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Departamento de Florestas Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação Programa de Avaliação dos Documento de Trabalho 2 Recursos Florestais Roma 1998 FRA 2000 DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO NOS PAÍSES TROPICAIS E SUBTROPICAIS Roma 4 de novembro de 1998

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Departamento de FlorestasOrganização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação

Programa de Avaliação dos Documento de Trabalho 2Recursos Florestais Roma 1998

FRA 2000

DIRETRIZES PARA AAVALIAÇÃO NOS

PAÍSES TROPICAIS ESUBTROPICAIS

Roma 4 de novembro de 1998

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O Programa de Avaliação dos Recursos Florestais

As florestas são indispensáveis para o bem-estar da humanidade. Através de suas funçõesecológicas provêm os fundamentos da vida do Planeta regulando o clima e os recursos hídricos eservindo de hábitat para plantas e animais. As florestas também proporcionam produtos essenciaiscomo madeira, alimentos, forragem e medicinas, ademais de oportunidades de recreação, renovaçãoespiritual e outros serviços.

Atualmente, as florestas sofrem a pressão da expansão demográfica, a que freqüentemente conduza sua transformação ou degradação em estado insustentável de uso da terra. Quando as florestassão deterioradas ou degradadas de forma irreversível, perde-se também a sua capacidade deregular o meio ambiente, aumentando os riscos de inundações e erosão, diminuindo a fertilidade dosolo e contribuindo para a perda de espécies vegetais e animais. Desta maneira o abastecimendode bens e serviços da floresta entra em perigo.

A FAO, atendendo a pedido dos países Membros e da comunidade internacional, monitoreiaregularmente os recursos florestais do mundo através de um Programa de Avaliação dos RecursosFlorestais. O próximo relatório, Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais 2000 (ARF 2000),examinará a situação das florestas no final do milênio. A ARF 2000 incluirá informação em termosnacional baseada nos dados dos inventários florestais existentes, pesquisas regionais do processode modificação da cobertura terrestre e uma série de estudos mundiais centrados na interação entreas populações e as florestas. O relatório ARF 2000 será publicado e distribuído através da Internetno ano 2000.

O Programa de Avaliação de Recursos Florestais está organizado sob a responsabilidade da Direçãode Recursos Florestais (FOR), do Departamento Florestal da Sede Central da FAO, em Roma. Osresponsáveis pela ARF 2000 são:

Robert Davis Coordenador do Programa ARF [email protected]

Peter Holmgren Diretor do Projeto de apoio à ARF [email protected].

pode-se, também, para informações adicionais utilizar o seguinte correio eletrônico: [email protected]

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Índice

ABREVIATURAS E SIGLAS ......................................................................................................................2

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................3

2 A AVALIAÇÃO DOS RECURSOS FLORESTAIS MUNDIAIS 2000 .....................................................5

2.1 A ARF 2000................................ ................................ ................................ ................................ 52.1.1 Objetivos e elementos da informação .................................................................................52.1.2 Enfoques e metodologia ......................................................................................................62.1.3 Execução da ARF 2000.......................................................................................................8

3 FONTES DE DADOS..............................................................................................................................9

4 AVALIAÇÃO DA SUPERFÍCIE FLORESTAL .......................................................................................10

4.1 AS FLORESTAS NATURAIS ................................ ................................ ................................ .............. 104.1.1 Harmonização da classificação nacional da cobertura florestal ou terrestre com aclassificação da ARF...................................................................................................................104.1.3 Avaliação da confiabilidade e pertinência em relação à ARF 2000 .....................................134.1.4 Estimativa da superfície da cobertura florestal para os anos de referência .........................154.1.5 Problemas habituais na avaliação da superfície florestal..................................................15

4.2 AS PLANTAÇÕES FLORESTAIS ................................ ................................ ................................ .......... 16

5 VOLUME E BIOMASSA.....................................................................................................................19

5.1 VOLUME DOS ESTOQUES EXISTENTES ................................ ................................ ........................... 195.2 A BIOMASSA LENHOSA ................................ ................................ ................................ ............... 20

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................23

APÊNDICE 1: TABELAS PARA A COMPILAÇÃO DE DADOS...............................................................24

INTRODUÇÃO GERAL ................................ ................................ ................................ ............................. 24SEÇÃO 1: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ................................ ................................ ................................ 25SEÇÃO 2: FLORESTAS NATURAIS / TERRAS COM OUTRAS FORMAÇÕES FLORESTAIS................................ ....25SEÇÃO 3 : VOLUME E BIOMASSA (DAS FLORESTAS NATURAIS)................................ ................................ ....27SEÇÃO 4: PLANTAÇÕES ................................ ................................ ................................ ....................... 28SEÇÃO 5: INFORMAÇÃO ADICIONAL SOBRE A SUPERFÍCIE FLORESTAL ................................ ........................ 29

Redigido por: Henk Simons e Walter Marzoli. Paginação: Patrizia Pugliese, FAO

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Abreviaturas e siglas

BV Biomassa do volume inventariado

CATIE Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino

CDE Centro de Dados EROS

CEPE-ONU Comissão Econômica para Europa (Nações Unidas)

CIRAD Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agrícola para oDesenvolvimento

CMVC Centro Mundial de Monitoramento da Conservação

DM Densidade de madeira

ARF Avaliação dos Recursos Florestais

FAO Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação

FEB Fator de expansão da biomassa

SIG Sistema de Informação Geográfica

USN Unidades subnacionais

VCC Volume com casca /Biomassa do volume inventariado

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1 Introdução

A situação das florestas do mundo continua sendo motivo de preocupação, pois as avaliaçõesmundiais anteriores revelaram um grau alarmante de degradação, fragmentação e esgotamento. AConferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD),realizada no Rio de Janeiro em 1992, enfatizou essas preocupações, que continuaram sendoassinaladas em diversas conferências complementares celebradas posteriormente.

O Programa de Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais realizado pela FAO (Roma e pelaCEPE-ONU (Genebra), comprova estas preocupações efetuando avaliações periódicas dosrecursos florestais mundiais. A informação objetiva resultante destas avaliações é utilizada pororganizações internacionais e não governamentais, pelos países e outras entidades para debater apolítica florestal e buscar soluções aos problemas identificados.

A finalidade do programa de avaliação dos recursos florestais da FAO, coordenado peloDepartamento Florestal, é facilitar para a comunidade internacional informação fidedigna quepossibilitem descrever e compeender a situação das florestas do mundo e os recursos a elasrelacionados e sua modificação ao longo do tempo. Para cumprir essa missão, o Programa deAvaliação dos Recursos Florestais da FAO:

1. Apóia o desenvolvimento institucional propiciando assistência técnica aos países em desenvolvimento para que esses efetuem suas avaliações florestais nacionais;

2. Coordena as avaliações dos recursos florestais nos países em desenvolvimento eindustrializados; e

3. Prepara bases de dados e relatórios periódicos sobre os recursos florestais mundiais.

Atualmente, a principal atividade do Programa é a Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais2000 (ARF 2000), que proporcionará informação sobre a situação das florestas do planeta no ano2000 e sobre a superfície florestal (situação e variações registradas), os aspectos ecológicos dasflorestas e seu potencial econômico. Uma parte importante da ARF 2000 é a avaliação epadronização dos dados nacionais existentes sobre as florestas.

A ARF 2000 consta de duas partes: a) avaliação das regiões temperadas e boreais, efetuada pelaCEPE-ONU e a FAO; e b) a avaliação dos trópicos e subtrópicos, da qual se encarrega a FAO. Otrabalho de avaliação é desenvolvido em cooperação com os países participantes.

Este documento, Diretrizes para a avaliação, é um guia de referência para facilitar a obtenção eapresentação padronizada da informação existente sobre as florestas nos países tropicais esubtropicais para ser usado na avaliação do ano 2000. A ARF 2000 contém uma grande variedadede elementos de informação, mais numerosos do que qualquer outro estudo anterior. Atualmente,as diretrizes estão centradas em um conjunto de parâmetros básicos, como a superfície florestal, asplantações florestais e o volume e biomassa das florestas. Mais concretamente, as diretrizes:

1. Apresentam brevemente o conteúdo da informação e os procedimentos de avaliação da ARF

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2000 para os trópicos e subtrópicos (capítulo 2);

2. oferecem orientação e instruções para compilar dados, com adaptação para um padrãouniforme de termos e definições 1 (capítulo 3-5);

3. proporciona modelos básicos padronizados para compilar dados nacionais sobre os recursosflorestais em relação à superfície de florestas naturais, das plantações florestais e do volume ebiomassa florestais (anexo 1).

(As avaliações da FAO não pretendem reproduzir estatísticas nacionais disponíveis nem substituí-las, mas avaliar de forma objetiva a situação e o grau de variação dos recursos florestais, adotandouma metodologia e um sistema de classificação padronizados que permitam realizar comparaçõesem termos mundial e regional.)

1Termos e Definições da Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais 2000 (FAO, 1998).

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2 A Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais2000

2.1 A ARF 2000

2.1.1 Objetivos e elementos da informação

Os objetivos imediatos da ARF 2000 são os seguintes:

1. Realizar uma avaliação dos recursos florestais (proporcionando ademais informação sobre osbens e serviços fornecidos pelas florestas) em escala mundial.

