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DAE S/A Água e Esgoto do Estado de São Paulo DAE - JUNDIAÍ - SP Técnico em Operação De Saneamento EDITAL Nº 001/2018 JL026-2018

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DAE S/A Água e Esgoto do Estado de São Paulo

DAE-JUNDIAÍ-SPTécnico em Operação De Saneamento

EDITAL Nº 001/2018

JL026-2018

DADOS DA OBRA

Título da obra: Dae S/A Água e Esgoto

Cargo: Técnico em Operação De Saneamento

(Baseado no Edital Nº 001/2018)

• Língua Portuguesa • Matemática

• Conhecimentos Básicos de Informática• Conhecimentos Específicos

Gestão de ConteúdosEmanuela Amaral de Souza

Diagramação/ Editoração EletrônicaElaine Cristina

Igor de OliveiraThais Regis

Ana Luiza Cesário

Produção EditoralSuelen Domenica Pereira

Julia Antoneli

CapaJoel Ferreira dos Santos

SUMÁRIO

Língua Portuguesa

Interpretação de Texto; ........................................................................................................................................................................................01Ortografia oficial; ....................................................................................................................................................................................................06Acentuação gráfica; ...............................................................................................................................................................................................11As classes gramaticais; .........................................................................................................................................................................................14Concordância verbal e nominal; ....................................................................................................................................................................... 49Pronomes: emprego e colocação e Regência nominal e verbal. ......................................................................................................... 55Noções da norma culta da língua portuguesa na modalidade escrita. ............................................................................................. 61

Matemática

Teoria dos Conjuntos; Conjuntos dos números Reais (R): operações, propriedades e problemas; ....................................... 01Cálculos Algébricos; ..............................................................................................................................................................................................01Grandezas Proporcionais - Regra de Três Simples e Composta; ......................................................................................................... 11Porcentagem e Juro Simples; .............................................................................................................................................................................74Sistema Monetário Brasileiro; .............................................................................................................................................................................19Equação do Primeiro e Segundo Graus - problemas; ............................................................................................................................... 23Sistema Decimal de Medidas (comprimento, superfície, volume, massa, capacidade e tempo) - transformação de unidades e resolução de problemas; .............................................................................................................................................................. 15Geometria: ponto, reta, plano – ângulos, polígonos, triângulos, quadriláteros, circunferência, círculo e seus elementos respectivos – figuras geométricas planas (perímetros e áreas) – sólidos geométricos (figuras espaciais): seus elementos e volumes; .................................................................................................................................................................................................................48Funções do 1º e 2º graus; ...................................................................................................................................................................................29Sequências, Progressões Aritméticas e Geométricas. Resolução de problemas. ........................................................................... 70

Conhecimentos Básicos de Informática

Sistema Operacional Microsoft Windows; ..................................................................................................................................................... 01Microsoft Office: Editor de textos Word e Planilha Excel; Internet e ferramentas Microsoft Office (versões 2010, 2013 e/ou 2016). .....................................................................................................................................................................................................................14

Conhecimentos Específicos

Conhecimento de operação de abertura e fechamento de registros, partida e parada de bombas; ................................... 01sistemas de tratamento e distribuição de água e esgoto; ..................................................................................................................... 01Cálculo de vazões, volumes e velocidades de escoamento. ................................................................................................................. 02Dimensionamento de redes de água , pressão, vazão, bombas, volumes. ..................................................................................... 12Interpretação de gráficos. ...................................................................................................................................................................................14Desenho Técnico de instalações hídricas e de implantação civil. ........................................................................................................ 18Controle de sistemas operacionais e monitoramento de falhas: tipos de falhas e soluções. .................................................. 20Conhecimento quanto à elaboração de relatórios de desempenho dos sistemas: avaliação e proposição de melhorias. ................................................................................................................................................................................................................. 22Redação de instruções, procedimentos de operação e documentos referentes ao sistema. Instalações prediais; Água fria; Esgoto sanitário e ventilação; ................................................................................................................................................................... 23Águas pluviais e incêndio; ...................................................................................................................................................................................28Sistemas públicos de captação, distribuição de água e coleta de esgotos sanitários. ................................................................ 28

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LÍNGUA PORTUGUESA

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO;

É muito comum, entre os candidatos a um cargo públi-co, a preocupação com a interpretação de textos. Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder às questões relacionadas a textos.

Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacio-

nadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar ).

Contexto – um texto é constituído por diversas frases.

Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando con-dições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada se-paradamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

Intertexto - comumente, os textos apresentam referên-

cias diretas ou indiretas a outros autores através de cita-ções. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma

interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:

- Identificar – é reconhecer os elementos fundamen-tais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).

- Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.

- Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.

- Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secun-dárias em um só parágrafo.

- Parafrasear – é reescrever o texto com outras pala-vras.

Condições básicas para interpretar Fazem-se necessários: - Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros

literários, estrutura do texto), leitura e prática;- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do

texto) e semântico;

Observação – na semântica (significado das palavras) incluem--se: homônimos e parônimos, denotação e cono-tação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-gem, entre outros.

- Capacidade de observação e de síntese e - Capacidade de raciocínio.

Interpretar X compreender

Interpretar significa- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.- Através do texto, infere-se que...- É possível deduzir que...- O autor permite concluir que...- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...

Compreender significa- intelecção, entendimento, atenção ao que realmente

está escrito.- o texto diz que...- é sugerido pelo autor que...- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirma-

ção...- o narrador afirma...

Erros de interpretação É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência

de erros de interpretação. Os mais frequentes são:- Extrapolação (viagem): Ocorre quando se sai do con-

texto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

- Redução: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção

apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um con-junto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.

- Contradição: Não raro, o texto apresenta ideias con-

trárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivo-cadas e, consequentemente, errando a questão.

Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor

e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.

Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que

relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um prono-me oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.

OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante-cedente.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Os pronomes relativos são muito importantes na in-terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:

- que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden-te, mas depende das condições da frase.

- qual (neutro) idem ao anterior.- quem (pessoa)- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois

o objeto possuído. - como (modo)- onde (lugar)quando (tempo)quanto (montante)

Exemplo:Falou tudo QUANTO queria (correto)Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria

aparecer o demonstrativo O ). Dicas para melhorar a interpretação de textos- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do

assunto;- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa

a leitura;- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto

pelo menos duas vezes;- Inferir;- Voltar ao texto quantas vezes precisar;- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do

autor;- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor

compreensão;- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada

questão;- O autor defende ideias e você deve percebê-las.

