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    1. Objectivos e âmbito 42. O Grupo Secil 5  2.1 Quem Somos e onde Estamos 5  2.2  Estratégia de Sustentabilidade 53. A Fábrica Cibra-Pataias 7

      3.1 Licenciamento 7  3.2 Processo de Fabrico 8  3.3 Entradas e Saídas do Processo de Fabrico 114. Sistema de Gestão Ambiental 12  4.1 Política Ambiental 13  4.2 Aspectos e Impactes Ambientais 14  4.3 Programa de Melhoria 2014 165. Desempenho Ambiental 18  5.1 Consumo de Recursos Naturais 18  5.2 Consumo de Energia 20  5.3 Consumo de Água 21  5.4 Emissões Atmosféricas 22  5.5 Produção de Resíduos 26

      5.6 Emissão de Ruído para o Exterior 27  5.7 Produção de Águas Residuais 27  5.8 Transporte 286. Emergências Ambientais 287. Comunicação com as Partes Interessadas 288. Novos Diplomas Legais 299. Programa de Melhoria 2015 2910. Glossário 3011. Declaração do Vericador Ambientalsobre as Actividades de Vericação e Validação 33

     / ÍNDICE 

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    4 2014 FÁBRICA SECIL CIBRA-PATAIAS / DECLARAÇÃO AMBIENTAL

     A Fábrica Cibra-Pataias, ao adoptar voluntariamenteo EMAS (Sistema Comunitário de Ecogestão e Audi-toria), compromete-se a avaliar, a gerir e a melhorarcontinuamente o seu desempenho ambiental.

     A presente Declaração Ambiental é o resultado docompromisso que assumimos em comunicar, deforma transparente, os nossos resultados a todas as

    partes interessadas.

    Pretendemos, desta for--ma, publicar informaçãorelativa aos aspectosambientais, cujo impacteé mais signicativo, e àspolíticas e medidas quetêm vindo a ser adop-tadas no sentido deminimizar os impactesnegativos e potenciar ospositivos.

    Esta é a décima primeira Declaração publicada ecorresponde ao período entre 2012 e 2014, tendosido elaborada à luz dos requisitos do RegulamentoEMAS III.

    Na Internet encontra-se disponível uma versão elec-trónica do documento no endereço: www.secil.pt.

    Sendo este um instrumento de comunicação e di-álogo com o público eoutras partes interessa-das, convidamos todosa participar no nossoSistema de Gestão Am-biental, apresentandodúvidas, sugestões oucríticas para o endereço:[email protected], para queo possamos continua-mente melhorar.

     / 1 OBJECTIVOS E ÂMBITO

     / Vista aérea Fábrica Cibra-Pataias

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     / 2 O GRUPO SECIL

     /  2.1 QUEM SOMOS E ONDE ESTAMOS

    Lideramos um grupo empresarial com actividadesoperacionais em Portugal, Espanha, França, Tunísia, Angola, Líbano, Cabo Verde e Brasil, destacando--se a produção de cimento, através das fábricasdo Outão, Maceira, Pataias, Sibline (Líbano), Gabès(Tunísia), Lobito (Angola), Adrianópolis e Pomerode

    (Brasil).

    Embora o núcleo central da nossa actividade seja aprodução e comercialização de cimento, integramostambém um conjunto de empresas que operam emáreas complementares, desde a fabricação de betão--pronto à fabricação e comercialização de materiaisde construção, passando pela exploração de pe-dreiras, pela concepção e implantação de projectosindustriais, bem como pelo desenvolvimento de so-luções no domínio da preservação do ambiente e dautilização de resíduos como fonte de energia.

     Actualmente o Grupo emprega 2071 pessoas noconjunto de todas as áreas de actividade, 945 dasquais em Portugal. A comercialização e distribuiçãodos nossos produtos são realizadas pelos departa-mentos comerciais respectivos, um pouco por todo omundo. A gama de produtos por nós comercializadosencontra-se disponível em www.secil.pt.

    O nosso desao permanente é garantir que o con- junto das nossas actividades se desenvolvem deforma sustentável, com adequada rentabilidade doscapitais investidos, salvaguarda do meio envolventee cumprimento das nossas obrigações sociais, as-segurando a manutenção da nossa actividade parao futuro.

     /  2.2 ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE

     A NOSSA MISSÃOFornecer produtos, serviços e soluçõesde elevada qualidade na área do cimentoe materiais de construção, de modocompatível com um desenvolvimento

    sustentado, gerando valor acrescentadopara accionistas, clientes, trabalhadorese demais parceiros.

     A NOSSA VISÃOO Grupo SECIL pretende ser um grupointernacional de cimento e materiais deconstrução, de referência em qualidadee custos, com elevada rentabilidade, umcomportamento social e ambiental exem-plar, e elevados padrões de segurança.

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    6 2014 FÁBRICA SECIL CIBRA-PATAIAS / DECLARAÇÃO AMBIENTAL

     A nossa estratégia de sustentabilidade está alinhadacom os valores de Excelência, Responsabilidade,Qualidade, Inovação e Transparência que há muitonos caracterizam e está assente em três pilares:

    CompetitividadeDesenvolvimento da capacidade tecnológica, vi-sando a optimização dos processos produtivos e

    respectivos sistemas desuporte, incorporando amelhor tecnologia dis-ponível. Inovação naqualidade dos produtos,serviços e soluções Se-cil fornecidos aos Clien-tes, superando expec-tativas quanto ao valoracrescentado que lhesé fornecido, de forma atornarmo-nos o seu par-ceiro preferencial. Posi-

    cionamento num mundoglobalizado, aprovei-tando oportunidades in-ternacionais de negócio.

    Minimização de ImpactesPotenciar a eco-eciência dos nossos processos,mitigando os impactes causados no meio envol-vente e orientando a actuação para a promoção dabiodiversidade.

    Envolvimento com os Stakeholders Fomentar um ambiente de trabalho valorizado pe-

    los nossos Colabora-dores e consolidar umposicionamento ético ecívico reconhecido pelos stakeholders.

     / Fornos da Fábrica Secil Cibra Pataias

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     A Fábrica localiza-se em Pataias, a 22 km de Leiria, eé a única em Portugal que produz cimento branco. Oprocesso de fabrico do cimento branco é complexoe, ao mesmo tempo, estimulante, face aos enormesdesaos que decorrem de uma grande exigência dequalidade, não só nos parâmetros tradicionais doproduto, como sejam as resistências à compressão eexão, mas também nas características estéticas que

     justicam a procura deste material, essencialmentetraduzidas nos seus níveis de brancura e reectância.

    Para além de cimento branco, a Fábrica produz tam-bém cimento cinzento, tendo uma capacidade anualde produção de 450.000 toneladas dos dois tipos decimento. Actualmente emprega 59 pessoas, distribuí-das pelos diversos departamentos.

