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Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenação de Vigilância Epidemiológica Gerência Técnica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Oficina de Aperfeiçoamento Manejo de TABWIN e EPI INFO Módulo I – Nível Básico – Análise descritiva das Informações

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Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em SaúdeSuperintendência de Vigilância em SaúdeCoordenação de Vigilância Epidemiológica

Gerência Técnica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação

Oficina de Aperfeiçoamento Manejo de TABWIN e EPI INFO

Módulo I – Nível Básico – Análise descritiva das Informações

Rio de Janeiro

Julho, 2015

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Equipe de elaboração

Editores

Caio Luiz Pereira RibeiroGerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis – CVE/GVDANT

Eugenio Luiz de Araújo JuniorGerencia Técnica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – CVE/GTSINAN

Flavio Dias da SilvaCoordenação de Vigilância Epidemiológica – CVE

Juliana Dias VieiraGerencia Técnica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – CVE/GTSINAN

Luciana Freire de CarvalhoGerencia Técnica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – CVE/GTSINAN

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SUMÁRIO

I. Conhecendo o programa Excel®........................................................................................5

1.1 Introdução..................................................................................................................5

1.2 Funcionalidades básicas............................................................................................5

1.3 Operações básicas.....................................................................................................6

1.4 Como o Excel® pode auxiliar na construção dos indicadores?.................................6

II. Conhecendo o programa TabWin......................................................................................7

2.1 Introdução..................................................................................................................7

2.1.1 Arquivo de conversão (cnv)...................................................................................7

2.1.2 Arquivo DBF (base de dados).................................................................................7

2.1.3 Arquivo de definição (def).....................................................................................8

2.2 Instalação do programa.............................................................................................8

2.2.1 Download dos arquivos.........................................................................................8

2.2.2 Criando local para os arquivos.............................................................................10

2.2.3 Extraindo os arquivos...........................................................................................10

2.3 Análises em TabWin................................................................................................12

2.3.1 Iniciando o Programa..........................................................................................12

2.3.2 Selecionando as informações desejadas.............................................................13

2.4 A importância do LOG..............................................................................................14

2.5 Exercícios..................................................................................................................14

DICIONÁRIO DE DADOS...........................................................................................................16

III. Conhecendo o programa Epi-info®..............................................................................17

3.1 Instalação.................................................................................................................17

3.2 Introdução................................................................................................................18

3.3 Principais comandos................................................................................................19

3.4 Exercícios.................................................................................................................25

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APRESENTAÇÃO

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN é um sistema de

informação nacional que “hospeda” as notificações e investigações de casos de doenças e

agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória1, além das

doenças/agravos de interesse em âmbito estadual2 e municipal.

Tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação,

fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma,

para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal.

O acompanhamento e a avaliação dos dados inseridos no sistema são de

responsabilidade da Gestão Municipal, que deve executar as rotinas e fluxos de

monitoramento da qualidade definidas pelo Gestor Federal, bem como, em seu âmbito de

competência e de modo complementar, criar rotinas e fluxos auxiliares aos existentes.

Considerando a ampliação do acesso ao SINANNET, entre 2012 e 2013, capitaneadas

pelo processo de descentralização do sistema, torna-se imprescindível o desenvolvimento de

estratégias para contínuo aperfeiçoamento da usabilidade do sistema pelos profissionais que

compõem as equipes de vigilância no nível local.

Assim sendo, a oferta deste Curso de Aperfeiçoamento visa contribuir para o

desenvolvimento permanente, das ações de processamento e análise de informações

desenvolvidas pelas equipes locais de vigilância em saúde das áreas de planejamento (AP) da

cidade do Rio de Janeiro.

1 Portaria GM/MS 1271 de 06 de junho de 2014.2 Resolução SES 674 de 13 de junho de 2013.

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I. CONHECENDO O PROGRAMA EXCEL®

I.1 Introdução

É um editor de planilhas eletrônicas (tabela), com recursos que permitem desde a

definição de aparência das planilhas pelo usuário até a execução automatizada de fórmulas

para cálculo e construção de gráficos.

Cada tabela é formada por uma grade dividida em 16.384 colunas (256 até versão 2003)

e 1.048.576 linhas (65.536 até versão 2003), nas quais podem ser armazenados textos e

números.

Figura 01 – Exibição do conteúdo da planilha eletrônica

I.2 Funcionalidades básicas

Este software permite a criação de tabelas, gráficos, cálculos, colocar uma lista de nome

em ordem alfabética, ou números em ordem crescente, listas de dados em forma de

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6relatório, filtrar dados em uma tabela, linhas e colunas podem ser incluídas ou excluídas, ter

seu tamanho e largura modificados, ser coloridas ou agrupadas (mescladas) entre várias

outras funções interessantes.

