Depressao psicótica e depressao não psicótica
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Transcript of Depressao psicótica e depressao não psicótica
Curso em Vídeo - Psicologia Cognitiva da Depressão – Causas e Tratamentos
Curso do site www.psicologiamsn.com
-Posição gradualista versus posição separatista
Posição gradualista: “Na verdade, muitos autores que escreveram sobre depressão continuaram aceitando o conceito gradualista ou unitário, isto é, que a diferença entre depressão “neurótica” e depressão “psicótica” estava no grau e que não havia mais justificativa para construir categorias separadas do que para dividir a escarlatina em dois grupos tais como leve e grave. (BECK, p. 79)
-Década de 1930:
-Existe uma tendência dominante entre os estudiosos da nosologia de separar depressão reativa e neurótica de outros tipos de depressão. Os conceitos de depressão reativa e neurótica gradualmente convergiram. (BECK, p. 80)
-Década de 1940:
-Duas hipóteses da Psicanálise:
a) A depressão representaria uma tentativa de aliviar a ansiedade por meio do mecanismo de introjeção;
b) E estaria relacionada à agressividade reprimida
-Década de 1940:
-Duas hipóteses da Psicanálise:
a) A depressão representaria uma tentativa de aliviar a ansiedade por meio do mecanismo de introjeção;
b) E estaria relacionada à agressividade reprimida
-Década de 1950:
-Introdução do termo reação depressiva psicótica, em resumo:
-Pacientes que estavam gravemente deprimidos e que apresentavam evidências de gritantes interpretação errônea realidade, até com ocasionais delírios e alucinações.
-Década de 1950:
Entretanto, havia a distinção entre reação psicótica depressiva e reação maníaca-depressiva (embora sem critério real para haver a distinção)
-Década de 1950:
Entretanto, havia a distinção entre reação psicótica depressiva e reação maníaca-depressiva (embora sem critério real para haver a distinção)
-Foulds realiza uma pesquisa com 20 pacientes neuróticos e 20 pacientes psicóticos e localiza 14 sintomas que distinguiriam os dois grupos.
-Entretanto, afora os delírios, a diferença não é significativa.
-Diagnóstico Contemporâneo
-A linha história de raciocínio acima descrita nos trouxe aonde estamos hoje. Não foram encontrados sinais ou sintomas, afora delírios, que distinguissem depressão psicótica e depressão não-psicótica.
-Não se faz mais distinção entre depressão psicótica e depressão não-psicótica.
-Diagnóstico Contemporâneo
-No que se refere a sintomas depressivos específicos, a distinção é em termos de gravidade ou de fatores “quantitativos” mais do que qualitativos.
-Atualmente, o diagnóstico de transtorno depressivo maior com características psicóticas é aplicado para designar casos que mostram sinais definidos de psicose, tais como perda da realidade, delírios e alucinações.