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DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2012 Central Termoelétrica de Lares Direção de Produção Térmica REG.NO. PT- 000109

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DECLARAÇÃOAMBIENTAL 2012Central Termoelétrica de Lares

Direção de Produção Térmica

REG.NO. PT- 000109

índice

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 4Âmbito do Registo 6Apresentação 81.1 Enquadramento 91.2 Central Termoelétrica de Lares 131.3 Funcionamento e Caraterísticas Técnicas da Central 16Política de Ambiente 18Sistema Integrado de Gestão 203.1 Planeamento 233.2 Implementação e Funcionamento 233.3 Verificação e Ação Corretiva 243.4 Revisão do SIGAS pela Direção 25Requisitos Legais Aplicáveis e Avaliação da Conformidade 26Aspectos Ambientais 305.1 Avaliação dos Aspetos Ambientais 325.2 Síntese dos Aspetos e Impactes Ambientais Significativos 32Programa de Gestão Ambiental 346.1 Objetivos e Resultados de 2012 366.2 Objetivos e Metas do Programa de Gestão Ambiental para 2011 40Indicadores Ambientais 447.1 Consumos 467.2 Emissões Atmosféricas 497.3 Efluentes Líquidos 527.4 Resíduos 567.5 Utilização do solo 577.6 Ruído 57Formação e Comunicação 58Ocorrências Ambientais 62Validação 64

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8910

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Em total alinhamento com os objetivos estabelecidos no seu Programa de Atividades para 2013 e, em particular, com a apresentação da presente De-claração Ambiental, a EDP Produção concretiza deste modo mais uma etapa do caminho traçado em 2007, pelo seu Conselho de Administração (CA), no sentido da obtenção do Registo no “Sistema Comunitário de Ecogestão e Au-ditoria” (EMAS) das suas instalações de produção de eletricidade.É pois com a maior satisfação que envio esta mensagem, dedicada ao proces-so conducente ao Registo no EMAS da Central Termoelétrica de ciclo combi-nado a gás natural de Lares, a mais recente central térmica da EDP Produção, cujo funcionamento se iniciou em 2009. Pretendeu o CA da EDP Produção, ao tomar a iniciativa de registar as insta-lações de produção no EMAS, apostar na obtenção de um nível superior de exigência na gestão ambiental das suas operações, face ao anterior objetivo de certificação, segundo a norma ISO 14001. Posso afirmar que os resultados foram até agora globalmente positivos, tendo sido obtidos pela EDP Produção, até ao final de 2012, três Registos EMAS.Dois desses Registos referem-se às Centrais Termoelétricas do Ribatejo, de ciclo combinado a gás natural, e de Sines, a carvão, obtidos pela primeira vez em 2009 e 2010, respetivamente. O Registo da Central do Ribatejo foi renova-do em 2012 e está em curso o processo de renovação do Registo de Sines, que deverá ser concretizado em meados de 2013.O terceiro, com a natureza de um Registo multi-sítio, ou multi-instalação, é respeitante à gestão das infraestruturas hidroelétricas da Direção de Produ-ção Hidráulica. Este Registo, obtido em 2009 para um conjunto de 8 instala-

ções hídricas1, foi alargado em 2010 a mais 10 instalações2, e novamente estendido em 2011, a outras 13 instalações3. Prosseguindo na mesma linha de trabalho, em 2012 foi con-cretizado o objetivo de assegurar uma nova extensão do referido Registo, abrangendo mais 13 instalações4, o que permitiu elevar a um total de 44 os aproveitamentos hi-droelétricos nele incluídos.A presente Declaração Ambiental é, indubitavelmente, para o grande público e para as comunidades locais, um ele-mento privilegiado de comunicação dos resultados obtidos e validados pelo Verificador EMAS, no que concerne ao de-

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

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sempenho ambiental da Central de Lares, bem como das medidas tomadas para garantir a melhoria desse mesmo desempenho em anos futuros. Salienta-se ainda que a obtenção ou a manutenção do Registo EMAS impõe que se cumpra um conjunto de requisitos, incluindo a demonstração do en-volvimento ativo de todos os colaboradores e o assumir, de forma pública e regular, de um renovado compromisso de desempenho, credibilidade e trans-parência, que a EDP Produção faz questão de reafirmar.Finalmente, são destinatários desta mensagem, que subscrevo em nome do Conselho de Administração da EDP Produção, todos os que contribuíram, de forma direta ou indireta, como partes interessadas, para os resultados al-cançados em matéria de desempenho ambiental da Central Termoelétrica de Lares.

O Presidente do Conselho de Administração da EDP ProduçãoAntónio Pita de Abreu

1 Alto Lindoso, Miranda do Douro e as 6 instalações da Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova).

2 Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, Aguieira, Caldeirão e Raiva.

3 Caniçada, Salamonde, as 4 instalações da Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto), Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia.

4 Vilarinho das Furnas, France, Labruja, Penide, Picote, Bemposta, Pocinho, Valeira, Fratel, Bel-ver, Pracana, Alqueva e Pedrógão.

âmbito do registo

0

A presente Declaração Ambiental aplica-se à produção de eletricidade5 numa central de ciclo combinado a gás natural, a Central Termoelétrica de Lares, sita em Vila Verde, concelho da Figueira da Foz.

5 Nomenclatura das Atividades Económicas - NACE 35.11

apresentação

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1.1 Enquadramento

O Grupo EDP é liderado pela EDP - Energias de Portugal, S.A. e tem por objeto a promo-ção, dinamização e gestão, por forma direta ou indireta, de empreendimentos e ativida-des na área do setor energético.O Grupo EDP é basicamente constituído por um conjunto de Empresas, geridas funcional-mente como unidades de negócio, operando no setor energético em várias geografias, com uma atividade maioritária no setor da produção e distribuição de energia elétrica. A EDP Gestão da Produção de Energia, S. A., adiante designada como EDP Produção, é a empresa do Grupo EDP que integra no seu objeto social a produção, compra, venda, importação e exportação de energia sob a forma de eletricidade e outras, resultantes da exploração de instalações próprias ou alheias.

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Figura 1 - Estrutura orgânica e função ambiente

DIREÇÃO PARA A GESTÃOINTEGRADA DOS ASSUNTOS

AMBIENTAIS

DIRETORES DE CENTRO DE PRODUÇÃO

COORDENADORES AMBIENTAIS

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO TÉRMICA

APOIO DE GESTÃO (PTAG)

OPTIMIZAÇÃO DA EXPLORAÇÃO (PTOE)

CENTRO DE PRODUÇÃO LARES (PTLR)

CENTRO DE PRODUÇÃO SETÚBAL (PTSB)

CENTRO DE PRODUÇÃO SINES (PTSN)

MANUTENÇÃO TÉRMICA (PTMN)

EST

RU

TURA

LO

CA

L

Função Ambiente

CENTRO DE PRODUÇÃO RIBATEJO (PTRJ)

EDP PRODUÇÃODIREÇÃO DE

SUSTENTABILIDADE E AMBIENTE

EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A.

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A Direção de Produção Térmica é a unidade orgânica da EDP Produção que tem por missão garantir a otimização da gestão do portfólio de ativos térmicos, promovendo a exploração dos Centros de Produção de acordo com critérios de operacionalidade e fiabilidade estabelecidos, maximizando resultados, cumprin-do e fazendo cumprir as normas de ambiente e de segurança.No final de 2012, a Direção de Produção Térmica (DPT) tinha a responsabilidade da gestão e exploração de um parque termoelétrico, constituído por Centros de Produção que integram instalações de diversificada tecnologia e fonte energé-tica primária, designadamente: uma central convencional a carvão (Sines), duas centrais de ciclo combinado a gás natural (Ribatejo e Lares), uma central con-vencional a fuelóleo (Setúbal) e uma central de turbinas a gás utilizando gasó-leo (Tunes). A Central do Carregado cessou a sua atividade a 1 de abril de 2012.No ano de 2012, a produção líquida de energia elétrica da EDP Produção foi de 18.665 GWh6, dos quais 10.155 GWh tiveram origem nas centrais termoelétricas geridas pela Direção de Produção Térmica. No gráfico seguinte indica-se a par-ticipação percentual da produção destas centrais termoelétricas, no ano 2012:

6 O kiloWatt-hora (kWh) é uma unidade de energia equivalente a 1.000 Watt-hora (Wh). Um Wh é a quantidade de energia utilizada para alimentar uma carga com potência de um Watt pelo período de uma hora. O kWh é normalmente utilizado como unidade de faturação da energia fornecida pelas companhias de eletricidade aos consumidores. O megaWatt-hora (MWh) corresponde a 1.000 kWh e o gigaWatt-hora (GWh) corresponde a 1.000.000 kWh.

