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    CONSUMO DE SUBSTNCIAS

    PSICOATIVAS

    desde a antiguidade e em diversas

    culturas

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    DEPENDNCIA QUMICA E DOENA

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    Dependncia qumica A partir do sculo XX:

    Manifestando-se atravs de sinais e sintomasespecficos

    Atravs de uma causa provocadora dealteraes ao funcionamento do crebro

    Dependncia qumica como doena

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    O QUE SO DROGASPSICOTRPICAS?

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    Drogas psicotrpicas Substncias que agem no sistema nervoso central Mudanas no humor, no comportamento, na

    percepo e/ou conscincia (ou seja, no

    psiquismo) e podem causar dependncia As alteraes causadas dependem, entre outras

    coisas, do tipo (grupo) de droga psicotrpica quefoi ingerida.

    H basicamente trs grupos de drogaspsicoativas: Depressoras do SNC; Estimulantesdo SNC e Pertubadores do SNC

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    Efeitos gerais Subtipos Exemplos

    DEPRESSORES

    DO SNC

    Diminuem a atividadecerebral

    Reduo da atividademotora, da ansiedade, daateno, da concentrao,

    da capacidade dememorizar e da cognio

    lcoolHipnticos

    AnsiolticosOpiceos

    Inalantes ou solventes

    Cerveja, whisky, etc.Barbitricos, alguns

    benzodiazepnicosBenzodiazepnicosMorfina, herona, codena,etc.Colas,tintas, removedores,etc

    ESTIMULANTES DO SNC

    Aceleram a atividadecerebral

    Estado de alerta exagerado,insnia e acelerao

    psquica

    Derivados da folha da coca

    Anorexgenos

    Cocana, crack, merla, oxi

    Anfetaminas

    PERTUBADORES

    DO SNC

    Provocam alteraespsquicas qualitativasDelrios e alucinaes

    Vegetais

    Sintticas

    Maconha (Cannabis sativa)Mescalina (do cactomexicano)Psilocibina (de certoscogumelos)cido lisrgico (LSD)MDMA (Extasy)

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    PADRES DE USO

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    Dependente No-dependente

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    Intoxicao e AbstinnciaIntoxicao

    Sndrome de carter reversvel, especfica para a substncia,ocorrendo aps seu uso recente. Caracteriza-se por alteraespsicolgicas e de comportamento significativas e m-adaptativasdevido ao efeito da substncia sobre o SNC (ex: irritabilidade,instabilidade de humor, prejuzo cognitivo, social, etc...) e outrossistemas do organismo (cardaco, respiratrio, etc...).

    Abstinncia

    Sndrome especfica substncia que ocorre devido a cessao (oureduo) do uso pesado e prolongado, causando sofrimento ouprejuzo significativo no funcionamento social e diversas outrasreas da vida.

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    Critrios do CID-10 para uso nocivo (abuso) de substnciaO diagnstico requer que um dano real deva ter sido causado sade fsica e mentaldo usurio.Padres nocivos de uso so freqentemente criticados por outras pessoas e estoassociados a conseqncias sociais diversas de vrios tipos. O fato de um padro deuso ou uma substncia em particular no seja aprovado por outra pessoa, pela culturaou possa ter levado a conseqncias socialmente negativas, tais como priso ou brigasconjugais, no por si mesmo evidncia de uso nocivo.A intoxicao aguda ou a "ressaca" no por si mesma evidncia suficiente do dano sade requerido para codificar uso nocivo.O uso nocivo no deve ser diagnosticado se h sndrome de dependncia, umtranstorno psictico ou outra forma especfica de transtorno relacionado ao uso dedrogas ou lcool est presente.

    C i i di i d d d d d i d b i i i

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    Critrios diagnsticos da sndrome de dependncia de substncias psicoativas

    Compulso para o consumoA experincia de um desejo incontrolvel de consumir umasubstncia. O indivduo imagina-se incapaz de colocarbarreiras a tal desejo e sempre acaba consumindo.

    Aumento da tolernciaA necessidade de doses crescentes de uma determinadasubstncia psicoativa para alcanar efeitos originalmenteobtidos com doses mais baixas.

    Sndrome de abstinnciaO surgimento de sinais e sintomas de desconforto, deintensidade varivel, quando o consumo de substnciaspsicoativas cessou ou foi reduzido.

    Alvio ou evitao da abstinncia pelo aumento do consumo

    O consumo de substncias psicoativas visando ao alvio dossintomas de abstinncia. Como o indivduo aprende adetectar os intervalos que separam a manifestao de taissintomas, passa a consumir a substncia preventivamente, afim de evit-los.