Fonte:http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-

gues/como-interpretar-textos

QUESTÕES

1-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder à questão, conside-re o texto abaixo.

A marca da solidão

Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde quente.

Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, den-tro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando peque-nas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver. Quando se tem a marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.

(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Ja-neiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)

No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo reduzido no qual o menino detém sua atenção é

(A) fresta.(B) marca.(C) alma.(D) solidão.(E) penumbra.

Texto para a questão 2:

DA DISCRIÇÃO

Mário Quintana

Não te abras com teu amigoQue ele um outro amigo tem.E o amigo do teu amigoPossui amigos também...(http://pensador.uol.com.br/poemas_de_amizade)

2-) (PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – AGENTE COMU-NITÁRIO DE SAÚDE – VUNESP/2012) De acordo com o poema, é correto afirmar que

(A) não se deve ter amigos, pois criar laços de amizade é algo ruim.

(B) amigo que não guarda segredos não merece res-peito.

(C) o melhor amigo é aquele que não possui outros amigos.

(D) revelar segredos para o amigo pode ser arriscado.(E) entre amigos, não devem existir segredos.

3-) (GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SE-CRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA – AGENTE PENITEN-CIÁRIO – VUNESP/2013) Leia o poema para responder à questão.

Casamento

Há mulheres que dizem:Meu marido, se quiser pescar, pesque,mas que limpe os peixes.Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,de vez em quando os cotovelos se esbarram,ele fala coisas como “este foi difícil”“prateou no ar dando rabanadas”e faz o gesto com a mão.O silêncio de quando nos vimos a primeira vezatravessa a cozinha como um rio profundo.Por fim, os peixes na travessa,vamos dormir.Coisas prateadas espocam:somos noivo e noiva.

(Adélia Prado, Poesia Reunida)

A ideia central do poema de Adélia Prado é mostrar que(A) as mulheres que amam valorizam o cotidiano e não

gostam que os maridos frequentem pescarias, pois acham difícil limpar os peixes.

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LÍNGUA PORTUGUESA

(B) o eu lírico do poema pertence ao grupo de mulheres que não gostam de limpar os peixes, embora valorizem os esbarrões de cotovelos na cozinha.

(C) há mulheres casadas que não gostam de ficar sozi-nhas com seus maridos na cozinha, enquanto limpam os peixes.

(D) as mulheres que amam valorizam os momentos mais simples do cotidiano vividos com a pessoa amada.

(E) o casamento exige levantar a qualquer hora da noite, para limpar, abrir e salgar o peixe.

4-) (ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES-PE/2012)

O riso é tão universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade, a história, a con-cepção de mundo. É uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a todas as coisas e à qual nada escapa. É, de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro, em todos os seus níveis, uma espécie de segunda revelação do mundo.

Mikhail Bakhtin. A cultura popular na Idade Média e o Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo:

Hucitec, 1987, p. 73 (com adaptações).

Na linha 1, o elemento “ele” tem como referente tex-tual “O riso”.

(...) CERTO ( ) ERRADO

5-) (ANEEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2010) Só agora, quase cinco meses depois do apagão que atin-

giu pelo menos 1.800 cidades em 18 estados do país, surge uma explicação oficial satisfatória para o corte abrupto e generalizado de energia no final de 2009.

Segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elé-trica (ANEEL), a responsabilidade recai sobre a empresa es-tatal Furnas, cujas linhas de transmissão cruzam os mais de 900 km que separam Itaipu de São Paulo.

Equipamentos obsoletos, falta de manutenção e de in-vestimentos e também erros operacionais conspiraram para produzir a mais séria falha do sistema de geração e distri-buição de energia do país desde o traumático racionamento de 2001.

Folha de S.Paulo, Editorial, 30/3/2010 (com adaptações).Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas

do texto acima apresentado, julgue os próximos itens.A oração “que atingiu pelo menos 1.800 cidades em 18

estados do país” tem, nesse contexto, valor restritivo.(...) CERTO ( ) ERRADO

6-) (COLÉGIO PEDRO II/RJ – ASSISTENTE EM ADMINIS-TRAÇÃO – AOCP/2010) “A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo.”

Pela leitura do fragmento acima, é correto afirmar que, em sua estrutura sintática, houve supressão da expressão

a) vigilantes.b) carga.c) viatura.d) foi.e) desviada.

7-) (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011)Um carteiro chega ao portão do hospício e grita: — Carta para o 9.326!!! Um louco pega o envelope, abre-o e vê que a carta está

embranco, e um outro pergunta: — Quem te mandou essa carta? — Minha irmã. — Mas por que não está escrito nada? — Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falando!Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com

adaptações).

O efeito surpresa e de humor que se extrai do texto acima decorre

A) da identificação numérica atribuída ao louco.B) da expressão utilizada pelo carteiro ao entregar a

carta no hospício. C) do fato de outro louco querer saber quem enviou

a carta.D) da explicação dada pelo louco para a carta em bran-

co.E) do fato de a irmã do louco ter brigado com ele.

8-) (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011)Um homem se dirige à recepcionista de uma clínica:— Por favor, quero falar com o dr. Pedro.— O senhor tem hora?O sujeito olha para o relógio e diz:— Sim. São duas e meia.— Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente.— O que a senhora acha? Faz seis meses que ele não me

paga o aluguel do consultório... Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com

adaptações).

No texto acima, a recepcionista dirige-se duas vezes ao homem para saber se ele

A) verificou o horário de chegada e está sob os cuida-dos do dr. Pedro.

B) pode indicar-lhe as horas e decidiu esperar o paga-mento do aluguel.

C) tem relógio e sabe esperar. D) marcou consulta e está calmo.E) marcou consulta para aquele dia e está sob os cui-

dados do dr. Pedro.

(GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNICO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010 - ADAPTADA) Atenção: As questões de números 09 a 12 referem-se ao texto abaixo.

Liderança é uma palavra frequentemente associada a feitos e realizações de grandes personagens da história e da vida social ou, então, a uma dimensão mágica, em que al-gumas poucas pessoas teriam habilidades inatas ou o dom de transformar-se em grandes líderes, capazes de influenciar outras e, assim, obter e manter o poder.

Os estudos sobre o tema, no entanto, mostram que a maioria das pessoas pode tornar-se líder, ou pelo menos desenvolver consideravelmente as suas capacidades de lide-rança.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Paulo Roberto Motta diz: “líderes são pessoas comuns que aprendem habilidades comuns, mas que, no seu conjun-to, formam uma pessoa incomum”. De fato, são necessárias algumas habilidades, mas elas podem ser aprendidas tanto através das experiências da vida, quanto da formação volta-da para essa finalidade.

