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PUB SEMANÁRIO | Lousada | Paços de Ferreira | Paredes | Penafiel | Valongo Sex 20 Nov 2015 Ano VIII, 440.ª Edição Director: FRANCISCO COELHO DA ROCHA www.verdadeiroolhar.pt [email protected] EuR 0,01 (IVA incluído) SIMULACRO ENVOLVEU 150 OPERACIONAIS NACIONAIS E ESTRANGEIROS pág. 10 VALONgO PUB PRODUÇÃO DE QUEIJOS E BOLACHAS CRIOU OITO POSTOS DE TRABALHO pAçOS DE FERREIRA pág. 02 PAIS QUEREM TER MAIOR PARTICIPAÇÃO NAS ESCOLAS pág. 07 pAREDES INCÊNDIO DESTRUIU FÁBRICA DE MÓVEIS pág. 13 LOuSADA pág. 08 REgIãO CENTROS DE SAÚDE DÃO PRIORIDADE AO AVC, ENFARTE E TUMOR MALIGNO

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Sex 20 Nov 2015Ano VIII, 440.ª Edição

Director: FRANCISCO COELHO DA ROCHAwww.verdadeiroolhar.pt [email protected]

EuR 0,01 (IVA incluído)

simulacro envolveu 150 operacionais nacionais e estrangeiros

pág. 10

VALONgO

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Produção de queijos e bolachas criou oito Postos de trabalho

pAçOS DE FERREIRA

pág. 02

pais querem ter maior participação nas escolas

pág. 07

pAREDES incêndio destruiu fábrica de móveis

pág. 13

LOuSADA

pág. 08

REgIãO

centros de saúde dão Prioridade ao aVc, enfarte e tumor maligno

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SextA-feIrA, 20 noV De 201502

pAçOS DE FERREIRA

pRODuçãO DE quEIjOS E bOLACHAS DEu EmpREgO A OItO pESSOAS

Em 2011, três paróquias uni-ram-se para criar uma empresa social com dois objectivos: gerar postos de trabalho para desempre-gados de longa duração e tornar financeiramente sustentáveis as actividades sociais do complexo social inter-paroquial que reúne as freguesias de Arreigada, Ferreira e Frazão. Quatro anos depois, a Engenho de Paladares, Lda. produz queijos, biscoitos, bolachas, doces, compo-tas e licores para todo o país e pre-para-se para entrar no chamado “mercado da saudade”, exportando para países com uma forte pre-sença de emigrantes portugueses. Também criou um serviço de ca-tering que serve mil refeições diá-rias nas escolas primárias, centros sociais e cantina social. E avançou ainda para a produção dos produ-tos agrícolas que usam no serviço de catering. O padre Samuel Guedes, mentor deste projecto, esclarece que a En-genho de Paladares, Lda. tem bem vincada uma estratégia empresa-rial, mas apresenta a grande dife-rença de os lucros da sua activida-de serem canalizados para o apoio aos mais necessitados.

FRANçA é O ALVO pRINCIpAL

Tudo começou com uma candida-tura de 300 mil euros a fundos do Programa de Desenvolvimento Ru-

PAróqUIAS De ArreIgADA, ferreIrA e frAzão crIArAm emPreSA qUe Se PrePArA PArA exPortAr ProDUtoS ArteSAnAIS

Serviço de catering confecciona mil refeições por dia

O serviço de catering da En-genho de Paladares, Lda. está centralizado em Arreigada, numa cozinha industrial que significou um investimento de 150 mil euros. É aqui que qua-tro cozinheiras – que também estavam desempregadas – con-feccionam mil refeições diárias. “Servimos as refeições nas esco-las primárias e nos centros so-ciais da freguesia. Também te-mos uma cantina social, na qual cerca de cem pessoas vão, todos os dias, buscar comida”, descre-ve o padre Samuel Guedes. Muitos dos alimentos que in-tegram a ementa disponibiliza-da pela Engenho de Paladares, Lda. são cultivados em quintas que também pertencem às pa-róquias. “Neste momento, te-mos seis pessoas a trabalhar nos campos. O ordenado delas é suportado pelo Centro de Em-prego, mas se se verificar que é viável, no final do projecto esses

trabalhadores entrarão para o quadro de pessoal da empresa”, frisa o padre Samuel Guedes. Segundo o mesmo respon-sável, a Engenho de Paladares, Lda. assume “claramente uma vertente empresarial”, estraté-gia que permite que a empresa já apresente lucros. “Estamos a conseguir pagar os investimen-tos e queremos ver se, a curto prazo, liquidamos o emprésti-mo”, disse. O padre Samuel Guedes ex-plica, ainda, que os lucros deste projecto assente na filosofia da economia social serão canaliza-dos para suportar as despesas que as três paróquias têm de su-portar. “Para a máquina funcio-nar precisamos de dois milhões de euros por ano. Estamos a falar da parte social, nomeada-mente as várias valências das instituições particulares de so-lidariedade social, empresarial e pastoral”, assume.

ral, que permitiu à Engenho de Pa-ladares, Lda. ter um financiamento de 60 por cento desse valor. Com metade desse dinheiro, a antiga casa paroquial de Frazão foi trans-formada numa unidade industrial que, actualmente, transforma, por dia, mil litros de leite de vaca em queijo. Também é aqui que são produzidas, sob a marca Paladares Paroquiais, bolachas, biscoitos, do-çaria de conservação, doces, com-potas e licores. “Já vendemos para todo o país, sobretudo através de lojas que apostam na nossa mar-ca. Não queremos estar em hiper-

mercados”, refere o padre Samuel Guedes. O principal impulsionador des-te projecto explica que a empresa social nasceu com a “necessidade de criar postos de trabalho para combater a crise económica”. “A produção de queijo já tinha exis-tido em Paços de Ferreira. Mas, entretanto, terminou e, ao pensar-mos nesta estrutura empresarial, quisemos aproveitar as saudades que o povo tinha do queijo da ter-ra”, acrescenta. A qualidade dos produtos com a marca Paladares Paroquiais cata-

pultou-os para patamares nunca imagináveis e hoje o projecto apre-senta uma dimensão considerável. Tem quatro funcionários – dois na queijaria e outros tantos na produ-ção artesanal de bolachas e biscoi-tos – e prepara-se para apostar na exportação. “Todos os funcionários da Engenho de Paladares, Lda., que são oito contando com as quatro cozinheiras que estão no serviço de catering, eram desempregados

de longa duração”, começa por re-alçar o pároco que, em seguida, le-vanta um pouco do véu sobre o fu-turo da empresa: “Estamos a fazer contactos para exportar os nossos produtos. Queremos apostar no mercado da saudade, especialmen-te em França onde há muitos emi-grantes”. No início do próximo ano, os primeiros queijos com a marca Paladares Paroquiais deverão che-gar ao estrangeiro.

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SextA-feIrA, 20 noV De 2015 03

pAçOS DE FERREIRA

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Loja 1 e sede:Av. S. José, 551

4580-095 Vilela PrdTelefone: 255963363

Loja 2:Edificio Cruzeiro

Av. Dr. Bernardo Pereira Leite, Loja 54580-352 Cristelo PrdTelefone: 255781270

mINIStéRIO púbLICO pEDE CONDENAçãO DE mãE quE AbANDONOu bEbé

rePetIção Do jUlgAmento De mArIA joSé VIlelA eStá A Decorrer em PenAfIel

águas investem mais de 4,5 milhões em Eiriz e Sanfins de FerreiraEstão em fase de conclusão as obras de infraestrutura de água e saneamento, levadas a cabo pela Águas de Paços de Ferreira, nas freguesias de Eiriz e Sanfins de Ferreira, em Paços de Ferreira, diz a concessionária. “Com o objectivo de melhorar a qualidade de vida de cerca de 10 mil habitantes, a empreitada arrancou em Fevereiro e ficará concluída até ao final do ano, num investimento

oBrAS eStão em fASe De conclUSão, DIz conceSSIonárIA

4.509.905,21 euros”, explica a mes-ma fonte. Em Sanfins de Ferreira a em-preitada inclui obras de raiz na rede de saneamento, estando já os trabalhos praticamente con-cluídos. Na freguesia de Eiriz, fal-tam apenas concluir mil metros (dos 35 quilómetros previstos) na rede de saneamento e 800 metros (dos 15 quilómetros previstos) na rede de água.

O Ministério Público pediu que Maria José Vilela, a mulher que abandonou um filho recém-nascido num tanque, em Paços de Ferreira, volte a ser condenada a uma pena suspensa de cinco anos de prisão.A defesa, que alega que o bebé nas-ceu já morto, pede a absolvição pelo crime de homicídio de que a mulher está acusada. Já foi este argumento que levou o Tribunal da Relação do Porto a mandar repetir o julgamento.

DEFESA ALEgA quE bEbé NASCEu SEm VIDA

O caso remonta a Junho de 2011. Numa sexta-feira de manhã, um bebé, do sexo masculino, foi encon-trado por militares da GNR já sem vida. O corpo estava embrulhado num tapete ensanguentado, den-

tro de um tanque de lavar roupa pertencente a um vizinho de Maria José Vilela. A mulher, então com 38 anos, foi logo detida e levada a julgamento. No Tribunal de Paços de Ferreira, foi condenada a cinco anos de pri-são. Apesar da pena ter sido sus-pensa por igual período de tempo, a defesa recorreu da decisão e o Tribunal da Relação do Porto man-dou repetir o julgamento. Já no Tribunal de Penafiel, onde, na pas-sada semana decorreram as ale-gações finais, o Ministério Público pediu a condenação de Maria José Vilela. “A pena decretada no outro julgamento revela-se adequada”, sustentou o procurador. Segundo o representante do MP, “aquilo que ocorreu em Paços de Ferreira foi um homicídio”, pois “todos os da-dos apontam que a causa da morte do bebé tenha sido a insuficiência respiratória”. “Toda a conduta da arguida não permitiu que este feto tivesse hipótese de sobreviver”, fri-

sou ainda. Posição bem diferente assumiu o advogado de Maria José Vilela. “A arguida nunca quis fazer mal a qualquer criança. A arguida não teve um único acto que levasse a

este desfecho trágico”, afirmou. Para a defesa, o bebé não morreu de insuficiência cardíaca, porque nunca teve respiração. “Esta mulher foi tratada no anterior julgamento com uma verdadeira assassina. E é

com isso que não podemos pactuar. Não aceitamos que ela seja trata-da como uma assassina, porque ela nunca matou ninguém”, alegou. A sentença será conhecida no próximo dia 24.

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SextA-feIrA, 20 noV De 201504

pAçOS DE FERREIRA

ACIDENtE pROVOCOu mORtE DE mOtOCICLIStA

Um acidente em Figueiró, Pa-ços de Ferreira, provocou a morte de um condutor de um motociclo de pequena cilindrada. O choque com um carro que seguia em senti-do contrário aconteceu às primei-ras horas da manhã de sábado. O condutor do automóvel não teve ferimentos.

gNR INVEStIgA CAuSAS DO ACIDENtE

Segundo o VERDADEIRO OLHAR apurou, o acidente aconteceu por volta das 7h30 de sábado. A esta hora, um homem conduzia um motociclo de pequena cilin-drada pela Estrada Nacional 209 e estava já a passar num local conhecido por “curva da rocha” quando se deu o choque com um carro que circulava em sentido contrário, ou seja entre Carva-lhosa e Figueiró. “Houve um cho-

em fIgUeIró

RObERtO bESSA mOREIRA

[email protected]

que frontal e à nossa chegada já nada havia a fazer. O condutor do motociclo já estava sem vida e foi levado para a morgue do Hospital de Penafiel”, referiu o comandan-te dos Bombeiros de Freamunde,

Mendonça Pinto. O mesmo responsável garante que deste acidente não resulta-ram mais feridos. “O condutor do carro estava abalado e um pouco em choque. Mas não teve qual-

quer ferimento”, disse.Elementos do Núcleo de Investi-gação de Crimes em Acidentes de Viação da GNR estiveram no local para apurar as causas do embate que causou a vítima mortal.

cap com 48 lugares no pódio

Os nadadores do Clube Aquático Pacense partici-param nos Campeonatos Regionais de Juvenis, Ju-niores e Seniores que de-correram, entre os dias 6 e 8 de Novembro, na Piscina do Real Clube Fluvial Por-tuense. Os pacenses alcançaram um total de 48 lugares de pódio (13 primeiros, 18 se-gundos e 17 terceiros). Destaque para o novo recorde absoluto do clube alcançado por Inês Rocha, na prova de 200 costas. A atleta definiu ainda novos recordes noutras catego-rias. Houve também quatro recordes de juniores; qua-tro recordes de juvenis; e 11 recordes de juvenis A.

noS cAmPeonAtoS regIonAIS De jUVenIS, jUnIoreS e SenIoreS

gNR fala sobre “prevenção de burlas” na biblioteca

A Biblioteca Municipal de Paços de Ferreira recebe, esta sexta-feira, pelas 14h30, o evento “Prevenção de Burlas”. O evento é promovido pela Pro-Sénior - Universidade Sénior de Paços de Ferreira, em parceria com o Destacamento Territorial da GNR

no âmBIto DA “oPerAção IDoSoS em SegUrAnçA 2015”

de Felgueiras, no âmbito do pro-grama “Operação Idosos em Segu-rança 2015”. O objectivo é prevenir os senio-res para os perigos a que estão sujeitos, ensinando-os a defen-der-se de eventuais cenários de burla.

Realizou-se mais uma Feira de usados

No sábado, realizou-se a II Fei-ra de Objectos Usados de Paços de Ferreira, em frente à Câmara Municipal. Mais uma vez, foram muitos os produtos expostos à disposição dos

eVento rePete-Se no SegUnDo SáBADo De cADA mê

visitantes, desde vestuário, livros, peças de decoração e antiguidades. A iniciativa vai repetir-se to-dos os segundos sábados de cada mês, entre as 9h00 e as 18h00, na Praça da República.

david coelho é o novo presidente da Js

As eleições concelhias da Juventude Socialista de Paços de Ferreira decorreram, no dia 31 de Outubro, para eleger os novos órgãos concelhios do Se-cretariado Concelhio, Mesa da Assembleia Concelhia e Comis-são Politica Concelhia. Depois de cinco anos à frente da estrutura, Júlio Morais não se recandidatou. A lista única para liderar a JS foi encabeça-da por David Coelho. Os novos órgãos tomaram posse no fim-de-semana, com a presença do líder da Federação Distrital da JS, Hugo Carvalho, e do presidente da Comissão Política Concelhia do PS, Paulo Barbosa.

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SextA-feIrA, 20 noV De 2015 05

pAREDES

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O nosso sucesso é O seu crescimento

Acreditamos que o sucesso do seu negócio depende de um crescimento sustentavel, por isso desenvolvemos soluções unicas,

adequadas a cada caso.

