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Standard Chartered Bank (Brasil) S/A Banco de Investimento Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar 3 30 de Setembro de 2016

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Standard Chartered Bank (Brasil) S/A – Banco de Investimento

Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

30 de Setembro de 2016

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Índice

I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 3 II. CONTEXTO OPERACIONAL ......................................................................................................................................... 3 III. GERENCIAMENTO DE CAPITAL .................................................................................................................................... 4 3.1 Disposições Gerais ................................................................................................................................................. 4 3.2 Estrutura Organizacional do Gerenciamento de Capital ........................................................................................ 5 3.3 Comitê de Ativos e Passivos (ALCO) ..................................................................................................................... 5 3.4 Plano de Capital ...................................................................................................................................................... 5 3.5 Testes de Estresse ................................................................................................................................................. 6 3.6 Comunicação Interna .............................................................................................................................................. 6 3.7 Sistemas Utilizados ................................................................................................................................................. 6 3.8 Patrimônio de Referência (PR) ............................................................................................................................... 7 3.9 PR e RWA: índices e limites ................................................................................................................................. 11 3.10 Metodologia de Avaliação e Monitoramento da Adequação do PR ..................................................................... 12 3.11 Riscos não abrangidos pelas parcelas do PRE .................................................................................................... 12 3.12 Razão de Alavancagem (RA) ............................................................................................................................... 13 IV. ESTRUTURA GLOBAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ............................................................................................... 13 V. RISCO DE MERCADO ................................................................................................................................................ 14 5.1 Governança ........................................................................................................................................................... 15 5.2 Value at Risk(VaR) e Backtesting ......................................................................................................................... 15 5.3 Testes de Estresse ............................................................................................................................................... 16 5.4 Estrutura de Precificação ...................................................................................................................................... 16 5.5 Comunicação Interna ............................................................................................................................................ 17 5.6 Sistemas Utilizados ............................................................................................................................................... 17 5.7 Políticas de Hedge ................................................................................................................................................ 17 5.8 Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking ....................................................................................................... 17 5.9 Metodologia de Cálculos Regulatórios Locais ...................................................................................................... 18 5.10 Evolução da Exposição ......................................................................................................................................... 18 VI. RISCO DE LIQUIDEZ ............................................................................................................................................ 19 6.1 Apetite de Risco de Liquidez ................................................................................................................................ 20 6.2 Governança ........................................................................................................................................................... 21 6.3 Políticas e Procedimentos..................................................................................................................................... 22 6.4 Teste de Estresse de Liquidez .............................................................................................................................. 22 6.5 Comunicação Interna ............................................................................................................................................ 23 6.6 Sistemas Utilizados ............................................................................................................................................... 23 VII. RISCO DE CRÉDITO ................................................................................................................................................. 23 7.1 Políticas de Crédito ............................................................................................................................................... 23 7.2 Medição e Avaliação de Crédito ........................................................................................................................... 23 7.3 Aprovação de Crédito ........................................................................................................................................... 24 7.4 Risco de Concentração ......................................................................................................................................... 24 7.5 Monitoramento e Comunicação Interna ................................................................................................................ 24 7.6 Mitigação de Crédito ............................................................................................................................................. 25 7.7 Exposição a Risco de Contraparte ....................................................................................................................... 25 7.8 Detalhamento da Exposição de Crédito ............................................................................................................... 26 7.9 Operações em atraso, baixadas para prejuízo e montante de provisão .............................................................. 27 7.10 Operações de venda ou transferência de ativos financeiros e outras estruturas ................................................ 28 7.11 Contratos sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte ......................................................................................... 28 VIII. RISCO OPERACIONAL .............................................................................................................................................. 28 8.1 Objetivo ................................................................................................................................................................. 28 8.2 Estrutura de Governança e de Comunicação ....................................................................................................... 29 8.3 Papéis e Responsabilidades ................................................................................................................................. 29 8.4 Política, Procedimentos e Processos de Risco Operacional ................................................................................ 29 8.5 Sistemas ............................................................................................................................................................... 30 8.6 Metodologia de Cálculo de Capital ....................................................................................................................... 30

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I. INTRODUÇÃO Este relatório destina-se a prover acesso público às informações relativas ao gerenciamento de riscos do Standard Chartered Bank Brasil S/A – Banco de Investimento (“Standard Chartered Brasil”), subsidiária integral do Grupo Standard Chartered (“Grupo”), em conformidade com o disposto na Circular 3.678/2013 do Banco Central do Brasil (“BACEN”). Adicionalmente, o relatório tem como objetivo atender aos dispositivos das Resoluções 3.380/2006, 3.464/2007 e 3.721/2009 do Conselho Monetário Nacional, as quais determinam que as estruturas de gerenciamento de riscos operacional, de mercado e de crédito devem ser evidenciadas em relatório de acesso público. Importante ressaltar que todas as unidades de gerenciamento de risco atuam de maneira independente das áreas de negócios. As informações qualitativas deste relatório são atualizadas com periodicidade mínima anual, de acordo com o especificado na Circular 3.678/2013. Este relatório foi aprovado pela diretoria do banco no Brasil, sendo a mesma responsável pela exatidão das informações de acordo com a regulamentação do BACEN e deve ser lido juntamente com as demais informações divulgadas pelo Standard Chartered Brasil, em especial as Demonstrações Contábeis disponíveis em http://www.standardchartered.com/br/pt/ II. CONTEXTO OPERACIONAL O Standard Chartered Bank (Brasil) S.A. - Banco de Investimento com sede em São Paulo está organizado sob a forma de banco de investimento autorizado a operar com a carteira de câmbio. O Banco foi constituído em Janeiro de 2010 e é uma subsidiária do Standard Chartered Bank Londres - Reino Unido. O Banco atua nos mercados financeiros e de capitais, compartilhando a mesma estrutura administrativa, tecnológica e financeira do Grupo Standard Chartered Bank, seguindo a política de gestão de risco corporativo. Portanto, suas demonstrações financeiras devem ser consideradas neste contexto. Em 2016, o Banco atua pelo seu sétimo ano de atividades operacionais no Brasil. Em dezembro de 2014, o Banco concluiu o projeto e a implementação da estrutura necessária para a comercialização dos produtos de concessão de crédito “Trade Finance”. Estrutura de governança da instituição A estrutura de governança do Banco baseia-se na regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central do Brasil, contando de colégios internos, como: Diretoria Executiva, Comitê Executivo, Comitê de Riscos, e demais comitês como o de Risco Operacional, Ativos e Passivos e de Crédito. A diretoria executiva é responsável pela definição do apetite de risco da Instituição, pela aprovação das estratégias de negócios e pela manutenção de padrões elevados de governança. Deve garantir a efetividade do arcabouço de gestão de risco, provendo independência e recursos para seu bom funcionamento. Recebe para isto o suporte dos comitês criados para este fim.

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III. GERENCIAMENTO DE CAPITAL

3.1 Disposições Gerais O Standard Chartered Brasil define um conjunto de controles, processos, ferramentas, sistemas e relatórios padrões, necessários para o adequado controle e gerenciamento do Capital necessário às suas atividades. O processo é baseado nas políticas globais de gerenciamento de Capital do Grupo Standard Chartered Bank. com adaptações para enquadramento ao requerido pela Resolução 3.988 do Conselho Monetário Nacional e incluem, mas não se limitam a: - Discussão, em comitês apropriados, sobre o capital mantido pela Instituição, sua adequação face aos riscos do negócio e planejamento de necessidades futuras de capital considerando o plano estratégico da Instituição; - Preparação de informativos, sempre que aplicável, sobre riscos não cobertos pelo PRE; - Preparação do plano de capital, sujeito à revisão, no mínimo, anual; - Preparação de informativos de simulações de eventos severos e condições extremas de mercado (testes de estresse) e avaliação de seus impactos no capital; - Preparação de informativos gerenciais, sobre a adequação do capital para a Diretoria; - Processo Interno de avaliação de adequação de capital (ICAAP), caso requerido pela legislação local em vigor. A gestão de capital no Grupo é direcionada para a manutenção de uma base de capital robusta e compatível com o desenvolvimento dos negócios, requerimentos de órgãos reguladores e a fim de manter bons ratings de crédito. O planejamento de Capital leva em consideração:

Requerimentos regulatórios atuais e avaliação de padrões futuros

Demanda por capital oriunda de projeções de crescimento de negócios, deterioração nos níveis de qualidade de crédito, choques ou estresse de mercado.

