Desenvolvimento de sistema alternativo de construção em ... · Co-executor: UNESP Ilha Solteira...

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1 Desenvolvimento de sistema Desenvolvimento de sistema alternativo de construção em alternativo de construção em alvenaria estrutural para alvenaria estrutural para habitação de interesse social habitação de interesse social Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) FND CT/CT – VERDE AMARELO: CHAMADA PÚBLICA 01/2003 – HABITARE – DOU DE 07/10/2003 Executor: UFSC Co-executor: UNESP Ilha Solteira USP Empresa (Interveniente Co-financiador): Toniolo Pré-moldados Coordenador Geral: Luiz Roberto Prudêncio Jr. Coordenador: Jefferson Sidney Camacho Coordenador: Túlio Nogueira Bittencourt UNIVERSIDADES ENVOLVIDAS

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1

Desenvolvimento de sistema Desenvolvimento de sistema alternativo de construção em alternativo de construção em

alvenaria estrutural para alvenaria estrutural para habitação de interesse socialhabitação de interesse social

Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)FND CT/CT – VERDE AMARELO: CHAMADA PÚBLICA

01/2003 – HABITARE – DOU DE 07/10/2003

Executor: UFSC

Co-executor: UNESP Ilha Solteira

USP

Empresa (Interveniente Co-financiador):

Toniolo Pré-moldados

Coordenador Geral: Luiz Roberto Prudêncio Jr.

Coordenador: Jefferson Sidney Camacho

Coordenador: Túlio Nogueira Bittencourt

UNIVERSIDADES ENVOLVIDAS

2

Introdução

APRESENTAÇÃO

Blocos de Concreto Impermeáveis

Argamassas de Assentamento Impermeáveis

Projeto, montagem e regulagem de um equipamento protótipo de vibro-compressão

Objetivos

Etapas Concluídas

Continuidade do Projeto

- Déficit habitacional ;

- 6 milhões de moradias;- renda familiar mensal inferior a 3 salários mínimos

(Caixa Econômica Federal, 2003);

- Alvenaria estrutural de blocos de concreto;- Projeto Singapura de São Paulo e - Bom Abrigo em Santa Catarina;

INTRODUÇÃO

3

INTRODUÇÃO

Habitações de interesse social construídas em alvenaria estrutural de blocos de concreto (Projeto Bom Abrigo)

• Materiais e Processos;– Otimizados e racionalizados;

• Estanqueidade da alvenaria;– Alvenaria de Blocos de Concreto com paredes

estanques;– Sem revestimento externo;– Blocos de concreto e argamassas de

assentamento;Baixa permeabilidadeAditivos hidrofugantes ou impermeabilizantes;

• Efeito da Geometria do bloco de concreto;

INTRODUÇÃO

4

• Efeito da Geometria dos Blocos de Concreto:– Conicidade dos blocos de concreto;

INTRODUÇÃO

• Materiais e Processos;– Blocos de Concreto:

• Custo: • Necessidade de revestimento externo para

prevenir a penetração de umidade– Níveis de preço compatíveis com os salários mais

reduzidos de boa parte da população economicamente ativa do país;

INTRODUÇÃO

5

• No México;– Construtora “Casas Geo”;– Conjuntos Habitacionais de Alvenaria Aparente;

INTRODUÇÃO

Introdução

• Estudo anteriores pelo GTec/UFSC:– Blocos de Concreto “Split” (ABCP/GTec/UFSC).

Sem aditivo

Com aditivo

6

• Sistema Construtivo em Alvenaria Estrutural:– nova tipologia e família de blocos de concreto;

• septos de pequena espessura com resistência à compressão compatível para o uso em edificações de pequena altura (até 4 pavimentos);

• Sistema de Alvenaria Estanque:– blocos de concreto e argamassas de

assentamentos;• baixa permeabilidade com resistência e trabalhabilidade

compatíveis;

– com a alternativa do estudo de películas impermeáveis;

OBJETIVOS

• Objetivos específicos: 1. Estudo das propriedades mecânicas do concreto dos blocos de concreto;2. Modelar o comportamento de prismas de blocos de concreto usuais;3. Projeto e montagem de um equipamento protótipo de vibro-compressão;4. Desenvolver nova tipologia e família de blocos de concreto;5. Modelar o comportamento com a nova geometria em escala reduzida;6. Produzir e avaliar as pecas em escala reduzida com a nova geometria;7. Produzir a família de blocos com nova geometria em escala real;8. Avaliação em prismas da nova geometria com argamassas usuais;9. Selecionar aditivo hidrofugantes para blocos de concreto;

