Des Monte Rochas

243
DESMONTE DE ROCHAS O desmonte de rochas pode ser feito de duas formas: mecânica com explosivos

Transcript of Des Monte Rochas

  • DESMONTE DE ROCHASO desmonte de rochas pode ser feito de duas formas:

    mecnica

    com explosivos

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Esse procedimento limita-se remoo do solo vegetal e da cobertura de rochas moles e de dureza intermediria, principalmente se estiverem intemperizadas ou fraturadas.Se necessrio, o desmonte mecnico pode ter o auxlio de explosivos ou da escarificao.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Existem dois tipos de desmonte mecnico:

    intermitente;

    contnuo.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Equipamentos auxiliares

    Trator de esteira (bulldozer) com ou sem ripper;

    Motor scraper;

    Caminhes etc.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Para selecionar e dimensionar a utilizao de qualquer um dos equipamentos, preciso levar em conta as seguintes condies:

    capacidade volumtrica da caamba; capacidade mssica do equipamento; ciclos operacionais.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Principais tcnicas

    Marreta e pico;

    Corte por fogo;

    Corte por gua;

    CO2;

    Drop Ball;

    Martelo hidrulico;

    Mquinas de corte.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Vantagens

    1 Rudos, vibraes e ultralanamentos no afetam o meio ambiente;

    2 Elimina o risco de exploso;

    3 Favorece a lavra seletiva;

    4 Elimina os problemas de vibrao em minas de grande profundidade;

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Vantagens

    5 No causa danos por microfraturamento;

    6 No produz chamas;

    7 Proporciona baixa perda por finos;

    8 No precisa parar o equipamento para remover o material coletado.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Desvantagens

    1 Gera altos custos, dependendo da situao;

    2 Produz em pequena escala em determinadas situaes;

    3 Necessita de um longo perodo de trabalho.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Em algumas situaes, o desmonte mecnico executado em material brando apresenta alta produtividade e baixo custo.

    Assim, torna-se uma opo melhor do que a utilizao de explosivos.

    J em material duro, o desmonte mecnico no consegue superar os explosivos por causa dos custos, da capacidade de produo e da possibilidade de operao em todas as faixas.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Corte por fogo

    Faz a fuso do material e utilizado principalmente em rochas ornamentais.Essa tcnica produz rudos altos e de alto custo.

    Sua vantagem a qualidade do acabamento.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Corte por gua

    Water jet

    Hydraulic Pulse Generator (HPG)

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Water jet

    Abraso por materiais especiais;

    Jato de alta presso.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Water jet

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Hydraulic Pulse Generator (HPG)

    Alta presso;

    Impulso de energia entre 40 kJ e 250 kJ;

    Vlvula de fechamento rpida;

    Usado em pequenas bancadas;

    Bom para rocha branda.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    CO2

    Existem trs tcnicas de desmonte de rochas com a utilizao de CO2:

    cotonex;

    pironex;

    cardox.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    CO2

    Cotonex

    Trabalha com a expanso do CO2 (600x), produzindo novas fraturas ou ampliando as antigas. Sua utilizao apropriada para rochas brandas.O iniciador inserido no furo cheio de CO2 lquido e a sua queima o que produz o calor responsvel pela expanso e o conseqente fraturamento da rocha.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    CO2

    Cotonex

    Essa tcnica apresenta as seguintes vantagens:

    de fcil transporte e armazenamento; no produz gazes txicos; volta rapidamente para a face; funciona como extintor de CO2, bom para minas com grisu; no fere o meio ambiente.

    Como desvantagens esto o custo alto e o no funcionamento em ambientes com gua.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    CO2

    Cotonex

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    CO2

    Pironex

    Tcnica que expande em 600x o CO2 e recomendada para rochas brandas.

    Seu iniciador vem junto ao prprio cartucho, cheio de CO2 lquido.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    CO2

    Pironex

    Como vantagens, possvel ressaltar:

    de fcil transporte e armazenamento; no produz gazes txicos; volta rapidamente para a face; funciona como extintor de CO2, bom para minas com grisu; funciona na gua.

    Como desvantagens esto o alto custo, os danos ambientais que pode causar e o no funcionamento em rochas porosas ou fraturadas.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    CO2

    Pironex

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Drop ball

    Essa tcnica utilizada em fogo secundrio e conta com o auxlio de uma escavadeira ou carregadeira.

    Sua esfera de ferro deve possuir mais de uma tonelada, o que favorece a quebra do material pela fora da gravidade.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Drop ball

    Vantagens

    Fcil manuteno;

    Baixo custo.Desvantagens

    Gerao de finos;

    Fuga da esfera;

    Ultralanamento.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Como evolues do drop ball, existem outros equipamentos a serem acoplados s escavadeiras ou carregadeiras..

