Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013 · 4 Opinião Em nossa opinião, as...

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KPDS 116722

GranInvestimentos S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013

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Conteúdo

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3

Balanços patrimoniais 5

Demonstrações de resultados 6

Demonstrações de resultados abrangentes 7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 8

Demonstrações dos fluxos de caixa 9

Notas explicativas às demonstrações financeiras 10

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KPMG Auditores Independentes Av. Almirante Barroso, 52 - 4º 20031-000 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Caixa Postal 2888 20001-970 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

Central Tel 55 (21) 3515-9400 Fax 55 (21) 3515-9000 Internet www.kpmg.com.br

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Administradores da GranInvestimentos S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da GranInvestimentos S.A. (“Sociedade”), identificada como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas financeiras utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada da GranInvestimentos S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Rio de janeiro, 13 de maio de 2015 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-RJ Anderson C. V. Dutra Contador CRC RJ-093231/O-6

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Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2014 2013 2014 2013 Passivo Nota 2014 2013 2014 2013

CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 4 61.501 114.344 730 791 Fornecedores 18.286 4.578 92 - Clientes 5 28.135 11.219 - - Impostos e contribuições a recolher 10.901 6.957 9 - Estoques 6 37.440 4.621 - - Salários e encargos sociais a pagar 4.979 3.835 - - Contas a receber com partes relacionadas 7 28.430 24.857 - - Contas a pagar com partes relacionadas 7 2.496 - - - Instrumento financeiro derivativo - contrato a termo 21 - 1.311 - - Empréstimos e financiamentos 14 416.890 172.995 177.336 85.406 Adiantamentos 8 14.159 - 11 - Outras obrigações 16.506 11.530 1 23 Custos com mobilização diferidos 9 1.309 - - - Imposto a recuperar 7.666 2.460 102 75 470.058 199.895 177.438 85.429 Outros créditos 11.460 4.330 - -

Não circulante190.100 163.142 843 866 Empréstimos e financiamentos 14 466.515 358.695 - -

Outras contas a pagar 15 7.800 7.990 - - Não circulante

474.315 366.685 - - Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.711 1.025 - - Depósitos judiciais 15 302 69 - - Custos com mobilização diferidos 9 1.855 - - - Patrimônio líquido 16Outros créditos 53 82 - - Capital social 40.035 40.035 40.035 40.035 Outros investimentos financeiros 9 18.857 7.035 - - Prejuízos acumulados (135.560) (50.287) (135.560) (50.287) Investimentos 10 105.104 37.554 358.963 235.601 Contribuição adicional de capital 279.085 162.906 279.085 162.906 Imobilizado 11 844.242 527.612 - - Ajuste de avaliação patrimonial (1.192) (1.616) (1.192) (1.616) Intangível 12 52.097 42.887 - -

Patrimônio líquido atribuível aos controladores 182.368 151.038 182.368 151.038 1.024.221 616.264 358.963 235.601

Imposto de renda e contribuição social diferidos 19 - - - - Participação de não controladores 87.580 61.788 - -

Total do patrimônio líquido 269.948 212.826 182.368 151.038

Total do ativo 1.214.321 779.406 359.806 236.467 Total do passivo e do patrimônio líquido 1.214.321 779.406 359.806 236.467

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Circulante

Consolidado Controladora Consolidado Controladora

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Demonstrações de resultados

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais, exceto o lucro/prejuízo líquido por ação)

Nota 2014 2013 2014 2013

Receita operacional líquida 18 156.992 65.406 - -

Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 19 (104.207) (29.587) - -

Lucro bruto 52.785 35.819 - -

Receitas/(Despesas) operacionaisDespesas operacionais 20 (14.485) - - - Despesas administrativas e gerais 21 (87.660) (38.818) (535) (378) Despesas comerciais (414) (2.078) (33) Resultado da equivalência patrimonial 10a (7.828) (4.171) (70.241) (18.178) Depreciação e amortização (996) (1.289) - - Despesas legais e tributárias (259) (1.191) - - Outras receitas (despesas) operacionais 22 5.398 - (20) -

(106.244) (47.547) (70.796) (18.589)

Resultado financeiro líquido 23Despesas financeiras (48.382) (17.910) (14.523) (8.300) Receitas financeiras 13.515 6.057 46 206

(34.867) (11.853) (14.477) (8.094)

Prejuízo antes dos impostos (88.326) (23.581) (85.273) (26.683)

Imposto de renda e contribuição social corrente 24 (6.377) (3.858) - - Imposto de renda e contribuição social diferido 24 1.296 1.261 - -

Prejuízo do exercício (93.407) (26.178) (85.273) (26.683)

Prejuízo atribuível aos:Acionistas controladores (85.273) (26.683) (85.273) (26.683) Acionistas não controladores (8.134) 505 - -

Prejuízo líquido do exercício (93.407) (26.178) (85.273) (26.683)

Prejuízo líquido do exercício - Básico e diluído (em R$) (2,33) (0,65) (2,13) (0,67)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Consolidado Controladora

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Demonstrações de resultados abrangentes

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais)

Nota 2014 2013 2014 2013

Prejuízo do exercício (93.407) (26.178) (85.273) (26.683)

Outros resultados abrangentes: 16Ajuste acumulado de conversão de investidas 424 1.110 424 1.110

Contribuição adicional de capital refletida na investida - - - -

Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre o valor justo - - - -

424 1.110 424 1.110

Resultado abrangente total (92.983) (25.068) (84.849) (25.573)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ControladoraConsolidado

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais)

Contribuição Ajuste Lucro ParticipaçãoCapital adicional de avaliação (Prejuízos) de não

Nota social de capital patrimonial acumulados Total controladores Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 40.035 - (2.726) (23.604) 13.705 - 13.705

Prejuízo do exercício - - - (26.683) (26.683) 506 (26.177) Contribuição adicional de capital refletida na investida - 162.906 - - 162.906 - 162.906 Ajuste acumulado de conversão - - 1.110 - 1.110 196 1.306 Transação com acionista não controlador - - - - - 61.086 61.086

Saldos em 31 de dezembro de 2013 40.035 162.906 (1.616) (50.287) 151.038 61.788 212.826

Prejuízo do exercício - - - (85.273) (85.273) (8.134) (93.407) Contribuição adicional de capital refletida na investida - 116.179 - - 116.179 - 116.179 Ajuste acumulado de conversão - - 424 - 424 75 499 Transação com acionista não controlador - - - - - 33.851 33.851

Saldos em 31 de dezembro de 2014 40.035 279.085 (1.192) (135.560) 182.368 87.580 269.948

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações dos fluxos de caixa

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de Reais)

2014 2013 2014 2013

Atividades operacionaisPrejuízo do exercício (93.407) (26.178) (85.273) (26.683) Ajustes ao prejuízo líquido decorrentes de:

Depreciação e amortização 8.211 2.449 - - Resultado de equivalência patrimonial 7.828 4.171 70.241 18.178 Provisão para crédito de liquidação duvidosa - 150 - - Juros/variações monetárias não realizados sobre operações financeiras 38.036 - 13.938 - Baixa de intangível 775 - - - Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.296) (1.261) - -

(39.853) (20.669) (1.094) (8.505)

Redução (aumento) dos ativosContas a receber de clientes (2.818) (24.749) - - Adiantamentos (14.159) - (12) - Contas a receber com partes relacionadas (17.681) 7.338 - 300 Estoques (32.819) (4.540) - - Impostos a recuperar (5.206) (1.749) (27) (47) Custos com mobilização diferidos (3.164) - - - Depósitos judiciais (233) (69) - - Outros créditos (6.774) (4.412) - -

(82.854) (28.181) (39) 253

Aumento (redução) dos passivosFornecedores 13.708 894 92 (6) Salários e encargos a pagar 1.144 3.077 - - Impostos e contribuições a recolher 3.944 6.425 9 (5) Outras obrigações 4.783 11.529 (22) - Outras contas a pagar 1 8.225 1 - Contas a pagar com partes relacionadas 2.498 - - -

26.078 30.150 80 (11)

Caixa líquido usado nas atividades operacionais (96.629) (18.700) (1.053) (8.263)

Atividades de investimentoAquisição de ativo imobilizado (324.536) (443.187) - - Investimentos em controladas por equivalência e a valor de custo (52.240) (6.465) (77.000) (23.479) Resgate do valor investido GranMineração - 300 - - Aquisição de intangíveis (10.606) (23.587) - -

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (387.382) (472.939) (77.000) (23.479)

Atividades de financiamento

Aporte referente venda 15% da Controlada GranBio 116.179 162.906 - -

Empréstimos e financiamentos 314.989 353.140 77.992 10.040

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento 431.168 516.046 77.992 10.040

Aumento (Redução) líquido no caixa e equivalentes de caixa (52.843) 24.407 (61) (21.702)

No final do exercício 61.501 114.344 730 791 No início do exercício 114.344 89.937 791 22.493

Aumento (Redução) líquido no caixa e equivalentes de caixa (52.843) 24.407 (61) (21.702)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Consolidado Controladora

