Desenho Universal Acessibilidade Motora Grupo 5

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – PARFOR CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO JOSÉ GERBISOM CORRÊA NUNES LUIZ FERNANDES DE FREITAS MARIA FRANCISCA FONSECA CARDOSO MARIA NAIR FONSECA ROSIVALDO DOS SANTOS MARQUES ROSIVALDO SOUSA SANTOS WELLITON SOUZA DOS SANTOS DESENHO UNIVERSAL: ACESSIBILIDADE MOTORA

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Acessibilidade

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZNIA UFRAPLANO NACIONAL DE FORMAO DE PROFESSORES PARFORCURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAO

JOS GERBISOM CORRA NUNESLUIZ FERNANDES DE FREITASMARIA FRANCISCA FONSECA CARDOSOMARIA NAIR FONSECAROSIVALDO DOS SANTOS MARQUES ROSIVALDO SOUSA SANTOSWELLITON SOUZA DOS SANTOS

DESENHO UNIVERSAL: ACESSIBILIDADE MOTORA

GURUP-PA2014JOS GERBISOM CORRA NUNESLUIZ FERNANDES DE FREITASMARIA FRANCISCA FONSECA CARDOSOMARIA NAIR FONSECAROSIVALDO DOS SANTOS MARQUES ROSIVALDO SOUSA SANTOSWELLITON SOUZA DOS SANTOS

DESENHO UNIVERSAL: ACESSIBILIDADE MOTORA

Atividade apresentada disciplina de Incluso e Acessibilidade Digital, ministrada pelo professor Mrio Srgio Nascimento Jr. do Curso de Licenciatura em Computao do Plano Nacional de Formao de Professores da Universidade Federal Rural da Amaznia.

GURUP-PA2014RESUMO

Desenho Universal e tambm conhecido como Desenho para Todos uma concepo de que todos os produtos, objetos, equipamentos e estruturas dos ambientes e meio fsicos projetados deve-se ser pensando de maneira a serem utilizados pela generalidade das pessoas, sem recurso a projetos de adaptaes ou especializados, e o seu objetivo o de simplificar a vida de todos, independentemente de sua idade, estatura ou capacidade. A ideia de criar um novo padro que atenda s necessidades de todos. Entretanto o conceito de Desenho Universal bastante amplo, pois pode se aplicar em diversos produtos consumidos diariamente, como nos espaos pblicos que frequentamos, nas moradias, nos meios de transportes, nos locais de trabalho e nos meios de comunicao. S depende de nos o tornarmos acessvel, proporcionado timas condies de vida a um povo equilibrado e feliz. Uma vez que o Desenho Universal tende ser naturalmente inclusivo e no discriminatrio, resultando em uma maior ergonomia para todos.

Palavras-Chaves: desenho universal, pessoas com necessidades especiais, acessibilidade, ergonomia.

SUMRIO

1 INTRODUO................................................................................................052 DESENVOLVIMENTO....................................................................................022.1 DESENHO UNIVERSAL CONCEITO............................................................062.2 DESENHO UNIVERSAL ACESSO PARA TODOS........................................072.3 CLASSIFICAO DAS RESTRIOES..........................................................082.4 DESENHO UNIVERSAL NO BRASIL............................................................092.5 SOFTARE INCLUSIVO..................................................................................092.6 DESENHO UNIVERSAL E ESCOLA INCLUSIVA.........................................102.7 CONCLUSAO.................................................................................................113 BIBLIOGRAFIA...............................................................................................12

INTRODUO

Quando falamos em acessibilidade motora deve-se necessariamente est vinculada ao desenho universal e ergonomia que dever ser utilizada por todos. Onde este deve ser naturalmente inclusivo, favorecendo a biodiversidade humana natural e contribuindo para uma melhoria da qualidade de vida para todos. Assim, alm de promover uma boa qualidade de vida, tem a pretenso de disponibilizar produtos e servios, utilizveis com eficcia, segurana e conforto pelo maior nmero de pessoas possveis, independente de sua capacidade. Todos esses princpios so garantidos no decreto de N 5.296, com o intuito de maximizar as oportunidades de acesso aos bens disponibilizados a todos.O conceito de Desenho Universal nos remete a ideia de um mundo ideal, ou seja, ele uma utopia possvel, s depende de ns. Devendo, portanto, ser um lugar em que no haja barreiras impeditivas para o acesso das pessoas a onde quer que seja. Mas h momentos em que preciso discutir as razes que tornam difcil o que deveria ser fcil ou restrito, o que deveria ser universal.

