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Demonstrações Contábeis Sadia S.A. e Empresas Controladas 31 de dezembro de 2003 e 2002 com Parecer dos Auditores Independentes

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Demonstrações Contábeis Sadia S.A. e Empresas Controladas 31 de dezembro de 2003 e 2002 com Parecer dos Auditores Independentes

SADIA S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS AUDITADAS

31 de dezembro de 2003 e 2002

Índice

Parecer dos Auditores Independentes.................................................................................. 1 Demonstrações Financeiras Auditadas Balanços Patrimoniais ......................................................................................................... 3 Demonstrações do Resultado............................................................................................... 5 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ........................................................ 6 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos....................................................... 7 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis ................................................................ 8

1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas da Sadia S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais, individuais e consolidados, da Sadia S.A. e da

Sadia S.A. e empresas controladas levantados em 31 de dezembro de 2003 e 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria�aplicáveis no

Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Conforme detalhado na nota explicativa 21c, em interpretação ao disposto no artigo 49 da Deliberação N° 371/ 2000 da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, em 31 de dezembro de 2001 a Companhia registrou o ajuste atuarial ativo decorrente do superávit apurado pela Fundação Attílio Xavier Fontana, diretamente em contrapartida aos lucros acumulados no patrimônio líquido, sem transitar pelo resultado daquele exercício. Em 31 de dezembro de 2003, tendo em vista a perspectiva de não realização do ativo atuarial, a Companhia decidiu pela sua reversão. Suportada pela resposta à consulta técnica formal efetuada a CVM, a reversão do ativo foi registrada em contrapartida a conta de lucros acumulados no patrimônio líquido, sem diminuir portanto o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2003, pelo montante de aproximadamente R$70.500 mil líquido dos efeitos tributários correspondentes.

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4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Sadia S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada da Sadia S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2003 e 2002, os respectivos resultados de suas operações, com exceção especificamente ao efeito provocado no resultado do exercício de 31 de dezembro de 2003 pelo assunto mencionado no parágrafo 3, as respectivas mutações de seu patrimônio líquido, e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 3 de fevereiro de 2004

ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC 2SP015199/0-6 “S” SC

Sérgio Ricardo Romani Contador CRC 1RJ072321/S-0 “S” SC

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BALANÇOS PATRIMONIAIS 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002 ATIVO Circulante Caixa e bancos 91.130 131.850 230.403 142.983 Aplicações financeiras 972.050 1.000.486 2.143.598 1.169.801 Clientes mercado interno 219.136 192.308 219.740 192.487 Clientes mercado externo 649.783 385.449 267.965 222.725 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (30.461) (25.663) (33.769) (40.504) Impostos a compensar 138.106 127.559 140.260 130.586 Estoques 880.896 859.075 920.564 877.366 Outros créditos 38.772 42.998 48.203 53.584 Bens destinados a venda 4.760 11.866 4.820 11.879 Despesas antecipadas 5.483 3.467 6.358 5.393 Impostos diferidos 65.567 26.536 65.567 26.536 3.035.222 2.755.931 4.013.709 2.792.836 Realizável a longo prazo Partes relacionadas 27.402 26.337 - - Aplicações financeiras 154.575 153.674 236.960 1.002.352 Depósitos judiciais 74.972 69.044 75.078 69.044 Impostos a compensar 74.143 112.440 74.526 113.701 Impostos diferidos 78.448 68.476 81.039 69.125 Plano de pensão - 114.982 - 114.982 Bens destinados a venda 14.910 20.801 14.910 20.801 Outros créditos 14.910 11.070 16.755 11.226 439.360 576.824 499.268 1.401.231 Permanente Investimentos 670.615 321.099 17.232 12.512 Imobilizado 886.549 894.572 889.331 902.918 Diferido 67.045 105.748 68.126 107.018 1.624.209 1.321.419 974.689 1.022.448 Total do ativo 5.098.791 4.654.174 5.487.666 5.216.515

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Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002 PASSIVO Circulante Empréstimos e financiamentos 1.096.522 1.477.348 1.415.337 2.002.504 Fornecedores 368.881 245.860 377.849 250.400 Adiantamentos de clientes 13.441 17.023 746 890 Salários e encargos a pagar 17.214 14.278 17.462 14.634 Impostos e contribuições a recolher 53.757 41.187 62.193 46.645 Dividendos a distribuir 87.963 55.666 87.963 55.666 Provisão para férias 52.427 42.192 53.103 42.328 Impostos diferidos - 843 - 843 Participação de empregados e executivos 141.485 22.848 142.315 23.164 Outras obrigações 77.915 84.139 140.183 116.475 1.909.605 2.001.384 2.297.151 2.553.549 Exigível a longo prazo Financiamentos 1.501.216 1.197.077 1.502.994 1.205.160 Impostos e contribuições a recolher 31.235 93 31.290 1.217 Provisão para contingências 63.915 54.927 68.013 57.273 Provisão para perdas em investimentos 62 28 - - Impostos diferidos 9.802 46.684 9.802 46.684 Plano de benefícios a empregados 71.868 63.142 71.868 63.142 Outras obrigações 15.904 27.151 19.139 27.473 1.694.002 1.389.102 1.703.106 1.400.949 Participação minoritária das controladas - - (13) 363

Patrimônio líquido Capital social 1.000.000 700.000 1.000.000 700.000 Reservas de lucros 470.450 468.413 470.450 468.413 Ações em tesouraria (198) (198) (198) (198) Lucros acumulados 24.932 95.473 17.170 93.439 1.495.184 1.263.688 1.487.422 1.261.654 Total do passivo 5.098.791 4.654.174 5.487.666 5.216.515

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002 Receita operacional bruta Mercado interno 3.188.246 2.631.001 3.195.807 2.729.894 Mercado externo 2.373.268 1.771.902 2.659.628 1.959.380 5.561.514 4.402.903 5.855.435 4.689.274 Tributos sobre vendas (489.790) (378.067) (536.475) (399.717) Devoluções e abatimentos (21.691) (20.481) (26.836) (50.714) Receita operacional líquida 5.050.033 4.004.355 5.292.124 4.238.843 Custos dos produtos vendidos (3.733.235) (2.961.394) (3.738.355) (2.938.999) Lucro bruto 1.316.798 1.042.961 1.553.769 1.299.844 Despesas com vendas (816.453) (728.411) (963.660) (882.796) Honorários de administradores (11.047) (9.555) (11.047) (9.555) Despesas administrativas (47.398) (43.550) (47.401) (44.736) Outros resultados operacionais (29.491) (18.636) (39.986) (23.827) Resultado financeiro líquido (162.687) (239.024) 148.712 (183.363) Resultado de equivalência patrimonial 348.571 217.806 (63.678) 88.354 Resultado operacional 598.293 221.591 596.709 243.921 Resultado não operacional (17.888) 591 (20.418) 1.463 Resultado antes de impostos e participações 580.405 222.182 576.291 245.384 Imposto de renda e contribuição social do exercício (37.002) 3.653 (40.414) 325 Imposto de renda e contribuição social diferidos 50.388 34.580 52.330 12.724 Participação de empregados (141.300) (24.289) (141.793) (24.678) Lucro líquido do exercício 452.491 236.126 446.414 233.755 Participação dos acionistas minoritários - - (349) (337) Participação do acionista controlador 452.491 236.126 446.763 234.092 Resultado líquido por lote de mil ações em circulação em R$ 662,80 345,87 - -

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

Reservas de lucros Reserva Reserva para Ações Lucros Capital Reserva para pesquisa e em (prejuízos) social legal expansão desenvolvimento tesouraria acumulados total Saldos em 31 de dezembro de 2001 700.000 21.116 241.396 46.442 (198) 112.843 1.121.599 Plano de pensão - - - - - (17.370) (17.370) Lucro líquido do exercício - - - - - 236.126 236.126 Destinação do lucro: Constituição de Reservas - 11.806 135.847 11.806 - (159.459) - Dividendos/Juros sobre capital próprio - - - - - (76.667) (76.667) Saldos em 31 de dezembro de 2002 700.000 32.922 377.243 58.248 (198) 95.473 1.263.688 Aumento de capital com reservas 300.000 (21.085) (241.610) (37.305) - - - Plano de pensão - - - - - (70.541) (70.541) Lucro líquido do exercício - - - - - 452.491 452.491 Destinação do lucro: Constituição de reservas - 22.625 256.787 22.625 - (302.037) - Juros sobre capital próprio - - - - - (150.454) (150.454) 1.000.000 34.462 392.420 43.568 (198) 24.932 1.495.184

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

ORIGENS DE RECURSOS Das operações sociais: Lucro líquido do exercício 452.491 236.126 446.414 233.755 Itens que não afetam o capital circulante líquido Participação acionistas minoritários - - 349 337 Depreciações, amortizações e exaustão 134.990 113.924 137.062 122.485 Juros e variações de longo prazo 47.475 235.917 176.751 (47.784) Resultado de venda/baixa de ativo permanente 18.341 5.618 24.348 4.471 Resultado em participações societárias (350.469) (217.681) 64.292 (89.314) Impostos diferidos (46.854) (18.240) (48.796) (14.084) 255.974 355.664 800.420 209.866 De terceiros: Venda de bens do permanente 5.025 3.025 5.032 4.353 Dividendos/Juros sobre capital recebidos 4.023 3.195 - - Aumento do exigível / redução do realizavel 370.829 (11.795) 935.137 (30.224) Transferência do permanente para o circulante - 2.398 - 3.300 Capital circulante Incorporado Granja Rezende - 184.425 - - Total das origens 635.851 536.912 1.740.589 187.295 APLICAÇÕES DE RECURSOS Investimentos 3.036 15.505 - - Imobilizados 100.919 111.550 102.124 111.927 Diferidos 7.729 8.425 8.096 9.425 Dividendos/Juros sobre capital próprio 150.454 76.667 150.454 76.667 Ajuste de exercício anterior - 17.370 - 17.370 Transferências do circulante para o permanente 2.643 - 2.644 - Total das aplicações 264.781 229.517 263.318 215.389 Efeito no capital circulante líquido 371.070 307.395 1.477.271 (28.094) Variação do capital circulante líquido: No fim do exercício 1.125.617 754.547 1.716.558 239.287 No início do exercício 754.547 447.152 239.287 267.381 Aumento / (Redução) do capital circulante 371.070 307.395 1.477.271 (28.094)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional

A Companhia tem as suas principais atividades organizadas em três segmentos de atuação: a industrialização e distribuição de produtos alimentícios e o abate de suínos e aves (frangos e perus), que são comercializados no Brasil e no exterior. O segmento de produtos industrializados vem sendo o foco principal de investimentos da Companhia nos últimos anos e compreende produtos como pratos prontos congelados, pizzas e massas refrigeradas, margarinas, industrializados derivados de aves e suínos, empanados, linha light, fatiados e porcionados.