Rui Cunha

tlm 918 737 255 | tlf 255 777 626 | Fax 255 777 669 | email [email protected]. Bombeiros Voluntários, Edf. Nova Paredes, Loja 33, 4580 053 Paredes

EmIgRANtE ASSASSINADO NA VENEzuELA

Um homem natural de Gan-dra, Paredes, e que viveu vários anos em Sobrado, Valongo, foi assassinado na Venezuela, país onde estava emigrado há mais de três décadas. Elias Alberto Silva Coelho, com 67 anos celebrados no passado dia 2, foi vítima de um assalto quando ia buscar peixe a uma localidade situada a cerca de 50 quilómetros de Caracas. A família, radicada em Sobrado, sabe poucos pormenores da tragé-dia, mas garante que o assassinato aconteceu numa altura em que o empresário se preparava para re-gressar a Portugal. “Já nos tinha dito que estava a vender algumas empresas, porque a sua intenção era passar meio ano cá e outro lá. Tinha medo da insegurança da Venezuela e também do clima eco-nómico que lá se verifica”, referiu o genro Carlos Mota.

mORtO quANDO SE pREpARAVA pARA REgRESSAR

elIAS coelho, 67 AnoS, erA nAtUrAl De gAnDrA e reSIDIU em SoBrADo

RObERtO bESSA mOREIRA

[email protected]

Elias Coelho nasceu, há 67 anos, em Gandra mas sempre teve uma liga-ção especial a Sobrado. Foi, aliás, nesta terra que conheceu a esposa e na qual viveu antes de emigrar. A par-tida para a Venezuela aconteceu há 37 anos, numa altura em que vários compatriotas também procuraram um futuro melhor além-fronteiras. Segundo os familiares, Elias Co-elho assentou arraiais em Caracas e foi aí que, juntamente com dois sócios, montou uma carpintaria. O negócio correu bem e o emigrante acabou por investir noutras áreas ligadas à construção civil. Apesar de bem-sucedido na Vene-zuela, Elias Coelho nunca esqueceu o país de origem e regressava frequen-temente à terra natal. “Vinha todos os anos a Portugal. Nos últimos anos, passava três meses por ano cá. No São João estava sempre em Sobra-do”, lembra Carlos Mota. O mesmo familiar conta que o em-presário já tinha sido alvo de dois as-saltos na Venezuela. “Num deles até ficou ferido, mas nunca pensou que morresse nestas circunstâncias”, acrescenta. Porém, no último sábado, Elias

Coelho foi, como noutras ocasiões, buscar peixe a uma localidade dis-tante de Caracas. E, pelo caminho, acabou por ser vítima de uma em-boscada que se revelou fatal. O emigrante foi baleado e não resis-tiu aos ferimentos. “Não sabemos muitos pormenores e só temos conhecimento que lhe levaram a

carrinha. As autoridades estão a investigar”, frisa Carlos Mota. “Pen-samos que este caso é fruto da vio-lência do país”, acrescenta. A família de Elias Coelho revela que, fruto da intensa criminalidade e da instabilidade económica rei-nante na Venezuela, este já estava a preparar-se para voltar a Portugal.

“Ele já nos tinha dito que estava a vender algumas empresas, porque a sua intenção era passar meio ano cá e outro lá”, assegura o genro.O corpo de Elias Coelho continua re-tido pelas autoridades venezuelanas e a família não sabe ainda quando será possível fazer a trasladação para Portugal.

Câmara investe 200 mil euros em Cete

A Câmara Municipal de Pare-des, no âmbito do acordo firmado com Simdouro para a constru-ção da rede de saneamento con-celhia, está a proceder às obras de beneficiação da Avenida da Ponte de Areias, em Cete, entre a Rotunda de S. Pedro e a Ponte de

em oBrAS De BenefIcIAção DA AVenIDA DA Ponte De AreIAS

Areias, diz nota de imprensa da autarquia. A intervenção avança “a bom ritmo” e implica um investimento total a rondar os 200 mil euros. A conclusão da empreitada está prevista para o final da próxima semana.

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SextA-feIrA, 20 noV De 201506

pAREDES

mIL pESSOAS Em jANtAR quE ASSINALOu OS 10 ANOS DE CELSO FERREIRA NA pRESIDêNCIA DA CâmARA

Cerca de mil militantes e simpati-zantes participaram, no sábado, num jantar promovido pelo PSD Paredes para assinalar os dez anos da gestão de Celso Ferreira como presidente da Câmara Municipal de Paredes. A iniciativa decorreu no pavilhão desportivo da EB 2,3 de Baltar e con-tou com a presença de várias caras do partido a nível local e também de Rui Rio, ex-presidente da Câmara do Porto, e Virgílio Macedo, presidente da Comissão Política Distrital do PSD Porto. No seu discurso, Celso Ferreira afirmou que “Paredes está no bom caminho em todos os índices de de-senvolvimento, o que demonstra a qualidade das políticas desenvolvi-das no município. E garantiu que vai cumprir o mandato até ao fim.

“VIVI SEtE ANOS DE DEz Em CRISE E ISSO DIFICuLtOu A gOVERNAçãO”

A noite foi preenchida por discur-sos. Na abertura, Adriano Campos, presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, enalteceu a vi-são estratégica de Celso Ferreira para o concelho, que em dez anos permitiu modernizar o território, criando vias de acesso e possibili-tando a criação de outras, fazendo a revolução na educação, regeneran-do o tecido urbano ou promovendo dinâmicas políticas de atracção de investimento, diz nota de imprensa do PSD Paredes. Rui Rio começou por agradecer a postura séria e desinteressada de Celso Ferreira na liderança do con-celho, comparando a magistratura

AUtArcA gArAnte qUe PAreDeS eStá no Bom cAmInho em toDoS oS ínDIceS De DeSenVolVImento

Autarquia investiu 23 mil euros em iluminação pública

A iluminação pública da Ave-nida dos Desportos, via de aces-so ao Complexo Desportivo de Gandra, ficou concluída na pas-sada semana. Foram instalados 18 postes de iluminação ao longo dos 960 metros do arruamento, num investimento total a rondar os 23 mil euros, diz a autarquia em nota de imprensa.

em gAnDrA, nA AVenIDA DoS DeSPortoS

deste à que sempre implementou no Porto, e aplaudindo a obra feita na coesão social e nas escolas. “Aplau-do-o por pensar no futuro e não no presente”, reiterou. O ex-presidente da Câmara do Porto aplaudiu ainda o trabalho feito na área do desporto e na captação de investimento. Enalte-ceu também visão estratégica de Cel-so Ferreira pela integração de Pare-des na Área Metropolitana do Porto. Na sua intervenção, Celso Ferreira agradeceu a “extraordinária adesão” dos sociais-democratas paredenses ao jantar comemorativo, para enal-tecer depois o legado de Granja da Fonseca. “A nossa obra começou em 1993”, recordou. “Vivi sete anos de dez em crise e isso dificultou a governação. Mas Pa-redes está no bom caminho em todos os índices de desenvolvimento, o que demonstra a qualidade das políticas desenvolvidas no município apesar de um contexto que alterou as regras do jogo em prejuízo de quase todos e em particular do poder local”, frisou

o autarca. “Este bom resultado só é possível muito graças à inestimável colaboração de todos os nossos pre-sidentes de junta”, salientou. O presidente da Câmara Municipal de Paredes não deixou de apontar desafios para o futuro. “Dentro de dois anos termina o segundo ciclo de governo do PSD em Paredes e todos temos a responsabilidade de iniciar o terceiro ciclo vitorioso. Quem vem a seguir tem sempre obrigação de fazer tão bem ou melhor e temos de estar unidos nessa caminhada. Esse é o ADN do PSD e o nosso candidato vai fazer isso”, afirmou, garantindo ao mesmo tempo que vai cumprir o mandato até ao fim. Celso Ferreira fez ainda questão de agradecer pessoalmente a todos os membros do seu executivo - Pedro Mendes, Hermínia Moreira, Manuel Fernando Rocha e Cândido Barbosa. Agradeceu também aos ex-vereado-res Mário Rocha, Joaquim Neves e Raquel Moreira da Silva, e a todos os colaboradores.

Para além de servir o comple-xo desportivo, frequentado por quase 200 atletas, a via permite o acesso a várias empresas que em-pregam mais de 70 funcionários, e a uma unidade de saúde apoia-da pela Administração Regional de Saúde do Norte, que se encon-tra em fase de acabamento e tem capacidade para 20 camas.

Indie music Fest eleito melhor micro Festival

O Indie Music Fest voltou a ser considerado o Melhor Micro Fes-tival do país em mais uma edição dos Portugal Festival Awards. Recorde-se que este evento, que premeia os melhores festivais de música em Portugal, já tinha dis-tinguido o festival realizado no Bosque do Choupal, em Baltar, na sua última edição. A cerimónia de entrega de pré-mios, decorreu no Cinema São Jorge, em Lisboa. Aquele que já se afirmou como um dos principais festivais da região contou, neste ano, com a participação de mais de 30 artis-tas. Entre eles os Linda Martini, Modernos, Keep Razors Sharp, Brass Wires Orchestra, Thunder & CO, Capitães da Areia, Cave

PelA SegUnDA Vez

Story e Plus Ultra. Festival regressa a 1,2 e 3 de Setembro de 2016.

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SextA-feIrA, 20 noV De 2015 07

pAREDES

Regime de exeRcício das Responsabilida-des paRentais – Recentes alteRações

O regime de exercício das responsabilidades parentais foi recentemente alterado pela Lei n.º 137/2015, de 07 de Se-tembro, que veio promover o seu alargamento no caso de ausência, incapacidade ou morte de progenitor.

Quando um dos progenitores não puder exercer as respon-sabilidades parentais por morte, ausência, incapacidade mental ou outro impedimento decretado pelo tribunal, esse exercício caberá ao outro progenitor ou, em caso de impedimento deste, por decisão judicial, à seguinte ordem preferencial de pessoas:

a) Cônjuge ou unido de facto de qualquer dos pais;

b) A um familiar de qualquer dos pais.

Estabelece-se, assim, uma preferência legal do cônjuge ou unido de facto de qualquer dos pais, comummente designa-dos por madrasta ou padrasto, sobre os familiares do me-nor, por exemplo os avós.

No entanto, a decisão judicial terá sempre que ter em con-sideração a relação do menor com os vários intervenientes e deverá atender á vontade do menor, sempre que tal seja possível.

Uma outra inovação introduzida por este diploma legal é a possibilidade do exercício conjunto das responsabilidades parentais pelo único progenitor do menor e pelo seu côn-juge ou unido de facto. Ou seja, por decisão judicial, as res-ponsabilidades parentais podem ser atribuídas ao cônjuge ou unido de facto do progenitor, que as exerce em conjunto com este.

Para tal, é necessário o pedido conjunto do progenitor e do seu cônjuge ou unido de facto. Também neste caso, o tribu-nal, antes de proferir uma decisão, deve ouvir o menor.

boletim jurídico Nº 181 / 2015

EDIFÍCIO CENTRO LEX - Advogados & SolicitadoresMorada: Rua da Saudade, n.º102 | 4560-531 PenafielTelefone: 255 713 162 | E-mail: [email protected]

pAIS quEREm tER mAIOR pARtICIpAçãO NAS ESCOLAS

O presidente da Federação das Associações de Pais e Encar-regados de Educação de Pare-des (FAPEP), Américo Rodrigues, defendeu que os directores das escolas estão pouco interessa-dos na participação dos pais. A crítica foi feita no encerramento do XL Encontro Nacional de Asso-ciações de Pais, que decorreu em Paredes, no passado sábado. Na mesma ocasião, o líder da Confederação Nacional das Asso-ciações de Pais (CONFAP), Jorge Ascensão, defendeu o fim de uma avaliação que “serve apenas para rotular os alunos”.

CONFAp pREtENDE uNIVERSIDADES A ESCOLHER OS SEuS ALuNOS

“Todas as decisões tomadas nas escolas têm pouca participação dos pais”, garantiu Américo Ro-drigues, que pediu aos responsá-veis para “ter coragem para dizer, de uma vez, se querem ou não ter os pais na escola”. O presidente da FAPEP exigiu, assim, aos di-rectores escolares “uma maior abertura para ouvir os pais”. Américo Rodrigues defendeu, igualmente, a necessidade de “re-pensar a carga horária” em vigor

PAreDeS AcolheU xl encontro nAcIonAl De ASSocIAçõeS De PAIS

RObERtO bESSA mOREIRA

[email protected]

RENAtO VICENtE

Advogado

Renato Vicente & Associados Sociedade de Advogados, R.L.Sociedade de Advogados de responsabilidade limitada

nas escolas, que “os professores se dediquem apenas à nobre arte de ensinar” e um maior inves-timento na requalificação das escolas. “Nunca foi feito o inves-timento necessário. Apenas foi feito algum investimento”, disse. Já o líder da CONFAP defendeu uma intervenção maior de psicó-logos no ensino pré-escolar, de forma a diminuir o número de alunos abrangidos pelo ensino especial. Em Paredes, Jorge As-cenção pediu também manuais mais baratos e que possam ser adaptados a um modelo de ensi-no assente em módulos, o fim de uma avaliação que “serve apenas para rotular os alunos” e ainda que despesas com a alimentação e material escolar possam ser deduzidas em sede de IRS. “O en-sino secundário deve ser termi-nal e certificante. As faculdades é que devem, um pouco à seme-lhança do modelo americano, ser responsáveis pela selecção dos seus alunos”, acrescentou o diri-gente. No final de um debate que con-tou com a participação da antiga ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, Jorge Ascen-são condenou ainda a pouca co-operação entre todos os agentes do sector. “Está visto que não avançamos porque não quere-mos. Todos sabem quais são os problemas”, sustentou.

Celso Ferreira volta a criticar governo

A sessão de encerramento do XL Encontro Nacional de Associações de Pais contou com a participação do presi-dente da Câmara Municipal de Paredes. E Celso Ferreira aproveitou a ocasião para vol-tar a criticar a falta de trans-ferências financeiras do Esta-do para os municípios, o que obrigou a autarquia a acabar com o transporte escolar gra-tuito para todos os alunos do 1º ciclo. “Durante anos acredi-támos nos acordos e contratos assassinados, mas eles valem zero. Basta a troca de um se-cretário de Estado ou de um ministro para tudo mudar. Já não quero mais transferência de competências”, alegou o autarca. Confrontado com o fim do transporte escolar gratuito para os alunos que moram a menos de três quilómetros da escola, Américo Rodrigues mostrou-se resignado. “Foi feito o que poderia ser feito. Faço fé nas palavras do presi-dente da Câmara, que diz que o Governo cortou as verbas. Agora, esta é uma medida tem impacto nalgumas famílias”, afirmou.

