Jornal Lagoa

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Da família a comunidade paroquial, todos são chamados a apoiar as vocaçõesPág. 04

Agosto e Setembro de 2012 - nº 06

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Assembleia aprova plano arquidiocesano

Pastoral Familiar um olhar sobre este patrimônio

Onde é aplicado o dízimo?

Profetas do amorProfetas do amor Águas mais profundasPág. 6Pág. 6 Pág. 7

Filhos da Conceição Agosto e Setembro 2012 - Nº 062

A Igreja celebra nos meses de agosto e se-tembros as vocações e a Bíblia, respectivamente. Queremos nesse espaço deixar aos nossos lei-tores, especial-mente aos nos-sos paroquianos uma reflexão sobre vocações sem esquecer, evidentemente, a Bíblia que nos autoriza certas

afirmações a respeito da vontade de Deus para conosco.

A palavra vocação vem de chamado. Deus é quem chama. Chama a nós seres humanos que somos con-vidados a dar uma resposta. Vocação, portanto é CHA-MADO E RESPOSTA.

No entanto, antes de chamar Deus nos oferece, nos dá. Tudo que temos e somos ganhamos de Deus, come-çando pela vida. Em primeiro lugar somos chamados à vida. Recebemos gratuitamente a vida, como o maior presente que possa existir na face da terra.

A Bíblia nos diz que somos criados a imagem e se-melhança de Deus. A vocação passa a ser em primeiro plano um convite ao aperfeiçoamento da bondade e do

Amor que existe dentro de nós. Nesse sentido compre-endemos a Vocação ao Batismo que nos torna Filhos de Deus, membros da sua Igreja, povo escolhido que, a luz do seu Espírito Santo, iremos construir o Reino de Deus.

Como batizados e membros desse povo o Senhor nos chama a assumir algo específico dentro do seu projeto. A vocação ao Minis-tério Ordenado (Padres, Bispos, Diáconos), a Vida Consagrada (Irmãos e Irmãs consa-grados), a Vida Familiar e a vocação a Vida Leiga, ou seja, assumir em nome de Cristo e da Igreja a vida cotidiana; no trabalho, nas pastorais e movimentos eclesiais, e em todos os setores da sociedade. Os leigos engajado e comprometidos com a causa do Reino de Deus são de fato o grande sinal de transfor-mação do mundo e a grande força, os cola-boradores dos Ministros Ordenados na vida

de uma Paróquia.Sabemos realmente que Jesus nos chama. Assim como

Ele chamou os apóstolos, certamente chama a cada um de nós. É preciso ouvir a sua voz e dizer o nosso sim. Não tenhamos medo, pois Ele chama e vai exigir de nós exatamente o que podemos oferecer. Sabemos também que a vontade de Deus é que sejamos felizes nessa terra e tenhamos a vida Eterna. É vocação ao amor! Quanto mais amarmos e estivermos voltados para o outro mais realizados seremos. O verdadeiro Amor é o que busca a felicidade do outro e não a própria. A própria surge automaticamente na busca pela do outro.

Missas aos sábados: 18h

Vocação: chamado e resposta

Visite nosso site, e fique por dentro detudo que acontece no Santuário

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A vocação é o chamado de Deus dirigido a toda pessoa humana, seja em particular, seja em grupo, em vista da realização de uma missão ou serviço em favor da comunidade. Vocação é o chamado do Pai, por meio de Jesus Cristo, na força dinamizadora do Espírito Santo.

Vocação é o chamado de Deus que tem como finalidade a realização plena da pessoa huma-na. É um gesto gracioso de Deus que visa à plena humanização do homem. É dom, é graça, é elei-ção cuidadosa, visando à construção do Reino de Deus. É um chamado para fazer algo, para cum-prir uma missão.

Toda pessoa é vocacionada é eleita por Deus. O Senhor elege por causa de alguns (comunidade) e esta eleição se manifesta no nosso dia-a-dia. A mensagem do Evangelho é um convite contínuo a seguir Jesus Cristo: “Vem e segue-me”(Mt 9,9 ; Mc 8,34; Lc 18,22; Jo 8,12).