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Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional A GranInvestimentos S.A. “Sociedade” é uma sociedade anônima de capital fechado com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2277 - Conj. 1501, 1503 e 1504, domiciliado na Cidade de São Paulo - SP, foi constituída em 10 de agosto de 2011, tendo como objeto social o investimento em outras sociedades por meio de investimentos próprios e com captação de recursos de terceiros. Atualmente, a Sociedade possui o controle societario nas Empresas GranBio Investimentos S.A. (“GranBio”) e GranEnergia Investimentos S.A. (“GranEnergia”). A GranBio é uma sociedade anônima de capital fechado com sede na Cidade de São Paulo - SP e tem como objetivo pleno a participação em novos negócios podendo até mesmo participar no capital de outras empresas. Segue abaixo as controladas da GranBio:

a. BioVertis Produção Agrícola Ltda.: empresa dedicada ao desenvolvimento de biomassa, através de estação experimental em operação na cidade de São Miguel dos Camos - AL.

b. BioEdge Agronidustrial LTDA: empresa dedicada à construção de plantas de etanol de segunda geração e bioquímicos em escala comercial. A primeira planta comercial de etanol celulósico da BioEdge está em processo de construção na cidade de São Miguel dos Campos-AL. A unidade possuirá capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano e tem previsão de partida no primeiro trimestre de 2014.

c. BioCelere Agronidustrial LTDA: empresa dedicada ao aprimoramento de processos industriais e desenvolvimento de microrganismos geneticamente modificados.

d. Bioplant Agronidustrial LTDA: empresa dedicada à implementação de soluções em escala industrial - clusters bioquímicos. A GranEnergia é uma sociedade anônima de capital fechado e possui como objeto social o investimento em outras sociedades, além do gerenciamento de obras de montagem industrial. Segue abaixo, as controladas da GranEnergia

a. GranModal Investimentos Ltda.: holding que tem como objetivo concentrar os investimentos em logística do Grupo. Possui participação na MRO Serviços Logísticos S.A. de 50% e na MTO Logística Multimodal S.A. de 85%.

b. GranEnergia Navegação Ltda: empresa que tem como objeto social, a prestação de serviços de apoio marítimo, voltada ao segmento de exploração de petróleo e que possui participação, na proporção de 50%, de um Consórcio, denominado Integra Offshore, que cuja finalidade é a prestação de serviços de construção & montagem industrial durante as campanhas como apoio de Unidade de Manutenção e Serviços (UMS) para a Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras, através do contrato assinado em 19 de setembro de 2014, resultante do convite nº UO BC nº 1532613.14.8 emitido pela Petrobras.

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A Sociedade e suas controladas possuem planejamento estratégico voltado para o fortalecimento de sua estrutura de capital já que as suas controladas ainda se encontram em fase pré-operacional em negócios com forte potencial de retorno. Para tanto, a Sociedade e suas controladas estão alongando os vencimentos de suas obrigações de curto prazo de forma a ajustarem o seu fluxo de caixa às obrigações futuras. O incremento normal das atividades operacionais de suas controladas projeta estrutura do capital circulante líquido mais consistente para os próximos 12 meses. Conforme explicado em detalhes na Nota Explicativa 27, as principais ações que estão sendo realizadas nesse sentido estão direcionadas ao alongamento das dívidas e reperfilamento para vencimento a longo prazo, ao aporte financeiro dos acionistas bem como a capitação de novos recursos junto a instituições financeiras que permitam uma alavancagem segura e uma melhor estrutura do capital circulante.

2 Apresentação das demonstrações financeiras Declaração de conformidade As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as normas contábeis estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em consonância com a legislação societária e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Em 31 de março de 2015, foi autorizada pelo Conselho de Administração da Sociedade a conclusão destas demonstrações financeiras. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Sociedade e de suas controladas. Todos os saldos apresentados em Reais nestas demonstrações financeiras foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão em conformidade com as normas IFRS e as normas do CPC exige que a Adminstração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem ser divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisasdas e em qualquer exercícios futuros afetados.

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3 Resumo das principais práticas contábeis

a. Consolidação Descrição dos principais procedimentos de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da Sociedade e suas controladas e coligadas a seguir relacionadas:

Controladas diretas Percentual de

participação GranEnergia Investimentos S.A. 99,99%GranBio Investimentos Ltda. 99,99%

Controladas indiretas Percentual de

participação GranEnergia Navegação Ltda. 99,99%GranModal Investimentos Ltda. 99,99%MTO Logística Multimodal S.A. 85,00%MRO Planejamento Ltda. (i) 99,99%MTO Serviços Logísticos Ltda. (ii) 99,99%MTO Real Estate Participações Ltda. (ii) 99,99%GranBio LLC 100,00%BioCelere Agroindustrial Ltda. 99,99%BioVertis Produção Agrícola Ltda. 99,99%BioEdge Agroindustrial Ltda. 99,99%BioPlant Agroindustrial Ltda. 99,98%Bioflex Agroindustrial S.A. 99,99%MRO Serviços Logísticos S.A. 50,00%

Coligadas Percentual de

participaçãoCompanhia Energética de São Miguel dos Campos 50,00%America Process Inc. 25,00%American Green 25,00%Avapco LLC 25,00%Zymergen Inc. 25,00%

Sociedade sob propósito específico (participação indireta) Percentual de

participaçãoConsórcio Integra Offshore 50% (i) É controlada pela MRO Serviços Logísticos S.A. (ii) É controlada pela MTO Logística Multimodal S.A.

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(i) Combinações de negócios Combinações de negócio são registradas na data de aquisição, isto é, na data em que o controle é transferido para a Sociedade utilizando o método de aquisição. Controle é o poder de governar a política financeira e operacional da entidade de forma a obter benefícios de suas atividades. Quando da determinação da existência de controle a Sociedade leva em consideração os direitos de voto potenciais que são atualmente exercíveis. A Sociedade mensura o ágio na data de aquisição como:

O valor da contraprestação transferida; mais

O montante reconhecido de qualquer participação não-controladora na adquirida; mais

Se a aquisição foi realizada em estágios, o valor justo de qualquer participação detida anteriormente à aquisição; menos

O montante líquido (a valor justo) dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos. Quando o valor gera um montante negativo, o ganho com compra vantajosa é reconhecido diretamente no resultado do exercício. A contraprestação transferida não inclui montantes, referentes à extinção de relacionamentos pré-existentes. Esses montantes são geralmente transferidos no resultado do exercício. Os custos de transação, exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou patrimônio, que a Sociedade incorre em conexão com a combinação de negócios são registrados no resultado conforme incorridos. Qualquer contraprestação contingente a pagar é mensurada pelo seu valor justo na data de aquisição. Se a contraprestação contingente é classificada como instrumento patrimonial, então não é remensurada e a liquidação é registrada dentro do patrimônio líquido. Para as demais, as alterações subsequentes no valor justo são registradas no resultado do exercício. Conforme divulgado nas Notas Explicativas da Sociedade inerente ao exercício de 2013, a controlada GranEnergia adquiriu participações na controlada indireta MTO Logística Multimodal S.A. (“MTO”) e na controlada indireta MRO Serviços Logísticos S.A. (“MRO”), ambas as aquisições consideradas como uma combinação de negócios. Combinação de negócios MTO Em 2013, através de um projeto para otimizar a utilização da malha ferroviária entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cuja concessão pertence a empresa MRS Logística S.A. (“MRS”), o fundo InfraPartners criou a empresa MTO, considerada um “Green Field”, que possuía opções de compras de terrenos nos município de Queimados (RJ) e Mogi das Cruzes (SP), e um “Contrato de Prestação de Serviços e Parceria em Transporte de Cargas e Terminais no Eixo Rio de Janeiro - São Paulo, que permite o uso dessa malha ferroviária até 28 de novembro de 2026.

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Em 26 de março de 2013, a controlada GranEnergia assinou um Termos de Associação com a InfraPartners, na condição de investidor para viabilizar o projeto, onde previa um investimento de até R$ 100.000, referente a 85% do total das ações da Sociedade. Parte do montante a ser investido foi realizado, através da execução das opções de compra dos terrenos no montante de R$ 40.000. MRO Em 26 de março de 2013, a controlada GranEnergia e Infra Partners assinaram um Acordo de Associação que determinava a cisão da parcela da Infra Partners, constituindo assim a IP2 Participações Ltda. Tal Acordo previa que, além do empréstimo de R$ 7.954 para a compra de 791.099 ações da empresa MRO pela IP2 Participações, a controlada GranEnergia deveria pagar R$ 4.835 à Infra Partners de maneira a concluir a aquisição da parcela cindida dessa empresa. Como desdobramento do Acordo acima, em 9 de abril de 2013, a Infra Partners aprovou a cisão supracitada, através de um Protocolo de Justificação de Cisão Parcial, suportado pelo Laudo de Avaliação Patrimonial emitido pela Ledger Auditores Independentes. Em 16 de abril de 2013, a IP2 Participações foi constituída com os seguintes saldos patrimoniais:

Dívida de R$ 7.954, originada por um empréstimos realizado pela controlada GranEnergia para a compra de ações da empresa MRO ;

791.099 ações da empresa MRO (44,35%), equivalentes à R$ 2.115;

Ágio originado na aquisição da MRO, equivalentes à R$ 5.838;

Caixa e capital social de R$ 200 reais. Ainda em abril de 2013, a controlada GranEnergia exerce a última etapa do Acordo de Associação e compra 100.877 ações da empresa MRO (5,65%), por meio do pagamento de R$ 1.554. Nessa transação, foi apurado um ágio de R$ 1.062. Em maio de 2013, a controlada GranEnergia aporta as 100.877 ações adquiridas da empresa MRO (5,65%) na sua controlada integral GranModal Investimentos Ltda. (“GranModal”). Ao final da operação, a controlada indireta GranModal passa a deter 50% das ações da MRO. A seguir, são resumidos os tipos de contraprestações transferidas e os valores reconhecidos de ativos adquiridos e passivos assumidos na data de aquisição. Custos relacionados à aquisição O valor justo da aquisição foi baseado no valor esperado de retorno dos ativos adquiridos.