Demanda prevista de capital para suportar ratings de crédito e como ferramenta de sinalização ao mercado

Oferta disponível de capital e opções de levantamento de capital

O plano de capital do Grupo utiliza modelos e técnicas quantitativas, que permitem avaliar a demanda de capital para cobrir riscos materiais e suportar sua avaliação interna de adequação de capital. Cada risco material é avaliado, mitigadores relevantes são considerados e níveis adequados de capital são determinados. O planejameno de capital e a metodologia de avaliação conta com uma estrutura robusta de governança e processos. A responsabilidade geral pelo gerenciamento eficiente dos riscos é do quadro de Diretores.

Diretoria Executiva

Comitê Executivo(EXCO)

Comitê de Ativos e Passivos(ALCO)

Comitê de Risco(ERC)

Comitê de Risco Operacional

(CORC)

Comitê de Credito(LCC)

Comitê de Gerenciamento de Crises(CrMG)

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Não há atualmente nenhum impedimento prático ou legal que impeça a pronta transferência de recursos de capital em quantidade superior àquela requerida pelos órgãos reguladores ou para quitar compromissos assumidos por sua controladora Standard Chartered Plc e as subsidiárias, quando aplicável.

3.2 Estrutura Organizacional do Gerenciamento de Capital O Standard Chartered Brasil possui estrutura para gerenciamento de capital com participação das áreas relevantes e coordenação pela área de Controladoria, designando um diretor responsável pelo Gerenciamento do Capital cujo nome está registrado junto ao Banco Central. O diretor indicado não é responsável por funções relacionadas à administração de recursos de terceiros. A política de gerenciamento de capital é revisada e aprovada pela diretoria do Standard Chartered Brasil, sendo a mesma responsável pela exatidão das informações divulgadas, e pela compatibilidade com o planejamento estratégico da instituição e com as condições de mercado, de acordo com o disposto no Artigo 8º da Resolução 3.988 do Conselho Monetário Nacional.

3.3 Comitê de Ativos e Passivos (ALCO)

O Standard Chartered Brasil mantém um comitê mensal composto por membros da Diretoria bem como outras pessoas-chave, cujo objetivo é a manutenção do Balanço Patrimonial (Capital e liquidez) que suporta os objetivos estratégicos e cumpre com os requerimentos do Grupo bem como os regulamentos locais. O Comitê possui, de acordo com respectivos termos de referência, responsabilidades sobre o capital, tais como:

1. Aprovar a previsão de capital assegurando que tais previsões são consistentes com o negócio mantido pela Instituição localmente e aderente aos limites, políticas / objetivos e requerimentos regulatórios aplicáveis.

2. Administrar o nível de capital requerido e direcionar o melhor retorno sobre ativos ponderados ao risco.

3. Assegurar a frequente remessa de dividendos aos acionistas e, onde a retenção dos lucros for solicitada, assegurar que as aprovações necessárias são obtidas previamente.

4. Revisar e aprovar o ICAAP e o Plano de Capital anualmente quando aplicável.

3.4 Plano de Capital

O plano de capital do Standard Chartered Brasil deve considerar a legislação brasileira em vigor, bem como as políticas de plano de capital existentes no Grupo. O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico e prever:

1) Metas e projeções de capital para os próximos 3 anos; 2) Descrição das principais fontes de capital da instituição; e 3) Plano de contingência de capital.

O documento deve ser consistente com o plano de negócios e objetivos estratégicos da Instituição conforme discutidos nos demais Comitês. A distribuição de resultados deve considerar as políticas de remessa de lucros e distribuição de resultados do Grupo. O plano de capital deve considerar também:

1) ameaças e oportunidades relativas ao ambiente econômico e de negócios; 2) projeções dos valores de ativos e passivos, bem como das receitas e despesas; 3) metas de crescimento ou de participação no mercado; e 4) eventuais alterações no plano de negócios.

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3.5 Testes de Estresse A área de Gerenciamento de Risco de Mercado (“MTCR”) prevê em seu monitoramento de limites de risco, a metodologia do VaR complementada pelos testes de estresse. MTCR complementa as medições semanais de VaR através de testes de estresse nas exposições ao risco de mercado com o objetivo de destacar o risco potencial que pode surgir a partir de eventos extremos de mercado. Os informativos de simulações de eventos severos e condições extremas de mercado (testes de estresse) e avaliação de seus impactos no capital devem levar em consideração os testes de estresse divulgados por MTCR trimestralmente.

3.6 Comunicação Interna Os relatórios de testes de estresse e dos riscos não cobertos pelas parcelas do PRE deverão ser divulgados internamente em relatório gerencial (inclusive durante reuniões do ALCO e Comitê Executivo) de forma trimestral, juntamente com qualquer evento relevante no período, confirmando a adequação do capital da instituição face aos riscos e operações existentes no período. Trimestralmente, deve haver um processo de verificação da necessidade da implementação do Processo Interno de avaliação de adequação de capital (ICAAP), conforme legislação local em vigor.

3.7 Sistemas Utilizados A estrutura de gerenciamento de capital do Standard Chartered Brasil utiliza os seguintes sistemas para cálculo e monitoramento do capital:

Mitra: Sistema local para cálculo das parcelas de risco de mercado do PRE e elaboração de relatórios;

CRK: Sistema Local de Contabilidade e Back-Office

Exchange: Sistema Local de Back-Office para operações de câmbio

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3.8 Patrimônio de Referência (PR)

A seguir apresentamos o detalhamento da apuração do Patrimônio de Referência (PR), de acordo com os Anexos I e II da Circular nº 3.678/13.

ANEXO I - Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR

Número da

linha Capital Principal: instrumento e reservas Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 286,907 -

2 Reservas de lucros 36,967 -

3 Outras receitas e outras reservas - -

4 Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

5 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Principal

- -

6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 323,873 -

Número da

linha Capital Principal: ajustes prudenciais Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros 3,993 -

8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura - -

9 Ativos intangíveis 160 267

10 Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998

- -

11 Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente.

- -

12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB - -

13 Ganhos resultantes de operações de securitização

14 Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo

15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido - -

16 Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética

- -

17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal

18

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- -

19 Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- -

20 Mortgage servicing rights

21 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- -

22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - -

23 do qual: oriundo de participações no capital social de empresas assemelhadas a instituições

financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- -

24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca

25 do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam

de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização - -

26 Ajustes regulatórios nacionais - -

26.a Ativos permanentes diferidos - -

26.b Investimento em dependência, instituição financeira controlada no exterior ou entidade não financeira que componha o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos

- -

26.c Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado

- -

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continuação ANEXO I - Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR

26.d Aumento de capital social não autorizado - -

26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - -

26.f Depósito para suprir deficiência de capital - -

26.g Montante dos ativos intangíveis Circular nº 3.678, de 31 de outubro de 2013 constituídos antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

-

27 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções

- -

28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 4,153 -

29 Capital Principal 319,720 -

Número da

linha Capital Complementar: instrumentos Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar - -

31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis - -

32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis - -

33 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

- -

34 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Complementar

- -

35 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº

4.192, de 2013 - -

36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias - -

Número da

linha Capital Complementar: deduções regulatórias Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

37 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética Circular nº 3.678, de 31 de outubro de 2013

- -

38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar

39 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Complementar

-

40 Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado

-

41 Ajustes regulatórios nacionais - -

41.a

Instrumentos de captação elegíveis ao capital complementar emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, limitando-se aos instrumentos detidos por terceiros e emitidos até 31 de dezembro de 2012

- -

42 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para cobrir deduções

- -

43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar - -

44 Capital Complementar - -

45 Nível I 319,720 -

Número da

linha Nível II: instrumentos Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

46 Instrumentos elegíveis ao Nível II - -

47 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

- -

48 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Nível II

- -

49 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº

4.192, de 2013 - -

50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - -

51 Nível II antes das deduções regulatórias - -

Número da

linha Nível II: deduções regulatórias Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

