regulamento geral dos sistemas públicos e prediais de água e de drenagem de águas residuais
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SANEAMENTO
Castelo Branco
Lisboa, Fevereiro de 2010
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA
José Saldanha Matos (Responsável)
António Jorge Monteiro
Filipa Ferreira
Ana Fonseca Galvão
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SANEAMENTO
Objectivos da Disciplina:
Competências de conceber e dimensionar infra-estruturas de abastecimento de
água e de drenagem de águas residuais, em zonas urbanas, nomeadamente:
• Sistemas de adução e reserva de abastecimento de água;
• Sistemas de distribuição de água;
• Redes de drenagem de águas residuais.
Competências no domínio dos conceitos:
de drenagem pluvial em meio urbano;
de esquemas de tratamento (água para abastecimento e águas residuais);
de parâmetros básicos de caracterização da qualidade da água.
de gestão e tratamento de resíduos sólidos urbanos.
Saneamento [A1.1]
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SANEAMENTO
Programa da Disciplina:
Saneamento [A1.2]
1 - Âmbito e objectivos do saneamento ambiental: conceitos fundamentais
2 - Sistemas de abastecimento de água: perspectiva histórica e conceitos fundamentais
2.1 - Obras de captação e adução;
2.2 - Instalações elevatórias;
2.3 - Reservatórios;
2.4 - Redes de distribuição de água.
3 - Sistemas de águas residuais: perspectiva histórica e actual
3.1 - Origem, quantificação e natureza das águas residuais;
3.2 - Concepção e dimensionamento de redes gerais de drenagem de águas residuais;
3.3 - Órgãos das redes gerais de drenagem;
3.4 - Instalações elevatórias.
4 - Introdução à drenagem pluvial em meio urbano
5 - Conceitos básicos de qualidade da água, de tratamento de água para abastecimento público e de
tratamento de águas residuais
6 - Introdução aos sistemas de resíduos sólidos urbanos (recolha, transporte, tratamento e destino final)
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SANEAMENTO
Metodologia de Avaliação:
Exame final no fim do semestre (50%);
(Nota mínima 8,5)
Avaliação dos 2 projectos desenvolvidos ao longo das aulas práticas (50%).
Projecto 1: Estudo de um Sistema Adutor (5 semanas; 35%);
Projecto 2: Projecto Base de uma rede de abastecimento e de uma rede
de drenagem (8 semanas ; 65%).
Saneamento [A1.3]
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SANEAMENTO
Planeamento das Aulas:
Planeamento das Aulas:
14 semanas de aulas;
2 Aulas Teóricas/semana de 1h30m;
1 Aula Prática/semana de 1h30m;
Grupos de (3 ou) 4 alunos;
máximo de 8 grupos por turma prática.
A aula prática não tem apresentação geral. São esclarecidas dúvidas sobre o trabalho
que está a ser realizado, normalmente de forma individual a cada grupo.
Saneamento [A1.4]
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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DE SANEAMENTO
Ciclo Urbano da Água – Impacto nos aquíferos
Saneamento [A1.5]
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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DE SANEAMENTO
Evolução histórica do abastecimento de água e do saneamento
Saneamento [A1.6]
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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DE SANEAMENTO
Ciclo Urbano da Água - Constituição dos Sistemas
Saneamento [A1.7]
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Componentes Órgãos Objectivo / função
Captação Obras de captação Captar água bruta nas origens (superficiais e
subterrâneas), de acordo com as disponibilidades e
as necessidades.
Tratamento Estações de tratamento
de água (ETA)
Produzir a água potável a partir de água bruta,
obedecendo às normas de qualidade (Decreto-Lei
243/01, de 1 de Agosto - Anexo VI).
Elevação Estações elevatórias e
sobrepressoras
Bombar água (bruta ou tratada) entre um ponto de
cota mais baixa e um ou mais pontos de cota mais
elevada.
Transporte ou
adução
Adutores, aquedutos e
canais
Conjunto de obras destinadas a transportar a água
desde a origem à distribuição. O transporte pode ser:
em pressão (por gravidade e por bombagem); com
superfície livre (aquedutos e canais).
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Constituição dos Sistemas
Saneamento [A1.8]
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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Constituição dos Sistemas
Componentes Órgãos Objectivo / função
Armazenamento Reservatórios Servir de volante de regularização, compensando as
flutuações de consumo face à adução.
Constituir reservas de emergência (combate a
incêndios ou em casos de interrupção voluntária ou
acidental do sistema de montante).
Equilibrar as pressões na rede de distribuição.
Regularizar o funcionamento das bombagens.
Distribuição Rede geral pública de
distribuição de água
Conjunto de tubagens e elementos acessórios, como
sejam juntas, válvulas de seccionamento e de
descarga, redutores de pressão, ventosas, bocas de
rega e lavagem, hidrantes e instrumentação
(medição de caudal, por exemplo), destinado a
transportar água para distribuição.