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SextA-feIrA, 20 noV De 201508

REgIãO

pRIORIDADES DOS CENtROS DE SAúDE SãO COmbAtE AO AVC, ENFARtE E tumORE mALIgNO DocUmento DA DgS fAz UmA reSenhA DAS metAS De SAúDe PArA oS PróxImoS AnoS. entre AS metAS DoS AgrUPAmentoS De centroS De SAúDe DA regIão eStão AInDA A lUtA contrA A DIABeteS, A tUBercUloSe, AS DoençAS reSPIrAtórIAS e A DoençA crónIcA Do fígADo e cIrroSe

A Direcção-Geral de Saúde (DGS) divulgou, recentemente, uma “Resenha dos Planos de Saú-de: Nacional, Regionais e Locais”, no âmbito do Plano Nacional de Saúde, que foi estendido até 2020. Neste documento, 50 agrupamen-tos de centros de saúde (ACES) definem as grandes metas e es-tratégias de intervenção ao nível da saúde para os próximos anos. Num país com muitas desigual-dades, estes planos procuram responder, localmente, a proble-mas demográficos, de mortalida-de e morbilidade específicos. Também na região, os ACES vão procurar responder a desa-fios distintos. Em comum, o ACES Grande Porto III Maia/Valongo, o ACES Tâmega II Vale do Sousa Sul (Castelo de Paiva, Paredes e Pe-nafiel) e o ACES Tâmega III Vale do Sousa Norte (Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira) traçam como prioridades as doenças cérebro e cardiovasculares (sobretudo o AVC e enfarte cardíaco) e os tumores malignos (da traqueia, brônquios e pulmão e da mama). Depois há medidas específicas para cada realidade. Em Paredes, Penafiel e Valongo o foco da luta vai ser contra a diabetes, a tuber-culose e as doenças respiratórias. Em Lousada e Paços de Ferreira, o ACES prioriza o combate à do-ença crónica do fígado e cirrose.

pAíS COm gRANDES DESIguALDADES

A “Resenha dos Planos de Saúde: Nacional, Regionais e Locais” é um documento que apresenta um resumo perfil e do Plano Nacional de Saúde, assim como de todos os perfis e planos regionais e lo-cais de saúde, definindo as prio-ridades em saúde para os Agru-pamentos de Centros de Saúde (ACES) do país. Segundo a DGS, continuam a haver grandes desi-gualdades a nível nacional. As grandes causas de morte no país são as doenças cardiovascu-lares e as oncológicas. Mas cada região tem diferentes indicado-res em saúde. No perfil traçado da região Norte, com mais de 3,6 milhões de habitantes, a DGS fala de um duplo envelhecimento da população, devido à diminuição da taxa da natalidade aliado ao aumento da esperança média de vida. Os últimos dados mostravam que as doenças cerebrovasculares é a principal causa de morte espe-

FERNANDA pINtO

[email protected]

cífica para todas as idades. Já os tumores malignos, sobretudo da traqueia, brônquios e pulmão e do estomago, eram os principais causadores de morte prematura (abaixo dos 75 anos). A doença pulmonar obstrutiva crónica e a doença crónica do fígado e cirro-se, têm, no Norte, uma incidência superior à registada no país, sen-do também das principais causas de morte prematura, e das prin-cipais áreas a intervir. Há ainda uma elevada frequência de casos de perturbações depressivas e diabetes, e o número de novos ca-sos de tuberculose estão a dimi-nuir mas a incidência da doença na região Norte é superior à de Portugal. Por outro lado, o núme-ro de casos de infecção por VIH é inferior ao nacional. Como princi-pais factores de risco causadores destas e de outras doenças, a DGS identifica o consumo de álcool e tabaco, a pressão arterial elevada e o Índice de Massa Corporal e o colesterol elevados.

DOENçAS CéREbRO E CARDIOVASCuLARES E tumORES mALIgNOS ENtRE AS pRINCIpAIS CAuSAS DE mORtE

A definição de estratégias e prio-ridades de saúde locais, para dois a três anos, permitem a cada ACES intervir onde há mais ne-cessidade de acordo com as espe-cificidades do seu território. Em comum, os três ACES da região - ACES Grande Porto III Maia/Valongo, ACES Tâmega II Vale do Sousa Sul e ACES Tâmega III Vale do Sousa Norte – têm duas prioridades: as doenças cérebro e cardiovasculares e os tumores malignos. Mas cada um traça me-tas mais específicas. No ACES Grande Porto III Maia/Valongo as principais causas de morte estão ligadas aos tumores malignos, do aparelho digestivo e peritoneu (o mais prevalente) e o do aparelho respiratório, mos-tra o documento compilado pela DGS. A hipertensão, a alteração do metabolismo dos lípidos, as perturbações depressivas, a obe-sidade e a diabetes mellitus são as doenças mais diagnosticadas. Este agrupamento de centros de saúde estabelece o abuso do álco-ol e do tabaco como factores de-terminantes para os problemas de saúde detectados. As prioridades do Plano Local de Saúde definidas pelo ACES

passam pelas doenças cardio-vasculares (doenças cerebrovas-culares e isquémica do coração), diabetes mellitus, tuberculose, Doença Pulmonar Obstrutiva Cró-nica e tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão. Os centros de saúde da Maia e de Valongo pretendem diminuir a mortali-dade e a taxa de internamentos causados por doença cerebrovas-cular, através de diagnóstico pre-coce da hipertensão e obesidade, maior vigilância, com campanhas de promoção de estilos de vida saudáveis e de educação para a saúde e ainda com a criação de uma consulta de cessação tabági-ca. Essas medidas servirão tam-bém para atingir outro propósito: a diminuição da mortalidade e morbilidade causada pela diabe-tes mellitus e a diminuição das amputações de membros inferio-res causados por esta doença.

COmbAtE é FEItO pELO DIAgNóStICO pRECOCE E ELImINAçãO DOS FACtORES DE RISCO

Em concelhos como Paredes, Penafiel, que integram o ACES Tâmega II Vale do Sousa Sul, as

doenças do aparelho circulató-rio (cérebro e cardiovasculares) constituem a causa de morte mais frequente, à semelhança do que acontece a nível nacional e da região Norte. O Acidente Vascular Cerebral surge como a segunda causa de mortalidade prematura e a maior responsável por anos de vida saudável perdidos por incapacidade ou morte, refere o relatório da DGS. Os tumores malignos (sobretudo os das vias respiratórias) e as causas exter-nas (como os acidentes de viação) estão também entre os principais causadores das mortes prematu-ras: “no ACES do Vale do Sousa Sul perdem-se proporcionalmen-te mais anos potenciais de vida por estas causas que na região Norte e Continente”. Entre os principais factores causadores de doença, este ACES destaca o tabagismo e a hiperten-são arterial. Um estudo da Uni-dade de Saúde Pública local mos-trava que mais de 20% dos alunos do 12.º ano de escolaridade em 2013/2014 fumavam. Neste ACES, a luta nos próxi-mos anos será contra as doenças cérebro e cardiovasculares, como o AVC ou o enfarte, os tumores

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SextA-feIrA, 20 noV De 2015 09

REgIãO

pRIORIDADES DOS CENtROS DE SAúDE SãO COmbAtE AO AVC, ENFARtE E tumORE mALIgNO DocUmento DA DgS fAz UmA reSenhA DAS metAS De SAúDe PArA oS PróxImoS AnoS. entre AS metAS DoS AgrUPAmentoS De centroS De SAúDe DA regIão eStão AInDA A lUtA contrA A DIABeteS, A tUBercUloSe, AS DoençAS reSPIrAtórIAS e A DoençA crónIcA Do fígADo e cIrroSe

baixar os números da tuberculose é objectivo comum

Em todos os ACES da região há um outro objectivo comum: baixar a taxa de incidência da tu-berculose. No ACES Maia/Valongo a taxa de incidência desta doença, em 2013, era de 31,2 para 100 mil habi-tantes, valores superiores aos da região Norte (25/100.000 habitan-tes) e do Continente (22,2/100.000 habitantes). Em 2014, a tubercu-lose pulmonar foi a doença mais notificada das Doenças de Decla-ração Obrigatória, com 63 dos 142 casos do ACES. No seu conjunto, os centros de saúde destes con-celhos querem diminuir a taxa de incidência da tuberculose para menos de 20/100.000 habitantes, através de diagnóstico precoce, rastreios e visitação familiar aos doentes faltosos, entre outros. Sem surpresa, a tuberculose é descrita como “um importante problema de saúde” no ACES do Vale do Sousa Sul, afectando espe-cialmente o centro-leste do con-celho de Penafiel. “Nesse conce-

lho estão algumas das freguesias com a mais alta taxa de incidência da Europa, carecendo de especial atenção e mobilização de recursos de saúde e da comunidade”, defen-de o relatório divulgado pela DGS. A taxa de incidência é superior à da região Norte e do país desde o ano 2000. Em 2013 chegava aos 45,7/100.000 habitantes. O objecti-vo do ACES é reduzir a taxa para os 40/100.000 habitantes, ter uma proporção de recidivas abaixo dos 10% e manter o sucesso terapêu-tico acima dos 85%. Isso passa por garantir o cumprimento da toma diária dos medicamentos e seguir outras medidas do Programa Na-cional e Regional de Luta Contra a Tuberculose. Nos concelhos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira, que integram o ACES do Vale do Sou-sa Norte, a taxa de incidência está abaixo da da região Norte mas su-perior à de Portugal Continental, situando-se nos 24,1/100.000 ha-bitantes no período 2002-2013.

malignos da traqueia, brônquios e pulmão, a diabetes, a tubercu-lose e as doenças respiratórias. Para alcançar estes resultados vão intensificar a promoção do diagnóstico precoce e o combate aos factores de risco conhecidos; e garantir o acesso a consulta de apoio intensivo de cessação tabá-gica e procurar incentivar ao não consumo de tabaco e à exposição ambiental do fumo do tabaco, en-tre outros.

DIAbEtES, HIpERtENSãO E tAbAgISmO ENtRE OS pRObLEmAS

O ACES do Vale do Sousa Norte enfrenta problemas semelhantes quando se fala das principais cau-sas de mortalidade. São as doenças do aparelho circulatório e os tumo-res malignos. Da mesma forma, o tumor maligno do estômago, a dia-betes mellitus e as causas externas de mortalidade (como os acidentes de viação) são as maiores causas de morte prematura nos concelhos de Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira. As causas de doença mais registadas nos centros de saúde destes concelhos são a hipertensão arterial, as alterações do metabo-lismo dos lípidos, as perturbações

REtRAtO DOS ACES

aces tâmega iii Vale do sousa noRte

concelhos abrangidos: Fel-gueiras, Lousada e Paços de Ferreira

população residente: 161.974 habitantes

principais causas de morte: doenças do aparelho circu-latório, tumores malignos (com especial destaque para o do estômago). Diabetes mellitus e causas externas (por exemplo, acidente) en-tre as principais causas de morte prematura

principais factores de risco: hipertensão, diabetes melli-tus, tabagismo

prioridades de saúde: do-enças cerebrovasculares, doença crónica do fígado e cirrose e tumor maligno da mama feminina.

aces gRande poRto iii maia/Valongo

concelhos abrangidos: Maia e Valongo

população residente: 231.047 habitantes

principais causas de morte: tumores malignos (do apa-relho digestivo e peritoneu e do aparelho respiratório) e doenças do aparelho circu-latório

principais factores de risco: hi-pertensão, obesidade, diabetes mellitus, abuso do álcool e do tabaco

prioridades de saúde: doen-ças cardiovasculares (doen-ças cerebrovasculares e is-quémica do coração); diabetes mellitus; tuberculose; Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão.

aces tâmega ii Vale do sousa sul

concelhos abrangidos: Castelo de Paiva, Paredes e Penafiel população residente: 174.577 habitantes

principais causas de morte: do-enças do aparelho circulatório (cerebro e cardiovasculares) - o Acidente Vascular Cerebral é a segunda causa de mortalidade prematura -; os tumores ma-lignos (especificamente os das vias respiratórias) e os aciden-tes de viação

principais factores de risco: tabagismo, hipertensão arte-rial, diabetes mellitus

prioridades de saúde: Doen-ças cerebrocardiovasculares; tumores malignos da traqueia brônquios e pulmão; diabetes mellitus; tuberculose e doenças respiratórias

depressivas e a diabetes mellitu. As prioridades de saúde des-te agrupamento passam, mais uma vez, pelas doenças cere-brovasculares e também pela doença crónica do fígado e cir-rose e tumor maligno da mama feminina, assim como o tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão. O ACES quer menos mortes causadas por estas do-enças, assim como promover um menor consumo de tabaco e um maior consumo de frutas e legumes. A intervenção passa, por in-tervir junto dos factores de risco, comuns a várias das do-enças. Entre elas a prevenção do tabagismo, com programas de educação para a saúde, pro-mover o acesso a consultas de cessação tabágica e até for-mar profissionais nessa área. O Plano Local de Saúde prevê também a redução do número de pessoas em pré-obesidade e obesidade, facilitando o acesso a consultas de nutrição; pro-mover a alimentação saudável; melhorar o diagnóstico e trata-mento da hipertensão arterial e dinamizar a implementação do rastreio do cancro da mama feminina, entre outros.

penafiel continua a ser o concelho da região com maior incidência de tuberculose

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SextA-feIrA, 20 noV De 201510

VALONgO

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VALONgO RECEbEu ExERCíCIO DE SImuLAçãO DE SItuAçãO SíSmICA

Durante 24 horas, Valongo e Gon-domar foram o palco de um exercício de simulação de uma situação sísmi-ca, que envolveu 150 operacionais e internacionais. O antigo sanatório revelou-se o sítio ideal para as 30 equipas treinarem a cooperação dos elementos de Protecção Civil quando enviados para cenários de catástro-fe. O exercício realizado pelo terceiro ano, mas pela primeira vez em Por-tugal, foi promovido pela Associação Europeia de Equipas Voluntárias de Protecção Civil (EVOLSAR) e coor-denado pela Escola Portuguesa de Salvamento. Francisco Rocha, direc-tor da instituição portuguesa, sede-ada em Valongo, em declarações ao VERDADEIRO OLHAR, explicou que o exercío de resposta a uma situação sísmica com ajuda internacional “foi bastante positivo”. Apesar da barrei-ra linguística, uma vez que estiveram

exercícIo, reAlIzADo PelA PrImeIrA Vez em PortUgAl, enVolVeU 150 oPerAcIonAIS nAcIonAIS e InternAcIonAIS

ISAbEL RODRIguES mONtEIRO

[email protected]

envolvidos 10 países (Itália, Malta, Grécia, Hungria, Chipre, Sérvia, In-glaterra, EUA, Espanha e Portugal), os 150 operacionais conseguiram comunicar e cumprir com o objectivo delineado. “Foram 24 horas sem pa-rar”, explicou, realçando que se fosse necessário o trabalho prosseguiria sem problemas, conseguindo-se “testar a ligação entre a operação in-ternacional e a resposta necessária e o trabalho no terreno”. O exercício decorreu em vários cenários em si-multâneo, nomeadamente em con-

texto habitacional e hospitalar.

Há CApACIDADE DE SOCORRO mAS FALtA DE tREINO NA SImuLAçãO DE SItuAçõES REAIS

Francisco Rocha destacou a impor-tância de treinar equipas em situa-ções reais, já que, quando enviadas para cenários de catástrofe, têm de trabalhar em conjunto, logo com protocolos e procedimentos conci-liados. O director da Escola Portu-guesa de Salvamento defende que a nível nacional existe “capacidade de socorro”, apesar de “haver falta de treino” nestas situações de simu-lação de situações reais. “Portugal tem ainda muito a aprender”, disse, acrescentando que “o exercício de treino é muito importante” para que na eventualidade de haver uma situ-ação real esteja tudo a postos para se ter sucesso na colaboração de várias equipas de socorro e resgate. O exercício realizado este fim-de-semana em Valongo é para repetir já no próximo ano em Malta. O exercício de uma simulação de uma situação sísmica nos países que integram a Associação Europeia de Equipas Vo-luntárias de Protecção Civil iniciou-se há três anos, em Itália e na Grécia. Depois de Malta, adiantou Francisco Rocha, segue-se a Inglaterra, em 2017. Em Valongo estiveram ao todo 30 equipas de dez países, num total de cerca de 150 operacionais, uma cen-tena deles portugueses. De Portugal participaram sete corporações de bombeiros e oito equipas de voluntá-rios.

