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Jornada pela InovaçãoAudiência Pública – Comissão de Ciência e Tecnologia
Senado Federal
Desafios da Inovação no Brasil
Glauco ArbixFinep
Brasília, 25 de maio de 2011
FINEPFINEP
Empresa pública federal não dependente Empresa pública federal, não dependente, criada em 1967, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia a partir de 1985. g p
MissãoMissão
Promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.
Marcos HistóricosHistóricos
1967
1971 Estabelecimento da FINEP como Secretaria Executiva do FNDCT (Decreto 68.748 de 15.06.1971)
Criação da FINEP (Decreto-lei 61.056 de 24.07.1967)
1985 Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), ao qual a Finep passa a ser vinculada.
1999 2004 C i ã i í i d ã d F d S t i i
2001
1999-2004 Criação e início de operação dos Fundos Setoriais
Instrumentos de apoio direto a empresas no Fundo Verde Amarelo – FVA (equalização, participação capital, garantia)
2004
Lei da Inovação (Subvenção Econômica) nova Lei de
( q ç , p p ç p , g )
Gestão Integrada dos Fundos Setoriais - Ações TransversaisPolítica Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE)
Lei da Inovação (Subvenção Econômica), nova Lei de Informática e criação da ABDI
2004
2005 Lei de Biossegurança e Lei do Bemg ç
Aprovação e sanção da nova lei de regulamentação do FNDCT (Lei 11.540, DE 12.11.2007)2007
2010 Aprovação de Marco Regulatório Específico pelo Conselho Diretor do FNDCT (Instruções Normativas 1, 2 e 3)
FINEP - Visão de Futuro
FNDCT -Execução Financeira em Valores Constantes - 1970-2010Valores em R$ Milhões - Média Anual IGP-DI
(2010 - Valores Correntes)
2 500
3.000
2.000
2.500
Governo Lula
1 000
1.500II PND
500
1.000Criação do MCT
-
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
Perfis de atuação da FINEP e s de atuação da
Agência de Fomento de C,T&IFinanciamento não-reembolsável a Instituições Cientificas e Tecnológicas (ICTs)Cientificas e Tecnológicas (ICTs)
Agência de Fomento da InovaçãoAgência de Fomento da InovaçãoSubvenção econômica para empresas
Banco de Financiamento da InovaçãoCrédito, capital semente, capital de risco efundos de aval para empresas
Instrumentos
FOMENTO DA FINEP CONFORME ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESASDESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS
Crescimento Expansão e Consolidação
Pré-Incubação
Incubação EmpresasNascentes
INOVA BRASIL
SUBVENÇÃO NACIONAL
INOVAR FUNDOS
PAPPE SUBVENÇÃO
INOVAR SEMENTE
JURO ZERO
Capital Capital Financiamento
PRIME
INOVAR SEMENTE
Financiamento CréditoCapital FamiliarAnjo
Capital SementeSubvenção
FinanciamentoCapital de RiscoSubvenção
FinanciamentoPrivate EquitySubvenção
CréditoSubvenção EconômicaCapital de Risco
Evolução da Execução da FINEP, ç ç ,por modalidade de financiamento
(FNDCT, Subvenção e Crédito)
1.218
3.500
4.000
323
741
230
880 527
2.000
2.500
3.000
148153
310 209
516
1 190
277
546
1.729 1.822
2.225
1.000
1.500
18890
120130 333
184
357
116513
148
606768 775
1.190
0
500
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FNDCT Subvenção Crédito
Formas de atuação
O apoio da FINEP abrange todo o ciclo de C,T&I, da
Formas de atuação
p g , ,pesquisa básica até o desenvolvimento deprodutos, serviços e processos nas empresas. Suaatuação está estruturada por programasintegradores e é organizada por meio de diversosinstrumentos:instrumentos:
• Financiamentos reembolsáveis (empréstimos com condições diferenciadas para empresas);condições diferenciadas para empresas);
• Financiamentos não reembolsáveis com recursos d FNDCT do FNDCT;
• Outras formas de apoio à inovação (subvenção ô i it l d i )econômica, capital de risco).
DesafiosDesafios
1. O Brasil é diferente da média dos países em1. O Brasil é diferente da média dos países em desenvolvimento?
2 Há id d d ã ó i d t l i2. Há capacidade de geração própria de tecnologia suficiente para sustentar a competitividade brasileira no canário internacional?brasileira no canário internacional?
