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ANNO XLiV ,, Pj.;n'0 ll-PRO PRJ ETÁRIO mtl João Evangelista da Silva Gomes GERENTE Diogo Rocha Or________¦ ______________¦_¦____._______________________________SlUllfl ______ j0\. MuiUÊÊ I ____________+_________________ __P"^»"I______________^S\ ____<V-_ ____.__________v_______¦*wi_iv*h ¦••!•• »^<r t .t ¦ MfaP ¦ ..JUIZ DE FORA (Minas), Terça-feira, 9 de Novembro de1909f>«c~Í)*' MílM 9£^- ••..-¦', ¦ -_¦¦__æ'^ . ^/n USfl -íjU J Hedacção s administração RUA DIREITA, 144 (Esquina da Marechal Oeodoro) ,. representante no Elodo .lanei- iif. Kraucl-co Nelson .Monteiro Do par com attributos tão eleva- dos como homem politico e como üoutnnador da sciencia jurídica, correm as bollezas de seu coração ao amigo, a grandeza de seus senti HEÜIMEK FLORESTAL Ecce homo UíALLELO RETROSPECTWO m Barbosa julgado por seus adversários danos candidatura mir pjn sna maioria, si nilo unani- . rum bateram a candidatura iresidencia da Republi- mentos na familia, onde resplandece o evangelho do seus exemplos imma- culados." A Folha do Dia, de que é redactor- rifít 3.ÍI pn ici ! t sr. t,1 >'¦ iiim fjnatriennio, allegando, mtras razões, qne o sr. David j«ta era moço, nào tinha tiroci- j,,, nem o preparo preciso .•iipar esse ai to cargo, tainbcm combatemos a candi- •a Campista, sob outros funda- „s,., eoherentes corn os nossos i.s. podemos estabelecer um ,, filtre esse ex-candidato e o ¦juveiição do "22 de maio, que wjljzamos com mais fortes razões, marechal Hermes da Fonse- nl;iis on menos, da mesma edado David Campista. Quanto ao ti- i politico, bastará dizer-se que o primeiro apenas exerceu o cargo de ministro da guerra, que na Republi- ca fc>tá con vertido numa pasta techni- ,, ao passo quo o sr. Campista exer- {eú um cargo do responsabilidade na Knropa, por delegação do governo mjneiro, foi deputado estadual, se- cretario da agricultura e das íinan- •s.,ic Minas, deputado federal em duas legislaturas e ministro da fa- zemla. Dpsso parallolo resultam todas as Tantageus para o sr. Campista, cuja candidatura apenas impugnámos em nome de ura principio democrático, omo havíamos anteriormente com- balido a candidatura .Bernardino de Campos. Somos coherentes comesse prin- cipio; niioo são, porém, os partidários da candidatara militar quo impugna- ram a indicação do ex-ministro da mela, indicando, em seu logar, o o sr. marechal Hermes, quo também é moço o que, mais do que o sr. Campista, nao tem tirocinio poli- nem nm passado que o recom- . a essa alta investidora. Quan- preparo, não púde haver paral- leio entre-os dois ex-ministros do saudoso presidente AtTonso Penna. Combatendo a candidatura Cam- Dista, t-->111¦ i mais tardo combatemos o sr.-marechal Hermes, fizemol-o preoecupações partidárias, que rtâo temos, mas em noino de um prin- cipio democrático, que foi respeitado chefo um irmão do sr. marechal Her mes, diz que "a organização intelle- ctual extraordinária que aquelle nome revela enche a Historia Nacional e lioora o Brasil. Ruy Barbosa ó o depositário do gemo brasileiro, o defensor interno- rato, na Republica, da ordem consjã- tucional e o interprete sublime; pe- rante alei e os tribunaes, das grandes agonias populares. Descendente de um nome gran- demente illustre, mas cujo mérito in- telloctual o filho conseguiu ultrapas- sar Ruy realiza aquelle typo de ho- mem ideado por Nietzseho como ob- staculo á decadência social de seu tempo, uma espécie de surhomme elevando-se tanto acima da espécie quanto a espécie sobre a pura ani- malidade. DE FACTO, NO BRASIL NÃO HA MENTALIDADE DE EGUAL PODER, E TAL E' O PRESTIGIO, TAL O BRILHO, O FÜLGOR SUE- PREHENDENTE QUE DELLA SE DESPRENDE. QUE, COISA CURIOSA/OS INIMIGOS DE RUY BARBOSA NÃO CONSEGUEM ODIAL-0. Elle pertence a essa ordem rara de homens que consubstanciam as glorias de uma nacionalidade, con- cretizam as conquistas de um povo e são para as nações relíquias que- ridas. A sua vida representa um esforço continuo em prol da Nação, que hoje lhe venera o nome com o mesmo amor com que amanhã ha de per- petuar-lhe as virtudes, moral que elle sempre praticou." Como, deante dessas homenagens, justas, sinceras, leaes, verdadeiras, desapparecem os sapos que coaxam nos pantanaes da.cliffamação.., Podemos, de cabeça erguida, de- clarar : ó esse o nosso candidato, é esse o escolhido pelo povo para di- rigil-o, para guiar a nossa Pátria, para elevar o nome do Brasil no es- tfángeifo. Podem ficar tranquillos os milita- ristas de hoje: eleito o eminente bra- sileiro, elle não será nunca um reá- ccionario como o será fatalmente o sr. marechal Hermes : "Educado na escola dos princípios, para servir a uma idéa liberal, o sr. Ruy Barbosa não conhece adversários nem des- affectos, para servir a liberdade". pela notável assembléa de 23 de agos- to, da qual surgiu o nome do emi- sente brasileiro Ruy Barbosa. Essa memorável assembléa popular escolheu o mais digno, o único que poderia ser indicado ao suffragio po- pular, postos de lado outros nomes respeitáveis o egualmenfce dignos, porcircumstaneias supervenientes. Xinguem mais do que o heroe de naya mereço ser elevado á suprema magistratura da Republica. Quem o diz nilo somos nós apenas, os civilis- ias. Paliem por nós os nossos adver- sarios. No dia õ do corrente, em que o sr. Ruy Barbosa completou 60 annos de ttistoiicia, recebeu s. exc. as maiores ueinonstrações de apreço que têm Bao dispensadas a um homem pu- tKco uo Brasil. Os mais respeitados orgams da imprensa militarista rende- ramliomeuagem ao genial brasileiro, ?"-é.._a patrimônio nosso. 0 IVu accontuou "a admiração e Ma estima quo as divergências de ls»o politica não podem annullar, Na extraordinária intollectualidade <]ne & o orgulho nossa nacionali- We, como tem sido o seu broquel fo sitna* wieante Notas & Novas A velha o debatida questão da des- traição das florestas é possivel venha a ter uma solução pratica por meio de uma lei, que de ha muito se fazia necessária. O sr. José Carlos de Carvalho, de- putado polo Estado do Rio Grande do Sul, apresentou á Câmara federal um projecto de lei prohibindo o uso do lenha como combustível nas ma- chinas e officinas do estradas do for- ro o na navegação interior. O autor do projecto, applaudindo o parecer dado sobre o mesmo poi a commissão de justiça,doseiivolvcu ha dias considerações sobre o assumpto, mostrando quo os poderes públicos não devem ser indiiforentes ao espe- ctaculo da devastação o extermínio das mattas preciosas, que sãlubrifi- cam o ar e concorrem efficazmente para a conservação dos mananciaes. De accordo com o requerimento da commissão respectiva, que mani- festou vivo interesse pela solução do problema, será nomeada uma com- missão especial para estudar o assum- pto e propor medidas, ampliando as do projecto, sobre assumpto de tanta magnitude. De ha muito se faz sentir .a neces- sidade de uma lei coreciva contra o bárbaro costume das derribadas. A propaganda pela imprensa tem sido inefncaz ou, pelo menos, de effeitos muito lentos. A nossa selvicultura, como a in- dustria pastoril, e portanto a agricul- tura, á qual estão intimamente liga- das aquellas, precisa de leis que lhe garantam a existência e o desenvol- vimento. ha dias o sr. Duarte de Abreu apresentou á Câmara dos Deputados um importante projecto de lei autori- zando a creação no Ministério da Agricultura de uma secção de industria pastoril, destinada á inspecção . sani- taria do gado importado, a investiga- ções das moléstias contagiosas, estu- dando todas as medidas sanitárias de repressão das epizootias. A nova secção terá a seu cargo a policia sa- nitaria inter-estadual, a fiscalização da industria dos lacticinios, sendo crea- dos doze laboratórios nas zonas pas- toris do Estado. < Esses dois projectos devem ser con- vertidos em leis, que prestarão assi- gnalados serviços á lavoura e á indus- tria pastoril, tão estreitamente liga- f m P" £JP!?_HSH_____EW'"' ______________________________________________¦ -~UÍ .i__r__tÍ^__I_í____ 'T^mm^Sk__________*_l________¦ y*flWmm i ____________¦ ' _________!________ ^^mtMWJ-fflWb . y-''í"¦í_*;:¦'^; :'Lt,^"""'?*I'%>K^F^L.'^Ãs^jifffjÊaoTismm HrÍShc®'^';"*' M?¦_-**•¦;-:i .'.',',.^^^À ___$;•'?'-.'' ¦¦-?•*' r. ¦ -,»'.vi-l* : ,"•_.;' -rí_íl«a'À';''.'" >_.'• •_»" ¦'. L¦..'¦..__, jU«. ¦ .. i . --¦' ' í- v*y_____E__'• .' > _. * Ms'!. '¦' :- »'%•': ;'-..^»,,_»? - *iÀ,_^3_25fc "-"* ''¦'•¦* wS> 'SSSÍK?'¦'££?' fÊ^Z*éS$W:'' '''''¦'] m m Nina Sanzi O TEMPO Resumo cias observações meteorológicas effectuadas no Dispensario da Liga Mineira Contra a Tuberculose, em 8 de novembro de 1909. 9m. 1 t. 9 n. EO Sa 19 00 708.0 705.7 704.6 *> ri, I_ O) CD-£ E 5 o 19.8 19.8 23.8 ¦o a eu > -a 5-3 3 g 83 80 69 VENTOS Direcção N NE NE Vel. Pis. Estado do céo 0.40 0.60 0.60 Nubl. Encob. Endob. içoos memoráveis.'' E, mais ...não so poderá negar o da mentalidade poderosa affir- *Wa em trinta annos de actividade Pica oa intiuencia que ella irradia, , 'liando c dominando, em derredor grania em que surgiu. Isto justi- *ana,|.or si só, as homenagens deste ^Tribuna diz que, "apezar de ser *¦nomo universal, o sr. Ruy Bar- ^nào ú bastante conhecido no HlJ paiz, pelas suas qualidades e vir- [es cívicas. ^ -);i verdade, acerescenta o mes- *'• bTnal, um nome que enche uma Ja°. que faz uma época, que jresQuta uma intollectualidade de ' geração, não merece de seus "^Patriotas, nem Vários mesmo de seus políticos, sinão o respei- 10 acatamento a que têm direito fritos superiores, ^cado na escola dos princípios *& servir •"" '-¦ -' i uma idéa liberal, o sr. »osa não conhece adversa- nem desaffectos, para servir a u?ae; amda com prejuízos de teresses políticos, nem por % Barb RQs ^no •VOtem Proo'm'a(1° doutri- lmPl j°simcu actual, quo procurou r';' rii!iU uo Brasil com tanta suPe" £¦ Jjw.promovendo os fundamen- "J0 nossa lei básica Tlierm desab. ennegrecide 29.6 Temp. Máxima 24.2 Temp. Minima 18.2 Evaporações em 24 horas 2 mm 1 Chuvas: Observações: Estado da atmosphera em Juiz de Fôra, incerto; Barbacena, incerto; Victoria, bom; Olavo Bilac, no vindouro mez virá a esta cidade para servir de pai^anympho no acto da collaçao dos bacharéis do Gymnasio Oranbery. Poi> essa oceasiao o apreciado poeta fará aqui uma conferência literária, falando so- bre «As mulheres de Shakespeare». Foi iniciado, no Forurn, o summario de culpa do processo em que é réo Guido Ferreti. ZIG SABOROSA, REFRIGERANTE ' E ESTOMACHICA BEBIDA ESPUMANTE O sr. dr. Abel Waldeck, director da Piau, mandou retirar os indecentes carros que, postos ao lado da estação, serviam de offi- cinas daquella estrada, ha muitos annos. Foi uma excellente medida essa, que tanto se reclamou pela imprensa e agora foi posta em pratica pelo sr. dr. 'Waldeck. Graças á competência e esforços do illus- tre engenheiro, sr. dr. Antônio Ramalho, chefe do departamento sul do Telegra- pho Nacional e seu digno auxiliai-, si*. José Gomes Jardim, acabam de ser prestados excelleutes serviços ú cidade com a mudan- ça e substituição de todos os postes e rede dos fios, por outros, mais elegantes e mais bem. dispostos. Muito bem ! —*o«— No 4? club da Casa Smith foi sorteada a insci-ipçao n. 895—896 pertencente a ;se- nhorinha Maria do Carmo. Azevedo, desta cidade. das entre si.».. ,^ Inútil procurar convencer ao la- vrador rotineiro que não deve des- truir as mattas virgens ainda exis- tentes: sem uma lei que os cohiba dessa pratica retrograda, elles conti- nuarão a devastar as florestas irra- cionalmente, ateando-lhes fogo, inuti- lizando preciosas madeiras, que se convertem em lenha e carvão, des- traindo o húmus natural e fertili- zante, resinas, plantas medicinaes e outras riquezas inexploradas, além dos prejuízos causados á salubrida- de, pelas alterações climatericas, do desapparecimento dos mananciaes, etc. Que o Congresso Federal legisle sobre o caso, uma vez que o não fa- zem os Estados e os municípios, ou, si o fazem, não procuram ou não têm força para fazerem respeitar a lei. Aqui mesmo ha uma resolução muni- cipal qne prohibe queimadas e a destruição de mattas nos cumes das montanhas, dentro do perímetro da cidade e das povoações. Mas essas leis parciaes não" são obedecidas ou, quando o são, não pro- duzem o desejado effeito, por se restrigirem e limitada esphera de acção. Uma lei geral é, de facto, a única solução possivel. H.G. Nina Sanzi Hoje, dia do festival.da eminente artista mineira Nina Sanzi, ser-lhe-á feita uma es- trondosa manifestação por parte da moci- dade acadêmica que, á noite, conduzirá festivamente a gloriosa actriz do Hotel Rio de Janeiro ao theatro. No intervallo do segundo para o terceiro actos, falarão, homenageando a nossa illus- tre compatricia, a senhorinha Julia César e o sr. dr. Amanajós de Araújo. Haverá bondes para todas as direcções, depois do espectaculo. V-3 <LS» ,: Uma vezído Helicon famoso, Melpoméne, Com seus cothurnos de ouro e rutila coroa, Envolta em manto azul, aurigero e solemne, Que de estrellas um bando esplendido povoa, Sobe á corte celeste e, como quem acene A um astro, acena a uma alma 3leita e chama-a e vôa Com ella ao verde monte e, em águas de Hyppocrene, Tendo por paranympho as Musas, baptisou-a. E fel-a um ser humano e deu-lhe um berço em Minas, E ella se fez mulher e, em terras transmarinas, O seu bello e embryonario engenho se desfranze. E o seu nome se espalha e cresce e toma vulto, E a Eurçfta que lhe rende um justíssimo culto, -¦--""-•—' *»»«t_i*__í-fc_^—"¦-. ,,.. ,...._...._ _ . .-¦.—„_--. ,.....-_:^--_.i.;-.-)^;i.s^,^. Como gloria ao Brasil nos manda NINA SANZI. Brant Horta Da Tribuna do dia 6 do corrente : «Por motivo de seu anniversario nata- licio, o illustre senador Ruy Barbosa foi muito felicitado hontem. não por muitas pessoas que o foram visitar como por in- números cartões, cartas e telegrammas que recebeu, pela data auspiciosa. No palacete de .residência do glorioso bra- sileiro ímmiu-se em soiree grande número das pessoas do vasto circulo de sua amisa- de, improvisando-se um delicioso concerto. A recepção, que esteve brilhantíssima, prolongou-se até pela madrugada. Aproveitamos o ensejo para renovar ao illustre brasileiro os mais fervorosos prõ- testosdanossa sympathia e alta estima.» COllSerV aS," molhados*íinos e ma- ...ntimentos, não ha quem venda mais -barato do que J- Am InAIA KTJAHALFE..O, 72 -•_ 3mz DE FORA TJnico importador do excellente vinho de mesa "Escalhãó" do Alto Douro—Portugal -e do superior azeite fino de O/iwirá^de egual procedência. y.