DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009...de águas baixas e águas altas provocando inundações na...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4Cadernos PDE
VOLU
ME I
A IMPORTÂNCIA DA PERCEPÇÃO NO ENSINO DE GEOGRAFIA – O CASO DO ARQUIPÉLAGO DE ILHA GRANDE – PORTO
CAMARGO – ICARAÍMA PR
Agnaldo Alberto Cardoso.1
Maria das Graças de Lima2
Resumo
Este artigo relata uma experiência desenvolvida com o ensino de Geografia no arquipélago de Ilha Grande em Porto Camargo no município de Icaraíma/PR. A partir da submersão das Sete Quedas, em 1982, o governo federal, em um procedimento de compensação, criou em 1987, o Parque Nacional de Ilha Grande, buscando com essa medida minimizar os impactos causados pela submersão das quedas; ao mesmo tempo em que impedia a ação antrópica, desenvolvida há anos, na área do Parque. O ambiente característico do parque é formado por um conjunto de ilhas e várzeas, apresentando expressiva diversidade biológica, com sítios arqueológicos espalhados pela região, e já com espécies ameaçadas de extinção. Mesmo reconhecendo a importância dos inúmeros estudos e pesquisas realizadas na área do parque, e mesmo avaliando ser sempre uma conquista a criação de uma área de parque, essa investigação, realizada para elaboração de atividades didáticas com alunos do Ensino Fundamental e Médio, privilegiou uma abordagem que tratou aspectos relacionados à população que ocupava a região do parque - os “ilhéus” e outras comunidades. Essa população foi desalojada de seu espaço físico, cumprindo decreto federal, sem prévia discussão ou apresentação de relatório técnico científico que avaliasse o grau de impactação causado por essas comunidades e ilhéus. A proposta deste trabalho é produzir, por meio de levantamento de informações sobre a área protegida, material contendo informações sobre a área estudada e que possam ser utilizados pelas escolas, em especial aos alunos, que fazem parte da comunidade local. Dentre os objetivos que buscaremos alcançar estão as informações e benefícios do projeto “Parque Nacional Ilha Grande” para a preservação do local e da população que permaneceu no interior da área.
Palavras-chave: Ensino de Geografia; Ensino Fundamental; Percepção ambiental; Parque Nacional de Ilha Grande; Preservação.
1 Professor de Geografia do ensino fundamental e Médio do ensino Básico do Paraná, Colégio Estadual Desembargador Antônio Franco ferreira da Costa.2 Doutora em Geografia Humana; Professora do Departamento de Geografia (DGE), da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Orientadora do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). Área de Geografia e Ensino.
Introdução
O Parque Nacional de Ilha Grande possui área de 78.875 há e APA (área de
proteção ambiental) das ilhas e várzeas do rio Paraná com 1.003.059 há, é formado por um
conjunto de ilhas e várzeas do arquipélago fluvial de Ilha Grande, conhecido como
pantanal paranaense. Localizado no rio Paraná, próximo a confluência dos estados do PR,
SP e MS, cujas coordenadas geográficas, são: 23º15' a 24º 05 S e 53º 40` a 54º 17` W.
Conhecer a realidade sócio-econômica do cidadão é um discurso antigo e comum,
tendo como perspectiva a compreensão e/ou transformação da realidade da comunidade em
que se inserem. A geografia enquanto ciência pode e deve contribuir na luta pela
transformação da sociedade, de forma a torná-la mais justa e democrática. Por ter um papel
relevante ao trabalhar a categoria espaço geográfico, abordando temas que vão ao encontro
da realidade social e analisando mudanças sociais e espaciais, a Geografia pode contribuir
para decodificar a relação que a sociedade estabelece com a natureza.
Considerando o contexto do Parque Nacional de Ilha Grande (PNIG), e a
interlocução com os ilhéus e comunidades, optamos por trabalhar com instrumentais da
percepção ambiental, por privilegiar o levantamento de informações do conhecimento da
população estudada: a relação existente entre os ribeirinhos do Parque Nacional Ilha
Grande com o meio.