2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Contábeis

As demonstrações financeiras são de responsabilidade da administração e foram elaboradas com observância das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. As demonstrações financeiras e as notas explicativas, exceto quando indicado de outra forma, estão apresentadas em milhares de reais. Na elaboração das demonstrações financeiras são utilizados julgamentos para a determinação dos valores de certos ativos, passivos, bem como de provisões necessárias, que refletem a melhor estimativa da administração, mas que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. O balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2002 foi reclassificado nas rubricas de plano de pensão, benefícios a empregados e correspondentes impostos diferidos, com o objetivo de proporcionar melhor comparabilidade com o balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2003.

3. Resumo das Principais Práticas Contábeis

a) Apuração do resultado

As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência. As receitas de vendas e os custos relacionados são reconhecidos quando da entrega dos produtos.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS--Continuação 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

3. Resumo das Principais Práticas Contábeis--Continuação b) Aplicações financeiras

Os fundos de investimentos em moeda nacional e estrangeira são demonstrados pela valorização a mercado das respectivas cotas na data do balanço. As aplicações financeiras em moeda nacional são demonstradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras, não superando seu valor de mercado. As aplicações financeiras em moeda estrangeira são demonstradas pelo seu valor de aquisição, acrescido dos juros incorridos e da realização do ágio/deságio dos títulos, apropriados de acordo com o prazo entre a data de aquisição e de vencimento. Esses títulos são contabilizados de acordo com sua expectativa de resgate e a comparação com o respectivo valor de mercado está demonstrada na Nota 16d. Adicionalmente, na conta de aplicações financeiras está registrada a parcela a receber dos contratos de troca de moeda – swap, demonstrada pela diferença entre os valores nominais desses contratos e aqueles atualizados pela variação da moeda norte-americana mais juros auferidos até a data das demonstrações financeiras, bem como, os valores a receber decorrentes dos contratos futuros de moeda, demonstrados pela diferença do valor nominal contratado atualizado pela cotação da moeda norte-americana na data de vencimento futuro e na data das demonstrações financeiras, não superando o valor de mercado. A parcela a pagar destes contratos está classificada em empréstimos e financiamentos.

c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada com base nas perdas estimadas e seu montante é considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização das contas a receber.

d) Estoques

Os estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição ou produção, o qual é inferior aos valores de reposição ou de realização. A eliminação do resultado não realizado no estoque consolidado está demonstrada no item k) desta nota.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS--Continuação 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

3. Resumo das Principais Práticas Contábeis--Continuação e) Investimentos

Os investimentos em empresas controladas no Brasil e no exterior são avaliados pelo método de equivalência patrimonial com base nos respectivos patrimônios líquidos apurados na mesma data, conforme divulgado na Nota 7. Os ganhos ou as perdas provenientes de mudanças nos percentuais de participação são apresentados como resultado não operacional.

As demonstrações contábeis das controladas com sede no exterior são convertidas para reais, utilizando-se os seguintes critérios:

• Contas ativas e passivas pela taxa de câmbio do final do período; • Contas de resultado pela taxa de câmbio do final de cada mês.

Os demais investimentos são demonstrados pelo custo de aquisição, reduzidos por provisão para cobrir perdas consideradas permanentes.

f) Imobilizado

O imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição ou construção corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e deduzido da depreciação acumulada, calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em consideração a vida útil-econômica estimada dos bens, ajustadas em função dos turnos de operação, conforme divulgado na Nota 8. Os juros incorridos nos financiamentos de projetos de construção, modernização e expansão de unidades industriais são alocados aos custos das correspondentes obras em andamento.

g) Diferido

O diferido está representado por gastos pré-operacionais incorridos na implantação de softwares de gestão, ampliação e modernização de fábricas, amortizáveis no prazo de 5 (cinco) anos a partir do início das operações.

h) Obrigações de curto e longo prazo

Os passivos circulantes e exigível a longo prazo são demonstrados por seus valores conhecidos ou calculáveis acrescidos dos correspondentes encargos financeiros e variações monetárias ou cambiais até a data das demonstrações contábeis.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS--Continuação 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

3. Resumo das Principais Práticas Contábeis--Continuação i) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e contribuição social são computados em base mensal, de acordo com as alíquotas vigentes. A reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social, bem como a composição do saldo do imposto de renda e da contribuição social diferidos sobre os prejuízos fiscais e diferenças temporárias estão demonstrados na Nota 13.

j) Benefícios a empregados

Os benefícios a empregados são registrados mediante estudo atuarial preparado anualmente, por ocasião do encerramento do exercício, conforme detalhado na nota 21d.

k) Consolidação

As informações consolidadas incluem as operações da Sadia S.A. e de suas controladas diretas e indiretas, inclusive de investimentos em sociedades onde o controle é compartilhado. As sociedades controladas, direta ou indiretamente, incluídas na consolidação e o percentual de participação da controladora, compreendem:

Participação em 2003 2002

Sadia International Ltd. 100,00% 100,00% Sadia Uruguay S.A. 100,00% 100,00% Sadia Alimentos S.A. 0,01% - Sadia Argentina S.A. - 0,02% Sadia Chile S.A. 60,00% 60,00% Sadia Alimentos S.A. 99,99% - Sadia Argentina S.A. - 99,98% Sadia Itália S.R.L. 99,99% 99,99% Churrascaria Beijing Brazil Ltd. (*) 50,00% 50,00% Concórdia Foods Ltd. (*) 50,00% 50,00% Sadia Europe Ltd. 100,00% 100,00%

Concórdia S.A. C.V.M.C.C. 99,99% 99,99% Rezende Óleo Ltda. 100,00% 100,00% Rezende Marketing e Comunicações Ltda. 0,09% 0,09% Concórdia S.A. C.V.M.C.C. 0,001% 0,001%

Rezende Marketing e Comunicações Ltda. 99,91% 99,91% Sadia G.M.B.H. 100,00% 100,00% Laxness F. C. P. A. Lda. 100,00% 100,00%

EzFood Serviços S.A. (*) 33,33% 33,33% (*) Controle Compartilhado

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS--Continuação 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

3. Resumo das Principais Práticas Contábeis--Continuação

k) Consolidação - Continuação

As transações e os saldos entre as companhias incluídas no processo de consolidação foram eliminados. A participação dos acionistas minoritários foi excluída do patrimônio líquido e do lucro líquido e destacada no balanço patrimonial e na demonstração dos resultados consolidados. Nas participações em sociedades em que o controle é compartilhado, os componentes do ativo, passivo e do resultado do exercício foram consolidados na proporção da participação acionária. A conciliação do patrimônio líquido e resultado do exercício entre a controladora e o consolidado é demonstrada a seguir:

Resultado Patrimônio líquido 2003 2003 2002

Demonstrações financeiras da controladora 452.491 1.495.184 1.263.688 Eliminação do lucro não realizado nos estoques, provenientes das operações intercompanhias, líquido de impostos.

(7.762)

(9.796)

(2.034) Reversão da eliminação do lucro não realizado nos estoques, líquido de impostos, provenientes das operações intercompanhias em 31.12.2002.