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SextA-feIrA, 20 noV De 2015 11

VALONgO

pLANtAçãO DE áRVORES AutótONES NAS mARgENS DO LEçA

Depois da intervenção com vista à renaturalização das margens do rio Leça, no troço entre a Travagem e a Bela, a Junta de Freguesia de Er-mesinde promoveu no passado sába-do, em colaboração com a CRE. Porto e a Lipor, uma acção de plantação de 100 árvores autótones. O objectivo desta acção é pro-mover a reconversão do coberto vegetal e a biodiversidade local. O projecto de renaturalização deste curso de água na freguesia de Erme-sinde é da autoria de Filipa Almeida e Nuno Morais, dois jovens biólogos da freguesia, e prevê, fundamental-mente, dotar o rio de duas margens

em ermeSInDe

ISAbEL RODRIguES mONtEIRO

[email protected]

em toda a extensão e proteger os muros da erosão. Foram aproveita-das as pedras que foram entretanto arrastadas para o rio, no sentido de criar uma margens junto aos muros, entre os lugares da Bela e da Tra-vagem, alterando o curso do leito do rio, mas ao mesmo tempo rena-turalizando o curso de água. Para além da reabilitação das margens, o projecto contempla a conservação de espécies e habitats, bem como a reconstrução do açude, a restaura-ção da ponte do rio Leça e a protec-ção dos muros. Outro dos objectivos passa ainda pela reintrodução de espécies autóctones, nomeadamen-te do amieiro no que respeita à flora, e do peixe panjora no que toca à fau-na. Maximizar a renaturalização da paisagem é peça chave no projecto.

INAuguRADO ESpAçO muLtIuSOS Em ALFENA

Quase oito anos depois, o es-paço sob o viaduto da A41, que atravessa parte da cidade de Alfe-na, pode ter utilidade para a po-pulação, deixando de ser um de-pósito de lixo ou um mero espaço de estacionamento. O espaço multiusos, uma obra da Câmara Municipal de Valongo e da Junta de Freguesia de Alfena orçada em 212 mil euros, foi inaugurado no passado domingo. A partir de Janeiro servirá, entre outros, de espaço para a feira semanal. Arnaldo Soares, presidente da junta de freguesia, recordou o calvário desde 2006 para conse-guir a cedência do terreno por parte da concessionária da A41. “O sonho nasceu no início de 2007”, lembrou, sublinhando que depois da construção o espaço “transformou-se numa lixeira”. Conseguida a cedência graças a persistência junto do proprietá-

oBrA reSUltoU De InVeStImento DA câmArA mUnIcIPAl e jUntA De fregUeSIA

ISAbEL RODRIguES mONtEIRO

[email protected]

rio, a Junta de Freguesia de Alfe-na começou depois a pedir apoio à Câmara de Valongo, no sentido de conseguir fazer o projecto e investir na sua concretização. De referir que o projecto conheceu ao longo dos anos alguns reve-ses. Em 2009, recorda, foi o início, mas em 2011 “poliquices caseiras impediram o seguimento”. Já em 2013, ainda com João Paulo Bal-tazar como presidente da câma-ra, as obras começaram. Depois das eleições e com José Manuel Ribeiro na liderança autárquica o projecto sofreu umas alterações e continuou a ser implementado parcialmente.

ALFENA tERá FEIRA SEmANAL A pARtIR DE jANEIRO

O espaço multiusos, localizado na Rua de S. Vicente, sob o viaduto da A41, cujas obras incluíram a pavi-mentação do espaço e a constru-ção de um edifício de apoio, com cafetaria e instalações sanitá-rias, resultou de um investimen-

to aproximado de 150 mil euros da Câmara Municipal e de 70 mil euros pela Junta de Freguesia. O espaço, segundo revelou Arnaldo Soares, passará a acolher uma feira semanal, às quartas-feiras. Uma feira que se realizará pela primeira vez em Alfena, já que nesta freguesia nunca existiu fei-ra semanal. O multiusos será ain-da palco de feiras mensais de an-tiguidades e/ou artesanato, entre outros eventos que as associações locais pretendam realizar. Para o projecto estar devidamente con-cluído falta ainda fazer o aprovei-tamento das margens do rio Leça e criar aí uma zona de lazer. José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal, destacou o investimento realizado na concre-tização desta obra que era um so-nho dos alfenenses, realçando que se trata de “mais um ganho para a cidade de Alfena”. O autarca apro-veitou para acrescentar que espera inaugurar a Oficina do Brinquedo, projecto que “está dependente da captação de fundos comunitários”.

Centro Cultural de Campo/museu da Lousa evocou São martinho O Centro Cultural de Campo/Museu da Lousa recebeu activi-dades alusivas à comemoração do São Martinho. O dia foi animado com cantares alusivos à data, visita guiada ao es-paço e degustação de vitualhas ca-racterísticas do dia, como papas de nabiças, broa, vinho doce, jeropiga e as inevitáveis castanhas assadas.

150 PeSSoAS PASSArAm PelAS ActIVIDADeS

Participaram nas comemora-ções crianças e professores do Agrupamento de Escolas de Cam-po e do coro da Associação de Re-formados e Pensionistas da mes-ma localidade. O sol ajudou à festa e proporcionou um “Verão de S. Martinho” às cerca de 150 pessoas que foram passando pelo espaço ao longo do dia.

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SextA-feIrA, 20 noV De 201512

VALONgO

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pregões de comerciantes voltaram a ouvir-se no centroDe bancas montadas nas late-rais da Avenida Emídio Guerreira, cerca de uma centena de comer-ciantes da feira semanal de Valongo voltou a vender os seus produtos no centro da cidade, de onde tinham saído há uma década para o apea-deiro do Susão. O retorno da feira semanal para o centro da freguesia

feIrA SemAnAl já Se mUDoU PArA A AVenIDA emíDIo gUerreIro

de Valongo foi uma das promessas de campanha do actual presidente da câmara municipal, José Manuel Ribeiro. A feira foi transferida do Largo do Centenário, no centro da cidade, para o viaduto do apeadei-ro de Susão, durante um dos man-datos do social-democrata Fernan-do Melo.

Alfena Sénior comemorou S. martinhoCerca de 80 utentes do Projec-to Alfena Sénior, à semelhança dos anos anteriores, comemoraram o S. Martinho. Foi na passada sexta-feira, dia 13, com um almoço em Paços de Ferreira, onde não faltaram, claro, as castanhas. Alguns elementos do executivo da Junta de Freguesia de Alfena

juntaram-se aos idosos para esta tarde de convívio. O presidente, Ar-naldo Soares, garantiu que se jun-tará ao grupo, sempre que lhe for possível, porque fica sempre “mui-to feliz” testemunhar a energia com que “estes jovens” participam em todas as atividades que lhes são proporcionadas”. O Alfena Sénior

cercA De 80 UtenteS PArtIcIPArAm

é um projecto que visa combater o isolamento social e a solidão dos seniores, através da promoção do envelhecimento ativo que inclui a realização de atividades como a gi-nástica, a hidroginástica, a música, o teatro, a informática, as artes de-corativas, mas sobretudo promove o convívio e a amizade.

Concerto de Outono no Fórum de ErmesindeNo próximo dia 21, o Fórum Cul-tural de Ermesinde recebe o Concer-to de Outono. A iniciativa vai contar com o Or-feão de Ermesinde da Associação Académica e Cultural de Ermesinde

com o orfeão De ermeSInDe e A BAnDA mUSIcAl De São mArtInho De cAmPo

e com a Banda Musical de São Marti-nho – Campo. O espectáculo começa pelas 21h30. As reservas de bilhetes podem ser fei-tas através dos contactos 966458679, 936266935 ou 965451167.

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51 bOmbEIROS COmbAtERAm INCêNDIO quE DEStRuIu FábRICA DE móVEIS

51 bombeiros combateram, na madrugada desta segunda-feira, um fogo que destruiu a maior par-te das instalações da Lino Barros & Ferreira, Lda. Esta fábrica de móveis situada em Figueiras, Lousada, ficou apenas com a área dedicada ao ar-mazenamento das matérias-primas intacta. Dois camiões também não escaparam às chamas, que deflagra-ram numa altura em que a empresa estava encerrada. Albano Teixeira, comandante que dos Bombeiros Voluntários de Lou-sada, não avança com qualquer cau-sa para o início do fogo que durou várias horas.

VIzINHOS DERAm O ALERtA

Eram 23h30 quando as primeiras pessoas perceberam que a fábrica de móveis, situada em Figueiras e às portas de Freamunde, estava a arder. “Eu estava em casa a ver televisão e vim à cozinha buscar um copo de água. Vi logo muito fumo”, recordou Sónia Moreira, que mora numa casa ao lado da fábrica de móveis. “Disse aos meus filhos para saírem para a rua porque as chamas já estavam muito altas”, acrescentou. Telma Leão, filha de Sónia, con-firmou o cenário. “Ouvimos muitas explosões e, passado pouco tempo, a chapa do tecto baixou”, disse. Telma teve, inclusive, de ser assistida pelos bombeiros, porque se sentiu mal de-pois de inalar o intenso fumo que se fazia sentir no local. Depois de alertados, os bom-beiros rapidamente chegaram a Figueiras, mas já pouco puderam

em fIgUeIrAS, loUSADA

fazer para salvar a maior parte das instalações da Lino Barros & Fer-reira, Lda. “À nossa chegada a par-te da produção já estava tomada pelas chamas e, devido ao intenso calor, a estrutura de ferro colapsou. Tivemos de optar por uma acção defensiva”, explicou o comandante da corporação de Lousada, Albano Teixeira. O responsável pela coor-denação da operação que envolveu as corporações de Lousada, Frea-munde, Paços de Ferreira, Penafiel, Paredes, Lordelo e Rebordosa, num total de 51 elementos apoiados por nove viaturas, confirmou tam-bém que as chamas destruíram as áreas dedicadas aos escritórios e à exposição. “Só a parte onde está

armazenada a matéria-prima fi-cou intacta”, garantiu, sem querer avançar com o que terá estado na origem deste incêndio. A meio da madrugada, os bombei-ros continuavam a combater as cha-mas e Albano Teixeira assegurava que o combate se iria prolongar pela manhã desta segunda. Disse, no en-tanto, que as casas e fábricas locali-zadas nas imediações da Lino Barros & Ferreira, Lda. estavam seguras. Esta empresa de móveis está si-tuada em Figueiras e a maior par-te da sua produção destina-se ao estrangeiro. Tem cerca de 50 em-pregados, muitos dos quais acom-panharam o combate ao fogo feito pelos bombeiros.

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SextA-feIrA, 20 noV De 201514

LOuSADA

Autarquia dedicou mês de Outubro aos mais idosos

com VárIAS ActIVIDADeS e VISItAS AoS mAIS IDoSoS De cADA fregUeSIA

A Câmara Municipal de Lousa-da voltou a dedicar o mês de Ou-tubro aos mais idosos tendo rea-lizado diversas actividades junto dos seniores. De destacar a eleição da Miss e do Mister Sénior, um dos pontos altos destas comemorações, que se realizou no dia 25 de Outubro, no Auditório Municipal. No mês do Idoso foram visita-das as pessoas com mais idade em cada uma das freguesias do concelho, este ano, entre os 87 e os 102 anos. Fazem parte destas visitas os idosos que estão insti-tucionalizados, nomeadamente no Lar Sousa Freire e no Lar Lú-cia Lousada, mas também os que passam o seu dia no Centro Social e Paroquial de Sousela e na Asso-ciação de Solidariedade Social de Nespereira, refere a autarquia. “Torna-se necessário sensibili-zar a população para o papel dos idosos na sociedade, passando a mensagem da actividade que pode fazer parte do seu quoti-

imagens do concurso de fotografia na biblioteca

Os trabalhos resultantes do 2.º Concurso de Fotografia pro-movido pela Câmara Municipal de Lousada estão expostos na Biblioteca até 18 de Dezembro. Nesta edição o mote escolhido foi “Sentir Lousada no Despor-to”. Foram recebidas 51 fotogra-fias de 11 participantes. Os vencedores do 1.º prémio vão ser premiados com 250 eu-ros, os segundos com 150 euros e os terceiros recebem livros editados pela autarquia. Na categoria de Fotografia de Ação ou Movimento o primeiro lugar foi atribuído a José Costa (Vitória), no segundo lugar ficou Flávio Sousa (A correr em Lou-sada) e em terceiro Eduardo Ri-beiro (Serviço do Gira-Vólei). Na categoria de Perspetiva Criativa os premiados foram Flávio Sousa (Sapatos suplen-tes), André Guimarães (Bola na rede) e César Marques (II Encon-tro AFAL Kids).

diano”, defende a vereadora do pelouro da Acção Social, Cristina Moreira. O envelhecimento físico é uma consequência da vida de todos, mas “o coração não enve-lhece, pois as pessoas continu-

am a precisar de carinho, amor e cuidados”, destaca a autarca. Há idosos que estão sozinhos, e estas visitas permitem avaliar a realidade, mas na maioria dos casos, os mais idosos mantêm-se

activos preenchendo o dia a rea-lizar algumas tarefas em casa e outros as actividades existentes nos movimentos seniores que di-versas freguesias têm em funcio-namento.

Concerto encerra as comemorações dos 20 anos do Conservatório

nA cASA DA múSIcA, em DezemBro

O Conservatório do Vale do Sou-sa vai realizar, no dia 21 de Dezem-bro, um concerto na Sala Suggia, na Casa da Música. Este concerto vai marcar o encerramento das comemorações dos 20 anos do Con-servatório do Vale do Sousa. Recorde-se que o Conservatório do Vale do Sousa é uma escola do Ensino Artístico Especializado da Música que abrange alunos não só

do concelho de Lousada como de to-dos os concelhos limítrofes, nomea-damente de Paços de Ferreira, Fel-gueiras, Paredes, Amarante, Marco de Canaveses, Baião e Penafiel. As comemorações dos 20 anos do Conservatório tiveram início em Janeiro e têm decorrido ao longo de todo o ano com variados con-certos, estágios, masterclasses, workshops.

“O planeta Limpo” no Auditório

PArA mAIS De 200 AlUnoS Do 1.º cIclo

Na segunda-feira, dia 23, mais de 200 alunos vão ter a oportuni-dade de assistir ao espectáculo “O Planeta Limpo do Filipe Pinto”. Esta actividade, que tem início marcado para as 14h30, tem como destinatá-rios os alunos do 1.º ciclo que inte-gram o projecto Eco-Escolas. “O Planeta Limpo do Filipe Pinto” é uma viagem, repleta de aventuras,

ao planeta imaginário do jovem mú-sico Filipe Pinto, onde o tema pre-dominante é o ambiente e os vários temas relacionados com ele, lembra nota de imprensa. Todos vão levar para casa um li-vro autografado pelo jovem músico, englobando um CD, um DVD e um Jogo. De salientar que este livro faz parte do Plano Nacional de Leitura.

Jsd com novo presidente

O auditório da Associação Industrial de Lousada encheu-se, na passada sexta-feira, para a tomada de posse do novo lí-der da JSD/Lousada, Ricardo Bessa Marques. Para além dos rostos mar-cantes da política local, Leonel Vieira e Agostinho Gaspar, esti-veram presentes na cerimónia Virgílio Macedo e Pedro Santa-na Cepeda, presidente da JSD Distrital do Porto. Numa alusão ao actual momento que se vive na po-lítica nacional, Ricardo Bes-sa criticou a submissão dos interesses do país às aspira-ções pessoais, censurando uma forma de fazer política “ambígua ou egoísta”. Apon-tou ainda o dedo ao executi-vo socialista local, criticando a sua “falta de planeamento, de projecto, de visão e, acima de tudo, de empenho”.