    Relevncia do consumoO consumo de uma substncia torna-se prioridade, maisimportante do que coisas que outrora eram valorizadas peloindivduo.

    Estreitamento ou empobrecimento do repertrio

    A perda das referncias internas e externas que norteiam o

    consumo. medida que a dependncia avana, asreferncias voltam-se exclusivamente para o alvio dossintomas de abstinncia, em detrimento do consumo ligadoa eventos sociais. Alm disso passa a ocorrer em locais ondesua presena incompatvel, como por exemplo o local detrabalho.

    Reinstalao da sndrome de dependncia

    O ressurgimento dos comportamentos relacionados aoconsumo e dos sintomas de abstinncia aps um perodo deabstinncia. Uma sndrome que levou anos para sedesenvolver pode se reinstalar em poucos dias, mesmo oindivduo tendo atravessado um longo perodo deabstinncia.

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    Sndromes decorrentes do usode substncias

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    lcool

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    lcool Uso desde os tempos pr-bblicos

    Revoluo industrial (sc. XVIII-XIX) aparecena literatura o conceito do beber nocivo comouma condio clnica

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    lcool Uso de bebida alcolica: estimulado na

    maioria dos pases do mundo

    OMS: aproximadamente dois bilhes depessoas usam lcool no mundo

    Brasil: o consumo de bebidas alcolicasimportante problema de sade pblica(jovens)

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    lcool Fcil acesso e baixo custo, estmulo atravs da

    mdia (lcool associado a situaes prazerosas),omisso dos possveis danos que possa causar

    sade. O consumo de forma exagerada e em curtoespao de tempo est relacionado ao aumentode diversos riscos: violncia, acidentes de

    trnsito, traumas e intoxicaes. A cerveja a bebida nacional, a preferida em

    todas as regies, por ambos os sexos, idades eclasses sociais.

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    Intoxicao - lcool 20-99 mg/dl: incoordenao motora, humor elevado

    100-199 mg/dl: ataxia, labilidade, prejuzo da memria

    200-299 mg/dl: piora da ataxia, fala arrastada, nuseas e vmitos

    300-399 mg/dl: hipotermia, disartria e amnsia

    Acima de 400 mg/dl: coma alcolico

    600-800 mg/dl: fatal

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    Tratamento da Intoxicao - lcool Hidratao Decbito lateral

    Exame neurolgico

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    Abstinncia - lcool Os sinais e sintomas aparecem aps algumas

    horas e atingem seu pico entre 24 e 36 horas

    Preditores de gravidade Histria de abstinncia grave Aumento dos nveis de lcool srico sem sintomas de

    intoxicao Idade avanada

    Uso concomitante de sedativos Problemas clnicos prvios Presena de sintomas de abstinncia com alcoolemia acima

    de 300 mg/dl

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    Abstinncia - lcool Quadro Clnico

    Colher histria do ltimo uso, quantidade, uso deoutras medicaes e complicaes clnicas e

    psiquitricas Medir alcoolemia Monitorar funes vitais e nvel de conscincia dividido em grupos de sintomas:

    Grupo A: excitao do SNC Grupo B: hiperatividade adrenrgica Grupo C: delirium

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    Abstinncia - lcool

    Grupo A: excitao do SNC Ansiedade Disforia Aumento de sensibilidade a estmulos

    sensoriais abruptos Insnia Labilidade emocional

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    Abstinncia - lcool Grupo B: hiperatividade adrenrgica

    Calafrios Diaforese Febre Aumento da presso arterial Estado hipermetablico Midrase Nuseas e vmitos

    Tremores musculares Palpitaes Taquicardia Piloereo

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    Abstinncia - lcool Grupo C: Delirium

    Rebaixamento do nvel de conscincia Dficit de ateno Desorientao Prejuzo de memria Agitao psicomotora Alucinaes auditivas, visuais e tteis

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    Abstinncia - lcool Tratamento

    Medidas de Suporte De acordo com o grupo de sintomas: Grupo A: excitao do SNC

    Benzodiazepnicos: diazepam ou lorazepam Carbamazepina: 100 mg VO de hora em hora

    at 300 mg. Depois 200 mg 6/6 h cido valprico: nos casos em que a CBZ no

    pode ser usada. 250 a 500 mg 6/6 h

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    Abstinncia - lcool Tratamento

    Medidas de Suporte De acordo com o grupo de sintomas: Grupo B: Hiperatividade Adrenrgica

    Clonidina: 0,1 mg VO 2/2 h at PA < 140x90mmHg e FC < 100 bpm

    Beta bloqueadores: nos sintomas graves,Labetalol ou atenolol. Propranolol nos casos dedelirium tremens