2.034

2.034

- Demonstrações financeiras consolidadas 446.763 1.487.422 1.261.654

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS--Continuação 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

4. Aplicações Financeiras

Juros aa Controladora Consolidado média % 2003 2002 2003 2002

Aplicações de curto prazo Moeda nacional Fundos de investimentos 17,73 856.749 173.263 890.837 201.243 Certificados de depósitos bancários 17,73 38.101 723.999 38.101 723.999 Letras financeiras do tesouro - LFT 18,15 52.711 - 52.711 - Outras aplicações - 501 - 501

947.561 897.763 981.649 925.743 Moeda estrangeira Conta corrente remunerada 1,20 - - 697.814 95.914 Fundos de investimentos 17,82 - - 368.883 - Contratos troca de moeda - Swap 1.914 45.720 1.914 45.720 Contratos futuro 13.998 - 71.347 20.590

15.912 45.720 1.139.958 162.224 963.473 943.483 2.121.607 1.087.967

Parcela de curto prazo das aplicações de longo prazo Moeda estrangeira Notas do tesouro nacional - NTN 11,00 8.577 57.003 8.577 57.003 Brazil global 09 12,72 - - - 17.176 Brazil C bearer bonds 8,00 - - 304 7.527 Global notes – privados 10,00 - - 13.110 128

8.577 57.003 21.991 81.834 Total curto prazo 972.050 1.000.486 2.143.598 1.169.801

Aplicações de longo prazo Moeda nacional Certificados de depósitos bancários 23,98 - 52.101 - 52.101 Letras financeiras do tesouro - LFT 18,15 79.481 - 79.481 - Certificados do tesouro nacional - CTN 12,00 17.660 14.524 17.660 14.524 Outras aplicações - 696 - 696

97.141 67.321 97.141 67.321 Moeda estrangeira Fundo de investimentos 17,82 - - 65.987 - Notas do tesouro nacional - NTN 11,00 8.577 67.579 8.577 67.579 Brazil global 09 12,72 - - - 622.753 Brazil C bearer bonds 8,00 - - 16.702 234.728 Global notes - privados 10,00 - - 13.110 16.028 Contratos troca de moeda - Swap 57.434 75.777 57.434 75.777

66.011 143.356 161.810 1.016.865 Total longo prazo 163.152 210.677 258.951 1.084.186 Parcela de curto prazo das aplicações de longo prazo (8.577) (57.003) (21.991) (81.834) Parcela de longo prazo 154.575 153.674 236.960 1.002.352

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(Em milhares de reais) 4. Aplicações Financeiras--Continuação

Em 31 de dezembro de 2003, o vencimento das aplicações financeiras de longo prazo tem a seguinte composição:

Controladora Consolidado Vencimento 2003 2003 Parcela de curto prazo das aplicações de longo prazo

8.577

21.991

2005 105.731 105.731 2006 29.790 29.790 2007 821 821 2008 573 573 2009 - - 2010 e seguintes 17.660 100.045

163.152 258.951

A Companhia alienou durante esse exercício parte de sua carteira relacionada com títulos da dívida pública brasileira (Brazil C Bearer Bonds e Brazil Global 09), realizando um ganho de aproximadamente R$86.500, ocasionado principalmente pela valorização desses títulos. Dentro da estratégia de gestão dos riscos financeiros, em 30 de dezembro de 2003, a Companhia utilizou sua carteira de títulos da dívida pública brasileira (Brazil Global e Brazil C Beares Bonds) e títulos globais de empresas privadas (Global Notes), reduzida pelos respectivos financiamentos atrelados a estes títulos, para integralizar cotas em três fundos de investimentos constituídos no exterior, administrados por instituições financeiras não relacionadas. A Companhia atualmente é a única cotista, no entanto, os fundos de investimentos estão abertos ao ingresso de novos cotistas. Os fundos de investimentos denominados de Concórdia Foreing Investment Fund Class A e Taurus Fund Limited, são valorizados a mercado e tem liquidez diária. O fundo de investimento denominado Concórdia Foreign Investment Fund Class B, será valorizado pela curva de rentabilidade dos títulos e serão mantidos até o vencimento em decorrência da estratégia de hedge. A composição dos títulos e respectivos financiamentos utilizados na integralização do patrimônio líquido dos fundos de investimentos, constituídos em 30 de dezembro de 2003 está demonstrada a seguir:

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(Em milhares de reais) 4. Aplicações Financeiras--Continuação

Saldo contábil Resultado Patrimônio líquido 30.12.03 na alienação integralizado Concórdia Foreign Investment Class A Brazil Global 621.268 8.751 630.019 Brazil C Bears Bonds 97.958 1.702 99.660 Global Notes Privados 79.762 2.277 82.039 Financiamentos (479.154) - (479.154) 319.834 12.730 332.564 Concórdia Foreign Investment Class B Brazil Global 150.227 - 150.227 Brazil C Bears Bonds 16.584 - 16.584 Financiamentos (101.232) - (101.232) 65.579 - 65.579 Taurus Fund Limited Brazil Global 19.525 2.005 21.530 Global Notes Privados 48.250 2.115 50.365 Financiamentos (36.704) - (36.704) 31.071 4.120 35.191 416.484 16.850 433.334

5. Estoques

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Produtos acabados e mercadorias para revenda

228.317

191.308

267.888

209.163

Animais para abate e comercialização 391.069 413.904 391.069 413.904 Matérias-primas 128.544 124.774 128.561 124.806 Almoxarifado 19.838 24.991 19.838 24.991 Materiais de embalagens 28.766 31.188 28.766 31.188 Mercadorias em trânsito 6.656 2.480 6.727 2.882 Produtos em elaboração 75.347 67.580 75.347 67.580 Adiantamentos a fornecedores 1.413 647 1.422 649 Importações em andamento 946 2.203 946 2.203 880.896 859.075 920.564 877.366

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(Em milhares de reais) 6. Impostos a Compensar

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002 IPI 102.165 152.308 102.519 152.662 ICMS 52.635 63.839 54.175 65.665 Imposto de renda e Contribuição social 39.584 17.720 40.212 19.731 Outros 17.865 6.132 17.880 6.229 212.249 239.999 214.786 244.287 Parcela de curto prazo 138.106 127.559 140.260 130.586 Parcela de longo prazo 74.143 112.440 74.526 113.701

IPI Corresponde ao crédito presumido de IPI sobre embalagens e insumos, crédito presumido do IPI para ressarcimento do valor do PIS/PASEP e COFINS sobre exportações e crédito prêmio IPI. ICMS O saldo é gerado nas operações comerciais de diversas unidades da Companhia, podendo ser compensado com tributos da mesma natureza. Imposto de Renda e Contribuição Social Corresponde ao imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras e antecipações no recolhimento de imposto de renda e contribuição social, realizados mediante a compensação com impostos e contribuições federais.

7. Investimentos

Lucro Resultado de Percentual Patrimônio (prejuízo) do participações Saldos de investimentos Investimentos participação líquido exercício societárias 2003 2002 Sadia International Ltd. 100,00% 141.127 19.003 (18.117) 141.127 159.244 Concórdia S.A. CVMCC 99,99% 41.056 7.127 9.118 41.055 35.960 Sadia G.M.B.H. 100,00% 485.517 391.152 362.311 485.517 123.207 Rezende Óleo Ltda. 100,00% (33) (33) (33) - - Rezende Marketing e Comun. Ltda. 99,91% (30) (2) (2) - - EzFood Serviços S.A. 33,33% 4.594 (8.146) (2.808) 1.532 1.304 Total em controladas 350.469 669.231 319.715 Outros investimentos - 1.384 1.384 Total dos investimentos controladora 350.469 670.615 321.099 Outros investimentos de Controladas/Coligadas - 15.849 11.128 Investimentos eliminados na consolidação (414.761) (669.232) (319.715) Total dos investimentos consolidados (64.292) 17.232 12.512

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(Em milhares de reais) 7. Investimentos--Continuação

Na controladora: - A avaliação dos investimentos, pelo método de equivalência patrimonial, gerou um ganho líquido acumulado em 31 de dezembro de 2003 de R$350.469 (equivalência operacional de R$348.571, líquida da perda na conversão de investimentos em moeda estrangeira de R$65.960 e equivalência não operacional de R$1.898). No consolidado: - A avaliação dos investimentos, pelo método de equivalência patrimonial, gerou uma perda líquida acumulada em 31 de dezembro de 2003 de R$64.292 (equivalência operacional R$63.678 referente à perda na conversão de investimentos em moeda estrangeira, contabilizado como resultado operacional e equivalência não operacional de R$614).

8. Imobilizado

Taxa Controladora Consolidado média 2003 2002 2003 2002

Imóveis 4% 676.687 674.162 677.733 678.849 Máquinas e equipamentos 15% 750.938 761.911 753.685 769.675 Instalações 10% 167.331 166.161 167.566 166.244 Veículos 27% 16.050 18.656 16.458 18.710 Florestamento e reflorestamento - 16.299 14.276 16.299 14.276 Marcas e patentes 10% 1.769 1.963 1.783 1.977 Obras em andamento - 96.672 54.495 96.673 54.495 Adiantamentos a fornecedores - 7.523 7.384 7.546 7.386 Outros - 247 227 1.492 785 1.733.516 1.699.235 1.739.235 1.712.397 Depreciação/Amortização acumulada (846.967) (804.663) (849.904) (809.479)

886.549 894.572 889.331 902.918

As parcelas de juros incorridos sobre financiamentos de projetos de modernização e expansão das unidades industriais foram registradas nos custos das respectivas obras em andamento no valor de R$4.903 (R$5.768 em 2002). A Companhia possui bens que não estão sendo utilizados na operação atual e que, portanto, estão disponíveis para venda. Estes bens estão registrados pelo seu valor líquido estimado de realização no montante de R$19.730 (R$32.680 em 2002), já deduzidos dos custos a serem incorridos na venda. A Administração da Companhia continua desenvolvendo iniciativas para a venda destes ativos e de acordo com sua expectativa de realização classificou R$4.820 (R$11.879 em 2002) no curto prazo e R$14.910 (R$20.801 em 2002) no longo prazo.

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(Em milhares de reais) 9. Diferido Taxa Controladora Consolidado

média 2003 2002 2003 2002 Despesas pré-operacionais 25% 228.065 224.380 230.115 231.627 Desenvolvimento de produtos 20% 8.524 8.524 8.524 8.524 Outros 20% 125 57 213 130 236.714 232.961 238.852 240.281 Amortização acumulada (169.669) (127.213) (170.726) (133.263)

67.045 105.748 68.126 107.018

A Companhia revisou suas premissas para amortização dos gastos pré-operacionais incorridos na implantação de softwares de gestão, alterando o prazo de amortização de 5 para 4 anos. Esta mudança na estimativa de amortização é decorrente da previsão de implantação de uma nova versão do software a partir do exercício de 2005. O efeito dessa mudança ocasionou uma amortização adicional neste exercício no montante de R$11.657.

10. Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Curto prazo Moeda estrangeira Linhas voltadas ao incentivo das atividades de comércio exterior, com taxa de juros oscilando de 4,15% a 5,11% ao ano, estando garantidas por notas promissórias ou aval.

-

-

310.662

522.065 ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio) incidindo Libor 06 meses (1,21% em dezembro de 2003) e juros de 3,03% ao ano, garantidos por notas promissórias ou aval.

153.616

740.876

153.616

740.876 Contratos de troca de moeda – Swap 33.652 - 33.652 - Contratos de mercados futuros - - 8.153 -

187.268 740.876 506.083 1.262.941 Moeda nacional Linhas de crédito rural e empréstimos de capital de giro, com juros de 8,75% ao ano.

194.338

191.709

194.338

191.709

Contratos de troca de moeda – Swap 51.000 - 51.000 - 245.338 191.709 245.338 191.709 432.606 932.585 751.421 1.454.650

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(Em milhares de reais) 10. Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo--Continuação

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Parcela de curto prazo da dívida de longo prazo Moeda estrangeira IFC - (International Finance Corporation) para investimentos em ativo imobilizado, sendo R$128.656 sujeito à taxa de juros de 8,52% ao ano e R$48.949 a 9,05% ao ano, tendo como garantia hipotecas de imóveis.

177.605

66.621

177.605

66.621

Financiamentos à exportação compostos por Pré-Pagamento incidindo Libor 06 meses (1,21% em dezembro de 2003) e juros de 5,65% ao ano garantidos por notas promissórias ou aval.

284.645

98.670

284.645

98.670

BNDES - (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) sendo: FINEM no montante R$18.867 sujeito à média ponderada da variação cambial das moedas transacionadas pelo BNDES - UMBNDES e juros fixos de 3,50% ao ano e FINAME EXIM no montante de R$28.569 sujeito à média ponderada da variação cambial das moedas transacionadas pelo BNDES - UMBNDES e juros fixo de 3,86% ao ano, garantidos por penhor cedular e hipoteca de imóveis.

47.436

32.473

47.436

32.473

Outros 13.613 8.431 13.613 11.522 523.299 206.195 523.299 209.286 Moeda nacional BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), linhas de crédito para investimentos e incremento a exportação, sendo: FINAME no montante de R$9.604 sujeito a TJLP (11,00% ao ano em dezembro de 2003) e juros de 3,27% ao ano, FINAME-EXIM no montante de R$102.377 sujeito a TJLP (11,00% ao ano em dezembro de 2003) e juros de 2,89% ao ano e FINEM no montante R$22.092 sujeito a TJLP (11,00% ao ano em dezembro de 2003) e juros de 3,50% ao ano, garantidos por penhor cedular e hipoteca de imóveis.

134.073

332.116

134.073

332.116

PESA – Programa Especial de Saneamento da Agroindústria sujeito à variação do IGPM e juros de 9,76% ao ano, garantidos por aval.

6.244

6.120

6.244

6.120

Outros 300 332 300 332 140.617 338.568 140.617 338.568

Parcela de curto prazo da dívida de longo prazo 663.916 544.763 663.916 547.854 Total do curto prazo 1.096.522 1.477.348 1.415.337 2.002.504

Em 31 de dezembro de 2003 a taxa média ponderada de juros nos empréstimos de curto prazo era de 5,19% ao ano (5,12% ao ano em 2002).

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(Em milhares de reais)

11. Financiamentos de Longo Prazo Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Moeda estrangeira IFC - (International Finance Corporation) para investimentos em ativo imobilizado, sendo R$128.656 sujeito à taxa de juros de 8,52% ao ano e R$48.949 a 9,05% ao ano, tendo como garantia hipotecas de imóveis.

177.605

419.951

177.605

419.951

Financiamentos à exportação compostos por pré-pagamento, a ser pago em parcelas até 2010, incidindo Libor 06 meses (1,21% em dezembro de 2003) e juros de 5,65% ao ano garantidos por notas promissórias ou aval.

1.196.174

527.345

1.196.174

527.345

BNDES - (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), pagáveis de 2004 até 2009, sendo: FINEM no montante R$61.179 sujeito à média ponderada da variação cambial das moedas transacionadas pelo BNDES - UMBNDES e juros fixos de 3,50% ao ano e FINAME EXIM no montante de R$46.806 sujeito à média ponderada da variação cambial das moedas transacionadas pelo BNDES - UMBNDES e juros fixo de 3,86% ao ano, garantidos por penhor cedular e hipoteca de imóveis.

107.985

142.429

107.985

142.429

Contratos de troca de moeda – Swap 5.867 - 7.645 -

Outros 13.613 25.077 13.613 36.251 1.501.244 1.114.802 1.503.022 1.125.976 Moeda nacional BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), linhas de crédito para investimentos e incremento a exportação, pagáveis de 2004 a 2008, sendo: FINAME no montante de R$25.754 sujeito a TJLP (11,00% ao ano em dezembro de 2003) e juros de 3,27% ao ano, FINAME-EXIM no montante de R$321.631 sujeito a TJLP (11,00% ao ano em dezembro de 2003) e juros de 2,89% ao ano e FINEM no montante R$ 67.800 sujeito a TJLP (11,00% ao ano em dezembro de 2003) e juros de 3,50% ao ano, garantidos por penhor cedular e hipoteca de imóveis.

415.185

518.595

415.185

518.595

PESA – Programa Especial de Saneamento da Agroindústria a ser pago em parcelas de 2004 a 2020, sujeito a variação do IGPM e juros de 9,76% ao ano, garantidos por aval.

114.233

105.130

114.233

105.130

Contratos de troca de moeda – Swap 128.513 - 128.513 -

Outros 5.957 3.313 5.957 3.313 663.888 627.038 663.888 627.038 2.165.132 1.741.840 2.166.910 1.753.014 Parcela de curto prazo da dívida de longo prazo (663.916) (544.763) (663.916) (547.854) Total do longo prazo 1.501.216 1.197.077 1.502.994 1.205.160

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(Em milhares de reais)

11. Financiamentos de Longo Prazo--Continuação

Os financiamentos em moeda estrangeira estão sujeitos a variação do dólar norte-americano e cestas de moedas do BNDES (UMBNDES). Em 31 de dezembro de 2003, os vencimentos dos financiamentos a longo prazo, têm a seguinte composição:

Controladora Consolidado Vencimento 2003 2003 Parcela de curto prazo das dívidas de longo prazo 663.916 663.916 2005 614.195 615.973 2006 277.987 277.987 2007 321.160 321.160 2008 73.375 73.375 2009 53.559 53.559 2010 e seguintes 160.940 160.940

2.165.132 2.166.910

O contrato de financiamento com o International Finance Corporation -IFC prevê certas restrições quanto à distribuição de dividendos adicionais ao mínimo obrigatório, quando exigências, que incluem entre outras, a manutenção de certos índices financeiros consolidados, não forem atingidos. Em 31 de dezembro de 2003, a Companhia não atingiu o índice de endividamento consolidado de curto e longo prazo acordado, razão pela qual, a Companhia reclassificou a parcela de vencimento de longo prazo no montante de R$152.886 para o curto prazo.

12. Contingências

A Companhia e suas controladas possuem diversos processos em andamento de natureza trabalhista, civil e tributária, decorrentes do curso normal de seus negócios. As respectivas provisões para contingências foram constituídas para os processos, cuja possibilidade de perda foi avaliada como provável, com base na estimativa feita pelos assessores jurídicos da Companhia. Quando necessário foram efetuados depósitos judiciais. Os registros fiscais e societários da Companhia estão sujeitos ao exame das autoridades fiscais durante períodos de prescrição variados, conforme a legislação aplicável. A administração da Companhia acredita que a provisão para contingências constituída, conforme apresentado abaixo, é suficiente para cobrir as eventuais perdas com os processos judiciais.

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(Em milhares de reais)

12. Contingências--Continuação

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Processos tributários 32.665 27.248 36.729 29.572 Processos cíveis 17.705 16.261 17.706 16.261 Processos trabalhistas 13.545 11.418 13.578 11.440 63.915 54.927 68.013 57.273

Processos Tributários As principais contingências tributárias consolidadas envolvem os seguintes processos: Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: Provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, no montante de R$6.078, constituída quando da aquisição da subsidiária Granja Rezende (Incorporada em 2002). Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): A Companhia vem se defendendo em vários processos administrativos de ICMS, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas (SUFRAMA), totalizando uma contingência estimada em R$21.155. Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS): A Companhia apresentou defesa contra a cobrança de contribuição previdenciária sobre folha de salários de terceiros prestadores de serviços em virtude de responsabilidade solidária, em obras de construção civil na filial de Uberlândia, processo este anterior a aquisição da Granja Rezende pela Sadia. A contingência foi estimada em R$919. Outras contingências de caráter tributário: Várias ações relacionadas ao recolhimento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição Social) e outras totalizando uma provisão de R$8.577.