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Contraprestação contingente Segundo o Acordo de Associação, a controlada GranEnergia compromete-se a pagar, a título de complementação do preço de compra, pelo contínuo envolvimento e atuação direta na gestão da controlada indireta MRO, um “earn-out” de R$ 7.800 como base atualizado pelo IPCA, multiplicado pelo índice de desempenho, que corresponde a soma dos EBITDAS planejados para os exercícios de 2013 a 2015. Esse índice poderá ter um valor máximo de 1,2 e um valor mínimo de 0,8. Caso o índice de desempenho calculado seja menor que 0,5, o “earn-out” será igual a zero. Ágio O ágio reconhecido na controlada GranEnergia em decorrência da aquisição da controlada indireta MRO foi identificado conforme abaixo:

(ii) Controladas As demonstrações financeiras das controlada são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Sociedade. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras das controladas, assim como das coligadas, são reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial. Quando a participação da Sociedade nos prejuízos de uma Sociedade a investida, cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acionária, o valor contábil da participação, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo, é reduzido a zero, e é constituída uma provisão para a perda de investimentos.

(iii) Investimentos em coligadas As coligadas são aquelas entidades nas quais a Sociedade, direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não controle, sobre as políticas financeiras e operacionais. A influência significativa supostamente ocorre quando a Sociedade, direta ou indiretamente, mantém entre 20 e 50 por cento do poder votante de outra entidade. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Os investimentos da Sociedade incluem o ágio identificado na aquisição, líquido de quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável (o ágio em coligadas não é registrado e testado para redução do valor recuperável

MTO MRO

Ativos: Investimento - 7.954 Recebível para construção do terminal 60.000 - Intangível - Contrato e "know-how" do projeto 17.647 - Terreno 40.000 - Passivos: Contraprestação contingente - (7.800) Acionista não controlador (17.647) - Valor pago na aquisição (100.000) (12.789)

Ágio - (12.635)

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separadamente). As demonstrações financeiras consolidadas incluem receitas e despesas e variações patrimoniais de sociedades coligadas, após a realização de ajustes para alinhar as suas políticas contábeis com aquelas da Sociedade, a partir da data em que uma influência significativa começa a existir até a data em que aquela influência significativa cessa. Quando a participação da Sociedade nos prejuízos de uma sociedade investida cujo patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acionária nessa sociedade registrado por equivalência patrimonial, o valor contábil daquela participação acionária, incluindo quaisquer investimentos de longo prazo, é reduzido a zero, e o reconhecimento de perdas adicionais é encerrado, exceto nos casos em que a Sociedade tenha obrigações construtivas ou efetuou pagamentos em nome da sociedade investida, quando, então, é constituída uma provisão para a perda de investimentos.

(iv) Transações eliminadas na consolidação Os saldos e transações intergrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intergrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Os ganhos não realizados oriundos de transações com sociedades investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Sociedade da investida. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados dos ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução do valor recuperável. Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido.

b. Redução ao valor recuperável de ativos - Impairment

(i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido a Sociedade e suas controladas sobre condições de que a Sociedade e suas controladas não considerariam em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.

(ii) Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado A Sociedade e suas controladas consideram evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento), tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento, individualmente significativos, identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente, quanto a qualquer

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perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento, conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Sociedade e suas controladas utilizam tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa, estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

(iii) Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Sociedade e suas controladas, que não estoque e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC (unidade geradora de caixa) exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas, referentes a UGCs são primeiramente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC, e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC forma pro rata. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas, somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.

c. Moeda estrangeira

(i) Transações em moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades da Sociedade e suas controladas pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros efetivos e pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico

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em moeda estrangeira são convertidos com base na taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado. No entanto, as diferenças cambiais resultantes da reconversão dos itens listados abaixo são reconhecidas em outros resultados abrangentes: Instrumentos financeiros disponíveis para venda (exceto no caso de redução ao valor recuperável no qual as diferenças cambiais reconhecidas em outros resultados abrangentes são transferidas para o resultado).

d. Instrumentos financeiros Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo. Instrumentos financeiros não derivativos Os instrumentos financeiros não derivativos incluem contas a receber de partes relacionadas outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como fornecedores e outras contas a pagar. São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito abaixo: Instrumentos mantidos até o vencimento Se a Sociedade e suas controladas têm a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo, através do resultado se a Sociedade e suas controladas gerenciam esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela Sociedade. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo, através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado. Empréstimos e recebíveis e passivos financeiros não mensurados ao valor justo São mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável, se aplicável.

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As referidas operações estão mensuradas pelo valor justo, sendo seus ganhos e perdas reconhecidos no resultado durante o período em que as operações foram contratadas. As marcações a mercado são feitas por meio de informação disponibilizada mensalmente pelas instituições financeiras, as quais são testadas internamente, de maneira periódica, pela área financeira da Sociedade e suas controladas. Passivos financeiros não derivativos A Sociedade e suas controladas reconhecem títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Sociedade e suas controladas se tornam parte das disposições contratuais do instrumento. A Sociedade e suas controladas baixam um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. A Sociedade detem os seguintes passivos financeiros não derivativos: clientes, empréstimos, fornecedores e partes relacionadas.

e. Capital social

(i) Ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.

f. Imobilizado

(i) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado.

(ii) Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Sociedade e suas controladas. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

(iii) Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

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As vidas úteis estimadas para o exercício corrente são as seguintes:

Equipamentos de informática 4 - 5 anos

Veículos 5 anos

Móveis e utensílios 3 - 5 anos

Maquinas e Equipamentos de Laboratório 3 - 10 anos

Maquinas e Equipamentos Agrícolas 8 - 12 anos

Instalações e benfeitorias 2 - 10 anos

Edificações 25 anos Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revisados a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

g. Ativos intangíveis

(i) Ágio por expectativa de rentabilidade futura O ágio resultante na aquisição de controladas ou coligadas é incluído nos ativos intangíveis no balanço consolidado. Mensuração subsequente O ágio é medido pelo custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Com relação às sociedades investidas registradas por equivalência patrimonial, o valor contábil do ágio é incluído no valor contábil do investimento, e uma perda por redução ao valor recuperável em tal investimento não é alocada para nenhum ativo, incluindo o ágio, que faz parte do valor contábil das investidas registradas por equivalência patrimonial.

(ii) Outros ativos intangíveis Outros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Os gastos subsequentes são capitalizados, somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.

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(iii) Amortização A amortização é reconhecida no resultado, baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponiveis para uso. As vidas úteis estimadas para o periodo corrente são as seguintes:

Software 5 - 10 anos

h. Provisões As provisões são reconhecidas quando a Sociedade e suas controladas têm uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita.

i. Imposto de renda e contribuição social O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício, correntes, são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240.000 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.

j. Novos pronunciamentos, alterações e interpretações das IFRS ainda não adotados Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Sociedade estão mencionadas abaixo. A Sociedade não planeja adotar estas normas de forma antecipada. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) A IFRS 15 exige que uma entidade reconheça o montante da receita que represente a contraprestação esperada em troca do controle desses bens ou serviços. A Sociedade está avaliando os efeitos que o IFRS 15 vai ter nas demonstrações financeiras e na suas divulgações. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes as estas normas, consequentemente a adoção antecipada não é permitida.

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k. Lucro/(Prejuízo) por ação básico e diluído O lucro/(prejuízo) básico por ação é calculado, mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Sociedade pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício. O lucro diluído por ação é calculado, mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação, para presunção da conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas, correspondentes a um Programa de Opção de Compra de Ações, se aplicável. Neste caso, a Sociedade não possui ações ordinárias em potenciais. Portanto, o resultado básico e diluído é o mesmo.

Consolidado Controladora

2014 2013 2014 2013Resultado básico e diluído por ação Ordinárias Ordinárias Ordinárias Ordinárias Prejuízo atribuível aos acionistas controladores (93.407) (26.178) (85.273) (26.683) Qtde ações (em milhares) 40.034 40.034 40.034 40.034 Resultado básico e diluído por ação (2,33) (0,65) (2,13) (0,67)

4 Caixa e equivalentes de caixa

Consolidado Controladora 2014 2013 2014 2013

Caixa e Bancos 206 9.170 - 16Aplicação financeira 61.295 105.174 730 775 Caixa e equivalente caixa 61.501 114.344 730 791

As aplicações financeiras são de curto prazo, máximo de três meses (sendo esse seu prazo original da aplicação), e são utilizadas na gestão das obrigações imediatas, não estando sujeitas a risco significativo de mudança no valor. São remuneradas à taxa mínima de 100% do CDI, com garantia contratual de recompra. Os saldos apresentados foram transacionados somente com o Banco Itaú S.A..

