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Desenvolvimento de construções gênicas para a transformação de plantas Ricardo Harakava Pesquisador Científico Laboratório de Bioquímica Fitopatológica Instituto Biológico

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Desenvolvimento de construções gênicas para a transformação de plantas

Ricardo HarakavaPesquisador CientíficoLaboratório de Bioquímica FitopatológicaInstituto Biológico

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Transformação via Agrobacterium

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Agrobacterium tumefaciens Um cromossomo linear de 2 Mb e um circular de 2.8 MbPlasmídeo Ti (tumor-inducing) de 200 Kb

Transformação via Agrobacterium

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Transformação via Agrobacterium

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Infecção de plantas por Agrobacterium

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Transformação de plantas através de Agrobacterium

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Gene Gun - Biobalística

Desenvolvido por John Sanford da Cornell University, em 1987 Particularmente útil para aquelas espécies que se mostraram previamente difíceis de transformação por Agrobacterium (monocotiledôneas) Única forma de introduzir genes em cloroplastos

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Como funciona?

Cobertura de partículas de ouro ou tungstênio com o DNA de interesse Complexo partícula-DNA acelerado sob vácuo, atingindo tecido alvoAs células recebem o DNA diretamente

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Trabalhando com o Gene Gun

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Comparação Agrobacterium x Biobalística

Agrobacterium: DNA é integrado preferencialmente em algumas regiões do cromossomo denominadas “hot spots”; baixo número de cópias; mais eficiente em dicotiledôneas

Biobalística: integração do DNA é aleatória; elevado número de cópias; aplicável a um amplo espectro de plantas

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Vetores para transformação via Agrobacterium

série pCAMBIA pBIN19, pBINPLUS pBI121 etc, etc, etc

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Estrutura de um vetor

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Genes de seleção

npt II – resistência a canamicina bar – resistência a herbicida PPT (phosphinothricin) hpt II – resistência a hygromicina man A – utilização de manose (seleção positiva) xyl A – utilização de xilose Revisão sobre marcadores: Aragão e Brasileiro, Braz. J. Plant Physiol., 14(1):1-10, 2002

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Modelo de vetor para obtenção de plantas transgênicas sem marca de resistência

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Genes reporter

uidA – GUS GFP (green fluorescent protein) luciferase

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GFP direcionada ao núcleo celular

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Luciferase em plântula de Arabidopsis

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Estrutura de um gene eucariótico e seu promotor

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Exercício: clonagem do gene, em sentido anti-senso, da capa protéica de um vírus em vetor para transformação de plantas

CaMV 35S - P CaMV 35S-T

HindIII - BamHI - EcoRI - PstI - XhoI

Região para inserção do transgene

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Amplificação do gene

Desenho de primers para amplificação do gene por RT-PCR (o vírus é de RNA) Introdução de sítios de restrição nos primers para clonagem no vetor Verificar se as enzimas escolhidas não clivam o gene amplificado Verificar se as enzimas podem ser utilizadas concomitantemente Equilibrar as temperaturas de anelamento dos primers

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Compatibilidade das enzimas

React 1 React 2 React 3

Hind III 55 100 20

Bam HI 100 40 100

Eco RI 100 100 100

Pst I 100 100 30

Xho I 55 100 40

Nível de atividade nos diferentes tampões (%)

Em negrito = tampão recomendado

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Região codificadora da capa protéica do PFWV