Ligação domiciliária Ramais de ligação Asseguram o abastecimento predial de água, desde a
rede pública até ao limite da propriedade a servir, em
boas condições de caudal e pressão.
Distribuição interior Redes interiores dos
edifícios
Conjunto de tubagens e elementos acessórios para
distribuição de água no interior dos edifícios.
Saneamento [A1.9]
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SISTEMAS DE DRENAGEM E DESTINO FINAL
Constituição dos Sistemas
Componentes Órgãos Objectivo / função
Rede interior de
drenagem
Rede de drenagem
interior dos edifícios
Conjunto de tubagens e elementos acessórios para
recolha de águas residuais do interior dos edifícios.
Ligação domiciliária Ramais de esgoto Asseguram a recolha das águas residuais, desde o
limite da propriedade a servir e a rede pública.
Sistema de Drenagem Rede geral pública de
drenagem de águas
residuais
Conjunto de tubagens e elementos acessórios, como
caixas de visita destinado a recolher as águas
residuais para os interceptores e emissários.
Transporte para ETAR e
destino Final
Interceptores e
Emissários
Conjunto de tubagens e elementos acessórios, como
caixas de visita, destinado a transportar as águas
residuais para as ETAR ou para destino final.
Tratamento de Águas
Residuais
Estação de tratamento
de águas Residuais
(ETAR)
Tratar a água residual de forma a produzir um
efluente compatível com a respectiva reutilização ou
com a capacidade de assimilação do meio receptor.
Saneamento [A1.10]
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SANEAMENTOAula 2 - Sumário
AULA 2
• Bases quantitativas de Projectos de abastecimento e saneamento.
• Captações de águas subterrâneas. Captações de águas superficiais.
Estações de Tratamento (ETA).
• Estações Elevatórias. Reservatórios. Redes de distribuição. Redes
interiores.
Saneamento [A2.1]
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Objectivo:
Avaliação, o mais correcta possível, das quantidades de água para as quais se deve
projectar as componentes dos sistemas.
Principais elementos:
A) Horizonte de Projecto;
B) População de Projecto;
C) Caudais de Projecto;
D) Área de Projecto;
E) Hidrologia de Projecto.
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos de Abastecimento e Saneamento
Saneamento [A2.2]
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Definição:
Número de anos durante os quais o sistema ou as estruturas e os equipamentos que o
compõem têm que servir em boas condições.
Factores:
Vida útil das obras de construção civil e equipamento;
Facilidade ou dificuldade de ampliação;
Taxa de juro durante o período de amortização do Investimento;
Previsão da Evolução da População;
Funcionamento da Instalação nos primeiros anos de exploração;
Capacidade financeira da entidade gestora;
Disponibilidade em recursos hídricos.
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Horizonte de Projecto
Saneamento [A2.3]
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Tipo de obraDuração provável
(anos)
Horizonte de Projecto
(anos)
Furos e poços 50 a 60 20 a 30
Tomadasde água 40 a 50 20 a 40
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto
Saneamento [A2.4]
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Tipo de obraDuração provável
(anos)
Horizonte de Projecto
(anos)
Grandes adutoras 60 a 80 40 a 50
Reservatórios e torres
de pressão80 a 100 20 a 40
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto
Saneamento [A2.5]
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Tipo de obraDuração provável
(anos)
Horizonte de Projecto
(anos)
Estações elevatórias
(construção civil) 40 a 60 20 a 40
Grupos electobomba
e equipamento electromecânico
25 a 35 20 a 25
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto
Saneamento [A2.6]
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Tipo de obraDuração provável
(anos)
Horizonte de Projecto
(anos)
Instalações de tratamento
(construção civil) 40 a 60 20 a 40
Instalações de tratamento
(equipamento)20 a 30 20 a 25
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto
Saneamento [A2.7]
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Tipo de obraDuração provável
(anos)
Horizonte de Projecto
(anos)
Redes dedistribuição
de água30 a 40
Máxima expansão
urbana
Redes de drenagem de
águas residuais30 a 40
Máxima expansão
urbana
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto
Saneamento [A2.8]
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Definição:
População a servir no horizonte de projecto.
Factores:
Métodos de extrapolação ou de regressão;
Comparação;
Extrapolação Visual;
Taxa de crescimento decrescente;
a. Linear P20= P0 + Ka ( t20 - t0 )
b. Geométrica P20= P0 (1+Kg )(t20 - t0)
Taxa de crescimento decrescente;
Curva logística;
Análise parcelar;
Previsão de emprego;
Planos Directores.
Elementos de base:
Censos e o recenseamento eleitoral.
Problemas: Migrações.
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / População de Projecto
Saneamento [A2.9]
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Componentes dos consumos:
População a servir no horizonte de projecto.
Capitação:
Relação entre o consumo anual total pelo número de habitantes e pelo número de dias
do ano [L/(hab.dia)].
Componentes de consumo:
População temporária ou flutuante;
População permanente;
Actividades comerciais;
População residente;
Entidades públicas;
Componentes de consumo:
Combate a incêndios;
Indústria;
Perdas.