I.3 Operações básicas

Os cálculos são feitos através de fórmulas matemáticas básicas. Toda fórmula, por mais

simples que seja, deve ser iniciada com o sinal de Igualdade (=). A digitação deste sinal

prepara o Excel® para o início de um cálculo. Utiliza-se nas fórmulas os seguintes operadores

aritméticos como adição, subtração, multiplicação, divisão, porcentagem, entre outros.

I.4 Como o Excel® pode auxiliar na construção dos indicadores?

As informações tabuladas nos programas TabWin e EpiInfo podem ser transferidas para

o Excel® para facilitar o cálculo e permitir uma melhor apresentação dos dados.

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II. CONHECENDO O PROGRAMA TABWIN

II.1 Introdução

O aplicativo TABWIN é um tabulador de dados desenvolvido pelo DATASUS/MS que

permite a realização de tabulações rápidas a partir das bases de dados dos sistemas de

informação do SUS.

Para seu funcionamento, além da instalação do programa, é necessário um conjunto de

arquivos em três formatos:

II.1.1 Arquivo de conversão (cnv)

É um arquivo texto que converte os códigos dos campos numa descrição compreensível ao

usuário. Numa seleção, este o arquivo é responsável por permitir filtrar os registros que

atendam a um determinado critério.

Figura 2 – Exibição do conteúdo de um arquivo .cnv

II.1.2 Arquivo DBF (base de dados)

É um arquivo de dados no formato DBASE contendo as variáveis e os registros individuais de

casos de um sistema de informação.

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8Figura 3 – Exibição do conteúdo de um arquivo .dbf

II.1.3 Arquivo de definição (def)

É um arquivo texto que, através de uma formatação própria, informa ao Tabwin o local

de origem da base de dados que será tabulada, os campos dessa base de dados que estão

disponíveis e onde eles serão exibidos no painel de tabulação.

Figura 4 – Exibição do conteúdo de um arquivo .def

II.2 Instalação do programa

Como o TabWin é um tabulador de dados, sua instalação é diferente da maioria dos

programas de análise. Seu uso depende diretamente da criação de pastas com nomes e

locais específicos.

II.2.1 Download dos arquivos

Os arquivos para instalação do Tabwin estão disponíveis na página:

www.sms.rio.rj.gov.br/coe. É necessário ter um programa para descompactar os arquivos

instalado no computador, pois os arquivos compactados (.rar) facilitam a execução do

download das informações.

São quatro etapas de download: do programa, arquivos nos formatos .def, .dbf e

.cnv. Todos esses arquivos são indispensáveis para o bom funcionamento do programa.

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9IMPORTANTE: os arquivos no formato .def, .dbf e .cnv estão armazenados em área

protegida por senha.

a) Download do Programa

Figura 5 – Página do COE para download do programa

b) Download das bases de dados, arquivos de definição e de conversão.

Figura 6 – Página do COE para login em área restrita

O arquivo vem compactado (.zip)

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Figura 7 – Página do COE para download dos arquivos .dbf,. def e .cnv

II.2.2 Criando local para os arquivos

Figura 8 – Criação dos Diretórios onde os arquivos serão descompactados

II.2.3 Extraindo os arquivos

a) Dentro da pasta SinanNet deve-se criar uma nova pasta chamada BaseDBF, onde

ficarão os arquivos de extensão .dbf,. def e .cnv (após descompactação).

Figura 9 – Extraindo os arquivos compactados – Pasta “C:\SinanNet\BaseDBF”

b) Dentro da pasta Tabwin ficarão os arquivos (após descompactação) do tabwin.zip;

Para facilitar o acesso ao programa deverá ser criado um atalho para a área de

trabalho do arquivo Tabwin32.exe

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Figura 10 – Extraindo os arquivos compactados – Pasta “C:\Tabwin”

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II.3 Análises em TabWin

II.3.1 Iniciando o Programa

Figura 11 – Iniciando a Tabulação no Tabwin

Figura 12 – Escolhendo o arquivo DEF correto (observando a ordem das pastas)

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13II.3.2 Selecionando as informações desejadas

Figura 13 – Descrição das seleções que poderão ser realizadas

1 – Seleção de Linha/Coluna: São as seleções que irão compor o layout da tabela a ser

criada. Contém todos os campos da ficha de investigação.

2 – Suprimindo linhas/Colunas zeradas: Auxilia a filtrar as informações que entrarão na

análise, evitando excesso de informações zeradas.