    Terminator

    Buster

    Powersledge

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    As vantagens desses equipamentos so:

    tm baixa manuteno;

    no geram finos;

    desmontam em tamanhos regulares;

    possuem boa preciso;

    no possuem ultralanamento;

    geram custos inferiores ao martelo hidrulico.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Martelo hidrulico

    Essa tcnica pode ser utilizada nas seguintes condies:

    desmontes primrios;

    desmontes secundrios;

    auxlios ao britador;

    desmonte em rea urbana;

    demolio civil;

    escria de alto forno.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Martelo hidrulico

    Existem dois tipos:

    Manual Mecnico

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Martelo hidrulico

    Tipos de ponteira

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Martelo hidrulico

    O funcionamento do martelo hidrulico depende do tipo de rocha a ser desmontada:

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Martelo hidrulico

    Com relao montagem, os martelos hidrulicos podem ser acoplados a escavadeiras ou retroescavadeiras.:

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Martelo hidrulico

    Mtodo Darda

    Princpio da cunha

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Martelo hidrulico

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Martelo hidrulico

    Conjunto de dardas Detalhes do martelo

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Mquinas de corte

    Existem diferentes tipos de mquinas de corte. So eles:

    continuous miner;

    area mining;

    bucket wheel excavator;

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Area mining

    Corta o piso;

    Permite lavra seletiva;

    Remove terra e rochas alteradas;

    Constri e reabilita estradas e acessos;

    Trabalha em material brando subterrneo ou open pit.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Wirtgen

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Wirtgen

    Tambor de corte com detalhe dos bits

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Wirtgen

    Minerador contnuo fazendo carregamento em caminho

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Wirtgen

    Minerador contnuo em tnel fazendo carregamento em caminho

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Wirtgen

    Minerador contnuo em abertura de corte fazendo carregamento em caminho

  • Vermeer nivelador de terreno

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Bucket weel escavator

    Corta grandes massas de material;

    Faz a retomada de pilhas (stockpiles);

    Desmonta material brando.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte mecnico

    Bucket weel escavator

    Operao da bucket weel em frente de lavra na descobertura

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte com explosivos

    O desmonte de rochas com a utilizao de explosivos uma das operaes mais comuns da lavra a cu aberto. O seu custo baixo, o que garante que ela seja empregada com eficincia na fragmentao de quase todos os tipos de minrios:

    carvo;

    cobre;

    ferro;

    ouro.

  • Por Por que desmontamos rochaque desmontamos rocha com com explosivoexplosivo??

  • Desmontetorna isso

    nisso

    Ounisso

  • FragmentaoFragmentao

  • OversizeOversize

  • TransporteTransporte

  • DanosDanos

  • Impacto ambientalImpacto ambiental

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte com explosivos

    Funes

    1 Quebrar a rocha/minrio:

    escavao;

    carregamento;

    transporte.

    2 Mover a rocha:

    pilha adequada;

    empurrar o material.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Desmonte com explosivos

    Dinmica de fragmentao

    Fraturamento X fragmentao

  • Fragmentao

    a liberao e ou quebra dos blocos que compem a massa rochosa

  • Processo de desmonte com explosivos

    Energia do explosivo

    Geometria &Padro de iniciao

    Resultados fragmentao perfil da pilha danos

  • Por que desmonte com explosivos?

    Para permitir uma escavao eficiente

    criar vazios / espao

    aumentar a permeabilidade

    e

    minimizar danos a estrutura rochosa

    prover um produto da melhor maneira possvel para os processos posteriores de carregamento e transporte

  • O que queremos?

  • TEORIAS (+ 8 ) 1949 at ....

    Reflection Theory

    Gas Expansion

    Flexural Rupture

    Stress Waves + Gas Exp.

    Flaw Theory

    Nuclei

    Torque Theory

    Cratering

  • PARMETROS QUE GOVERNAM FRAGMENTAO

    Explosivo

    VoD, Shock wave

    Expanso de Gs

    Material

    Planos de fraqueza

    Descontinuidades (fraturas, juntas, planos de estratificao, foliao, xistosidade)

    Densidade

    Porosidade

    gua

  • Mecanismo de Quebra

    Ex: Cilindro de parede espessa submetido presso interna

  • Mecanismo de Quebra Tenses Tangenciais ou de trao (+)

    Tenses Radiais ou de compresso (-)

  • Como as tenses se distribuem na parede do cilindro:

  • Tenses tangenciais ou de trao produzem: deformaes elsticas

    deformaes plsticas

    fratura por esmagamento, se o material no for dctil e se o esforo for suficientemente grande. Fissuras segundo linhas radiais.

  • Esforos de compresso Radial produzem: deformaes elsticas

    deformaes plsticas

    fissuras segundo linhas tangenciais

  • Mecanismos de Fragmentao Propagao da onda de choque

    Esmagamento

    Fraturamento radial

    Tensile slabbing Faces livres

    Juntas abertas

    Penetrao de gs Extenso das fissuras por encunhamento

    Dobramento flexural

  • Desmonte em Bancada

  • Seqncia de Eventos

  • Iniciao

  • Detonao

  • Fraturamento inicial

  • Infiltrao de Gases

  • Burden inicia movimentao

  • Movimento do Burden

  • Burden

  • Burden

  • Atlas Powder Company, 1980.

