das pecuárias na Lagoa já está concluída

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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5110 SEXTA-FEIRA 26 FEVEREIRO DE 2016 PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.com Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas Tel:262870050 / Fax: 262870058/59 [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] Pub. Produtores iniciam legalização das pecuárias A Câmara e a Assembleia Municipal caldenses reco- nheceram o interesse públi- co municipal para a actividade de 25 pecuárias no concelho, permi- tindo assim que estas comecem o seu processo de legalização. Esta medida resulta de uma nova legis- lação que visa legalizar as explo- rações, protegendo as populações e permitindo que as empresas do sector possam avançar com pro- jectos de investimento e criação de emprego. No entanto, isto é ape- nas o início de um processo que poderá levar ao encerramento de umas explorações e legalização de outras. Em 2014 o volume de negócios destas empresas no concelho das Caldas da Rainha somou quase 12 milhões de euros. Representantes do sector falam das dificuldades que este atravessa, sobretudo ao nível do preço da carne e dificulda- de de escoamento, enquanto que moradores nas proximidades de algumas explorações queixam-se dos maus cheiros e do aumento de insectos nas suas casas. Centrais Grupo alemão investe seis milhões em fábrica nas Caldas da Rainha A empresa Martin Caldeiras, Lda. está a construir uma fábrica na Zona Industrial das Caldas da Rainha, num investimento de seis milhões de euros que vai criar, numa fase inicial, 10 novos postos de trabalho. A unidade vai fabricar painéis de aquecimento de água para as centrais termoeléctricas desenvolvidas pela casa mãe na Alemanha e na Suíça. A construção da fábrica iniciou este mês e esta- rá concluída em Julho, mês de ar- ranque do projecto, embora este só entre em velocidade de cruzeiro no início de 2017. Pág. 10 Todos os partidos e autarcas contra modernização de só metade da linha do Oeste A notícia de que metade da linha do Oeste fica de fora do plano de investimentos ferroviários do go- verno não foi bem recebida pelas forças políticas do concelho e da região, que lamentam que o troço norte (Caldas – Louriçal) não seja electrificado. Da esquerda à direita todos os partidos lamentam que uma par- te da linha do Oeste fique trans- formada numa “ilha” onde só po- dem circular comboios a diesel enquanto a electrificação avança noutras zonas do país, e prome- tem pressionar para que o gover- no decida antecipar a moderniza- ção daquele troço. Na semana passada o gover- no anunciou um investimento de 106,8 milhões de euros a realizar até 2020 para electrificar a linha entre Meleças (Sintra) e Caldas da Rainha. O total dos investimen- tos ferroviários até essa data as- cende a 2,7 mil milhões de euros. Ficaram a faltar cerca de 100 mi- lhões para que a linha do Oeste ficasse totalmente modernizada. Para a passada quarta-feira, após o fecho desta edição, estava pre- vista uma reunião em Loures, promovida pelo ex-presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa (que liderou há cinco anos a Plataforma de Defesa da Linha do Oeste quando se tentou en- cerrar o troço a norte). Nessa reunião terão estado presentes um deputado municipal de cada partido da Assembleia Municipal das Caldas. Costa pretende reco- locar na agenda a construção de um atalho entre Malveira e a Gare do Oriente – com passagem por Loures – que permita encurtar a distância ferroviária entre o Oeste e a capital. Pág. 12 e 13 Primeira fase das dragagens na Lagoa já está concluída A empreitada de abertura e aprofundamento dos canais da zona inferior da Lagoa, que compreende a retirada de 716 mil metros cúbicos de areia, já está concluída, disse a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) à Gazeta das Caldas, no passa- do dia 23 de Fevereiro. Segundo informação do mesmo orga- nismo público, para a passada quarta-feira estava previsto a conclusão dos trabalhos. De acordo a APA, que é a dona da obra, estes trabalhos a mais (a obra deveria ter sido concluí- da em Dezembro) não impli- cam qualquer encargo adicional para o Estado. O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, tinha dito no passado dia 15 de Fevereiro, aquando da visita de dirigentes distritais do PSD às Caldas, que as draga- gens só deveriam estar termi- nadas em finais de Março. Para finais de Fevereiro está pre- vista uma reunião da Comissão de Acompanhamento da Lagoa para debater a segunda fase de intervenção, mas esta ainda não tem data marcada. F.F. Bruno Prates “é um despertador de consciências” A exposição “Um ano de Caldastoon” abriu ao público a 17 de Fevereiro no CCC com a presença de mui- tas pessoas, entre os quais amigos, cole- gas, alunos e conhe- cidos do cartoonista Bruno Prates. A mostra, que reúne as 52 tiras que o autor publicou semanalmente na Gazeta das Caldas, vai transitar para a Casa Antero, que é também patrocina- dora desta iniciativa. Gazeta das Caldas editou um catálogo que reúne as tiras sa- tíricas de muitos assuntos relevan- tes para as Caldas da Rainha e que marcaram o ano de 2015. Pág. 18 Fátima Ferreira Joel Ribeiro

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Page 1: das pecuárias na Lagoa já está concluída

Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5110 SEXTA-FEIRA 26 FEVEREIRO DE 2016

PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.comDirector: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

Pub.

Produtores iniciam legalização das pecuáriasA Câmara e a Assembleia

Municipal caldenses reco-nheceram o interesse públi-

co municipal para a actividade de 25 pecuárias no concelho, permi-tindo assim que estas comecem o seu processo de legalização. Esta medida resulta de uma nova legis-lação que visa legalizar as explo-rações, protegendo as populações e permitindo que as empresas do sector possam avançar com pro-jectos de investimento e criação de emprego. No entanto, isto é ape-nas o início de um processo que poderá levar ao encerramento de umas explorações e legalização de outras. Em 2014 o volume de negócios destas empresas no concelho das Caldas da Rainha somou quase 12 milhões de euros. Representantes do sector falam das dificuldades que este atravessa, sobretudo ao nível do preço da carne e dificulda-de de escoamento, enquanto que moradores nas proximidades de algumas explorações queixam-se dos maus cheiros e do aumento de insectos nas suas casas. Centrais

Grupo alemão investe seis milhões em fábrica nas Caldas da RainhaA empresa Martin Caldeiras, Lda. está a construir uma fábrica na Zona Industrial das Caldas da Rainha, num investimento de seis milhões de euros que vai criar, numa fase inicial, 10 novos postos de trabalho. A unidade vai fabricar painéis de aquecimento de água para as centrais termoeléctricas desenvolvidas pela casa mãe na Alemanha e na Suíça. A construção da fábrica iniciou este mês e esta-rá concluída em Julho, mês de ar-ranque do projecto, embora este só entre em velocidade de cruzeiro no início de 2017. Pág. 10

Todos os partidos e autarcas contra modernização de só metade da linha do Oeste A notícia de que metade da linha do Oeste fica de fora do plano de investimentos ferroviários do go-verno não foi bem recebida pelas forças políticas do concelho e da região, que lamentam que o troço norte (Caldas – Louriçal) não seja electrificado.Da esquerda à direita todos os partidos lamentam que uma par-te da linha do Oeste fique trans-formada numa “ilha” onde só po-dem circular comboios a diesel enquanto a electrificação avança noutras zonas do país, e prome-tem pressionar para que o gover-

no decida antecipar a moderniza-ção daquele troço. Na semana passada o gover-no anunciou um investimento de 106,8 milhões de euros a realizar até 2020 para electrificar a linha entre Meleças (Sintra) e Caldas da Rainha. O total dos investimen-tos ferroviários até essa data as-cende a 2,7 mil milhões de euros. Ficaram a faltar cerca de 100 mi-lhões para que a linha do Oeste ficasse totalmente modernizada. Para a passada quarta-feira, após o fecho desta edição, estava pre-vista uma reunião em Loures,

promovida pelo ex-presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa (que liderou há cinco anos a Plataforma de Defesa da Linha do Oeste quando se tentou en-cerrar o troço a norte). Nessa reunião terão estado presentes um deputado municipal de cada partido da Assembleia Municipal das Caldas. Costa pretende reco-locar na agenda a construção de um atalho entre Malveira e a Gare do Oriente – com passagem por Loures – que permita encurtar a distância ferroviária entre o Oeste e a capital. Pág. 12 e 13

Primeira fase das dragagens na Lagoa já está concluídaA empreitada de abertura e aprofundamento dos canais da zona inferior da Lagoa, que compreende a retirada de 716 mil metros cúbicos de areia, já está concluída, disse a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) à Gazeta das Caldas, no passa-do dia 23 de Fevereiro. Segundo informação do mesmo orga-nismo público, para a passada quarta-feira estava previsto a conclusão dos trabalhos. De acordo a APA, que é a dona da obra, estes trabalhos a mais (a obra deveria ter sido concluí-

da em Dezembro) não impli-cam qualquer encargo adicional para o Estado.O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, tinha dito no passado dia 15 de Fevereiro, aquando da visita de dirigentes distritais do PSD às Caldas, que as draga-gens só deveriam estar termi-nadas em finais de Março. Para finais de Fevereiro está pre-vista uma reunião da Comissão de Acompanhamento da Lagoa para debater a segunda fase de intervenção, mas esta ainda não tem data marcada. F.F.

Bruno Prates “é um despertador de consciências” A exposição “Um ano de Caldastoon” abriu ao público a 17 de Fevereiro no CCC com a presença de mui-tas pessoas, entre os quais amigos, cole-gas, alunos e conhe-cidos do cartoonista Bruno Prates. A mostra, que reúne as 52 tiras que o autor publicou semanalmente na

Gazeta das Caldas, vai transitar para a Casa Antero, que é também patrocina-dora desta iniciativa. Gazeta das Caldas editou um catálogo que reúne as tiras sa-

tíricas de muitos assuntos relevan-tes para as Caldas da Rainha e que marcaram o ano de 2015. Pág. 18

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2 Sociedade 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

RE-ENCONTRO RE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO RE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO RE-ENCONTRORE-ENCONTRO

79 ANOS CASADO, UMA FILHA

Comecei a trabalhar no Thomaz dos Santos aos 27 anos, no dia 1 de Agosto de 1960. Aqui no Largo Heróis de Naulila. Foram quase 40 anos. Nessa altura os es-critórios eram aqui no rés-de-chão, mas depois passa-ram para o primeiro andar e foi lá que trabalhei quase toda a vida. A quantidade de vezes que eu subi estas escadas. Uma vida.Era ali o meu posto de trabalho. Isto agora está um bocadinho diferente, mas era neste sítio. A fotografia apanha o retrato do senhor Thomaz dos Santos lá em cima? Ainda bem. Olá Luís Filipe, olá Manuela, olá João.

Agora vamos ali cumprimentar o senhor Baptista.Tenho boas recordações desta casa, mas a sensação de voltar a sentar-me neste sítio não sei se me traz sauda-des ou se me dá uma certa pena. Porque antigamen-te éramos tantos e agora há aqui tão pouca gente. Já estou habituado a esta vida de reformado. Aliás, no meu primeiro dia de reforma a primeira coisa que fiz foi bem dormir até mais tarde e tirar o relógio de pulso. Mas não ando sem fazer nada. Gosto muito de aju-dar as pessoas e até quando trabalhava andei meti-do em muitas associações. Fui tesoureiro do Caldas Sport Clube, pertenci à direcção e ao conselho fiscal do Montepio Rainha D. Leonor, fui presidente da Banda Comércio e Indústria, fui presidente dos Pimpões, fui

do conselho fiscal do Centro Paroquial e do conselho económico da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. E até cheguei a fazer parte da organização das feiras da Fruta e da Cerâmica. Ah, e também faço parte do Foz Plage – durante anos a fio não falhava o primeiro ba-nho de mar no dia 1 de Janeiro. Ultimamente cheguei também a ser voluntário no Banco Alimentar.Toda a vida fui contabilista, tirando umas pequenas experiências de trabalho antes de entrar no Thomaz dos Santos. Eu andei na escola primária ali junto à po-lícia de trânsito e fiz o antigo 7º ano (equivalente ao 12º ano) na Escola Industrial e Comercial das Caldas da Rainha, no edifício onde é hoje a administração do Centro Hospitalar. Trabalhei uns tempos no José Abrantes, que tinha uma oficina de automóveis e de-pois no armazém de tecidos do Duarte Xavier. Mas de-pois entrei, então, no Thomaz dos Santos, em Agosto de 1960 e só de lá saí em Dezembro de 1999. Trinta e nove anos e quatro meses!O meu primeiro trabalho foi a pôr ordem nas facturas e depois passei para a secção de Contabilidade. Eu es-tava bem preparado pelo curso da Escola Industrial e Comercial. Na altura tínhamos umas máquinas meca-nográficas, da National, que faziam um ruído enorme. Tínhamos que introduzir a ficha do cliente, pôr o saldo anterior e registar os movimentos no deve e no haver. A firma tinha-as comprado em segunda mão e para a época aquilo já era uma tecnologia avançada. E havia as máquinas de escrever. Um dia o senhor Thomaz dos Santos pediu-me para eu escrever umas cartas e eu respondi-lhe “mas eu só sei o HCESAR e não sei AZERT” e ele respondeu-me: “quem não sabe AZERT não me serve”.Mas servi. Os mais novos não percebem isto. O HCESAR e o AZERT eram os diferentes teclados das máquinas de escrever. Havia máquinas dos dois tipos porque, como contou aqui o senhor Baptista, houve alguém que se lembrou de fazer um teclado nacio-nal - o HCESAR - quando já havia o AZERT que era o internacional.Depois é que vieram, mais tarde, os computadores. Trabalhei sempre com o mesmo até me reformar.

HOJE JÁ NÃO SE USA TRABALHAR 40 ANOS NA MESMA CASA

Hoje em dia já não se usa uma pessoa trabalhar 40 anos na mesma casa. Mas eu sim. O que não quer di-zer que não tivesse tido convites. Fui convidado para ir trabalhar para o BPA, para a Matel (a fábrica das cassettes) e para o Faustino Gomes. Recusei sempre. Quando foi para o Português do Atlântico ainda che-guei a falar com o senhor Baptista, mas ele nesse ano aumentou-me o ordenado três vezes. E depois não era só isso – é que o Thomaz dos Santos sempre foi uma casa que pagava a tempo e horas, sem falhar. Há coisas que eu não esqueço. Uma delas foi que cons-trui a minha vivenda com materiais da empresa, a pre-ço de custo e pagos a prestações de acordo com as mi-

nhas possibilidades. Acho que posso dizer que ter trabalho aqui fez de mim um homem. A mim e a muitas centenas que trabalha-ram neste firma. Saíram de cá mais homens, mais rijos, mais conhecedores.Quando me reformei, no dia 18 de Dezembro de 1999 foi ao mesmo tempo com pena e com alívio. Um alívio porque já tinha 62 anos e sentia-me cansado. É claro, já não era novo. Dantes cheguei a jogar ping--pong, hóquei e vólei. E fiz pentatlo militar. As fotos ficaram boas? Olá, esta é a Isabel. Veio para cá trabalhar pouco antes de eu me reformar. Um dia houve aí um problema técnico de contabilidade e ain-da eu estava a começar a pensar nele e já ela o tinha resolvido. Foi então que eu pensei: “está na hora de te ires embora”.Adeus. Boa tarde. Aqui era a telefonista. Chegaram a trabalhar 40 pessoas aqui nos escritório. Agora são meia dúzia. As vezes que eu subi e desci estas esca-das.

Testemunho recolhido por: Carlos [email protected]

JORGE ALMEIDA – “a Thomaz dos Santos sempre foi uma casa que pagava a tempo e horas”

Jorge Almeida a discursar durante a festa de Natal da firma em 22/12/1973

“Acho que posso dizer que ter trabalho aqui fez de mim um homem”

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Page 3: das pecuárias na Lagoa já está concluída

3Sociedade26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Fátima [email protected]

Joel [email protected]

Paulo Agostinho, presidente da ACCCRO, disse à Gazeta das Caldas que o prazo foi alargado pela autar-quia na sequência de um pedido da associação de comerciantes. Os seis meses para adaptação ao novo re-gulamento terminavam em inícios de Fevereiro, mas o prazo foi alarga-do até 31 de Março.Os comerciantes consideram que esta “não era a melhor altura para implementar este regula-mento tão rigoroso”, refere Paulo Agostinho, tendo em conta as difi-culdades que o sector atravessa em termos genéricos, e lamenta que a ACCCRO nunca tenha sido chamada a intervir neste processo.De modo a diminuir o impacto que a compra do sonómetro – equi-pamento de medição de níveis de

pressão sonora – terá para os seus associados, a ACCCRO está a prepa-rar uma compra colectiva dos equi-pamentos, para a qual conseguiu um desconto de 10%. O preço será de 1.700 euros, uma redução signi-ficativa em relação aos 2.200 eu-ros que custou o aparelho adquirido pela Câmara das Caldas destinado aos eventos do município. A adesão está a ser positiva por parte dos empresários, mas Paulo Agostinho não pode garantir que todos os estabelecimentos esta-rão a cumprir o regulamento a 31 de Março. “Isso é algo que não nos compete, estamos a fazer a nossa parte, criar condições para que as empresas possam cumprir as re-gras e fazer com que esta imposi-ção seja menos desconfortável”, afirma.Até lá, a associação vai ainda pro-mover algumas iniciativas para que toda a informação necessária à utili-zação destes equipamentos chegue aos seus associados, como foi o caso

de uma reunião na autarquia na pas-sada terça-feira, “para ver o equi-pamento e como vai funcionar”, acrescenta o presidente da ACCCRO.O dirigente considera que o regu-lamento é tão abrangente que se torna excessivo. E dá o exemplo do Porto, onde as normas do ruído para os estabelecimentos de diver-são nocturna já está em vigor, mas foi aplicado apenas nas zonas onde estes equipamentos se encontram. “Aqui querem aplicar no concelho todo”, reforça.Tendo em conta o peso que o sonó-metro terá no orçamento das em-presas, Paulo Agostinho acrescenta que a associação vai estar atenta à aplicação das normas. “A Câmara adquiriu um equipamento para os seus eventos, mas todas as entida-des que organizarem eventos que provoquem ruído vão ter que ter o equipamento, vamos estar aten-tos porque não podem ser só as empresas a suportar este custo”, refere.

Paulo Agostinho espera que haja bom senso tanto da Câmara, como da GNR e da PSP na fase de im-plementação, tendo em conta que Caldas é um dos primeiros conce-lhos do país a regular o ruído, depois de Albufeira, Porto, Lisboa e Aveiro.O vereador Hugo Oliveira diz que, apesar do preço do sonómetro, este é uma “garantia de segurança” tanto para os comerciantes como para os moradores. “Quando hou-ver uma reclamação poderemos aferir quem tem razão, o que até aqui não conseguíamos fazer”, justifica, acrescentando que a infor-mação sobre o ruído passa a estar disponível numa plataforma elec-trónica que permite ter acesso em tempo real ao ruído que está a ser produzido em cada um dos espaços comerciais.O vereador destaca que este regu-lamento tenta encontrar o equilíbrio entre a existência de vida nocturna na cidade e o direito das pessoas ao descanso.

Comerciantes têm até 31 de Março para colocar sonómetros nos seus estabelecimentosA Câmara das Caldas alargou até 31 de Março o prazo para os comerciantes adaptarem os seus estabelecimentos em conformidade com a nova Lei do Ruído, nomeadamente com a instalação de sistemas de monitorização de níveis sonoros. Os comerciantes consideram que esta não é a melhor altura para implementar um regulamento tão rigoroso e queixam-se dos preços avultados dos equipamentos.

Jovens detidos depois de assaltarem dois menoresDois jovens de 18 e 19 anos foram de-tidos nas Caldas da Rainha, no dia 16 de Fevereiro, depois de terem assal-tado outros dois jovens de 16 anos, informou a PSP.Aos dois menores foram furtados, com ameaça por arma branca, um telemóvel, auriculares e 19 euros em dinheiro. Depois de notificada a ocorrência, a PSP conseguiu inter-ceptar os presumíveis transgressores através da descrição de fisionomia e vestuário.O telemóvel e os auriculares, ava-liados em 600 euros, foram recu-perados, assim como a maior parte do dinheiro. Foi ainda apreendida a arma branca. Os detidos serão pre-sentes às autoridades judiciárias competentes.No dia 18, quatro homens e duas mulheres residentes na área me-tropolitana de Lisboa foram cons-tituídos arguidos e prestaram ter-mo de identidade e residência na sequência de um furto a residência nas Caldas da Rainha, segundo in-formou a PSP.Esta ocorrência desencadeou uma operação policial que levou à identi-ficação destes indivíduos, com ida-des entre os 36 e 45 anos, que es-tavam indiciados pela prática de furtos, um deles ocorrido já no ano passado. Foram aprendidos dois automóveis utilizados para a práti-ca do ilícito, cinco telemóveis, sacos forrados a alumínio e outro material

furtado, parte do qual já foi entre-gue aos proprietários.No dia 17 foram burlados idosos na Serra do Bouro, por dois homens que se fizeram passar por assisten-tes sociais. Os burlões abordaram os idosos com a informação que o euro ia sair de circulação e que es-tes passavam a ter médico e medi-camentos gratuitos, o que conven-ceu as vítimas a entregar valor em numerário.No dia 18, a PSP deteve nas Caldas um homem com 47 anos por exis-tir contra este um mandado de de-tenção emitido pelo tribunal das Caldas. O indivíduo foi entregue no Estabelecimento Prisional das Caldas da Rainha para cumprir uma pena de 60 dias de prisão subsidiá-ria, pelo crime de desobediência. Na Nazaré foi também detido um ho-mem de 38 anos que tinha por cum-prir uma pena de três anos e três me-ses de prisão na prisão de Leiria, por crime de tráfico de menor gravidade.A PSP anunciou ainda a recuperação de duas viaturas ligeiras, uma co-mercial e outra de passageiros, fur-tadas entre 17 e 21 de Fevereiro nas Caldas da Rainha. Entre 15 e 21 de Fevereiro a GNR re-gistou 23 acidentes de viação na região, com dois feridos ligeiros e um grave. No dia 22 de Fevereiro, um acidente no Sobral do Parelhão (Bombarral) fez quatro feridos gra-ves e um ligeiro. J.R.

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

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Page 4: das pecuárias na Lagoa já está concluída

4 Sociedade 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

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4 Sociedade12 Fevereiro, 2016

Gazeta das Caldas

Uma semana cheia de actividades na Escola Se cun

São os cinco dias do ano mais esperados pelos alunos da Escola Secundária Raul Proença. Uma semana onde a maioria das aulas

é substituída por actividades, organizadas pelos alunos, associação de estudantes, professores, biblioteca e direcção. De 1 a 5 de

Fevereiro, a escola é invadida por actividades desportivas, concertos, workshops, palestras, debates jogos, torneios, bailes, concursos e

sessões de cinema. Gazeta das Caldas participou num workshop de cocktails, num peddy-paper e assistiu ao concerto da Academia de

Música de Óbidos e à apresentação do livro “Uma Semana na Cozinha”.

Texto e fotos: Maria Beatriz Raposo

[email protected]

Considerado um dos pontos al-

tos da Semana Raul Proença, o

Raulinho leva os alunos a forma-

rem fila à porta da papelaria meia

hora antes da sua abertura (8h00).

É que, às 10h00, já não resta ne-

nhuma vaga no papel das inscri-

ções para o peddy-paper. Uma se-

mana depois, no dia da actividade,

ainda há resistentes que se masca-

ram e aguardam por alguma desis-

tência para poderem participar.

Este ano, além das 40 equipas ins-

critas (compostas por quatro alu-

nos), autorizou-se a competição a

mais três. O primeiro passo é eleger um

nome para a equipa, o segundo,

escolher uma máscara de Carnaval

que lhe faça correspondência.

Entre os grupos participantes há

smurfs, piratas, mimos, Barbies e

Kens, bolachas oreo e quatro ra-

parigas que se inspiraram no Zé

Povinho, na Ama das Caldas, no

Padre e na Saloia, quatro figuras

da Rota Bordaliana.

A partida é dada, começou o

Raulinho. Para se ser bem sucedi-

do neste desafio convém formar

uma equipa completa, que junte

o maior número de talentos pos-

sível. Isto é, não basta ser-se inte-

ligente para resolver os problemas

de matemática, perspicaz para de-

cifrar as charadas, observador para

descobrir as respostas que se en-

contram “camufladas” nas instala-

ções da Escola. Também é testada

a capacidade física, a cultura, a ap-

tidão informática, o conhecimen-

to da ciência das cores, dos órgãos

do corpo humano, da História das

Caldas e dos ditados portugueses.

No papel, nada é o que parece. Por

exemplo, uma das perguntas su-

gere aos alunos que se dirijam ao

parque de estacionamento da es-

cola e descubram “Onde está o

Cristiano Ronaldo?”. A resposta

está escondida na matrícula de um

Citroën que inclui as letras “CR”.

Noutra questão, pede-se à equipa

que observe um painel de azulejos

e encontre a “Era”. A resposta en-

contra-se na assinatura da artista

daquela peça, “Vera”.

“Embora sejam os professores de

matemática a organizar o peddy-

-paper, os restantes grupos dis-

ciplinares também participam,

desde português, história, artes

visuais, educação física, biolo-

gia, físico-química, informática

e inglês”, adianta Clorinda Pereira,

coordenadora da actividade. Ao

todo, as disciplinas distribuem-

-se por onze estações. Em cada

uma delas é preparada uma prova,

adaptada a alunos do 7º ao 12º ano.

Na estação de artes visuais testa-

-se a cultura dos alunos: de um

conjunto de fotografias, pede-se-

-lhes que identifiquem os candida-

tos que concorreram à presidência

da república este ano. Já na esta-

ção de História, um dos desafios é

saber identificar alguns dos monu-

mentos e lugares emblemáticos

das Caldas. O Hospital Termal, o

Museu do Hospital e das Caldas, o

Chafariz das Cinco Bicas e o Parque

D. Carlos I são algumas das respos-

tas correctas.

COCKTAILS SEM ÁLCOOL E

UMA SEMANA NA COZINHA

Quarta-feira à tarde e o refeitó-

rio da Raul Proença está transfor-

mado num bar. Atrás do balcão,

Ricardo Figueiredo, gerente do

Cocos Beach Club, ensina aos alu-

nos como fazer cocktails sem ál-

cool. “Quem tem um bar precisa

de pensar nas pessoas que não

podem ou não gostam de be-

ber álcool”, explica o responsá-

vel, sublinhando que é possível

preparar cocktails 0% álcool com

sabores muito semelhantes aos

seus originais.

Quem não conhece a caipiri-

nha? A receita é simples e tem

por base cinco pacotes de açúcar

amarelo, meia lima cortada em

gomos e gelo picado com sumo

de limão. Em substituição da ca-

chaça, Ricardo Figueiredo utiliza

um xarope de frutos do bosque.

Entre os alunos, este cocktail é

eleito como o mais saboroso.

Com formação em mixologia/

hotelaria há três anos (embora

trabalhe em bares desde 1992),

Ricardo Figueiredo elabora oito

bebidas diferentes, comparando

o balcão de bar a um “labora-

tório de experiências, onde há

liberdade para pesquisar e tes-

tar a criatividade”. E, tal como

o material de laboratório é caro,

os utensílios de um barman pro-

fissional também o são. Só uma

liquidificadora custa 1200 euros.

Das bebidas saltamos para a co-

mida, com o livro “Uma Semana

na Cozinha”, apresentado por

Ana Luísa Frazão, quinta-feira,

na biblioteca.

Quatro receitas por cada dia da

semana é a sugestão da profes-

sora de artes visuais, autora não

só dos pratos, mas também das

ilustrações da obra, desenhadas

com aguarela.

“Quando desenhar comida ain-

da não estava na moda, eu já

o fazia. Seduzem-me as co-

res, contrastes e texturas dos

pratos. Assim que me sento à

mesa, como e desenho ao mes-

mo tempo”, conta Ana Luísa

Frazão, que reaproveitou alguns

dos seus desenhos antigos para

ilustrar as páginas do livro.

Com 55 anos, sempre gostou

de cozinhar e foram as suas es-

pecialidades, todas portugue-

sas, que transformou em livro

e traduziu também para espa-

nhol. “Há oito anos que fre-

quento um curso de Verão na

Universidade de Zaragoza e foi

aí que surgiu a oportunidade de

lançar o livro, numa conferência

sobre desenho de comida”, jus-

tifica a autora, que incluiu pratos

como a sopa de agrião para ensi-

nar os espanhóis a confeccionar

um bom caldo.

JAZZ A FECHAR A SEMANA

Depois da actuação do

Conservatório das Caldas da

Rainha na quinta-feira, foi a vez

do quarteto da Academia de

Música de Óbidos subir ao pal-

co do polivalente e encerrar a se-

mana com um concerto de jazz.

Daniel Prezado no contrabaixo,

João Ventura na bateria, Hugo

Santos no trombone e Olavo

Mesquita no piano interpretaram

alguns dos mais conhecidos stan-

dards jazzísticos, como “Cataoupe

Island” e “All of me”, apresentan-

do ainda um tema de Carlos Bica,

contrabaixista português.

“Na academia estudamos prin-

cipalmente clássico, mas, mo-

tivados pelo professor Ricardo

Barriga, quisemos explorar o

jazz, pois é um estilo que nos

permite desprender do papel e

abrir asas à improvisação”, con-

ta Olavo Mesquita. Pedro Filipe,

maestro que acompanhou os mú-

sicos, salientou que este projecto

nasceu do facto “dos alunos per-

ceberem que o mercado da mú-

sica exige versatilidade”.

Ao longo da Semana Raul

Proença realizaram-se cerca de

70 actividades, oito delas a de-

correr durante toda a semana,

como a Feira dos Minerais, a Feira

do Livro Usado e a exposição

“Message in a bottle”, uma mos-

tra de garrafas com mensagens

de afectos.

Um grupo de quatro amigas inspirou os seus disfarces nas figuras da rota bordaliana

12 Fevereiro, 2016

Gazeta das Caldas

cundária Raul Proença

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As bolachas Oreo foi um dos grupos que conseguiu vaga no próprio dia do Raulinho

Ana Luísa Frazão apresentou “Uma Semana na Cozinha”

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Uma semana cheia de atividades na Escola Secundária de Raul Proença

Na última edição deste jornal, foi publicada a re-

portagem “Uma sema-na cheia de atividades na Escola Secundária de Raul Proença” so-bre a Semana Raul Proença, que pretendeu dar a conhecer as várias atividades culturais, recreativas e desportivas dinamizadas pelos alu-nos e professores da escola. Estes eventos, que integram o Plano Anual de Atividades da nos-sa Escola, visam o enriquecimento e a formação integral dos alunos, sendo um momento muito espe-rado e participado por todos. A jornalista deu a conhecer e ex-plicou alguns dos principais mo-mentos, não desenvolvendo muito cada um deles, o que fa-voreceu a sua leitura, não a tornando, assim, enfadonha.

Consideramos, contudo, que houve outras de grande importância e que deveriam ter sido referidas, como por exemplo, as atividades desportivas e o concurso “Toma Lá Talento” que convocaram um nú-mero elevado de intervenientes. Não mostrou o valor desta última no contexto das atividades recreativas nem a importância do des-porto na melhoria da nossa qualidade de vida.Esta reportagem destacou, em primeiro lugar, o “Raulinho”, desen-volvendo bastante e em pormenor a referida atividade que envol-veu um grande número de alunos e professores das várias áreas do saber, secundarizando outras de enriquecimento cultural e pessoal tal como as várias palestras sobre temas da atualidade, nomeada-mente, a dos refugiados e da violência no namoro. Esta semana de identidade da nossa escola mantem-se desde há muitos anos, o que reflete a sua pertinência e a sua manutenção no contexto das nossas aprendizagens.

Alunos do 11º Ano de Artes Visuais

A GAZETA COMENTADA PELOS ALUNOS DA ESCOLA RAUL PROENÇA

Aspirantes a chef deram nova roupagem aos sabores tradicionais de AlenquerTradicionalmente conhecida como a Vila Presépio, Alenquer é também uma referência ao nível vitivinícola, com uma produção que compreende cerca de dois terços do concelho, e cultural, com as festas do Espírito Santo. Também do ponto de vista gastronómico este concelho dá cartas e as suas receitas foram reinventadas pelos alunos da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste em mais um menu Sabores do Oeste, que foi degustado a 19 de Fevereiro.

Fátima [email protected] Os produtos endógenos (de origem local) do concelho foram as estrelas da ementa. A codorniz da Interaves, uma das maiores empresas do sec-tor avícola português, esteve pre-sente na entrada, onde foram ser-vidos ovos a baixa temperatura desta ave, e também no prato de carne, em que foi servida em mo-lho agridoce sobre puré de chero-via e legumes do Oeste. Os par-ticipantes tiveram oportunidade de provar uma das novas apostas da empresa de Alenquer, a codor-niz gourmet, uma ave maior, com um peso que oscila entre as 180 e as 210 gramas e que é muito mais atractiva pois não dá tanto traba-lho a desossar. Para prato de peixe foi escolhi-do um torricado de bacalhau com salteado de grelos, numa alusão à gastronomia tradicional. Sendo Alenquer um concelho sobretu-do agrícola, as pessoas levavam para os campos o pão do dia an-terior torrado e untado com azei-te e, na altura, pouco mais para

acompanhar. Para sobremesa foi servido um doce tradicional - as bodinhas do Espírito Santo, com bola de gela-do. Trata-se de um doce elabora-do também à base de produtos endógenos, nomeadamente algu-mas ervas da Serra de Montejunto, que lhe dão o sabor único.Produzidas e comercializadas pela Confraria do Café, foram as vencedoras do primeiro concurso de doçaria tradicional do conce-lho que teve lugar o ano passado. Semelhante a uma queijada, é um doce “fácil de comer, que acom-

panha uma sobremesa ou um lanche”, explicou o responsável da empresa, Bruno Parracho. As broas trianas, outro doce típi-co da região, também acompa-nharam a sobremesa, juntamente com um licoroso.Os vinhos que acompanharam toda a refeição foram de Alenquer e mereceram a distinção do enó-logo Miguel Móteo. “A escolha foi muito bem feita em função da harmonização que se preten-dia e houve também um cuidado com as datas escolhidas”, disse à Gazeta das Caldas.

IDENTIDADE DO CONCELHO EM EXPOSIÇÃO

À porta do restaurante da ETHO este-ve patente uma exposição que mostra uma trilogia cultural, turística e gastro-nómica que representa a identidade do concelho de Alenquer. O vinho e a produção vitivinícola representam cerca de dois terços do território do concelho e têm um peso muito signi-ficativo na economia local.Alenquer é actualmente o maior pro-dutor da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa e entre Setembro e Outubro tem um evento temático

de cerca de um mês que se chama “Alenquer Terra da Vinha e do Vinho”, onde dá a conhecer as suas virtudes a esse nível.Do ponto de vista cultural as fes-tas do Espírito Santo, que decorrem entre o domingo de Páscoa e o de Pentecostes, assumem um papel de relevo. Estes festejos, que também são muito famosos nos Açores, tive-ram a sua génese em 1320 pela mão da rainha Santa Isabel. No século XIV quando se faziam as touradas à cor-da, os animais que participavam eram depois mortos, cozinhados e servi-dos à população, na tradicional festa

do bodo. Interrompidos durante vários sécu-los, os festejos foram retomados em 2007 e neste momento estão outra vez a ganhar a força que tiveram no passado. “A nível do turismo religio-so são um factor de atractividade muito significativo”, explicou o vice--presidente da Câmara de Alenquer, Rui Costa. Alenquer assinala este ano os 600 anos da chegada dos franciscanos a Portugal, uma vez que foi ali que foi erigido o primeiro edifício da ordem religiosa, que era um pequeno ermi-tério. Foram também os franciscanos quem trouxeram para Portugal a re-presentação simbólica do presépio. Contudo a representação na encosta da vila é posterior às cheias de 1967. O autarca destacou a importância de divulgar o concelho ao mesmo tempo que contribuem para a formação pro-fissional dos jovens.O projecto “Sabores do Oeste” pres-supõe a edição de um livro e “para a memória futura fica que o menu de Alenquer em 2016 era constituí-do por estes alimentos”, realçou, la-mentando que não tenham registos gastronómicos do passado.

