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2013/2014 Alexandra Escórcio Torres Caeiro Decisão Cirúrgica para Artroplastia Total da Anca e do Joelho: Epidemiologia Pré-operatória março, 2014

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2013/2014

Alexandra Escórcio Torres Caeiro

Decisão Cirúrgica para Artroplastia

Total da Anca e do Joelho:

Epidemiologia Pré-operatória

março, 2014

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Mestrado Integrado em Medicina

Área: Ortopedia e Traumatologia

Trabalho efetuado sob a Orientação de:

Dr. Luís Miguel Marta de Lima Monteiro

Trabalho organizado de acordo com as normas da revista:

Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

Alexandra Escórcio Torres Caeiro

Decisão Cirúrgica para Artroplastia

Total da Anca e do Joelho:

Epidemiologia Pré-operatória

março, 2014

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Alexandra E. T. Caeiro [+351 915 491 383 - [email protected] ] Rua 5 de Outubro, 2259, 1ºC; 4480-739 Vila do Conde.

Decisão Cirúrgica para Artroplastia Total da Anca e do Joelho:

Epidemiologia Pré-operatória

Surgery Decision for Total Hip and Knee Arthroplasty: Preoperative

Epidemiology

Alexandra E. T. Caeiro

Estudante no 6ºano de Medicina

Dr. Miguel Marta

Médico especialista em Ortopedia

Declaração de Conflito de Interesse: nada a declarar.

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OBJETIVO: a dissociação clínica e imagiológica da coxartrose e gonartrose pode

tornar variável a decisão de tratamento, incluindo neste a decisão de realizar uma

artroplastia total da articulação em causa. A decisão varia nomeadamente de acordo

com a avaliação realizada pelo médico assistente, pelo que este estudo pretende

analisar a decisão cirúrgica destes doentes de forma a tentar perceber que variáveis

estão a ser tidas em conta nesta.

MATERIAL E MÉTODOS: a 15 doentes pré-artroplastia total da anca e 27 pré-

artroplastia total do joelho, seguidos no serviço de ortopedia do Centro Hospitalar de

São João, Porto, foi aplicado um inquérito para avaliação da sua qualidade de vida e

grau de disfunção articular com base no Short Form-12 Health Survey, Harris Hip

Score e Oxford Knee Score. Foram ainda avaliadas as radiografias pré-operatórias de

cada doente por 2 ortopedistas com base no método de Kellgren and Lawrence para

avaliação imagiológica de coxartrose e gonartrose.

RESULTADOS: 93,3% dos doentes com coxartrose e 96,3% dos doentes com

gonartrose tiveram na sua componente física do Short Form-12 Health Survey um

resultado correspondente a uma qualidade de vida inferior à média. Todos os doentes

com coxartrose pré-artroplastia da anca apresentavam um grau moderado a severo de

disfunção coxofemoral e 92,6% dos doentes pré-artroplastia total do joelho

apresentavam gonartrose moderada a severa. Todas as radiografias observadas

foram classificadas por pelo menos um dos observadores como tendo alterações

radiológicas típicas de osteoartrose.

CONCLUSÕES: atualmente, o impacto da coxartrose e gonartrose em vários

parâmetros, nomeadamente na qualidade de vida, no grau de disfunção articular e na

gravidade de alterações imagiológicas, parece ser tido em consideração aquando da

decisão cirúrgica para artroplastia total da articulação, apesar de ainda existirem

algumas exceções. Assim, parece que nos encontramos no caminho de uma prática

clínica mais homogénea em relação ao tratamento de doentes com coxartrose e

gonartrose, apesar de aparentar ser necessário um maior esforço para tal aquando do

tratamento de gonartrose.

PALAVRAS-CHAVE: coxartrose, gonartrose, artroplastia total da anca, artroplastia

total do joelho

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OBJECTIVES: there is a poor correlation between clinical and imagiological features in

coxarthrosis and gonarthrosis, and that can difficult the treatment decision, including

for total joint arthroplasty. This decision differ according with the evaluation of the

attending physician, so this study aims to analyze the surgical decision in these

patients in order to understand which variables are taken into account in this.

MATERIAL AND METHODS: to 15 patients pretotal hip arthroplasty and 27 pretotal

knee arthroplasty in the orthopedic service of Hospital de São João, Oporto, a survey

was administered to assess their quality of life and degree of joint dysfunction based on

Short Form -12 Health Survey, Harris Hip Score and Oxford Knee Score and were also

evaluated their preoperative radiographs by 2 orthopedic doctors based on Kellgren

and Lawrence Scale for imaging evaluation of coxarthrosis and gonarthrosis.

RESULTS: 93.3 % of coxarthrosis patients and 96.3% of gonarthrosis patients had in

its Physical Component of the Short Form -12 Health Survey a quality of life score

below average. All patients with preoperative coxarthrosis had a severe to moderate

degree of hip dysfunction and 92.6 % of preoperative patients with knee disease

showed severe to moderate gonarthrosis. All the analyzed radiographs were classified

as having typical radiological findings by at least one of the observers.

CONCLUSIONS: currently, the impact of coxarthrosis and gonarthrosis in several

features like quality of life, dysfunction degree and severity of imagiological findings,

seem to be taken into account when the surgical decision for total joint arthroplasty is

made, although there are still some exceptions. So, it seems that we are moving

towards to a more homogeneous clinical practice when handling coxarthrosis and

gonarthrosis patients, even though it is necessary a greater effort when treathing

gonarthrosis.

KEYWORDS: coxarthrosis, gonarthrosis, total hip arthroplasty, total knee arthroplasty.

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INTRODUÇÃO:

A osteoartrose é uma patologia articular degenerativa que pode provocar

grande alteração da qualidade de vida das pessoas afetadas, bem como grande

impacto socioeconómico [1, 2, 3], particularmente se atingir as articulações da anca e

do joelho [2, 4].

De acordo com estudos realizados em Portugal, as queixas relativas ao

sistema músculo-esquelético correspondem a 29,5% dos principais problemas de

saúde, a osteoartrose corresponde a 3,8% dos motivos de consulta nos Cuidados de

Saúde Primários e a gonartrose corresponde a 1,62% dos principais problemas de

saúde [1]. Num estudo realizado na cidade do Porto a prevalência autodeclarada de

coxartrose, no total da amostra, atingiu valores de 7,4% nas mulheres e 2,2% nos

homens e a prevalência autodeclarada de gonartrose 14,2% nas mulheres e 5,9% nos

homens [3].

As características radiológicas da osteoartrose – diminuição da interlinha

articular por destruição da articulação sinovial, osteofitose e esclerose subcondral –

encontram-se bem definidas [2, 5, 6] e está também demonstrada a associação

frequente com dor, desconforto e incapacidade nesta patologia [1, 2, 4]. No entanto, é

igualmente evidente a dissociação imagiológica e semiológica na osteoartrose [2, 5], o

que dificulta a orientação terapêutica e torna variável, de acordo com as regiões e os

próprios médicos assistentes, a decisão cirúrgica, nomeadamente para artroplastia

total da articulação [2].