10. Produzir blocos de concreto com os aditivos pré-selecionados;11. Dosar e selecionar argamassas com baixa absorção por capilaridade;12. Avaliar a permeabilidade de prismas com os novos blocos e argamassas;13. Ensaio em prismas com os materiais selecionados;14. Avaliar a aderência argamassa-bloco em prismas de alvenaria;15. Avaliar a permeabilidade de paredes com os novos blocos e argamassas;16. Avaliar o desempenho em parede com os materiais selecionados;17. Modelar a distribuição de tensões dos prismas e das paredes(escala real);18. Verificar a produtividade em obra com a nova família de blocos;19. Redigir um manual para construções de alvenarias aparentes estanques.

OBJETIVOS

7

Alexandre Lima de Oliveira(PPGEC/UFSC)

Luiz Roberto Prudêncio Jr.(professor ECV/UFSC)

Projeto, montagem e regulagem Projeto, montagem e regulagem de um equipamento protótipo de de um equipamento protótipo de

vibrovibro--compressãocompressão

Desenvolvimento de um equipamento capaz de simular o efeito de vibro-compressão das máquinas vibro-prensas a fim de se avaliar, em laboratório, a influência de

diferentes parâmetros de equipamento e misturas, nas etapas de vibro-compressão e nas resistências à compressão das peças.

EQUIPAMENTO PROTÓTIPO

8

SISTEMA DE VIBRAÇÃO

SISTEMA DE COMPRESSÃO

EQUIPAMENTO PROTÓTIPO

• Concepção do equipamento protótipo de vibro compressão

EQUIPAMENTO PROTÓTIPO

• Sistema de Vibração- Sistema Biela-Virabrequim- Variação da Amplitude- Variação da Freqüência

Ver (c) e (f)

9

• Máquina Protótipo – Sistema de Vibração

EQUIPAMENTO PROTÓTIPO

Caixa de redução

EQUIPAMENTO PROTÓTIPO

• Sistema de Compressão

10

• Máquina Protótipo

Molde

Controles

EQUIPAMENTO PROTÓTIPO

Denis Fernandes Weidmann(PIBIC-CNPq/UFSC)

Luiz Roberto Prudêncio Jr.(professor ECV/UFSC)

Blocos de Concreto Blocos de Concreto ImpermeáveisImpermeáveis

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• Requisitos– Impermeável– Baixo custo

• Impermeabilidade– Aditivos (Tipo, Marca, Teor)– Espessura da parede

• Determinação Onerosa– Uso de máquina protótipo de vibro-compressão

• Ensaios de permeabilidade– Equipamento desenvolvido baseado no Ensaio de

Cachimbo

BLOCOS IMPERMEÁVEIS

• Estruturação do Desenvolvimento– 1ª Etapa – Escolha de 2 aditivos– 2ª Etapa - Determinação do teor ideal dos aditivos

e espessura das paredes dos blocos– 3ª Etapa - Produção dos blocos

BLOCOS IMPERMEÁVEIS

12

• Ensaio de Permeabilidade Proposto– Cachimbo Modificado

BLOCOS IMPERMEÁVEIS

• Ensaio de Permeabilidade (1ª Etapa)– Traço Referência (1:10,3) – CP V - ARI RS– Teores Máximos dos Aditivos Impermeabilizantes– Fatias das Peças Moldadas na Máquina Protótipo

Aditivo Teor máximo em relação aRischibieter 0,20% massa de concretoRheomix 304 4,00% massa de cimentoSikalite 2,00% massa de cimentoMixoil 0,04% massa de cimentoDepave PVR 2,50% massa de cimentoImperbloco 4,00% massa de cimentoRheocast 0,30% massa de cimento

BLOCOS IMPERMEÁVEIS

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• 1ª Etapa (Escolha dos Aditivos)

Resistência Característica - CP 5x5x8cm

0

2

4

6

8

10

12

RF

RH M

I

DE RI

SI

IM

Aditivo Impermeabilizante

fbk

(MP

a)

• Resistência:– Não houve alterações

significativas.

