Delta A/Informações complementares

ADEQUAÇÃO GEOMÉTRICA PARA ESTABILIDADE E RECUPERAÇÃO DE

COTAS DE PROJETO DA FACE LESTE DO ATERRO SANITÁRIO DELTA A

Informações Complementares

Município de Campinas, SP

RNV-DTA-ADQ-COM-F

MAIO DE 2016

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P á g i n a | 2 Rua João da Cruz Melão 131, Jardim Leonor, São Paulo – SP CEP 05621-020

Fone/Fax: (11) 3742-0804 E-mail: [email protected]

1 INTRODUÇÃO

A Geotech Engenharia e Meio Ambiente Ltda. apresenta as informações complementares

solicitadas pelo cliente relativas ao projeto de Adequação Geométrica para Estabilidade e

Recuperação de Cotas de Projeto da Face Leste do Aterro Sanitário Delta A, situado no

município de Campinas - SP, segundo a norma técnica da Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT, NBR 8419:1992 e NBR 13.896:1997.

1.1 Sondagens a Percussão

Nos dias 14/08/15 a 30/08/15 foram realizadas 20 sondagens à percussão com avanço a

seco até a profundidade do nível d’agua e seu término condicionado pela resistência do

terreno. O ensaio SPT (Standard Penetration Test) em cada metro de perfuração para

determinar o NSPT dos solos nos perfis individuais e suas descrições geológicas foram

realizadas conforme prescrito nas normas vigentes.

Na área em estudo da face leste verificou-se que não foram observadas ocorrências de

solos moles, por meio das sondagens.

Reitera-se ainda que nos solos aluvionares consolidados encontrados nas sondagens

14,15,16 e 17, não foram obtidos NSPT menores que 3 golpes, aliás, não se encontram

saturados e não são classificados como colapsáveis, inclusive, em alguns ensaios

obtiveram valores NSPT maiores do que os solos intemperizados de alteração de rocha. Em

anexo, segue planta com a locação e cotas das sondagens executadas.

Segue a tabela de ensaios NSPT realizados nas sondagens.

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Figura 1-1. NSPT médio das sondagens em função da profundidade.

1.2 Jazida de Solo

Visando caracterizar geotecnicamente os solos a serem utilizados para as obras de

adequação, deverão ser realizados ensaios geotécnicos de laboratório em corpo de provas

moldados, provenientes das jazidas de empréstimo de solo.

Recomenda-se que sobre as amostras enviadas para o laboratório sejam realizados os

seguintes ensaios:

• massa específica real dos grãos;

• limites de Atterberg (LL e LP);

• análise granulométrica por peneiramento e sedimentação;

• compactação Proctor Normal;

Prof. (m)

SP

S-0

1

SP

S-0

2

SP

S-0

3

SP

S-0

4

SP

S-0

5

SP

S-0

6

SP

S-0

7

SP

S-0

8

SP

S-0

9

SP

S-1

0

SP

S-1

1

SP

S-1

1A

SP

S-1

1B

SP

S-1

2

SP

S-1

3

SP

S-1

4

SP

S-1

5

SP

S-1

6

SP

S-1

7

SP

S-1

8

1 4 5 4 3 5 7 5 4 6 5 4 4 5 5 5 5 4 3 5 4

2 4 9 6 4 7 9 7 2 5 2 6 4 9 5 6 5 5 4 6 5

3 7 11 9 7 9 8 11 3 7 4 11 9 9 9 5 7 7

4 5 12 13 10 13 16 12 6 11 2 13 11 11 7 9 9 8

5 7 14 17 15 11 17 13 8 12 4 16 14 12 9 11 11 7

6 11 16 18 14 15 26 16 16 15 5 20 13 15 12 13 9 11

7 14 19 21 18 19 28 19 18 17 6 19 15 19 14 16 13 15

8 16 21 23 20 22 29 22 21 19 4 23 16 19 16 17 17 17

9 9 24 27 22 26 31 31 24 20 3 26 15 22 18 19 19 20

10 15 28 33 26 31 33 32 28 24 24 30 17 26 21 26 22 23

11 22 34 36 29 35 36 33 29 29 28 31 21 29 19 27 25 26

12 36 45 43 34 >50 >50 39 30 30 29 33 23 30 25 28 29 30

13 >50 >50 32 31 30 34 29 33 30 31 30 31

14 35 35 33 >50 33 36 34 34 34 33

15 46 39 39 38 39 44 41

Aterro de solo constituído por Argila areno-siltosa marrom, mole NSPT Médio = 5

Solo aluvionar consolidado - Argila silto-arenosa amarela média NSPT Médio = 6

Solo de alteração de rocha - Argilito do Subgrupo Itararé NSPT Médio = 20


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• permeabilidade sob carga variável, sobre corpo de prova moldado com teor

de umidade ótima e massa específica aparente seca máxima, do ensaio de

compactação Proctor Normal.