Representantes da autarquia e empresas de Alenquer, e da OesteCIM, marcaram presença no almoço

Os alunos criaram pratos tendo por base os produtos endógenos do concelhoFá

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5Sociedade26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Benvinda Matias atravessou o século XX e já fez 110 anosA 15 de Fevereiro de 1906 nascia em Monte Frio (Arganil) Benvinda Matias. Estávamos no reina-do de D. Carlos, quatro anos de-pois seria implantada a República. Entretanto, dar-se-iam duas guer-ras mundiais, Portugal seria engo-lido pela ditadura por 48 anos até voltar a viver em Democracia.Benvinda Matias atravessou isto tudo durante mais de um sécu-lo. Agora, aos 110 anos, é utente do Lar da Santa da Misericórdia (Alfeizerão) e celebrou no dia 21 de Fevereiro o seu aniversário na companhia de dois netos, quatro bisnetos e uma nora. No momen-to de soprar as três velas numera-das, ainda houve folgo e vontade por mais uns quantos anos.Segundo os familiares, Benvinda encontrava-se num dia “médio”, revelando dificuldades de audição, visão e fala. À Gazeta das Caldas a aniversariante agradeceu a visita e fez um desabafo. Nestes 110 anos vividos, “arrependo-me de nun-ca ter aprendido a ler”. A nora, Maria do Céu, conta que Benvinda chegou a assinar o nome e, há uns anos, antes das cataratas lhe rou-barem parte da vista, ainda era ca-paz de ler as letras gordas das pá-ginas da necrologia. “A vida foi dura”, recorda a cen-tenária. Partilhava o quarto com os

nove irmãos e aos sete anos teve o seu primeiro emprego no campo, ficando encarregue de guardar o gado. Só aos 14 chegou o primeiro par de sapatos e, quando se casou, no início dos anos 30, o vestido de noiva era emprestado.Recém-casada partiu para Lisboa com o marido Luís, à procura de melhores condições de vida. O primeiro bairro em que morou, antes de trabalhar no Mercado Abastecedor da Ribeira, localiza-va-se na freguesia de Socorro.

Cedo ficou viúva, aos 34 anos, e só encontrou algum descanso quan-do foi viver para casa da nora, ca-sada com o seu filho que faleceu aos 70 anos.Os 100 anos foram festejados no Estádio da Luz. Benvinda é ben-fiquista ferrenha, tanto que o filho foi primeiro registado no Benfica e só depois no registo civil. “Morou connosco até aos 100 anos e já com essa idade ralhava comigo porque lhe escondia o ferro de engomar”, contou a nora, Maria

do Céu, garantindo que antes da queda que lhe fracturou o fémur e a sentou numa cadeira de rodas, Benvinda ainda tomava banho e vestia-se sozinha.Depois de passar por dois lares, Benvinda veio para Alfeizerão em 2013, pelo facto da nora ter casa em São Martinho do Porto. Maria do Céu, aos 81 anos, descreve-a como uma “pessoa alegre e con-tadora de histórias” que “era ain-da uma jovem quando tinha a mi-nha idade”. M.B.R.

A aniversariante num lar em Alfeizerão rodeada de familiares

Sopas e música nas GaeirasDecorreu no passado fim-de-se-mana o III Festival de Sopas e o III Encontro Nacional de Bandinhas na vila de Gaeiras. Ao longo de três dias o Pavilhão da Sociedade Cultural Recreativa Gaeirense re-cebeu centenas de pessoas. Uns iam para provar as sopas, outros pela animação.No total foram confeccionadas 15 sopas diferentes por várias asso-ciações (sexta e sábado) e por chefs (no domingo).Rebeca, Red Socks, a Orquestra Ligeira do Monte Olivett e o Grupo de Danças do Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos animaram o festival, que contou com a presença dos ranchos Caiadeiras de Gaeiras, Estrelas do Arnóia, Folclórico e Etnográfico do Arelho, as as-

sociações de Desenvolvimento Social de A-dos-Negros, Jovens Voluntários das Gaeiras, Grupo Desportivo Amoreirense, Sociedade Cultural e Recreativa Gaeirense, Sport Clube do Bairro e O Socorro Gaeirense. Os chefs de domingo foram Tiago Costa, Rúben Ferreira, Bruno Eugénio, Tiago Crispiniano e Afonso Raposo.Os lucros reverteram a favor da aquisição de equipamentos orto-pédicos para auxiliar famílias ne-cessitadas do concelho.No encontro de bandinhas, no domingo, participaram os Charanga Rambóia (Montijo), Os Caprichosos (Amareleja), Melodias de Sempre (Abrigada) e Bandinha Amigos da Música (Gaeiras). I.V.

O festival de sopas vai apenas na terceira edição, mas já é considerado um sucesso

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6 Sociedade 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Texto e fotos: Natacha [email protected]

“NÃO ESTAMOS A ENCONTRAR RESPOSTAS”

“O que é que daqui a cem anos os historiadores vão dizer de nós e da forma como estamos a lidar com a maior crise de refugiados desde a II Guerra Mundial?”. Foi com esta interro-gação que Susana Gaspar, presi-dente da Amnistia Internacional (AI), começou a sua intervenção. A convidada, de 28 anos, é tam-bém actriz e professora, e recor-dou aos presentes (cerca de 30 pessoas) que a história é cíclica e que, além de uma grande cri-se económica, vivemos também uma crise de valores. Perante a crise dos refugiados, diz que “não estamos a ser nada ágeis a achar respostas”.Susana Gaspar lamentou a au-sência de Ana Gomes pois, se a eurodeputada estivesse na con-ferência, “poderia explicar-nos porque é que o Parlamento Europeu leva tanto tempo para criar rotas seguras para os refugiados”. Como se não bastasse ter que fu-gir de um país em guerra, as pes-

soas ainda têm que o fazer por mar, de forma insegura, corren-do o risco de vida e de perder os seus familiares. “Parece que nos sobrou pouca coisa de tan-tos anos de filosofia e de huma-nismo”, comentou a responsável da AI. Susana Gaspar contou como foi a sua experiência em 2011 em Lampedusa (ilha italiana) e como ficou chocada com o centro de re-cepção, que achou melhor apeli-dar de detenção. Este tinha ca-pacidade para 200 pessoas e “quando lá estive estavam 500 pessoas num espaço cercado de arame farpado”, recordou. E nas praias da ilha, onde tantos turistas apanhavam sol, todos os dias chegavam cadáveres trazi-dos pelo mar, gente que foge do terror que se vive nos seus paí-ses. Entre os habitantes da ilha Susana Gaspar constatou que ha-via quem “recebia bem os refu-giados” e outros que os manda-vam para os países de origem, afirmando que os refugiados tra-ziam doenças para a ilha. Susana Gaspar referiu ainda os atropelos aos direitos huma-nos nas grandes deslocações. “Recentemente desapareceram 10 mil crianças, já para não falar

nos jovens e mulheres que sim-plesmente passam para as redes de tráfico sexual, de trabalho e de órgãos”, afirmou. Nos campos de refugiados do Líbano, por exemplo, “as mulhe-res sofrem de assédio sexual e violações pois não há quem as proteja”, disse Susana Gaspar. Para a defensora dos Direitos Humanos, a maioria das pessoas, mantém-se nos campos de refu-giados por medo e “por achar que já não há lugares seguros”. Citando António Guterres (ex--Comissário das Nações Unidas para os Refugiados), a autora re-feriu que a Europa dentro de 50 anos “não terá gente para cuidar dos mais velhos”. Simplesmente porque as pessoas emigram, não têm filhos, verificando-se um greve problema demográfico re-lacionados com a renovação das gerações.

DA ESCRAVATURA À EMIGRAÇÃO

Carlos Guerreiro, jornalista e co-laborador do canal RTP Ensina, deu uma panorâmica geral sobre a forma como Portugal lidou com os fluxos migratórios ao longo da História.

“Entre 1519 e 1867 vários estu-dos levados a cabo por investi-gadores americanos apontam para um total de 10 a 12 milhões de deslocados, nos tempos da escravatura”. Números assus-tadores, revelados por Carlos Guerreiro, jornalista e colabora-dor do canal RTP Ensina, duran-te esta sessão. O convidado deu a conhecer que dos “40% dos es-cravos que chegaram vivos ao destino (mais de metade morria nas longas viagens) foram para o Brasil”. Tal percentagem não dei-xa Portugal imune em relação ao tema. Mais: só no transporte de escravos “terão morrido entre 1,2 a 2,4 milhões de pessoas”, acres-centou o jornalista.E se em relação à escravatura, Portugal não fica bem no retrato, também a forma como os judeus foram tratados em terras lusas deixa muito a desejar. “Pouco an-tes de 1500, vieram de Espanha entre 30 a 50 mil judeus que se-riam 3 a 5% da população de en-tão, que era apenas de um mi-lhão de pessoas”, explicou o jornalista. Na época, D. João II, exigiu-lhes elevadas taxas e es-tes acederam ao pedido. Só que o monarca resolveu posteriormen-te retirar 700 crianças aos pais

para enviar para São Tomé onde a maioria viria a morrer. De seguida, obrigou-os à conver-são religiosa e, por isso, muitos optaram por abandonar o país e outros acabaram por perecer às mãos da Inquisição. Além da per-da de capital humano e económi-co, “também se perdeu o ímpe-to dos Descobrimentos”. E isto porque os judeus tinham um pa-pel fulcral no comércio, nos estu-dos astronómicos e na construção naval. Carlos Guerreiro, sobre o século XX, referiu os números da emi-gração portuguesa, sobretu-do a que ocorreu nos anos 60. “Os portugueses foram para a França, a Alemanha, a Suíça, mas também para os EUA, Brasil e também Marrocos”, contou o convidado. Para este último des-tino foram muitos algarvios, liga-dos à pesca.Durante a II Guerra Portugal rece-beu também crianças austríacas como refugiadas. Hoje, depois de terem tido vidas preenchidas nos seus países, regressaram para gozar as suas reformas, sobre-tudo no Algarve. Para a maioria, Portugal “foi sempre o país do coração”, disse Carlos Guerreiro.Sobre os denominados “retorna-

dos” - que regressaram ao país após o processo de independên-cia das ex-colónias – o convida-do afirmou que estes “foram re-fugiados no próprio país”. Ainda assim, e tendo em conta que fo-ram integrados meio milhão de pessoas, “as coisas até não cor-reram assim tão mal”.Por fim, Carlos Guerreiro deteve--se sobre a vinda de bósnios para Portugal em 1992. Das cerca de 150 a 200 pessoas “contam-se os dedos das duas mãos os casos de sucesso”, pois a larga maioria não se sentiu integrada em Portugal. Em relação à actual situação dos refugiados, disse que “temos que abrir as portas”, mas aler-tou para o facto de “o exces-so de boa vontade poder ser o nosso maior inimigo”. Até por-que quando se deslocam muitas pessoas de muitas proveniências, “a mínima coisa pode funcionar como isqueiro para um barril de pólvora”. E como, por todo o lado já se ins-talou o medo, assiste-se ao extre-mar dos discursos em vários paí-ses da Europa. Segundo a organização da inicia-tiva, a eurodeputada Ana Gomes virá às Caldas no próximo dia 5 de Março.

“Refugiados não saem dos campos por achar que são lugares seguros”������������ ��������� �� ������� ���� ��������� ���������� �� ������� ����������� ���������������������������������������������������������!�"#�������$���������%� �������%����&��� � �����$��������'*����+�$�����������������/����0������2������������������������47����!���� ��%��� �������������������� �4���� �8�:� ���������� ���������� ������������ �;������2������&�������������������� ������� ����� �<�� �����������������=����>�<�&

Portugal foi país de emigrantes e imigrantes. Os portugueses partiram para outros países, mas também acolheram refugiados. Foi essa história que o jornalista Carlos Guerreiro contou

Agricultores encontram-se no Bombarral com Cardeal PatriarcaA Acção Católica Rural (ACR), a Fundação João XXIII-Casa do Oeste e a Coopsteco realizam, no próximo dia 12 de Março, no Teatro Eduardo Brazão (Bombarral), entre as 15h00 e as 19h00, um Encontro de Agricultores do Oeste com o Cardeal Patriarca de Lisboa, D.

José Clemente. O encontro pretende dar voz es-pecialmente aos pequenos agri-cultores e aos seus problemas, colocar em cima da mesa alguns problemas do sector e fazê-los chegar à hierarquia da Igreja. Querem também contribuir para que sejam tomadas medidas pe-

las instâncias governamentais que respondam aos problemas identificados pelos agricultores. O programa começa com uma pa-norâmica geral da agricultura no Oeste, seguindo-se intervenções das várias fileiras de produção: fruticultura, horticultura, vitivini-cultura, florestas e pecuária.

Segue-se um período dedicado a depoimentos do público, se-guida da intervenção do Cardeal Patriarca. Os interessados em participar te-rão que confirmar a sua presen-ça até 10 de Março através do tel. 915779037 ou [email protected]. F.F.

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7Sociedade26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Isaque [email protected]

A Câmara das Caldas quer tor-nar o concelho mais inclusivo sendo a assinatura do protoco-lo com a FPAS mais um passo nesse sentido. Depois de dis-ponibilizar a Rota Bordaliana em Braille, de melhorar a aces-sibilidade na cidade para os in-visuais e de implementar uma iniciativa de sensibilização à Língua Gestual Portuguesa para o pré-escolar, prepara-se agora para ter alguns dos conteúdos do site, os eventos da autarquia e a aplicação móvel City Guide traduzidos para Língua Gestual Portuguesa, tornando-os aces-síveis a pessoas com incapaci-dade auditiva.Para além disso, os funcio-nários e agentes camarários irão ter formação em Língua Gestual Portuguesa e a cerimó-nia de entrega das medalhas do 15 de Maio deste ano, entre outras iniciativas, já irá contar com a colaboração da FPAS na tradução.A FPAS irá ceder 20 horas de interpretação em Língua Gestual Portuguesa em inicia-tivas do município e compro-mete-se a um desconto de 20% caso as 20 horas sejam ultra-passadas. Para além disso co-labora com a autarquia na dis-ponibilização de conteúdos do site acessíveis a pessoas sur-das, fazendo os vídeos e fica responsável por uma acção de formação e sensibilização para a Língua Gestual Portuguesa e pelos formadores. A acção terá a duração de quatro horas, em data a agendar.Por seu turno, a Câmara cede anual e gratuitamente dois au-ditórios para a realização de actividades, dois autocarros municipais, material (canetas, pastas e mapas do município), para além de se comprometer a tornar os conteúdos do site acessíveis e de realizar a acção de formação anual em parceria com a FPAS.Hugo Oliveira, numa nota in-trodutória, salientou a impor-tância do protocolo lembran-do que no mesmo dia havia estado numa reunião com o Turismo do Centro acerca do Turismo Acessível. “É um nicho de mercado e uma aposta do Turismo do Centro no Oeste”, informou, antes de explicar que o protocolo vai de encontro com a visão autárquica para as Caldas: “que todos tenham o direito de usufruir da cidade”.Tinta Ferreira, presidente da

Câmara, afirmou que espera que este acordo “possa con-tribuir para uma comunida-de mais integrada, educada e desenvolvida”.Lembrou que a iniciativa partiu de uma sugestão do vereador socialista Rui Correia e disse que é uma forma de criar uma ligação entre a comunidade e a Língua Gestual Portuguesa, que assim a vai aprendendo.Já Pedro Costa, presidente da FPAS, destacou a abertura e receptividade da Câmara, que “percebeu claramente que as pessoas surdas também são portadoras de direitos”. Mostrando-se esperançado que a assinatura deste protoco-lo “possa sensibilizar outras entidades, como Câmaras, Juntas de Freguesia, autori-dades e empresas”, questio-nou: “quem sabe no futuro termos a página da Câmara ou o discurso do presidente em Língua Gestual Portuguesa?”. E respondeu: “se eu sou um cidadão de igual direi-to, é importante ter a mesma informação”.A concluir, a ideia de que “há cada vez mais esta sensibili-dade nacional” para a comuni-dade surda e que espera que a assinatura deste acordo “pos-sa trazer muito mais cidadãos surdos activos à cidade”.Nas Caldas, e apesar da asso-ciação local não ser associada da FPAS, a Federação tem co-nhecimento da existência de entre 80 e 100 pessoas surdas, mas acreditam que exista perto do triplo.Este é o quarto município a assinar um protocolo com a FPAS, depois de Leiria, Lisboa e Amadora.

O DESPORTO COMO FORMA DE INCLUSÃO

No dia seguinte, quinta-feira, 18 de Fevereiro, mais de uma centena de alunos das esco-las Bordalo Pinheiro, de Sto. Onofre, Colégio Rainha Dona Leonor e Centro de Educação Especial Rainha Dona Leonor participaram numa activida-de de Voleibol Sentado no Pavilhão Rainha D. Leonor.

O voleibol sentado possibili-ta um espaço onde todos são iguais. Nesta modalidade pa-ralímpica competem atletas amputados (principalmente de membros inferiores) e atletas com deficiências locomotoras. Mas pode (e deve) ser jogado por qualquer pessoa. A facili-dade - tanto no jogo propria-mente dito, como no material necessário para o mesmo - e, ao mesmo tempo, a diversão

que proporciona, têm sido os factores mais elogiados.Pode ser jogado individual-mente ou em equipas e dispu-ta-se em cinco sets de 25 pon-tos. O campo é mais pequeno e, como o nome diz, os atletas jogam sentados no chão.O primeiro núcleo nacional sur-giu a 29 de Outubro de 2015 no agrupamento de escolas Josefa de Óbidos, através do Gira-volei.

Para além das demonstrações de voleibol sentado, no conce-lho das Caldas realiza-se anual-mente o evento indoor de remo adaptado e já foi dado a conhe-cer o basquetebol em cadeira de rodas e o boccia, todas elas tam-bém modalidades paralímpicas.A iniciativa foi organiza-da pela Câmara, com o apoio da Federação Portuguesa de Voleibol e Sporting Clube das Caldas.

Informações da Câmara das Caldas vão ser traduzidas para Língua Gestual PortuguesaA tradução de iniciativas do município e de conteúdos do site da Câmara das Caldas para Língua Gestual Portuguesa são os principais pontos de um protocolo de colaboração assinado entre a autarquia e a Federação Portuguesa de Associações de Surdos (FPAS) no dia 17 de Fevereiro. Mas a colaboração vai além do protocolado e a aplicação móvel City Guide (Guia Turístico para a cidade) também será traduzida.

O voleibol sentado é um desporto que ajuda à inclusão Pedro Costa (presidente da FPAS) e Tinta Ferreira (presidente da Câmara das Caldas)

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Reservas 91 527 45 67Rua D. Fernando, 47•Estrada da Praia•2500-685 Salir do Porto

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Page 8: das pecuárias na Lagoa já está concluída

8 Sociedade 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Texto e fotos: Maria Beatriz [email protected]

“A celebração vai começar nes-te salão mesmo que nele queira entrar a inspeção”, anunciavam desde logo os seis fundadores dos Pimpões, representados por seis jovens do grupo de teatro juvenil. Uma deixa que, ironicamente, fazia referência à vistoria realizada pelo Instituto Geral das Actividades Culturais (IGAC) em Outubro do ano passado, que proibiu à colec-tividade a realização de espectá-culos abertos ao público até que não fosse efectuado um tratamen-to anti-inflamável às cortinas do palco.Um episódio que também este-ve em destaque nas palavras da presidente Teresa Marques. “Hoje, em termos desportivos os tem-pos são de glória, já a nível cultu-ral não podemos dizer o mesmo. Após um ano sem plateia, posso dizer que as alterações que nos foram impostas já se encontram praticamente concluídas”, disse a responsável, relembrando que desde a sua origem, a associação sempre esteve ligada às activida-des culturais. O desporto só che-gou mais tarde, na década de 80.Já o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, agradeceu ao grupo de jovens fundadores “que entende-ram que era importante criar uma instituição que proporcionasse a diversão e o crescimento cultural da comunidade”. Uma instituição que, a seu ver, reúne três compo-nentes – social, cultural e desporti-va – e que dá um importante con-tributo tanto aos “mais jovens como aos menos jovens”.Por outro lado, Tinta Ferreira elo-giou a gestão das piscinas mu-nicipais que estão nas mãos dos Pimpões. “Hoje as piscinas têm mais atletas, mais actividades e mais vivência e foi para isso que foram construídas”, concluiu.Natação de adaptação e compe-tição, hidroginástica, hidrobike, hidroterapia, hip-hop, zumba (e zumba gold), pilates, treino fun-cional, ginástica sénior, pedes-trianismo, dança, basquetebol, de karaté e patinagem, são as activi-dades que completam o conjunto da oferta desportiva dos Pimpões, às quais se juntam os eventos cul-turais como a participação no Festival do Cavalo Lusitano, no corso carnavalesco da cidade e a organização da festa dos Santos Populares, do magusto e dos flash-moves. O dia aberto (open day) e o MultiActividades são ainda outras iniciativas que a associação pro-move anualmente.Na modalidade de natação, a atle-

ta Inês Henriques foi distinguida com o Prémio Pimpão Atleta do Ano. “Detentora de 17 medalhas nacionais, estreou-se em Janeiro na representação das cores por-tuguesas da selecção nacional”, elogiou Francisco Ferreira, vice--presidente dos Pimpões.

Ana Matos, pela sua boa dispo-sição, e José Manuel, pelo seu trabalho na manutenção das piscinas, foram os dois funcioná-rios distinguidos com o Prémio Pimpão Dedicação. Por outro lado, Francisco da Cunha Leal, primo de Francisco Ferreira, recebeu a

mesma distinção pelo apoiou pres-tado na reparação da bancada. “Esta pessoa encontra-se a 1700 quilómetros, tem casa no Bairro da Ponte, mas é emigrante em França há 50 anos. Foi ele quem negociou directamente com o fa-bricante da bancada a aquisição

de 400 rodas, tratou do trans-porte e no final nada cobrou”, ex-plicou Francisco Ferreira.Com dois mil sócios activos duas vezes por semana, os Pimpões ho-menagearam ainda os associados há 25 e 50 anos, 40 e três pessoas, respectivamente.

Entretanto, na recta final da ceri-mónia e pouco antes de se sopra-rem as velas, as alunas de Zumba convidaram alguns elementos da plateia a darem um pezinho de dança. Tinta Ferreira, Alberto Pereira e Luís Ribeiro juntaram-se animados à festa.

Pimpões reabre a sala de espectáculos para fazer a festa dos 78 anosSexta-feira, 19 de Fevereiro, foi noite de festa na Sociedade de Instrução e Recreio Os Pimpões, que comemorou os seus 78 anos. Uma celebração que contou com a animação do grupo de teatro juvenil e com as performances das alunas da Escola Vocacional de Dança, da classe de hip-hop, dos atletas de Karaté, das bailarinas de Zumba e das aprendizas do curso de corte e costura, que protagonizaram ����� �����������B����������J��N+�%4��������� Q&�W������47�����������X��������<����������� ��������%Y���N���+����������$���������4�����2������������� ��������� ��4����>��������J�[ �/�4����&

O presidente da Câmara Tinta Ferreira foi chamado a dançar Zumba e aderiu ao convite com boa disposição Seis alunos do grupo de teatro juvenil representaram os seis fundadores dos Pimpões e ficaram encarregues da apresentação da cerimónia

As alunas da Escola Vocacional de Dança apresentaram uma coreografia do género Pop-Out As alunas de hip-hop também subiram ao palco

Inês Henriques, atleta de natação, foi distinguida com o Prémio Pimpão Atleta do Ano

Pela manutenção na qualidade das piscinas, o funcionário “Zé Manel” recebeu o Prémio Pimpão Dedicação

A turma de Karaté exibiu várias técnicas da modalidade

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9Publicidade26 de Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

CEDE-SE EXPLORAÇÃORESTAURANTE

CARAVELAS. Martinho do Porto (Cais)915695427

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Assembleia Geral Ordinária

Convocatória

Nos termos do n.º 1 do Art.º 23º do Compromisso da Irmandade, a pedido da Mesa Administrativa, convoco a Assembleia Geral da Santa casa da Misericórdia da Vila de Óbidos, para uma reunião ordinária no dia 16 de Março de 2016, pelas 20,30 horas, nas instalações do Lar de Idosos sito em Estrada de Santiago, Bairro Senhora da Luz, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Período antes da Ordem do Dia;2 – Apreciar, discutir e aprovar o Relatório de Atividades

e Contas do Exercício do ano de 2015 e Parecer do Órgão de Fiscalização;3 – Discussão e votação do Regulamento Eleitoral;4 – Quota a Pagar pelos Irmãos5 – Período fora da Ordem do Dia.

Em conformidade com o n.º 1 do Art.º 24 dos Estatutos, se no dia e hora designados para a reunião da Assembleia Geral, esta não se realizar por falta de maioria estatutária, a reunião realizar-se-á, em Segunda Convocatória, no mesmo dia 16 de Março de 2016, pelas 21,00 horas, ou seja, meia hora depois daquela que consta em Primeira Convocatória, com qualquer número de irmãos.

Óbidos, 22 de Fevereiro de 2016

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralDr. Fernando Manuel Neves Correia

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Page 10: das pecuárias na Lagoa já está concluída

10 Actividade Económica 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Grupo alemão constrói fábrica de seis milhões de euros nas Caldas da Rainha A empresa Martin Caldeiras, Lda. está a construir uma fábrica na Zona Industrial das Caldas da Rainha, num investimento de seis milhões de euros que vai criar, numa fase inicial, 10 novos postos de trabalho. A unidade vai fabricar painéis de aquecimento de água para as centrais termoeléctricas desenvolvidas pela casa mãe na Alemanha e na Suíça. A construção da fábrica iniciou este mês e estará concluída em Julho, mês de arranque do projecto, embora este só entre em velocidade de cruzeiro no início de 2017.

Joel [email protected]

A fábrica nas Caldas da Rainha vai ficar responsável pela cria-ção das peças das caldeiras que têm que ser revestidas numa liga metálica especial. Essa liga tor-na o aço carbónico mais resis-tente aos gases libertados pela queima do lixo, o que aumenta a vida útil das peças cinco vezes. O principal produto que vai sair das linhas de produção são as pare-des das caldeiras, peças com oito metros de largura. Vão ainda ser ali produzidas outras partes mais pequenas, que precisam da mes-ma protecção. A Martin não é a única empre-sa do mundo com esta tecno-logia, segundo explicou Hans Peter Holl, gerente da Martin na Alemanha, à Gazeta das Caldas, mas é a única que consegue apli-car essa liga numa camada tão fina. Actualmente a camada pro-tectora tem uma espessura de 1,5mm e o objectivo é reduzi-la para 1mm. A menor espessura traz vantagens em termos de cus-tos porque utiliza menos material, mas também em eficiência, já que aproveita melhor o calor gerado.Dos 10 postos de trabalho que vão ser criados inicialmente, sete são de soldador – três deles já recru-tados –, que vão dividir a linha de montagem com três robots. Os restantes três postos de trabalho são na área administrativa. A em-presa espera duplicar o número total de trabalhadores num perío-do de três a quatro anos, dependo da resposta do mercado.Para além da produção, a empre-sa caldense vai lançar, numa se-gunda fase, um serviço de repa-ração das caldeiras que usam o sistema da Martin. Actualmente, quando existem danos num des-tes painéis – compostos por tu-bos de água que recebem direc-tamente o calor da incineração de lixo para aquecer a água –, estes têm que ser retirados e substituí-dos por inteiro. Esta inovação vai reduzir os custos de reparação e diminuir o tempo de inactividade das centrais.No futuro, a Martin está ainda a estudar uma segunda linha de produção na fábrica caldense, numa óptica de redução de cus-

tos. “Estamos a analisar a pos-sibilidade de fazermos compo-nentes que hoje adquirimos, mas neste momento é apenas uma possibilidade que temos que avaliar”, adiantou o res-ponsável da empresa.Para se instalar nas Caldas da Rainha, a firma está a inves-tir seis milhões de euros, dos quais 5,25 milhões são gastos localmente. Apenas a robótica mais avançada é importada. A área edificada é de 3.500 me-tros quadrados e, para além da

zona de produção, terá um edi-fício de dois pisos para os escri-tórios e estruturas de apoio aos colaboradores, como balneários e cozinha.A empresa prevê atingir um vo-lume de vendas na ordem dos 5 milhões de euros dentro de três anos e a perspectiva é até que o número cresça, uma vez que “ainda não estamos a chegar a uma grande parte do mercado europeu”, adianta Hans Peter Holl. Toda a produção será para exportação.

PORQUÊ PORTUGAL E AS CALDAS?

A conquista desse mercado eu-ropeu é o objectivo da abertura desta nova fábrica e a escolha de Portugal é explicada pelo binó-mio qualidade-preço.As duas fábricas que o grupo detém na Suíça não proporcio-nam a mesma competitivida-de, tendo em conta o custo da mão-de-obra na confederação helvética, mas o custo não foi o único factor levado em linha con-

ta. “Tínhamos outras soluções, como a Bulgária, a Roménia ou a Polónia, onde talvez tivésse-mos um custo 20% mais baixo, mas aqui a mistura de todos os aspectos mostrou-se a solução ideal, até por haver uma maior proximidade cultural”, adianta Hans Peter Holl.Peter Alpinger, responsável pelo sistema de caldeiras, admira o trabalho realizado pelos soldado-res portugueses nas fábricas da Martin na Suíça, nas quais qua-se todos os colaboradores nesta

área são lusos. “Os portugueses têm vocação para soldar, têm a tecnologia e o conhecimento, talvez pela indústria naval e pe-trolífera, e são perfeccionistas no trabalho que fazem, o que é fundamental numa área em que não há margem para erro”, ex-plica Peter Alpinger. O responsá-vel pela produção das caldeiras da Martin também conhece bem o país e a região, uma vez que tem casa no Nadadouro há cin-co anos.Nas Caldas a companhia encon-trou uma cidade pequena, mas ideal para se instalar por ser “moderna e com um ambien-te familiar”, observa Hans Peter Holl. Apesar de pequena, tem boas vias de comunicação, com a A8 a pouco mais de um quilóme-tro da fábrica. “Está próxima de Lisboa, do aeroporto, mas tam-bém dos acessos ao interior da Europa”, refere o gerente.A Zona Industrial, para além de dotada de “boas estruturas”, realça, tem também vários po-tenciais fornecedores em áreas como lacagem, polimento, pro-cessamento de metais, entre ou-tros. O sucesso da empresa pode, por isso, levar à criação de postos de trabalho indirectos.A Martin precisa ainda de um gás feito à medida, para o qual en-controu fornecedores em Leiria e Rio Maior.Os responsáveis pelo Grupo Martin têm acompanhado a si-tuação política e financeira de Portugal, mas não a vêem com preocupação. “Se sair da União Europeia teremos um proble-ma, mas não creio que vá acon-tecer”, antecipa Hans Peter Holl. O gerente da Martin afirma ter lido sobre a agitação recente dos mercados com a reversão das políticas pelo novo Governo e as negociações com a UE, mas acre-dita que a situação é mais está-vel do que na Grécia ou até na Espanha.Numa primeira fase, a Martin Caldeiras vai ser gerida por Hans Peter Holl e Peter Alpinger, que vão dividir o seu tempo entre a Alemanha e a Suíça, respectiva-mente, e Portugal. Se no futuro se justificar, a empresa calden-se poderá ter uma administração própria.

O Grupo MartinA Martin Caldeiras, Lda. foi constituída em Setembro de 2015, tem sede nas Caldas e integra o Grupo Martin, que tem sede em Munique e do qual fazem parte mais uma empresa (com duas fábricas) na Suíça, outra na França e outra na Austrália.Fundada em 1925, a Martin GmbH é pioneira e líder mundial na tecnologia de incineração de lixo, que converte em energia eléctrica através do aquecimento de água e a sua conversão em vapor que acciona uma turbina.A tecnologia da empresa está presente em 429 centrais e 818 linhas de produção de energia, situadas em 34 países e em quatro continentes. Estas unidades eliminam 268 mil toneladas de lixo por dia. Transformar o

lixo em energia através do fogo, e contribuir para um ambiente mais limpo, evitando o depósito do lixo no meio ambiente, é a missão que a empresa preconiza.A Martin é uma empresa familiar que tem o apelido do seu fundador e já vai na terceira geração. Tem um capital social de 10 milhões de euros e um volume de negócios anual que supera os 100 milhões de euros. Trabalham actualmente no grupo 220 pessoas.Para além da incineração do lixo orgânico, nestas centrais também se separa o que pode ser reutilizado. J.R.

Peter Alpinger e Hans Peter Holl vão dirigir a filial caldense, dividindo o seu tempo com as unidades suíça e alemã, respectivamente. Ambos falam português de forma fluente.

Antevisão do que será a Martin Caldeiras dentro de alguns meses

As obras já estão em curso e a fábrica deverá estar concluída em Julho deste ano

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11Emprego & Formação26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Implementação de mudanças na organização

TRABALHABILIDADE

Mudança =   Acto  de  mu-dar; Troca;   Alteração,  modi-ficação,  transformação  (físi-ca ou moral); Variação.Independentemente dos moti-vos que geram a mudança, quer esta seja planeada ou resulte de condicionalismos externos, duvi-das não existem que representa a transicção da situação actual - usualmente associada a condi-ções de insatisfação, frustração ou à existência de massa criti-ca para mudar - para uma visão futura.A reacção à situação de insatis-fação, potenciadora de mudan-ça para uma nova situação mais apelativa, implica a existência de uma estratégia definida e con-cretizável e de uma liderança forte para controlo do rumo e do ritmo dessa mudança. Só desta forma será possível, alcançar o sucesso da organização.Uma reacção demasiado impul-

siva gerará resultados despro-porcionais que poderão colocar em causa uma base de apoio só-lida que permita a consolidação de cada evolução. A mudança deve ser concretizada progres-sivamente mas de forma conse-quente. É pois delicado o equi-líbrio entre o ritmo da vontade impulsionadora de mudar, a ca-pacidade de consolidar as me-didas definidas e a necessidade de continuar a promover altera-ções até atingir o tão desejado resultado.O processo de mudança tem três pilares de sustentação: a estrutu-ra da organização, a tecnologia e as pessoas.Para além da delimitação de es-tratégia e do controlo de custos, há que saber prever e lidar com a resistência à mudança das pes-soas envolvidas. Quer seja por hábito, pela segurança, por fac-tores económicos, medo do des-

conhecido, certo é que a resis-tência à mudança é um facto a considerar - e não de menor im-portância - porquanto pode im-plicar o sucesso ou o insucesso da tal visão de futuro desejada.Paralelamente à resistência in-dividual as organizações deba-tem-se também com a resistên-cia organizacional - esta menos abordada. São seis as causas principais – segundo Pedro, Paulo, e Joaquim, 2013 - que po-demos apontar:- Estrutural – cada organização tem mecanismos próprios que garantem a sua estabilidade, procedimentos e prazos de ac-tuação que “têm funcionado” e que se criaram hábito;- De âmbito – se for muito restri-to pode ficar “perdido” no meio do funcionamento da organiza-ção, limitando-se o efeito poten-ciador da mudança;- Grupal – a disponibilidade in-

dividual é muitas vezes limitada pela resistência do grupo;- Know-how – estes conheci-mentos podem estar obsoletos ou tornar-se redundantes e como tal dispensáveis, o que gera mui-tas vezes resistência face a novos métodos de trabalho;- Estrutura de poder – a reparti-ção ou realocação de funções ou responsabilidades;- Alocação de recursos – os sec-tores afectados pela redução de recursos terão mais resistência, contrariamente aqueles que pro serem prioridade na implemen-tação da estratégia de mudança serão privilegiados.Para ultrapassar estes obstácu-los e conseguir alcançar a tão desejada mudança, é necessá-rio gerir o processo e ter sempre em consideração – na perspecti-va dos mesmos autores (Pedro, Paulo, e Joaquim, 2013) -, pelo menos, cinco factores:

- Comunicação interna expli-cando o sentido e a lógica da mudança;- Participação de facto de todos as pessoas, envolvendo no pro-cesso e sempre que possível nas decisões:- Facilitação e apoio no reajus-tamento por parte dos cola-boradores, uma vez que cada pessoa tem o seu timing para interiorizar a nova realidade;- Negociar, se necessário com os indivíduos mais renitentes, as condições de mudança,- E por último, a “coação”, em último recurso claro, porquanto implica exigir um determinado comportamento no âmbito do poder de direcção subjacente às funções de liderança. Apesar de ter como ponto negativo o facto de gerar o desacreditar nas medidas implementadas e do objectivo a atingir, certo é que muitas vezes surge como a

única alterantiva para alinhar a equipa e faze-la rumar no mes-mo sentido.Face ao exposto, se está peran-te uma fase de mudança, defi-na o seu plano de acção para a mesma, objectivamente, certi-fique-se que tem definidos os objectivos, as tarefas necessá-rias para os atingir, as respon-sabilidades, os timings e o en-volvimento de toda a equipa, e depois, execute esse plano! Controle, reajuste a trajectoria, mas prossiga, com o objectivo de atingir aquela visão futura que almeja.Referência: Pedro, C., Paulo, G., Joaquim, R., 2013. “Humanator XXI Recursos Humanos e Sucesso Empresarial”. Alfragide: Publicações Dom Quixote

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Page 12: das pecuárias na Lagoa já está concluída

12 Vida Política 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Todos os partidos e autarcas contra modernização de só metade da linha do Oeste����������� �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ���������� ������������������ ����!�"�����#�������$�����������%&��� �����'����������������������������� ��������������������������� �����������������(��)�������*������������������������������� �����������������������������+����������������������������������� ��������������������������������+����� ����������%�,���������������������������������������������-./�0����1����������������+���2�3.3.�������������������������4�������5���#��� ������6��%������������������������������������2����������������3�7�������1�����������%�8������������������-..����1������ ���������������������������������������+�%�9�������� ���:������*�����������������������������������������������"���������������������;:������������ <������ �����8������� ����� �����������������������9����������&�������"������������ �������������������������������������#�������������������������������:�����������������%�,������������ ����������������������������������������������������������4��������=�������������!����������������"������!� ���������������������<���������������������������������%

Fátima Ferreira [email protected] Isaque Vicente [email protected] Maria Beatriz Raposo [email protected]

“Convictos de que a

segunda fase será concluída”O investimento de 100 milhões de euros na primeira fase da electrificação da Linha do Oeste é “bem vindo” nas palavras de Sara Velez, dirigente do PS nas Caldas da Rainha, que vê a che-gada desta notícia como uma “manifesta vontade do governo actual em dar uma resposta po-sitiva a um anseio legítimo das populações”.Ainda que os socialistas calden-ses defendam que o projecto de modernização só estará comple-tamente concretizado quando a electrificação for efectuada em toda a extensão da linha, afir-mam-se igualmente convictos de que “a segunda fase [que abran-ge o troço norte] será também concluída, dotando o concelho e a região de uma alternativa efectiva ao transporte rodoviá-rio, quer a sul quer a norte”.Na opinião de Sara Velez, a co-municação da requalificação da Linha é duplamente uma boa no-tícia tendo em conta que esta é reivindicada pelo Oeste “há dé-cadas” e, até há bem pouco tem-po, “parecia bastante ameaça-da, segundo informou a Gazeta das Caldas há dois meses”.A dirigente socialista revela-se também confiante no que diz res-peito ao cumprimento dos prazos para a concretização da primeira fase do projecto (com conclusão prevista até 2020).