Actividades agrícolas e pecuárias;
Emergências;
A capitação é uma característica média de consumo;
Difícil a atribuição de um valor em Projecto.
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Caudais de Projecto
Saneamento [A2.10]
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Factores que influenciam a capitação:
1. População
Consumos mínimos fixados pelo Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais
de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (RGAAR):
125 L/(hab.dia)
80 L/(hab.dia)
175 L/(hab.dia)
100 L/(hab.dia)
150 L/(hab.dia)
de 10 000 hab. até 20 000 hab.
até 1000 hab.
acima de 50 000 hab.
de 1000 hab. até 10 000 hab.
de 20 000 hab. até 50 000 hab.
2. Condições climáticas
3. Hábito de higiene individual
4. Existência ou não de redes interiores
5. Tipo de drenagem de águas residuais
6. Estado de conservação do sistema
7. Estrutura tarifária
8. Inclusão ou não de pequenas actividades
comerciais, públicas (5 a 20 L/(hab. dia))
ou industriais.
9. Perdas (valor mínimo (RGAAR) 10% do
caudal total)
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Caudais de Projecto
Saneamento [A2.11]
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Tipo de estabelecimento Consumos
AdegasEscolasEscritóriosEstações de serviçoGaragensLacticíniosLavandariasMatadouro (animais de grande porte)Matadouro (animais de médio porte)PadariasPensões (sem cozinha, nem lavandaria)Restaurantes
5 L /litro de produto50 L /(aluno.dia)50 L /(trabalhador.dia)150 L /(veículo.dia)50 L /(veículo.dia)4-12 L/(kg de produto)30 L/(kg de roupa)300 L/(cabeça)150 L/(cabeça)0,6 L/(kg de farinha)120 L/(hóspede.dia)25 L/refeição
Tipo de animal Capitação
BovinosCaprinosOvinosEquídiosGalinhasPerusSuínosBovinos (vacas leiteiras)
40 (L/animal/dia)8 (L/animal/dia)8 (L/animal/dia)
40 (L/animal/dia)0,4 (L/animal/dia)
0,75 (L/animal/dia)10 (L/animal/dia)75 (L/animal/dia)
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Caudais de Projecto
Saneamento [A2.12]
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Caudal médio anual:
Produto da população pela capitação:
Qm = Capitação x População [L3/T-1]
Caudais de ponta:
Definem as características extremas de consumos;
Determinam-se multiplicando o caudal médio pelo correspondente factor de ponta:
Qp = fp x Qm [L3/T-1]
Usualmente definem-se:
Caudal de ponta horário (caudal médio da hora de maior consumo).
Caudal de ponta diário (caudal médio do dia de maior consumo);
Caudal de ponta mensal (caudal médio do mês de maior consumo);
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Bases Quantitativas de Projectos / Caudais de Projecto
Saneamento [A2.13]
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CAPTAÇÕES DE ÁGUA
Captação de Águas Subterrâneas
Nascente Poço Radial
Saneamento [A2.14]
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CAPTAÇÕES DE ÁGUA
Captação de Águas Subterrâneas
Problemas nas zonas costeiras: intrusão salina
Saneamento [A2.15]
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CAPTAÇÕES DE ÁGUA
Captação de Águas Superficiais
Tomada de água em rio ou albufeira (corte longitudinal)
Tomada de água e estação elevatória
(planta)
Saneamento [A2.16]
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Bombas centrífugas de eixo vertical
em tomada de água directaTomadas de água móveis
Tomada de água flutuante
CAPTAÇÕES DE ÁGUA
Captação de Águas Superficiais
Saneamento [A2.17]
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Captação em albufeira
Captação directa no paramento de montante
duma barragem de terra
CAPTAÇÕES DE ÁGUA
Captação de Águas Superficiais
Saneamento [A2.18]
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Torre de tomada de água em albufeira
CAPTAÇÕES DE ÁGUA
Captação de Águas Superficiais
Saneamento [A2.19]
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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tratamento
Mistura rápida
Floculadores
Filtros
Oficinas
Saturadores
de cal
Espessadores
Desidratação
de lamas
Armazenamento
de cloro e CO2
Edifício
dos reagentes
Edifício
de exploração
Saneamento [A2.20]
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Grupos electrobomba
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Elevação (Estações Elevatórias)
Saneamento [A2.21]
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Câmara de manobras de reservatório com duas células
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Armazenamento
Saneamento [A2.22]
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Rede de distribuição de água em planta
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Distribuição
Saneamento [A2.23]
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Rede interior de um edifício – sistema tipo de alimentação de água fria
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Distribuição interior
Saneamento [A2.24]
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SANEAMENTOAula 3 - Sumário
AULA 3
• Traçado de sistemas adutores.
• Dimensionamento hidráulico de sistemas adutores.
• Dimensionamento das condutas à pressão.
• Características e materiais das tubagens.