O Parque Nacional de Ilha Grande, local de nossa pesquisa, foi criado por um
Decreto Lei do Governo Federal s/n, em 30 de setembro de 1997:
Art. 1 Fica criado o Parque Nacional de Ilha Grande, abrangendo as Ilhas Grande, Peruzzi, do Pavão e Bandeirantes, e todas as demais ilhas e ilhotas situadas desde o Reservatório de Itaipu e a foz do Rio Piquiri até a foz dos Rios Amambaí e Ivaí, as áreas de várzea e planícies de inundação, situadas às margens do Rio Paraná, as águas lacustres e lagunares e seu entorno e o Paredão das Araras (BRASIL, 1997, p. 15).
A transformação dessa área em parque ocorreu após a imersão das Sete Quedas,
um fenômeno natural, localizado no município de Guairá/PR, em razão da construção da
usina hidrelétrica de Itaipu, no município de Foz do Iguaçu/PR, a juzante do rio Paraná. A
fundação do PNIG teve como objetivo, segundo o IBAMA (2004):
Preservar, conservar e melhorar as condições ecológicas das áreas do Parque e o bem estar das populações abrangidas; proteger o último segmento do rio Paraná e ecossistemas associados, contribuindo para a manutenção da diversidade biológica, especialmente às espécies da fauna e da flora endêmicas e ameaçadas de extinção e seus habitats e os sítios arqueológicos, além disso contribuir para que a sociedade discuta e conheça os processos de gestão e proteção dos recursos naturais, dentre eles o uso racional do solo e os métodos de zoneamento ambiental (IBAMA, 2004, p. 1).
Este ecossistema acompanha o movimento do rio que se divide entre os períodos
de águas baixas e águas altas provocando inundações na planície alagável, propiciando
reconhecida diversidade biológica à região (AGOSTINHO & ZALEWISKI,1996).
A ausência de discussões que orientassem a comunidade local na etapa de
desapropriação, explicando o que estava acontecendo e porque não poderiam ficar,
resultou em um quadro de incompreensão daquele processo: a exclusão do espaço físico
em que viviam e trabalhavam, basicamente com atividades de extração e “roça”, por
exigência de um decreto.
A avaliação, muitas vezes negativa, sobre a fundação do parque por parte da
população local se deve principalmente a forma como isso ocorreu. Os moradores não
participaram e não foram informados do que estava ocorrendo por nenhum órgão
competente.
A proposta deste trabalho é produzir, por meio de levantamento de informações
sobre a área protegida, material contendo informações sobre a área estudada e que possam
ser utilizados pelas escolas, em especial aos alunos, que fazem parte da comunidade local.
Dentre os objetivos que buscaremos alcançar estão as informações e benefícios do projeto
“Parque Nacional Ilha Grande” para a preservação do local e da população que
permaneceu no interior da área.
Desta forma, inserir a comunidade local em um processo de conhecimento da
importância desse ecossistema, complexo e frágil e as razões pelas quais deve ser
protegido, gerando responsabilidade pela preservação, usufruindo da característica da
população ribeirinha para a qual as “noções de território e de espaço, construída por eles,
traduzem-se no apego ao local em que habitam” (PAIOLA E TOMANIK, 2002, p.176).
Segundo Tuan (1983), o espaço é diariamente vivenciado por meio de experiências que
abarcam a mente e os sentimentos e o lugar possui um “espírito” carregado de significados
manifestados pelos sentidos a partir de suas vivências duradouras.
O Parque Nacional de Ilha Grande e sua geografia
O Parque Nacional de Ilha Grande sendo uma área de relevante importância
ambiental e de estratégica localização econômica (área de transição entre os estados do
Paraná e Mato Grosso do Sul), apresenta uma série de valores que interferem no cotidiano
local e regional, pois a área é tida também como um regulador térmico e pluviométrico.