Prevê-se que para a execução do dique de disparo seja utilizado solo argiloso, compactado

com equipamentos convencionais de terraplenagem, com GC > 95% e desvio de umidade

em torno da umidade ótima do ensaio de compactação Proctor Normal.

• Grau de compactação, GC > 95%;

• Teor de Umidade h=hot +/- 2% (Proctor Normal)

Deverá ser realizado controle tecnológico de compactação dos solos no campo, para

atender às especificações de projeto.

1.3 Drenagem de Lixiviados – Caixa de Passagem

O lixiviado drenado, coletado pelo dreno longitudinal de PEAD perfurado, será

encaminhado para a lagoa de lixiviados através de uma caixa de passagem, que

encaminhará para a lagoa via tubo emissor. A caixa de alvenaria será quadrada, de acordo

com as dimensões a seguir:

Largura 1 x 1 metro;

espessura da parede 10 cm

espessura da tampa variável (depende do tipo de material a ser utilizado)

espessura da base 10 cm

altura variável em função da cota d chegada e saída do tubo.

O tubo de PEAD emissor não perfurado, com aproximadamente 26 m de extensão, e que

encaminhará o lixiviado até a lagoa, deverá ter declividade mínima de 1%.

O levantamento topográfico fornecido não indica com precisão a cota da lagoa; é

necessário, após a confirmação dessa cota, sair com o tubo desse ponto para ter as cotas

da caixa de passagem. Assim sendo, caso a cota mínima de chegada na lagoa seja 595 m,

o tubo deverá sair da caixa de passagem, no mínimo, na cota 595,26 m. A partir dessa


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constatação e confirmação, a cota de chegada da drenagem na caixa, deverá ser 50 cm,

no mínimo, maior que a cota de saída da caixa.

Estes pontos durante a implantação são observados no campo, por este motivo a altura da

caixa ser definida como variável, pois depende da cota da lagoa e da cota de implantação

da base da caixa.

1.4 Drenagem Pluvial Lateral – Dique de Solo

Ao longo da extensão do dique, a partir da lagoa existente à leste da área, propõe-se o

revestimento da base dos taludes do dique de solo com enrocamento, com a finalidade de

mitigar eventuais processos erosivos nos taludes do dique. Esse revestimento de

enrocamento será composto por rachão/pedra-de-mão sobre geotêxtil não tecido de 300

g/m², revestindo-os até cerca de 3,0 m de altura do dique e também da base próximo ao

pé-de-talude do dique.

Para melhor representar este enrocamento são apresentadas diversas seções em detalhe

nas Folhas 03/08 e 04/08.

Já para a execução do dique e acessos a partir do término da canaleta de 1,5 m, na área

alagada, recomenda-se que tal lagoa seja esvaziada e desviada, para possibilitar a

execução adequada do aterro de solo lançado para construção do dique e acessos.

Devido a uma parte do dique de solo compactado se situar em área alagada e sobre

drenagem natural existente, foi necessária a escavação de alguns trechos do terreno para

manter algumas condições de escoamento, mais próximas ao natural, como a declividade

da drenagem e área da seção do canal de drenagem.

Em relação à canaleta tipo meia-cana de ø 1,5 m no pé-de-talude do dique, sua extensão

foi revisada, deixando-se de adotar esse diâmetro desde o início do dique, para adequar-

se da seguinte forma: do início da canaleta (à montante) até a 4ª escada d’água o diâmetro

da canaleta deverá ser de 1,00 m e a partir daí, de 1,50 m.


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1.5 Estimativa de Vida Útil e Balanço de Solos

Na tabela a seguir, são apresentados os dados obtidos de volume espacial, volume de

resíduos, balanço de solos e vida útil em função das fases de implantação e operação do

projeto de reconformação.

Tabela 1-1. Capacidade volumétrica disponível.

Onde, na Tabela 1-1, o volume de camada representa o volume espacial da camada; o

volume de recalque representa o volume disponível obtido através de recalque imediato da

camada; o volume de raspagem representa o volume obtido através da raspagem de solo

de cobertura existente, de cerca de 60 cm; e finalmente o volume espacial, que é a

somatória dos volumes descritos, de cada camada.