^.-yv..y^yy" ** -Sy'?- ^ La Moglie di Cláudio" Realiza-se, hoje, com a importante peça—La Moglie di Cláudio—a festa artística da magistral Nina Sanzi. Applausos vibrantes, vivas fre- mentes e flores em profusão, numa apotheose completa, serão, logo á noite, fartamente prodigalizados á nossa notável e querida patrícia. Tem, não resta a menor duvida, nesse preito de admiração á extraor- dinaria Nina, uma parcella, não pe- quena, o sr. Cario Rosaspina, seu mestre e ex-companheiro de muitas* glorias da genialEleonoraDuse. Essa brilhante e justa hemenagom da distineta sociedade da culta Juiz de Fora, servirá não para firmal-a na primazia do alto cultivo intellec- tual de Minas, como também no aca- tamento da apreciação do bello que as demais cidades do Brasil lhe tri- butam. Damos a seguir, em poucas pala- vras, o enredo da peça, esperando que a combinação de sua attrahencia empolgante com a admirável inter- pretação de Nina Sanzi, faça com que fique repletameiile cheio o theatro. Cláudio Rupert conseguiu inven- tar um modelo do canhão de poder extraordinário, que, lançando pro- jecteis tão rápida e consecutivamen- te, seria capaz de exterminar, em poucos minutos, milhares de homens. Este invento causou sensação a todos da época e accendeu no seio de uma sociedade exploradora de invenções intensa vontade de possuil-o. Para que se satisfizessem seus sen- timentos de ambição, a sociedade ex- pedira um de seus mais hábeis agen- tes-—Cantagnac—para adquirir o se- gredo do invento, quer pela Compra, pela astucia'ou por outro qualquer meio efficaz.Cláudio, recebendo de Cantagnac a proposta da compra do invento, não a acceita de modo formal; então Cantagnac se dirige a Cesarina, mu- lher de Cláudio e lhe faz sciente da sua deliberação, ora exigindo com ameaças, ora implorando com a pro- messa de dois milhões, o manuscri- pto que descreve a invenção. Cesari- na, mulher de sentimentos requin- tadamente perversos, quo para com o marido se tornara por varias vezes culpada e outras tantas perdoada, acaba por fatigar a generosidade do genial inventor, que não mais lhe presta attenção, despresando-a. Voltando ella de uma de suas acos- tumadas aventuras amorosas, procura angariar novamente as boas graças do marido, que, desta vez inexorável, não acata seus simulados carinhos. Repudiada pelo marido e tentada pelas promessas de Cantagnac, ella volve sua actividade para o predile- cto discípulo de Cláudio—Antonino— a quem seduz com caricias e affagos. Antonino abre o cofre forte d'onde Cesarina, aproveitando o enlevo amo- roso do seu novo apaixonado, retira os ambicionados documentos. De posse do segredo ella tenta fu- gir, mas n?este momento entra Clau- dio, que, ficando senhor da situação, n'um rápido olhar, não titubeia em fazel-a prostrar morta com um tiro de carabina. Calmamente Cláudio volta-se para Antonino e lhe diz : "Vamos trabalhar.'* João Tostes «_/=-\o p Bello Horizonte ^ GRANDE HOTEL de FIGUEIREDO & C. ¦'--¦'* *. r Reconstruído ha'* pouco, refor- mado e melhorado v Diárias de 6$000 a 8§000, conforme o* j tempo de permanência no hotel C «N____/? Correio de Minas Estevam de Oliveira, nosso prezado 1- lega de imprensa, redactor-chefe do Coireio de Minas, commemorou hontem o seu jubi- leu jornalístico. Ha precisamente 25 annos que o nosso illustrado collega iniciou sua, hoje brilhante, carreira jornalística, colla- borando effectivamente no Lcopoldinense. No anno immediato fundou Estevam de Oliveira, então professor publico, O Povo, em Campo Limpo, transferindo-o depois para Cataguazes. Pouco depois de proclamada a Republica, transferiu para Juiz de Fôra sua residência. A sua accão na imprensa local, onde redi- giu trea^rnaes e tem coUaborado em todos os outros aqui existentes, é bastante co- nhecida.para que seja preciso fazermos o seu histórico. Nestes 25 annos de imprensa, Estevam de Oliveira tem-se batido pelas causas libe- raes com o denodo de verdadeiro paladino, desde a propaganda abolicionista e a da Republica até á, moralização do novo regi- men. A sua obra jornalística mais notável, po- rém, ó o Correio de Minas, que elle fundou e tem mantido com verdadeiros sacrifícios. Por oceasiao de nosso anniversario, es- creveu o estimado contemporâneo qué, fazer a historia desta folha, ó fazer-se o histórico da imprensa mineira. Pàrodiando-o, pode- mos dizer que fazer a biographia de nosso preclaro collega é fazer o. histórico da im- prensa em Minas neste ultimo quarto de século. Ao iutemerato publicista, nossos mais effusivos parabéns e votos sinceros de feli- cidades nessa carreira ingrata que trilha- mos. Commemorando o jubileu jornalístico de seu illustre redactor-chefe, o Correio de Mi- nas distribuiu hontem um excellente nu- mero de dez paginas, variado e fartamente collaborado por alguns escriptores de re- putação firmada. Uma viagem dtfrecreio 9 A COT&.NEL PACHECO A distineta escriptora Julia Ceaar fez hontem uma viagem de recreio a Coronel Pacheco, visitando as importantes fazen- das de «Recreio», «Belía-Itali»» e «Pa- raiy.o», de propriedade da Companhia Agri- cola Juiz de Fora. Em carro especial, gentilmente posto á sua disposição pelo sr. dr. Abel Waldeck, director de Ferro Piau, Julia César partiu desta cidade, ás 7 horas da manhã, em companhia de sua veneranda mãe, d. Isabel César, do sr. coronel José Manoel Pacheco e sua exma. esposa, d. Elisa Pacheco, de Franklin Jenz, nosso collega do Jornal do Commercio o de nosso companheiro José Costabile. Chegando a Coronel Pacheco, os excur- sionistas dirigiram-se.'"1 íiiis de carro, outros a cavallo, para os mencionados estabeleci- mentos agrícolas, em um dos quaes foi ser- vido lauto almoço. Teminado este, foram percorridas todas as installaçoes das fazendas, tendo a apre- ciada poetiza assistido a vários trabalhos de lavoura, taes como arroteamento de terra, plantio e capina de cereaes e outros. Julia César pela primeira vez em sua vida, segundo declarou, teve ensejo de entregar-se a exercicio de equitação, mon- tando um lindo e bem ajaezado ginete (Vencedor, conforme graciosa denominação da gentil cavalleira) para mais facilmente registrar as suas impressões em todos os campos de cultura que visitou. Ao retirar-se dali, a brilhante escriptora recebeu innumeros bouquets de flores na- turaes, sahmdo captiva fidalgo trato que lhe dispensaram o sr. coronel Pacheco, digno gerente da Companhia Agrícola, e sua exma. senhora, bem como o sr. dr. Abel "Waldeck, esforçado e zeloso euperinten- dente da Piau, que também tomou parte na excursão. Quando passou por Água Limpa, tanto na ida como na volta, Julia César foi cumu- lada, de gentilezas captivantes pela exma. familia do agente daquella estação, que lhe offereceu café, sequilhos e doces'. A's 6 horas da tarde regressou o trem, depois de optima e divertida viagem. Escreve-nos um nosso assignante: «Hfibira, B de novembro do 1909. Snr. re- dactor. Hontem partiu desta cidade com destino a Bello Horizonte o exm. sr. dr. João Baptista Carvalho Dnunond. illti*- tre e estimadissimo filho deste município, onde exerceu o cargo de Juiz Municipal, no tempo do antigo regimen, eo de Juiz do Direito, que ora deixa, ha mais de 10 ann"s. Sua nomeação para desembargador éum acto de justiça que colloea o integro e sábio juiz entre os primeiros do Estado que reciprocamente se honram. A manei- ra, porém, pela qual tem sido considerado não dispensa um reparo que venho pedir a v. exc so digne de fazer publico. Quem ler o que, a respeito, publica um jornal governista supporá ou que ao juiz foi liberalizada iimuerecida distinecao ou quo a pratica da justiça é crucíanto sacriii- cio para o exmo, sr. presidente do Estado, si nao sempre, na quadra actual, em quo outras—assim entendem o "Diário de. Mi- nas» e alguns padres—devem ser as cogi- tações do exmo. sr. dr. presidente do Estado. A verdade, porém, ô esta: "O governo do Estado praticou um acto de justiça com inteiro conhecimento de causa». Si estou enganado no que respeita ao acto do exmo. sr. dr. presidente do Estado, não serei eu quem lhe tecer elogios. Ao recem-nomeado desembargador foi endereçado pelo exmo.sr.desembargadorTi- noco um cartão com o expressivo, conciso e justo seguinte conceito:—Justitia quo smi tamen.» ::¦. ¦ "__!_______ ir Foram requisitados da chefia de policia do Estado mais exemplares dos quesitos impressos para se documentarem os alie- nados que tenham de dar ingresso na As- sistencia de Barbacena, por se terem extin- guido os existentes na delegacia desta ei- dade. A ESMERALDA Casa importadora de jóias, relo- gios e brilhantes, vendas a va- rejo 50 mais barato que qual- quer outra casa TRAVESSA S. FRANCISCO, 8 frente no mercado' das flores G. GR ASSI Rio de Janeiro Peçam catálogos que en- viamos pela volta do correio '-Ír-_cS-SSfl jti__^j_^E-H m """'1*1 ZG Saborosa, refrigerante e estomachica bebida espumante Depois de lera famosa chro- nica Hébdomada. Heitor Guimarães, aquelle Pedaço de prosa linda E que vou reler ainda, A festejar-te me impelle. Escrever... O mundo todo Mais ou menos mal—escreve: Um embebeapenha em neve, Outro a penna embebe em lodo. E tu desta vez brilhaste, Que aquella estupenda prosa E' como fragrante rosa Da qual o Pharol foi haste. Parabéns! Que eu sempre tenha Motivos para abraçar-te: Se pinta, esereve com Arte, Si escreve, artista, desenha. X. Paz. Escolas estaduaes Não havendo inspector escolar districtal em S. José do Rio Preto, Belmiro Braga, inspector municipal nomeou examinadores para os próximos exames nas escolas da- quella localidade: Da escola do sexo feminino: d. Floris- bella Horta, d. Mariana Leite e tenente Josó da Rocha Pinto; e da escola do sexo masculino : Ormindo José Pinto, Herculano Horta e Antônio Luiz de Souza Canteiro. ²sr. juiz de paz de S. Pedro de Al- cantara—José Bomtempo Machado, o mes- mo inspector municipal officiou autorisan- do a nomear examinadores para os exames nas escolas d'alli, visto o inspector escolar districtal haver pedido exoneração do re- spectivo cargo. . ²Para examinadores na aula nocturna da cidade foram nomeados o professor respectivo sr. José Agostinho de Mattos, Orestes Coelho e Carlos Caetano Alves e designado o dia 16 para os exames. Foi expedido mandado para a intimação das testemunhas no processo crime em quo José Lourenço Guedes é aceusado por feri- mentos leves praticados na pessoa de Nes- tor Mano. VIAGEM A BELLO HORIZONTE Promove-se em Mathias Barbosa um pas- seio de recreio a Bello Horizonte. A viagem esta marcada para o dia 28 do corrente, partindo o trem especial de Ma- thias Barbosa ás 7 da manhã e desta cidade ás 7112. O preço da passagem, ida o volta, é de 20$000. Aqui na cidade os pedidos de passagem devem ser feitos ao sr. João Neves, á rua lli de novembro 38,. e em Mathias, na reda- cção do Correio de Mathias. Encerra-se a inscripção no dia 17. O trem especial será composta de 3 car- ros de 1? classe. Seguiram pra Barbacona os çphdemua- dos João Augusto de Carvalho, João de Paula Masson e Olympio Mendes Pereira, afim de ali aguardarem a terminação dog concertos da cadeia desta cidade. ^-E-____H -_#v ': - «•"**«;¦ ¦ yy! HOTEL AVENIDA^ Está funecionando este importante1 es- tabelecimento, o maior do Brasil. 220 quartosElevadores electricos Diárias de 9§000 pera cima .AVENIDA CENTRAL, 152 e 162 -:- RIO DE JANEIRO Julia César A eximia conferencista Julia César, gra- ta ao gentil acolhimento que teve nesta cidade, realizará amanhã a sua ultima pa- lestra. em despedida ao publico juiz-de-fo- rano. Ainspirada poetiza falará-sobre o thema —Pássaros. Esta conferência é dedicada ao bello-sexo, que certamente não perderá essa oceasiao de ouvir a palavra maviosa e encantadora da distineta escriptora brasileira. Julia César partirá depois de amanhã para Barbacena onde fará uma serie de con- ferencias literárias. Damos parabéns ao culto povo da for- mosa cidade serrana, pela ventura que terá, dentro em pouco, de apreciar o talento de uma patrícia que nas letras, tem alcançado o mais bello triumpho. No Escriptorio Intermedia' rio de Negócios, á rua Halfeld iõ5, encarregam-se de quesquer negeeios em Bello Horizonte especiamente perante as repartições publicas e tribunal da Relação. O sr. alferes Pedra officio u ao sr. dr. chefe de policia, pedindo autorisação para remo- ver aj_ sentenciadas Margarida Kalwakess e Victoria Prainer para a cadeia de Barba- cena, visto terem se estreitado as accom- modações do construcção. edificio da cadeia, em re- I porões mi V ÁRIA" dedicada aos aprecia- dores de cousas trágicas: "Um jornal de Petersburgo conta que no Theatro Nacio- na de Saratoff se representou ha dias nm? melodrama muito popular. No 3? acto, m numa scena de desvairamento e ciúme, o galã, desesperado pelos desdens da inge- nua, matava-a a tiros de rewólver, cahindo a desventurada nos braços do noivo que, nessa altura, entrava em scena, attrahido pelas detonações da arma de fogo do ho- micida. Não se sabe porque, o galã fez a cousa ao vivo. Desfechando a valer sobre a in- gemia, desfechou também contra o actor que fazia o papel de namorado, e, vendo-os no chão, banhados em sangue, suicidou-se, fazendo saltar os miolos. A multidão que enchia o theatro ficou aterrada. As autoridades e muitas pessoas correram inrmediatamente ao palco onde os artistas, completamente des%'airados erguiam os corpos dos seus desditosos ca- maradas para os conduzir aos respectivos camarins. Nos camarotes e na sala muitas senhoras cahiram com desmaios. A confu- são era enorme, levando muito tempo a restabelecer-se a Ordem. A actriz, que desempenhava o papel de ingênua, e o actor que representava de namorado ficaram em estado gravíssimo, mas não mortal, havendo esperança^de os salvar. Por ordem da auetoridade foram cnoduzidos com todos os cuidados ao hos- pitai. O cadáver do galã foi transportado para a "morgue". Como é natural, este acontecimento cau- sou a mais viva emoção. Parece que a scena da peça correspondia a uma situação da vida real. O gala cortejava a sua collega, que não se mostrava disposta a acceitar-lhe ós jgalanteios. Dahi a premeditação é ex- ecucão do meaonho attentado." Sirlus '•¦íá '-¦'¦ "*í__S_t ^»f-S_____R ¦c ¦ .'¦ . . ' .¦'">.-" V, '-.. "¦'.'-':'¦¦ ,"" ".-¦"-'¦ v-- ¦- ":'.' '"-""." . * . ¦.' .'¦¦¦¦¦¦'_¦__ ¦¦*..¦'..'.¦- ¦","_ ¦¦..'.:¦¦- .¦¦¦"'¦i ¦ "'¦'¦¦» ¦¦ '" '¦'¦' ifüH