     A actividade principal da instalação é a produção eexpedição dos seguintes produtos:

     / Clínquer cinzento

      / Clínquer branco  / Cimento Portland de calcário EN 197-1– CEM II/A-L 52,5N (br)  / Cimento Portland de calcário EN 197-1– CEM II/B-L 32,5R (br)  / Cimento Portland de calcário EN 197-1– CEM I 52,5R (br)

     / Cimento Portland de calcário EN 197-1– CEM II/B-L 32,5N

     /  3.1 LICENCIAMENTO

     A Fábrica Cibra-Pataias dispõe da Licença Am-biental LA n.º 07/2007, válida até 27 de Março de2017. Em 2 de Dezembro de 2013 esta licença foialvo de um aditamento, com as seguintes altera-ções: 

     / Autorização para valorizar materialmente qualquerresíduo não perigoso que possa substituir as prin-cipais matérias-primas;  / Valorização material de resíduos inertes na recu-peração paisagística;  / Desactivação da caldeira 3;  / Reavalização da obrigatoriedade de monitorizarpontualmente o parâmetro H2S no Forno 2;  / Alteração do valor limite de emissão (VLE) do

    parâmetro COT no Forno 2.

     A Fábrica dispõe ainda da Licença de ExploraçãoLE n.º 5/2011/DOGR e da Licença de InstalaçãoLI n.º 3/2011/DOGR, as quais regulamentam a ac-tividade de co-incineração. Estas licenças foramactualizadas em 2011 e são válidas até Novembrode 2016.

     / 3  A FÁBRICA CIBRA-PATAIAS

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     /  3.2 PROCESSO DE FABRICO

    De forma a evidenciar, de uma forma simples, acorrespondência entre os aspectos ambientais e oprocesso de fabrico, introduzimos uma simbologiacom as principais fases do processo.

    Exploração pedreiras Moagem cru Cozedura Moagem cimento Embalagem e expedição

     

    Global fábrica

     Assim, em cada aspecto ambiental estará repre-sentada a fase do processo onde a sua ocorrên-cia é mais relevante. Nos casos em que o aspectoambiental não está directamente associado a uma,ou mais, fases do processo, utiliza-se o símbolo daFábrica (ex. água residuais e resíduos).

    1. Extracção das Matérias-Primas

     As matérias-primas extraídas das Pedreiras são oscalcários e as argilas (no caso do cimento brancosomente calcário branco). A exploração destas éfeita a céu aberto, em patamares, sendo efectua-do o desmonte com explosivos, criteriosamenteaplicados de modo a minimizar as vibrações. A mi-nimização do impacte visual será feita através darecuperação paisagística das frentes nalizadas,havendo a preocupação em diminuir a utilizaçãodos recursos naturais, recorrendo à incorporaçãode matérias-primas secundárias.

    2. Preparação das Matérias-Primas

    O calcário, após extracção, apresenta-se em gran-des blocos (até cerca de 1 m3 ), pelo que se torna ne-cessário reduzir o seu tamanho a uma granulometriacompatível com o transporte, armazenagem e ali-mentação das fases de fabrico seguintes, operaçãoque é feita num britador (no caso do cimento brancoo calcário pode ainda ser sujeito a uma operação de

    lavagem, a m de retirar as argilas para evitar qual-quer coloração). As argilas passam por um destroça-dor, e são misturadas com o calcário britado antesda armazenagem no parque circular de “pré-homo”,no caso da linha de cimento cinzento.

     A mistura pré-homogeneizada e os materiais decorrecção são doseados tendo em consideração aqualidade do produto a obter. Esta operação é con-trolada por computador de processo. Os materiaisdoseados são namente moídos em moinhos tubu-lares horizontais, com corpos moentes, obtendo-seum produto designado por “cru”, que é homogenei-zado e ensilado em silos próprios.

    No caso das matérias-primas para o fabrico do ci-

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    mento branco, para além do calcário branco (altoteor em CaCO

    3 e com teores de óxidos metálicos

    signicativamente reduzidos) desmontado nas pe-dreiras da própria unidade fabril, são utilizadas argi-las cauliníticas e areias adquiridas, com especica-ções igualmente rigorosas no que diz respeito aosteores em óxidos metálicos.

     A minimização das emissões de partículas é con-seguida através da rega dos circuitos dos transpor-tes nas pedreiras e através de numerosos ltros demangas ao longo de todo o circuito de transporte earmazenagem das matérias-primas.

    3. Processo de Clinquerização

    Clínquer cinzentoO cru homogeneizado é extraído dos silos de ar-mazenagem e introduzido no sistema de pré-aque-cimento (torre de ciclones) com pré-calcinação,onde é aquecido pelos gases de escape resultan-tes da queima do combustível e inicia o processo

    de transformação no pré-calcinador. Seguidamenteo material entra no forno, deslocando-se ao lon-go deste devido à sua rotação e ligeira inclinação,prosseguindo o aquecimento e desenrolando-se asreacções físico-químicas do processo da clinqueri-zação, obtendo-se o clínquer.

     A partir dos 1450ºC inicia-se o arrefecimento doclínquer, ainda dentro do forno, sendo a sua fasemais intensa efectuada nos arrefecedores de gre-lha, onde é introduzido ar para o arrefecimento doclínquer, aproveitando-se este ar aquecido como arde queima secundário no forno e de ar de queima

    terciário no pré-calcinador. Desta forma há uma re-cuperação parcial do conteúdo térmico do clínquer.

     A minimização do consumo de energia é consegui-da através da utilização do forno com torre de ciclo-nes e com pré-calcinador, considerada uma MTD(Melhor Técnica Disponível), e o consumo de com-bustíveis alternativos, nomeadamente biomassa,permite reduzir o consumo de combustíveis fósseis.

     A reduzida emissão de partículas é assegurada pe-los ltros de mangas, também considerados MTD,instalados quer na exaustão dos gases do forno,quer na exaustão dos gases do arrefecedor.

    Clínquer brancoO cru é extraído dos silos e misturado com água (11-

    12% de humidade nal), aquando da sua granulaçãonum prato granulador. Os grânulos são enviados a umpré-aquecedor composto por uma grelha móvel divi-dida em duas câmaras.

    Os gases que saem do forno (a cerca de 1100ºC)começam por atravessar transversalmente o leito degrânulos, na segunda câmara do pré-aquecedor, onde

    provocam a sua descarbonatação parcial; seguida-mente os gases, já arrefecidos a 300-400ºC, passampela primeira câmara, onde atravessam o respectivoleito de grânulos, provocando a sua secagem.