2. Estimar as variações registradas nas florestas desde a última avaliação, em 1990.

3. Comparar essas variações com os resultados de todas as avaliações anteriores para determinaras tendências.

4. Facilitar informação que ajude a compreender as razões e conseqüências das mudançasregistradas, inclusive as repercussões sociais, econômicas e ambientais.

5. Difundir resultados, base de dados e metodologias para as instituições nacionais einternacionais interessadas .

Os elementos que conformam o elenco de informações da ARF 2000, estabelecidos na Consulta deEspecialistas celebrada em Kotka (Finlândia) em junho de 1996 (Nyyssönen e Athi, 1996), são:

Estimativas da cobertura florestal e terrestre: situação no ano 2000 e mudanças registradas,

• superfície florestal por países e em escala mundial • processos de mudança da cobertua terrestre e tendências em matéria de desmatamento.

• volume e biomassa florestais

Aspectos ecológicos das florestas

• situação das florestas nas áreas protegidas • diversidade biológica do ecosistema (estado natural e fragmentação) • variação da cobertura florestal por zonas ecológicas. • processos de mudança da biomassa

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• incêndios florestais (supefície queimada e número de incêndios por ano)

Potencial econômico das florestas

• florestas disponíveis para o abastecimento de madeira • bens e serviços não madeireiros • propriedade florestal • indicadores de manejo florestal sustentável

Sistema de informação

• sistema eletrônico de informação para difundir os resultados, manter um diálogo com oscorrespondentes nacionais sobre aspectos técnicos e facilitar a transmissão da informação paraa FAO.

Mapas mundiais, a saber:

• mapa da superfície terrestre mundial • mapa das zonas ecológicas • mapa do risco de desmatamento

2.1.2 Enfoques e metodologia

O alcance e complexidade da ARF 2000 exigem adotar diversos enfoques para reunir grandequantidade de dados, com a finalidade de abranger todos os aspectos da avaliação. A ARF 2000possui três mecanismos, ou módulos, básicos e complementares para gerar informação, a saber: a)a avaliação baseada na informação existente, b) a avaliação baseada em nova informação, e c) osestudos especiais.

A avaliação baseada na informação existente oferecerá estimativas da cobertura, volume ebiomassa florestais, bem como de outros parâmetros, dos diferentes países. O Sistema deInformação sobre Recursos Florestais (FORIS) baseia-se na informação originada dos inventáriosflorestais nacionais existentes para fazer estimativas em um momento determinado, utilizandonormas internacionais de classificação. Com a introdução de novos elementos de informação nasáreas temáticas (potencial econômico das florestas, propriedade florestal e degradação dasflorestas), este módulo dependerá de uma ampla variedade de fontes de informação e opiniões deespecialistas, o qual exigirá um contato e um diálogo mais direto com os diferentes países. Seránecessário realizar uma série de atividades importantes:

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• diálogo e acordos com organizações nacionais de todos os países para o intercâmbio deinformação

• compilação, arquivo e elaboração de base de dados a partir da informação procedente dos

inventários

• análise e “adaptação” da informação em cooperação com os países para efefuar avaliaçõescorrespondentes com um ano de referência determinado com adaptação para normas comuns

• diálogo e processo de aprovação dos resultados com organizações nacionais • desenvolvimento de técnicas para a avaliação de novos parâmetros florestais/ambientais.

b) Avaliações da situação e das mudanças mediante técnicas de sensoriamento remoto. Ainformação de FORIS será complementada com nova informação sobre os índices atuais dedesmatamento e, o que é mais importante, sobre as tendências recentes, baseando-se nos resultadosdas medições efetuadas mediante técnicas de sensoriamento remoto. Os resultados do estudodescreverão, também, os processos associados e os fluxos de biomassa e proporcionarãoinformação sobre os mecanismos causa-efeito subjacentes; informação temática e precisa quesomente os estudos com base em sensores remotos podem oferecer. Os resultados serão de âmbitomundial, regional e ecológico, pois nos reconhecimentos com base no sensoriamento remoto não éprático elaborar relatórios nacionais. O reconhecimento também facilita a informação geográficanecessária para as análises da diversidade biológica e a fragmentação florestal.

c) Estudos especiais. O conteúdo da informação proposto para a ARF 2000 (veja a seção 2.1.1)supõe estender a avaliação para novas zonas. Uma grande parte da informação não está disponívelnos países tropicais e subtropicais para poder estabelecer cifras totais precisas e os dados einformações não podem ser obtidos unicamente mediante sensoriamento remoto. Por isto, serãoefetuados estudos especiais para uma série de parâmetros como:

• volume e biomassa: situação e mudanças registradas • situação das florestas protegidas • diversidade biológica do ecossistema • abastecimento de madeira / corte e exploração • produtos florestais não madeireiros • incêndios florestais

Além das necessidades técnicas estritas para se obter informação visando a avaliação do ano 2000,o programa ARF 2000 organiza atividades de fortalecimento da capacidade institucional nacionalpara participantes dos países em desenvolvimento. Na medida do possível, para todos os elementosda ARF 2000 serão realizadas atividades de capacitação e o objetivo é conseguir a participação

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dos países, mediante a organização de grupos de trabalho e consultas de especialistas e prestandoapoio financeiro aos organismos nacionais.

2.1.3 Execução da ARF 2000

A FAO e a CEPE-ONU implementam a ARF 2000 em cooperação com um grande número deassociados. O programa ARF em Roma se preocupa da administração e coordenação global daavaliação. O progama mantém o Sistema de informação sobre os recursos florestais, ou banco dedados FORIS, onde se arquivam os dados florestais básicos correspondentes aos países emdesenvolvimento. Outras divisões do Departamento de Florestas também contribuem com a ARF2000 com estudos especiais sobre os produtos florestais não madeireiros, sobre a utilização deárvores “fora das florestas”, corte e exploração, plantações florestais e outros aspectos. Por suaparte, os escritórios regionais da FAO prestam apoio na compilação de dados.

Todos os países Membros das Nações Unidas e da FAO solicitaram formalmente apoiar a coleta ecompilação dos novos dados para a avaliação, bem como nas atividades de validação econsolidação dos resultados. A participação dos países tem uma especial importância para estimaras variáveis da superfície florestal e sua modificação. Há outras instituições e organizações quetambém cooperam na ARF 2000.

Instituição Áreas de cooperação

CATIE Compilação de dados sobre América Central

Cirad Volume e biomassa

CDE Cartografia da cobertura florestal mundial

CMCVC Estado de proteção das florestas, áreas protegidas e biodiversidade

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3 Fontes de dados

A compilação de informação é um processo permanente. Em cada nova avaliação consultam-se asfontes de dados utilizadas nas avaliações anteriores e determinam-se novas fontes em colaboraçãocom os países. Estas novas fontes são comparadas com a informação anterior para estabelecer qualdelas possui a referência básica2 mais confiável. Também se avalia a comparabilidade3 de duas(ou mais) fontes de informação, comprovando se podem ser utilizadas como reconhecimentosrepresentativos em uma série cronológica contínua.

As fontes de informação utilizadas normalmente nas avaliações da FAO são as seguintes:

• Dados tabulares procedentes de inventários florestais e estudos da cobertura terrestre • Mapas da cobertura florestal e terrestre em formato digital ou analógico. • Documentos (relatórios de inventários, etc.).

Muitas instituições contribuem normalmente fornecendo toda a informação necessária para umaavaliação, tanto os organismos florestais (que contribuem principalmente com seus inventários,estatísticas ou unidades de medições) como os organismos especializados nos recursos naturais etemas ambientais, unidades de medição dos recursos e instituições de cartografia e sensoriamentoremoto. Também outras organizações, como os organismos regionais de desenvolvimento, podemter a informação pertinente. Considerando estes fatores, os encarregados de compilar os dadosdevem entrar em contato com os diversos organismos e instituições nacionais para comprovar seexiste nova informação.

Quando a FAO é comunicada sobre as novas fontes de dados, estes são examinados e registradosnum sistema de referência bibliográfica e arquivados na biblioteca do programa da ARF.

2Entende-se por referência básica o inventário ou avalição utilizados para calcular a superfície florestal de acordo com aclassificação oficial da FAO e o ano de referência. A avaliação idônea é a que se utiliza sempre como referência básica. Aidoneidade está em função da confiabilidade, atualização e comparabilidade com os objetivos de avaliação da FAO.3 A comparabilidade entre diferentes avaliações exige que as técnicas e protocolos utilizados nos diferentes estudos permitamobter resultados comparáveis. Atualmente, em poucos países, mesmo nas regiões industrializadas, existe informação realizada emdiferentes momentos que pode ser comparada, porque normalmente as técnicas e objetivos de avalição utilizadas nos diferentesinventários são diferentes.

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4 Avaliação da superfície florestal

A respeito das regiões tropicais e subtropicais se estabelece uma distinção na avaliação dasflorestas naturais e as plantações florestais. A categoria de florestas naturais inclui florestas nãomodificadas pelo homem e florestas seminaturais ( veja Termos e Definições, FAO 1998). Nopresente documento são anexadas tabelas para introduzir dados, e instruções para compilá-lossobre as florestas naturais e as plantações, bem como sobre o volume e a biomassa (Anexo 1).