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5 Clientes Consolidado Clientes 2014 2013 América Latina Logística Malha Sul S.A. 4.447 -Petróleo Brasileiro S.A. 1.174 -Camorim Serviços Marítimos S.A. 1.371 -Endesa Brasil 4.044 1.323ENESA Engenharia S/A 2.246 1.216BrasBunker Participações - 1.187ETH Energia S/A 709 634MRS Logistica S/A 361 359Clientes - Serviços a faturar 12.428 6.148Usina Caetê S/A 385 -Outros 1.120 502(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) (150) (150) 28.135 11.219

A Sociedade e suas controladas diretas não possuem perda de valor recuperável portanto não fazem uso de tendências de juros e históricos de inadimplência e nem tampouco a Administração faz menção a qualquer julgamento por parte dos clientes em si. O valor de R$150 registrado desde 2013 pertence a controlada indireta a MRO Serviços Logísticos S.A e não ocorreram alterações para 2014. A composição por idade de vencimento de contas a receber é apresentada a seguir: Consolidado 2014 2013 A vencer - 3.254Vencidas até 90 dias 28.285 458Vencidas de 91 a 180 dias - 7.657 Total 28.285 11.369

O movimento na provisão para perdas por redução no valor recuperável em relação aos recebíveis durante o ano foi o seguinte: Consolidado 2014 2013 Saldo em 1° de janeiro (150) -Perdas no contas a receber - -Reversão/(constituição) de PCLD - (150) Saldo em 31 de dezembro (150) (150)

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6 Estoques

Consolidado 2014 2013

Produto Acabado 4.418 -Matéria-Prima 20.668 4.244Insumos e químicos 10.221 -Almoxarifado 2.133 377 37.440 4.621

As matérias-primas referem-se as palhas de cana energia e cana-de-açúcar, utilizadas no processo de fabricação de etanol de 2ª geração, na controlada GranBio. O saldo do estoque de produto acabado representa o etanol celulósico (2ª geração) já produzido pela controlada GranBio por intermédio de sua controlada indireta BioFlex Agroindustrial, e será comercializada pela Controlada no primeiro trimestre de 2015.

7 Partes relacionadas 2014 2013

Consolidado Consolidado

Ativo

circulante Passivo

circulante Ativo

circulante Passivo

circulante

Contas a receber de partes relacionadas

Stratus Energy Inc. (i) 19.126 - 13.365 -

Bioflex - - 743

American Process Inc. - - 2.342 -

American Green - - 957 -

Avapco LLC (ii) 6.009 - 7.450 -

Companhia Energética São Miguel dos Campos 9 - - -

GranApi 287 - - -

Consórcio Integra Offshore 676 - - -

Adiantamento a partes relacionadas

Zymergen Inc. (iii) 2.257 - - -

Contas a pagar de partes relacionadas

Graal Participações Ltda. (iv) - (2.351) - -

Outros 67 (145) - -

Total 28.430 (2.496) 24.857 -

(i) Refere-se ao contas a receber que as controladas diretas GranEnergia Investimentos e GranEnergia Navegação

possuem com a Stratus Energy B.V., por conta de prestação de serviços de apoio marítimo e consultoria, durante o exercício 2014.

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(ii) Adiantamento de R$ 6.009 concedido pela controlada indireta GranBio LLC para a sua coligada Avapco LLC, referente a pré-compra de licença para uso futuro de tecnologia detida pela Avapco LLC e Empréstimo de R$ 7.450 concedido pela controlada indireta GranBio LLC para a sua coligada American Process Inc., para fazer frente às suas despesas operacionais. O empréstimo foi quitado integralmente em julho de 2014.

(iii) A controlada indireta GranBio LLC adquiriu promissórias conversíveis da Zymergen Inc., companhia americana de Biotecnologia, e a opção da conversão da promissória em participação societária efetiva no capital da Zymergen Inc. pode ser exercida a qualquer momento até setembro de 2015.

(iv) Valor a pagar, referente ao pagamento pelos custos financeiros cuja Graal foi avalista tanto da Sociedade, quanto da Controlada direta, GranEnergia Navegação Remuneração de diretores e pessoal chave da administração A Sociedade não efetua qualquer remuneração para o pessoal-chave da administração, incluindo os os conselheiros e até mesmo diretores, tanto para o exercício 2014 quanto para o exercício 2013 assim como não dispõe de quaisquer benefícios ou bônus por metas alcançadas. As controladas GranEnergia e GranBio praticam a remuneração para o seu pessoal-chave, nas quais as informações já foram divulgadas nas suas respectivas Notas Explicativas. A Sociedade não possui benefícios de longo prazo e tampouco possui qualquer política de remuneração que envolva ações da própria Sociedade. Não há pessoas-chaves da administração nas investidas e controladas da Sociedade.

8 Adiantamentos diversos

Consolidado Controladora 2014 2013 2014 2013

Adiantamentos a fornecedores (a) 13.743 - 11 -Adiantamento de viagens 40 - - -Adiantamento a funcionários 376 - - - 14.159 - 11 -

(a) Esta rubrica refere-se, quase a sua totalidade, aos desembolsos realizados pelas controladas elencadas à controlada

direta GranBio Investimentos S.A. no que tange aos projetos de inovação tecnológica em andamento.

9 Custos com mobilização diferidos Representam 50% dos gastos com a mobilização do Consórcio Integra Offshore, onde foram registrados todos os gastos com salários, materiais e demais custos diretos e indiretos necessários para tornar a empresa apta a prestar os serviços contratados pela a Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras. O saldo apresenta segregado em curto e longo prazo e a apropriação é linear na razão de 1/29 tendo como início o mês de abril de 2015. Os montantes de R$1.309 e R$1.855 estão registrados nos ativos circulante e não circulante respectivamente.

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10 Outros investimentos financeiros Consolidado

2014 2013

Outros investimentos financeiros 18.857 7.035 18.857 7.035

A controlada GranBio LLC realizou investimento que estão avaliados ao custo no fundo TPG Alternative no montante de R$11.822 em 2014. O fundo tem como propósito constituir portfólio com investimentos em empresas de biotecnologia em estágio embrionário ao redor do mundo. O investimento facilita o acesso da Sociedade e a controlada GranBio à tecnologias relacionadas ao processo de produção de bioquímicos e biocombustíveis, corroborando a estratégia de obtenção de vantagem competitiva de primeiro acesso à tecnologias.

11 Investimentos Eventos ocorridos

a. Exercício de compra de ações Em 31 de março de 2014, a controlada indireta GranModal Investimentos Ltda notificou aos demais acionistas sobre o exercicio de opção de ações da Sociedade, que se dará entre os dias 1º a 31 de março de 2016, nos termos previstos nos itens 10.1 e 10.3 do Acordo de Acionistas. Na mesma data, o sócio INFRA Partners Investimentos Ltda., transferiu 1 ação de sua propriedade para a GranModal Investimentos Ltda., que passou a escolher o Presidente do Conselho de Administração da Sociedade.

b. Projetos em potencial Em 10 de janeiro de 2014, a MTO (Empresa controlada pela GranEnergia, holding de logistica de óleo & gás da GranInvestimentos) iniciou as suas operações de implantação de terminais Multimodais Rodoferroviarios dotados de armazéns (Triplo A) com certificação Leed na Unidade de Arará, no Estado do Rio de Janeiro. Em 1º de maio de 2014, a GraEnergia Navegação iniciou a prestação de serviço na embarcação Olympia, através do contrato de construção e comissionamento celebrado com a Stratus Energy B.V. Em 27 de junho de 2014, a Controlada Indireta GranEnergia Navegação Ltda, assinou em conjunto com a Endesa Engenharia Ltda um termo de constituição de Consórcio denominado Integra Offshore na Cidade de Macaé, Estado do Rio de Janeiro, na proporção de 50% para cada uma das partes tendo como objetivo a execução do contrato para prestação de serviços resultante do convite nº UO-BC nº 1532613.14.8 emitido pela Petrobras.