Figura 2 - Distribuição da produção pelas centrais termoelétricas da DPT, no ano 2012

Ribatejo2% Lares

13%Setúbal0%

Tunes0%

Sines85%

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Desde 2010 que todas as instalações termoelétricas da Direção de Pro-dução Térmica dispõem de um Sistema de Gestão Ambiental certificado pela norma NP EN ISO 14001. Procurando a constante melhoria do desempenho ambiental das suas instalações, a EDP Produção decidiu definir como objetivo, para as suas instalações o registo no Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS).

1.2 Central Termoelétrica de Lares

A Central Termoelétrica de Lares situa-se na margem direita do rio Mon-dego a cerca de 7 km a Este da Figueira da Foz, na localidade de Lares, freguesia de Vila Verde. A seleção deste local resultou da avaliação da sua adequabilidade, tendo em conta diversos fatores ambientais, técni-cos e sócio-económicos, designadamente:• Viabilidade de cumprimento de legislação ambiental aplicável;• Facilidade de acesso à Rede Nacional de Transporte na zona de implan-

tação da Central; • Proximidade da Rede e Armazenagem de Gás Natural (no Carriço).

Figura 3 - Localização geográfica da Central de Lares

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Esta Central é constituída por 2 grupos de tecnologia de “Ciclo Combi-nado” com queima de gás natural. A tecnologia implementada também permite o funcionamento da turbina a gás, a gasóleo representando uma reserva de combustível para a segurança do sistema de abastecimento de energia elétrica.A sua construção foi iniciada em junho de 2007, tendo-se verificado o primeiro sincronismo do grupo 1 em junho de 2009 e do grupo 2 em julho de 2009. Em 2010, a Central obteve a certificação ambiental (NP EN ISO 14001) e da segurança (OSHAS 18001) que, em conjunto, constituem o Sistema Integrado de Gestão de Ambiente e Segurança (SIGAS). Neste mesmo ano teve início o programa de melhoria contínua transversal à EDP Produção designado como LEAN.

Figura 4 - Datas chave

Contituição da Equipade Exploração

Consignaçãoda Obra

Junho

Junho

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Julho Julho Setembro

Grupo 21.º Sincronismo

Certificação AmbientalISO 14001

Manutenção do SIGASPreparação para Registo no EMAS

Certificação SegurançaOHSAS 18001

Início do LEAN

Grupo 11.º Sincronismo

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1.3 Funcionamento e Características Técnicas da Central

A Central possui dois grupos produtores, em tudo semelhantes, com uma potência elétrica unitária de 431,33 MWe na emissão, utilizando a tecno-logia de ciclo combinado, ou seja, dois ciclos, o de gás e o de água-vapor, associados à turbina a gás e à turbina a vapor, respetivamente. Na solu-ção tecnológica adotada, de veio único, o compressor, a turbina a gás, o gerador e a turbina a vapor são coaxiais, isto é, encontram-se montados sobre o mesmo veio, rodando sempre solidários.Os gases de escape resultantes da queima de combustível na turbina a gás, antes de serem emitidos para a atmosfera pela chaminé, atravessam a caldeira recuperativa onde cedem o calor residual para gerar vapor de água. Por sua vez, este vapor aciona uma turbina a vapor (turbina de condensação) que se encontra acoplada a um alternador comum que, ao ser colocado em rotação pela ação combinada das duas turbinas, efetua a transformação da energia mecânica em energia elétrica. Assim, conse-gue-se uma eficiência energética global na emissão da ordem dos 57,76%.A energia elétrica gerada por cada grupo é entregue à Rede Nacional de Transporte de Energia Elétrica através de um transformador ligado à rede de muito alta tensão de 400 kV.O circuito de refrigeração dos condensadores dos grupos é do tipo fecha-do, com torre de arrefecimento (evaporativa de ventilação induzida), em que a água para a compensação de perdas por evaporação é captada no rio Mondego (0,44 m³/s).À potência nominal, cada grupo da Central consome 58,32 t/h de gás natural. Os grupos, aquando da utilização do combustível gasóleo (se-cundário), apresentam uma potência elétrica unitária de 392,45 MWe na emissão. Para esta situação, cada grupo da Central consome 64,05 t/h de gasóleo, sendo a sua capacidade de armazenamento de 10.500 m³ (o que corresponde a 8.788,5 t)7.

7 Densidade do gasóleo é igual a 0,837 t/m3 (Tabela de valores de Poder Calorífico Inferior, de Fator de emissão e Fator de Oxidação de CO2 utilizados no Inventário Nacional de Gases com Efeito de Estufa publicado em 2008 – complemento para o combustível Biomassa (madeira) e Valores de Densidade).

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Relativamente aos aspetos ambientais, a Central possui um controlo em contínuo das emissões atmosféricas e efluentes líquidos, sendo também realizada a monitorização de temperatura, pH e oxigénio dissolvido no rio Mondego. A Central dispõe de instalações auxiliares comuns aos dois grupos, que incluem: • Uma estação de desmineralização de água;• Uma caldeira auxiliar a gás natural;• Dois geradores de emergência acionados por um motor diesel para ali-

mentação elétrica de socorro.O controlo e a vigilância do funcionamento dos 2 grupos são efetuados a partir da sala de comando, localizada no edifício administrativo, com recurso a sistemas de automação baseados na tecnologia digital de pro-cessamento e comunicação.

CaldeiraRecuperativa

Chaminé

Turbina aGás

Gás Natural Turbina a Vapor

Transformador

Torre deArrefecimento

AP - Alta PressãoMP - Média PressãoBP - Baixa Pressão

APBP MP AP

MP BP

Entrada de Ar

Gerador

Figura 5 - Esquema simplificado de um grupo da Central

AP - Alta pressãoMP - Média pressãoBP - Baixa pressão

política de ambiente

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O Centro de Produção Lares adotou a Declaração de Política de Ambiente da EDP Produção, aprovada pelo Conselho de Administração desta empresa em 28 de janeiro de 2010. A EDP Produção, no respeito pelos valores e princípios orientadores expres-sos na Declaração de Política de Ambiente do Grupo EDP8, e consideradas as condições particulares em que desenvolve atividades de produção de energia, compromete-se, designadamente, a:• Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que volun-

tariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedo-res para que atuem de idêntico modo;

• Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas;

• Estabelecer e rever objetivos e metas para a melhoria contínua do desempe-nho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as expectativas das partes interessadas;

• Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próximas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados al-cançados;

• Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em atividades re-levantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas a elas associadas.

8 Acessível na Internet através do endereço www.edp.pt/pt/sustentabilidade/ambiente/politicaambiente/Pages/default_new.aspx

sistema integrado de gestão

3

O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Central Termoelétrica de Lares foi certificado em setem-bro de 2010, segundo a norma NP EN ISO 14001, que juntamente com a vertente da segurança (OSHAS 18001), constitui o Sistema Integrado de Gestão de Ambiente e Segurança (SIGAS).