O fenômeno da liderança só ocorre na inter-relação; en-volve duas ou mais pessoas e a existência de necessidades para serem atendidas ou objetivos para serem alcançados, que requerem a interação cooperativa dos membros envol-vidos. Não pressupõe proximidade física ou temporal: pode-se ter a mente e/ou o comportamento influenciado por um escritor ou por um líder religioso que nunca se viu ou que viveu noutra época. [...]

Se a legitimidade da liderança se baseia na aceitação do poder de influência do líder, implica dizer que parte desse poder encontra-se no próprio grupo. É nessa premissa que se fundamenta a maioria das teorias contemporâneas sobre liderança.

Daí definirem liderança como a arte de usar o poder que existe nas pessoas ou a arte de liderar as pessoas para fazerem o que se requer delas, da maneira mais efetiva e humana possível. [...]

(Augusta E.E.H. Barbosa do Amaral e Sandra Souza Pinto. Gestão de pessoas, in Desenvolvimento gerencial na Administração pública do Estado de São Paulo, org. Lais Ma-cedo de Oliveira e Maria Cristina Pinto Galvão, Secretaria de Gestão pública, São Paulo: Fundap, 2. ed., 2009, p. 290 e 292,

com adaptações)

09-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNI-CO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) De acordo com o texto, liderança

(A) é a habilidade de chefiar outras pessoas que não pode ser desenvolvida por aqueles que somente executam tarefas em seu ambiente de trabalho.

(B) é típica de épocas passadas, como qualidades de heróis da história da humanidade, que realizaram grandes feitos e se tornaram poderosos através deles.

(C) vem a ser a capacidade, que pode ser inata ou até mesmo adquirida, de conseguir resultados desejáveis da-queles que constituem a equipe de trabalho.

(D) torna-se legítima se houver consenso em todos os grupos quanto à escolha do líder e ao modo como ele irá mobilizar esses grupos em torno de seus objetivos pes-soais.

10-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉC-NICO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) O texto deixa claro que

(A) a importância do líder baseia-se na valorização de todo o grupo em torno da realização de um objetivo co-mum.

(B) o líder é o elemento essencial dentro de uma orga-nização, pois sem ele não se poderá atingir qualquer meta ou objetivo.

(C) pode não haver condições de liderança em algumas equipes, caso não se estabeleçam atividades específicas para cada um de seus membros.

(D) a liderança é um dom que independe da participa-ção dos componentes de uma equipe em um ambiente de trabalho.

11-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNI-CO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) O fenômeno da liderança só ocorre na inter-relação ... (4º parágrafo)

No contexto, inter-relação significa(A) o respeito que os membros de uma equipe devem

demonstrar ao acatar as decisões tomadas pelo líder, por resultarem em benefício de todo o grupo.

(B) a igualdade entre os valores dos integrantes de um grupo devidamente orientado pelo líder e aqueles propos-tos pela organização a que prestam serviço.

(C) o trabalho que deverá sempre ser realizado em equipe, de modo que os mais capacitados colaborem com os de menor capacidade.

(D) a criação de interesses mútuos entre membros de uma equipe e de respeito às metas que devem ser alcan-çadas por todos.

12-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNI-CO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) Não pressupõe proximidade física ou temporal ... (4º parágrafo)

A afirmativa acima quer dizer, com outras palavras, que(A) a presença física de um líder natural é fundamen-

tal para que seus ensinamentos possam ser divulgados e aceitos.

(B) um líder verdadeiramente capaz é aquele que sem-pre se atualiza, adquirindo conhecimentos de fontes e de autores diversos.

(C) o aprendizado da liderança pode ser produtivo, mesmo se houver distância no tempo e no espaço entre aquele que influencia e aquele que é influenciado.

(D) as influências recebidas devem ser bem analisadas e postas em prática em seu devido tempo e na ocasião mais propícia.

13-) (DETRAN/RN – VISTORIADOR/EMPLACADOR – FGV PROJETOS/2010)

Painel do leitor (Carta do leitor)

Resgate no Chile

Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile.

Um a um os mineiros soterrados foram içados com sucesso, mostrando muita calma, saúde, sorrindo e cum-primentando seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda técnica e material que os Estados Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamen-to, num gesto humanitário que só enobrece esses países. E, também, dos dois médicos e dois “socorristas” que, demons-trando coragem e desprendimento, desceram na mina para ajudar no salvamento.

(Douglas Jorge; São Paulo, SP; www.folha.com.br – pai-nel do leitor – 17/10/2010)

Considerando o tipo textual apresentado, algumas ex-pressões demonstram o posicionamento pessoal do leitor diante do fato por ele narrado. Tais marcas textuais podem ser encontradas nos trechos a seguir, EXCETO:

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MATEMÁTICA

NÚMEROS INTEIROS E RACIONAIS: OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO,

MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTENCIAÇÃO); EXPRESSÕES

NUMÉRICAS; FRAÇÕES E OPERAÇÕES COM FRAÇÕES.

Números NaturaisOs números naturais são o modelo mate-

mático necessário para efetuar uma contagem.Começando por zero e acrescentando sempre uma unida-de, obtemos o conjunto infi nito dos números naturais

- Todo número natural dado tem um sucessor a) O sucessor de 0 é 1.b) O sucessor de 1000 é 1001.c) O sucessor de 19 é 20.

Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero.

- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número dado).

Exemplos: Se m é um número natural fi nito diferente de zero.

a) O antecessor do número m é m-1.b) O antecessor de 2 é 1.c) O antecessor de 56 é 55.d) O antecessor de 10 é 9.

Expressões Numéricas

Nas expressões numéricas aparecem adições, subtra-ções, multiplicações e divisões. Todas as operações podem acontecer em uma única expressão. Para resolver as ex-pressões numéricas utilizamos alguns procedimentos:

Se em uma expressão numérica aparecer as quatro operações, devemos resolver a multiplicação ou a divisão primeiramente, na ordem em que elas aparecerem e so-mente depois a adição e a subtração, também na ordem em que aparecerem e os parênteses são resolvidos primei-ro.