4.1 As florestas naturais

A avaliação da superfície de florestas naturais de um determinado país inclui os seguintesaspectos:

a) Registro das características básicas do inventário florestal ou do reconhecimento do trabalho de campo que forneceu os dados

b) Harmonização da classificação da cobertura florestal/terrestre com a classificação da ARF c) Avaliação da confiabilidade do reconhecimento/inventário visando a sua utilização como

referência básica

d) Compilação ou separação das estatísticas, segundo o procedimento, para efeitos da notificação sobre as zonas subnacionais e a respeito dos dados básicos notificados para escala nacional e os dados padronizados por países da ARF (adaptados para a classificação da FAO)

e) Estimativa da superfície de cobertura florestal dos anos de referência (por ex., 2000 e 1990),

aplicando funções de ajuste (modelos) que estabelecem uma correlação entre a variação dasuperfície florestal e os entornos ecológicos e a evolução da população humana.

(Os responsáveis pela compilação dos dados, executam os quatro primeiros itens, em cooperaçãocom a equipe da ARF da FAO, enquanto que o último item é elaborado em Roma, ou seja, asestimativas por países para os anos de referência. Os pontos b - e são explicados maisdetalhadamente)

4.1.1 Harmonização da classificação nacional da cobertura florestal ou terrestre com aclassificação da ARF

A informação sobre a superfície florestal deve indicar a superfície coberta efetivamente porflorestas, levantada através de trabalho de campo ou por técnicas de sensoriamento remoto. Nestecontexto, as estatísticas das zonas florestais definidas juridicamente (denominadas florestas

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classificadas, florestas reservadas, terras florestais, etc.) não correspondem a áreas consideradosestritamente como floresta 4 .

As fontes nacionais de dados são muitas vezes heterogêneas e podem incluir inventários e mapasflorestais recentes e antigos elaborados mediante técnicas diferentes (fotografias aéreas, imagenstomadas por satélite e trabalho de campo) que somente são adequadas para as necessidadesnacionais. Por isto, é possível que o sistema de classificação dos dados existentes não correspondacom a classificação padronizada da ARF. Para efeitos de validação e de transparência doprocedimento de estimativa florestal, é necessário notificar a correspondência entre as classesnacionais originais e a classificação padronizada, (tabela 4, seção 2, anexo 1). Para compatibilizaras classificações nacionais com a da ARF 2000 é necessário realizar, pelo menos, dois tipos deajuste: a) a agregação das classes originais (nacionais) em uma única categoria da ARF 2000, e b)a separação das classes originais (nacionais) em duas ou mais categorias padronizadas da ARF2000.

a) Agregação: Pode ser necessário agregar duas classes nacionais de cobertura florestal ou deterras em uma única categoria da ARF 2000, segundo a comparabilidade entre as classesnacionais e da ARF. Por exemplo, diversas formações florestais detalhadas (perenes,semiperenes, estacionais, florestas de montanhas, manguezais) existentes em um sistema declassificação nacional podem ser agrupadas na categoria mais geral de floresta densa da ARF2000.

b) Desagregação: Este termo faz referência ao processo de dividir determinadas classes originais

(nacionais) de cobertura florestal ou superfície de terras em duas ou mais categoriaspadronizadas da ARF 2000. É necessária quando uma única classe nacional contém mosaicosde diferentes tipos de vegetação. Os mosaicos podem estar formados por tipos de vegetaçãopertencentes a diferentes classes das que aparecem na classificação padronizada da ARF 2000.Um exemplo, típico no caso da África, é o “mosaico de florestas abertas, arbustos e cultivos”.A harmonização desta categoria com a classificação da ARF 2000 poderia ser realizada daseguinte maneira:

Quadro 1. Relação entre uma categoria de mosaico e a classificação da ARF 2000.

Classificação nacional Classificação da ARF 2000 Porcentagem da superfície original

Mosaico de florestas abertas,arbustos, e cultivos

Não há correlação direta(separe como se indica infra)

n.d

Primeiro inclui: florestas abertas Floresta (ou floresta aberta) 40%

Segundo inclui: arbustos Terras com outras formaçõesflorestais

40%

4Aos efeitos da ERF 2000 entende-se por florestas a terra onde a cobertura de copas ocupa mais de 10 por cento dasuperfície e a altura mínima das árvores é 5 m. Foi estabelecido uma importante diferença entre floresta densa ( onde asuperfície da cobertura de copas é superior a 40 por cento) e floresta aberta (onde a cobertura de copas ocupa entre 10e 40 por cento da superfície).

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Terceiro inclui: cultivos Terras não florestais 20%Nesse caso, a floresta aberta deve ser denominada floresta (ou provavelmente floresta aberta), osarbustos correspondem com a categoria de terras com outras formações florestais e os cultivoscom a categoria de terras não florestais. Freqüentemente, estes casos são difíceis de interpretar epara estabelecer a correspondência deve-se recorrer a métodos indiretos, utilizar conhecimentoslocais e aplicar um critério razoável. O grau de detalhe e a qualidade da documentação explicativaque acompanha o inventário também influi na qualidade final da transposição. Ao designar asdiferentes frações do mosaico para as diferentes categorias padronizadas é necessário considerar ocontexto ecológico. Para garantir a transparência e repetição é preciso documentar os critériosutilizados para calcular a superfície. Deve-se registrar a superfície porcentual de cada uma dasclasses nacionais designadas para as categorias padronizadas da ARF 2000. No exemploapresentado no quadro 1, a classe nacional “mosaico de floresta aberta, arbustos e cultivos” foisubdividido num 40 por cento de floresta aberta, num 40 por cento de arbustos e num 20 por centode terras com outras formações florestais. A documentação do procedimento permite revisar emtodo momento a superfície florestal avaliada, designando proporções diferentes dos mosaicos paraas classes padronizadas.

4.1.2 Notificação das estatísticas nacionais por unidades subnacionais

As estatísticas nacionais originais e as estatísticas adaptadas para a classificação padrão da ARFdeverão ser agregadas (ou desagregadas se for preciso) em unidades subnacionais (USN), ou seja,por estados, províncias ou regiões. As razões que exigem compilar e analisar os dados em termossubnacionais são as seguintes:

a) As USNs representam unidades geográficas menores em um país. Por isto, as condiçõesecológicas e as formações vegetais contidas apresentam menor variação do que o conjuntonacional.

b) As estatísticas demográficas, que são um parâmetro importante da função de ajuste para

normalizar as estatísticas com adaptação para um ano comum de referência, são elaboradasnormalmente pela USN. (O emprego de USN é um procedimento prático para estratificar asobservações, ou seja, a superfície florestal, a densidade de população/crescimento, em estratoscom uma menor variância, uma condição importante para a aplicação do enfoque de elaboraçãode modelos da ARF).

c) A possibilidade de dispor de informação complementar sobre as condições ecológicas e

socioeconômicas pela USN é útil para estabelecer perspectivas sobre a confiabilidade dasestatísticas florestais correspondentes.

d) As estatísticas a respeito da cobertura florestal subnacional podem ser utilizadas para medir e

melhorar os mapas florestais regionais/sub-regionais. e) A utilização de USN é essencial para compilar estatísticas sobre as florestas por zonas

ecológicas.

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f) A utilização de USN permite uma maior flexibilidade na compilação de dados e na elaboraçãode séries cronológicas. Ao compilar informação para cada USN pode-se recorrer a umconjunto de fontes diferentes com anos de referência diferentes para abranger o conjunto dopaís sem ocasionar problemas significativos na padronização dos dados.

Possivelmente não seja necessário estabelecer uma divisão em USN quando o tamanho de um paísfor bastante reduzido. Entretanto, para a maior parte dos países é necessário efetuar uma separaçãoem unidades administrativas primárias (províncias, estados ou regiões). As unidades não devem serdemasiado pequenas, pois isto pode prejudicar a confiabilidade das estatísticas devido aos errosnos mapas ou do incremento da variância nas amostras.

Em países de grande extensão (como o Brasil, a Índia e Indonésia) é necessário elaborarestatísticas em termos administrativos secundários (por exemplo, distritos nos estados da Índia emunicípios nos estados do Brasil). Isto nem sempre é possível, e nesses casos, é preciso buscar umequilíbrio razoável entre tamanho e a confiabilidade, segundo o tipo e disponibilidade de dadosdos inventários florestais e outros existentes.

Na compilação de dados da cobertura florestal das USNs, devem-se manter as USNs, existentessempre que for possível, especialmente quando o tamanho das unidades for suficiente. Por outraparte, é necessário realizar um esforço especial em países de grandes dimensões onde não sedispõe da superfície da cobertura florestal separada por USN (ou seja, quando existir somenteestatísticas da superfície florestal para o conjunto do país). Em tais casos, mesmo não existindonovos inventários, o registro de estatísticas florestais pelas USNs contribuirá notavelmente aoaperfeiçoamento da estimativa global da ERF.

Quando se dispõe de novos dados em termos subnacionais, devem-se manter as USNs existentespara o registro da ARF 2000, pois isso favorecerá a elaboração de uma série cronológica coerenteentre os dois inventários. A FAO facilitará para cada país as USN que aparecem atualmente nosarquivos da ARF. A maior parte dos países verificará que a lista de USNs da FAO coincideexatamente com as de seu sistema adminstrativo.