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ANNO XLiV,, Pj.;n'0 ll-PRO PRJ ETÁRIO

mtl João Evangelista da Silva GomesGERENTE

Diogo Rocha

Or ________¦

_______ _______¦ _¦____. ______ ____ ____ __________ _______ SlUllfl ______ j0\. MuiUÊÊ I____________ ____________ _____ __P"^»"I ____ __________ ^S\ ____ <V-_ ____. __________v _______¦ _¦ *wi_iv*h ¦••!•• »^<r t .t ¦ MfaP ¦

.. JUIZ DE FORA (Minas), Terça-feira, 9 de Novembro de 1909 f>«c~Í) *' MílM 9£^ -•• ..-¦', ¦ -_¦ ¦__ '^ . ^/ n USfl • -íjU J

Hedacção s administraçãoRUA DIREITA, 144

(Esquina da Marechal Oeodoro)

,. representante no Elodo .lanei-iif. Kraucl-co Nelson .Monteiro

Do par com attributos tão eleva-dos como homem politico e comoüoutnnador da sciencia jurídica,correm as bollezas de seu coraçãoao amigo, a grandeza de seus senti

HEÜIMEK FLORESTAL

Ecce homo

UíALLELO RETROSPECTWO

m Barbosa julgado por seus adversários

danos dá candidatura mirpjn sna maioria, si nilo unani-

. rum bateram a candidaturairesidencia da Republi-

mentos na familia, onde resplandeceo evangelho do seus exemplos imma-culados."

A Folha do Dia, de que é redactor-

rifít

3.ÍI

pn ici

! t sr.

t,1 >'¦

iiim fjnatriennio, allegando,mtras razões, qne o sr. Davidj«ta era moço, nào tinha tiroci-

j,,, nem o preparo preciso.•iipar esse ai to cargo,

tainbcm combatemos a candi-•a Campista, sob outros funda-„s,., eoherentes corn os nossos

i.s. podemos estabelecer um,, filtre esse ex-candidato e o

¦juveiição do "22 de maio, quewjljzamos com mais fortes razões,

marechal Hermes da Fonse-nl;iis on menos, da mesma edado

David Campista. Quanto ao ti-i politico, bastará dizer-se que

o primeiro apenas exerceu o cargo deministro da guerra, que na Republi-ca fc>tá con vertido numa pasta techni-,, ao passo quo o sr. Campista exer-

{eú um cargo do responsabilidade naKnropa, por delegação do governomjneiro, foi deputado estadual, se-cretario da agricultura e das íinan-•s.,ic Minas, deputado federal em

duas legislaturas e ministro da fa-zemla.

Dpsso parallolo resultam todas asTantageus para o sr. Campista, cujacandidatura apenas impugnámos emnome de ura principio democrático,omo havíamos anteriormente com-balido a candidatura .Bernardino deCampos.

Somos coherentes comesse prin-cipio; niioo são, porém, os partidáriosda candidatara militar quo impugna-ram a indicação do ex-ministro da

mela, indicando, em seu logar, oo sr. marechal Hermes, quo

também é moço o que, mais do que osr. Campista, nao tem tirocinio poli-

nem nm passado que o recom-. a essa alta investidora. Quan-preparo, não púde haver paral-

leio entre-os dois ex-ministros dosaudoso presidente AtTonso Penna.

Combatendo a candidatura Cam-Dista, t-->111¦ i mais tardo combatemos

o sr.-marechal Hermes, fizemol-opreoecupações partidárias, que

rtâo temos, mas em noino de um prin-cipio democrático, que foi respeitado

chefo um irmão do sr. marechal Hermes, diz que "a organização intelle-

ctual extraordinária que aquelle nomerevela enche a Historia Nacional elioora o Brasil.Ruy Barbosa ó o depositário do

gemo brasileiro, o defensor interno-rato, na Republica, da ordem consjã-tucional e o interprete sublime; pe-rante alei e os tribunaes, das grandesagonias populares.

Descendente de um nome gran-demente illustre, mas cujo mérito in-telloctual o filho conseguiu ultrapas-sar Ruy realiza aquelle typo de ho-mem ideado por Nietzseho como ob-staculo á decadência social de seutempo, uma espécie de surhommeelevando-se tanto acima da espéciequanto a espécie sobre a pura ani-malidade.

DE FACTO, NO BRASIL NÃOHA MENTALIDADE DE EGUALPODER, E TAL E' O PRESTIGIO,TAL O BRILHO, O FÜLGOR SUE-PREHENDENTE QUE DELLASE DESPRENDE. QUE, COISACURIOSA/OS INIMIGOS DE RUYBARBOSA NÃO CONSEGUEMODIAL-0.

Elle pertence a essa ordem rarade homens que consubstanciam asglorias de uma nacionalidade, con-cretizam as conquistas de um povoe são para as nações relíquias que-ridas.

A sua vida representa um esforçocontinuo em prol da Nação, que hojelhe venera o nome com o mesmoamor com que amanhã ha de per-petuar-lhe as virtudes, moral queelle sempre praticou."

Como, deante dessas homenagens,justas, sinceras, leaes, verdadeiras,desapparecem os sapos que coaxamnos pantanaes da.cliffamação..,

Podemos, de cabeça erguida, de-clarar : ó esse o nosso candidato, éesse o escolhido pelo povo para di-rigil-o, para guiar a nossa Pátria,para elevar o nome do Brasil no es-tfángeifo.

Podem ficar tranquillos os milita-ristas de hoje: eleito o eminente bra-sileiro, elle não será nunca um reá-ccionario como o será fatalmente osr. marechal Hermes : "Educado naescola dos princípios, para servir auma idéa liberal, o sr. Ruy Barbosanão conhece adversários nem des-affectos, para servir a liberdade".

pela notável assembléa de 23 de agos-to, da qual surgiu o nome do emi-sente brasileiro Ruy Barbosa.

Essa memorável assembléa popularescolheu o mais digno, o único quepoderia ser indicado ao suffragio po-pular, postos de lado outros nomesrespeitáveis o egualmenfce dignos,porcircumstaneias supervenientes.

Xinguem mais do que o heroe denaya mereço ser elevado á supremamagistratura da Republica. Quem odiz nilo somos nós apenas, os civilis-ias. Paliem por nós os nossos adver-sarios.