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A implementação e manutenção do SIGAS visa minimizar os impactes ambien-tais e os riscos ocupacionais inerentes às atividades desta Central, baseado no conceito de melhoria contínua do desempenho inerente às referidas nor-mas, e ao ciclo PDCA - Planear, Executar, Verificar e Atuar. Assim, o SIGAS tem como principais componentes:

Figura 6 - Estrutura do SIGAS

Política de Segurança

Política de Ambiente

Revisão do SIGAS pelaDirecção

Verificação e Acção Correctiva• Monotorização e Medição de Desempenho• Avaliação de Conformidade• Incidentes e Não Conformidades• Acções Preventivas e Correctivas• Registos e Gestão de Registos• Auditorias Internas• Auto-Avaliações

Planeamento• Identificação dos Perigos e dos Aspectos Ambientais• Análise de Risco Ocupacional e Avaliação dos Impactes Ambientais• Requisitos Legais e Outros Requisitos• Objectivos e Programas de Gestão

Implementação e Funcionamento• Estrutura e Responsabilidades e Autoridade• Formação, Sensibilização e Competências• Comunicação, Consulta e Divulgação• Documentação e Controlo de Documentos• Controlo Operacional• Planos de Emergência Interna e Capacidade de Resposta• Planos de Segurança e Saúde

Implementação e Funcionamento• Estrutura e Responsabilidades e Autoridade• Formação, Sensibilização e Competências• Comunicação, Consulta e Divulgação• Documentação e Controlo de Documentos• Controlo Operacional• Planos de Emergência Interna e Capacidade de Resposta• Planos de Segurança e Saúde

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3.1 PlaneamentoA identificação e avaliação dos aspetos ambientais associados às ativi-dades desenvolvidas na Central Termoelétrica de Lares é efetuada con-siderando tanto as atividades controladas diretamente pela Central (as-petos ambientais diretos) como outras sobre os quais possa ter alguma influência (aspetos ambientais indiretos). Na identificação dos aspetos ambientais, são consideradas as atividades que ocorrem em regime nor-mal de funcionamento da Central, em situações de emergência passíveis de provocar impactes ambientais ou riscos potencialmente significativos, e noutras situações anómalas (anormais) mas que não constituem situa-ções de emergência.Após a identificação dos aspetos ambientais são determinados os im-pactes ambientais associados a esses aspetos, bem como a sua magni-tude e probabilidade de ocorrência, permitindo, deste modo, a sua hierar-quização em aspetos ambientais significativos e não significativos.Os objetivos e metas são estabelecidos tendo em consideração o com-promisso de melhoria contínua, a Política de Ambiente da EDP Produção, aspetos ambientais significativos, opções tecnológicas, questões finan-ceiras e operacionais, e outras questões consideradas relevantes como o parecer das partes interessadas9.O programa de gestão do SIGAS está estruturado de modo a evidenciar como a organização se propõe atingir os objetivos estabelecidos, através da calendarização das diversas ações, definição de prazos de execução, recursos necessários e responsabilidades.

3.2 Implementação e FuncionamentoSão desenvolvidas ações que visam a envolvência de todos os colabora-dores da empresa e prestadores de serviços, bem como a sua responsa-bilização pelas atividades que realizam e que possam afetar o Ambiente.As responsabilidades estão definidas e procedimentadas de forma clara e inequívoca.

9 Uma pessoa ou grupo, incluindo as autoridades, interessado ou afetado pelo compor-tamento ambiental de uma organização.

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Para as atividades da Central foram implementados procedimentos que permitem aos colaboradores e prestadores de serviços um conhecimento adequado sobre os aspetos ambientais, requisitos a cumprir e sobre o próprio SIGAS.Para prevenir e reduzir os impactes ambientais, foram também estabele-cidos procedimentos para atuar em situações de emergência ou poten-ciais acidentes.A documentação do SIGAS encontra-se devidamente controlada, man-tendo-se organizada e atualizada.É mantido um programa de formação e de sensibilização para colabora-dores da empresa e prestadores de serviços que interajam com ativida-des associadas a aspetos ambientais que tenham um impacte ambiental significativo.São também estabelecidas as condições gerais aplicáveis à contratação de serviços externos, em matéria da proteção ambiental, assegurando o cumprimento dos requisitos do SIGAS durante a realização de todas as atividades de prestação de serviços e empreitadas.

3.3 Verificação e Ação Corretiva

A monitorização ambiental visa avaliar e acompanhar periodicamente o desenvolvimento das operações e atividades com potenciais impactes ambientais significativos, através de medição, registo, e verificação dos dados relativos a emissões atmosféricas, efluentes líquidos, produção de resíduos, incidentes e outros. A monitorização permite averiguar a evolu-ção dos indicadores ambientais face aos requisitos legais e outros apli-cáveis, e aos objetivos e metas ambientais estabelecidos.No âmbito do SIGAS, estão definidos mecanismos para o tratamento de “não-conformidades” reais e potenciais identificadas, procedendo-se à implementação de ações corretivas e preventivas, sendo estas adequa-das à magnitude dos problemas e proporcionais aos impactes ambientais identificados.A avaliação da conformidade é efetuada através de um programa anual de auditorias de modo a comprovar a correta aplicação dos procedimen-tos implementados, a concordância destes com os requisitos exigidos

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pela Política de Ambiente da EDP Produção, o cumprimento dos requisi-tos legais e outros, bem como a conformidade com a norma ISO 14001 e regulamento EMAS.

3.4 Revisão do SIGAS pela Direção

Periodicamente é realizada uma reunião de revisão do sistema pela dire-ção, na qual é efetuado o balanço da gestão ambiental, no que respeita ao cumprimento dos objetivos, metas e programa de gestão. É analisado o sistema na sua globalidade, sendo identificadas oportunidades de me-lhoria ou a necessidade de introdução de alterações.

requisitos legais aplicáveise avaliação da conformidade

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A avaliação da conformidade é efetuada rela-tivamente aos requisitos legais e regulamenta-res aplicáveis aos aspetos ambientais diretos e indiretos da atividade da instalação, os quais constam dos títulos autorizativos da atividade da instalação, e da legislação e regulamentação aplicável em matéria de ambiente. A avaliação da conformidade incide, assim, sobre os requisitos constantes da Licença Ambiental n.º 385/2010, de 12 de novembro e documentos complementares, do Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa (TEGEE), n.º 263.02.II, de 12 de novembro de 2010, da Licença de Produção de Eletricidade em regime ordinário (PRO), emiti-da em 30 de janeiro de 2007 e alterada em 28 de abril de 2010, das Licenças para Utilização dos Recursos Hídricos para Captação de Água Super-ficial n.º 529/2011 e 530/2011, de 15 de julho de 2011 e da Licença para Utilização dos Recursos Hídricos para Rejeição de Águas Residuais n.º LIC-2012-0456, de 2 de outubro de 2012.

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A conformidade é também avaliada relativamente aos requisitos aplicáveis em matéria de ambiente, contidos nos principais regimes jurídicos que enqua-dram a atividade das instalações de produção termoelétrica:• GIC’s (“grandes instalações de combustão”, Dec.-Lei n.º 178/2003, de 3 de

agosto),• Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), (Dec.-Lei n.º 233/2004, de

14 de dezembro),• Utilização dos recursos hídricos (Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro (“Lei da

Água”) e Dec.-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de maio),• Responsabilidade ambiental (Dec.-Lei n.º 147/2008, de 29 de julho),• Resíduos (Dec.-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro),• Produtos químicos industriais/substâncias e misturas (Regulamento (CE) n.º

1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de dezembro de 2006 (Regulamento REACH), Dec.-Lei n.º 98/2010, de 11 de agosto, e regula-mentação conexa),

• Emissões de gases fluorados com efeito de estufa e substâncias depletoras da camada de ozono (Regulamento (CE) n.º 842/2006, de 17 de maio, Regula-mento (CE) n.º 1005/2009, de 16 de setembro, Dec.-Lei n.º 152/2005, Dec.-Lei n.º 56/2011, de 21 de abril),

• Avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente (Dec.- Lei n.º 102/2010, de 23 de setembro),

• Registo Europeu das Emissões e Transferências de Poluentes - PRTR (Regu-lamento (CE) n.º 166/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de janeiro, e Dec.-Lei n.º 127/2008, de 21 de julho),

• Regime Geral do Ruído (Dec.-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro).

Não se constatou a existência de incumprimentos relativos às obrigações identificadas nos regimes atrás mencionados.No que diz respeito ao Regime Geral do Ruído, e não obstante o relatório da medição do ruído ambiente, efetuado de acordo com as especificações cons-tantes do ponto “2.2.3 - Ruído” da Licença Ambiental, concluir que são satis-feitos os critérios legais e regulamentares aplicáveis, a Central rececionou uma reclamação de ruído, em 2011. Em consequência da mesma, foi elaborado um Projeto de Controlo do Ruído para identificação das fontes sonoras mais

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relevantes, com vista a uma imple-mentação faseada de medidas de minimização do ruído, resultantes do funcionamento da Central. Os desen-volvimentos do Projeto de Controlo de Ruído têm sido continuamente re-portados à autoridade competente, a Comissão de Coordenação e Desen-volvimento Regional do Centro (CC-DR-C), tendo o seu acordo.Salienta-se que, em 2012, a Central Termoelétrica de Lares foi objeto de uma inspeção de rotina por parte da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamen-to do Território (IGAMAOT). Do rela-tório da visita não resultou nenhum Auto de Notícia, de Advertência ou de Colheita, nomeadamente quan-to ao tratamento dado pela Central à reclamação relativa ao ruído atrás referida.

aspetos ambientais

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Os aspetos ambientais reportam os elementos das diversas atividades, produtos ou serviços da organização, que possam interferir com o meio ambiente classificando-se como:• Aspetos Diretos, os quais estão associados às

atividades controladas diretamente pela ges-tão da Central;

• Aspetos Indiretos, os que resultam da interação entre a atividade da Central e terceiros, sobre os quais a gestão da Central pode ter alguma influência.