4.1.3 Avaliação da confiabilidade e pertinência em relação à ARF 2000

Todas as fontes de dados devem ser objeto de uma avaliação para estabelecer sua confiabilidade ea possibilidade de utilizá-las na ARF 2000. Esta avaliação ajuda a identificar a qualidade dainformação, inclusive as lacunas geográficas, metodológicas e temáticas e permite acompanhar osprogressos obtidos pelo país a respeito da qualidade de suas avaliações. Não é fácil elaborar ouaplicar critérios padronizados para efetuar avaliações objetivas da confiabilidade das fontes deinformação. O fato dos países realizarem inventários e avaliações com fins nacionais e emcondições específicas adaptados para sua situação gera discrepâncias inevitáveis entre os diversosestudos nacionais. Ao mesmo tempo, pode-se avaliar de forma geral a idoneidade de um inventárionacional como elemento de utilização pela ARF 2000 (quadro 2).

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Quadro 2. Grau de confiabilidade dos inventários/reconhecimentos florestais

Código Grau de confiabilidade Descrição

1 Confiabilidade elevada Inventários florestais baseados em dados de altaresolução obtidos por satélite (LandSat, TM, SPOT,IRS, etc.) ou fotografias aéreas, completados com umamplo trabalho de campo ou outras amostras.

2 Confiabilidade média Inventários florestais baseados em dados de resoluçãomédia obtidos por satélite (fundamentalmente, LanSatMSS) com uma atividade limitada de trabalho decampo, ou em dados de alta resolução obtidos porsatélite ou fotografias aéreas com uma atividadelimitada ou nula de checagem de campo.

3 Confiabilidade baixa Estudos ou mapas baseados em material heterogêneo,como mapas de vegetação, estudos sobre o uso da terra,etc., geralmente com uma escassa resolução e muitasvezes obsoletos. O grau de confiabilidade 3 se refereàqueles casos onde a informação não é suficiente e seránecessário conseguir uma referência básica confiávelno futuro.

As descrições que aparecem acima são meramente indicativas e sua aplicação deve seracompanhada de um bom parecer de profissional experiente. Em particular, a diferença entre osgraus de confiabilidade 1 e 2 é determinada pelo trabalho de campo realizado e/ou o grau dedetalhe dos dados existentes. Na ausência de uma atividade intensa de comprovação de campo, oude outras amostras não se deve designar o grau de confiabilidade 1, mesmo havendo utilizadodados procedentes de sistemas de sensoriamento remoto de alta resolução ou fotografias aéreas. Osresponsáveis pela coleta dos dados devem explicar detalhadamente as bases utilizadas paradesignação de determinada confiabilidade.

Na avaliação das estimativas realizadas a partir de dados obtidos mediante técnicas desensoriamento remoto, é necessário considerar a qualidade do sensor, a resolução espectral eespacial e a escala em relação aos tipos de vegetação estudados. Por exemplo, os resultadosobtidos mediante o satélite NOAA-AVHRR são de eficácia limitada nas zonas áridas, enquantoque sua precisão é maior nas zonas úmidas.

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A compatibilidade do sistema de classificação nacional com o da ARF 2000 também influi naprecisão final da última (veja a seção 4.1.5). Aconselha-se aos países para elaborar um plano deharmonização com as classificações da ERF 2000 ao efetuar os novos estudos nacionais.

4.1.4 Estimativa da superfície da cobertura florestal para os anos dereferência

Ademais de harmonizar ou adaptar as estatísticas nacionais ao sistema de classificação da ARF2000, é necessário adaptar as estatísticas aos anos normais de referência, ou seja, 1990 e 2000. Apadronização com referência aos anos normais de referência é feita com a ajuda de uma função deadaptação do modelo de variação da cobertura florestal, que relaciona as mudanças da coberturaflorestal com outras variáveis complementares, como a variação da população humana e azona ecológica da cobertura florestal em questão (Scotti, 1990, FAO, 1993).

Ao aplicar o modelo, utilizam-se os dados dos inventários florestais mais recentes e confiáveis(agora em forma de estatísticas adaptadas para as classes da ERF 2000) como referência básicapara a superfície da cobertura florestal. Esta referência se emprega com a densidade de população,o crescimento demográfico e as zonas ecológicas. Geralmente, todas estas variáveis estãorelacionadas com as unidades subnacionais dos países.

Ademais de adaptar a superfície da cobertura florestal aos anos de referência, o modelo é utilizadopara fazer estimativas da variação da cobertura florestal quando não existir séries cronológicas dedados confiáveis em termos nacional (p. ex., 1980 - 1990 - 2000). Utilizando dados históricossobre a avaliação demográfica, o modelo pode servir para simular as tendências da mudança dacobertura florestal em épocas passadas, que são úteis para estudar as variações em escala mundial.

4.1.5 Problemas habituais na avaliação da superfície florestal

A experiência adquirida nas avaliações anteriores dos recursos florestais tem mostrado algunsproblemas que às vezes os responsáveis pela compilação dos dados devem enfrentar.

Diferenças entre as definições nacionais de florestas e as utilizadas na ARF

Para a ARF 2000, a floresta é definida como uma extensão de terra onde a cobertura de copasocupa no mínimo 10 por cento dessa superfície (veja Termos e Definições, FAO, 1998).Entretanto, outros sistemas nacionais ou internacionais de classificação utilizam critérios diferentesou uma densidade diferente da cobertura de copas para definir uma floresta. A superfície dacobertura de copas que aplicam os diferentes países e organizações oscila entre 2 por cento (naszonas áridas) e 70 ou inclusive 100 por cento. Por conseguinte, é necessário contar comespecialistas que conheçam bem a vegetação local e que estejam familiarizados com o inventáriodo qual procedem as estatísticas básicas para efetuar adaptações nas classificações.

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A precisão das adaptações é essencial para a exatidão global da avaliação, pois a superfícieflorestal será mais reduzida se o limite da cobertura de copas utilizado pelo país for menor do queo da ARF, ou aumentará se for maior. A superfície de floresta a ser acrescentada ou diminuídadeverá ser determinada em cada caso concreto e geralmente exige uma reavaliação do inventário,os mapas ou estudos de campo originais. Segundo a complexidade e o tamanho do inventário, esteprocedimento pode ser sumamente trabalhoso. A FAO brindará ajuda a todos os países emdesenvolvimento que a solicitem para readaptar as estatísticas dos inventários nacionais.

A agricultura itinerante ou migratória

Nas zonas onde ocorrem “mosaicos florestais” produzidos pelos sistemas de cultivos itinerantespodem existir importantes discrepâncias entre as estatísticas de origem nacional e a informaçãodefinitiva da ARF 2000, onde o mosaico florestal está incluído na categoria de terras com outrasformações florestais e inclui todos os conjuntos de vegetação arbórea resultante da exploração deflorestas naturais para a agricultura itinerante. Está composto por um mosaico de diferentes fasesde sucessão de regeneração florestal, florestas secundárias, conjuntos de florestas não exploradas ecampos de cultivo (nos quais existem árvores) que não podem ser separadas (especialmentemediante imagens de satélite). Portanto, nem sempre é possível estabelecer uma diferença precisaentre a floresta e o mosaico florestal nos levantamentos nacionais, e em alguns países o mosaicoflorestal é classificado como floresta. Em ditos casos, as estimativas da cobertura florestal na ARF2000 são inferiores a estimativa nacional, porque na superfície de florestas se suprime a parte quecorresponde ao mosaico florestal.

Diferença entre florestas naturais e plantações

No esquema da ARF 2000 devem ser separadas as formações de florestas naturais das plantações.As importantes diferenças existentes a respeito do potencial econômico e a ecologia entre asflorestas naturais e as plantações florestais, bem como a forma em que se elaboram as estatísticasna maior parte dos países em desenvolvimento, justificam essa diferença. Nos inventáriosnacionais muitas vezes é difícil identificar as plantações como um conjunto diferente das florestasnaturais. Por exemplo, no caso das avaliações da cobertura florestal baseadas em imagens desatélite, na escala 1:250 000 (utilizada freqüentemente nos reconhecimentos nacionais), pode serimpossível diferenciar as florestas naturais das plantações, especialmente se as plantações maisvelhas estiverem rodeadas por florestas naturais. Também, é possível, que as plantações jovensnão apareçam nas imagens. Estes fatores podem conduzir a uma superestimativa ou subestimativada superfície das florestas ou das plantações.

4.2 As plantações florestais

As plantações florestais formam uma parte crescente dos recursos florestais em muitos países. Asestimativas da superfície das plantações provêm geralmente das seguintes fontes:

• Inventários de plantações florestais. • Estatísticas das zonas de plantações levantadas pelos organismos que as estabelecem ou que

aparecem nos relatórios parciais nacionais.

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• Estimativas procedentes da produção dos viveiros. • Conhecimentos especializados locais.

É necessário efetuar exame detalhado da superfície das plantações registradas oficialmente eincluir informações sobre a forma em que se está elaborando esses levantamentos. Um métodopreciso consiste em determinar a superfície das plantações florestais medianteinventários/reconhecimentos florestais para proporcionar uma estimativa confiável da superfícielíquida das plantações e da composição em espécies, volume e distribuição por classes de idade.Ademais, quando se realizam sucessivos inventários das plantações florestais, estes tambémpodem fornecer informações sobre o crescimento e o rendimento. Infelizmente, poucas vezes sepode dispor desse tipo de informação nos países em desenvolvimento e quase sempre o cálculo dasuperfície das plantações florestais se baseia em estatísticas oficiais, em relatórios de vistoria e emsuposições.