Vem-chamado: é um convite pessoal dirigido por Deus a uma pessoa.

Segue-me - Missão: é o seguimento da prá-tica de Jesus.

É uma iniciativa gratuita, proposta que parte de Deus. Impulso interior de cada pessoa onde cons-cientemente responde ao plano de amor de Deus.

Goretti Vieira

Todo leigo é chamado a ser presença real da Igreja nos di-ferentes segmentos da sociedade. Somos orientados a sermos exemplo em nosso trabalho, na roda de amigos, nas escolas e faculdades. Ou seja, a missão de todo batizado é levar a Boa Nova, sendo o leigo um dos grandes responsáveis por levar esta mensagem ao meio social em que vive.

2012 é um ano eleitoral. Cabe também ao leigo ser a força viva na política, para fazer valer os princípios e valores cristãos, indicados na Doutrina Social da Igreja. Este documento é um compêndio que orienta nossa atuação nos meios sociais, entre eles a política.

A política precisa ser acolhida com outros olhos por nós ca-tólicos. Ela é uma maneira privilegiada de praticar a caridade e de buscar o bem comum, como ensinava o Papa Paulo VI. É uma oportunidade para santificar a realidade atual, como parte da missão do cristão na terra.

Vamos então refletir juntos e votar conscientes, a fim de mos-trar a força do leigo cristão!

Leigo e seu papel social

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Pároco: Pe. Valdeci Cardoso Vieira

“A vocação passa a ser em primeiro plano um convite ao

aperfeiçoamento da bondade e do Amor que existe dentro de nós”

Filhos da Conceição Agosto e Setembro 2012 - Nº 06 3

Testemunhos de féAs pessoas que compõe o Conselho de Pastoral Comunitário (CPC) da Capela São Pedro contam sobre esta experiência frente às atividades da Igreja. Desafios, conquistas e aprendizados que encontram ao assumir como lideranças o trabalho pastoral e de evangelização na Barra da Lagoa

Seu Braz e Dona Ivonira militam na vida de evangelização cristã desde 1977. Participaram de

cursilhos e também de outros Conselhos Co-munitários da capela São Pedro, foram também

conselheiros do Grupo Jovem Galileu; sempre com muita fé e religiosidade, inclusive já anima-

ram muitas missas. Foram catequistas de crianças e adultos. Contam que nesta caminhada fizeram grandes amigos e que hoje, de volta ao CPC da

Capela São Pedro, são testemunhas vivas de que doar-se com fé é a verdadeira felicidade.

Para Amilton e Edi sempre há um chamado de Deus, é preciso estar atento, pois nada é difícil quando se experimenta a graça de Jesus Cris-to. Agradecem a Deus todos os dias por faze-rem parte do seu povo (Povo de Deus). Relatam também que nos momentos mais difíceis, com a perda do seu filho, Jesus os carregou nos braços, fortalecendo-os ainda mais na fé. São gratos ao convite do atual CPC da Capela São para seguirem o caminho da evangelização.

Já Vilmar e Olivia afirmam que são movidos pelo Sim que deram a Deus, e por um grande sentimento de grati-

dão a Ele. Trabalhar na Pastoral do Dízimo e do CPC é um ato de amor pela vida, pela vocação que nos foi

concebida por Deus. “Quando aten-demos um chamado de Deus, a vida

flui serena e tranquila”.

O convite para fazer parte do CPC da Capela São Pedro foi recebido com muita emoção pelo casal Danilo e Celina, que nutriam um forte de-sejo de trabalhar para o Reino de Deus. Por isso, o chamado foi recebido com alegria e com uma resposta direta: Sim! Afinal, para eles esta é uma forma de agradecimento a Deus e de fortaleci-mento de nossa fé.

Fazer parte do CPC da Capela São Pedro trouxe um crescimento

espiritual, explica o casal Euclides e Erenilza. Para eles isso não é uma

obrigação e sim uma doação, uma maneira de agradecer a Deus por tudo que lhes foi dado. Soma-se a isso, os grandes amigos que fize-

ram ao assumir esta missão.