“Um problema de coesão territorial”

Para o presidente da concelhia do PSD, Hugo Oliveira “é posi-tivo que vá existir alguma exe-cução, uma promessa que até já tinha sido feita pelo anterior go-verno”. Contudo, há também as-pectos que são alvo de crítica nas palavras do dirigente, que não só lamenta o facto de não haver duplicação da linha ferroviária, mas também o “esquecimento” do troço norte (Caldas-Louriçal), 87 quilómetros que não sofrerão electrificação e onde os comboios continuarão a circular a diesel. “É parte do território que é excluí-do, tornando-se um problema de coesão territorial”, adiantou Hugo Oliveira, que tão pouco vê com bons olhos o facto da mo-dernização da Linha do Oeste não incluir uma ligação directa a Lisboa com paragem próxima de uma estação metropolitana. “Esta modernização não garan-te eficácia nem competitivida-de à Linha, o que é ainda mais lamentável tendo em conta que o comboio é um meio de trans-porte mais cómodo para quem vai trabalhar todos os dias para a capital”, concluiu o dirigente.

“Interessa que a linha

funcione como um todo”

À Gazeta das Caldas, Lino Romão, dirigente do BE das Caldas, la-mentou “que não seja feita a modernização de toda a linha do Oeste”. Afirmando que a electri-ficação da linha até Lisboa é posi-tiva, é “com muita pena” que vê o restante troço não entrar nesta modernização nem ter data pre-vista para ser modernizado. “Cumpre-nos agora como par-te interessada, como munícipes e cidadãos portugueses que vi-vemos nesta região, fazer todos os possíveis junto dos media-dores para que, por um lado se concretize esta modernização” e, por outro, que se estenda até ao Louriçal.“Não faz sentido ficarmos com um apêndice de uma linha com-pletamente anacrónica e com uma oferta desajustada”, de-fendeu Lino Romão. “A Linha do Oeste não termina nas Caldas. Interessa que a linha funcione como um todo”.

“A ‘ilha’ não nos interessa”

Também a posição do CDS-PP das Caldas é clara: a requalifica-ção da Linha do Oeste deve ser total e não parcial, para que assim seja possível fazer uma desloca-ção ferroviária “rápida e ecoló-gica”, afirmou Margarida Varela, presidente da concelhia daquele partido. Na opinião da dirigente, a decisão do governo em excluir a electrificação do troço norte dei-xa a meio o seu objetivo sustentá-vel. “A electrificação potencia a redução do consumo de energia e um menor impacto ao nível da poluição que a longo prazo trará benefícios”. Mais: só assim, com uma requali-ficação total, “o transporte fer-roviário será uma alternativa ao rodoviário, neste caso à A1 e A8”, defendeu Margarida Varela, que lamenta a degradação de uma infra-estrutura que antes já teve “um papel estruturan-te no desenvolvimento do ter-ritório” e agora e está “obsole-ta para os passageiros e de fraca utilização para o transporte de mercadorias”. Esta “ilha” no mapa dos cami-nhos-de-ferro “não nos interes-sa”, concluiu Margarida Varela, acrescentando que, pelo contrá-rio, só atrasa a “o desenvolvi-mento que o Oeste espera e que tanto merece”.

“Aquém das necessidades

da população”Já Vítor Fernandes diz que “des-de sempre o PCP defendeu a electrificação de toda a linha do Oeste, de Meleças à Figueira”. Esta meia modernização “fica muito aquém das necessidades da população”, afirmou, antes de garantir que irá fazer o que esti-ver ao seu alcance para conseguir que o troço Caldas-Louriçal tam-bém seja modernizado.“Esta meia intervenção é, como li na Gazeta, comparável com o caso das dragagens na Lagoa de Óbidos”, em que a primeira fase não faz sentido sem a segunda.Sobre a data prevista (2020), considerou que “é mais um adiamento”.O dirigente comunista recordou que “já estiveram para encerrar a linha entre Caldas e Figueira” e que valeu a pena a luta para a manter aberta. Por isso, “esta será mais uma batalha que tere-mos que travar”, mostrando-se optimista em relação ao desfecho.Ainda sobre a parte que fica por electrificar, Vítor Fernandes con-siderou “inadmissível, uma vez que é, porventura, o troço mais rentável, quer em termos de mercadorias, quer em termos de passageiros”.Recordando a sinuosidade do tro-ço sul, “que precisa de altera-ções”, afirmou que o troço norte até deveria ser a prioridade.

“Desconfiamos da

concretização até 2020”

Em nome do MVC (Movimento Viver o Concelho), a dirigente Teresa Serrenho lamentou a deci-são anunciada pelo governo, en-carando-a como a prova de que, uma vez mais, “não foi dada devida importância à Linha do Oeste”, um percurso ferroviário que “chegou a ter muito movi-mento de passageiros e merca-dorias”. Face à prioridade dada às rodovias, a gestão desta linha caiu no abandono.A opção de dividir em duas a Linha do Oeste “não poderá fa-zer com que o comboio seja efectivamente uma alternati-va de transporte eficaz, embo-ra seja muito mais económico e ecológico”, disse.Embora o governo aponte como meta de conclusão da moder-nização o ano de 2020, Teresa Serrenho diz desconfiar do cum-primento dos prazos, salientando ainda que esta meia electrificação não corresponde a uma verda-deira preocupação com o aqueci-mento global e o futuro.

Page 13: das pecuárias na Lagoa já está concluída

13Vida Política26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

“Fundamental novo traçado da Malveira a

Lisboa”Fernando Costa, enquanto anti-go líder da Plataforma de Defesa da Linha do Oeste, mostrou-se preocupado com o futuro da linha do Oeste. “Entendo que deve ser toda electrificada e que, para além disso, deve ser feita a ligação da Malveira à Gare do Oriente, passando por Loures uma vez que isso pode reduzir o tempo de viagem em cerca de 40 minutos”, afirmou, acrescen-tando que “este novo traçado é fundamental”.Recordou a história desse chama-do Arco do Oeste e contou que na quarta-feira (dia 24 de Fevereiro) se realizaria um debate, na Assembleia Municipal de Loures, para o qual todos os concelhos onde passa a linha do Oeste fo-ram convidados.“É fundamental que todos os municípios se unam, sem prota-gonismos e sem partidarismos”, exclamou, antes de mostrar o seu apreço à Gazeta das Caldas por ser, o “jornal que a nível nacio-nal mais tem defendido a linha do Oeste”.

“Justificava-se a sua

duplicação”Rui Raposo, da Plataforma para a Defesa da Linha do Oeste, refere que o facto do processo de mo-dernização incluir apenas o tro-ço entre Meleças e as Caldas, dei-xando de fora a continuação até ao Louriçal, é um problema uma vez que esta última é a parte mais rentável. “Admitindo que a linha vai ser electrificada de Meleças até às Caldas da Rainha, vamos ter uma situação prejudicial para quem é utente, no seu todo, da Linha do Oeste”, disse, acrescen-tando que isso representa atrasos na circulação, incomodidade para os passageiros e retira competiti-vidade à exploração relativamen-te ao transporte rodoviário. Entende que é necessário que o processo seja revisto para que a modernização da linha inclua todo o traçado entre Meleças e o Louriçal. “Justificaria ainda a sua duplicação na maior parte do traçado, mas já deixamos isso para segunda fase”, disse ainda o dirigente.Rui Raposo chama também a atenção para o facto de a CP não possuir material a diesel em condi-ções pois o que existe está sujeito a avarias, provocando atrasos.

“Pressionar o governo para que a

ferrovia seja modernizada”

O Partido Ecologista Os Verdes defende que o país deve ter uma ferrovia moderna e útil para os seus utentes e que a Linha do Oeste terá que reflectir essa ne-cessidade. Sónia Colaço, dirigen-te deste partido, destaca que este é um transporte que é amigo do ambiente e que é através da fer-rovia que se podem resolver al-guns dos problemas económicos do pais, nomeadamente ao nível do défice de petróleo, mas tam-bém as questões associadas às al-terações climáticas. Também do ponto de vista social este é um transporte que merece destaque, uma vez que serve vários conce-lhos do território, liga capitais e cidades importantes que têm que ser valorizadas. Sónia Colaço disse ainda que “não chega” a electrificação de metade da linha, até porque isso não permite transportes eficazes. É necessário, por isso, “pressio-nar o governo para que a ferro-via seja modernizada de forma digna, sem ser por partes, que não serão suficientes para re-solver o problema da Linha do Oeste”. A dirigente dos Verdes referiu ainda que a questão da ferrovia é-lhes tão cara que “já nesta legislatura apresentámos uma questão sobre a linha do Leste”.

“Não resolve o seu propósito

essencial”Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, disse à Gazeta das Caldas que “nos mol-des actuais este plano não vai ter os resultados pretendidos porque não resolve o seu pro-pósito essencial, que é a liga-ção de toda a região Oeste com Lisboa”.O autarca afirmou que é “inacei-tável” que o troço entre Caldas e Louriçal não seja electrificado e esclareceu que já havia envia-do um “comunicado a todos os grupos parlamentares a solicitar a inclusão do plano de moderni-zação da linha do Oeste no seu todo, e não apenas o troço ac-tualmente previsto, no contex-to da discussão na especialida-de do próximo orçamento do governo”.E concluiu com a ideia de que “é de extrema importância para a região que toda a linha ferroviá-ria seja remodelada”.

“Uma reunião urgente com o ministro do Planeamento

e das Infraestruturas”Já Walter Chicharro, presidente da Câmara da Nazaré, disse la-mentar “profundamente que o concelho da Nazaré fique de fora desta obra estruturante para o país”.O edil recordou a existência do Parque Empresarial de Valado dos Frades e a sua proximidade com a estação, assim como a im-portância turística do concelho da Nazaré.“Numa altura em que cada vez mais se procuram meios de transporte alternativos, como consequência dos preços dos combustíveis, entendemos que a electrificação da linha em toda a sua extensão seria da maior importância para a região”, disse, antes de informar que a OesteCIM “numa demonstração clara de solidariedade com os municípios prejudicados, solici-tou uma reunião urgente com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas”.

“O investimento ignora Leiria”

Por sua vez, Raul Castro, presi-dente da Câmara de Leiria, definiu a exclusão do plano de moderni-zação como “uma frustração” pois “o investimento ignora Leiria”.“Mais uma vez, Leiria não tem o retorno justo em termos de in-vestimento público, tendo em conta a contribuição do conce-lho e da sua região na criação de riqueza no país”, afirmou.

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Page 14: das pecuárias na Lagoa já está concluída

14 Vida Política 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Os Verdes visitaram moradores afectados pela pedreira da AvarelaUma delegação do Partido Ecologista “Os Verdes”, juntamente com eleitos locais da CDU, esteve no Casal da Avarela (Óbidos) na tarde de 22 de Fevereiro e falaram com os moradores sobre a pedreira que está a laborar a escassos metros das residências. | �$��� �� �����������$�����������4��� ��� �������� ��4��<�� �����$��������: ������[������$��������� �rebentamentos. _ ������ �$���������� ������ �$���� ���� �7��� � �4���������������������������/���/�� �����%{�����$�����!���� ������Assembleia Municipal de Óbidos.

Texto e fotos: Fátima [email protected]

Maria da Conceição Moreira é a moradora mais próxima da pe-dreira, tendo apenas a estrada a separar as duas propriedades. Os efeitos dessa proximidade tam-bém são evidentes. Nas paredes são visíveis as rachas provocadas pelo impacto dos rebentamen-tos e as janelas estão quase sem-pre fechadas por causa do pó e do barulho. “Diariamente há o barulho das máquinas e há rebentamentos semanais”, disse a moradora, destacando que no rés-do-chão ouvem o barulho e no primeiro andar sentem a casa a tremer. A poucos metros, e já na Rua do Gesso, Eduardo Firmino mostra as rachas nas paredes exteriores da casa. Lá dentro a situação ain-

da se agudiza mais, com várias fis-suras visíveis nos dois andares da habitação. “Há dias em que não conseguimos ouvir a televisão”, disse, acrescentando que há “ba-rulhos diários a partir das 7h30” e que há alturas em que “é possí-vel ouvir o barulho das máquinas à entrada das Caldas”. Já Humberto Barrela, a residir há 15 anos no local, diz que é um de-sassossego para todos o funciona-mento da pedreira e mostra como a chaminé da sua lareira já se des-prendeu da parede com o impac-to dos rebentamentos. “Já nem a lareira acendo porque sai o fumo pelas fissuras”, disse.Na casa ao lado, Graciete Martins conta que, quando construiu a casa, já teve em conta o impac-to do funcionamento da pedreira, mas mesmo assim são visíveis as fissuras que entretanto se abriram

nas paredes. A janela, por exem-plo, já conheceu três pedras de base e a actual está rachada. Os moradores dizem que quando compraram as casas lhes foi dito que a pedreira iria encerrar em poucos anos e agora mostram-se ainda mais preocupados com o facto desta querer ampliar a ex-ploração para mais próximo das habitações. Já fizeram um abai-xo-assinado a reclamar os pre-juízos materiais e sociais que aquela indústria extractiva está a provocar.A dirigente dos Verdes, Sónia Colaço, destacou que ver in loco permitiu-lhes perceber melhor as preocupações manifestadas pe-los moradores e considera que há responsabilidades diferentes ao nível das entidades locais e nacio-nais. Os dois deputados deste par-tido na Assembleia da República

não puderam estar presentes de-vido à votação do Orçamento de Estado, mas a dirigente ficou com as informações a fim de questio-nar os respectivos ministérios. “A necessidade de apurar o que se passa é obrigatória”, disse Sónia Colaço, destacando que é preciso saber que pareceres existem rela-tivamente aos pedidos de alarga-mento da empresa, assim como abordar questões de licenciamen-to, ambientais ou mesmo laborais. “Estaremos empenhados em po-der trabalhar para resolver a si-tuação”, disse.Rui Raposo, da CDU de Óbidos, re-conheceu que esta é uma situação “dramática” para quem ali vive e trabalha, como é o caso do Hotel Vila d’Óbidos, alguns metros mais abaixo. Hoje, sexta-feira, preten-dem levar o assunto à Assembleia Municipal de Óbidos e informar o

grupo parlamentar na Assembleia da República, tanto mais que já es-tão também a acompanhar a pe-dreira que labora nas Cesaredas, no Olho Marinho.

“Vamos fazer todos os possíveis para que esta situação venha a ser resolvida a vosso contento e o mais rapidamente possível”, disse o deputado municipal.

Fissura num tecto de um dos moradores

Graciete Martins mostra os estragos causados na sua casa pelos rebentamentos da pedreiraSónia Colaço, ao centro, ouviu as preocupações dos moradores

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Page 15: das pecuárias na Lagoa já está concluída

15Vida Política26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Textos e fotos: Fátima [email protected]

Afirmando-se como um partido de implantação autárquica, o PSD está já de olhos postos nas elei-ções de 2017. Pretende recuperar a liderança da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, ocu-pada pelo autarca socialista de Coimbra, Manuel Machado, depois de nas últimas autárquicas o PS ter obtido a presidência de 150 au-tarquias contra 106 do PSD. O pre-sidente do partido, Pedro Passos Coelho, acredita que é um desafio que está ao seu alcance se fizerem o trabalho com a “antecedên-cia devida, procurando escolher os melhores candidatos e valo-rizando o que fizeram os bons autarcas”. O líder dos sociais democratas considera que as eleições autár-quicas são uma “miríade de elei-ções”, em que cada candidatura é importante e cada mandato que se cumpriu será avaliado. No encerramento do 1º Congresso Distrital Autárquico, Passos Coelho disse que há condições para proceder a um reforço do municipalismo em Portugal nos próximos anos. “Temos autarcas cada vez mais bem preparados”, disse, acrescentando que os muni-cípios já não apresentam as fragi-lidades técnicas de outros tempos e que possuem quadros qualifi-cados que suportam a aplicação de políticas mais ambiciosas e de maior proximidade.O ex-primeiro ministro defendeu ainda o papel das comunidades intermunicipais no processo de descentralização de competên-cias da área central para a local. Reconheceu que a tradição cen-tralista em Portugal “é enorme” e que o PSD procurou sempre forçar uma tendência descentralizadora.

Entende ainda que o novo go-verno poderia fazer um caminho de aprofundamento sustentado de descentralização, transferindo competências, juntamente com os respectivos meios financeiros, para as autarquias locais. No en-tanto, as “actuais entidades es-tão mais interessadas em fazer de conta de que alguma coisa muda do que em cristalizar o que funciona”, lamentou. No seu discurso de perto de uma hora, o ex-governante aprovei-tou para tecer críticas ao gover-no de António Costa, desde logo com o Orçamento de Estado, que diz não indicar uma estratégia coerente para Portugal. Acusou o governo de ter uma “retórica in-fantilizada sobre a austeridade e sobre o crescimento e desenvol-vimento do país”, assim como a ideia “criada nestes meses, de que vai haver mais dinheiro para a educação, que vai haver mais dinheiro para a saúde, para a Segurança Social, vai haver mais dinheiro para tudo”. Para Passos Coelho, o que existe é um orçamento “restritivo” em que “aumentaram os salários, mas não deram mais dinheiro, por exemplo, aos hospitais ou às universidades para pagarem os aumentos salariais”. O prin-cipal líder da oposição criticou o governo por se “ajoelhar” peran-te a Comissão Europeia e questio-nou sobre quem vai decidir o fu-turo da TAP.

DISTRITAL MAIS ABERTA À SOCIEDADE CIVIL

O líder da distrital do PSD, Rui Rocha, lembrou a Passos Coelho que este é um bastião laranja, mas também um distrito empreende-dor, que contribui com cerca de 5% para o volume total de expor-

tações e com quase 4% do volume de negócios nacional. Considera que estão reunidas as condições para iniciarem um novo ciclo na política distrital, com maior abertura à sociedade civil e tentando envolver os di-versos agentes com intervenção relevante no distrito. Irão, nesse sentido, constituir um Conselho de Opinião Distrital, que terá um núcleo coordenador, mas aber-to à participação de quem quei-ra pensar a região e realizar, em Junho, um congresso, que terá por lema “Pensar Leiria e Portugal no Século XXI”. “Não hesitaremos em tomar po-sição pública regular sobre to-das as matérias da vida política nacional”, disse Rui Rocha, acres-centando que também a nível dis-trital pretendem ter uma melhor organização. Para isso terão, par-tir de 5 de Março, as 16 secções activas. O dirigente lembrou ainda que começaram a semana passada um roteiro por Leiria e convidou Passos Coelho a estar presente numa das próximas visitas pelo distrito. Com a proximidade das autár-quicas e o objectivo de aumen-tar os resultados do PSD no dis-trito (que tem a presidência de 9 das 16 câmaras), será criada uma Comissão Autárquica Distrital, li-derada por Rui Rocha e com parti-cipação do autarca caldense, Tinta Ferreira, e do presidente da Mesa da Assembleia Distrital, Feliciano Barreiras Duarte. Já na sessão de abertura, Tinta Ferreira, havia destacado a im-portância do evento, que serviu de alavanca para a preparação das próximas eleições. O autarca des-tacou o facto deste se realizar nas Caldas da Rainha, mas lembrou que esta tem dado provas de ser

uma autarquia que “defende os pergaminhos do PSD” por consi-derar que são as suas políticas as que “fazem melhor em prol das populações”. Na sua opinião, têm um maior en-volvimento com a população, as-sim como uma maior proximidade entre autarcas das Câmaras e das Juntas de Freguesia. Durante o dia de trabalho foram abordadas várias temáticas, en-tre elas o papel das freguesias no novo quadro legislativo, as políti-cas sociais, a comunicação nas au-tarquias e o ambiente e ordena-mento do território.

ORÇAMENTO CONDUZIRÁ AO AGRAVAMENTO DE

DESEQUILÍBRIOS

A captação de investimento foi ou-tro dos temas em destaque, com o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, a dizer que a “produção económica só será sustentada com a retoma do in-vestimento”. O responsável consi-dera que este é um tema “particu-larmente preocupante” quando se discute o orçamento para 2016

na Assembleia da República e dis-se que as confederações patro-nais já criticaram a proposta de Orçamento de Estado porque “não favorece o investimento priva-do, imprescindível para o cresci-mento económico e a redução do desemprego”. António Saraiva considera que a proposta de orçamento para 2016 reflecte uma estratégia “excessi-vamente concentrada” no esti-mulo ao rendimento disponível das famílias e, por essa via, ao consu-mo, negligenciando o investimen-to e a competitividade. “Sabemos que as empresas investem de acordo com as suas expectativas relativamente ao retorno que esse investimento poderá pro-porcionar”, disse, acrescentan-do que tentar aumentar a procu-ra através do estímulo artificial do rendimento conduzirá a um agra-vamento de desequilíbrios. O patrão dos patrões disse ainda que a CIP discorda “frontalmen-te” do compromisso de abando-nar a redução da taxa de IRC e das derramas, assim como do relan-çamento de alguns impostos no orçamento. António Saraiva reconheceu ainda

que as autarquias têm uma mar-gem curta no que respeita à fis-calidade e destacou que são vá-rios os municípios que isentam os seus munícipes de impostos municipais. Pelo congresso passaram mais de 480 pessoas, entre autarcas e militantes, informou a organiza-ção. O ex-presidente da Câmara das Caldas e actual vereador em Loures, esteve no CCC durante todo o dia “para aprender”, dis-se à Gazeta das Caldas. Várias fo-ram as referencias que lhe foram sendo feitas ao longo do dia, en-tre elas, logo no primeiro painel, sobre as juntas de freguesias, em que o autarca da Guarda, João Prata, disse que gostou muito do seu livro, “Salve-se (d)o Poder Local” e recomendou a sua leitura aos presentes. No final do congresso, quando questionado pelos jornalistas se é candidato às próximas autárquicas nas Caldas da Rainha, Fernando Costa disse apenas que não res-ponde a “provocações dos jor-nais”, numa alusão a uma notícia da Gazeta das Caldas que fala so-bre as suas movimentações para tentar regressar à Câmara.

PSD quer voltar a liderar Associação Nacional dos Municípios nas autárquicas de 2017O PSD quer em 2017 recuperar a liderança da Associação Nacional dos Municípios Portugueses. Um resultado que o líder do partido, 2�����2 � �%������������������� ����� �������� ���X���������4��������������������$��������������� �������� ������� &�_��[���� ����������������:������������� ������$� �%�� ���/�����'*����+�$�����������������������}��%���� ��{� ��������������������� ������X�����%%%������������������=**����� ���������� ������������� ���������J����&

Passos Coelho encerrou o 1º Congresso Distrital Autárquico que marcou o arranque dos preparativos para as eleições em 2017

António Saraiva (à direita) defendeu a necessidade de reduzir a carga fiscal sobre a economia e tornar o sistema mais competitivo e simples Perto de 500 pessoas participaram no congresso que decorreu no CCC

Page 16: das pecuárias na Lagoa já está concluída

16 Página Cultural 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Texto e fotos: Maria Beatriz [email protected]

O compositor e maestro norte--americano Jerry Grant, conhecido principalmente pelas suas criações musicais para filmes e televisão, es-teve nas Caldas da Rainha a coorde-nar o concerto de Tubax, grupo de sete músicos que subiu ao palco do CCC, sábado, dia 20 de Fevereiro. Uma tuba, um saxofone, um piano, dois violinos, uma viola e um vio-loncelo foram os sete instrumentos que deram música a quatro peças de Jerry Grant, duas delas escri-tas propositadamente para este concerto.A primeira, interpretada pelo duo Telmo Marques (piano) e Sérgio Carolino (tuba), teve inspiração no ritmo do ar e dos martelos e, a se-gunda, “Mountain Dances”, uma peça que nos transporta até Bevelry Hills e às quatro estações do ano. O conjunto de quatro andamentos tem início na Primavera e termina no Inverno, sendo a música acom-panhada por um vídeo elaborado pela fotógrafa Barbara Michelman que reúne imagens das paisagens desta cidade ao longo do ano. Inicialmente, “Mountain Dances” fora escrito para um formato de

Big Band, mas Jerry Grant adaptou a peça ao septeto, acabando o re-sultado final por ser “praticamen-te novo”, explicou Sérgio Carolino, que elogiou o facto da obra ter sido apresentada juntamente com o ví-deo. “A peça ganha outra vida em palco, uma dimensão visual, o que permite ao público transportar-se para a música e imaginar o seu próprio filme”.Depois de mais um dueto, desta fei-ta com Mário Marques no saxofone e, mais uma vez, Telmo Marques no piano, foi a vez do quarteto de cor-das apresentar “Polarities”, uma peça que reflecte sobre os opos-tos: amor e casamento, em con-traste com o divórcio. Maria Kagan e Ivandra Gonçalves (violinos), Luís Norberto (viola) e Luís Carvalhoso (violencelo) foram os músicos que interpretaram os três andamentos.

UM PROJECTO NASCIDO EM ALCOBAÇA

Amigos de berço, os alcobacen-ses Sérgio Carolino e Mário Dinis Marques juntaram-se em 2010 para criar o projecto TUBAX, cuja desig-nação conjuga as palavras “tuba” e “saxofone” – os instrumentos que tocam cada um deles, respec-

tivamente – e, curiosamente, tam-bém o nome de outro instrumento musical. Embora originalmente tenham nas-cido como duo, estes dois músicos sobem habitualmente ao palco com outras formações. Já se apresen-taram na versão de trio, com Telmo Marques, em quarteto, convidan-do também o pianista alcobacense Daniel Bernardes e, tal como neste concerto, em septeto. Desde cedo, TUBAX distingue--se pela colaboração com outros compositores, como Paulo Jorge Ferreira, Pedro Santos, o luso-fran-cês Jean-Marie Machado, o austra-liano Mike Fitzpatrick e o estadu-nidense Jim Self. “Gostamos de encomendar obras, pois o facto dos compositores escreverem es-pecificamente para um conjunto de músicos torna o projecto mais excitante e original”, comentou Sérgio Carolino, que aproveitou a ocasião para anunciar o lançamen-to, “para breve”, do primeiro ál-bum de Tubax. Gravado com o duo inicial, Sérgio e Mário, este trabalho conta ainda com um convidado es-pecial, Sparky, o cão de estimação do tubista que participa com a sua “voz”. Mesmo a propósito, foi através de

um dos com-posito-

res, Jim Self, que Sérgio Carolino conheceu Jerry Grant e surgiu a oportunidade do norte-americano vir a Portugal. Jim Self, igualmente tubista e um dos músicos que gra-va as bandas sonoras dos filmes de Steven Spielberg, encomenda-ra uma obra a Jerry Grant, depois interpretada por Sérgio Carolino,

que gravou a sua actuação. “Quando

Jerry a ouviu ficou fã, acabei de-pois por conhecê-lo na Califórnia o ano passado, quando lá fui dar uma masterclasse na Universidade de Redlans”, recorda o tubista, ex-plicando que foi necessário coinci-dir a data do concerto com as férias de Jerry Grant. “Só assim foi pos-sível que tudo fosse feito gratui-tamente. Ele não vinha a Portugal apenas para o con-

certo, mas também para aprovei-tar uns dias de descanso com a mulher”, esclareceu Sérgio Carolino, salientando que, felizmente, para alguns, “nem tudo é dinhei-ro”.

Os sete instrumentos dos Tubax e a música de Jerry Grant

Sérgio Carolino é um dos fundadores de Tubax e um tubista internacionalmente reconhecido

Maria Kagan, Luís Norberto e Luís Carvalhoso, três dos quatro elementos do conjunto de cordasJerry Grant (ao lado, o tubista Sérgio Carolino) falou sobre a inspiração das suas peças, tendo disfrutado do final do concerto sentado na plateia

Praça da Fruta à venda na loja da GazetaO livro “Praça da Fruta”, de Carlos Querido, que se encontrava esgota-do, está novamente disponível para venda na Gazeta das Caldas. A Corridas Letras, editora da pri-meira edição, disponibilizou alguns exemplares da obra deste autor, co-laborador da Gazeta há vários anos. O romance, editado em 2009 e com prefácio de Laborinho Lúcio, dedi-

ca-se à Praça da Fruta, ex-libris das Caldas da Rainha. A protagonista deste livro é a pró-pria Praça. O autor faz desfilar toda a sua história recente desde 1834, ano em que é demolida a Igreja de N. Sra. do Rosário que se situava no empedrado da Praça, próximo do Café Bocage. Na obra são referidos vários factos históricos relevantes,

por exemplo relacionados com o Ultimatum inglês e com as visitas às Caldas do rei D. Carlos I.O livro possui vários narradores que pertencem a uma mesma família. Um conta a sua angústia com a de-molição da igreja, seguindo-se re-latos do filho e do neto. “O que os liga a todos, cada um à sua ma-neira, é o amor que têm à Praça”,

contou o au-tor aquando do lançamento do livro em 2009. “Praça da Fruta” custa 12,50 euros ao público e 10 eu-ros para assinantes deste semaná-rio. N.N.

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Page 17: das pecuárias na Lagoa já está concluída

17Página Cultural26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Feira de Autor juntou várias artes nos SilosDomingo, 21 de Fevereiro, cerca de 20 autores juntaram-se na antiga fábrica de moagem Ceres para expor as suas obras numa feira ���������������������������� ������� ��� ����� ��� 7�/������|�� ���|���>���&�%[������������$������$�����<�������������������4� ������������� �����������&�� ���������������$�����X���������7����%��� ��� ���<�����/�������������� ���<���N������������/�[���������$��!��� ��������<��&

Texto e fotos: Maria Beatriz [email protected]

Prints, posters, livros, ilustrações, serigrafias, gravuras, pinturas em tela, cerâmica, banda desenha-da, CD’s, t-shirts e bijuteria. A va-riedade que se encontra em cada banca é de encher os olhos.“Estamos a crescer, temos mais artistas a expor e mais bandas a actuar do que na primeira edi-ção, realizada em Novembro do ano passado”, conta Francisca Vênancio, estudante do mestra-do de Design Produto da ESAD e um dos elementos do Grémio Caldense. Também para este co-lectivo informal, actualmente composto por dez “grémios”, a

feira se torna uma oportunida-de para exibir o trabalho que de-senvolvem ao longo do ano. Em particular, aquilo que é feito na residência artística que têm no Parqe Club, às terças-feiras, e de onde os desenhos da actividade “Desbunda Desenhada” servi-ram para ilustrar um calendário Erótico-Popular, depois impres-so pela Animal Sentimental, uma editora independente das Caldas.Segundo nos conta José Torres, outros dos grémios, “a feira ser-ve o objectivo de aproximar a comunidade caldense às artes e à faculdade, mas também de trazer à cidade artistas que são de fora”. Um exemplo é Bárbara Lopes, que vem do Seixal e to-

mou conhecimento da feira via Facebook.Licenciada em pintura, trouxe consigo ilustrações, prints e ban-da de desenhada. Curiosamente, quanto às histórias em qua-dradinhos, Bárbara conta que “são inspiradas em episódios reais”, que ela mesma expe-rienciou quando trabalhava num cinema. “Assim que o movi-mento abrandava aproveitava para desenhar e apontar umas ideias”.Na banca de Carina Sousa, que também vem de Lisboa, encon-tramos o Timóteo e a Gertrudes, duas personagens que Carina criou numa disciplina de Banda Desenhada e a quem resolveu

dar vida fora do papel. “Faço estes peluches à mão, com o apoio da máquina de costura de pedal, e cada um sai diferente. Digamos que me dedico a fazer várias edições e modelos das mesmas personagens”, conta a jovem. Gabriel, de nome artístico Le Funky, estudou em Évora, mas vive actualmente nas Caldas da Rainha. Representa exactamen-te a arte com que se autono-meou, o funky, e fá-lo através de telas, t-shirts, prints e tábuas de skate serigrafadas. Entre as suas criações encontramos a ver-são funky do bacalhau espiritual ou do Zé Ninja, uma figura típica alentejana.

POESIA À TARDE, CONCERTOS À NOITE

A Douda Correria e a Mia Soave, editoras independentes de Nuno Mora, poeta alfacinha, trouxe-ram à feira a poesia que lhe fal-tava. “Na Douda Correria edi-tamos dois títulos por mês, já a Mia Soave, embora seja mais antiga, tem menos publicações porque aposta no lançamen-to de um livro acompanhado de CD, o que implica mais in-vestimento e tempo de prepa-ração”, explica o autor, que leu ao público poemas dos seus li-vros “Carimbos & Tatuagens, LDA” e “Canto Nono”, o primei-ro exemplar editado pela Douda

Correria. Para Nuno Moura, “é nas leituras que os textos ga-nham vida” e, nalguns casos – como o seu, em que inventa pa-lavras – “se acrescenta sentido à obra”. José Ricardo Nunes também par-ticipou na sessão de leitura com uma selecção do livro “Poemas e Prosas” de Konstatinos Kaváfis (“Antes de o tempo os mudar”, “Ítaca”, “À espera dos bárba-ros” e “As janelas”). Para o final, guardou “O Navio de Espelhos” de Mário Cesariny.A seguir à poesia seguiu-se a música com os grupos dUAs-SEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS, Monte Isola, Joana Guerra, Half Asleep e Desflorestação.

