Denise Abreu critica 'armadilhas do PT' e prega GOVERNO CONSERVADOR
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Denise Abreu critica 'armadilhas do
PT' e prega governo conservador
AQUI OS 8 (OITO) VÍDEOS DA TV UOL COM DENISE ABREU: http://goo.gl/LTY4J8
UOL - O que sua candidatura pode oferecer de mudança?
Denise Abreu - A sociedade brasileira perdeu ao longo desses 12 anos [de
governo do PT] os vínculos com os valores conservadores da família. Nossas
propostas são fundadas em uma visão conservadora da sociedade, pelo
desenvolvimento do país e do ser humano. Na área da segurança, nós
queremos implantar escritórios regionais da Presidência da República, que
serão instalados em bases militares e serão comandados por militares da
reserva. Na educação, nossa maior proposta é a retirada da ideologia de
esquerda das escolas e universidades públicas e privadas, que vão formando
uma geração que já chega ao mercado de produção com uma ideologia
incrustada, que nada mais é do que a ideologia da não-produção.
Como isso seria feito na prática?
Nas cartilhas que vêm sendo distribuídas para as escolas públicas existe muita
ideologia de esquerda. Nós pretendemos simplesmente retirar qualquer tipo de
ideologia. Cabe à escola pública estimular o aluno a raciocinar. Ela tem que
informar sobre qualquer tipo de ideologia, e, quando essa criança se
transformar em um adulto, terá capacidade de escolher.
E quanto a colocar os militares para comandar esses escritórios. Qual o objetivo?
Os militares têm preparo e planejamento estratégico, algo que falta muito para
os civis. Nesse sentido, nós vamos unir a ala militar com a ala civil para poder
governar a nação. Tendo os militares ao nosso lado, nós estaremos garantindo
que esses escritórios regionais não gerarão custos, porque as bases militares
já existem, os militares já recebem seus soldos, e, mais do que isso, não será
mais um foco de corrupção, como aconteceu aqui no escritório regional da
Presidência da República em São Paulo.
Você trabalhou no governo do PT e agora faz críticas e apresenta propostas pra
contrapor esse governo. Existe alguma decepção com o PT?
Eu participei apenas um ano e meio do governo Lula. Nos outros anos eu
estive em um órgão de Estado, uma agência reguladora. Não é um órgão de
governo. Eu fui indicada pelo Senado para estar na Anac. Porém, a minha vida
pública é de 30 anos. No governo Mário Covas [do PSDB, em São Paulo] eu
trabalhei oito anos, contra um ano e meio de governo Lula. Decepção em
relação ao PT? Não, porque eu nunca tive esperança com relação ao PT.
Sua candidatura está aí, de alguma forma, para questionar a presidente Dilma em
debates, por exemplo? Como você vê a disputa com a presidente?
Eu conheço profundamente a máquina administrativa federal e sei onde todas
as armadilhas foram colocadas pelo PT para desmonte dessa máquina.
Conheço muito bem a presidente Dilma Rousseff, como ela atua, qual é o
pensamento dela, quais foram os seus equívocos. Estudei ao longo desses
seis anos quais foram as reais intenções dos programas apresentados no
governo Dilma Rousseff, e nesse sentido eu entendo que há uma importância
muito grande para a nação brasileira de ter uma mulher com o conhecimento
que eu tenho em um debate de TV.
Você se colocaria como uma candidata da direita?
Sem dúvida nenhuma. Se eu tiver que usar essa definição, que eu acho que
hoje em dia nem cabe muito, não tem problema. Eu me intitulo uma
conservadora porque eu defendo a liberdade de mercado, defendo o respeito
aos valores conservadores da família e o respeito aos valores judaico-cristãos.
E tudo isso é entendido como uma característica da direita.
Qual a sua opinião a respeito de aborto e drogas?
Eu sou absolutamente contra a legalização do aborto. Não entendo que o
aborto legalizado seja uma alternativa de prevenção da gravidez, que é o que
vai acontecer neste país com a legalização do aborto. Com relação à
legalização das drogas, eu entendo que o Brasil tem tantos problemas a
enfrentar. A população nas ruas clamou pela melhoria da saúde, da educação,
dos transportes, da segurança. Não há que se discutir, a esta altura do
campeonato, a legalização das drogas.
Quem vai financiar a sua campanha?
A minha candidatura é muito clara, ela é uma candidatura conservadora e é a
única. Portanto, a ala conservadora tem interesse, sim, em ter um
representante da nação que seja conservador, que traga de volta a
possibilidade de produção, que nós passemos a crescer a partir da produção.
O seu vice seria o Romeu Tuma Jr.?
O Romeu Tuma Jr. foi convidado, já aceitou, estamos em negociação.
E qual é a afinidade de vocês?
O conservadorismo. Isso é o mais importante: ter, dentro do mesmo governo,
diretrizes que não sejam conflitantes. E basta ter uma visão conservadora para
que a gente saiba que não haverá conflito.
Vocês dois são ex-aliados do PT.
Então, não é aliado. Essa é uma terminologia de aparência. Nós somos dois
técnicos que foram convidados a assumir cargos por falta de pessoas com
qualificação técnica dentro do próprio PT para assumir esses cargos.
Exclusivamente isso. Ele também conhece a máquina administrativa federal, e
isso é muito bom.
E juntos vocês têm o objetivo de lançar uma candidatura de contraponto ao
governo...
Não é só contraponto ao governo. Nós somos uma dupla que estará fazendo
uma oposição verdadeira neste país, uma oposição que, ao invés de estar
apenas tentando dar continuidade às propostas do governo do PT com
algumas modificações, tem propostas exclusivas, únicas, inovadoras e inéditas.
Você ficou conhecida por motivos que não foram exatamente positivos. Como você
pretende trabalhar sua imagem nesse sentido, para que as pessoas não te associem
ao acidente da TAM?
As pessoas não me associam ao acidente, mesmo sendo isso que você disse,
uma figura que acabou sendo conhecida em razão de ter tido a reputação
assassinada por interesses privados e partidários do PT no envolvimento do
Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, no caso Varig. Tudo nasce na
Varig. Eclodiu com o acidente, que trouxe a visibilidade da mídia. O que o
público conheceu foi a manobra para assassinar a minha reputação. De
qualquer maneira, com tudo isso, nós entendemos que ter mais de 1,5 milhão
de intenção de voto, demonstra que há um clamor público para que o meu
nome seja colocado como um nome de candidata à Presidência da República.
Mas você mesma fala em um assassinato de reputação. De que forma pretende
mudar isso?
Eu não tenho nenhum planejamento de mudança de imagem. Eu sou o que eu
sou, me apresento para a nação verdadeiramente, as minhas ideias e as
minhas propostas, e conforme eu te disse isso tem sido suficiente para as
pessoas entenderem que aquilo tudo foi uma trama para assassinar uma
reputação e tentar, tal qual o Marco Civil da internet, colocar uma mordaça na
Denise Abreu que muito tem a dizer para este país.
Quem é Denise Abreu
Idade: 52 anos
Naturalidade: São Paulo (SP)
Estado civil: Divorciada; tem dois filhos
Profissão: Advogada
Candidatura a presidente: É a primeira vez que disputa
Experiência parlamentar: Nenhuma
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