Para o casal Luiz Paulo e Lenise, par-ticipar do CPC é uma forma autêntica e verdadeira de atuar na comunidade através da Igreja Católica. O Conselho oportuniza fazer o que Jesus pediu, rezar e agir a favor dos irmãos nas ações pastorais.

A importância do trabalho volun-tário, seja qual for a pastoral, é ser útil à comunidade. O mais impor-tante dessa doação é a satisfação

sentida por aqueles que a realizam, havendo assim uma gratidão recí-

proca. “É assim conosco no CPC da Capela São Pedro”, afirma o casal

Romeu e Sileide.

Max e Rose afirmam ser mui-to gratificante trabalhar pela comunidade, pois isso aumenta sua fé e os aproxima ainda mais de Deus. Além disso, o trabalho no CPC oportuniza a criação de novos laços de amizades.

O amor pela cruz de Cristo é um dom, que ninguém peça para ser livre de sua

cruz, mas que procure imitar Cristo abra-çando a própria cruz e se doando nela

por amor. Então plante flores, amor,paz de espírito, fé, confiança, e não tenha

medo de se doar. Por isso, o desafio de fazer parte do CPC da Capela São Pedro

foi aceito pelo casal Ione e Naudir.

Maria Stela Campos Neves tem grande hon-ra em compor o grupo do CPC. Para ela é um prazer trabalhar ao lado “de pessoas de coração bom, que doam um tempo para ser-vir ao outro com alegria. Peço a Deus para nos guiar sempre no caminho do bem e da partilha”, celebra.


e olhosem mãos

fixos navocaçãoAgosto e setembro são meses temáticos na Igreja.

Primeiro celebra-se as vocações e em seguida a Bíblia. Mesmo lembrados mais enfaticamente em períodos di-ferentes, eles estão unidos e precisam ser refletidos no dia-a-dia do cristão.

O seminarista que atua na Paróquia da Lagoa atual-mente, Arnaldo Allein afirma que nem sempre teve cla-reza sobre o que é vocação. “Hoje, para mim seria muito fácil definir o que é vocação. Mas nem sempre foi assim. O vocacionado ao sacerdócio é chamado por Deus, por Ele eleito e predestinado para ser como o seu Filho, Único e Verdadeiro Sacerdote. Um dom que vem do alto, mas que encontra a fragilidade humana. Por isso, a necessida-de do alimento espiritual diário, o encontro com a Palavra de Deus, com a Eucaristia e com os irmãos, a oração, a liturgia e a missão”, explica.

Por isso, que a primeira educadora na fé, a família necessita ser um espaço privilegiado para formação hu-mana e cristã. Seu ambiente pode ser um “seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus”, afirma o Papa Bento XVI, em Mensagem para o Dia Mundial das Vocações.

Mas para que a família colabore também para a pro-

moção das vocações, é preciso à manutenção de alguns hábitos. Dentre eles, a leitura diária da Bíblia, favorece a compreensão da fé e dos valores cristãos. Cria um am-biente de unidade, de estudo e de partilha, na intenção de formar a espiritualidade no seio da família. Esse é o caso do seminarista Arnaldo, último filho de uma família de seis irmãos, vindo da pequena cidade de Imbuia, in-terior do Estado Catarinense.

O menino sempre nutriu o desejo de ser padre. Aos sete anos sua brincadeira preferida era ‘celebrar missas’ e até ‘batizar’ as bonecas da irmã. Ele afirma que não sabe de onde veio esse desejo pelo sacerdócio, mas acredita que “a influência da forte religiosidade de meus pais na vida da comunidade, bem como, o testemunho de santi-dade de muitos padres e seu entusiasmo auxiliaram na decisão”.

Na Mensagem para o Dia Mundial das Vocações des-te ano o Papa Bento XVI pede a todos os envolvidos na Igreja, bispos, sacerdotes, consagrados, agentes de pas-torais, enfim lideranças que se empenhem na educação das novas gerações.

Exorta sobre a formação de ambientes propícios para o nascer das vocações. Contudo, como elemento central

deve se encontrar a Bíblia, “o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divi-no no meio de tantas vozes que inundam a vida diária”, ressalta o Santo Padre.