– Teores Máximos Recomendados– 2 aditivos apresentaram

desempenho superior(DE e RI)

Espessura 20mm - Pressão: 4cm.c.a

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

RF

RH M

I

DE RI

SI

IM

Aditivo Impermeabilizante

Tem

po p

ara

Pass

agem

da

Água

(m

in)

BLOCOS IMPERMEÁVEIS

• 2ª Etapa (Teores e Espessura)

Espessura 20mm - Pressão: 4cm.c.a.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

RI 40% RI 70% RI 100% DE 40% DE 70% DE 100%

Teores dos Aditivos

Taxa

de

perm

eabi

lidad

e (m

m/h

)

RF - 4760 mm/h

– Espessuras das Paredes do Bloco:

20, 25 e 32mm

– Aditivos:40%, 70% e 100%

dos Teores Máximos

Recomendados

BLOCOS IMPERMEÁVEIS

14

Espessura 25mm - Pressão: 4cm.c.a.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

RI 40% RI 70% RI 100% DE 40% DE 70% DE 100%

Teores dos Aditivos

Taxa

de

perm

eabi

lidad

e (m

m/h

)

RF - 2770 mm/h

Prob

lem

as n

a Su

perfí

cie!

• 2ª Etapa (Teores e Espessura)

BLOCOS IMPERMEÁVEIS

Espessura 32mm - Pressão: 4cm.c.a.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

RI 40% RI 70% RI 100% DE 40% DE 70% DE 100%

Teores dos Aditivos

Taxa

de

perm

eabi

lidad

e (m

m/h

) RF - 227 mm/h

Falh

as In

tern

as!

• 2ª Etapa (Teores e Espessura)

BLOCOS IMPERMEÁVEIS

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• Conclusões – 1ª e 2ª Etapas– Aditivos influenciam substancialmente na permeabilidade– Espessura da Parede também influencia (menor escala)– Grande influência da Textura Superficial e Estrutura Interna– Movimentação da água buscando falhas na estrutura

• 3ª Etapa (produção dos blocos)– Aditivos DE e RI: 70% dos máximos teores recomendados– Espessura de Parede de 25mm

• Mínima permitida atualmente para blocos estruturais• Questões produtivas (blocos em produção)

BLOCOS IMPERMEÁVEIS

Juliana M. Casali(doutoranda PPGEC/UFSC)

Luiz Roberto Prudêncio Jr.(professor ECV/UFSC)

Avaliação do desempenho de aditivos Avaliação do desempenho de aditivos hidrofugantes quando empregados em hidrofugantes quando empregados em

argamassas de assentamento para argamassas de assentamento para alvenaria estruturalalvenaria estrutural

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Avaliar a influência de diferentes tipos de aditivos hidrofugantes ou

impermeabilizantes e HEC nas propriedades do estado fresco e endurecido de argamassas de assentamento para alvenaria

estrutural.

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

- 5 tipos de aditivos hidrofugantes/impermeabilizantes;

- 1 Polímero – Hidroxietil celulose (HEC);

- Argamassas; - Mistas (cimento, cal e areia);- Cimento;

- Propriedades do estado fresco;- Consistência (flow table), trabalhabilidade (GTec

Teste), retenção de água, massa específica e teor de ar incorporado;

- Propriedades do estado endurecido (28 dias);- Absorção de água por capilaridade, resistência à

compressão e à tração por flexão e módulo de elasticidade;

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

17

- Traços;- Argamassa cimento – 1:5 (volume);- Argamassa mista – 1:1:5 (volume);

- Obras de alvenaria da Grande Florianópolis;- BS 5628 – Parte 1 (1992);

- Quantidade de água variável:- Mantida a trabalhabilidade (GTec Teste);- Medida da consistência, plasticidade e coesão.

