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Dengue

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Dengue

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IntroduçãoO que é?

Origem.

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Agente Etiológico: o vírus do Dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.

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Os vetores são os mosquitos do gênero Aeds

Nas Américas a espécie Aeds aegypti é a responsável pela transmissão de dengue, embora há outra espécie: Aeds albopictus que é um vetor importante na Ásia

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Larvas do mosquito

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Epidemiologia

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TransmissãoAtravés da picada do mosquito

Como reconhecer o Aeds Aegypti?Escuro e rajado de branco

Menor que um pernilongo comum

Não faz nenhum tipo de ruído

Pica durante o dia

Desenvolve-se em água limpa

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Período de incubação: Varia de 3 à 15 dias, sendo em média, de 5 à 6 dias

Período de transmissão: Ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do homem (período de viremia). Este período começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença

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SintomasFebre que dura cerca de 7 dias, pode ser branda ou muito alta

Manchas vermelhas em todo o corpo

Indisposição

Dor de cabeça

Fraqueza

Falta de apetite

Sangramentos da gengiva e do nariz

       

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(1). O mosquito infectado pica o homem. (2). O vírus se dissemina pelo sangue.

(3). Um dos locais preferidos do vírus para se instalar no corpo humano é o tecido que envolve os vasos sangüíneos, chamado retículo-endotelial.

(4). A multiplicação do vírus sobre o tecido que provoca a inflamação dos vasos. O sangue, com isso, circula mais lentamente.

(5). Como a circulação fica mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem dos vasos. O sangue torna-se mais espesso.

(6). O sangue, mais espesso, pode coagular dentro dos vasos provocando trombos (entupimentos). Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e nutrição ideal dos órgãos.

(7). Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório. O sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar. Isso leva à morte.

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Aspectos Clínicos Dengue Clássica: O quadro é variável, com febre alta de

39º à 40º, seguida de cefaléia, prostração, vômitos, náuseas, podendo ocorrer dor abdominal generalizada em crianças.

Febre Hemorrágica da Dengue(FHD): Os sintomas iniciais são semelhantes aos da dengue clássica, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas. Nos casos graves de FHD, o choque geralmente ocorre entre o 3º e 7º dia de doença, precedido por um ou mais sinais de alerta. O choque é decorrente do aumento da permeabilidade vascular seguido de hemoconcentração e falência circulatória. É de curta duração e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação rápida após terapia anti-choque apropriada.

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Diagnóstico Diferencial Dengue Clássico: considerando que o Dengue tem um

amplo espectro clínico, as principais doenças a serem consideradas no diagnóstico diferencial são: gripe, rubéola, sarampo e outras infecções virais, bacterianas e exantemáticas.

Febre Hemorrágica do Dengue - FHD: no início da fase febril, o diagnóstico diferencial deve ser feito com outras infecções virais e bacterianas e, a partir do 3º ou 4º dia, com choque endotóxico decorrente de infecção bacteriana ou meningococcemia. As doenças a serem consideradas são: leptospirose, febre amarela, malária, hepatite infecciosa, influenza, bem como outras febres hemorrágicas transmitidas por mosquitos ou carrapatos. Entre as manifestações hemorrágicas, a mais comumente encontrada é a prova do laço positiva.

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Diagnóstico Laboratorial A comprovação laboratorial das infecções pelo vírus

da dengue se faz pelo isolamento do agente ou pelo emprego de métodos sorológicos.

Isolamento: é o método mais específico para determinação do sorotipo responsável pela infecção. Sorologia: os testes sorológicos complementam o isolamento do vírus e a coleta de amostra de sangue deverá ser feita após o 6º dia do início da doença.

Prova do laço: Consiste em se obter, através do esfignomanômentro, o ponto médio entre a pressão arterial máxima e mínima do paciente, mantendo-se esta pressão por 5 minutos; quando positiva aparecem petéquias sob o aparelho ou abaixo do mesmo.

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Tratamento Dengue clássica: Não há tratamento específico. A

medicação é apenas sintomática, com analgésicos e antitérmicos. Devem ser evitados os salicitatos e os antiinflamatórios não hormonais, já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas e acidose. O paciente deve ser orientado a permanecer em repouso e iniciar hidratação oral.

FHD: os pacientes devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque. O período crítico será durante a transição da fase febril para a afebril, que geralmente ocorre após o terceiro dia da doença. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação ou acidose, ou houver sinais de hemoconcentração, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial

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Prevenção Ainda não existem vacinas disponíveis contra o dengue,

embora as pesquisas estejam em fase avançada. O dengue é transmitido pela picada de mosquitos (mais

comumente o Aëdes aegypti) que proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações. Esses mosquitos criam-se na água, obrigatoriamente. A fêmea do mosquito põe os ovos dentro de qualquer recipiente (caixas d'água, latas, pneus, cacos de vidro etc) que contenha água mais ou menos limpa, colando os ovos nas paredes dos recipientes, bem próximo da água. Os ovos ficam aderidos, e não morrem mesmo que o recipente fique seco. Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo que isso seja feito com freqüência. Desses ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo vivendo na água, vão formar novos mosquitos adultos.

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Recomendações

Substituir a água dos vasos de plantas por terra e manter seco o prato

Manter sempre tampadas as caixas d'água, cisternas, barris e filtros

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Recomendações Lavar bem as tigelas de água dos animais, limpando

bem as bordas. Trocar a água todos os dias

Não deixar pneus ou recipientes que possam acumular água expostos à chuva

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Recomendações Utilizar água tratada com cloro (40 gotas de água

sanitária a 2,5% para cada litro) para regar bromélias, duas vezes por semana

Acondicionar o lixo em sacos plásticos fechados ou latões com tampa

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