    O material assim preparado entra no forno, deslocan-do-se ao longo deste devido à sua rotação e ligeirainclinação, prosseguindo o aquecimento e desenro-lando-se as reacções físico-químicas do processo daclinquerização; obtém-se, assim, o clínquer branco.Como o teor de fundentes é baixo pela ausência,nomeadamente, de óxido de ferro, para conseguir afase líquida que permita a clinquerização do cru, atemperatura de clinquerização é sempre superior à do

    clínquer cinzento, independentemente da tecnologiaadoptada – da ordem dos 1550ºC.

    Por outro lado exige uma selecção cuidada do com-bustível a utilizar, já que não são admissíveis cinzasresultantes da sua queima para não serem introduzi-dos elementos pigmentários.

    Para assegurar a brancura do clínquer é necessá-rio que o seu arrefecimento seja brusco (têmpera) ese processe em atmosfera redutora. O consumo deenergia no forno Lepol é superior ao conseguido numforno com torre de pré-aquecimento.

    O despoeiramento dos gases de exaustão do forno éassegurado por um electroltro e um ltro de mangas,tendo este último sido instalado durante o ano de 2005.

    4. Moagem de Clínquer e Armazenagemde CimentoO clínquer, o gesso (regulador da presa do cimento) ellers calcários são moídos, em proporções bem de-nidas, de acordo com o plano de qualidade, obtendo--se os diferentes tipos de cimento, que são armazena-dos nos respectivos silos devidamente identicados. A operação de moagem pode também contribuirpara o índice de brancura dos cimentos brancos,

    pelo que são visadas nuras mais elevadas do quenos cimentos cinzentos.

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     A minimização do consumo de energia eléctrica namoagem é conseguida através da adopção da tec-nologia de moagem em circuito fechado e com se-paradores de 3ª geração, considerada como MTD.

    O despoeiramento do moinho é assegurado por l-tros de mangas, também considerados como MTD.

    5. Embalagem e Expedição do Cimento

     A comercialização do cimento é feita quer a granel,em cisternas ferroviárias ou rodoviárias, quer empacotões. Os postos de carregamento do granelrodovia funcionam em regime de “self-service”. Oempacotamento é feito em linhas de enchimento desacos e de paletização automatizadas.

     A minimização da emissão de partículas é assegu-rada por ltros de mangas ao longo das linhas detransporte do cimento, até ao contentor em que éexpedido. O consumo de materiais de embalagemdepende do mercado (cerca de 50% do cimentoconsumido no mercado nacional é ensacado), dosmeios de transporte disponíveis (rodovia ou ferrovia)e de outras condicionantes.

     A introdução dos sacos de 40 kg, em substituiçãodos sacos de 50 kg e de 25 kg (no caso do cimentobranco), vieram permitir uma utilização mais ergo-nómica destas embalagens em obra.

     / Expedição ferroviária

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     / 3.3 ENTRADAS E SAÍDAS DO PROCESSODE FABRICO

    EMISSÕES

    Biodiversidade Área da Fábrica: 230 ha / Área da pedre ira “Alva-de-Pataias”: 191 ha / Área da pedreira “Olhos de Água”: 30 ha

    Emissões fixas 2012 2013 2014

    Partículas (t) 3,0 1,4 0,8CO (t) 1.599 1.563 2.304NO

     x (t) 679 521 627

    SO2 (t) 104 59 99

    HCl (t) 0,6 0,7 1,1HF (t) 1,3 0,8 0,9COT (t) 18 27 32CO

    2 (kt)

    (vericação CELE) 271 234 294

    ENTRADAS SAÍDAS

      2012 2013 2014ClínquerBr produzido (t)  80.196 65.441  53.530ClínquerCz produzido (t)  227.732 235.533  300.637CimentoBr produzido (t)  95.826 89.963  74.225CimentoCz produzido (t)  215.879 194.238  146.150Cimento

    equivalente (t)  439.372 456.206  536.127 Resíduosproduzidos (kt)  1,55 0,31  0,25Resíduos industriaisbanais (kt)  1,55 0,24  0,23Resíduos industriaisperigosos (kt)  0,01 0,07  0,02% Valorizados 24 17  60% Eliminados 76 83  40

      2012 2013 2014Matérias-primasNaturais (kt)  555 541 571Calcário + Marga (kt)  519 516  548 Areia (kt)  18,8 13,6  11,8 Argila branca (kt)  5,5 6,0  4,8Gesso (kt)  12 5  6Matérias-primasSecundárias (kt)  45 41  49

    Energia Térmica (TJ)  1.327 1.295  1.480Energia Eléctrica (GWh)  48 45  49

    CombustíveisFósseis (kt)  29 27  29Combustíveis

     Alternativos (kt)  20 22  29

     ÁguaSubterrânea (mil m3 )  337 287  328

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    12 2014 FÁBRICA SECIL CIBRA-PATAIAS / DECLARAÇÃO AMBIENTAL

     As nossas preocupações ambientais são anterioresao início da implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e vão para além do cumprimentolegal. Temos tido com a Natureza uma atitude superiorao respeito, que se reectiu na introdução de progres-sivas melhorias no processo de fabrico.

    Temos consciência dos nossos impactes ambientais e

    estamos certos de que trabalhamos para criar proces-sos sustentáveis, tendo por isso assumido ao longodo tempo o compromissocom os mais altos padrõesde exigência disponíveis emmatéria de Ambiente, assimcomo nas outras áreas.

    Na sequência do compro-misso de melhoria contínuado desempenho ambientalassumido pela nossa Co-missão Executiva iniciámos,

    em 1996, a implementaçãodo SGA de acordo com oreferencial normativo ISO14001:1996, desde logo in-tegrado com o Sistema deGestão da Qualidade (SGQ).

    Obtivemos a certicação donosso SGA para a “Explora-ção de Pedreira e Produçãode Cimento”, em Dezem-bro de 1998 (em simultâ-neo com a certicação doSGQ). Em 2006 foi realizada

    a transição para a NP ENISO 14001:2004.

    Em 1999 foi estabelecidoum Contrato de Melhoria

    Contínua do Desempenho Ambiental para o SectorCimenteiro, entre os Ministérios da Economia e do Ambiente e o Sector Cimenteiro Nacional, que subs-crevemos. Neste Contrato foram previstas acções einvestimentos em vários domínios, nomeadamentena melhoria do controlo da emissão de partículas, namontagem de instalações de limpeza industrial, namonitorização ambiental e no aumento da eciên-

    cia energética e ambiental de alguns moinhos. A suarealização foi devidamente acompanhada por uma

    Comissão de Avaliação,conforme previsto. No âm-bito deste Contrato foi aindaassumido, por parte de to-das as unidades cimenteirasnacionais, o compromissode obtenção do registo noEMAS, o qual conseguimosem 2007.

    Em 2008, integrámos os

    três sistemas de gestão im-plementados – Qualidade, Ambiente e Segurança,nas fábricas de cimentoem Portugal. O sistema écoordenado pelo Gestorde Qualidade, Ambientee Segurança da Empresa(GQAE), que reúne periodi-camente com o ConselhoGeral de Sistemas Integra-dos (CGSI).