Estimativa da superfície bruta e líquida das plantações florestais

Freqüentemente, as estatísticas sobre as plantações proporcionadas pelos organismos que asestabelecem ou que aparecem nos relatórios parciais nacionais não as mais precisas. Entre osproblemas apresentados cabe mencionar a super-estimação dos dados oferecidos pelos organismos,o registro de plantações previstas como se já houvessem sido estabelecidas, a inclusão nasuperfície total do replantio de falhas, etc. Outro dos problemas consiste na transformação dasestatísticas de produção de mudas em estimativas da superfície plantada, sem haver validado sobreo terreno a superfície real das plantações.

Quase sempre se presta mais atenção no sucesso de determinados objetivos do que na qualidade ouconveniência das plantações destinadas para fins de produção ou de proteção. Muitas plantaçõestêm fracassado por descuidos na proteção e manutenção depois de conseguir os objetivos fixados,ou por falta de recursos.

Quando não existem estatísticas nacionais sobre a mortalidade, um grupo de especialistasdetermina as taxas de sobrevivência das plantações por países, tipos de plantação (industriais ounão industriais), idade, organização responsável pela manutenção, espécies plantadas, lugar, etc.Em um estudo sobre as plantações realizado pela ARF 1990 obtiveram-se dados sobre as taxas desobrevivência das plantações nos países tropicais. A taxa média de sobrevivência era de 70 porcento (Pandey, 1995). Quando não existir informação confiável sobre a superfície real dasplantações e não houver estimativas adequadas da mortalidade realizadas por especialistas,automaticamente será utilizado um fator de redução de 0,7 para determinar as estimativas deplantações líquidas para escala mundial.

Também é necessário levantar os níveis de estoques das plantações. Os estoques são o volume demadeira em pé existente em um lugar determinado e podem ser calculados mediante diversosprocedimentos (por intermédio de recontagem dos exemplares ou medição do volume ou da áreabasal). Para cada uma das espécies arbóreas o nível ótimo de estoques ajuda a estabelecer orendimento ótimo de um sítio determinado.

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5 Volume e biomassa

A informação sobre o volume e a biomassa florestal é importante para determinar o seqüestro earmazenamento de carbono e o potencial econômico das florestas disponíveis para o abastecimentode madeira.

5.1 Volume dos estoques existentes

Somente é possível conseguir informação quantitativa fidedigna sobre o volume dos estoquesmediante inventários florestais e trabalho de campo, com base estatística. Na informaçãoprocedente dos países, deve-se considerar os seguintes pontos para efeitos de registro na ARF2000:

• Composição de espécies. A medição do volume deve incluir todas as espécies florestais, poisse for considerada somente uma parte das espécies (p. ex., as espécies comerciais) asestimativas de volume serão de pouca utilidade para as estimativas nacionais e mundiais, pornão se poder estabelecer os estoques totais. Entretanto, quando se tem somente estimativas dovolume das espécies comerciais, estas devem ser registradas.

• Diâmetro mínimo. O diâmetro mínimo à altura do peito (1.30 m sobre o solo) -DAP deve ser

de 10 cm e caso se decida estabelecer um valor diferente para este parâmetro, é necessárioespecificá-lo. Mais adiante, nesta mesma seção, são proporcionadas diretrizes para a conversãodo volume das árvores com diâmetro mínimo diferente de 10 cm.

• Definição do volume. A definição do volume em pé (veja Termos e Definições, FAO, 1998)

deve fazer referência ao fuste limpo (desde o tronco ou sapopemas até a altura da copa ou oprimeiro galho principal) medido com casca (volume com casca ou VCC, excluindo, portanto,os galhos) à altura do peito. Se forem incluído os galhos ou empregada uma definição diferenteé preciso adverti-lo e considerá-lo ao efetuar os cálculos.

Tendo em vista a falta de dados uniformes sobre o volume do estoque (árvores em pé) nos paísesem desenvolvimento, a FAO está aplicando um novo programa para preencher as lacunas deinformação mediante a elaboração de modelos. Este novo programa exige que toda a informaçãoproporcionada pelos países seja referenciada geograficamente. Quando for possível, tambémdevem ser proporcionadas as coordenadas geográficas da zona inventariada com os resultados doinventário, como se indica a continuação:

• Polígono e atributo. Para registrar a informação sobre o volume em um sistema SIG em formade um polígono com o volume como atributo, é necessário ter um mapa referenciadogeograficamente da zona inventariada, junto com a informação sobre o volume médio porhectare, e a amplitude do desvio-padrão.

• Ponto e atributo. Para registrar informações sobre o volume em um sistema SIG em forma de

um ponto com o volume como atributo, é necessário conhecer a latitude e longitude da zona

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inventariada, bem como a informação sobre o volume por hectare, e a amplitude do desvio-padrão.

Os dados do inventário florestal referenciados geograficamente podem ser analisados com outrostipos de informação para estabelecer a relação entre o volume e outras variáveis espaciais eestatísticas como os solos, a pendente, os índices bioclimáticos, a densidade demográfica, etc. Estemétodo pode ser utilizado para preencher as lacunas de informação a respeito dos tipos de florestaspara as que não existem dados.

A informação sobre o volume referenciado geograficamente também pode ser combinada comdados obtidos mediante técnicas de sensoriamento remoto para avaliar a situação e as variáveis dovolume e a biomassa. Dado a escassez geral por dados de campo, se deve utilizar toda ainformação existente. A referenciação geográfica não é muito trabalhosa e aumenta aspossibilidades de se utilizar a informação para diferentes tipos de análises.

Conversão do volume do estoque

Quando só é possível obter o volume em pé de uma parte da floresta (geralmente as espécies comdiâmetro mínimo de 25-30 cm) é necessário efetuar estimativas do volume mediante algoritmosmatemáticos de conversão (Brown, 1990). Os fatores de expansão variam entre 1,1 e 2,5.

5.2 A biomassa lenhosa

A biomassa é a quantidade de carbono armazenado na floresta. É importante conhecer a biomassaflorestal para fazer previsões sobre o ciclo mundial do carbono, que é um elemento de importâncianos estudos sobre a mudança climática. Ademais, para uma parte da população humana que moranas zonas rurais dos países em desenvolvimento, a biomassa é uma fonte primordial decombustível para cozinhar e para aquecimento.

Estimativa da biomassa

A escassez de dados primários sobre a biomassa obtidos mediante medições de campo obriga arealizar estimativas a partir de outros dados, como os correspondentes ao volume do estoque empé. Os critérios metodológicos apresentados neste documento para determinar a biomassa a partirda informação disponível provêm do Estudo FAO Montes 134, Estimating biomass and biomasschange of tropical forests - A primer, baseado no trabalho de Sandra Brown (Brown, 1997).

Descrevem-se dois métodos diferentes para calcular a biomassa. O primeiro baseia-se nos dadosexistentes sobre o volume do povoamento em pé, e o segundo em tabelas alsométricas. O primeirodesses métodos é o mais adequado para os dados da ARF e é de grande utilidade nos trópicos. Estemétodo, que se baseia nos dados sobre o volume (expresso em metros cúbicos por hectare)somente pode ser aplicado nas florestas densas, secundárias ou maduras (correspondentes a climasúmidos e semi-áridos). Os dados primários necessários para aplicar esta metodologia são o VCCpor hectare (veja a definição demonstrada na seção anterior). Quando o diâmetro mínimo forsuperior a 10 cm, a informação sobre o VCC pode ser utilizada realizando algumas adaptações,como se indica mais adiante.

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A densidade da biomassa pode ser calculada a partir do VCC/ha, calculando primeiro a biomassado volume inventariado e depois ampliar este valor e considerar a biomassa dos restantescomponentes da vegetação sobre o solo, conforme se indica a continuação:

Biomassa florestal (t/ha) = VCC*Dm*FEB

Sendo

VCC = volume total com casca (ou estoques) (m³ /ha)

DM = densidade média de madeira ponderada pelo volume (t de biomassa secada ao forno porvolume de estoque verde em m³)

FEB = fator de expansão da biomassa (proporção entre a biomassa de árvores secadas ao fornoexistente sobre o nível do solo e a biomassa secada ao forno do volume inventariado)

Se fosse possível, o conveniente seria utilizar um valor ponderado de densidade média para amadeira (baseado no predomínio de cada espécie medido pelo volume), mas se não tiver dadossuficientes sobre a densidade de madeira das espécies florestais, pode-se empregar um valorponderado baseado nas espécies conhecidas, utilizando a média aritmética que se indica no quadroabaixo para as espécies não conhecidas.

Quadro 3 Média aritmética e valores mais comuns de densidade de madeira (t/m³) para as espéciesarbóreas tropicais por regiões (segundo Brown, 1997)

Região tropical Média Valores habituais

África 0.56 0.50-0.79

América 0.60 0.50-0.69

Ásia 0.57 0.40-0.69

O fator de expansão da biomassa é a proporção da densidade total secada ao forno de árvores comum DAP mínimo de 10 cm existente sobre o nível do solo a biomassa secada ao forno do volumeinventariado. Com base em inventários realizados foi possível calcular este fator em vários tipos deflorestas latifoliadas (florestas jovens secundárias ou florestas em climax) existentes em zonastropicais de clima úmido ou com uma estação seca. A análise destes dados indica que existe umarelação direta entre o FEB e a biomassa do volume inventariado, segundo as seguintes equações.