52 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética

- -

53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II

54 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, que exceda 10% do valor do Capital Complementar

-

55 Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado

-

56 Ajustes regulatórios nacionais - -

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continuação ANEXO I - Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR

56.a Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, limitando-se aos instrumentos detidos por terceiros e emitidos até 31 de dezembro de 2012

- -

57 Total de deduções regulatórias ao Nível II - -

58 Nível II - -

59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 319,720 -

60 Total de ativos ponderados pelo risco 739,577

Número da

linha Índice de Basileia e Adicional de Capital Principal %

61 Índice de Capital Principal (ICP) 43.23%

62 Índice de Nível I (IN1) 43.23%

63 Índice de Basileia (IB) 43.23%

64 Requerimento mínimo de Capital Principal, incluindo os Capital Principal, incluindo os adicionais de capital (% dos RWA)

6.00%

65 do qual: adicional para conservação de capital -

66 do qual: adicional contracíclico -

67 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB)

68 Capital Principal disponível para suprir o requerimento do Adicional de Capital Principal (% dos RWA)

43.23%

Número da

linha Mínimos Adicionais %

69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III

70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 6.00%

71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 9.875%

Número da

linha Valores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo risco) Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

72 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

-

73 Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

-

74 Mortgage servicing rights

75 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal -

Número da

linha Limites à inclusão de provisões no Nível II Valor (R$ mil)

76 Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada

77 Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada

78 Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite)

-

79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB -

Número da

linha

Instrumentos autorizados a compor PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1° de outubro de 2013 e 1° de janeiro de 2022)

Valor (R$ mil) Valor sujeito a

tratamento transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

80 Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite

82 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

- -

83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - -

84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

- -

85 Valor excluído do Nível II devido ao limite - -

1- Coluna em que deve constar o valor dos ajustes regulatórios sujeitos ao tratamento temporário. O ajuste regulatório corresponde ao valor: a) dos instrumentos autorizados a compor o PR da instituição antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013, que, entre 1º de outubro de 2013 e 31 de

dezembro de 2021, ainda compõem o PR da instituição, conforme art. 28 da Resolução nº 4.192, de 2013 (as linhas 33, 35, 47, 48 e 49 poderão ter valores preenchidos

nesta coluna até 31 de dezembro de 2021);

b) dos ajustes prudenciais que, entre 1º de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2017, ainda não forem integralmente deduzidos do PR, conforme art. 11 da Resolução nº 4.192, de 2013 (as linhas 5, 8, 9, 12, 15, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 25, 34, 48, 83 e 85 poderão ter valores preenchidos nesta coluna até 31 de dezembro de

2017).

2- Deve constar nesta coluna a referência dos instrumentos reportados na tabela em relação ao balanço patrimonial da instituição ou do conglomerado, conforme inciso I e §1º do art. 3º desta Circular.

3- As linhas 4, 33, 35, 47 e 49 devem ser apagadas a partir de 1º de janeiro de 2022, data em que os instrumentos nela informados não serão mais aceitáveis para

compor o PR

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ANEXO II - Principais Características dos Instrumentos do Patrimônio de Referência (PR)

Número da linha

Característica Instrumento

1 Emissor -

2 Identificador único (ex.: Cusip, Isin ou identificador Blommberg para colocação privada) -

3 Lei aplicável ao instrumento -

Tratamento Regulatório -

4 Tratamento temporário de que trata o art. 28 da Resolução n° 4.192, de 2013 -

5 Tratamento após tratamento temporário de que trata a linha anterior -

6 Elegibilidade para instituição individual/conglomerado/conglomerado e instituição

individual -

7 Tipo de instrumento -

8 Valor reconhecido no PR (em R$ mil, na última data-base reportada) -

9 Valor face do instrumento (em R$ mil) -

10 Classificação contábil -

11 Data original de emissão -

12 Perpétuo ou com vencimento -

13 Data original de vencimento -

14 Opção de resgate ou recompra -

15 (1) Data de resgate ou recompra (2) Datas de resgate ou recompra condicionadas (3) Valor de resgate ou recompra (R$ mil)

-

16 Datas de resgate ou recompra subsequentes, se aplicável -

Remuneração/Dividendos -

17 Remuneração ou dividendos fixos ou variáveis -

18 Taxa de remuneração e índice referenciado -

19 Existência de suspensão de pagamento de dividendos -

20 Completa discricionariedade, discricionariedade parcial ou mandatório -

21 Existência de cláusulas que alterem prazos ou condições de remuneração pactuados ou

outro incentivo para resgate -

22 Cumulativo ou não cumulativo -

23 Conversível ou não conversível em ações -

24 Se conversível, em quais situações -

25 Se conversível, totalmente ou parcialmente -

26 Se conversível, taxa de conversão -

27 Se conversível, conversão obrigatória ou opcional -

28 Se conversível, especificar para qual tipo de instrumento -

29 Se conversível, especificar o emissor do instrumentopara o qual pode ser convertido -

30 Características para extinção do instrumento -

31 Se extinguível, em quais situações -

32 Se extinguível, totalmente ou parcialmente -

33 Se extinguível, permanentemente ou temporariamente -

34 Se extinção temporária, descrição da situação em em que o instrumento volte a ser

considerado PR -

35 Posição na hierarquia de subordinação em caso de liquidação (especifica o tipo de instrumento de ordem imediatamente superior)

-

36 Possui características que não serão aceitas após o tratamento temporário de que trata o art. 28 da Resolução n° 4.192, de 2013

-

37 Se sim, especificar as características de que trata a linha anterior -

O Patrimônio Líquido do Standard Chartered Brasil é constituído pelo Capital Social (Ações Ordinárias no Exterior), Reserva de Capital e Reserva Especial de Lucros. Nos períodos em questão o Standard Chartered Brasil não possuía ações, instrumentos híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais instrumentos financeiros autorizados pelo Banco Central do Brasil a integrar os níveis I e II, bem como participação em instituição financeira no exterior ou excesso de recursos aplicados no Ativo Permanente objetos de dedução. Não há prazo de vencimento para quaisquer dos instrumentos que compõem os níveis I e II do PR.

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3.9 PR e RWA: índices e limites

Os índices calculados no quadro anterior seguiram as fórmulas abaixo:

Índice de Basileia (IB):

Índice de Nível I (IN1):

Índice de Capital Principal (ICP):

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3.10 Metodologia de Avaliação e Monitoramento da Adequação do PR

O Standard Chartered Brasil tem como política a manutenção de um índice de Basiléia suficiente para atender as regras internacionais advindas do Comitê de Basiléia de Supervisão Bancária bem como normas do BACEN sobre adequação de capital. Através de relatórios diários de posição de alocação de capital, distribuídos a todas as áreas impactadas e diretoria, é feito o monitoramente dos negócios e suas necessidades de capital. O relatório contém detalhamento das posições relativas a limites operacionais e às parcelas de exposição a risco em conformidade com o requerido pelo Banco Central do Brasil. Temos mecanismos de alerta quando se atinge uma aproximação do limite mínimo de Patrimônio de Referência e mensalmente é feita a reunião do Comitê de Gestão de Ativos e Passivos (ALCO), onde todas as posições em aberto são revisadas e possíveis novos negócios são analisados.

3.11 Riscos não abrangidos pelas parcelas do PRE

Dentro da classificação de riscos do Grupo, além daqueles já abrangidos pela parcela PRE como Crédito, Mercado, Operacional outros tipos de risco são levados em consideração e são objetos de discussão no comitê ALCO. Destacamos abaixo os mais relevantes:

Liquidez de Curto Prazo: risco de o banco não ter recursos financeiros suficientes no curto prazo para

cumprir com as obrigações em seus respectivos vencimentos ou ter acesso a tais recursos apenas a custos

excessivos

Liquidez Estrutural: risco de perda real ou de oportunidade em virtude de o Grupo não conseguir atingir

suas estratégias de negócios ou objetivos de crescimento devido a uma estrutura de balanço sub-ótima,

incluindo confiança excessiva em uma fonte de captação em particular

Capital: risco de perda real ou de oportunidade em virtude de alocações sub-ótimas de capital ou aumento

no custo de capital

Estratégico: risco de perda real ou de oportunidade em virtude de falha em otimizar o potential de ganhos

do Grupo

Reputacional: potencial para danos à franquia do Grupo, resultando em perda de receitas ou impacto

adverso na capitalização de mercado, como resultado de uma visão negativa da organização ou de suas

ações oriunda das partes interessadas

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3.12 Razão de Alavancagem (RA)

Reportamos abaixo o detalhamento da apuração do Razão de Alavancagem de Setembro de 2016, de acordo com os Anexos I e II da Circular nº 3.748/15.