A falta de uniformização das orientações terapêuticas denota portanto uma

necessidade de otimização de critérios para uma prática clínica mais sustentável e

justa. Assim este estudo tem como objetivo analisar a decisão cirúrgica com base nas

alterações na qualidade de vida, funcionais e imagiológicas destes doentes de forma a

tentar perceber se, atualmente, todas estas variáveis são tidas em conta nesta

decisão.

MATERIAL E MÉTODOS:

Da população da área de referência do Centro Hospitalar São João no Porto,

foram selecionados doentes internados entre setembro de 2013 e janeiro de 2014 para

artroplastia total da anca e do joelho e foram excluídos os doentes que iriam ser

submetidos à mesma cirurgia por causas traumáticas ou com artroplastia prévia da

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mesma articulação. Obtiveram-se 15 casos para artroplastia total da anca e 27 casos

para artroplastia total do joelho.

Aos doentes foi aplicado um questionário (anexo 1 e 2) por um único

entrevistador. Este questionário foi realizado com base no Short Form-12 Health

Survey [7, 8, 9, 10] para avaliação da qualidade de vida dos doentes; no Harris Hip

Score [11, 12, 13] para avaliação funcional de coxartrose e no Oxford Knee Score [14,

15, 16] para avaliação funcional de gonartrose. As radiografias mais recentes de cada

doente foram classificadas por dois ortopedistas de acordo com o método de Kellgren

and Lawrence [2, 4, 6, 17]. Estes índices foram escolhidos devido à sua validade e

utilização frequente na comunidade científica, bem como pela facilidade da sua

aplicação.

A análise estatística dos dados recolhidos foi realizada através do programa

SPSS Statistics 21.

Este estudo foi aprovado pela Comissão de Ética para a Saúde do Centro

Hospitalar São João, EPE.

RESULTADOS:

As características da população são apresentadas nas tabelas 1 e 2. Os

resultados da análise das alterações na qualidade de vida (Short Form-12 Health

Survey), das alterações funcionais na articulação afetada (Harris Hip Score e Oxford

Knee Score) e das alterações radiológicas (Kellgren and Lawrence Scale) são

apresentados nas tabelas 3 a 9 e gráficos 1 a 3.

DISCUSSÃO:

Após a análise dos 15 casos de coxartrose, foi possível observar que a

amostra, em média, tinha 70 anos de idade aquando da cirurgia e um IMC de 26,8

kg/m2. Todos os indivíduos eram caucasianos com um predomínio do sexo masculino

na razão de 2:1 e 53,3% da amostra tinha ou tivera uma atividade profissional que

implicava o levantamento de pesos e/ou o percurso de grandes distâncias.

Relativamente aos 27 casos de gonartrose, estes apresentavam, em média, 68

anos de idade aquando da cirurgia e um IMC de 31,9 kg/m2. A amostra era também

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composta na sua totalidade por indivíduos de raça caucasiana mas com predomínio

do sexo feminino (correspondendo a 85,2% da população com gonartrose). Quanto à

atividade profissional dos indivíduos com gonartrose, 51,9% realizaram atividades que

implicavam o levantamento de pesos e/ou percurso de grandes distâncias.

A caracterização das duas amostras é compatível com os dados acerca da

faixa etária em que existe uma maior prevalência de osteoartrose da anca e do joelho

[2], compatível com a associação de um IMC elevado e o desenvolvimento de

gonartrose e também com a associação entre a atividade profissional e coxartrose e

gonartrose [4]. Está também descrita na literatura uma maior prevalência de

gonartrose e coxartrose no sexo feminino na região do Porto [3] no entanto no corrente

estudo a associação apenas foi verificada na amostra de doentes com gonartrose.

Ao analisar a componente física (Physical Component Summary – PCS) do

Short Form-12 Health Survey é evidente a existência de uma muito elevada

percentagem de doentes cuja qualidade de vida era inferior à média ajustada para a

idade (93,3% dos doentes com coxartrose e 96,3% dos com gonartrose), sendo que já

na componente mental (Mental Component Summary – MCS) há um maior equilíbrio

entre os doentes com resultados, ajustados para a idade, de qualidade de vida

superior e inferior à média (numa razão de cerca de 1:1 tanto na artrose da anca como

na do joelho). Estes dados permitem-nos constatar que a coxartrose e a gonartrose

nas amostras pré-artroplastia total têm um maior impacto no componente físico da

qualidade de vida e que não é acompanhado pelo mesmo impacto no componente

psicológico (tabela 3). Comparando os dois componentes da avaliação da qualidade

de vida de cada patologia (tabelas 4 e 5). Podemos ainda verificar que o subgrupo que

apresenta uma qualidade de vida superior à média no componente físico também

apresenta uma qualidade de vida superior à média no seu componente mental, pelo

que se percebe que a decisão cirúrgica nestes doentes (6,7% do total da amostra de

coxartrose e 3,7% de gonartrose) não teve em conta nenhum dos componentes da

avaliação da qualidade de vida.

Pela análise da capacidade funcional dos doentes indicados para artroplastia

total da anca através do Harris Hip Score é possível constatar que a grande maioria

dos doentes apresentava um elevado grau de disfunção da articulação (86,7% dos

doentes tiveram um Harris Hip Score menor que 70) ou moderado grau de disfunção

(13,3% da amostra tiveram um score entre 70 e 79) (tabela 6), tendo a amostra um

resultado médio de 44,88 (grático 1). Estes dados corroboram, assim, a decisão

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cirúrgica destes doentes com coxartrose e sugerem que a sua capacidade funcional

pode ter tido algum peso nesta decisão.

Já em relação aos doentes indicados para artroplastia total do joelho, estes

apresentaram em média um Oxford Knee Score de 19,22 (gráfico 2). Observou-se que

92,6% destes doentes apresentavam gonartrose grave a moderada e que portanto a

decisão cirúrgica terá trazido benefícios em termos funcionais (tabela 7). No entanto,

7,4% dos doentes indicados para a cirurgia foram considerados como apresentando

um grau moderado a ligeiro de gonartrose, pelo que um tratamento não cirúrgico

também poderia ter benefícios (nomeadamente a prática de exercício físico e perda de

peso como se pode concluir do gráfico 3).

Após avaliação imagiológica da amostra pelos dois médicos ortopedistas,

relativamente aos doentes com coxartrose pré-artroplastia total houve uma perfeita

concordância entre os dois, obtendo um kappa de Cohen de 1,000 e, em relação à

amostra com gonartrose pré-operatória, obteve-se uma menor concordância com

kappa de Cohen de 0,696.

Todas as radiografias observadas correspondentes a doentes com coxartrose

apresentaram características radiológicas típicas de osteoartrose, sendo que 75%

apresentavam alterações moderadas a graves e 25% alterações ligeiras. O facto de

25% destas radiografias apenas apresentarem alterações ligeiras poderia colocar sob

dúvida a sua decisão cirúrgica isoladamente, no entanto todos esses doentes tinham

diminuição da sua qualidade de vida bem como da sua capacidade funcional articular.