Além do rio Paraná, o Parque Nacional apresenta um imenso complexo de ilhas
que favorecem a formação de expressiva fauna e flora, além de ser utilizada naturalmente,
como área de reprodução, abrigo e existência de espécies ameaçadas de extinção.
Para a produção desse material, pesquisou-se uma série de bibliografias, embora
com alguma dificuldade, pois não existe publicação específica do Parque, daí a grande
importância desse caderno pedagógico, que além de servir como base para estudos, pode
viabilizar a produção de outros materiais.
Para o levantamento de informações, realizamos trabalho de campo, pesquisando
e entrevistando pessoas conhecedoras do assunto, buscando registrar imagens da fauna e
flora do parque, sistematizar textos e também documentando em vídeo grande parte do
desenvolvimento das propostas.
Sugerimos essa produção para toda a rede educacional, particularmente para
professores que atuam em área de preservação, pois configura-se em material que
apresenta atividades didáticas a serem desenvolvidas em áreas com essas características.
O PNIG localiza-se no distrito de Porto Camargo, município de Icaraíma/PR
(Figura 1).
Figura 1: Município de Icaraíma
A formação física do PNIG
O Parque Nacional de Ilha Grande está localizado na região sul da planície de
inundação do alto rio Paraná, entre as coordenadas 23º15' a 24º05' e 53º40' a 54º17 W (ver
figura 2).
Conhecida também como “Varjão do Rio Paraná”, esta planície inicia-se na
barragem de Jupiá, na foz dos rios Sucuriú e Tietê no rio Paraná, entre os Estados de São
Paulo e Mato Grosso do Sul, e estende-se até o rio Piquiri, na área de influência do lago de
Itaipu (MAACK,1968; CAMPOS & COSTA-FILHO,1994).
Com uma temperatura média de 22ºC e precipitação entre 1500 e 1800 mm
anuais, o clima da região caracteriza-se como clima subtropical úmido mesotérmico, com
verão quente. A área do Parque Nacional de Ilha Grande situa-se entre 200 e 220 metros de
altitude.
A história de formação da região onde insere-se o Parque Nacional de Ilha Grande
está relacionada com a história de formação do rio Paraná. Produções bibliográficas,
consideram que o rio Amazonas, Orinoco e Madalena, juntamente com os rios da
Patagônia e Chile central, tenham sido formados como respostas ao levantamento da
Cordilheira dos Andes (Mioceno) e o rio Paraná estaria ligado à separação da América do
Sul e África (Juro-Cretáceo) portanto, muito mais antigo.
Os depósitos aluviais dominantes no ambiente terrestre do Parque Nacional de
Ilha Grande correspondem aos depósitos típicos de planície de inundação: lama arenosa,
silte, camadas de silte arenoso e areia fina a muito fina. Essas deposições, ao longo do
tempo formaram extensas ilhas, entre as quais destacam-se a ilha Grande, com
aproximadamente 10 km de largura e 80 km de extensão.
Grande parte da área do parque é caracterizada por solos que em sua maioria são
pouco desenvolvidos, derivados de sedimentos aluviais e sedimentos colúvio-aluviais não
consolidados (Embrapa,1981; Senagro/Coripa,1996).
As ilhas e as demais áreas do parque, estão situadas entre 1 e 3 metros acima do
nível do rio, ficando sujeitas a inundações periódicas, ocorrendo forte interação e relação
de dependência entre os três principais componentes do meio físico: solo,água e ar.
Figura 3: Banca de areia no leito do rio Paraná
Foto:CARDOSO, Agnaldo Alberto, 2009
A vegetação do PNIG
A tipologia florestal da região adotada por Maack (1968), inclui a vegetação do
Parque Nacional de Ilha Grande como sendo de “Regiões Pantanosas e de Campos de
Inundação do Rio Paraná”.