Exemplo 1

10 + 12 – 6 + 7 22 – 6 + 716 + 723

Exemplo 2

40 – 9 x 4 + 23 40 – 36 + 234 + 2327

Exemplo 325-(50-30)+4x525-20+20=25

Números Inteiros Podemos dizer que este conjunto é composto pelos

números naturais, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto pode ser representado por:

Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...}Subconjuntos do conjunto :1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zeroZ*={...-2, -1, 1, 2, ...}

2) Conjuntos dos números inteiros não negativosZ+={0, 1, 2, ...}

3) Conjunto dos números inteiros não positivosZ-={...-3, -2, -1}

Números RacionaisChama-se de número racional a todo número que

pode ser expresso na forma , onde a e b são inteiros quaisquer, com b≠0

São exemplos de números racionais:-12/51-3-(-3)-2,333...

As dízimas periódicas podem ser representadas por fração, portanto são consideradas números racionais.

Como representar esses números?Representação Decimal das Frações

Temos 2 possíveis casos para transformar frações em decimais

1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o nú-mero decimal terá um número fi nito de algarismos após a vírgula.

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MATEMÁTICA

2º) Terá um número infi nito de algarismos após a vír-gula, mas lembrando que a dízima deve ser periódica para ser número racional

OBS: período da dízima são os números que se repe-tem, se não repetir não é dízima periódica e assim números irracionais, que trataremos mais a frente.

Representação Fracionária dos Números Decimais

1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar com o denominador seguido de zeros.

O número de zeros depende da casa decimal. Para uma casa, um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim por diante.

2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, en-tão como podemos transformar em fração?

Exemplo 1

Transforme a dízima 0, 333... .em fraçãoSempre que precisar transformar, vamos chamar a dízi-

ma dada de x, ou sejaX=0,333...Se o período da dízima é de um algarismo, multiplica-

mos por 10.

10x=3,333...

E então subtraímos:

10x-x=3,333...-0,333...9x=3X=3/9X=1/3

Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de período.

Exemplo 2

Seja a dízima 1,1212...

Façamos x = 1,1212...100x = 112,1212... .Subtraindo:100x-x=112,1212...-1,1212...99x=111X=111/99

Números IrracionaisIdentifi cação de números irracionais

- Todas as dízimas periódicas são números racionais.- Todos os números inteiros são racionais.- Todas as frações ordinárias são números racionais.- Todas as dízimas não periódicas são números irra-

cionais.- Todas as raízes inexatas são números irracionais.- A soma de um número racional com um número irra-

cional é sempre um número irracional.- A diferença de dois números irracionais, pode ser um

número racional.-Os números irracionais não podem ser expressos na

forma , com a e b inteiros e b≠0.

Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional.

- O quociente de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplo: : = = 2 e 2 é um número racional.

- O produto de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplo: . = = 7 é um número racional.

Exemplo:radicais( a raiz quadrada de um nú-mero natural, se não inteira, é irracional.

Números Reais

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MATEMÁTICA

Fonte: www.estudokids.com.br

Representação na reta

INTERVALOS LIMITADOSIntervalo fechado – Números reais maiores do que a ou

iguais a e menores do que b ou iguais a b.

Intervalo:[a,b]Conjunto: {x∈R|a≤x≤b}

Intervalo aberto – números reais maiores que a e me-nores que b.

Intervalo:]a,b[Conjunto:{x∈R|a<x<b}

Intervalo fechado à esquerda – números reais maiores que a ou iguais a a e menores do que b.

Intervalo:{a,b[Conjunto {x∈R|a≤x<b}Intervalo fechado à direita – números reais maiores

que a e menores ou iguais a b.

Intervalo:]a,b]Conjunto:{x∈R|a<x≤b}

INTERVALOS IIMITADOS

Semirreta esquerda, fechada de origem b- números reais menores ou iguais a b.

Intervalo:]-∞,b]Conjunto:{x∈R|x≤b}

Semirreta esquerda, aberta de origem b – números reais menores que b.

Intervalo:]-∞,b[Conjunto:{x∈R|x<b}

Semirreta direita, fechada de origem a – números reais maiores ou iguais a a.

Intervalo:[a,+ ∞[Conjunto:{x∈R|x≥a}

Semirreta direita, aberta, de origem a – números reais maiores que a.

Intervalo:]a,+ ∞[Conjunto:{x∈R|x>a}

PotenciaçãoMultiplicação de fatores iguais

2³=2.2.2=8

Casos1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.

2) Todo número elevado ao expoente 1 é o próprio número.

3) Todo número negativo, elevado ao expoente par, resulta em um número positivo.

4) Todo número negativo, elevado ao expoente ím-par, resulta em um número negativo.

5) Se o sinal do expoente for negativo, devemos pas-sar o sinal para positivo e inverter o número que está na base.

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MATEMÁTICA

6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o valor do expoente, o resultado será igual a zero.

Propriedades

1) (am . an = am+n) Em uma multiplicação de potências de mesma base, repete-se a base e soma os expoentes.

Exemplos:24 . 23 = 24+3= 27

(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27

2) (am: an = am-n). Em uma divisão de potência de mes-ma base. Conserva-se a base e subtraem os expoentes.

Exemplos:96 : 92 = 96-2 = 94

3) (am)n Potência de potência. Repete-se a base e mul-tiplica-se os expoentes.

Exemplos:(52)3 = 52.3 = 56

4) E uma multiplicação de dois ou mais fatores eleva-dos a um expoente, podemos elevar cada um a esse mes-mo expoente.

(4.3)²=4².3²

5) Na divisão de dois fatores elevados a um expoente, podemos elevar separados.

RadiciaçãoRadiciação é a operação inversa a potenciação

Técnica de CálculoA determinação da raiz quadrada de um número tor-

na-se mais fácil quando o algarismo se encontra fatorado em números primos. Veja:

64=2.2.2.2.2.2=26

Como é raiz quadrada a cada dois números iguais “ti-ra-se” um e multiplica.

Observe:

( ) 5.35.35.35.3 21

21

21

===

De modo geral, se

,,, *NnRbRa ∈∈∈ ++

então:

nnn baba .. =

O radical de índice inteiro e positivo de um produto indicado é igual ao produto dos radicais de mesmo índice dos fatores do radicando.

Raiz quadrada de frações ordinárias

Observe: 32

3

232

32

21

21

21

==

=

De modo geral,

se ,,, ** NnRbRa ∈∈∈

++

então:

n

nn

ba

ba=

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INFORMÁTICA

CONHECIMENTOS SOBRE PRINCÍPIOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA:

1. Conceitos e fundamentos básicos de informática

A Informática é um meio para diversos fins, com isso acaba atuando em todas as áreas do conhecimento. A sua utiliza-ção passou a ser um diferencial para pessoas e empresas, visto que, o controle da informação passou a ser algo fundamen-tal para se obter maior flexibilidade no mercado de trabalho. Logo, o profissional, que melhor integrar sua área de atuação com a informática, atingirá, com mais rapidez, os seus objetivos e, consequentemente, o seu sucesso, por isso em quase todos editais de concursos públicos temos Informática.