Regimes de Ciência e Tecnologia Regime 1: infraestrutura científica pequena e incapaz de
alimentar a produção de tecnologia. Regime 2: produção científica pode determinar parcela da
produção tecnológica, mas não ao ponto de viabilizar um efeito retro-alimentador sobre a produção científicaefeito retro-alimentador sobre a produção científica.
Regime 3: as conexões e interações estão estabelecidas e o principal determinante do crescimento econômico é a capacitação científica e tecnológica, suporte permanente para a inovação.
Brasil está no regime 2. Busca consolidar volume e qualidade da q
produção científica para entrar em um estágio superior de interação entre a dimensão científica e a tecnológicadimensão científica e a tecnológica.
Três Regimes de Ciência e Tecnologia (120
í )países)Coréia Israel
Suécia
Brasil
Estados Unidos
D í iDomínios Tecnológicos
Argentina
Áreas Ci tífiCientíficas
Investimento Público e Empresarial em P&D (% PIB)
0,48
0,30
0,59
0,67
Brasil (2008)
Rússia (2008)
P&D (% PIB)
0,88
0,58
0,48
0,61
0,55
Canadá (2008)
Espanha (2007)
( )
1 72
1,01
0,89
0,70
0,36
0,56
Alemanha (2007)
China (2007)
Reino Unido (2008)
2,36
1,86
1,72
0,80
0,75
Coreia (2007)
Estados Unidos (2008)
Alemanha (2007)
2,670,54
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00
Japão (2007)
Investimento Estatal Investimento EmpresarialFonte: Elaborado com base em www.mct.gov.br.
Nos países avançados, mais de 70% dos dispêndios são realizados pelas empresas Setor empresarial é protagonista
Investimento Estatal Investimento Empresarial
pelas empresas. Setor empresarial é protagonista.
Inovação demanda comprometimento com o longo prazo, recursos e disposição ao risco.
I ã d i itá i d líti Inovação: agenda prioritária de políticas permanentes de Estado.
Foco da política: fortalecimento do P&D empresarial e das intersecções entre p çprodução de conhecimento novo e inovação.ç
Marco Legal RegulatórioMarco Legal Regulatório
1999: Criação dos Fundos setoriais
2004: Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE)
2004: Lei da Inovação Nova Lei de Informática Lei de criação da ABDI
2005: Lei de Biossegurança Lei do Bem
2006/7: Lei de Regulamentação do FNDCT 2008: Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)
2008: Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI)ç , g ç ( )
2011: Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI-II)
Evolução do Marco Regulatório
1967
1971 Estabelecimento da FINEP como Secretaria Executiva do FNDCT (Decreto 68.748 de 15.06.1971)
Criação da FINEP (Decreto-lei 61.056 de 24.07.1967)
1985 Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), ao qual a Finep passa a ser vinculada.
1999 2004 C i ã i í i d ã d F d S t i i
2001
1999 - 2004 Criação e início de operação dos Fundos Setoriais
Criação de instrumentos de apoio direto a empresas no âmbito do Fundo Verde Amarelo - FVA
2004
Instituição da Subvenção Econômica e de novas medidas de
Implantação de Modelo de Gestão Integrada dos Fundos Setoriais com criação das Ações TransversaisInstituição da Subvenção Econômica e de novas medidas de incentivo às empresas, no âmbito da Lei da Inovação
2004-2005
2006 Criação de linha de crédito para empresas com recursos do FNDCTdo FNDCT
Aprovação e sanção da nova lei de regulamentação do FNDCT (Lei 11.540, DE 12.11.2007)2007
2010 Aprovação de Marco Regulatório Específico pelo Conselho Diretor do FNDCT (Instruções Normativas 1, 2 e 3)
Trajetórias científicas e tecnológicas do Brasil e países selecionados – 1974-2008países selecionados 1974 2008
Domínios Tecnológicosg
Áreas Científicas (Eduardo Albuquerque, 2010)
Resultados das Políticas RecentesResultados das Políticas Recentes17.680,7
100,0%20.000 17.680,7
70,0%
80,0%
90,0%
14.000
16.000
18.000
6.493,8
8.826,0
10.371,2
38 6% 30 0%
40,0%
50,0%
60,0%
6 000
8.000
10.000
12.000
31,5% 33,3% 33,4%38,6%
0 0%
10,0%
20,0%
30,0%
2.000
4.000
6.000
Em R$ milhões 0,0%‐
2000 2003 2005 2008
Dispêndios Públicos com P&D Taxa de Inovaçao
Em R$ milhões
F t I di d N i i d C&T 2008 (MCT)
Dispêndio Público em P&D: Variação Total = 172,3% / CAGR = 13,3%; Taxa de Inovação PINTEC: Variação Total = 22,5% / CAGR = 2,6%.