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SextA-feIrA, 20 noV De 2015 15

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LOuSADA

uCR bOIm E “ESCOLINHA DO FIgO” ASSINARAm pROtOCOLO

BoIm é A PrImeIrA locAlIDADe Do norte Do PAíS A jUntAr-Se Ao grUPo De 20 eScolAS exIStenteS em PortUgAl e InglAterrA

A União Cultural e Recrea-tiva de Boim assinou um proto-colo com a Escolinha do Figo. O objectivo é oferecer aos aman-tes do desporto rei formação futebolística assente em dois pilares: qualidade e inovação, diz a instituição desportiva lou-sadense. A Escolinha do Figo nasceu em 2009, através da plataforma digital Dream Football, mas em 2011 materializou-se e surgiu a primeira escola. Atcualmente são já 20, em Portugal e Inglaterra. Boim é a primeira localidade do Norte de Portugal a juntar-se ao grupo. As inscrições já estão abertas.

ApOStA NA quALIDADE DA FORmAçãO

Em nota de imprensa, o clube dá nota das palavras de Filipe Guedes, coordenador técnico da Escolinha do Figo, sobre esta escola, que diz ser diferente das outras no país. Baseada numa metodologia específica, criada por Luís Figo e técnicos concei-tuados a nível nacional, “é uma escolinha onde o mais impor-tante é o divertimento, ou seja, o nosso principal objectivo não é tanto a competição, mas sim a formação”, diz, acrescentan-do que a metodologia assenta na máxima “As crianças devem aprender a divertir-se, divertin-do-se a aprender”. Filipe Guedes realça ainda os três pilares do projecto: assenta em conteúdos multimédia, é das poucas com formação a partir dos três anos e não tem “anticorpos clubísticos”, recebendo adeptos de todos os clubes. Já Nuno Machado, coordena-dor e treinador na Escolinha em Lousada, realça que além da for-mação desportiva, as crianças e jovens terão a oportunidade de viver experiências lúdicas e educativas em campos de fé-rias e festas de aniversário, por exemplo. Também coordenador e treinador na Escolinha de Lou-sada, César Gonçalo reitera o ca-rácter diferenciador e inovador deste ao projecto, ao referir-se ao esforço que está a ser desen-volvido no sentido de integrar as crianças com necessidades edu-cativas especiais, dando-lhes a

26 JUN 15

Em Julho, o concelho de Pare-des vai passar a contar com um Balcão de Atendimento Perma-nente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Esta valência ficará instalada na Aldeia Agrícola de Paredes e tem como objectivo proporcionar um serviço de proximidade. Recorde-se que, com a passa-gem de Paredes da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sou-sa para a Área Metropolitana do Porto, os habitantes do concelho deixaram de ter como referência o Centro de Emprego de Penafiel e os processos passaram a ser analisados pelos técnicos do Cen-tro de Emprego de Valongo.

A Câmara Municipal de Paredes e o Instituto do Emprego e Forma-ção Profissional assinaram, esta segunda-feira, um protocolo para a criação de um Balcão de Atendi-mento Permanente do IEFP na ci-dade. Esta valência, que vai fun-cionar nas instalações da Aldeia Agrícola de Paredes, será inaugu-rada em Julho. “No ano passado fomos o 7.º

concelho que mais diminuiu o de-semprego na região Norte. Este ano, tenho a convicção que vamos voltar a estar na linha da frente pelo trabalho que temos feito na captação de investimento. Mas é importante que os que se man-têm desempregados tenham pro-ximidade a um balcão de atendi-mento”, defendeu o presidente da Câmara Municipal de Paredes. “Somos o 27.º maior concelho do país. É difícil de entender como um concelho desta dimensão não tinha esta valência”, sustentou ainda Celso Ferreira. Presente na sessão, o delegado regional do IEFP, César Ferreira, elogiou o contributo de Paredes na resposta aos inscritos no cen-tro de emprego. “A taxa de desem-prego ainda é muito elevada mas estamos a combatê-la. O próximo passo será ajudar a encontrar melhor emprego”, afirmou. Já o presidente do IEFP, Jorge Gas-par, realçou a importância deste Instituto, que considerou ser “a mais importante instituição da administração pública portugue-sa”, por ter como destinatários toda a população e instituições portuguesas e ter uma presença “física e actuante em todo o país”. “O balcão não fará apenas atendi-mento administrativo. Vai traba-lhar com desempregados, empre-sas e jovens e recolher ofertas de emprego assim como apresentar ofertas formativas”, disse.

ALUNOS DE LORDELO COM BONS RESULTADOS NO SUPERTMATIK

Foram 20 os alunos do Agrupamento de Escolas de Lordelo que participaram nos campeonatos escolares su-perTmatik. A competição decorreu nas vertentes de cálculo mental, matemática, Ciências Natu-rais e Física e Química con-tando com a participação de milhares de alunos. No Quiz de Ciências Natu-rais (VI Campeonato) desta-que para as participações de Bárbara Pinho, do 7.º ano, que ficou em 7.º lugar; de João Pe-dro Dias, do 5.º ano, 9.º lugar e de Beatriz Rodrigues, do 8.º ano, 14.º lugar. Já no terceiro campeonato do Quis de Física e Química o aluno melhor colocado do agrupamento foi José Luís Rodrigues, do 9.º ano. Foi o sé-timo melhor da sua categoria.

MAIS DE 400 IDOSOS EM DESFILE

A Câmara Municipal de Paredes, através do Pro-grama Movimento Sénior e em parceria com o grupo Sinergias XXI (Centro Social e Paroquial de Baltar), orga-nizou, na semana passada, um desfile de marchas popu-lares de S. João nas instala-ções do quartel dos Bombei-ros Voluntários de Baltar. O projecto “Sinergias XXI” resulta de uma parceira en-tre diversas instituições so-ciais do concelho de Paredes com o objectivo de, em con-junto, planear e organizar actividades especificamente direcionadas para a comuni-dade sénior. O desfile de marchas de S. João com a participação de 420 idosos das 12 IPSS do concelho de Paredes. No final realizou-se uma sardi-nhada.

Nos termos do nº2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes, C.R.L., pessoa colectiva nº 501 819 401, com sede na Avenida Comendador Abílio Seabra, nº 138 em Paredes, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Paredes sob o mesmo número, com o capital social realizado de 6.588.805,00 euros (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral, no dia 22 de dezembro de 2015, pelas 16:30 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar as matérias da seguinte

oRdem de tRabalHos

1. Discussão e votação da proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para 2016. 2. Deliberação sobre a política de remuneração dos órgãos de administração e fiscalizaçãoda Caixa Agrícola para 2016. 3. Eleição dos membros dos órgãos sociais da Caixa Agrícola para o triénio 2016/2018.4. Dispensa da prestação de caução por parte dos membros do órgão de administração e fiscalização.5. Determinação da remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral.

Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número.

notas:- Não será admitido nesta assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº 1 do Artigo 43º do Novo Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto, que entrou em vigor no passado dia 30 de Setembro.- Pretendendo garantir o cumprimento da ordem do início da Assembleia Geral, informamos que o livro de registo de presenças estará ao dispor a partir das 15:00 do dia marcado para esta Assembleia Geral.- Os documentos respeitantes aos assuntos agendados encontram-se na sede da Caixa para consulta dos as-sociados.

Paredes, 11 de novembro de 2015O presidente da Mesa da assembleia Geral

Eng. Manuel Luís Rocha e Sousa

oportunidade de jogar futebol e adaptando este desporto às suas características.

OpORtuNIDADE pARA ASSEguRAR FutuRO DA COLECtIVIDADE

Para Paula Ferreira, presidente da direcção da UCR de Boim, a assinatura deste protocolo, para além de preencher uma lacuna que existia em Lousada, que era a formação de crianças até aos seis anos, apresenta uma “pers-pectiva dignificante, ao defender a não competição das crianças até aos seis anos, mostrando-lhes que o futebol é diversão e apren-dizagem, tentando anular as riva-lidades clubísticas”, diz. A dirigente coloca ainda a ênfa-se na questão social do projecto, ao “delinear a ocupação dos tem-pos livres de forma saudável e pedagógica, tal como as vivências que tínhamos há 20 ou 25 anos atrás”. Para Paula Ferreira, esta é também uma oportunidade de assegurar a continuidade da UCR, “a menina dos olhos de Boim”. “A Associação passou por um perío-do difícil, pois os jovens foram-se direcionando para outos lados. Portanto, trazer as crianças com três anos para cá é criar nelas o amor pelo clube. Tenho a certeza de que jamais deixarão morrer a UCR de Boim”, afirma. As inscrições já estão abertas e existem várias turmas criadas.

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SextA-feIrA, 20 noV De 201516

pENAFIEL

to de estufa.Além disso, ajudam a manter a fertilidade do espa-ço rural, o equilíbrio biológico das paisagens e a diversidade dos recursos energéticos. Infelizmente, a área florestal do nosso país tem vindo a di-minuir drasticamente, devido à ação do Homem (atividade agrícola, pastorícia, monocul-tura de árvores) e aos incên-dios que deflagram no nosso país.Existem situações em Portugal onde algumas matas autóctones, nomeadamente maciços arbóreos dominados pelo carvalhal, são destruídas sem que exista autorização para tal. Estas áreas, muitas vezes de pequena dimensão, apresentam uma elevada im-portância ecológica pela diver-sidade de vegetação e de fauna silvestre que albergam.Desta forma, é fulcral a preservação e expansão das espécies arbó-reas autóctones que podem ser feitas através da sua utilização na recuperação das áreas ardi-das, na proteção dos leitos das linhas de água, como elemento de descontinuidade nas mono-culturas de árvores (pinheiro e eucalipto) e nos jardins e espa-ços verdes.

Todos nós podemos contribuir para a preservação destas espécies com a recolha, gemi-nação e plantação de algumas sementes. Está ao alcance de todos podermos ter florestas imponentes e elevada biodi-versidade. Se quiserem ter um papel ativo nesta causa consi-derem que, em Portugal Conti-nental, os meses de Novembro e Dezembro são os mais favo-ráveis à sementeira e planta-ção de árvores. A Quercus deseja que todos saibam o valor das florestas naturais de Portugal, para que os nossos netos e bisnetos ain-da as possam conhecer e des-frutar das mesmas.

No dia 23 de Novembro comemora-se, na Península Ibérica, o Dia da Floresta Au-tóctone. Este dia serve para a promoção e divulgação da importância da conservação e proteção destas florestas, também denominadas flores-tas naturais. O termo autóctone significa “nativo ou indígena”, ou seja, refere-se a seres vivos origi-nários do próprio território onde habitam. Assim sendo, é fácil concluir que as florestas autóctones são compostas por árvores originárias do próprio território, como os sobreiros, os carvalhos (onde estão in-cluídas as azinheiras), os cas-tanheiros, os medronheiros, os azereiros, os loureiros, os azevinhos, entre outras. As florestas autóctones são, maioritariamente, ameaça-das por incêndios, pragas, do-enças, invasões por espécies exóticas e cortes prematuros e desordenados. Contudo, dado que as espécies autóc-tones são caraterizadas pela sua grande adaptação às con-dições do solo e do clima dos territórios, são, também, mais resistentes a estes fatores. É importante perceber que as florestas autóctones são parte integrante do nosso ecossistema e constituem lu-gares de refúgio e reprodução para um grande número de espécies animais, muitas de-las em vias de extinção. Este tipo de florestas exercem uma

função essencial na regu-lação e melhoria do clima

e da água, bem como na retenção de carbo-

no da atmosfera, contribuindo para a dimi-nuição do efei-

FLOREStA AutóCtONE

OLHAR VERDE Dia mundial da Diabetes

assinalado em penafielO Dia Mundial da Diabetes foi assinalado em Penafiel com diver-sas iniciativas. O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), através do Núcleo da Diabetes, realizou actividades de 13 a 15 de Novembro. O arranque foi dado na sexta-feira, no Auditório do Hospital Padre Américo, com os alunos do Externato D. Afonso Henriques (Resende), Escolas Secundárias de Paredes e Penafiel a apresentarem os seus trabalhos sobre a Diabetes, diz nota de imprensa. Sendo a Dia-betes uma doença “silenciosa” e, a Diabetes Tipo 2, uma doença es-sencialmente de carácter compor-tamental, a intervenção pedagó-gica precoce torna-se importante na sensibilização para a mudança de estilos de vida como forma de prevenir e controlar a doença, de-fende a instituição. Neste sentido, os alunos puderam ainda assistir a sessões práticas sobre Alimenta-ção Saudável, Cuidados Podológi-cos no Pé Diabético e Retinopatia Diabética. No átrio do Hospital Pa-dre Américo, utentes e visitantes foram convidados a realizar ras-treios à Diabetes e Hipertensão. Durante o fim-de-semana, para além dos trabalhos dos alunos ex-postos no átrio do Hospital, o CHTS manteve iluminada de azul a está-tua do Padre Américo como símbo-lo do Dia Mundial da Diabetes. Para terminar as comemorações, e em parceria com a Casa de Pesso-al do Hospital Padre Américo, cer-ca de 100 pessoas associaram-se à caminhada “Unidos pela Diabetes”

Pelo centro hoSPItAlAr Do tâmegA e SoUSA e Pelo AceS tâmegA II – VAle SoUSA SUl

desde o Hospital Padre Américo ao Parque da Cidade de Penafiel. Foi ainda realizada uma aula de zumba e um magusto.

SESSãO DE ESCLARECImENtOS E SOpA pARA DIAbétICOS

Já no Dia Mundial da Diabetes, o ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) Tâmega II Vale Sousa Sul e a Câmara Municipal de Penafiel dinamizaram actividades para cerca de 180 participantes, no Centro Escolar de Penafiel. Para além de uma aula de Zum-ba, foram preparadas e servidas vários tipos de sopas, especial-

mente confeccionados tendo em conta os cuidados necessários para pessoas diabéticas, como foi explicado na sessão de esclareci-mentos. Esta iniciativa pretedeu pro-mover junto dos utentes a par-ticipação em acções formativas, no ACES ou nas suas Unidades de Saúde, de forma a sensibilizá-los para a promoção de hábitos de vida saudáveis. Para Almiro Mateus, presidente do Conselho Clínico do ACES Tâmega II Vale Sousa Sul, “depois desta boa ade-são por parte dos utentes, ficou a vontade de continuar a investir neste tipo de iniciativas, inicia-das em 2014.”