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5.1 Avaliação dos Aspetos Ambientais

A metodologia aplicada para avaliação dos aspetos ambientais tem por base um esquema de pontuação que inclui os seguintes parâmetros: • Dimensão/Magnitude do Impacte Ambiental: determinação da maior ou

menor emissão, descarga ou quantidade associada a um aspeto.• Probabilidade/Frequência de ocorrência do Impacte Ambiental: deter-

minação da série de eventos de ocorrência de um aspeto ambiental.• Índice de Valorização, calculada do seguinte modo: Índice de Valorização = Probabilidade/Frequência + 2 x Dimensão/Mag nitude• Requisitos Legais: função da existência ou não de legislação ou normas

aplicáveis ao aspeto analisado, e se as mesmas estão a ser cumpridas.• Nível de Significância: função do Índice de Valorização e dos Requisitos

Legais, classificando-se assim os aspetos ambientais em significativos e não significativos.

Na avaliação dos aspetos ambientais são também considerados os vá-rios regimes de funcionamento da Central:• Situação Normal - regime normal de funcionamento da Central.• Situação Anormal - operações anómalas. Exemplos: operações de ma-

nutenção, avarias, arranques e paragens do processo, que não repre-sentem situações de emergência.

• Situação de Emergência - situação não desejada. Exemplos: acidentes, explosões, derrames ou catástrofes naturais.

5.2 Aspetos e Impactes Ambientais Significativos

A avaliação determina os aspetos ambientais que têm ou podem ter um impacte significativo no ambiente.Na tabela seguinte encontram-se identificados os aspetos significativos, diretos e indiretos, os respetivos impactes ambientais provocados pela atividade da Central Termoelétrica de Lares, bem como as várias situa-ções de funcionamento da Central.

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ATIVIDADE ASPETO AMBIENTAL IMPACTE AMBIENTAL

SIT

UA

ÇÃ

O D

E F

UN

CIO

NA

MEN

TO

Nor

mal

Funcionamento Grupo gerador (11, 21)

Consumo de energia eléctrica Consumo de recursos energéticos

Direto

TIPO

DE A

SPETO

Emissão atmosférica (CO2) Poluição do ar

Consumo de gás natural Esgotamento de recursos naturais

Ruído Poluição sonora

Emissão atmosférica (NOx) Poluição do ar

Tomada de água do rio Mondego Consumo de água Esgotamento de recursos naturais

Circuito de água de Refrigeração Ruído (bombagem, ventiladores) Poluição sonora

Rejeição de efluente final no ponto EH1 Descarga de efluente tratado Poluição da água

Rejeição de água de refrigeração Produção de efluente Poluição da água

Anor

mal Arranque e Paragem Grupo gerador (11, 21)

Emissão atmosférica (CO) Poluição do ar

Ruído Poluição sonora

Arranque e Paragem Grupo gerador (11, 21) a gasóleo

Consumo de gasóleo Esgotamento de recursos naturais

Emissão atmosférica (CO) Poluição do ar

Funcionamento Grupo gerador (11, 21) a gasóleo Emissão atmosférica (CO) Poluição do ar

Em

erg

ênci

a

Funcionamento Grupo gerador (11, 21)Incêndio/explosão Poluição da água

Incêndio/explosão Poluição do ar

Alimentação Gás Natural Incêndio/explosão Poluição do ar

Armazenamento gasóleoIncêndio/explosão Poluição da água

Incêndio/explosão Poluição do ar

Grupo diesel de Emergência (11, 21)Incêndio/explosão Poluição da água

Incêndio/explosão Poluição do ar

Bomba diesel de incêndio Incêndio/explosão Poluição da água

Circuito de água de RefrigeraçãoIncêndio/explosão Poluição da água

Derrame de produtos químicos Poluição da água

Armazém de óleos Incêndio/explosãoPoluição da água

Poluição do ar

Armazém de Produtos Químicos Incêndio/explosão Poluição da água

Caldeira AuxiliarIncêndio/explosão Poluição da água

Incêndio/explosão Poluição do ar

Manutenção (inclui oficina) Incêndio/explosão Poluição da água

Administrativa Incêndio/explosão Poluição da água

Circulação de Veículos (de matérias -primas, de resíduos, da frota e de particulares)

Derrame de combustível/oleo/matérias-primas/resíduos Poluição do solo

IndiretoDerrame de combustível/oleo/

matérias-primas/resíduos Poluição da água

Situação Normal: regime normal de funcionamento da Central. Situação Anormal: operações anómalas. Exemplos: operações de manutenção, avarias, arranques e paragens do processo, que não representem situações de emergência. Situação Emergência: situação não desejada. Exemplos: acidentes, incêndios, explosões, derrames ou catástrofes naturais.

Tabela 1 - Aspetos e impactes ambientais significativos

programa de gestão ambiental

6

Tendo por base os programas de gestão ambien-tal estabelecidos para os anos de 2012 e 2013, indicam-se nas tabelas seguintes os objetivos e resultados de 2012 e objetivos e metas do pro-grama de gestão ambiental para 2013.

36

POLÍTICA DE AMBIENTE ASPETO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL OBJETIVOS AÇÕES NECESSÁRIAS RESULTADOS

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Poluição do ar

Garantir a disponibilidade dos equipamentos de controlo das emissões atmosféricas superior a 90%

Garantir o cumprimento da manutenção periódica de acordo com as instruções dos equipamentos e resolver eventuais avarias.

99%Atingido

Estabelecer e rever objetivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as expectativas das partes interessadas.

PRODUÇÃO DE RESÍDUOS

Ocupação do solo

Gerir a produção de resíduos de uma forma ambientalmente adequada

Aumentar a quantidade de resíduos valorizáveis para valores superiores a 60% do total de resíduos produzidos

32%Não Atingido.Substituição não planeada da areia dos filtros gravimétricos cuja produção representou 48% do total e o destino foi D1 (Deposição em aterro).

Diminuir a quantidade de resíduos perigosos para valores inferiores a 45% do total de resíduos produzidos

17%Atingido

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

DESCARGAS EFLUENTES LÍQUIDOS

Poluição do solo

Garantir a disponibilidade dos equipamentos de controlo dos efluentes líquidos superior a 90%

Garantir o cumprimento da manutenção periódica de acordo com as instruções dos equipamentos e resolver eventuais avarias.

97%Atingido

Desenvolver ações de conservação da natureza evitando o efeito tóxico do efluente rejeitado

Controlar a ecotoxicidade do efluente rejeitado, através de análises trimestrais à água das torres de refrigeração.

Ausência de efeito tóxicoAtingido

6.1 Objetivos e Resultados de 2012

37

POLÍTICA DE AMBIENTE ASPETO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL OBJETIVOS AÇÕES NECESSÁRIAS RESULTADOS

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Poluição do ar

Garantir a disponibilidade dos equipamentos de controlo das emissões atmosféricas superior a 90%

Garantir o cumprimento da manutenção periódica de acordo com as instruções dos equipamentos e resolver eventuais avarias.

99%Atingido

Estabelecer e rever objetivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as expectativas das partes interessadas.

PRODUÇÃO DE RESÍDUOS

Ocupação do solo

Gerir a produção de resíduos de uma forma ambientalmente adequada

Aumentar a quantidade de resíduos valorizáveis para valores superiores a 60% do total de resíduos produzidos

32%Não Atingido.Substituição não planeada da areia dos filtros gravimétricos cuja produção representou 48% do total e o destino foi D1 (Deposição em aterro).

Diminuir a quantidade de resíduos perigosos para valores inferiores a 45% do total de resíduos produzidos

17%Atingido

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

DESCARGAS EFLUENTES LÍQUIDOS

Poluição do solo

Garantir a disponibilidade dos equipamentos de controlo dos efluentes líquidos superior a 90%

Garantir o cumprimento da manutenção periódica de acordo com as instruções dos equipamentos e resolver eventuais avarias.