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(Em milhares de reais) 12. Contingências--Continuação

Processos Tributários--Continuação Crédito Prêmio de IPI – Decreto Lei nº 491/69 A Sadia S.A., sucessora das empresas incorporadas Sadia Concórdia S.A. e Frigobrás Companhia Brasileira de Frigoríficos S.A., vem pleiteando através de ações judiciais, o benefício do crédito prêmio de IPI sobre as exportações, Decreto Lei 491/69, para o período de 1981 a 1990. Em maio de 2002 a Sadia Concórdia e a Frigobrás tiveram suas ações judiciais transitadas em julgado por decisões proferidas pelo Tribunal Regional Federal da 1º Região, consubstanciada pela decisão de inconstitucionalidade proferida pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal. Baseado nessas decisões e na opinião dos consultores jurídicos de não haver possibilidades de recursos por parte da União Federal, a Companhia reconheceu o crédito tributário referente aos processos da Sadia Concórdia e Frigobrás. A Companhia aguarda ainda a finalização do processo judicial da Frigobrás para o período de dezembro de 1988 a outubro de 1990, para reconhecer o respectivo crédito tributário. Processos Cíveis Correspondem principalmente a processos envolvendo pleitos de indenização por perdas e danos, inclusive morais, oriundas de acidentes de trabalho e de relações de consumo no montante de R$9.673 e questões cíveis relacionadas à área de genética aviária no montante de R$8.033 em 31 de dezembro de 2003. Processos Trabalhistas A Companhia está envolvida em aproximadamente 1.600 processos trabalhistas. Estas disputas envolvem principalmente reclamações de horas extras, insalubridade e periculosidade, sendo que nenhum desses processos possui valores elevados individualmente.

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(Em milhares de reais) 13. Imposto de Renda e Contribuição Social

O imposto de renda (IRPJ) e a contribuição social (CSLL) foram calculados às alíquotas vigentes, conforme demonstrado abaixo:

a) Reconciliação da despesa de imposto de renda e da contribuição social

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002 Lucro antes da tributação/participações 580.405 222.182 576.291 245.384 Participação dos empregados/executivos (141.300) (24.289) (141.793) (24.678) Juros sobre capital próprio (145.310) (65.063) (145.310) (65.063) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 293.795 132.830 289.188 155.643 IRPJ e CSLL à taxa nominal (99.890) (45.162) (98.324) (52.919) Ajuste para cálculo da taxa efetiva Diferenças permanentes: Resultado de equivalência patrimonial 119.160 74.012 114.950 57.242 Juros sobre capital próprio de controlada - - 1.367 1.086 Outras (376) 762 (569) (981) Provisão para imposto de renda e contribuição social sobre resultado de controlada no exterior (5.508) 8.621 (5.508) 8.621 Imposto de renda e contribuição social à taxa efetiva 13.386 38.233 11.916 13.049

b) Composição do saldo do imposto de renda e da contribuição social diferidos

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Ativo: Impostos diferidos: Provisão para contingências 24.644 18.948 24.644 18.948 Provisão para participação de empregados/executivos 47.751 - 47.751 - Provisão para impostos diferidos sobre variação cambial 9.860 - 9.860 - Provisão para perda com imobilizado 4.123 - 4.123 - Provisão para crédito de liquidação duvidosa 4.971 - 4.971 - Prejuízo fiscal e base negativa 21.297 42.490 21.297 42.490 Depreciação plano verão 4.556 5.972 4.556 5.972 Outros 2.378 6.134 4.969 6.783 Plano de benefícios a empregados 24.435 21.468 24.435 21.468 Total impostos diferidos ativos 144.015 95.012 146.606 95.661

Passivo: Impostos diferidos: Depreciação atividade rural 9.802 8.433 9.802 8.433 Plano de Pensão – CVM/371 - 39.094 - 39.094 Total impostos diferidos passivos 9.802 47.527 9.802 47.527

Total líquido 134.213 47.485 136.804 48.134

Parcela do curto prazo, líquida 65.567 25.693 65.567 25.693 Parcela do longo prazo, líquida 68.646 21.792 71.237 22.441

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(Em milhares de reais) 13. Imposto de Renda e Contribuição Social--Continuação

c) Projeções de realização do Imposto de renda e Contribuição social diferidos

Consolidado

Previsão de realização: 2004 65.857 2005 13.019 2006 10.670 2007 6.928 2008 7.721 Demais anos 42.411 146.606

14. Patrimônio Líquido

a) Capital social O capital social, subscrito e integralizado, está representado em 31 de dezembro de 2003 e 2002, pelas seguintes quantidades de ações, sem valor nominal:

Ações ordinárias 257.000.000 Ações preferenciais 426.000.000 Total de ações 683.000.000 Ações preferenciais em tesouraria (304.288) Total de ações em circulação 682.695.712

b) Reservas estatutárias

De acordo com o Estatuto Social, são apropriados para Pesquisa e Desenvolvimento 5% do lucro líquido do exercício e para Expansão o montante equivalente ao percentual entre 15% e 60% da mesma base, ambas sujeitas à deliberação na Assembléia Geral Ordinária.

c) Ações em tesouraria

A Companhia possui em tesouraria 304 lotes de mil ações preferenciais de sua própria emissão, as quais tem por objetivo futura alienação e/ou cancelamento.

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(Em milhares de reais) 14. Patrimônio Líquido--Continuação

d) Remuneração aos acionistas

2003 2002

Lucro líquido do exercício 452.491 236.126 Reserva legal (22.625) (11.806) Base de cálculo 429.866 224.320 Distribuição aos acionistas: - Juros sobre o capital próprio (líquidos do imposto de renda na

fonte de R$ 7.061) pagos antecipadamente em 15/08/2003: 40.013

- - Juros sobre o capital próprio (líquidos do imposto de renda na

fonte de R$ 15.508) provisionados em 31/12/2003, a serem pagos em 16/02/2004: 87.872

- - Dividendos e juros sobre capital próprio (líquidos do imposto de

renda na fonte de R$9.761), pagos relativos ao exercício de 2002.

-

66.906 TOTAL 127.885 66.906 Percentual em relação à base de cálculo 29,75% 29,83% Juros sobre capital próprio/dividendos por lote de mil ações em reais: Preferenciais R$ 193,98 R$ 101,48 Ordinárias R$ 176,36 R$ 92,25

e) Valor de mercado

O valor de mercado das ações da Sadia S.A., de acordo com a cotação média de 2003 das ações negociadas na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo – BOVESPA, correspondia, em 31 de dezembro de 2003, a R$3.980,00 por lote de mil ações (R$1.360,00 em 31 de dezembro de 2002). O valor patrimonial nessa mesma data era R$2.190,12 por lote de mil ações (R$1.851,03 em 31 de dezembro de 2002).

f) Destinação do lucro do exercício

No ano de 2003 a controladora gerou um resultado líquido de R$452.491, o qual teve as seguintes destinações: Reservas de lucros no montante de R$302.037 dividida em: a) Reserva legal R$22.625; b) Reserva para expansão R$256.787 e c) Reserva para pesquisa e desenvolvimento R$22.625. Aos acionistas foram distribuídos juros sobre capital próprio no montante de R$150.454.

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(Em milhares de reais) 14. Patrimônio Líquido--Continuação g) Posição acionária (não auditada) • Composição dos acionistas da Sadia S.A. com mais de 5% de ações com direito a voto,

até o nível de pessoa física, em 31 de dezembro de 2003: Acionistas ON % PN % Total % Fundação Attilio F. X. Fontana (*) 24.998.558 9,73% 6.970.000 1,64% 31.968.558 4,68% Osório Henrique Furlan (*) 14.378.172 5,59% 557.127 0,13% 14.935.299 2,19% Sunflower Participações S.A. (*) 32.018.789 12,46% - - 32.018.789 4,69% Demais acionistas (*) 103.720.372 40,36% 43.756.612 10,27% 147.476.984 21,59% Bradesco Vida e Previdência S.A. 18.191.148 7,08% - - 18.191.148 2,66% Demais acionistas 63.692.961 24,78% 374.411.973 87,89% 438.104.934 64,15% Ações em tesouraria - - 304.288 0,07% 304.288 0,04% Total 257.000.000 100% 426.000.000 100% 683.000.000 100%

• Composição acionária da Sunflower Participações S.A. em 31 de dezembro de 2003: Acionistas ON % PN % Total % Maria Aparecida Cunha Fontana 14.084.143 43,99% - - 14.084.143 43,99% Attilio Fontana Neto 5.716.562 17,85% - - 5.716.562 17,85% Walter Fontana Filho 6.739.660 21,05% - - 6.739.660 21,05% Vania Cunha Fontana 5.478.424 17,11% - - 5.478.424 17,11% TOTAL 32.018.789 100% - - 32.018.789 100%

• Composição acionária da Bradesco Vida e Previdência S.A. em 31 de dezembro de 2003:

Acionistas ON % PN % Total % Bradesco Seguros S.A. 791.364.365 100% - 0,00% 791.364.365 100,00% Total 791.364.365 100% - 0% 791.364.365 100%

• Composição acionária do Bradesco Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2003:

Acionistas ON % PN % Total % Banco Bradesco S.A. 625.315 99,70% - - 625.315 99,70% Demais acionistas 1.862 0,30% - - 1.862 0,30% Total 627.177 100% - - 627.177 100%

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(Em milhares de reais)