Saneamento [A3.1]
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Aspectos de traçado:
Obstáculos especiais:
SISTEMAS DE ADUÇÃO DE ÁGUA
Escoamentos com Superfície Livre
Problemas topográficos:
adaptação do traçado do canal / aqueduto à
topografia do terreno.
Travessias de vales pronunciados
sifões invertidos
Travessias de serras ou montanhas
Túneis ou galerias
Aquedutos
Saneamento [A3.2]
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Aspectos de traçado:
O estudo duma adutora pressupõe a análise das condições de traçado, em planta e em
perfil longitudinal.
Condicionantes:
Extensão (o mais curta possível e nos grandes diâmetros com grandes raios de
curvatura);
Pressões de serviço nos troços;
Facilidade de construção, reparação e vigilância;
Transposição de obstáculos topográficos (linhas de água, vales e linhas de cumeada);
Inclinações mínimas nos trechos ascendentes (3 ‰) e descendentes (5 ‰);
Profundidade mínima de assentamento das tubagens (1 m);
SISTEMAS DE ADUÇÃO DE ÁGUAEscoamentos em Pressão
0.5%0.5% 0.5%0.3%0.3%
arar ar ar Saneamento [A3.3]
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Fonte: Water Supply and Waste-Water Disposal – Fair et al.
SISTEMAS DE ADUÇÃO
Perfil longitudinal duma adutora, em pressão, por gravidade
Saneamento [A3.4]
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Duração do transporte:
Transporte por bombagem:
A não ser em casos especiais, 16 h
diárias como período máximo diário
de adução (NP 837);
A fiabilidade dos sistemas mecânicos
permite 20 h/dia, com segurança
razoável.
Transporte gravítico:
Período máximo diário de adução de
24 h/dia.
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Saneamento [A3.5]
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Caudais de dimensionamento:
Dimensionamento para o dia de maior consumo:
Qdim = Kt x Kp x f D x Qm
em que:
Dimensionamento para o mês de maior consumo:
Qdim = Kt x Kp x fM.Qm
Kt – factor de duração de transporte = (24 h/nº de horas de transporte);
Kp – factor de perdas na adução (1,05 a 1,10);
fM ; fD – factor de ponta mensal ou factor de ponta diário;
Qm – caudal médio anual.
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Saneamento [A3.6]
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Limitações à velocidade do escoamento:
Razões para a limitação da velocidade máxima:
Sobrepressões provocadas pelo regime variável;Custo de Energia (€)
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
0 200 400 600 800
Perdas de carga excessivas e anti-económicas.
Qualidade da água nas condutas;
Auto-limpeza e deposição de sólidos.
Razões para a limitação da velocidade mínima:
Velocidade do escoamento:
Troços em pressão por bombagem
0,6 m/s ≤ V ≤ 1,5 m/s
Troços em pressão por gravidade
0,3 m/s ≤ V ≤ 1,5 m/s
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Saneamento [A3.7]
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Escolha dos diâmetros tecnicamente viáveis:
Qdim (m3/s) => Q = V.S => Intervalo de Diâmetros
Vmax, Vmin (m/s) => S = pi.D2/4 => D (m) = (4 Q / pi.V)0.5
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Dmin Dmax
D1 D2 D3
Gravítico (Qdim 40)
Dmin Dmax
D1 D2
Elevatório
(Qdim 20)
(Qdim 40)
Di = diâmetros comerciais cujo diâmetro interior está no intervalo
Saneamento [A3.8]
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DIMENSIONAMENTO DE CONDUTAS ADUTORAS
Escolha do diâmetro
No sistema puramente gravítico (sem elevação)
A Escolha dos diâmetros tecnicamente viáveis é função da energia disponível
- Cálculo de Jmáx = Dz / L
- Por fórmula de perda de carga (Fórmula de Colebrook-White), cálculo de Dmín’
Dmin Dmax
D1 D2 D3
Gravítico (Qdim 40)
Dmin’
Diâmetro mais económico é o diâmetro mínimo (ou a combinação de diâmetros) que
está dentro do intervalo Dmin e Dmax (verifica os dois critérios) e que permite
transportar a água para a cota desejada.
DzL
Jmax
1
Dmin’
D<Dmin’
Linha de energia dinâmica (LED)
D>Dmin’
Saneamento [A3.9]
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DIMENSIONAMENTO DE CONDUTAS ADUTORAS
Escolha do diâmetro económico
Em sistemas elevatórios ou num sistema misto (em vale)
Conceito de diâmetro económico
Para determinar o Diâmetro mais económico é necessário contabilizar, para além dos
custos da instalação da tubagem, os custos com a energia.
Assim, retém-se todos os diâmetros tecnicamente viáveis (D1 e D2) e contabiliza-se os
encargos energéticos das diferentes soluções viáveis.
