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    I Seminrio de Desenvolvimento Regional, Estado e SociedadeAgosto de 2012Rio de Janeiro - RJ - Brasil

    DESENVOLVIMENTO REGIONAL - A DIVERSIDADE REGIONAL COMO POTENCIALIDADE

    Virginia Elisabeta Etges(UNISC) - [email protected] em Geografia e Coordenadora do Programa de Ps-Graduao em Desenvolvimento Regional -

    PPGDR/UNISC

    Jos Odim Degrandi(UFSM) - [email protected] em Desenvolvimento Regional - PPGDR/UNISC e Professor do Curso de Administrao na UFSM

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    concentrao de capitais e de rendas, da qual deriva a excluso econmica, social e,

    tambm, geogrfica. Enquanto para o primeiro enfoque as desigualdades regionais e a

    prpria regio so tomadas como obstculos a serem superados ou descartados, para

    o segundo, so tidas como particularidades que podem e devem ser potencializadas,

    como forma alternativa e endgena de desenvolvimento regional.

    O primeiro foi e continua sendo hegemnico, evidenciado tanto em trabalhos

    cientficos quanto em documentos norteadores das polticas pblicas na rea. J o

    segundo, evidencia-se mais claramente a partir da dcada de 1990, perodo em que o

    conceito de regio retomado sob um novo enfoque.

    Neste artigo pretende-se explicitar o significado de cada uma dessas

    concepes, no intuito de contribuir para a qualificao da discusso sobre

    desenvolvimento regional.

    Desenvolvimento Regional enquanto reduo das desigualdadesregionais

    Esta concepo fundamenta-se na compreenso de que, medida em que as

    relaes de produo tipicamente capitalistas se tornassem hegemnicas, as regies

    tenderiam a desaparecer, uma vez que as especificidades que as teriam originado

    tambm desapareceriam (OLIVEIRA, 1975). Essa concepo coloca em evidncia,

    tambm, a falta de cuidado com o conceito de regio, onde o regional aparece como

    mero apndice ao desenvolvimento, esvaziado de qualquer significado ou contedo.

    A preocupao com a reduo das desigualdadesregionais, est expressa na

    Constituio Brasileira de 1988, onde l-se que constituem objetivos fundamentais da

    Repblica Federativa do Brasil erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir asdesigualdades sociais e regionais do pas. (Art. 3 Constituio Federal, 1988)

    A Poltica Nacional de Desenvolvimento Regional PNDR, proposta pelo

    Ministrio da Integrao Nacional, por sua vez, afirma que no Brasil, as

    desigualdades regionais constituem um fator de entrave ao processo de

    desenvolvimento. A unidade da federao com o Produto Interno Bruto per capita (a

    preos de mercado) mais elevado supera em cerca de 9 vezes o da unidade pior

    situada neste indicador. Ora, essas diferenas de capacidade de produo refletem-se

    diretamente sobre as perspectivas de qualidade de vida das populaes que residem

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    nos estados mais pobres. As desigualdades possuem, assim, aguda expresso

    regional no Brasil, diferenciando os cidados tambm com relao ao seu domiclio e

    local de trabalho. (PNDR Sumrio Executivo)

    Diante da recorrente nfase dada expresso reduo das desigualdades

    regionais, vrias questes se levantam: qual o significado e o contedo da

    expresso desigualdade? As regies deveriam ser iguais, homogneas? As

    desigualdades regionais so, de fato, um problema, um obstculo ao

    desenvolvimento? O desenvolvimento s alcanado com a eliminao das

    desigualdades? A supresso das desigualdades regionais no implicaria na

    eliminao das prprias regies? Desigualdades, disparidades, diferenas regionais

    seriam sinnimos designativos de um mesmo problema? Como entender a

    desigualdade no contexto do desenvolvimento regional? Como entend-la no contextodo modo de produo capitalista? O desenvolvimento capitalista harmonioso,

    equilibrado e igualitrio, a ponto de se admitir a possibilidade de igualdade entre todos

    (homens) e todas (regies), ou, ao contrrio, conflituoso, contraditrio e desigual por

    natureza?