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c. Demais assuntos Em 10 de novembro de 2014, foi aprovada na AGE da Controlada Indireta MRO, a opção de compra de ações (ILP-2), conforme Acordo de Acionistas anteriormente celebrado em 24 de maio de 2013, nas quais conferem o direito de aquisição a um grupo de executivos, sobre um número de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal correspondente a até 6% (seis por cento) das ações do capital social da Controlada Indireta. Uma vez exercida a Opção pelos beneficiários, as ações correspondentes ao referido exercício serão: (i) emitidas pela Controlada Indireta, dentro do limite do capital autorizado; ou (ii) vendidas pela Controlada Indireta, caso sejam oferecidas ações existentes em tesouraria. Além disso, os acionistas não terão direito na preferência na outorga ou no exercício das Opções decorrentes do Plano. Aumento de capital em controladas

(i) BioCelere Agroindustrial Ltda. Em 15 de janeiro de 2014, a controlada GranBio decidiu aumentar o seu capital social em R$4.293 a partir da conversão de adiantamento para futuro aumento de capital. Em consequencia de tal alteração contratual, o capital social da controlada indireta passou a ser de R$9.184 dividido em 9.184.561 (nove milhões, cento e noventa e quatro mil, quinhentos e sessenta e uma) quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos quotistas abaixo:

Quotistas Capital subscrito

e integralizado Participação GranBio Investimentos S.A. 9.184.561 99,99996% Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00002% Miguel de Almeida Grandin 1 0,00002% Total 9.184.563 100,00000%

(ii) BioFlex Agroindustrial Ltda. (controlada indireta)

Em 24 de março de 2014, a GranBio, controlada direta da Sociedade, autorizou decidiu aumentar o seu capital social em R$148.219 a partir da conversão de adiantamento para futuro aumento de capital. Em consequencia do ato societário, o capital social da controlada indireta em referência passou a ser de R$360.321, dividido em 360.321.222 (trezentos e sessenta milhões e trezentos e vinte e um mil e duzentos e vinte e duas) quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos quotistas abaixo:

Quotistas Capital subscrito

e integralizado

Participação GranBio Investimentos S.A. 360.321.220 99,999994% Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00003% Miguel de Almeida Grandin 1 0,00003% Total 360.321.222 100,00000%

(iii) BioVertis Produção Agrícola Ltda.

Em 15 de janeiro de 2014, a controlada GranBio decidiu aumentar o seu capital social em R$6.938, a partir da conversão de adiantamento para futuro aumento de capital. Em consequencia do ato societário, o capital social da controlada indireta em referência passou a ser de R$13.888 dividido em 13.887.532 (treze milhões, oitocentos e oitenta e sete mil e quinhentos e trinta e dois) quotas, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos quotistas abaixo:

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Quotistas Capital subscrito

e integralizado

Participação GranBio Investimentos S.A. 13.887.530 99,999998% Bernardo Afonso de Almeida Gradin 1 0,00001% Miguel de Almeida Grandin 1 0,00001%

Total 13.887.532 100,00000%

(iv) GranEnergia Investimentos S.A

No dia 17 de dezembro de 2014, a Sociedade decidiu aumentar o capital no montante de R$2.000 para fortalecer o caixa da controlada e solidificar as suas metas de investimento.

a. Movimentação dos investimentos nas Controladas Controladora GranBio GranEnergia Total

Saldo em 1° de janeiro de 2013 58.660 7.601 66.261Aquisição - - -Integralização de capital em dinheiro 22.000 1.500 23.500Transação de Capital 162.906 - 162.906Resultado de equivalência patrimonial (23.352) 5.174 (18.178)Ajuste de Avaliação patrimonial Graal LLC 1.112 - -

Saldo em 31 de dezembro de 2013 221.326 14.275 235.601

Saldo em 1° de janeiro de 2014 221.326 14.275 235.601Integralização de capital em dinheiro 75.000 2.000 77.000Transação de Capital 116.179 - 116.179Resultado de equivalência patrimonial (72.365) 2.124 (70.241)Ajuste de Avaliação patrimonial Graal LLC 424 - 424

Saldo em 31 de dezembro de 2014 340.564 18.399 358.963

Consolidado 2014 2013

America Prcocess Inc. - 5.637 American Green - 7.099Avapco LLC - 24.818Granapi LLC 103.991 -API IP LL C 1.113 - Total de participação em coligadas 105.104 37.554

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b. Demonstrações financeiras resumidas das investidas 2014

Total do ativo

Total do passivo

Patrimônio Líquido

Lucro/ (Prejuízo) do

período GranEnergia Investimentos S.A. 178.948 133.067 45.881 6.764GranBio Investimentos S.A. 1.034.593 633.929 400.664 (85.134)Subtotal 1.213.541 766.996 446.545 (78.370)Controladora 359.806 177.438 182.368 (85.273)(-) Eliminações (359.026) (61) (358.965) (70.236) Consolidado 1.214.321 944.373 269.948 (93.407)

2013

Total do ativo

Total do passivo

Patrimônio Líquido

Lucro/ (Prejuízo)

do período GranEnergia Investimentos S.A. 128.344 91.328 37.016 8.012GranBio Investimentos S.A. 651.590 391.281 260.309 (25.685)Subtotal 779.934 482.609 297.325 (17.673)Controladora 236.467 140.816 95.651 (26.683)(-) Eliminações (236.995) (1.458) (235.537) 18.178 Consolidado 779.406 621.967 157.439 (26.178)

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12 Imobilizado

Consolidado Móveis e utensílios

Equiptos de informática Veículos

Maquinas e Equip.

AgrícolasImob. em

Andamento Terrenos

Máq e Equiptos

Industriais

Benf. em imóveis de Terceiros

Bens MóveisConsórcio

Integra Outros Total Saldo em 31 de Dezembro 2013 2.459 1.903 246 19.880 456.825 40.599 - 3.198 - 2.502 527.612 Adições 700 1.369 331 24.455 289.287 965 791 2.115 2.663 1.860 324.536 Transferências - 226 46 13 (694.221) 2.295 663.952 27.735 - (46) - Baixas - - - - - - - - - - Depreciação do período (646) (807) (134) (3.990) - - (1.399) (750) (35) (145) (7.906) Saldo em 31 de dezembro 2014 2.513 2.691 489 40.358 51.891 43.859 663.344 32.298 2.628 4.171 844.242

Consolidado Móveis e utensílios

Equipamentos de informática Veículos

Maquinas e Equip.

Agrícolas

Imobilizado em

Andamento Terrenos

Benf. em imóveis de Terceiros Outros Total

Saldo em 31 de Dezembro 2012 660 300 713 1.683 82.931 - - - 86.287 Adições 2.103 1.972 38 8.466 387.376 40.599 2.674 124 443.352 Transferências 120 73 (467) 10.386 (13.482) - 985 2.385 - Baixas - (49) - - - - - - (49) Depreciação do período (424) (393) (38) (655) - - (461) (7) (1.978) Saldo em 31 de dezembro 2013 2.459 1.903 246 19.880 456.825 40.599 3.198 2.502 527.612

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O imobilizado em andamento, representa basicamente o investimento já realizado pela controlada GranBio na construção da unidade produtora de etanol celulósico na cidade de São Miguel dos Campos - AL, dos laboratórios de pesquisas experimentais na cidade de Campinas-SP para pesquisa e produção de organismos geneticamente modificados para o processamento de biomassa celulósica em escala laboratorial e laboratório de pesquisa agrícola em Barra de São Miguel-AL para pesquisa e produção de biomassa de alto poder celulósico.

13 Intangível Consolidado 2014 2013

Vida útil Custo inicial Adições Baixas (v) Custo Final

Amort. acum.

Valor líquido

Valor líquido

Ágio em aquisição de entidades

GranEnergia Navegação (i) Indefinida 215 - - 215 - 215 215GranModal Investimentos (ii) Indefinida 22.964 - - 22.964 - 22.964 22.964MRO Serviços Logísticos Ltda (iii) Indefinida 14.700 - - 14.700 - 14.700 14.700

Bens não fungíveis Software (iv) 5 anos 5.164 10.576 (775) 14.965 (776) 14.189 5.008

Software - Consórcio Integra 5 anos - 30 - 30 (1) 29 -

43.043 10.606 (775) 52.874 (777) 52.097 42.887

Consolidado 2013 2012

Vida útil Custo inicial Adições Custo

Amort. acum.

Valor líquido

Valor líquido

Ágio em aquisição de entidades

GranEnergia Navegação (i) Indefinida - 215 215 - 215 -GranModal Investimentos (ii) Indefinida - 22.964 22.964 - 22.964 -MRO Serviços Logísticos Ltda (iii) Indefinida - 14.700 14.700 - 14.700 -

Bens não fungíveis Software 5 anos 324 5.156 5.480 (472) 5.008 324

324 43.035 43.359 (472) 42.887 324

(i) Ágio originado pela compra da Golf Navegação, que mais tarde, teve a razão social alterada para GranEnergia Navegação Ltda.

(ii) Ágio originado pela Combinação de Negócios envolvendo a compra da Controlada Indireta MTO e suas controladas.

(iii) Ágio originado pela Combinação de Negócio envolvendo a compra da Controlada Indireta MRO.

(iv) Estes montantes representam o investimento em software de gestão da informação, registro e controle de processos custeados por suas controladas

diretas GranEnergia Investimentos e GranBio Investimentos. Além disso, a controlada GranBio desembolsou R$5.841 em investimentos por meio de

suas subcontroladas Biovertis e Biocelere em desenvolvimento de cana energia, matéria prima a ser utilizada na produção de bijocombustíveis e

bioquímicos, e de levedura geneticamente modificada, para fermentação do açúcar celulósico. A expectativa é que a amortização do desenvolvimento

da cana energia incorra entre 8 e 12 anos para sua realização.

