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17 Maio 2016 terça, 19:00h Grande Auditório daniil trifonov © dr Daniil Trifonov

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17 Maio 2016terça, 19:00hGrande Auditórioda

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Daniil Trifonov piano

terça 17 Maio 201619:00h — Grande Auditório

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Duração total prevista: c. 2h 10 min.Intervalo de 20 min.

Johannes BrahmsEstudo para a mão esquerda: Chaconne da Partita para Violino solo n.º 2, em Ré menor, BWV 1004, de J. S. Bach

Franz SchubertSonata para Piano em Sol maior, D. 894

Molto moderato e cantabileAndanteMenuetto: Allegro moderatoAllegretto

Johannes BrahmsVariações sobre um Tema de Paganini,op. 35 (Livro I)

Tema: Non troppo prestoVariação IVariação IIVariação III

Variação IVVariação VVariação VIVariação VIIVariação VIIIVariação IXVariação XVariação XI: AndanteVariação XIIVariação XIIIVariação XIV: Allegro

intervalo

Sergei RachmaninovSonata para Piano n.º 1, em Ré menor, op. 28

Allegro moderatoLentoAllegro molto

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Johannes Brahmshamburgo, 7 de maio de 1833viena, 3 de abril de 1897

Johannes Brahms foi um dos compositores oitocentistas que mais se dedicaram à recuperação de música antiga, quer editando-a para publicação em partitura, quer para a finalidade prática da sua execução. Sendo alemão, esse seu esforço dirigiu-se centralmente para a música dos três grandes autores barrocos alemães: Bach, Händel e Schütz, os quais, com o advento da consciência nacional unitária alemã a partir de meados do século XIX, surgiram como a trindade fundadora da grande música alemã. No que respeita ao Estudo que abre este recital, o caso é um pouco diferente. Devemos aos violinistas Ferdinand David (1810-1873) e, principalmente, a Joseph Joachim (1831-1907) o acrescento das Sonata e Partitas para violino solo de Bach ao repertório corrente. E foi precisamente através de Joachim, seu grande amigo, que Brahms as conheceu – e logo se

deixou impressionar pela magnificência da Chaconne, o vasto trecho conclusivo da Partita em Ré menor, BW V1004. O facto de ter chamado “Estudo” à sua transcrição não nos deve surpreender, até porque foi esse o nome dado às Sonatas e Partitas nas duas primeiras edições integrais dessas obras (1802, Simrock; 1843, Breitkopf, editadas por F. David) tendo sido assim conhecidas durante o séc. XIX. Brahms expressou-se em termos muito encomiásticos acerca da Chaconne em carta endereçada a Clara Schumann e o fascínio que a obra exerceu sobre ele explicará o facto de a ter querido transcrever para o piano, instrumento de que era um executante virtuoso. Curioso é que não foi apenas um fascínio intelectual, mas igualmente físico: Brahms queria tentar reproduzir, para si enquanto pianista, a sensação física do violinista ao interpretar essa obra. E foi por isso que decidiu que a sua transcrição se destinaria apenas à mão esquerda, a mão “executiva” do violinista (sendo dextro).Outra curiosidade acerca desta obra raia a telepatia: Brahms completou-a e enviou-a

Estudo para a mão esquerdaChaconne da Partita BWV 1004, de J. S. Bach

composição: 1877duração: c. 15’

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Variações sobre um Tema de Paganini, op. 35 (Livro I)composição: 1862-63estreia: zurique, 25 de novembro de 1865duração: c. 13’

a Clara (dedicatária), que estava em Hamburgo, durante uma digressão. Ora acontece que Clara fez uma lesão temporária na mão direita precisamente nessa altura e na carta de resposta dá disso conta a Brahms, dizendoque agora lhe iria dar muito jeito estudá-lae apresentá-la publicamente.O Estudo sobre a Chaconne data de 1877 e foi editado no ano seguinte, junto com duas versões do Presto da Sonata para Violino solo, em Sol menor, de Bach. Os três Estudos foram depois agregados a outros dois (sobre um Estudo de Chopin e um Rondó de Weber), passando desde aí o conjunto a ser conhecido por “5 Estudos”, com identificação de catálogo Anh. 1a/1.A transcrição de Brahms prima pela absoluta fidelidade ao original (o que é uma extensão do acima descrito), numa atitude bastante diversa, por exemplo, da de Busoni, que sempre adaptou os originais de Bach que transcreveu às possibilidades do piano de concerto da sua época. Temos portanto a textura original fielmente transcrita para o teclado. A forma é a original: tema ostinato no baixo, depois sujeito a variações (30, se considerarmos o tema como tendo oito compassos), sendo as 1-15 em Ré menor, 16-25 em Ré maior (secção central),26-30 em Ré menor, e regresso do tema e variação cadencial.