    Tantas perguntas denotam que a expresso reduo das desigualdades

    regionais, tal como usada no discurso oficial, envolve uma instigante polmica. O

    que suscita a controvrsia no so os conceitos utilizados, pois cada um deles tem

    sentido claro e facilmente compreensvel. A questo que se coloca no decorre tanto

    do conceito em si. Entende-se que o conceito carrega um contedo que advm do

    fenmeno que causa as desigualdades. Se a questo no est no conceito, mas na

    causa que o conceito encobre, qual seria tal causa? O discurso oficial e hegemnico

    prega a reduo das desigualdades sem tocar nas suas causas. Ele apenas acusa as

    desigualdades regionais como causas da falta de desenvolvimento, mas no define

    quais seriam as causas das tais desigualdades. Seriam aquelas provenientes da

    escassez de recursos naturais e/ou da dificuldade de alocao de fatores de produo

    a custos competitivos, como preceitua a economia neoclssica? Ou existiriam outras

    causas?

    Para responder a esta pergunta torna-se necessrio recorrer ao conceito de

    regio dado pela geografia crtica. atravs dele que se pode desvendar a lgica do

    discurso neoliberal, que a expresso em tela no revela. O conceito de regio

    corolrio do conceito de espao geogrfico, este, sinteticamente, entendido como um

    espao capitalista, ou seja, o espao construdo pela sociedade capitalista. Tal

    espao , simultaneamente, fragmentado e articulado, reflexo da sociedade e seucondicionante, campo simblico, cenrio e objeto de lutas sociais (CORRA, 1997).

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    Embora o autor esteja se referindo ao espao urbano, o conceito se aplica a qualquer

    recorte do espao geogrfico. Como se trata de uma sociedade de classes e, portanto,

    desigual, o espao capitalista por ela criado, tambm desigual: desigualdade social,

    expressa no acesso desigual aos recursos bsicos da vida e diferenas locacionais de

    atividades, que implicam na distribuio geogrfica desigual do trabalho e da renda,

    condicionando condies de vida tambm desiguais.

    A desigualdade, portanto, intrnseca ao modo de produo capitalista, e o seu

    desenvolvimento, por consequncia, tambm desigual, em qualquer dimenso do

    espao geogrfico. A desigualdade uma das suas caractersticas e, tambm, uma

    das suas consequncias. Se for assim, como explicar a proposta de um estado

    capitalista (Brasil) de reduo das desigualdades regionais? No seria uma

    contradio o prprio aparelho poltico de dominao capitalista (o estado ou umaorganizao supra-estatal) propor a eliminao de algo que afeta sua prpria lgica de

    reproduo? Ou as desigualdades que se pretende reduzir seriam, simplesmente,

    consequncias indesejveis ou externalidades naturais da produo de bens e

    servios? Assim concebidas, no caberia ao capital que as produz a tarefa de reduzi-

    las, e no ao estado, em seu nome? Esta constatao expe uma das principais

    contradies do papel do estado na sociedade capitalista, e explica a aparente

    contradio no discurso oficial da PNDR ao propor a reduo das desigualdades e,

    tambm, a valorizao da magnfica diversidade regional.

    Segundo Thisse (2011), a existncia de desigualdades regionais h muito atrai

    a ateno dos economistas, especialmente na rea conhecida como economia

    regional. Por muito tempo, entretanto, os conceitos, os modelos e as tcnicas

    regionais eram uma mera extenso daqueles utilizados em nvel nacional, com um

    ndice adicional identificando as diferentes regies pensem nas matrizes de input-

    output inter-regionais.