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visita a obras em paço de sousa

OO presidente da Câma-ra Municipal de Penafiel, Antonino de Sousa, junta-mente com o presidente da Junta de Freguesia de Paço de Sousa, Arlindo de Sousa, visitaram as obras do alar-gamento e pavimentação do caminho que liga a Rua Central de Cadeade à Rua de Sades, situada na zona de Cadeade e da nova Rua Dr. Fernando Maria Alberto de Seabra, na freguesia de Paço de Sousa. “Vamos continuar a respon-der às necessidades de todas as freguesias do concelho. Estas obras vão melhorar as condições de conforto e segurança, facili-tando a circulação dos automó-veis. No âmbito do nosso Plano Plurianual, articulado com to-dos os presidentes de junta de freguesia, vamos desenvolver e a concretizar várias obras de grande importância para a toda a nossa comunidade”, disse o presidente da câmara.

pENAFIEL

4500 alunos de penafiel com fruta nas escolasO município de Penafiel vai continuar a promover o progra-ma “Fruta Escolar” para o ano lectivo 2015/2016. Esta iniciati-va abrange mais de 4500 alunos do 1.º ciclo do ensino básico e da educação pré-escolar, sendo fi-nanciado no âmbito do programa europeu de distribuição de frutas nas escolas, diz nota de imprensa da autarquia. A câmara entendeu estender o programa às crianças dos Jardins de Infância da rede pública, assu-mindo o município a totalidade desse encargo, acrescenta a mes-ma fonte. O objectivo é contribuir para a promoção de hábitos alimentares benéficos para a saúde das crianças e para a redução dos custos sociais e económicos associados a regimes alimentares menos saudáveis. No programa “Fruta Escolar”, a fruta é distribuída dois dias por semana, durante 30 semanas, por ano lectivo. São vários os frutos distribuídos, desde maçã, pêra, cle-

AUtArqUIA Dá contInUIDADe Ao ProgrAmA “frUtA eScolAr” e eStenDe ProgrAmA àS crIAnçAS DoS jArDInS De InfâncIA DA reDe PúBlIcA

município estabeleceu parceria para receber turistas dos barcos de cruzeiros fluviais

A Câmara Municipal de Pena-fiel assinou um protocolo de coo-peração com a CroisiEurope, com-panhia de cruzeiros fluviais, com o objectivo de expandir e promo-ver o acolhimento de turistas no concelho, diz nota de imprensa. Numa primeira fase, a Croi-siEurope vai promover e dinami-zar a visita guiada de grupos or-ganizados de turistas à cidade de Penafiel, ao Museu Municipal de Penafiel e à Quinta da Aveleda. “Pela primeira vez, Penafiel vai receber turistas que viajam pelo Rio Douro. O protocolo assina-do vai permitir marcar Penafiel, mais propriamente o cais de En-tre-os-Rios, como paragem obri-gatória dos turistas que viajam nos barcos da CroisiEurope, vin-dos de vários pontos da Europa”, sustenta o presidente da Câmara Municipal. “Pretendemos acolhê-los e promover todos os pontos de

oBjectIVo é e PromoVer o AcolhImento De tUrIStAS no concelho

interesse turístico que Penafiel tem para oferecer. É um protoco-lo histórico para Penafiel. Era um objectivo que tínhamos desde o primeiro dia do nosso mandato”, refere Antonino de Sousa.

Esta companhia, sediada em Es-trasburgo, é a primeira companhia de cruzeiros fluviais da Europa com uma frota de mais de 27 navios pró-prios e trabalha há mais de 35 anos pelos rios da Europa.

par da merenguita mais uma vez no pódio

Este fim-de-semana, dois pares de competição da Merenguita - Dan-ça de Salão participaram no 1.º Festi-val do Montijo - Danças de Salão. O par Sénior, Hugo Romano & Carla Pinto, alcançou o 1.º lugar na categoria de Modernas e o 2.º

no 1.º feStIVAl Do montIjo - DAnçAS De SAlão

lugar em Latinas. Já o par João Pedro Rocha & Bárbara Mendes ficou no 4.º lugar em Modernas. A última prova deste ano em que participa esta escola de dan-ça será em Dezembro, com o cam-peonato das 10 Danças.

mentina, tangerina, laranja, bana-na, cereja, uvas, ameixa, pêssego, cenoura e tomate. Esta edição do programa “Fruta Escolar” contará ainda com acti-

vidades lúdicas, promovidas pela “Try with Us”, projecto que visa desenvolver várias competências nas crianças, que visitará todas as escolas do 1.º ciclo do ensino bási-

co e todos os jardins-de-infância, com o objectivo de sensibilizar as crianças para a adoção de hábitos alimentares saudáveis, refere a Câmara Municipal.

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pENAFIEL

Verdadeiro olhar (20 de novembro 2015)

ASSOCIAçãO HumANItáRIA DOS bOmbEIROS VOLuNtáRIOS DE

pAREDES

CONVOCAtóRIA

nos termos do Artigo 23º dos estatu-tos, convoco a Assembleia geral da Associação humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Paredes, para reu-nir em Sessão ordinária a realizar no próximo dia 30 de novembro, pelas 20h30m, no Salão nobre do quartel Sede, com a seguinte:

ORDEm DE tRAbALHOS

1. Discussão e aprovação do orçamen-to rectificativo do ano 2015, proposto pela Direcção, bem como do respectivo parecer do conselho fiscal.

2. Apreciação e votação do Plano de Actividades e orçamento para o ano 2016, proposto pela Direcção, bem como do respectivo parecer do con-selho fiscal.

3. trinta minutos para discussão de as-suntos de interesse da Associação.

não havendo a presença de metade dos associados a Assembleia geral funcionará meia hora depois, em se-gunda convocação, com qualquer nú-mero de associados, conforme artigo 32º dos estatutos.

Paredes, 11 de novembro de 2015o Presidente da Assembleia geral,

António do couto ferreira

“os documentos para consulta dos Srs. Associados relativos ao orça-mento rectificativo do ano 2015, Pla-no de Actividades e orçamento para o ano 2016, encontram-se disponí-veis para o efeito do dia 23/11/2015 até 30/11/2015, no horário de expe-diente, no rés do chão da entrada principal de acesso ao Salão nobre.”

Verdadeiro olhar (20 de novembro 2015)

ASSOCIAçãO HumANItáRIA DE bOmbEIROS VOLuNtáRIOS

DE ENtRE-OS-RIOS

CONVOCAtóRIAASSEmbLEIA – gERAL ELEItORAL

António das neves Soares ferreira, Pre-sidente da mesa da Assembleia geral, ao abrigo do artigo 44º e 70º dos estatutos, convoco os sócios desta Associação hu-manitária de Bombeiros Voluntários de

entre-os-rios, para reunirem e votarem em Assembleia-geral eleitoral no dia 05 de Dezembro de 2015 pelas 13:30 horas, nas instalações Sede da Associação, à rotunda do Bombeiro – São Sebastião – entre-os-rios, com a seguinte:

ORDEm DE tRAbALHOS

Ponto único – eleição dos órgãos Sociais para o triénio 2016/2018

nota: o Ato eleitoral tem início às 13:30 horas e decorre pelo período de 5 horas, até às 18:30 horas do mesmo dia.

entre-os-rios, 17 de novembro de 2015

o Presidente da mesa da Assembleia geralDr. António das neves Soares ferreira

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Inaugurada biblioteca de Rio mau

Foi inaugurada, no passado dia 15, a Biblioteca de Rio Mau. O espaço está equipado com mais de mil livros e acesso gratuito à Internet. A partir de dia 1 de De-zembro, a Biblioteca de Rio Mau estará aberta aos sábados das 09h00 às 17h00, estando aberta à comunidade escolar em caso de solicitação. Durante a cerimónia o mu-nicípio de Penafiel anunciou a aquisição da Casa da Sobreira, importante e emblemático edi-fício da freguesia, que passará a ser património público, e ainda a construção do futuro “Espaço do Cidadão” em Rio Mau. “A Biblioteca de Rio Mau será um espaço de cultura, com um

mUnIcíPIo AnUncIoU AInDA A conStrUção De Um eSPAço Do cIDADão e A AqUISIção DA cASA DA SoBreIrA, Um eDIfícIo hIStórIco e emBlemátIco qUe PASSArá A PAtrImónIo PúBlIco

vasto espólio de livros e acesso à internet. Entendemos dotá-la de um espaço dedicado à Apicultura, onde estão expostos alguns arti-gos ligados a esta actividade já que Rio Mau é uma freguesia de Apicultores”, afirmou o presiden-te da Junta de Freguesia de Rio Mau. “A Junta de Freguesia, em articulação com a Câmara, desen-volveu uma série de obras impor-tantes para a nossa comunidade como os casos da pavimentação da Rua da Vieira à Bandulha, a Pavimentação da Rua do Almeja, e a electrificação da marginal de Rio Mau, que se encontra numa fase final”, lembrou Manuel Soa-res da Silva. Já o presidente da Câmara Mu-

nicipal de Penafiel afirmou que a nova Biblioteca é um equipamen-to com uma boa localização, bem requalificado e organizado a ní-vel documental. “Estamos ainda a trabalhar na requalificação e na melhoria de várias acessibilida-des e, a curto prazo, vamos ainda equipar Rio Mau com um Espaço do Cidadão. Pretendemos aproxi-mar os serviços a este território”, disse Antonino de Sousa. O au-tarca aproveitou também o mo-mento para, numa altura em que a freguesia comemora 30 anos, anunciar que o município de Pe-nafiel adquiriu a Casa da Sobrei-ra, um edifício histórico e emble-mático, e que passará agora a ser património público.

museu municipal dinamiza actividades nas Férias de Natal

PArA crIAnçAS entre oS SeIS e oS 12 AnoS

O Museu Municipal de Penafiel vai realizar actividades ocupacio-nais para o período lectivo de férias do Natal para crianças entre os seis e os 12 anos. Esta iniciativa vai de-correr durante dois períodos sema-nais distintos, de 21 a 23 de Dezem-bro e de 28 a 30 de Dezembro para um mínimo de 10 participantes e um máximo de 20. As sessões vão decorrer entre as 09h00 às 12h30, e das 14h00 às 17h30, tendo como ponto de encon-

tro o hall de entrada do Museu. O programa Férias no Museu / Natal 2015, vai proporcionar visi-tas orientadas e actividades de ex-ploração lúdico-pedagógica. Serão fornecidos os materiais necessá-rios para as actividades a decorrer e as deslocações em autocarro do município nos dias de actividades no exterior, além de dois lanches diários fornecidos pelo Museu no período da manhã e da tarde, não incluindo almoço.

As actividades diárias vão decor-rer no núcleo-sede do Museu Muni-cipal de Penafiel à terça e quarta-feira, e nos núcleos dependentes do Castro de Monte Mozinho, Moi-nho da Ponte de Novelas, Engenho de Sebolido e Aldeia de Quintando-na às segundas-feiras, sendo asse-guradas por monitores e auxiliares do Serviço Educativo do Museu. Para mais informações sobre a inscrição contactar os serviços do Museu Municipal de Penafiel.

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SextA-feIrA, 20 noV De 2015 19

pENAFIEL

professores desenvolveram mobiliário escolar focado na saúde corporal Dois professores do agrupa-mento de escolas Joaquim Araújo em Penafiel, Emília Alves e Duar-te Nuno Carneiro, desenvolveram uma linha de mobiliário escolar que resulta de um projecto científi-co de investigação sobre a postura corporal. “No âmbito do estudo foram rea-lizadas medições antropométricas aos alunos do 1.º Ciclo do concelho de Penafiel tendo o estudo detec-tado uma elevada percentagem de casos de crianças com desalinha-mento postural, cuja maioria pas-sará com a idade, mas dos quais alguns casos apresentam desali-nhamentos mais acentuados cons-tituindo curvaturas visíveis a olho nu”, explica nota de imprensa da autarquia. Esta nova linha de mobiliário evolutivo permite acompanhar e respeitar as fases de crescimen-to de cada criança para ser uti-lizada no primeiro ciclo ou seja para crianças entre os 6 e os 9/10 anos, refere a mesma fonte. A ca-deira está preparada para fazer um ajustamento simultâneo em três pontos (altura do assento, profundidade do assento, altu-ra do encosto), fundamentais ao conforto e suporte anatómico do aluno sendo a mesa igualmente ajustável (em altura e inclinação do tampo). No âmbito do estudo surgiu uma parceria com o município de Pe-nafiel que apoiou o próprio estudo

meSAS e cADeIrAS já eqUIPAm 16 SAlAS De AUlA em 4 centroS eScolAreS Do concelho chegAnDo A mAIS De 350 crIAnçAS

Centro Escolar de Irivo inaugurado

Na semana passada, foi inaugurado o novo Centro Es-colar de Irivo. O edifício é com-posto por quatro salas de aula para o 1.º ciclo do ensino bási-co, com capacidade para 104 alunos, duas salas de activi-dades para a educação pré-es-colar com capacidade para 50 crianças, uma biblioteca, um campo de jogos, uma sala para docentes, cozinha, refeitório e polivalente. Todas as salas estão dotadas de quadros inte-ractivos e computadores com ligação à Internet. “Estamos perante um equipa-

mento essencial para o desen-volvimento de Irivo, com exce-lentes condições de ensino para os mais de 150 alunos que aqui frequentam o seu 1.º ciclo”, dis-se José Miguel Fernandes, pre-sidente da Junta de Freguesia de Irivo. Já Antonino de Sousa, realçou que ficou concluído um ciclo de inaugurações de quatro centros escolares que envolveu um investimento na ordem dos seis milhões de euros. “Vamos continuar a dar toda a atenção aos nosso alunos e oferecer uma educação de qualidade e de igualdade”, afirmou o autarca.

e que equipou 16 salas de aula em quatro centros escolares distintos permitindo que mais de 350 crian-ças possam beneficiar destes novos mobiliários escolares centrados na postural corporal. “O projecto visa ainda normali-zar procedimentos de diagnóstico precoce em ambiente escolar, para despiste de desalinhamentos pos-turais, avaliar a postura corporal numa perspectiva de analise com-portamental, de carácter longitudi-nal e ainda a criação de uma linha mobiliário escolar para estudo pi-loto tendo em conta as orientações técnico-científicas”, refere ainda a Câmara Municipal de Penafiel. “Considerando o tempo que cada criança permanece sentada na escola por dia, por semana, mês e ano, a postura corporal adequada é claramente um factor determinan-

te para um desenvolvimento físico saudável e uma melhor capacidade de atenção/concentração no pro-cesso de aprendizagem. Esta linha de mobiliário vai ajudar os mais pequenos a adoptar a postura mais correcta do ponto de vista da saúde favorecendo, assim, o processo de aprendizagem”, defende Emília Al-ves, coordenadora do projecto. Para Antonino de Sousa, pre-sidente da Câmara Municipal de Penafiel, “a aposta do município na colocação deste mobiliário nos quatro centros escolares, recen-temente inaugurados, tem como objectivo melhorar e valorizar to-das as componentes que dizem res-peito à saúde e aprendizagem dos nossos alunos, através de uma me-lhor postura corporal”. “Estamos optimistas em relação aos futuros resultados”, afirmou.

biblioteca inaugurou duas exposições A Biblioteca Municipal de Penafiel inaugurou, no dia 7, duas exposições em simultâneo. “Penafiel contado por azulejos” e “Dupla | Exposição” têm autoria de Andreia Pais da Cunha, Cláudia Queirós e Élia Flores. A exposição “Penafiel contado por azulejos”, projecto de Andreia Pais da Cunha e Cláudia Queirós, fundamen-tado no inventário azulejar de Ana Rita Moreira, resultou de um traba-lho académico. Esta pesquisa além de dar mote a esta exposição, deu origem a um livro catálogo em se-quência do inventário, onde também foi criado um mapa geográfico de Pe-

“PenAfIel contADo Por AzUlejoS” e “DUPlA | exPoSIção”

nafiel onde visualiza cada fachada e a que edifício pertence. “Este é um projecto que resultou de um inventário da azulejaria de fachadas de 50 edifícios de Pena-fiel, dos quais podemos encontrar civis e religiosos. A escolha deste tema recai sobre um problema e um facto, o de Penafiel estar co-berto de azulejos dos séculos XVIII e XIX nas fachadas e cada vez mais degradados, quando estes mere-cem ter destaque na história do concelho”, defende Andreia Pais da Cunha, autora da exposição “Pena-fiel contado por azulejos”.

Já a “Dupla | Exposição”, obra de Élia Flores, reflecte a sobreposição de imagens. “A exposição trata-se da sobreposição de imagens, ou seja, “Trata-se de no mesmo frame do rolo conseguirmos imprimir duas imagens no mesmo espaço, usando máquinas de baixo custo de pequeno formato e compactas. Para isso usei máquinas demográficas, as chama-das, “máquinas de brincar” com len-tes plásticas para que com pequenas coisas fazer um bocadinho de arte e criatividade, criando coisas giras”, refere Élia Flores, autora da “Dupla | Exposição”.