Filho de agricultor, acostumado desde pequeno a roça, o seminarista Arnaldo fez uma analogia simples, mas clara sobre a vocação sacerdotal e sua preparação. “Tenho para mim que entrar no seminário é como lan-çar a semente, sem ter a certeza que verá os frutos. Re-gar com a Palavra, vida de oração, confissão, Eucaristia. Adubar com a razão, estudos, pastorais, amizades. Já foram doze anos de aprendizado. Se necessário for, faria tudo de novo”, confirma.

Da família a comunidade paroquial, todos são responsáveis por fazer crescer o amor pela Palavra que propícia uma escuta adequada do chamado que Deus faz a cada filho seu

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BíBlias

Um pouco sobre ArnaldoArnaldo Allein o menino de Imbuia fez seu estágio vocacional no Seminário Franciscano, em 1999, na cidade de Ituporanga (SC). Aos 13 anos entrou para o seminário. Concluiu o Ensino Fundamental em 2001, em Lages e o Ensino médio no Seminário de Agudos (SP). Em 2005 fez seu postulantado em Gua-ratinguetá (SP). No ano seguinte recebeu o hábito franciscano no Noviciado e professou os votos reli-giosos em Rodeio (SC). Entre 2007 e 2010 concluiu o curso de Filosofia (Campo Largo - PR/ Brusque - SC), sendo que no final de 2008, deixou a Congregação Franciscana e foi admitido como seminarista da Dio-cese de Rio do Sul. Ano passado deu início em Flo-rianópolis no curso de Teologia, última etapa para o pedido de ordenação.


JFC - Você sinaliza três fatores para o seu despertar vocacional, entre eles a vivência da fé, que pode também ser traduzida como o envolvimento na co-munidade paroquial em que você esta-va inserido, como isso fez diferença em sua vida?

Kelvin - A vocação não é algo intimista e individual. Certamente que é algo pes-soal, que diz respeito ao vocacionado. Mas este só vai descobrir sua vocação dentro de uma comunidade concreta. É na vivência e na comunhão, que ele percebe os sinais de Deus em sua vida. O padre surge do meio do povo para servir ao povo. Deste modo, também para mim foi fundamental tanto a vida de fé na pequena igreja doméstica que é minha família, como também a vivência na paróquia.

JFC - Antes da ordenação você fez uma experiência pastoral. Quais os aspectos que mais o atraem neste tra-balho e qual a importância dele para a Igreja?

Kelvin- Na formação dos futuros presbí-teros, recomenda-se que se realizem experi-

ências pastorais. Isso ajuda o seminarista a conhecer melhor a realidade pastoral. Tam-bém as comunidades ganham com a experi-ência do seminarista que não deve substituir nem tomar o lugar de ninguém, mas está ali para assessorar e auxiliar em tudo o que for necessário.

JFC - Como as comunidades paro-quiais, em sua visão, podem contri-buir para criar um ambiente vocacio-nal? Qual destas contribuições foram essenciais para o seu discernimento vocacional?

Kelvin - A primeira coisa é, acima de tudo, a oração. Um vocacionado é a res-posta de Deus a uma comunidade orante. É preciso rezar sempre, não somente no mês de agosto, mas o ano inteiro. É preciso igual-mente desenvolver um clima vocacional que permeie toda a comunidade: que as pessoas saibam a importância de discernir sua voca-ção, e percebam o chamado de Deus. Esse empenho na dimensão vocacional exige que seja trabalhado não só o sacerdócio, mas também todas as vocações que são de suma importância para a vida da Igreja.

Um chamado que ecoa a partir da oração

Espaço para divulgação de Bodas de Prata e Ouro - Basta enviar sua foto para o e-mail [email protected].

ConviteGalinhada dançante no dia 07 de setem-bro, no salão de festa da Capela Santa Cruz na Fortaleza da Lagoa. A igreja fica na Rodovia Jornalista Manoel de Mene-zes, 2730. A alegria inicia a partir das 20 horas.

Gincana da JuventudeParabenizamos nossos jovens por este ato de amor e doação. Sua dedicação e ação e para realizarem a gincana da Pastoral da Juventude de nossa Paróquia, sediada este ano na Capela Santa Cruz, na Fortaleza da Lagoa, com o apoio do Grupo Jovem ´Fortaleza de Deus´. Além dele, contou-se com a participação de to-dos os grupos jovens da Bacia da Lagoa. Com essa linda atitude é que formamos homens novos para uma vida nova.