1.1. O que é informática?Informática pode ser considerada como significando “informação automática”, ou seja, a utilização de métodos e técni-

cas no tratamento automático da informação. Para tal, é preciso uma ferramenta adequada: O computador.A palavra informática originou-se da junção de duas outras palavras: informação e automática. Esse princípio básico

descreve o propósito essencial da informática: trabalhar informações para atender as necessidades dos usuários de maneira rápida e eficiente, ou seja, de forma automática e muitas vezes instantânea.

Nesse contexto, a tecnologia de hardwares e softwares é constantemente atualizada e renovada, dando origem a equi-pamentos eletrônicos que atendem desde usuários domésticos até grandes centros de tecnologia.

1.2. O que é um computador?O computador é uma máquina que processa dados, orientado por um conjunto de instruções e destinado a produzir

resultados completos, com um mínimo de intervenção humana. Entre vários benefícios, podemos citar:: grande velocidade no processamento e disponibilização de informações;: precisão no fornecimento das informações;: propicia a redução de custos em várias atividades: próprio para execução de tarefas repetitivas;Como ele funciona?Em informática, e mais especialmente em computadores, a organização básica de um sistema será na forma de:

Figura 1: Etapas de um processamento de dados.

Vamos observar agora, alguns pontos fundamentais para o entendimento de informática em concursos públicos.Hardware, são os componentes físicos do computador, ou seja, tudo que for tangível, ele é composto pelos periféricos,

que podem ser de entrada, saída, entrada-saída ou apenas saída, além da CPU (Unidade Central de Processamento)Software, são os programas que permitem o funcionamento e utilização da máquina (hardware), é a parte lógica do

computador, e pode ser dividido em Sistemas Operacionais, Aplicativos, Utilitários ou Linguagens de Programação.O primeiro software necessário para o funcionamento de um computador é o Sistema Operacional (Sistema Operacio-

nal). Os diferentes programas que você utiliza em um computador (como o Word, Excel, PowerPoint etc) são os aplicativos. Já os utilitários são os programas que auxiliam na manutenção do computador, o antivírus é o principal exemplo, e para finalizar temos as Linguagens de Programação que são programas que fazem outros programas, como o JAVA por exemplo.

Importante mencionar que os softwares podem ser livres ou pagos, no caso do livre, ele possui as seguintes caracte-rísticas:

• O usuário pode executar o software, para qualquer uso.• Existe a liberdade de estudar o funcionamento do programa e de adaptá-lo às suas necessidades.• É permitido redistribuir cópias.• O usuário tem a liberdade de melhorar o programa e de tornar as modificações públicas de modo que a comuni-

dade inteira beneficie da melhoria.

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INFORMÁTICA

Entre os principais sistemas operacionais pode-se destacar o Windows (Microsoft), em suas diferentes versões, o Ma-cintosh (Apple) e o Linux (software livre criado pelo finlandês Linus Torvalds), que apresenta entre suas versões o Ubuntu, o Linux Educacional, entre outras.

É o principal software do computador, pois possibilita que todos os demais programas operem.Android é um Sistema Operacional desenvolvido pelo Google para funcionar em dispositivos móveis, como Smart-

phones e Tablets. Sua distribuição é livre, e qualquer pessoa pode ter acesso ao seu código-fonte e desenvolver aplicativos (apps) para funcionar neste Sistema Operacional.

iOS, é o sistema operacional utilizado pelos aparelhos fabricados pela Apple, como o iPhone e o iPad.

3.Identificação e manipulação de arquivos

Pastas – são estruturas digitais criadas para organizar arquivos, ícones ou outras pastas.Arquivos – são registros digitais criados e salvos através de programas aplicativos. Por exemplo, quando abrimos a

Microsoft Word, digitamos uma carta e a salvamos no computador, estamos criando um arquivo.Ícones – são imagens representativas associadas a programas, arquivos, pastas ou atalhos. As duas figuras mostradas

nos itens anteriores são ícones. O primeiro representa uma pasta e o segundo, um arquivo criado no programa Excel.Atalhos – são ícones que indicam um caminho mais curto para abrir um programa ou até mesmo um arquivo.Clicando com o botão direito do mouse sobre um espaço vazio da área de trabalho, temos as seguintes opções, de

organização:

Figura 3: Organizar ícones

-Nome: Organiza os ícones por ordem alfabética de nomes, permanecendo inalterados os ícones padrão da área de trabalho.

-Tamanho: Organiza os ícones pelo seu tamanho em bytes, permanecendo inalterados os ícones padrão da área de trabalho.

-Tipo: Organiza os ícones em grupos de tipos, por exemplo, todas as pastas ficarão ordenadas em sequência, depois todos os arquivos, e assim por diante, permanecendo inalterados os ícones padrão da área de trabalho.

-Modificado em: Organiza os ícones pela data da última alteração, permanecendo inalterados os ícones padrão da área de trabalho.

-Organizar automaticamente: Não permite que os ícones sejam colocados em qualquer lugar na área de trabalho. Quando arrastados pelo usuário, ao soltar o botão esquerdo, o ícone voltará ao seu lugar padrão.

-Alinhar à grade: estabelece uma grade invisível para alinhamento dos ícones.-Mostrar ícones da área de trabalho: Oculta ou mostra os ícones colocados na área de trabalho, inclusive os ícones

padrão, como Lixeira, Meu Computador e Meus Documentos.-Bloquear itens da Web na área de trabalho: Bloquea recursos da Internet ou baixados em temas da web e usados na

área de trabalho.

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INFORMÁTICA

-Executar assistente para limpeza da área de trabalho:Inicia um assistente para eliminar da área de trabalho ícones que não estão sendo utilizados.Para acessar o Windows Explorer, basta clicar no botão Windows, Todos os Programas, Acessórios, Windows Explorer,

ou usar a tecla do Windows+E. O Windows Explorer é um ambiente do Windows onde podemos realizar o gerenciamento de arquivos e pastas. Nele, temos duas divisões principais: o lado esquerdo, que exibe as pastas e diretórios em esquema de hierarquia e o lado direito que exibe o conteúdo das pastas e diretórios selecionados do lado esquerdo.