  • Propagao da onda de choque

    Zona intensamente quebrada

    Onda decompresso

    Onda de trao

    Spalling

    Fraturasradiais

    Junta aberta

  • Descascamento da face (Spalling) afastamento pequeno

    razo de carga alta

  • Penetrao dos gases

    tampo

    Furo original

    Zonaquebrada

  • Ruptura Flexural

  • Ruptura Flexural - Stifness - Esbeltez Afastamento empurrado quebrando por flexo.

    Relao afastamento/altura da bancada mnimo de 1:4

  • CRATERAMENTO

  • SEQUNCIA DE QUEBRA POR CRATERAMENTO

  • Resumindo

    Onda de Choque

    Gs

    Movimento

  • Ensaio de resistncia compresso uniaxial

  • Compresso Triaxial4O corpo de prova colocado em

    uma clula onde aplicada uma presso lateral (3)

    4Um fluido sob presso aplica a presso lateral sobre a rocha em toda sua superfcie

    4Pode-se calcular a coeso (c) e o ngulo de atrito ()

  • Resistncia Dinmica Resistncia varia com taxa de carregamento

    UCSdyn ~ 10 * UCSstatic Tstatic ~ UCSstatic / 10

    Tdyn ~ 10 * Tstatic( ) ( )

    ( )E CDyn r p=+

    1 1 21

    2

  • Medindo caractersticas de quebramento

  • Cmara de detonao

  • Trao, compresso esttica e dinmica, cisalhamentoSomente so importantes para rocha homognea macia

    Propriedades de Resistncia

    ROCHA QUEBRA POR TRAO !!!!

  • Como rocha se comporta quando submetida a carregamento:

    Propriedades Mecnicas

    Mdulo de Young Alto elevada velocidade snica usar

    explosivo de alta VoD Baixo baixa velocidade baixa VoD

  • Descontinuidades

    Absoro de Energia

    DensidadeP wave (velocidade snica): quanto mais densa- homognea a rocha, mais fcil propagar onda P Porosidade:

    Poro gua, quebra fcil Poro seco, maior atenuao

    dos efeitos dos explosivos

  • gua no furo?Explosivo prova dgua

  • Rocha mole?Use explosivo de baixa VoD (ANFO). Explosivo barato.

  • Rocha dura?

    Explosivo de alta VoD alta densidade. Explosivos mais caros.

  • Fraturas , muitas fraturas?Dureza da rocha no interessa

    Use explosivo de baixa VoD

  • Influncia da Geologia

  • Se os fatores geolgicos no forem considerados poderemos obter Fragmentao inadequada Oversize Back break Condio inadequada da face Rep Pouco produtivo

    Fatores Geolgicos

  • gua

    Fatores geolgicos que tem efeito:

    Descontinuidades Planos de acamamento Xistosidade\foliao Juntas Plano de clivagem

    Contatos Material inconsolidado lama, etc

    Zona de fraqueza

    Cavernas

  • gua presente esttica bombeada fluindo dos furos

    gua

    Explosivo resistente a guaAcoplamento hidralico

  • Acoplamento hidralico

    Sem gua

    gua

    Maior energia fragmentaoMaior onda de choque

    Porm: Aumenta detonao

    simpattica Dead Pressing

    Excelente acoplamento

    Maior pressoMaior fraturamento

  • Descontinuidades e zonas de fraqueza

    Efeito tamanho do bloco Blocos pequenos, precisa pouca energia Blocos grandes, use alta VoD

    Blocos pr fraturados Blocos j so naturalmente definidos na face Blocos quebrados pelo explosivo ao redor dos furos

  • Juntas de grande persistncia - superfcie Funcionam como pre splits naturais

    Alinhar as faces paralelas ou ortogonalmente aos planos das juntas para obter superfcies limpas e lisas

    View from above

  • Juntas de grande persistncia ( Subsolo)

    A forma da abertura precisa ser redesenhada levando em considerao as juntas dispor em angulos retos ou paralelos as juntas principais

    Funcionam como pre splits naturais

  • Orientao das estruturas / descontinuidades

    VerticalHorizontalInclinadaFraturamento IntensoMassivo

  • Vertical

  • Inclinada

  • Grande probabilidade de matacos !

  • UCS importante nesse caso.

    Intensidade de juntas

  • Hero Rock

  • Problemas com espaamento de juntas

    Se o espaamento dos furos for duas a trs vezes o espaamento das juntas matacos

    Para evitar: colocar furos carregados entre as juntas

  • 150 mm ANFO 3 x 6 m patternEspaamento de juntas 2.5 m

  • 75 mm ANFO1.5 x 3 mEspaamento juntas 2.5 m

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    So substncias ou misturas de substncias capazes de se transformarem quimicamente em gases. Com extraordinria rapidez e desenvolvimento de calor, os explosivos produzem presses elevadas e considervel trabalho.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Breve histrico

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Fragmentao da rocha

    Pode ocorrer por dois motivos.