    Em cada Fábrica existe um

    Gestor de Qualidade, Am-biente e Segurança Local(GQAS) e uma Comissãode Qualidade, Ambiente eSegurança Local (CQAS).

     / 4 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

    São responsáveis pelagestão ambiental,implementação e

    coordenação dasacções de melhoriae cumprimento dosobjectivos nas suasáreas operacionais.

    Dene a política, amissão e estratégiada empresa. Asseguraos meios para ocumprimento dosobjectivos e das acçõesde melhoria. Tema responsabilidademáxima pelo SGA.

    GestoresProcesso

    CGSI

    GQAE

    Coordena todas asactividades relacionadascom a implementaçãodo SGA. Verica aimplementação dosProgramas de Melhoriae o cumprimento dosobjectivos.

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     / 4.2 ASPECTOS E IMPACTES AMBIENTAIS

    Para a identicação dos aspectos ambientais que aSecil pode controlar, sobre os quais pode ter inuên-cia, e que se veem passíveis de causar impactes am-bientais signicativos, foi denida uma metodologiade levantamento ambiental assente em dois níveisde análise distintos, mas complementares: Sectorial

    e Global:

    Incidência

    Classe

    Temporalidade

    Normal

     Anómala

    Emergência

    Risco/Benefício Ambiental Potencial

    Importante

    controlar

    Não requercontrole

    Risco AmbientalResidual

    Integração dos Aspectos Ambientais

    Sistema de Gestão

    Não Significativo(com Requisitos Legais)

    Não Significativo

    Muito Significativo

    Significativo

    Que áreas?

    Qual oRisco/Benefício

    Global?

    Qual a visãodos nossos

     stakeholders?

     AnáliseGlobal de

    Significância

    Que actividadese operações

    Que aspectos?Que impactes?

    Classificação

    Significância do Aspecto

    Condição operacional

    Qual oRisco/Benefício

     Ambiental?

    ExistemRequisitos Legais

     Aplicáveis?

    Qual aimportância do

    aspecto daárea?

    Nivel II - Objectivos/Acçõesde Melhoria

    Nivel I - Monitorização/ControloOperacional

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     / 5 DESEMPENHO AMBIENTAL

    “Ser eficiente é produzirmais com menos recursos”

     A eco-eficiência atinge-se através da oferta de bens

    e serviços a preços competitivos, que, por um lado,

     satisfaçam as necessidades humanas e contribuam

     para a qualidade de vida e, por outro, reduzam pro-

     gressivamente o impacto ecológico e a intensidade

    de utilização de recursos ao longo do ciclo de vida, até atingirem um nível, que, pelo menos, respeite

     a capacidade de sustentação estimada para o pla-

     neta Terra (Conselho Empresarial para o Desenvol-vimento Sustentável, BCSD Portugal).

     As empresas transformam os recursos naturais queconsomem em produtos com valor acrescentadopara a sociedade, gerando alguns desperdícios(emissões e resíduos), que se pretendem mínimos.

    Uma vez que os produtos que devolvemos à socie-dade - clínquer (produto intermédio) e cimento – são

    distintos, não podendo, por isso, ser adicionadospara efeitos de cálculo, houve necessidade de sedenir o conceito de cimento equivalente (CimEq),que constitui a unidade de referência no cálculo dosíndices de eco-eciência. A expressão que traduzo conceito de CimEq é a seguinte:

    onde

     Atendendo ao facto do cimento cinzento incorporar,por vezes, clínquer externo (além do que é produ-zido nas Fábricas), houve também a necessidadede denir o conceito de cru equivalente (CruEq),de modo a conhecer qual a quantidade de cru queseria necessário fabricar se todo o clínquer con-sumido fosse produzido nas Fábricas. Com efeito,se não se considerasse este CruEq no cálculo dos

    índices de eco-eciência, os resultados obtidosacabariam por ser “mascarados” pela quantidadede clínquer recebida do exterior. De facto, conformeo maior ou menor consumo de clínquer externo, aFábrica apresentaria um melhor ou pior desempe-nho ambiental, dado que produziria mais ou menoscimento, sem consumir o equivalente em recursosnaturais (matérias-primas e energia), independen-temente da eciência do seu processo de fabrico.

    Conhecendo este valor de CruEq e adicionando-oao Cru Produzido, é então possível comparar anosdiferentes, independentemente da quantidade declínquer exterior consumido, uma vez que todos os

    valores se encontram na mesma base. A expressãocorrespondente é a seguinte:

    onde 

    e

     / 5.1 CONSUMODE RECURSOS NATURAIS

    IMPACTES AMBIENTAISPOTENCIAIS

    (-) Perturbação da flora, fauna e vida humana(+) Degradação da qualidade visualda paisagem (poluição visual)

    (-) Contribuição para o esgotamentode reservas naturais não renováveis(+) Reabilitação de habitats naturais

    Cru Total = Cru Produzido + Cru Equivalente

    Cru Equivalente (CruEq) =  x

    Factor de TransformaçãoCru/Clínquer 

    Clínquer Recebido

    CimEq (t)=Clinquer Produzido (t)

    Taxa de Incorporação deClínquer no Cimento (%)

    = x 100Clinquer Consumido (t)Clínquer Produzido (t)

    Taxa de Incorporação deClínquer no Cimento

    Cru Consumido (t)=

    Cru Produzido (t)

    Factor de Transformação

    Crú/Clinquer

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    19

     / 5.1.1 RACIONALIZAÇÃO DO CONSUMODE MATÉRIAS-PRIMAS NATURAIS

    Em 2014 o consumo de matérias-primas naturais(MPN) foi cerca de 571 kt, valor ligeiramente superiorao registado em 2013 (541 kt).

    De acordo com a nossa Política Ambiental incorpo-

    ramos no processo, como matérias-primas secun-dárias (MPS), resíduos provenientes de outras indús-trias. Deste modo reduzimos o consumo de MPN epromovemos um destino nal mais sustentável paraos resíduos que, de outra forma, seriam deposita-dos em aterro. No entanto, a taxa de utilização deMPS está muito dependente da sua composição edisponibilidade no mercado, o que implica algumavariação da taxa de utilização ao longo dos anos.

     / 5.1.2 REQUALIFICAÇÃO AMBIENTALDAS PEDREIRAS E PROTECÇÃO DA BIODIVERSIDADE

     A exploração de pedreiras tem impactes na paisa-gem, na alteração do relevo, na remoção do soloe do coberto vegetal e na diminuição de refúgios/ alimentos para a fauna. Torna-se, portanto, funda-mental, a minimização destes impactes e aceleraçãodo processo de colonização natural. Através de programas de recuperação da compo-sição e estrutura das comunidades vegetais e ani-mais, e de recuperação das funções e dos processos

    naturais do ecossistema, propomo-nos a restauraro equilíbrio do ecossistema afectado pela nossa ac-tividade.