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FEB = Exp(3.213 - 0.506*Ln(BV) se BV < 190 t/ha

= 1. 74 se BV = 190 t/ha

(tamanho da amostra = 56 adaptado r ² = 0.76)

sendo

BV = biomassa do volume inventariado em t/ha, calculada como o produto de VCC/ha (m³/ha) e a densidade de madeira (t/m³)

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Bibliografia

Brown, S., 1990. Volume expansion factors for tropical forests. Unpublished Paper Prepared for the FAO Forest Resources Assessment 1990 Project. (Proporcionado pelo autor)

Brown, S., 1997, Estimating biomass and biomass changes of tropical forests: A primer.Estudo FAO Montes 134, Roma, Itália.

FAO, 1993. Avaliação dos recursos florestais 1990: Países tropicais. Estudo FAO Montes 112, Roma, Itália.

FAO, 1998. Terms and Definitions. FAO Forest Resources Assessment Programme,Working Paper 1. Roma, Itália.

Nyssönen, A. And A. Ahti, 1996. Expert Consultation on Global Forest Resources Assessment2000, Kotka III. Proceedings of FAO Expert Consultation on Global Forest ResourcesAssessment 2000 in Cooperation with ECE and UNEP with the support of theGovernment of Finland, Kotka, Finlandia, 10-14 June 1996. The Finnish ForestResearch Institute, Research Papers 620. Helsinki, Finlandia.

Pandey, D. 1995. Forest resources assessment 1990: Tropical forest plantation resources.Estudo Montes 128. Roma, Itália.

Scotti, R. 1990. Forest resources assessment 1990. Estimating and projecting forest area at globaland local level: a step forward. Unpublished paper.Disponível na FAO Forest Resources Assessment Programme. Roma, Itália.

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Apêndice 1: Tabelas para a compilação de dados

Introdução geral

Os países participantes da ARF 2000 são convidados a completar as seguintes tabelas utilizandoas estatísticas mais recentes sobre os recursos florestais dos seus países. Estas tabelas são oprincipal procedimento para compilar os dados nacionais para a ARF 2000. Os centros nacionaisde coordenação da ARF deverão complementar a compilação dos dados mediante um processo devalidação.

As tabelas, juntamente com as instruções que as acompanham, estão divididas em cinco seções:

1. Referências bibliográficas (tabela 1)

2. Florestas naturais / terras com outras formações florestais (tabelas 2 - 5)

3. Volume e biomassa (das florestas naturais) (tabela 6)

4. Plantações (tabelas 7 - 13)

5. Informação adicional sobre a superfície florestal (tabelas - 14 - 18).

A seção 2 até a 4 contém informação básica da ARF 2000 e especifica os dados mínimos a serlevantados. A seção 5 contém informação adicional sobre a superfície florestal, p.ex., a divisão dafloresta utilizando critérios diferentes (grau do estado natural, disponibilidade para o abastecimentode madeira, propriedade e tipo de manejo). Esta informação não é menos importante, masprovavelmente será a mais difícil de se obter, o qual significa uma maior dificuldade paraconseguir o levantamento uniforme destes parâmetros para escala mundial.

Antes de começar a preencher as tabelas, os responsáveis pela compilação dos dados devemconsultar os termos e definições pertinentes (FAO, 1998) e os capítulos deste documento emrelação às seções 1 a 4.

Um aspecto importante para todas as tabelas é o registro do ano de referência. É preciso diferenciarclaramente:

a) O ano de publicação de um documento de referência

b) O ano de referência do inventário: refere-se, por exemplo, ao ano que correspondem asimagens de satélite ou as fotografias aéreas utilizadas para realizar um inventário florestal ou ummapa da cobertura florestal, ao ano de inventário das medições do volume, ao ano em que seatualizaram as estatísticas das plantações, etc. Aparece em todas as tabelas como “Ano dereferência”.

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Seção 1: Referência bibliográficas

Tabela 1 - Referências bibliográficas

Finalidade: Registrar todas as referências bibliográficas, inclusive os relatórios, livros, mapas,dados digitais, etc., utilizados para reunir a informação sobre os recursos florestais de um país (epara preencher as tabelas).

Instruções: É necessário registrar, ademais dos elementos bibliográficos básicos (título, autor e anode publicação, etc.), o conteúdo de informação da fonte, com um breve comentário sobre esta ,indicando a qualidade e pertinência para a ARF 2000.

Seção 2: Florestas naturais / terras com outras formações florestais

A finalidade desta seção é analisar a situação das florestas naturais do país e suas variações nasprincipais formações florestais (densas/abertas) e a superfície de terras com outras formaçõesflorestais. A seqüência das tabelas se adapta aos pontos que aparecem na seção 4.1 do presentedocumento.

Tabela 2 - Descrição dos inventários/documentação florestais

Finalidade: Proporcionar informação sobre os inventários florestais ou sobre qualquer documentoque contenha informação sobre a cobertura florestal/terrestre. De acordo com esta informação sevalorizará a qualidade e utilidade a respeito das estimativas da superfície florestal na ERF 2000.

Instruções:

• proporcionar informação sobre o tipo de inventário, a metodologia utilizada, a extensãogeográfica, o ano de referência, os tipos de vegetação existentes, o conteúdo da informação eos mapas. Neste contexto, o ano de referência é o da data do inventário, por exemplo, o ano aoqual correspondem as imagens de satélite utilizadas para traçar os mapas da coberturaflorestal/terrestre, ou aquele em que foi realizado o inventário sobre o terreno.

• avaliar a veracidade da fonte (veja na seção 4.1.3 do presente documento a descrição do

procedimento para avaliar a confiabilidade).

É muito importante que os responsáveis pela análise dos dados prestem muita atenção nadefinição destes parâmetros, porque esta tabela será o elemento essencial para decidir quais fontesserão utilizadas como referência básica em um determinado país. Ademais, terá uma consideraçãoespecial para os inventários dos países ou unidades subnacionais que tiverem observaçõesrealizadas em diferentes datas, porque para obter uma série cronológica significativa as sucessivasobservações devem ser coerentes. Em caso de haver observações realizadas em diferentes datasdeve-se incluir uma observação sobre a compatibilidade com as observações anteriores.

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Tabela 3 - Superfície da vegetação lenhosa segundo a classificação nacional

Finalidade: Proporcionar informação sobre a superfície das florestas naturais segundo aclassificação nacional (a utilizada no inventário) por unidades subnacionais.

Instruções: Na tabela 3 deve-se notificar por unidades subnacionais (província ou estado) asuperfície (em milhares de ha) de cada um dos tipos nacionais de vegetação utilizados noinventário descrito (tabela 2). É necessário preparar uma tabela para cada unidade subnacional, ouuma só para o conjunto do país quando não existir informação separada por unidades nacionais.Para cada inventário descrito deve-se preencher um conjunto de tabelas.

Tabela 4 - Comparabilidade da classificação nacional e a da ARF 2000

Finalidade: Ilustar a comparabilidade da classificação nacional e a da ARF 2000.

Instruções:

• é preciso preencher uma tabela para cada inventário/levantamento

• mencionar na coluna da esquerda os tipos de florestas/vegetação nacionais agrupados por ouem correspondência com as principais classes da ARF 2000 (florestas densas e abertas,arbustos e mosaico florestal) (Termos e Definições, FAO, 1998). Na seção 4.1.1. do presentedocumento indica-se a metodologia para harmonizar a classificação da coberturaflorestal/terrestre nacional com a classificação da ARF 2000. Podem-se agrupar vários tiposnacionais numa única categoria da ARF 2000, porque geralmente as classificações nacionaissão mais detalhadas; mas às vezes será necessário subdividir uma categoria nacional em váriascategorias, principalmente no caso dos mosaicos, e é preciso indicar a porcentagem a serdesignada para cada uma das categorias.

• pede-se aos responsáveis por compilar os dados para proporcionar uma explicação detalhada da

harmonização das classificações nas observações, complementadas com as definições dascategorias nacionais (que serão enumeradas ou anexadas).

Tabela 5 - Superfície das florestas naturais e terras com outras formações florestais(classificação da ARF 2000)

Finalidade: Determinar a extensão das florestas naturais e terras com outras formações florestaispor unidades subnacionais, segundo a classificação da ARF 2000.

Instruções: Na tabela 5 proporciona-se a informação obtida. A superfície das categorias da ARF2000 é obtida combinando a informação da tabela 3, ou seja, a superfície por categorias nacionais,com a da tabela 4, mostrando a correspodência com o sistema de classificação da ARF 2000. Astabelas devem ser preparadas separadamente para cada inventário/levantamento e indicar o ano dereferência de cada um. Podem ser registradas na mesma tabela várias unidades geográficas sepertencerem ao mesmo inventário e tiverem a mesma data de referência.