3 – Arquivos: É a localização do banco em DBF e os arquivos localizados na referida pasta.

Mais de um arquivo poderá ser selecionado, um de cada vez.

4 – Seleções Disponíveis: São os filtros que podem ser selecionados durante a análise.

5 – Localizar Categoria: Ajuda a procurar a categoria desejada dentro de cada seleção

6 – Não Classificados: São os registros que tiveram alguma informação que não pode ser

codificada.

7 – Salvar registros: cria um banco em dbf com os registros após a seleção dos filtros

8 – Executar: realiza a tabulação de acordo com todas as informações selecionadas

6

75 

3

8

4

2

1

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14II.4 A importância do LOG

É o registro das seleções e bancos utilizados na análise realizada. Auxilia em momentos

em que se necessita saber quais informações foram utilizadas na análise ou quando é

preciso repetir aquela tabulação feita anteriormente.

Figura 13 – Log da tabulação realizada

II.5 Exercícios

1. Construa uma tabela apresentando a distribuição dos casos de tuberculose com 1ª

baciloscopia positiva por Faixa Etária (SINAN) de acordo com o mês de diagnóstico. A

população deverá incluir apenas os residentes do Município do Rio de Janeiro, com

data de diagnóstico no ano de 2014.

Roteiro:

- Abrir o tabwin;

- Selecionar o arquivo DEF correspondente

- Fazer as seleções para incluir apenas a população de acordo com as informações solicitadas

- Incluir os registros não Classificados

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152. Construa uma tabela apresentando todos os casos, exceto os descartados, de dengue

por semana epidemiológica de início dos sintomas de acordo com a CAP. A

população deverá incluir apenas os residentes do Município do Rio de Janeiro, com

data início dos sintomas em 2015.

Roteiro:

- Abrir o tabwin;

- Selecionar o arquivo DEF correspondente

- Suprimir linhas e colunas

- Incluir os registros não Classificados

- Fazer as demais seleções para incluir apenas a população de acordo com as informações

solicitadas

OBS.: A variável que representa a classificação final dos casos de dengue é Classi.Fin2014

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DICIONÁRIO DE DADOS

Antes de iniciar o trabalho com o Epi info, é necessário conhecer as variáveis presentes nos

bancos de dados a serem trabalhados.

Os dicionários de dados são documentos do SINAN que especificam quais são as variáveis do

banco de dados de cada agravo, assim como o tipo (formato), descrição, características e

como elas são chamadas na tabela da base de dados.

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III. CONHECENDO O PROGRAMA EPI-INFO®

O Epi Info® é um software gratuito que permite a construção de questionários e

formulários para entrada de dados, análise estatística, entre outros. Foi criado pelo Centro

para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC-EUA) para apoiar os profissionais de saúde

pública.

III.1 Instalação

A opção de fazer a capacitação em EPI INFO para uma versão anterior do programa

(3.5.2) se deu porque a nova versão (7.1.4) não é capaz de ler os arquivos gerados pelo

SINAN NET (extensão .dbf)

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18III.2 Introdução

Na área de programação será possível a criação de programas. Estes programas são

sequências de comandos utilizados para desenvolver as análises desejadas.

Ao salvar os programas, será possível refazer estas mesmas análises em momentos

posteriores.

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19III.3 Principais comandos

Comando READ: É utilizado para localizar o banco de dados a ser trabalhado.

Exemplo: READ "dBASE IV" C:\SinanNet\BaseDBF\TUBENET.DBF'

Comando DISPLAY: É utilizado para visualizar informações sobre o banco de dados. Ele

mostra todas as variáveis do banco de dados, por ordem alfabética e o formato de cada

variável.

Exemplo: DISPLAY DBVARIABLES

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20Comando SELECT: Seleciona os registros de acordo com uma condição específica.

Será necessário identificar as variáveis a serem selecionadas, bem como seus nomes na

tabela do banco de dados. Essas informações estão descritas nos dicionários de dados de

cada agravo.

É importante verificar o formato de cada variável que será trabalhada, através do comando

Display, pois ele influencia na maneira a se escrever o comando de seleção. Variáveis tipo

VARCHAR ou VARCHAR2 (caracteres textuais) devem estar com as opções a serem

selecionadas entre aspas; já as variáveis do tipo DATE (data) ou NUMBER (número), não

precisam das aspas.