DESENHO UNIVERSAL CONCEITOO conceito de Desenho Universal muito amplo e aplicado em vrios produtos que se consomem diariamente, tanto nos espaos pblicos que frequentamos, nas moradias e nos meios de transportes, quanto em locais de trabalho e nos meios de comunicao. E com isso idealiza-se um mundo ideal, sendo esse uma utopia possvel, que s depende de ns para acontecer, e ele deve ser um lugar em que no haja barreiras que impeam as pessoas de ter acesso a onde quer que v. Mas h momentos em que necessrio discutir as razes que tornam difcil o que deveria ser fcil ou restrito, o que deveria ser universal.O desenho universal tende a ser naturalmente inclusivo e no discriminatrio, focando em uma maior ergonomia que beneficiem a todos. Atravs de reduo considervel de custos, no aumento de produtividade e em uma vida melhor para todos. E foi desse debate que ele nasceu, e foi criado com o intuito de adequar produtos e servios de forma mais ampla visando facilitar sua utilizao por crianas, pessoas com restries de mobilidade sendo elas temporrias ou permanentes e idosos, e assim respeitando, a biodiversidade humana para promover a incluso de todos nos espaos de convivncia social. Pois, desde o momento que uma pessoa nasce ela comea a interagir com o ambiente e superar as suas barreiras para ter acesso a alguma coisa que lhe traga satisfao ou prazer. E seu processo de aprendizagem evolui de acordo com o seu desenvolvimento no passar dos anos. Entretanto, algumas pessoas podem adquirir limitaes ao longo da vida, ou seja, podem sofrer algum tipo de acidente e adquirir sequelas que o impeam de ter algum tipo de acesso seja ele qual for, ou j terem nascido com elas. E justamente nesse momento que o Desenho Universal se faz necessrio para facilitar a vida de uma pessoa, se no a de todas as pessoas. O Desenho Universal ou Desenho para Todos a concepo de produtos, objetos, equipamentos, estruturas do ambiente e do meio fsico e de comunicao destinados a serem utilizados pela generalidade das pessoas, sem que haja necessidade de recorrer projetos adaptados ou especializados, e o seu objetivo o de simplificar a vida de todos, independentemente de sua idade, estatura ou capacidade, tornando os produtos, objetos, equipamentos, estruturas do ambiente e do meio fsico e de comunicao e a informao utilizveis pelo maior nmero de pessoas possvel, com baixo custo ou sem custos extras, para que todas as pessoas no s as com necessidades especiais, mesmo que temporrias, possam integrar-se totalmente numa sociedade inclusiva. Pois, devem-se desenvolver produtos e servios que atendam a todas as pessoas, independente de sua estatura, condio de mobilidade ou faixa etria. Em que a ideia criar um novo padro que possa atender s necessidades de todos igualitariamente. DESENHO UNIVERSAL: ACESSO PARA TODOSAntecedendo o surgimento desenho universal, arquitetos raramente se preocupavam com as necessidades de movimento e comunicao de pessoas com deficincias, e como resultado disso, as construes de estruturas inacessveis para muitos. A legislao salienta a obrigao do acesso universal causando uma extensa instalao de rampas, elevadores, sinais falantes e outras ferramentas de acessibilidade. Mas essas instalaes so caras, frequentemente desastrosas do ponto de vista esttico e geralmente inadequada.O desenho universal veio oferecer uma abordagem nova e melhor. Onde arquitetos levando em conta as necessidades dos potenciais usurios de suas edificaes desde o incio do projeto, perceberam que eles poderiam integrar sutilmente o acesso universal a estrutura da edificao. Sendo que o desenho universal desafia arquitetos a inovar, aperfeioando frequentemente a esttica e funcionalidade de seus projetos. Como por exemplo, a entrada em forma de pirmide do Museu do Louvre, projetada seguindo o desenho universal que insere um moderno e bonito elevador nas escadarias em espiral.