DN
€Custo Total
Custo Condutas
Custo
Exploração
(Energia)
Dec
Qdim 40
Dmin Dmax
D1 D2
Qdim 20
Saneamento [A3.10]
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• Fórmula de Colebrook- White
– mais rigorosa +/-15% de erro
– Mais adequada para sistemas adutores (normalmente sistemas longos e com muitas
perdas de carga contínuas)
• Fórmula de Manning Strickler
– Adequada para redes de distribuição e sistemas com superficie livre (redes de
drenagem ou canais/rios)
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTAS ADUTORASCálculo das Linhas de Energia
2/13/2 JRSKQ S
JDgDD
k
gJ
QD
nnn
n2
51,2
7,32
2 5/2
10
5/2
1
log
n
nJDgDD
k
Dg
UJ
2
51,2
7,38
2
10
2
1
log
Ks PE,PVC = 100-120 m1/3s-1
(água20ºC) = 10-6 m2s-1
kPE,PVC = 0,003-0,02 mm
kFFD,aço = 0,01-0,1 mm
Quintela (1981), p.140
Quintela (1981), p.153
Ks PE,PVC = 75 - 90 m1/3s-1
Saneamento [A3.11]
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Determinação das pressões de serviço das tubagens:
Condutas adutoras gravíticas:
Altura piezométrica estática
Condutas adutoras por bombagem:
Altura piezométrica dinâmica
E-1E-2
E-3
P-3
PN 6
PN 10
PN 16
PN 20
E-2
E-3
PN 6
PN 10
PN 16
PN 20
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Saneamento [A3.12]
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Características:Duronil \ Tubagens
Tubagem em PVC (policloreto de vinilo) rígida de parede compacta
fabricada por extrusão.
As tubagens de Duronil são apresentadas nas classes de pressão:
PN6 kgf/cm2 (0,6 MPa);
PN10 kgf/cm2 (1,0 MPa);
PN16 kgf/cm2 (1,6 MPa).
Diâmetros exteriores (mm):
63; 75; 90;110; 125; 140; 160; 200; 250; 315; 400; 500; 630
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Policloreto de Vinilo (PVC)
Saneamento [A3.13]
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Características:PEAD \ Tubagens
A tubagem em PEAD de parede compacta é fabricada por extrusão.
As tubagens de PEAD são apresentadas nas classes de pressão de:
PN4 kgf/cm2 (0,4 MPa) a PN16 kgf/cm2 (1,6 MPa)
Diâmetros exteriores (mm):
63; 75; 90;110; 125; 140; 160; 200; 250; 315; 400; 500; 630
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Polietileno de Alta Densidade (PEAD)
Saneamento [A3.14]
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Características:PRFV \ Tubagens
As tubagens de PRFV são fabricadas através de um processo de centrifugação
automático.
Diâmetros interiores (mm):
150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; 1100;…; 2400
A tubagem é formada por diversas camadas, variando as quantidades de
matérias primas usadas em cada uma.
No fabrico da tubagem entram quatro componentes:
Resina de poliester: actua como ligante e é formada por uma resina de poliester não
saturada e não dissolvente;
Filler (cabornato de sódio): mistura-se com a resina para melhorar a carga estrutural;
Areia de sílica: como carga estrutural para melhorar as suas propriedades mecânicas;
Fibra de vidro: como reforço da resina de poliester utilizam-se fibras de vidro de alta
qualidade.
As tubagens de PRFV são apresentadas nas classes de pressão de 0,2 MPa a 2,5 MPa
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Poliester Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV)
Saneamento [A3.15]
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Características:
FERRO FUNDIDO DÚCTIL
FFD \ Tubagens
As tubagens de ferro fundido dúctil (FF) caracterizam-se por serem
tubagens de grande longevidade.
Diâmetros interiores (mm):
150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; …
Podem ter vários revestimentos interiores.
As tubagens de FF são apresentadas nas classes de pressão de:
3,2 MPa a 4,0 MPa
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Ferro Fundido Dúctil (FFD)
Saneamento [A3.16]
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Características:Aço \ Tubagens
As tubagens de aço podem ser dimensionadas com várias
espessuras e são normalmente utilizadas para trechos com
elevadas pressões e em trechos em que a tubagem não esteja
enterrada.
Diâmetros interiores (mm):
150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 600; 700; 800; 900; 1000; …
Podem ter vários revestimentos interiores.
As tubagens de aço são apresentadas nas classes de pressão de:
3,2 MPa a 4,0 MPa
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Aço
Saneamento [A3.17]
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Outras tubagens plásticas:
Fibrocimento
É um material em desuso, mas do qual existem extensões
significativas nas redes mais antigas.
Classes de pressão: CL6, CL12; CL18; CL24; CL30
Betão armado (pré-esforçado ou com alma de aço)
É um material competitivo nos grandes diâmetros com o
ferro fundido dúctil.
Polipropileno
Resiste a altas pressões (20 kgf/cm2) e permite o escoamento
e fluidos a altas temperaturas.
Outros tipos \ Tubagens
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Tubagens / Outros Tipos
Saneamento [A3.18]
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SANEAMENTOAula 4 - Sumário
AULA 4
• Regime variável.
• Dispositivos de Perda de carga.
• Exemplos de alternativas em sistemas adutores.