14. Patrimônio Líquido--Continuação • Composição acionária do Banco Bradesco S.A. em 31 de dezembro de 2003: Acionistas ON % PN % Total % Cidade de Deus Cia. Cial. de Participações 381.004.321.232 47,69% 103.800.000 0,01% 381.108.121.232 24,03% Fundação Bradesco 128.962.162.121 16,14% 18.965.391.856 2,41% 147.927.553.977 9,33% Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. 39.947.002.894 5,00% 39.346.968.271 5,00% 79.293.971.165 5,00% Demais acionistas 249.026.571.625 31,17% 728.523.205.301 92,58% 977.549.776.926 61,64% Total 798.940.057.872 100% 786.939.365.428 100% 1.585.879.423.300 100%

• Composição acionária da Cidade de Deus Cia. Comercial de Participações em 31 de

dezembro de 2003: Acionistas ON % PN % Total % Nova Cidade de Deus Participações S.A. 2.024.355.762

43,16% - - 2.024.355.762

43,16%

Fundação Bradesco 1.533.275.100 32,69% - - 1.533.275.100 32,69% Lia Maria Aguiar 417.744.408 8,91% - - 417.744.408 8,91% Lina Maria Aguiar 417.744.408 8,91% - - 417.744.408 8,91% Demais acionistas 296.732.822 6,33% - - 296.732.822 6,33% Total 4.689.852.500 100% - - 4.689.852.500 100%

• Composição acionária da Nova Cidade de Deus Cia. Participações S.A. em 31 de

dezembro de 2003: Acionistas ON % PN % Total % Fundação Bradesco 79.788.134 46,30% 182.599.157 98,35% 262.387.291 73,29% Elo Participações S.A. 92.534.341 53,70% - - 92.534.341 25,85% Caixa Beneficente dos Funcionários do Bradesco - - 3.066.950 1,65% 3.066.950 0,86% Total 172.322.475 100% 185.666.107 100% 357.988.582 100% • Composição acionária da Elo Participações S.A. em 31 de dezembro de 2003:

Nenhum acionista atinge, individualmente, mais de 5% do capital votante da Companhia

ON PN Total Total 103.033.675 61.148.836 164.182.511

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS--Continuação 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais)

14. Patrimônio Líquido--Continuação

g) Posição acionária (não auditada)--Continuação

• Ações em poder dos Controladores, Conselho, Diretores e do Conselho Fiscal da Sadia S.A. em 31 de dezembro de 2003:

ON % ON PN % PN Total % Total Controladores 175.115.891 68,14% 51.283.739 12,04% 226.399.630 33,15% Conselho de Administração* 8.208.978 3,19% 6.014.347 1,41% 14.223.325 2,08% Diretoria* 11.915 0,00% 376.001 0,09% 387.916 0,06% Conselho Fiscal 1.629 0,00% 528 0,00% 2.157 0,00% Total 183.338.413 57.674.615 241.013.028 * Exclui acionistas membros do grupo controlador

• Ações em poder dos Controladores, Conselho, Diretores e do Conselho Fiscal da Sadia S.A. em 31 de dezembro de 2002:

ON % PN % Total % Controladores 172.540.340 67,14% 56.574.662 13,28% 229.115.002 33,55% Conselho de Administração* 8.705.831 3,39% 6.006.182 1,41% 14.712.013 2,15% Diretoria* 11.915 0,00% 641.001 0,15% 652.916 0,10% Conselho Fiscal 11.859 0,00% 301.913 0,07% 313.772 0,05% Total 181.269.945 63.523.758 244.793.703 * Exclui acionistas membros do grupo controlador

• Ações em circulação da Sadia S.A. em 31 de dezembro de 2003:

ON % PN % TOTAL % Ações em circulação 81.884.109 31,86% 374.411.973 87,89% 456.296.082 66,81% Total 257.000.000 100% 426.000.000 100% 683.000.000 100%

15. Resultado Financeiro

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Despesas financeiras: Juros (325.759) (183.882) (341.066) (214.952) Variações monetárias passivas (17.010) (32.256) (17.021) (36.009) Variações cambiais passivas 265.750 (392.593) 264.367 (413.113) Outros (87.104) (52.494) (91.321) (66.758)

(164.123) (661.225) (185.041) (730.832) Receitas financeiras: Juros 252.224 85.331 443.299 182.253 Variações monetárias ativas 10.573 49.949 5.490 60.426 Variações cambiais ativas (281.446) 277.794 (147.856) 284.127 Outros 20.085 9.127 32.820 20.663

1.436 422.201 333.753 547.469 (162.687) (239.024) 148.712 (183.363)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS--Continuação 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais) 16. Gerenciamento de Risco e Instrumentos Financeiros

As operações da Companhia estão expostas a riscos de mercado, principalmente com relação às variações de taxas de câmbio, risco de crédito e preços na compra de grãos. Esses riscos são monitorados permanentemente por Comitês específicos, compostos por membros do Conselho de Administração, que tem sob sua responsabilidade a definição da estratégia da Administração na gestão desses riscos, através da determinação de limites de posição e exposição.

a) Risco de taxa de câmbio

O risco de variação cambial sobre os empréstimos, financiamentos e outras obrigações eventuais, denominados em moeda estrangeira, são protegidos pelas aplicações financeiras igualmente denominadas em moeda estrangeira e pelos instrumentos financeiros derivativos, tais como contratos de troca de moeda - “swap” (dólar para CDI) e contratos de mercados futuros, além das contas a receber em dólares norte-americanos decorrente de exportações que também reduz a exposição cambial como um “hedge” natural. A exposição da Companhia às variações das moedas estrangeiras (principalmente dólares norte-americanos) está demonstrada a seguir:

Consolidado Ativos e passivos em moeda estrangeira 2003 2002 Caixa e aplicações financeiras 1.440.480 1.190.192 Contas e títulos a receber 254.982 207.946 Fornecedores (31.091) (42.396) Empréstimos e financiamentos (2.009.105) (2.388.917) Contratos de troca de moeda - "swap" (dólar para CDI) 990.107 812.280

645.373 (220.895)

Os contratos de “hedge” consolidados em aberto em 31 de dezembro de 2003 com seus respectivos vencimentos são demonstrados a seguir:

Posição Vencimentos em Contratos de derivativos 31.12.03 2004 2005 2006 2007 2008

Contratos de troca de moeda Valor base – R$ 990.107 416.135 314.038 244.282 9.218 6.434 Valor base – US$ 329.953 126.999 107.863 90.169 2.899 2.023

Valores a receber/pagar Ponta ativa 59.348 1.914 26.250 29.790 821 573 Ponta passiva (220.810) (86.430) (60.538) (69.607) (2.494) (1.741)

Contratos futuro – dólar Posição comprada – US$ 34.000 - - - - - Posição vendida – US$ 169.000 - - - - -

Contratos futuro– milho (Volume-R$) Posição comprada 269 - - - - - Posição vendida 91 - - - - -

Contratos de mercados futuros Valores a receber 13.998 - - - - - Valores a pagar (8.153) - - - - -

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS--Continuação 31 de dezembro de 2003 e 2002

(Em milhares de reais) 16. Gerenciamento de Risco e Instrumentos Financeiros--Continuação

b) Risco de crédito

A Companhia está potencialmente sujeita ao risco de crédito, relacionado com as contas a receber de clientes, aplicações financeiras e contratos de derivativos. A Companhia limita seu risco associado com esses instrumentos financeiros, colocando-os em instituições financeiras com boa classificação de rating e dentro de limites pré-estabelecidos pelos comitês de crédito e financeiro. A concentração de risco de crédito com respeito a contas a receber é minimizada devido à pulverização da carteira de clientes e na concessão de crédito a clientes com bons índices financeiros e operacionais. Geralmente a Companhia não exige garantia para as contas a receber. Provisão para créditos de liquidação duvidosa foi estabelecida em relação àqueles que a administração acredita que não serão recebidos integralmente.

As despesas com crédito de liquidação duvidosa totalizou R$5.030 no período findo em 31 de dezembro de 2003 (R$24.956 em 31 de dezembro de 2002). A Companhia como forma de reduzir seu risco de crédito e seu endividamento financeiro, estruturou no decorrer de 2003, operação para obtenção de linha de crédito rotativo no valor de até US$55 milhões com vigência de 12 meses e renovável por mútuo acordo por mais 12 meses, mediante cessão de recebíveis de exportações da Companhia, tendo como custo da operação juros de 2,125% a.a. + Libor. Como forma de eliminar os riscos de crédito (cliente e País) foi contratado seguro de crédito pelo período de até 13 meses da data de fechamento da operação, cobrindo 90% dos pagamentos aos Bancos em caso de sinistro. Em dezembro de 2003, o valor dos recebíveis cedidos montava aproximadamente US$45 milhões. Adicionalmente, no mercado interno foi constituído um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), administrado pela Concórdia S.A. Corretora de Valores Mobiliários, Câmbio e Commodities, cujo patrimônio líquido integralizado de R$150.000, tem a seguinte participação: R$120.000 pelo Banco Rabobank, R$20.000 pela Fundação Attilio Fontana e R$10.000 pela Sadia S.A., cujos recursos são destinados à aquisição de recebíveis da Sadia S.A. do mercado interno, com custo de desconto equivalente a 95% do CDI para a cota sênior. Em dezembro de 2003, o valor dos recebíveis adquiridos pelo Fundo montava aproximadamente R$106.000.