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

-5,33131,80M H2

-5,71131,85M K

-8,8991,80M V

-4,71171,85M R

-8,89101,90M M

-5,71101,90M S

-7,27141,85M Ref

-5,71141,80C H5

-6,15121,75C H2

-4,71161,80C K

-5,71141,80C V

-5,00161,80C R

-5,00141,75C M

-7,27101,80C S

-3,64292,00C Ref

IP (mm/J)Golpes (n)Consistência (cm)

GTec TesteArgamassa1,90 a 1,70 10 a 17

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

18

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4Energia (J)

Esp

essu

ra d

o Fi

lete

(cm

)

C-RefC-S1C-MBTC-VedC-RiscC-SliteM-RefM-S1M-MBTM-VedM-RiscM-SliteC H2C H5M H2

Plasticidade medida pelo GTec Teste

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

- Absorção de água por capilaridade:- Argamassas Mistas

0,00

0,30

0,60

0,90

1,20

1,50

1,80

2,10

2,40

2,70

3,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00

Raiz do Tempo (h^0,5)

Abs

orçã

o de

águ

a (g

/cm

2 )

M REF M S M M M R M V M K M H2

Argamassa Mista

M R ↓ 71%

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

19

- Absorção de água por capilaridade:- Argamassas de cimento;

0,00

0,30

0,60

0,90

1,20

1,50

1,80

2,10

2,40

2,70

3,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00

Raiz do Tempo (h^0,5)

Abs

orçã

o (g

/cm

2)

C REF C K C M C S C R C V C H2 C H5

Argamassa Cimento

C R ↓ 83%

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

- Absorção de água por capilaridade:

0,00

0,30

0,60

0,90

1,20

1,50

1,80

2,10

2,40

2,70

3,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00

Raiz do Tempo (h^0,5)

Abs

orçã

o (g

/cm

2 )

C REF M REF M S M M M R M V M K C K C M C S C R C V M H2 C H2 C H5

Para todos os aditivos:

↓ Absorção para Cimento do que Mista

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

20

- Absorção de água por capilaridade:

0,00

0,30

0,60

0,90

1,20

1,50

1,80

2,10

2,40

2,70

3,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00

Raiz do Tempo (h^0,5)

Abs

orçã

o (g

/cm

2 )

C REF M REF M S M M M R M V M K C K C M C S C R C V M H2 C H2 C H5

0,00

0,30

0,60

0,90

1,20

1,50

1,80

2,10

2,40

2,70

3,00

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00

Raiz do Tempo (h^0,5)

Abs

orçã

o (g

/cm

2 )

C REF M REF M S M M M R M V M K C K C M C S C R C V M H2 C H2 C H5

NBR 14992/2003 – Argamassas à base de Cimento Portland para

rejuntamento de placas cerâmicas –Requisitos e Métodos de ensaios

300 min

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

- No estado fresco:-↓Retenção de água – Argamassa de Referência;-↑Teor de ar incorporado (Máximo 3%);

- No estado endurecido:-Cimento: ↑Resistência à compressão (≈22%);-Mista: não obteve ≠ significativa (3%);-Módulo de Elasticidade – comportamento similar com a resistência à compressão;-Resistência à tração – não obteve ≠ significativa;

ARGAMASSAS IMPERMEÁVEIS

- Absorção de água por capilaridade:- ↓argamassas com aditivos;

- M R, C R e CV;

- Comportamento da argamassa com:- Blocos de concreto e junta de assentamento.

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• Etapas: 1. Estudo das propriedades mecânicas do concreto dos blocos de concreto;2. Modelar o comportamento de prismas de blocos de concreto usuais;3. Projeto e montagem de um equipamento protótipo de vibro-compressão;4. Desenvolver nova tipologia e família de blocos de concreto;5. Modelar o comportamento com a nova geometria em escala reduzida;6. Produzir e avaliar as pecas em escala reduzida com a nova geometria;7. Produzir a família de blocos com nova geometria em escala real;8. Avaliação em prismas da nova geometria com argamassas usuais;9. Selecionar aditivo hidrofugantes para blocos de concreto;

10. Produzir blocos de concreto com os aditivos pré-selecionados;11. Dosar e selecionar argamassas com baixa absorção por capilaridade;12. Avaliar a permeabilidade de prismas com os novos blocos e argamassas;13. Ensaio em prismas com os materiais selecionados;14. Avaliar a aderência argamassa-bloco em prismas de alvenaria;15. Avaliar a permeabilidade de paredes com os novos blocos e argamassas;16. Avaliar o desempenho em parede com os materiais selecionados;17. Modelar a distribuição de tensões dos prismas e das paredes(escala real);18. Verificar a produtividade em obra com a nova família de blocos;19. Redigir um manual para construções de alvenarias aparentes estanques.

CONTINUIDADE DO PROJETO