97%Atingido

Desenvolver ações de conservação da natureza evitando o efeito tóxico do efluente rejeitado

Controlar a ecotoxicidade do efluente rejeitado, através de análises trimestrais à água das torres de refrigeração.

Ausência de efeito tóxicoAtingido

38

POLÍTICA DE AMBIENTE ASPETO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL OBJETIVOS AÇÕES NECESSÁRIAS RESULTADOS

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA

(Incêndio / Explosão; Derrames; Descarga de Efluente Contaminado; Situações de Arranque e Paragem)

Poluição do ar;

Poluição da água;

Poluição do solo

Cumprimento do procedimento de inspeção e verificação das condições de segurança, limpeza e higiene.

Realizar 6 inspeções de segurança ocupacional e ambiental Atingido

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Testar resposta à emergência ocupacional e ambiental

Realizar um simulacro com a participação de entidades externas e sete treinos.

Garantir a ausência de coimas, penalidades, reclamações ambientais procedentes e acidentes ambientais, bem como um número de quase acidentes ambientais inferior a dois.

Simulacro Externo = 1Treinos = 8Coimas ambientais = 0Penalidades ambientais = 0Reclamações ambientais procedentes registadas em 2012 = 0Acidentes ambientais = 0Quase Acidentes ambientais = 2Atingido

Minimizar a possibilidade de ocorrências ambientais

Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em atividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas de gestão ambiental a elas associados.

Realizar formação ambiental de trabalhadores internos e externos com uma taxa de cobertura superior a 75%

Ações discriminadas no Plano de Formação

75%Atingido

Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próximas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados.

- -Relação com as partes interessadas

Realizar 2 ou mais visitas a escolas/entidades vizinhas;

Promover 2 ou mais visitas de escolas/entidades vizinhas à Central;

2 visitas a escolas vizinhas

4 visitas de escolas e entidadesAtingido

Produzir pelo menos 6 comunicações escritas internas

7Atingido

6.1 Objetivos e Resultados de 2012 (continuação)

39

POLÍTICA DE AMBIENTE ASPETO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL OBJETIVOS AÇÕES NECESSÁRIAS RESULTADOS

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA

(Incêndio / Explosão; Derrames; Descarga de Efluente Contaminado; Situações de Arranque e Paragem)

Poluição do ar;

Poluição da água;

Poluição do solo

Cumprimento do procedimento de inspeção e verificação das condições de segurança, limpeza e higiene.

Realizar 6 inspeções de segurança ocupacional e ambiental Atingido

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Testar resposta à emergência ocupacional e ambiental

Realizar um simulacro com a participação de entidades externas e sete treinos.

Garantir a ausência de coimas, penalidades, reclamações ambientais procedentes e acidentes ambientais, bem como um número de quase acidentes ambientais inferior a dois.

Simulacro Externo = 1Treinos = 8Coimas ambientais = 0Penalidades ambientais = 0Reclamações ambientais procedentes registadas em 2012 = 0Acidentes ambientais = 0Quase Acidentes ambientais = 2Atingido

Minimizar a possibilidade de ocorrências ambientais

Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em atividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas de gestão ambiental a elas associados.

Realizar formação ambiental de trabalhadores internos e externos com uma taxa de cobertura superior a 75%

Ações discriminadas no Plano de Formação

75%Atingido

Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próximas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados.

- -Relação com as partes interessadas

Realizar 2 ou mais visitas a escolas/entidades vizinhas;

Promover 2 ou mais visitas de escolas/entidades vizinhas à Central;

2 visitas a escolas vizinhas

4 visitas de escolas e entidadesAtingido

Produzir pelo menos 6 comunicações escritas internas

7Atingido

Tabela 2 - Síntese dos Objetivos e Resultados de 2012

40

6.2 Objetivos e Metas do Programa de Gestão Ambiental para 2013

POLÍTICA DE AMBIENTE ASPETO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL OBJETIVOS AÇÃO A IMPLEMENTAR VALOR

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas;

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Poluição do ar

Garantir a disponibilidade dos equipamentos de controlo das emissões atmosféricas

Garantir o cumprimento da manutenção periódica de acordo com as instruções dos equipamentos e resolver eventuais avarias.

90%

Estabelecer e rever objetivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as expectativas das partes interessadas.

PRODUÇÃO DE RESÍDUOS

Ocupação do solo

Gerir a produção de resíduos de uma forma ambientalmente adequada

Aumentar a quantidade de resíduos valorizáveis > 60%

Diminuir a quantidade de resíduos perigosos < 45%

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

DESCARGAS EFLUENTES LÍQUIDOS

Poluição da água

Efeitos na Biodiver- sidade

Garantir a disponibilidade dos equipamentos de controlo dos efluentes líquidos.

Garantir o cumprimento da manutenção periódica de acordo com as instruções dos equipamentos e resolver eventuais avarias

90%

Desenvolver ações de conservação da natureza

Controlar a ecotoxicidade do efluente rejeitado Ausência de efeito tóxico

41

POLÍTICA DE AMBIENTE ASPETO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL OBJETIVOS AÇÃO A IMPLEMENTAR VALOR

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas;

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Poluição do ar

Garantir a disponibilidade dos equipamentos de controlo das emissões atmosféricas

Garantir o cumprimento da manutenção periódica de acordo com as instruções dos equipamentos e resolver eventuais avarias.

90%

Estabelecer e rever objetivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as expectativas das partes interessadas.

PRODUÇÃO DE RESÍDUOS

Ocupação do solo

Gerir a produção de resíduos de uma forma ambientalmente adequada

Aumentar a quantidade de resíduos valorizáveis > 60%

Diminuir a quantidade de resíduos perigosos < 45%

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

DESCARGAS EFLUENTES LÍQUIDOS

Poluição da água

Efeitos na Biodiver- sidade

Garantir a disponibilidade dos equipamentos de controlo dos efluentes líquidos.

Garantir o cumprimento da manutenção periódica de acordo com as instruções dos equipamentos e resolver eventuais avarias

90%

Desenvolver ações de conservação da natureza

Controlar a ecotoxicidade do efluente rejeitado Ausência de efeito tóxico

42

POLÍTICA DE AMBIENTE ASPETO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL OBJETIVOS AÇÃO A IMPLEMENTAR VALOR

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em atividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas de gestão ambiental a elas associados.

GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS DE SEGURANÇA

(Incêndio / Explosão; Derrames; Descarga de Efluente Contaminado; Situações de Arranque e Paragem)

Poluição do ar;

Poluição da água;

Poluição do solo

Cumprimento do procedimento de inspeção e verificação das condições de segurança, limpeza e higiene.

Realizar inspeções de segurança ocupacional e ambiental 6

Testar resposta à emergência ocupacional e ambiental Realizar simulacros

Garantir a ausência de coimas, penalidades, reclamações ambientais procedentes e acidentes ambientais.

Simulacro Externo = 1

Simulacros Internos = 7Minimizar a possibilidade de ocorrências ambientais

Realizar formação ambiental de trabalhadores internos e externos

Ações discriminadas no Plano de Formação 75%

Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próximas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados.

- -Relação com as partes interessadas

Visitas a escolas/entidades externas;Promover visitas à CentralDeclaração Ambiental (DA)

Visitas a escolas/entidades externas = 2;

Promover visitas à Central = 2

Entrega DA às partes interessadas identificadas

Produzir comunicações escritas internas 6

6.2 Objetivos e Metas do Programa de Gestão Ambiental para 2013

43

POLÍTICA DE AMBIENTE ASPETO AMBIENTAL

IMPACTE AMBIENTAL OBJETIVOS AÇÃO A IMPLEMENTAR VALOR

Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas.

Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores para que atuem de idêntico modo.

Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em atividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas de gestão ambiental a elas associados.

GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS DE SEGURANÇA

(Incêndio / Explosão; Derrames; Descarga de Efluente Contaminado; Situações de Arranque e Paragem)

Poluição do ar;

Poluição da água;

Poluição do solo

Cumprimento do procedimento de inspeção e verificação das condições de segurança, limpeza e higiene.

Realizar inspeções de segurança ocupacional e ambiental 6

Testar resposta à emergência ocupacional e ambiental Realizar simulacros

Garantir a ausência de coimas, penalidades, reclamações ambientais procedentes e acidentes ambientais.

