Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José...

28
Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero Keyla Junko Shinohara Adosindro Joaquim de Almeida (UFSC – Brasil)

Transcript of Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José...

Page 1: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Desagregação e Permeabilidade de

Concretos Asfálticos Drenantes Com

LigantesModificados

José Marcos Faccin GuimarãesLeto Momm

Carlos Fernando Q. QuinteroKeyla Junko Shinohara

Adosindro Joaquim de Almeida

(UFSC – Brasil)

Page 2: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Introdução

A lâmina d'água origina a hidroplanagem e viscoplanagem que provocam derrapagens, prejudica a visibilidade e acumula água nas deformações, causando acidentes portanto, para eliminá-la foi desenvolvida a mistura asfáltica drenante.

Page 3: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Introdução Com as más condições das rodovias

começou a ser utilizado ligantes de elevada consistência e incorporado modificadores que têm melhorado as propriedades do asfalto como por exemplo o polímero SBS e a borracha reciclada de pneus.

Page 4: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Introdução

Logo foram estudadas duas misturas, uma modificada por polímero SBS e a outra pela borracha reciclada de pneus, utilizando CAP 30/45, nas condições sem e com ciclagem para determinar qual delas comporta-se melhor à desagregação e à permeabilidade em pista seca ou molhada.

Page 5: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Concreto Drenante

O concreto asfáltico drenante é uma mistura com índice de vazios superior a 20%, tornando-a permeável à ação das águas da chuva o que reduz ou até mesmo elimina a lâmina d’água sobre a superfície do pavimento.

Page 6: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Ensaios

• Cántabro

O Ensaio Cántabro avalia a desagregação da camada de rolamento. Para as misturas serem aceitáveis, as percentagens terão que ser inferiores a 25%.

Page 7: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Ensaios

• Permeabilidade

Para que uma mistura seja considerada permeável, deverá apresentar velocidade de percolação superior a 0,60 cm/s.

Page 8: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Materiais

• Agregados

Os agregados são de origem granítica. Os resultados dos ensaios de caracterização encontram-se na tabela 1.

Page 9: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Materiais

• Agregados

Ensaio Limite Resultado

Los Angeles Inferior a 40% 20,67%Durabilidade Inferior a 12% 1,22%Índice de Forma

Inferior a 3,00 1,36

Adesividade Não haver descolamento

1,00% de dope

Page 10: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Materiais

• Ligantes

O ligante utilizado é o CAP 30/45, numa mistura foi modificado com 20% de borracha moída de pneus e na outra por 4% de polímero SBS. Os resultados dos ensaios de caracterização encontram-se na tabela 2.

Page 11: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Materiais • Ligantes

Ensaio Polímero SBS BorrachaPenetração 34 x 10-1 mm 32 x 10-1 mmPonto de Amolecimento

63 °C 67 °C

Viscosidade Saybolt-Furol

170 °C 170 °C

Viscosidade Brookfield

170 °C 170 °C

Page 12: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Cántabro (1ª etapa)

Foram adotados quatro teores de ligante (3,25%, 3,50%, 3,75% e 4,00%) e testados 256 corpos de prova (Figura 1), 128 de cada mistura. O processo de ciclagem consistiu em três ciclos a 60°C de 48 horas cada.

Page 13: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Cántabro (1ª etapa)

Figura 1 – Corpos de prova da primeira etapa

Page 14: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Cántabro (1ª etapa)

Os resultados das duas misturas, em ambas condições, apresentaram perda entre 36% e 95% por isso os quatro teores foram reprovados.

Page 15: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Cántabro (2ª etapa)

Figura 2 – Curvas granulométricas

Page 16: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Cántabro (2ª etapa)

Figura 3 – Cps antes do Figura 4 – Cps após o

ensaio ensaio

Page 17: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Cántabro (2ª etapa)

Figura 5 – Desagregação das quatro curvas

Page 18: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados • Ensaio Cántabro (3ª etapa)

Figura 6 – Cps de SBS da Figura 7 – Cps de asfalto terceira etapa borracha

Page 19: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados • Ensaio Cántabro (3ª etapa)

— SBS sem ciclagem — SBS com ciclagem — Borracha sem ciclagem — Borracha com

ciclagem

Page 20: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Cántabro (4ª etapa)

Fig 9 – Cps de SBS Fig 10 – Cps de asfalto

antes do ensaio borracha antes do ensaio

Page 21: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Cántabro (4ª etapa)

Fig 11 – Cps de SBS Fig 12 – Cps de borracha

após o ensaio após o ensaio

Page 22: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Cántabro (4ª etapa)

— Polímero SBS — Asfalto borracha

Page 23: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Permeabilidade

Figura 14 – Placas de Figura 15 – Placas de

Polímero SBS asfalto borracha

Page 24: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio Permeabilidade

Figura 16 – Procedimento do ensaio

Page 25: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Resultados

• Ensaio de Permeabilidade

— Polímero SBS — Asfalto borracha

Page 26: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Conclusão

Portanto, as misturas drenantes modificadas com polímero SBS desagregam menos e são mais permeáveis do que as misturas modificadas com asfalto borracha e as misturas sem ciclagem possuem menor desagregação e permeabilidade muito semelhante do que as misturas com ciclagem.

Page 27: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

Agradecimentos

• CILA; • UFSC • PPGEC; • CAPES; • Membros da minha banca de Mestrado; • Co-autores; • Petrobrás; • CBB Asfaltos; • Empresa Vogelsanger.

Page 28: Desagregação e Permeabilidade de Concretos Asfálticos Drenantes Com Ligantes Modificados José Marcos Faccin Guimarães Leto Momm Carlos Fernando Q. Quintero.

MUITO OBRIGADO PELA PRESENÇA E ATENÇÃO

Contato: [email protected]