    Desde 2000 que a fábrica dispõe de um Plano Am-biental e de Recuperação Paisagística (PARP)1 arti-culado com o Plano de Lavra, que permite a recupe-ração das áreas exploradas. As actuações consistem

    na re-introdução de substrato, no qual se promovea instalação de vegetação herbácea (por semen-teira), para controlo imediato da erosão e reduçãodo impacte visual, e se procura favorecer o desen-volvimento de espécies nativas (por plantação), demodo a obter uma aproximação aos ecossistemasenvolventes e, deste modo, contribuir para a auto--sustentabilidade do sistema.

     Actualmente a fábrica encontra-se a cumprir o Pro-grama Trienal 2012-20152 em execução do Plano dePedreira aprovado. Em 2014 foram efectuadas asmanutenções das áreas já recuperadas na pedreira“Alva-de-Pataias”, numa área total de 68.828 m2, que

    incidiram essencialmente nos seguintes trabalhos:

     / Limpeza das covas de plantação através de mon-das manuais;

     / Rega nos meses mais quentes;

     / Acompanhamento do crescimento das plantas nasáreas recuperadas;

     / Erradicação de espécies invasoras, nomeadamentede acácias.

     / Consumo de Matérias-Primas Naturais por toneladade Cimento Equivalente

    1 Documento técnico composto pelo Plano de Lavra e pelo Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística.2 O Plano de Pedreira de Alva-Pataias encontra-se em revisão, entregue à DRE-LVT em Setembro de 2014 e aguarda parecer.

     

       l

        l

     

       i 

       t   M   P   N   /   k   t   C   i  m   E  q

    1.264 1.185 1.065

    7,6% 7,1% 6,5%

    0.0%

    4,0%

    8,0%

    12,0%

    16,0%

    0

    400

    800

    1 200

    1 600

    2012 2013 2014

       %    M

       P   S

    t MPN /kt CimEq MPS

     

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    20 2014 FÁBRICA SECIL CIBRA-PATAIAS / DECLARAÇÃO AMBIENTAL

    BIODIVERSITY MANAGEMENT PLAN GUIDANCE | CEMENT SUSTAINABILITY INITIATIVE (CSI)

    No 8º fórum da CSI, com o tema “Conserving nature’s foundations: biodiversity

    & ecosystems ”, que decorreu em Cartagena, Colômbia, de 16 a 17 de Setembrode 2014, foi apresentado a publicação “Biodiversity Management Plan (BMP)Guidance ”. Este guia, que tem por objectivo auxiliar as empresas na gestãoda biodiversidade, juntamente com a “Quarry Rehabilitation Guidelines ” (pu-

    blicada em 2011), formam um conjunto de recursos que se destinam a abordardiferentes aspectos da biodiversidade e sua conservação em todas as fasesda vida útil de uma pedreira. A Secil, desde 2008, tem uma participação activaneste grupo de trabalho podendo desta forma partilhar a sua experiência e

    know-how nesta temática. Destaca-se a sua participação no fórum da CSI coma apresentação “Challenges and strategies to enhance quarry rehabilitationand biodiversity at Secil ” e o caso de estudo publicado no BMP Guidance.

     B iod i vers i t y  Manage

    men t  P lan (  B M P ) 

    Guidance

    Cemen t Sus ta ina b il i t y

      In i t ia t i ve ( CS I)

     / 5.2. CONSUMO DE ENERGIA 

    IMPACTES AMBIENTAIS POTENCIAIS(-) Contribuição para o esgotamentode reservas naturais não renováveis(-) Contribuição para o aquecimento global

     

    Do ponto de vista energético, o fa-brico do cimento é um processoextremamente exigente, uma vez

    que incorpora elevadas quantidades de energia tér-mica (sobretudo na fase de clinquerização) e eléc-trica (nas diversas fases de moagem).

    O objectivo da sua redução, em ambas as compo-nentes, é simultaneamente uma preocupação am-biental e uma necessidade económica, contribuin-do para a garantia da sustentabilidade do negócio.O projecto “Optimização da Eciência Energéticanas Fábricas de cimento em Portugal”, iniciado em2012, continuou a ser desenvolvido no ano de 2014.Este projecto tem como objectivo reduzir o consu-mo de energia térmica e eléctrica através da opti-mização/substituição de equipamentos e redes deutilities e de medidas que permitam o aumento dataxa de substituição de combustíveis alternativos.

     / 5.2.1 ENERGIA TÉRMICA 

    O consumo de energia térmica, necessária para o fa-brico do clínquer, resulta da combustão de combus-tíveis nos fornos. A Fábrica Cibra-Pataias tem vindo,desde 2006, a substituir os combustíveis fósseis tra-dicionais (coque de petróleo e carvão) por combus-tíveis alternativos, nomeadamente pneus usados,resíduos vegetais, resíduos animais e CDR. Estescombustíveis apenas são utilizados no processo defabrico de clínquer cinzento. No processo de fabricode clínquer branco são utilizados combustíveis fós-seis (coque de petróleo e fuel).

    Em 2014 a taxa de substituição de combustíveis alter-nativos foi de 48%, ligeiramente inferior à de 2013, porrazões relacionadas com a sua composição química.O objectivo estabelecido para a taxa de substituição(50%) não foi, por isso, atingido.

     / Consumo Térmico por tonelada de Clínquer Cinzento coma Taxa de Substituição de Combustíveis Alternativos 

     / Biodiversity Management Plan (BMP) Guidance

     

    48,4%

    50%

    50,1%50,5%

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    700

    750

    800

    850

    900

    950

    1 000

    2012 2013 2014

       %    C

       A

       k  c  a   l   /   k  g  c   l   k

    kcal/kg clk CZkcal/kg clk CZ% CA Objectivo %CA

       i 

       i

     

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    24 2014 FÁBRICA SECIL CIBRA-PATAIAS / DECLARAÇÃO AMBIENTAL

     Ao abrigo da LA, efectuamos anualmente a monito-rização pontual das emissões dos fornos, para umconjunto de poluentes que não é possível monitorizarem contínuo. Os resultados das campanhas efectua-das encontram-se nos quadros seguintes.

     / 5.4.2 EMISSÕES DE CO2 | RESPONSABILIDADECLIMÁTICA 

    Em resposta ao desao das alterações climáticas,temos vindo a desenvolver um conjunto de medi-das no sentido de reduzir as emissões especícasde CO2. Estas medidas passam pela redução da taxade incorporação de clínquer necessária ao fabrico decimento, pelo aumento do consumo de combustíveis

    alternativos e de matérias-primas descarbonatadas,e pela diminuição do consumo térmico especíco.