(v) A baixa ocorreu na controlada GranBio por meio da substituição de um software que estivesse mais alinhado à complexidade do negócio e métodos de

governança. Desta forma, foram efetuados uma baixa no montante de R$775 em detrimento do não aproveitamento destes softwares.

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14 Empréstimos e financiamentos Empréstimos tomados pela Sociedade Em 5 de dezembro de 2014, a Sociedade celebrou a 5ª emissão de Nota Promissória Comercial no valor total de R$150.000, série única emitido na mesma data com vencimento em 180 (cento e oitenta dias) contado da data de emissão. A remuneração tomará por base 252 dias úteis por 100% do CDI acrescido de 1,60% a.a. Empréstimos tomados pela GranBio Investimentos S.A. No mês de janeiro de 2014, a controlada BioEdge Agroindustrial Ltda, recebeu a 1ª parcela no valor de R$7.193 referente ao contrato de empréstimo junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), associado à construção da sua planta industrial de etanol de 2ª geração. O valor total do empréstimo é de R$79.832. Este empréstimo tem indexação pré-fixada com taxa de 4,12% a.a com 15% de desconto sobre os juros no caso de pagamento em dia. Desta forma, o custo sobre a captação deste recurso cairá para 3,5% a.a. O prazo é de 8 anos com 2 anos de carência. A Controlada ofereceu garantias bancárias para concretização da operação. Em 15 de janeiro de 2014, a controlada indireta MTO Serviços Logísticos S.A. captou recursos do Finame no montante de R$10.688, com carência de 24 meses com remuneração pré-fixada de 3,50% a.a em 44 prestações, com a primeira parcela para amortizar em 15/02/2016 e a última parcela a amortizar em 15/01/2019. com garantia fidejussoria visando a alienação fiduciaria de ativos fixos. Em 10 de junho de 2014, a Sociedade assinou a 4ª Emissão da NP 01/01 Série Única, em substituição a emissão anterior do mesmo documento, arrolando para a divida para mais 180 (cento e oitenta) dias com o vencimento passando de 11 de junho para 7 de dezembro de 2014. Este financiamento é remunerado a taxa de CDI + 1,1% a.a. Conforme já relatado nas Notas Explicativas da Sociedade relativo ao exercício anterior, informamos que esta linha de crédito trata-se de emprestimos “Bridge” junto ao BNDES para a construção de unidade produtora de etanol celulósico no Estado de Alagoas, assim como aos demais projetos da Sociedade. Empréstimos tomados pela GranEnergia Investimentos S.A. e suas controladas Em 15 de janeiro de 2014, a Controlada indireta MTO Serviços Logísticos S.A. captou recursos do Finame no montante de R$10.688, com carência de 24 meses com remuneração pré-fixada de 3,50% a.a em 44 prestações com a primeira parcela para amortizar em 15 de fevereiro de 2016 e a última parcela a amortizar em 15 de janeiro de 2019 com garantia fidejussoria visando a alienação fiduciaria de ativos fixos. Em 21 de outubro de 2014, a Controlada GranEnergia Navegação assinou um contrato de mútuo junto ao HSBC Bank Brasil S.A. uma linha de crédito de R$30.000, na modalidade conta garantida, em conjunto com a Enesa Engenharia Ltda. para o Consórcio Integra Offshore, remunerada a uma taxa de juros de 0,15% a.m com vencimento em 19de janeiro de 2015 e tipo de limite renovável.

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Em 7 de novembro de 2014, a Controlada GranEnergia Navegação firmou um contrato de arrendamento mercantil financeiro no montante de R$ 1.675 junto ao HSBC Leasing Arrendamento Mercantil (Brasil) S.A. para compra de 2 equipamentos de limpeza com jato de água ,com duração de 36 meses e 31 parcelas para pagamento, com 5 meses carência. O contrato foi assinado em conjunto com a Enesa Engenharia Ltda para usufruto pelo Consórcio Íntegra Offshore. Este arrendamento mercantil financeiro foi pactuada a um coeficiente pré-fixado de 0,040069. Em 4 de dezembro de 2014, a Controlada GranEnergia Navegação obteve aprovação de um contrato de arrendamento mercantil financeiro no montante de R$ 436 junto ao HSBC Leasing Arrendamento Mercantil (Brasil) S.A. para compra de 4 veículos, com duração de 36 meses e 31 parcelas para pagamento com 5 meses carência. O contrato foi assinado em conjunto com a Enesa Engenharia Ltda para usufruto pelo Consórcio Íntegra Offshore. Este arrendamento mercantil financeiro foi pactuada a um coeficiente pré-fixado de 0,039952. Passivo Circulante Passivo Circulante Consolidado Controladora Empresa 2014 2013 2014 2013 GranInvestimentos S.A.

Banco Itaú (i) 177.336 85.406 177.336 85.406

GranEnergia Investimentos S.A. Votorantim (ii) 4.207 4.176 - -HSBC(iii) 54.877 - - -

GranEnergia Navegação Ltda HSBC - Cta Garantida (v) 2.323 - - - Banco Alfa - Finame (vi) 85 - - -HSBC - Arrend. Merc. Financ.(vii) 238 - - -

MTO Logística Multimodal S.A. - - - Banco Itaú (ix) 16.233 - - -

MRO Serviços Logísticos S/A BNDES (iv) 707 76 - -

GranBio Investimentos S.A. Banco Itaú Unibanco S/A (x) 125.399 82.063 - -BNDES (xi) 26.958 462 - -FINEP (xii) 8.929 936 - -

(-) Custos financeiros a apropriar (402) (123) - - 416.890 172.995 177.336 85.406

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Passivo não Circulante

Passivo não Circulante

Consolidado Controladora

2014 2013 2014 2013

GranEnergia Investimentos S.A.

Votorantim (ii) 12.656 16.704 - -HSBC (iii) - 50.879 - -

GranEnergia Navegação Ltda. Banco Alfa - Finame (vi) 6.626 - - -HSBC - Arrend. Merc. Financ. (vii) 817 - - -

MRO Serviços Logísticos S/A BNDES - MRO (iv) 30 30 - -

GranBio Investimentos S.A.

BNDES (xi) 182.578 219.555 - -FINEP (xii) 264.028 71.943 - -

(-) Custos financeiros a apropriar (220) (417) - -

466.515 358.695 - -

Referência Vencimento Encargos Garantias

(i) 03/06/2015 CDI + 1,6% a.a Sem garantias / Avalista: Graal Participações

(ii) 30/05/2018 CDI + 2,1% a.a Evolução real pelo Fluxo de dividendos da MRO / Avalista: Graal Participações

(iii) 20/03/2015 CDI + 1,5 % ao ano Hipoteca / Avalista: Graal Participações Tomado por: GranEnergia

(iv) Diversos Tx de 0,86% a 1,01% a.m Não há garantias - BNDES para compra de Equipamentos de Informática

(v) 19/01/2015 100% CDI + 0,15% a.m 2 NPs com vencimento a vista

(vi) 15/11/2019 4,50% a.a. sem correção nominal Equipamentos

(vii) 04/12/2017 Veiculos

(viii) 04/05/2015 CDI + 1,5% a.a. Sem garantias / Avalista: Graal Participações

(ix) 15/01/2019 3,5% ao ano sem encargos Equipamentos

(x) 18/03/2015 CDI + 1,93% a.a Aval corporativo

(xi) 15/05/2023 3,81% a 4,0% ao ano Garantia evolutiva real e complemento com fiança bancária

(xii) 15/06/2024 TJLP + 0,34 e 1,5% ao ano Garantia evolutiva real e complemento com fiança bancária

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013

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Cronograma de amortização da dívida

A seguir, estão as maturidades contratuais dos passivos financeiros não circulantes: Consolidado Controladora

2014 2013 2014 2013 2014 - 89.663 - 85.4062015 417.293 70.689 177.336 -2016 51.835 37.184 - -2017 57.833 334.694 - -2018 69.224 - - -2019 em diante 287.842 - - -

884.027 532.230 177.336 85.406

15 Outras contas a pagar Consolidado

2014 2013

Consideração contingente (a) 7.800 7.800Outras provisões - 190

7.800 7.990

(a) Em 26 de março de 2013, a controlada GranEnergia e InfraPartners assinaram um acordo de associação na qual

envolveu a aquisição de 44,35% das ações da MRO, correspondente a 791.099 ações ordinárias na qual foi celebrado uma consideração contingente de R$7.800 a titulo de Earnout tendo como base um indice de desempenho já previamente pactuado no acordo em referência.

