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DOENÇA ARTERIAL CORONARIA DOENÇA ARTERIAL CORONARIA

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  • DOENA ARTERIAL CORONARIA

  • Insuficincia CoronarianaPode ser definida como um desequilbrio entre a oferta e consumo de oxignio pelo miocrdio, levando a diferentes graus de isquemia e podendo resultar, dependendo de sua durao e intensidade, em necrose celular.

  • Etiopatogenia:

    ATEROSCLEROSE

    Malformaes congnitasEmbolia das coronrias (endocardites bacterianas)Espasmos das coronrias

  • Manifestaes Clnicas:Isquemia silenciosaDor precordialInfarto Agudo do MiocrdioInsuficincia Cardaca

  • ANGINA DE PEITOANGINA ESTVEL: Sndrome isqumica caracterizada por dor ou desconforto precordiais, de curta durao, freqentemente provocada pelo estresse fsico ou emocional, os quais so fatores que aumentam o consumo miocrdico de oxignio (MVO2).

  • ANGINA DE PEITO QUADRO CLNICO* Palidez;* Sudorese;* Aumento da FC e da PA.

    DIAGNSTICO:* Exame fsico:* ECG de esforo: depresso transitria do segmento ST* Cintilografia de perfuso miocrdica;* Cineangiocoronariografia. avaliao da adequao da revascularizao em pacientes nos quais a angina permanea incapacitante, apesar do tratamento).

  • PROGNSTICOAgrava-se no inverno e melhora no vero;* Pode-se agrava com fatores associados;* Depende das alteraes angiogrficas (leso maior que 70% na coronria esquerda indica evoluo grave);* Em um perodo de 5 anos pode evoluir para IAM.

  • TRATAMENTOControle das alteraes lipdicas2. Aspirina3.Nitratos (trinitrato de glicerina; nitroglicerina transdrmica)4. Beta bloqueadores5. Antagonistas dos Canais de Clcio6. Revascularizao do miocrdio7. Angioplastia convencional ou com Stents.

  • Infarto Agudo do Miocrdio (IAM)Irrigao miocrdicaArtria coronria D e E que se originam da aorta.

  • rea de isquemia do miocrdio

  • Infarto Agudo do Miocrdio (IAM)IAM o resultado final da isquemia prolongada devido interrupo total do fluxo sanguneo ao miocrdioMortalidade e morbidade elevada, sendo a principal causa de morte nos pases industrializadosAcomete indivduos economicamente ativos (social e econmico)

  • Infarto Agudo do Miocrdio (IAM)Aps ocluso de uma coronria a irrigao feita pelas artria colateraisA magnitude da circulao colateral determinante do tamanho do IAM

  • Quadro Clnico:

    Dor retroesternal intensa com irradiao (pode durar mais de hora).* No tem relao com o esforo e no cessa no repouso, como na angina.

  • Sinais fsicos:

    * Pele fria e molhada;* Arritmias;* Hipotenso;* Hipertenso passageira;Bulhas fracas.Complicaes:

    * Isquemia persistente* Isquemia recorrente* Reinfarto*Arritmias

  • Medidas especiais:Cirurgia de Revascularizao Miocrdica (RM) Imediata.

    * Monitorizao hemodinmica.

  • Angiografia coronria realizada 2 horas aps o incio do quadro clnico, evidencia ocluso total da artria descendente anterior no tero mdio (seta).

  • Angioplastia/Implante de Stent ao nvel da leso residual (crculo).

  • Fluxo normal e ausncia de leso residual.

  • Reabilitao:* Prescrio de exerccios fsicos supervisionada por pessoal especializado.* Modificao dos fatores de risco.Efeitos:* Melhora da capacidade funcional;* Diminuio do estresse;* Melhora da qualidade de vida;* Reduo da mortalidade cardiovascular;* Melhora dos sintomas relacionados com a isquemia;* Reverso da aterosclerose; * Reintegrao social;* Sexualidade.* Suporte psicolgico*Participao da famlia

  • Histrico da Reabilitao no paciente ps IAMDcada de 60 preconizava-se o repouso absoluto no leito (acelerao da cicatrizao e evitaria complicaes)Dcada de 40 questionamentos quanto aos benefcios do repouso prolongado??? Lenine e Lown (repouso na posio sentada)

  • Histrico da Reabilitao no paciente ps IAMNewman preconizava a deambulao de 3 a 5 min, 2 X ao dia , um ms aps o IAMEm 1956, Brummer adotou a deambulao 14 dias aps o IAMEm 1962 Cain relatou eficcia e segurana de um programa de reabilitao precoce e progressivo de atividade fsica