     Taxa de incorporação de clínquerTemos vindo a promover a utilização de cimentos detipo II (cimentos compostos), em substituição dos ci-mentos de tipo I, salvaguardando algumas situaçõesexcepcionais, em que é necessário assegurar a com-patibilidade com a aplicação especíca. Decorrentesdesta acção resultam uma menor intensidade decarbono do produto e um decréscimo do consumode energia eléctrica na operação de moagem.

      COT Cloretos Fluoretos Hg Cd + TI Soma de Sb a V

    Campanha Data (mg/Nm3 ) (mg/Nm3 ) (mg/Nm3 ) (mg/Nm3 ) (mg/Nm3 ) (mg/Nm3 )Forno 81ª 2014|05|16 

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    Em 2014 a quantidade de resíduos gerados diminuiu18% face a 2013 e a operação de valorização au-mentou de 17% para 60%.

    Na qualidade de fabricante de produto embalado,cujas embalagens não são reutilizáveis (sacos depapel e plástico), de entre as soluções previstas na

    lei vigente, optámos pela adesão a um Sistema In-tegrado de Gestão de Resíduos de Embalagens, no-meadamente a Sociedade Ponto Verde (Certicadon.º 2014/0014861.1), com quem estabelecemos umcontrato, em vigor desde 1998.

    (a) Amostra pontual recolhida a montante do colector da fábrica

     / 5.6 EMISSÃO DE RUÍDO PARA O EXTERIOR

    IMPACTES AMBIENTAIS POTENCIAIS(-) Incomodidade

     A última monitorização de ruído ambiente ocorreu em2013, cujos resultados demonstraram a conformidadedos níveis de ruído com o disposto no Decreto-Lei n.º9/2007, isto é, que a actividade da fábrica não cons-tituía impacte sonoro signicativo nos receptores sen-síveis potencialmente mais afectados. A partir dessadata não foi efectuada nova avaliação, uma vez quenão se vericou qualquer reclamação neste âmbito enão foram instalados novos equipamentos com um ní-vel de ruído signicativo.

     / 5.7 PRODUÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS 

    IMPACTES AMBIENTAIS POTENCIAIS(-) Contaminação do meio receptornatural (água/solo/ar)(-) Degradação da qualidade do meioreceptor (água/solo/ar)

     A monitorização da qualidade dos euentes líquidosfoi realizada de acordo com o estabelecido na LA ena Declaração de Impacte Ambiental das pedreiras.Os resultados obtidos demonstram a conformidadedos diversos parâmetros com os respectivos valoreslimite de descarga.

    Parâmetro VLE Saída do descalcificador Separador de Hidrocarbonetos(Ponto EH2 da LA) (Ponto EH2 da LA)

    1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ªCampanha Campanha

    (Mar | 14) (Jun | 14) (Set | 14) (Dez | 14) (Mar | 14) (Jun | 14) (Set | 14) (Dez | 14)pH 6,0– 9,0  7,7 8,2 7,7 8,3 8,0 7,6 7,8 -EscalaSörensenSST mg/l 60  - - - - 7 15 8 -CQO  150 

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     / 5.8 TRANSPORTE

    IMPACTES AMBIENTAIS POTENCIAIS(-) Degradação da qualidade do meioreceptor (água/solo/ar)(-) Contaminação do meio receptornatural (água/solo/ar)(-) Contribuição para o esgotamentode reservas naturais não renováveis

    Para a comercialização dos produtos, o nosso Depar-tamento Comercial privilegia, sempre que possível, otransporte por via marítima ou ferroviária, em detrimen-to da via rodoviária, por razões ambientais e de afec-tação das populações das localidades situadas nasestradas utilizadas nos percursos.

    Tendo em conta as capacidades instaladas e a loca-lização geográca do mercado e das instalações, aSecil reajustou a sua estratégia de comercialização doproduto. Assim, na Fábrica Secil-Outão privilegiou-seo transporte marítimo, para responder ao mercado ex-terno/exportação, ao mercado das ilhas e distribuição

    para os entrepostos, e na Fábrica Cibra-Pataias privi-legiou-se o mercado interno, sendo a expedição dosprodutos efectuada sobretudo por rodovia e ferrovia.Contudo, em 2014, o transporte por via marítima man-teve a tendência de crescimento registada entre 2012 e2013, em resultado da necessidade de resposta à ex-portação de cimento branco e de clínquer.

     / Expedição de Clínquer e Cimento

     / 6 EMERGÊNCIAS

     AMBIENTAIS

    Em 2014 não se vericaram quaisquer situaçõesde emergência.

     / 7 COMUNICAÇÃO COM ASPARTES INTERESSADAS

     / COLABORADORES INTERNOS “Funâmbulo”

    O Funâmbulo é uma publicação, em formato de fo-lheto, e tem por objectivo divulgar/comunicar informa-ção sobre várias temáticas na área da sustentabilidade.Teve duas publicações no ano de 2014:N.º 15 - SevesoN.º 16 - Carta de Compromisso de adesão à CSI

     

    33% 47% 63%

    62% 51%35%

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2012 2013 2014

    Rodovia Ferrovia Marítima

    3%

    1%

    5%

       l

     

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     / COMUNIDADE

    Reclamações Ambientais

    Em 2014 foi registada e tratada uma reclamaçãoambiental relativa à emissão de poeiras.

    Pedidos de Parte Interessada

    São considerados pedidos de partes interessadastodas as solicitações de esclarecimento, informaçãoou cooperação, efectuadas por indivíduos, gruposou entidades externos à organização, relacionadosou inuenciados pelo desempenho do Sistema deGestão de Qualidade, Ambiente e Segurança.

    Considerando os pedidos de visitas por diversasescolas e instituições ou outras associações, duranteo ano de 2014 foram recebidos 101 visitantes naFábrica Cibra-Pataias.

     / 8 NOVOS DIPLOMAS LEGAISDa legislação publicada em 2014, o único diplomaque implica alterações no Sistema de Gestão Am-biental é a Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro,que procede à alteração das normas scais ambien-tais nos sectores da energia e emissões, transportes,água, resíduos, ordenamento do território, orestase biodiversidade, introduzindo ainda um regime de

    tributação dos sacos de plástico e um regime deincentivo ao abate de veículos em m de vida, noquadro de uma reforma da scalidade ambiental.

    O impacto deste diploma legal está relacionado com:

    1/  Alteração ao DL 178/2011 – Regime geral de ges-tão de resíduos.

     Alteração do valor TGR, com penalização da opçãodeposição em aterro e possibilidade de deduçãoao valor pago pelos resíduos co-processados naindústria cimenteira da fracção material integradano clinquer.