CLASSIFICAO DAS RESTRIESSensorial: As restries sensrias so apresentadas pelas dificuldades na percepo das informaes por ineficincia dos cinco sentidos (audio, viso, paladar, olfato e tato); Cognitiva: As restries cognitivas so apresentadas pelas dificuldades no tratamento das informaes por limitaes no sistema cognitivo;Mltipla: As restries mltiplas so apresentadas pela associao combinada de mais de um tipo de restrio; Fsico-motora: J as restries fsico-motoras so apresentadas pelo Impedimento ou dificuldades de realizao de alguma atividade ou tarefa que dependam da fora fsica, coordenao motora, preciso ou mobilidade.Portanto, no basta apenas conhecer os tipos de restries que existem se no for possvel aplicar esse conhecimento em aes prticas para o dia-a-dia das pessoas. E por isso alguns profissionais adeptos desse novo conceito criaram alguns princpios para nortear os projetos que levam em considerao a acessibilidade plena: Uso Equitativo: nesse princpio o projeto no pode criar desvantagens para qualquer grupo de usurios, ou seja, seu desenho deve ser utilizado por pessoas com habilidades diversas e para prover os mesmos significados de uso para todos os usurios para idntico quando possvel, e para equivalente quando isso no for possvel. Flexibilidade de Uso: nesse principio o projeto precisa ser adaptado a um largo alcance de preferncias e habilidades individuais para possibilitar que o usurio faa sua escolha na forma de utilizao. Uso Intuitivo: nesse princpio o projeto deve ser criado de modo a facilitar o entendimento do usurio, independentemente de sua experincia prvia, conhecimento, linguagem e grau de concentrao, para eliminar qualquer tipo de complexidade desnecessria. Informao Perceptvel: nesse princpio o projeto deve comunicar, principalmente, informaes efetivas ao usurio, independentemente das condies do ambiente e das habilidades sensoriais de cada um. Tolerncia ao Erro: nesse princpio o projeto tende a minimizar os riscos e as consequncias adversas de acidentes para organizar de forma mais protegida os elementos que ofeream algum perigo em potencial. Baixo Esforo Fsico: nesse princpio o projeto deve ser usado de forma eficiente e confortvel, exigindo um mnimo de energia, para permitir que o usurio mantenha a posio do corpo neutra e a fora utilizada seja de moderada intensidade.Tamanho e Espao para Acesso e Uso: nesse princpio o projeto deve ter tamanho e espaos apropriados para acesso do usurio, assim como manipulao e uso, independente das dimenses do seu corpo, postura ou mobilidade.

DESENHO UNIVERSAL NO BRASIL Houve muitos debates a respeito da importncia de se desenvolver projetos de acessibilidade plena para todos, entre outras medidas, para que leve em considerao a elaborao de polticas nacionais, voltados para os princpios de desenho universal e as medidas que visam melhorar a acessibilidade no sentido mais amplo possvel, relativamente aos programas de ensino e a outros aspectos da educao, da formao e da sensibilizao que relevam diretamente dos governos, de acordo com as responsabilidades de cada pas. No Brasil, a evoluo desse debate vem crescendo ano aps ano e atualmente, defendido por vrios setores da sociedade sendo fortalecido e muito estimulado pela participao efetiva de profissionais da rea que acreditam na capacidade de se executar com equilbrio desse conceito, por militantes do movimento de incluso de pessoas com deficincia na sociedade, por formadores de opinio de diversas reas, por polticos que atuam diretamente em favor da causa e de pessoas com deficincia ou no, que por um motivo ou outro vivem essa necessidade na pele. O envolvimento efetivo desses setores e profissionais foi fundamental para que hoje tenhamos uma legislao ampla e consistente, porm um tanto desrespeitada, para que haja o regulamento dessas questes. Sendo fundamental a cobrana da prtica dessa legislao para que a teoria vire prtica. Mais para que se cumpra aquilo que est escrito nas leis e para que o tema da acessibilidade universal deixe de ser apenas uma rica fonte de inspirao para livros, cartilhas, monografias e teses de mestrado e se transforme de vez em prtica pelas pessoas dentro da sociedade.