Número da Linha

ANEXO II: Razão de Alavancagem (RA) Valor (R$ mil)

Itens Contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)

1 Itens patrimoniais, exceto instrumentos financeiros derivativos, títulos e valores mobiliários recebidos por empréstimo e revenda a liquidar em operações compromissadas

269,387

2 Ajustes relativos aos elementos patrimoniais deduzidos na apuração do Nível I (4,153)

3 Total das Exposições Contabilizadas no Balanço Patrimonial 265,234

Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos

4 Valor de reposição em operações com derivativos 168,294

5 Ganho potencial futuro decorrente de operações com derivativos 16,770

6 Ajuste relativo à garantia prestada em operações com derivativos

7 Ajuste relativo à margem de garantia diária prestada -

8 Derivativos em nome de clientes em que não há obrigatoriedade contratual de reembolso em função de falência ou inadimplemento das Entidades responsáveis pelo sistema de liquidação

-

9 Valor de referência ajustado em derivativos de crédito -

10 Ajuste sob o valor de referência ajustado em derivativos de crédito -

11 Total das Exposições Relativas a Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos 185,064

Operações Compromissadas e de Empréstimo de Títulos e Valores Mobiliários (TVM)

12 Aplicações em operações compromissadas e de empréstimo de TVM 640,999

13 Ajuste relativos a recompras a liquidar e credores por empréstimo de TVM -

14 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte 336

15 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte em operações de intermediação -

16 Total das Exposições Relativas a Operações Compromissadas e de Empréstimo de TVM 641,334

Itens não Contabilizados no Balanço Patrimonial

17 Valor de referência das operações não contabilizadas no Balanço Patrimonial -

18 Ajuste relativo à aplicação de FCC específico às operações não contabilizadas no Balanço Patrimonial -

19 Total das Exposições não Contabilizadas no Balanço Patrimonial -

Capital e Exposição Total

20 Nível I 319,720

21 Exposição Total 1,091,632

Razão de Alavancagem (RA)

22 Razão de Alavancagem de Basileia III 29.29%

IV. ESTRUTURA GLOBAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS O Standard Chartered define risco como o potencial de um impacto adverso nos interesses do Grupo avaliado em termos de probabilidade de ocorrência e severidade de eventos desfavoráveis.

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O gerenciamento eficaz dos riscos é fundamental para a geração de resultados consistentes e sustentáveis. Isso representa portanto uma parte central da gestão financeira e operacional do Grupo.

Os riscos da instituição são gerenciados de maneira ampla, com o objetivo de maximizar retorno dentro de um apetite de risco pre-estabelecido pelo Grupo.

A estrutura de governança de riscos inclui monitoramento regular pelas áreas e comitês responsáveis pelo gerenciamento de riscos do Banco, seguindo a metodologia adotada pelo Grupo. O Grupo utiliza um conjunto de princípios que descrevem a cultura de gerenciamento de riscos que deseja manter:

Equilíbrio entre risco e retorno: riscos são assumidos em suporte aos requerimentos das partes interessadas, em linha com a estratégia e dentro do apetite de risco do Grupo;

Responsabilidade: é responsabilidade de todos os colaboradores (funcionários, prestadores de serviços e estagiários);

Assegurar que os riscos sejam assumidos de forma disciplinada e focada. O Grupo possui plena consciência de suas responsabilidades sócio-ambientais e com a ética ao assumir riscos para geração de resultados;

Delegação Responsável: o risco é assumido apenas com aprovação de pessoas autorizadas e quando houver infra-estrutura apropriada e recursos. Toda assunção de riscos deve ser transparente, controlada e comunicada;

Prevenção: busca prevenir riscos futuros e maximizar consciência de todos os riscos; e

Vantagem competitiva: busca de vantagem competitiva por meio de gerenciamento e controle de riscos eficientes e eficazes.

Os riscos são classificados em diferentes tipos, ou seja, formas distintas de exposição a perdas. Cada tipo de risco é um agrupamento de perdas potenciais materiais e que podem surgir em diferentes atividades e áreas do Grupo. O Grupo gerencia os riscos da instituição em linha com as recomendações da Basiléia e melhores práticas. Tem como política divulgar os elementos necessários para suprir as partes interessadas com informações adequadas que demonstrem que os riscos estão sendo geridos de forma eficaz e em conformidade com a regulamentação aplicável. Os relatórios consolidados de gerenciamento de riscos do Grupo Standard Chartered estão disponíveis na internet http://www.standardchartered.com.

V. RISCO DE MERCADO O Grupo Standard Chartered caracteriza risco de mercado como o risco de perdas resultantes de alterações nos preços e taxas de mercado. O Grupo possui exposições a risco de mercado decorrentes principalmente das operações com clientes. O objetivo das políticas e processos de risco de mercado do Grupo Standard Chartered é obter o melhor equilíbrio entre risco e retorno, sem deixar de atender as necessidades dos clientes. As principais categorias de risco de mercado para o Grupo Standard Chartered são:

Risco de taxa de juros: resultantes de mudanças nas curvas de juros, spreads de crédito e volatilidades implícitas das opções de taxa de juro;

Risco da taxa cambial: resultantes de alterações nas taxas de câmbio e volatilidades implícita das opções de câmbio;

Risco de preço das mercadorias: resultantes de alterações nos preços das commodities e volatilidades implícitas das opções de commodities, abrangendo energia, metais e agricultura;

Risco de preço das ações: resultantes de alterações nos preços das ações, índices de ações, cestas de ações e das volatilidades implícitas das opções relacionadas.

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A política e estrutura local de gerenciamento de risco de mercado é baseada nas políticas globais de gerenciamento de Risco de Mercado do Grupo com adaptações para enquadramento ao requerido pela Resolução 3464/2007 do Conselho Monetário Nacional. Dentre as responsabilidades da área de gerenciamento de risco de mercado destacam-se:

Monitoramento e análise das posições aos fatores de risco;

Assegurar que posições estejam de acordo com limites estabelecidos e aprovados internamente;

Assegurar que os procedimentos internos estejam de acordo com as políticas globais de risco de mercado definido pela matriz e requerimentos locais;

Análise prévia aos fatores de risco de novas operações/produtos;

Elaboração e envio dos relatórios regulatórios referentes a risco de mercado;

Elaboração e revisão da documentação das políticas e procedimentos da área de risco de mercado;

5.1 Governança

O Board do SCB aprova a tolerância ao risco do Grupo para risco de mercado. Limitado pela tolerância de risco definida para risco de mercado, o Comitê de Risco do Grupo define limites de risco de mercado e triggers de perda de estresse em níveis do Grupo. O Comitê de Risco de Mercado e Traded Credit, sob autoridade delegada pelo Comitê de Risco do Grupo, é responsável por definir limites por linhas de negócio de Value at Risk(VaR) e triggers de perdas por estresse para risco de mercado de acordo com os níveis definidos pelo Comitê de Risco do Grupo. O Comitê de Risco de Mercado e Traded Credit também é responsável pelas políticas e padrões para o controle do risco de mercado e supervisão de sua implementação efetiva. Tais políticas englobam posições dentro e fora da carteira de negociação. A área de Risco de Mercado e Traded Credit aprova os limites dentro das alçadas delegadas e monitora as exposições contra tais limites. Limites adicionais são definidos em produtos específicos e concentrações de posições quando apropriado. Medidas de sensibilidade são utilizadas adicionalmente ao VaR como ferramenta de gerenciamento de risco. Dentre os limites monitorados pela área de risco de mercado, destacam-se:

Limites de VaR (carteiras trading e banking);

Limites de sensibilidades (carteiras trading e banking);

Limites de sensibilidade por prazo (bucketing);

Limites de fixing (carteira trading);

Limites de exposição cambial por moeda; 5.2 Value at Risk(VaR) e Backtesting

O Grupo Standard Chartered mede o risco de perdas resultantes de potenciais movimentos adversos futuros nas taxas de mercado, preços e volatilidades usando a metodologia de VaR. VaR, em resumo, é uma medida quantitativa do risco de mercado que aplica condições históricas recentes de mercado para estimar a perda potencial futura no valor de mercado, esta medida não deverá ser excedida em um determinado período de tempo dado um certo nível de confiança. O VaR fornece uma medida consistente que pode ser aplicada nas diversas linhas de negócios e produtos ao longo do tempo e pode ser monitorado contra o resultado diário das posições. O VaR é calculado para os movimentos esperados de um período mínimo de um dia útil e um nível de confiança de 97,5 por cento. Este nível de confiança sugere que perdas potenciais diárias, além da medida do VaR, possam ocorrer seis vezes ao ano. O Grupo aplica duas metodologias do VaR:

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•Simulação histórica: envolve a revalorização de todas as posições em aberto para refletir o efeito das mudanças historicamente observadas nos fatores de risco de mercado sobre o valor da carteira atual. Este método é aplicado para os fatores de risco de mercado em geral e para maior parte do VaR de risco específico (spread de crédito). •Simulação de Monte Carlo: esta metodologia é semelhante à simulação histórica porém com mais observações dos fatores de risco. Estes são gerados por técnicas de amostragem aleatória, mas os resultados mantêm a variabilidade e as correlações das mudanças nos fatores de risco observadas historicamente. Este método é aplicado para o VaR de risco específico (spread de crédito) com relação às exposições idiossincráticas nos mercados de crédito. Em ambos os métodos o período de histórico de observações utilizado é de um ano. VaR é calculado sobre as exposições de fechamento de dia. Os níveis de exposições intradia podem variar com relação às exposições de fechamento. As exposições a risco de mercado geradas pela carteira de negociação não incluídas ou não capturadas no VaR são reconhecidas na estrutura de Riscos não incluídos no VaR (RNIV), a qual estima e monitora tais riscos. Para avaliar seu poder de previsibilidade, os modelos de VaR são validados contra resultados efetivos (backtesting).

5.3 Testes de Estresse Perdas além do intervalo de confiança não são captadas pelo cálculo do VaR. Assim, o VaR não dá nenhuma indicação do tamanho das perdas inesperadas nessas situações. A área de Risco de Mercado (MTCR) complementa as medições semanais de VaR através de testes de estresse nas exposições ao risco de mercado com o objetivo de destacar o risco potencial que pode surgir a partir de eventos extremos de mercado. O teste de estresse é uma parte integrante do quadro de gestão de risco de mercado e considera tanto eventos históricos quanto cenários forward looking. A metodologia de testes de estresse é aplicada tanto na carteira trading quanto na carteira banking do Grupo. Os cenários de estresse são atualizados regularmente para refletir as mudanças no perfil de risco e eventos econômicos. A área de risco de mercado tem a responsabilidade de rever resultados dos testes de estresse e, se necessário, aplicar as reduções na exposição global de risco de mercado. A área de risco de mercado considera os resultados dos testes de estresse como parte da sua supervisão do apetite pelo risco do grupo. A metodologia do teste de estresse pressupõe que as possibilidades de ação da Tesouraria seria limitada durante um evento de estresse, refletindo a redução da liquidez que muitas vezes ocorre. Cenários de teste de estresse são aplicados às taxas de juros, spreads de crédito, taxas de câmbio, preços de commodities e os preços das ações. Desta forma, todas as classes de ativos das cateiras trading e banking são contempladas. Cenários ad hoc também são preparados para refletir as condições específicas de mercado e para concentrações de risco que surgem nas diversas linhas de negócio do Grupo.

5.4 Estrutura de Precificação Os produtos só poderão ser negociados no Standard Chartered Brasil após aprovação formal do Programa de Produtos do Grupo, que identifica os riscos, controles e tratamentos regulatórios. A estrutura de controles é avaliada

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continuamente pelas áreas relevantes e pela Auditoria Interna. É política do Grupo que todos os instrumentos devem ser registados nas contas financeiras com base no valor justo. A área de controle de produtos (Product Control) é responsável pelos controles de valorização em conformidade com as políticas internas do Grupo. Sempre que possível, posições são marcadas a mercado em uma base consistente e diária com preços cotados em mercados ativos. Se isso não for possível, as posições são marcadas utilizando modelos que tenham sido validados por MTCR de forma periódica e independente. A área de controle de produtos (Product Control) assegura o cumprimento das políticas internas do grupo de ajustes de valorização (“valuation adjustments”) que incorporam risco de contraparte, bid/ask spreads e liquidez do mercado.

5.5 Comunicação Interna Os relatórios elaborados pela área de risco de mercado tem como objetivo facilitar o controle e gerenciamento das posições do banco. A periodicidade de cada relatório pode variar conforme políticas internas do banco ou exigências dos órgãos reguladores. Dentre os principais relatórios destacam-se:

Relatório de VaR e exposições aos fatores de risco;

Relatório de Backtesting;

Relatório de Teste de Estresse;

Relatórios Regulatórios; Os relatórios de risco de mercado são enviados diariamente para membros da diretoria do banco.

5.6 Sistemas Utilizados A área de gerenciamento de risco de mercado do Standard Chartered Brasil utiliza os seguintes sistemas para cálculo e monitoramento de risco de mercado:

Radar: Sistema Global para Cálculo de risco de mercado e controle das posições;

Mitra: Sistema local para cálculo de risco de mercado regulatório e elaboração de relatórios;

Asset Control: Sistema Global de armazenamento de dados de mercado utilizados nos cálculos das exposições e VaR.

CRK: Sistema Local de Back-Office

Exchange: Sistema Local de Back-Office para operações de câmbio

5.7 Políticas de Hedge As operações de hedge executadas pela Tesouraria têm como objetivo:

anular riscos indesejados advindos de operações realizadas com clientes;

mitigar os riscos de descasamentos de posição, prazos, moedas ou indexadores.

controlar e enquadrar as operações aos limites de exposição pré aprovados;

reduzir exposições de operações em condições de estresse ou de baixa liquidez.

5.8 Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking A Carteira de Negociação (trading): consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros elementos da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação de sua negociabilidade. As operações detidas com intenção

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de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefício dos movimentos de preços efetivos ou esperados, ou realização de arbitragens. O risco de taxa de juros da carteira banking é gerenciado pela Tesouraria do Standard Chartered Brasil, pela área de Gestão de Ativos e Passivos (ALM) sob a supervisão local do Comitê de Ativos e Passivos (ALCO). A área de ALM gerencia o risco de juros da carteira banking utilizando produtos aprovados e está sujeita a limites específicos de VaR e sensibilidade. VaR e testes de estresse são aplicados às posições da carteira banking da mesma forma que aplicados para a carteira de negociação.

O Standard Chartered Brasil não possui depósitos sem vencimento definido. Para os depósitos com cláusula de resgate antecipado (liquidez diária), o banco possui políticas internas que definem o percentual máximo que pode ser considerado no mapa de liquidez. Atualmente o banco adota uma postura conservadora e não considera nenhum depósito com liquidez diária em seu mapa de liquidez. Este montante é informado separadamente no relatório diário de liquidez enviado à Tesouraria e Diretoria.

5.9 Metodologia de Cálculos Regulatórios Locais O Standard Chartered Brasil adota o modelo padronizado definido pelo Banco Central do Brasil para o cálculo das Parcelas referentes às operações incluídas na carteira de negociação.. Para as informações referentes à carteira banking (Rban) enviadas no relatório regulatório DLO, o banco utiliza o modelo de VaR histórico, holding period 10 dias, nível de confiança 99% e histórico de 260 dias.