    Ondas de choque

    Presso dos gases

    Quebram ao redor do furo;Levam reflexo e ao desplacamento da face livre.

    Ampliam as fraturas ao redor dos furos at a face livre;Empurram a rocha para frente.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Propriedades

    Dimetro crtico;

    Velocidade de detonao ou VoD;

    Fora;

    Resistncia gua;

    Sensibilidade;

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Dimetro crtico

    Refere-se ao valor de dimetro mnimo para que um explosivo seja detonado. Abaixo dele, o explosivo no se propaga.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Velocidade de detonao ou VoD

    Corresponde velocidade na qual uma onda de choque se propaga atravs do explosivo em um dado dimetro.

    Depende dos seguintes fatores:

    composio; dimetro do explosivo; tamanho das partculas e de seus ingredientes; densidade; grau de confinamento; carga; tipo de rocha.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Fora

    Representa a medida do trabalho que um determinado explosivo pode produzir. Os testes utilizados so:

    bloco de traulz (bloco de chumbo); presso de detonao; teste do morteiro balstico; gerao de calor; teste de energia de bolhas.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    O bulk strength refere-se comparao de um explosivo ao ANFO, em volumes iguais.

    Como no existe uma norma especfica para padronizar esse valor, a tendncia mundial utilizar o ANFO padro (94:6 a 0,8 g/cm3) como parmetro para medir a fora.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Resistncia gua

    Representa a capacidade do explosivo em suportar a penetrao de gua dentro da sua massa, sob determinado tempo e presso, de forma a manter seu desempenho na detonao.

    Ela depende da forma como o explosivo encartuchado (resistncia mecnica) e da sua composio qumica (dissoluo de sais).

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Resistncia gua

    Esse ndice pode ser classificado em:

    bom;

    mdio;

    fraco.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Sensibilidade

    Corresponde energia mnima necessria para que o explosivo possa ser iniciado de forma eficiente. Outra forma de definir essa propriedade com a capacidade de propagao de uma reao por toda a coluna, assumindo que o dimetro utilizado maior que o dimetro crtico.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Sensibilidade

    Depende dos seguintes fatores:

    presena de gua;

    dimetro (ANFO);

    temperaturas extremas;

    densidade.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Gerao de gases txicos

    Superfcie:

    grandes detonaes; trincheiras;

    Subterrneo NOx CO;

    AN amarelo significa gua.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Gerao de gases txicos

    Durante uma detonao de explosivos so formados, alm do vapor dgua, gases como dixido de carbono e nitrognio. Se a quantidade de oxignio na reao no estiver balanceada, vrios outros gases txicos tambm podem ser produzidos. O excesso de oxignio pode gerar xidos nitrosos e dixido de nitrognio, enquanto que o dficit pode resultar em grande quantidade de monxido de carbono.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Vida til

    Existem explosivos que se degradam em poucas horas e outros em questo de anos, dependendo da formulao. Os nitroglicerinados tm o maior perodo de armazenagem. Entretanto, com o tempo, eles tendem a amolecer e a liberar nitroglicerina na forma de gotculas. J os que possuem NA dissolvem-se enquanto que os explosivos militares podem durar mais de 50 anos.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Propriedades ambientais Quando expostos a temperaturas muito baixas ou muito elevadas, todos os explosivos sofrem diminuio de sua performance. Em condies de armazenamento acima de 32,2 C, vrios componentes dos explosivos se decompem ou diminuem a vida til.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Tipos

    Existem quatro tipos de explosivos. So eles:

    ANFO;

    emulso e aquagel;

    blends;

    dinamite.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    ANFO

    O Ammonium Nitrate Fuel Oil (ANFO) o explosivo civil mais utilizado no mundo. O nitrato de amnio surgiu em 1.659, quando J. R. Glauber sintetizou sua primeira amostra a partir de amnia e do cido ntrico. Nos sculos XVIII e XIX, ele foi utilizado para fins medicinais, sendo posteriormente popularizado como fertilizante a partir da I Guerra Mundial.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    ANFO

    Alfred Nobel estudou exaustivamente o nitrato de amnio e constatou ser um substituto interessante para a nitroglicerina, que j naquela poca apresentava custo elevado. Depois de muitos testes, em 1.879, a mistura de NA com leo combustvel foi patenteada por Nobel. A partir de ento, ela passou a ser utilizada como substituta parcial da nitroglicerina na dinamite.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    ANFO

    A partir de 1.950, a tecnologia de fabricao do gro de nitrato de amnio estava pronta para ser utilizada. Esse fato facilitou o manuseio e a estocagem do nitrato e tornou o produto mais seguro (estvel) e popular.Em 1.955, o ANFO foi utilizado comercialmente pela Maumee Coal e Spencer Quemicals, passando a ter grande aceitao na indstria mineira norte-americana e posteriormente mundial. Isso ocorreu devido a seu baixo custo e facilidade de manuseio e segurana.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    ANFO

    Composio qumica

    NH4NO3

    Sendo:

    60% de oxignio em peso;

    33% de nitrognio;

    7% de hidrognio.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    ANFO

    Principais caractersticas

    Facilmente dissolvido pela gua;

    Recoberto por fina camada de talco ou de argila;

    Derramvel;

    Encontrado a granel;

    Baixa densidade (0.82 g/cc);

    Sem resistncia gua;

    Baixo custo (R$ 0,5/kg no Brasil).

