DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SEU IMPACTO NO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE INFANTIL – O...

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SEU IMPACTO NO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE INFANTIL – O CASO DAS UHE DO RIO MADEIRA Coordenadora: Profª Ms. Daniela Oliveira Pontes Profª Ms. Vivian Susi Canizares. Porto Velho - RO 2013

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SEU IMPACTO NO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE INFANTIL – O CASO DAS UHE DO RIO MADEIRA

Coordenadora: Profª Ms. Daniela Oliveira Pontes

Profª Ms. Vivian Susi Canizares.

Porto Velho - RO2013

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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SEU IMPACTO NO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE INFANTIL – O CASO DAS UHE DO RIO MADEIRA

ORIENTADORA: Profª Drº Mª Inês Ferreira de Miranda

DISCENTES: Adriely Souza da Fonseca

Marta Vieira da Costa Ferreira

PORTO VELHO/RONDÔNIA

2013

 

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O coeficiente de mortalidade infantil (CMI), que estima

o risco que as crianças nascidas vivas têm de morrer

durante o seu primeiro ano de vida, é reconhecido

como um indicador sensível às condições de saúde,

nível de desenvolvimento e qualidade de vida da

população.

(BRASIL, 2009)

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Com a implementação de políticas de saúde, observou-

se um declínio na taxa de mortalidade infantil,

passando de 47,1/1000 nascidos vivos em 1990 para

19,3/1000 em 2007, contudo os indicadores de

mortalidade infantil permanecem como uma grande

preocupação em saúde pública.

(BRASIL, 2009)

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Além de exprimir certa sensibilidade a vários fatores

externos a mortalidade infantil tem relação direta

com o perfil econômico e social da população, ou

seja, altas taxas de mortalidade infantil estão

associadas a deficiências das condições

socioeconômicas.

(JUNIOR, 2003).

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O crescimento econômico acarreta mudanças estruturais

quantitativas e qualitativas para a população, tais como:

redução da taxa de natalidade e mortalidade;

ampliação do sistema educacional e de saúde;

maior acesso aos meios de transporte, de comunicação e

culturais e maior integração com economias mundiais.

(Pinho e Vasconcelos apud Kroetzet al, 2010).

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O estado de Rondônia teve sua economia constituída

por meio de ciclos, entre os quais se destacam:

Ciclo da Borracha;

Ciclo do garimpo;

Ciclo da agricultura;

Atualmente, se tem o grande e recente projeto de

construção das Usinas Hidrelétricas do rio Madeira,

Santo Antonio e Jirau.

(Santos et al, 2009)

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Com uma redução média de 59,0%, a mortalidade infantil ainda permanece como uma grande preocupação em saúde pública;

O alto índice de óbito infantil no Brasil e seu impacto e gravidade para a família, comunidade e aos serviços de saúde;

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A necessidade de estudos locais sobre a mortalidade

infantil;

Subsidiar, por meio de dados estatísticos, processos de

planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações

de saúde voltadas para a atenção pré-natal e ao parto,

bem como para a proteção da saúde infantil.

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GERAL: Conhecer o perfil epidemiológico da mortalidade infantil

no município de Porto Velho/RO durante os anos 2006-2011.

ESPECÍFICOS: Identificar a maior causa de mortalidade infantil; Conhecer a faixa etária/semestre de maior incidência de

óbito infantil; Identificar a existência de associação entre o indicador

mortalidade e o número de consultas de pré-natal da mãe;

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Identificar a existência de associação entre o indicador

mortalidade e o tipo de parto;

Identificar a existência de associação entre o indicador

mortalidade e a escolaridade da mãe;

Identificar a existência de associação entre trabalho

remunerado da mãe e a incidência de óbitos;

Identificar a incidência de mortalidade e o número de

gestações da mãe.

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Tipo de estudo: Estudo ecológico.

Fonte de dados: Secundária, banco de dados SINASC, SIM, IBGE.  Local e população de estudo: óbitos infantis registrados no

Sistema de Informação de Mortalidade, ocorridos no Município de Porto Velho/RO no período compreendido entre 2006 e 2011.

Análise dos dados: Será construído um banco de dados no programa epi-info, que permitirá verificar a existência ou não de associação entre as variáveis estudadas, por meio do teste de qui quadrado, sendo as variáveis cruzadas: indicador mortalidade e o número de consultas de pré-natal da mãe; indicador mortalidade e o tipo de parto; indicador mortalidade e a escolaridade da mãe.

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Projeto: Desenvolvimento econômico e seu impacto no perfil epidemiológico da mortalidade infantil – o caso

da UHE do Rio Madeira.

Atividades 2012- 2013

OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI

Levantamento bibliográfico

sobre o assunto

Elaboração do Projeto

Coleta de dados

Análise

Discussão

Publicação

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BRASIL. Ministério da saúde. Manual de Vigilância do Óbito Infantil e Fetal e do Comitê de Prevenção do óbito Infantil e Fetal. 2 edição. Brasília. 2009.

FLETCHER, Robert H. Fletcher, Suzanne. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. Trad. Roberta Marchiori Martins. – 4. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2006.

JÚNIOR,AuricieriDevidé. Os condicionantes sócio-econômicos da mortalidade infantil do Paraná: 1980- 2001. 13º Premio Paraná de Economia, 2003.

KROETZ,Marilei. Ivoneti da Silva Ramos, Marcos Roberto Cardoso, Adriana da Silva Diel, Leandro Schmitk, Regiane Krause.Crescimento econômico x desenvolvimento: aspectos do crescimento econômico da região de rio do sul e o reflexo nas questões sociais. Revista Caminhos, On-line, “Dossiê Gestão”, Rio do Sul, v. 1, n. 1, p. 25-45, out./dez. 2010.

  Relatório Socioambiental 2010,Santo Antônio Energia. Disponível em:<

http://www.santoantonioenergia.com.br/upload/portal_mesa/pt/home/relatorio_socioambiental_2010_final.pdf>. Acesso em: 21/03/2013.www.santoantonioenergia.com.b