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(Em milhares de reais) 16. Gerenciamento de Risco e Instrumentos Financeiros--Continuação

c) Risco de preços na compra de grãos

O setor de atuação da Companhia está exposto à volatilidade dos preços dos grãos (milho e soja), utilizados na preparação de rações para o seu plantel, cuja variação resulta de fatores fora do controle da administração, tais como fatores climáticos, volume das colheitas, custos de transporte e armazenamento, políticas agrícolas do governo e outros. A Companhia de acordo com sua política de estoque mantêm sua estratégia de gestão de risco, atuando no controle físico, que inclui compras antecipadas em períodos de safra, aliada com operações no mercado futuro.

d) Valores estimados de mercado

Os ativos e passivos financeiros estão representados no balanço pelos valores de custo e respectivas apropriações de receitas e despesas, e estão contabilizados de acordo com a sua expectativa de realização ou liquidação. Os valores de mercado dos derivativos em 31 de dezembro de 2003, estimados com base em preços cotados no mercado para contratos comparáveis, se aproximavam dos valores contábeis. Os valores estimados de mercado dos instrumentos financeiros comparados com saldos contábeis estão apresentados no quadro abaixo:

Consolidado

2003 2002 Contábil Mercado Contábil Mercado Disponibilidades 230.403 230.403 142.983 142.983 Aplicações financeiras - Moeda Nacional 1.078.790 1.078.790 993.064 993.064 Aplicações financeiras - Moeda Estrangeira 1.301.768 1.302.726 1.179.089 1.002.421 Contas a receber 487.705 487.705 415.212 415.212 Empréstimos e financiamentos 2.918.331 2.918.331 3.207.664 3.207.664 Fornecedores 377.849 377.849 250.400 250.400

e) Endividamento financeiro

O endividamento financeiro líquido compreende os ativos financeiros (caixa e bancos e aplicações financeiras) e passivos financeiros (financiamentos), ajustados pelos valores nominais dos contratos de troca de moeda (Dólar x CDI) no valor de R$416.135 (R$284.147 em 31 de dezembro de 2002) no curto prazo e R$573.972 (R$528.133 em 31 de dezembro de 2002) no longo prazo, conforme demonstrado a seguir:

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(Em milhares de reais) 16. Gerenciamento de Risco e Instrumentos Financeiros--Continuação e) Endividamento financeiro--Continuação

Consolidado 2003 2002 Saldo Saldo Ativos Passivos líquido Ativos Passivos líquido

Curto prazo Moeda nacional 1.073.340 802.090 271.250 1.057.623 814.424 243.199 Moeda estrangeira 1.300.661 613.247 687.414 255.161 1.188.080 (932.919)

2.374.001 1.415.337 958.664 1.312.784 2.002.504 (689.720) Longo prazo Moeda nacional 97.141 1.097.243 (1.000.102) 67.321 816.603 (749.282) Moeda estrangeira 139.819 405.751 (265.932) 935.031 388.557 546.474

236.960 1.502.994 (1.266.034) 1.002.352 1.205.160 (202.808) Dívida líquida 2.610.961 2.918.331 (307.370) 2.315.136 3.207.664 (892.528)

17. Resultado não operacional

O resultado não operacional está substancialmente representado pela baixa por obsolescência e provisões para perdas de ativos imobilizados desativados.

18. Participação de empregados e executivos

A Companhia concede participação nos lucros e resultados a seus funcionários e executivos, relacionados aos planos de participação nos lucros (funcionários) e resultados (executivos), os quais estão vinculados ao alcance de objetivos específicos, estabelecidos e acordados no início de cada ano.

19. Seguros (não auditado)

A Companhia e suas controladas adotam política de manutenção de seguros em níveis que a Administração considera adequados para cobrir os eventuais riscos de responsabilidade ou sinistros de seus ativos. Devido às características de operações multilocalizadas, a Administração contrata seguro com o conceito de perda máxima possível, em um mesmo evento, o qual mantém cobertura contra incêndio, responsabilidade civil e riscos diversos (vendaval, raios e enchentes). Adicionalmente, a Companhia tem seguros de transporte de mercadorias, danos pessoais e veículos.

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(Em milhares de reais)

20. Transações e Saldos com Partes Relacionadas

As transações com partes relacionadas são representadas principalmente por operações de vendas mercantis da controladora para suas controladas, realizadas a preços e condições normais de mercado. O saldo entre partes relacionadas das contas patrimoniais e de resultado em 31 de dezembro de 2003, comparados com 31 de dezembro de 2002, estão demonstrados conforme abaixo:

Contas Patrimoniais Ativo Realizável Passivo Exigível Empresas Circulante A longo prazo circulante a longo prazo 2003 2002 2003 2002 2003 2002 2003 2002 Sadia International Ltd. 42.862 213.978 28.036 27.110 (13.001) (23.036) - - Sadia Argentina S.A. - 2.243 - - - - - - Sadia Alimentos S.A. 276 - - - - - - - Sadia Uruguay S.A. 591 1.021 - - - - - - Sadia Chile S.A. 1.241 611 - - - - - - Laxness F. C. P. A. S.A. 495.978 125.584 - - - - - - Concórdia C.V.M.C.C. 1.710 2.716 - - - - - - BRF Trading S.A. - 80 - - - - - - Rezende Óleo Ltda. - - - - - - (685) (823) Rezende Marketing Ltda. - - 51 50 - - - - 542.658 346.233 28.087 27.160 (13.001) (23.036) (685) (823)

Contas de resultado

Empresas Compra Venda Financeiro 2003 2002 2003 2002 2003 2002 Sadia International Ltd. - - 339.173 972.636 (1.340) (1.495) Sadia Argentina S.A. - - 1.463 2.561 - - Sadia Alimentos S.A. - - 3.158 - - - Sadia Uruguay S.A. - - 3.588 2.924 - - Sadia Chile S.A. - - 9.511 10.556 - - Laxness F. C. P. A. S.A. - - 1.342.215 290.786 - - Granja Rezende S.A. - (447.549) - 33.612 - - - (447.549) 1.699.108 1.313.075 (1.340) (1.495)

21. Plano de Previdência Privada

a) Plano de benefício defindo

A Companhia e sua controlada Concórdia S.A. C.V.M.C.C. patrocinam um plano de benefícios previdenciários, na modalidade de benefício definido, voltado aos seus empregados e administrado pela Fundação Attilio Francisco Xavier Fontana.

O benefício de suplementação de aposentadoria é definido como a diferença entre (i) o salário de benefício (média atualizada dos últimos 12 salários de participação, limitado a 80% do último salário de participação) e (ii) o valor da aposentadoria paga pelo regime oficial de previdência. O benefício de suplementação é reajustado na mesma data-base e de acordo com os índices da categoria da atividade preponderante da Companhia, descontados os ganhos reais.

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(Em milhares de reais) 21. Plano de Previdência Privada--Continuação

a) Plano de benefício defindo--Continuação

O regime atuarial adotado é o de capitalização para as suplementações de aposentadorias e pensões e de repartição simples para as suplementações de auxílio doença. A contribuição da Companhia é estabelecida com base numa taxa de custeio que incide sobre a folha salarial dos participantes ativos, conforme plano de custeio elaborado anualmente por atuários independentes e aprovado pelo conselho de curadores da Fundação Attilio Francisco Xavier Fontana.

As contribuições da controladora totalizaram, em 31 de dezembro de 2003 e 2002, R$1.892 e R$1.642 e no consolidado R$1.908 e R$1.741, respectivamente.

Conforme disposição estatutária da Fundação, as empresas patrocinadoras são solidariamente responsáveis pelas obrigações contratadas pela entidade com seus participantes e dependentes.

Em 31 de dezembro de 2003 a Fundação contava com 26.769 participantes (31.456 em dezembro de 2002), dos quais, 23.486 ativos (28.293 em dezembro de 2002).

As informações relativas ao cálculo atuarial do plano de benefício definido são:

31.12.03 31.12.02 Composição do ativo atuarial Valor presente das obrigações atuariais 561.366 469.687 Valor justo dos ativos do plano (756.642) (545.770) (Ganhos) / Perdas atuariais não reconhecidos 74.870 (38.899) Ativo atuarial líquido (120.406) (114.982) Reconciliação do valor presente das obrigações Valor das obrigações no início do ano 469.687 390.377 Custo do serviço corrente bruto (com juros) 16.806 16.244 Juros sobre obrigação atuarial 51.855 43.135 Benefícios pagos no ano (24.096) (19.643) Obrigações – (Ganho) / Perda 47.114 39.574 Valor das obrigações no final do ano 561.366 469.687 Reconciliação do valor justo dos ativos Valor justo dos ativos no início do ano 545.770 497.258 Benefícios pagos no ano (24.096) (19.643) Contribuições de participantes vertidas no ano 5.955 5.089 Contribuições da patrocinadora vertidas no ano 2.071 1.887 Rendimento efetivo dos ativos no ano 226.942 61.179 Valor justo dos ativos no final do ano 756.642 545.770 Cálculo dos (Ganhos) / Perdas Valor da perda no início do ano 38.899 - Perdas nas obrigações atuariais 47.114 39.574 Ganhos nos ativos do plano (160.410) (435) Ganhos na contribuição do empregado (473) (240) (Ganhos) / Perdas no final do ano (74.870) 38.899

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(Em milhares de reais) 21. Plano de Previdência Privada--Continuação a) Plano de benefício defindo--Continuação

