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Diretora Responsável: Vera Alves 2011 Número 35 Espaço Arterial da Hora Jornal Distribuição Gratuita V I V A A M Ú S I C A . . . com o maestro Thiago Tavares, literatura, passatempo...

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Diretora Responsável: Vera Alves2 0 1 1N ú m e r o 3 5 E s p a ç o A r t e r i a l

da HoraJornal

D i s t r i b u i ç ã o G r a t u i t a

ViVa a música...

com o maestro Thiago Tavares,literatura, passatempo...

Jornal da Hora 2São paulo, 2011

Rock com certeza é uma tipo de música de muito sentimento, ele pode expressar

desde felicidade, agitação, diversão ou até mesmo angústia, revolta, raiva. É claro que a música não se baseia só no rock, tanto que o rock não nasceu sozinho, veio principalmente do ritmo blues.Um show de rock é muito caloroso e agitado do começo ao fim, e pode ser uma das experiências mais marcantes de uma vida. Eu já fui a alguns, não de bandas

muito conhecidas, mas com certeza nunca vou esquecer.Um grande problema do rock hoje em dia é que muitos de nós, jovens e crianças, ficamos tão fascinados com o rock de antigamente, como os dos anos 70, 80 e 90, que acabamos esquecendo algumas das novas bandas de rock, que podem até ser menos clássicas e eternas, mas

têm ótimas músicas. O rock não morreu. A única certeza que tenho é que não há nada mais prazeroso que em um fim de tarde pegar seu fone e ouvir sua banda favorita, independente de ser rock, ou tocar seja o que for: guitarra, baixo, bateria, teclado, saxofone, violão ou até zabumba.

Texto e Ilustração: Bruno Costa, 14 anos

Forró Forró é bem animado, é dançado em dupla e mexe muito o corpo.O forró veio do Nordeste, mas é tocado em todo Brasil.Eu acho as letras engraçadas e o ritmo bem divertido.

Texto: Isabella Ferreira, 10 anosDesenho: Raiane Queiroz, 10 anos

O ViOlinista

Meu tio dança Tango mas o que ele mais gosta É de mambo

O balé não é bom pro pé me dá chuléPrefiro axé

Meu irmão dança Funk mas o que ele gosta mesmo É de punk

Minha irmã gosta de PagodeMas seu ritmo favoritoé rock

RitmOs...

Victor Souza, 10 anos

Inês Bogéa reconta em seu livro Contos do balé as histórias que ilustram as grandes apresentações do balé clássico.Para o livro foram selecionados 5 contos, dentre eles, clássicos como O lago dos cisnes e Giselle.Histórias que lhe fazem suspirar de amor ou então chorar com as personagens, numa mesclagem de contos trágicos e cômicos.Além disso, encontramos no livro uma grande quantidade de informações históricas e grandes nomes do balé.Para amantes, ou não, dessa arte, este livro é a oportunidade perfeita para conhecer um pouco

COntOs dO balé Texto: Beatris Oliveira, 13 anosDesenho: Gabriella Rocha, 12 anos

mais dos incríveis contos de balé. E, acompanhando cada história, você ainda encontra informações sobre companhias de dança e bailarinos que já apresentaram aquele espetáculo.Com tantos contos lindos, foi difícil achar um preferido, mas o que eu mais gostei foi Giselle, uma tragédia romântica muito comovente.Agora é só você se deliciar com as incríveis histórias deste livro e, assim, descobrir sua preferida.