O poeta Nuno Moura veio em representação da Douda Correria, editora independente

José Ricardo Nunes participou na sessão de leituras com poemas do grego Konstatinos Kaváfis Vários autores vieram de Lisboa propositadamente para esta Feira

Ministro da Cultura visitou AlcobaçaO ministro da Cultura, João Soares, esteve em Alcobaça no dia 8 de Fevereiro, para tomar conhecimen-to de uma possível requalificação do Museu do Vinho, do projecto do ho-tel de luxo no Mosteiro de Alcobaça e da candidatura do Mosteiro de Coz a Monumento Nacional.Paulo Inácio, presidente da Câmara, afirmou que o concelho vive um momento importante da sua histó-ria com a “oportunidade de criar uma verdadeira sinergia entre o Mosteiro de Coz e o Mosteiro de Alcobaça com proveitos turísticos e patrimoniais”, com o hotel do mosteiro que “afirmará cada vez mais este monumento como ân-cora de desenvolvimento de toda

esta região”.Souto Moura aproveitou a oca-sião para apresentar um primei-ro esboço do hotel que será cons-truído no mosteiro no Claustro do Rachadouro. A construção deverá iniciar-se no final deste ano.João Soares, afirmando a sua liga-ção pessoal com esta região, pro-meteu tudo fazer “para desblo-quear as questões burocráticas inerentes aos problemas que me foram aqui apresentados”. Sobre a candidatura do Mosteiro de Coz a Monumento Nacional, referiu que “estamos perante um tesouro de grande relevo histórico e patri-monial que deve ser preservado”. I.V.João Soares e Paulo Inácio

DR

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Page 18: das pecuárias na Lagoa já está concluída

18 Página Cultural 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Natacha [email protected]

O foyer do CCC encheu-se de gen-te para assistir à inauguração da exposição de Bruno Prates. Quem se destaca são os mais novos, alu-nos do cartoonista que levaram os seus pais à inauguração da mos-tra do professor Bruno, aquele que os ensina a desenhar e lhes expli-ca como um simples desenho pode assumir pequenas dimensões (em t-shirts ou canecas) ou gigantescas, passando a decorar e a colorir pare-des de cantinas. “Ele é um seguidor de Bordallo Pinheiro”, disse Carlos Mota, direc-tor do CCC sobre Bruno Prates. “É mesmo mais um apaixonado pelo trabalho daquele artista”, acres-centou o responsável, que tem fei-to vários trabalhos em parceria com este autor. Mota ainda sublinhou que o equipamento que dirige vai continuar a abrir a porta a experiên-cias deste género “que reúnem vá-

rios interesses sociais e culturais”. Referia-se a iniciativas como a de Prates, que uniu o seu trabalho a empresários locais que patroci-nam as suas tiras na Gazeta das Caldas. Por seu lado, José Luís Almeida Silva, director deste semanário, referiu que até à colaboração do Bruno, não havia tradição na pu-blicação do cartoon que vê ago-ra como um factor de valorização do jornal. “Ele é um despertador de cons-ciências”, disse Mariana Calaça Batista, autora do Caixa Negra, um projecto de Gestão Cultural que pretende apostar na refl exão so-bre a cultura da cidade das Caldas. Referia-se a Bruno Prates e ao seu trabalho atento e crítico sobre o que vai passando na sua cidade, tendo afi rmado que o cartoonista conhece bem a urbe, a sua história e os seus protagonistas.Jorge Machado, director do jornal BD, que é também colaborador da

Gazeta das Caldas, elogiou o trabalho gráfi co do calden-se, mas acha que este neces-sita de diminuir o discurso escrito. Na sua opinião, to-dos os eventos relacionados com a divulgação do cartoon ou da BD são muito bem vindos e ainda destacou que em Portugal decor-rem dois salões, importantes na divulgação destas artes: o Porto Cartoon e o World Press Cartoon. Depois foi visto o testemunho em vídeo de Jaime Feijão, jornalista e também amigo do autor, que se encontra na Suíça e que sempre foi um grande apoio para Bruno Prates, no arranque da sua car-reira como cartoonista. Prates desenvolve a sua própria marca, desenha por encomenda e está sempre pronto a aceitar novos desafi os.Presentes com palavras de in-centivo e de continuação de bom trabalho estiveram o presiden-te da Câmara e o vice-presiden-

te, Tinta Ferreira e Hugo Oliveira, respectivamente. “Se eu fosse verdadeiramente um cartoo-nista eles não estariam aqui comigo!”, disse Bruno Prates, sublinhando assim o “fair play” daqueles políticos locais, tantas vezes retratados e criticados no Caldastoon. O relacionamen-to com a autarquia não podia ser melhor pois Bruno Prates está a de-senvolver com as crian-ças do pré-escolar e do primeiro ciclo um projecto

que tem por base o desenho. “O que eu quero é desenhar para vós”, disse o autor que espera que alguns dos seus alunos pos-sam dar continuidade ao seu tra-balho no futuro e assim, “conti-nuarem a fazer algo pela minha cidade”. O cartoonista acredita que as crianças são “o motor para o futuro”, e quer ensinar-lhe o que sabe, em nome de uma vida livre e democrática.O autor não podia ter fi cado mais satisfeito pela presença de alguns colegas professores e de elementos das várias instituições com quem tem trabalhado. Em peso marca-ram presença os elementos das di-recções do Sporting das Caldas e da Associação de S. Gregório, en-tidades com quem o cartoonista

tem desenvolvido projectos. A di-versidade de públicos, presente na mostra surpreendeu o autor. E tudo por causa de um género de de-senho, o cartoon, que para o cria-dor “até há pouco tempo era tão desvalorizado”. Com a projecção da publicação na Gazeta, Bruno Prates crê até que surjam outros autores dado que nas Caldas há muitos ilustradores com trabalho de muita qualidade. “O que difere é a forma como se faz chegar o trabalho às pessoas”, disse. A sessão contou com a actuação de Miguel Campos (saxofonista dos Cottas Club Jazz Band e Orquestra

Ligeira Monte Olivett) e Rodrigo Correia (contrabaixo e alunos do Conservatório das Caldas). O catálogo com as 52 tiras con-ta ainda com textos do director da Gazeta das Caldas, José Luís Almeida Silva e de dois amigos do autor, Jaime Feijão e Mariana Calaça Batista. Está à venda na Gazeta das Caldas e custa cinco euros.Depois da Casa Antero, Bruno Prates passou agora a posicionar as suas personagens no balcão da Mercearia Pena. Mais tarde vai passar para o Café Capristanos, ambos do empresário Rui da Bernarda.

Bruno Prates “é um despertador de consciências” A exposição “Um ano de Caldastoon” abriu ao público a 17 de Fevereiro no CCC com a presença de muitos amigos, familiares, colegas e conhecidos do cartoonista Bruno Prates. A mostra, que reúne as 52 tiras que o autor publicou semanalmente na Gazeta das Caldas, vai transitar para a Casa Antero, que é também patrocinadora desta iniciativa. Gazeta das Caldas editou um catálogo que reúne as tiras satíricas de muitos assuntos relevantes para as Caldas da Rainha e que marcaram o ano de 2015.

O cartoonista dando autógrafos com um desenho para cada pessoa

Uma exposição concorrida com gente de várias idades. Muitos alunos do autor vieram à inauguração da sua exposiçãoO foyer acolheu os cartoons e a festa da inauguração da exposição

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19Página Cultural26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Isabel Sá Lopes apresentou livro bilingue sobre a amizade“Amizade” é como se designa o novo livro de Isabel Sá Lopes, apresentado a 18 de Fevereiro na Universidade Sénior. Foi um auditório lotado que assistiu ao lançamento deste livro bilingue, numa sessão que contou com momentos musicais e poéticos dos alunos desta docente. Isabel Sá Lopes, aos 73 anos, considera-se “a primeira professora” desta Universidade pois fez parte das reuniões preparatórias da constituição desta escola que este ano já recebeu o titulo de excelência e até faz parte de projectos europeus.

Texto e fotos: Natacha [email protected]

O auditório esteve cheio para ouvir a docente falar sobre este conto infantil que retrata a ami-zade improvável entre um velho sapo e um jovem grilo. Os dois animais tornam-se ami-gos ao longo desta história que não começou da melhor forma, mas que foi melhorando após o grilo ter salvo o sapo sénior de uma caída ao lago. “Tudo pas-sou a correr bem entre eles”, disse a autora, revelando que o sapo sénior contava histórias ao grilo e este cantava para o animar.O livro anterior desta autora, “Liberdade”, também foi bilin-gue (português e inglês) e por isso a autora decidiu repetir a experiência com “Amizade”. Há vários tipos de leitura: primei-ro, as crianças podem ouvir a história, contada pelos pais e avós. Mais tarde podem ler so-zinhos, após os seis anos. Por

último, quando aprenderem o inglês poderão ler noutra lín-gua e assim aprender novo vo-cabulário. “A história é a mes-ma, mas cada língua tem o seu ritmo e o seu tipo de organiza-ção”, disse.Patrícia Carocha, que é também professora de Português, é co-laboradora desta obra. Tem en-tre os seus alunos um casal bri-tânico, Josh e Anna Brewer, que acabaram por ser consultores linguísticos desta “Amizade”, corrigindo pequenos pormeno-res no texto em inglês. “Sem mudar o estilo da auto-ra, demos uma ajuda na tradu-ção”, comentou Ana Brewer, a britânica que assistiu ao lança-mento da obra. Durante a apresentação houve momentos de música e de poe-sia pelos alunos daquela escola.A ligação de Isabel Sá Lopes a esta escola é muito longa. A Universidade abriu em 2007 e a docente de Português e de Inglês já tinha participado na

reunião preparatória do projec-to um ano antes. “Dessa altu-ra só estou eu e a vereadora Maria da Conceição Pereira”, disse a docente voluntária que se considera “a primeira pro-fessora desta escola”.Começou por leccionar Inglês,

depois passou a dar também Português e Escrita Criativa. “Os meus alunos têm feito textos formidáveis e há alguns que até se estrearam na poe-sia”, disse a professora, orgu-lhosa do seu trabalho.A Sinapsis, editora desta obra,

vende alguns exemplares, mas é a autora que se ocupa da dis-tribuição das obras.De “Amizade” há 200 exem-plares e sempre que é necessá-rio, Isabel Sá Lopes manda fazer mais exemplares.A autora vai continuar o seu

trabalho de docente, poeta e coordenadora dos Jograis da Universidade Sénior. Além dos semanários locais, Isabel Sá Lopes também publica no jornal Aurora do Lima e, aos 73 anos, promete continuar a seu traba-lho na docência e na literatura.

A autora ensina na Universidade Sénior Um auditório cheio de alunos, amigos e familiares da professora Isabel Sá Lopes

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20 Centrais 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Texto e fotos: Fátima Ferreiraf ferreira@gazetacaldas .com

Nuno Baptista, de 32 anos, gere uma exploração pecuá-ria nos Casais da Marinha (Santa Catarina). O negócio, familiar, foi começado pelo pai com o arrendamento de uma exploração em Tornada, tendo depois, em finais da década de 90, se fixando nos Casais da Marinha, onde per-manece agora dedicada qua-se em exclusividade à produ-ção de leitões. À frente da exploração desde 2010, o engenheiro zootécni-co conta que já apanhou anos melhores que outros, mas que , nos últimos tempos o sector tem tido “oscilações muito grandes”. Actualmente nes-ta exploração trabalham com cerca de 250 porcas repro-dutoras a fazer produção de leitão, que depois comercia-lizam para dois restaurantes da região e para um interme-diário que abastece restau-rantes da Mealhada.As instalações no Casal da Marinha foram construídos de raiz e “completamente legais”, conta Nuno Baptista, acrescentando que ao lon-go dos anos tiveram que fa-zer algumas alterações a ní-vel interno, pois mudaram o tipo de produção de engorda de porcos para a criação de leitões. Já a partir de 2013, e com as novas normas rela-tivas ao Bem Estar Animal, houve a necessidade de co-locar as reprodutoras todas

em parque e isso obrigou a um aumento de área, pelo que fizeram um acrescento na exploração. “Comecei as obras e depois tentei lega-lizar”, disse, destacando que

se tivesse feito o processo ao contrário, provavelmente te-ria que ter parado a produ-ção, pois não lhe era diferido o pedido. Entretanto ficou à espera de

uma fiscalização que nunca veio e, quando soube do de-creto-lei 165/2014, que esta-belece o regime de regulari-zação de estabelecimentos e explorações existentes que

não disponham de título váli-do de instalação, de título de exploração ou de exercício de actividade, deu entrada com o processo na Câmara. No caso da exploração de

Nuno Baptista, trata-se ape-nas de legalizar a amplia-ção de instalações, pelo que não se trata de um proces-so dispendioso. No entanto, nos casos em que a explora-

Produtores começam a aplicar nova legislação que pode resolver de vez os problemas das pecuáriasA Câmara e a Assembleia Municipal caldenses reconheceram o interesse público municipal para a actividade de 25 pecuárias no concelho, permitindo assim que estas comecem o seu processo de legalização. Esta medida resulta de uma nova legislação que visa legalizar as explorações, protegendo as populações e permitindo que as empresas do sector possam avançar com projectos de investimento e criação de emprego. No entanto, isto é apenas o início de um processo que poderá levar ao encerramento de umas explorações e legalização de outras. Em 2014 o volume de negócios destas empresas no concelho das Caldas da Rainha somou quase 12 milhões de euros. Representantes ������������ ������������������������������������������������������������������������������������������� �������������������moradores nas proximidades de algumas explorações queixam-se dos maus cheiros e do aumento de insectos nas suas casas.

Até ao final do ano passado 25 explorações pediram o reconhecimento de interesse público municipal para a actividade pecuária

Nuno Baptista já deu entrada com os papeis para legalizar a ampliação de instalações no Casal da Marinha O então deputado caldense na Assembleia da República, Manuel Isaac, foi um dos autores do decreto-lei 165/2014

Page 21: das pecuárias na Lagoa já está concluída

2126 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas Centrais

Na Assembleia Municipal realizada no Carvalhal Benfeito em 24 de Novembro, a munícipe Patrícia Oliveira queixou-se dos maus cheiros provocados por uma vacaria próxima da sua casa

ção não está legal, é neces-sário apresentar um projecto, assim como entregar vários documentos, o que acarreta custos elevados e alguma bu-rocracia para os proprietários que, na sua maioria já têm al-guma idade, refere. “Nesses casos é muito mais dispendioso, mas também ao longo dos anos nunca trataram de nada”, salienta Nuno Baptista. Na sua opi-nião, há que valorizar esta le-gislação que permite às pes-soas continuar a trabalhar. No entanto, ressalva: “não quer dizer que todos os ca-

sos fiquem resolvidos por-que agora várias entidades da administração pública irão dar o seu aval”. No fun-do, o que a Câmara deu foi permissão para o processo

arrancar, uma vez que mui-tas não podiam sequer co-meçar pois estavam em des-conformidade com os planos de ordenamento do território vigentes. Nuno Baptista reconhece que a maior parte dos problemas prendem-se com questões ambientais. Uma situação que não afecta esta explora-ção que foi construída logo com uma estação de trata-mento de efluentes. “Na al-tura já era obrigatório e foi também uma mais valia pois assim não temos problemas com vizinhos ao nível dos

cheiros”, garante o empre-sário, acrescentando que ac-tualmente a estação até está subaproveitada porque, com os leitões, produzem menos de metade dos efluentes de

antes. O produtor salienta que há muitas explorações no conce-lho que não têm estações de tratamento mas, ainda assim os concelhos de Alcobaça e de Leiria estão piores do pon-to de vista ambiental. No seu entender, esta é uma situa-ção que parte muito da cons-ciência de cada um, desta-cando que tem que haver um trabalho de limpeza diário para resolver os problemas. “O Verão é sempre pior por causa do aumento de tem-peratura, mas o que condi-ciona muito é a concentra-

ção de animais” , explica. Por outro lado, Nuno Baptista revela que existem casos de reclamações das pessoas re-lativamente aos cheiros pro-vocados por explorações que

já existiam no local onde de-pois construíram as casas de habitação.

OS MAUS CHEIROS E OS INSECTOS

O destacamento caldense da GNR tem recebido algu-mas denúncias sobre maus cheiros e tem averiguado as situações em c a u s a .

“Maioritariamente as explo-rações cumprem os precei-tos legais” , referiu fonte do comando do destacamento à Gazeta das Caldas.

Na Assembleia Municipal de 24 de Novembro do ano pas-sado, a munícipe Patrícia Oliveira queixou-se dos maus cheiros provocados por uma vacaria situada na Portela,

em Santa Catarina. Trata-se de uma vacaria a céu aberto que funciona desde antes de 2002, “sempre ilegal, que causa muitos distúrbios, principalmente nocturnos”, queixava-se a moradora, que já chamou a atenção do pro-prietário por várias vezes, de modo a corrigir o que estava mal. Também já reuniu com a autarquia e participou às de-legações de saúde e do am-biente, sendo que o pare-cer foi sempre que a vacaria não reunia condições para funcionar. Na reunião seguinte, mais

dois munícipes, António Santos e Gracinda Rodrigues, fizeram-se também ouvir, destacando sobretudo o mau cheiro que a vacaria provoca.Já anteriormente, no verão de 2013, um surto de moscas, provocado por uma explora-ção de aviários de perus si-tuados na zona do Bairro da Senhora da Luz (Óbidos), obrigou à intervenção das autoridades. O surto de in-sectos causou graves pre-juízos na vila e no concelho de Óbidos com turistas a de-bandarem dos estabeleci-mentos hoteleiros.

OU CUMPRE A LEGISLAÇÃO OU FECHA AS PORTAS

O decreto-lei 165/2014 foi criado pelo governo PSD/CDS-PP e contou com a cola-boração do então deputado caldense na Assembleia da República, Manuel Isaac, que

integrou a comissão de agri-cultura no Parlamento. De acordo com este responsável, esta legislação veio ultrapas-sar obstáculos com que os produtores se viam, nomea-damente ao nível do Plano Director Municipal que não permitia a licença das explo-rações por se encontrarem em zona de Reserva Agrícola ou de Reserva Ecológica Nacional.O diploma foi criado em 2014 e com a vigência de um ano, mas os interessados só em Novembro e Dezembro de 2015 é que começaram a tratar dos processos. Foi o que aconteceu nas Caldas da Rainha, em que os ca-sos foram para aprovação nas Assembleias Municipais de finais de Novembro e Dezembro, tendo inclusi-ve, que se realizar uma ex-traordinária no final do ano para apreciar dois pe-didos. As propostas foram aprovadas com a absten-ção do Movimento Viver o Concelho. Dados fornecidos pela au-tarquia caldense dão conta de que o volume de negó-cios das 26 empresas que apresentaram o pedido de reconhecimento de interes-se publico municipal soma quase 12 milhões de euros. Manuel Isaac chama a aten-ção para o facto de a Câmara declarar interesse municipal não querer dizer que todas essas unidades sejam le-galizadas. Quem toma es-sas decisões é o Regime de Exercício da Actividade Pecuária (REAP), que en-volve entidades l igadas ao Ambiente, a Direcção Regional de Agricultura e CCDR. No final do processo, que andará sempre nos dois anos, a exploração ou cum-pre a legislação a nível am-biental e de saúde, ou então fecha as suas portas.

“Este decreto-lei foi muito importante, mas tem que ir mais longe, eu prefiro criar normas que facilitem a le-galização das coisas do que não o fazer e mantê-las ile-gais, sendo que o prejuí-zo pode ser muito grande” , disse, dando como exemplo o facto dos seguros não pa-garem danos em explorações que se encontrem em situa-ção irregular. Também para a obtenção de apoios comu-nitários, as explorações têm que estar legalizadas. Conhecedor do sector, Manuel Isaac, acredita que é possível a maioria das explorações se-rem legalizadas até porque, “para estarem a laborar, é porque cumpram as regras nas outras entidades”. O autarca destacou ainda que este é um sector que empre-ga sobretudo famílias. É tam-bém gerador de emprego se-cundário, ao nível das rações, medicamentos, veterinários, entre outros.

Os próprios produtores dizem que é necessário um trabalho de limpeza diário para resolver os problemas com os cheiros e insectos

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22 Página Cultural 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Agenda CulturalCALDAS DA RAINHA

Aseptanimus no Céu de VidroAté 28 de Fevereiro está patente no Céu de Vidro a exposição de Daniela Ferreira e Marisa Maia, Aseptanimus, que inclui escultura e ins-talação, e faz referência à luz, aos animais mitológicos e às identidades interpessoais. 26 a 28 FEVEREIRO

Teatro da Rainha estreia peça no CCCHoje o Teatro da Rainha estreia a peça “As aventuras de Auren, o pe-queno serial killer”, de Joseph Danan, no CCC (21h30). A peça será exi-bida também no sábado e domingo (27 e 28) e a 6 e 11 de Março. Haverá ainda sessões escolares (mediante marcação prévia). Os bilhetes cus-tam 7,50 euros por pessoa ou 20 euros para família (dois adultos e duas crianças). Para crianças, seniores, estudantes ou grupos (superiores a 10 pessoas), a entrada custa 4 euros.27 FEVEREIRO A 11 MARÇO

“Desenhar uma tira humorística” com Bruno PratesAmanhã pode aprender a desenhar a sua própria tira humorística com o cartoonista Bruno Prates, num workshop Familiarte. A actividade custa 7,50 euros (criança e adulto) e está prevista para as 15h00 com uma du-ração estimada de perto de duas horas. A exposição ficará patente até 27 de Fevereiro.ATÉ 27 FEVEREIRO

“As Emoções” através de taças tibetanas na Ceres“As Emoções” é o nome do concerto com taças tibetanas, gongos e ou-tros instrumentos que Leonor Franco apresenta amanhã no espaço Xiu (na antiga Ceres) a partir das 16h00. Reservas através do tel. 915170307.27 FEVEREIRO

Agricultura Urbana: quer aprender?Amanhã realiza-se um workshop em agricultura urbana na Casa da Árvore, a partir das 10h00, para quem quer aprender a fazer uma horta em casa. Mais informações no Facebook da Casa da Árvore ou através do 914032110.27 FEVEREIRO

“Sforzando” no CCC“Sforzando”, o projecto de teatro de Mafalda Saloio com a Banda de Comércio e Indústria, sobe amanhã ao palco do CCC (21h30). O espectá-culo coloca em diálogo as linguagens de teatro e música, num caminho de descoberta. Os bilhetes custam 5 euros.27 FEVEREIRO

Ciclo de performances nos SilosA Electicidade Estética apresenta “Gato Vermelho”, um ciclo de performan-ces que irá decorrer de 1 a 3 de Março, todos os dias a partir das 21h30 nos Silos Contentor Criativo. Design, música, teatro e artes plásticas fazem par-te do programa que, no dia 1 recebe os projectos de Mafalda Matos, Tânia Martins e Jorge Graça (piso 5), o projecto Morphe (piso 4), o trabalho de Pedro Castella (piso 3), de Miguel Júnior e Teresa Aragão (outra sala) e de Susana Valadas e Inês Milagres (sala farinha). No dia 2, o piso 5 recebe o tra-balho de Ana Lúcia Marcelino e Franciso, Vítor Freitas estará no quarto an-dar, Nuno Silas no terceiro, Candido Efeémer na Outra Sala e Márcio Carvalho na Sala Farinha. A fechar o evento, o projecto de Inês Carincur // Ri (piso 5), o de Luís Simões (piso 4), o de Duda (piso 3), o de Marco Galrito e Daniel Monteiro (Outra Sala) e de Eunice Artur e Agendas Obscuras na Sala Farinha.1 A 3 MARÇO

Jantar-concerto no LandalA Orquestra Juvenil da Sociedade Musical e Recreativa Obidense dará um jantar-concerto no dia 5 de Março (sábado) pelas 20h00, no Centro Desenvolvimento Comunitário do Landal. A ementa é composta por uma sopa de legumes, bifanas à salsicheiro, fruta, pudim e café d’avó. As inscri-ções estão abertas até 3 de Março no CDCL e custam 8 euros para sócios, 10 euros para não sócios e 4 euros para crianças dos 6 aos 10 anos.5 MARÇO

Jantar da Mulher no NadadouroNo dia 8 de Março vai realizar-se um jantar convívio para celebrar o dia da mulher (19h30). O repasto conta com a animação de Luciano Marques e custa 10 euros. A ementa é composta por entradas, canja de galinha, carne vaca/porco estufada com arroz, batata no forno e le-gumes. Há água, vinho e sumos, para além de sobremesas. Marcações através do tel. 917584696.8 MARÇO

José Ricardo Nunes e Pedro Mexia partilharam poesia nas Caldas

Natacha [email protected]

A livraria Bertrand, no centro co-mercial La Vie, acolheu a 19 de Fevereiro uma tertúlia literá-ria com os poetas José Ricardo Nunes e Pedro Mexia. As cadeiras não chegaram para todos os que quiseram assistir a esta apresen-tação dialogada, onde os dois au-tores, amigos de longa data, apre-sentaram os seus últimos livros.“Andar a Par” e “Uma vez que tudo se perdeu” são as duas obras de José Ricardo Nunes e Pedro Mexia que serviram de mote à sessão onde os dois autores apre-sentaram as obras de poesia um do outro, perante cerca de 30 pessoas. São ensaístas e críticos. Conhecem-se bem, assim como

às obras um do outro e por isso “funcionamos bem nesta apre-sentação dialogada”, disseram no final da sessão, onde foi no-tória a empatia e as afinidades li-terárias. Um formato “mais pes-soal, que simplesmente não seria possível” para a maio-ria dos autores, fez notar Pedro Mexia, um habituée nas sessões de apresentação de obras de José Ricardo Nunes.E como a relação pessoal tem sido longa e profícua, esta permite a quem assiste conhecer pormeno-res das obras que de outra forma não poderia imaginar. Chegar ao maior número possível de pessoas é a ambição dos escri-tores que, nas Caldas, têm os li-vros à venda na Bertrand. Ambos chamaram a atenção para o facto daquilo que afirmaram so-

bre as obras um do outro ser ape-nas uma leitura possível, daquele momento, e que essa leitura, da-qui a 15 dias, poderia ser outra completamente diferente. Os convidados relevaram ainda al-guns pormenores sobre o proces-so de escrita. Mexia escreve com regularidade para jornais e blo-gues, ao passo que José Ricardo Nunes contou que escreve “de uma forma muito inconstante”.O tema do tempo é algo que está em análise na obra de Pedro Mexia, sobretudo quando se tra-ta do passado e respectivas me-mórias. Só raramente aborda nos seus textos o presente e o futuro.Também José Ricardo Nunes aborda o tempo nas suas obras. Na penúltima, “Compositores Barrocos”, referiu-se ao tema da eternidade numa obra onde

os compositores daquela época (barroca) se referiam a um tem-po passado.Em “Andar a Par” evoca-se al-gum passado, há textos de ca-riz autobiográfico e confessional. Mas estes “estão ao serviço da-quilo que é a condição humana e não servem para resolver os meus problemas a partir da lite-ratura”, referiu o autor caldense que, para já, não tem projectos de edição. O seu amigo Pedro Mexia vai voltar a editar textos que edi-ta num dos seus blogues e planeia também reunir toda a sua poesia em livro. A Bertrand vai continuar a apos-tar nas tertúlias literárias. Em Março está prevista a vinda de Nuno Costa Santos para apresen-tar o seu último livro “Céu nubla-do com boas abertas”.

O público que assistiu a esta partilha poética José Ricardo Nunes e Pedro Mexia, dois poetas que apresentaram os livros um do outro

27 de FevereiroCampo Pequeno solidário no

combate à fome em MoçambiqueAjudar as 250 crianças que a Fundação L. Vida apoia em

Moçambique é o objectivo do espectáculo de abertura da temporada tauromáquica no Campo Pequeno.

No dia 27 de Fevereiro, pelas 16h00, realiza-se no Campo Pequeno um grandioso Festival Taurino Solidário a favor da Fundação L. Vida, que vem responder ao enorme desafio de combate à Fome, e cujo lucro reverterá a favor das crianças que a Fundação L. Vida acompanha, diariamente, em Moçambique. Dão o seu contributo artístico a este festival os cavaleiros

António Ribeiro Telles, Manuel Ribeiro Telles Bastos e João Ribeiro Telles; os matadores Vítor Mendes, “Finito de Córdoba” e Juan del Álamo; e o novilheiro Diogo Peseiro. Pegam os grupos de forcados Amadores de Santarém, Montemor e Vila Franca, capitaneados respectivamente por Diogo Sepúlveda, António Vacas de Carvalho e Ricardo Castelo.Serão lidados sete novilhos-toiros (três para a lide a

cavalo e quatro para a lide a pé), gentilmente cedidos pelas ganadarias Ribeiro Telles, Murteira Grave, Luís Rocha, Paulo Caetano, Canas Vigouroux e Calejo Pires.A Fundação L. Vida, fundada em 2002 por Helena Ribeiro

Telles no Dondo – Província de Sofala – Moçambique, é uma Instituição de carácter social sem fins lucrativos, que tem em vista a promoção do desenvolvimento social e humano, ajudando no combate à fome e à pobreza absoluta. Alimenta, diariamente, 250 crianças carenciadas com pequeno-almoço e almoço, garantindo-lhes, também, o acesso à Creche, ao ATL, à Escola Primária e ao Centro de Saúde, e assegurando uma Educação e um acompanhamento Médico de qualidade. Em paralelo, desenvolve um trabalho essencial com jovens, mulheres e famílias, apostando na formação em diversas áreas.

Junte-se a nós e ajude-nos a ajudar!www.campopequeno.com

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23Página Cultural26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Pintura em azulejo no Marcianus BarEstá patente, no Marcianus Bar, na Foz do Arelho, uma ex-posição de pintura em azulejo de João Malhou da Costa. A mostra é dedicada ao rock e ao cinema dos anos 60 a 80. 15 MARÇO

A Serra da Estrela no La Vie “Retratos duma Serra” é o nome da exposição fotográfica que se encontra a decorrer no Centro Comercial La Vie até ao dia 28 de Fevereiro. ATÉ 28 FEVEREIRO

Centro de cultura espíritaHoje, sexta-feira, 26 de Fevereiro, pelas 21h00, vai decor-rer a conferência “Ian Stevenson – o cientista da reencar-nação”, na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.26 FEVEREIRO

ALCOBAÇA

Estudos monásticos alcobacenses“Ciclos de Pintura no Mosteiro e Coutos Alcobacenses durantes os séculos XVI a XVIII” e “A Escultura de Barro em Alcobaça e o Barroco Monástico. Significado estéti-co e programático” são os assuntos abordados por Vítor Serrão e Carlos Moura, respectivamente, amanhã, a partir das 15h00, na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça. A entrada é livre e esta é mais uma conferência do ciclo sobre estudos monásticos alcobacenses.27 FEVEREIRO

Vivências do MosteiroAmanhã, 27 de Fevereiro, é inaugurada a exposição “Vivências do Mosteiro de Alcobaça”, na Galeria de Exposições Temporárias, na Ala Sul do Mosteiro. A inau-guração está prevista para as 17h00, depois da conferên-cia. A exposição está patente até 17 de Julho.27 FEVEREIRO ATÉ 17 JULHO

Diabo na Cruz no Cine-teatroAmanhã, pelas 21h30, os Diabo na Cruz sobem ao palco do Cine-teatro João D’Oliva Monteiro para apresentar o seu terceiro disco. Os bilhetes custam 10 euros.27 FEVEREIRO

Yoga para bebés na bibliotecaAmanhã, pelas 15h30, realiza-se uma sessão de yoga para bebés, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Alcobaça, a partir das 15h30. Para bebés dos 2 aos 8 me-ses e pais, a sessão tem uma duração aproximada de 45 minutos e entradas livres. Os interessados devem inscre-ver-se na biblioteca ou pelo tel. 262580880. Os partici-pantes devem munir-se de uma manta para deitar o bebé e roupa confortável para os pais.27 FEVEREIRO

Brincando com os sons... Da cidadeRealiza-se amanhã mais um ciclo de ateliers de música para bebés (dos 0 aos 36 meses) na Academia de Dança de Alcobaça (antigo Clube Alcobacense) pelas 11h00. A participação no atelier custa 7,50 euros (com um acompa-nhante), 12,50 euros (2 acompanhantes), podendo ainda adquirir os bilhetes para duas sessões (Cidade e Floresta) por 12,50 euros (um acompanhante) ou 20 euros (2 acompanhantes). Inscrições através do tel. 962543544.28 FEVEREIRO

Mercadito de Palmo e MeioNo domingo, 28 de Fevereiro realiza-se a 5ª edição do Mercadito de Palmo e Meio, edição Páscoa. Dedicado a mães, pais e bebés felizes, o evento realiza-se entre as 10h00 e as 19h00 no Mercado Municipal e tem entrada livre.28 FEVEREIRO

Associação de Cultura Espírita Amanhã, 27 de Fevereiro, às 16h00, realiza-se uma pa-lestra espírita dedicada ao tema “Caridade – Visão Científica” com Filipa Ribeiro, presidente da Federação Espírita Portuguesa (FEP), na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Padeira, nº4 Casal do Rei, Alcobaça. As entradas são gratuitas.27 FEVEREIRO

ÓBIDOS

“Correspondências” na novaOgivaÉ inaugurada amanhã a quarta de sete exposições do projecto “Correspondências”, na Galeria novaOgiva, em Óbidos. A mostra reúne instalações de Amarante Abramovici, Covadonga Barreiro, João Vasco Paiva, Sérgio Leitão e Tânia Dinis e está em exibição até 28 de Março.27 FEVEREIRO A 28 MARÇO

Oficina das ervas comestíveisNo dia 28 de Fevereiro realiza-se uma oficina de er-vas comestíveis em Óbidos. A recepção aos partici-pantes está prevista para 9h45 no Mercado Biológico de Óbidos. Haverá uma saída de campo (10h00) e uma actividade intitulada de “Na cozinha com as er-vas”, seguida de almoço (13h00). A inscrição custa 25 euros (10% de desconto para sócios da Quercus e MPI). Mais informações através do e-mail: [email protected] FEVEREIRO

Recriação histórica em AmoreiraNo fim-de-semana de 27 e 28 Fevereiro irá decor-rer na Amoreira um encontro de recriação histórica. Denominado “Quotidianos Medievais III”, este even-to é organizado pela associação Guildas Áureas e terá lugar no Parque de Merendas (junto ao rio), que se transformará num acampamento da Idade Média, durante o Inverno. 27 E 28 FEVEREIRO

Noite de fados no Josefa d’Óbidos HotelO Josefa d’Óbidos Hotel recebe, no próximo dia 5 de Março, pelas 21h00, a XIII Noite de Fados. O even-to, apresentado por João Carlos Costa, contará com a participação dos fadistas Marília Fernandes, João Plácido e Vânia Conde, acompanhados à guitarra por Ricardo Parreira e à viola por Marco Oliveira.A ceia e noite de fados têm um custo de 15 euros e os fundos revertem para o Centro de Apoio Social e Cultural da Usseira. As reservas podem ser feitas através dos tel. 262950648, 962667293, 916651885 e 914770688. No âmbito de uma parceria com a União de Franceses no Estrangeiro (centro Oeste) a noite de fa-dos será também apresentada em francês. 5 MARCO

BOMBARRAL

Noite lírica no 95º aniversário do Teatro Eduardo BrazãoQuatro cantores líricos do Teatro Nacional de S. Carlos apresentam temas de óperas, operetas, filmes e musicais no espectáculo “Noite Lírica”, que sobe ao palco do Teatro Eduardo Brazão, no Bombarral, no dia 27 de Fevereiro (21h30). Os bilhetes custam 10 euros (plateia e balcão) ou 30 euros (frizas e camarotes) e podem ser adquiri-dos no próprio teatro ou no quiosque de S. Salvador, no Bombarral. Mais informações através do tel. 968990714 ou do e-mail [email protected] FEVEREIRO

CADAVAL

Concerto no Abankaky BarNo dia 27 de Fevereiro os Awaiting the Vultures, de Évora, e os Sangue Lusitano, de Porto de Mós, actuarão no Abankaky Bar, no Cadaval. Os concertos têm início às 22h00 e a entrada custa três euros.27 FEVEREIRO

TORRES VEDRAS

Edge – dança e tecnologias no Teatro CineAmanhã é apresentado o espectáculo Edge, da CiM – Companhia de Dança, no Teatro Cine de Torres Vedras (21h30). O espectáculo, que combina dança e tecnolo-gias, conta com áudio-descrição. Após a apresentação será exibido o documentário “2 and 2, are four”, de Pedro Sena Nunes. O filme trata do processo de cria-ção do espectáculo.27 FEVEREIRO

FESTAS

80’s no Chik ClubHoje (como em todas as últimas sextas-feiras do mês) a noite é dedicada aos anos 80 no Chik Club, com os dk’s Zé Manel e Joca Pimenta.