    2/  Alteração do DL 97/2008 – Regime económico enanceiro dos recursos hídricos. Alteração do valor da TRH com a inclusão da pos-sibilidade do valor ser deduzido se o sujeito passivodetiver um SGA certicado (ISO 14001 ou EMAS).

     / 9 PROGRAMADE MELHORIA 2015

    O Programa de Melhoria de 2015 não contemplaacções ambientais novas. Será dada continuidade

    às acções constantes do Programa de Melhoria de2014 que ainda não se encontram encerradas.

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     / 10GLOSSÁRIO

     APA – Agência Portuguesa do Ambiente. Aspecto ambiental – Elemento das actividades, servi-ços ou produtos da organização que pode interagircom o ambiente.Biodiversidade – Descreve a riqueza e a variedadedo mundo natural; compreende a diversidade deorganismos de uma mesma espécie, entre espécies

    e ecossistemas. Também designada por diversidadebiológica.Biomassa – Matéria vegetal proveniente da agricul-tura ou da silvicultura, que pode utilizar-se comocombustível para efeitos de recuperação do teorenergético. Incluem-se nesta denição, desde queutilizados como combustível, os seguintes resíduos: /  os resíduos vegetais provenientes da agricultura eda silvicultura que não constituam biomassa orestalou agrícola; /  os resíduos vegetais provenientes da indústria detransformação de produtos alimentares, se o calorgerado for recuperado;

     /  os resíduos vegetais brosos provenientes da pro-dução de pasta virgem e de papel, se forem co--incinerados no local de produção e o calor geradofor recuperado; /  os resíduos de cortiça; /  os resíduos de madeira, com excepção daquelesque possam conter compostos orgânicos haloge-nados ou metais pesados resultantes do tratamentocom conservantes ou revestimento, incluindo, emespecial, os resíduos de madeira provenientes deobras de construção e demolição.CBO

    5  – Carência Bioquímica de Oxigénio. Parâme-

    tro que mede o potencial impacte ambiental de umeuente líquido sobre o meio receptor, causado pela

    oxidação bioquímica dos compostos orgânicos.CCDR-LVT – Comissão de Cordenação e Desenvolvi-mento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.

    CELE – Comércio Europeu de Licenças de EmissãoCimentos compostos –  Cimentos com taxas de in-corporação de clínquer mais reduzidas (65%-79%),cuja taxa de incorporação de materiais secundáriosé maior (21%-35%). Como requerem menores quan-tidades de clínquer, são cimentos mais favoráveis doponto de vista ambiental, porque permitem reduzir oconsumo dos recursos naturais necessários para a

    produção daquele constituinte principal.CimEq – Cimento Equivalente – Factor utilizado paracalcular as quantidades equivalentes de cimento setodo o clínquer produzido fosse moído para produzirmais cimento. É calculado da seguinte forma:CimEq = Clk produzido(t) + Clk expedido(t)/Taxa deincorporação de clk(%).Clk – Clínquer – Rocha articial resultante da coze-dura das matérias-primas, que constitui o principalcomponente do cimento.Co-incineração – ver Valorização Energética.Combustíveis alternativos – Qualquer resíduo industrialresultante de um processo produtivo que, pelas suascaracterísticas físicas, químicas e poder caloríco,

    pode ser utilizado como combustível, substituindoa utilização de combustíveis fósseis.Combustíveis fósseis – Combustíveis não renováveisresultantes do processo lento de decomposição dasplantas e dos animais. Existem três grandes tipos decombustíveis fósseis: o carvão, o petróleo e o gásnatural. Uma vez esgotados, não é possível substitui--los, razão por que se consideram não renováveis.COT – Carbono Orgânico Total.CQO – Carência Química de Oxigénio. Parâmetro quemede o potencial impacte ambiental de um euentelíquido sobre o meio receptor, causado pela oxida-ção química dos compostos orgânicos.

    Desenvolvimento sustentável – Desenvolvimento quesatisfaz as necessidades do presente, sem com-prometer a capacidade de as gerações vindourassatisfazerem as suas próprias necessidades.Dioxinas e Furanos – Todas as policlorodibenzo-p--dioxinas (PCDD) e os policlorodibenzofuranos(PCDF) enumerados no anexo I do Decreto-Lei n.º85/2005. São compostos orgânicos altamente tóxi-cos, pouco solúveis, em água, com elevada persis-tência no ambiente acumulando-se nas gorduras ebioacumulando-se ao longo da cadeia alimentar; pro-venientes sobretudo de reacções químicas que en-volvam a combustão de substâncias cloradas e cujosprincipais efeitos incluem maior susceptibilidade a

    infecções, cancro, defeitos congénitos, e atraso nocrescimento das crianças. As suas emissões são ex-pressas em I-TEQ (Equivalente Tóxico Internacional).

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    DRE-LVT – Direcção Regional de Energia de Lisboae Vale do Tejo.CO

    2 – Dióxido de Carbono – Um dos principais produtos

    da combustão de combustíveis fósseis. O dióxido decarbono é um gás com efeito de estufa (greenhousegas) que contribui para o potencial aquecimento glo-bal.Eco-eficiência – Conceito empresarial que visa acres-

    centar mais valor, utilizando menos materiais e ener-gia e provocando um menor impacte ambiental.Eficiência energética – A eciência energética podedenir-se como a optimização que podemos fazerdo consumo de energia.EMAS – Eco-management and Audit Scheme (Sis-tema Comunitário de Eco-Gestão e Auditoria) – Re-gulamento (CE) n.º 1221/2009, de 25 de Novembro,que revoga o Regulamento (CE) n.º 761/2001 e asDecisões 2001/681/CE e 2006/193/Ceda Comissão.Emissão difusa –  Emissão que não é feita atravésde uma chaminé, incluindo as fugas e as emissõesnão connadas para o ambiente exterior, atravésde janelas, portas e aberturas ans, bem como de

    válvulas e empanques.ETAR – Estação de tratamento de águas residuais.Fauna – É o termo colectivo usado para designar avida animal de uma determinada região ou períodode tempo.Filtro de mangas – Equipamento destinado a ltrar osgases resultantes de um processo industrial, atravésde um conjunto de mangas (algodão, poliéster ouTeon), onde as partículas de pequenas dimensõescam retidas.Flora – É o conjunto das espécies de plantas (geral-mente, apenas as plantas verdes) características deuma região.

    HCl – Ácido Clorídrico.HF – Ácido Fluorídrico.IGAOT – Inspecção Geral de Ambiente e Ordenamentodo Território.Impacte ambiental – Qualquer alteração no ambiente,adversa ou benéca, resultante total ou parcial-mente, das actividades, produtos ou serviços daorganização.Licença Ambiental – Decisão escrita que visa garantira prevenção e o controlo integrados da poluiçãoproveniente das instalações, estabelecendo as me-didas destinadas a evitar, ou se tal não for possível,a reduzir as emissões para o ar, a água e o solo,a produção de resíduos e a poluição sonora. Este

    documento é emitido pela Agência Portuguesa do Ambiente.