Festa Sta. TerezinhaDias 13 e 14 de outubro acontece a Festa de Santa Terezinha, na Fortaleza da Lagoa. O inicio é com Santa Missa (13) às 20horas, na sequencia baile e churrasco. No dia seguinte (14) a Missa será às 11 horas, após almoço e domingueira dançante.

Festa São FranciscoEm virtude das eleições no dia 07 de outu-bro, decidimos antecipar nossa festa do pa-droeiro, que ocorre de 22 a 23 de setembro. O primeiro dia será com Missa às 19 horas, com a renovação das promessas do batismo dos primeiros crismandos de nossa comuni-dade. Após inicio dos festejos com roda da fortuna, churrasco e bebidas em geral, mú-sica ao vivo.No domingo (23) a Missa ocorre às 10 horas, com a presença dos festeiros, logo após reinício dos festejos.

Coluna PasCom

O Jornal Filhos da Conceição conversou com o novo padre da Arquidiocese de Florianópolis, Kelvin Borges Konz, que foi ordenado pelo arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, no dia 04 de agosto, na Igreja Matriz da Pa-

róquia Nossa Senhora de Lourdes, em Itajaí. Ele falou um pouco sobre seu en-volvimento pastoral e os aspectos principais para a formação de ambientes de discernimento vocacional.

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Zulma Faustino


Nos dias 24 e 25 de agosto, foi aprovado o documento que vai definir ação evangelizadora da Igreja na Arquidiocese de Florianó-polis para os próximos anos.

Mais de 300 pessoas, en-tre bispos, padres, diáconos, religiosas(os) e lideranças leigas, da Arquidiocese de Florianópolis (que envolve 30 municípios da Grande Florianópolis), estiveram reunidos em Santo Amaro da Imperatriz para participar da 27ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral.

Realizada no salão paroquial da Igreja Matriz da Paróquia de Santo Amaro, a Assembleia se propõe a refletir sobre a realidade eclesial e social arquidiocesana à luz do Concilio Vaticano II; concluir o processo de planejamento, apro-var o Plano de Pastoral da Arqui-diocese e elaborar Projetos para a

Ação Evangelizadora.O documento trata das cinco

urgências da Igreja na Evangeliza-ção: Igreja em estado permanente de missão; Igreja - casa de inicia-ção à vida cristã; Igreja - lugar de animação bíblica da vida e da Pas-toral; Igreja - comunidade de co-munidades; Igreja a serviço da vida plena para todos. Cada urgência foi dividida em três múnus: Pala-vra (Bíblia); Liturgia (Celebração); e Caridade (ação social da Igreja nas comunidades). E cada um deles foi refletido em três instâncias: Arqui-diocese; comarcas e paróquias.

O texto aprovado pelos partici-pantes da Assembleia será o gran-de instrumento de trabalho que orientará e promoverá unidade na ação evangelizadora da Arquidio-cese de Florianópolis pelos próxi-mos anos.

Zulmar Faustino – Jornalista da Arquidiocese de Florianópolis

Família: um patrimônio que precisa ser cuidado

A família é “o patrimônio da humanidade”, lembra o Papa Bento XVI, portanto, cabe a Igreja zelar por esta instituição. Na Paróquia da Lagoa há uma pastoral de-dicada a este trabalho, que “existe desde antes de ´vol-tarmos´ a ser paróquia”, explica o casal coordenador Ana e Adilson.

Criada por volta de 1998, a Pastoral Familiar da La-goa foi coordenada por mui-tos anos por Sarita e Mário. Passou pelas mãos de Ana e Adilson, durante cinco anos, foi assumida por Cileide e Romeu, e agora retorna no-vamente ao casal. “Chega-mos ao nosso quarto ano de coordenação, até o final des-te ano um novo casal deve ser escolhido”, afirma Ana e Adilson.