No dia õ do corrente, em que o sr.Ruy Barbosa completou 60 annos dettistoiicia, recebeu s. exc. as maioresueinonstrações de apreço que têmBao dispensadas a um homem pu-tKco uo Brasil. Os mais respeitadosorgams da imprensa militarista rende-ramliomeuagem ao genial brasileiro,?"-é.._a patrimônio nosso.

0 IVu accontuou "a admiração eMa estima quo as divergências dels»o politica não podem annullar,Na extraordinária intollectualidade<]ne & o orgulho dè nossa nacionali-We, como tem sido o seu broquel

fo sitna*wieante

Notas & Novas

A velha o debatida questão da des-traição das florestas é possivel venhaa ter uma solução pratica por meiode uma lei, que de ha muito se fazianecessária.

O sr. José Carlos de Carvalho, de-putado polo Estado do Rio Grandedo Sul, apresentou á Câmara federalum projecto de lei prohibindo o usodo lenha como combustível nas ma-chinas e officinas do estradas do for-ro o na navegação interior.

O autor do projecto, applaudindoo parecer dado sobre o mesmo poi acommissão de justiça,doseiivolvcu hadias considerações sobre o assumpto,mostrando quo os poderes públicosnão devem ser indiiforentes ao espe-ctaculo da devastação o extermíniodas mattas preciosas, que sãlubrifi-cam o ar e concorrem efficazmentepara a conservação dos mananciaes.

De accordo com o requerimentoda commissão respectiva, que mani-festou vivo interesse pela solução doproblema, será nomeada uma com-missão especial para estudar o assum-pto e propor medidas, ampliando asdo projecto, sobre assumpto de tantamagnitude.

De ha muito se faz sentir .a neces-sidade de uma lei coreciva contra obárbaro costume das derribadas. Apropaganda pela imprensa tem sidoinefncaz ou, pelo menos, de effeitosmuito lentos.

A nossa selvicultura, como a in-dustria pastoril, e portanto a agricul-tura, á qual estão intimamente liga-das aquellas, precisa de leis que lhegarantam a existência e o desenvol-vimento.

Já ha dias o sr. Duarte de Abreuapresentou á Câmara dos Deputadosum importante projecto de lei autori-zando a creação no Ministério daAgricultura de uma secção de industriapastoril, destinada á inspecção . sani-taria do gado importado, a investiga-ções das moléstias contagiosas, estu-dando todas as medidas sanitárias derepressão das epizootias. A novasecção terá a seu cargo a policia sa-nitaria inter-estadual, a fiscalização daindustria dos lacticinios, sendo crea-dos doze laboratórios nas zonas pas-toris do Estado.

< Esses dois projectos devem ser con-vertidos em leis, que prestarão assi-gnalados serviços á lavoura e á indus-tria pastoril, tão estreitamente liga-

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m mNina Sanzi

O TEMPOResumo cias observações meteorológicas

effectuadas no Dispensario da Liga MineiraContra a Tuberculose, em 8 de novembrode 1909.

9m.

1 t.

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içoos memoráveis.'' E, mais...não so poderá negar o

da mentalidade poderosa affir-*Wa em trinta annos de actividadePica oa intiuencia que ella irradia,, 'liando c dominando, em derredorgrania em que surgiu. Isto justi-*ana,|.or si só, as homenagens deste

^Tribuna diz que, "apezar de ser*¦nomo universal, o sr. Ruy Bar-

^nào ú bastante conhecido noHlJ paiz, pelas suas qualidades e vir-[es cívicas.

^ -);i verdade, acerescenta o mes-*'• bTnal, um nome que enche uma

Ja°. que faz uma época, quejresQuta

uma intollectualidade de' geração, não merece de seus"^Patriotas, nemVários

mesmo de seuspolíticos, sinão o respei-

10 acatamento a que têm direitofritos

superiores,^cado na escola dos princípios*& servir •"" '-¦ -'i uma idéa liberal, o sr.

»osa não conhece adversa-nem desaffectos, para servir au?ae; amda com prejuízos deteresses políticos, nem por

% Barb

RQs

^no • •VOtem Proo'm'a(1° doutri-lmPl j°simcu actual, quo procurour';' rii!iU uo Brasil com tanta suPe"£¦ Jjw.promovendo os fundamen-"J0 nossa lei básica

Tlierm desab. ennegrecide 29.6Temp. Máxima 24.2Temp. Minima 18.2Evaporações em 24 horas 2 mm 1Chuvas: —

Observações: —

Estado da atmosphera em Juiz de Fôra,incerto; Barbacena, incerto; Victoria, bom;

Olavo Bilac, no vindouro mez virá a estacidade para servir de pai^anympho no actoda collaçao dos bacharéis do GymnasioOranbery.

Poi> essa oceasiao o apreciado poeta faráaqui uma conferência literária, falando so-bre «As mulheres de Shakespeare».

Foi iniciado, no Forurn, o summario deculpa do processo em que é réo GuidoFerreti.

ZIG SABOROSA,REFRIGERANTE'

E ESTOMACHICABEBIDA ESPUMANTE

O sr. dr. Abel Waldeck, director da Piau,mandou retirar os indecentes carros que,postos ao lado da estação, serviam de offi-cinas daquella estrada, ha muitos annos.

Foi uma excellente medida essa, quetanto se reclamou pela imprensa e só agorafoi posta em pratica pelo sr. dr. 'Waldeck.

Graças á competência e esforços do illus-tre engenheiro, sr. dr. Antônio Ramalho,chefe do departamento sul do Telegra-pho Nacional e seu digno auxiliai-, si*. JoséGomes Jardim, acabam de ser prestadosexcelleutes serviços ú cidade com a mudan-ça e substituição de todos os postes e rededos fios, por outros, mais elegantes e maisbem. dispostos.

Muito bem !—*o«—

No 4? club da Casa Smith foi sorteada ainsci-ipçao n. 895—896 pertencente a ;se-nhorinha Maria do Carmo. Azevedo, destacidade.

das entre si.».. ,^Inútil procurar convencer ao la-

vrador rotineiro que não deve des-truir as mattas virgens ainda exis-tentes: sem uma lei que os cohibadessa pratica retrograda, elles conti-nuarão a devastar as florestas irra-cionalmente, ateando-lhes fogo, inuti-lizando preciosas madeiras, que seconvertem em lenha e carvão, des-traindo o húmus natural e fertili-zante, resinas, plantas medicinaes eoutras riquezas inexploradas, alémdos prejuízos causados á salubrida-de, pelas alterações climatericas, dodesapparecimento dos mananciaes,etc.

Que o Congresso Federal legislesobre o caso, uma vez que o não fa-zem os Estados e os municípios, ou,si o fazem, não procuram ou não têmforça para fazerem respeitar a lei.Aqui mesmo ha uma resolução muni-cipal qne prohibe queimadas e adestruição de mattas nos cumes dasmontanhas, dentro do perímetro dacidade e das povoações.

Mas essas leis parciaes não" sãoobedecidas ou, quando o são, não pro-duzem o desejado effeito, por serestrigirem e limitada esphera deacção.

Uma lei geral é, de facto, a únicasolução possivel.

H.G.

Nina SanziHoje, dia do festival.da eminente artista

mineira Nina Sanzi, ser-lhe-á feita uma es-trondosa manifestação por parte da moci-dade acadêmica que, á noite, conduziráfestivamente a gloriosa actriz do Hotel Riode Janeiro ao theatro.

No intervallo do segundo para o terceiroactos, falarão, homenageando a nossa illus-tre compatricia, a senhorinha Julia César eo sr. dr. Amanajós de Araújo.

Haverá bondes para todas as direcções,depois do espectaculo.

V-3 <LS »

,:Uma vezído Helicon famoso, Melpoméne,Com seus cothurnos de ouro e rutila coroa,Envolta em manto azul, aurigero e solemne,Que de estrellas um bando esplendido povoa,

Sobe á corte celeste e, como quem aceneA um astro, acena a uma alma 3leita e chama-a e vôaCom ella ao verde monte e, em águas de Hyppocrene,Tendo por paranympho as Musas, baptisou-a.

E fel-a um ser humano e deu-lhe um berço em Minas,E ella se fez mulher e, em terras transmarinas,O seu bello e embryonario engenho se desfranze.

E o seu nome se espalha e cresce e toma vulto,E a Eurçfta que lhe rende um justíssimo culto,-¦--""-•—' *»»«t_i*__í-fc_^ —"¦ -. ,,.. ,...._...._ _ . .-¦.—„_--. ,.....-_:^--_.i.;-.-)^;i.s^,^.

Como gloria ao Brasil nos manda — NINA SANZI.

Brant Hortatá

Da Tribuna do dia 6 do corrente :«Por motivo de seu anniversario nata-

licio, o illustre senador Ruy Barbosa foimuito felicitado hontem. não só por muitaspessoas que o foram visitar como por in-números cartões, cartas e telegrammas querecebeu, pela data auspiciosa.

No palacete de .residência do glorioso bra-sileiro ímmiu-se em soiree grande númerodas pessoas do vasto circulo de sua amisa-de, improvisando-se um delicioso concerto.

A recepção, que esteve brilhantíssima,prolongou-se até pela madrugada.

Aproveitamos o ensejo para renovar aoillustre brasileiro os mais fervorosos prõ-testosdanossa sympathia e alta estima.»

COllSerV aS," molhados*íinos e ma-... ntimentos, não ha

quem venda mais -barato do queJ- Am InAIA

KTJAHALFE..O, 72 -•_ 3mz DE FORA

TJnico importador do excellente vinho demesa "Escalhãó" do Alto Douro—Portugal-e do superior azeite fino de O/iwirá^deegual procedência.

¦ ".'"..""; '.'¦¦-

y.^.-yv ..y^yy" ** -Sy' - ^

La Moglie di Cláudio"Realiza-se, hoje, com a importante

peça—La Moglie di Cláudio—a festaartística da magistral Nina Sanzi.

Applausos vibrantes, vivas fre-mentes e flores em profusão, numaapotheose completa, serão, logo ánoite, fartamente prodigalizados ánossa notável e querida patrícia.

Tem, não resta a menor duvida,nesse preito de admiração á extraor-dinaria Nina, uma parcella, não pe-quena, o sr. Cario Rosaspina, seumestre e ex-companheiro de muitas*glorias da genialEleonoraDuse.

Essa brilhante e justa hemenagomda distineta sociedade da culta Juizde Fora, servirá não só para firmal-ana primazia do alto cultivo intellec-tual de Minas, como também no aca-tamento da apreciação do bello queas demais cidades do Brasil lhe tri-butam.

Damos a seguir, em poucas pala-vras, o enredo da peça, esperandoque a combinação de sua attrahenciaempolgante com a admirável inter-pretação de Nina Sanzi, faça comque fique repletameiile cheio o theatro.

Cláudio Rupert conseguiu inven-tar um modelo do canhão de poderextraordinário, que, lançando pro-jecteis tão rápida e consecutivamen-te, seria capaz de exterminar, empoucos minutos, milhares de homens.Este invento causou sensação a todosda época e accendeu no seio de umasociedade exploradora de invençõesintensa vontade de possuil-o.

Para que se satisfizessem seus sen-timentos de ambição, a sociedade ex-pedira um de seus mais hábeis agen-tes-—Cantagnac—para adquirir o se-gredo do invento, quer pela Compra,pela astucia'ou por outro qualquermeio efficaz. "»

Cláudio, recebendo de Cantagnaca proposta da compra do invento,não a acceita de modo formal; entãoCantagnac se dirige a Cesarina, mu-lher de Cláudio e lhe faz sciente dasua deliberação, ora exigindo comameaças, ora implorando com a pro-messa de dois milhões, o manuscri-pto que descreve a invenção. Cesari-na, mulher de sentimentos requin-tadamente perversos, quo para como marido se tornara por varias vezesculpada e outras tantas perdoada,acaba por fatigar a generosidade dogenial inventor, que não mais lhepresta attenção, despresando-a.

Voltando ella de uma de suas acos-tumadas aventuras amorosas, procuraangariar novamente as boas graças

do marido, que, desta vez inexorável,não acata seus simulados carinhos.

Repudiada pelo marido e tentadapelas promessas de Cantagnac, ellavolve sua actividade para o predile-cto discípulo de Cláudio—Antonino—a quem seduz com caricias e affagos.

Antonino abre o cofre forte d'ondeCesarina, aproveitando o enlevo amo-roso do seu novo apaixonado, retiraos ambicionados documentos.

De posse do segredo ella tenta fu-gir, mas n?este momento entra Clau-dio, que, ficando senhor da situação,n'um rápido olhar, não titubeia emfazel-a prostrar morta com um tirode carabina. Calmamente Cláudiovolta-se para Antonino e lhe diz :"Vamos trabalhar.'*

João Tostes«_/ =-\op Bello Horizonte ^

GRANDE HOTEL de FIGUEIREDO & C.¦'--¦' * *. r

Reconstruído ha'* pouco, refor-mado e melhorado

v Diárias de 6$000 a 8§000, conforme o*j tempo de permanência no hotel C«N ___ _/?