Simulacro Externo = 1

Simulacros Internos = 7Minimizar a possibilidade de ocorrências ambientais

Realizar formação ambiental de trabalhadores internos e externos

Ações discriminadas no Plano de Formação 75%

Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próximas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados.

- -Relação com as partes interessadas

Visitas a escolas/entidades externas;Promover visitas à CentralDeclaração Ambiental (DA)

Visitas a escolas/entidades externas = 2;

Promover visitas à Central = 2

Entrega DA às partes interessadas identificadas

Produzir comunicações escritas internas 6

Tabela 3 - Síntese dos Objetivos e Metas do Programa de Gestão Ambiental para 2013

(continuação)

indicadores ambientais

7

A Central Termoelétrica de Lares disponibiliza a informação de desempenho ambiental no siste-ma SKIPPER.O SKIPPER (System, Knowledge, Information, Plant, Performance, EnviRonment) - é um sistema integrado de informação que faz a aquisição de dados em contínuo e permite o acesso em tempo real a informação ambiental.

46

7.1 Consumos

Energia elétricaA produção total de energia elétrica no ano de 2012 foi de 1.338.459 MWh, e o consumo interno de energia elétrica, nos equipamentos auxiliares dos grupos geradores, foi de 60.382 MWh.A energia total produzida fica 83,13% abaixo da produção máxima no-minal da Central em consequência da sua posição no mercado liberali-zado, resultando num regime de funcionamento com uma elevada taxa de regulação secundária, respondendo assim às características do atual mercado, onde se verifica um crescimento acentuado da produção de energia via renovável. No contexto atual, a Central têm-se afirmado como uma das centrais de garantia de fiabilidade (backup) do parque eletropro-dutor nacional.

Combustíveis e outras matérias-primasAs turbinas a gás da Central Termoelétrica de Lares utilizam como com-bustível o gás natural, podendo em situações de emergência queimar gasóleo como uma reserva de combustível para a segurança de abaste-cimento de energia elétrica.Assim, o gás natural, sendo o mais limpo dos combustíveis fósseis, é a principal matéria-prima utilizada no processo de produção de eletricidade na Central. No ano de 2012 o consumo de gás natural foi de 239.022.974 Nm3. O funcionamento da Central está otimizado para a carga nominal com o menor número possível de paragens e arranques. Regimes diferentes implicam diminuição de eficiência e o consequente aumento de consumo de gás natural por unidade de energia produzida. O gasóleo, para além de ser utilizado nas turbinas a gás e caldeira auxiliar como combustível de reserva, também é utilizado no gerador de emer-gência de cada grupo e na bomba diesel de incêndio, que são equipa-mentos destinados a garantir as condições de segurança da Central. No ano de 2012 registou-se um consumo de 11,5 t.No ano de 2012, o consumo de gasóleo deveu-se principalmente à reali-zação de testes de funcionamento aos geradores de emergência, bomba

47

diesel de incêndio e caldeira auxiliar e de ensaios ao sistema de gasóleo das turbinas a gás, em regime de saídas de paralelo. Na tabela seguinte apresentam-se os consumos específicos de cada combustível.

Além destas matérias-primas existem outras, também inerentes ao pro-cesso de produção de energia elétrica, cujo consumo anual, para 2012, é sintetizado na tabela abaixo, bem como o respetivo consumo específico.

ÁguaA água consumida na instalação para o processo produtivo é provenien-te de duas captações superficiais localizadas no rio Mondego e no sub-canal de Lares. A água captada diretamente do rio Mondego tem como utilização a re-frigeração dos diversos equipamentos da Central e do processo de con-densação do vapor na exaustão da turbina a vapor. A água proveniente desta captação sofre um tratamento com hipoclorito de sódio (NaOCl) e,

Combustível Consumo específico

Gás natural [Nm3 GN/MWh Prod] 178,58

Gasóleo [m3 GS/MWh Prod] 0,01

Produto Quantidade (kg) Consumo específico [g/MWh Prod]

Ácido clorídrico (HCl) 310.640 232,1

Hipoclorito de sódio (NaOCl) 353.500 264,1

Amónia (NH3) 12.147 9,1

Hidróxido de sódio (NaOH) 137.380 102,6

Tabela 4 - Consumos específicos de gás natural e gasóleo, em 2012

Tabela 5 - Síntese do consumo anual de produtos químicos do ano 2012

48

depois de filtrada nos filtros de areia “monopack”, é encaminhada para a alimentação da torre de refrigeração, de forma a repor a quantidade de água perdida por evaporação. A água captada no subcanal de Lares é utilizada para abastecimento do processo de produção de água desmineralizada, de serviços e da rede de incêndios. Antes da entrada de água na instalação de água desmi-neralizada, esta é sujeita a um pré-tratamento: processo de injeção quí-mica com hipoclorito de sódio e de floculação no misturador estático, e filtragem. Posteriormente, uma parte é armazenada para abastecimento dos tanques de água de incêndios e de água de serviços, e outra para a unidade de desmineralização. Na instalação de água desmineralizada, a água é submetida a uma filtragem por carvão ativado e depois enca-minhada para as cadeias de permuta iónica (catião, anião e leito misto), sendo finalmente armazenada. Esta água desmineralizada é usada no cir-cuito de água - vapor para alimentação e compensação das caldeiras de recuperação e auxiliar, no circuito fechado de refrigeração e em consumos próprios da instalação de desmineralização.A água potável, proveniente da rede pública, é destinada essencialmente para consumo humano, no entanto poderá ser também utilizada para o processo produtivo (em alternativa à água proveniente do subcanal). No decorrer do ano de 2012 verificou-se essa necessidade, durante alguns períodos, dadas as características da água do subcanal que não permi-tiram a sua utilização na Instalação de Tratamento de Águas da Central.O consumo total e o consumo específico de água verificado no ano de 2012 para o processo produtivo, apresentam-se na tabela seguinte:

Origem Consumo (m3) Consumo específico [m3/MWh Prod]

Rio Mondego 7.510.274 5,6

Subcanal de Lares 45.304 0,03

Rede Pública 64.516 0,05

Tabela 6 - Síntese do consumo anual de água para o processo produtivo do ano 2012

7.2 Emissões Atmosféricas

As emissões atmosféricas encontram-se associadas a seis fontes fixas:• FF1 e FF2 – Chaminés dos gases

resultantes da combustão nas tur-binas a gás, após passagem pelas caldeiras recuperativas dos respeti-vos grupos;

• FF3 – Chaminé da caldeira auxiliar;• FF4 – Chaminé do diesel de emer-

gência do grupo 1;• FF5 – Chaminé do diesel de emer-

gência do grupo 2;• FF6 – Chaminé do diesel do sistema

de combate de incêndios.Dadas as características do processo de combustão, os principais gases re-sultantes da queima de combustível são óxidos de azoto (NOx), monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO2).As emissões de NOx e CO, geradas pelas fontes FF1 e FF2, estão subme-tidas a uma monitorização em contí-nuo.

50

Na tabela seguinte, apresentam-se para as fontes FF1 e FF2, os valores da média mensal e os valores da média anual das emissões de NOx e CO e respetivos valores limite de emissão (VLE), no ano de 2012.

Verifica-se que foram cumpridos os VLE para os parâmetros NOx e CO impostos na Licença Ambiental, sendo que a quantidade total emitida de NOx e CO e respetiva emissão específica foram respetivamente 191 t (0,14kg/MWh Prod) e 18,4 t (0,014kg/MWh Prod).Nas fontes FF1 e FF2 é efetuada, duas vezes por ano, uma monitorização pontual para determinação das partículas (PTS) e compostos orgânicos

Emissões de NOx [mg/Nm3]* Emissões de CO [mg/Nm3]*

VLE = 50 mg/Nm3 VLE = 100 mg/Nm3

Mês/Fonte FF1 FF2 FF1 FF2

Jan 11,4 30,3 1,8 2,6

Fev 13,8 28,6 3,1 1,3

Mar 0,0 27,8 0,0 1,8

Abr 0,0 29,4 0,0 1,6

Mai 31,1 0,0 2,2 0,0

Jun 29,7 23,0 2,7 2,3

Jul 31,6 24,1 2,5 2,2

Ago 28,7 21,3 2,3 4,1

Set 27,2 14,7 2,5 2,3

Out 26,7 12,6 2,9 3,4

Nov 28,9 11,9 4,9 3,0

Dez 23,7 16,8 2,5 2,4

Média 21,1 20,0 2,3 2,3

(*) Emissões a 15% de O2 para as fontes FF1 e FF2

Tabela 7 - Emissões médias mensais de NOx e CO das fontes FF1 e FF2, em 2012

51

voláteis (COV). De seguida, apresentam-se os resultados das monitoriza-ções realizadas.