A Pastoral Familiar é um esforço pastoral da Igreja para defender e promover o respeito à dignidade da fa-

mília, seus direitos e deve-res. Pretende ainda chamar a atenção para a importância e a centralidade da família como o principal recurso para a pessoa, para a sociedade e para a Igreja.

A coordenação é formada por um conjunto de pessoas divididas em um casal de co-ordenadores e outro de vice. Uma secretária e represen-tantes das comunidades que integram a Paróquia da La-goa.

Atividades da Pastoral na Lagoa

O grupo se reúne mensal-mente no salão do santuário, na Igreja Matriz. Atuam entre

os casais tanto sacramen-tados quanto os de segun-da união. Suas reuniões são orientados pelo Livro Hora da Família, da Comissão Nacio-nal de Bispo do Brasil (CNBB).

Encontros de casais, na-morados e filhos, são organi-zados por esta pastoral. Todo primeiro sábado do mês eles organizam a Santa Missa das 18 horas, na Igreja Matriz.

O grande evento da Pasto-ral ocorre em agosto, quando promovem a Semana Nacio-nal da Família. Neles há en-contros diários com Celebra-ção Eucarística em cada uma das comunidades. O evento se encerra com o casamento comunitário na Igreja Matriz.

Paróquia da Lagoa tem Pastoral destinada à família, para que esta instituição tenho auxílio e amparo em todos os momentos

Formação Para buscar uma formação mais profunda, o grande núme-ro de casais que participam da Pastoral Familiar esta acom-panhando a Escola da Fé, na Paróquia Santíssima Trinda-de. O convite veio da Pastoral Familiar Arquidiocesana, nas pessoas de Vilma e Nestor - casal coordenador.

Uma das celebrações da Semana da Família, que ocorreu na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, Canto da Lagoa

Assembleia aprova o Plano Arquidiocesano

O Movimento do Apostolado da Oração da Fortaleza da Lagoa promoveu uma tarde de Café Colonial. O evento aconteceu no dia 5 de agosto, e envolveu toda a comunidade. Esta tarde colabora para a promoção do movimento e o relacionamento com a comunidade. O Movimento do Apostolado da Oração é uma associação de fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se unem ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção e, assim, pela união vital com Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo.

Um café para todos


irmãos mais necessitados. “Por isso, é que se fala que a política é a melhor expressão de caridade”, explicava a teóloga.

Dentro da Doutrina Social da Igreja Católica há destaque para o bem comum, como princípio

Onde é aplicado o dízimo?

É bom saber que o Dízimo tem destino certo. Ele é dire-cionado para seis dimensões da obra evangelizadora.

- A primeira é a dimensão Litúrgica, nas despesas com o culto (toalhas, velas, flores, fo-lhas de canto, luz, água, vinho, hóstias...).

- A segunda é a dimensão Pastoral, despesas com as pas-torais (catequese, retiros, livros, cartazes...).

- A terceira é a dimensão Comunitária (remuneração dos padres, dos funcionários, ma-nutenção do prédio, da casa paroquial, da secretaria...).

- A quarta dimensão é a So-cial (promoção humana e so-cial, pobres, idosos, crianças, dependentes químicos...).

- A quinta dimensão é a Vo-cacional (formação de lideran-ças, novos padres, ministros, catequistas...).

Todo leigo é chamado a ser presença real da Igreja nos diferentes seg-mentos da sociedade. É orientado a ser exemplo no trabalho, na roda de amigos, nas escolas e fa-culdades. Ou seja, a mis-são de todo batizado é levar a Boa Nova, sendo o leigo um dos grandes responsáveis por levar esta mensagem ao meio social em que vive.

2012 é um ano eleito-ral. Cabe também ao leigo ser a força viva na política, para fazer valer os prin-cípios e valores cristãos, indicados na Doutrina Social da Igreja. Este do-cumento é um compêndio que orienta a atuação do cristão nos meios sociais, entre eles a política.

Em entrevista a um site católico, a Diretora Acadê-mica da Faculdade Deho-niana e teóloga, Rosana Manzini explicava que a política determina que todos tenham acesso ao bem comum e por meio dela é possível atender aos

básico; considerado um conjunto de condições de vida de uma sociedade que favorecem o bem--estar e o desenvolvimen-to humano de todos. Toda a política é um trabalho para o bem de todos.