Correio de MinasEstevam de Oliveira, nosso prezado có 1-

lega de imprensa, redactor-chefe do Coireiode Minas, commemorou hontem o seu jubi-leu jornalístico. Ha precisamente 25 annosque o nosso illustrado collega iniciou sua,hoje brilhante, carreira jornalística, colla-borando effectivamente no Lcopoldinense.No anno immediato fundou Estevam deOliveira, então professor publico, O Povo,em Campo Limpo, transferindo-o depoispara Cataguazes.

Pouco depois de proclamada a Republica,transferiu para Juiz de Fôra sua residência.A sua accão na imprensa local, onde redi-giu trea^rnaes e tem coUaborado em todosos outros aqui existentes, é bastante co-nhecida.para que seja preciso fazermos oseu histórico.

Nestes 25 annos de imprensa, Estevamde Oliveira tem-se batido pelas causas libe-raes com o denodo de verdadeiro paladino,desde a propaganda abolicionista e a daRepublica até á, moralização do novo regi-men.

A sua obra jornalística mais notável, po-rém, ó o Correio de Minas, que elle fundoue tem mantido com verdadeiros sacrifícios.

Por oceasiao de nosso anniversario, es-creveu o estimado contemporâneo qué, fazera historia desta folha, ó fazer-se o históricoda imprensa mineira. Pàrodiando-o, pode-mos dizer que fazer a biographia de nossopreclaro collega é fazer o. histórico da im-prensa em Minas neste ultimo quarto deséculo.

Ao iutemerato publicista, nossos maiseffusivos parabéns e votos sinceros de feli-cidades nessa carreira ingrata que trilha-mos.

Commemorando o jubileu jornalístico deseu illustre redactor-chefe, o Correio de Mi-nas distribuiu hontem um excellente nu-mero de dez paginas, variado e fartamentecollaborado por alguns escriptores de re-putação firmada.

Uma viagem dtfrecreio9

A COT&.NEL PACHECO

A distineta escriptora Julia Ceaar fezhontem uma viagem de recreio a CoronelPacheco, visitando as importantes fazen-das de «Recreio», «Belía-Itali»» e «Pa-raiy.o», de propriedade da Companhia Agri-cola Juiz de Fora.

Em carro especial, gentilmente posto ásua disposição pelo sr. dr. Abel Waldeck,director de Ferro Piau, Julia César partiudesta cidade, ás 7 horas da manhã, emcompanhia de sua veneranda mãe, d. IsabelCésar, do sr. coronel José Manoel Pachecoe sua exma. esposa, d. Elisa Pacheco, deFranklin Jenz, nosso collega do Jornal doCommercio o de nosso companheiro JoséCostabile.

Chegando a Coronel Pacheco, os excur-sionistas dirigiram-se.'"1 íiiis de carro, outrosa cavallo, para os mencionados estabeleci-mentos agrícolas, em um dos quaes foi ser-vido lauto almoço.

Teminado este, foram percorridas todasas installaçoes das fazendas, tendo a apre-ciada poetiza assistido a vários trabalhosde lavoura, taes como arroteamento deterra, plantio e capina de cereaes e outros.

Julia César pela primeira vez em suavida, segundo declarou, teve ensejo deentregar-se a exercicio de equitação, mon-tando um lindo e bem ajaezado ginete(Vencedor, conforme graciosa denominaçãoda gentil cavalleira) para mais facilmenteregistrar as suas impressões em todos oscampos de cultura que visitou.

Ao retirar-se dali, a brilhante escriptorarecebeu innumeros bouquets de flores na-turaes, sahmdo captiva dó fidalgo tratoque lhe dispensaram o sr. coronel Pacheco,digno gerente da Companhia Agrícola, esua exma. senhora, bem como o sr. dr. Abel"Waldeck,

esforçado e zeloso euperinten-dente da Piau, que também tomou parte naexcursão.

Quando passou por Água Limpa, tantona ida como na volta, Julia César foi cumu-lada, de gentilezas captivantes pela exma.familia do agente daquella estação, que lheoffereceu café, sequilhos e doces'.

A's 6 horas da tarde regressou o trem,depois de optima e divertida viagem.

Escreve-nos um nosso assignante:«Hfibira, B de novembro do 1909. Snr. re-

dactor. — Hontem partiu desta cidadecom destino a Bello Horizonte o exm. sr.dr. João Baptista Carvalho Dnunond. illti*-tre e estimadissimo filho deste município,onde exerceu o cargo de Juiz Municipal,no tempo do antigo regimen, eo de Juizdo Direito, que ora deixa, ha mais de 10ann"s. Sua nomeação para desembargadoréum acto de justiça que colloea o integroe sábio juiz entre os primeiros do Estadoque reciprocamente se honram. A manei-ra, porém, pela qual tem sido consideradonão dispensa um reparo que venho pedira v. exc so digne de fazer publico.

Quem ler o que, a respeito, publica umjornal governista supporá ou que ao juizfoi liberalizada iimuerecida distinecao ouquo a pratica da justiça é crucíanto sacriii-cio para o exmo, sr. presidente do Estado,si nao sempre, na quadra actual, em quooutras—assim entendem o "Diário de. Mi-nas» e alguns padres—devem ser as cogi-tações do exmo. sr. dr. presidente do Estado.

A verdade, porém, ô esta:"O governo do Estado praticou um acto

de justiça com inteiro conhecimento decausa».

Si estou enganado no que respeita ao actodo exmo. sr. dr. presidente do Estado, nãoserei eu quem lhe vá tecer elogios.

Ao recem-nomeado desembargador foiendereçado pelo exmo.sr.desembargadorTi-noco um cartão com o expressivo, concisoe justo seguinte conceito:—Justitia quosmi tamen.»

::¦. ¦

"__!_______ir

Foram requisitados da chefia de policiado Estado mais exemplares dos quesitosimpressos para se documentarem os alie-nados que tenham de dar ingresso na As-sistencia de Barbacena, por se terem extin-guido os existentes na delegacia desta ei-dade.

A ESMERALDACasa importadora de jóias, relo-

gios e brilhantes, vendas a va-rejo 50 ?ü mais barato que qual-

quer outra casaTRAVESSA S. FRANCISCO, 8

frente no mercado' das floresG. GR ASSI Rio de Janeiro

Peçam catálogos que en-viamos pela volta do correio

'-Ír-_cS-SSfl

jti__^j_^E-Hm"""'1*1

ZG Saborosa,refrigerante

e estomachicabebida espumante

Depois de lera famosa chro-nica Hébdomada.

Heitor Guimarães, aquellePedaço de prosa lindaE que vou reler ainda,A festejar-te me impelle.

Escrever... O mundo todoMais ou menos mal—escreve:Um embebeapenha em neve,Outro a penna embebe em lodo.

E tu desta vez brilhaste,Que aquella estupenda prosaE' como fragrante rosaDa qual o Pharol foi haste.

Parabéns! Que eu sempre tenhaMotivos para abraçar-te:Se pinta, esereve com Arte,Si escreve, artista, desenha.

X. Paz.

Escolas estaduaesNão havendo inspector escolar districtal

em S. José do Rio Preto, Belmiro Braga,inspector municipal nomeou examinadorespara os próximos exames nas escolas da-quella localidade:

Da escola do sexo feminino: d. Floris-bella Horta, d. Mariana Leite e tenenteJosó da Rocha Pinto; e da escola do sexomasculino : Ormindo José Pinto, HerculanoHorta e Antônio Luiz de Souza Canteiro.Aô sr. juiz de paz de S. Pedro de Al-cantara—José Bomtempo Machado, o mes-mo inspector municipal officiou autorisan-do a nomear examinadores para os examesnas escolas d'alli, visto o inspector escolardistrictal haver pedido exoneração do re-spectivo cargo. .

Para examinadores na aula nocturnada cidade foram nomeados o professorrespectivo sr. José Agostinho de Mattos,Orestes Coelho e Carlos Caetano Alves edesignado o dia 16 para os exames.

Foi expedido mandado para a intimaçãodas testemunhas no processo crime em quoJosé Lourenço Guedes é aceusado por feri-mentos leves praticados na pessoa de Nes-tor Mano.

VIAGEM A BELLO HORIZONTEPromove-se em Mathias Barbosa um pas-

seio de recreio a Bello Horizonte.A viagem esta marcada para o dia 28 do

corrente, partindo o trem especial de Ma-thias Barbosa ás 7 da manhã e desta cidadeás 7112.

O preço da passagem, ida o volta, é de20$000.

Aqui na cidade os pedidos de passagemdevem ser feitos ao sr. João Neves, á rualli de novembro 38,. e em Mathias, na reda-cção do Correio de Mathias.

Encerra-se a inscripção no dia 17.O trem especial será composta de 3 car-

ros de 1? classe.

Seguiram pra Barbacona os çphdemua-dos João Augusto de Carvalho, João dePaula Masson e Olympio Mendes Pereira,afim de ali aguardarem a terminação dogconcertos da cadeia desta cidade.

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tabelecimento, o maior do Brasil.220 quartos Elevadores electricos

Diárias de 9§000 pera cima.AVENIDA CENTRAL, 152 e 162 -:- RIO DE JANEIRO

Julia CésarA eximia conferencista Julia César, gra-

ta ao gentil acolhimento que teve nestacidade, realizará amanhã a sua ultima pa-lestra. em despedida ao publico juiz-de-fo-rano.

Ainspirada poetiza falará-sobre o thema—Pássaros.

Esta conferência é dedicada ao bello-sexo,que certamente não perderá essa oceasiaode ouvir a palavra maviosa e encantadorada distineta escriptora brasileira.

Julia César partirá depois de amanhãpara Barbacena onde fará uma serie de con-ferencias literárias.

Damos parabéns ao culto povo da for-mosa cidade serrana, pela ventura que terá,dentro em pouco, de apreciar o talento deuma patrícia que nas letras, tem alcançadoo mais bello triumpho.

No Escriptorio Intermedia'rio de Negócios, á rua Halfeld iõ5,encarregam-se de quesquer negeeios emBello Horizonte especiamente perante asrepartições publicas e tribunal da Relação.

O sr. alferes Pedra officio u ao sr. dr. chefede policia, pedindo autorisação para remo-ver aj_ sentenciadas Margarida Kalwakess eVictoria Prainer para a cadeia de Barba-cena, visto terem se estreitado as accom-modações doconstrucção.

edificio da cadeia, em re- I

porõesmiVÁRIA" dedicada aos aprecia-

dores de cousas trágicas:"Um jornal de Petersburgo

conta que no Theatro Nacio-na de Saratoff se representou ha dias nm?melodrama muito popular. No 3? acto, mnuma scena de desvairamento e ciúme, ogalã, desesperado pelos desdens da inge-nua, matava-a a tiros de rewólver, cahindoa desventurada nos braços do noivo que,nessa altura, entrava em scena, attrahidopelas detonações da arma de fogo do ho-micida.

Não se sabe porque, o galã fez a cousaao vivo. Desfechando a valer sobre a in-gemia, desfechou também contra o actorque fazia o papel de namorado, e, vendo-osno chão, banhados em sangue, suicidou-se,fazendo saltar os miolos.

A multidão que enchia o theatro ficouaterrada. As autoridades e muitas pessoascorreram inrmediatamente ao palco ondeos artistas, completamente des%'airadoserguiam os corpos dos seus desditosos ca-maradas para os conduzir aos respectivoscamarins. Nos camarotes e na sala muitassenhoras cahiram com desmaios. A confu-são era enorme, levando muito tempo a •restabelecer-se a Ordem.

A actriz, que desempenhava o papel deingênua, e o actor que representava denamorado ficaram em estado gravíssimo,mas não mortal, havendo esperança^de ossalvar. Por ordem da auetoridade foramcnoduzidos com todos os cuidados ao hos-pitai. O cadáver do galã foi transportadopara a "morgue".

Como é natural, este acontecimento cau-sou a mais viva emoção. Parece que ascena da peça correspondia a uma situaçãoda vida real. O gala cortejava a sua collega,que não se mostrava disposta a acceitar-lheós jgalanteios. Dahi a premeditação é ex-ecucão do meaonho attentado."

Sirlus

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Page 2: DE FORA •• 9 de Novembro HEÜIMEK FLORESTALmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1909_00265.pdf · zemla. Dpsso parallolo resultam todas as Tantageus para o sr. Campista, cuja candidatura

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jVf**í ..,(«*¦-—« '¦;- ¦ralai ¦ ¦¦» >>*«Mi-

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O PHAROL- Ter9a-f eira, 9 de novembro de 1909t>*yi"*3!1*s!?*~^ I

-W'^.' I ":;^_ÍÍ_*^ 2s||iiòsdbimposto assimrB

GUIA DDS GDNSULTANTESAdvogado —O dr. .i. H. de Sá Leitão

tem escripLorio de advocacia no Rio, á ruado Hospício n. 88, ''•' lindar.

Doenças nervosas e mor.-taes. —¦ Dr. W. Schillèr —Rio. Rua 7 deSetembro n? 90. Das 3 ás 4 da tarde.