EDITORIAL

livro de Colin Thompson

Um violinista que todos os dias, exceto feriados, tocava na calçada que fica ao lado de um teatro, encantava as pessoas que aguardavam na fila e as levava pra outros lugares. Como será que ele fazia isso?Oscar amava tocar violino, mas quando o teatro fechava, ele guardava seu instrumento, ia

para a sua casa e esperava o teatro abrir novamente.Oscar tinha o sonho de se tornar um dos maiores violinistas, e sua filha Marieta, uma grande bailarina. Mas seu sonho foi interrompido por uma doença que levou Marieta à morte.Um dia, a garoa caía, enquanto ele, o grande violinista, tocava para as pessoas na fila. Quando as portas se fecharam e as últimas pessoas entraram, parou com sua melodia e foi até o fundo do teatro tomar uma xícara de chá com o porteiro Alberto, e conversaram sobre seus sonhos.Em uma noite, o porteiro do teatro lhe sugeriu tocar no palco, já que o sonho dele. Oscar então tocou sua música e pensou em Marieta dançando, como seu anjo da guarda, pois no mundo ela não estava mais, somente no coração de quem a amava: Oscar, seu pai.

Livro: O Violinista, Colin Thompson, Ed. Brinque-Book, São Paulo, 2004

Matheus Spagnolo, 13 anos

Livro: Contos do balé, Inês Bogéa,Ed. Cosac Naify, São Paulo, 2007

Nessa edição do jornal, nossa equipe resolveu trabalhar com o tema música, então fizemos matérias, sugestões de livros, textos de ficção, poesia e passatempos para você, leitor, entrar nesse ritmo.Também fomos ao Centro Cultural São Paulo assistir o espetáculo Brincando com Música, que junta a Orquestra Experimental de Repertório do Theatro Municipal de São Paulo com um ator cômico, onde você aprende mais sobre o universo musical se divertindo. Após a apresentação tivemos a oportunidade de entrevistar Thiago Tavares, o regente da orquestra.

Brincando com MúsicaCentro Cultural São Paulo

Rua Vergueiro, 1000 - ParaísoQuintas-feiras, das 14h às 15h. Tel: 3397-4036

Eu era roqueiro. Mas de repente...

... comecei a gostar de balé!

Jornal da Hora 3São paulo, 2011

Thiago Tavares, MaesTro

Nossa equipe assistiu o espetáculo Brincando com Música noCentro Cultural São Paulo e entrevistou um dos regentes da Orquestra Experimental de Repertório, Thiago Tavares. Confira.

Jornal Da Hora – O que é uma orquestra experimental de repertório?

Thiago – A orquestra é de repertório pra tocar peça que foi feita pra grande orquestra, com toda a questão sinfônica. E experimental, pra tocar o repertório novo que está sendo feito, com novos arranjos, e junto com música popular. Por exemplo, a gente já tocou com a banda Sepultura, e juntar uma banda de rock com uma orquestra sinfônica é um projeto bem experimental. Então o nome da orquestra tem muito a ver com a nossa prática, porque a gente faz de ópera a show com Sepultura, com Zizi Possi; é bem variado e versátil.

JDH – O que a música representa pra você?

Thiago – Eu não consigo imaginar meu dia-a-dia sem a música, eu penso em música da hora em que eu acordo até a hora em que eu vou dormir. Se eu vou ao cinema, ou vejo alguma coisa na televisão, eu fico prestando atenção nas trilhas sonoras. Música pra mim é uma ferramenta de comunicação e eu a vejo como uma história sonora, que tem um porquê, um sentimento que quer transmitir; isso é uma coisa que me atrai muito.

JDH – Como é ser músico e maestro desta orquestra?

Thiago – É muito prazeroso trabalhar com esses músicos, porque eles são muito bons, muito profissionais. A profissão de músico é muito difícil,

exige muita dedicação e muito estudo. Pra ser médico, você passa seis anos na faculdade de medicina, e pra ser músico ou maestro você tem seis anos na faculdade também, só que antes disso tem que estudar dez anos de música pra conseguir entrar na faculdade. Então um músico, pra ter o nível dos nossos, precisa de muitos anos de estudo de instrumentos, de música.

JDH – Como foi a sua trajetória até chegar na orquestra?