5.10 Evolução da Exposição

a) valor total da carteira de negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas;

* Em R$ mil

b) total da exposição a instrumentos financeiros derivativos por categoria de fator de risco de mercado, segmentado entre posições compradas e vendidas;

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* Em R$ mil VI. RISCO DE LIQUIDEZ O Standard Chartered Brasil caracteriza risco de liquidez como o risco de o Banco não possuir fontes disponíveis para honrar eficientemente todas suas obrigações correntes e futuras sem afetar suas operações diárias e sem incorrer custos muito excessivos. O Grupo tem como política manter liquidez adequada sempre em todas as localidades e para todas as moedas estando, portanto, em uma posição que possibilite o cumprimento de todas suas obrigações conforme elas apareçam. Além disso, gerencia o risco de liquidez no curto prazo com o objetivo de garantir que as demandas de caixa sejam supridas quando requeridas, enquanto no médio prazo o objetivo é garantir que o balanço esteja estruturalmente alinhado com a estratégia do Banco.

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O Standard Chartered Brasil procura gerenciar ativamente o risco de liquidez através de ferramentas qualitativas e quantitativas de gerenciamento de risco, as quais serão descritas nesta política. O Standard Chartered Brasil gerencia seu risco de liquidez de acordo com os seguintes princípios fundamentais:

Prevenir é melhor que remediar e, portanto, as métricas de balanço e tendências são utilizadas proativamente para antecipar e gerenciar as posições de liquidez;

A metodologia de fluxo de caixa é utilizada para o gerenciamento diário de liquidez focado no curto e médio prazos;

Ativos líquidos devem ser realizáveis durante situações de estresse de liquidez, mesmo que em quantidades reduzidas;

O Comitê de Ativos e Passivos (“ALCO”) é responsável por garantir que a liquidez seja gerenciada de acordo com as políticas/diretrizes do Grupo e exigências regulatórias locais;

Plano de Contingência local deve ser elaborado com o objetivo de gerenciar uma situação de crise de liquidez;

Assegurar que os requerimentos regulatórios locais sejam cumpridos.

6.1 Apetite de Risco de Liquidez

É uma política do Grupo a manutenção de nível adequado de liquidez em todas as localidades de forma a cumprir suas obrigações correntes e futuras, além disso, deve-se manter excesso de liquidez para possibilitar o acesso a novas oportunidades de negócios que possam surgir. Qualquer falha do Banco relacionada ao não cumprimento das obrigações pode acarretar em consequências reputacionais graves. Quaisquer preocupações de clientes e do mercado relacionadas ao Banco podem gerar uma crise de confiança e, conseqüentemente, a retirada repentina e significativa de depósitos e não renovação de operações. Desta forma, o Banco possui limitado apetite de risco de liquidez. O apetite de risco pode ser melhor observado por tipo de risco:

a) Liquidez de curto prazo Risco de liquidez de curto prazo é o risco de o Banco não ter fontes de liquidez para cumprir suas obrigações de curto prazo eficientemente sem afetar suas operações diárias e sem incorrer custos excessivos. Controles:

Maximum Cumulative Outflow / Refi (Desembolso acumulado máximo e refinanciamento) Wholesale Borrowing External (Captações no mercado) Wholesale Borrowing Internal (Captações internas) Swapped Funds (Fluxos entre moedas) Intraday Liquidity (Liquidez intradia) Liquidity Stress Test (Teste de estresse de liquidez)

b) Liquidez Estrutural Risco de liquidez estrutural é a perda potencial real ou de oportunidade como resultado de o Banco não conseguir seguir o crescimento e as estratégias de negócios desejados devido a uma estrutura não adequada de balanço, incluindo a dependência excessiva de uma fonte única de captação/liquidez. Controles:

Advances to Deposits Ratio (Ativos/Depósitos) Medium Term Funding Ratio (Razão de funding de médio prazo) Commitments Limits (Limites de obrigações)

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c) Crise de Liquidez

Risco de crise de liquidez é o risco que o Banco está exposto em uma situação de estresse de liquidez devido a um problema reputacional no mercado ou ainda problemas qualitativos relevantes. Controles:

Liquidity Crisis Management Plan (Plano de Gerenciamento de Crise de liquidez) Maiores informações sobre os controles mencionados podem ser encontrados nas políticas internas de risco de liquidez do Standard Chartered Bank. O Grupo procura gerenciar sua liquidez prudentemente em todas as localidades e para todas as moedas. Eventos excepcionais de mercado podem impactar a liquidez do Banco, afetando sua habilidade de honrar suas obrigações. As principais incertezas relacionadas a risco de liquidez são as retiradas de depósitos de clientes a taxas substancialmente mais altas que as esperadas ou que os recebimentos de ativos não ocorram nas datas de vencimento esperadas. Para mitigar tais incertezas, a base de captações é segregada por tipo e vencimento. Adicionalmente à utilização das captações no mercado, o Grupo possui um plano e linha de contingência de liquidez que pode ser utilizado em eventos de estresse.

6.2 Governança A estrutura de governança do Grupo para gerenciamento de risco de liquidez é composta dos seguintes comitês:

GALCO (Group Asset and Liability Committe) é o comitê responsável por aprovar as políticas globais de gerenciamento de risco de liquidez.

O LMC (Liquidity Management Committe) é o comitê autorizado pelo GALCO para estabelecer ou delegar as propostas de limites e políticas de risco de liquidez.

O gerenciamento da liquidez de cada localidade é de responsabilidade do ALCO (Asset and Liability Committe) de acordo com os limites pré-definidos pelo LMC, com as politicas de liquidez do Grupo e com as exigências regulatórias locais. A área de risco de mercado e liquidez e Group Treasury sugerem e monitoram a implementação de políticas e controles relacionados ao risco de liquidez. Estrutura de governança local para o gerenciamento de risco de liquidez:

Membros (destaque em preto)

Convidados permanentes (destaques em branco)

ALCO

Country Chief Executive Officer

Country Chief Financial Officer

Country Chief Risk Officer

Country Head of Corporate and

Institutional Banking

Country Head of Financial Markets

Country Head of ALM

Group Treasury representative

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6.3 Políticas e Procedimentos O Grupo tem como política que cada localidade deve gerenciar sua liquidez sem utilizar auxílio do Grupo. O ALCO de cada país é responsável por garantir que o Banco tenha condições de honrar todas suas obrigações e operar de acordo com os requerimentos regulatórios e limites locais. A estrutura de gerenciamento de risco de liquidez exige que limites sejam implementados de modo a garantir um gerenciamento conservador de risco liquidez. Assim, existem limites e monitoramento de:

Gaps de fluxo de caixa em moeda local e estrangeira; Nível de captações no mercado para garantir que estejam alinhadas com o mercado e as operações locais; Nível de captações de outras localidades do Grupo com o objetivo de monitorar o risco de contágio entre os

países; Concentração de captações por contraparte; Limites de estresse de liquidez; Compromissos assumidos (on balance e off balance) para garantir que exista saldo suficiente em caso de

resgate (atualmente não aplicável ao Standard Chartered Brasil); Todos os limites são revisados ao menos anualmente para garantir que estejam de acordo com as condições de mercado e estratégia de negócios. O monitoramento dos limites é feito regularmente e de forma independente por Group Treasury. Operações que ultrapassem os limites pré-estabelecidos estão sujeitas a um processo específico que inclui revisão e aprovação de acordo a estrutura de alçadas relevante. Localmente, o Head local de ALM é responsável por submeter os limites de risco de liquidez para aprovação do Head Global de Risco de Liquidez do Grupo. Após a aprovação, os limites são registrados no sistema de moninoramento de limites (“LMS”) e as exposições passam a ser monitoradas pela área local de risco de mercado e liquidez. O Standard Chartered Brasil possui nível relevante de ativos líquidos que podem ser utilizados como fonte de liquidez ou colaterais em casos de crise de liquidez. Adicionalmente, um plano de gerenciamento de crise de liquidez para o Grupo e cada localidade é revisado e aprovado anualmente. O plano de gerenciamento de crise de liquidez estabelece diretrizes e planos de ação em caso de crise de liquidez para garantir que haja resposta rápida e efetiva aos efeitos da crise. Uma parte relevante dos ativos do Standard Chartered Brasil é financiada por depósitos de clientes. O Banco tem como objetivo manter uma estrutura diversificada de depósitos de modo a constituir uma base estável de captações. O Comitê de Ativos e Passivos (ALCO) é responsável por monitorar alterações/tendências do balanço da subsidiária com o objetivo de garantir que qualquer preocupação relacionada à estabilidade da estrutura de depósitos seja resolvida de forma eficiente. Adicionalmente, o ALCO revisa as estratégias e projeções de balanço para garantir que o crescimento projetado de ativos esteja alinhado com o crescimento de uma base estável de captações.