CINEMA

VIVACINE

SALA 1 – DeadpoolRealização: Tim MillerCom: Ryan Reynolds, Morena Baccarin e Ed Skrein Todos os dias às 13h00***: 15h40; 18h10; 21h20; 00h00**

SALA 2 – Os Deuses do EgiptoRealização: Alex ProyasCom: Gerard Butler, Brenton Thwaites, Nikolaj Coster-WaldauTodos os dias às 12h45***; 15h40; 18h20; 21h25; 00h05**

SALA 3 – Zootrópolis: Versão Portuguesa 2DTodos os dias às 12h50***; 15h20; 21h15; 23h50**

SALA 3 – Zootrópolis: Versão Portuguesa 3DTodos os dias às 18h00

SALA 4 – Como Ser Solteira

Realização: Christian DitterCom: Dakota Johnson, Rebel Wilson e Alison Brie Todos os dias às 15h55; 18h25; 21h35; 00h05**

SALA 5 – Alvin e os Esquilos: A Grande Aventura V.P 2DRealização:Walt BeckerCom vozes de: Rui Santos, Isabel Carvalho e Vânia PereiraTodos os dias às 13h30***; 15h30; 18h05

SALA 5 – Zoolander 2

Realização: Ben StillerCom: Ben Stiller, Owen Wilson e Penélope CruzTodos os dias às 21h30; 23H55**

Nota: * Domingos e feriados** Sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado*** Sábado, do-

mingos e feriados As informações sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas

pela Vivacine Cinemas (www.vivacine.pt) e publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas

não se responsabiliza por eventuais alterações.

A Associação MVC-Movimento Viver o Concelho apela à participação dos

Cidadãos no ORÇAMENTO PARTICIPATIVO do Município das CALDAS DA RAINHA

- Sabia que o Orçamento Participativo é o processo de participação dos

cidadãos na tomada de decisão sobre os investimentos públicos municipais?

- Sabia que pode propor um Projecto para a cidade de Caldas da Rainha ou para o concelho,

para a sua terra, para a sua rua, para o seu bairro?

- Traga a SUA IDEIA que nós ajudamos a organizar o SEU Projecto.

Contacte-nos através doemail: [email protected], ou através do telefone 937254836

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Page 24: das pecuárias na Lagoa já está concluída

24 Opinião 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

UM LIVRO POR SEMANA / 454

«A liberdade do drible» de Dinis Machado

O título deste livro de Dinis Machado (1930-2008), organi-zado por Marta Navarro é reti-rado de uma crónica publicada em A BOLA de 7-3-1995. O sub-título (Crónicas de Futebol) indi-ca a ideia genérica das 23 cróni-cas aqui convocadas depois de terem sido publicadas entre 1978 e 1996 em diversos jornais e re-vistas: A BOLA (15), O Jornal (3) Tal & Qual (3) A Bola Magazine (1) e Guia da Semana (1). O facto de Dinis Machado nunca ter sido jor-nalista dos quadros de A BOLA não invalida o que mais tarde, de-

pois de no restaurante de seu pai («Farta Brutos») ter reconhecido «o ful-gor e a importância de A BOLA», viria a aconte-cer: o primeiro convite de Carlos Pinhão para uma crónica sobre um Benfi ca-Sporting na Luz para a Taça de Portugal e o se-gundo convite de Carlos Miranda para uma série de crónicas: «No meu caso esta chegada tar-dia nem sequer é tar-dia. Chegou no mis-tério plácido do meu Outono, chegou bem.» O ponto de partida é

o seu «eu», Dinis Machado ele--mesmo: «Andei sempre na linha avançada, um bocado maniento do golo. E do drible. Quando, nos «treinos», fazia uma perni-nha na baliza, acabava-me com pouco jeito. Não tinha bem tem-po de saída, nem a adivinhação ou a atenção concentrada que é um autêntico sexto sentido. E ti-nha (no fundo, era isso) o enor-me gozo de jogar com os pés.» O ponto de chegada é o silêncio: «É que esta crónica tem uma fun-ção escapista: criar sítio para que os anjos, as mulheres grávidas

e os adolescentes eternos pos-sam fugir à marcação do relógio de ponto. Por isso, leitor, hoje ve-nho falar-te do silêncio, o silêncio que é uma espécie de maioridade da música e da hipótese de esta-res autorizado, nesta combustão dos ruídos físicos e mentais (teus, meus, dos outros) a ouvir o cora-ção do pássaro.»Entre o ponto de partida e o de chegada fi ca o avô: «O meu avô João morreu no dia do Portugal-Espanha dos 4-1 no Jamor, o de-safi o de futebol que eu mais que-ria ver e que menos falta me fez. (…) transporto ainda nos olhos queimados pelo tabaco excessi-vo, uma loja tranquila, um lugar de histórias, de amor e de jornais. Legarei pouco aos outros e, nesse quase nada, ouço as palavras que recebi do meu avô, que já nem eram dele, eram do futuro. Um grande futuro teimoso.» Uma nota fi nal para duas gra-lhas que aparecem na página 31 (Bayer por Bauer) e na página 46 (Norrkoepping por Norrköpping)(Editora Quetzal, Edição: Marta Navarro, Revisão: João Assis Gomes)

José do Carmo Francisco

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25Opinião26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Daqui a pouco mais de uma semana o PSD vai a votos. É nestes momentos que se percebe que, sendo os par-tidos políticos essenciais para uma democracia saudá-vel, também a democracia é essencial para os partidos. Ou seja, os partidos políticos têm de ter mecanismos de regeneração interna, de transparência e de merito-cracia que permitam que os seus líderes sejam os me-lhores, pois são esses que se vão apresentar ao eleito-rado para se candidatarem a gerir a coisa pública.Numa altura em que é mais fácil cavalgar a onda anti--partidos, em que o que está na moda é dizer mal dos políticos e dizer, generalizando, que são todos uns cor-ruptos e malandros, é importante que continue a exis-tir quem não se importe de sacrificar um pouco a sua vida familiar e profissional para dar o seu tempo e a sua determinação a favor da comunidade. Melhor se-ria que todos aqueles que se entretêm a dizer mal dos partidos políticos, que são os mesmos que se consi-deram sempre mais sérios e mais honestos do que os outros, se predispusessem dar o seu contributo. Se os “mais sérios e mais honestos” não se quiserem envol-ver na vida pública, aí sim, estariam consciente e deli-beradamente a deixar o palco para os menos capazes ou menos sérios.Tanto a nível nacional, com Pedro Passos Coelho, como no plano local, nas Caldas da Rainha, com Hugo Oliveira, tudo indica que teremos os atuais dirigentes a recandidatarem-se à liderança dos respetivos órgãos do PSD nas eleições que decorrerão no final da próxi-ma semana. É, no entanto, desejável que se apresen-tem outros candidatos. É bom que um partido político tenha esta disputa eleitoral interna, com contraditório, com debate de ideias, enfim, com uma aguerrida von-tade de melhorar a vida das populações que serve.É claro que, havendo disputa interna, pode haver sem-pre o risco de se passar uma imagem de divisão, que alguns teimam em confundir com fraqueza. Entre “ir-mãos”, as disputas são sempre mais viscerais. Como dizia, ironicamente, o grande estadista inglês Winston Chuchill, os adversários estão nos outros partidos polí-ticos mas, inimigos, verdadeiros inimigos, esses estão dentro do próprio partido. Na verdade, como é bom de ver, a discussão de ideias não é sinónimo de fraqueza mas antes de força. Um partido sem discussão interna, sem ideias e projetos alternativos, afunda-se e cristali-za num marasmo político que é rapidamente ultrapas-sado pela realidade que está sempre a evoluir.Muito por aqui se tem falado sobre a possibilidade de voltar a concorrer, nestas eleições internas do PSD, um antigo e carismático líder. Aqui e ali vão-se encontran-do sinais de que uma candidatura do passado estará na forja e prepara o seu regresso triunfal. Parece que anda alguém a tentar assustar os atuais dirigentes com a possibilidade do regresso desse velho Presidente, que iria tirar o lugar aos mais novos que agora lideram o partido. Considero que todas as candidaturas, mais até do que bem recebidas, devem ser incentivadas. Sejam de antigos líderes, sejam de novas promessas, quanto maior for a disputa interna dentro do partido, mais garantias dá o PSD de que terá os melhores de entre si para levar por diante projetos de desenvolvi-mento para as populações. Quem está agora no poder, se tiver de consciência tranquila de que tudo tem fei-to em prol da população que serve, nada deve temer.Por tudo isto, julgo que Passos Coelho não se deve sentir ameaçado por Cavaco Silva…

Jorge [email protected]

Em 2016 vai ser preciso ter um plano estratégico ac-tualizado para as Caldas da Rainha. Este instrumen-to de planeamento é essencial no acesso aos célebres fundos comunitários, autêntico sangue vital para au-tarcas em tempo eleitoral. Mas o interesse e importân-cia do plano estratégico não se esgotam aí: antes pelo contrário – esse seria o aspecto menos relevante num território evoluído e desenvolvido. O plano estratégi-co do município deve ser o documento orientador das políticas de fundo de qualquer território e deverá ten-tar responder à questão essencial, colocada no plural ou em termos colectivos – que território queremos ser daqui a 10 anos, 15 anos, ou 20 anos? Desencadear a formulação de um novo plano estraté-gico municipal deverá partir da realização de um bom diagnóstico do território. Sem isto dificilmente se che-garão a bons resultados. Aqui começam as dificulda-des da nossa maioria monocolor. Como têm uma vi-são idealizada de si mesmos e do concelho, preferem um diagnóstico suavizado da realidade geográfica, fí-sica ou humana. Uma versão “light” ou de meias-tin-tas. Outra abordagem prévia ao plano estratégico de-veria passar por uma leitura e avaliação do anterior documento, feito há cerca de 10 anos e rapidamente encerrado na gaveta do esquecimento. Enfim, cum-priu a sua função instrumental para acesso aos finan-ciamentos europeus e foi remetido às catacumbas do silêncio, não fossem os caldenses lembrarem-se de começar a reivindicar algumas coisas que lá vinham plasmadas. Para termos essa ferramenta de planeamento activa e actuante perante as questões essenciais de médio e longo prazo, a que deve tentar responder, o próprio processo de elaboração do plano estratégico deverá passar por uma metodologia que envolva o mais pos-sível a participação de um número alargado de muníci-pes. Só assim os caldenses se poderão rever no plano e só assim a participação será valorizada. Sem este pon-to de partida o novo plano será rapidamente um docu-mento morto e mais um anexo burocrático que se jun-ta a uma candidatura cada vez que os procedimentos assim o solicitem. Tal como aconteceu com o anterior, apesar de todos os cuidados e boa vontade envolvidos na sua concepção.A primeira preocupação da autarquia deverá ser a de-finição da metodologia de concepção do documen-to, acompanhada de mais duas: quais os mecanismos de implementação dos planos de acção sectoriais, de-correntes do plano estratégico? E que resultados serão alcançados de acordo com os objectivos definidos, ou seja, que mecanismos de acompanhamento, contro-le e avaliação dos resultados? Sem este quadro teórico de fundo e a definir à priori, nunca saberemos para que servirá o tempo e recursos investidos neste instrumento. Se algum dia a CMCR conseguir convocar os mecanis-mos e os parceiros certos e souber mobilizar a socie-dade civil em torno deste debate, pode ser que ainda voltemos a ser um território de referência e uma cida-de com liderança regional, como já fomos num passa-do recente. Se nesse dia a CMCR conseguir envolver o corpo técnico adequado e fazer aproximar a partici-pação crítica dos munícipes, pode ser que ainda ve-nhamos a ter algumas ideias claras do que fazer do Hospital Termal e dos Pavilhões do Parque, como fa-zer um desassoreamento eficiente e eficaz da Lagoa de Óbidos, como estabelecer boas relações com ou-tros municípios da região que resultem na constru-ção de um novo hospital regional, como assegurar a continuidade de funcionamento do actual hospital como unidade de retaguarda e cuidados paliativos. Enfim, pode ser que um dia estas e outras questões tenham as respostas que os caldenses e a região exi-gem. Senão desta maioria, de outra que a substitua.

Lino Romã[email protected]

PAÇOS DO CONCELHO O CACHECOL DO ARTISTA

O PSD vai a votos O Plano Estratégico

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26 Divulgação Institucional 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

CANTINHO DA ENERGIA

Energia FotovoltaicaGeral: Durante a última se-mana, 123% das necessida-des de electricidade de uma família típica na região de Leiria foram cobertas/sa-tisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos. Detalhe: A produção do-méstica de electricidade a partir de painéis fotovol-taicos correspondeu a 87,8 kWh, o que permitiu abaste-cer todos os seus consumos, o frigorífico e o esquentador eléctrico do vizinho.  Energia EólicaGeral: Durante a última se-mana o vento permitiu ge-rar, em média, a electricida-de suficiente para abastecer 185 000 habitações, graças à produção de todos os par-ques eólicos em funciona-mento na região de Leiria. Detalhe: A produção de electricidade de origem eó-lica na passada semana per-mitiu abastecer 66% das ha-bitações de Leiria. Energia Solar TérmicaGeral: Uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Leiria permitiu cobrir 70% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante a semana anterior. Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis so-lares térmicos em Leiria per-mitiu a uma família poupar, por exemplo, 2,88 m3 de gás natural, durante a última semana.

JSD/CALDAS

III Congresso Distrital de Leiria da JSDDecorreu no passado dia 30 de Janeiro o III Congresso Distrital de Leiria da JSD. Este congresso traduziu um pouco aquilo que foram os últimos dois anos, de trabalho crescente e cooperante entre todas as concelhias. A companheira Margarida Balseiro Lopes que deixa a liderança Distrital aproveitou para dar nota sobre as actividades desenvolvidas nestes dois anos de mandato, onde se destacam as Academias de formação política, o XXIII Congresso Nacional da JSD, as campanhas eleitorais e os roteiros pelas várias concelhias do Distrito. O companheiro Renato Guardado apresentou-se ao congresso como can-didato, tendo sido a única lista a ser apresentada com o mote “Um distrito unido, numa só amplitude”. Após um balanço positivo daquilo que foi o último mandato, apresentaram-se e discutiram-se algumas moções sec-toriais e a moção de estratégia global, debatendo-se aquelas que devem ser algumas das linhas estratégicas para o futuro da JSD Distrital Leiria.A JSD Caldas da Rainha fez-se representar pelo seu Presidente, Rui Constantino, por 17 delegados ao Congresso e 3 Observadores, mantendo assim a representatividade habitual no Conselho Distrital.Nos próximos dois anos a JSD Caldas da Rainha estará assim representa-da no Conselho Distrital por Rui Constantino, João Uva, Rodrigo Amaro, Catarina Alves, René Sampaio, Francisco Teles, Cláudia Monteiro, Luís Gomes, André Santos, Jéssica Vieira, Beatriz Vasconcelos, Constança Vasconcelos, Bruno Martins, Maria Uva, João Silva, Adriana Ferreira, Gonçalo Vicente e Ricardo Teixeira.A JSD Caldas da Rainha fica representada com dois vogais na Comissão Política Distrital pelos companheiros Rodrigo Amaro e Luís Gomes, e André Santos como suplente. O companheiro Rui Constantino assume a coordenação do Ensino Superior, pasta de enorme importância face aqui-lo que se pretende que venha a ser o ensino superior no nosso Distrito. A JSD Caldas da Rainha fica ainda representada na Mesa pelo companheiro René Sampaio como Suplente.A JSD Caldas da Rainha saiu deste Congresso Distrital com a sua presen-ça reforçada nos órgãos distritais. Esse reforço reflecte o trabalho realiza-do pela concelhia e a contribuição positiva que tem sido para os órgãos distritais.

A Comissão Política de Concelhia,Rui Constantino

Corrida da panqueca na EBI de Sto. Onofre

No dia 12 de fevereiro, realizou-se na EBI de Santo Onofre uma corrida de panquecas. A atividade foi organizada pelos professores de Inglês do 2º ciclo e contou com a colaboração das professoras de Educação Física Ana Soares e Sandra Amaral.Além dos alunos da nossa Escola, participaram também as turmas do 4º ano da EB1 dos Arneiros e Centro Escolar Santo Onofre.Esta atividade teve como objetivo a divulgação de uma tradição britâni-ca conhecida como “Shrove Tuesday” ou simplesmente “Pancake Day”.Os alunos, inscritos por equipas com um nome em inglês alusivo ao tema, trajados a rigor (frigideira, panqueca, avental e chapéu), tiveram que cumprir um percurso de frigideira na mão, virando as suas panque-cas, sem as deixar cair, no mínimo de tempo possível. Os alunos revela-ram-se exímios em virar as panquecas nas frigideirasAs professoras agradecem aos que compareceram, colaboraram e par-ticiparam, e esperam uma nova edição no Dia Aberto da EBI de Sto Onofre, desta vez para pais e filhos.

As professoras de InglêsHelena Martins, Maria de Fátima Rodrigues e Maria de Jesus Chora

Campanha “Valoriza a Tua Vida”

Decorreu no passado dia 17 de Fevereiro, quarta-feira, na Escola Técnica Empresarial do Oeste - ETEO uma Campanha de Sensibilização relativa ao Cancro. O curso Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade e o Curso Técnico Auxiliar de Saúde foram os principais responsá-veis na organização deste evento, propondo assim à comunidade escolar e respectivos convidados a participação nas atividades integradas na campanha. A iniciativa, intitulada “Valoriza a tua vida” visou informar e alertar os jovens de que o cancro é uma doença que se tem desenvolvido mais precocemente que o habi-tual, em ambos os géneros. Ao longo do dia decorreram atividades como Palestras, Workshops, Jogos, uma exposição e um flashmob. A Palestra “Ama a tua vida”, decorreu entre as 10h00 e as 13h00, em duas sessões. Para iniciar e lançar o tema, esteve presente a enfermeira Fátima Neves, que explicou ao público o que é o can-cro, como diagnosticar, sintomas e cuidados a ter para precaver a doença. A associação Olha-te esteve também presente com 3 representantes, a Célia Antunes, fundadora e responsável pela associação, apresentou a iniciativa e importância do acompa-nhamento do doente oncológico em todas as fases do proces-so da luta contra a doença. Liesbeth Vermoesen como testemu-nho, revelou a sua história frisando essencialmente os momentos de felicidade pela qual passou considerando a doença que tinha. Para encerrar a palestra, Leonor Santos, também da associação Olha-te, deixou a sua mensagem de força, positivismo e de espe-rança para quem luta com a doença. Em ambas as sessões houve acompanhamento a nível técnico e audiovisual feito pelos alunos. O Workshop “Apalpa pela vida”, apresentado no seguimento da palestra, consistiu na explicação de como se faz a palpação dos seios para verificar qualquer tipo de anomalia e consequente possibilidade de ser identificado o Cancro da Mama, seguido de um pequeno debate sobre o tema, moderado pela enfermeira Fátima Neves. O workshop “Previne-te”, organizado pela turma do curso Técnico Auxiliar de Saúde, consistiu na exposição de vários diag-nósticos, métodos de prevenção e sintomas de 4 tipos de cancro: Cancro do Pulmão, Cancro do Colo retal, Cancro da Próstata e Cancro do Estômago. Foi também realizado um jogo com 10 per-guntas sobre os conhecimentos que os participantes tinham. Os participantes puderam ainda visualizar vídeos sobre Cancro do Colo do Útero, Cancro da Próstata, Cancro do Pulmão e sobre o Cancro da mama.A exposição Fotográfica intitulada “Under the Skin” foi uma das atividades integradas na campanha e realizou-se entre o dia 17 e 18 de fevereiro. Teve como objectivo mostrar à comunidade es-colar que o cancro não é o final de tudo, é uma luta que pode ser vencida, só é preciso encarar a doença de forma positiva, com coragem, esperança e determinação para a vencer. Realizado in-tegralmente pela turma de Comunicação, foi um projeto interes-colar que parte de uma sessão de Body Painting, realizada no dia 1 de Fevereiro, que contou com a presença da artista Elisabeth Rocha e alguns dos seus alunos do 11º ano do curso de artes, da Escola Josefa D’Óbidos com quem a artista está a trabalhar no âmbito do Projeto da Fábrica de Criatividade do Município de Óbidos. A colaboração da Escola Josefa D’Óbidos parte da ini-ciativa de demonstrar as capacidades técnicas dos alunos ten-do em conta o desafia da temática colocada pela ETEO, o Cancro de Mama. O trabalho desenvolvido parte de uma pesquisa so-bre tema e sobre o conceito desenhado pelo aluno, passa pela criação de desenhos e no final, pela pintura dos modelos. Todo o processo da pintura dos corpos das modelos, contou com a re-portagem fotográfica e audiovisual feita por alguns integrantes do grupo organizador da campanha. Na exposição todas as fotografias foram acompanhadas de breves descrições do conceito e do processo. O Flashmob decorreu no átrio principal, onde dançaram alguns elemen-tos da turma organizadora e a professora orientadora da campanha, Sofia Martins. Tinha como temática a beleza durante o processo de luta contra o cancro e a importância da força interior. Foi uma surpresa para a comunidade escolar, que impressionou, emocio-nou e sensibilizou os que estavam a assistir.

Turma de Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade e Técnico de Saúde

Dia da Internet Mais Segura

na Escola Rafael Bordalo PinheiroNo passado dia 11 de fevereiro, o Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro associou-se, mais uma vez, ao even-to que tem como objetivo maior in-formar e formar os nossos jovens sobre os perigos da navegação na internet e os cui-dados que devem ser mantidos na construção e preservação da identidade digital.Este ano a escola optou por um formato diferente, trazendo à escola a peça de teatro “ID - A tua marca na Net” com a presença dos co-nhecidos atores Alexandre Silva, Pedro Górgia e Tiago Aldeia. Esta peça é uma ação patrocinada pela Fundação PT ao abrigo do pro-grama “Comunicar em Segurança” e incide sobre o uso saudável das novas tecnologias, especificamente sobre a gestão positiva da nossa identidade digital.Com as verbas angariadas neste tipo de ação, a Fundação PT pre-tende doar um valor por cada aluno presente nas sessões de teatro, como tem vindo a fazer desde 2011 o que torna este projeto de sen-sibilização também numa ação com forte componente de solidarie-dade social.Durante a peça, o público que encheu por completo o auditório, foi presenteado com um conjunto de situações que fazem parte do quo-tidiano da nossa sociedade e com as quais os nossos jovens se iden-tificam, o que permitiu a passagem de mensagens extremamente importantes no meio de muita gargalhada arrancada pelo elenco.

João Duarte

LIGA DOS COMBATENTES

Peregrinação militar internacional a LourdesA Liga dos Combatentes, núcleo de Caldas da Rainha, irá participar na 58º Peregrinação Militar Internacional a Lourdes, que decorrerá nos dias 20 a 24 de Maio ( 5 dias ).Terá como principal acontecimento actividades no âmbito da Peregrinação Internacional, bem como visitas a locais históricos nos diversos pontos de paragem estipulados nomeadamente Lourdes (duas noites), Andorra (uma noite) e Zaragoza (uma noite). Estão convidados todos os sócios e seus familiares e todos aqueles que queiram partilhar com a Liga dos Combatentes esta viagem. O transpor-te é assegurado, incluindo refeições e respetivas estadias em hotéis de 3 e 4 estrelas.Preço por pessoa é de 260 euros incluindo seguro multiviagens e um guia.As inscrições decorrerão até ao dia08 de Março, junto das instalações da Liga dos Combatentes de Caldas da Rainha.

A Direcção do NCRLC

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27 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas Desporto

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Segunda parte quebrou jejum de seis jogosFUTEBOL / CAMPEONATO DE PORTUGAL - SÉRIE F FASE DE MANUTENÇÃO

Juvenal, jogador do Caldas

Melhorámos na segunda

parte

Foi uma vitória sofrida mas precisávamos dela para subir o ânimo da equipa. Melhorámos bastante na segunda parte, conseguimos criar mais espaços e foi uma

segunda parte muito melhor. Primeiro queremos garantir a manutenção porque com a divisão de pontos as equipas aproximaram-se, depois conseguir ficar no primeiro lugar. Foi complicado, cerca de cinco meses sem competir, graças a Deus já estou bem, agora é ganhar ritmo. Senti-me muito apoiado pela direcção, pelos meus colegas, é sem dúvida um excelente clube, liderado por grandes pessoas que me deram muito apoio que me deu forças para conseguir recuperar mais rápido e voltar mais forte.

Ricardo Moura, treinador do Caldas

Estávamos a precisarFoi uma vitória justa. Na primeira parte estáva-mos com falta de confiança porque as vitórias não apareciam. Ao intervalo falámos para corrigir al-guns aspectos e com as alterações a equipa ficou mais agressiva e acutilante. Estávamos a precisar de um resultado destes para os níveis de confian-ça voltarem.

Fernando Mira, treinador da Naval

Queríamos pontuarO Caldas fez dois golos na segunda parte, tenho dú-vidas no penálti. Queríamos pontuar, mas a vitória do Caldas é justa.

CAMPO DA MATA, CALDAS DA RAINHA

ÁRBITRO: ANDRÉ NARCISO, ASSISTENTES: JOÃO LISBOA E ANTÓNIO

TRAGUADO, AF SETÚBAL.

CALDAS 2LUÍS PAULO [3]; JUVENAL [3], MILITÃO [3] (C), RONY [3] E DANNY RAFAEL

[3]; ANDRÉ SANTOS [3], PAULO INÁCIO [3] (ANDRÉ SIMÕES [3] 60’) E

TIAGO ESGAIO [3]; TELMO [2] (SABINO [2] 60’), JOÃO RODRIGUES [4] E

FARINHA [4] (NUNO JANUÁRIO [1] 80’)

SUPLENTES: JOÃO GUERRA, RUI ALMEIDA, DIOGO CLEMENTE, RICKY

TREINADOR: RICARDO MOURA

NAVAL 0VALENÇA; TITO, PARRACHO, DAVID E JARDEL (FRED 45’); TAVARES E ZÉ

PEDRO (GOMES 76’); HENRIQUE (CHINA 62’), JUNIOR MENDES E LUÍS LEITE;

SÉRGIO GRILO (C)

SUPLENTES: PEDRO DUARTE, IDUINO, AMADOU, JOÃO MENDES

TREINADOR: FERNANDO MIRA

AO INTERVALO: 0-0

MARCADORES: ANDRÉ SANTOS (70’ GP) E JOÃO RODRIGUES (85’)

DISCIPLINA: AMARELO A DAVID (22’), LUÍS LEITE (32’), VALENÇA (69’),

MILITÃO (82’) E ANDRÉ SIMÕES (89’)

Joel [email protected]

Dois meses e uma semana depois o Caldas voltou a ganhar para campeonato. A vitória foi construída na segunda parte, após 45 minutos em que se adivinha-va mais um empate entre Caldas e Naval e uma séti-ma partida sem ganhar para os pelicanos.Foi uma primeira parte de pouco futebol, como que se as equipas tivessem acordado um pacto de não agressão. Os guarda-redes tiveram 45 minutos de muito pouco trabalho.O Caldas ainda começou com algum gás, empurrado pela impetuosidade de Tiago Esgaio, mas no último terço do terreno as coisas não corriam bem.Terão sido cinco a dez minutos desse ímpeto, que de-pressa esfriou. O jogo passou a ser (pouco) discutido no meio, com as equipas em blocos curtos e lentas nos desdobramentos, o que simplificava muito a vida a quem defendia.Só na fase final do primeiro tempo Danny Rafael sa-cudiu o jogo, tentando surpreender num livre late-

ral. Combinou depois com Farinha algumas vezes à esquerda, mas o último passe saiu sempre mal. A primeira parte terminou sem golos e não deixou saudades.Qualquer das equipas tinha que fazer muito mais na segunda parte para vencer, mas foi só o Caldas que fez por isso. A Naval ainda gizou dois remates, mas fáceis para Luís Paulo. Já no outro sentido do cam-po o Caldas parecia ganhar algum alento, sobretudo pela acção de Juvenal. E que saudades tinha o Campo da Mata dos arranques decididos do lateral nazareno pela direita.Aí começou o Caldas a ganhar balanço, intensifica-do com as entradas de André Simões e Sabino à hora de jogo, que melhoraram a distribuição em campo e a dinâmica dos movimentos. Até que ao minuto 69 Farinha lançou João Rodrigues na área e este acabou travado por Valença. Deu ideia que o guardião chegou primeiro à bola, mas acabou por derrubar o avançado do Caldas. André Santos não vacilou na cobrança do

castigo e colocou o Caldas a ganhar a ganhar pela pri-meira vez desde o jogo no Crato, a 13 de Dezembro do ano passado.Os alvinegros trabalharam bem na defesa do resulta-do e aumentaram a conta num centro tenso de André Simões desviado por João Rodrigues.

MELHOR DO CALDASJoão Rodrigues 4Conquistou a grande pe-nalidade para o primeiro golo e finalizou com clas-se no segundo. Não tem vida fácil para ‘substituir’ Zaporo, tratando-se de um jogador muito diferente,

mas trabalhou muito para ajudar a equipa e disse presente nas alturas certas.

André Santos desbloqueou o jogo da marca dos 11 metros

Nadja Bieler com Vitorino

EQUITAÇÃO

Foi nos dias 20 e 21 de Fevereiro que o en-sino voltou a Alfeizerão, para a jornada do Campeonato Dressage Nacional (CDN) e Campeonato Regional de Ensino do Centro (CRE-C) no Centro Equestre Internacional de Alfeizerão (CEIA).Foram quatro dezenas de conjuntos que estiveram a concurso no CDN + CRE-C do CEIA, com provas de nível Preliminar, Médio, Complementar, Juniores, S. George e Intermediário, com vários cavaleiros a optar por entrar fora de prémio, para testarem os seus cavalos.Nota de destaque para a cavaleira paraguaia de paradressage, Alfonsina Maldonado que voltou ao CEIA, para continuar a sua prepara-ção para as Paraolimpíadas do Rio 2016.Foi um fim-de-semana de concurso muito agradável, onde mais uma vez a excelência das instalações do CEIA foi posta ao serviço dos cavaleiros de ensino.Uma palavra de elogio ao comissário André Santos e aos juízes do CDN e CRE-C de

Alfeizerão, Isabel Ramos, Armindo Caixinha, Camilo Borges, Luis Machado que julgaram sempre com um enorme equilíbrio nas notas atribuídas, contribuindo dessa forma para o sucesso do concurso.Os resultados dos conjuntos a prémio foram os seguintes:Sábado1º lugar P1, Iris Bexiga Costa /Dickens 65,88%1º lugar P2, Luis Azeitona/ Hipparion 70,98%1º lugar E2, Emma Rogers Franco/ Gema 60,611º lugar M1, Catarina Machado / Cravo 60,05%1º lugar Juniors Team , Catarina Costa / Andaluz 60,41%1º lugar C1, Filipa Carneiro /Esmerilhão da Sernadinha 67,97%1º lugar C2, Leonor Ramalho/ Divor do Rio 61,92%1º lugar Int. A, Duarte Nogueira/ Beirão 66,34%1º lugar St. Georges, José Carita Cebola/ Damasco da Caniceira 67,50 %Domingo

1º lugar P1, Iris Bexiga Costa /Dickens 63,94%1º lugar P3, Luis Azeitona/ Hipparion 68,80%1º lugar E3, Emma Rogers Franco/ Gema 58,56%1º lugar M1, Catarina Machado / Cravo 61,01%1º lugar M3 , Sophie Saraiva / Dourado 59,86%1º lugar Juniors Individual, Catarina Costa /Andaluz 60,39%1º lugar Juniors Team, Alexandra Nunes / Zorro 61,92%1º lugar C2, Clara Schubert/ Temporal Inter 60,26%1º lugar Int. A, Duarte Nogueira/ Beirão 67,41%1º lugar Int. I, José Carita Cebola/ Damasco da Caniceira 67,24 %1º lugar St. Georges, Nadja Bieler/ Vitorino 64,78 %1º lugar Int. II, José Carita Cebola/ Carocha 66,01 %A competição estará de volta ao CEIA no fim--de-semana de 27 e 28 de Fevereiro com um Concurso Nacional de Saltos B.