Thiago – Minha mãe é professora de piano, então eu comecei a ter aula de música com uns três anos. Com doze anos, comecei a estudar a sério violão clássico. Com dezessete anos eu fui pra faculdade, e achei que ia ser violonista, mas no meio do curso eu descobri que gostava de regência, aí regi coros, fiz o curso de regência orquestral e acabei vindo pra cá, por convite do maestro Jamil Maluf. Eu assistia os ensaios dele, aí quando surgiu uma vaga, fiz o teste.

JDH – A sua família teve muita influência pra você se tornar músico?

Thiago – Teve sim, o contato com a música veio através dela. Tem uma questão muito importante: a pessoa tem que respeitar o seu gosto musical. Desde pequeno eu gosto de música clássica. Minha mãe é professora tanto de piano clássico quanto popular, e quando ela tocava música popular, por exemplo, Tom Jobim, Chico Buarque, eu ia jogar bola, vídeo game, não ficava pra escutar. E quando ela sentava pra tocar uma nota de Beethoven, eu largava o que estava fazendo e ia escutar ela tocar.

JDH – Você já pensou em desistir e escolher outra profissão?

Thiago – Quando eu estava pra prestar o vestibular, eu estava em dúvida entre música e medicina, aí eu fui conversar com os médicos, eles me falaram: “Você é jovem, faça as duas faculdades, mas faça primeiro música, porque quando você passar o dia inteiro ouvindo falar de doença, de dor, no final do dia vai querer ser músico”. Então fui fazer primeiro a faculdade de música, e me apaixonei de vez pela profissão e pela regência, que é o que eu gosto de fazer mesmo. Por isso estou nesse caminho agora.

JDH – O que precisa estudar pra ser um músico e um maestro?

Thiago – Tem que estudar um instrumento e tocá-lo muito bem. No meu caso, é o violão clássico. Pra

ser maestro, eu fiz o curso de regência na USP. E pra entrar na faculdade de música, você tem que fazer uma prova específica: eles colocam uma gravação, e você tem que colocar no papel as notas daquele trecho; tem que saber a história da música, por exemplo, quem foi Beethoven, Mozart, em que ano viveram, o que fizeram pela música; e tem também que tocar determinadas peças.

JDH - Você tem alguma dica para a criança e o jovem que queiram ser músicos?

Thiago – O que importa mesmo é ter muita força de vontade, estudar bastante; o segredo é estudar. Talento ajuda, mas não é todo dia que ele está disponível, tem dia que você acorda com dor de cabeça ou com preguiça e pensa: “ah, não vou fazer direito...”. Agora se você tem o estudo, você vai e seu corpo faz a técnica, então ela é uma ferramenta poderosa. Não só na música, como em qualquer coisa que vocês quiserem fazer, estudo nunca é demais.

“Eu não consigo imaginar meu dia-a-dia sem a música, eu penso em música da hora em que eu acordo até a hora em que eu vou

dormir”.

Raquel, Thalita, Thiago, Guilherme, Bruno, Beatris e Pedro

Jornal da Hora4São paulo, 2011 E

XPED

IENT

E Reportagens e Redação Ilustrações

Xamã VM Editora e Gráfica Ltda

Instituto Espaço ArterialRua General Jardim, 5563256-3057

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Realização

Rua Itaoca, 130CEP: 04140-090

Iniciativa Vencedora dos prêmios Ludicidade/ Pontinhos de Cultura

e Ponto Mídia Livre

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Victor Souza [email protected]