6.4 Teste de Estresse de Liquidez A área de Group Treasury Brasil complementa a análise de risco de liquidez através de testes de estresse diários com o objetivo de destacar o risco de liquidez adicional que possa surgir a partir de eventos extremos de mercado ou reputacionais. O teste de estresse é uma parte integrante do quadro de gestão de risco de liquidez e considera tanto eventos históricos quanto cenários forward looking (projetados). A metodologia de testes de estresse liquidez seguem as políticas globais do Grupo com adaptações aos componentes inerentes ao mercado local. Os cenários de estresse são atualizados regularmente para refletir as mudanças no perfil de risco e eventos econômicos. Os cenários de estresse de liquidez incluem: a não renovação de depósitos de clientes, o impacto na liquidez do

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Banco considerando as posições mantidas em instrumentos derivativos com ajuste diário (futuros), requerimento adicional de margem pelas bolsas de câmbio e derivativos, redução de valor de mercado dos ativos que possam ser utilizados como fontes de liquidez e eventuais restrições à transferência de liquidez entre moedas devido à conversibilidade.

6.5 Comunicação Interna Os relatórios elaborados pela por Group Treasury tem como objetivo facilitar o controle e gerenciamento das posições do Banco. A periodicidade de cada relatório pode variar conforme políticas internas do Banco ou exigências dos órgãos reguladores. Dentre os principais relatórios de liquidez destacam-se:

Relatório de Liquidez;

Relatório de Teste de Estresse;

Relatórios Regulatórios; Os relatórios de risco de liquidez são enviados diariamente para membros da diretoria do Banco.

6.6 Sistemas Utilizados A área de gerenciamento de risco de mercado e liquidez do Standard Chartered Brasil utiliza os seguintes sistemas para cálculo e monitoramento de risco de liquidez:

CRK: Sistema Local de Back-Office;

Exchange: Sistema Local de Back-Office para operações de câmbio;

LMS: Sistema de gerenciamento de limites. VII. RISCO DE CRÉDITO Risco de crédito é o risco de que a contraparte de uma transação financeira falhe em cumprir com suas obrigações, resultando em prejuízo financeiro para o Grupo. Exposições de crédito podem ser originadas tanto no livro de banking quanto no livro de trading. O risco de crédito é gerenciado através de uma estrutura de políticas e procedimentos relativos à medida e administração do risco. Existe uma clara divisão das tarefas entre os originadores das transações na área de negócio, e os aprovadores, na área de risco. Todos os limites de exposição de crédito são aprovados de acordo com as alçadas de aprovação de crédito.

7.1 Políticas de Crédito Os padrões e políticas globais de crédito são determinados pelo GRC (Comitê de Risco do Grupo Standard Chartered), que também supervisiona a delegação de aprovação de crédito e autoridade para provisionamento. Políticas e procedimentos específicos a cada área de negócio são estabelecidos pelo comitê autorizado (Risco ). Estes são consistentes com as políticas globais do Grupo, mas são mais detalhados e adaptados de modo a refletir os diferentes ambientes de risco e características dos portfólios.

7.2 Medição e Avaliação de Crédito

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A medição do risco tem um papel importante, juntamente com a experiência e julgamento, no gerenciamento de portfólios, sendo essencial para investimentos sustentáveis. Um padrão alfa-numérico de classificação de riscos, denominado Credit Grade, é utilizado em ambos os banco de atacado. O sistema de medição é baseado nas estimativas de probabilidade de inadimplência internas do Grupo com relação aos clientes ou portfólios, avaliados de acordo com uma variedade de fatores quantitativos e qualitativos. A escala de avaliação vai de 1 até 14 e os graus estão separados entre A, B e C. Menores graus indicam uma menor probabilidade de inadimplência, desta forma as categorias de 1A até 12 C são atribuídas à clientes ou contas adimplentes enquanto os graus 13C e 14C designam clientes ou portfolios inadimplentes. Não existe relação direta entre a classificação de crédito interna do Grupo e aquelas disponibilizadas por agências de crédito externas. As avaliações internas não são réplicas de avaliações externas de crédito porém, uma vez que os aspectos analisados podem ser similares, um cliente mal avaliado por agências externas provavelmente receberá uma nota similar internamente.

7.3 Aprovação de Crédito As principais exposições de crédito para contrapartes individuais ou grupos de contrapartes são revisadas e endossadas pelo Comitê de Crédito do Standard Chartered Brasil. A autoridade de aprovação de crédito é delegada pelo Grupo a indivíduos baseando-se em sua experiência, capacidade de julgamento e na estimativa da maior perda potencial de um dado cliente ou portfolio. Esses indivíduos são denominados Credit Officers.

7.4 Risco de Concentração O risco de concentração é gerenciado de acordo com limites de concentração determinados para cada contraparte (ou grupo de contrapartes); setor de atuação e país. Limites adicionais de concentração são determinados para cada classe de risco. As concentrações de crédito são monitoradas pelo comitê de risco do Standard Chartered Brasil. Riscos de concentração considerados significativos são analisados e monitorados pelo comitê que pode determinar medidas para reduzir ou mitigar o risco.

7.5 Monitoramento e Comunicação Interna

O Grupo monitora regularmente exposições de crédito e tendências externas que possam impactar no resultado do gerenciamento de risco. Relatórios internos de gerenciamento de risco são apresentados para o comitê de Crédito contendo o nível de inadimplência e desempenho das operações com valor recuperável deteriorado (se for o caso), além de informações sobre as tendências políticas e econômicas. Contas e portfolios são colocados em estado de alerta quando mostram sinais de fraqueza ou deterioração financeira; por exemplo quando existe um declínio da posição do cliente com relação à industria, violação de convênios, não cumprimento com uma obrigação ou problemas com a administração. Contas com problemas de crédito ou que demandem atenção especial são reavaliadas e supervisionadas pelo GSAM (Gerenciamento de Ativos Especiais do Grupo). As ações de correção podem incluir a redução da exposição, aumento da proteção, saída da conta ou transferência imediata do controle da conta para o GSAM.

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7.6 Mitigação de Crédito

Perdas potenciais de crédito são mitigadas utilizando uma variedade de ferramentas. O Standard Chartered Brasil procura utilizar em larga escala acordos de compensação e a celebração de contratos gerais de derivativos com disposições contratuais que permitam: (i) o recebimento de garantias ou margem (collateral), (ii) vencimento antecipado de transações caso valores a receber atinjam determinado patamar, (iii) rescisão imediata de contratos caso a contraparte tenha seu rating de crédito reduzido. O Standard Chartered Brasil também pode mitigar seu risco utilizando garantias obtidas de terceiros e instrumentos derivativos. Para esse último, dado o impacto potencial na volatilidade das receitas, tais derivativos são usados de maneira restrita, respeitando sua volatilidade esperada. A confiabilidade depositada nos instrumentos e dispositivos de mitigação de risco é cuidadosamente avaliada considerando os cumprimentos legais, valor de mercado e o risco de contraparte do garantidor.