Quando clicamos, por exemplo, sobre uma pasta com o botão direito do mouse, é exibido um menu suspenso com diversas opções de ações que podem ser realizadas. Em ambos os lados (esquerdo e direito) esse procedimento ocorre, mas do lado esquerdo, não é possível visualizar a opção “Criar atalho”, como é possível observar nas figuras a seguir:

Figura 4: Windows Explorer – botão direito

A figura a cima mostra as opções exibidas no menu suspenso quando clicamos na pasta DOWNLOADS com o botão direito do mouse, do lado esquerdo do Windows Explorer.

No Windows Explorer podemos realizar facilmente opções de gerenciamento como copiar, recortar, colar e mover, pastas e arquivos.

-Copiar e Colar: consiste em criar uma cópia idêntica da pasta, arquivo ou atalho selecionado. Para essa tarefa, pode-mos adotar os seguintes procedimentos:

1º) Selecione o item desejado;2º) Clique com o botão direito do mouse e depois com o esquerdo em “copiar”. Se preferir, pode usar as teclas de ata-

lho CTRL+C. Esses passos criarão uma cópia do arquivo ou pasta na memória RAM do computador, mas a cópia ainda não estará em nenhum lugar visível do sistema operacional.

3º) Clique com o botão direito do mouse no local onde deseja deixar a cópia e depois, com o esquerdo, clique em “colar”. Também podem ser usadas as teclas CTRL + V, para efetivar o processo de colagem.

Dessa forma, teremos o mesmo arquivo ou pasta em mais de um lugar no computador.

-Recortar e Colar: Esse procedimento retira um arquivo ou pasta de um determinado lugar e o coloca em outro. É como se recortássemos uma figura de uma revista e a colássemos em um caderno. O que recortarmos ficará apenas em um lugar do computador.

Os passos necessários para recortar e colar, são:1º) Selecione o item desejado;2º) Clique com o botão direito do mouse e depois com o esquerdo em “recortar”. Se preferir, pode usar as teclas de

atalho CTRL+X. Esses passos criarão uma cópia do arquivo ou pasta na memória RAM do computador, mas a cópia ainda não estará em nenhum lugar visível do sistema operacional.

3º) Clique com o botão direito do mouse no local onde deseja deixar a cópia e depois, com o esquerdo, clique em “colar”. Também podem ser usadas as teclas CTRL + V, para efetivar o processo de colagem.

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INFORMÁTICA

Lixeira: Contém os arquivos e pastas excluídos pelo usuário. Para excluirmos arquivos, atalhos e pastas, podemos clicar com o botão direito do mouse sobre eles e depois usar a opção “Excluir”. Outra forma é clicar uma vez sobre o objeto desejado e depois pressionar o botão delete, no teclado. Esses dois procedimentos enviarão para lixeira o que foi excluído, sendo possível a restauração, caso haja necessidade. Para restaurar, por exemplo, um arquivo enviado para a lixeira, pode-mos, após abri-la, restaurar o que desejarmos.

Figura 5: Restauração de arquivos enviados para a lixeira

A restauração de objetos enviados para a lixeira pode ser feita com um clique com o botão direito do mouse sobre o item desejado e depois, outro clique com o esquerdo em “Restaurar”. Isso devolverá, automaticamente o arquivo para seu local de origem.

Outra forma de restaurar é usar a opção “Restaurar este item”, após selecionar o objeto.

Alguns arquivos e pastas, por terem um tamanho muito grande, são excluídos sem irem antes para a Lixeira. Sempre que algo for ser excluído, aparecerá uma mensagem, ou perguntando se realmente deseja enviar aquele item para a Lixeira, ou avisando que o que foi selecionado será permanentemente excluído. Outra forma de excluir documentos ou pastas sem que eles fiquem armazenados na Lixeira é usar as teclas de atalho Shift+Delete.

No Linux a forma mais tradicional para se manipular arquivos é com o comando chmod que altera as permissões de arquivos ou diretórios. É um comando para manipulação de arquivos e diretórios que muda as permissões para acesso àqueles, por exemplo, um diretório que poderia ser de escrita e leitura, pode passar a ser apenas leitura, impedindo que seu conteúdo seja alterado.

5. Conceitos básicos de Hardware (Placa mãe, memórias, processadores (CPU) e disco de armazenamento HDs, CDs e DVDs)

Os gabinetes são dotados de fontes de alimentação de energia elétrica, botão de ligar e desligar, botão de reset, baias para encaixe de drives de DVD, CD, HD, saídas de ventilação e painel traseiro com recortes para encaixe de placas como placa mãe, placa de som, vídeo, rede, cada vez mais com saídas USBs e outras.

No fundo do gabinete existe uma placa de metal onde será fixada a placa mãe. Pelos furos nessa placa é possível ve-rificar se será possível ou não fixar determinada placa mãe em um gabinete, pois eles têm que ser proporcionais aos furos encontrados na placa mãe para parafusá-la ou encaixá-la no gabinete.

Placa-mãe, é a placa principal, formada por um conjunto de circuitos integrados (“chip set“) que reconhece e gerencia o funcionamento dos demais componentes do computador.

Se o processador pode ser considerado o “cérebro” do computador, a placa-mãe (do inglês motherboard) representa a espinha dorsal, interligando os demais periféricos ao processador.

O disco rígido, do inglês hard disk, também conhecido como HD, serve como unidade de armazenamento permanente, guardando dados e programas.

Ele armazena os dados em discos magnéticos que mantêm a gravação por vários anos, se necessário.Esses discos giram a uma alta velocidade e tem seus dados gravados ou acessados por um braço móvel composto por

um conjunto de cabeças de leitura capazes de gravar ou acessar os dados em qualquer posição nos discos.Dessa forma, os computadores digitais (que trabalham com valores discretos) são totalmente binários. Toda informação

introduzida em um computador é convertida para a forma binária, através do emprego de um código qualquer de arma-zenamento, como veremos mais adiante.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSTécnico em Operação de Saneamento

CONHECIMENTO DE OPERAÇÃO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE REGISTROS,

PARTIDA E PARADA DE BOMBAS;

Os registros são componentes empregados nas instala-ções de água fria e quente dos sistemas hidráulicos prediais e são divididos em três tipos: de gaveta, pressão e esfera. São fabricados em ligas metálicas por processo de fundição ou estamparia e são bastante utilizados nas instalações com tubos metálicos de aço galvanizado, cobre e PVC [policlore-to de vinila]. Há também os de materiais plásticos, como o PPR [polipropileno reticulado], utilizados quando o sistema todo é feito desse material. As principais características dos registros hidráulicos a serem observadas são: diâmetro, que deve ser equivalente ao diâmetro da tubulação; temperatu-ra de utilização (água fria e/ ou quente); tipo de acoplamen-to (roscável ou soldável); e tipo de instalação, que pode ser bruta ou com acabamento, que dependem da instalação ser aparente ou embutida e constam das normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O registro de GAVETA e o registro de PRESSÃO, são dois registros que tem funções diferentes em uma instala-ção hidráulica.

