Desenvolvimento Embrionário
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Fecundação, desenvolvimento embrionário e gestação
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Formação de um novo ser
encontro do oócito II com espermatozóides
Fecundação
formação de um ovo
desenvolvimento contínuo e dinâmico, com a duração em regra, de 40 semanas, que
termina com o nascimento
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Fecundação
Encontro e união das células sexuais masculina efeminina, haplóides, com fusão dos seus núcleos eformação de um zigoto diplóide.
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Fecundação
Pode ser:
Externa (ex. ouriço-do-mar)
- os óvulos libertam moléculas que atraem apenas os espermatozóides dos machos da mesma espécie.
Interna (ex. mamíferos)
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Exercício 8 pág. 29
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Fecundação
Deposição na vagina de 50 a 130 milhõesde espermatozóides, no decurso de umaejaculação;
Contacto dos espermatozóides com omuco cervical, produzido por glândulas docolo uterino em quantidade econsistência variáveis ao longo do ciclosexual;
Deslocação do oócito II em direcção aoútero, por contracções da trompa deFalópio e movimentos ciliares do seuepitélio.
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Progressão dos espermatozóides atravésdo colo do útero. Menos de 100 alcançamas Trompas de Falópio, local defecundação;
Encontro do oócito II e dosespermatozóides, atraídos por umasubstância libertada pelas célulasfoliculares;
Introdução de espermatozóides entre ascélulas foliculares e reconhecimento pelaligação a receptores específicos da zonapelúcida;
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Libertação do conteúdo do acrossoma –reacção acrossómica – com digestão local etravessia da zona pelúcida e absorção dacabeça do espermatozóide pelo oócito II;
Conclusão da meiose formando-se o óvulo e o2º glóbulo polar;
Formação da membrana de fecundação,impedindo a entrada de maisespermatozóides;
Fusão dos núcleos dos dois gâmetas(cariogamia);
Formação do ovo ou zigoto.
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Algumas questões...
Refira em que fase da divisão celular se encontra ooócito II antes do contacto com os espermatozóides.
Indique qual é o contributo do espermatozóide nafecundação.
Refira que consequências acarreta para a célulafeminina a penetração de um espermatozóide.
Descreva o processo “reacção acrossómica”.
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Embriogénese Após a formação do ovo, inicia-se o
desenvolvimento embrionário ou embriogénese, oqual termina com o nascimento.
Apesar dos fenómenos do desenvolvimentoembrionário ou embriogénese decorrerem demodo contínuo, podem ser assinalados doisperíodos: Período embrionário – dura cerca de 8 semanas, ao fim
das quais todos os órgãos estão já totalmenteesboçados.
Período fetal – dura as restantes semanas ecorresponde ao desenvolvimento dos órgãos e aocrescimento do feto.
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Exercício 9 pág. 32
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Período embrionário
No período embrionário, o ovo, pornumerosas divisões mitóticas (início docrescimento), forma um embrião que seimplanta no endométrio.
Quando chega ao útero, 4 dias após afecundação, o embrião chama-se mórula,flutua livremente e é alimentado porsecreções uterinas. Desenvolve-se,passando a blastocisto.
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O blastocisto apresenta duas partes ouconjuntos de células:Botão embrionário (ou massa celular interna) –
massa de células que origina o corpo fetal;
Trofoblasto – delimita uma cavidade internaachatada para onde faz saliência o botãoembrionário. Participa na formação da placenta.
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Nidação
Implantação do embrião (blastocisto) no endométrioendométriouterino 6 a 7 dias após a fecundação. As células dotrofoblasto produzem enzimas que digeremlocalmente o endométrio.
O botãobotão embrionárioembrionário continua a crescer por divisõescelulares e ocorrem movimentos de territórioscelulares (início da morfogénesemorfogénese).
Começa a formar-se um anexoanexo embrionárioembrionário – ocórion – que possui vilosidades. Estas mergulham emlacunas do endométrio, preenchidas por sanguematerno devido à ruptura dos capilares.
Cerca de 11 ou 12 dias após a fecundação o embriãoencontra-se totalmente coberto pela mucosa uterina.
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Morfogénese e diferenciação celular
O embrião desenvolve-se formando três camadascelulares embrionárias com posições determinadas – aendodermeendoderme, mais interna, a ectodermeectoderme, mais externa ,e uma terceira, a mesodermemesoderme, posicionada entre asduas primeiras.
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A partir destas três camadas ou folhetosembrionários constituem-se, por diferenciaçãocelular, os diferentes tecidos e órgãos do novo ser,formando-se, também, estruturas transitórias (sóexistem até ao nascimento), os anexos embrionários.
Durante todo o desenvolvimento embrionárioocorrem três processos fundamentais – crescimento,morfogénese e diferenciação celular.
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Desenvolvimento do embrião
CrescimentoCrescimento – por multiplicação das células(mitose) e aumento do seu volume.
MorfogéneseMorfogénese – movimentos de territórioscelulares que se posicionam em função dasestruturas que vão formar. São originadas trêscamadas de células embrionárias.
DiferenciaçãoDiferenciação celularcelular – especializaçãoestrutural e bioquímica da ectoderme,endoderme e mesoderme no sentido daformação de tecidos, órgãos e sistemas deórgãos.