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    Abstinncia - lcool Tratamento

    Medidas de Suporte De acordo com o grupo de sintomas: Grupo C: delirium

    Neurolpticos: haloperidol 0,5 a 1 mg (VO ouIM) 6/6hs

    Ab ti i l l

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    Abstinncia - lcool Complicaes dos quadros de abstinncia

    Alucinose alcolica: alucinaes visuais (6 a 96 horas) Convulso alcolica: tnico-clnicas (12 48 horas) Delirium tremens:

    nvel de conscincia desorientao delrios alucinaes vvidas tremor letargia agitao insnia

    hiperatividade autonmica, motora e na fala. taquicardia sudorese midrase febre

    Ab ti i l l

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    Abstinncia - lcool Tratamento das Complicaes dos quadros de

    abstinncia Alucinose alcolica: Haloperidol

    Convulso alcolica: Diazepan Delirium tremens: Diazepan, Lorazepan e

    Haloperidol

    Ab ti i l l

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    Abstinncia - lcool Complicaes dos quadros de abstinncia

    - Sndrome de Wernicke-Korsakoff:Wernicke Rebaixamento do nvel de conscincia Oftalmoplegia Nistagmo Ataxia Disartria

    Korsakoff Amnsia Confabulaes Psicose

    Abstinncia lcool

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    Abstinncia - lcool Tratamento Sndrome de Wernicke-Korsakoff:

    - Sndrome de Wernicke Tiamina 300 mg/IV/dia por 7 dias e depois VO

    - Sndrome de Korsakoff Sndrome demencial irreversvel No h tratamento Preveno: tto Sd. Wernicke

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    Tratamento Dependncia lcool Complexo Frequentes episdios de intoxicao,

    abstinncia e recadas Objetivos: Abstinncia, Preveno de recadas

    e reabilitao Reduo de danos Para a maioria: meta deve ser abstinncia

    total

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    Tratamento Dependncia lcool Tratamentos psicossociais:

    Grupos de auto-ajuda: AA Terapia cognitivo-comportamental Comunidades teraputicas

    Tratamento farmacolgico:

    Dissulfiram Naltrexona Acamprosato

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    Cocana, Crack e derivados

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    Cocana, Crack e Derivados Substncia extrada das folhas da coca

    (Amrica do Sul).

    Forma de um sal em p (cloridrato de cocana- aspirado ou dissolvido em gua para usoendovenoso) e sob a forma de uma base,(merla, crack e oxi).

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    Cocana, Crack e Derivados Os efeitos provocados pela cocana, crack ,

    merla e oxi so os mesmos. Porm, a formacomo estas drogas so utilizadas faz toda adiferena.

    Via pulmonar (crack, merla e oxi) 10 a 15 seg. Via endovenosa (cocana diluda) 3a5min . Via nasal (cocana em p) 10 a 15 min.

    I i C

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    Intoxicao - Cocana Ao simpatomimtica:

    Aumento da atividade das catecolaminas,bloqueia a recaptao dos mesmos e aumenta aliberao pr sinptica.

    Pode ocorrer: euforia, hipervigilncia,impulsividade, agressividade, cefalia, bruxismo,aumento da frequncia respiratria, tremor,

    nuseas e vmitos. Edema pulmonar, arritmias, convulses, IRA,

    falncia respiratria

    I i C

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    Intoxicao - Cocana Sndrome cerebral orgnica, desorientao,

    rinorria, alucinaes, parania, comportamentoestereotipado.

    Aps estado de estimulao intensa paralisia,arreflexia, estupor e coma.

    Ataques de pnico, assim como quadros psicticos

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    Intoxicao - Cocana Fissura Crack , oxi e merla mais intensos e rpidos

    Prazer indescritvel(orgasmo)

    Excitao Hiperatividade Insnia e perda de sensao do cansao Falta de apetite Perda de peso (8 a 10 kg em um ms) Perda das noes bsicas de higiene com o uso

    prolongado

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    Intoxicao - Cocana Oxi - mesmos sintomas relatados para cocana

    e crack, mas tambm nota-se: Cor da pele amarelada Distrbios hepticos Epigastralgia e outras dores abdominais Cefalia Nuseas e vmitos Diarria constante

    I i C

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    Intoxicao - Cocana Tratamento

    Ansiedade: manejo no farmacolgico diazepam 10 a 30 mg VO ou IM

    Psicose: BZD ou em caso de no respostas AP (haldol)

    Hipertermia: resfriamento externo

    Convulso: diazepam 5 a 10 mg EV ou em caso de no resposta

    Hidantona Hipertenso arterial

    Nitroprussiato de sdio 0,5 a 10 mcg/min. Pode ser utilizadopropranolol desde que associado com o nitroprussiato

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    Abstinncia - Cocana

    Depresso, anedonia, craving, aumentodo apetite, dores inespecficas, cefalia,tremores e calafrios.