16 Patrimônio líquido Capital social O capital social da Sociedade, em 31 de dezembro de 2014 e 2013, é de R$ 40.035, e está representado por 40.034.994 (quarenta milhões, trinta e quatro mil, novecentos e noventa e quatro) de ações ordinárias, totalmente subscritas e integralizadas, sem valor nominal, pertencentes aos seguintes acionistas: Capital subscrito Acionistas e integralizado Participação Bernardo Afonso de Almeida Gradin 13.345 33,33%Miguel de Almeida Gradin 13.345 33,33%Ana Maria de Almeida Gradin 13.345 33,33% 40.035 100,00%

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Ajuste de avaliação patrimonial A Sociedade registrou o montante de R$1.629, referente aos efeitos de ajuste de tradução da moeda Dólar para Real registrados na Controlada GranBio Investimentos oriundo da também Controlada indireta GranBio LLC. Contribuição Adicional de Capital Até o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Sociedade possui registrado um montante de R$279.085 oriunda da venda de 15% de participação na GranBio Investimentos para o BNDES Participações S/A, sem efeitos tributários, por ser considerado uma transação de capital e não tributável conforme o Dec. 3.000/99 (RIR/99). Este montante é decomposto pela diferença a valor justo reconhecida pelo valor da ação de R$376.085, deduzido do valor de R$97.000 que corresponde ao aporte da Sociedade na investida GranBio. Para melhor entendimento, segue abaixo a memória de cálculo: Composição do Patrimônio Líquido da GBio (antes da operação) Capital social 80.000 Ajuste de Avaliação Patrimonial (61) Reserva de aquisição (10) Reserva de lucros (31.970) Total 47.959

Capital social 85.686 Ágio na subscrição de ações 220.314 Ajuste de Avaliação Patrimonial (61) Reserva de aquisição (10) Reserva de lucros (31.970) Total (1) 273.959 Ágio decorrente dos aportes do BNDES ocorridos em 2014 (2) 224.916 Acervo líquido da Controlada GranBio a valor justo (A = 1 + 2) 498.875

85% do Acervo da GranBio que pertence a Sociedade (A x 85%) 424.044 (-) Investimento da GranInvestimentos (antes da operação): (47.959) Diferença 376.085 (-) Aporte da Sociedade na investida conforme AGE (97.000) Contribuição adicional de capital em 31/12/2014 279.085 Saldo da Contribuição adicional de Capital em 31/12/2013 162.906

Variação da contribuição adicional de capital apurado no exercício 116.179

17 Depósitos judiciais e contingências O montante de R$302 consiste nos desembolsos, a saber: (i) R$249 está registrado na controlada indireta MRO Serviços Logísticos S.A., refere-se aos depósitos judiciais de causas trabalhistas e (ii) R$53 registrado na controlada direta GranBio Investimentos S.A.

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A Administração da Sociedade entende que inexiste quaisquer risco de perda em contingências na qual cujo risco de perda seja classificado como possível ou provável. Além disso, as controladas também divulgaram em seus relatorios anuais a não existência de perda na qual o risco seja classificado como possível ou provável.

18 Receita operacional líquida Consolidado 2014 2013 Receita bruta tributável 182.353 71.749(-) Cofins (9.152) (2.847)(-) Pis (1.987) (430)(-) Icms (8.746) -(-) Iss (4.835) (3.065)(-) Contrib. Prev. s/Receita (31) (1)(-) Outras deduções (610) - Receita operacional líquida 156.992 65.406

19 Custo dos Produtos vendidos e serviços prestados Consolidado 2014 2013 Materiais (35.350) (2.389)Pessoal (50.009) (24.063)Ocupação (1.752) -Armazenagem e movimentação (5.056) -Viagens (939) (1.927)Serviços prestados (1.831) -Exaustão plantio (611) -Exaustão tratos culturais (851) -Gastos de colheita (434) -Custo da palha de cana (166) -Demais Custos Fixos (7.208) (1.208) Custo dos Serviços Prestados (104.207) (29.587)

Os custos com pessoal envolvem os desembolsos realizados na Controlada direta, GranEnergia Investimentos S.A. atrelados aos serviços de gerenciamento de projetos desenvolvidos na Controlada em 2014.

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20 Despesas operacionais Consolidado

2014 2013

Despesa com pessoal (973) -Serviço de terceiros (4.714) -Consumo de materiais para teste (1.353) -Depreciação de equipamentos (7.445) -

(14.485) -

As despesas operacionais estão registradas na Controlada direta GranBio Investimentos S.A., na qual refletem a contabilização de parte relevante dos gastos fixos e despesas de depreciação direto no resultado, em decorrência da baixa utilização de capacidade apresentada pela planta industrial, visto que a mesma encontra-se em processo de escalonamento gradativo da sua atividade de produção.

21 Despesas administrativas e gerais Consolidado Controladora 2014 2013 2014 2013 Despesas de pessoal (a) (42.809) (39.033) - -Serviços de terceiros (b) (23.228) (14.166) (455) (353)Despesas com ocupação (6.399) (5.630) - -Despesas com veículos (882) (133) - -Gastos com viagens (3.416) (4.449) - -Gastos gerais (9.488) (6.636) - -Tributos e taxas (405) - - -(+) Recuperação de despesas (c) 2.430 31.915 - -Outros (3.463) (686) (80) (25) (87.660) (38.818) (535) (378)

(a) Compreendem às despesas com salario e encargos nas controladas diretas, sendo: (i) GranEnergia Investimentos no

montante de R$20.478 e na GranBio Investimentos no montante de R$22.331

(b) Compreendem, basicamente, despesas com advogados, consultorias e serviços de frete;

(c) Compreendem, basicamente, despesas de locação de equipamentos R$2.000 e gastos com materiais na GranNavegação R$953.

22 Outras receitas operacionais Os montantes registrados no consolidado de R$5.398 em 2014, referem-se às aquisições de serviços e materiais, que a Controlada direta GranEnergia Investimentos e a Controlada indireta GranEnergia Navegação realizaram no Brasil pela prestação de serviços e ressarcimento de despesas junto a Stratus B.V - Cliente parte relacionada no Exterior, conforme contrato de prestação de serviço celebrado entre as partes. Na Sociedade, há registrado um montante de R$20 em 2014 relativa à despesas não dedutíveis.

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23 Resultado financeiro líquido Consolidado Controladora Despesas financeiras 2014 2013 2014 2013

Despesas Bancárias (696) (35) (9) (13)I.O.F. (1.337) (1.696) (280) (345)Encargos Empréstimos/ Financiamentos (38.169) (15.965) (14.232) (7.894)Fiança Bancária (2.351) - - -Juros de mora - (79) (2) (46)Variação cambial passiva (137) (67) - -Outras despesas financeiras (140) (68) - (2)

(48.382) (17.910) (14.523) (8.300)

Receitas financeiras Rendimentos s/ aplicações financeiras 4.773 3.934 46 206Descontos obtidos - 13 - -Juros s/empréstimos partes relacionadas 88 264 - -Variação cambial ativa 1.125 1.835 - -Outras receitas financeiras 6.440 11 - -

13.515 6.057 46 206

Resultado Financeiro Líquido (34.867) (11.853) (14.477) (8.094)

24 Imposto de renda e contribuição social diferidos 2014 - Consolidado

IRPJ CSLL Total

25% 9% Lucro antes do IRPJ e da CSLL (158.567) (158.567) (158.567)(-) Compensação de prejuízo fiscal (255) (255) (255)(+) Itens permanentes 69.178 69.178 69.178Ajuste adicional de aliquota 108.312 108.642 108.642Lucro Fiscal no exercício 18.668 18.998 18.998

IRPJ e CSLL Correntes no exercício 4.667 1.710 6.377

(-)Ajuste Compensação de prejuízo fiscal anos anteriores (959) (959) (959)Outros (222) (222) (222)

Despesa com imposto de renda e CSLL s/resultado 6.377Imposto de renda e CSLL diferidos (1.296)

Imposto de Renda e CSLL 5.081Alíquota efetiva 26,74%

O montante de R$1.296 (R$1.261 em 2013) na apuração do resultado consolidado, refere-se ao IRPJ e CSLL diferido sobre as diferenças temporárias e prejuízos fiscais ocorridos ao longo do exercício de 2014 da Controlada direta GranEnergia e suas controladas.

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O montante de R$6.377 (R$3.858 em 2013) na apuração do resultado consolidado, refere-se ao IRPJ e CSLL corrente sobre as diferenças permanentes ocorridas ao longo do exercício de 2014 sobre as suas controladas diretas e indiretas.

25 Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos As operações com instrumentos financeiros estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de partes relacionadas, contratos a termo de taxas de câmbio, empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. A Sociedade e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Sociedade e suas controladas efetuaram avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. As atividades da Sociedade e de suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de liquidez e risco de mercado (incluindo risco de taxa de juros), conforme descrito a seguir:

a. Administração financeira de risco

As operações da Sociedade e suas controladas estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos: Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito bancárias e capacidade de liquidar posições de mercado. A Sociedade e suas controladas, em virtude da natureza dinâmica dos seus negócios, mantém flexibilidade na captação recursos mediante a manutenção de linhas de crédito bancárias. A Administração monitora o nível de liquidez da Sociedade e de suas controladas, considerando o fluxo de caixa esperado e, caixa e equivalentes de caixa. Além disso, a política de gestão de liquidez da Sociedade e de suas controladas envolve a projeção de fluxos de caixa e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções e a manutenção de planos de financiamento de dívida. A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida.