Fontes: Indicadores Nacionais de C&T 2008 (MCT)PINTECs 2000, 2003, 2005 e 2008 (IBGE)
19
Síndrome da Rainha Vermelha
Nos últimos 20 anos, o limiar entre o regimes 2 e 3 cresceu 6 6% ao ano em termos da produção científica per capita6,6% ao ano, em termos da produção científica per capita
(OCDE). O Brasil melhorou e aumentou sua produção científica e tecnológica nessa taxa, mas manteve-se no
i 2 i í d t bé l iregime 2, pois os países avançados também evoluiram.
N últi 10 i ti t C&TNos últimos 10 anos, o investimento em C&T contribuiu para melhorar o cenário de C&T.
M f i i fi i t di i iMas foi insuficiente para diminuir o gap que nos separa das nações avançadas e da
f t i t ló ifronteira tecnológica
Distribuição da Publicação Ci tífi M dCientífica no Mundo
Países em desenvolvimento
32,0%
Países menos desenvolvidos
0,4%
Países desenvolvidos
75,3%
Países desenvolvidos Países em desenvolvimento Países menos desenvolvidos
Fonte: Relatório da UNESCO sobre Ciência – 2010
Nota: A soma das porcentagens excede 100% porque existem responsáveis de diferentes regiões.
Distribuição das Publicações Científicas P í S l i dpor Países Selecionados
0,6%0,4%
5,8%4,4%2,7%
0,8%3,3%
7,8%36,5%
2,7%1,8%
7 2%7,2%
27,7%
A ti B il C dá E itArgentina Brasil Canadá EgitoFrança Alemanha México Coréia do SulRússia Turquia Reino Unido Estados Unidos da AméricaUnião Européia
Fonte: Relatório da UNESCO sobre Ciência - 2010
Percentual de distribuição dos pesquisadores, em equivalência dee equ v ê c de
tempo integral, por setor institucional - 2008
35,4
10,8
17,2
44,1
56 8
47,1
43,5
Espanha (2008)
Argentina (2007)
50,2
42,5
37,3
32,4
19,3
5,1
17,0
35,8
56,8
Rússia (2008)
México (2007)
Brasil (2008)
59,9
55,0
,
16,2
15,0
12,3
17,4
25,1
31,2
China (2007)
Alemanha (2007)
França (2007)
74,9
68,1
66,4
7,2
4,6
16,2
14 8
16,9
26,1
Coréia (2007)
Japão (2007)
China (2007)
79,73,6
14,8
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Estados Unidos (1)
Setor EmpresarialGovernoEnsino Superior
Fontes: OECD, Main Science and Technology Indicators, 2009/2 e Brasil: MCT
Setor EmpresarialGovernoEnsino Superior
Cientistas e Engenheiros em P&D na indústriaCINETISTAS e ENGENHEIROS em P&D na INDUSTRIA
140
100
120al
hado
res
USA
JAPÃO
80
100
10.
