desenvolvimento - quimica
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UNIJORGE – CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
CENTRO POLITÉCNICO
ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
ADRIANO PEREIRA DA SILVA
ALEXSANDRO RAMOS DOS SANTOS
ELIANE ARAÚJO BARRETO VIEIRA
JOSIMEIRE DE SIQUEIRA
SAMUEL COELHO CONCEIÇÃO DOS SANTOS
RODRIGO OLIVEIRA DAMASCENO
INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
SalvadorAbril, 2010
UNIJORGE – CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
CENTRO POLITÉCNICO
ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
INDÚSTRIA PETROQUÍMICA
Relatório apresentado para aprovação do 3° semestre, da disciplina Química Geral, do Curso de Engenharia da Produção, do Centro Universitário Jorge Amado, sob orientação da Profª. Audrey Macedo de Carvalho
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SalvadorAbril, 2010
Sumário
1. Objetivo.....................................................................................................4
2. Introdução ................................................................................................4
3. Processo Recente de Industrialização......................................................5
4. Indústria Petroquímica no Brasil...............................................................5
5. Principio da energia fornecida..................................................................5
6. Processo de Fabricação...........................................................................6
7. Utilidades..................................................................................................7
8. Considerações finais................................................................................8
9. Referências...............................................................................................9
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Objetivo
Trazer aspectos relevantes da indústria petroquímica num contexto empresarial,
focalizando sua implementação aqui no Brasil, assim como seus tipos de produção e
características do mesmo.
INTRODUÇÃO
Uma das características da participação empresarial multinacional no processo de
industrialização e o direcionamento deste processo para o setor de bens de
consumo duráveis, visando o mercado interno são as bases da industrialização.
A implementação da indústria petroquímica no Brasil deve-se pela consequência de
um forte movimento nacionalista, que marca todo o processo de evolução dessa
indústria. Seu processo é constituído na conversão de compostos básicos da
produção dos plásticos. Tendo dois processos chaves na conversão da nafta em
compostos básicos do plástico que são o craqueamento e as combinações da nafta
com outros derivados do petróleo
Para quase todas as outras indústrias, é difícil imaginar algum produto de consumo
em que a indústria química não esteja presente de alguma forma.
Processo Recente de industrialização
A partir da segunda metade dos anos 50 forma-se no Brasil um novo modelo de
desenvolvimento econômico, cujas características básicas são a participação de
forma direta das empresas multinacionais no processo de industrialização e o
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direcionamento deste processo para o setor de bens de consumo duráveis, visando
o mercado interno.
Com a entrada das multinacionais articula-se um tripé entre estas, o Estado, via
empresas estatais, e o empresariado nacional como a nova matriz do processo de
industrialização. Atuando em áreas distintas, cada agente do tripé se posiciona
dentro da economia conforme suas vantagens comparativas em relação aos demais.
As empresas multinacionais concentram-se em torno do setor de bens de consumo
duráveis devido à complexa tecnologia e ao alto montante de capital exigidos para
sua implantação, fatores de que eles dispõem com significativas vantagens. [1]
Indústria Petroquímica no Brasil
A indústria petroquímica, um ramo da indústria química que tem nos hidrocarbonetos
derivados do petróleo e no gás natural sua principal fonte de matérias-primas.
Embora a primeira planta petroquímica no Brasil entrasse em operação em 1948, é
a criação da PETROBRÁS em 1952, consequência de um forte movimento
nacionalista, que marca todo o processo de evolução dessa indústria. Desta forma,
tem-se nessa primeira fase de implantação uma ausência do empresariado nacional,
apesar de começar a se delinear uma política para viabilizá-lo, bem como uma
tímida participação das empresas multinacionais receosas de ações nacionalistas e,
por fim, a consolidação do Estado como "direcionador" da expansão da indústria,
embora atuando de forma indefinida. Indefinição essa que gera um atraso da
petroquímica em relação ao setor de bens de consumo duráveis (forte demandante
de petroquímicos), criando um ponto de estrangulamento para o modelo de
desenvolvimento adotado e, paralelamente, uma reserva de mercado a ser
preenchida posteriormente. [1]
Processo de Fabricação
Três rotas principais definem o estudo dos produtos petroquímicos, envolvendo a
manipulação de olefinas, compostos aromáticos e gás de síntese. Seu uso merece
destaque, sendo o etano, o propeno e o butadieno as matérias-primas mais
relevantes.