Os valores obtidos para estes dois poluentes, em 2012 cumprem os res-petivos VLE.Os valores mássicos e específicos de partículas e compostos orgânicos voláteis verificados em 2012 para os dois grupos foram respetivamente, 4.272 kg (3,19 g/MWh Prod) e 2.273 kg (1,70 g/MWh Prod).A monitorização pontual das emissões da caldeira auxiliar (FF3) é tam-bém realizada duas vezes por ano determinando-se os seguintes parâme-tros: compostos orgânicos voláteis (COV), partículas (PTS), óxidos de azoto (NOx) e monóxido de carbono (CO). De seguida reportam-se os resultados da monitorização realizada neste ano, os quais cumprem os VLE impostos.

Emissões de PTS [mg/Nm3]* Emissões de COV [mg/Nm3]*

VLE = 10 mg/Nm3 VLE = 50 mg/Nm3

FF1 FF2 FF1 FF2

1ª Campanha 0,7 0,1 0,1 0,1

2ª Campanha 0,1 0,7 0,5 0,2

Emissões de PTS [mg/Nm3]**

Parâmetro VLE 1ª Campanha 2ª Campanha

COV 50 0,1 0,1

PTS 50 0,2 1,9

NOx 300 162 131

CO 500 10 1

(*) Emissões a 15% de O2 para as fontes FF1 e FF2

Tabela 8 - Emissões de PTS e COV das fontes FF1 e FF2, em 2012

(*) Emissões a 8% de O2, para a fonte FF3

Tabela 9 - Monitorização das emissões atmosféricas da fonte FF3, em 2012

52

A Central Termoelétrica de Lares está integrada no Comércio Europeu de Licenças de Emissão, tendo-lhe sido atribuído, de acordo com o Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão - PNALE II (2008-2012), as licenças relativas à emissão anual de 731.072 t de CO2. A auditoria para verificação das emissões de CO2, relativas ao ano 2012, permitiu validar que os sistemas de recolha, tratamento de dados e cálcu-lo se mantêm adequados à monitorização requerida pelo título de emis-sões de gases com efeito de estufa, tendo sido contabilizada a emissão total de 521.816 t de CO2. A emissão específica de CO2, em 2012, foi de 390 kg/MWh produzido.Em 2012, não existiram outras emissões de gases com efeito de estufa, não tendo ocorrido emissões de hexafluoreto de enxofre (SF6).

7.3 Efluentes Líquidos

Os efluentes líquidos da Central são classificados em sete categorias: efluente químico, efluente oleoso, águas de lavagem dos filtros de areia gravíticos (“monopack”), águas de lavagem dos filtros de areia (trata-mento de águas), efluente doméstico, purgas das torres de refrigeração e águas pluviais não contaminadas.O tratamento das águas residuais e pluviais é feito por redes separativas e encaminhadas para linhas de tratamento (LT) que se descrevem sucin-tamente:• Efluente químico proveniente da regeneração de permutadores iónicos,

lavagem de filtros de carvão ativado, lavagem química de equipamentos e águas pluviais contaminadas com químicos e efluente proveniente de bacias de contenção de químicos. Este efluente é encaminhado para a LT1 composta por duas bacias de neutralização.

• Efluente oleoso proveniente de áreas afetas aos grupos diesel de emer-gência, motor diesel da bomba do sistema de combate de incêndios, armazém de lubrificantes, oficinas de manutenção, sala de máquinas, estações de bombagem, bacia de retenção dos transformadores e ar-mazenamento temporário de resíduos. É encaminhado para a LT2 que consiste num separador água/óleo.

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• Efluente doméstico proveniente dos diversos sanitários da instalação, que é encaminhado para o ponto de ligação da rede de drenagem de águas residuais domésticas da entidade gestora.

Os dois primeiros efluentes após tratamento são encaminhados para a caixa de recolha (sampling pit) onde se juntam as águas de lavagem dos filtros de areia gravíticos. A jusante do sampling pit, são descarregadas as purgas das torres de refrigeração. Por fim, todos os efluentes são re-jeitados no ponto de descarga no rio Mondego (EH1).O volume de efluentes líquidos descarregados durante o ano de 2012, e o seu valor específico, estão representados na tabela seguinte. Foi cum-prido o VLE estabelecido para o caudal médio diário descarregado, que é 24.825 m3/dia.

Complementarmente à monitorização em contínuo efetuada à saída das duas linhas de tratamento (LT1 e LT2), são realizadas campanhas semes-trais de monitorização da qualidade do efluente do sampling pit e das purgas das torres de refrigeração.

Ponto de Amostragem [m3] [m3/MWh Prod]

Sampling pit 2.249.212 1,68

Purgas das torres 1.694.930 1,27

Total 3.944.142 2,95

Tabela 10 - Volume de efluentes líquidos descarregados, em 2012

Parâmetro 1º Semestre 2º Semestre VLE Unidade

pH 8,1 7,7 6,0-9,0 Esc Sorensen

Carência Química de Oxigénio 27,4 41,1 40 mg O2/l

Carência Bioquímica de Oxigénio 2 1,0 150 mg O2/l

Fósforo Total 0,14 0,1 10 mg P/l

Óleos e Gorduras 0,16 0,5 15 mg/l

Hidrocarbonetos 0,05 0,5 10 mg/l

Tabela 11 - Campanhas semestrais ao efluente sampling pit, em 2012

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Torre deRefrigeração 1

Torre deRefrigeração 2

Parâmetro 1ºSemestre

2º Semestre

1ºSemestre

2ºSemestre VLE Unidade

pH 8,4 8,3 7,9 8,0 6,0-9,0 Esc Sorensen

Cloro livre 0,02 0,02 0,02 0,02 0,5 mg Cl2/l

Cloro total 0,06 0,03 0,02 0,09 1 mg Cl2/l

Temperatura 22,9 18,1 15,9 18,0 - oC

Condutividade 11.780 25.900 29.400 22.400 - µS/cm

Tabela 12 - Campanhas semestrais às purgas das torres de refrigeração, em 2012

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A verificação da qualidade das águas superficiais é realizada no rio Mon-dego, com uma periodicidade mensal, em três estações A, B e C. Rela-tivamente ao ponto de descarga EH1, estas estações encontram-se lo-calizadas aproximadamente a, 1 km a montante, 30 m e 1 km a jusante, respetivamente. Na tabela seguinte encontram-se inscritos os valores das campanhas mensais e a média anual dos parâmetros a controlar em cada estação, bem como o respetivo VLE.

Verifica-se que, nalguns meses, a % de saturação de O2 dissolvido é in-ferior a 80% (limite estabelecido na Licença de Utilização de Recursos Hídricos para Rejeições de Águas Residuais LIC-2012-0456).

ParâmetroVLE

pH[6,0 – 9,0]

Temperatura (oC)[Aumento de 3 oC]

Oxigénio Dissolvido (%)[80% saturação]

Mês/Estação A B C A B C A B C

Jan 7,7 7,7 7,7 9,7 9,8 10,1 78,3 78,4 79,4

Fev 7,7 7,7 7,7 11 11,3 11,4 94,5 93,3 90,7

Mar 7,7 7,7 7,8 14,5 14,7 14,6 84,5 86,1 85,7

Abr 7,6 7,4 7,5 15,1 15,1 15,5 72,5 67,6 68,2

Mai 7,7 7,7 7,8 20,0 20,5 21,2 97,2 99,1 107,8

Jun 7,6 7,8 7,8 21,3 19,8 18,7 60,5 59,7 58,4

Jul 7,8 7,8 7,8 20,0 19,6 19,2 83,7 79,0 72,5

Ago 7,4 7,4 7,4 25,9 25,5 25,3 89,4 99,5 86,9

Set 7,7 7,7 7,8 20,1 20,1 20,0 74,9 70,5 73,7

Out 7,6 7,6 7,8 18,3 18,3 18,1 78,1 79,2 83,6

Nov 7,5 7,5 7,5 14,0 14,0 14,1 85,3 80,3 81,6

Dez 7,4 7,5 7,6 11,3 11,5 11,6 78,5 78,1 77,7

Média 7,62 7,63 7,68 16,77 16,68 16,65 81,45 80,90 80,52

Tabela 13 - Valores mensais e média anual da qualidade das águas superficiais, em 2012

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No entanto, salienta-se que as três estações (A, B e C), onde são efetua-das estas medições, apresentam o mesmo comportamento, ou seja os valores são da mesma ordem de grandeza, não podendo ser atribuído à rejeição da Central de Lares a diminuição da % de saturação de O2 dis-solvido relativamente ao limite de 80% estabelecido na referida Licença.Acresce ainda referir que, consultando o histórico da monitorização deste parâmetro no site do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídri-cos, constata-se que, com alguma frequência, têm sido medidos valores de oxigénio dissolvido inferiores a 80% no rio Mondego, nas estações a montante da Central de Lares.