1 agctgtacac agacaagaac gccagtttgg atgagctaca agaatatttg cgtgtcctag 61 attttgagca tacggaaggt tgctgtgaat ccgtgtctct ccaatcatcc actggaaaag 121 ataaagagga ggagagcaaa gatactatcg atgccggagg cgatggagga agaaaagaca 181 aagaaaaaga gaaaagaaca ggaactctgg caacccttga aaatccaaat cccattaatc 241 caaatggtgg tgacggctcg tctctaggta gagacaagga tgttaatgct ggctcgaaag 301 gcagagtagt gcctcgactg caaaagatta ccaagaaaat gaatctgcca acagtgaaag 361 gaagagtgat actcaacttg gatcatttga tcgagtacgc tccaaaccag gtagatttat 421 acaacactag agcgaccaaa tcacagttcg agtcctggta ttctgcagtc caaaaagaat 481 atgagctaga tgacaatcaa atgagcgtca tcatgaatgg tttcatggtt tggtgcattg 541 ataatggcac ctcaccaaat attaatggca tgtgggtgat gatggacgga gatgagcaga 601 ttgaataccc actaaagcca ttagttgaaa atgctcagcc cactctgaga cagataatgc 661 accatttttc tgatgcggct gaggcatata tagagatgag aaattccaaa gagccgtaca 721 tgcctaggta tggtactctg cggaatttga gggacttgag tttggctcgc tatgcttttg 781 acttttatga ggtcacatcc aaaacgccaa acagagcaag agaagcggta gctcagatga 841 aggccgctgc cctcgcgaac gtttccacta ggttgtttgg ccttgatgga aacgtttcaa 901 caaacagcga gaatactgaa aggcacactg caagggacgt taatcaaaac atgcacaccc 961 ttttgggaat gggtcctccg cagtaaaggt taggtaaact gaccacagtt agcatctcgc1021 attgccttta aatatctata gtagtatagc tttcactctc tttaagttta gtgtggttat1081 accaccttcc gtcgtgctta ttgtgatagt gtggctttgc caccagtgtc tgtgatatct1141 atagaataga gtcggggcag ggagaaccat tgcaacgccg gagctttcag agtgggtcac1201 ccacgcgcac tgaccgaggt ttggcaatgt ttgttgtcct

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Desenho dos primers 1 agctgtacac agacaagaac gccagtttgg atgagctaca agaatatttg cgtgtcctag

tcatcc actggaaaag 61 attttgagca tacggaaggt tgctgtgaat ccgtgtctct ccaatcatcc actggaaaag 121 ataaagagga ggagagcaaa gatactatcg atgccggagg cgatggagga agaaaagaca 181 aagaaaaaga gaaaagaaca ggaactctgg caacccttga aaatccaaat cccattaatc 241 caaatggtgg tgacggctcg tctctaggta gagacaagga tgttaatgct ggctcgaaag 301 gcagagtagt gcctcgactg caaaagatta ccaagaaaat gaatctgcca acagtgaaag 361 gaagagtgat actcaacttg gatcatttga tcgagtacgc tccaaaccag gtagatttat 421 acaacactag agcgaccaaa tcacagttcg agtcctggta ttctgcagtc caaaaagaat 481 atgagctaga tgacaatcaa atgagcgtca tcatgaatgg tttcatggtt tggtgcattg 541 ataatggcac ctcaccaaat attaatggca tgtgggtgat gatggacgga gatgagcaga 601 ttgaataccc actaaagcca ttagttgaaa atgctcagcc cactctgaga cagataatgc 661 accatttttc tgatgcggct gaggcatata tagagatgag aaattccaaa gagccgtaca 721 tgcctaggta tggtactctg cggaatttga gggacttgag tttggctcgc tatgcttttg 781 acttttatga ggtcacatcc aaaacgccaa acagagcaag agaagcggta gctcagatga 841 aggccgctgc cctcgcgaac gtttccacta ggttgtttgg ccttgatgga aacgtttcaa 901 caaacagcga gaatactgaa aggcacactg caagggacgt taatcaaaac atgcacaccc 961 ttttgggaat gggtcctccg cagtaaaggt taggtaaact gaccacagtt agcatctcgc cccaggaggc gtcatt

1021 attgccttta aatatctata gtagtatagc tttcactctc tttaagttta gtgtggttat1081 accaccttcc gtcgtgctta ttgtgatagt gtggctttgc caccagtgtc tgtgatatct1141 atagaataga gtcggggcag ggagaaccat tgcaacgccg gagctttcag agtgggtcac1201 ccacgcgcac tgaccgaggt ttggcaatgt ttgttgtcct

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Desenho dos primers

F: 5’ – GAATTCTCATCCACTGGAAAAG – 3’ (sítio para Eco RI) Tm = 43.89 oC

R: 5’ – AAGCTTTTACTGCGGAGGACCC – 3’ (sítio para Hind III) Tm = 51.70 oC

Hind IIIEco RI

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Acrescentar alguns nucleotídeos para digestão direta (sem pré-clonagem)

F: 5’ – AAAGAATTCTCATCCACTGGAAAAG – 3’

(sítio para Eco RI)

R: 5’ – AAAAAGCTTTTACTGCGGAGGACCC – 3’

(sítio para Hind III)

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Pré-clonagem em vetor pGEM-T

                                                                                                                  

AA

Produto amplificado por RT-PCR

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Transferência do gene do vetor de clonagem para o vetor de tranformação