  • Histrico da Reabilitao no paciente ps IAM1962 Kellerman criou em Washington o primeiro programa de exerccios fsicos direcionados a pacientes enfartado e de cirurgia valvular, com durao de 16 semanas Marco da Reabilitao

  • Histrico da Reabilitao no paciente ps IAMEm 1987 a OMS em Breisgan, Alemanha concluiu que a Reabilitao parte integrante da teraputica cardiolgica, mas com cautela

  • Reabilitao CardacaUm programa de Reabilitao cardaca apresenta objetivos profilticos e teraputicos, visando reduzir o impacto fsico e psicossocial das condies incapacitantes e limitantes que acomete o indivduo, para sua capacidade funcional melhorando a qualidade de vida e prognstico

  • Objetivos da Reabilitao CardacaDevem ser traados de acordo com a fase que o paciente se encontraReabilitao precoce refere-se a prescrio de exerccios a pacientes internados ou que recebero alta pouco tempo

  • Objetivos da Reabilitao CardacaDurante internao, obj. imediatos: efeitos deletrios do repouso prolongadoAvaliar respostas clnicas ao aumento do esforo fsicoManter o controle do estado emocionalEstabelecer a intensidade de esforo a ser executada a domiclio o tempo de internao hospitalar

  • Objetivos da Reabilitao CardacaObjetivos imediatos podem ser alcanados por meio de:Mobilizao precoceEvitando complicaes pulmonares osteomusculares, intestinais, urolgicas

  • Efeitos prolongados do repouso prolongado da Capacidade funcional da volemia do rendimento cardaco Alterao dos reflexos cardacos Predisposio ao tromboembolismo pulmonar reduo da massa muscular da depresso e ansiedade

  • Modificaes dos fatores de risco da presso PA da frao HDL do lipidograma triglicrides da intolerncia glicose da motivao para perda de peso da ansiedade e depresso

  • Objetivos da Reabilitao CardacaPerodo recente ps alta hospitalar:Melhorar a capacidade de trabalho fsico a morbimortalidade e melhorar o limiar de anginaAcompanhar respostas clnicas ao esforo fsicoRetorno de nveis seguros de atividade Restaurar condies fisiolgicasCombater os fatores de risco

  • Objetivos da Reabilitao CardacaProporcionar aumento da funo cardiovascular e diminuio da demanda de oxignio miocrdico para um determinado nvel de atividade fsica.

  • Efeito do Exerccio no Paciente Cardiopata Consumo mximo de O2 ( O2mx) oferta de O2 ao miocrdio Pois ocorre uma maior extrao de O2 pelo msculo em exerccio com conseqente melhora do transporte de O2, devido a maior densidade dos capilares e consequentemente uma maior capacidade funcional

  • Efeito do Exerccio no Paciente Cardiopata Consumo de O2 pelo miocrdio (MVO2) o produto da PA sistlica/ FC a diminuio da FC e PA como efeito do exerccio possibilita ao paciente maior capacidade de trabalho com conseqente maior tolerncia ao esforo e menor consumo de O2 pelo miocrdio

  • Efeito do Exerccio no Paciente CardiopataMelhora do fluxo coronarianoA da FC promove um tempo de distole , permitindo maior fluxo nas coronrias e menor MVO2 Circulao colateralNo aumentaMelhora da isquemia se d por menor consumo de O2 e melhora do fluxo coronarianoMelhora da qualidade de vida

  • Avaliao e estratificao de riscoPara que um programa de reabilitao seja feito:Avaliao criteriosa Exames complementares especficosTeste ergomtrico ( possibilita a estratificao de risco para a ocorrncia de outro IAM e deteco de reas isqumicas em outras artrias)

  • Protocolo de Bruce modificado

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  • Avaliao e estratificao de riscoDe acordo com American Association of Cardiovascular And Pulmonary Rehabilitatio ( pacientes podem ser classificados em grupo de maior, mdio e baixo risco)Baixo aqueles que tem frao de ejeo (FE) 50%Moderado FE de 35 a 49%Alto FE < 35% em repouso

  • Avaliao e estratificao de riscoPacientes de alto risco necessitam de monitorizao contnuaTreinamento de alta intensidade 70 a 85% da FC mxima o mtodo mais eficaz para aumentar a CFExerccios de baixa intensidade 60% da FC mxima tem resultado em pacientes de alto risco

  • FIM