Quanto às radiografias observadas correspondentes a doentes com osteoartrose do

joelho, todas elas foram classificadas por pelo menos um dos observadores como

tendo alterações radiológicas típicas de gonartrose, sendo que 35 a 40% das

radiografias evidenciava gonartrose duvidosa a ligeira e que 60 a 65% desta amostra

tinha artrose moderada a grave. Dos doentes com alterações imagiológicas ligeiras,

84,4% tinham também diminuição da qualidade de vida e da capacidade funcional da

articulação. Os restantes, para além das alterações ligeiras sugestivas de gonartrose

na radiografia pré-operatória, tinham também um grau reduzido de disfunção articular

(apesar da componente física da sua qualidade de vida se encontrar diminuída), o que

poderia ter favorecido a opção por um tratamento não cirúrgico como sugerido acima.

A discrepância em termos da concordância dos observadores tanto entre os

dois tipos de osteoartrose como de percentagem de doentes com artrose ligeira que

foram sujeitos a cirurgia de substituição, pode sugerir uma maior dificuldade na

avaliação sistemática dos doentes com a patologia no joelho.

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Após a análise do impacto da coxartrose e gonartrose na qualidade de vida, na

capacidade funcional e na morfologia da articulação dos doentes com decisão

cirúrgica para artroplastia da anca ou do joelho, características estas que achamos

essenciais a esta decisão, foi possível concluir que atualmente, de um modo geral,

todas estas características parecem ser tidas em consideração aquando da decisão

cirúrgica apesar de ainda existirem algumas exceções, nomeadamente quando

avaliando gonartrose. Assim, parece que nos encontramos no caminho de uma prática

clínica mais homogénea quando tratando de doentes com coxartrose e gonartrose,

apesar de aparentar ser necessário um maior esforço para tal quando tratando de

gonartrose e já estar a ser empregue esforço na sistematização do tratamento de

coxartrose com artroplastia total da anca [18].

Estas conclusões poderiam ter um peso ainda maior caso o estudo fosse

realizado a uma maior amostra de doentes e ainda se as equipas médicas fossem

questionadas acerca de que critérios têm e acham que devem ser tidos em conta

aquando da decisão para artroplastia total da anca e do joelho para que, assim, se

chegasse a um consenso geral, sem exceções.

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Tabela 1. Variáveis contínuas pré-artroplastia total da anca e do joelho

Coxartrose Gonartrose

Idade

(anos)

IMC

(kg/m2)

Idade

(anos)

IMC

(kg/m2)

N Válido 15 14 26 26

Inválido 0 1 1 1

Média 70,13 26,7973 67,88 31,9285

Mediana 71,00 25,7939 69,00 30,9648

Desvio Padrão 9,425 3,44237 6,364 5,16200

Variância 88,838 11,850 40,506 26,646

Mínimo 52 21,55 51 22,32

Máximo 83 34,13 79 44,89

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Tabela 2. Variáveis nominais pré-artroplastia total da anca e do joelho

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa

Frequência

Cumulativa

Coxartrose

Raça caucasiana 15 100,0 100,0

Total 15 100,0

Sexo masculino 10 66,7 66,7

feminino 5 33,3 100,0

Total 15 100,0

Profissão sentada 3 20,0 20,0

de pé 4 26,7 46,7

levantamento de pesos ou percurso

de grandes distâncias

8 53,3 100,0

Total 15 100,0

Gonartrose

Raça caucasiana 27 100,0 100,0

Total 27 100,0

Sexo masculino 4 14,8 14,8

feminino 23 85,2 100,0

Total 27 100,0

Profissão sentada 8 29,6 29,6

de pé 5 18,5 48,1

levantamento de pesos ou percurso

de grandes distâncias

14 51,9 100,0

Total 27 100,0

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Tabela 3. Qualidade de vida pré-artroplastia total da anca e do joelho de acordo com o Short Form-12 Health Survey

Componente Mental Componente Física

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa

Frequência

Cumulativa

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa

Frequência

Cumulativa

Coxartrose

superior à média 1 6,7 6,7 7 46,7 46,7

inferior à média 14 93,3 100,0 8 53,3 100,0

Total 15 100,0 15 100,0

Gonartrose

superior à média 1 3,7 3,7 12 44,4 44,4

inferior à média 26 96,3 100,0 15 55,6 100,0

Total 27 100,0 27 100,0

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Tabela 4. Componentes Física e Mental da qualidade de vida pré-artroplastia total da anca de acordo com o Short Form-12 Health Survey

Componente Mental (MCS) Total

superior à média inferior à média

Componente

Física

(PCS)

superior à

média

Frequência Absoluta 1 0 1

Frequência Relativa com MCS 14,3% 0,0% 6,7%

inferior à

média

Frequência Absoluta 6 8 14

Frequência Relativa com MCS 85,7% 100,0% 93,3%

Total Frequência Absoluta 7 8 15

Frequência Relativa com MCS 100,0% 100,0% 100,0%

N= 15; kappa= 0,151.

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Tabela 5. Componentes Física e Mental da qualidade de vida pré-artroplastia total do joelho de acordo com o Short Form-12 Health Survey

Componente Mental (MCS) Total

superior à média inferior à média

Componente

Física

(PCS)

superior

à média

Frequência Absoluta 1 0 1

Frequência Relativa com MCS 8,3% 0,0% 3,7%

inferior à

média

Frequência Absoluta 11 15 26

Frequência Relativa com MCS 91,7% 100,0% 96,3%

Total Frequência Absoluta 12 15 27

Frequência Relativa com MCS 100,0% 100,0% 100,0%

N= 15; kappa= 0,092.

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Tabela 6. Avaliação funcional pré-artroplastia total da anca de acordo com o Harris Hip Score

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa

Frequência

Cumulativa

< 70*

70-79**

Total

13 86,7 86,7

2 13,3 100,0

15 100,0

*elevado grau de disfunção coxofemoral .

**moderado grau de disfunção coxofemoral.

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17

Tabela 7. Avaliação funcional pré-artroplastia total do

joelho de acordo com o Oxford Knee Score

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa

Frequência

Cumulativa

0-19‡

20-29∞

30-39♦

Total

15 55,6 55,6

10 37,0 92,6

2 7,4 100,0

27 100,0

‡ gonartrose grave. ∞ gonartrose moderada a grave. ♦ gonartrose ligeira a moderada.

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18

Tabela 8. Avaliação imagiológica pré-artroplastia total da anca de acordo com o

método de Kellgren and Lawrence

Observador 2 (Ob.2) Total

2ᵝ 3ᵟ 4ᵠ

Ob

serv

ad

or

1 (

Ob

.1)

2ᵝ Frequência Absoluta 3 0 0 3

Frequência Relativa com Ob.2 100,0% 0,0% 0,0% 25,0%

3ᵟ Frequência Absoluta 0 3 0 3

Frequência Relativa com Ob.2 0,0% 100,0% 0,0% 25,0%

4ᵠ Frequência Absoluta 0 0 6 6

Frequência Relativa com Ob.2 0,0% 0,0% 100,0% 50,0%

Total Frequência Absoluta 3 3 6 12

Frequência Relativa com Ob.2 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

N= 15; Valores em falta=3; kappa= 1,000. 2ᵝ - osteófitos e diminuição da interlinha articular evidentes – osteoartrose mínima.