CP

CP/pGEM-T

Eco RI

Hind III

35S-P

35S-T

Eco RI

Hind III

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Síntese de um gene

Genes podem ser sintetizados artificialmente acoplando-se diversos oligonucleotídeos Proteína pode ser modificada para maior atividade ou estabilidade (resistência a proteases da planta) Adição de peptídeos sinalizadores permitem direcionamento da proteína para diferentes compartimentos celulares Códons podem ser escolhidos para otimização da expressão na planta alvo

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Exemplo: síntese de uma cecropina modificada

Cecropina: peptídeo bactericida produzido por insetos Eficaz em baixas concentrações Não há relatos de desenvolvimento de resistência por parte da bactéria

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Sintese de gene por PCR

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Sintese do gene de cecropina modificada

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Promotores específicos

Controle da expressão do transgene para uma otimização de seu efeito ou redução de efeitos não desejáveis Exemplos: tecido-específico, órgão-específico, induzível por estresse hídrico, infecção por patógeno, injúria mecânica, estágio de desenvolvimento

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Promotor específico ao xilema

Cortes transversais de pecíolo de folha de tabaco transgênico contendo gene GUS sob controle do promotor do gene da PAL de Arabidopsis

Objetivo: expressão de transgene para controle da bactéria Xylella fastidiosa

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Passos para obter um promotor “algo”-específico

Identificar um gene que seja expresso especificamente na situação desejada (literatura: estudos de genes diferencialmente expressos, microarrays, ESTs)Verificar se seqüências do gene e seu promotor já estão disponíveis no GenBank (genomas completos de Arabidopsis e arroz estão disponíveis, cuidado com famílias multigênicas)Se o promotor não estiver disponível, utilizar uma das metodologias a seguir...

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Clonagem de promotores

Screening de biblioteca genômica Busca no GenBank Gene-walking (PCR inverso ou com uso de adaptadores)

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PCR inverso

Ochman et al., 1988

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PCR inverso

Hin

d III

Eco

RI

Bam

HI

Região do promotor Gene com seqüênciaconhecida

Hin

d III

ATG

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PCR inverso

Hin

d III

Digestão com Hind III

Hin

d III

ATG

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PCR inverso

Circularização

Hind IIIATG

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PCR inverso

Hin

d III

Amplificação por PCR

Região do promotorATG

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Genome walker kit

Digestão com diferentes enzimas de restrição, em tubos separados

Ligação de adaptadores

1º PCR com primer específico ao gene (GSP1) e primer específico ao adaptador (AP1) - externos

2º PCR com primer específico ao gene (GSP2) e primer específico ao adaptador (AP2) - internos

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Interferência de RNA

Presença de RNA dupla fita (dsRNA) na célula dispara mecanismo de degradação específicaDescrito em Caenorhabditis elegans (1998)Ocorre também em plantas, mamíferos, insetos e fungosForma de proteção do genoma do organismo contra transposons e vírus

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RNA-induced silencing complex

Novina & Sharp, Nature 430:161, 2004

short interfering RNA

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siRNA

21-23 nt3’ overhang de 2 ntProduto da ação de RNase tipo III (Dicer)

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RNAi também atua em processos normais da célula

Foram encontradas moléculas pequenas de RNA em diferentes organismosDenominadas microRNAs (miRNAs)19-25 ntCodificados pelo próprio genoma do organismo, derivados de RNAs em forma de grampo (hairpin)Função: regulação da expressão de mRNA (particularmente em processos de diferenciação e desenvolvimento)

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Em animais, miRNAs são parcialmente complementares ao mRNA alvoUm tipo de miRNA pode ter diferentes mRNAs alvosRegra geral, miRNAs ligam-se em vários trechos próximos a extremidade 3’ não traduzida do mRNAEssa ligação não leva à degradação do mRNA, mas inibide a sua tradução

miRNAs em animais

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miRNAs em plantas

Em plantas, miRNAs são 100% (ou quase) complementares ao mRNA alvoUm tipo de miRNA tem somente um ou poucos mRNAs alvosA ligação do miRNA ao mRNA alvo leva à degradação do mRNA, da mesma forma que o siRNA

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Exemplos de miRNA em Arabidopsis

Llave et al., Plant Cell 14:1605, 2002

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Detecção do miRNA-5 em Arabidopsis

Llave et al., Plant Cell 14:1605, 2002

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Comparação de construções para desencadeamento de silenciamento gênico

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Vetor para expressão de mRNA em hairpin

Varsha Wesley et al., 2001

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