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Design Café Edição 01 Alfabeto visual Contrastes Anatomia da mensagem O nascimento da revista Faça parte da Design Café O mercado de trabalho para o Designer Gráfico na Paraíba As cores no Design Gráfico Conteudo Cafe + +

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Design Café

Edição 01 Alfabeto visual

Contrastes Anatomia da mensagem

O nascimento da

revistaFaça parte da Design Café‘

O mercado de trabalho para o Designer Gráfico na Paraíba

As cores no Design Gráfico

Conteudo Cafe

+

+

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Ilustração do mês

Por: Marlon Moab

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S U M Á R I O

ANATOMIA DA MENSAGEM VISUAL 01- Representacional

- Abstracto - Simbólico

ALFABETO VISUAL

- Ponto

- Linha

- Proporção

CONTRASTES

- Ton

- Cor

- Forma

+ CONTEUDO CAFE

- As ilustrações em espaço negativo de George Bokhua

- As cores no Design Gráfico

- O mercado de trabalho para o Designer

- Escala

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C O L A B O R A D O R E S

Aerton Diniz

Orientação

Revisão de texto

Marlon Moab

Ilustração da Capa

E N T R E V I S T A S E D E P O I M E N T O S

Joanna Sosares

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Design CaféPensando nas necessidades atuais do , a Design Gráfico Café Design trás o melhor conteúdo de formar rápida e prática para

sanar as suas duvidas, com a parceria da Estácio de Sá. A revista é inspirada no viciante e estimulante café brasileiro.

Acompanhe a nossa página e fique por dentro de tudo.

Obrigado por participar do nascimento da Design Café

B E M V I N D O

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Elementos Básicos da Comunicação Visual

Será possível definir Comunicação Visual? “Praticamente tudo o que os nossos olhos vêem é comunicação visual: uma nuvem, uma flor, um desenho técnico, um sapato, um cartaz,… Imagens que, como todas as outras, têm um

valor diferente segundo o contexto em que estão inseridas, dando informações diferentes.” (MUNARI, Bruno / Design e Comunicação Visual /

Ed. 70, Lisboa, 1991, p 65).

A comunicação visual decorre por meio de mensagens visuais que nos atingem diariamente. Essas mensagens visuais adquirem sentido na nossa capacidade de interpretação do mundo. A mensagem transmitida pode ser

ainda mais poderosa e eficaz do que a ocorrida com outros tipos de comunicação.

“Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e pintada, desenhada, rabiscada, construída, esculpida ou gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica de elementos. Os

elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, e seu número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direção, a tonalidade, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento. Estes poucos elementos são a

matéria-prima de toda informação visual em termos de opções e combinações seletivas. A estrutura da obra visual é a força que determina quais elementos visuais estão presentes, e com qual ênfase essa presença ocorre.” (DONDIS,

A. D. / La sintaxis de la imagem, Introducción al alfabeto visual / Ed. GG Diseño, Barcelona). De seguida apresentar-se-á uma breve explicação dos

elementos básicos da comunicação visual (com base no livro "La sintaxis de

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Anatomia da mensagem - Representacional

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Anotomia da mensagem visual - Representacional