Muita qualidade no Campeonato Dressage Nacional e CRE-C de Alfeizerão

Page 28: das pecuárias na Lagoa já está concluída

28 Desporto 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

FUTEBOL

I LIGAJornada 23Belenenses 0 Arouca 2P. Ferreira 1 Benfica 3Sporting 2 Boavista 0U. Madeira 1 Estoril 1Tondela 3 Marítimo 4FC Porto 3 Moreirense 2V. Setúbal 1 Nacional 1Académica 0 Rio Ave 2Sp. Braga 3 V. Guimarães 3���������� Pts J V E D GM GSSporting 58 23 18 4 1 49 14Benfica 55 23 18 1 4 63 17FC Porto 52 23 16 4 3 46 17Sp. Braga 43 23 12 7 4 41 18Arouca 34 23 8 10 5 33 27Rio Ave 33 23 9 6 8 33 33V. Guimarães 33 23 8 9 6 35 36P. Ferreira 31 23 8 7 8 31 29V. Setúbal 28 23 6 10 7 35 41Belenenses 28 23 7 7 9 30 50Estoril 27 23 7 6 10 22 29Marítimo 25 23 7 4 12 33 46U. Madeira 24 23 6 6 11 16 30Moreirense 23 23 6 5 12 28 41Nacional 22 23 5 7 11 25 37Boavista 21 23 5 6 12 16 30Académica 19 23 4 7 12 22 41Tondela 10 23 2 4 17 19 41Jornada 24 28 FevereiroMarítimo AcadémicaNacional P. FerreiraArouca Sp. BragaBelenenses FC PortoBenfica U. MadeiraBoavista Rio AveEstoril V. SetúbalV. Guimarães SportingMoreirense TondelaCAMPEONATO DE PORTUGAL PRIOJornada 2Caldas 2 Naval 0FC Crato 0 Alcanenense 2Peniche 0 Águias Moradal 0Vit. Sernache 1 Sertanense 0���������� Pts J V E D GM GSCaldas 20 2 1 1 0 2 0Alcanenense 19 2 2 0 0 4 1Peniche 15 2 0 2 0 0 0Vit. Sernache 13 2 1 0 1 2 2Águias Moradal 12 2 1 1 0 1 0Naval 12 2 0 1 1 0 2Sertanense 11 2 0 1 1 0 1FC Crato 5 2 0 0 2 0 3Jornada 3 28 FevereiroSertanense NavalAlcanenense PenicheVit. Sernache FC CratoÁguias Moradal CaldasDIVISÃO DE HONRA DISTRITALJornada 17Moita do Boi 1 Marinhense 3Marrazes 0 Guiense 1Pousos 4 AE Óbidos 0Matamourica 0 Sp. Pombal 2Beneditense 1 GD Pelariga 0Vieirense 0 GD Alvaiázere 0Alqueidão Serra 2 Ansião 2Nazarenos 0 Alcobaça 1���������� Pts J V E D GM GSMarinhense 42 17 13 3 1 33 10Guiense 39 17 12 3 2 20 6Sp. Pombal 37 17 11 4 2 26 9Alcobaça 35 17 11 2 4 27 18Beneditense 34 17 10 4 3 27 16Pousos 26 17 7 5 5 28 21AE Óbidos 21 17 5 6 6 21 21Nazarenos 20 17 5 5 7 15 19Marrazes 18 17 5 3 9 20 24GD Alvaiázere 18 17 5 3 9 17 24Moita do Boi 16 17 4 4 9 14 27Ansião 15 17 2 9 6 17 20Vieirense 14 17 3 5 9 19 26GD Pelariga 14 17 3 5 9 15 28Matamourisquense 13 17 4 1 12 21 36Alqueidão Serra 12 17 2 6 9 16 31Jornada 18 28 FevereiroMarrazes Moita do BoiAnsião VieirenseAlcobaça Alqueidão SerraGD Alvaiázere BeneditenseGD Pelariga PousosSp. Pombal MarinhenseAE Óbidos MatamourisquenseGuiense NazarenosI DISTRITAL - APURAMENTO CAMPEÃOJornada 1U. Serra 4 Atouguiense 1Figueiró Vinhos 4 Maceirinha 2Avelarense 0 Portomosense 1Boavista 2 ARCUDA 2���������� Pts J V E D GM GSU. Serra 3 1 1 0 0 4 1Figueiró Vinhos 3 1 1 0 0 4 2Portomosense 3 1 1 0 0 1 0ARCUDA 1 1 0 1 0 2 2Boavista 1 1 0 1 0 2 2Avelarense 0 1 0 0 1 0 1Maceirinha 0 1 0 0 1 2 4Atouguiense 0 1 0 0 1 1 4Jornada 2 28 FevereiroARCUDA AvelarensePortomosense Figueiró VinhosAtouguiense BoavistaMaceirinha U. SerraI Distrital - Gp. B Zona SulJornada 1Mirense 3 Santo Amaro 2Unidos 0 Bombarralense 2Os Vidreiros 0 Alfeizerense 1

Jornada 2 28 FevereiroBombarralense Os VidreirosSanto Amaro UnidosAlfeizerense NadadouroII NACIONAL JUNIORESJornada 1Sintrense 1 Linda-a-Velha 0Atlético CP 1 Caldas 4Eléctrico 1 Alcanenense 4Alverca 1 1º Dezembro 0���������� Pts J V E D GM GSAlcanenense 19 1 1 0 0 4 1Sintrense 19 1 1 0 0 1 0Alverca 18 1 1 0 0 1 0Caldas 16 1 1 0 0 4 11º Dezembro 13 1 0 0 1 0 1Atlético CP 11 1 0 0 1 1 4Linda-a-Velha 7 1 0 0 1 0 1Eléctrico 1 1 0 0 1 1 4Jornada 2 27 FevereiroAlcanenense AlvercaLinda-a-Velha Atlético CP1º Dezembro SintrenseCaldas EléctricoDIVISÃO DE HONRA JUNIORESJornada 14Avelarense 5 Carnide 1Alcobaça 1 Marrazes 1AE Óbidos 2 Unidos 1Sp. Pombal 2 Peniche 1Guiense 5 Nazarenos 0Pousos 2 Beneditense 0���������� Pts J V E D GM GSAE Óbidos 34 14 11 1 2 38 16Sp. Pombal 31 14 10 1 3 26 11Alcobaça 28 14 8 4 2 37 15Nazarenos 26 14 8 2 4 36 22Marrazes 24 14 7 3 4 17 15Guiense 23 14 7 2 5 29 22Peniche 19 14 5 4 5 24 16Pousos 16 14 4 4 6 18 19Avelarense 11 14 3 2 9 19 29Beneditense 11 14 3 2 9 16 37Unidos 9 14 2 3 9 14 28Carnide 5 14 1 2 11 16 60Jornada 15 05 MarçoUnidos AlcobaçaPeniche AE ÓbidosCarnide GuienseMarrazes AvelarenseNazarenos PousosBeneditense Sp. PombalI DISTRITAL JUNIORES SÉRIE CJornada 10Coto 3 Biblioteca 0Portomosense 1 Nadadouro 0Atouguiense 7 Turquel 2���������� Pts J V E D GM GSAtouguiense 28 10 9 1 0 44 6Biblioteca 17 10 5 2 3 21 20Nadadouro 15 10 5 0 5 19 18Coto 11 10 3 2 5 12 23Portomosense 8 9 2 2 5 10 29Turquel 4 9 1 1 7 9 19Apurados para a II FaseAtouguiense, Biblioteca, Nadadouro e CotoPortomosense e Turquel disputam o Grupo BDIVISÃO DE HONRA JUVENISJornada 14Marinhense 3 Alcobaça 2U. Leiria B 2 Boavista 1Nazarenos 2 Avelarense 3Atouguiense 3 Pousos 1Marrazes 1 Caldas A 1���������� Pts J V E D GM GSMarinhense 35 13 11 2 0 46 10U. Leiria B 29 13 9 2 2 30 10Caldas A 26 12 8 2 2 26 13Alcobaça 25 13 8 1 4 38 18Marrazes 16 13 4 4 5 21 21Atouguiense 15 13 4 3 6 23 26SL Marinha 13 12 3 4 5 19 22Avelarense 12 13 3 3 7 15 34Boavista 9 12 2 3 7 14 30Pousos 6 12 1 3 8 12 31Nazarenos 6 12 1 3 8 13 42Peniche 1 10 0 1 9 5 59Jornada 15 05 MarçoPousos MarrazesSL Marinha AtouguienseBoavista MarinhenseCaldas A NazarenosAvelarense U. Leiria BI DISTRITAL JUVENIS - SÉRIE EJornada 14Coto 1 Caldas B 1AE Óbidos 1 GD Peso 1Atouguiense 1 Bombarralense 0���������� Pts J V E D GM GSCaldas B 27 12 8 3 1 34 12AE Óbidos 25 12 8 1 3 31 12Coto 24 12 7 3 2 18 12Beneditense 19 12 6 1 5 23 12Atouguiense 11 12 3 2 7 8 31GD Peso 6 12 1 3 8 13 31Bombarralense 5 12 0 5 7 10 27Apurados para a II FaseCaldas B, AE Óbidos e CotoAs restantes disputam o Grupo BNACIONAL INICIADOS ���������� Pts J V E D GM GSNS Rio Maior 25 4 2 2 0 8 4Caldas 23 4 2 0 2 4 6Torreense 21 4 3 1 0 9 2Marinhense 21 4 2 2 0 9 6O Elvas 15 3 1 0 2 5 7CADE 12 4 0 2 2 4 7Salvaterrense 11 4 1 0 3 5 9SL Marinha 3 3 0 1 2 2 5Jornada 5 28 Fevereiro

CADE TorreenseCaldas O ElvasNS Rio Maior SL MarinhaSalvaterrense MarinhenseDIVISÃO DE HONRA INICIADOSJornada 14Marrazes 1 Peniche 0Atouguiense 1 Alcobaça 0Avelarense 0 Sp. Pombal 3Beneditense 5 Portomosense 0U. Leiria B 5 Guiense 1Caldas B 1 EAS Mª Grande 2���������� Pts J V E D GM GSEAS Mª Grande 42 14 14 0 0 93 3Sp. Pombal 32 13 10 2 1 34 11Marrazes 23 14 6 5 3 25 17Peniche 20 12 6 2 4 19 20Atouguiense 20 14 6 2 6 21 23U. Leiria B 20 13 6 2 5 20 27Caldas B 16 14 4 4 6 18 28Beneditense 15 14 4 3 7 13 32Avelarense 13 14 3 4 7 20 27Guiense 13 14 3 4 7 10 31Alcobaça 11 14 2 5 7 15 26Portomosense 3 14 0 3 11 16 59Jornada 15 06 MarçoEAS Mª Grande MarrazesSp. Pombal AtouguiensePeniche AvelarenseAlcobaça BeneditensePortomosense U. Leiria BGuiense Caldas BI DIVISÃO INICIADOS SÉRIE EJornada 13Bombarralense 3 Beneditense B 1AE Óbidos 1 Caldas C 0GD Peso 1 Coto 2���������� Pts J V E D GM GSAE Óbidos 28 11 9 1 1 36 3Coto 21 11 6 3 2 21 12Caldas C 16 11 4 4 3 16 11Alcobaça B 15 11 4 3 4 16 16GD Peso 14 11 4 2 5 18 23Beneditense B 9 11 3 0 8 10 35Bombarralense 6 12 1 3 8 10 27Jornada 14 28 Fevereiro

Caldas C GD PesoBeneditense B AE ÓbidosCoto Alcobaça BNACIONAL FEMININOJornada 18Laura Santos 1 Viseu 2001 0Cadima 0 Fut. Benfica 6Boavista 0 Albergaria 1A-dos-Francos 4 Atl. Ouriense 1Valadares Gaia 1 Vilaverdense FC 0���������� Pts J V E D GM GSAlbergaria 49 18 16 1 1 44 10Valadares Gaia 45 18 15 0 3 55 13Fut. Benfica 44 18 14 2 2 49 6A-dos-Francos 29 18 9 2 7 41 43Vilaverdense FC 27 18 8 3 7 43 30Atl. Ouriense 27 18 8 3 7 26 22Laura Santos 15 18 4 3 11 20 60Viseu 2001 10 18 2 4 12 17 41Boavista 7 18 2 1 15 18 45Cadima 5 18 0 5 13 9 52Apuramento de CampeãoAlbergaria, Valadares, Fut. Benfica e A-dos-FrancosAs restantes disputam a Manutenção

FUTEBOL DE 7

DISTRITAL SUB 13 - II FASE5 JornadaAtouguiense 1 Caldas A 1EAS M.Grande A 7 Marinhense B 1Marinhense A 1 Vieirense B 0Peniche 3 Alcobaça A 1Portomosense 0 EAS M.Grande B 1AE Óbidos 1 União Leiria B 16 Jornada - 27 FevereiroCaldas A Marinhense BEAS M.Grande A AtouguienseVieirense B Alcobaça APeniche Marinhense AEAS M.Grande B União Leiria BAE Óbidos PortomosenseTORNEIO SUB 125 JornadaAlcobaça 0 EAS M.Grande A 2Caldas A 6 Maceirinha 1Peniche B 3 AE Óbidos 7Biblioteca I. 1 Portomosense 2Areco Coto 4 Peniche A 5Turquel 4 Alqueidão Serra 1Mirense 2 Atouguiense 2Alfeizerense Barrio AdiadoMarinhense 5 Caldas B 2Lisboa E Marinha 5 Nadadouro 3Pousos B 2 Escola Académica 46 Jornada - 27 Fevereiro

EAS M.Grande A AE Óbidos 10h30Maceirinha Alcobaça 11h00Garcia Caldas A 11h00União Leiria A Peniche B 11h00Portomosense Atouguiense 11h00Peniche A Biblioteca I. 11h00Alqueidão Serra Areco / Coto 11h00Turquel Mirense 11h00Barrio E. Académica 11h00Caldas B Alfeizerense 09h30Nadadouro Marinhense 11h00Lisboa E Marinha Pousos B 11h00TORNEIO BENJAMINS A

Série D3 JornadaAtouguiense 1 Alcobaça B 3Beneditense 2 Peniche 2EAS M.Grande 10 Batalha 34 Jornada - 27 Fevereiro

Alcobaça B EAS M.Grande 09h30Peniche Atouguiense 09h30Batalha AE Óbidos 11h00

Série G3 Jornada - 27 FevereiroCaldas Biblioteca I. 09h30A-dos-Francos ARECO 11h00Bombarralense Os Nazarenos 11h00TORNEIO BENJAMINS B

Série C3 JornadaBatalha 1 Escola Académica 4Biblioteca I. 1 Caldas B 1Garcia 8 Atouguiense 44 Jornada - 27 FevereiroEscola Académica Garcia 11h00Caldas B Batalha 11h00Biblioteca I. EAS M.Grande B 09h30Atouguiense Pousos A 11h00

Série D3 JornadaUnião Leiria A 1 Turquel 0Unidos 5 Alfeizerense 2Caldas A 2 Portomosense 14 Jornada - 27 FevereiroTurquel Unidos 11h00Marinhense Caldas A 11h00Alfeizerense Portomosense 11h00Caldas A Portomosense 09h30

Série E3 JornadaAE Óbidos 3 União Leiria B 4Nadadouro 10 Areco / Coto 0Alcobaça 2 Beneditense 24 Jornada - 27 FevereiroUnião Leiria B Nadadouro 11h00EAS M.Grande A AE Óbidos 12h00Lisboa E Marinha Alcobaça 11h00Areco Coto Beneditense 09h30

FUTSALII NACIONAL - SÉRIE DJornada 17Boa Esperança 4 Casal Velho 2Retaxo 6 AGU - Futsal 5Olho Marinho 7 Mendiga 3Fátima 5 Cariense 0AR Amarense 3 Arnal 3���������� Pts J V E D GM GSBoa Esperança 37 17 12 1 4 60 42Olho Marinho 36 17 11 3 3 64 38AR Amarense 34 17 10 4 3 61 47Cariense 26 17 8 2 7 59 47Casal Velho 25 17 7 4 6 57 53Mendiga 21 17 6 3 8 53 65Retaxo 21 17 6 3 8 61 80AGU - Futsal 17 16 5 2 9 54 62Fátima 15 17 4 3 10 47 58Arnal 5 16 0 5 11 36 60Jornada 18 27 FevereiroCariense-Olho Marinho 16h00Mendiga-Retaxo 16h00Arnal-Fátima 16h00Casal Velho-AR Amarense 16h00AGU - Futsal-Boa Esperança 16h00DISTRITAL DE HONRA MASCULINOSJornada 14Landal 2 Garecus 1NS Pombal 4 Mata Milagres 4Q. Sobrado 7 Juncalense 5Pousos 2 Gaeirense 2Vidigalense 6 S. Bento 3Catarinense 3 Pocariça 3Ac. Caranguejeira 4 Concha Azul 2���������� Pts J V E D GM GSMata Milagres 35 13 11 2 0 57 23NS Pombal 30 13 9 3 1 70 44Pocariça 27 14 8 3 3 67 53Ac. Caranguejeira 24 14 8 0 6 67 51Concha Azul 24 13 8 0 5 52 38Q. Sobrado 21 13 7 0 6 55 54Vidigalense 19 14 6 1 7 56 67Catarinense 17 14 5 2 7 50 45Gaeirense 17 13 4 5 4 57 56Garecus 13 13 4 1 8 30 49Landal 12 13 3 3 7 40 55Juncalense 11 13 2 5 6 36 48S. Bento 10 14 3 1 10 36 52Pousos 8 14 2 2 10 38 76Jornada 15Concha Azul-Landal 27/02 21h00Garecus-NS Pombal 27/02 21h00Mata Milagres-Q. Sobrado 26/02 21h30Juncalense-Pousos 27/02 19h00Gaeirense-Vidigalense 27/02 21h00S. Bento-Catarinense 27/02 19h00Pocariça-Ac. Caranguejeira 26/02 21h30I DISTRITAL MASCULINOSJornada 2Ferrel 6 Casa Benfica 3Martingança 5 HC Turquel 4Ribafria 4 Casal Velho "B" 3Dom Fuas 6 Ext. Benedita 9���������� Pts J V E D GM GSMartingança 6 2 2 0 0 4 3Ferrel 4 2 1 0 0 2 1Ribafria 4 2 1 1 0 5 5Ext. Benedita 3 2 1 1 0 5 5Casal Velho "B" 3 2 1 1 0 2 2HC Turquel 1 2 0 1 0 2 2Casa Benfica 1 2 0 0 1 3 4Dom Fuas 0 2 0 0 1 1 2Jornada 3Casal Velho "B"-Ferrel 27 Fev 21H00Casa Benfica-HC Turquel 27 Fev 19H00Ext. Benedita-Ribafria 27 Fev 17H00Martingança-Dom Fuas 27 Fev 21H30I DISTRITAL MASCULINOS II FASE Jornada 2Sp. Estrada 4 NDA Vidais 3

Alvorninha 2 Mirense 1Condestável 2 São Mamede 6Jornada 3Mirense-Sp. Estrada 27 Fev 19H00NDA Vidais-Planalto 28 Fev 19H00São Mamede-Alvorninha 26 Fev 21H30DISTRITAL JUNIORES - AP. CAMPEÃOJornada 8Casa Benfica 6 Casal Velho 1Dino 3 Arnal 5Amarense 2 Ns Leiria 2���������� Pts J V E D GM GSNs Leiria 20 8 6 2 0 40 11Casa Benfica 18 8 6 0 2 40 23Amarense 12 8 3 3 2 20 19Arnal 12 8 4 0 4 24 25Casal Velho 4 8 1 1 6 14 33Dino 3 8 1 0 7 18 45Jornada 9Amarense-Casa Benfica 28 Fev 15h00Casal Velho-Dino 28 Fev 15h00Ns Leiria-Arnal 28 Fev 15h00DISTRITAL JUVENIS - AP. CAMPEÃOJornada 8Serro Ventoso 1 Burinhosa 13Casa Benfica 3 Santiago Guarda 0Arnal 1 Peniche AC 3���������� Pts J V E D GM GSBurinhosa 19 7 6 1 0 43 5Arnal 13 7 4 1 2 17 19Peniche AC 12 8 4 0 4 18 21Casa Benfica 12 8 4 0 4 21 26Santiago Guarda 8 8 2 2 4 19 23Serro Ventoso 2 8 0 2 6 9 33Jornada 9Arnal-Serro Ventoso 27 Fev 15H00Burinhosa-Casa Benfica 27 Fev 15H00Peniche AC-Santiago Guarda 27 Fev 15H00DISTRITAL INICIADOSJornada 1NS Leiria 2 Ribafria 1Peniche 2 Dino Clube 5Amarense 2 Pederneirense 7���������� Pts J V E D GM GSPederneirense 3 1 1 0 0 7 2Dino Clube 3 1 1 0 0 5 2NS Leiria 3 1 1 0 0 2 1Ribafria 0 1 0 0 1 1 2Peniche 0 1 0 0 1 2 5Amarense 0 1 0 0 1 2 7Jornada 2Ribafria-Peniche 28 Fev 16H00Pederneirense-NS Leiria 27 Fev 16H30Dino Clube-Amarense 28 Fev 11H30DISTRITAL INFANTISJornada 9Alvorninha 2 Peniche 3Casal Velho "B" 3 Bombarralense 2Ribafria "B" 2 Olho Marinho 9���������� Pts J V E D GM GSPeniche 23 9 7 2 0 54 21Alvorninha 22 9 7 1 1 57 22Olho Marinho 15 9 5 0 4 45 32Casal Velho "B" 13 9 4 1 4 36 38Bombarralense 6 9 2 0 7 32 40Ribafria "B" 0 9 0 0 9 23 94Jornada 10Peniche-Ribafria "B" 28 Fev 11H00Bombarralense-Alvorninha 28 Fev 11H00Olho Marinho-Casal Velho "B" 28 Fev 11H00DISTRITAL FEMININO - AP. CAMPEÃOJornada 8Caranguejeira 2 NDA Vidais 0Pocariça 3 NS Pombal 7CB Leiria 1 Louriçal 4���������� Pts J V E D GM GSCaranguejeira 22 8 7 1 0 29 9NS Pombal 11 8 3 2 3 23 23NDA Vidais 10 8 3 1 4 15 18Louriçal 9 8 3 0 5 18 25Pocariça 9 8 3 0 5 17 25CB Leiria 8 8 2 2 4 20 22Jornada 9CB Leiria-Caranguejeira 27 Fev 21H00NDA Vidais-Pocariça 27 Fev 21H00Louriçal-NS Pombal 27 Fev 21H00DISTRITAL FEMININO - GRUPO BJornada 8Qta Sobrado 5 Pederneirense 1Ribafria 6 Alvorninha 1Jornada 9Dom Fuas-Qta Sobrado 27 Fev 21h00Pederneirense-Ribafria 27 Fev 21h00TORNEIO DISTRITAL DE BENJAMINS7 JornadaCasal Velho 2 Peniche B 7Olho Marinho 1 Alvorninha 4Concha Azul 1 Ribafria B 4Ribafria 2 Planalto 3Bombarralense 6 Peniche A 3DISTRITAL DE JUNIORES FEMININOSJornada 14Ribeira Sirol 0 NDA Vidais 3Louriçal 3 Caranguejeira 4Golpilheira 7 Vieirense 0Ns Pombal 6 Ilha 0���������� Pts J V E D GM GSGolpilheira 39 14 13 0 1 146 3Caranguejeira 39 14 13 0 1 100 17Vieirense 26 14 8 2 4 65 43NDA Vidais 22 14 7 1 6 34 41Ns Pombal 21 14 7 0 7 34 46Louriçal 12 14 4 0 10 20 84Ribeira Sirol 4 14 1 1 12 13 101Ilha 2 14 0 2 12 8 85Campeão DistritalGolpilheira

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

JUVENIS1 Rafael Machado - 92 Ricardo Pereira 1 93 Nuno Duarte - 69 Lucas Castelhano 1 35 João Gonçalves - 66 Nuno Marques - 57 Vladys - 48 Tomás Seixas - 39 Rafael - 210 Tomás Carvalho - 211 Francisco Fernandes - 212 Rafael Roque - 213 Daniel Maio - 214 Rodrigo Fernandes - 215 António Pinto - 2

PRÉMIO MELHOR MARCADOR

� ���� ������������Largo José Malhoa

Tlf: 262 842 810

JUNIORES1 Pedro Pinto 1 82 Ruben Araujo - 53 Miguel Duarte - 35 Bernardo Carvalho 1 36 Bernardo Silva 1 39 Edi Neves 1 2

SENIORES1 Diego Zaporo - 132 João Rodrigues 1 73 Sabino - 411 André Santos 1 1

INICIADOS1 Tomás Correia - 142 Ivo Nabais - 83 Alexis Branco - 66 José Beja 1 35 Martim Magalhães - 56 David Sil - 27 João Pedro - 28 António Brito - 29 João Tavares - 210 Guilherme Lourenço - 211 Rodrigo Santos - 212 Henrique Paulo - 213 Bernardo Mimoso - 214 Daniel Costa - 215 José Beja - 216 Tiago Matias - 217 Rodrigo Gaita - 218 Gonçalo Cota - 119 Dani - 120 João Fernandes - 121 Júlio Sousa - 122 Duarte Bernardo - 123 Gonçalo Matias - 124 Rodrigo Fernandes - 125 Guilherme Nogueira - 126 Guilherme Ribeiro - 127 Frederico Bento - 1

À classificação atribuída no jogo, é creditado meio ponto de bónus ao jogador considerado “O Melhor do Caldas” em cada partida.

1 Paulo Inácio 3 77,52 Militão 3 773 Tiago Esgaio 3 74,54 André Santos 3 745 João Rodrigues 4,5 69,56 Rony 3 677 Luís Paulo 3 65,58 Sabino 2 65,59 Clemente 0 63,510 Diego Zaporo 0 6311 Telmo 2 5812 Nuno Januário 1 5113 Rui Almeida 0 4514 André Simões 3 3515 Danny Rafael 3 2516 Farinha 4 2417 João Guerra 0 13,518 Juvenal 3 1319 André Cruz 0 720 Ricky 0 521 Duarte Cardeira 0 5

Jogo Total

PRÉMIO JOGADOR REGULAR

AGENDACaldas Sport ClubeSábado 27 Fevereiro 201609H30 / Benjamins “A” / Biblioteca / Casa09H30 / Infantis “12-B” / Alfeizerense / Casa11H00 / Benjamins “B-1” / Marinhense / Fora11H00 / Petizes / Vários / F11H00 / Infantis “12-A” / Garcia / Fora11H00 / Infantis “13-B” / Gº. Alcobaça / Fora11H00 / Infantis “13-A” / Marinhense “B” / Casa11H00 / Benjamins “B-2” / Batalha / Casa12H00 / Traquinas “A” / ARECO / Casa12H00 / Traquinas “B” / Atouguiense / Casa15H00 / Iniciados “A” / Elvas / Casa16H30 / Juniores / Eléctrico / Casa18H00 / Juvenis “B” / ARECO / CasaDomingo 28 Fevereiro 201610H30 / Iniciados “C” / Peso / Casa15H00 / Seniores / A. Moradal / Fora

Sporting Clube das CaldasSábado 27 Fevereiro 201611H00 / Iniciados masculinos / GD Martingança / Casa15H00 / Juvenis femininos /Lusófona VC / Casa17H00 / Seniores masculinos / AA São Mamede /CasaDomingo 28 Fevereiro 201611H00 / Juniores masculinos / CV Oeiras / Fora11H00 / Juvenis femininas / CV Oeiras / Fora17H00 / Seniores femininas / CR Piedense / Fora17H00 / Infantis femininas / AV Atlântico / F

Page 29: das pecuárias na Lagoa já está concluída

29Desporto26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Plantel de “Os Boémios”

FUTEBOL / VETERANOS

BOÉMIOS 4CARLOS PILÃO, JORGE, VALA, ZÉ CARLOS, PAULINHO, FLORIANO, CARECA, JOSÉ SANTOS, DAVID, EDGAR E LUÍS REIS.SUPLENTES UTILIZADOS: DANIEL SILVA, SÉRGIO MONDIM, FILIPE BERNARDO, LUÍS MARQUES, SEDAS, NORBERTO, PIRRINHO, FERREIRA E RUI.EQUIPA TÉCNICA: MARCO BARRADAS E FERNANDO ENXUTO. DIRECTOR: N. FARINHA

FHOZ FREE 1RODRIGO, VALDEMAR, ARTUR (C), RUI RODRIGUES, BRUNO, HÉLDER, RUI PEDRO, RODOLFO, BERNARDO, EDUARDO VALA, CESÁRIO.SUPLENTES: JOAO PINHEIRO, DIOGO, RUI LOURENÇO. MISTER: MARTINS. DELEGADO: BARRADAS. MASSAGISTA: RUI CARVALHO

No dia 20 de Fevereiro, numa bela tarde de sol óptimo para a pratica de futebol, no campo da Quinta da Boneca os Boémios receberam os amigos do Fhoz Free. Numa das melhores exibições da época, os Boémios entraram muito fortes e a pas-sagem dos primeiros 15 minutos já ven-ciam por 2 bolas a zero, David inaugurou o marcador e Flori fez o dois a zero. O Fhoz Free respondeu com uma rápida jogada de contra ataque reduzindo para dois um por Bernardo, mas não demorou muito tempo para que David bisasse na partida

voltando os Boémios a ter uma vantagem de dois golos. Os Boémios foram contro-lando o jogo e Luís Reis fez o quarto golo ditando assim o resultado final. A terceira parte foi “disputada” no café snack bar A Praceta, onde os Boémios querem agradecer mais uma vez à gerên-cia por mais uma “parceria” entre ambos. No próximo dia 5 de Marco os Boémios jo-gam com a equipa de Manique. O G.D.Boemios tem o prazer de contar com o mais alto patrocínio café Central do Campo...

Melhor exibição da época dos Boémios

Iniciados da ARECO/COTO após o jogo

FUTEBOL / DISTRITAL DA 1ª DIVISÃO DE INICIADOS

CAMPO DO G.D. PESO.ARBITRO: TELMO CAPITAZ

G.D. PESO 1DANIEL, NUNO, RODRIGO, SIMÃO, GUILHERME, MARCELO, FRANCISCO MARÇAL, DINIS, FRANCISCO SANTOS, TOMÁS. SUPLENTES: BERNARDO, LUÍS. TREINADOR: RODRIGO LUÍS. DELEGADOS: ARMANDO COITO E ANDRÉ ROMÃO.

ARECO/COTO 2JOÃO TOMÁS, ZÉ CARLOS, RICARDO SÁBIO, DIOGO MARQUES, GUILHERME NUNES, ALEXANDRE SILVA, BRUNO PESSOA, MARTIM GONÇALVES, RODRIGO MOTA (2), JOÃO LOPES, AFONSO PEREIRA. SUPLENTES: SANTIAGO, MARCO, GUILHERME ROCHA, BERNARDO FERREIRA, TIAGO MARTINS, DUARTE COUTO E TIAGO PIEDADE. TREINADOR: FILIPE SILVA. DELEGADOS: HÉLDER COUTO, JACINTO PESSOA E CARLOS MARQUES.

Quem antes da partida pensava que iria ser um jogo sem grande história, estava equivo-cado. A ARECO entrou muito bem no jogo e ao primeiro minuto falhava a primeira opor-tunidade de golo. Aos 3 minutos de jogo já ganhava por 1-0, resultado de um rápido con-tra-ataque finalizado por Rodrigo Mota. A partir desse momento a equipa do Coto pare-cia satisfeita, mas ainda faltava muito tempo de jogo. A equipa do Peso começou a querer equilibrar a partida mas tinha muita dificulda-

de na fase de construção e a dificuldade em conseguir desenhar jogadas minimamente organizadas, era evidente. A equipa da casa acabava mesmo a primeira parte sem conse-guir fazer um único remate á baliza da Areco. A segunda parte foi mais equilibrada e com poucas oportunidades para ambas as equi-pas. O segundo golo dos visitantes surgiu ao minuto 49, com um bis de Rodrigo Mota que, novamente isolado na cara do guarda-redes, não perdoou. O Peso parecia arredado do jogo e Bernardo Capinha teve nos pés a gran-de oportunidade de matar o jogo, mas falhou isolado o três a zero para a Areco. Depois des-sa fase o Peso conseguiu refazer-se e cresceu no jogo, arriscando tudo, fazendo com que a partir daí começassem os problemas para os forasteiros. Faltavam 8 minutos para ter-minar o jogo e o Peso consegue reduzir para 1-2, no seguimento de um canto. O jogo tor-nou-se então electrizante, nos seus minutos finais, com ambas as equipas a tentar discutir o resultado até ao último apito. Apesar dessa

intensidade, não houve mais mexida no mar-cador e a vitória sorriu a equipa do Coto, que com este resultado se conseguiu merecida-mente apurar para a segunda fase do Grupo A. Acrescenta-se que já no dia anterior a este jogo, também os Juniores e Juvenis da Areco, haviam logrado obter o mesmo tipo de apu-ramento nos seus respectivos campeonatos. Foi por isso um fim-de-semana histórico e de alegria para a ARECO/COTO, que assim, ao apurar 3 equipas para as fases seguintes dos seus campeonatos, consegue afirmar-se como uma entidade desportiva incontornável no actual panorama Concelhio e conseguirá, certamente, contribuir para divulgar o nome da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório bem como da própria cidade de Calda da Rainha no Distrito de Leiria. A ARECO/COTO (parceria com a Escola de Futebol Victor Sousa) conta com o apoio das prestigiadas empresas logísticas TRANSWHITE e LOGIQUEEN.

ARECO passa à próxima fase com vitória merecida mas sofrida

FUTEBOL 7 / 2 º TORNEIO DISTRITAL DE BENJAMINS “B” - SERIE C

Jogo dominado pela EAF

Benjamins da Escola Académica de Futebol

U. D. BATALHA 1ESCOLA ACADÉMICA 4 AFONSO PAULO; FRANCISCO MARTINS; ANTÓNIO SEGURO; TOMÁS RIBEIRO; TELMO SANTOS; MARTIM ROCHA; DINIS TELEHOVSKI; AFONSO COSTA; ANTÓNIO RODRIGUES; MAFALDA; TOMÁS; MARTIM AMARO.

A Escola Académica de Futebol disputou, no passado dia 20 de Fevereiro, o terceiro jogo do 2º torneio distrital de Benjamins “B”, ten-do como adversário a U.D. Batalha. O encon-tro realizou-se no campo de jogos sintético da Batalha, numa manha muito bonita de sol. Embora a equipa visitante tivesse realiza-do uma longa deslocação, contou com a pre-sença de bastante público a assistir ao jogo, o que é fundamental para a boa evolução des-tes jovens jogadores. O jogo foi tendencialmente dominado pela Escola Académica, tendo entrado mui-to forte no jogo chegando à vantagem logo nos primeiros minutos da primeira parte. Conseguindo controlar grande parte da pri-meira parte, com boas jogadas de envol-

vimento, sendo somente surpreendida em jogadas de bolas parada. Assim, não foi de es-tranhar o resultado de 0-2 registado ao inter-valo para os jogadores da Escola Académica.A segunda parte, teve um início um pou-co mais equilibrado com a Batalha a conse-guir envolver-se um pouco mais no processo ofensivo. Contudo, com o passar do tempo, a Escola Académica tomou, de novo, conta do rumo da partida, marcando por mais duas ve-zes e sofrendo somente um golo, derivado a uma infelicidade de um jovem jogador que acabou por fazer um auto golo. Deste modo, o jogo chegou ao fim com o ressoltado final de 1-4 para a equipa da Escola Académica. As duas equipas conseguiram proporcionar a todos os presentes um bom jogo de futebol, verificando-se ao longo de todo o jogo o gos-to que os atletas têm em praticar esta ativi-dade desportiva. A E.A.F. também agradece ao E.Leclerc e ao Transwhite, pelo apoio logístico.

FUTEBOL 7 / TORNEIO DISTRITAL DE BENJAMINS B

Nadadouro goleou

A equipa do Nadadouro

CAMPO DA ACR NADADOUROÁRBITROS: SEM ÁRBITROS OFICIAIS

ACR NADADOURO 10 JOÃO MARIA, DAVID RIBEIRO, TOMÁS, TIAGO CÉSAR, RODRIGO MONDIM, FILIPE, RODRIGO SILVA E JAKE “C”TREINADOR: RODOLFO VENTURA

ARECO/COTO 0DIOGO, GUILHERME OLIVEIRA, MARGARIDA SANTOS, RAFAEL CREIO “C”, LOURENÇO SANTOS, TIAGO CARRILHO, GUILHERME SILVA, BERNARDO FERREIRA, TIAGO PRONTO, PEDRO FERREIRA E RICARDO COSTATREINADOR: DIOGO MARQUESAO INTERVALO: 5-0MARCADORES: RODRIGO MONDIM (1’ E 14’), RODRIGO SILVA (6’, 23’, 33’), TIAGO CÉSAR (7’, 43’ E 50’), FILIPE (38’) E JAKE (49’)

DISCIPLINA: NADA A REGISTAR

Os Benjamins do Nadadouro venceram os do ARECO por 10-0, num jogo em que a superio-ridade dos da casa foi evidente. Ainda assim, os forasteiros lutaram e nunca desistiram.O Nadadouro entrou melhor e adiantou-se logo no primeiro minuto. A partir daí foi ge-rindo o jogo e aumentando a vantagem até aos cinco golos ao intervalo e os dez no final.O jogo foi disputado com fair-play e lealda-de. I.V.