    A despeito das primeiras e valiosas contribuies, ningum antes de Krugmantinha conseguido mostrar como os desequilbrios regionais podiam surgir no domnio

    da teoria econmica.

    Nos anos 1950, vrios tericos do desenvolvimento aprofundaram um princpio

    que lhes permitiu descobrir as bases do desenvolvimento desigual um princpio,

    entretanto, ignorado por muitas dcadas o da causalidade cumulativa ou circular.

    Myrdal (1957, p. 13, apud Thisse, 2011, p.32)) sintetiza estas ideias no seguinte

    pargrafo:

    A ideia que eu quero descrever neste captulo que no existe atendncia autoestabilizao automtica no sistema social. O

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    sistema por si s no caminha em direo a tipo algum de equilbrioentre foras, mas est constantemente se movendo para longe destasituao. Em situao normal, uma mudana no atrai mudanascompensatrias, mas, em vez disso, atrai mudanas de apoio, quemovem o sistema na mesma direo da primeira mudana, para irmuito alm.

    Devido a esta causalidade circular, um processo social tende a se tornar

    cumulativo e frequentemente adquire velocidade em taxa acelerada.

    Aplicado geografia econmica, afirma Thisse (2011), esse princpio afirma

    que as disparidades regionais so guiadas por um efeito bola de neve, que resulta

    num reforo contnuo, uma vez iniciado. Krugman (1991, p.486) afirma a mesma ideia

    quando escreveu: a produo manufatureira tender a se concentrar onde existir um

    grande mercado, mas o mercado ser grande onde a produo manufatureira for

    concentrada.

    importante frisar que as preocupaes com as desigualdades regionais e a sua

    necessria superao assentam-se numa concepo de desenvolvimento entendida

    como industrializao e urbanizao, na qual a industrializao era vista como a

    nica forma de superar o subdesenvolvimento e a pobreza. Assim, entre as dcadas

    de 1950 e 1970 este modelo se tornou predominante nos pases perifricos, inclusive

    no Brasil, que procurou seguir todas as suas diretrizes.

    Desenvolvimento Regional enquanto valorizao das particularidadesregionais

    Partimos do pressuposto de que regies existem e, como tais, expressam as

    diversas formas de apropriao e uso do territrio pela sociedade.

    No campo da Geografia, entende-se que os estudos regionais tratam dadiferenciao de reas, a partir de duas concepes bsicas: uma que entende que a

    regio existe em si mesma, ou seja, ela auto-evidente e cabe ao pesquisador

    reconhec-la por meio de anlises. O espao concebido como um mosaico de

    regies determinadas.

    E outra, que entende que a regio no existe por si mesma, ela no objeto

    de estudo no sentido restrito do termo, pois ela se conforma no final do processo de

    investigao, processo esse que constri o recorte espacial por meio de elaborao de

    critrios definidos no processo de investigao. Neste caso as regionalizaes so

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    visto como um campo de foras, como um lugar de exerccio, de contradies entre o

    vertical e o horizontal, entre o Estado e o mercado, entre o uso econmico e o uso

    social dos recursos.

    Segundo Santos (1996) isto tudo resultado das mudanas rpidas de normas

    que reconhecemos como luta global pela mais-valia maior, essa competitividade que

    est na raiz mesma da posio ocupada na economia global e exige uma

    adaptabilidade permanente das normas das grandes empresas, o que aumenta a

    instabilidade do territrio de cima para baixo. Isto , a produo da ordem para as

    empresas e da desordem para todos os outros agentes, e para o prprio territrio,

    incapaz de se ordenar porque ideologicamente est decidido que estas grandes

    empresas so indispensveis. Assim aceitamos a ideia de que o territrio tem que ser

    desorganizado. o que ns estamos fazendo, complementa o autor. Tudo isto secoloca num contexto em que o poder maior sobre o territrio deixa de ser do Estado e

    passa a ser das grandes empresas, explica Santos. A gesto do territrio, a regulao

    do territrio so cada vez menos possveis pelas instncias ditas polticas e passam a

    ser exercidas pelas instncias econmicas. O que acontece que hoje a economia se

    realiza pela poltica. No a economia que ocupa hoje a posio central; a poltica

    exercida pelos agentes econmicos hegemnicos. E, o que grave, conclui o autor,

    que as necessidades das empresas globais, e isso o territrio mostra, arrastam os

    governos nacional, estaduais, no caso do Brasil, e locais.