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    ANFO

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Emulso e aquagel

    A composio qumica desses explosivos :

    NA;

    de dez a 15 por cento de gua;

    polissacardeos como espessantes.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Emulso e aquagel

    Tm como caractersticas em comum:

    so bombeveis;

    encontram-se em cartucho ou a granel;

    so prova dgua;

    possuem densidade de 1,25 g/cc.

    Emulso Aquagel

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Emulso e aquagel

    Como diferena entre eles, possvel ressaltar:

    a variao de propores e de tamanho dos ingredientes;

    o aquagel tem oxidantes em cristais grandes e distribuio randmica;

    a emulso tem melhor distribuio, contato combustvel e oxidante.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Blends

    um explosivo hbrido, proveniente da mistura de emulso e ANFO. Ele possui densidade mdia, resistncia gua e um custo reduzido.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Dinamite

    Possui as seguintes caractersticas qumicas:

    NG ster ntrico relativamente instvel;

    oxignio oxidante diretamente ligado ao carbono;

    densidade de 1,6 g/cm3;

    VoD de 7.600 m/s;

    extremamente sensvel ao choque, frico e ao calor.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Todas as dinamites possuem NG em sua composio. Porm, nem todos os explosivos que contm NG so dinamites.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Primers

    Iniciam os blasting agents;

    Ajustam-se ao dimetro do furo;

    PETN/TNT; (tetranitrato de pentaeritritol)

    VoD e alto choque;

    Possuem custo elevado.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Seleo

    Para definir o explosivo a ser utilizado no desmonte das rochas de uma mina, preciso verificar a existncia de gua nos furos.

    Furos sem gua ANFO e ANFO blends.

    Furos com gua 50% de emulso blends e 100% de emulso.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Carregamento X tamanho do furo

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Escolhas mais comuns

    Carvo e coberturas

    Dimetros grandes (150 mm a 375 mm);

    Mole, fraturada;

    Explosivo barato ANFO.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Escolhas mais comuns

    Calcrio

    Dimetros mdios (75 mm a 150 mm);

    Perfurao 250 m/turno a 400 m/turno;

    ANFO sem gua, blend se tiver gua;

    Explosivos baratos.

  • DESMONTE DE ROCHAS

    Explosivos

    Escolhas mais comuns

    Rocha dura

    Grandes dimetros (250 mm a 400 mm);

    Perfurao mais cara do que o explosivo;

    Explosivos de alta densidade e velocidade.

    metlmine.avi

  • Initiation System Trends

  • TYPES OF INITIATION SYSTEMS

    Electric

    Non-Electric

    Electronic

  • COMPARISON OF USA & BRAZIL

    WidespreadAvailability

    Brazil USA

    EZ det system

  • Worldwide Initiation Trends

    Away from Cap and Fuse

    Away for Electric

    Majority of Non-Electric devices are nonel and EZ det type system

    Steady increase of Electronic caps (greater accuracy)

  • ELECTRIC DISADVANTAGESCurrent leakage

    Damp conditionsConductive ground

    Dirty connectionsPremature Firing

    Electrical stormsStray currentsRadio waves

  • Reason why people moving away from electric: Time Consuming

    Need to be good at math

    Complicated Inventory

    Have to be more particular hooking up

    Hazards (1) Stray currents

    High voltage lines

    Hazards (2) Radios Haul trucks

    Cell phones

  • NON-ELECTRIC SYSTEMS Cap & Safety Fuse

    Detonating cord Noise problems

    Nonel System System of choice

  • CAP & SAFETY FUSE (1)Simple Cap

    Fuse is delay

    approximately 130 sec/m

    Crimp

    Multiple caps initiated using igniter cord

  • CAP & SAFETY FUSE (2)Problems:

    Old system outdatedQuestionable accuracy

    Delays too long - cut offsProven poor results (COMRO)

    Move away to millisecond delay seriesSafety concerns

  • DETONATING CORD (1)

    Velocity >7 km/sDual pathSurface & down the holeSurface delay connectorsMany different strengths

  • DETONATING CORD (2)Problems:

    1. Noise

    2. Blows out stemming

    3. Damages explosives

  • Detonating Cord Firing in an Iron Ore Mine Shot

  • DETONATING CORD (5)

    Low energy detonating cord

  • NONEL INITIATION SYSTEM (1)