3ᵟ - múltiplos osteófitos de tamanho moderado, diminuição da interlinha articular evidente, algum grau de esclerose subcondral e possível deformidade do contorno ósseo - osteoartrose moderada. 4ᵠ - osteófitos de grandes dimensões, marcada diminuição da interlinha articular, esclerose subcondral

grave e clara deformidade do contorno ósseo - osteoartrose grave.

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19

Tabela 9. Avaliação imagiológica pré-artroplastia total do joelho de acordo com o método de

Kellgren and Lawrence

Observador 2 (Ob.2) Total

1ᵞ 2ᵝ 3ᵟ 4ᵠ

Ob

serv

ad

or

1 (

Ob

.1)

2ᵝ Frequência Absoluta 1 6 0 0 7

Frequência Relativa com Ob.2 100,0% 85,7% 0,0% 0,0% 35,0%

3ᵟ Frequência Absoluta 0 1 7 1 9

Frequência Relativa com Ob.2 0,0% 14,3% 87,5% 25,0% 45,0%

4ᵠ Frequência Absoluta 0 0 1 3 4

Frequência Relativa com Ob.2 0,0% 0,0% 12,5% 75,0% 20,0%

Total

Frequência Absoluta 1 7 8 4 20

Frequência Relativa com Ob.2 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

N=27; Valores em falta=7; kappa=0,696.

1ᵞ - estreitamento duvidoso da interlinha articular e possível osteofitose – osteoartrose duvidosa.

2ᵝ - osteófitos e diminuição da interlinha articular evidentes – osteoartrose mínima. 3ᵟ - múltiplos osteófitos de tamanho moderado, diminuição da interlinha articular evidente, algum grau de esclerose

subcondral e possível deformidade do contorno ósseo - osteoartrose moderada. 4ᵠ - osteófitos de grandes dimensões, marcada diminuição da interlinha articular, esclerose subcondral grave e clara deformidade do contorno ósseo - osteoartrose grave.

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20

Gráfico 1. Distribuição de valores de Harris Hip Score

na avaliação funcional pré-artroplastia total da anca

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21

Gráfico 2. Distribuição de valores de Oxford Knee

Score na avaliação funcional pré-artroplastia total do

joelho

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22

Gráfico 3. Distribuição do IMC de acordo com os

valores de Oxford Knee Score na avaliação

funcional pré-artroplastia total do joelho

N=27

Valores em falta=1

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ANEXO 1

Data ___/___/ 201_

INQUÉRITO COXARTROSE (ORIGINAL)

De forma a clarificar o estado geral dos doentes indicados para

cirurgia da anca, venho pedir a sua colaboração no preenchimento do

presente inquérito que tem como objetivo saber como se sentem os

doentes com Coxartrose (artrose da anca).

O inquérito, que demora cerca de 10 minutos, é de caráter

voluntário e pode retirar a sua aprovação em qualquer momento sem

que isso afete o seu seguimento médico de qualquer forma.

A sua informação pessoal é confidencial.

Desde já muito obrigada pela sua cooperação!

Alexandra Caeiro (+351 915491383)

(Investigadora Principal)

Dr. Miguel Marta

(Orientador do Projeto)

Eu, __________________________________________, consinto que me

seja aplicado o inquérito proposto pelo investigador.

___________________________________________

(Investigadora Principal)

___________________________________________

(Utente)

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24

IDENTIFICAÇÃO DO DOENTE

Nº do processo: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Idade:____ Sexo: Masc. Fem.

Peso: ____ kg Altura: ____ cm

Profissão:

Sentada (ex: administrativo)

de Pé (ex: assistente de loja)

Levantamento de pesos ou percurso de grandes distâncias (ex: agricultor)

PARTE 1 – ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIAS

1. Em geral, diria que a sua saúde é:

Ótima Muito boa Boa Razoável Fraca

2. As perguntas que se seguem são sobre atividades que executa no seu dia a

dia. Será que a sua saúde o(a) limita nestas atividade:

a) Atividades moderadas, tais como deslocar uma mesa ou aspirar a casa

Sim, muito limitado(a) Sim, um pouco limitado(a) Não, nada

limitado(a)

b) Subir vários lanços de escada

Sim, muito limitado(a) Sim, um pouco limitado(a) Não, nada

limitado(a)

3. Durante as últimas 4 semanas, teve com o seu trabalho ou com as sua

atividades diárias, algum dos problemas apresentados a seguir como

consequência do seu estado de saúde físico?

a) Fez menos do que queria? Sim Não

b) Sentiu-se limitado(a) no tipo de trabalho ou em outras atividades? Sim

Não

4. Durante as últimas 4 semanas, teve com o seu trabalho ou com as suas

atividades diárias, algum dos problemas apresentados a seguir devido a

quaisquer problemas emocionais? (tal como sentir-se deprimido(a) ou

ansioso(a))

a) Fez menos do que queria? Sim Não

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25

b) Não executou o trabalho ou outras atividades tão cuidadosamente como era

costume? Sim Não

5. Durante as últimas 4 semanas, de que forma é que a dor interferiu com o seu

trabalho normal (tanto o trabalho fora de casa como o trabalho doméstico)?

Absolutamente nada Pouco Moderadamente Bastante

Imenso

6. As perguntas que e seguem pretendem avaliar a forma como se sentiu e como

lhe correram as coisas nas últimas 4 semanas. Para cada pergunta, coloque

por favor uma cruz na opção que melhor descreve a forma como se sentiu.

Quanto tempo, nas últimas 4 semanas…

a) Se sentiu calmo(a) e tranquilo(a)? Sempre A maior parte do tempo

Bastante tempo Algum tempo Pouco tempo Nunca

b) Se sentiu com muita energia? Sempre A maior parte do tempo

Bastante tempo Algum tempo Pouco tempo Nunca

c) Se sentiu triste e em baixo? Sempre A maior parte do tempo

Bastante tempo Algum tempo Pouco tempo Nunca

7. Durante as últimas 4 semanas, até que ponto é que a sua saúde física ou

problemas emocionais limitaram a sua atividade social (tal como visitar

amigos ou familiares próximos)?

Sempre A maior parte do tempo Bastante tempo

Algum tempo Pouco tempo Nunca

PARTE 2 – AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA ANCA

8. Dor:

Nenhuma ou indiferente

Muito ligeira, ocasional, não compromete atividade diária

Ligeira, sem efeito nas atividades habituais, raramente moderada com

atividades fora do habitual, toma uma aspirina

Moderada, tolerável mas que pode limitar um pouco, com algumas limitações

das atividades diárias ou no emprego; pode necessitar de medicação mais

forte que aspirina.

