DESENHOS COMPONENTES DO PROJETO DE … · as principais características dos ambientes. O corte de...

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DESENHOS COMPONENTES DO PROJETO DE ARQUITETURA CORTES Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF Departamento de Projeto, Representação e Tecnologia - DPRT Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU Disciplina AUR079 Representação Manual Técnica I Professor Dr. Emmanuel S. R. Pedroso https://freestocktextures.com/texture/abstract-architectural-geometric-facade,940.html Monitora Ana Carolina R. Vasconcelos

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DESENHOS COMPONENTES

DO PROJETO DE

ARQUITETURA

CORTES

Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF

Departamento de Projeto, Representação e Tecnologia - DPRTFaculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU

Disciplina AUR079 Representação Manual Técnica IProfessor Dr. Emmanuel S. R. Pedroso

https://freestocktextures.com/texture/abstract-architectural-geometric-facade,940.html

Monitora Ana Carolina R. Vasconcelos

Corte

(FERREIRA, 2004)

Resulta do corte da construção por um plano vertical posicionado de modo a representar detalhes internos. Este plano pode ser localizado no sentido longitudinal ou transversal, nos pontos de maior interesse da construção.

(FERREIRA, 2004)

As elevações internas aparecem nos cortes, embora possam ser desenhadas à parte.

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p; 173)

aspectos relacionados a cortes:

- Marcação de cortes;

- Deslocamentos;

- Cortes transversais e longitudinais;

- Plano de corte;

- Hachuras.

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(CHING; JUSROSZEK, 2012)

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 172)

- Marcação de cortes;

Os cortes devem passar pelos espaços mais importantes, com as vistas que revelam

as principais características dos ambientes. O corte de uma edificação deve ocorrer

através de elementos como aberturas – portas, janelas,... – importantes, mudanças de

nível e circulação vertical. Nunca segmente verticalmente paredes ou muros, para

evitar que os cortes sejam lidos como planos de vedação contínuos.

- Deslocamentos;

Normalmente fazemos uma incisão ao longo de um plano vertical contínuo, paralelo

ao conjunto de paredes mais importante. Use deslocamentos de corte apenas quando

forem absolutamente necessários.

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- Cortes transversais e

longitudinais;

Os cortes transversais se referem

a seções realizadas paralelamente

aos eixos secundários de objetos

ou edificações.

Os cortes longitudinais se referem

a seções realizadas paralelamente

aos eixos principais de objetos ou

edificações.

Em ambos os casos, é necessário

indicar exatamente onde a seção

foi feita e qual é a direção de

visualização, por meio de

anotações na planta baixa.

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 172)

- Plano de corte;

Assim como nas plantas baixas, nos cortes é crucial distinguir entre cheios e vazios e

indicar com precisão onde as massas encontram os espaços. Para que possamos

representar a profundidade e a existência de volumes no espaço, devemos empregar

uma hierarquia de pesos de linha e uma variedade de valores tonais.

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 174)

- Plano de corte;

Corte de edificação feito com apenas um peso de linha...

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 174)

Capela do Bosque, Estocolmo – SUE, Erik Gunnar Asplund

- Plano de corte;

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 174)

Corte de edificação feito com hierarquia de pesos de linha para representar profundidade...

Capela do Bosque, Estocolmo – SUE, Erik Gunnar Asplund

- Plano de corte;

As linhas mais pesadas

definem os formatos dos

elementos cortados, que

estão mais próximos ao

observador.

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 174)

Capela do Bosque, Estocolmo – SUE, Erik Gunnar Asplund

As linhas de peso

intermediário delineiam as

arestas das superfícies

verticais que se situam além

do plano de corte. As linhas

cada vez mais leves delineiam

as arestas dos objetos

progressivamente mais

afastados do plano de corte.

- Plano de corte;

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 174)

Capela do Bosque, Estocolmo – SUE, Erik Gunnar Asplund

As linhas mais leves de todas

representam as linhas de

superfície. Elas representam

o padrão visual ou a textura

dos planos das paredes e de

outras superfícies verticais

paralelas ao plano do

desenho.

- Plano de corte;

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 174)

Capela do Bosque, Estocolmo – SUE, Erik Gunnar Asplund

- Hachuras;

Em um desenho de linha e tons, ou simplesmente de tons, enfatizamos o formato dos

elementos em corte com variações tonais que contrastem com os espaços do edifício.

O propósito é estabelecer uma relação clara de figura e fundo entre a matéria sólida e

os espaços vazios.

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 175)

- Hachuras;

Em um desenho de linha e tons, ou simplesmente de tons, enfatizamos o formato dos

elementos em corte com variações tonais que contrastem com os espaços do edifício.

O propósito é estabelecer uma relação clara de figura e fundo entre a matéria sólida e

os espaços vazios.

2 formas

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 175)

- Hachuras;

Pintamos de preto ou usamos uma hachura

nos elementos de piso, parede e cobertura

que estão seccionados em cortes de

edificações.

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 175)

- Hachuras;

Pintamos de preto ou usamos uma hachura

nos elementos de piso, parede e cobertura

que estão seccionados em cortes de

edificações.

Invertemos o esquema de tonalidades e

destacamos os elementos em corte como

figuras brancas, contra um os espaços em

tonalidades mais escuras.

(CHING; JUSROSZEK, 2012, p. 175)

Atividade 21

Em uma prancha A3, utilizando enquadramento:

- Desenhe um corte transversal da sala de aula, em escala maior, com cotagem;

- Desenhe dois cortes da sala de aula – 1 longitudinal e 1 transversal, em escala menor. No corte longitudinal, aplique uma hachuras aos elementos em corte. No corte transversal, inverta o padrão de claros e escuros e sombreie os formatos dos espaços definidos pelos elementos seccionados.

Referências bibliográficas

CHING, F. D. K.; JUROSZEK, S. P. Desenho para arquitetos. Tradução Técnica:Alexandre Salvaterra. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004.