Saneamento [A4.1]
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Sobrepressões provocadas pelo regime variável:
Redução instantâneas de velocidade.
com
g
VVaH
)( 10 D
) (
3,48
9900 1
sm
e
Dk
a
a – celeridade (m/s)
Vi – velocidade do escoamento (m/s)
k – constante, que depende do tipo de material
da tubagem (aço = 0,50; ferro fundido = 1,0;
betão = 5,0; plástico = 18)
e – espessura da conduta (m)
D – diâmetro da conduta (m)
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras
Saneamento [A4.2]
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SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕESPROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS
Tempo de anulação do caudal
Fórmula de Rosich (1970)
com
C – parâmetro que depende do declive da conduta elevatória:
Ht/L ≤ 20% => C = 1s
Ht/L > 40% => C = 0s
K – coeficiente adimensional, dependente do comprimento:
L – comprimento da conduta
U0 – velocidade do escoamento
Ht – altura de elevação
tHg
ULKCT
.
.. 0
L(m) <500 ~500 500<L<1500 ~1500 >1500
K(-) 2 1,75 1,5 1,25 1,0
Saneamento [A4.3]
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SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕESPROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS
Subpressão máxima (Michaud):
g
UaH
a
LT 0.2
D
Tg
ULH
a
LT
.
.22 0D
Normalmente, é necessário proceder à protecção da conduta através de acessórios de
protecção contra os efeitos do golpe de aríete.
Volante de inércia Válvula de escape Reservatório de
ar comprimido
(RAC)
Saneamento [A4.4]
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SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕESPROVOCADA POR PARAGEM DE GRUPOS ELEVATÓRIOS
Exemplo:
Fecho instantâneo:
E-1E-2
E-3
P-3
PN 6
mx
g
UaH 85
8,9
4,1600. 0 D
Tempo de
anulação
do caudal
Ht = 50 m
L = 1000 m
V = 1,4 m/s
PEAD
sx
xx
Hg
ULKCT
t
3,5508,9
4,110005,11
.
.. 0
sx
a
LT 3,3
600
100022Subpressão
máxima
Logo
mgT
ULH 54
..2 0 D
Corte de corrente no grupo electrobomba:
Saneamento [A4.5]
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DISPOSITIVOS DE PERDA DE CARGA
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
FUNÇÃO: Órgãos destinados a reduzir a cota piezométrica.
TIPOS:
Câmaras de Perda de Carga (CPC) Válvulas Redutoras de Pressão (VRP)
CPC
LEE
LED
VRP
LEE
LED
Saneamento [A4.6]
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DISPOSITIVOS DE PERDA DE CARGA
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
FACTORES QUE CONDICIONAM A INSTALAÇÃO:
pressões bastantes elevadas devido ao grande desnível topográfico entre o ponto de
origem e o ponto de destino da conduta adutora;
pressões exageradas em certos troços da conduta adutora.
CPC
LEE
LED
VRP
LEE
LED
Saneamento [A4.7]
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Dispositivos de Perda de Carga
Câmaras de perda de carga
CPC
LEE
LED
FORMA DE FUNCIONAMENTO:
um reservatório intermédio, em que uma parte da
energia hidráulica do escoamento é dissipada, à
entrada, através de uma válvula (perda de carga
localizada;
a nova cota de partida para o jusante é a cota do
terreno.
Saneamento [A4.8]
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Dispositivos de Perda de CargaVálvulas Redutoras de Pressão (VRP)
VRP
LEE
LED
• Tipos de válvulas– de mola, pistão e diafragma
FORMA DE FUNCIONAMENTO:
destinam-se a manter uma dada pressão, a jusante, que
seja menor do que a de montante, quando esta exceda
determinado valor;
Vantagem (em relação às CPC) de não perder a energia
toda a jusante.
Saneamento [A4.9]
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Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
Soluções AlternativasSistema puramente gravítico
LEE
LED
Cenário Base Cenário Alternativo
Dmenor
D1
D2
LEE
LED
CPC
CPC
CPC
CPC
CPCCPC
Diâmetro mínimo
Combinação de Diâmetros
1, 2, 3, 4 CPC
Saneamento [A4.10]
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Cenário Base Cenário Alternativo
Alterar o diâmetro ou
LEE
D1D2
1 ou 2 EE (2 ou 3 EE)
LEE
D1
D1
D1
EEEstação Elevatória
EE
EE
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
Soluções AlternativasSistema elevatório
Saneamento [A4.11]
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Diâmetro menor (D1)
Cenário Base Cenário Alternativo
Diâmetro maior (D2) que o do Cenário Base
Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor
Soluções AlternativasSistema misto
Saneamento [A4.12]
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SANEAMENTOAula 5 - Sumário
AULA 5
• Estudo económico de Sistemas Adutores. Valor Actual Líquido (VAL).
• Diâmetro económico de sistemas elevatórios.(Slides 80 a 95).