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Geralmente, altos investimentos são feitos em plantas que utilizam matérias-primas
mais pesadas, as quais requerem craqueamento para obtenção dos produtos
petroquímicos básicos. Assim, quando matérias-primas mais leves são empregadas,
necessita-se de investimento menor. A petroquímica é uma transformadora que
através de processos químicos de craqueamento onde convertem à nafta em eteno,
propropileno e outros produtos nas etapas do processo, convertendo em compostos
básicos da produção dos plásticos. Tendo dois processos chaves na conversão da
nafta em compostos básicos do plástico que são o craqueamento e as combinações
da nafta com outros derivados do petróleo, como por exemplo, a gasolina e GLP
(Gás Liquefeito de Petróleo).
Historicamente as Petroquímicas têm o sistema primário do craqueamento da nafta
do petróleo bruto sua principal base das conversões de plásticas e dos polímeros.
A matéria prima, normalmente a nafta, é a primeira a ser bombeada através da
seção de pirólise (Pirólise = dissolução - É uma reação de análise ou decomposição
que ocorre pela ação de altas temperaturas. Onde corre uma ruptura da estrutura
molecular original de um determinado composto pela ação do calor em um ambiente
com pouco ou nenhum oxigênio) do craqueamento da nafta, que é quebrada no
forno tubular na presença do vapor. O processo converte os hidrocarbonetos
pesados em frações leves, principalmente eteno e propeno, removendo as
moléculas de hidrogênio. O gás quente efluente do forno, após ter fluido através das
sessões de trocadores de calor, onde são resfriados para retardar ainda mais as
quebras das moléculas condensando as frações mais pesadas.
As frações pesadas são posteriormente transformadas em óleo combustível e
subprodutos.
O gás pode então ser levado à plantas aromáticas para o benzeno e o tolueno de
produção. O vapor gerado na seção de aquecimento é reciclo volta para o forno para
sua reutilização. Os gases de refrigeração são comprimidos e tratados para remoção
de gases ácidos, secos ao longo de um desumificante é fracionada em componentes
separados em baixa temperatura por meio de uma série de processos de
refrigeração. O hidrogênio e o metano são removidos através de uma compressão e
expansão. O metano é removido distribuído como gás combustível para utilização
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em fornos, caldeiras e centrais de co-geração. O hidrogênio é coletado e
posteriormente e purificados em uma unidade do balanço de pressão para uso no
processo de hidrogenação. O polímero de etileno e propileno em determinados
graus são separadas na seção de resfriamentos. O etano e propano fluem
separados e são reciclados de volta ao forno para mais um craqueamento, enquanto
o fluxo de misturas é hidrogenado antes da reciclagem da volta ao forno para mais
quebras - craqueamento. [2]
Utilidades
Nas plantas Petroquímicas são necessárias unidades de co-geração onde geram a
eletricidade necessária para a Petroquímica e a sua refinaria de petróleo para
conversão da nafta nas atividades de craqueamento.
É gerado em unidades de produção o vapor superaquecido onde são canalizados
através de tubulações isoladas para serem transportados para unidades das
turbinas nas usinas, que produzem eletricidade.
Estes processos também geram outros produtos operados nas unidades de
utilidades como, por exemplo, o excesso de vapor, água industrial, água ultra-pura,
nitrogênio, oxigênio e ar comprimido. [2]
Considerações Finais
A indústria petroquímica é caracterizada por utilizar um derivado de petróleo (a
nafta) ou o gás natural como matérias-primas básicas. No entanto, muitos produtos
chamados petroquímicos, como, por exemplo, o polietileno, pode ser obtido tanto a
partir dessas matérias-primas como a partir de outras, como o carvão ou o álcool.
Esta indústria química utiliza muitas matérias-primas, orgânicas e inorgânicas.
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Para quase todas as outras indústrias, é difícil imaginar algum produto de consumo
em que a indústria química não esteja presente de alguma forma. Sendo, portanto,
imprescindível para as essas empresas de base. E também para todo um ramo
empresarial, onde possui grande valor a ser explorado, e em crescente
desenvolvimento.
Referências
[1] Disponível em:
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache%3AnEg1OSAjpGQJ
%3Awww.rep.org.br%2Fpdf%2F11-6.pdf+industria+petroquimica+areas&hl=pt-
BR&gl=br>
Acesso em: 05 de Mai. de 2010
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[2] Disponível em: <http://processo-industrial.blogspot.com/2010/04/petroquimica-
craqueamento.html >
Acesso em: 05 de Mai. de 2010
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