Registro de Gaveta: O registro de gaveta tem a função de trabalhar totalmente aberto ou totalmente fechado, ou seja, sua função não é regular a vazão e sim interromper o fluxo de água em uma instalação. Utiliza-se o registro de gaveta para eventuais manutenções na instalação ou no caso de algum vazamento. O registro de gaveta deve ser instalado em colunas de distribuição (tubulações verticais que distribuem a água para a residência), e não em pon-tos de utilização, como por exemplo: chuveiros, torneiras e etc… O registro de gaveta em sua maioria possui a vedação entre a gaveta e o corpo feito de metal, que com o tempo se o registro sofre o trabalho intenso de abertura e fecha-mento e ainda a pressão constante de água sobre sua sede de fechamento, os componentes internos podem sofrer desgastes, ocasionando assim vazamentos no registro, e se este registro estiver dentro da parede, ou seja, no lugar do registro de pressão, o problema é ainda maior.

Registros de Esferas: Muito mais praticidade e seguran-ça nas instalações (Foto: Divulgação)

Registro de Pressão: O registro de pressão é para con-trolar o fluxo de água em um ponto de utilização. A passa-gem de água neste registro é bem diferente em relação ao registro de gaveta, o registro de pressão possui passagem reduzida, o que permite uma regulagem de vazão de forma a ser ajustada de acordo com a necessidade do usuário sem danificar o registro.Ele possui uma elevada perda de carga (perda da pressão e vazão de uma instalação hidráulica), em relação à pressão proporcionada pela instalação, sem pro-mover nenhum desgaste nos componentes internos.

Diferente do registro de gaveta, o registro de pressão possui sentido de fluxo e se for instalado de forma errada, im-pedirá quase que por completamente a passagem de água, por isso deve-se prestar atenção na hora de sua instalação.

Registros de Esferas: Muito mais praticidade e seguran-ça nas instalações. Registros de esfera com união cuidado-samente desenvolvidos para controle da passagem da água fria pela tubulação, permitindo o bloqueio total do fluxo para manutenções, instalações, limpeza e outras necessida-des, com muito mais praticidade e segurança. Elevada vida útil, resiste a altas pressões, produtos químicos e corrosão.

Cuidados na instalação e execução: Os registros po-dem ser instalados em várias alturas, conforme a definição do projeto. O registro de gaveta, que tem a função de in-terromper o fluxo de alimentação de um ambiente, deve ser instalado entre 1,80 m e 1,90 m do piso acabado, pois per-mite fácil operação se houver necessidade de interrupção do fluxo. O de pressão, instalado no trecho de alimentação de um ponto de utilização, como o do chuveiro, deve ficar entre 1,10 m e 1,20 m do piso acabado, altura ideal para que uma pessoa possa controlar o fluxo de água com facilidade.

Fonte: http://www.diariodolitoral.com.br/noti-cias/o-que-sao-e-para-que-serve-os-registros-hidrauli-cos/33444/

SISTEMAS DE TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E ESGOTO;

A água é um bem precioso muito utilizado para o con-sumo humano. Além de suas aplicações no preparo de ali-mentos, higiene pessoal, lavagem de roupas e carros ou para lazer, a água é considerada um bem essencial, o que significa que não existe vida na sua ausência. Por este mo-tivo, é essencial a conscientização de todos na redução do consumo excessivo deste bem, com simples atitudes como reduzir o tempo de banho, o desperdício ao escovar os dentes, lavar o carro com baldes, etc.

A abundância deste bem é alta. Cerca de dois terços de toda a superfície do planeta é ocupada por água. Neste contexto, é possível que alguém diga que nunca teremos danos ao abastecimento de água. Contudo, o problema é que, destes dois terços da superfície, apenas 3% são de água doce, ou seja, passíveis de captação para tratamento (em estações de tratamento de água, as ETA) e posterior consumo humano. Além disso, existe um agravante: 2 des-tes 3% estão em lugares de difícil acesso para captação, como as geleiras, por exemplo. Portanto, apenas 1% de toda água do planeta é acessível para consumo.

Para esta pequena porcentagem de água, existe um pro-cedimento de tratamento necessário para que a saúde da po-pulação seja preservada. Este processo acontece nas ETA e a qualidade da água final é regulada pelo ministério da saúde.

A água que consumimos diariamente passa por três estágios antes de chegar à nossa casa. A captação, o tra-tamento e a distribuição passam através de uma rede de tubulações. O primeiro passo é a captação da água “bruta” para uma estação de tratamento de água. Esta parte é rea-lizada por intermédio de adutoras em mananciais superfi-ciais (lagos, rios e nascentes) ou subterrâneos (poços).

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSTécnico em Operação de Saneamento

Posteriormente, um agente químico, geralmente sulfato de alumínio ou sulfato férrico, é adicionado à água para aglutinar as partículas maiores de sujeira (argila, por exemplo) por meio de um processo denominado coagulação. Os pedaços de madeira e galhos são removidos por telas que impedem a passagem destes.

Prosseguindo, na etapa de floculação, que ocorre em um tanque de concreto com água em movimento, as partículas se aglu-tinam em “flocos” maiores. Nos próximos tanques, os de decantação ou sedimentação, as partículas grandes de sujeira se encami-nham para o fundo por ação da gravidade, formando o “lodo”, que é separado da água.

As sujeiras menores são retidas posteriormente no processo de filtração, onde a água passa por filtros de carvão, areia e peda-ços de rochas de diferentes tamanhos. Na etapa de desinfecção, micro-organismos são removidos da água por meio da utilização de cloro ou ozônio. Esta parte é necessária para a redução da ocorrência de doenças na população.

A fluoretação, destinada à prevenção da incidência de cáries, é realizada, e, ao final do processo, a correção do pH da água com cal hidratada ajuda a corrigir o pH, reduzindo a corrosividade da água para que tubulações de distribuição não sejam danificadas.

Depois deste longo caminho e de sua análise em laboratório para que se atestem os parâmetros que a classificam como po-tável, a água é distribuída por uma rede de distribuição. É válido ressaltar que quanto pior a qualidade da água bruta recolhida na fonte, maior será o esforço para o tratamento da água. Recomenda-se que, para preservação da qualidade da água tratada, cister-nas e caixas d’água sejam limpas de seis em seis meses.