Na Tabela 1-2 a seguir, são apresentados os dados do balanço volumétrico do aterro (solos

e resíduos por camada).

h (m) H (m) ∆h (m) b (m²) B (m²) Vol. Camada Vol. Recalque Vol. Raspagem Vol. Espacial

1 595,00 600,00 5,00 23 3.366 6.150 m³ 848 m³ 730 m³ 7.728 m³

2 600,00 605,00 5,00 3.681 7.793 24.518 m³ 3.379 m³ 2.912 m³ 30.809 m³

3 605,00 610,00 5,00 6.421 11.496 36.034 m³ 4.966 m³ 4.280 m³ 45.280 m³

4 610,00 615,00 5,00 9.432 20.556 58.535 m³ 8.067 m³ 6.952 m³ 73.555 m³

5 615,00 620,00 5,00 24.266 26.388 83.964 m³ 11.572 m³ 9.972 m³ 105.509 m³

6 620,00 625,00 5,00 20.640 25.512 86.847 m³ 11.969 m³ 10.315 m³ 109.131 m³

7 625,00 630,00 5,00 22.000 27.951 91.300 m³ 12.583 m³ 10.844 m³ 114.727 m³

8 630,00 635,00 5,00 24.680 25.106 88.433 m³ 12.188 m³ 10.503 m³ 111.123 m³

9 635,00 640,00 5,00 20.200 22.127 68.418 m³ 9.429 m³ 8.126 m³ 85.973 m³


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Tabela 1-2. Balanço volumétrico do aterro (solos e resíduos por camada).

Raspagem de Solo do Aterro 730 2.912 4.280 6.952 9.972 10.315 10.844 10.503 8.126 64.635 m³

Dique de Solo 59.958 - - - - - - - - 59.958 m³

Acessos Internos 23 159 651 238 363 351 327 298 2.020 4.430 m³

Solo Operacional Total 239 922 1.357 2.264 3.222 3.355 3.553 3.453 2.263 20.629 m³

Solo de Cobertura Definitiva 435 2.666 3.841 4.431 7.146 6.714 6.262 5.713 16.885 54.091 m³

Solo Utilizado Total 60.655 3.747 5.849 6.933 10.731 10.421 10.142 9.464 21.168 139.109 m³

Balanço de Solo -59.924 -835 -1.569 19 -759 -106 702 1.039 -13.042 -74.474 m³

Balanço de Solo Acumulado -59.924 -60.759 -62.328 -62.309 -63.068 -63.173 -62.472 -61.432 -74.474 -74.474 m³

Volume de Resíduos Total 7.055 27.221 40.081 66.860 95.140 99.062 104.912 101.957 66.825 609.115 m³

Peso de Resíduos Total 7.055 27.221 40.081 66.860 95.140 99.062 104.912 101.957 66.825 609.115 t

Recalques Imediatos 848 3.379 4.966 8.067 11.572 11.969 12.583 12.188 9.429 75.000 m³

Volume Espacial 7.728 30.809 45.280 73.555 105.509 109.131 114.727 111.123 85.973 683.835 m³

Vida Útil 0,2 0,8 1,1 1,9 2,7 2,8 3,0 2,9 1,9 17,2 meses

Vida Útil Acumulada 0,2 1,0 2,1 4,0 6,7 9,4 12,4 15,3 17,2 17,2 meses

Camada 3 Camada 9

Volume de Solos e Resíduos

Total un.Camada 4 Camada 5 Camada 6 Camada 7 Camada 8Descrição Camada 1 Camada 2


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De acordo com a Tabela 1-2, estima-se que serão necessários mais cerca de

74.474 m³ de solo para toda a reconformação, sendo que este solo deverá provir de

jazida de solo definida pela prefeitura, de área devidamente licenciada, ou ainda de

remineração do aterro de inertes da URM, que está localizado junto ao Aterro Delta A

e dispõe de solo para utilização nas obras do aterro.

Cabe destacar que o déficit e o superávit de solo em cada fase se restringem à

respectiva fase, ou seja, em cada fase foi considerado o volume de solo escavado da

respectiva fase para servir de jazida, no entanto, o superávit de uma fase servirá para

cobrir o déficit da fase subsequente.

1.6 Planilha de Quantitativos de Materiais e Serviços

A seguir é apresentada a planilha de quantitativos de materiais e serviços do Aterro

Sanitário Delta A, referente ao retaludamento e adequação geométrica da face leste

para seu encerramento.


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Tabela 1-3. Planilha de Quantitativos de Materiais e Serviços.