Eminente artista

Dr» Fcijó Júnior, Especialista, demoléstias de mulheres—Consultório rua13 de Maio 27—-De 1 hora ás .').

Hoje, com o drama-Mii'lierdo Cláudio—e com o sexto e ultimo espeotacr-o, reali-zarsèóbeneficio da distiucta artista nrnei-

ra—Nina Sanzi.Em outras plagas, com oufcraraça, fora de

de enchente no theatro.

Advogado - Dr. Fernando SaldanhaMoreira -- Rua Direita, N. 47 - Juiz deFora.

- Lecionam-i 5$000 por

Violão o bandolimbü áruaBarhosa Lima n. 2,mez, 2 lições por semana. - 1'uulo Scnrdinho.

O dr. Henrique de Beauclairparticipa a seus amigos c clientes que mu-dou a sua residência para a rua Direita, fio,(esquina dó Reco do Sampaio) onde se achaás ordena.

Consultas das7 ás 10 da manha. Chama-dos a qualquer li ora.

Dr. Brasil Silvado Júnior.professor-rçpétidor no Instituto de Surdos-Mudos do Rio do Janeiro. -- Acceita disci-

pulos surdòs-müdos ou cegos. -- T.ambeinadvoga no foro desta cidade.-Rua do lios-picio, n. 84 - Rio de Janeiro. ^

Eduardo de Mcncxes Filho—Advogado - Rua Halfeld, 140, das 12 ás 2horas da tarde e rua Direita 7Ü.

Drm Antônio Augusto Teixei-ra—-Advogado—-Rua de Santo Antônio,,, |.|_—Advoga também nas: comarcas ser-"vidas por estrada de ferro.

Drm Christovão Malta — Cônsul-tòrio, rua Direita, 80 - Residência, rua deSanto Antônio, 61 —Chamados a qualquerhora. — Estabelecimento ílydro-elcctrothe-rapico - Aberto das li ás 10 da manha - As-signatura mensal para 30 duchas, 40S000.

Gommissario de encommcn-das — Luiz de Proença acceita encom-mondas liara o Rio e encarrega-se de qual-quer serviço. Recobe c entrega a domicilio.—Viagens semanaes ás segundas-feiras, re-gressahdo ás quartas. — Rua Halfeld, 84.Charutaria (íroiat.

Professor de piano — Duque Bi-calho, ex-álnmno do Instituto Nacional demusica, do Rio de Janeiro, demorando-sealgum tempo nesta cidade, acceita alumnosdo piano e violino, por preços módicos—Ruade S. Matheus, 41 - Juiz de Fora.

Collegio Steila MatutinaEncerrou-se anto-liontem a expo-

sição de trabalhos das alumnas doCollegio Steila Matutina. O numerode visitantes foi extraordinário, prin-cipalmente no ultimo dia, sendo ostrabalhos de desenho, pintura, borda-dos etc., muito apreciados.

Um de nossos companheiros visi-tou ante-hontem, demoradamente, osalão de exposição, sendo delicada-mente recebido pela ;vmã Regina.

Entro os trabalhos de desenho aóleo, aquarella. a crayon e a lápis,destacam-se os da irmã Ancila, entreos quaes so vêm formosas pinturassobro seda, e das alumnas Isabel Pe-réjva, Maria do Lourdes Carvalho,Edith Campos, Margarida Baptistado Oliveira, Isabel Pereira, Anna vando Kamp, Thereza de Jesus Cer-queira, Polores Paletta, Piedade Car-valho, Dora Paletta, Maria Campos,ZüleikaForesca. Maria Elisa Ribeiro,Biosia Barros, MarietaEeich, MarinaJjustosa, Gruiomar Moreira, Eranciscade Paula Serrano, Annuuciata Duf-lies, Esméraidina do Couto e Silva,Laura Monteiro o muitas outras.

E' professora do desenho a irmãManoehx.

_*[;á sèççãq do costura o bordados,vimos primorosos trabalhos das alum-nas brita Campos, Conceição Moraes,Anna do Kamp, Antonicta C.Reis,Nair Villela. Zulmira C. Dias, MariaAnuunciata Ladeira, Ondina SáJlesPacheco, Isabel Pereira, Biosia Bar-ros,Odcttc Levy. Thereza de Cerquei-ra Lagc, Marieta Macedo, DoloresPaletta, Antonicta Carvalho, MariaCampos, Maria Elisa Eiboiro de Oli-veira, Maria de Lourdes E. o Silva,Henriqueta Weiss, GJ-enovcva de Bar-ros Leite, Isabel Rodrigues Villaça,Helena R. Junqueira, Lcctieia Ville-]a de Andrade, Steila Ribeiro doOliveira, Eugenia Mello, Edith Cam-pos, Maria Josó Nunes, Amélia L. deMoura, Maria do Lourdes Ramalho,Maria Jorge, Alzira Jorge, Maria de

•Lourdes Barbosa, Iracema Nunes,Zulmira Coelho Dias, Antoniota Car-vai lio, Stcllii Nunes, Adalgisa Perei-ra, Anna Cohanier, Isabel Villaça,Irene C. Americano, Juracy Balcão,Julia de Montreuil, Maria Augustade Macedo, Nair Vidal, Aracy V.Pedra, Cecitia de Cerquoira Lage emuitas outras.

Todos esses trabalhos revelammuito gpstó o constituem brilhanteattestado da competência da .irmãsdocentes do collegio Steila Matutina.

esperar uma granE' a primeira f-lha dos verdes montes e

campinas verdes que surge, que so ergue

para o renome e pprá a gloria.ua aiteex-

celsa de Ta'ma.Nós, os mineiros, nós, os brasileiros, de-

víamos erguer-nos do lethargoque nos as-

soberba para rendenuospreito c meuagem

á grande artista, quando não fora por amor

ao BeUo, ao monos para patentear aos

o] lios dos estrangeiros que a acompanham

que não somos indifferentes aos nossos

i-mãos de pátria que, a força de trabalho e

a golpes de talento, por sobre cardos e abro-

lhos, luctaudo e vencendo e quebrando pre-conceitos, rompem, ovante, tornando além

mar, querida e respeitada a nossa bella pa-tria.

Juiz de Fora, sobretudo, que se jacta de

ser a cidade mais culta de Minas, deveria

mostrar-se acima de todas as outras nas ma-

infestações de apreço, á nossa patrícia.Mas isto se dará '?

A Companhia que, pelo conjuneto, é a

melhor que aqui temos visto, não podesentir-se contente com a parcimônia de

espectadores.Somente a platéa e as geraes apresen-

tom numero mais animador de circumstan-

tes e o que mais admira é que estes são

justamente os que menos recursos têm.

Não fora, ainda assim, uma plciade de

moços estudantes e a colônia ite ¦ iana, eu-

jos membros trazem de sua teira natal o

gosto innato da arte e, certo, Nina Sanzi

ir-sc-ia de Juiz de Fora, desconsolada e

triste.Onde, emtanto, a primazia decantada

destaprinceza de Minas?Nas artes? Mas

qual o artista que aqui vem e não sae

desilludido com os escolhos e L-opeços que

se lhe antolham e o tahhaux final de uma

meia du/ia de eleitos em seus serões ar-

tisticos ?Nas letras ? Mas quaes são. a não ser um

pequeno numero relativamente á popula-

çáo, os que lêm e qual o escriptor local

que, ao tentar uma publicação qualquer,não tenha de sahir, de porta em porca, a

pedir misericórdia e, ainda assim, nas

contas finaes, não verifique, que a esmola

não é sufficiente para libertal-o do editor?

Qual a revista litteraria que pôde rom-

bosa neste meio hostil e qual o jor-

plenamente: Lindolpho Paixão, Au-

gusto Braga, Josó Curcio, Josó Con-raives o Joaquim Tavares ; simples-menti-: josó Zanetti, Sebastião deAUneida, Quinto Nocclli, Alberto doValle, Josó Alves, Francisco Ácidos,Maria Tavares o Maria Nicolli. Emleitura foi approvada com distineçãoa alumna Thereza Nocclli o tiveramnota de applicados os demais seguiu-tos alumnos: Cherubina do Souza,Amélia Rosa, Augusto Vianna, Ma-ria das Dores. Francisco da Paixão,Manoel de Britto, Alberto Tiburcio,Leonilda de Britto, Manoel G-alhciro,Jouo Galluúro, Francisco Mariano.Joaquim do SanfAnna, LoiuivalOonçalves, Osório Bastos. ManoelFrancisco, Mariano Tiburcio c Ida-lina Tiburcio.

A docente da cadeira, no intuitode estimular os alumnos, resolveuconferir prêmios aos que mais so dis-tingaissem nos exames. Estes pre-mios, em numero de dozo, constaramde delicados objectos de fantasia oforam assim distribuídos pela com-missão examinadora: Maria Dardetti,

Louça, Poreellana, Crystaès, Vidros_e_todos os artigos do ramo

Bellingrodt & MeyerRIO DE JANEIRO - Rua de S. Pedro N.70 moderno ¦ CAIXA DO CORREIO N. 273

ENDEHEÇO TE_EGRAPHICO GKODTUEYEE

Yendem a, preços ^a__ta,josos

LaMamen^^ e profissões para o exercício de<*• DISTEICTO $ CIDADE

A estação da cidade exportou o re-expor-tou hontem o seguinte: .,,,.„.,»

MKUCADOltlAS l'0« KII.<»<*HAMMA

primeiro prêmio; Flori ano Tavares,

per gainal que, ao encetar a sua publicação, não

se veja assoberbado por devoluções dos quese consideram os favoritos da soifce?

Será, por acaso a crise ?Mas como dizer-se então que o commer-

cio progride e a industria se desenvolve ! ?

Si o commercio prog -ide, se a industriasi desenvolve, si os cinematographos se en-chem, diriamente. si os circos de cavallinhotransbordam, si as companhias de opere tasse locupletam, onde a decantada crise ?

Porque se ha de proclamar Juiz de Fora,a cidade mais cu'.ta, a princeza de Mi-nas ?

A verdade é triste e dura, mas a verdadeé esta.

E eu que aqui nasci, e aqui me criei,sinto-me triste ao vertamauho indifferen-

tismo pelos lazeres do espirito.Veremos hoje si, ao menos por um senti-

mento natural, de patriotismo, será cm-corrido o beneficio a Nina Sanzi.

Brant Horta

scnmdo; Vicente Rosa, terceiro; El-vira Dardetti, quarto; ZeferinoG-uer-va, quinto; Thereza Noceüi, sexto;Jovelina Tiburcio, sétimo; CarlosZanetti, oitavo; Victori no A lves,nono;Izolina Tavares, décimo; Sebastiãodo Valle, décimo primeiro e JosaCurcio, décimo segundo.

Feita a chamada pelo ponto dia-rio, verificou-se que dos 51 alumnosmatriculados compareceram 43, to-dos uniformizados,patentoando assimo ingente esforço da regente da ca-deira que.com enorme diffieuldadeconseguiu dar a todos os alumnosaquella vestimenta. ;

Os alumnos teem também conheci-mentos de exercidos militares do

que fizeram uma prova no terrenofronteiro ao prédio em que funècionaa escola.

Commandados pelos alumnos: se-

gundo tenente Augusto Braga e se-

girado Sargento Sebastião de Andra-de, sob a direcção do instruetor daescola, o joven Epaminondas Braga,intelligente alumno da Academia deCommercio, os discipulos reveleramgrande adiantamento.

Ao principiar e encerrar dos exa-mes fizeram-se ouvir pelos alumnosdiversos hymnos escolares.

A commissão examinadora, diantedo optimo resultado apresentado pelaprofessora da cadeira, os esforços quetem empregado para uniformizar osalumnos e militarisal-òs, attendendotambém á deficiência e máo estadodo mobiliário escolar que em grandeparte prejudica o progresso no des-envolvimento da escola, foi de accor-do que se consignasse na respectivaacta um voto de louvor á professoraque deixou bem patentes o seu zelo ecompetência para o cargo que oc-cupa.

Presidiu aos exames o nosso com-

panheiro Orestes Coelho, sendo exa-minadores o sr. Oypriano Joaquimde Mello Franco e a docente da ca-deira.

Assucar . . .ArrozAmendoins. .AlhosArtigos para

sapateiro. .Azeitonas . .Batatas. . . .Bisòóütos . .Brim do li-nho

CaféCalçado. . . .Carne tècça .Cebolas. • • •Chumbo . . .GpmeisÜiyèiB

diversos . .Couros ....Div. artigos .DocesFarello ....Farinha do

mandioca .Dita de trigoFeijãoFumoFerragens . .Ferro em

obra . . . .GraxaKcrozene. . .LouçaLivros im-

¦M-2

Í36438 KM

1)75

di-

pressos.Macarião.