7.4 Resíduos

A classificação dos resíduos é feita de acordo com a Lista Europeia de Resíduos (LER), conforme a Portaria nº 209/2004. A política de gestão de resíduos da Central Termoelétrica de Lares privilegia a redução na origem e promove a sua valorização.Em resultado das atividades da Central, são produzidos resíduos de di-versos tipos, na sua maior quantidade não perigosos, os quais são sepa-rados, classificados segundo o código LER, armazenados temporariamen-te em locais preparados para o efeito, e posteriormente encaminhados para destinatários autorizados, com vista à sua valorização, tratamento ou eliminação. Nos locais de armazenamento temporário, são respeita-das as condições de segurança tendo em conta as características de perigosidade dos resíduos de modo a evitar a ocorrência de danos para o ambiente e/ou para a saúde humana.

Produção kg [g/MWh Prod]

Total de Resíduos 228.040 170,4

Total de Resíduos valorizados 73.460 54,9

Total de Resíduos perigosos 38.060 28,4

Total de Resíduos Não perigosos 189.980 141,9

Tabela 14 - Produção anual de resíduos, em 2012

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A produção de resíduos, total e por tipo, referente ao ano de 2012 bem como as produções específicas apresentam-se na tabela 15. Encontra-se também registada a porção de resíduos valorizados, isto é, os resíduos classificados com interesse para reciclagem ou recuperação, em quanti-dade e em percentagem valorizada.

7.5 Utilização do solo

A Central Termoelétrica de Lares dispõe de uma área total de 108.500 m2 (81,1 m2/GWhProd), em que a área impermeabilizada é de 43.101,4 m2 (32,2 m2/GWhProd), a área verde de enquadramento é de 54.966,8 m2 e uma área privada de uso público de 10.431,8 m2. A área de construção total é de 18.727 m2 segmentada nos diversos edifícios constituintes da Central, em que esta área de construção corresponde a cerca de 17,26% da área total.

7.6 Ruído

De acordo com a Licença Ambiental n.º 385/2010 e legislação aplicável, as medições de ruído (período diurno - das 7 às 20 horas, período do entardecer - das 20 às 23 horas e período noturno - das 23 às 7 horas), deverão ser repetidas sempre que ocorram alterações na instalação, que possam ter implicações ao nível de ruído ou se estas não tiverem lugar, com uma periodicidade máxima de 5 anos, de modo a verificar o cumpri-mento dos critérios de exposição máxima e de incomodidade previstos no Regulamento Geral do Ruído, aprovado pelo Decreto-lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro.Tendo sido realizada uma campanha de medição de ruído em janeiro de 2011, a próxima campanha só será realizada em 2016 ou aquando da exis-tência de alterações na instalação que tenham implicações ao nível de ruído.

formação e comunicação

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Aos colaboradores da empresa e aos prestadores de serviços, são ministradas ações de formação e de sensibilização de forma a adquirirem e atua-lizarem as competências necessárias ao exer-cício das suas atividades e assim contribuírem para a melhoria do desempenho ambiental da instalação.

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Apresenta-se no quadro abaixo, o número de horas de formação em temas específicos de ambiente e de sensibilização de segurança e ambiente, no ano de 2012.

A comunicação interna é realizada a vários níveis: reuniões diárias de explo-ração, nas quais, entre outros assuntos, é analisada informação relacionada com aspetos de ambiente, reuniões bimestrais sobre assuntos de ambiente e segurança e reuniões ao nível da Direção de Produção Térmica, para controlo do programa de gestão do SIGAS. O portal Skipper é outro meio para divulgar aos colaboradores a informação de Ambiente e Segurança.Com periodicidade semestral é elaborado e divulgado a toda a população da Central, o boletim informativo SIGAS, que contém artigos relacionados com as questões ambientais. De forma não periódica, são emitidos folhetos temáti-cos integrados na série “Essencial Saber” abordando temas de segurança e ambiente.Neste âmbito, durante o ano de 2012, foram distribuídos os Folhetos Essencial Saber sobre as Situações de Emergência, a Política e Regulamento de Preven-ção e Controlo do Álcool, o REACH e o CLP (Novos regulamentos sobre Subs-tâncias e Misturas) e o EMAS (Sistema de Ecogestão e Auditoria).Integrado no funcionamento do programa de melhoria contínua transversal à EDP Produção (LEAN), no âmbito do qual se visa a eliminação de todas as formas de desperdício presentes no funcionamento da Central, é promovida a identificação e implementação de iniciativas de melhoria.

N.º Horas N.º de Formandos

Formação 46,5 17

Sensibilização em segurança e ambiente 930 620

Tabela 15 - Formação e Sensibilização em temas específicos de ambiente, em 2012

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A participação dos colaboradores foi incentivada, numa primeira fase, por um conjunto de atividades associadas ao programa “Envolv’EMAS” que visa a aproximação destes ao Sistema de Gestão Ambiental através de sessões de sensibilização nas quais se promove também a discussão sobre o EMAS e a forma como cada colaborador pode participar. Também neste âmbito, durante o ano de 2012 foi lançado o “Desafio SIGAS - Quem Sabe Esta?” que visa es-timular a aprendizagem e a atualização de conceitos e práticas inerentes às atividades da Central bem como motivar a procura e partilha de informação.Na vertente da envolvência com a comunidade local e abertura ao exterior, é mantido um programa de visitas à Central. Estas visitas compreendem es-colas do Ensino Secundário e do Ensino Superior, entidades internas e exter-nas, nacionais e internacionais, incluindo a participação no programa nacional “Ciência Viva”. Em 2012, o número de visitantes à Central foi de 329.

ocorrências ambientais e situações de emergência

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A Central possui um Plano de Emergência Inter-no (PEI), integrado no Plano de Segurança Interno (PSI) cujo objetivo é organizar, de forma sistemá-tica, o acionamento dos sistemas de combate e de socorro, prevenindo e minimizando os danos associados aos acidentes e situações de emer-gência identificadas.Para testar a resposta da Central às situações de emergência, são realizados periodicamente si-mulacros, tendo sido efetuado, em 2012, o cenário de “Incêndio na Caldeira Auxiliar” com apoio ex-terno dos Serviços da Proteção Civil da Câmara Municipal e das Corporações dos Bombeiros Mu-nicipais e Voluntários da Figueira da Foz. Foram também realizados oito treinos (simulacros recor-rendo apenas a meios internos à Central) para teste de outros cenários de emergência.No ano 2012 não foram registados quaisquer ti-pos de incidentes. No entanto, encontra-se em tratamento uma reclamação relativa ao ruído produzido pela Central, a que já se fez referência no ponto 4. Requisitos Legais Aplicáveis.

validação

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Esta Declaração foi verificada pela Eng.ª Marta Bento, verificadora ambiental n.º 046-EMAS, da Lloyd’s Register Quality Assurance que possui a Acreditação IPAC n.º PT-V-0002, em 12 de abril de 2013.A 1ª atualização da Declaração Ambiental irá ser publicada em 2014 referente ao ano de 2013. Se tem dúvidas, se necessita de esclarecimento ou pretende dar-nos a sua sugestão de melhoria desta Declaração Ambiental não hesite em con-tactar:

Central Termoelétrica de LaresAv. da Beira Rio3090-648 Figueira da Foz – PortugalTel: 233 937 300 (Geral) Fax: 233 937 302 (Geral)E-mail: [email protected]

Coordenadora Ambiental: Eng.ª Margarida Corrêa

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico.

DECLARAÇÃOAMBIENTAL 2012Central Termoelétrica de Lares

Direção de Produção Térmica

REG.NO. PT- 000109