A nível representacional: A realidade é a experiência visual básica e

predominante. A categoria geral total do pássaro é definida em termos visuais elementares. Um pássaro pode ser identificado através de uma forma geral, e de características lineares e detalhadas. Todos os pássaros compartilham referentes visuais comuns dentro dessa categoria mais ampla. Em termos predominantemente representacionais, porém, os pássaros se inserem em classificações individuais, e o conhecimento de detalhes mais sutis de cor, proporção, tamanho, movimento e sinais específicos é necessário para que possamos distinguir uma gaivota de uma cegonha, ou um pombo de um gaio. Existe ainda um outro nível na identificação individual de pássaros. Um determinado tipo de canário pode ter traços individuais específicos que o excluam de toda a categoria dos canários. A ideia geral de um pássaro com características comuns avança até o pássaro específico através de factores de identificação cada vez mais detalhados. Os desenhos de Audubon, por exemplo. A realidade é a experiência visual básica e predominante. A categoria geral total do pássaro é definida em termos visuais elementares. Um pássaro pode ser identificado através de uma forma geral, e de características lineares e detalhadas. Todos os pássaros compartilham referentes visuais comuns dentro dessa categoria mais ampla. Em termos predominantemente representacionais, porém, os pássaros se inserem em classificações individuais, e o conhecimento de detalhes mais sutis de cor, proporção, tamanho, movimento e sinais específicos é necessário para que possamos distinguir uma gaivota de uma cegonha, ou um pombo de um gaio. Existe ainda um outro nível na identificação individual de pássaros. Um determinado tipo de canário pode ter traços individuais específicos que o excluam de toda a categoria dos canários. A ideia geral de um pássaro com características comuns avança até o pássaro específico através de factores de identificação cada vez mais detalhados. Toda essa informação visual é facilmente obtida através dos diversos níveis da experiência directa do ato de ver. Todos nós somos a câmara original; todos podemos armazenar e recordar, para nossa utilização e com grande eficiência visual, toda essa gama de informações visuais. As diferenças entre a câmara e o cérebro humano remetem à fidelidade da observação e à capacidade de reproduzir a informação visual. . A foto se equipara à habilidade do olho e do cérebro, reproduzindo o pássaro real em seu meio ambiente real. Costumamos dizer que se trata de um efeito realista. Através da fotografia, um registo visual e quase incomparavelmente real de um acontecimento na imprensadiária, semanal ou mensal, a sociedade fica ombro a ombro com a história. Essa capacidade única de registar os fatos atinge seu ponto culminante no cinema, que reproduz a realidade com uma precisão ainda maior, e no milagre eletrônico da televisão, que permitiu ao mundo inteiro acompanhar o primeiro passo dado pelo homem na Lua, simultaneamente ao acontecimento. Uma pintura ou um desenho de forte realismo podem produzir um efeito semelhante, um lipo de forma que não pode prescindir do artista. Os desenhos de Audubon, por exemplo.

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Anotomia da mensagem visual - Simbólico

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Anotomia da mensagem visual - Simbólico

A Nível simbólico: A abstracção voltada para o simbolismo requer uma

simplificação radical, ou seja, a redução do detalhe visual a seu mínimo irredutível. Para ser eficaz, um símbolo não deve apenas ser visto e reconhecido; deve também ser lembrado, e mesmo reproduzido, Não pode, por definição, conter grande quantidade de informação pormenorizada. Mesmo assim, pode conservaralgumas das qualidades reais de um pássaro, como se vê na figura, a mesma informação visual básica da forma do pássaro, acrescida apenas de um ramo de oliveira, transformou-se no símbolo facilmente identificável da paz.

Nesse caso, alguma educação por parte do público se faz necessária para que a mensagem seja clara. Porém, quanto mais abstracto for o símbolo, mais intensa deverá ser sua penetração na mente do público para educá-la quanto ao seu significado. Como gesto simbólico da Segunda Guerra Mundial, 6 foi ouirora o signo da vitória tão intensamente desejada sobre os alemães. O gesto era muito usado por Winston Churchill, e dele se apropriaram os ingleses, seguindo seu líder. O gesto não era desconhecido nos Estados Unidos, e era comum vê-lo cm fotos de soldados norte-americanos, que o utilizavam para externar sua esperança de vitória nos navios que transportavam as tropas, no campo de batalha e em leitos de hospitais. gesto tenha sido adoptado, nos Estados Unidos, pelo movimento de oposição à guerra do Vietnã. Para esse movimento, o gesto se transformou num símbolo de paz. Outro símbolo pacifista foi pela primeira vez concebido e utilizado pelo movimento de Desarmamento Nuclear, na Inglaterra. Sua derivação visual foi explicada como a combinação, em uma única figura, dos símbolos semafóricos do N e do D. Enquanto meio de comunicação visual impregnado de informação de significado universal, o símbolo não existe apenas na linguagem. Seu uso é muito mais abrangente. O símbolo deve ser simples e referir-se a um grupo, ideia, actividade comercial, instituição ou partido político. Às vezes é extraído da natureza.