Manteiga.Mac.liiiias .Milho. . . .Moveis • •Óleos ....Papel....PhdBphòrbapblvilho . .Pólvora. . .Peixe. . . •Lloscas . . .Sabão. . . ,Sementes. .Sal. . . •Tecidos

versos . . .Tecidos de

aniagem. .Toucinho. . .TintaVellas

ÍIKUIDAS :aguardente ..'VnizJitter. • • • •

Cerveja. . • •Cogiiac. . • •Fèlsiná. . • •Fernet ....Genebra . • •SodaLaranjinha. .Vinho

Í

Vinho de cau-na

.w..„,-XãropeB.. . •

456

1

NOMES

(58i)

!M-J

2181

(>7(>4 58

675

A estação da cidade importou hontem o

seguinte :MEUCVDOIUAS l'01t KinOORAMMO

Armarinho. .Aguardente .Algodão . . .AÍhosAlpiste. . . .Arame . . . .Água raiz. . .Batatas. . . .Biscoutos. . .Bacalhau. . .Chapéos . . .Cimento . . .Coalho . . . .CaféCarvão . . . .Calçado. . . .Cevada. . . .CocosComestíveis

diversos. .Dynamites. .Div. artigos.Doces.

428

4978

Drogas medi-cinaes ....Enxofre . . .Formicida . .Farinha de

milho. . . .Feijão

174

8901

874

1109

676

Farello. . . .Ferragens . .Ferro em *

obra ....FumoGraxaKerozene. . .Lenha ....LinhaLivros e im-

pressos. . .

Machiuas. . .Mármore. . .Milho. , . . .Manteiga. . .ÓleosPapelQueijos. . . •SalTecidos de lãIdem de ai-

godão. . . .TintaToucinho. . .Água mine-ral

Vassouras . .Vinagre . . .Vinho

2406

375

3102

490

1852

1174

JoBÓ SabPaulo JoselianAvelino Barros dos SantosD. Arminda de LimaJosé Bernardo doS SantosDome- OregonoÁlvaro da RochaManoel Cardoso da FonsecaJosé Joaquim FernandesPáphaè) SenatoriVicente Miiiob-liNícolaú CinellíDomingos LopesArmando de Al reuHenrique Beteis JúniorJosé SchelchsnnJoaquim FelishinOJoão MendesLemos Campos & Comp.José Camargo JúniorDomingos PereiraCalil& irmãoMarcellino L. PalmeiraJ. Ferreira LeiteInnocencio CostaAntônio SilvaHoracio LemosJosé Ferreira da SilvaD. Maria Eugenia BorbosaJorge Irmão & PrimoJoão Christiano & NettoAlexandre RaphaelDomingos MílloCalixto SpiugolonBraz Perazi .Manoel Balbino de MattosJosé Pesarino

Sebastião PetersFrederico Peters SobrinhoPedro MunckJoão DielliAntônio Carlos DiasGermano StigertsMathias LarchertsEurico de SouzaJoséMitroferAntônio PandolphoNaglb Miguel RomãoJoão Furtado de MendonçaAstrogildo Maurício OliveiraA. Campos & Comp.Antônio SpingolonJoão Gualberto de CarvalhoDr. Cândido Teixeira TostesCosta & Irmão

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Escolas miinicipa.sEE£ectuaram-seno dia 6 do correu-

te os exames dos alumnos da escolamixta, municipal, de Caethé, regidapela professora senhorinha CelesteBraga.

Perante a commissão examinadoraforam feitas as provas de calligra-phia e as oraes de leitura, portuguez,arithmetica, historia do Brasil, geo-graphia, francez e noções" de geo-metria, de botânica e de historia na-tural, sendo o seguinte o resultado.

Exames finaes: A alumna MariaDardetti foi approvada com distin-cçao em todas as matérias acima desi-ciladas, pelo que a-commissão exa-miuadora ;julgon-a prompta em in-strucção primaria.

Exames de sufficiencia: FlorianoTavares, approvado com distineçãoem todas as matérias acima referidas,excepto geometria, historia natural,botânica e francez. Em calligraphia,leitura, portuguez e arithmetica fo-ram approvados com distineção: Vi-centeRosa, Elvii-a Dardetti eZeferinoGfuerra; plenamente: Yictorino Al-ves, Carlos de Almeida, BenedictoFerreira, Carlos Zanetti, Maria He-lona, Sebastião do Valle, JovelinoTiburcio e Izolina Favero. Em calli-graphia e leitura foram approvados

O sr. delegado de policia de S. Joãod'El-Rey informou ao desta cidade nao resi-dir naquelle município o sr. Modesto An-tonio da Costa, que, em seu poder coudu-ziu desta cidade uma menor para os seusserviços domésticos.

Pedimos afts nossos as-signantes em atraso, a fl'neza de mandarem pagara importância de seus de-bitos, até 31 do dezembrodo corrente anno, afim deísos pouparem o desgostode lhes suspendersszos aremessa do "Pharol", cm1 de janeiro próximo, semexcepção de pessoa ai'

guntstm

Foi exuedido mandado para a intimaçãode testemunhas no processo crime em queé acusado Brasiliano de Figueiredo Cortes,motorneiro de bonds.

Matadouro ^Abateram-se hontem 6 rezes,

sumos.Ttenda:

Direito de matançaEmolumontos ....

54$0008$000

Registro socialAnniversarios

Fazem annos hoje:A exma. sra. d. Minervina de Moraes

Gama, digna esposado sr. major IgnacioGama, zeloso escrivão de orphaos;

A o-raciosa senhorinha Amanda Penna,dilec.iirmãdo sr. dr. Luiz Penna, distin--cto advogado e vereador á Câmara Muni-cipal; ..ta i

A pentil senhorinha Arminda Amaral;A sympathicasenhorinha Hermiuia Gue-

des da Costa; ,O menino Orozimbo, filho do finado José

Pereira de Souza.

Fizeram annos hontem:O sr. Américo Trislão; ^0 esJmado joven Alencar Ferreira Bre-

' Ó sr. capitão Priamo Cavalcante Albu-

qúèrque;O sr. Augusto Degwert;O galan' o mônino Zezé, querido iilho cio

sr. major Manoel Herculano Monteiro daSilva, abastado agricultor;

A exina. sra. d. Antonia Nunes LimaBraga, virtuosa consorte do sr. dr. Ambro-sio Braga, zeloso collector federal nesta ei-dade;

O sr. Arthur Caron.

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exportadas. . 26439 ks.Eneommendas importadas 6543 ks.

exportadas 5207 ks.'Passageiros:

Desenrbarcaram dei" classe 36' " « '¦*- de2a u 74

Embarcaram de li classe*.- - ...29de 2:: tí 85

Renda da estação 791&187

Passou ante-hontem a festa- nataliciada exma. sra. d. Presciliana Braga, virtuo-sa consorte do sr. Augusto Braga, adeanta-do agricultor neste município.

Embora tardiamente enviamos á distin-cta anniversariante as nossas sinceras e re-speitosas felicitações.Chegaram:

De S. João Nepomuceno os srs. coronéisJosé Braz de Mendonça, Josó MarianoHenriques, drs. Pericles Mendonça, Au-gusto Gloria.

Do Rio o sr. Celso d'Ávila.De Rio Novo o sr. major José; Severiano

Dutra.Na cidade

Está ha dias na cidade o sr.dr. J. Cam-pbell Osborne que aqui veiu fazer os estu-dos de electrificaçito da Fabrica de tecidosdos inglezes, em Mariano Procopio.

O distineto engenheiro está levantandouma plája tapará a captação da agna neces-saria á producção da energia, para moveraquelle importante estabelecimento manu-factureiro.Viajantes

Chegou do Rio o sr.dr. Carlos Rimes,distineto engenheiro da Central.

—Passou por esta cidade o sr. FranciscoSalles, kii '

' * ¦,—Partiu liara Bello Horizonte o sr.dr.

Juscelino Barbosa.

Vicente PemigineJoão de BarrosAugusto PezenatoPedro CalamelliJosé Tortorelli SobrinhoPedro MusurineCamiilo LegerJoaquim PintoAltivo Rodrigues Martins ,Raymundo PintoAntônio dos SantosRodolphc CamposJoaquim MendesAntônio de AssisSilva & MendesAmandio NevesFrancisco Rodrigues TostesAdolpho V. Corrêa e CastroRaphael Magaldi .José Ribeiro do PradoPedro MunckAntônio Rodrigues do NacimentoD. Margarida lumgJosé Nunes da RosaAlbino Pinto RibeiroAntônio Cardoso de AlmeidaCarlos TeixeiraAntônio Moreira da RochaGeraldo Augusto de RezendeDavid GerheinBalbino José MunizAmérico DimasDr. Hermenegildo VillaçaBelmiro Augusto XavierJosé Francisco de AssisBraz X- BastosDr. Constantino L. PalettaFranklin A. Almeida FrancoCarlos GomesFelisminoEvaristo de OliveiraJosé Domingos BoucarteManoel GomesJosé Gualberto Cruz AlvesDomingos RittoroJovelino de AlmeidaAlberto CostaDr. Oscar Vidal B. LageMaria Pravadelli

Publicações da CâmaraLançamento do inqwsto.de industrias

e profissões para o exercido de1910.Começando hoje a publicação do

lançamento de industrias e profissões,convido as pessoas interessadas aexaminal-o e se tiverem algumas re-clamações contra o mesmo apresen-tal-as por petição ao ©xmo. sr. dr.Presidente da Câmara e Agente exe-cutivo deste município, no praso de30 dias a contar de hoje.

Juiz de Fora, 28 de outubro de1909.

O director da Fazenda Municipal,

É para conhecimento de todos se publicao presente edital.

Juiz de Fora, 21 de outubro de 1909.F. Assis Pinto Júnior.Matheus Kaseher.

10-8 1202

MANOEL AXTOXIO LOPES.

EditalREPARTIÇÃO DE POLICIA MUNI-

CIPALDe ordem do exmo. sr. dr. Presidente

da Câmara Muuicipal, fazemos sciente aosiuteressados, que todo aquelle que transfe-rir o seu estabelecimento commercial, in-dustrial, officina etc, fica obrigado a com-parecer na Direetoria de Fazenda, para asdeclarações devidas, quando no districto dacidade, e perante os agentes municipaesnos districtos, afim de se dar a baixa norespectivo lançamento (art. 1? da Res.502).

Aquelle que deixar de cumprir o dis-posto ua citada Res., dentro do prtòo de 15dias, fica sujeito a multa de 50?000.

Secção LivreInstituto Polytechico

Àcham-se abertas as inseripçõespara os exames da 1" época do 1?anno, curso geral, do Instituto Poly-t.chnico de Juiz de Fora, até o dia10 do mez corrente, inclusive.

Até essa data todos os pretenden-tes devem apresentar o respectivorequerimento indicando precisamen-te quaes os exames que desejaremfazer na primeira e quaes na 2?época.

Quanto ao deferimento dos reque-rimentos vigoram as disposições ge-raes dos estatutos deste estabeleci-mento. Encerradas as inseripções osexames começarão no dia seguinteás 7 horas da manhã, 11 de novembro..

11 de novembro—prova escriptade electricidade.

12 — exame oral de electricidade.13 — prova escripta de mecânica.14 — exame oral de mecânica.

174Õ

Euterpe MineiraA banda de musica Euterpe ±

neira deixou de tocar nos espec^do Circo Pathé por ter o pj*e£Euclides de Brito se oferecido •*

car por muito menos e u;'o ?*">quer outro motivo que P<jr "g

queiram emprestar.— J-de í011—1909.

O Professor,ARMAXl»0 l-E "^

AvisoTendo feito contracto coni _

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Page 3: DE FORA •• 9 de Novembro HEÜIMEK FLORESTALmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1909_00265.pdf · zemla. Dpsso parallolo resultam todas as Tantageus para o sr. Campista, cuja candidatura

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Mala um caro de brilhante exlto sobra a efflcacla da

* rMíTÍ CA fl DE SCOTTÉfIfèi

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0 gracioso menino, cujo retrato adorna esta columna>nla'agora com 3 annos de idade, apresenta no seu rosto;tlej;ria que hoje experimenta, e a gratidão de que estástiiílo para com a Emulsão de Scott, á qual deve a

reconquista da sua saúde, no seu semblante demonstra amelhor expressão.

VVjam o que dizem o Sr. Joaquim Pazo, digno gerente do Hotel(;u,i-!.,!i.ir.i, pae '1<> menino Rodolfo Pazo, e o distinetò chimicoDr Alfredo Freitas de Sá que a elle assitiu com feliz resultado:

•'Vindo da Europa na tenra idade de 18 rrfezes, o menino Rodolfoanaiihoii durante a travessia um forte resfriamento que lhe ocea-si'111'iii 1'iais tarde scrios embaraços nos órgãos respiratórios.

Subinettido ao traçamento de summidades médicas e tendotambetn empregado diversos específicos apregoados para taessolíritnentos, sem resultado algum, os paes resolveram entregal-o,,.,; cuidados do Dr. Alfredo Freitas de Sá, que não tardou emenaltecer epie o menino estava sofírendo de bronchite Capillar,adiaado-o em um estado de extrema debilidade; decidiu receitara Knuilsão de Scott, o verdadeiro Especifico sem rival contra estasmoléstias, c foi tão feliz o resultado que depois de ter tomado 6vidros (1'cste afamado preparado, ficou perfeitamente restabelecidocguza da mais perfeita saúde. '

Joaquim Pazo."Confirmo a declaração supra.