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26

Grave com serias limitações das atividades diárias

Totalmente incapaz nas atividades diárias, dor na cama, acamado

9. Suporte:

Nenhum

Uma canadiana ou bengala para longas caminhadas

Uma canadiana ou bengala a maior parte do tempo

Uma canadiana ou bengala sempre

Duas canadianas

Incapaz de andar

10. Distância Percorrida:

Ilimitada Seis quarteirões (30 minutos) Dois ou três quarteirões (10-

15 minutos) Apenas dentro de casa Cama-cadeira apenas

11. Coxeia:

Não Ligeiramente Moderadamente Gravemente/não anda

12. Atividades – calçar sapatos e meias:

Com facilidade Com dificuldade Não se consegue calçar

13. Escadas:

Normalmente sem se segurar ao varão Normalmente segura-se ao varão

De qualquer forma Não consegue usar escadas

14. Transportes públicos:

Capaz Incapaz …de apanhar o autocarro

15. Sentado:

Confortável numa cadeira normal uma hora

Confortável em cadeiras altas por 30 minutos

Desconfortável em qualquer cadeira por qualquer período de tempo

Doente tem todos os seguintes pontos: Sim Não

- menos de 30º de flexão em fixação

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- menos de 10º de extensão em rotação interna em fixação

- menos de 10º de adução em fixação

- menos de 3,2 cm de diferença entre os membros

Flexão total: ____º

Abdução total: ____º

Rotação Externa total: ____º

Adução total: ____º

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ANEXO 2

Data ___/___/ 201_

INQUÉRITO GONARTROSE

(ORIGINAL)

De forma a clarificar o estado geral dos doentes indicados para

cirurgia do joelho, venho pedir a sua colaboração no preenchimento

do presente inquérito que tem como objetivo saber como se sentem

os doentes com Gonartrose (artrose do joelho).

O inquérito, que demora cerca de 10 minutos, é de caráter

voluntário e pode retirar a sua aprovação em qualquer momento sem

que isso afete o seu seguimento médico de qualquer forma.

A sua informação pessoal é confidencial.

Desde já muito obrigada pela sua cooperação!

Alexandra Caeiro

(Investigadora Principal)

Dr. Miguel Marta

(Orientador do Projeto)

Eu, __________________________________________, consinto que me

seja aplicado o inquérito proposto pelo investigador.

___________________________________________

(Investigadora Principal)

___________________________________________

(Utente)

Page 33: Decisão Cirúrgica para Artroplastia Total da Anca e …...psicológico (tabela 3). Comparando os dois componentes da avaliação da qualidade de vida de cada patologia (tabelas 4

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IDENTIFICAÇÃO DO DOENTE

Nº do processo: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Idade:____ Sexo: Masc. Fem.

Peso: ____ kg Altura: ____ cm

Profissão:

Sentada (ex: administrativo)

de Pé (ex: assistente de loja)

Levantamento de pesos ou percurso de grandes distâncias (ex: agricultor)

PARTE 1 – ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIAS

2. Em geral, diria que a sua saúde é:

Ótima Muito boa Boa Razoável Fraca

2. As perguntas que se seguem são sobre atividades que executa no seu dia a

dia. Será que a sua saúde o(a) limita nestas atividade:

b) Atividades moderadas, tais como deslocar uma mesa ou aspirar a casa

Sim, muito limitado(a) Sim, um pouco limitado(a) Não, nada

limitado(a)

b) Subir vários lanços de escada

Sim, muito limitado(a) Sim, um pouco limitado(a) Não, nada

limitado(a)

3. Durante as últimas 4 semanas, teve com o seu trabalho ou com as sua

atividades diárias, algum dos problemas apresentados a seguir como

consequência do seu estado de saúde físico?

a) Fez menos do que queria? Sim Não

b) Sentiu-se limitado(a) no tipo de trabalho ou em outras atividades?

Sim Não

4. Durante as últimas 4 semanas, teve com o seu trabalho ou com as suas

atividades diárias, algum dos problemas apresentados a seguir devido a

quaisquer problemas emocionais? (tal como sentir-se deprimido(a) ou

ansioso(a))

a) Fez menos do que queria? Sim Não

b) Não executou o trabalho ou outras atividades tão cuidadosamente como era

costume? Sim Não

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5. Durante as últimas 4 semanas, de que forma é que a dor interferiu com o seu

trabalho normal (tanto o trabalho fora de casa como o trabalho doméstico)?

Absolutamente nada Pouco Moderadamente Bastante

Imenso

6. As perguntas que e seguem pretendem avaliar a forma como se sentiu e como

lhe correram as coisas nas últimas 4 semanas. Para cada pergunta, coloque

por favor uma cruz na opção que melhor descreve a forma como se sentiu.

Quanto tempo, nas últimas 4 semanas…

a) Se sentiu calmo(a) e tranquilo(a)? Sempre A maior parte do tempo

Bastante tempo Algum tempo Pouco tempo Nunca

b) Se sentiu com muita energia? Sempre A maior parte do tempo

Bastante tempo Algum tempo Pouco tempo Nunca

c) Se sentiu triste e em baixo? Sempre A maior parte do tempo

Bastante tempo Algum tempo Pouco tempo Nunca

7. Durante as últimas 4 semanas, até que ponto é que a sua saúde física ou

problemas emocionais limitaram a sua atividade social (tal como visitar

amigos ou familiares próximos)?

Sempre A maior parte do tempo Bastante tempo

Algum tempo Pouco tempo Nunca

PARTE 2 – AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO JOELHO

Relativamente às últimas 4 semanas…

8. Como descreveria a dor que geralmente tem no joelho?

Nenhum Muito ligeira Ligeira Moderada Grave

9. Sentiu dificuldade em se lavar e secar (repetidas vezes) devido ao seu joelho?

Nenhuma dificuldade Dificuldade muito ligeira Moderada dificuldade

Grande dificuldade Incapaz o fazer

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31

10. Sentiu dificuldade em entrar e sair do carro ou transporte público devido ao

seu joelho (com ou sem canadiana)?

Nenhuma dificuldade Dificuldade muito ligeira Moderada dificuldade

Grande dificuldade Incapaz de o fazer

11. Quanto tempo consegue andar antes de a dor se tornar grave (com ou sem

canadiana)?

Sem dor mais de 60 minutos 16 a 60 minutos 5 a 15 minutos

Apenas pela casa Não consegue (dor sempre grave)

12. Depois das refeições, quão doloroso é levantar-se da cadeira devido ao seu

joelho?

Nada Ligeiramente Moderadamente Bastante Insuportável

13. Coxeia devido ao joelho?

Nunca/Raramente Por vezes/apenas inicialmente Frequentemente

A maioria do tempo Sempre

14. Consegue agachar-se e levantar-se logo de seguida?

Sim, facilmente Com ligeira dificuldade Com moderada dificuldade

Com grande dificuldade Não

15. A dor no joelho incomoda-o(a) durante a noite?

Não Apenas 1 ou 2 noites Algumas noites

Na maioria das noites Todas as noites

16. Quanto interfere a sua dor no joelho com o seu trabalho (incluindo o

doméstico)?