000
Trab
a JAPÃO
ALEMANHA
FRANÇA
ITÁLIA
40
60
Eng
enhe
iros
/
CANÁDA
INGLATERRA
CORÉIA
CHINA
20
40
Cie
ntis
tas
e E
BRASIL
01978 1983 1988 1993 1998 2003 2008
Ano
Fonte: UNESCO 2009, Plano Nacional de Pós-graduação PNPG 2010-2020
Comparativo de Número de Cursos no Comparativo de Número de Cursos no B ilB ilBrasilBrasil
Fonte: Engenharia para o Desenvolvimento, CNI/PUC, 2010
Distribuição do Número de Patentes USPTO Distribuição do Número de Patentes USPTO por Países Selecionadospor Países Selecionadospp
52,2%2,6%
4,1%
0,2%0,2%
6,2%
0,1%
2,3%2,4%0,0%
15,2%0,1%0,0%
Argentina Brasil Canadá EgitoFrança Alemanha México Coréia do SulRússia Turquia Reino Unido Estados Unidos da América
Fonte: Relatório da UNESCO sobre Ciência - 2010
qUnião Européia
Perfil de distribuição dos recursos FINEPç
4.000,00
Infraestrutura
3.000,00
3.500,00
InfraestruturaDiversosTICBio-SaudeDefesaEnergia
2.500,00
,
milh
ões
EnergiaSocialTransporteAgronegocioBiodiversidade & recursos naturais RH
1.500,00
2.000,00
Valo
res
R$
m
NanoIncubadoras
500 00
1.000,00
-
500,00
FNDCT (2007-2010) Subvenção (2006-2009) Crédito (2008-2010)
Modalidades de financiamentoNã R b l á l S b ã CréditoModalidades de financiamentoNão Reembolsável Subvenção Crédito
Operações com o Setor ProdutivoNº V l C idNº e Valor Comprometido
Instrumentos de FNDCT FINEP
Nº de Operações
Crédito
Financiamento do Setor Produtivo
TOTALSubvenção Econômica Reembolsável
PAPPE PRIME Áreas
EstratégicasInvesti- mento
Nº de Operações Indiretas – Fundos/Agentes
32 17 - 18 - 67
Nº de Empresas Apoiadas
404 1.381 261 51 132 2.229ApoiadasRecursos Comprometidos pela FINEP (R$ Milhões)
232,0 165,7 466,0 406,0 1.647,0 2.916,7
(R$ Milhões)
Evolução do Patrimônio do FNDCT R$ Milhões
35.000,0
40.000,0R$ 36 Bilhões
20 000 0
25.000,0
30.000,0
R$ 21Bilhões
10.000,0
15.000,0
20.000,0
0,0
5.000,0
9 1 3 5 7 9 1 3 5 7 9 1 3 5 7 9 1 3 5
R$ 4 bilhões
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
2023
2025
2027
2029
2031
2033
2035
Ativo Padrão Lei FNDCT Ativo Padrão BNDES
Padrão BNDES – 25% da Dotação Orçamentária + Reinvestimento do Principal (sem amortizar)
Padrão Lei 11.540/2007 – Apenas 25% da Dotação Orçamentária Anual – Amortização 20 anos (5 carência + 15)
Padrão de Capitalização do FNDCT(Cenário Azul: Cid tecnológica + espacial + Financeiro + Petróleo + Construção Civil)
Ativo FNDCT ("Recebível de Crédito FINEP") - Comparação entre Padrões 2 Cenários (Base Atual versus Base Ampliada de Arrecadação) - 2011-2020
Taxa de Cresc. Médio da Arrecadação = 10% aa (Nominal)R$ Milhões
33 808 8
38.694,840.000
45.000
Ativo Padrão Lei FNDCT (Acumulado)Ativo Padrão BNDES (Acumulado)
33.808,8
30.000
35.000 Ativo Padrão FNDCT - Base AmpliadaAtivo Padrão BNDES - Base Ampliada
16.939,620.000
25.000
13.233,9
,
10.000
15.000
4.810,9
5.230,1
0
5.000
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Ano
Países emergentes como o Brasil, com produção intensiva em trabalho e em
recursos naturais, com pauta exportadora dependente de commodities, os processos permanentes de inovação são a garantia depermanentes de inovação são a garantia de
futuro.
A sustentabilidade do crescimento depende do processo de diversificação das empresas, o que
dá ti d li ã ddá a partir da ampliação das suas competências. Este é o principal desafio da
economia brasileiraeconomia brasileira.
Áreas intensivas
FINEP Energiaem
conhecimento Energia
TICs
Aeroespacial
Materiais
Fármacos e medicamentos
Meio ambiente e BiodiversideBiodiverside
FINEP
Melhorar a qualidade do investimento em CT&IMelhorar a qualidade do investimento em CT&I(Transparência, Gestão)
Aperfeiçoar marco legalAperfeiçoar marco legal Priorizar
Aumentar Investimento e Aumentar Investimento e melhorar procedimentos:
Banco da Inovação
Obrigado!
Glauco [email protected] @ p g