Dos dotes de Brahms enquanto pianista, falam quer as suas sonatas, quer os conjuntos de variações que compôs ao longo das décadas de 50 e 60. Destas últimas, as mais exuberantes (e também mais tardias)

são sem dúvida as Variações sobre um tema de Paganini, op. 35, organizadas em dois cadernos e dedicadas a Carl Tausig (1841-71),discípulo de Liszt e um dos grandes pianistas do século XIX, que Brahms muito admirava. A inspiração provém do Capricho n.º 24,em Lá menor, do famoso virtuoso italiano do violino. Curiosamente, Brahms chamou-lhes,tal como na Chaconne, “Estudos”, pela simples razão de que elas tratam problemas específicos do virtuosismo pianístico, a exemplo dos Estudos de Chopin. E assim como estes são uma súmula do pianismo de Chopin, também as Variações Paganini o são do pianismo brahmsiano, tipicamente vigoroso, “carnudo”, denso e ritmicamente vivo e inventivo (síncopas e hemíolas muito frequentes).As Variações Paganini, na tonalidade-basede Lá menor, foram escritas no inverno de 1862-63, em Viena e estreadas em novembro de 1865, em Zurique, com o próprio Brahms ao piano. Outra aproximação à precedente Chaconne é possibilitada pelo facto de Brahms manter sempre inalterada a estrutura do tema (Non troppo presto) inicialmente apresentado: uma 1.ª secção de 4 compassos, repetida ou variada na sua segunda apresentação; e uma 2.ª secção de 8 compassos sujeita a idêntico tratamento. Todas as 14 variações que se seguem manterão este padrão formal, com uma só exceção: a 2.ª secção da 10.ª variação, que vê a sua dimensão duplicada. Também no plano harmónico se verifica semelhante “obediência”, apenas relaxada nas variações 11 e 12, que estão na tonalidade homónima maior. A 14.ª variação liga diretamente à coda, que tem forma tripartida e se apresenta como uma fantasia ou uma elaboração livre que não recusa continuar o procedimento variacional. Por fim, uma coda, propriamente dita vem concluir de modo brilhante o Livro I.

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Franz Schubertviena, 31 de janeiro de 1797viena, 19 de novembro de 1828

Ao contrário de Brahms ou Rachmaninov, Schubert não era um pianista virtuoso. E de entre as suas sonatas, talvez nenhuma se afaste tanto do virtuosismo quanto esta, datada de outubro de 1826. Pouco antes, Schubert havia escrito um quarteto para cordas (D. 887), também em Sol maior, e parece ter querido na sonata ensaiar uma antítese em termos de tratamento do material numa mesma tonalidade-base: onde tudo era nervoso, incisivo, inquieto e motívico no quarteto, torna-se aqui largo, amplo, espraiado, pastoral – este qualificativo sendo entendido enquanto conceito compositivo indutor de um caráter diferenciado, tal como vinha sendo explorado desde o século anterior, culminando na sinfonia e na sonata para piano tituladas Pastoral, de Beethoven. É antes de mais a esta sonata, mas também ao Concerto n.º 4 (em Sol maior) do mesmo autor que devemos ir buscar os antecedentes desta obra.À data da sua edição (abril de 1827), A SonataD. 894 recebeu a designação “Fantasie, Andante, Menuetto e Allegretto”. E como não pensar numa fantasia ao ouvirmos o 1.º andamento? Não pela estrutura – na verdade, uma forma-sonata

bitemática bem clara – mas pelo espírito que dela emana, a paisagem que nos vai pintando diante. Quando transita para o Andante, na tonalidade dominante (Ré maior), parece que mal saímos do mesmo local, porque o espírito permanece intacto, apesar dos dois episódios intermédios em tonalidade menor, resultando numa forma ABABA. No Menuetto (Si menor) é como se o nosso olhar se tivesse aproximado agora de uma qualquer aldeia, enquanto que o Trio (Si maior) nos traz os sons distantes de um rústico Ländler (um baile?). Entramos então no Allegretto e estamos perante um rondó tratado originalmente. Aqui, é como se Schubert nos descrevesse os sentimentos agradáveis nele suscitados pelos “ambientes” anteriores, como um passeante de regresso de uma excursão. Ainda aqui, o contraste: o 2.º episódio é uma espécie de obra fechada em si mesma, qual “improviso” na costumeira forma ABA (Mi bemol maior / Dó menor / Mi bemol maior). Mas o pastoral regressa sempre e, o acorde final é precisamente o que iniciara a obra: mas onde antes a sonoridade abria pela acentuação da terceira superior do acorde, agora ela encerra-se acentuando antes a fundamental: Sol.