Beatris Oliveira

Gabrielle de SouzaGuilherme Oliveira

Raiane Queiroz

Gabrielle de Souza

Laila Cristina

CoordenaçãoVera Alves Valéria SilvaLuce Catalá

Arte Final Capa

Diagramação

Valéria SilvaLuce Catalá

Luce CataláBruno Costa

Isabella FerreiraLuana MariaMatheus Spagnolo

Raquel Dolores

Thalita Marques

Bruno CostaCosmo Junior

Kelvin Izidoro

Mateo Vettore

Samara MarinhoPedro Barcellos

Gabriella Rocha

FotografiaLuce Catalá

AgradecimentosThiago Tavares

Ação Educativa do Theatro Municipal

de São Paulo

O GRande shOw Texto: Raquel Dolores , 10 AnosDesenho: Samara Marinho, 13 anos

Nossa, aquele dia para mim foi mesmo demais! Eu nem podia acreditar.Eu era tão viciada em rock que ficava o dia inteiro vendo clipes da banda Super 10 no YouTube, eu adorava .Na hora do almoço minha mãe chegou com uma grande notícia, ela disse que tinha conseguido ingressos com uma amiga que não ia mais ao show deles, então eu ia no lugar dela!Chegando no show, eu comprei logo o CD da banda, estava morrendo de felicidade e nem conseguia me expressar direito. No palco tinha guitarra, bateria,

microfone, tambor, teclado, luzes e as caixas de som. Os artistas chegaram e começaram a tocar. A voz deles estava ótima, e a banda tocando estava maravilhosa, eles tinham ritmo, estilo, eram divertidos... enfim, perfeitos!Acabou o show e fui embora explodindo de alegria. Eu nunca me canso de contar essa história.

Em São Paulo tinha um grupo de cinco amigos que adorava rock, mas tinha uma vida muito parada. Decidiram que montariam uma banda, pelo menos teriam alguma coisa pra fazer depois da faculdade.Compraram instrumentos, e como já tinham estudado música, sabiam tocá-los muito bem. Mas o sucesso deles era pouco, só tocavam em barzinhos. Não satisfeitos com isso, começaram a pesquisar melhor a história da música e se apaixonaram pela música clássica. Então Salomão, o vocalista do grupo, lembrou de

a banda um velho conhecido dele, um cara já idoso que na sua época fez muito sucesso com sua voz. Como ele era muito experiente em todos os tipos de música, e o grupo queria misturar rock com música clássica, o chamaram para ajudá-los.No mês seguinte, depois de terem ensaiado e misturado os ritmos, eles gravaram um CD que fez muito sucesso e esse novo som tocou nas rádios. Isso abriu portas para Os Jurubebas (esse era o nome da banda). Eles foram chamados para fazer um grande show, mas no dia da apresentação, Salomão ficou doente e não pôde cantar, aí eles pediram

para aquele velho fazer o vocal da banda e ele topou.O show foi incrível, deu tudo certo e depois daquele vieram muitos shows. Aquele velho virou o empresário deles.Os Jurubebas fizeram muito sucesso e finalmente alcançaram a glória, tocando pelo mundo inteiro.

Texto: Guilherme Oliveira, 13 anosDesaenho: Gabrielle de Souza, 10 anos

Palavras Embaralhadas

Essa ao lado é Laura, ela adora dançarvários tipos de música. Com as palavras embaralhadas você é capaz de descobrir

quais os ritmos que ela mais gosta?

ATG N O E R S A N J T E O

G PA E O D X É A

Texto: Gabrielle de Souza, 10 anosDesenho: Laila Cristina, 10 anos

1 - A música da cultura hip-hop é o...2 - Música parecida com o baião, porém tocada mais rápido3 - Dança dos noivos no dia do casamento4 - Música de origem norte-americana que surgiu na década de 19505 - Música e dança de raízes africanas surgida no Brasil6 - Bob Marley é um dos criadores do...7 - Estilo de música atualmente cantado por Luan Santana8 - Música que surgiu na América do Sul nas cidades de Buenos Aires e Montevidéu

Luana Maria, 13 anosCruzadinha

Cos

mo

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sr

s

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Resposta: 1 rap, 2 forró, 3 valsa, 4 rock, 5 samba, 6 reggae, 7 sertanejo e 8 tango

Tenho 2 convites pra um super show,

você quer ir? Vai ser um arraso!

Já tô lá!

Hoje eu vou curtir muito, até cortei o cabelo!

Você disse que ia

ser um arraso

!! E não tá sendo??