De acordo com classificação proposta a vegetação característica do PNIG é a
floresta estacional semidecidual, cujo conceito ecológico está condicionado pela dupla
estacionalidade climática, uma tropical, com épocas de intensas chuvas de verão
(dezembro a março), seguidas por estiagem acentuada; e outra subtropical, sem período
seco, mas com seca fisiológica provocada pelo frio de inverno (junho a setembro)
(VELOSO & GÓES-FILHO, 1986; IBGE, 1992.
A formação florestal da área é classificada como floresta estacional semidecidual
aluvial, sendo possível identificar três agrupamentos florestais peculiares distintos
(ELETROSUL,1986):
1) Agrupamentos situados sobre solos frequentemente cobertos pelas águas dos rios,
permitindo o desenvolvimento de espécies altamente seletivas, como Caolophyllum
brasieliense (guanandi), Cecrópia pachystachya (embaúba) (figura 4) e Inga affinis
(ingá) (figura 5). Essas espécies cumprem o papel de protetoras das margens das
ilhas, e de fornecedoras de alimento para a fauna terrestre, aérea e aquática.
Figura 4: Embaúbas
Foto: CARDOSO, Agnaldo Alberto. 2010
Figura 5: Ingá
Foto: CARDOSO, Agnaldo Alberto, 2010
2) Agrupamentos situados em áreas sobre diques marginais, formada por vegetação
bastante densa, constituída de árvores emergentes com 20 a 25 metros de altura,
entre as quais destacam-se: Sloania guianensis (pateiro),Ficus obtosiuscula
(figueira-branca), (figura 6), Gallesia intergrifolia (pau-d'álho), (figura 7). As áreas
de diques marginais, mais altas em relação ao leito do rio, portanto, menos sujeitas
a inundação, foram as que sofreram maior impacto antrópico, principalmente com a
implantação de culturas anuais e pastagens.
Figura 6: Figueira branca
Foto: CARDOSO, Agnaldo Alberto, 2010
Figura 7: Pau d'alho
Foto: CARDOSO, Agnaldo Alberto, 2010
3) Agrupamentos situados em áreas mais enxutas e melhor drenadas, apresenta uma
vegetação mais densa com ocorrência de Protium heptahyllun (almécega),
Guazuma ulmifolia (mutambo), entre outras.
As formações não-florestais estão representadas pelas áreas de formação pioneira
com influência fluvial que, de acordo com IBGE (1992), ocorrem ao longo das planícies
fluviais e ao redor das depressões aluvionares (pântanos, ressacos e lagoas),
frequentemente em terrenos instáveis cobertos por vegetação em constante sucessão.
Essas formações pertencentes ao “complexo vegetacional edáfico de primeira
ocupação” (formações pioneiras), apresentam padrão fisionômico tipicamente campestre,
destacando-se nas áreas de inundação periódica as herbáceas (hidrofilas) até as arbustivas
(ELETROSUL,1986).
Nos terrenos permanentemente inundados encontram-se as macrófitas aquáticas
Eicchornia crassipes (aguapés) (figura 8), Pistia stratiodes (alface d' água) e Sagitaria
montevidensis (chapéu-de-couro), plantas aquáticas de talos inchados com 1,5 a 2 metros
de altura.
Figura 8: Aguapés
Foto: CARDOSO, Agnaldo Alberto, 2010
Apesar de estarem quase sempre protegidas, exigem o mesmo grau de
preocupação que outras formações vegetais. Não são alvo de interesses comerciais, mas
são prejudicadas por poluentes e dejetos trazidos pelas águas.
Nos terrenos mais enxutos, mas sujeitos a inundações, ocorrem grandes áreas
dominadas pela vegetação graminóide, típica da região central de Ilha Grande. A
dificuldade de acesso propiciou a conservação desses ambientes, colocando-os entre as
áreas prioritárias para a preservação permanente.
As lagoas são ecossistemas, conhecidas como berçários, em que ocorrem a
reprodução de várias espécies de peixes, pois além de oferecer alimentos em suas águas,
garantem segurança aos alevinos até atingirem idade de chegar ao grande rio. Na região do
Parque Nacional de Ilha Grande existem inúmeras lagoas, com destaque para Saraiva,
Jacaré e das Araras (figura 9).