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Origem de algumas estruturas
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Ver quadros pág. 33
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Anexos embrionários
ÂmnioÂmnio – membrana que delimita a cavidade amniótica, cheiade líquido amniótico. Forma um saco que protege o embriãoda dessecação, de choques mecânicos e das variaçõestérmicas.
CórionCórion – membrana mais exterior que, com o âmnio, rodeia oembrião e intervém na formação da placenta, formando umaextensa superfície de trocas.
VesículaVesícula vitelinavitelina ee alantóidealantóide – muito reduzidos, incorporamo cordão umbilical.
PlacentaPlacenta – órgão em forma de disco que resulta da fusão docórion com o endométrio uterino. Responsável pelas trocasselectivas de nutrientes e produtos de excreção entre oembrião e o corpo materno.
Exercício 10 pág. 34Isabel Dias | CEI | Biologia 12
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Período fetal A partir das 8 semanas:Continua o desenvolvimento com o
aumento da complexidade e amaturação dos órgãos já formados;
Verifica-se o crescimento rápido emodificações nas proporções do corpo;
Verifica-se uma evolução docomportamento do feto (devido aodesenvolvimento do sistema nervoso);
Ao fim de 40 semanas após afecundação, o feto está totalmenteformado e preparado para o nascimento.
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No ventre materno...
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Mecanismos que controlam o desenvolvimento embrionário
GravidezModificações morfológicasModificações hormonais
Exercício Exercício 11 11 pág. pág. 3636
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Bloqueio dos ciclos sexuais
A hormona gonadotropina coriónica humana (HCG),libertada pelo embrião, impede a degeneração docorpo amarelo (efeito semelhante ao da LH) que,assim, continua a produzir estrogénios eprogesterona, garantindo a manutenção doendométrio e da nidação.A detecção da presença da hormona HCG compõe o
principal método de detectar uma gravidez nasprimeiras semanas de gestação, visto esta se encontrarna urina da mãe.
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Elevados valores de HCG exercem umaretroacção negativa sobre o complexohipotálamo-hipófise, bloqueando o cicloovárico.Entre as 9 e as 10 semanas dá-se o declínio da
produção de HCG, degenerando o corpoamarelo.A produção de estrogénios e progesterona é
assegurada pela placenta.
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Estrogénios durante a gravidez
Permitem a manutenção do endométrio;
Faz com que o útero se expanda:6,5 cm sem gravidez;
9 cm às 12 semanas;
33 cm às 40 semanas.
Faz com que haja desenvolvimento ematuração das glândulas mamárias.
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Progesterona durante a gravidez
Permite a manutenção do endométrio;
Impede a existência de contracçõesprematuras;
Faz com que haja desenvolvimento ematuração das glândulas mamárias.
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Parto
No último trimestre de gestação, uma complexainteracção de hormonas induz o parto.
A máxima concentração de estrogénios (quedominam relativamente à progesterona) no sanguematerno desencadeia a formação de receptores deoxitocina no útero.
A oxitocina, produzida pelo hipotálamo e libertadapela hipófise materna, estimula o útero a fortescontracções. Também estimula a produção deprostaglandinas pela placenta, aumentando mais ascontracções, num mecanismo de feedback positivo.
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Feedback positivo
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Parto (três fases)
Dilatação do colo uterino
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Expulsão da criança
Expulsão da placenta e anexos embrionários
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Resumindo...
Final da gestação: Diminuição do teor de progesterona/domínio de
estrogénios; Contracção dos músculos uterinos; Deslocação do feto para o colo uterino; Feto exerce pressão sobre o colo uterino; Envio de mensagens nervosas até ao
hipotálamo; Produção de oxitocina (libertação ao nível da
hipófise posterior); Contracções uterinas mais fortes e rítmicas; Libertação de mais oxitocina (retroacção
positiva); Nascimento.
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Lactação A produção de leite materno é controlada por
diversas substâncias, entre as quais a hormonaprolactina, produzida pela hipófise anterior.
Durante a gestação os níveis elevados deestrogénios e progesterona exercem umfeedback negativo sobre a secreção daprolactina.
Com a expulsão da placenta os níveis deestrogénios e progesterona diminuem,permitindo a secreção e chegada da prolactinaàs glândulas mamárias. Inicia-se a produção docolostro1 e, a seguir, do leite.
A libertação de leite pelas glândulas mamárias écontrolada pela oxitocina.
1produz-se do 1º ao 4º dia econtém menos lípidos emenos glícidos, maisproteínas e mais anticorposdo que o leite produzido apartir do 4º dia.
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Sucção pelo bebé
As mamadas do bebé induzem dois reflexos neuro-hormonais independentes que estimulam a secreçãode leite.
A saída de leite ao nível dos mamilos é consequênciada sucção efectuada pelo bebé, a qual desencadeiaum mecanismo neuro-hormonal. Este inicia-se com oestímulo de terminações nervosas existentes na zonado mamilo e a condução dessa informação pornervos sensitivos até ao hipotálamo.
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A recepção dessa informação desencadeia aactividade de neurónios hipotalâmicos produtoresde oxitocina que é libertada ao nível da hipófiseposterior.
As células-alvo desta hormona, localizadas nasglândulas mamárias, são então estimuladas,contraem-se e ocorre o fluxo do leite.
A manutenção da produção de leite é controlada pelaactividade da criança que dela beneficia.
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Hipófise posterior
Hipófise anterior