    O processo de globalizao, que vem reconfigurando os territrios mundo afora

    na atualidade, no se resume a uma nica face. H pelo menos duas faces: a da

    perversidade do processo em si, expressa na territorializao dos interesses dos

    segmentos hegemnicos, e a da oportunidade, que se apresenta aos atores regionais,

    quando se apropriam de conhecimentos que lhes permitem reagir, superar a

    passividade. Milton Santos (1996) categrico a esse respeito quando afirma que a

    nica forma de frear o carter perverso da globalizao fortalecer as regies.

    Uma regio, para que exista de fato, segundo Boisier (1999), tem que ser

    construda socialmente, a partir de laos comuns, de traos de identidade que se

    expressam no mbito do cultural, do econmico e do poltico, que permitam vislumbrar

    desafios comuns comunidade envolvida. Construir socialmente uma regio significa

    potencializar sua capacidade de auto-organizao, transformando uma sociedade

    inanimada, segmentada por interesses setoriais, pouco perceptiva de sua identidade

    territorial e definitivamente passiva, em outra, organizada, coesa, consciente de sua

    identidade, capaz de mobilizar-se em torno de projetos polticos comuns, ou seja,capaz de transformar-se em sujeito de seu prprio desenvolvimento.

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    Assim, preciso pensar e agir no Brasil heterogneo e diversificado, tratar

    como positivo, como potencialidade (e no como problema) a crescente diferenciao

    das diversas pores do pas. (Arajo, 2000, p. 127)

    Consideraes Finais

    As disparidades regionais existem e continuaro existindo, na medida em que

    so resultantes de processos histricos, econmicos, culturais, sociais e ambientais

    particulares, ou, nas palavras de Milton Santos, de formaes scio-espaciais

    particulares.

    O que se faz necessrio compreender como estas particularidades seestabeleceram, ou, nas palavras de Milton Santos (1994, p. 109)

    Num mundo assim feito, no cabe a revolta contra as coisas,mas a vontade de entend-las, para poder transform-las.

    A Poltica Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR, tem se apresentado

    com o duplo propsito de reduzir as desigualdades regionais e de ativar os potenciais

    de desenvolvimento das regies brasileiras, explorando a imensa e fantstica

    diversidade que se observa em nosso pas de dimenses continentais. O foco das

    preocupaes incide portanto sobre a dinamizao das regies e a melhor distribuio

    das atividades produtivas no territrio. (PNDR, 2009)

    Com a elaborao da proposta da PNDR Fase II, o Ministrio da Integrao

    Nacional reitera o seu compromisso com a retomada plena da questo regional comoprioridade do Estado Brasileiro, lanando olhar detalhado reduo das

    desigualdades regionais do pas, indo ao encontro do que estabelece a misso

    institucional que lhe cabe de atuar na promoo do desenvolvimento das regies

    brasileiras, reduzindo as desigualdades regionais, estimulando a incluso social e a

    cidadania e criando meios para a utilizao sustentvel e em bases competitivas da

    nossa rica diversidade cultural, ambiental, social e econmica. (PNDR em 2 Tempos,

    2010)

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    Enquanto poltica de governo, que quer tornar-se poltica de Estado, a PNDR

    deve estar atenta para no incorrer em contradies cada vez mais profundas, como

    alerta Albuquerque (2007), quando afirma que situao similar ocorre com as polticas

    desenvolvimentistas orientadas para regies consideradas em atraso relativo, caso

    do serto nordestino ou das regies campeiras meridionais. As instituies pblicas

    propem combater a desvalorizao econmica regional por meio de maiores

    investimentos de capital, como se os problemas sociais de hoje j no fossem

    derivados de investimentos realizados no passado. Elevar a competitividade do tecido

    regional produtivo (definio a rigor igualmente sem sentido) representa dispensar

    mais homens do processo de produo e ampliar a diferenciao social interna; alm

    de colocar a diviso inter-regional da riqueza em novo patamar.