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Anotomia da mensagem visual - Abstracção

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Anotomia da mensagem visual - Abstracção A abstracção, contudo, não precisa ter nenhuma relação com a criação de símbolos quando os símbolos têm significado apenas porque este lhes é imposto. A redução de tudo aquilo que vemosaos elementos visuais básicos também é um processo de abstracção, que, na verdade, é muito mais importante para o entendimento e a estruturação das mensagens visuais. Quanto mais representacional for a informação visual, mais específica será sua referência; quanto mais abstracta, mais geral e abrangente. Em termos visuais, a abstracção é uma simplificação que busca um significado mais intenso e condensado. Como já foi aqui demonstrado, a percepção humana elimina os detalhes superficiais, numa reacção à necessidade de estabelecer o equilíbrio e outras racionalizações visuais. Sua importância para o significado, porém, não termina aqui. Nas questões visuais, a abstracção pode existir não apenas na pureza de uma manifestação visual reduzida à mínima. Informação representacional, mas também como abstracção pura e desvinculada de qualquer relação com dados visuais conhecidos, sejam eles ambientais ou vivenciais. Em outra abordagem, numa devoção quase purista à informação visual representacional, fez eco à qualidade divina do homem, no realismo ligeiramente exagerado seu estilo clássico .As grandes liberdades que tomou com a realidade resultaram, primeiro, em efeitos extremamente manipulados, e, por fim, no completo abandono do conhecido, em favor do espaço e do tom, da cor e da textura. Assim, este último estilo visual estava apenas preocupado com questões de composição e com a essência dode sign . Nesse avanço que o levou da preocupação com a observação e do registo do mundo circundante a experimentos com a essência mesma da criação de mensagens visuais elementares, o desenvolvimento da obra de Picasse seguiu por um caminho não necessariamente seqüencial, mas que percorreu etapas diferentes do mesmo processo. O caminho por ele seguido pode ser ainda mais claramente discernível na obra de J. M. W. Turner, que, quando jovem, praticou sua arte quase como se fosse um repórter, usando sua pintura para o detalhamento e a preservação de sua própria época. A abstracção tem sido particularmente associada à pintura e à escultura como a expressão pictórica que caracteriza o século XX. Mas um grande número de formatos visuais são abstractos por sua própria natureza. Uma casa, uma moradia, o abrigo mais simples ou mais complexo não se parecem com nada que exista na natureza.

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Alfabeto visual

Alfabeto visual

Todas as linguagens têm um sistema próprio de organizaçãoLinguagem visual = código = elementos que servem para formar suas mensagens MensagensCompreendemos e usufruimos melhor quando conhecimentos os elementos que a constituem, as estratégias que o autor utilizou, o funcionamento dos

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Alfabeto visual - Ponto

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Alfabeto visual - Ponto

O PONTO é a unidade mais simples e expressão mínima da comunicação visual. Não tem geometricamente uma dimensão, área ou superfície. É simplesmente invisível. como se trata do elemento visual mais simples, torna-se necessário graficamente torná-lo visível. Acontece por exemplo quando a ponta do lápis contacta com o papel.Os pontos podem ser:

Muitos artistas na criação das suas obras utilizam as potencialidades plásticas do ponto ( forma, dimensão e cor). Ficam aqui alguns exemplos.

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Alfabeto visual - Linha

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Alfabeto visual - Linha

A Linha

Marca continua ou com aparência de continuaLinha gráfica = traçada com a ajuda de qualquer instrumento sobre uma superfícieUma linha pode / linhas podem:a)sugerir movimento e ritmob)comunicar sentimentos e sensaçõesc)definir figuras e formasd)transmitir dinamismo, velocidade, ímpeto, harmonia, musicalidade, violência, agressividade, medo, dor...e)Ser artística e decorativaExemplos: vaso; mapa / guia de rua; "estrada*Exemplos: Picasso - Estudo para Mercure. 1924; estudos de Picasse para o quadro Guemica.Sugestões: cantinho de réguas; impressão em azulejo e papel poroso

Ela pode ser definida como um ponto em movimento. Assim, uma linha é constituída por um conjunto de pontos. O comprimento é a única medida que uma linha pode ter e a sua representação no espaço é infinita

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Alfabeto visual - Proporção

Dimensões: altura, larguraRelações matemáticas que existem entre as medidas , as partes, os lados de um todo.Exemplo: árvoreEssas relações continuam iguais mesmo que o desenho seja reduzido ou ampliadoProporções quando não são respeitadas podem apresentar deformações , problemas no produto final.Alguns artistas exploram a falta ou a quebra das proporções para darem um clima estranho ou inquietante à sua obra.Exemplo: Picasso, Tarsila do Amaral.