Saneamento [A5.1]
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ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA
Custos de Instalação:
Custos de exploração e manutenção:
Tubagem
Estações elevatórias
Órgãos acessórios
Reservatórios
Dispositivos redutores de pressão (CPC ou VRP);
Ventosas;
Descargas de fundo;
Válvulas de seccionamento.
Construção civil;
Equipamento electromecânico.
Levantamento e reposição de pavimentos;
Movimento de terras;
Fornecimento, instalação e montagem (incl. acessórios).
Energia;
Encargos com pessoal;
Manutenção.Saneamento [A5.2]
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ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO
Sistemas adutores gravíticos:
11211
1121212111111 ..
LLL
HDJLDJL
totalLLL
HDJLDJL
21
222111 ..
22221
2222222212121 ..
LLL
HDJLDJL
Saneamento [A5.3]
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ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO
Sistemas adutores com condutas elevatórias:
Determinação do diâmetro económico
Saneamento [A5.4]
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• Análise a preços constantes
– Os preços unitários são constantes ao longo da vida do projecto (não há inflação, ti=0);
– Os custos em cada ano só podem ser somados quando actualizados a um ano de referência (ano 0) através da taxa de actualização ou juro (ta);
– Utilizada para comparar soluções alternativas.
0 1 2 3 .... n .... HP
C0 C0 C0 C0 .... C0 .... C0
1 / (1+ta) n1 / (1+ta) 3 1 / (1+ta) HP
Cactualizado_ano 0 = C0 / (1+ta) n
ESTUDO ECONÓMICO DE SOLUÇÕES
Saneamento [A5.5]
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• Análise a preços correntes
– Os preços unitários aumentam em cada ano com a taxa de inflação (ti);
– Os custos em cada ano só podem ser somados quando actualizados a um ano de referência (ano 0) através da taxa de actualização ou juro (ta);
0 1 2 3 .... n .... HP
C0 C1 C2 C3 .... Cn .... CHP
1 / (1+ta) n1 / (1+ta) 3
1 / (1+ta) HP
Cn = C0 * (1+ti) n
Cactualizado_ano 0 = CN / (1+ta) n
(1+ti) n (1+ta) HP
ESTUDO ECONÓMICO DE SOLUÇÕES
Saneamento [A5.6]
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ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA
Custos com energia:
tii
HVE
..Energia consumida no ano i:
Custo da energia no ano i:
Volume elevado no ano i:
Preço unitário da energia
iti
i VKpHV
CE ...
pH
K t
.
diasCapPopV iii 365..
Elevam-se volumes diferentes ao longo do período de projecto;
Para calcular o total da energia anual não é necessário conhecer o tempo médio de
bombagem em cada ano.
Saneamento [A5.7]
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ESTUDO ECONÓMICO DE SISTEMAS DE ADUÇÃO E RESERVA
Actualização dos encargos com energia:
Custo total da energia actualizada
Ano Valor no ano Valor actualizado
1
2
3
: :
N
1.VK
2.VK
3.VK
NVK.
)1/(. 1 atVK
2
2 )1/(. atVK
3
3 )1/(. atVK
N
aN tVK )1/(.
N
i
i
ai tVK1
)1/(.
N
i iVK1
.
Saneamento [A5.8]
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ACTUALIZAÇÃO DOS ENCARGOS COM ENERGIA
Hipótese:
Custo total da energia actualizada
Os volumes elevados anualmente crescem de acordo com uma lei geométrica.
Ano Volume elevado no ano Custo da energia actualizado
1
2
3
: :
N
)1(01 gtVV
22
0 )1/()1(. ag ttVK
N
i
i
a
i
go ttVK1
)1/()1(.
2
02 )1( gtVV
3
03 )1( gtVV
N
gN tVV )1(0
)1/()1(. 0 ag ttVK
33
0 )1/()1(. ag ttVK
N
a
N
g ttVK )1/()1(. 0
N
a
g
ga
g
ot
t
tt
tVK
1
11
)(
)1(.