31.12.03 31.12.02 Premissas atuariais adotadas no cálculo Taxa de desconto nominal para a obrigação atuarial 11,30% 11,30% Taxa de rendimento nominal esperado sobre ativos 12,35% 12,35% Índice estimado de aumento nominal dos salários 7,10% 7,10% Índice estimado de aumento nominal dos benefícios 5,00% 5,00% Tábua biométrica de mortalidade geral AT83 Tábua biométrica de entrada em invalidez TASA 1927 Taxa de rotatividade esperada 3% aa Probabilidade de ingresso em aposentadoria 55 anos

b) Plano de contribuição definida

A partir de 1º de janeiro de 2003 a Companhia passou a adotar novos planos de previdência complementar na modalidade de contribuição definida para todos funcionários admitidos pela Sadia e suas controladas. Nos termos do regulamento, o custeio dos Planos é paritário, de modo que a parcela da Companhia equivale àquela efetuada pelo empregado de acordo com uma escala de contribuição embasada em faixas salariais, que variam de 1,5% a 6% da remuneração do empregado, observado o teto de contribuição que é atualizado anualmente. As contribuições realizadas pela Companhia em 2003 totalizaram R$599.

c) Reversão do ativo atuarial Com o objetivo de tornar visíveis os compromissos das Empresas Patrocinadoras para com seus Fundos de Previdência, foi publicada a Deliberação N° 371 de 13 de dezembro de 2000 pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, que tornou obrigatória a contabilização dos benefícios a empregados, visando principalmente ao reconhecimento do passivo atuarial decorrente dos benefícios concedidos aos empregados. Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia efetuou o reconhecimento do ativo atuarial, conforme facultado pela Deliberação N° 371, no realizável a longo prazo, em contrapartida do patrimônio líquido sem provocar efeito no resultado daquele exercício. O efeito no patrimônio líquido, após considerar os efeitos tributários foi um aumento de R$ 70.541.. Esse ativo foi registrado, mediante as perspectivas de sua realização através da redução futura das contribuições à Fundação. Durante os exercícios de 2002 e 2003 a Companhia reduziu suas contribuições à Fundação ao mínimo previsto pela legislação. Entretanto, os ativos do Plano continuaram com forte valorização, principalmente as ações de sua carteira, o que tem gerado um superávit atuarial ainda maior, tornando improvável a realização do ativo registrado em 2001.

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(Em milhares de reais) 21. Plano de Previdência Privada--Continuação c) Reversão do ativo atuarial--continuação

Dessa forma, a Sadia decidiu pela reversão do ajuste inicial do ativo atuarial no montante de R$70.541, líquido do imposto de renda e contribuição social, em contrapartida ao patrimônio líquido, sem transitar pelo resultado do exercício de 2003. Amparada pela consulta técnica a CVM (processo RJ2003/12478), a Administração considerou que, a reversão diretamente no patrimônio líquido ao invés do resultado do exercício, é a melhor forma de corrigir a interpretação dada à referida instrução e refletir a efetiva situação operacional da Companhia, sem prejudicar seu resultado e conseqüentemente seus acionistas, que poderiam ser afetados, caso houvesse o registro em lucros e perdas, o que reduziria o resultado do exercício.

d) Plano de benefícios a empregados Além do plano de aposentadoria, a Companhia tem como política de recursos humanos oferecer os seguintes benefícios:

• Pagamento da multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço por ocasião da aposentadoria do empregado;

• Pagamento de homenagem por tempo de serviço; • Pagamento de indenização por desligamento; e • Pagamento de indenização por aposentadoria.

Esses benefícios são devidos em uma única parcela, por ocasião da aposentadoria ou desligamento do funcionário, sendo os valores apurados por meio de cálculo atuarial. O montante provisionado em 31 de dezembro de 2003 representa R$71.868 (R$63.142 em 31 de dezembro de 2002).

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(Em milhares de reais) 22. Informações Suplementares

As demonstrações de fluxo de caixa e do valor adicionado estão sendo apresentadas como Informações Suplementares às informações anuais. a) Demonstração do fluxo de caixa A demonstração de fluxo de caixa foi elaborada pelo método indireto a partir dos registros contábeis e seguiu as instruções de elaboração contidas na NPC 20 do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Resultado líquido do exercício 452.491 236.126 446.763 234.092 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais

Variação na participação minoritária 349 337 Juros provisionados, líquido dos pagos (11.677) 276.105 55.065 185.569 Depreciação, amortização e exaustão 134.990 113.924 137.062 122.485 Resultado de participação societária (350.469) (217.681) 64.292 (89.314) Impostos diferidos (86.728) (24.470) (88.670) 2.978 Contingências 8.988 15.053 10.740 484 Resultado na venda ou baixa do Imobilizado 18.341 6.154 24.348 5.293 Variações nos ativos e passivos operacionais: Duplicatas a receber (286.364) (93.303) (79.228) 200 Estoques (21.821) (348.007) (43.198) (215.729) Impostos a recuperar, despesas antecipadas e outros 77.901 28.710 7.473 (59.431) Bens destinados à venda 12.997 (22.396) 12.950 - Depósitos judiciais (5.928) (13.225) (6.034) (12.331) Fornecedores 123.021 20.853 127.449 74.648 Adiantamento de clientes (3.582) (116) (144) (1.273) Impostos e contribuições a recolher, salários a pagar e outros 136.606 67.971 171.547 85.488 Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 198.766 45.698 840.764 333.496 Atividades de investimentos: Recursos obtidos na venda de ativo imobilizado 5.025 4.934 5.032 7.530 Investimentos em controladas (3.036) (15.505) - - Aquisição de imobilizado e diferido (108.648) (119.975) (110.220) (121.352) Aplicações financeiras (1.661.418) (1.293.202) (4.011.977) (1.498.696) Resgates de aplicações financeiras 1.612.495 587.120 3.496.783 773.391 Caixa líquido gerado nas atividades de Investimentos (155.582) (836.628) (620.382) (839.127) Atividades de financiamentos: Captações de financiamentos 1.931.861 1.764.512 2.710.949 2.002.265 Pagamentos de financiamentos (1.920.413) (796.566) (2.748.559) (1.325.787) Dividendos pagos (95.352) (73.794) (95.352) (73.794) Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos (83.904) 894.152 (132.962) 602.684 Caixa no início do exercício 131.850 28.628 142.983 45.930 Caixa no final do exercício 91.130 131.850 230.403 142.983 Acréscimo (decréscimo) líquido no caixa (40.720) 103.222 87.420 97.053

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(Em milhares de reais) 22. Informações Suplementares--Continuação

b) Demonstrativo do valor adicionado consolidado

A demonstração do valor adicionado apresenta a geração e distribuição de riquezas apuradas no resultado do período. As riquezas geradas foram principalmente distribuídas entre recursos humanos, capital de terceiros, governo e acionistas. A demonstração do valor adicionado foi elaborada segundo o modelo proposto pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras da Universidade de São Paulo.

Consolidado 2003 2002

Receitas 6.038.271 5.252.017 - Riquezas geradas pelas operações 5.828.599 4.638.559 . Vendas de produtos, mercadorias e serviços 5.828.599 4.638.559 - Riquezas geradas por terceiros 209.672 613.458 . Outros resultados operacionais (39.985) (23.827) . Receitas financeiras 333.753 547.469 . Resultados de participações societárias (64.292) 89.314 . Outros resultados não operacionais (19.804) 502 Matérias-primas adquiridas de terceiros (2.902.888) (2.230.186) Serviços de terceiros (1.053.651) (976.235) Valor adicionado para distribuição 2.081.732 2.045.596 Distribuição do valor adicionado 2.081.732 2.045.596 - Recursos humanos 780.441 545.510 - Remuneração do capital de terceiros 156.165 703.148 - Governo 556.619 415.743 . ICMS 396.657 308.395 . PIS/COFINS 139.728 91.160 . Imposto de renda e Contribuição social (11.916) (13.049) . CPMF e outros 32.150 29.237 - Acionistas (Dividendos) 150.454 76.667 - Retenção 438.053 304.528 . Depreciação/Amortização/Exaustão 137.062 122.485 . Retenção de lucros 295.961 157.087 . Outros 5.030 24.956

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Conselho de Administração

Romano Ancelmo Fontana Filho Presidente do Conselho de Administração Attílio Fontana Neto Conselheiro Osório Henrique Furlan Conselheiro Ottoni Romano Fontana Filho Conselheiro Sérgio Fontana dos Reis Conselheiro Marise Pereira Fontana Cipriani Conselheira Karlos Heinz Rischbieter Conselheiro Alcides Lopes Tápias Conselheiro Vicente Falconi Campos Conselheiro Roberto Faldini Conselheiro Victor Bayard de Maura Fontana Conselheiro

Diretoria

Walter Fontana Filho Diretor Presidente Eduardo Fontana D'Ávila Diretor Industrial Gilberto Tomazoni Diretor de Marketing e Vendas Luiz Gonzaga Murat Júnior Diretor de Administração e Finanças e de Relações

com Investidores Flávio Riffel Schmidt Diretor de Tecnologia da Informação Alfredo Felipe da Luz Sobrinho Diretor de Relações Institucionais e Jurídico Adilson Serrano Silva Diretor de Recursos Humanos Antonio Paulo Lazzaretti Diretor de Desenvolvimento de Processos e Produtos Artêmio Fronza Diretor de Compras de Grãos e Rações Flávio Luís Fávero Diretor de Produção Industrializados Gilberto Meirelles Xandó Baptista Diretor de Marketing Guilhermo Henderson Larrobla Diretor de Vendas Internacional Paulo Francisco Alexandre Striker Diretor de Logística Roberto Banfi Diretor de Vendas Internacional Ronaldo Korbag Muller Diretor de Produção de Aves Valmor Savoldi Diretor de Suprimentos Cláudio Lemos Pinheiro Gerente de Controladoria Corporativa

Jairo Aldir Wurlitzer Giovanni F. Lipari Gerente de Contabilidade Contador CRC/SC 13.937 CRC 1SP201389/0-7