1. Topografia

1.1 Levantamento Topográfico Realizado Por Técnico Agrimensor - m² 554.356

2. Terraplenagem

2.2 Limpeza do Terreno - m² 578.889

3. Execução do Dique de Solo

3.1 Dique de contenção GC ≥ 95%; ∆h ≈ 0; PN m³ 59.958

4. Drenagem de Lixiviados de Base

4.1 Tubo PEAD Perfurado PE 100/PN16/DE250mm/ø18mm m 693

4.2 Tubo PEAD Não-Perfurado PE 100/PN16/DE250mm m 26

4.3 Brita nº 4 m³ 171

4.4 Drenagem dos Taludes Existentes - Trincheiras Seção: 0,80 x 0,80 m m³ 2.220

4.5 Drenagem dos Taludes Existentes - Rachão - m³ 2.220

5. Drenagem de Biogás de Base

5.1 Tubo de Concreto Perfurado Classe PA-3/DN 600 mm m 20

5.2 Rachão - m³ 35

5.3 Tela de Aço Tipo Telcon ou Similar (3 mm) m² 111

6. Drenagem Pluvial de Base

6.1 Escada D´Água de Gabião Tipo Colchão Reno e = 23 cm m² 273

6.2 Geotêxtil Não Tecido Sob Escada D'Água 300 g/m² m² 301

6.3 Canaleta de Concreto Tipo Meia-Cana DN 1,00 m m 255


6.5 Proteção do Dique de Solo com Enrocamento - Geotêxtil RT 09 m³ 775

6.6 Proteção do Dique de Solo com Enrocamento - Pedra de Mão - m³ 919

6.7 Caixa de passagem Tipo 1-B - Entre Escadas d'água de gabião Concreto un. 8

6.8 Caixa de Passagem Tipo 2-A - Entre Canaletas Concreto un. 15

6.9 Caixa de Passagem Tipo 2-B - Entre Canaletas Concreto un. 7

6.10 Caixa de passagem - Tipo 3-A (entre tubos) Concreto un. 1

6.11 Tubo de Concreto Armado Classe PA-3/DN 400 mm m 15


6.13 Bacia de Enrocamento - un. 1

7. Drenagem de Lixiviados de Camada

7.1 Escavação (trincheira) Seção: 0,80 x 0,80 m m³ 5.462

7.2 Rachão - m³ 5.462

8. Drenagem de Biogás Operacional

8.1 Tubo de Concreto Perfurado Classe PA-3/DN 600 mm m 424

8.2 Tubo de Concreto Não Perfurado Classe PA-3/DN 600 mm m 62

8.3 Rachão - m³ 733

8.4 Tela de Aço Tipo Telcon ou Similar (3 mm) m² 2.344

8.5 Flare e Adaptação Metálica p/ Tubo de Concreto - un. 62

Retaludamento e Adequação Geométrica da Face Leste para Encerramento do Aterro Sanitário Delta A

Planilha de Quantitativos de Materiais e Serviços - Total (Fase de Implantação e Operação)

Item Descrição Especificação Un. Quantidade


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Tabela 1-4. Planilha de Quantitativos de Materiais e Serviços (continuação).

9. Operação do Aterro Sanitário

9.1 Espalhamento e Compactação dos Resíduos Trator Tipo D6 (y = 1 t/m³) m³ 1.076.381

9.2 Raspagem de Solo do Aterro Existente e=0,60 m m³ 64.635

9.3 Execução de Cobertura Diária Operacional Trator Tipo D6 1km.m³ 20.629

9.4 Tratamento Superficial de Acessos Internos Com Brita e=0,10 m m³ 4.430

10. Cobertura Definitiva dos Resíduos

10.1 Camada de Solo Argiloso GC = 98%; e = 0,60 m m³ 54.091

10.2 Plantio de Gramíneas nos Taludes - m² 44.887

11. Drenagem Pluvial Operacional

11.1 Escada D´Água de Gabião Tipo Colchão Reno e = 23 cm m² 2.463

11.2 Geotêxtil Não Tecido Sob Escada D'Água 300 g/m² m² 2.709

11.3 Canaleta de Concreto Tipo Meia-Cana DN 0,40 m m 5.260


11.5 Caixa de Passagem Tipo 1-A - Entre Escadas d'água de gabião Concreto un. 98

11.6 Caixa de Passagem Tipo 2-A - Entre canaletas Concreto un. 30



11.9 Pequeno Dique de Solo Seção: 1,50 x 0,50 (L x h) m³ 2.596

12. Monitoramento Geoambiental

12.1 Marco Superficial Base 0,60 x 0,60 x 0,10 m un. 13

12.2 Piezômetro Tipo Stand-Pipe un. 18


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2 FOLHAS DE PROJETO


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