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Seção 3 : Volume e biomassa (das florestas naturais)

A informação sobre o volume e a biomassa arbóreos é importante para indicar a função dasflorestas no armazenamento de carbono. Ademais, o volume do estoque em pé de florestasdisponíveis para o abastecimento de madeiras é um indicador importante sobre o potencial deprodução florestal. A finalidade de compilar dados sobre o volume é criar um banco de dados dovolume do estoque disponível referenciados geograficamente. Os dados serão úteis também paraavaliar a biomassa lenhosa (veja a seção 5.2) sobre a qual os dados primários são escassos. Sehouver informação sobre a biomassa lenhosa, baseada em dados de campo, esta deve ser registradamediante o mesmo procedimento utilizado para o volume.

Tabela 6 - Dados sobre o volume (de florestas naturais)

Finalidade: Proporcionar informação sobre o volume a partir dos inventários de campo.

Instruções: A tabela se divide em três partes, a saber:

a) Descrição do inventário florestal: Devem ser registrados os diferentes elementos do inventário:país, denominação do inventário, alcance geográfico deste (nacional/parcial), ano de referência esuperfície total inventariada. Ademais, deve incluir informação sobre a localização geográfica, emforma de mapa esquemático da zona inventariada em um contexto geográfico, e sua localização nopaís, as coordenadas geográficas (latitude/longitude) ou alguma outra referência geográfica(unidade administrativa, bacia hidrográfica ou outra).

b) Metodologia do inventário: É necessário indicar os seguintes dados:

• critérios de estratificação utilizados • tipo de imagens utilizadas (fotografia aérea, imagens de satélite, etc.) • uma breve descrição do desenho da amostragem (pode-se anexar um esquema deste, porque em

muitos casos se inclui nos relatórios dos inventários), incluindo a intensidade da amostragem(porcentagem amostrada)

• espécies incluídas (a totalidade de espécies ou uma parte) • diâmetro mínimo objeto de medição • tipo de volume (com inclusão ou exclusão dos galhos, com casca ou sem casca, etc.)

c) Resultados do inventário, incluindo os seguintes aspectos:

• unidade de trabalho ou registro (unidade a qual correspondem os resultados). Por exemplo,quando os resultados de um inventário nacional são proporcionados por estados, o estado será aunidade de trabalho. Também podem ser utilizadas como unidades uma reserva florestal,trechos, blocos ou outras unidades de manejo, segundo o desenho do inventário. As unidadesde registro devem ser bastante extensas para poder ser cartografadas na escala 1: 1000 000

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• dados sobre o volume: expressos como volume médio (em m³) por hectare • erro de amostragem para o volume médio por hectare (com uma probalidade de 95 por cento) • tabelas do volume em pé e de estoques das unidades de registro estabelecidas acima. Quando

se dispõe desse tipo de tabelas é necessário anexá-las

Seção 4: Plantações

Finalidade do estudo das plantações florestais

1. estabelecer as tendências regionais e mundiais com relação à superfície, espécies, propriedadeou objetivos nas plantações, para efeitos de planejamento, formulação e execução de políticas;

2. elaborar modelos sobre o potencial presente e futuro do fornecimento de madeira e fibraprocedentes das plantações;

3. avaliar o seqüestro e armazenamento de carbono pelas plantações;

4. avaliar em que medida as plantações florestais reduzem a exploração da floresta natural para oabastecimento de madeira;

5. avaliar a superfície de plantações estabelecida para a obtenção de outras funções e serviçosambientais;

6. avaliar a superfície e as espécies das plantações estabelecidas para a produção de lenha.

Elementos que devem abranger as estatísticas correspondentes às plantações florestais

A informação proporcionada nas seguintes tabelas deve incluir:

• os recursos totais das plantações florestais nacionais (tabela 7); • as plantações florestais estabelecidas para a produção de madeira para fins industriais (tabelas 8

e 9) e os seus respectivos inventários (tabela 10) ou o crescimento médio estimado dasespécies que fornecem madeira industrial (tabela 11);

• espécies “não florestais”, como a borracha (tabela 12a), o côco ou a palma africana, (tabela

12b) estabelecidas para a produção de madeira ou fibras, óleos ou outros produtos; • plantações para a obtenção de lenha (tabela 13); • plantações florestais estabelecidas com fins meio-ambientais ou de outro tipo (tabela 14).

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As tabelas não devem incluir cifras sobre árvores plantadas fora da floresta (veja a seguir adefinição de floresta) mesmo quando proporcionem - real ou potencialmente - madeira ou fibra.Este aspecto será objeto de estudos separadamente:

Confiabilidade dos dados: A tabela 7 prevê a “normalização”, ou seja, o ajuste dos valores obtidosconsiderando as inexatidões já conhecidas e mencionadas.

Espécies: As entradas nas bases de dados geralmente são feitas por espécies. Devem seridentificadas nas tabelas as principais espécies (5 ou 5) por países. Para a elaboração de um modeloserá necessário acrescentar espécies.

Estimativas proporcionais: Normalmente se pede muito mais informação da que pode serproporcionada por um grande número de países . Para cada tabela pede-se uma cifra total (quadroshachurados, mas mesmo não tendo o subtotal, é útil indicar uma proporção ou estimativaporcentual. Por exemplo, na tabela 7, apesar de se conhecer a superfície total destinada aoabastecimento de madeira industrial, mesmo assim se ignora sua distribuição entre os diferentestipos de propriedade, seria útil proporcionar uma estimativa porcentual da quantidade plantadapelo setor privado etc.

Seção 5: Informação adicional sobre a superfície florestal

A finalidade desta seção é compilar informação sobre outros aspectos da superfície florestal, paraobter outros dados ademais dos meramente quantitativos. A informação se refere à situação atualem matéria de manejo, propriedade, condição natural e potencial de abastecimento de madeira dasflorestas. Prevê-se que esta informação será menos completa e global. Depois de determinar atéque ponto a informação é completa e confiável, será decidido quais parâmetros serão incluídos nasíntese mundial.

Com a finalidade de facilitar a compilação de dados, a informação disponível será registrada emtermos nacional, tanto com relação à superfície florestal total como, se for possível, por categoriasflorestais nacionais. Em alguns países de grande extensão, se solicita aos responsáveis pelacompilação dos dados que proporcionem a informação por unidades subnacionais.

É possível que se solicite mais informação da que muitos países possuem. Quando se conhece asuperfície de um determinado parâmetro, é útil proporcionar uma estimativa proporcional ouporcentual.

As tabelas adicionais são as seguintes:

Tabela 15 - Superfície florestal em estado natural

Tabela 16 - Superfície florestal adaptada ao potencial de abastecimento de madeira

Tabela 17 - Superfície florestal por tipos de propriedade

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Tabela 18 - Superfície florestal sujeita a manejo

Obs: Na tabela 17 se utiliza o termo terra florestal, porque provavelmente somente se conhece otipo de propriedade nas florestas definidas legalmente (reservas florestais, florestas classificadas,etc.). Provavelmente em alguns países em desenvolvimento seja impossível determinar apropriedade das florestas. Este é o único caso em que se necessita uma definição legal para definira situação real da floresta.

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Seção 1: Tabela 1 - Referências bibliográficas

País

Título

Autor

Ano

Fonte

Data de consulta

Lugar (de publicação)

Descrição da fonte (inclusive o tipo de fonte e avaliação global da qualidade e utilidade para aARF 2000

Conteúdo da informação (um ou mais pontos de acordo com o procedimento)

Florestas naturais Espaços protegidos

Plantações Biodiversidade

Terras com outras formações florestais Propriedade florestal

Variações da superfície florestal Potencial de abastecimento de madeira

Volume total Bens e produtos florestais não madeireiros

Biomassa total Árvores situadas fora da floresta

Volume comercial Incêndios florestais

Nome do revisor:

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Seção 2 : Tabela 2 - Descrição dos inventários/levantamentos florestais

País Ano de referência

Denominação do inventário

Tipos do inventário

Trabalho de campo/fotografia aérea/imagens de satélite/.....

Breve resume das metodologias utilizadas

Nível de levantamento Cobertura do país

Nacional/subnacional Completa/parcialExistência de mapas Escala do mapa Sim / não (indique também o formato analógico / digital)

Tipos de vegetação sim/não Inclusão de informação sim/nãoincluídos adicional

Florestas naturais Superfície por formações florestaisPlantações VolumeTodos os tipos de florestas BiomassaTerras com outras formações Condição natural das florestasflorestais Biodiversidade das florestas Propriedade florestal Potencial de abastecimento de madeira

Observações

Grau de confiabilidade 1 = elevada 2 = média 3 = baixa

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Seção 2: Tabela 3 - Superfície de vegetação lenhosa segundo a classificação nacional

País: Ano de referência:

Unidade geográfica:

Florestas e outros tipos de vegetação lenhora(classificação nacional)

Superfície(milhares de ha)

1.2.3.4.5.6.7.8.9.10.11.Etc.Total parcial de categorias nacionaiscorrespondentes com as florestas e terras comoutras formações florestais da ARF 2000Subtotal de outras terrasSuperfície total de terras

Observações:

Seção 2: Tabela 4 - Comparabilidade da classificação nacional e a classificação da ARF 2000

País: Ano de referência:

Unidade geográfica:

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Denominação do inventário/levantamento:

Florestas e outros tipos de vegetaçãolenhosa(classificação nacional)

Categorias correspondentes da ARF 2000

Floresta aberta

Floresta densa

Arbustos

“Mosaico” florestal

Obs: As florestas densas e abertas constituem as “florestas naturais”; os arbustos e o “mosaico”florestal constituem a categoria de “terras com outras formações florestais”

Observações:

Seção 2: Tabela 5 - Superfície de florestas naturais e terras com outras formações florestaissegundo a classificação da ARF 2000

País: Ano de referência:

Florestas naturais Terras com outras formaçõesflorestais (TOFF)

Nome da unidadegeográfica

Florestasdensas

Florestasabertas

Total deflorestasnaturais

Arbustos “Mosaicoflorestal”

Total deTOFF

1.2.3.4.5.6.etc

Total Nacional Superfície em milhares de ha.