Nada Um pouco Moderadamente Imensamente

Totalmente

17.Sente que o seu joelho pode, de um momento para o outro, “desistir” ou

deixá-lo(a) mal?

Nunca/Raramente Por vezes/apenas inicialmente Frequentemente

A maioria do tempo Sempre

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32

18. Consegue realizar as compras da casa sozinho(a)?

Sim, facilmente Com ligeira dificuldade Com moderada dificuldade

Com grande dificuldade Não

19. Consegue descer um lanço de escadas?

Sim, facilmente Com ligeira dificuldade Com moderada dificuldade

Com grande dificuldade Não

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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer ao serviço de Ortopedia pela disponibilidade prestada,

bem como ao Dr. Eurico Monteiro. Quero ainda agradecer particularmente ao Dr. Luís

Miguel Marta Monteiro, meu orientador, pela sua grande disponibilidade, apoio e

orientação constantes ao longo de toda a realização desta Tese de Mestrado.

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1

Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

NORMAS DE PUBLICAÇÃO

Informações Gerais

A Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia é a publicação científica da Sociedade Portuguesa

de Ortopedia e Traumatologia (SPOT).

A Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia publica artigos na área da Ortopedia, Traumatologia

e ciências afins.

A língua oficial da Revista é o português e a publicação dos artigos é bilingue em português e inglês. Os

textos publicados em língua portuguesa estão em conformidade com as regras do novo Acordo

Ortográfico da Língua Portuguesa e são convertidos pelo programa Lince (ILTEC © 2010).

Revisão Editorial

Os artigos submetidos para publicação são avaliados pelo Conselho de Redacção da Revista que faz

uma revisão inicial quanto aos padrões mínimos de exigência da Revista Portuguesa de Ortopedia e

Traumatologia e ao cumprimento das normas de publicação. O Conselho de Redacção solicita a

apreciação do artigo por Revisores especialistas externos (“Peer review”). Os Revisores são sempre de

instituições diferentes da instituição original do artigo e é-lhes ocultada a identidade dos autores e a sua

origem.

O artigo poderá ser:

- Aceite para publicação, sem modificações;

- Devolvido aos autores com proposta de modificações;

- Recusado para publicação, sem interesse para a Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia.

No caso de serem propostas modificações, estas devem ser realizadas pelos autores no prazo de trinta

dias.

As provas tipográficas serão enviadas ao(s) autor(es), contendo a indicação do prazo de revisão, em

função das necessidades de publicação da Revista, que não deve, no entanto, ultrapassar os cinco dias

úteis. O desrespeito pelo prazo desobriga da aceitação da revisão dos autores, sendo a mesma efectuada

exclusivamente pelos serviços da Revista.

Tipos de artigos publicados

Artigos Originais: incluem estudos controlados e randomizados, estudos de testes diagnósticos e de

triagem e outros estudos descritivos e de intervenção, bem como pesquisa básica com interesse para a

Ortopedia e Traumatologia. O texto deve ter entre 2.000 e 4.000 palavras, excluindo tabelas e referências.

O número de referências não deve exceder 30.

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2

Casos Clínicos: incluem relatos de casos clínicos ou situações singulares, doenças raras ou nunca

descritas, assim como formas inovadoras de diagnóstico ou tratamento. O texto é composto por uma

introdução breve sobre a importância do assunto e objectivos da apresentação do(s) caso(s); por um

relato resumido do caso; e por comentários que discutem aspectos relevantes e comparam o relato com

outros casos descritos na literatura. O número de palavras deve ser inferior a 2.000, excluindo referências

e tabelas. O número de referências não deve exceder 15.

Artigos de Revisão: incluem revisões críticas e actualizadas da literatura em relação a temas de

importância clínica. Nesta categoria incluem-se os estudos de meta-análises. São em geral escritos

mediante convite do Editor, podendo ser propostos pelos autores. Devem limitar-se a 6.000 palavras,

excluindo referências e tabelas. As referências bibliográficas deverão ser actuais e em número mínimo de

30 e máximo de 100.

Artigos de Ensino: incluem temas essencialmente didácticos dedicados à formação pós-graduada nas

áreas de Ortopedia e Traumatologia. São em geral escritos mediante convite do Editor, podendo ser

propostos pelos autores.

Artigos de Investigação: incluem a apresentação de trabalhos de investigação básica ou clínica nas áreas

de Ortopedia e Traumatologia ou afins.

Notas Técnicas: incluem a descrição de detalhada de técnicas cirúrgicas ou de outra natureza relacionada

com a área de Ortopedia e Traumatologia.

Artigos Estrangeiros: são escritos a convite por Redactores Estrangeiros sobre temas da sua área de

especialização.

Artigos Especiais: são textos não classificáveis nas categorias acima, que o Conselho de Redacção

julgue de especial interesse para publicação. A sua revisão admite critérios próprios.

Cartas ao Editor: devem comentar, discutir ou criticar artigos publicados na Revista Portuguesa de

Ortopedia e Traumatologia. O tamanho máximo é de 1.000 palavras, incluindo no máximo seis referências

bibliográficas. Sempre que possível, uma resposta dos autores será publicada junto com a carta. O

Conselho de Redacção também solicita aos Coordenadores das Secções e Presidentes das Sociedades

afins da SPOT um comentário crítico a artigos seleccionados que foram publicados na Revista sob a

forma de “Fogo cruzado”.

Instruções aos autores

Orientações gerais

O artigo (incluindo tabelas, ilustrações e referências bibliográficas) deve estar em conformidade com os

requisitos uniformes para artigos submetidos a revistas biomédicas (“Uniform Requirements for

Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”), publicado pelo Comité Internacional de Editores de

Revistas Médicas (ver a última actualização, de Abril de 2010, disponível em www.icmje.org).

Recomenda-se que os autores guardem uma versão do material enviado. Em ambas as situações de

submissão (correio electrónico ou correio postal), os materiais enviados não serão devolvidos aos

autores.

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3

Instruções para submissão online

1. A Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia dá preferência à submissão online de artigos no

site da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia.

2. Para submissão online os autores devem aceder ao site www.spot.pt, seleccionar a área da RPOT e

seguir integralmente as instruções apresentadas.

Instruções para envio por correio electrónico

1. A Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia aceita a submissão de artigos por correio

electrónico. Enviar para: [email protected]

2. Assunto: Escrever o título abreviado do artigo.

3. Corpo da mensagem: Deve conter o título do artigo e o nome do autor responsável pelos contactos pré-

publicação, seguidos de uma declaração em que os autores asseguram que:

a) o artigo é original;

b) o artigo nunca foi publicado e, caso venha a ser aceite pela Revista Portuguesa de Ortopedia e

Traumatologia, não será publicado noutra revista;

c) o artigo não foi enviado a outra revista e não o será enquanto em submissão para publicação na

Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia;

d) todos os autores participaram na concepção do trabalho, na análise e interpretação dos dados e na sua

redacção ou revisão crítica;

e) todos os autores leram e aprovaram a versão final;

f) não foram omitidas informações sobre financiamento ou conflito de interesses entre os autores e

companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;

g) todas as pessoas que deram contribuições substanciais para o artigo, mas não preencheram os

critérios de autoria, são citadas nos agradecimentos, para o que forneceram autorização por escrito;

h) os direitos de autor passam para a Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, caso o artigo

venha a ser publicado.