Page 30: das pecuárias na Lagoa já está concluída

30 Desporto 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Marta marca um dos quatro golos

FUTEBOL 7 / 2º TORNEIO INFANTIS SUB-12

GD PENICHE 3RUBEN BEM, MARTIM SOUSA, DINIS RAMOS, GUILHERME RODRIGUES, DIOGO CAMPOS (2), JOÃO PEDRO (1), GENILSON MARTINS, MARTIM MARTINS. TREINADOR: JORGE BEM

AE ÓBIDOS 7CHAVES, FRANCISCO, MIGUEL, GUILHERME, DUARTE, YANN (1), GONÇALO (1), RODRIGO, MARTA (4), HUGO, SEBASTIÃO (1), LEANDRO, DIOGO. TREINADOR: SÉRGIO

Marta fez um póquer pelo Óbidos, na goleada (3-7) da equipa sub-12 frente ao GD Peniche, em jogo da 5ª jornada do 2º torneio da AF Leiria, realizado no campo do parque 25 de Abril em Peniche. Num jogo em que a equi-pa de Peniche se adiantou primeiro no mar-cador, com 1 golo de Diogo Campos (1’), o Óbidos reagiu, pressionou e empatou aos 5’ por Marta numa excelente triangulação en-tre Sebastião, Gonçalo e Yann. A dominar o encontro os Morcegos chegaram à vantagem (1-2) com um remate de meia distância de Sebastião (6´), a bola ainda tabelou num ad-versário que acabou por enganar o guarda--redes. Antes do intervalo o Peniche igualou a partida com 1 golo de João Pedro (26´).Na etapa complementar os Penichenses até conseguiram equilibrar o desafio e Diogo Campos (44’), fez questão de materializar

o equilíbrio do Peniche e operar a reviravol-ta no marcador. Já perto do final faltava 9’, Sérgio apostou nos seus ases. Os Morcegos ti-nham de dar tudo. E deu. 5 golos em 9’ Marta (51’, 55’ e 59’), Gonçalo (52’) e Yann (58’), fi-zeram o resultado num jogo dominado pelos

Morcegos, que saltam à vista os 7 golos, nú-mero mais que suficiente para justificar a su-perioridade da equipa da vila de Óbidos. De destacar a pontaria de Marta, que assinalou o primeiro póquer ao serviço do Óbidos.Arbitragem personalizada.. Arlindo Ferreira

Marta com um póquer brilha na vitória do ÓbidosFUTEBOL 7 / 2º TORNEIO INFANTIS SUB-12 SÉRIE “F”

EAF continua com a série de boas exibições

Infantis sub 12 da Escola Académica de Futebol

GRA POUSOS “B” 2ESCOLA ACADÉMICA 4DIOGO CASTANHEIRA; JOÃO PEREIRA; DIOGO SANTOS; FILIPE MONTEIRO; DAVID MONTEIRO; RAFAEL MOURA; BRUNO CUNHA; TOMÁS ROSA; DIOGO GUERREIRO; THIAGO MARTINS; MARTIM FERREIRA;TREINADOR: HUGO JACINTO. DELEGADO: RAUL LINO

Jogo a contar para a 5ª jornada do 2º Torneio Distrital com a Escola Académica de Futebol a deslocar-se até Pousos numa bela manhã de sol para a prática desportiva.Os Academistas desde cedo mostraram em campo que queriam continuar com a série de boas exibições e conseguiram inaugurar o marcador.A equipa da casa não se deixou intimidar conquistando o golo do empate pouco tem-po depois.Até ao intervalo os caldenses conseguiram ter maior controle do jogo, tendo mais posse de bola conseguindo um jogo mais organizado, realizando excelentes jogadas de equipa com grande entreajuda dos intervenientes, indo

com a vantagem de 1-2 para o intervalo.A segunda parte recomeçou como terminou a primeira, com a Escola Académica a traba-lhar muito bem a bola marcando mais 2 belos golos dotados de nota artística, aumentando assim a diferença no marcador.Logo na resposta ao quarto golo sofrido, a equipa da casa não atirou a toalha ao chão, e conseguiu assim através do esforço dos seus atletas reduzir para 2-4. Golo esse que elevou novamente a confiança à equipa da casa, mostrando que tem qualidade e voltan-do a equilibrar o jogo deixando este um pou-co partido com oportunidades para as duas equipas.Até ao final do encontro o resultado não so-freu alterações, 2-4 no marcador. A Escola Académica de Futebol agradece a todos os apoiantes que estiveram presentes no jogo, e ao apoio logístico do HIPERMERCADO E.LECLERC e TRANSWHITE.

FUTEBOL 7 / CAMPEONATO DISTRITAL DE INFANTIS SUB 13 – GRUPO B

Desequilíbrio surgiu na segunda parte

A equipa B de Infantis Sub 13 do Caldas

MUNICIPAL DA QUINTA DA BONECA, CALDAS DA RAINHAÁRBITROS: BERNARDO SANTOS E HENRIQUE BRITES, AF LEIRIA

CALDAS B 6HENRIQUE MATEUS, RAFAEL PINHEIRO, RODRIGO SANTOS (3), JOÃO TOMÁS, JOÃO PITAU, LOURENÇO JARDIM, JOSÉ PEDRO, ROBERTO SILVA, FLORIANO BORJAN (1), ARNEO SANTOS (2), AFONSO JESUSTREINADOR: JOÃO PEREZ

ARECO 1JOÃO PEDRO, DIOGO, MARTIM CARRILHO (1), JOÃO LUÍS, BERNARDO FERREIRA, GUILHERME, MÁRIO, RODRIGO, RICARDO, BERNARDO PIRESTREINADOR: ANTÓNIO LUÍS

O Caldas B venceu a Areco por 6-1 num jogo do Grupo B de Infantis Sub 13. Depois de uma primeira parte de maior equilíbrio, os calden-ses fugiram no marcador no segundo tempo.O Caldas foi sempre a equipa com mais ini-ciativa atacante, embora a Areco tentasse fa-zer as coisas bem sempre que conseguia sair

para o ataque e até teve as suas oportunida-des, uma delas flagrante, mesmo antes do golo inaugural dos alvinegros.Foi ao minuto 17 que o Caldas chegou então à vantagem e numa saída rápida depois dessa oportunidade negada por Henrique Mateus que ainda apanhou desposicionada a defen-siva do Coto. Praticamente na jogada seguin-te o Caldas aumentou a contagem com um slalom de Rodrigo Santos. A Areco reduziu de grande penalidade à beira do intervalo, co-brada por Martim Carrilho.Na segunda parte a superioridade do Caldas foi mais evidente, com três golos aponta-dos nos primeiros 10 minutos, por Floriano e Rodrigo Santos, que completou um hat-trick. Arneo bisou a fechar as contas. Joel Ribeiro

A equipa Traquinas da ACR Nadadouro

FUTEBOL 5 / TORNEIO DISTRITAL DE TRAQUINAS

CAMPO DO NADADOUROÁRBITROS: SEM ÁRBITROS OFICIAIS

ACR NADADOURO 5MANELINHO, ZÉ, GUI, SANTI “C” E ROBBIETREINADOR: PEDRO SERRENHO

SCE BOMBARRALENSE 4DIEGO SANTOS, MARTIM BASÍLIO, FRANCISCO CÂNDIDO, GABRIEL PEREIRA “C”, DUARTE JOÃO, CRISTIANO COUTINHO E JOÃO RAMOSTREINADORES: ANDRÉ CARVALHO E FÁBIO HENRIQUEAO INTERVALO: 3-0MARCADORES: SANTI (4’, 11’ E 21’), GUILHERME (19’ E 31’),

MARTIM BASÍLIO (25’ E 39’), GABRIEL PEREIRA (33’) E JOÃO RAMOS (37’)DISCIPLINA: NADA A REGISTAR

O SCE Bombarralense até entrou bem, mas a superioridade do Nadadouro na primeira par-te permitiu ir a vencer por três ao intervalo. No arranque da segunda metade Santi fez o quarto, mas Martim Basílio fez o primeiro dos visitantes.

Guilherme conseguiu aumentar de novo, de-pois os forasteiros marcaram três golos e acreditaram que era possível o empate, mas já era muito tarde.Um jogo muito bem disputado, em que os da casa souberam resolver e gerir, mas os de fora lutaram até ao fim, nunca desistindo.. I.V.

Nadadouro venceu Bombarralense lutador

Traquinas do SCE Bombarralense

TODO O TERRENO

6.º Passeio Trilhos de ÓbidosO grupo Trilhos de Óbidos vai organizar, no próximo dia 20 de Março, o seu 6º pas-seio TT.As inscrições para esta prova já estão abertas.Todo o percurso desta prova será no concelho de Óbidos. A organização do Passeioatribuirá brindes para todos os concorren-tes e prémios surpresa para os melhores classificados.Será mais um grande dia, cheio de adre-nalina e alegria, onde não faltarão, claro, bons trilhos. Descrição do evento:

08h30 - Concentração e pequeno-almoço: Coreto no Largo de S. Marcos , Gaeiras09h00 - Início do Passeio12h00 - Reforço14h00 - Almoço16h00 - Pista de Obstáculos (Gaeiras, Óbidos)Pré-inscrição: 20 eurosInscrição no dia: 25 eurosCrianças até aos 10 anos não pagamContactos: [email protected] p/ Pré-inscrição:http://goo.gl/forms/Bc1GA5kksH. I.V.

Page 31: das pecuárias na Lagoa já está concluída

31Desporto26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

FUTSAL

Os seniores da Casa do Benfica das Caldas da Rainha, deslocaram-se a Ferrel na segun-da jornada da fase de apuramento de cam-peão e averbaram uma derrota por 6-3, num jogo em que a equipa da Casa do Benfica en-trou bem no jogo, mas depois não conseguiu segurar a vantagem de dois golos alcançada no inicio do jogo. Os juniores em casa num derby muito bem disputado contra a equi-pa do Casal Velho, venceram por 6-1, num

jogo que apesar de um resultado dilatado, as duas equipas tiveram uma excelente atitude, oportunidades de golo para os dois lados e proporcionaram uma excelente exibição aos muitos adeptos presentes. Os juvenis ganha-ram por 3-0 à equipa de Santigo da Guarda num jogo em que o colectivo e o espírito de equipa foi determinante para a vitória. A Casa do Benfica no dia 17-4 vai realizar a 2º RED PARTY ZUMBA.

Juniores e Juvenis da Casa do Benfica das Caldas venceram

A equipa de Juniores do NDA Vidais Futsal terminou campeonato num honroso quarto lugar

FUTSAL / CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES FEMININOS

PAVILHÃO CORREIA MATEUS, LEIRIA

RIBEIRA SIROL 0NDA VIDAIS 3RITA ESTEVÃO; ANA GUEDES, CAROLINA SILVA (3), RITA COSTA, TATIANA PEREIRA, IRIS CRUZ, RUTE COELHO, LARA MARQUES, MARGARIDA SILVA, BRUNA DUARTE (C), ANA MARQUESDIRECTOR: RUI HENRIQUES

A equipa Junior Feminina do NDA Vidais Futsal, encerrou o Campeonato Distrital, num excelente 4º Lugar, após a vitória consistente e com qualidade, em Leiria, frente a Ribeira do Sirol.Num jogo bem disputado, a qualidade co-lectiva da equipa Caldense veio ao de cima, onde o muito público presente no pavilhão, assistiu a boas jogadas colectivas de parte a parte. Carolina Silva, com 3 golos, foi desta-que, mas realce para o comportamento de to-das as jogadoras, muito assertivas, na abor-dagem ao jogo, jogo esse, que deu, para gerir o plantel, e dar minutos a jogadoras, que até á data, tinham jogado menos tempo.Parabéns ás atletas e equipa técnica, e

Agradecimento especial aos patrocinadores, aos pais e amigos, que sempre acompanha-ram a equipa.Para primeira época, um honroso 4º Lugar.

Agora, vem o torneio de encerramento, mais uma prova para as atletas continuarem a evo-luir, e a dignificar as cores do NDA VIDAIS FUTSAL.

Vitória merecida no último jogo do campeonato

A equipa de Infantis da AD Alvorninha

FUTSAL / DISTRITAL DE INFANTIS

CENTRO D. JOSÉ POLICARPO, ALVORNINHAÁRBITROS: DANIELA ROQUE E VÂNIA ROQUE. CA LEIRIA

AD ALVORNINHA 2FAUSTO, NUNO SANTOS, LEO, DIOGO RIBEIRO “C”, RAFA, TOMÁS, MANEL, GUILHERME, BEATRIZ, ALEXANDRE, DUARTE E GUITREINADORES: RICARDO OLIVEIRA E HENRIQUE INGLÊS

PAC PENICHE 3LUÍS VALA, JOÃO CARVALHO, SIMÃO SANTOS, JOÃO SANTOS, JOÃO PEREIRA, JOÃO COMPLETO “C”, FRANCISCO MARQUES, PEDRO SANTOS, CÍNTIA VERÍSSIMO, TIAGO LOURENÇO, JOSÉ SANTOS E MIGUEL VAGOSTREINADOR: ADOLFO VAGOSAO INTERVALO: 2-2MARCADORES: JOÃO COMPLETO (3’ E 13’), GUILHERME (10’), DUARTE (16’) E MIGUEL VAGOS (40’)DISCIPLINA: NADA A REGISTAR

O PAC Peniche foi a Alvorninha garantir o apuramento para a fase de campeão ao ba-ter os da casa por 3-2. Os visitantes entra-ram melhor e marcaram cedo, desperdiçan-do depois duas boas ocasiões para ampliar . Guilherme empatou a partida num remate de longe, mas João Completo bisou e colocou os de Peniche novamente na frente. Duarte deu expressão ao equilíbrio da primeira metade e empatou novamente. Antes do intervalo, mais três boas intervenções de Fausto a ne-gar o golo.Foi um primeiro tempo de grandes equilíbrios, mas no segundo tempo a AD Alvorninha foi para cima do adversário em busca da vitória e jogou praticamente toda a segunda parte no meio campo adversário, vendo a experiência dos forasteiros valer-lhes a vitória com um golo de Miguel Vagos.Um jogo bem disputado, com lealdade e fair--play dentro das quatro linhas e os miúdos a darem o exemplo aos mais velhos. I.V.

PAC venceu Alvorninha no último minuto

Infantis do PAC Peniche

Guilherme Osório conquista ITF G2 de Santiago, no Chile

O caldense Guilherme Osório conquistou o seu primeiro título ITF Juniors da temporada ao vencer a Copa FTCH, em Santiago, no Chile, na categoria 18 anos, torneio de nível G2. O atleta do Clube de Ténis das Caldas / Felner Academy venceu na final o italiano Federico Iannaccone com parciais de 6/3 7/5.Esta vitória vai ajudar o atleta caldense a dar um grande salto na conquista no objectivo desta época de alcançar o TOP 100 mundial em juniores. Guilherme Osório e Henrique Osório con-tinuam a sua digressão de 7 semanas na América do Sul para jogar uma série de tor-neios pontuáveis para o circuito mundial ju-nior ITF.

CAMPEONATOS REGIONAIS E NACIONAIS DE EQUIPAS

No desenrolar dos campeonatos regionais da Associação de Ténis de Leiria, O Clube de Ténis das Caldas venceu no passado fim de semana os seguintes encontros: •Em equipas de sub14 masculinas:CITL Leiria 1 - CT Caldas da Rainha 4•Em juniores sub18 masculinos: - Ateneu do Cartaxo 0 - CT Caldas da Rainha 5•Em veteranos +35 masculinas: - CT Caldas da Rainha 4 - CT Santarém 1 Dos campeonatos já finalizados, o CT Caldas da Rainha não conseguiu o apuramento para os nacionais em veteranos +55 masculinos e em seniores femininos, aguardando-se até o fim de Março os resultados da equipa B de se-niores, dos veteranos +35 e +45, sub14 mas-culinos e sub18 masculinos

O caldense Guilherme Osório

Equipa de veteranos +35 do CT Caldas venceu Santarém

MOTOCICLISMO

Organizado pelo Grupo Motard São Rafael realiza-se no dia 6 de Março de 2016, das 09h às 13h, uma recolha de sangue no Salão da Associação da Lagoa Parceira - Caldas da

Rainha, seguido de almoço convívio (5 eu-ros), gratuito para dadores.DAR SANGUE É DAR VIDA.

Recolha de sangue do Grupo Motard São Rafael

COLECTIVIDADES / CALDAS SPORT CLUBE

O Caldas Sport Clube vai realizar uma

exposição de máquinas de competição

designada Motor Show, nos dias 27 e

28 de Fevereiro de 2016, no pavilhão

da Expoeste. Esta exposição é inseri-

da nas comemorações dos 100 anos do

Caldas S.C. e tem entradas gratuitas.

Horário 27/2 - 11H00-22H00

28/2 - 11H00-19H00

Motor Show

TÉNIS

Page 32: das pecuárias na Lagoa já está concluída

32 Desporto 26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

VOLEIBOL / I DIVISÃO NACIONAL – PLAY-OFF DO 5º AO 8º LUGARES

Seniores masculinos estão em vantagem para o quarto jogo

AA SAO MAMEDE 3SP DAS CALDAS 2PARCIAIS: 25-16; 25-21; 23-25; 20-25; 15-13.

AA SAO MAMEDE 0SP DAS CALDAS 3PARCIAIS: 25-27; 20-25; 17-25.

Este fim de semana era de extrema importân-cia para a equipa do Sporting Clube das Caldas.Na semana passada teve a primeira vitória e partia para estes embates à frente no play-off.A equipa caldense iniciou a partida com o 7 ti-tular: Ricardo Oliveira, Luís Moreira, José Vieira, Afonso Reis, Nuno Pereira, Ivo Rodrigues e como líbero da equipa Rúben PazCom muitos erros não forçados, nomeadamente no ataque e no serviço deitaram por terra as as-pirações caldenses de vencer o primeiro set, ce-dendo este por 25-16.O segundo set a equipa não começou bem o set também e quando estava num parcial de 9-6 a equipa do SCC conseguiu virar o resultado para 9-11, quando se esperava que a equipa do Sporting permanece-se na liderança deixou-se empatar aos 12-12 e assim ficaram até á entrada dos 20 pontos, altura em que a equipa da casa foi mais forte e venceu por 25-21.No terceiro set a equipa caldense estava decidi-da a tentar mudar o rumo dos acontecimentos e num set bem renhido do inicio ao fim a equipa

visitante venceu por 23-25.No quarto set e iniciando a reviravolta no mar-cador o SC Caldas vencia por 11-12 e chegou ao segundo tempo técnico aos 14-16, desta feita e aprendendo com os erros do passado set a equi-pa não se deixou apanhar e aumentou a vanta-gem para os 16-20 acabou por vencer por 20-25.Chegada à negra a equipa da casa entrou muito bem, com um espírito combativo que fazia vi-brar as bancadas o marcador registava a esta al-tura 4-1, e na mudança de campo a equipa da casa vencia por 8-4. Quando a equipa da casa cavou uma enorme vantagem de 11-6, a equipa caldense mostrou que ainda acreditava na vitó-ria e chegou a estar 13-11. Altura em que so fal-tava um ponto para vencer o set, a equipa cal-dense fez o 14-11, 14-12, 14-13 e num remate pelo meio da rede acabou por vencer o set numa al-tura em que a ansiedade das equipas era enor-me em levar de vencido este encontro. Chegada a altura do terceiro jogo desta série à melhor de 5 jogos, as equipas encontravam-se empatadas a 1 jogo.Neste segundo encontro o 7 inicial foi compos-to por: Ricardo Oliveira, Luís Moreira, José Vieira, José Jardim, Nuno Pereira, Ivo Rodrigues e como libero da equipa Rúben Paz.Neste primeiro set marcado por alguns erros da equipa de arbitragem que prejudicaram a equi-

pa caldense, no primeiro tempo técnico a equipa da casa vencia por 8-6 e no segundo por 16-12.Quando tudo esperava que a equipa da casa fosse a vencedora a equipa caldense empatou a partida aos 22-22 e venceu por 25-27.O segundo set até começou equilibrado até aos 9-9, altura em que que a equipa do oeste arran-cou e chegou ao segundo tempo tecnico aos 12-16. Com uma boa dose de experiência soube ge-rir o resultado até ao final do set quando venceu por 20-25.No terceiro set a equipa caldense não relaxou e entrou de forma imbatível até aos 2-8. A equi-pa caldense cavou ainda uma maior vantagem sobre o adversário até aos 11-20, altura em que até deu a oportunidade do treinador Júlio Reis de rodar a equipa e assim dar alguns pontos a alguns elementos menos utilizados. A equipa apesar das alterações não se deixou apanhar e venceu pelos claros 17-25. Com a vitória deste ultimo jogo a equipa do Sporting Clube das Caldas tem oportunidade já no próximo sábado de garantir a mesma classifi-cação histórica do ano passado (6º lugar), desta vez o 4º jogo deste Playoff terá lugar nas Caldas da Rainha, Sábado ás 17h no Pavilhão Rainha Dona Leonor. Ajudem esta equipa a somar mais um passo de história. Fica o convite para todos os caldenses.

Aulas de Luzhineng Chi Kung nas Caldas e BeneditaEm Março vai começar novamente um curso de 10 aulas de Luzhineng Chi Kung. O méto-do Zhineng da em pouco tempo ótimos re-sultados para recuperar e reforçar o corpo e a mente. Dentro do método é usado medi-tação, NLP (neuro linguistic programming) e movimentos suaves que toda a gente conse-gue fazer. O curso inclui:- 10 aulas semanais- 1 DVD com aquecimento e treino (5-25 min.)- Material de instrução e informativo- Coaching na parte dos exercícios e os efeitos no corpo e mente durante 100 dias- Reunião depois de 100 dias com entrega do diploma, falar sobre os efeitos e resultados pessoais, avaliação do curso e ver um filme inspirador sobre Zhineng e chi.O local: Clinica Equilibrium, Caldas da Rainha, R. Cidade de Abrantes 2,Tel: 262 088 422

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VOLEIBOL / CAMPEONATO NACIONAL DA 3º DIVISÃO-2ª FASE

Seniores Femininas do Sporting das Caldas venceram FamõesA equipa Seniores Femininas do Sporting Clube das Caldas voltaram a entrar em ac-ção para a 2º Fase do Campeonato Nacional da 3º Divisão.O jogo disputado no domingo passado foi contra a equipa de Lisboa, Famões CLube Atlético onde a equipa caldense saiu vito-riosa por 3-0.A equipa caldense entrou no primeiro set ainda a medo e com alguns erros mas rapi-damente deram a volta vencendo o primeiro set por 25-17.No segundo set os treinadores modificaram um pouco a equipa mas não foi por isso que o nível do jogo baixou vencendo por 25-15.No terceiro e ultimo set a equipa sénior vol-tou a entrar bem no jogo e não deu hipóte-

se a equipa adversária vencendo assim por 25-12.A equipa Senior Feminina está de parabéns

pela sua vitória e no próximo fim de semana a equipa vai deslocar-se à Cova da Piedade para um jogo difícil contra o Piedense.

ARTES MARCIAIS

Cadaval acolhe três eventos desportivos

A vila do Cadaval recebe, pela primeira vez, dias 27 e 28, uma Prova Qualificativa de Duplo Minitrampolim e Tumbling, estimando-se que reúna 700 ginastas, seguindo-se o 16.º Duatlo do Cadaval, a 6 de Março, e o 11.º Campeonato Concelhio de Futsal, dia 12. Ao longo dos dias 27 e 28 do corrente mês, o Pavilhão Gimnodesportivo Municipal recebe uma prova de qualificação para o Campeonato Nacional de Duplo Minitrampolim e Tumbling, prevendo-se que reúna cerca de 60 clubes, de norte a sul do país, num total de 700 ginastas.

A Casa do Povo do Concelho do Cadaval, par-ceira do Município do Cadaval no acolhimento da iniciativa, contará com atletas seus presen-tes nesta prova qualificativa, que é da res-ponsabilidade da Federação de Ginástica de Portugal.Para a manhã de domingo, 6 de Março, está prevista a realização do 16.º Duatlo do Cadaval, prova pontuável para o Campeonato Nacional de Clubes, organizada pelo Município do Cadaval com o apoio técnico da Federação de Triatlo de Portugal.

DIVULGACAO

O Duatlo do Cadaval é a 6 de Março

Concurso 14 - 4ª feira15 - 29 - 30 - 47 - 48 + 2Concurso 15 - Sábado2 - 8 - 22 - 26 - 34 + 7

Concurso 15 - 6ª feira13 - 14 - 30 - 32 - 39 + 3 - 9Concurso 16 - 3ª feira23 - 25 - 32 - 37 - 42 + 1 - 11

Concurso 08/20163.694.565

Chave da Gazeta das CaldasConcurso nº 10/2016 (2016/03/06)

1 Académica - V. Guimarães 12 U. Madeira - Belenenses 13 Tondela - Arouca X4 V. Setúbal - Moreirense X5 Boavista - Nacional 16 Portimonense - Braga B 17 Sporting B - Famalicão X8 Gil Vicente - Leixões 19 Oliveirense - Varzim X10 Crystal P. - Liverpool 211 Swansea - Norwich 112 Valência - At. Madrid 113 Torino - Lázio X

Rua da Estação 2A 2500-156, C. Rainha

Concurso 07/2016212. X22. X21. X211.

Concurso 07 Extra/2016122. 212. X1X. 21X1.

Sporting das Caldas pode garantir o sexto lugar

Page 33: das pecuárias na Lagoa já está concluída

33Desporto26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

NATAÇÃO / SÁBADOS DE MANHÃ

Aulas para grávidas nas Piscinas de ÓbidosAs Piscinas Municipais de Óbidos vão abrir mais uma valência: natação para grávidas. A aula acontece aos sábados, às 9 horas, e vai começar em breve. Segundo as Piscinas Municipais de Óbidos, as grávidas que realizam exercício físico durante a gravidez, respondem de forma mais favo-rável às alterações durante um estado inicial, apresentando menos náuseas e diminuição da sensação de fadiga, comparativamente às grávidas que se mantêm sedentárias. De forma geral, o exercício:- Promove a manutenção da aptidão física e condições inerentes à saúde materna (grávidas mais pró-ativas e com maior qualidade do sono)- Reduz os riscos do surgimento da diabetes gestacional- Promove uma irrigação placentária mais eficiente- Facilita a digestão, com diminuição da obs-tipação e da incontinência urinária- Assegura alguns benefícios psicológicos: diminuição da ansiedade e dos níveis de stress, aumento da autoestima e da imagem corporal- No período pós-parto, o objetivo funda-

mental do exercício físico consiste no res-tabelecimento da capacidade funcional da mulher, prevenindo ou minimizando possí-veis sequelas após o nascimento da criança, nomeadamente a fraqueza muscular abdo-minal, incontinência urinária, queixas álgi-cas, entre outras, com ênfase na reeducação postural. Especificamente, os exercícios realizados na água possibilitam usufruir do efeito benéfico da imersão, uma vez que permitem contra-riar o aumento da temperatura induzida pelo exercício durante a gravidez. Para além disso, estas actividades mostraram ter efeitos van-tajosos sobre edemas, regulação térmica e flutuabilidade, minimizando assim o risco de lesão nas articulações. A reeducação respira-tória é também uma parte integrante destas sessões, apresentando uma grande impor-tância durante o trabalho de parto. As sessões de Hidroterapia de Pré Parto/Pós Parto funcionam de forma integrada, em gru-po e aos sábados nas Piscinas Municipais de Óbidos, com a orientação específica de um Fisioterapeuta. Mais informações nas Piscinas Municipais de Óbidos.

Curso de Nadador Salvador ProfissionalA OESTE RESCUE - Associação de Nadadores Salvadores, vai realizar um Curso de Nadadores Salvadores profissional que se realizará de 14 de Março a 19 de Abril de 2016, no Complexo Desportivo Municipal de Caldas da Rainha.As inscrições já se encontram abertas (limita-das a 30 formandos), na sede da Associação nesse mesmo Complexo Desportivo ou atra-vés do contacto com o Formador:

•Luís Filipe Vieira – 965.753.690•Email da Associação - [email protected]

BADMINTON

Realizou-se no passado dia 20 de Fevereiro de 2016, no Centro de Alto Rendimento de Badminton o 4º Momento dos Torneios de Divulgação. A prova foi organizada pelo MVD-Movimento Desportivo e ARECO-Associação Recreativa e Cultural do Coto. Este torneio tem como principal objectivo divulgar a modalidade e incentivar os mais jovens à prática desportiva. Foram entre-gues medalhas aos três primeiros classifica-dos por escalão e sexo, atribuídos pela FPB. Estiveram presentes cerca de 40 atletas em representação de vários clubes e esco-las da região; MVD- Movimento Desportivo, ARECO-Associação Recreativa e Cultural do Coto, EBI de Santo Catarina, CSM-Clube

Stella Maris, CBL – Clube Badminton de Leiria e uma atleta Individual (Almeirim – Santarém).O Torneio teve início às 10h e terminou por

volta das 17h, realizando-se inúmeros jogos nos diversos escalões, desde os sub-11 aos sub-19 tanto nos masculinos como nos fe-mininos.

4º Momento dos Torneios de Divulgação

DESPORTO ESCOLAR

Escola solidária com a comunidade

No passado dia 20 de Fevereiro o Grupo de Dança do Desporto Escolar das Escolas de Óbidos, participou no ” III Festival de Sopas e Bandinhas “, organizado pelos Jovens Voluntários das Gaeiras.

Foi um bom momento de animação, que juntou a Escola à Comunidade, numa cau-sa solidária (aquisição de equipamentos Ortopédicos para auxiliar famílias carencia-das do concelho de Óbidos).

BASQUETEBOL

Depois dos Sub-18, é a vez dos Sub-16 Masculinos estrearem-se na Taça Nacional, desta feita em casa perante o Algés.Os Sub-16 Masculinos estrearam-se na Taça Nacional recebendo a equipa do Algés, com quem haviam perdido por larga mar-gem na mesma competição na época tran-sacta. Porém, desde início do jogo notou--se que uns caldenses mais maduros não deixariam créditos por mãos alheias, aver-bando um 1º parcial de 13-16. No 2º período, muito nervosismo em ambas as formações impediram a conclusão de muitos cestos mas os caldenses “encostam” o marcador, seguindo para o intervalo com o marcador a 23-24 após parcial de 10-8. No 3º perío-do, mais do mesmo, com o Algés a querer distanciar-se no marcador e os caldenses a darem boa réplica: parcial de 14-17. No último período, porém, a maior experiên-cia num campeonato mais exigente - não esquecer que os caldenses venceram o 2º classificado de Leiria por quase 50 pon-tos na final distrital - pesou e após parcial de 15-24 o resultado final ficou em 52-65. Miguel Sousa, no seu jogo de estreia no co-mando desta equipa declarava-se convicto que esta equipa - teoricamente a mais for-te desta Zona Sul A - está ao alcance da sua jovem equipa.As Sub-19 Femininas, no seu jogo de es-treia, defrontaram em casa a equipa do BC Lis e desde o início mostraram o seu as-cendente, ainda que tenham concedido o 1º parcial por 14-15. No 2º período, em ex-celentes jogadas de entrosamento, adian-taram-se no marcador por 29-23, após parcial de 15-8. Um 3º período menos con-seguido para ambas as equipas cifrou-se num parcial de 17-14 para as locais e após parcial de 15-17, as caldenses registaram a sua 1ª vitória nesta competição por 61-54.Por sua vez, os Sub-18 Masculinos tiveram jornada dupla em casa, no Sábado contra os Salesianos de Lisboa e no Domingo con-tra Abrantes. Sabendo que os Salesianos eram uma equipa forte e muito bem en-trosada, os caldenses entraram algo receo-sos e sofreram um 1º parcial de 7-16. Já no 2º período, adoptando uma postura mais agressiva, criaram mais oportunidades de concretizar e conseguiram travar alguns dos adversários mas a diferença entre as formações pesou e após parcial de 10-16, as equipas recolhem para o intervalo com o marcador em 17-32. Sabendo que tinham defronte uma tarefa hercúlea, os caldenses tudo fizeram para contrariar a formação

adversária mas o nervosismo e algumas faltas concedidas junto ao cesto permiti-ram os visitantes continuarem a cavar a di-ferença no marcador para 24-52, após par-cial de 7-20. Por fim, com o resultado já decidido, ambos os treinadores decidiram “rodar” as respectivas equipas e aqui os caldenses mostraram-se superiores, aver-bando um parcial de 18-6 e colocando o re-sultado final em 42-58.No Domingo de manhã, recepção à forma-ção do Abrantes, ficando desde cedo evi-dente que o contexto era diametralmen-te oposto ao dia anterior, pois era clara a supremacia dos caldenses perante uma equipa bem organizada mas perdulária na concretização: o parcial de 18-10 é disto evidência. No 2º período, os locais manti-veram as suas armas mas aí quem melhor regressou da paragem foram os adversá-rios, que averbaram alguns lançamentos de 3 pontos e equilibraram o resultado do parcial em 17-16. Com o resultado em 35-26, os caldenses cedo relaxaram e apenas uma nova fase de desacerto dos adversá-rios custou algo mais que um empate no parcial a 10-10. No fim do jogo, os visitantes conseguiram anular os jogadores mais in-fluentes dos Pimpões, que entraram numa fase em que pareciam mais preocupados em contestar a arbitragem do que em jo-gar, custando-lhes uma aproximação dos adversários ao marcador. Ainda assim, a 1ª

vitória sorriu aos caldenses ao 3º jogo por 59-53, após parcial de 14-17.As equipas de basquetebol dos Pimpões aperfeiçoam a sua condição física graças aos treinos específicos, acompanhados por treinadores pessoais, nas instalações do Balance Health Club, sem o qual os re-sultados desportivos obtidos não seriam possíveis.

CALENDÁRIO:Campeonato Regional da 2ª Divisão - 1ª Fase - Sub-14 MasculinosPimpões x CBL – 28/02/16 – 15h00 (Pavilhão Rainha D. Leonor – Caldas da Rainha)Taça Nacional - 1ª Fase - Zona Sul A - Sub-16 MasculinosOdisseia Basket x Pimpões – 27/02/16 – 16h00 (Pavilhão Esc. Sec. Eça de Queirós – Lisboa)Esc. Alberta Menéres x Pimpões – 28/02/16 – 11h30 (Pavilhão Esc. Sec. Maria Alberta Menéres – Mem Martins)Campeonato Regional - Sub-16/19 FemininosCB Fund\ao x Pimpões – 28/02/16 – 17h30 (Pavilhão Municipal do Fundão)Taça Nacional - 1ª Fase - Zona Sul A - Sub-18 MasculinosCDTN x Pimpões – 27/02/16 – 20h30 (Palácio dos Desportos de Torres Novas)

Sub-16 estreiam-se na Taça Nacional

Sub 18 masculinos em jornada dupla perderam com “Os Salesianos” e venceram Abrantes

Sexta-feira santa a pedalar da Figueira da Foz a Santa CatarinaOs Amigos do Patareco, grupo de ciclismo de Santa Catarina, organizam no dia 25 de Março o 7º Passeio de Sexta-feira Santa, onde pla-neiam pedalar 107 quilómetros da Figueira da Foz até ‘casa’.A saída do autocarro de Santa Catarina está prevista para as 6h30 junto às piscinas.A participação custa 10 euros (com direito a transporte, reforço, lembrança e banho). O al-

moço é opcional e custa mais 10 euros. As ins-crições são limitadas. Mais informações atra-vés do 919569498. Na primeira edição foram de Santa Catarina à Expo (Lisboa) e na segunda foram à Figueira. Nas restantes começaram num pon-to (Constância, Mafra, Santo Estevão e Tomar) e terminaram em Santa Catarina, à semelhan-ça do que acontece este ano. I.V.

CICLISMO / “OS AMIGOS DO PATARECO”

Page 34: das pecuárias na Lagoa já está concluída

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Page 35: das pecuárias na Lagoa já está concluída

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Cooperativa Editorial Caldense, CRL

Convocatória

Nos termos do artigo 23º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da Cooperativa Editorial Caldense, CRL, para o próximo dia 18 de Março de 2016, às 20,30 horas nas instalações do jornal Gazeta das Caldas, sitas na Rua Raul Proença, 56-C, nas Caldas da Rainha, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apresentação, apreciação, discussão e votação do Relatório e Contas referente ao exercício de 2015 e parecer do Conselho Fiscal.

2. Eleição dos corpos sociais para o triénio 2016, 2017, 2018.

3. Outros assuntos de interesse para a Cooperativa.

Se à hora marcada não estiver reunido o número suficiente de cooperantes para existir quórum, a assembleia reunirá em segunda convocatória passado meia-hora com o número de cooperantes presente.

Caldas da Rainha, 26 de Fevereiro de 2016

O Presidente da Assembleia GeralAntónio Eloy Pereira de Azevedo

UNIÃO DE FREGUESIAS DA CALDAS DA RAINHANOSSA SENHORA DO PÓPULO,

COTO E SÃO GREGÓRIOASSEMBLEIA DE FREGUESIA

CONVOCATÓRIA

A Assembleia da União de Freguesias de Caldas da Rainha - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório reúne em Sessão Extraordinária na Sede da Junta, pelas 21.00 horas do dia 29 de Fevereiro de 2016.

Esta Sessão por força da Lei é pública.

O Presidente da Assembleia da União das FreguesiaDr. José Fernando de Almeida Silva Pereira

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Page 36: das pecuárias na Lagoa já está concluída

36 Necrologia 26 de Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

Loja 1R. D. João de Ornelas 14T.: 262 959 211 F.: 262 959 3022510-074 ÓBIDOS

Loja 2R. Joaquim Soares, 5 BT./F. 262 978 2142500-497 FOZ DO ARELHO

CALDAS DA RAINHA

Manuel José Pereira da Costa e Sousa

Nasceu: 18-12-1938Faleceu:-06-02-2016

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA 30º DIA

Sua esposa, filho, nora e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente participam o falecimento do seu ente querido e a celebração de Missa de 30º dia pelo seu Eterno Descanso às 10,15 h do dia 6-3-2016 na Igreja N. Senhora da Conceição em Caldas da Rainha.