Portanto, cabe muito

bem aos leigos ver no voto não uma obrigação ou um peso, mas uma oportuni-dade de transformação real da sociedade. É pre-ciso avaliar o candidato, acompanhar suas ações durante seu mandato e se for o caso, cobrar que

suas atitudes sejam coe-rentes e justas.

Talvez, você tenha escu-tado este “discurso” mui-tas vezes e nem tenha se ligado que o voto é tam-bém uma expressão do ser cristão. Ou seja, ser omis-so no campo social, gera uma cultura de morte. Rozana Manzini expressou bem em sua entrevista, ao destacar que todo católi-co é defensor da vida que começa no útero, “mas a vida continua depois que a criança vem ao mundo. E uma criança não pode permanecer em cima do esgoto a céu aberto, sem escola, sem possibilidade de trabalho, sem moradia digna, e muito menos sem a dignidade de ser ima-gem de Deus”.

Fome e sede da Palavra de Deus

“A Palavra forma os discípulos, os profetas, os missionários, os catequistas, os evangelizadores. A Igreja deve ouvir, guardar e anunciar fielmente a Palavra...”

O mês de setembro nos convida, na Igreja Católica, a refletir sobre a Palavra de Deus. Não basta nos contentarmos com uma religião de-vocional e tradicional, de culto aos santos e religiosidade popular. Nos-sa grande Tradição está assentada na Palavra de Deus, eixo da prega-ção e missão de Jesus Cristo. Deus mesmo suscita em nós fome e sede da Palavra (Amós 8, ll-12). Estamos saturados de discursos vazios, pala-vras falsas, lábia, demagogia. Nos-sa fome é da Palavra de Deus, fonte de verdade, justiça e amor! Estamos ensurdecidos de tanta propaganda enganosa e ideologias interesseiras e prisioneiras do poder.

A Palavra de Deus é confidência de amigo para amigo, de pai para filho, que provoca encontro, conver-são e aliança. A Bíblia é uma carta de amor, com todos os matizes do verdadeiro amor!

A Palavra sai da boca de Deus (Mt 4,4) e se torna pão, mel, leite, sustento e comida como afirma Eze-quiel 3,3 “Toma o livro e come-o”

A Palavra forma os discípulos, os profetas, os missionários, os cate-quistas, os evangelizadores. A Igreja deve ouvir, guardar e anunciar fiel-mente a Palavra, diz o Documento

DEI VERBUM do Concilio Ecumênico Vaticano II .

O primeiro livro da Palavra é a criação de Deus. O segundo livro é a Comunidade de Fé. O terceiro livro é a Bíblia e finalmente o quar-to é o coração dos fiéis. São Paulo diz que cada cristão é uma carta de Cristo ( 2 Coríntios 3,2). Em Jesus a Palavra se fez carne no ventre de Maria; em cada um de nós a Palavra também se faz carne pela fé, pois

somos espírito e vida! (Jo6,63). Cre-mos no poder da Palavra: “Senhor dize uma só Palavra e serei salvo!” (Mt 8,9). Por isso não podemos falsi-ficar, nem ajeitar a Palavra!!!

O futuro do catolicismo e a pri-mavera da Igreja tem um endereço: Bíblia na mão e no coração e pés na missão!!!

Padre VilmarVigário do Santuário da Lagoa

dízimo?

Voto: expressão do ser cristão

O EVENTO TERÁ PALESTRAS, TEATRO, MÚSICA E ORAÇÃO

DATA: 15 DE SETEMBRO | HORÁRIO: 9H ÀS 20H30 | LOCAL: IGREJA DE PEDRA - RIO TAVARES

1º ENCONTRÃO PAROQUIAL DE JOVENS COM SÃO LUIZ GONZAGA


A Igreja, no mês de agosto, celebra a Assunção de Nossa Senhora. Segundo o calendário litúrgico é cele-brada no dia 15/08. Porém, por questões pastorais, a Igreja no Brasil, quando o dia 15 não cai no domingo, move esta celebração para o domingo seguinte a data. O termo assunção muitas vezes é confundido com as-censão, que por sua vez, é celebrada, segundo o ca-lendário litúrgico 40 dias depois da Páscoa, caindo em uma quinta-feira. No Brasil, celebrada no domingo que sucede a quinta-feira.