7.7 Exposição a Risco de Contraparte

O risco de crédito dos produtos de trading é gerenciado no âmbito global de apetite de risco de crédito para com instituições financeiras e corporações. A exposição de risco de crédito a produtos de trading provém da marcação à mercado positiva dos ativos-objeto juntamente com o risco potencial associado a cada operação. O componente potencial visa corrigir os possíveis movimentos de mercado. Para contratos de derivativos, o Grupo limita sua exposição à perdas de crédito no evento de inadimplência através de acordos de compensação (netting) com determinadas contrapartes. Adicionalmente, o Grupo assina o Contrato Global de Derivativos (CGD) com contrapartes de forma a regular as transações e mitigar a exposição. Em um processo de chamada de margem, garantias adicionais são chamadas da contraparte caso a marcação a mercado da exposição total sem garantia exceda o os limites estabelecidos e o limite mínimo de transferência, especificados no contrato. No caso de algumas contrapartes, o CGD é bilateral e exige que o Grupo deposite garantias caso a marcação a mercado favoreça o cliente e exceda um limite pré-determinado. As atividades diárias de gerenciamento de risco de crédito para os ativos de trading é feita pelo TCRM (Traded Credit Risk Management) cujas atividades incluem a supervisão e aprovação de excessos temporários de níveis delegados pelo Comitê de Subscrições. O risco de crédito do emissor, incluindo riscos de liquidação e pré liquidação, é controlado pelo Risco de Crédito do banco de atacado, ao passo em que o risco dos preços é controlado pelo Risco de Mercado.

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7.8 Detalhamento da Exposição de Crédito A seguir, é apresentado o detalhamento do cálculo da parcela de alocação de capital para risco de crédito.

A seguir, a abertura da posição de Maiores Devedores por Atividade Econômica e Distribuição Geográfica:

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A seguir, quadro com os produtos que compõem a Exposição sujeita a Risco de Crédito:

7.9 Operações em atraso, baixadas para prejuízo e montante de provisão

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O Standard Chartered Brasil não possui operações em atraso, baixadas para prejuízo ou provisões para perdas com créditos.

7.10 Operações de venda ou transferência de ativos financeiros e outras estruturas

O Standard Chartered Brasil não realizou venda ou transferência de ativos, processo de securitização e operações estruturadas de derivativos de crédito.

7.11 Contratos sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte

A seguir, é apresentado o valor nocional dos contratos nos quais não há atuação de câmaras de compensação como contraparte central, segregados em contratos sem garantias e contratos com garantia:

A seguir apresentamos o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central:

VIII. RISCO OPERACIONAL Para os efeitos da Resolução 3.380/06, define-se como risco operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

8.1 Objetivo A exposição do Grupo Standard Chartered ao risco operacional é uma consequência das atividades de negócios do Grupo. É objetivo do Grupo minimizar a exposição ao risco operacional e administrá-lo dentro de um nível baixo de apetite ao risco, sendo a mitigação e o controle de qualquer risco sujeitos a um processo de análise entre o benefício total a ser auferido contra o custo de implementação. Para facilitar a identificação, a avaliação e a administração proativas do risco, o Grupo dividiu o risco operacional entre áreas específicas de controle: processos legais, administração de pessoas, administração de tecnologia, administração de fornecedores, administração de propriedade, administração de segurança, contabilidade e

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controle financeiros, administração de impostos, autoridades corporativas e conformidade regulatória. Para cada subtipo, o responsável que deve assegurar que o risco seja ministrado dentro do apetite.

8.2 Estrutura de Governança e de Comunicação A Governança da administração do risco operacional é alcançada através de uma estrutura definida de Comitê e fóruns responsáveis por supervisionar e comunicar todos os riscos materiais com foco na adequação e eficácia dos controles dentro de uma dada área de controle de risco operacional. O comitê de risco operacional do país opera de acordo com uma estrutura definida por autoridades delegadas e termos de referência derivadas do Comitê de Risco do Grupo.

8.3 Papéis e Responsabilidades

A responsabilidade pela direção do risco operacional é da primeira linha de defesa (área de Negócios e sobre a Função de Gerência) como um componente integral de suas responsabilidades primárias na administração de riscos. Uma segunda linha de defesa é constituída pela função independente do Risco Operacional do Grupo (parte da função de Risco do Grupo) juntamente com os responsáveis pelo controle do risco, a qual assegura que a exposição do Grupo ao risco operacional esteja em conformidade com os níveis de risco residuais aceitáveis através de uma estrutura eficaz de controles. As exposições de Risco Operacional identificadas são classificadas como “Baixa”, “Média”, “Alta” e “Muito Alta”, baseado no processo de avaliação do risco bruto e do risco após a implementação de controles, sendo também aceitos pelos comitês de risco operacional designados. Importante enfatizar que com o intuito de implementar a estrutura de gerenciamento de risco operacional preconizada pela Resolução 3.380/06, foi criada localmente uma estrutura compatível com o porte atual do Standard Chartered Brasil, alinhada às regras do Grupo. A diretoria de Risco Operacional, responsável perante o Banco Central do Brasil pelo gerenciamento de Risco Operacional, se reporta à área de Risco nas Américas e, localmente, ao Diretor Presidente do Banco Standard Chartered. O Comitê de Risco Operacional do País (“CORC”, na sigla em inglês) do escritório local tem alçada para avaliar exposições classificadas como “Baixa”. As exposições de risco classificadas como “Média”, “Alta” e “Muito Alta” são inicialmente discutidas localmente e posteriormente escaladas para comitês presididos no exterior com alçada maior de aceitação.

8.4 Política, Procedimentos e Processos de Risco Operacional

A Política e os Procedimentos de Risco Operacional do Standard Chartered Bank S.A. – Banco de Investimento estão alinhados à Estrutura de Gerenciamento de Risco do Grupo e estabelecem regras claras e padrões para uma administração eficiente do risco operacional por todo o Grupo. As Políticas e os Procedimentos de Risco Operacional são questionados e revisados regularmente para assegurar a contínua eficácia e alinhamento ao perfil e apetite ao risco operacional do Grupo. A direção eficaz e tempestiva do risco é facilitada pelos seguintes processos-chave:

Planejar – estabelecer o apetite ao risco em linha com os objetivos estratégicos;

Informar – identificar, mensurar e monitorar todos os riscos materiais;

o Identificação de Risco: as unidades de Negócios identificam riscos operacionais como parte da administração de seus processos cotidianos;

o Avaliação de Risco: as ferramentas e as técnicas das unidades de negócios tais como os processos de avaliação de risco e registro de risco são usadas para entender as exposições a

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riscos e os controles mitigantes, bem como facilitar o monitoramento com o intuito de assegurar que os riscos estejam dentro do apetite;

o Aceitação de Risco: significa que a exposição ao risco tem uma clara propriedade, foi avaliada e após balanceamento do risco-retorno, aprovada pelo nível relevante;

o Monitoramento de Risco: os Indicadores de Riscos-Chave (“KRI”, na sigla em inglês) são desenvolvidos e monitorados pelas unidades de Negócios e Funções em relação a níveis predeterminados os quais indicam possíveis tendências ou movimentos de eventos e problemas que podem se tornar um risco.

Controlar – especificar parâmetros para manter o perfil de risco dentro da tolerância de Risco; o As linhas de Negócios e Funções realizam regularmente autoavaliações de controles-chave

(“KCSA”, na sigla em inglês) para certificar sua conformidade e eficácia. Há 3 tipos de KCSAs: o Global (aplicável a todas as áreas do Banco), o de Negócios (para cobrir as peculiaridades de cada área de Negócios) e o Local (de acordo com os requerimentos locais);

o Os “KCSAs” são apoiados por controles independentes de teste de amostra.

Originar – estruturar e documentar transações;

Otimizar – balancear risco e retorno (e risco versus custo de controle);

Comunicar – influenciar, interpretar e demonstrar conformidade com os requerimentos de stakeholders externos em relação à administração de risco.

8.5 Sistemas

A área de gerenciamento de risco operacional utiliza os seguintes sistemas:

Optial: este sistema armazena a biblioteca de “KCSAs”. Os resultados oriundos das análises dos “KCSAs” são nele registrados.

Phoenix: é a base de dados de riscos e perdas do Banco.

KNOX: sistema registro de testes e riscos residuais.

FORT: sistema registro de testes e riscos residuais para o departamento de Financial Markets.

8.6 Metodologia de Cálculo de Capital O Standard Chartered Brasil adotou a metodologia BIA (Abordagem do Indicador Básico) para cálculo da POPR (Parcela referente ao Risco Operacional). Nesta abordagem, o cálculo de capital é feito com base na receita bruta, sem exigências de requisitos prévios, aplicando-se um percentual fixo sobre a média da receita bruta total positiva dos três anos anteriores em questão.