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Contrastes

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Contrastes - Cor

O tom supera a cor em nossa relação com o meio ambiente, sendo, portanto, muito mais importante que a cor na criação do contraste. Das três dimensões da cor (matiz, tom e croma), o tom é a que predomina. Johannes Itten faz uma abordagem estrutural do estudo e uso da cor com base em muitos contrastes, enfatizando basicamente a oposição claro-escuro. Depois do tonal, talvez o mais importante contraste de cor seja o quente-frio, que estabelece uma distinção entre as cores quentes, dominadas pelo vermelho e pelo amarelo, e as frias, dominadas pelo azul e pelo verde. .

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Contrastes - Ton

Podemos ter contrastes entre tons. A divisão de um campo em partes iguais pode

demonstrar um contraste tonal, uma vez que o campo é dominado pelo peso maior, ou seja, o tom mais escuro. No caso, branco e preto, a sensação é de que o preto domina a maior área. Para exemplificar, o famoso pintor Rembrandt chegou a extremos de luz e sombra em suas telas e, ao utilizar contrastes intensos, claro contra escuro, obteve um dos mais extraordinários resultados visuais de toda a história.

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Contrastes - Ton

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Contrastes - Forma

Por meio de uma composição antagônica, ou seja, que tenha opostos, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente demonstrada em cada exemplo visual básico que dermos. Se o objetivo for atrair a atenção, a forma regular, simples será dominada pela forma irregular, imprevisível. Ao serem justapostas, as texturas desiguais intensificam o caráter único de cada uma. A função principal desta técnica é afiar, por meio do efeito dramático, mas ela pode, ao mesmo tempo e com muito êxito, dar maior requinte à atmosfera e às sensações que envolvem uma manifestação visual.

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Contrastes - Escala

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Contrastes - Escala

A distorção da escala, pode chocar o olho ao manipular à força a proporção dos objectos e contradizer tudo aquilo que esperamos ver. A ideia ou mensagem deve ser lógica ao usar esta técnica. Tem de haver um motivo racional e específico para a manipulação de objectos. Por exemplo, ao colocarmos a maçã maior e em primeiro plano, podemos estar dando a sensação de destaque. Mas ao colocarmos este objecto desta forma sem nenhuma intenção, o resultado será de desconforto visual e fará com que sua composição perca a harmonia.

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Talvez até passe despercebido, mas é provável que você se depare quase diariamente com figuras que utilizem o espaço negativo de forma criativa.

Imagens desse tipo necessitam de um cuidado especial em seu desenvolvimento, pois, apesar de simples e minimalistas na maioria das vezes, precisam transmitir um significado que ultrapasse a barreira do óbvio.

Quem faz isso muito bem é o designer gráfico George Bokhua. Confira suas ilustrações:

As ilustrações em espaço nega�vo de George Bokhua

POR GUILHERME DANTAS EM 10 DE NOVEMBRO DE 2014 ILUSTRAÇÃO

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Dentre os meios de comunicação humana, o visual é o único que não possui um conjunto de critérios definidos. Diante do desafio do alfabetismo visual vem sendo mantida uma postura de ignorância do assunto.

No design gráfico a cor é fundamental, quando bem usada torna-se um grande atrativo e proporciona muita eficácia na comunicação visual. Porém muitos profissionais e estudantes desconhecem essa importância e escolhem as cores levando em conta apenas o seu senso estético. As cores podem transmitir informações através de várias associações como: psicológica, fisiológica e sinestésica. Muitas dessas influências cromáticas são universais, outras estão relacionadas diretamente com a história pessoal, lembranças passadas, inconsciente coletivo etc.

O psicólogo alemão Wundt estabeleceu a divisão fundamental das cores em quente e frias. As cores quentes são psicologicamente dinâmicas e estimulantes. Sugerem vitalidade, alegria, excitação e movimento. As cores frias são calmantes, tranquilizantes, suaves e estáticas.

A cor não intervém somente por si própria, mas também conforme a sua “situação”. Uma cor só é chocante quando está dissociada e sem relação com as que a rodeiam. O contraste por exemplo, é um poderoso instrumento de expressão, o meio para intensificar e simplificar a comunicação. Ele dramatiza o significado através de formulações opostas. Essa força oposta desequilibra, aguça, choca, estimula, chama a atenção. O contraste é a ponte entre a definição e compreensão das ideias visuais, no sentido de tornar mais visíveis as ideias, imagens e sensações.