O termo ascensão deriva do verbo latino ascendere que significa “mover-se para cima”, é o ato de elevar-se.

No contexto de Igreja, esse termo é atribuído ao Cristo, que depois de ressuscitar e apresentar-se aos discípulos para comunicar o Espírito Santo é glorificado e sobe ao Pai (Mc 16, 19 e Lc 24, 50ss.). Em outras palavras, é a exaltação da humanidade de Jesus à glória divina.

Já o termo Assunção vem do substantivo latino as-sumptio que significa “acolhida”. Tem ligação também com o verbo latino assumere (ad+ sumere), “tomar para si”, “assumir”. No âmbito católico, Assunção signi-fica o fato de ter sido acolhida Maria, Mãe do Cristo, na vida celeste por obra e poder divino. Maria foi elevada aos céus de corpo e alma, foi assumida aos céus.

Retiro da Lagoa com novo CPC Conselho Pastoral Comunitário assumiu com atividades, no dia da posse promoveu o bingo da Capela

O Conselho Pastoral Comunitário (CPC) da Ca-pela Santa Cruz, do Retiro da Lagoa conta com nova coordenação. A posse da equipe ocorreu no dia 18 de agosto, às 19 horas, no primeiro Bingo promo-vido pela nova diretoria, que ficará na gestão de 2012 a 2014.

O novo coordenador é Adair Agenor da Rosa, ele e sua equipe agrade-cem a todos aqueles que contribuíram para que este momento fosse pos-sível, principalmente aos fundadores da Capela do Retiro: Carolina Luiza Rosa (Dona Quininha), Astrogilda Rosa Correa (Dona Quequena), Ce-cilia Pereira da Boaven-tura e Nadir Gonçalves

(Dona Didi).

A importância dos conselhos

Pe. Revelino Seidler é o coordenador arquidioce-sano de Pastoral, ele ex-plica que a Igreja é comu-nhão e participação, fato destacado em inúmeras passagens Bíblicas. “Por-tanto, podemos dizer que todas as paróquias devem ter os Conselhos de Pasto-ral em nível comunitário e Paroquial, porque somos uma Igreja-comunhão”.

Assim, é preciso andar em comum unidade com o Concilio Vaticano II (1962-1965), que fez com que a Igreja Católica assumisse um novo rosto. “Ela foi de-finida como Povo de Deus. Insiste-se mais na dimen-

são da Igreja-comunhão. É o novo jeito de ser Igreja--família, Igreja-participa-ção, Igreja-comunidade, Igreja-povo. Nela, todos os fiéis são corresponsá-veis pela vida cristã e pela missão evangelizadora. Os Conselhos de Pastoral são a expressão organiza-cional da Igreja, que pre-tende ser mais participati-

va e comunitária. Quanto mais conselhos houver na Igreja, mais ela será par-ticipativa”, exemplifica o coordenador, Pe. Revelino.

Informações:Aguarde, na próxima

edição, matéria mais de-talhada sobre a história da Capela da Santa Cruz do Retiro.

Diferença entre ascensão e assunção

Equipe CPC:

Novo conselho assume já com evento, um bingo animou a comunidade dia 18 de agosto

Coordenador - Adair Agenor da Rosa vice coordenador - Osvaldo Correia 1ª Secretária - Zenite Nunes 2ª Secretária - Carminha Andrade Correia 1º. Tesoureiro - Betinho 2º Tesoureiro - Claudio FelisbertoDiretor Social - Amarildo José CorreiaMinistra da Eucaristia - Maria de JesusDiretores de Patrimônio:Capela - Pedro Paulo Boaventura (Pelé) Sede - Jair AndriguettiCopa - Cecília BoaventuraConsultor Jurídico - Robson CorreaConselho Fiscal: Katia Correia da Rosa, Neia Correa , Careça Nunes, Ivone, Benta Felisberto, Silvio de Jesus, Lena Boaventura, Neta Correia Andriguetti e Guilherme.

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