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SextA-feIrA, 20 noV De 201520

CLASSIFICADOS

Verdadeiro olhar (20 de novembro 2015)

CARtóRIO NOtARIAL(LIC. ANA LuISA DA COStA RODRIguES

FERREIRA) (PrAçA DAS PocInhAS, 51, r/c,

loUSADA)

juStIFICAçãO

certifica, narrativamente, para fins de pu-blicação que por escritura lavrada em seis de novembro de dois mil e quinze, no livro de notas para escrituras diversas deste cartório notarial número trinta e oito – A, de folhas trinta e duas a folhas trinta e quatro , jOSÈ AuguStO DE SOuSA FER-REIRA, nIf 144.009.781, (cc nº 00725942 emitido pela república Portuguesa com validade até 11/02/2020), natural da fre-guesia de gatão, concelho de Amarante, casado em segundas núpcias com maria júlia da cunha ferraz, nIf 168.681.079, sob o regime da separação de bens, re-sidente na rua Alto das Agras, nº 82, fre-guesia da meinedo, conselho de lousada (4620 – 391), declaram que com exclusão de outrem é dono e legitimo possuidor de seguinte prédio: RúStICO – composto de terreno a cul-tura, com a área de oitocentos e cinquenta metros quadrados, sito na rua da ladeira Alto da Agra, na freguesia de meinedo, concelho de lousada, a confrontar do

norte com caminho público, nascente com António Alberto, sul com maria júlia cunha ferraz e do poente com caminho de servidão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2807, com o valor patrimonial tributário de €500.00 e atribuído de cinco mil euros, não descrito na conservatória do registo Predial de lousada:

que, o identificado prédio veio à sua pos-se por compra e venda verbal, celebrada com cristóvão de Sousa e mulher maria margarida Barbosa de melo, casados sob o regime da comunhão de geral, residentes que foram na freguesia de meinedo, con-selho de lousada, ocorrida no mês de ja-neiro do ano de mil novecentos e noventa e quatro, no estado de divorciado de ângela ribeiro de carvalho, com quem havia sido casado em primeiras núpcias, mas nunca reduzida no competente título formal.

mas que, a partir desse momento sem-pre esteve na posse e fruição do prédio ad-quirido e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.

que tal posse, assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utili-dades e potencialidades do prédio, nome-

adamente cultivando a terra, colhendo os frutos, roçando o mato e ervas, plantando, abatendo ou mandado abater árvores, pa-gando os respectivos impostos e contribui-ções, com vista ao integral aproveitamen-to de todas as utilidades e potencialidades por ele proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem opo-sição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacifica, contínua, pública e sem violência.

que, atendendo às enunciadas caracte-rísticas de tal posse, facultou-lhe a aquisi-ção por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria natureza, é insusceptível de ser comprovado pelos meios normais. está conforme o original, declarando-se, que na parte omitida nada há que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte extractada.

cartório notarial da lic. Ana luísa da costa rodrigues ferreira, sito à Praça das Poci-nhas, 51, r/c, lousada, 06 de novembro de 2015.

A notária (Ana luísa da costa rodrigues ferreira)

PUB

Verdadeiro olhar (20 de novembro 2015)

CARtóRIO NOtARIAL(LIC. ANA LuISA DA COStA RODRIguES

FERREIRA) (PrAçA DAS PocInhAS, 51, r/c,

loUSADA)

juStIFICAçãO

certifico, narrativamente, para fins de pu-blicação que por escritura lavrada em seis de novembro de dois mil e quinze, no livro de notas para escrituras diversas deste cartório notarial número trinta e oito - A, de folhas trinta e cinco a folhas trinta e seis verso , AbíLIO LEãO DOS SANtOS, nIf 133.007.677, (BI nº 3893699 emitido em 04/02/2004 pelo SIc do Porto), natu-ral da freguesia de lustosa, concelho de lousada e mulher lUzIA De fátImA fer-reIrA coelho, nIf 133.007.685, (BI nº 3554374 emitido em 27/03/2000 pelo SIc do Porto), natural da freguesia de lusto-sa, concelho de lousada, casados sob o regime da comunhão geral, residentes na rua das lameirinhas, nº 2, freguesia de lustosa, concelho de lousada (4620-280) , declararam que com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores do se-guinte prédio:

RúStICO – sito na rua da cachadinha, na união de freguesias de lustosa e

Barrosas ( Santo estevão), concelho de lousada, composto de terreno a mato, com a área de três mil trezentos e cin-quenta metros quadrados, a confrontar de norte com maria engrácia mendes da costa, nascente com josé Domingos Pe-reira neto, a sul com rua da cachadinha e luís gonzaga da Silva e poente com custódio ferreira coelho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3093, com o valor patrimonial tributário e atribuí-do de mil e setenta euros, não descrito na conservatória do registo Predial de lousada.

que o identificado prédio veio à sua posse, por compra meramente verbal, feita a Albertina ferreira, viúva, resi-dente que foi no lugar da cachadinha, na freguesia de lustosa, concelho de lousada, ocorrida no mês de janeiro do ano de mil novecentos e noventa, nunca reduzida no competente título formal.mas que, a partir desse momento, sem-pre estiveram na posse e fruição do pré-dio adquirido e mantida sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem ti-vesse interesse em contrariá-las.

que tal posse, assim mantida e exerci-da o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais con-ducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades

do prédio, nomeadamente, roçando o mato e ervas, plantando, abatendo ou mandado abater árvores, cultivando a terra, pagando os respetivos impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades por ele proporciona-das, agindo sempre por forma corres-pondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embar-go, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência.

que, atendendo às enunciadas carac-terísticas de tal posse, facultou-lhes a aquisição por usucapião do identifi-cado prédio, direito este que, pela sua própria natureza, é insusceptível de ser comprovado pelos meios normais. está conforme o original, declarando-se, que na parte omitida nada há que amplie, restrinja, modifique ou condi-cione a parte extractada.

cartório notarial da lic. Ana luísa da costa rodrigues ferreira, sito à Praça das Pocinhas, 51, r/c, lousada, 06 de novembro de 2015.

A notária (Ana luísa da costa rodri-gues ferreira)

Verdadeiro olhar (20 de novembro 2015)

bOmbEIROS VOLuNtáRIOS DE LORDELO

ASSOCIAçãO HumANItáRIA(FuNDADA Em 11 mAIO DE 1970)

CONVOCAtÒRIA

filipe Silvestre ferreira carneiro, Presi-dente da Assembleia geral da Associação humanitária dos Bombeiros de lordelo, torna público que, nos termos dos esta-tutos, é convocada uma Assembleia ge-

ral ordinária para o dia 27/11/2015, a re-alizar no Salão nobre desta Associação, pelas 20.30h (vinte horas trinta minutos), com a seguinte ordem de trabalhos:

- APreSentAção, DIScUSSão e APro-VAção Do PlAno De AtIVIDADeS e or-çAmento PArA 2016.

- 30 m PArA DIScUSSão De ASSUntoS Do IntereSSe DA ASSocIAção. nos termos do § único dos estatutos, se á hora marcada não houver a presença de metade dos sócios, a Assembleia funcio-na meia hora depois, em segunda convo-cação, com qualquer número de sócios.

o Presidente da Assembleia geralfilipe Silvestre carneiro, Dr.

Verdadeiro olhar (20 de novembro 2015)

CARtóRIO NOtARIAL(LIC. ANA LuISA DA COStA RODRIguES

FERREIRA) (PrAçA DAS PocInhAS, 51, r/c,

loUSADA)

juStIFICAçãO

certifico, narrativamente, para fins de publicação que por escritura lavrada em doze de novembro de dois mil e quinze, no livro de notas para escrituras diversas deste cartório notarial número trinta e oito - A, de folhas quarenta e cinco a fo-lhas quarenta e sete , mANuEL NuNES RI-bEIRO, nIf 146.468.996, (cc nº 07577600 emitido pela república Portuguesa com validade até 28/09/2019), natural da fre-guesia de lodares, concelho de lousada e mulher mArIA emílIA ferreIrA men-DonçA, nIf 151.424.721, (cc nº 07577599 emitido pela república Portuguesa com validade até 02/11/2019), natural da fre-guesia de Bustelo, concelho de Penafiel, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na rua da Igreja, nº 86, freguesia de lodares, concelho de lousada (4620 - 214).,declararam que com exclusão de outrem são donos e le-gítimos possuidores do seguinte prédio: RúStICO –composto de terreno a mato, sito na rua da Igreja, na freguesia de lo-dares, concelho de lousada, com a área de seiscentos e noventa metros quadra-dos, a confrontar de norte com josé mei-reles da Silva, de sul com rua da Igreja, de nascente e poente com Abílio Pereira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1004, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quatrocentos euros, não descrito na conservatória do registo Predial de lousada.

que, o identificado prédio veio à sua pos-se, por compra meramente verbal, feita a Abílio josé moreira ribeiro de Bessa e mulher maria clarisse freitas da Silva tei-xeira Bessa, casados sob o regime da co-munhão geral, residentes que foram na

freguesia de melres, concelho de gondo-mar, ocorrida no ano de mil novecentos e noventa, nunca reduzida no competente título formal.

mas que, a partir desse momento, sem-pre estiveram na posse e fruição do pré-dio adquirido e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem ti-vesse interesse em contrariá-las.

que tal posse, assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e tradu-ziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades do prédio, nomeadamente roçando o mato e ervas, plantando, abatendo ou mandado aba-ter árvores, cultivando a terra, pagando os respetivos impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades por ele proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exer-cita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pú-blica e sem violência.

que, atendendo às enunciadas carac-terísticas de tal posse, facultou-lhes a aquisição por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria natureza, é insusceptível de ser compro-vado pelos meios normais.está conforme o original, declarando-se, que na parte omitida nada há que amplie, restrinja, modifique ou condicione a par-te extractada.

cartório notarial da lic. Ana luísa da costa rodrigues ferreira, sito à Praça das Pocinhas, 51, r/c, lousada, 12 de no-vembro de 2015.

A notária (Ana luísa da costa rodrigues ferreira)

Verdadeiro olhar (20 de novembro 2015)

bOmbEIROS VOLuNtáRIOS DE LORDELO

ASSOCIAçãO HumANItáRIA(FuNDADA Em 11 mAIO DE 1970)

CONVOCAtÒRIA

filipe Silvestre ferreira carneiro, Presi-

dente da Assembleia geral da Associação humanitária dos Bombeiros de lordelo, torna público que, nos termos dos esta-tutos, é convocada uma Assembleia geral ordinária para o dia 26/12/2015, a realizar no Salão nobre desta Associação, com a seguinte ordem de trabalhos:

- eleIçâo DoS corPoS gerenteS PArA o trIénIo 2016-2017-2018.

notA: As listas para eleição dos órgãos sociais serão compostas por sócios efec-tivos, no pleno uso e exercício dos seus direitos sociais, especificando a identifica-ção completa dos candidatos e indicação

do órgão e cargo a que são propostos.As listas serão subscritas por um número mínimo de 25 (VInte cInco) sócios nas mesmas condições dos sócios propostos.

As listas propostas terão de ser entregues até ao dia 16/12/2015, na Secretaria da Associação, em carta fechada dirigida ao Presidente da mesa da Assembleia geral.

A votação decorrerá no Salão nobre da Associação das 16h ás 18 horas.

o Presidente da Assembleia geralfilipe Silvestre carneiro, Dr.

Verdadeiro olhar (20 de novembro 2015)

ASSOCIAçãO HumANItáRIA DOS bOmbEIROS VOLuNtáRIOS DE pAçO

DE SOuSAINStItuIçãO DE utILIDADE púbLICA

FuNDADA Em 1938

EDItAL

Ao abrigo dos Artº s. 10º e 16º dos es-tatutos da Associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Sousa, convoco eleições para o dia 12 de Dezem-

bro de 2015, Sábado, ás 21.00 horas, na Sede da Associação.

Ponto único: eleição dos órgãos Sociais para o triénio 2016/2018 que decorrerá entre as 21.00 e as 23.00 horas.A apresentação das listas de candidatos, decorre até às 18 horas do dia 07 de De-zembro de 2015.

Paço de Sousa, 11 de novembro de 2015

o Presidente da Assembleia geral josé maria dos reis sousa

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SextA-feIrA, 20 noV De 2015 21

OLHAR (Im)pARCIAL

Na semana passada assistimos ao golpe liderado por António Costa, que fez derrubar o governo da Coligação Portugal à Frente, que venceu as eleições do dia 4 de outubro. Para fugir à imagem e ao rótulo de oportu-nista e de quem apenas está a agarrar-se ao poder para sobreviver politicamente, Antó-nio Costa apressou-se a assinar os acordos com os três partidos à es-querda do Partido Socialista (PS). Depois do silêncio absurdo do lí-der do PS, durante o debate sobre o programa de governo, Costa or-ganizou a assinatura dos acordos às escondidas. Pelo que se sabe, o Partido Comunista (PCP) pediu que fosse organizada uma “ceri-mónia sequencial com momentos individualizados”, para não surgir a ideia de proximidade com o Blo-co de Esquerda (BE). Mais tarde, foram reveladas fotografias da assinatura dos acordos, onde se vêem os líderes dos partidos em pé, a assinar cada um o seu acor-do, em momentos separados. A incapacidade destes partidos se sentarem à mesa para assinar um acordo é reveladora da distância que existe entre os mesmos, que não formam uma coligação de esquerda, mas sim uma mixórdia de esquerdas. São mais os aspetos que dividem os 4 par-tidos do que aquilo que os une. Aliás, logo no primeiro momento político após a assinatu-ra dos acordos de circunstância, a privatiza-ção da TAP, foram notárias as divergências entre os partidos da coligação negativa. O PS

afirmou que deve ser vendido 49% do capital da TAP. O BE referiu que a TAP não pode ser vendida e que a empresa deve ser totalmen-te pública. Já o PCP apresentou um projecto-lei para cancelar e reverter a privatização da TAP, o que deixou o PS desconfortável porque vai obrigar a um debate na Assem-

bleia da República e pôr, assim, a descoberto as diferentes posições. Sobre este cancelamento da privatização da TAP, o Professor Centeno, guru económico de António Costa, apontado para seu Minis-tro das Finanças, já afirmou que a reversão das privatizações não está garantida. Por sua vez, Catarina Martins, veio depois dizer

que as palavras do Professor Centeno foram um lapso. Confuso? Bastante. É apenas o início. Não podia deixar de fazer hoje uma refe-rência ao dia 13 de novembro, a sexta-feira em que a cidade de Paris sofreu um duro atentado terrorista que vitimou mais de 130

pessoas, incluindo cidadãos portugueses. Este ataque, reivindicado pelo autoprocla-mado Estado Islâmico, acontece 10 meses depois do massacre na redação do Charlie Hebdo. Nos dias seguintes, soubemos que Marga-rida de Sousa, natural de Penafiel (ao contrá-rio do que foi noticiado por vários jornais),

nascida na Freguesia de Galegos e porteira há 35 anos em Paris, salvou dezenas de pes-soas que fugiam do Bataclan ao dar-lhes abrigo no prédio onde vive e trabalha. “Aco-lhi na minha casa uma jovem com balas nas costas, outro jovem com balas nos braços e uma jovem com uma bala no braço, mesmo

ao lado do peito”, relatou a portuguesa, afir-mando que “não podia virar as costas àque-las pessoas”. A coragem de Margarida de Sousa é um alento para enfrentar a incerteza de segu-rança que vivemos, que nos deve unir, para condenar e combater os que querem trocar a paz pelo terror.