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Seção 3 : Tabela 6 - Dados referentes ao volume (de florestas naturais)

País: Ano de referência:

Parte 1: Descrição do inventário florestal

Denominação do inventário:

Inventário florestal nacional (sim ou não):

Localização geográfica:

Superfície total inventariada (milhares de ha)

Mapa esquemático anexo (sim ou não)

Parte 2: Metodologia do inventário

Critérios de estratificação:

Desenho da amostra:

Intensidade da amostra (%):

Espécies incluídas:

Diâmetro mínimo:

Tipo de volume medido: (Com inclusão ou exclusão dos galhos, com ou sem casca etc.)

Parte 3: Resultados do inventário

Unidade de registro:

Volume médio por hectare (m³/ha):

Erro da amostra para o volume médio por hectare com uma probalidade de 95 por cento (%):

São anexadas tabelas de volume em pé e estoques (sim ou não):

Observações:

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Seção 4 : Tabela 7 - Superfície total reportada de todas as plantações florestais

País: Ano de referência:

Tipo1

Propriedade2

Superfície notificada (milhares de ha)3

Produção de madeira em toras Setor privado, em grande escalaSetor privado, em pequenaescalaComunitáriaSetor público, em grande escalaSetor público, em pequenaescala

Total de madeira em torasBorracha Setor privado, em grande escala

Setor privado, em pequenaescalaComunitáriaSetor público, em grande escalaSetor público, em pequenaescala

Total de espécies “não florestais”

Lenha e postes Setor privado, em grande escalaSetor privado, em pequenaescalaComunitáriaSetor público, em grande escalaSetor público, em pequenaescala

Total de lenha e postesOutros fins Setor privado, em grande escala

Setor privado, em pequenaescalaComunitáriaSetor público, em grande escalaSetor público, em pequenaescala

Total de outros finsTotal de todas as plantaçõesflorestais

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Seção 4: Tabela 8 - Plantações florestais para a produção de madeira industrial em toras

País: Ano de referência:

Espécies Superfície Finalidade

Troços para serraria/para prancha Madeira para pasta/polpa

1 2Rotativo

36-10

411-20

521-40

6>407

Total8

Rotativo9

1-510

6-1011

11-2012

>2013

Total14

etc etcTotal

Esta tabela se refere às plantações florestais estabelecidas para a produção industrial de madeira em toras destinada para obter troçospara serraria e para prancha, e madeira para pasta.

Col. 1, principais espécies ou grupos de espécies

Col. 2, os dados procedem da tabela 7

Cols. 3 e 9, R = rotativo em anos

Cols. 4 - 7 e 10 - 13, classes de idade, que de acordo quando seja enviado o enquete, serão substituídas pelo ano de plantação; p. Ex. , acol. 4 corresponderá a 1994-98

Cols. 8 e 14, total de troços para serraria e para prancha, e de madeira para pasta, respectivamente

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Seção 4: Tabela 9 - Programas propostos de estabelecimento de futuras plantações para obter madeira industrial em toras

País: Ano de referência (do programa proposto):

Propriedade 2001-05 2006-10 2011-2015 2016-2020Madeira para

serraria/pranchaPasta/Polpa Madeira para

serraria/pranchaPasta/Polpa Madeira para

serraria/pranchaPasta/Polpa Madeira para

serraria/pranchaPasta/Polpa

Setor privado,em grandeescalaSetor privado,em pequenaescalaComunitária

Setor público,em grandeescalaSetor público,em pequenaescalaTotal

Superfície em milhares de ha

As cifras requeridas nesta tabela são os programas previstos de estabelecimento de plantações florestais para obter madeira industrialem toras, por périodos qüinqüenais, para estabelecer tendências mais realistas.

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Seção 4: Tabela 10 - Volume em pé de madeira em tora, obtido dos inventários

País: Unidade de medidas: Ano de referência (do inventário):

Volume em pépor produtos

EspéciesA

EspéciesB

EspéciesC

Outras espécies ou grupos de espécies Total

Madeira paraserraria/pranchaPasta/PolpaOutrosTotal

A tabela 10 será utilizada quando o país tiver um inventário atualizado.

Seção 4: Tabela 11 - Estimativa do incremento médio anual IMA, m³/ha/ano, para as principais espécies para plantaçõesidustriais

País: Ano de referência:

Espécies Finalidade IMAEspécies A Madeira para serraria/prancha

Pasta/PolpaEspécies B

Espécies C

etcA tabela 11 Proporciona informação sobre o crescimento para fazer uma estimativa ou um modelo do volume em pé quando um paísnão tiver um inventário atualizado.

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Seção 4: Tabelas 12 a e b - Superfície e produção estimadas de madeira e fibra industriais de espécies “não florestais”

País: Ano de referência:

Entende-se por espécies “não florestais” aquelas como a borracha, o côco e a palma africana que tradicionalmente são estabelecidaspara obter um produto não madeireiro mas que agora também proporcionam madeira ou fibra que são utilizadas com fins industriais,para serraria, aglomerados (reconstituídas) ou fins similares.

Quadro 12a - Superfície e produção estimadas de madeira e fibra industriais de seringueira

Espécies Total area Superfície disponível atualmentepara o abastecimento de madeira

ou fibra (milhares de ha)

Produção atual avaliada demadeira ou fibra (milhares de m³)

SeringueiraObserve que a superfície de plantações de seringueira está incluída na definição de “floresta” (veja Termos e Definições, FAO, 1998)e portanto deve ser incluída na superfície total de floresta.

Quadro 12b - Superfície e produção estimadas de madeira e fibra industriais de côco, palma africana e outras espécies “nãoflorestais”

Espécies Superfície total Superfície disponível atualmentepara o abastecimento de madeira

ou fibra (milhares de ha)

Produção atual avaliada demadeira ou fibra (milhares de ha)

CôcoPalma africanaOutrasTotalObserve que as espécies demonstradas na tabela 12b não estão incluídas na definição de “floresta” e portanto, não estão incluídas nasuperfície total de floresta .

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Seção 4: Tabela 13 - Superfície das plantações para lenha e postes

País: Ano de referência:

Finalidade

Espécies Industrial Rural/Doméstico Total

TotalSuperfície em milhares de ha

Seção 4: Tabela 14 - Superfície das plantações estabelecidas com fins ambientais e de outros fins

País: Ano de referência:

Finalidade Espécies SuperfícieManejo de bacias hidrográficas Espécie A

Espécie B etcMisturas

Recreação Espécie AEspécie B etcMisturas

etcTotal

As plantações estabelecidas com fins ambientais e para outros objetivos geralmente incluem as plantações estabelecidasprincipalamente com fins ambientais ou recreativos ou com outras finalidades não produtivas.

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Seção 5: Tabela 15 - Superfície florestal segundo a intervenção humana (antropismo)

País: Ano de referência:

Tipo de floresta(classificação local)

Não Modificada(milhares de ha)

Modificada(milhares de ha)

Seminatural(milhares de ha)

1.2.3.4.5.6.etc

Todos os tipos defloresta

Referências:

Observações:

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Seção 5: Tabela 16 - Superfície florestal por potencial de abastecimento de madeira

País: Ano de referência:

Tipo de floresta natural(classificação nacional)

Florestas disponíveis para oabastecimento de madeira(milhares de ha)

Florestas não disponíveis parao abastecimento de madeira(milhares de ha)

1.2.3.4.5.6.etc.

Todos os tipos de florestas

Referências:

Observações:

Seção 5: Tabela 17 - Propriedade das terras florestais

País: Ano de referência:

Terras florestais depropriedade pública(milhares de ha)País Outros¹ Total

Terras florestais depropriedade de populaçõesindigenas/tribais(milhares de ha)

Terras florestais depropriedade privada(milhares de ha)

¹ Outros: Pertencentes a cidades, prefeituras, distritos e municípios. Inclui: qualquer florestae terras com outras formações florestais de propriedade pública que não tenha sidoespecificada em outra categoria.

Referências:

Observações:

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Seção 5: Tabela 18 - Superfície de florestas submetidas a manejo

Pais: Ano de referência:

Superfície sob manejo ¹Tipo de floresta(segundo aclassificação nacional)

Superfície

Produção Conservação Outrasfinalidades(por favorespecificar)

Total

1.2.3.4.5.6.etc.

Todos os tipos deflorestas (total deflorestas)

¹: Entende-se por superfície submetida a manejo a floresta controlada de acordo com umplano de manejo oficial, aprovado em escala nacional, durante um determinado período detempo (cinco anos ou mais)

Referências:

Observações