NOTA: Caso o artigo seja aceite para publicação, será solicitado o envio desta declaração com a

assinatura de todos os autores.

4. Arquivos anexados: Anexar arquivos que devem permitir a leitura pelos programas do Microsoft

Office®, contendo respectivamente:

a) Arquivo de texto com página de rosto, resumo em português e inglês, palavras-chave, keywords, texto,

referências bibliográficas e títulos e legendas das figuras, tabelas e gráficos;

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4

b) Arquivo de tabelas, figuras e gráficos separados. Caso sejam submetidas figuras ou fotografias cuja

resolução não permita uma impressão adequada, o Conselho de Redacção poderá solicitar o envio dos

originais ou cópias com alta qualidade de impressão;

c) Sugere-se fortemente que os os autores enviem os arquivos de texto, tabelas, figuras e gráficos em

separado. Deve ser criada uma pasta com o nome abreviado do artigo e nela incluir todos os arquivos

necessários. Para anexar à mensagem envie esta pasta em formato comprimido (.ZIP ou . RAR).

Instruções para envio por correio postal

1. Enviar para:

Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

SPOT – Rua dos Aventureiros, Lote 3.10.10 – Loja B

Parque das Nações

1990-024 Lisboa - Portugal

2. Incluir uma carta de submissão, assinada por todos os autores, assegurando que:

a) o artigo é original;

b) o artigo nunca foi publicado e, caso venha a ser aceite pela Revista Portuguesa de Ortopedia e

Traumatologia, não será publicado noutra revista;

c) o artigo não foi enviado a outra revista e não o será enquanto em submissão para publicação na

Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia;

d) todos os autores participaram na concepção do trabalho, na análise e interpretação dos dados e na sua

redacção ou revisão crítica;

e) todos os autores leram e aprovaram a versão final;

f) não foram omitidas informações sobre financiamento ou conflito de interesses entre os autores e

companhias ou pessoas que possam ter interesse no material abordado no artigo;

g) todas as pessoas que deram contribuições substanciais para o artigo, mas não preencheram os

critérios de autoria, são citadas nos agradecimentos, para o que forneceram autorização por escrito;

h) os direitos de autor passam para a Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, caso o artigo

venha a ser publicado.

3. O original deve ser enviado numa cópia impressa em folha de papel branco, tamanho A4

(210x297mm); margens de 25mm; espaço duplo; fonte Times New Roman, tamanho10 ou 12; páginas

numeradas no canto superior direito, a começar pela página de rosto. Não usar recursos de formatação,

tais como cabeçalhos e rodapés. Utilizar preferencialmente formato Word, podendo utilizar também PDF,

Text, ou RTF.

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5

4. Enviar uma cópia do originalem disquete ou CD, que contenha apenas arquivos relacionados ao artigo.

Orientações para cada secção do material a submeter:

Cada secção deve ser iniciada numa nova página, na seguinte ordem: página de rosto, resumo em

português incluindo palavras-chave, resumo em inglês incluindo keywords, texto, agradecimentos,

referências bibliográficas, tabelas (cada tabela completa, com título e notas de rodapé, em página

separada), gráficos (cada gráfico completo, com título e notas de rodapé em página separada) e legendas

das figuras.

Página de rosto:

A página de rosto deve conter todas as seguintes informações:

a) Título do artigo, conciso e informativo, evitando abreviaturas;

b) Título na língua inglesa;

c) Título abreviado (para constar no cabeçalho das páginas), com máximo de 100 caracteres, contando os

espaços;

d) Nome de cada um dos autores (o primeiro nome e o último sobrenome devem obrigatoriamente ser

informados por extenso; todos os demais nomes aparecem como iniciais);

e) Titulação mais importante de cada autor;

f) Nome, endereço postal, telefone, fax e endereço electrónico do autor responsável pela

correspondência;

g) Nome, endereço postal, telefone, fax e endereço electrónico do autor responsável pelos contactos

prévios à publicação;

h) Identificação da instituição ou serviço oficial ao qual o trabalho está vinculado;

i) Declaração de conflito de interesse (escrever "nada a declarar" ou declarar claramente quaisquer

interesses económicos ou de outra natureza, que se possam enquadrar nos conflitos de interesse);

j) Identificação da fonte financiadora ou fornecedora de equipamento e materiais, quando for o caso;

Resumo:

O resumo deve ser submetido em duas línguas: português e inglês. O resumo deve ter no máximo 250

palavras. Todas as informações que aparecem no resumo devem aparecer também no artigo.

Abaixo do resumo, devem constar três a dez palavras-chave que auxiliarão a inclusão adequada do

resumo nas bases de dados bibliográficas. As palavras-chave em inglês (keywords) devem

preferencialmente estar incluídas na lista de "Medical Subject Headings", publicada pela U. S. National

Library of Medicine, do National Institute of Health, e disponível em

http://www.nlm.nih.gov/mesh/meshhome.html

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O resumo deve ser estruturado conforme descrito a seguir:

Resumo de artigo original:

Objectivo: Informar por que o estudo foi iniciado e quais foram as hipóteses iniciais, se houve alguma.

Definir precisamente qual foi o objectivo principal e os objectivos secundários mais relevantes.

Material e Métodos: Informar sobre o desenho do estudo, o contexto ou local, os pacientes ou materiais e

os métodos de trabalho e de obtenção de resultados.

Resultados: Informar os principais dados, intervalos de confiança e significado estatístico.

Conclusões: Apresentar apenas conclusões apoiadas pelos dados do estudo e que contemplem os

objectivos, bem como sua aplicação prática.

Resumo de artigo de revisão:

Objectivo: Informar por que a revisão da literatura foi feita, indicando se foca algum factor em especial,

como etiopatogenia, prevenção, diagnóstico, tratamento ou prognóstico.

Fontes dos dados: Descrever as fontes da pesquisa, definindo as bases de dados e os anos pesquisados.

Informar sucintamente os critérios de selecção de artigos e os métodos de extracção e avaliação da

qualidade das informações.

Síntese dos dados: Informar os principais resultados da pesquisa, sejam quantitativos ou qualitativos.

Conclusões: Apresentar as conclusões e suas aplicações clínicas, limitando generalizações aos domínios

da revisão.

Resumo de caso clínico:

Objectivo: Informar por que o caso merece ser publicado, com ênfase nas questões de singularidade ou

novas formas de diagnóstico e tratamento.

Descrição: Apresentar sinteticamente as informações básicas do caso, com ênfase nas mesmas questões

singularidade.

Comentários: Conclusões sobre a importância do caso clínico e as perspectivas de aplicação prática das

abordagens inovadoras.

Texto:

O texto dos artigos originais deve conter as seguintes secções, cada uma com o seu respectivo subtítulo:

a) Introdução: sucinta, citando apenas referências estritamente pertinentes para mostrar a importância do

tema e justificar o trabalho. No final da introdução, os objectivos do estudo devem ser claramente

descritos.