José Rebelo Catarino

Nasceu: 17-10-1938Faleceu: 01-03-2015

UM ANO DE ETERNA SAUDADE

Estarás sempre nos nossos corações.Tua esposa, filho e nora participam que será celebrada Missa pelo

seu Eterno Descanso dia 1/3 pelas 19 h na Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Caldas da Rainha.

SERRA DE EL-REI

Adelina da Conceição Fragata

Nasceu: 12/ 12/1924Faleceu: 16/ 02/ 2016

Seu Filho, Nora e restantes Familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente,

vem por este meio, com eterna gratidão e profundo reconhecimento, enaltecer e dar graças a todos quantos lhes deram conforto, acompanhando a sua ente querida até à sua última morada, ou que, de qualquer forma lhes apresentaram condolências.

Que a sua alma descanse em Paz!

João Suzano

Nasc: 04 – 09 - 1932Falec: 28 – 02 - 2011

5 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Seus filhos, netos e restante família recordam-no com muita saudade na passagem do 5º Aniversário do seu falecimento.Estás sempre presente nos nossos corações e que tenhas o Eterno

Descanso.

José Rodrigues dos Santos

Nasceu: 20-04-1939Faleceu:-09-02-2016

AGRADECIMENTO

A Família Santos vem por este meio agradecer a todas as pessoas que manifestaram o seu pesar e acompanharam o nosso ente querido à sua última morada.Um agradecimento especial aos Bombeiros Voluntários do Cadaval e

às funcionárias do lar de Rostos, Landal por todo o serviço prestado.

Maria Lurdes Ferreira Marques Zenário

Nasceu: 11-06-1941Faleceu: 03-03-2014

DOIS ANOS DE ETERNA SAUDADE

SERRA DE EL-REI

Avelino dos Santos Monteiro

Nasceu: 24/ 07/1935Faleceu: 14/ 02/ 2016

Sua Esposa, Filhos e restantes Familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente,

vem por este meio, com eterna gratidão e profundo reconhecimento, enaltecer e dar graças a todos quantos lhes deram conforto, acompanhando o seu ente querido até à sua última morada, ou que, de qualquer forma lhes apresentaram condolências.

Que a sua alma descanse em Paz!

TORNADACALDAS DA RAINHA

José Vieira dos Santos

*01/Janeiro/1932 +20/Fevereiro/2016

AGRADECIMENTO

Dada a impossibilidade de o fazer pessoalmente a sua família vem agradecer a todas as pessoas que se dignaram em acompanhar o nosso saudoso extinto até à sua última morada ou que, manifestaram a sua amizade e pesar.

José Sousa LoboNasc: 27– 02 - 1942

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO

José Os anos vão passandoE a saudade é imensaOs nossos corações choramA falta da tua presençaDeus te dê o eterno descanso meu amor

A tua mulher, filhos e restante família participam que se realiza Missa dia 27 de Fevereiro data do seu aniversário na Igreja de Nossa Senhora da Conceição pelas 19 horas.

OLHO MARINHO

Palmira da Nazaré Sousa

Nasceu: 07/ 02/1936Faleceu: 01/ 02/ 2016

Seu Marido, Filhos e restantes Familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente,

vem por este meio, com eterna gratidão e profundo reconhecimento, enaltecer e dar graças a todos quantos lhes deram conforto, acompanhando a sua ente querida até à sua última morada, ou que, de qualquer forma lhes apresentaram condolências.

Que a sua alma descanse em Paz!

CALDAS DA RAINHA

José AntónioMartins Lopes

*14/Outubro/1961 +22/Fevereiro/2016

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de carinho e amizade que lhes foram endereçadas a quando do falecimento e funeral do nosso querido e saudoso extinto.

Agência Funerária D. Pedro I Agência Funerária D. Pedro I

Agência Neves Agência Neves

Agência Funerária D. Pedro I

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Page 37: das pecuárias na Lagoa já está concluída

37Necrologia26 de Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

FOZ DO ARELHO

Maria Celeste Alexandre PascoaNasceu a 1931 / 05 / 19Faleceu a 2016 / 02 / 18

AGRADECIMENTO

Sua f i lha , f i lho, nora e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito Obrigado

ÓBIDOS

José Tomaz AlbertoNasceu a 1951 / 04 / 19

Faleceu a 2016 / 02 / 22

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filha e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.Agradecem ainda a todo o pessoal do Centro Hospitalar de Caldas

da Rainha, por todo o profissionalismo, dedicação e carinho que lhe

foi prestado A todos muito Obrigado

S. MARTINHO DO PORTO

Maria Rosa Antunes VenturaN. 12-11-1928 F. 22-02-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

NAZARÉ

Silvino Marques Pais da Silva

N. 08-01-1954 F. 15-02-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

A DA GORDA/ ÓBIDOS

Jesus Marques PicoteNasceu a 1918 / 04 / 16Faleceu a 2016 / 02 / 21

AGRADECIMENTO

Seus filhos, noras, genros, netos e bisnetos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito Obrigado

PAINHO / CADAVAL

Luís Fernando dos Santos Carrasqueiro

Nasceu a 1987 / 02 / 12Faleceu a 2016 / 02 / 15

AGRADECIMENTO Seus pais, irmãos e restante família na impossibilidade de o fazerem

pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito Obrigado

TORNADA

Júlia Patricia dos SantosN. 08-09-1938 F. 19-02-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

A DA GORDA / ÓBIDOS

Maria Lídia de BarrosNasceu a 1925 / 06 / 06Faleceu a 2016 / 02 / 17

AGRADECIMENTO

Sua filha, genro, netos e bisnetos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito Obrigado

OLHO MARINHO

José Francisco Monteiro Nascimento Leitão

N. 02-11-1948 F. 22-02-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

CALDAS DA RAINHA

José da Ascensão ParreiraN.10-05-1934 F.22-02-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

Agência Funerária Tarzan

Agência Funerária S. Martinho

Agência Funerária Caldense

Agência Funerária Tarzan

Agência Funerária TarzanAgência Funerária Tarzan

Agência Funerária Caldense

Agência Funerária Tarzan

Funeraria de S. Martinho

Agência Funerária Poseiro

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Jorge Francisco Paulo Amaro

TRÊS ANOS DE ETERNA SAUDADE

Meu querido Irmão Faz 3 anos que partisteEstarás sempre nos nossos coraçõesE nunca serás esquecido

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CONVOCATÓRIA

Nos termos do n.º 1 do Art.º 23º do Compromisso da Irmandade, a pedido da Mesa Administrativa, convoco a Assembleia Geral da Santa casa da Misericórdia da Vila de Óbidos, para uma reunião ordinária no dia 16 de Março de 2016, pelas 20,30 horas, nas instalações do Lar de Idosos sito em Estrada de Santiago, Bairro Senhora da Luz, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Período antes da Ordem do Dia;2 – Apreciar, discutir e aprovar o Relatório de Atividades

e Contas do Exercício do ano de 2015 e Parecer do Órgão de Fiscalização;3 – Discussão e votação do Regulamento Eleitoral;4 – Quota a Pagar pelos Irmãos5 – Período fora da Ordem do Dia.

Em conformidade com o n.º 1 do Art.º 24 dos Estatutos, se no dia e hora designados para a reunião da Assembleia Geral, esta não se realizar por falta de maioria estatutária, a reunião realizar-se-á, em Segunda Convocatória, no mesmo dia 16 de Março de 2016, pelas 21,00 horas, ou seja, meia hora depois daquela que consta em Primeira Convocatória, com qualquer número de irmãos.

Óbidos, 22 de Fevereiro de 2016

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralDr. Fernando Manuel Neves Correia (3106)

CONVOCATÓRIACALDAS DA RAINHA

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Assembleia de Secção de Caldas da Rainha, para

reunir no próximo dia 05 de Março de 2016, (sábado)

Das 14h às 20h na sede, sita na Praça 5 de Outubro, nº 18

r/c Dtº, com a seguinte

Ordem de trabalho

1 – Eleição dos órgãos de Secção

Comissão Política de Secção

Mesa da Assembleia de Secção

2- Eleição para o Presidente da Comissão Política Nacional

3- Eleição dos delegados ao congresso Nacional do PSD

Hugo OliveiraPresidente da Comissão Política de Secção do PSD das Caldas da Rainha

(310

3)

Page 38: das pecuárias na Lagoa já está concluída

38

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Perdidos, Achados & para Adopção

O Oliver é um patudo de meia idade simpático e bem-disposto. Adora brincar e a oferecer carinho. Gostaria de lhe dar uma [email protected]

A Azeitona é de porte pequeno, tem cerca de 2 anos, é muito meiga e brin-calhona. Está esterilizada e encontra-se disponível para adopção respon-sável. Andava perdida em Óbidos. Foi recolhida pelo canil municipal e veio para ser esterilizada, não conseguimos devolvê-la ao canil que está superlo-tado. Contactos: facebook carla.santos.944 ou cristiana.fonseca.31

Cadela sem chip encontrada per-to dos Vidais, ja tinha sido vis-ta há uma semana na estrada da Foz com um cachorro, vinham do lado da Foz do Arelho, não sabe-mos como foi parar tão longe. Por favor ponham, microchip nos ani-mais, é da Lei e é uma forma de-les voltarem para casa. Contactos: 917412495

Sorteio de “Gato e Pássaro” vai ajudar associações de animais caldensesGazeta das Caldas aliou-se ao ceramista Ivo Correia e está a pro-mover um sorteio que tem em vis-ta a angariação de fundos para as suas principais associações de apoio aos animais: a CRAPAA e a Rede Leonardo.Como tal doou um “Gato e Pássaro”, uma peça que se ins-pirou numa obra criada pelo seu pai, também ceramista, Armando Correia criou em 1999. E por isso a referência aos dois animais não podia ser mais oportuna já que responsável pela Xis – Atelier Cerâmica, quis juntar-se à Gazeta e assinalar, com uma recolha de fundos beneficente para aquelas associações, o Dia do Animal (que se assinalou a 20 de Fevereiro). A nova peça é um azulejo con-temporâneo com dimensões de 20x20cm, feita em grés e deco-rada com vidrados selénio e aco-breados. Nesta obra há apon-tamentos citadinos como o vermelho, que evoca os telhados das casas e a barra de azulejo, ti-picamente português, a branco e

azul-cobalto, tons tão característi-cos de tantas fachadas lusas.Para conseguir ficar com esta obra é preciso adquirir rifas nas ins-talações da Gazeta das Caldas e através da CRAPAA e da Rede Leonardo. Estas terão o valor de dois euros. “Gato e Pássaro” de Ivo Correia é uma peça única de autor, total-mente modelada e pintada pelo próprio que tem como preço de venda 30 euros.O sorteio da obra será feito na Gazeta das Caldas e o vencedor(a) será anunciado na Gazeta dos Animais, no final de Março.

DAR SEGUIMENTO AO TRABALHO PATERNO

Ivo Correia é o responsável da Xis Cerâmica de Autor, que se dedica à produção e comercialização dos seus novos modelos, assim como de réplicas de Armando Correia. O autor é caldense e acompanhou o trabalho do seu pai. O ceramis-ta é formado em Biotecnologia,

mas manteve sempre a ligação à cerâmica. A Xis Cerâmica de Autor dedica-se à produção de modelos em barro vermelho com vidrados policromáticos, de cariz artesa-nal e pintados à mão. Dedicam-se também a criar peças em porcela-

na – de terceiro fogo - com aca-bamentos a ouro e platina. Da sua produção destacam-se os serviços de chávenas e os presépios, pinta-dos à mão, onde se alia a tradição artesanal e o design contemporâ-neo. N.N.

A Isolda é uma patuda sénior e como tal adora dias calmos e muitas festas na barriga. Só lhe falta a companhia de um humano. [email protected]

Nina. Menina de porte pequeno 7/8 k (gordinha). Tímida mas simpática. 1 a 2 anos. Esterilizada.Contactos: facebook carla.santos.944 ou cris-tiana.fonseca.31

Pequenita Jazz está para adop-ção. Muito vivaça, asseada não faz as necessidades em casa! Já está esterilizada!Contactos: 917412495

O sorteio da peça de Ivo Correia tem o intuito de angariar fundos para a CRAPAA e Rede Leonardo

VI Encontro Nacional dos Apaixonados por Bobtails d́ Torre e seus amigosApesar das intempéries ocorri-das recentemente, o VI Encontro Nacional da raça Old English Sheepdog, mais conhecida por Bobtail, realizou-se no passado dia 21 de Fevereiro, que pautou por um dia solarengo na zona Oeste. Não faltou boa disposição e brin-cadeiras entre os patudos. O dia estreou-se com uma “cãominha-da”, desfrutada pela Lagoa de Óbidos, seguindo-se um almoço/convívio onde se fortaleceram la-ços de amizades entre os amantes da raça e culminou com um pas-seio pedestre no Jardim Buddha Eden, no Carvalhal.Uma vez mais, o meeting foi ama-drinhado pela administradora do grupo “Bobtail Portugal” das re-des sociais, Joana Monteiro que também é criadora da raça. O evento congregou ainda amigos Bobtails provenientes de outros criadores. “Já somos uma famí-lia”, afirma ainda Joana Monteiro, pois apesar de ter organizado seis Encontros nacionais, muitos ou-tros mais informais já foram con-cretizados. O Encontro contou também com a entrega de bis-coitos para todos os patudos, pa-trocinado pela clínica veterinária,

VetSaúde, situada no Campo, e com sessões fotográficas a cargo de Fernando Filipe. A indumentá-ria original d´Torre, providenciada pela organizadora do evento tam-bém se fez notar nos amigos de quatro patas. A confeção esteve uma vez mais, à responsabilidade da modista Leonor Monteiro.Para os mais curiosos que preten-dem conhecer um pouco mais a raça, poderão consultar o site da criadora: http://bobtailoes.wix.com/bobtailcasadatorre.Muitas pessoas passam na rua e apreciam os Pastores Ingleses. No entanto, Joana Monteiro afir-

ma que os Bobtails não devem ser adquiridos só porque são au-tênticos ursinhos de pelúcia. São cães que exigem muita dedica-ção para manter o pelo limpo e saudável e são necessários requi-sitos como tempo ou disponibi-lidade financeira para um groo-ming frequente. Entre dar banho, secar e escovar podemos contar com o mínimo de 3 horas. Para além dos passeios diários que se deve fazer com qualquer raça, os Bobtails apreciam bastante a pre-sença dos donos, bem como o seu carinho, até mais do que determi-nadas raças. São tranquilos e brin-

calhões e apesar do seu grande porte adaptam-se perfeitamente a apartamento. Já se especula quando e onde se realizará o VII Encontro de Bobtails. É muita a vontade de re-petir tão agradável experiência, comentaram os participantes fa-zendo um balanço muito positivo. Esta troca de experiências é muito prazerosa e valiosa, conclui Joana Monteiro que juntou 53 pessoas neste encontro, o que considera uma excelente adesão, tendo em conta que a nível nacional existem poucos cães desta majestosa raça. Joana Monteiro

Page 39: das pecuárias na Lagoa já está concluída

TELEFONES ÚTEISCALDAS DA RAINHAACCCRO: 262832203

Biblioteca Municipal: 262841728

Bombeiros Voluntários:

262840550/262840555

Câmara Municipal: 262240000

Centro Cultural e de Congressos: 262889650

Centro de Emprego (IEFP): 262837450

Centro Hospitalar/Hospital Termal: 262830300

Correios de Portugal: 262840040

Consultórios Médicos de Caldas

da Rainha: 262840390

CP: Comboios de Portugal:

262836633/808208208

DRARO: 262840140

DREL: 262833203

EBI 123 Sta. Catarina: 262927866

EBI 123 Sto. Onofre: 262840690

EDP: 262002900

Emergência:112

Escola Básica n.º 2 (Avenal): 262842861

Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol): 262842931

Escola D. João II: 262870700

Escola de Sargentos do Exército: 262889590

Escola Secundária R. Bordalo

Pinheiro: 262870070

Escola Secundária Raul Proença: 262840560

Escola Superior de Arte e Design: 262830900

Escola Técnica Empresarial

do Oeste: 262842247

GNR: 262830180

Montepio Rainha D. Leonor:

262837100/262832092

Pronto-socorro: 262823691/262823713

PSP: 262870360 Fax: 262870361/2

Registo Civil de Caldas da Rainha: 262 840 100

Rodoviária do Tejo: 262831067

Segurança Social (Casa do Povo): 262832335

Serviços Municipalizados: 262240002

Tribunal do Trabalho: 262837250

Tribunal Judicial da Comarca: 262840640

UCSP das C. da Rainha: 262840443/45

USF Rafael Bordalo Pinheiro: 262840448

USF Rainha D. Leonor: 262870388

USF da Tornada: 262836005

ÓBIDOSAssociação Empresarial Óbidos.com: 262950194

Bombeiros Voluntários: 262959728

(Urgências) 262959144

Câmara Municipal: 262955500

Casa do Povo: 262959180

CTT: 262 955040

EBI 2,3 Josefa d’Óbidos: 262955330

Farmácia Oliveira: 262959198

GNR: 262955000

Óbidos.com: 262950194

Piquete Água : 262955505 ou 937400400

Protecção Civil: 262955515

BOMBARRALBombeiros Voluntários: 262601601

Câmara Municipal: 262609020

Conservatória do Registo Civil: 262609340

Escola Básica do 1º Ciclo: 262604310

Escola Secundária: 262609130

GNR: 262605241

Rodoviária do Tejo: 262605233

UCSP Bombarral: 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários: 262925500

Correios de Portugal: 262925280

Escola Básica do 1º Ciclo: 262929711

Externato Cooperativo: 262925180

USF Santa Maria: 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância: 262999888

Casa do Povo/Segurança Social: 262999616

Escola Básica do 1º Ciclo: 262999090

Farmácia: 262999605

Santa Casa da Misericórdia: 262990842

UCSP Litoral: 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários: 262985100/262989201

Escola Básica do 1º Ciclo: 262980240

Escola do 2º e 3º Ciclo com

Secundária: 262985090

GNR: 262995030

Instituto Socorros Náufragos e

Delegação Marítima: 262989245

TÁXISCaldas da Rainha

R. Eng. Duarte Pacheco: 262831098

Praça da República: 262832455

Foz do Arelho

262979401/919304824/915443993

Alvorninha

917520420

Nadadouro

Taxi 24 horas: 919917827

Bombarral

Praça do Município: 262605332 -

Taxi 24 horas 966797469 - 919857660

Óbidos

Porta da Vila: 262959183

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

Ficha Técnica (semanário) - Estatuto Editorial publicado em www.gazetacaldas.com

FUNDADORES - Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR- José Luís de Almeida Silva [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO - Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS - Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINAÇÃO - Carina Querido - Carla Caiado - Carlos Reis DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Janeiro - 40.000 (cinco edições).

horóscopo

�Touro

21/4 a 21/5

�Gémeos22/5 a 21/6

�Carangueijo

22/6 a 22/7

�Leão

23/7 a 23/8

�Virgem

24/8 a 23/9

�Balança

24/9 a 23/10

�Escorpião24/10 a 22/11

Capricórnio

21/12 a 20/01

Aquário

21/01 a 19/02

�Peixes

20/02 a 20/03

�Carneiro 21/3 a 20/4

Sagitário23/11 a 20/12

25 de Fevereiro a 3 de Março 2016

39Bloco de Notas26 Fevereiro, 2016Gazeta das Caldas

okupámente PALAVRAS CRUZADAS Nº 19

FARMÁCIAS DE SERVIÇO / CALDAS DA RAINHA

SEXTA, 26- CALDENSE - Praça 5 de Outubro

SÁBADO, 27 - MALDONADO R. Sangreman Henriques, 12

DOMINGO, 28 - ROSA - Av. 1º de Maio

SEGUNDA, 29 - PERDIGÃO - Barro da Ponte

TERÇA, 1 - BRANCO LISBOA - Rua Almirante Cândido dos Reis

QUARTA, 2 - RAINHA - Av. Engº Marcelo Morgado, 1-3

QUINTA, 3 - CALDENSE - Praça 5 de Outubro

SEXTA, 4- CENTRAL - Praça da República

GAZETA DAS CALDAS NÃO SE RESPONSABILIZA POR EVENTUAIS ALTERAÇÕES NA CALENDARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS DE SERVIÇO. HTTP://WWW.ANF.PT/SITE/FARMSERV.PHP

Soluções na edição de 4-03-2016

SOLUÇÕES PALAVRAS CRUZADAS DE 19-02-2016

CALDAS DA RAINHA

meteorologia

25 de Fevereiro a 3 de Março

DOMINGO

13°7°

60Km/h N 0.0 mm

6º FEIRA

13°5°

46Km/h NW15.8 mm

SÁBADO

11°5°

53 Km/h NW10.1 mm

2ª FEIRA

13°5°

45Km/h N0.0mm

3ª FEIRA

14°9°

42Km/h N0.0 mm

4ª FEIRA

15°12°

40 Km/h N 0.3 mm

5ª FEIRA

17°11°

34Km/h N0.0 mm

Fonte: www.tempo.pt

Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos, Interferências. Amor: Sentir-se-á li-berto para expressar os seus sentimentos e amar espontaneamente. Que a juventude de espírito o faça ter o mais belo sorriso! Saúde: Estará melhor do que habitualmente. Dinheiro: Boa altura para pedir aquele aumento ao seu chefe. Números da Sorte: 14, 27, 23, 5, 10, 36 Pensamento positivo:Ponho os meus planos em prática sem desistir com os obstáculos.

Carta Dominante: O Eremita, que significa Procura, Solidão. Amor: Irá sentir necessidade de se isolar para fazer uma análise à sua relação. Oiça o seu coração... descubra dentro de si o caminho para a felicidade. Saúde: Tendência para se sentir um pouco febril e sem energia. Dinheiro: O seu rendimento poderá não ser tão bom quanto deseja. Números da Sorte: 4, 17, 45, 13, 23, 10 Pensamento positivo:A voz do meu coração ensina-me o caminho que devo seguir.

Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade. Amor: Ignore comentários maldosos de pessoas indesejáveis. Não dê ouvidos a calúnias e intrigas! Saúde: Poderá sentir-se debilitado e febril. Dinheiro: Não desista dos seus objetivos. Números da Sorte: 14, 23, 38, 44, 16, 7 Pensamento positivo:Sei reconhecer as amizades sinceras e retribuo com o mesmo afeto.

Carta Dominante: O 9 de Ouros, que significa Prudência. Amor: Anda muito nervoso, o que po-derá provocar algumas discussões com os seus familiares mais chegados. Reúna a sua família com o propósito de falarem sobre os problemas que vos preocupam. Saúde: Sentir-se-á muito bem física e espiritualmente. Dinheiro: Previna-se contra tempos difíceis. Números da Sorte: 12, 46, 33, 25, 6, 22 Pensamento positivo:Tenho a prudência necessária nos passos que dou.

Carta Dominante: 7 de Copas, que significa Sonhos Premonitórios. Amor: Ponha em prática os sonhos e as fantasias que tem tido. Saúde: Faça um exame à vista. Dinheiro: Poderá receber a notícia de uma promoção profissional. Números da Sorte: 22, 13, 10, 47, 15, 3 Pensamento positivo:Estou atento aos meus sonhos, sei que tenho o poder de os tornar reais!

Carta Dominante: Os Enamorados, que significa Escolha. Amor: Seja mais consciencioso para não criar mal-entendidos com o seu par. Preocupe-se em ser bom e justo pois será feliz! Saúde: Proteja a sua pele. Dinheiro: Prevê-se estabilidade na sua vida financeira. Números da Sorte: 37, 29, 46, 10, 1, 22 Pensamento positivo:Escolho com o coração, e sei que faço as escolhas certas.

Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia, Iniciativa. Amor: Dê mais liberdade ao seu parceiro. Não ponha de parte aqueles que ama, cuide deles. Saúde: Cuide do seu sistema di-gestivo. Dinheiro: Esteja atento às novidades no seu trabalho. Números da Sorte: 14, 33, 12, 25, 4, 17 Pensamento positivo:Tenho energia e espírito de iniciativa para realizar os meus projetos.

Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão. Amor: O egoísmo é uma característica que deve moderar. Combata a sua fraqueza e fortaleça as suas virtudes. Saúde: Procure o seu dentista. Dinheiro: Tente conter-se nos seus gastos. Números da Sorte: 11, 23, 44, 26, 24, 49 Pensamento positivo:Construo o meu sucesso passo a passo, para que ele seja seguro e duradouro.

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão. Amor: Seja sincero com a sua cara-metade. Fale sobre o que é verdade, necessário e carinhoso. Saúde: Momento indicado para fazer uma introspeção. Dinheiro: Maior lucidez sob o ponto de vista financeiro. Números da Sorte: 14, 36, 28, 44, 16, 1 Pensamento positivo:Sou leal aos outros e a mim mesmo.

Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade. Amor: Não deixe que a sua teimosia deixe marcas numa amizade. O seu bem-estar depende da forma como encara os problemas. Saúde: Poderá sentir sintomas que denunciam uma gripe. Dinheiro: O seu desem-penho profissional e agilidade poderão estar a ser postos à prova. Números da Sorte: 17, 42, 35, 19, 2, 23 Pensamento positivo:Cultivo a harmonia diariamente na minha vida.

Carta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso. Amor: Respeite os sentimentos do seu par, não seja tão narcisista. Procure intensamente sentimentos sólidos e duradouros, espalhan-do em seu redor alegria e bem-estar! Saúde: Uma ligeira dor de cabeça poderá afetar o seu dia. Dinheiro: Estabeleça as prioridades a que deseja dar seguimento. Números da Sorte: 3, 25, 46, 11, 27, 46 Pensamento positivo:Sigo o meu caminho rumo ao sucesso!

Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nostalgia. Amor: Evite conflitos familiares, tente acalmar a situação. Procure ter uma vida de paz e amor. Saúde: Ao jantar opte por comer uma sopa. Dinheiro: Vá trabalhar tranquilamente e deixe o stress em casa. Números da Sorte: 12, 28, 33, 41, 47, 70 Pensamento positivo:Vivo o presente com confiança, o que passou, passou!

HORIZONTAIS: 1 - Ruborescera. 2 - Hera. Aliem. 3 - Naturista. 4 - Asilaram. Rs. 5 - Seg. Ramadas. 6 - Tino. Xeta. 7 - Atocaia. Lar. 8 - Re. Apostura. 9 - Mirrastes. 10 - Orear. Elos. 11 - Salmouraras.VERTICAIS: 1 - Bastarmos. 2 - Uh. Seiteira. 3 - Benigno. Rel. 4 - Oral. Ocaram. 5 - Ratar. Aparo. 6 - Uralios. 7 - Saram. Aster. 8 - Climax. Tela. 9 - Eis. Delusor. 10 - Retratar. Sa. 11 - Amassaras.

Page 40: das pecuárias na Lagoa já está concluída

26 Fevereiro 2016

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Tel:262870050 / Fax: 262870058/59Assinaturas:Nacional: 22,50€ / Europa: 50,00€Resto do Mundo: 80,00€ / Digital: 15,00€

Invertendo uma tendência que se tem acentuado nos últimos anos nas Caldas da Rainha, do conti-nuado abandono da indústria, uma sociedade ale-

mã com fábricas em vários países na área do tra-tamento de lixos, escolheu a Zona Industrial para

instalar uma unidade com tecnologia de ponta servida por robots.Apesar de ter criado um número pequeno de postos de trabalho (al-guns de elevada intensidade tecnológica na área da soldadura de pre-cisão), este projecto mostra o potencial que tem e a rede de empresas com que se tem de relacionar, quer a montante quer a jusante, para responder a oportunidades de um mercado global em crescendo.Zé Povinho admira a argumentação destes empresários, que contra-riam os profetas da desgraça e que explicam a que se deve a sua op-ção por Portugal, não escondendo a competitividade do mercado da mão de obra, mas mesmo assim elegendo outros argumentos como a perfeição e a fi abilidade dos trabalhadores portugueses, cujas carac-terísticas eles já conhecem das suas fábricas na Suíça.A esta escolha também não será alheio o facto de conhecerem bem a região e de um deles ter uma residência no concelho das Caldas, jun-to à Lagoa de Óbidos, onde razões de outro tipo o aconselham nes-ta opção.Zé Povinho felicita Peter Alpinger e Hans Peter Holl e só espera que as autoridades autárquicas caldenses aprendam no que têm de fazer para captar novos investidores que criem emprego altamente qualifi -cado, benefi ciando dos recursos endógenos existentes, mas também da qualidade de vida que a região lhes oferece.Não basta vender metros quadrados para construir uma fábrica, por muito importante que isso seja. É preciso vender uma ideia de desen-volvimento económico sustentável e equilibrado, cujos investidores e trabalhadores possam viver em equilíbrio com o meio ambiente.

Alguns ingleses, especialmente certos líde-res partidários, são pessoas complicadas que adoptam com frequência comportamen-

tos estranhos em relação aos povos que os circun-dam, e em especial, quando isso toque a projectos de cooperação transnacional.O criador de Zé Povinho, Rafael Bordalo Pinheiro, já há dois séculos se confrontou com idêntico comportamento dos ingleses aquando do Ultimatum, não lhes tendo perdoado a sua arrogância quando agar-rou na fi gura do John Bull e a transformou num penico em cerâmica. Tanto o actual primeiro-ministro, David Cameron - que hoje já defen-de a manutenção do Reino Unido na União Europeia, depois de umas negociações cínico-teatrais com os restantes países europeus -, como o contrário e candidato ao seu lugar à frente do Partido Conservador, Boris Johnson, reeleito presidente da Câmara de Londres, represen-tam duas faces da mesma moeda.São gente com reduzido espírito europeu e em que os cidadãos euro-peus, de boa fé e que se entregaram de alma e coração à construção do projecto político mais idealista que evitasse novas guerras, não po-dem confi ar.Talvez o feitiço se vire contra o feiticeiro e o artifício eleitoral para ba-ralhar as últimas eleições e queimar o Partido Trabalhista seja uma ar-madilha em que involuntariamente os ingleses vão cair.E se no referendo de Junho sobre a permanência do Reino Unido na UE, por razões inexplicáveis, o voto da saída ganhar, talvez o castigo dos ingleses ultra-cépticos seja assistir à saída das principais empre-sas e instituições fi nanceiras, bem como a convocação de novos refe-rendos para a saída dos escoceses, gauleses e irlandeses do próprio Reino Unido.Diz o povo que o último a rir é quem ri melhor, pelo que tanto Cameron como Johnson, podem estar a brincar com o fogo e no fi nal saiam am-bos queimados, bem como aqueles que foram atrás deste jogo.Zé Povinho está solidário com muitos ingleses que gostam de viver nas terras portugueses e que não têm aquela menosprezo pelas gen-tes do continente, e sabem apreciar o sol e a qualidade de vida e de comida de Portugal, e certamente também detestam as actuais lide-ranças insulares.

9 771647 356003

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A SEMANA DO ZÉ POVINHO

Texto e fotos: Natacha [email protected]

Rita Frutuoso é a responsável pela ofi cina de cerâmica da ESAD e está a realizar o seu mestrado em Design do Produto na escola de artes cal-dense. Para o seu trabalho acadé-mico decidiu investigar as seme-lhanças entre o mundo da culinária e o da cerâmica. E foi nesse contexto que desenvolveu “um projecto que desafi a o chocolate a ser trabalha-do numa roda de oleiro”, conforme contou à Gazeta das Caldas.Nesta sua caminhada de estudo, Rita Frutuoso teve um conselheiro, Paulo Santos, responsável pela pa-daria “Forno do Beco”, que a ajuda esclarecer as dúvidas sobre a culiná-ria e a desafi ar a modesta experiên-cia que a ceramista tinha até então em trabalhar artisticamente produ-tos alime ntares.E como o evento “O chocolate em Lisboa” quis apresentar novidades ao seu público, foi “ouro sobre azul” quando o chef Paulo Santos falou com os organizadores sobre este projecto de Rita Frutuoso de tra-balhar a matéria-prima alimentar como se fosse olaria.E como é trabalhar o chocolate como se fosse barro? “No início a experiência foi desmotivante pois não correu nada bem, pensei até que talvez não fosse possível”. Mas Rita Frutuoso não desistiu da ideia

e persistiu em melhorar a técnica. Tentando perceber o que estava a correr menos bem, procurou encon-trar soluções e com trabalho e es-forço “consegui chegar a melhores resultados”.As peças feitas em chocolate apre-sentam muitas semelhanças com aquelas feitas em barro, tanto que

até se confundem, ou seja, no que diz respeito ao aspecto fi nal, persis-te a dúvida de que material é feita a peça. A autora explicou também que para preparar a matéria prima (seja chocolate ou pasta cerâmica), é preciso obter determinada consis-tência e homogeneidade para ser trabalhada.

Já no que diz respeito às diferenças, enquanto o chocolate é uma maté-ria “muito sensível à temperatura e por isso temos de ter em conside-ração o ambiente onde trabalha-mos”, na cerâmica essa questão não se coloca. Por outro lado, a peça de cerâmica tem que ir ao forno, en-quanto que a peça de chocolate ne-cessita apenas de endurecer para fi -car pronta.No caso das peças desenvolvida no Campo Pequeno, o patrocinador de chocolate do evento foi a marca Callebaut e as peças que iam sen-do criadas pelas mãos da ceramista causaram surpresa total nas pessoas que assistiram à iniciativa. “Muitas nem acreditavam que era mes-mo chocolate e outras queriam comprar as peças para levar. Foi muito curioso ver a reacção das pessoas”, disse a autora que ainda acrescentou que as obras em chocolate são “totalmente comestíveis”.Rita Frutuoso vai continuar a fazer peças de olaria em chocolate e até pondera vir a realizar uma exposi-ção onde os visitantes possam co-mer as obras expostas. Neste momento a responsável pela ofi cina de cerâmica na ESAD divide-se entre o seu trabalho e o fi nal da sua tese de mestrado onde compara o mundo gastro-nómico com o cerâmico.

Rita Frutuoso - a ceramista que faz peças à roda em chocolateRealizou-se no Campo Pequeno, no início do mês de Fevereiro, a Festa do Chocolate. Neste evento participaram artistas e pasteleiros da região que produziram autênticas obras de arte usando aquela matéria-prima que apresenta algumas semelhanças com o barro. Foi lá que Rita Frutuoso fez peças de olaria enquanto que o chef pasteleiro Paulo Santos fez esculturas em chocolate de grandes dimensões, contando com a colaboração de alunos da ESAD.

O Inca e o painel de grandes dimensões cujo trabalho foi coordenado por Paulo Santos

Rita Frutuoso surpreendeu o público trabalhando o chocolate da mesma forma que faz com a cerâmica

Paulo Santos, pasteleiro e formador da Escola de Hotelaria do Oeste, desde 2005 que trabalha a escultu-ra em chocolate em grande escala. Hoje continua a participar em even-tos que têm o chocolate por mote,

sempre a surpreender com escultu-ras de grande porte. Nesta terceira edição do Chocolate em Lisboa fez um chefe inca em chocolate, que mede 1,75 metros e que levou 180 quilos de chocolate. Para este tra-

balho Paulo Santos contou com a colaboração dos pasteleiros Hugo Florentino e Marlene Santos e de vários alunos das escolas de hotela-ria do Turismo de Portugal.Coordenou também a execução

de um painel de “azulejo” com uma imagem de Machu Picchu, que mede 2,5 metros de altura por três de comprimento. Para este úl-timo usou chocolate negro, leite e branco. Ao todo o pasteleiro usou 120 quilos daquela matéria prima e teve a colaboração de Bárbara Annes, João Margarido e Nuno Malangatana que foram (ou são) alunos da ESAD. Paulo Santos, empresário da pani-fi cação é também fi nalista de Artes Plásticas da ESAD e ainda consul-tor de Rita Frutuoso. O pasteleiro chama a atenção para o facto iné-dito de ser a primeira vez que uma autora está a fazer olaria em cho-colate. “As peças exalam o bom aroma e só dá vontade de colocar leite quente dentro destas pois o chocolate vai derretendo”, disse o chef.Presentes nesta iniciativa es-tiveram também as empre-sas Bombondrice, Boutique do Chocolate e Ginga d’Obidos.

Um chefe inca de chocolate em tamanho real

DRDR