Figura 9: Ilha das araras, ao centro uma das lagoas do Parque
Foto: CARDOSO, Agnaldo Alberto, 2010
Resultados da interlocução com os ilhéus
O que se observa, depois de estudos realizados, é que nem a comunidade local, e
nem a população que vive no entorno da área do PNIG sabe se tratar de uma reserva
nacional. Assim, a impressão que se tem, após conversa com as pessoas, é a de nada
ocorreu desde a criação do Parque em setembro de 1997.
Considerando esse quadro, a escola estadual de Porto Camargo, junto com alguns
representantes da sociedade local, tem promovido diversas atividades com os alunos e
comunidade no sentido de compreender a importância da existência do Parque. Palestras,
passeios, participação em eventos, como concurso de pesca ecológica infanto-juvenil,
soltura de alevinos no rio Paraná, e jogos, são atividades realizadas entre a escola, a
comunidade e os ilhéus. Tais medidas estão contribuindo para melhorar a consciência que
a população tem do quadro físico da região, dado suas características.
Essas atividades mostram os aspectos positivos que surgiram com a criação do
PNIG, como a recuperação da flora das ilhas, com ativa plantação e acompanhamento do
crescimento das árvores. Associado a essas atividades, ocorreu o trabalho de retirada do
gado bovino que eram criados nas ilhas e que contribuíam para a destruição do ambiente
natural.
As atividades pesqueiras profissional e amadora, são a principal fonte econômica
da população que vive no entorno do rio. Essas atividades são fiscalizadas pelo órgão
responsável, e busca facilitar os trabalhos preventivos e punitivos dentro da área de
abrangência do PNIG. Conta com o apoio das Áreas de Preservação Ambiental (APA),
criadas nos municípios que fazem divisa com o Parque, e que também realizam trabalhos
preventivos.
Isso fez inibir, principalmente a pesca predatória, sobretudo no período de defesa
(desova dos peixes) entre os meses de novembro e março de todos os anos. No restante do
ano pesqueiro , os pescadores devem respeitar as normas vigentes. Segundo informações,
ocorreu à redução da caça aos animais silvestres, sobretudo os pássaros que são alvos do
tráfico internacional de animais.
A escola, visando contribuir para com a preservação do Parque, tem promovido
diversas atividades que possam provocar a conscientização da população local, bem como
dos visitantes, especialmente no que se trata de suas belezas e da importância de sua
preservação, pois essa área é considerada um regulador térmico para toda a região,
portanto qualquer trabalho preventivo realizado, mesmo que distante, reflete
positivamente na área de estudo.
Nos trabalhos de visitação com os alunos envolvidos no projeto, foi possível
verificar o interesse que demonstraram em conhecer mais a área. O trabalho realizado com
entrevistas, questionários e fotografias de espécies da região, suscitou a proposta em criar
um “barco escola”. Tal proposta poderia envolver outras escolas.
Considerações finais
Após a realização das atividades propostas, verificamos que o aprendizado e o
interesse pela temática haviam sido os resultados desse processo. Principalmente da parte
dos alunos envolvidos no projeto que puderam vivenciar e compreender a realidade
existente em um Parque Nacional, especialmente quando se trata de um parque que
localiza-se praticamente em seu espaço escolar.
Também há que se destacar o trabalho de produção pedagógica realizado em fase
paralela ao projeto, e que viabilizou a produção de material didático pioneiro que
contemplou uma leitura específica da área, possibilitando maior aprofundamento de
estudos e conhecimentos sobre o local. Esse material será colocado à disposição das
escolas e professores.
As aulas práticas e a visitação que foram realizadas, evidenciaram a importância
do trabalho de campo nas atividades escolares, principalmente nas aulas de geografia, que
podem, numa estratégia interdisciplinar e integradora envolver outras áreas do currículo
escolar.
Referências
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Figura 1: http:www.engesat.com.br>Acessado em 18/04/2010