Rio de Janeiro. Dr. Alfredo Freitas de SA.

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Limpa (E.F. Piau), município de Juizde Fora, uma fazenda de café, com120 alqueires de terras, sendo parteem lavouras novas, e parte em lavou-ra velha, que pôde servir para pastos,prestando-se muito para criação degado, carneiros, etc.

Contém optima casa de meradia,oxcellentes terreiros" de pedra, bôamachina para preparar café, engenhode eaima, casas para colonos uas la-vouras, e outras próximas á fazendaou ao terreiro;- 6 a S alqueires (mattovirgem e capoeirão) e diversos pastosdivididos por meio de cerca de ara-me. Será vendida com ou sem criaçílo.

O motivo da venda não desagra-dará ao comprador. Dista da estaçãode "Água Limpa" 3l4 do Jegua euma légua da estação de "Coronel

Pacheco".Quem a pretender pôde dirigir-se

ao major'José Carneiro Pinto, na es-tação de Água Limpa.1740 3-2

O PHAROL*Terça-feira, 9 de novembro de 1909

VENDA DE TÍTULOS

Custodio Cruz Filho

Manoel Luiz do Couto o Silva,com Pítcrijitorio em Juiz de Fora, árua Ilalfoltl, 156 (junto á papelariaBockor Ghcàrrogara_i-sd de compra ovenda de TÍTULOS, recebimentos doalugueis do casa, venda o compra doqúaesquer propriedades. Incumbem-se igualmente de liquidações do ca-sas commerciaos, etc, cobrando paraisso módica commissão.

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Para mais detalhes, 'envia-se o regulamento.

Oirectures - Drs. Carlos Eiras e W. SehillerChefe do serviço cirúrgico - Dr. Cândido de Andrade

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VANTAGENSln—o pagamento clèrs. 6:000$00b, por fallecimeto

do sògnrãoo, Oü em sua vida, sé o seguro iôr dotal;2'.' Se a apólice fôr amortizada, o segurado recebe-

rá rmmediàfcamehte um dote em dinheiro no valor dera. 5:000g000, e mais :

HV - Um anno depois uma renda de réis 5ÒO$pOO eegiial somma, em egüal data, tbdusosannos, duraatetoda a vida dó segurado;

4'.'- Se a apólice for amortizada, ao segurado as-siste o direito de mantel-a em yigor,core todos os pri-vile^ios o garontias n,d(juiiâdaa ató á data da amorti-zaçílo, mediante a. coutit.naçiu^ do paga.mcntõ do pri-mitivo prêmio. Todas essas óoiiaiccões acharo.--8.ei cia-ra e expressamente declaradas nas apólices.

Pelo que acima so explica vci-iíica-se que o segu-rado n'esta classe de Apólices hahilita-se a receber umdote em dinheiro no valor de réis õ:00(-$00(J, e maisuma renda de rs. ÕOÓJÜQOO que llie será paga, durantetoda â sua vida. desde que a sua apólice seja amorti-zada. E, sendo a probabilidade da amortização perfei-taniente egual para todas as apólices que estiveremem pleno vigor nos dias27 de Março e 27 de Setembrodecadaanno,nada impede que a referida amortizaçãoincida repetidas vezes sobre uniu só apólice, li, cadavez que esta fòr amortizada, o segurado adquire o di-reito li percepciio das sommas assignaladas acima, atitulo de Dotee Rendai

Segue-se, por conseguinte, que um segurado pos-suidor de uma apólice de rs. 5:000$000 tem a prohahi-lidade de receber em sua vida, a titulo de dote. desders. õ:000g000 até réis lÒQ:OOÒgOOÓ e uma renda animalde rs. 50pgÒOOaté réis lOMÒgqOO, emquanto for vivo.

Tudo isto sem prejuízo da sua primitiva apólice,cuja liquidação definitiva se opera indepeiidentemen-te das vantagens que porventura o segurado tenhaadquirido por força da amortização, de accordo com afôrma do seguro; isto é : em dinheiro, se fôr dotal,ou por morte do segurado, se fôr por vida.

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VANTAGENS1'.'- O pagamento de rs. 5:000,$0')0 ]>or fallecimento

do segurado, ou em vida, se o seguro fòr dotal;2'.'—No caso de será apólice amortizada, o segurar

do receberá immediatamente um dote em dinheiro novalor de rs. õ:00OS0O0, e mais;

3'.'—Uma apólice de seguro saldado, pagavel porseu fallecimeato, no valor de rs. 5:000}>00ü.

4?—Sc a apólice.fôr amortizada, ao segurado as-siste o direito de mantel-a em vigor, com todos osprivilégios e garantias adquiridas até á data da amor-tização, mediante a continuação do pagamento do pri-mitivo prêmio. Todas essas condições acham-se, clarae expressamente declaradas nas apólices.

Pelo que acima se explica verifica-se que o segu-rado n'ésta classe de Apólices habilita-se a receber umdote em dinheiro no valor de réis 5:000§000 e mais

Vuim apólice de seguro saldado, desde que a sua apólice•4?seja amortizada. E, sendo a probabilidade da amorti-

zacaò perfeitamente egual para todas as apólices queestiverem em pleno vigor nos dias 27 de Março e 27de Setembro de cada anno, nada impede que a referidaamortização incida repetidas vezes sobre uma só apo-lice. E, cada vez que esta fôr amortizada, o seguradoadquire o direito á percepção das sommas assignala-'das acima, a titulo de dote e seguro saldado.

Segue-se. por conseguinte, que um segurado pos-suidor de uma apólice de rs. 5:000$000 tem a probabi-lidade de receber, em sua vida. a titulo de dote, desders. õiOOOgOÜO até rs. 100:000$000 e, por seu fallecimen-to, legar aos seus representantes legaes idêntica som-ma de rs. 10ü:OOOSOOü.

Tudo isto sem prejuízo da sua primitiva apólice,cuja liquidação deriiiitiva se opera independentementedas vantagens que porventura o segurado tenha ad-quirido por força da amortização, de accordo com afôrma do seguro :—em dinheiro, se fôr dotal, ou pormorte do segurado, se fôr por vida.

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Page 4: DE FORA •• 9 de Novembro HEÜIMEK FLORESTALmemoria.bn.br/pdf/258822/per258822_1909_00265.pdf · zemla. Dpsso parallolo resultam todas as Tantageus para o sr. Campista, cuja candidatura

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RÜA DO HOSPÍCIO 144

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A aventura de um polacoVICTOR CHERBULIEZ

—Entregaram-lhe uma carta VDecerto, disso ella.

—E v. exc. leu-a?—Li-a e rasguei-a.

Rasgou-a V tovo então a desgra-

ça do lho sor desagradável?—Rasgo habitualmente todos os

papeis imiteis.Accrescentou:—O conde é uma creança e a sua

carta uma puerilidade.E, agitando incidentemente o lo-

que, mostrou-me na agüá a sombrada montardia:

—Decididamente ha um lago azulc um lago verde; qual é o que pre-fere ?

—Não! bradei. Não me engana coma sua insolente serenidade. Não ostátão tranquilla como parece. Essa

carta inútil, que rasgou, causa-lheaborrecimento o susto. Tem medo;ó por esse motivo que veiu aqui.*.

As suas cavidades, os seus pobres,as suas escolas, são monótonos; hamuito quo o seu desejo ú voltar parao vasto campo da politica o da di-plomacia.

Conseguiu ver-sp livro do seu pri-meiro marido, que não passava dumasno, e pensava que se tinha visto li-vro do mim, que não passo dumtolo.

Decidira para si que já não existia,que tinha o campo livre, quo nestemundo coisa alguma podia obstar aque casasse com o tal príncipe lies-ehine.mnito namorado ao que parece,muito ambicioso, e podendo aspirarás mais altas posições.

Ora acontece que ás vozes os mor-tos voltam a esto mundo. A gente re-suscita, visto que eu resuseitoi o es-tou aqui. .Inro-lho quo osse casa-mento não ha do ter logar, não por-quo eu ainda a amo... ohlnao! peloamor de Deus!... mas entendo quedevo vingar-me. o vingar-ine-liei.

Tinha-mo ouvido abauando-so como leque, os olhos meio cerrados. Abriu-os o disso-mo:

—O condo tinha-me escripto, di-zondo-mo que desejava explicar-seebmmigo. Tenho má recompensa deser tão condescendente. E' a isto quechammauma explieação V

—Sempre tinha curiosidade do sa-her,continuei, que explicações lhe hado dar v. ex. a elle, a esse pobre ho-mem! Não ó decerto mulher que seafflija com uma montira 4° mais oudemenos. Que historiai quo fábulatenciona inventar ? Veja so arranjaalguma coisa verosimil. Não basta im-provisur, é preciso que nos acredi-tem.

Respondeu-me friamente:—Julga quo me seria muito custo-

so convoncel-o de que está doido VPara isso não é preciso mais do quevèl-o e ouvil-o.

Mostrei-lho no meu dodo o atineique lhe tirara.

-—E que pensará elle deste annel:'Tem tenção de lhe dizer que oannel também está doido?

-Confesso que escolheu uma pro-va extraordinária! respondeu a eon-dessa, abanando a caboça.

Gontinuoua abanar-se. Arranquei-lhe o loque, atirei eom elle aolago; depois agarrei-lho nos dois mil-sos o torci-os nas minhas mãos.

Por força havia de magual-a. Oseu rosto,

'porém, conservou-se im-

passível.Fez com que eu largasse, dizen-

do-mc:—Ainda ó capaz dé negar que cs-

teja doido.E tirando da algibeira um espelho

pequenino, approximou-o dos meusolhos.

A minha e&fires.são fez-me pavor.Senti quo cila falava verdade, quo aloucura estava ali a dois passos, quepor assim dizer a razão ia extinguir-so dentro de mim, que vacillava nomeu cérebro como uma lâmpada a

quo falta o óleo e cuja torcida en-fumada se ennegrece e crepita.' Tremi á idéa dc que ia enlouquecerantes do me vingar, e levei as duas

mãos à testa como que para roguav-dar do vento aquella chamma esmo-rècida o quasi extineta.

Affastei-me dois passos, respireicom esforço.

Pareceu-me que a lâmpada se re-animava, senti esclarecerem-se-raoas idéias, levantei a cabeça, e comvoz serena disse:

—Que espécie de mulher é a con-dessa? E' possível que tenha tomadoo habito de esquecer o nome e rostodos homens com quem deixa de se im-portar?Pois olha para mim, recorda-se do que se passou ontre nós, e nãolhe dá cuidado o quC penso a seu re-speito? Nào sente a necessidade dese justificar ao menos com uma pa-lavra ? Minta, ainda um pouco, min-ta muito ; minta com arte e com ta-lento. A mentira é ainda um pudor.A mulher qüe não mente «'• um mon-stro.

Respondeu-me:—Monstro, embora! o caso é que

não sei mentir.Redargui com violência*— bhitão é-llio indifferente que eu

julgue que entregou a mim por medoou por curiosidade, pensado com-

•A.

Exlraccõcs publicas sob a fiscalisação ão Governo Federal, ás 2 1\2 e aos sabbeidos ás 3 horas d ma Visconde de Itaboraliy n. 4o.

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HASEN

sigo:

-aao me cngtArá k, ^que uma hora da miuha f^gatella de mo ter oo*!**.*homem -tíMo -, ^

Pelo amor de Den,, ^mentira entre mim 0 a. l ^verdade é uma coisa hor?T*gar-me o que disser, wn; s*de acredital-a. * °"Ihs'1^

D'esta feita o marmnrft <?rosto ammou-se, 0 aiineíuconsentiu em falar, hiúml Jcapara mim, com orosto iüe disse-me:

"Querquemejimifi.^ wquê f De não mentir? E',,"que a gente tem ounànt^r^o que sou?.Não fui qnem^NLodayia, pensando melhorcuso-me de uma coisa Haum anno... Tivera eoutrarSaborrecia-me. Encomrei-oem Gênova. Ia de carro. 0 ^^a cavallo. Disse-me alguan: ' *

—E' o conde de Bolski, % ie tão doido como o pae

011íei para o senhor, e vi-0 T.Passado tempo, uns dias, falJ^duma familia ^emigrados f!fprotecção o senhor se ii>tei*s^

{Continú*

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Pela carteira coromercial recebe deposito em conta corrente (íe™_.vimento e a praso fixo; recebe deposito em valores e objectos preci0* idesconta letras e outros papeis de credito de prazo não excedente a ° ozes; empresta sob caução de títulos públicos; lança empréstimos porta de emprezas legalmente organizadas; encarrega-se de cobrançasno»terior e exterior. Emitte cambiaes sobre as principaes praças da i.w>te da America.

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