SOFTWARE INCLUSIVOFalar de software inclusivo algo que nos remete a uma luta em busca de igualdade em querer e fazer com que as pessoas com e sem deficincias tenham acesso s Tecnologias de Informao e Comunicao (TICs), para assistncia ls em todos os tipos de deficincias. E o sintetizador um deste software que faz uma excelente interao com o utilizador pronunciando tudo em portugus.Pois, algo que ajuda a pessoa a ter interao com as Tecnologias de Informaes e smbolos que assistncia em consolidar a integrao de todas as pessoas com ou sem deficincia no suporte lgico dos softwares de usos mltiplos, sabemos que tudo muito novo, porm de muita utilidade para seu desenvolvimento intelectual e social.Entretanto, faz-se esta interao do utilizador com o programa e com todos os seus perifricos para as pessoas com e sem necessidades. E dentro de todas as funcionalidades sabe-se que existe vrios software livres que so plenamente inclusivos, permitindo ao usurio construir e incluir-se na disposio da informao e consolidao do conhecimento.

DESENHO UNIVERSAL E ESCOLA INCLUSIVAAs ajudas tcnicas na promoo da escola inclusiva mostram vrios tipos de desajustamento relativo a regras sociais, acessibilidade motora de jeito e ideias que predominam, nos modelos de aprendizagem que se referem s respectivas competncias. Que tenha mais capacidade, e que possa incluir-se em tudo (mais em tudo mesmo), e que valorizem as diferenas e as potencialidades de cada educando.Os desenhos para os educandos devem ser diferenciados de acordo com suas necessidades fisiolgica e pedagogicamente do meio em que vivem, pois eles tm a necessidade de se envolver onde tenha acesso a brincadeiras, desenhos grandes (robusto) que incentive e ajude no jogo e nos momentos de brincadeiras para que se relacione com os amigos e a pequena fase ldica do comportamento infantil, que bastante estimulador. Vale ento salientar que as tecnologias so validas, porque um grande nmero de pessoas com e sem necessidades motoras seja ela qual for, tem dificuldade de comandar seus movimentos, e essas deficincias motoras se apresentam atravs de artrites, enfartes, paralisia cerebrais, perda de dedos e outros. ai que entra a importncia do Desenho Universal que tem como objetivo oferecer um modelo para a individualizao da aprendizagem num ambiente baseado em padres atravs de estratgias e ferramentas flexveis. E com esse modelo o professor desafiado a incorporar flexibilidade aos materiais e mtodos educacionais como forma de acomodar ou atender todos os estudantes de sua classe.

CONCLUSO

Diante do tema abordado, percebeu-se que o Desenho Universal tem muita importncia na garantia do conforto e da mobilidade da pessoa com necessidades especiais, permitindo-lhes sua usabilidade plena, com direitos respaldados pela lei 5.296/2004. Esses direitos possui grande relevncia por permitir que os usurios se adaptem s diferentes potencialidades, independentemente de sua faixa etria e graus de ensino e, ainda, devido ao fato de poderem tambm ser usados por educadores e terapeutas na criao de atividades e fichas de atividades. Uma vez que, o Desenho Universal tem como filosofia possibilitar a incluso e, consequentemente, as pessoas com necessidades podem desfrutar de uma vida independente desde que o ambiente se torne acessvel.

BIBLIOGRAFIA

Queiroz, Marcos Antonio MAQ; Acessibilidade Web: Tudo tem sua Primeira Vez 01/Novembro de 2006.

Gil Marta; Acessibilidade, incluso social e desenho universal: tudo a ver - 22 de outubro de 2006.Nicholl, A.R.J. "O Ambiente que Promove a Incluso: Conceitos de Acessibilidade e Usabilidade". Revista Assentamentos Humanos, Marlia, v3, n. 2, p49-60, 2001.Correia, s. et al. Acessibilidade e desenho universal. http://atividades.imagina.pt/uplouds/cnoti/PDF/desenho universal.pdf. Blog, Tecnologia WordPress.com.