    Matérias-primas naturais – Matérias-primas utilizadastradicionalmente no processo de produção (calcário,marga e areia).Matérias-primas secundárias – Qualquer resíduo in-dustrial resultante de um processo de produção,que, pelas características físico-químicas, possaser utilizado em substituição de matérias-primasprimárias.

    Metais pesados – Elementos químicos nos quais seincluem: Cd – Cádmio, Hg – Mercúrio, As – Arsénio,Ni – Níquel, Pb – Chumbo, Cr – Crómio, Cu – Cobre,Tl – Tálio, Sb – Antimónio, Co – Cobalto, Mn – Man-ganês e V – Vanádio.MTD – Melhor Técnica Disponível – Técnica mais e-caz para alcançar um nível geral elevado de protec-ção do ambiente no seu todo.NH

    3 – Amónia.

    NO x

    – Óxidos de Azoto.Partes Interessadas – Também designados por par-tes intervenientes, referem-se a todos os envolvidosnum determinado processo, por exemplo, clientes,colaboradores, investidores, fornecedores, comuni-

    dade etc. O sucesso de uma empresa passa pelaparticipação das suas partes interessadas e, porisso, é necessário assegurar que as suas expectati-vas e necessidades são conhecidas e consideradaspela mesma.PM

    10 – Partículas em suspensão susceptíveis de pas-

    sar através de uma tomada de ar selectiva, tal comodenido no método de referência para amostrageme medição de PM10, Norma EN 12341, com umaeciência de corte de 50% para um diâmetro aero-dinâmico de 10 µm.Produtos cimentícios – Equivale a todo o clínquer pro-duzido mais todos os materiais utilizados na moa-

    gem de cimento.Recursos não renováveis – Recursos que existem emquantidades xas em vários lugares da crosta terres-tre e têm potencial para renovação apenas por pro-cessos geológicos, físicos e químicos que ocorremem centenas de milhões de anos. O carvão e outroscombustíveis fósseis são não-renováveis.Recursos renováveis – Recursos que potencialmentepodem durar indenidamente, sem reduzir a ofertadisponível porque são substituídos por processosnaturais.Regime geral – Regime de funcionamento dos fornosquando estão a consumir apenas combustíveis fós-seis tradicionais.

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    32 2014 FÁBRICA SECIL CIBRA-PATAIAS / DECLARAÇÃO AMBIENTAL

    Regime co-incineração – Regime de funcionamentodos fornos quando estão a consumir combustíveisalternativos, além dos combustíveis fósseis tradi-cionais.Resíduo – Qualquer substância ou objecto de que odetentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigaçãode se desfazer.RIB - Resíduo industrial banal – O resíduo que esteja

    isento de substâncias consideradas perigosas, comoos resíduos orestais, as farinhas animais, os pneus,os plásticos, os desperdícios de papel e cartão, entreoutros.RIP - Resíduo industrial perigoso – O resíduo queapresente, pelo menos, uma característica perigosapara a saúde ou para o ambiente, nomeadamente osidenticados na Lista Europeia de Resíduos.Recursos naturais – Elementos da natureza com uti-lidade para o homem, cujo desenvolvimento tem oobjectivo da civilização, sobrevivência e conforto dasociedade em geral. Podem ser renováveis, como aluz do Sol, o vento, os peixes, as orestas, ou não--renováveis, como o petróleo.

    SNCR – Selective Non-Catalytic Reduction. Processoutilizado na redução das emissões de NO

    x, que con-siste na injecção de amónia nos gases de saída doforno.SO

    2 – Díóxido de Enxofre.

    SST – Sólidos Suspensos Totais. Parâmetro quemede a quantidade de materiais sólidos em sus-pensão num euente líquido.Unidades de Medida – m – metro (SI); kg – quilograma(SI); s – segundo (SI); J – Joule, unidade de energia(1 J = kg.m2/s2); W – Watt, unidade de potência (1W= 1 J/s); kWh – Kilowatthora, unidade de energia,corresponde à quantidade de energia utilizada para

    alimentar uma carga com potência de 1Watt (W) peloperíodo de 1h(1 kWh= 3,6x106 J = 3,5 MJ); cal – caloria (1 cal= 4,1868 kJ) – unidade de energia, corresponde àquantidade de calor (energia) necessária para elevarem 1 grau Célsius temperatura de 1 g de água.

     Valor A – Correspondente à entrada/impacte anualtotal no domínio em causa.

     Valor B – Correspondente à produção anual total daorganização.

     Valor R – Correspondente ao rácio A/B. VLE – Valor limite de emissão – Concentração e / ouo nível de uma emissão que não deve ser excedidodurante um ou mais períodos determinados.

     Valorização energética – Operação de valorização deresíduos, em que estes substituem os combustíveisfósseis. No caso do processo de fabrico de cimento,os resíduos são introduzidos no forno como com-bustível alternativo.

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     A APCER – Associação Portuguesa de Cert ificação,com o número de registo de vericador ambientalEMAS PT-V-0001 acreditado ou autorizado para oâmbito “Exploração de Pedreiras e Fabricação deCimento” (Código NACE: 23.51) declara ter veri-cado se a Fábrica Cibra-Pataias, tal como indicadana declaração ambiental actualizada da organiza-

    ção CMP – Cimentos Maceira e Pataias, S.A.. como número de registo PT 000047 cumpre todos osrequisitos do Regulamento (CE) n.º 1221/2009 doParlamento Europeu e do Conselho, de 25 de No-vembro de 2009, que permite a participação volun-tária de organizações num sistema comunitário deecogestão e auditoria (EMAS).

     Assinando a presente declaração, declaro que:

    - a vericação e a validação foram realizadas nopleno respeito dos requisitos do Regulamento (CE)n.º 1221/2009;

    - o resultado da vericação e validação conrmaque não existem indícios do não cumprimentodos requisitos legais aplicáveis em matéria de am-biente;- os dados e informações contidos na declaraçãoambiental actualizada da Fábrica Cibra-Pataias re-ectem uma imagem ável, credível e correcta de

     / 11 DECLARAÇÃO DO VERIFICADOR AMBIENTALSOBRE AS ACTIVIDADES DE VERIFICAÇÃO E

    VALIDAÇÃO

    todas as actividades, no âmbito mencionado nadeclaração ambiental.

    O presente documento não é equivalente ao registoEMAS. O registo EMAS só pode ser concedido porum organismo competente ao abrigo do Regula-mento (CE) n.º 1221/2009. O presente documento

    não deve ser utilizado como documento autónomode comunicação ao público.

    Eng.º José Leitão

    (CEO)

    Eng.ª Helena Pereira(Vericador)

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