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Consolidado Valor 6 meses 6 a 12 1 a 3 maior que 3 contábil ou menos meses anos anos Passivos financeiros não derivativos Empréstimos e financiamentos 883.405 - 417.293 109.668 356.444Fornecedores 18.286 18.286 - - -Impostos e contribuições a recolher 10.901 10.901 - - -Salários e encargos sociais a pagar 4.979 4.979 - - - 917.571 34.166 417.293 109.668 356.444

Controladora Valor 6 meses 6 a 12 1 a 3 maior que 3 Contábil ou menos meses anos anosPassivos financeiros não derivativos Empréstimos e financiamentos 177.336 - 177.336 - - 177.336 - 177.336 - -

Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Sociedade e de suas controladas, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes. Risco de taxas de juros A Sociedade e suas controladas definem suas posições ativas em decorrência da projeção da curva de juros futuros feita pelo mercado. Monitorando o mercado, a Sociedade e suas controladas reavaliam sua exposição periodicamente. A Sociedade e suas controladas estão expostas às variações nas taxas de juros, que são aplicadas aos seus empréstimos e financiamentos. Para minimizar possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Sociedade e suas controladas adotam a política de diversificação, alternando a contratação de suas dívidas. A Sociedade e suas controladas estão expostas, principalmente, às variações nas taxas de juros CDI e TJLP nos empréstimos e financiamentos. A Sociedade e suas controladas também possuem empréstimos e financiamentos com taxas fixas. Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Sociedade e suas controladas era:

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Valor contábil

Consolidado Controladora

2014 2013 2014 2013

Instrumentos de taxa variável

Ativos financeiros

Aplicações financeiras 61.295 105.174 730 775

Passivos financeiros

Empréstimos e financiamentos (CDI) (390.708) (82.063) (177.336) -

Empréstimos e financiamentos (taxa fixa) (213.736) (140.568) - -

Empréstimos e financiamentos (TJLP) (279.583) (152.327) - (79.922)

Fluxo de caixa líquido (822.732) (280.833) (176.606) (13.436)

Risco de taxas de câmbio A Sociedade e suas controladas não assumem riscos associados a variação de taxa de cambio em suas operações ativas e passivas.

b. Composição dos saldos O quadro abaixo apresenta os principais instrumentos financeiros por categoria: Consolidado

Valor justo através

do resultado Empréstimos e

recebíveis 2014 2013 2014 2013 Ativos Financeiros

Aplicações financeiras 61.295 105.174 - Passivos

Fornecedores - 18.286 4.578 Controladora

Valor justo através

do resultado Empréstimos e

recebíveis 2014 2013 2014 2013Ativos Financeiros

Aplicações financeiras 730 775 - -

c. Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável A análise de sensibilidade levou em consideração os empréstimos e financiamentos que são atualizados pelos índices CDI e pela TJLP.

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Um aumento de 1% (ou 100 pontos básicos) nas taxas de juros anuais CDI e um aumento de 10% (ou 50 pontos básicos) da TJLP na data das demonstrações financeiras teria reduzido o patrimônio e o resultado do exercício de acordo com os montantes demonstrados abaixo. A análise considera que todas as outras variáveissão mantidas constantes. Consolidado Controladora

Lucro ou Patrimônio Lucro ou Patrimônio

prejuízo líquido prejuízo líquido

redução redução aumento aumento

31 de dezembro de 2014

Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido) (2.471) (22.471) (892) (892) Uma redução de 1% (ou 100 pontos básicos) nas taxas de juros anuais CDI e uma redução de 10% (ou 50 pontos básicos) da TJLP teria produzido efeito inverso. Gestão de capital O objetivo da gestão de capital da Sociedade e suas controladas é assegurar que se mantenham um rating de credito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da sociedade e maximizar o valor do acionista. A Sociedade e suas controladas controlam sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando as condições econômicas atuais. A Sociedade e suas controladas incluem dentro da estrutura de dívida liquida: empréstimos e financiamentos, menos caixa e equivalentes de caixa. Valor contábil 2014 2013 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Caixa e equivalentes de caixa 730 61.501 791 114.344(-) Financiamentos e empréstimos (177.336) (416.890) (85.406) (531.690) Caixa (dívida) líquido/a (176.606) (355.389) (84.615) (417.346) Patrimônio líquido 182.368 269.948 151.038 212.826 Patrimônio líquido e caixa (dívida) líquido (a) (96,84%) (131,65%) (56,02%) (196,10%)

d. Hierarquia de valor justo

O CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela Sociedade e suas controladas, para maximizar o uso de informações observáveis e minimizar o uso de informações não observáveis. O CPC 38 descreve os três níveis de informações que devem ser utilizadas mensuração ao valor justo:

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Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.

Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).

Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Os valores justos dos instrumentos financeiros apresentados não variam significativamente dos saldos apresentados no balanço patrimonial e enquadram-se no Nível 2 da hierarquia de valor justo Taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo As taxas de juros utilizadas para descontar fluxos de caixa estimados, quando aplicável, baseadas na curva de rendimento do CDI divulgada pela BM&F na data das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014 e 2013.

26 Cobertura de seguros A Sociedade e suas controladas adotam a política de contratar seguros para os bens sujeitos a riscos, por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, de acordo a natureza de cada atividade. As importâncias seguradas são avaliadas a cada emissão de apólice, podendo sofrer alterações durante o período segurado, em função direta de qualquer alteração para maior ou para menor, frente aos ativos considerados. As importâncias seguradas em 31 de dezembro de 2014 eram absolutamente compatíveis com cada valor de risco, indicando um valor em risco. Em 31 de dezembro de 2014, a Sociedade possuía contratos para os seguintes tipos de seguros que suportam as suas atividades operacionais:

Responsabilidade Civil: A Sociedade possui um seguro de responsabilidade civil geral, onde a Sociedade acredita cobrir os riscos envolvidos em suas atividades. Esta apólice oferece ampla cobertura para os armazéns gerais e similares, assim como a prestação de serviços limitado a R$10.000.000 para danos a estes itens, assim como roubo e/ou furto qualificado. Esta apólice refere-se a quantias pelas quais a Sociedade pode vir a ser responsáveis civilmente, em sentença judicial transitada em julgado ou em acordo de modo expresso pela seguradora, no que diz respito à reparos por danos causado a terceiros.

Riscos diversos: A Sociedade possui um seguro de riscos diversos para a cobrir parte dos valores em risco das Máquinas e Equipamentos detida pela Sociedade e suas controladas, cujo valor de risco é de R$2.900.000 e o limite máximo de indenização é de R$850.000 pelo periodo de 12 meses e contemplam itens como: (i) Básico com roubo; (ii) Danos elétricos; (iii) Resp. Civil danos materiais e corporais e (iv) Despesa e salvamento.

27 Eventos subsequentes Em 13 de janeiro de 2015, O Conselho de Administração da Controlada indireta MRO Serviços Logísticos S.A. aprovaram a celebração de contrato com um cliente no segmento de Petróleo e Gás com faturamento total previsto de R$26.000 no prazo de 60 meses.

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Em 10 de fevereiro de 2015, a controlada direta GranEnergia Investimentos S.A. e o outro quotista aprovaram o aumento de capital na Controlada direta GranModal Investimentos Ltda. no montante de R$2.280, aumentando o capital social da Empresa de R$44.621 para R$46.901, mediante a emissão de 22.800.000 (vinte e dois milhões e oitocentos mil) quotas ao valor nominal de R$0,10 (dez centavos). Cabe ressaltar que o aumento de capital foi totalmente subscrito e integralizado pela conttrolada, com a expressa anuência e renúncia ao direito de preferência do quotista Miguel de Almeida Gradin. Em 10 de fevereiro de 2015, a controlada direta GranEnergia Investimentos S.A. adquiriu 1,369% do capital total e votante da MRO Serviços Logísticos S.A. pelo montante de R$2.277. Com esta aquisição, a participação da Empresa na controlada MRO passou de 50% mais uma ação para 51,369% de participação no capital total e votante da mesma. O controle acionário não foi alterado uma vez que a Empresa já controlava a MRO. Um dos acionistas não controladores da MRO protocolou pedido de arbitragem contra acionista minoritário questionando o seu direito de venda. A Administração da Empresa não espera qualquer decisão desfavorável que invalide a referida transação ou que traga prejuízo a sua posição patrimonial e financeira. Em 27 de fevereiro de 2015, a controlada direta GranBio Investimentos S.A celebrou um aditivo ao contrato de financiamento com a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP e em maio de 2015, foi liberado o valor de R$ 46.212. Em 16 de março de 2015, a Sociedade celebrou um Instrumento Particular de Escritura de Emisão Pública de Debêntures Simples, não conversíveis em ações tendo como agente fiduciário Pentágono S.A. no valor total de R$200.000 com valor unitário de R$10 e emitido em Série Única com prazo de duração de 3 anos. A Sociedade afirma ainda que a remuneração pactuada no presente instrumento é de 100% da variação acumulada das taxas médias dos DI - Depósitos interfinanceiros.

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Em 23 de março de 2015, a controlada indireta BioFlex Agroindustrial S.A assinou o primeiro aditamento ao instrumento particular de escritura de emissão pública de debentures simples não conversíveis em ações no valor total de R$ 80.000 e com vencimento em 17 de março de 2018.

* * *

Composição da Diretoria

Bernardo Afonso de Almeida Gradin Diretor-Presidente

Miguel de Almeida Gradin Diretor

Contador

Alexandre Lima Contador CRC nº 079.402/O-5