Sonata para Piano em Sol maior, D. 894

composição: 1826duração: c. 38’

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Sergei Rachmaninovoneg, 1 de abril de 1873beverly hills, 28 de março de 1943

Sergei Rachmaninov foi um enorme virtuoso do piano e tal fica logo patente nas características da sua vasta obra pianística, escrita principalmente para ser interpretada pelo próprio em concerto. Outra conhecida faceta do compositor é a sua insegurança, a extrema fragilidade face aos juízos de terceiros sobre as suas obras. A presente sonata desdiz a primeira e confirma a segunda destas premissas: Rachmaninov não a estreou e, devido à receção com muitas reservas que a obra obteve na estreia, em Moscovo, em outubro de 1908, pelo seu amigo Konstantin Igumnov (1873-1948), praticamente a esqueceu, mormente após a composição, cinco anos depois, da Sonata n.º 2. Já a questão da insegurança moldou também esta obra: depois de a completar, o compositor enviou-a a alguns amigos, que sugeriram cortes (na reexposição dos andamentos extremos) a que Rachmaninov aquiesceu.A Sonata n.º 1, escrita nos primeiros meses de 1907, inscreve-se no período frutuoso que Rachmaninov e a família passaram em Dresden (do outono de 1906 até 1909), onde escreveria igualmente a 2.ª Sinfonia, o poema sinfónico A Ilha dos Mortos e o 3.º Concerto para Piano. Obra de vastas dimensões, organiza-se em três andamentos, cada um

deles denotando um cuidado aturado na clara articulação temático-formal. O 1.º andamento tem uma introdução que apresenta motivos que se revelarão estruturais-unificadores para a obra. O 1.º tema segue a tradição do “motivo-cruz”, ao passo que o segundo remete para um cântico ortodoxo. O 2.º andamento foi o único que não foi modificado. Tem apenas um tema (nota pontuada, intervalo descendente-ascendente), sujeito a duas elaborações temático-virtuosísticas, separadas por um desenho de notas ornamentais (note-se o emprego dos trilos na 2.ª elaboração). Uma coda muito tranquila vem então concluir. O 3.º andamento é o mais vasto dos três. Uma vasta introdução, mais textural que temática, antecede a exposição de uma forma-sonata com dois temas (o 1.º derivado do Dies Irae; o 2.º um desenho melódico descendente), mas cuja estrutura é “rompida” por interpolações dos andamentos anteriores (1.º tema do 1.º andamento e o tema do Lento), os quais introduzem ainda uma outra textura, única na obra, reminiscentede um dos seus Prelúdios. Uma coda de vastas proporções vem, por fim, coroar esta obra monumental. notas de bernardo mariano

Sonata para Piano n.º 1, em Ré menor, op. 28

composição: 1907estreia: moscovo, 17 de outubro de 1908duração: c. 36’

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Nota Biográfica

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Daniil Trifonov nasceu em 1991 em Novgorod, na Rússia. Estudou com Tatiana Zelikman na Escola de Música Gnesin, em Moscovo, e com Sergei Babayan no Instituto de Músicade Cleveland. Aos dezassete anos foi premiado no Concurso Scriabin, em Moscovo, e no Concurso Internacional de San Marino. Foi bolseiro da Fundação Guzik, o que lhe permitiu tocar nos Estados Unidos da América e em Itália. Após as vitórias obtidas no Concurso Rubinstein de Telavive e no Concurso Tchaikovsky de Moscovo, ambas em 2011, o jovem pianista motivou os mais efusivos elogios da crítica especializada, sendo apontado como um dos maiores talentos da nova geração. Nestes concursos pontificaram, como membros do júri e observadores, Martha Argerich, Krystian Zimmerman, Van Cliburn, Emanuel A x, Nelson Freire, Yefim Bronfmam e Valery Gergiev. Este último concedeu-lhe,pessoalmente, o Grande Prémio, em Moscovo, um galardão adicional para o melhor concorrente em todas as categorias da competição. Desde então, Daniil Trifonov estreou-se com muitas da mais prestigiadas

orquestras mundiais, incluindo a Filarmónica de Viena, a Sinfónica de Londres, a Orquestra do Teatro Mariinsky, sob a direção do maestro Valery Gergiev, a Filarmónica de Israel, com Zubin Mehta, a Orquestra Nacional Russa, com Mikhail Pletnev, a Filarmónica de Nova Iorque, com Alan Gilbert, a Sinfónica de Chicago, com Charles Dutoit, a Orquestra da Radio France, com Nikolaj Zneider, ou a Orquestra do Festival de Budapeste, com Gábor Tákacs-Nagy. Em fevereiro de 2015, apresentou-se pela primeira vez no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em recital. É também uma presença habitual em palcos como o Wigmore Hall de Londres,o Musikverein de Viena, a Sala Pleyel de Paris, o Carnegie Hall de Nova Iorque ouo Suntory Hall de Tóquio. As suas atuações têm incluído também, com regularidade, prestigiados festivais europeus – Verbier, Montreux, Tivoli, Edimburgo, Lockenhaus, Grafenegg, La Roque d’Anthéron e Festival de Piano do Ruhr – e norte-americanos – Blossom, Ravinia e Chautauqua. Além do piano, dedica também uma parte do seu tempo à composição.

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19 + 20 Maioquinta, 21:00h / sexta, 19:00h — M/6

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OrquestraGulbenkianClaudio Scimone

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Stabat Mater

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