Saneamento [A5.9]
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Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantes
• Custo total =
= Investimento em Capital fixo + Encargos de exploração
• Investimento em capital fixo
– Condutas adutoras ……….. Ano 0
– Reservatórios ………… Ano 0
– Construção civil EE ………… Ano 0
– Equip. electromecânico EE ……...... Anos 0 e 20
– CPC ………… Ano 0
• Encargos de Exploração
– Operação e manutenção ………… 1 - 40 anos
• Condutas adutoras
• Reservatórios
• Construção civil EE
• Equipamento electromecânico EE
– Energia (de bombagem) ………… 1 - 40 anos
Saneamento [A5.10]
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Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesInvestimento em capital fixo
• Condutas
– definido por metro linear de conduta (QUADRO A.1 – Enunciado)
• Reservatórios
– definidos por m3
C =1 400 .Vol 0,75
Diâmetro
nominal
(mm)
FFD Aço
revestido
PVC PEAD
PN6 PN10 PN16 PN6 PN10 PN16
60 53.97
63 27.64 27.98 28.99 28.89 30.24 32.02
75 30.42 31.43 34.51 29.54 31.03 33.06
80 57.97 71.32
…
100 64.45 77.66
800 536.33 513.44 490.70 740.88 425.33 572.35
Saneamento [A5.11]
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Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesInvestimento em capital fixo
• Estações elevatórias– Definidos em função do caudal de dimensionamento e altura de elevação
Construção civil Ccc(€) = 39904 + 374 x Q +0.15 x Q x H
Equipamento Ceq (€) = 1317 x Q0.769 x H0.184 + 2092 x (QxH)0.466
Sendo Q – caudal (l/s) e H – altura de elevação (m)
– O custo da construção civil
• adquirida no ano 0 é calculado com Qdim40 e Hdim40
– O custo do equipamento
• adquirido no ano 0 é calculado com Qdim20 e Hdim20
• adquirido no ano 20 é calculado com Qdim40 e Hdim40 e deverá ser actualizado ao ano 0 multiplicando o valor por 1 / (1+ ta) 20
• Câmaras de perda de carga– Custo unitário = 15 000€
Saneamento [A5.12]
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Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesEncargos de Exploração
• Operação e manutenção
– Definidos em percentagem do Investimento por ano
• Condutas adutoras com ligações por juntas ……… 1% Inv /ano
• Condutas adutoras com ligações por soldadura ….. 0.75% Inv /ano
• Reservatórios e CPC …………………. 1% Inv /ano
• Construção civil EE……………………………….. 1% Inv /ano
• Equip. electromecânico EE …….. ……………….. 2.5% Inv /ano
– Têm de ser calculados ano a ano ao longo de 40 anos (anos 1 a 40) e actualizados ao ano 0:
Custo actualizado_ano_0 = Custo ano_n * 1 / (1+ ta) n
sendo
ta = taxa de actualização (e.g. 6%)
Saneamento [A5.13]
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Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesEncargos de Exploração (continuação)
• Energia (1º Processo de cálculo)
–Deverá ser calculado ano a ano, ao longo de 40 anos (anos 1 a 40), e actualizado ao ano 0
• Energia anual consumida no ano i - Sousa (2001) – Adução, p.32
–Eano_i = Potência * Tempo_Func_ano_i
= ( * Qdim * Hdim / m ) * Tempo_Func_ano_i
= ( * Hdim / m ) * (Qdim *Tempo_Func_ano_i)
= ( * Hdim / m Vmda_ano_i
• Custo da energia anual consumida no ano i
–CEano_i (€) = Eano_i (kWh) * preço_unitário (€/kWh)
• Custo da energia anual consumida no ano i actualizada ao ano 0
–CEactualizado_ano_0 (€) = CEano_i (€) * 1/(1+ta)i
Nota: Atenção à conversão de unidades: 1 joule = W.s
Constante: do ano 1 ao 20 (Hdim20)
do ano 21 ao 40 (Hdim40)
Variável do ano i = Popano i * Capano i
Saneamento [A5.14]
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Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesEncargos de Exploração (continuação)
• Energia (2º Processo de cálculo)
– Poderá ser calculada como a soma de n termos de uma progressão geométrica:
• Sn = U1 * ( 1-Rn) / (1-R)
– U1 corresponde ao 1º termo
– R corresponde à razão do da progressão geométrica
– Corresponderá a duas somas
• 1-20 anos e de 21-40 anos
– Por exemplo de 1-20 anos temos
– Sendo tg1 = taxa geométrica de crescimento do volume consumido de 1-20 anos dada por:
tg1 = (V20/V0)(1/20) -1
na expressão homóloga para o período de 21 a 40 esta taxa será dada por:
tg2 = (V40/V20)(1/20) -1
20
1
1
120dim0_)201(
1
11
)(
)1(..
.
a
g
ga
g
oanoactat
t
tt
tVp
HCE
Saneamento [A5.15]
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Custo total do sistema de abastecimento de águaAnálise a Preços constantesEncargos de Exploração (continuação)
• Custo Total Actualizado dum Sistema Elevatório para um dado diâmetro D1:
20
20_)4021(
0_)201(20
40_
20_40_0_)1()1(
1.._a
anoacta
anoacta
a
anoeq
anoeqanocctubagemanoactt
CECE
t
EEEEEECDElevSistC
em que:
20
1
1
120dim0_)201(
1
11
)(
)1(..
.
a
g
ga
g
oanoactat
t
tt
tVp
HCE
20
2
2
2
2040dim
20_)4021(1
11
)(
)1(..
.
a
g
ga
g
anoactat
t
tt
tVp
HCE
20 termos (ano 1 a ano 20) actualizados ao ano imediatamente anterior ao início da série (ano 0)
20 termos (ano 21 a ano 40) actualizados ao ano imediatamente anterior ao início da série (ano 20)
O mesmo cálculo terá que ser efectuado para o D2 (se existir).
O diâmetro mais económico é o que apresentar o C_Sist.Elev.act_ano0 menor
Saneamento [A5.16]