Fonte: http://educacao.globo.com/artigo/o-tratamento-da-agua.html

TRATAMENTO DE ESGOTO

O tratamento dos esgotos domésticos tem como objetivo, principalmente: remover o material sólido; reduzir a demanda bio-química de oxigênio; exterminar micro-organismos patogênicos; reduzir as substâncias químicas indesejáveis.

As diversas unidades da estação convencional podem ser agrupadas em função das eficiências dos tratamentos que propor-ciona. Assim temos:

Tratamento preliminar: gradeamento, remoção de gorduras e remoção de areia.Tratamento primário: tratamento preliminar, decantação, digestão do lodo e secagem do lodo.Tratamento secundário: tratamento primário, tratamento biológico, decantação secundária e desinfecção.Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tratamento-de-agua-e-esgoto.htm

CÁLCULO DE VAZÕES, VOLUMES E VELOCIDADES DE ESCOAMENTO.

1. IntroduçãoA vazão é a terceira grandeza mais medida nos processos industriais. As aplicações são muitas, indo desde aplicações simples

como a medição de vazão de água em estações de tratamento e residências, até medição de gases industriais e combustíveis, pas-sando por medições mais complexas. A escolha correta de um determinado instrumento para medição de vazão depende de vários fatores. Dentre estes, pode-se destacar:

• exatidão desejada para a medição• tipo de fluido: líquido ou gás, limpo ou sujo, número de fases,• condutividade elétrica, transparência, etc.• condições termodinâmicas: por exemplo, níveis de pressão e temperatura nos quais o medidor deve atuar• espaço físico disponível• custo, etc.

Figura 1 – Variáveis de Processo

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSTécnico em Operação de Saneamento

A medição de vazão de fluidos sempre esteve presen-te em nosso dia-a-dia.Por exemplo. o hidrômetro de uma residência, o marcador de uma bomba de combustível nos veículos, etc.

Na História, grandes nomes marcaram suas contribui-ções. Em 1502 Leonardo da Vinci observou que a quantida-de de água por unidade de tempo que escoava em um rio era a mesma em qualquer parte, independente da largura, profundidade, inclinação e outros. Mas o desenvolvimento de dispositivos práticos só foi possível com o surgimento da era industrial e o trabalho de pesquisadores como Ber-noulli, Pitot e outros.

Vejamos inicialmente alguns conceitos para entender-mos melhor a medição de vazão.

2. Como podemos definir vazãoVazão pode ser definida como sendo a quantidade

volumétrica ou mássica de um fluido que escoa através de uma seção de uma tubulação ou canal por unidade de tempo.

• Vazão Volumétrica – É definida como sendo a quantidade em volume que escoa através de certa secção em um intervalo de tempo considerado. As unidades volu-métricas mais comuns são: m3/s, m3/h, l/h, l/min, GPM (ga-lões por minuto), Nm3/h (normal metro cúbico por hora), SCFH (normal pé cúbico por hora), entre outras.

onde: V = volume, t = tempo,Q = vazão volumétrica.

• Vazão mássica – É definida como sendo a quan-

tidade em massa de um fluido que escoa através de certa secção em um intervalo de tempo considerado. As unida-des de vazão mássica mais utilizadas são: kg/s, kg/h, t/h, lb/h.

onde: m = massa, t = tempo, Qm = vazão mássica

2.1. Conceitos físicos para medição de vazãoPara medição de vazão se faz necessário rever alguns

conceitos relativos a fluidos, pois os mesmos influenciam na vazão de modo geral. A seguir, os principais deles:

• Calor Específico

Define-se calor específico como o quociente da quan-tidade infinitesimal de calor fornecido a uma unidade de massa de uma substância pela variação infinitesimal de temperatura resultante deste aquecimento.

Na prática, temos: A quantidade de calor necessária para mudar a temperatura de 1 grama de uma substância em 1ºC.

• Viscosidade

É definida como sendo a resistência ao escoamento de um fluido em um duto qualquer. Esta resistência provocará uma perda de carga adicional que deverá ser considerada na medição de vazão.

• Número de Reynolds•Número adimensional utilizado para determinar se o

escoamento se processa em regime laminar ou turbulento. Sua determinação é importante como parâmetro modifica-dor do coeficiente de descarga.

onde :v – velocidade (m/s) D – diâmetro do duto (m) ν - viscosidade cinemática (m2/s)Observação:• Na prática, se Re > 2.320, o fluxo é turbulento,

caso contrário é sempre laminar.• Nas medições de vazão na indústria, o regime de

escoamento é na maioria dos casos turbulento com Re > 5.000.

• Distribuição de Velocidade em um DutoEm regime de escoamento no interior de um duto, a

velocidade não será a mesma em todos os pontos. Será máxima no ponto central do duto e mínima na parede do duto.

• Regime LaminarÉ caracterizado por um perfil de velocidade mais acen-

tuado, onde as diferenças de velocidades são maiores

Figura 2: Perfil de Velocidades em regime laminar • Regime TurbulentoÉ caracterizado por um perfil de velocidade mais uni-

forme que o perfil laminar. Suas diferenças de velocidade são menores

Figura 3: Perfil de Velocidade em regime turbulento

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSTécnico em Operação de Saneamento

3. Tipos dos Medidores de VazãoResumidamente, podemos classificar os medidores de vazão, segundo o quadro abaixo:

Figura 4 - Classificação dos medidores de vazão

3.1. Equações para o Cálculo da VazãoAs equações para o cálculo da vazão podem ser obtidas genericamente para os três tipos de medidores apresentados.

Aplica-se a Equação da Conservação da Massa, bem como a Equação da Conservação da Energia, sendo esta última na sua forma simplificada, que é a Equação de Bernoulli. Assim para o escoamento através de uma redução de área, consideran-do-o ideal e tomando uma linha de corrente entre os pontos 1 e 2, conforme a figura 5.

Figura 5 – Escoamento com estrangulamento

A equação de Bernoulli aplicada ao escomento ideal, entre os pontos 1 e 2 da figura, resulta na equação seguinte:

onde o primeiro termo representa a energia cinética, o segundo a energia de pressão, proveniente do trabalho de escoamento, enquanto o terceiro termo representa a energia potencial. Idênticas parcelas existem do lado direito, para o ponto 2. Esta igualdade significa que a soma das três parcelas é uma constante ao longo de uma linha de corrente, não