    Distrbio do sono: Benzodiazepnico

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    Tratamento dependncia de cocana

    Tratamento difcil

    No existe um nico tratamento que abarque ascaractersticas multidimensionais da adio

    Equipe tcnica multiprofissional e interdisciplinar

    Atendimento nas diversas reas afetadas, tais como: social,familiar, fsica, mental, questes legais, qualidade de vida,enfocando especialmente as estratgias de preveno derecada

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    Tratamento dependncia de cocana

    Tratamento farmacolgico (no h tto especfico): Antidepressivos tricclicos (imipramina) Inibidores seletivos de recaptaco de serotonina-ISRS (fluoxetina,

    sertralina e paroxetina) Anticonvulsivantes e estabilizadores de humor (topiramato,

    carbamazepina, gabapentina, lamotrigina, ltio) Antipsicticos (haloperidol, quetiapina entre outros) Naltrexona e agentes aversivos, como o dissulfiram

    Vacina anticocana (TA-CD)

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    Maconha

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    Maconha Planta Cannabis sativa

    Droga ilcita mais consumida no mundo

    No Brasil, tambm a droga ilcita maisconsumida (aumento do consumo nos ltimosanos)

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    Maconha Delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC)

    Forma mais comum de consumo da maconha: fumo baseado(concentrao de THC varia de 1 a 4%)

    Haxixe: adquirido pelo cozimento ou raspagem da planta, resultando em umaresina marrom escura (THC em torno de 5 a 15%)

    leo de hash: extrato obtido do haxixe ou diretamente da maconha com aajuda de um solvente orgnico, mais potente (THC em torno de 15 a 60%)

    Skunk: um preparado obtido artificialmente do cultivo de dois tipos deCannabis , a Cannabis sativa e a Cannabis indica , mais potente, alcanando umteor de THC de at 20%

    Atualmente, h uma mudana no padro de consumo, ocorrendo umapreferncia para as formas da droga mais potentes, como a resina de hash ouo skunk (Europa e EUA)

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    Efeitos da Cannabis dependem do teor de THC, do tipo e forma de uso, daexperincia e anseios de quem usa e da associao com outras drogas

    Efeitos agudos inicialmente no sistema cardiovascular e no SNC: aumentoda freqncia cardaca, olhos avermelhados, aumento do apetite e bocaseca

    Podem ocorrer alteraes na cognio, com evidente prejuzo na memriade curto prazo e da ateno, mudanas na percepo de distncia etempo, dificuldade de execuo de tarefas que requeiram coordenaomotora, como dirigir, e alteraes de humor com amplo espectro devariaes

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    Intoxicao - Maconha Em principiantes, a Cannabis pode ocasionar desde euforia, risadas,

    aumento da auto-estima, ou at mesmo, quadros de ansiedadeacentuada, ataques de pnico, inquietao, despersonalizao,desrealizao e parania (delrios e alucinaes), em geralassociados ao uso de altas doses da substncia

    Seu efeito pode ser potencializado com o uso de outras substnciaspsicoativas, como o lcool e outras drogas, no havendo tolernciacruzada entre elas

    Em indivduos com predisposio gentica, a Cannabis pode atuarcomo agente desencadeador de transtornos psiquitricos, aexemplo de esquizofrenia

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    Intoxicao - Maconha No sistema cardiovascular: aumento do trabalho cardaco e

    taquicardia. Uso extremamente desaconselhvel empacientes portadores de hipertenso arterial, doenascerebrovasculares ou coronarianas

    No sistema respiratrio: ao broncodilatadora do THC podeocasionar alvio dos sintomas da asma, porm cronicamentepode resultar em constrio das vias respiratrias, gerando

    maior freqncia dos sintomas de bronquite

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    Intoxicao - Maconha No sistema reprodutor: ocorre diminuio de 50 a 60% de

    testosterona, o smen tem o nmero total e a concentraode espermatozides reduzidos, os vasos sangneos dosgenitais ficam turgidos, resultando em ejaculao retardada

    Como a excreo do THC se d atravs da urina, bile, fezes edo leite materno, o uso da Cannabis durante a gestao foiassociada com a reduo do peso fetal

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    Sexo, drogas e rock'n'roll, livre-se das drogas e voc ter

    bastante tempo para os outrosdois".Steven Tyler

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    OBRIGADO!