mIxóRDIA DE ESquERDAS

1. contra:Muito antes dos acontecimentos políticos das últimas semanas, afirmei numa destas crónicas, ser contra um putativo acordo à esquerda.2. legitimidade:Por ter esta opinião também me é permitido

na passada em fraude.Para quem teve uma série de orçamentos inconstitucionais e não acertou uma única previsão económica de dívida ou défice, é preciso muito descaramento e desconheci-mento da Constituição.3. elegemos deputados:

Finalmente todos os Portugueses sabem que elegem Deputados e não Governos ou o Primeiro-Ministro. E por sermos uma Demo-cracia Representativa, os Deputados são a voz das pessoas dentro do Parlamento e da Governação do país.4. o “golpe” de 1999:

É engraçado que a Direita, nomeadamente o PSD, que hoje fala em golpe, foi a mesma que em 1999 e com o apoio público de Cavaco Silva, apresentou uma moção de rejeição ao programa de governo de António Guterres – eleito por maioria relativa e a 1 deputado da maioria absoluta – imediatamente após este

ter sido eleito.Que coisa tramada… a memória!5. a brincadeira da Revisão constitucional:Passos Coelho pede uma revisão constitucio-nal urgente para que haja eleições. O mesmo Passos Coelho que durante 4 anos dispôs de uma maioria absoluta no Parla-

mento, sem nunca ter feito uma revisão constitucional, vem agora numa tirada pare-cida com Hugo Chávez (2009), solicitar algo que é impossível dado o momento político que vivemos.6. de onde vem o dinheiro?Esta é uma pergunta que o PS sabe respon-

der. Perante uma comunicação social que apenas reporta o au-mento da despesa, Mário Cente-no deu uma entrevista à RTP3 onde explicou tudo isto.João Galamba também já escre-veu sobre esta questão no Ex-presso – basta (quererem) ler.7. tapConcordo com a privatização da TAP. Sempre concordei. Uma empresa constantemente defi-citária, que presta um serviço onde há verdadeira concorrên-cia e a preços baixos, não pode ter o Orçamento de Estado a fi-nanciar prejuízos.É muito mais grave privatizar setores essenciais à vida dos ci-dadãos como foi o caso da EDP, ou o que querem fazer com as Águas, Saúde e Educação!

8. batalha de berlimA JSD deu (mais) um tiro no pé. Nada de novo. Para retratar o fim deste governo pe-rante um acordo à esquerda, usaram uma imagem que realça a vitória dos Aliados so-bre os Nazis em Berlim! Sublime!9. terrorismo

NOVE bREVES CONSIDERAçõES SObRE O

AtuAL mOmENtO pOLítICO

discordar frontalmente daqueles que resva-lam a política para comparações idiotas com futebol, usando afirmações como “golpe” e outras “geringonças”. Esta é uma solução go-vernativa legítima e constitucional, ampla-mente usada em diversos países da Europa.Passos Coelho, desnorteado, falou na sema-

SuSANA OLIVEIRA

Vice-presidente da câmara municipal de Penafiel

pela coligação Penafiel quer

NELSON OLIVEIRA

membro da Assembleia municipal de lousada pelo Partido Socialista

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SextA-feIrA, 20 noV De 201522

OpINIãO

jOSé mARIA C. S. ANDRé

Professor no Instituto Superior técnico

da Universidade de lisboa

OLHAR (Im)pARCIAL

O «site» do Património Cultural, modelo de erudição e exuberância de palavras, espre-guiça-se por várias páginas a falar de um san-tuário cristológico tronco-piramidal. Alguém consegue imaginar o que seja um santuário cristológico tronco-piramidal? Tem quatro pi-lares sobre os quais tem plataforma forman-do terraço. Já adivinhou? Tem vários corpos articulados revestidos a placas cerâmicas de dois tons e faixas alternadas a desperdício de mármore e tijoleira, num jogo rítmico. Ainda precisa de ajuda? É o monumento ao Cristo Rei,

O SANtuáRIO CRIStOLógICO tRONCO-pIRAmIDAL

Penafiel, é indiscutivelmente um concelho ímpar no que às tradições diz respeito. Aliás, esta caraterística suis generis do nos-so concelho, está indissociavelmente ligada à nossa matriz histórica, que faz de Penafiel a segunda cidade mais antiga do norte, tendo sido aliás sede da diocese. Por todos estes pergaminhos, a nossa pe-nafidelidade manifesta-se das mais diversas formas, sendo as tradições uma pedra basilar da nossa identidade, fazendo parte da nossa idios-sincrasia enquanto territó-rio. Por tudo isto, torna-se ab-solutamente vital, dar escala às nossas tradições poten-ciando a marca Penafiel. E na verdade, este deside-rato tem sido alcançado ao longo dos anos. Desde a histórica feira de São Martinho, que enche as ruas da cidade, as festas do Corpo de Deus, a Festa do Caldo em Quintandona, a Noite Branca, a Festa da Sopa Seca em Duas Igrejas, à grande Agrival, entre outras, são eventos de referência que dão vida à nossa cidade e concelho em todo o seu esplendor. Naturalmente que a estas festas e tradições, temos as festas dos santos padroeiros que ocorrem em todas as freguesias que enchem o coração das pessoas, dinamizando de sobre-maneira o concelho no panorama regional. Com a evolução dos tempos, a continuidade destas tradições muitas vezes perigou, onde a

sucessão nem sempre é fácil de assegurar. Todavia, com maior ou menor esforço, o paradigma tem-se mantido, o que é digno de registo. Com a modernidade, muitos são aqueles que podem achar estas tradições e romarias como algo démodé, porém, sou daqueles que entende que estas tradições fazendo parte do

nosso código genético enquanto cidade e con-celho, devem ser preservadas e alavancadas no futuro, com a arte e o engenho, de aqui e ali se ir inovando. Ainda este ano, o nosso S. Martinho que ainda dura, recebeu e continuará a receber milhares de visitantes de muitas partes do concelho, e nomeadamente também de fora de Penafiel e desta região, sendo algo difícil

de igualar na região. Assistimos a uma moldura humana enor-me nas nossas ruas, o que não é apanágio de qualquer concelho. Um país, um concelho e uma cidade deve manter este lastro histórico, de molde a pro-porcionar dias de alegria e de boa disposição aos seus concidadãos.

E estes eventos, apresentam igualmente um retorno financeiro considerável, designa-damente a movimentação da economia local, ainda que de pequena escala, mas atendendo aos milhares de forasteiros, representa no seu todo números risonhos. Neste domínio Penafiel, é dos poucos con-celhos na região, que fruto da sua história e da sua própria identidade, tem ao longo dos

anos uma dinâmica fortíssima, que cabe a to-dos apoiar. Paralelamente a este facto, devem existir e existem outras realizações noutro âmbito, mormente cultural, que no futuro as trarei à colação, que se repercutem também como fun-damentais na afirmação do nosso concelho. Em resumo, Penafiel, é claramente um con-

celho e uma cidade com pergaminhos únicos que nos deve encher de orgulho e de satisfa-ção, cabendo a cada um de nos, à medida das suas responsabilidades manter esse legado e transmiti-lo às gerações vindouras. Porque Penafiel sente-se de várias formas, e esta forma genuína de Sentir Penafiel, não pode nem deve ser ignorada, bem pelo con-trário!

A mANutENçãO DAS tRADIçõES!

ANDRé FERREIRA

Vereador eleito pelo PS na câmara municipal de Penafiel

em frente a Lisboa. A festa deste Domingo, 18 de Novembro de 2015. Existem dezenas de imagens de Cristo Rei no mundo, mas há três especiais. O Cristo Re-dentor do Corcovado, no Brasil, o tal santuário cristológico tronco-piramidal em Lisboa e o Cristo Rei da cidade de Díli, em Timor Lorosae. Há outros monumentos dedicados a Cristo Rei, alguns tão grandes ou maiores, mas estes três são uma oração eloquente a pedir o dom da paz. O primeiro, inaugurado em 1931, já foi clas-

sificado pela Unesco como uma das sete novas maravilhas do mundo. Ergue-se a 800 metros acima do mar, sobre um penhasco vulcânico quase vertical, chamado Morro do Corcovado. A escultura, de betão revestido com pedra, tem 38 metros de altura. O desenho, da autoria de Carlos Oswald, representa Jesus de braços abertos ao mundo inteiro, dando a impressão de ser, de longe, uma cruz plantada no maciço rochoso. O molde da estátua veio do atelier do escultor franco-polaco Paul Landowski. Na minha escala, o segundo monumento a Cristo Rei é o de Lisboa, uns 215 acima do nível do estuário do Tejo. Inspirou-se directa-mente no modelo brasileiro e no mesmo de-sejo de paz. Naqueles anos, Portugal ansiava pela paz, de todo o coração. A Igreja portu-guesa aguentara a perseguição do último século de monarquia e o anti-clericalismo da Primeira República. Sucediam-se os atenta-dos, os golpes, as revoluções. Lá fora, o comu-nismo fazia multidões de vítimas na Rússia e nas regiões por ela ocupadas, a perseguição no México produzia milhares de mártires, a Alemanha estava dominada por um regime pagão que preparava a guerra, o marxismo mergulhava a Espanha em guerra civil. A Se-gunda Guerra Mundial atrasou a construção do Cristo Rei, mas a decisão estava tomada. Os bispos portugueses fizeram a promessa pública, em nome de todo o país, de erguer aquela imagem, para (1) pedir perdão a Deus por tantos pecados contra a dignidade hu-mana; (2) agradecer a Deus que Portugal não

tivesse sofrido directamente os horrores da Segunda Guerra Mundial; (3) expressar o propósito colectivo de nos portarmos de for-ma honesta e santa. O Cristo Rei de Lisboa representa Jesus de braços abertos, como o do Corcovado, mas a escultura é diferente. A imagem brasileira se-gue o cânone «art déco» da época, de linhas geométricas, enquanto a de Lisboa, da autoria do escultor Francisco Franco, é uma obra clás-sica temperada de vanguardismo modernista. Francisco Franco só teve tempo de realizar o boceto da escultura, em ponto pequeno; a peça final foi vazada em betão no próprio local, em moldes de gesso ampliados do boceto, e acaba-da a escopro. O Cristo Rei de Díli também é enorme – mede 27 metros de altura – e também está situado sobre um grande monte junto ao mar, sobre um pedestal que neste caso é um globo terrestre. A atitude é semelhante à dos monumentos an-teriores, mas o artista muçulmano Mochamad Syailillah fez esta escultura em cobre. A está-tuta foi inaugurada pelo então Bispo de Díli D. Ximenes Belo no ano de 1996, ainda durante a ocupação Indonésia, ainda durante o governo de Suharto. Mais uma vez, o Cristo Rei falava de paz. O monumento, oferecido pela Indonésia ao povo de Timor, era um pedido de desculpa im-plícito pelos cerca de 100.000 timorenses mas-sacrados pouco tempo antes; o gesto do povo de Timor de aceitar das mãos dos ocupantes muçulmanos o seu Cristo Rei monumental sig-nificava: já perdoámos.

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EDItORIAL

alinhamentoscristianismo de ciência e de acolhimen-to. Tenho por hábito colocar numa pas-ta os textos que não tenho tempo de ler mas que, por me parecerem interessan-tes, guardo para ler mais tarde. Um des-ses textos, guardado desde Dezembro do ano passado, foi uma entrevista ao ven-cedor do Prémio Pessoa, Henrique Lei-tão, em que explica como é que a ciência moderna progrediu na Europa.

Henrique Leitão é um físico teórico de formação que se virou para as humani-dades para perceber melhor a História da Ciência. Nessa entrevista, diz que os estudos que desenvolveu lhe permitiram chegar à conclusão de que foi o Cristia-nismo que forneceu a base para o desen-volvimento da ciência moderna. “Se não houvesse uma base cristã, nunca teria havido, propriamente, ciência moderna, porque se hesitava sobre aspectos que são absolutamente centrais para haver ciência”, afirma, explicando: “Para se po-der fazer ciência, é preciso ter um con-junto muito específico de ideias sobre a natureza. Ora, sucede que o Cristianis-mo fornece, precisamente, essas ideias. O Cristianismo afirma que a natureza é boa, a natureza é racional e a natureza é contingente, o que quer dizer que é desta maneira, mas poderia ser de outra, e só se pode saber como é investigando.”

Henrique Leitão é doutorado em Física Teórica e orientou a sua investigação para a História das Ciências, sobretudo nos séculos XV, XVI e XVII. Coordenou a publicação das obras de Pedro Nunes e contribuiu para resolver um problema científico: o Método da Projecção de Mer-cator, feita pelo cartógrafo e matemático Gerhard Mercator, que conseguiu repre-sentar, pela primeira vez, o globo num plano.

O físico explica como a ciência moder-na vingou na Europa: “Estas ideias – a da bondade do mundo natural, do mun-do físico e do mundo biológico e da sua

aRdenas 1944 - a última jogada de HitleRAutor:Antony BeevorEditor: Bertrand EditoraPreço: €22,20

No dia 16 de dezembro de 1944, Hitler deu início à sua «última jogada» nas florestas e desfiladeiros cobertos de neve das Ar-denas. Estava convicto de que seria capaz de dividir os Aliados se os empurrasse até Antuérpia, obrigando os canadianos e os britânicos a saírem da guerra. Embora os seus generais tivessem dúvidas sobre o êxito da ofensiva, os oficiais mais jovens e menos graduados estavam desesperados por acreditar que as suas casas e as suas famílias podiam ser salvas do Exército Vermelho, que se aproximava, vingador, de leste. Muitos exultavam perante a ex-pectativa de contra-atacar. A ofensiva nas Ardenas, que envolveu mais de um milhão de homens, tornou-se a maior batalha da guerra na Europa Ocidental. As tropas americanas, apanhadas de surpresa, de-ram por si a lutar contra dois exércitos de Panzers. Os civis belgas fugiram, justifica-damente com receio da vingança alemã. O pânico espalhou-se até Paris. Muitos americanos desertaram ou renderam-se, mas muitos outros mantiveram-se heroi-camente firmes, atrasando o avanço ale-mão. O inverno rigoroso e a selvajaria da batalha tornaram-se comparáveis aos da frente ocidental. E depois dos massacres da Waffen-SS, até os generais americanos deram a sua aprovação quando os seus ho-mens mataram alemães que se rendiam. A Batalha das Ardenas quebrou finalmente a Wehrmacht.

SugEStãO DE LEItuRA

racionalidade – que são absolutamente cruciais para haver ciência, são dissemi-nadas culturalmente pela Europa pelo Cristianismo”. E, assim, ao contrário do que aconteceu na China e no mundo ára-be, onde a ciência era assunto de elites, na Europa todas as camadas da população ti-nham algum interesse na ciência.

Desta conclusão, tiro outra: agora que a Europa está a ser procurada por aqueles que tudo perderam em guerras nas suas terras, incluindo a possibilidade de lá vi-ver, esperemos que a matriz cristã que ainda é perceptível na nossa Europa se mantenha à tona destes mares revoltos de guerras que julgávamos longínquas e de terrorismos que já cá estão e nos leve a acolher com solidariedade aqueles que buscam asilo, sem nos deixarmos mani-pular pelos que querem convencer-nos a confundi-los com terroristas.

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SextA-feIrA, 20 noV De 201524 29 AGO 7

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