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b) Material e Métodos: descrever a população estudada, a amostra e os critérios de selecção; definir

claramente as variáveis e detalhar a análise estatística; incluir referências padronizadas sobre os métodos

estatísticos e informação de eventuais programas de computação. Procedimentos, produtos e

equipamentos utilizados devem ser descritos com detalhes suficientes para permitir a reprodução do

estudo. Deve incluir-se declaração de que todos os procedimentos tenham sido aprovados pela comissão

de ética da instituição a que está vinculado o trabalho.

c) Resultados: devem ser apresentados de maneira clara, objectiva e com sequência lógica. As

informações contidas em tabelas ou figuras não devem ser repetidas no texto. Deve-se preferir o uso de

gráficos em vez de tabelas quando existe um número muito grande de dados.

d) Discussão: deve interpretar os resultados e compará-los com os dados já descritos na literatura,

enfatizando os aspectos novos e importantes do estudo. Devem-se discutir as implicações dos achados e

as suas limitações, bem como a necessidade de pesquisas adicionais. As conclusões devem ser

apresentadas no final da discussão, levando em consideração os objectivos iniciais do estudo.

O texto dos artigos de revisão não obedece a um esquema rígido de secções.

O texto dos casos clínicos deve conter as seguintes secções, cada uma com o seu respectivo subtítulo:

a) Introdução: apresenta de modo sucinto o que se sabe a respeito da patologia em questão e quais são

as práticas actuais de abordagem diagnóstica e terapêutica.

b) Descrição do(s) caso(s): o caso é apresentado com detalhes suficientes para o leitor compreender toda

a evolução e os seus factores condicionantes. Quando o artigo descrever mais de um caso, sugere-se

agrupar as informações em tabela.

c) Discussão: apresenta correlações do(s) caso(s) com outros descritos e a sua importância para a prática

clínica.

Agradecimentos:

Devem ser breves e objectivos, somente a pessoas ou instituições que contribuíram significativamente

para o estudo, mas que não tenham preenchido os critérios de autoria. Os integrantes da lista de

agradecimento devem dar a sua autorização por escrito para a divulgação de seus nomes, uma vez que

os leitores podem supor seu endosso às conclusões do estudo.

Referências bibliográficas:

As referências bibliográficas devem ser numeradas e ordenadas segundo a ordem de aparecimento no

texto, no qual devem ser identificadas pelos algarismos árabes respectivos entre parêntesis. Se houver

mais de 6 autores, devem ser citados os seis primeiros nomes seguidos de "et al". Os títulos de revistas

devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Índex Medicus,. Uma lista extensa de periódicos,

com as suas respectivas abreviaturas, está disponível através da publicação da NLM "List of Serials

Indexed for Online Users" em http://www.nlm.nih.gov/tsd/journals.

As referências bibliográficas devem estar em conformidade com os requisitos uniformes para artigos

submetidos a revistas biomédicas (“Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical

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Journals”), publicado pelo Comité Internacional de Editores de Revistas Médicas (estão disponíveis

exemplos de referências bibliográficas em:

http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html).

Listam-se em seguida alguns exemplos de referência bibliográfica:

1. Artigo padrão

Halpern SD, Ubel PA, Caplan AL. Solid-organ transplantation in HIV-infected patients. N Engl J Med.

2002;347:284-7.

2. Livro

Murray PR, Rosenthal KS, Kobayashi GS, Pfaller MA. Medical microbiology. 4th ed. St. Louis: Mosby;

2002.

3. Capítulo de livro

Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM. Chromosome alterations in human solid tumors. In: Vogelstein B,

Kinzler KW, editors. The genetic basis of human cancer. New York: McGraw-Hill; 2002. p. 93-113.

4. Teses e dissertações

Borkowski MM. Infant sleep and feeding: a telephone survey of Hispanic Americans [dissertation]. Mount

Pleasant (MI): Central Michigan University; 2002.

5. Trabalho apresentado em congresso ou similar (publicado)

Christensen S, Oppacher F. An analysis of Koza's computational effort statistic for genetic programming.

In: Foster JA, Lutton E, Miller J, Ryan C, Tettamanzi AG, editors. Genetic programming. EuroGP 2002:

Proceedings of the 5th European Conference on Genetic Programming; 2002 Apr 3-5; Kinsdale, Ireland.

Berlin: Springer; 2002. p. 182-91.

6. Artigo de revista eletrónica

Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs

[serial on the internet]. 2002 Jun [cited 2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from:

http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm.

7 Sítio na Internet

Cancer-Pain.org [homepage on the Internet]. New York: Association of Cancer Online Resources, Inc.;

c2000-01 [updated 2002 May 16; cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www.cancer-pain.org/.

Artigos aceites para publicação, mas ainda não publicados, podem ser citados desde que seguidos da

indicação “in press”. Observações não publicadas e comunicações pessoais não podem ser citadas como

referências; se for imprescindível a inclusão de informações dessa natureza no artigo, elas devem ser

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seguidas pela observação "observação não publicada" ou "comunicação pessoal" entre parênteses no

corpo do artigo.

Tabelas:

Cada tabela deve ser apresentada em folha separada, numerada na ordem de aparecimento no texto, e

com um título sucinto, porém explicativo. Todas as notas explicativas devem ser apresentadas em notas

de rodapé e não no título, identificadas pelos seguintes símbolos, nesta sequência: *,†,‡,§,||,,**,††,‡‡. As

tabelas não devem conter linhas verticais ou horizontais a delimitar as células internas.

Figuras (fotografias, desenhos, gráficos):

Todas as figuras devem ser numeradas na ordem de aparecimento no texto. As notas explicativas devem

ser apresentadas nas legendas. As figuras reproduzidas de outras fontes já publicadas devem indicar a

fonte e ser acompanhadas por uma carta de permissão de reprodução do detentor dos direitos de autor.

As fotografias não devem permitir a identificação do paciente ou devem ser acompanhadas de

autorização por escrito para publicação.

As imagens em formato digital devem ser anexadas nos formatos TIFF ou JPEG, com resolução entre

300 e 600 ppp, dimensão entre 15cm e 20cm e a cores, para possibilitar uma impressão nítida. As figuras

serão convertidas para o preto-e-branco só para efeitos de edição impressa. Caso os autores julguem

essencial que uma determinada imagem seja colorida, solicita-se contacto com os editores. As imagens

em formato de papel devem conter no verso uma etiqueta com o seu número, o nome do primeiro autor e

uma seta indicando o lado para cima.

Legendas das figuras:

Devem ser apresentadas em página própria, devidamente identificadas com os respectivos números.

Abreviaturas, símbolos e acrónimos:

Devem ser evitados, principalmente no título e resumo. O termo completo expandido deve preceder o

primeiro uso de uma abreviatura, símbolo ou acrónimo.

Unidades de medida:

Devem ser usadas as Unidades do Sistema Internacional (SI), podendo usar-se outras unidades

convencionais quando forem de uso comum.