    Portanto, compreender o territrio usado (SANTOS, 1996) como hbrido dematerialidade e aes, entre trabalho morto e trabalho vivo, entre forma e contedo,

    entre o meio construdo e o movimento da sociedade de fundamental importncia

    nesse processo. O territrio usado contedo e no simples continente, onde se pode

    recuperar um enfoque totalizador, imbudo do comprometimento com um saber que d

    conta da realidade concreta. Desse modo, este conceito se mostra como importante

    fundamento para outra perspectiva sobre regionalizao.

    Assim, para promover o desenvolvimento regional no contexto da realidade

    atual (ETGES, 2001), preciso estar atento dimenso horizontal do processo,

    conhecer, em profundidade a regio em questo, identificar suas potencialidades e

    construir instrumentos de coeso social em torno de propsitos comuns populao

    envolvida. Alm disso, preciso criar formas de representao da vontade da maioria,

    identificada a partir participao de todos, para permitir que uma nova forma de gesto

    do territrio possa ser gestada. Mas, acima de tudo, preciso instalar governos

    comprometidos, no com a dimenso vertical do processo, expressa no famigerado

    leilo do territrio, cuja manifestao mais conhecida no pas a chamada guerra

    fiscal, e sim com a dimenso horizontal do processo, com o olhar voltado para dentro

    do territrio, identificando e fomentando as reais potencialidades do mesmo.

    Referncias:

    ALBUQUERQUE, Edu Silvestri de. Uma introduo ao debate crtico sobre os estudosregionais: para refletir o caso das regies campeiras do Brasil Meridional. In: Terr@Plural, Ponta Grossa, 1(1):67-75, jan.-jul., 2007

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    ARAJO, Tnia Bacelar de. Ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro: Heranas eurgncias.Rio de Janeiro: Revan, 2000.

    BOISIER, Sergio. El desarollo territorial a partir de la construccion de capitalsinergetico. In: Revista REDES, Universidade de Santa Cruz do Sul, vol.4, n.1, jan.-abr. de 1999.

    BRASIL Constituio da Repblica Federativa do Brasil, 1988.

    CORRA, Roberto Lobato. Trajetrias Geogrficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,1997.

    ETGES, Virgnia Elisabeta. A regio no contexto da globalizao: o caso do Vale doRio Pardo. In: VOGT, Olgrio e SILVEIRA, Rogrio. Vale do Rio Pardo:(re)conhecendo a regio. Santa Cruz do Sul: Edunisc. 2001.

    LENCIONI, Sandra. Regio e Geografia. So Paulo: Edusp, 1999

    PNDR Sumrio Executivo. Disponvel em. Acesso em: 29ago. 2011.

    PNDR em 2 Tempos, 2010. Acesso em: 30abr. 2012

    OLIVEIRA, Francisco. Elegia para uma re(li)gio. Sudene, Nordeste e conflito declasse. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1975.

    SANTOS, Milton.Tcnica espao tempo, Hucitec, So Paulo, 1994.

    SANTOS, Milton. A natureza do espao tcnica e tempo, razo e emoo. SoPaulo: Hucitec, 1996.

    THISSE, Jacques-Franois. Geografia Econmica. In: CRUZ, Bruno de Oliveira et al.(Org.)Economia regional e urbana: teorias e mtodos com nfase noBrasil. Braslia :Ipea, 2011