Exemplos:

SELECT DT_NOTIFIC>=01/01/2014

SELECT ID_MN_RESI ="330455"

SELECT CLASSI_FIN="1"

IMPORTANTE: SÍMBOLOS UTILIZADOS NA SELEÇÃO DE VARIÁVEIS

> ou >= utilizado somente para variáveis numéricas e de data para selecionar um número ou data maior ou maior ou igual ao valor descrito em seguidaEx.: SELECT DT_NOTIFIC>=01/01/2015

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21< ou <= utilizado somente para variáveis numéricas e de data para selecionar um número ou data menor ou menor ou igual ao valor descrito em seguidaEx.: SELECT DT_NOTIFIC<=01/01/2015(.) – seleciona apenas os valores MISSING, ou seja em brancoEx.: SELECT EVOLUCAO=(.)

<> (≠) – seleciona os valores diferentes do padrão descrito. Pode ser usado para qualquer tipo de variávelEx.: SELECT ID_UNIDADE<> "2270609"

OR – usado para agregar mais de uma seleção em uma mesma linha de comando. Significa que você estará selecionando um quesito OU outroEx.: SELECT ID_UNIDADE="2270609" OR ID_UNIDADE=" 2280183" #selecionando as notificações do HM Lourenço Jorge OU do HM Souza Aguiar

AND – também é usado para agregar mais de uma seleção em uma mesma linha de comando, mas estará selecionando um quesito E outro.Ex.: SELECT CLASSI_FIN="1" AND SELECT CLASSI_FIN="2"

Comando FREQ

Produz uma tabela de frequência que mostra os valores, os percentuais e o percentual

acumulado da variável selecionada.

Exemplo: FREQ CLASSI_FIN

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Comando LIST: Cria uma listagem dos registros existentes no banco de dados a partir das

seleções executadas. É possível listar todas as variáveis dos registros apresentados ou Pode

listar todas as variáveis ou apenas algumas.

Exemplo: LIST NU_NOTIFIC DT_NOTIFIC NM_PACIENT

Comando TABLES: Cria uma tabulação cruzada entre duas variáveis escolhidas.

Exemplo: TABLES classi_fin cs_sexo

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Comando DEFINE: Cria uma nova variável

Ex: DEFINE dt_interna

Comando RECODE : Recodifica uma variável já existente na nova variável criada com o

comando DEFINE. O comando recode é uma recodificação personalizada. Pode ser utilizado

para:

1- Alterar os códigos das categorias já existentes, para torná-las de melhor

apresentação.

DEFINE SEXO

RECODE CS_SEXO TO SEXO

"M"="masculino"

"F"="feminino"

"I"="ignorado"

end

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2- Criar categorias por faixas.

DEFINE comunicantes

RECODE MED_NUCOMU TO comunicantes

LOVALUE - 10 = " Até 10 "

11 - 19 = "11 a 19"

20 - HIVALUE = "20 ou mais "

END

Atenção: Os comandos "LOVALUE" e "HIVALUE" podem ser utilizados para representar os

valores mínimo e máximo, respectivamente, identificados como resposta para determinada

variável.

Comando ASSIGN: Atribui valor a uma variável criada com o comando DEFINE, através de

operações lógicas a partir de outras variáveis.

Exemplo:

DEFINE Tempo_Internacao

ASSIGN Tempo_Internacao = days(DT_INTERNA, DT_OBITO)

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253.4 Exercícios

1. Construa uma tabela apresentando a distribuição da situação de encerramento

dos casos de tuberculose segundo sexo, para a população de residentes do

município do Rio de Janeiro notificados entre janeiro e abril de 2015.

Roteiro:

- Ler o banco de tuberculose

- Selecionar o período de interesse

- Selecionar os residentes do Rio de Janeiro

- Recodificar as variáveis: situação de encerramento e sexo

- Montar a tabela

Sugestão: utilizar o dicionário de dados da Tuberculose.

2. Calcule a oportunidade de digitação de dengue para a sua AP, em janeiro de 2015.

Roteiro:

- Ler o banco de dengue

- Selecionar o período de interesse

- Selecionar a AP de interesse

- Definir a variável op_digit

- Atribuir valores para essa variável

- Apresentar a frequência da oportunidade e seu percentual.

Sugestão: utilize os códigos dos distritos para selecionar a sua AP.

AP Códigos dos distritos1.0 123, 124, 125, 129, 143 e 1452.1 126, 127, 128 e 1492.2 130 e 1313.1 132, 133, 142, 151, 1523.2 134, 135, 1503.3 136, 137, 144, 1474.0 138, 1465.1 1395.2 140 e 1485.3 141

Lembre-se: Digitação oportuna de dengue = até 7 dias entre data da notificação e data da

digitação