    Hollow Tube

    Thin explosive dusting of HMX and Al

    Flashes at 2 km/s

    Extremely rugged

    Delays on surface +

    in the hole

  • NONEL INITIATION SYSTEM (2) Sealed, immune to

    stray currents and radio

    Extremely flexibleEvery hole can be

    loaded the sameQuick and easy hook

    up

  • ADVANCES IN NONELNow Over 90% of US Market Lowering of Cost a Little

    Higher accuracy

    Better shelf life

    More water resistant

    Higher strength Over extrusion EB

    New plastics Orica

    EZ Det

  • ADVANTAGES OF THE EZ DET

    No limitation on shot size

    Easy hook up

    Less likely to be screwed up

    Easy inventory control

    Usually on 2 units required

    Decking simple

    Can obtain good connections easily in bad conditions

    Immune to radio waves & stray current

    nonelhookup.avi

  • EZ DET EXAMPLE LAYOUT

  • EZ Det Firingsurface nonel light.avi

  • NONEL OPERATION (2)Sequence taken at Peabody Mine

    surface nonel sp2000.avi

    Blast cast

    High Speed

  • NON ELECTRIC TRENDS Move Away from Det Cord

    Noise

    Blows Hole in Stemming

    Damages Powder Column

    Resulting in Less Efficient Blast

    Steeper Muck Pile

    Move away from individual delay detonators to common units

  • ELECTRONIC DETONATORSAdvantages

    Sophisticated Programmable Available Accurate to Better than 1 Millisecond

    Disadvantages Still not completely accepted Still specialty items most needing special fire

    sets. Cost

    (currently an extra $14 per unit in the US)

  • THOUGHTS ON ELECTRONIC DETONATORS Prices will have to come down for widespread

    use

    Still not enough data in yet on reliability and how much extra advantage they provide (but to date looks very promising)

    First application in large diameter holes with emulsions and emulsion blends where the initiator cost is only a small fraction of the cost of the hole and powder.

    Applications where electronic detonators have to be used to save the day.

  • TYPESMultiple Wire Electric

    (South African)

    Twin Wire Electric(EB, Dyno, etc.)

    Non-Electric(EB)

  • INDUSTRY PREFFERENCE & TRENDS20 years ago electric was kingNonel is now kingNonel over electric 20:1Complete replacement of electric

    by nonel in near futureIncreasing use of radio dispatch

    and differential GPSSteady growth of electronic

  • REMOTE RADIO FIRE CONTROL

    Advantages Digital Fire Control Eliminates Blasting Cable or

    Shock Tube Run In Does Not Limit the Blaster

    to the Length of His CableDisadvantages

    High Capital Outlay Need a back upAlso dual fringing (electric/nonelectric)

    models now available

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Para realizar o plano de fogo de uma mina, em primeiro lugar, preciso verificar alguns pontos:

    a seqncia recomendada para o projeto;

    os dados necessrios;

    as decises bsicas de projeto;

    a distribuio da energia e do tempo;

    a anlise do projeto de desmonte;

    o clculo dos custos envolvidos.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Deve-se considerar que existe um abismo entre a teoria e a prtica de execuo do plano de fogo.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Aps as primeiras definies, preciso pensar nos seguintes elementos:

    perfuratrizes;

    explosivos;

    sistemas de iniciao;

    monitoramento;

    modelagem;

    anlise.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Implementao

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Consideraes prticas

    Macio rochoso

    Propriedades fsicas:

    resistncia mecnica (trao e compresso);

    mdulo de elasticidade (dinmico);

    coeficiente de Poisson (dinmico);

    textura;

    estrutura.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Consideraes prticas

    Estrutura da rocha

    Macia;

    Leitos;

    Blocos;

    Fraturas;

    Homognea ou varivel.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Consideraes prticas

    Tipo de perfuratriz

    Comprimento do furo;

    Dimetro;

    Alinhamento.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Consideraes prticas

    Meio ambiente

    Tamanho da detonao;

    gua;

    Vizinhana (pessoas, estruturas).

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Consideraes prticas

    Explosivo

    Tipo;

    Propriedades fsicas;

    Quantidade utilizada.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Consideraes prticas

    Geometria da malha

    Tamanho e forma;

    Faces livres;

    Subfurao;

    Decking.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Arranjo de retardos para controle do desmonte

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    A imagem a seguir retrata o movimento do burden durante a detonao mostrando o material liberado e o quebrado pelo processo de desmonte.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Seqncia do projeto

    1 Coleta de dados;

    2 Definio da geometria;

    3 Definio do dimetro do furo, da subfurao, do tampo e dos espaadores;

    4 Seleo dos explosivos;

    5 Definio densidade de explosivos;

    6 Definio de burden, espaamento e malha;

    7 Seqncia de detonao apropriada;

    8 Definio dos retardos.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Coleta de dados

    Objetivos;

    Geologia;

    Equipamentos;

    Materiais;

    Limitaes;

    Experincia.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Definio da geometria

    Tamanho do desmonte;

    Altura da bancada;

    Tamanho do fogo;

    ngulo de furao;

    Espao para a pilha;

    Acessos..