Em qualquer criação, impressa ou não, a função da cor deveria ser levada mais a sério e usada adequadamente pelos designers gráficos. Existem diversos pontos a serem observados, como por exemplo: a relação da cor com o tema e a ordem de leitura desejada naquela página. Entre muitos outros. A relação entre a cor e o tema ajuda a construir melhor a mensagem no cérebro, por onde passa por um conjunto de associações inconscientes que podem aumentar ou diminuir o entendimento, a assimilação e as sensações e reações dos leitores. Quanto a relação entre a ordem de leitura desejada, a cor pode ser responsável pela escolha de qual matéria será lida primeiro, qual imagem será mais bem recebida e memorizada etc. Muitos acham que se escolhe as cores simplesmente pelo gosto pessoal ou combinação estética, mas não, essa escolha deveria ser muito mais criteriosa. Deve-se levar em consideração vários pontos. Alguns deles são: perfil do público alvo, objetivo da publicação no mercado, projeto editorial da publicação, entre outros, para então escolher cores que tenham associações psicológicas, fisiológicas ou sinestésicas de acordo com os objetivos desejados.

A sintaxe visual existe, e é muito complexa. Existem linhas gerais para a criação de composições. Há elementos básicos que podem ser aprendidos e que podem ser usados, em conjunto com técnicas manipulativas, para a criação de mensagens visuais claras. O conhecimento de todos esses fatores pode levar a uma melhor compreensão das mensagens visuais.

Leia mais: http://www.agenciamagari.com.br/products/as-cores-no-design-grafico/

As cores no design gráficoTexto escrito por Rodrigo Fornasaro

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O Designer gráfico (conhecido também como programador visual ou comunicador

visual) é o profissional encarregado de interpretar graficamente um conjunto de informações ou uma idéia. Embora não seja totalmente necessária graduação superior, recomenda-se que este profissional se forme em Comunicação Visual ou Desenho Industrial, uma vez que, tendo cursado uma universidade, fica mais fácil conseguir uma melhor colocação no mercado de trabalho. Além disso, o programador visual deve possuir sólidos conhecimentos de computação gráfica (edição de imagens), desenho, pintura, colagem e fotografia. O designer gráfico pode trabalhar em diversos setores, tais como: homepages na internet e CD-ROMs, editoras (criação de capas de livros, por exemplo), agências de publicidade, televisão, revistas, cinema, criação de logotipos, embalagens e logomarcas, empresas de design, produção de audiovisuais, anúncios, desenvolvimento de programas de design em informática, projetos de produtos (desenvolvimento de produtos considerando seus aspectos funcionais, estéticos e utilitários), trabalho com animações (geração de vinhetas, por exemplo), produção de desenhos técnicos e ilustrações, aplicação e pesquisa de testes ergonométricos de todo tipo de móveis, administração de departamentos de design e gerenciamento de produtos industriais etc.

As principais características que este profissional deve possuir são: observação e criatividade aguçadas; sensibilidade artística; ousadia; senso estético; concentração; atenção aos detalhes; capacidade de análise, negociação e de saber ouvir críticas e sugestões; interesse pelas artes e habilidade para desenhar e de trabalhar em equipe.

Estude na Anhanguera: Encontre o curso ideal para você!Comumente, as atividades de um designer gráfico incluem a elaboração de orçamentos; a criação de esboços alternativos; reuniões com os clientes para identificar suas preferências e necessidades; levar ao cliente idéias e elaborar o desenho final escolhido por ele; realização de pesquisas de mercado para levar a seu cliente informações sobre seus concorrentes.

A maior parte das oportunidades de trabalho para este profissional está no setor privado. Atualmente o mercado de trabalho para o designer gráfico é muito amplo, mas também muito concorrido, visto que seu trabalho é de grande importância para alavancar as vendas. Isto acontece pelo fato de vivermos num mundo onde cada vez mais o aspecto visual é notado e valorizado.

O mercado de trabalho para o Designerhttp://guiadoestudante.abril.com.br/orientacao-vocacional/consulte-orientador/como-mercado-trabalho-profissional-formado-design-interiores-629350.shtml

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