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Dimetro dos furos

    Custos;

    Distribuio de energia;

    Atenuao;

    Grficos de energia.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Tampo

    Retm os gases da exploso, permitindo que eles trabalhem;

    Seu comprimento deve ter entre 15 D e 25 D e o tamanho entre 0,05 D e 0,15 D;

    Deve ser de material duro e de fragmentos angulares;

    Geralmente, o p da furao muito pequeno e fraco.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Subfurao

    Dever ter entre 0,2 B e 0,3 B.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Seleo de explosivos

    Parmetros fsicos:

    resistncia gua;

    dimetro crtico;

    tempo de residncia;

    terreno reativo e temperatura.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Malha de perfurao

    Para a distribuio regular dos explosivos, preciso definir uma malha de furos tambm regular. Ela pode ser quadrada ou em p-de-galinha.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Distribuio dos explosivos

    Distribuio da energia dos explosivos nos furos

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Detonao/timing

    Define o que realmente acontece no desmonte;

    Controla o burden efetivo e o espaamento;

    Determina qual o volume de rocha foi afetado por cada carga;

    Controla a interao de cargas para o quebramento e a movimentao;

    Controlas vibraes;

    Verifica o confinamento dos gases, back break ou outros danos;

    Afeta o comportamento da pilha de material desmontado.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Detonao/timing

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Tempo de movimento do burden

    Refere-se ao tempo necessrio para o primeiro movimento do burden, aps iniciao.Em rochas frgeis com mdulo de elasticidade elevado e pequenos burdens, o incio do movimento pode ser menor do que 10 ms.

    J em rochas moles ou mais porosas, o tempo pode passar de 100 ms.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Retardos de detonao

    Existem trs tipos de retardo de detonao:

    entre furos;

    entre linhas;

    no furo.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Retardos de detonao

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Iniciao linha por linha

    Utilizada para lanar a pilha para frente;

    Pode ser em malha quadrada ou em p-de-galinha.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Echelon patterns

    Usado onde existem duas faces livres;

    Auxilia o movimento do burden.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    V patterns

    Utilizado quando existe apenas uma face livre;

    O ngulo V controlado pela B/S (burden/afastamento).

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Detonao por choco

    Projetado para provocar movimentos mnimos na pilha. Nesse caso, a superfcie a nica face livre;

    Utiliza furos de pequeno dimetro e pequenos retardos;

    No recomendada para bancadas de altura superior a dez metros.

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Arranjo de retardos para condicionamento da pilha de fragmentao

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Arranjo de retardos para condicionamento da pilha de fragmentao

  • PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS

    Plano de fogo

    Arranjo de retardos para condicionamento da pilha de fragmentao

  • ADVANCED BLAST DESIGN

  • POWDER FACTORMining Waste & Construction kg of explosivecubic metres of rock/waste

    Mining Ore kg of explosive tonnes of ore

  • POWDER FACTOR CALCULATION

    15 Holes, total kg 450 kg

    9m deep x 3m spacing x 2m burden

    Rock density = 2.5

    kg per hole = ________ kg

    Rock per hole = ________ m3

    Powder factor (vol) = _____ kg per cubic metre

    Powder factor (wt) = _____ kg per tonne

  • TYPICAL POWDER FACTOR RANGE kg/m3

    lb/yd3

    kg/m3

  • BLASTING PARAMETERS

  • RULES OF THUMB FOR QUARRIES/SURFACE MINING USING ANFO

    S.G Rock - 2.5

  • A GOOD STARTING PLACE

    =

  • Powder Factor = 0.6 kg/m3(1 lb/yd)

    Higher Smaller Rock

    Lower Larger Rock

  • Face Height = 100-120 Hole Diameter

    e.g. 100 mm Hole = > 10-12 m Facee.g. 250 mm Hole = > 25-30 m Face

  • FACE HEIGHT TOO LOW

    Too Stiff Poor Breakage Low Powder Factor Stemming Ejection Flyrock

  • FACE HEIGHT TOO HIGH Too Far To Drill Drilling Inaccuracies Variable Burden &

    Spacing Flyrock Oversize Toe

  • Burden = 25 x hole diameter

    e.g. 100 mm hole 2.5 m burden

  • Spacing = 35 x hole diameter

    e.g. 100 mm hole 3.5 m spacing

  • Stemming

    Use Crushed Rock Length = 0.7 - 1.4 Burden

    Say = BurdenSize = 1/8 hole diameter

    e.g. 100 mm hole = > 2.5 m of 12 mm crushed stone

  • Subdrill = 1/3 Burden

    e.g. 100 mm hole => 0.83 m (1m) Subdrill

    N.B. No Subdrill if bottom of face at a bedding plane

  • Work Problem 150 mm Hole Diameter Quarry Shot

    Face Height ____________

    Burden ____________

    Spacing ____________

    Stemming ____________

    Subdrill ____________

  • Powder column wt kg/m

    w = S.G. x d2 1273 kg/m

  • WORK PROBLEM

    50/50 Emulsion blend150 mm hole10 m powder column

    W = ________________ kg/m

    Total Wt = ______________ kg

  • RULES OF THUMB FOR QUARRIES/

    SURFACE MINING USING EMULSIONS & BLENDS

  • Burden = 30 x hole diameter

    e.g. 100 mm hole 3 m burden

  • Spacing = 45 x hole diameter

    e.g. 100 mm hole 4.5 m spacing

    Pgina 1Pgina 2Pgina 3Pgina 4Pgina 5Pgina 6Pgina 7Pgina 8Pgina 9Pgina 10Pgina 11Pgina 12Pgina 13Pgina 14Pgina 15Pgina 16Pgina 17Pgina 18Pgina 19Pgina 20Pgina 21Pgina 22Pgina 23Pgina 24Pgina 25Pgina 26Pgina 27Pgina 28Pgina 29Pgina 30Pgina 31Pgina 32Pgina 33Pgina 34Pgina 35Pgina 36Pgina 37Pgina 38Pgina 39Pgina 40Pgina 41Vermeer nivelador de terrenoPgina 43Pgina 44Pgina 45Pgina 46Pgina 47Pgina 48Pgina 49Pgina 50Pgina 51Pgina 52Pgina 53Pgina 54Pgina 55Pgina 56Pgina 57FragmentaoProcesso de desmonte com explosivosPgina 60O que queremos?TEORIAS (+ 8 )PARMETROS QUE GOVERNAM FRAGMENTAOMecanismo de Quebra Mecanismo de Quebra Como as tenses se distribuem na parede do cilindro:Pgina 67Pgina 68Mecanismos de FragmentaoPgina 70Pgina 71Seqncia de EventosIniciaoDetonaoFraturamento inicialInfiltrao de GasesBurden inicia movimentaoMovimento do BurdenBurdenBurden Pgina 81Propagao da onda de choquePgina 83Penetrao dos gasesRuptura FlexuralPgina 86CRATERAMENTOSEQUNCIA DE QUEBRA POR CRATERAMENTOResumindoEnsaio de resistncia compresso uniaxialCompresso TriaxialResistncia DinmicaMedindo caractersticas de quebramentoCmara de detonaoPgina 95Pgina 96Pgina 97gua no furo?Explosivo prova dguaPgina 99Pgina 100Pgina 101Pgina 102Pgina 103Pgina 104Pgina 105Pgina 106Pgina 107Pgina 108Pgina 109Pgina 110Pgina 111Pgina 112Pgina 113Pgina 114Pgina 115Pgina 116Pgina 117Pgina 118Pgina 119Pgina 120Pgina 121Pgina 122Pgina 123Pgina 124Pgina 125Pgina 126Pgina 127Pgina 128Pgina 129Pgina 130Pgina 131Pgina 132Pgina 133Pgina 134Pgina 135Pgina 136Pgina 137Pgina 138Pgina 139Pgina 140Pgina 141Pgina 142Pgina 143Pgina 144Pgina 145Pgina 146Pgina 147Pgina 148Pgina 149Pgina 150Pgina 151Pgina 152Pgina 153Pgina 154Pgina 155Pgina 156Pgina 157Pgina 158Pgina 159Pgina 160Pgina 161Initiation System TrendsTYPES OF INITIATION SYSTEMSCOMPARISON OF USA & BRAZILWorldwide Initiation TrendsELECTRIC DISADVANTAGESReason why people moving away from electric:NON-ELECTRIC SYSTEMSCAP & SAFETY FUSE (1)CAP & SAFETY FUSE (2)DETONATING CORD (1)DETONATING CORD (2)Pgina 173DETONATING CORD (5)NONEL INITIATION SYSTEM (1)NONEL INITIATION SYSTEM (2)ADVANCES IN NONELNow Over 90% of US MarketADVANTAGES OF THE EZ DETEZ DET EXAMPLE LAYOUTEZ Det Firing

    NONEL OPERATION (2)NON ELECTRIC TRENDSELECTRONIC DETONATORSTHOUGHTS ON ELECTRONIC DETONATORSTYPESINDUSTRY PREFFERENCE & TRENDSREMOTE RADIO FIRE CONTROLPgina 188Pgina 189Pgina 190Pgina 191Pgina 192Pgina 193Pgina 194Pgina 195Pgina 196Pgina 197Pgina 198Pgina 199Pgina 200Pgina 201Pgina 202Pgina 203Pgina 204Pgina 205Pgina 206Pgina 207Pgina 208Pgina 209Pgina 210Pgina 211Pgina 212Pgina 213Pgina 214Pgina 215Pgina 216Pgina 217Pgina 218Pgina 219Pgina 220Pgina 221Pgina 222Pgina 223Pgina 224POWDER FACTOR CALCULATIONTYPICAL POWDER FACTOR RANGEBLASTING PARAMETERSRULES OF THUMB FOR QUARRIES/SURFACE MINING USING ANFOPgina 229Pgina 230Pgina 231FACE HEIGHT TOO LOWFACE HEIGHT TOO HIGHPgina 234Pgina 235Pgina 236Pgina 237Work Problem 150 mm Hole Diameter Quarry ShotPgina 239Pgina 240Pgina 241Pgina 242Pgina 243