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1 Candidatura as eleições da ARBL 2017 - 2020 MANIFESTO ELEITORAL Razão de ser desta candidatura - Visão e Compromisso Os 3 Pilares Programáticos A Política Desportiva - Regulamentação Desportiva - Calendarização das Provas - Arbitragem A Formação - Princípios e Projecto - As diferentes modalidades de apoio Comunicação e Marketing - Estratégia de Divulgação e Activação - O mix de meios Política Financeira e Orçamental Organigrama proposto Lista dos candidatos à Direcção da ARBL Composição dos Orgãos Sociais deskPDF Studio Trial

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Candidatura a s eleiçõ es da ARBL 2017 -

2020

MANIFESTO ELEITORAL

Razão de ser desta candidatura

- Visão e Compromisso

Os 3 Pilares Programáticos

A Política Desportiva

- Regulamentação Desportiva

- Calendarização das Provas

- Arbitragem

A Formação

- Princípios e Projecto

- As diferentes modalidades de apoio

Comunicação e Marketing

- Estratégia de Divulgação e Activação

- O mix de meios

Política Financeira e Orçamental

Organigrama proposto

Lista dos candidatos à Direcção da ARBL

Composição dos Orgãos Sociais

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Raza õ de Ser desta Candidatura

Visão e Compromisso

Esta é uma candidatura que nasce de uma iniciativa de diálogo entre clubes de

Bridge da região de Lisboa, e que tem como objectivo declarado de a todos

envolver por forma a construir uma plataforma comum que sustente um programa

de acção que, promovendo o bridge, tenha em conta a defesa dos interesses de

todos os clubes da ARBL e dos seus praticantes.

O entendimento partilhado entre os apoiantes desta candidatura é o da urgência

em revitalizar o Bridge nesta importante Associação e que isso só pode ser

conseguido através de uma dinâmica de consenso entre os clubes, obtida a partir

de um mesmo diagnóstico sobre a actual situação da ARBL.

A construção das bases programáticas que constituem este Manifesto foi então

feita a partir do princípio de “base zero” num diálogo participativo em que não

havia agendas ocultas, nem programas pré-desenhados ou nomes em carteira para

os futuros cargos.

A nossa visão do Bridge, enquanto actividade amadora, é a de um desporto social

por natureza, de espírito não elitista, jogado de forma amigável, com fair-play, mas

sem descurar uma forte vertente desportiva e competitiva.

Para tornar efectiva esta visão concorremos a estas eleições com a presente lista

que representa o consenso alargado da maioria dos clubes da ARBL através dos

seguintes compromissos:

Desenvolver uma Política Desportiva actuante em termos de

Calendarização e Regulamentação das Provas a organizar sob a

égide da ARBL.

Estabelecer um conjunto de Requisitos que consideramos

importantes para a prática do Bridge e para a captação de

praticantes, os quais incluem, entre outros, aspectos como a

logística, o conforto dos praticantes e a direcção técnica dos

torneios.

Reforçar o papel da Arbitragem enquanto elemento essencial para

a credibilização das provas, de garantia do bom desenrolar das

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mesmas, de criação de um ambiente de competição saudável que

permita reter os novos praticantes. Garantir que os árbitros

nomeados nas provas da ARBL são competentes na condução das

provas, na disponibilização de resultados, e na interacção com os

praticantes.

Aplicar uma Política de Formação flexível que responda de forma

pragmática à existência actual de diferentes realidades nos clubes,

permitindo um apoio que se traduza na efectiva captação de novos

praticantes, sem os quais não haverá futuro nesta modalidade.

Ter uma Política Orçamental rigorosa e de acordo com as boas

práticas de gestão. Defendemos e aplicamos o princípio do

orçamento equilibrado entre receitas e despesas sendo que a

alocação dos recursos existente será determinada pelas as

prioridades do nosso Programa.

Dar prioridade à área da Comunicação e Marketing através de uma

política activa de divulgação e actualização das actividades da

ARBL, assente numa estratégia de comunicação baseada no mix de

meios disponível - plataformas digitais (site, página de Facebook),

mensagens, newsletters, contacto telefónico e flyers.

O objectivo primeiro continua a ser o de aumentar o nº de

praticantes a jogarem as nossas provas. Daí que muitos dos

esforços da futura Direcção serão canalizados para a informação e

activação das suas iniciativas de maneira a fidelizar os actuais

praticantes e a captar novos.

Cooperar de forma leal e transparente com todas as instituições

nomeadamente a Federação Portuguesa de Bridge, as Associações

congéneres e todos os clubes, fomentando o diálogo aberto e

construtivo na busca de soluções comuns.

Uma ARBL forte só é possível através da conjugação de esforços e de vontades dos

clubes, independentemente das suas características e do número de praticantes

que representam.

Esta é a candidatura que materializa essa vontade.

Juntos seremos mais fortes.

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A rea Despõrtiva - Cõmpetiça õ

Introdução

A área desportiva foi identificada como um dos aspectos prioritários da Direcção

da ARBL. Os problemas identificados que, em nosso entender, merecem soluções

rápidas são:

1- Regulamentação de provas

Ao longo do mandato pretendemos que haja uma estabilização ao nível da

regulamentação de provas porque, em nossa opinião, a previsibilidade na

organização desportiva é importante para conseguir alcançar níveis de

confiança elevados entre os praticantes.

As constantes alterações aos formatos das provas bem como a alteração de

regras a meio de uma época desportiva não são boas práticas.

Pretendemos criar uma estrutura regulamentar que seja tão consensual

quanto possível entre os praticantes e que, salvo pontuais ajustes, se

mantenha por uma legislatura.

Entendemos que as boas decisões devem estar alicerçadas em factos e

também em opiniões e sugestões do público alvo, pelo que iremos proceder

à auscultação dos praticantes, apresentando diferentes modelos que

consideramos compatíveis com a importância da prova.

Com base nestes factores elaboraremos regulamentos que vigorem para

todo o mandato.

Questão de princípio: sobre este e qualquer assunto a Direcção da ARBL

estará sempre à disposição dos praticantes e dos clubes para ouvir opiniões

e sugestões, mas existe um período para ouvir e um período para decidir.

Tomadas as decisões, a Direcção da ARBL estará indisponível para acções

referendárias que visem a alteração dos regulamentos, passado que esteja o

período de consulta pública.

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Outro factor importante tem a ver com o local de realização das provas e as

condições postas à disposição dos praticantes.

Caso a escolha dos clubes recaia sobre a nossa candidatura, convocaremos

com carácter de extrema urgência os clubes com instalações próprias, com

vista a acordar as condições de realização da prova, nomeadamente, no que

respeita à capacidade das salas, requisitos quanto à sua limpeza e horário de

disponibilização e utilização de material desportivo.

2- Calendarização de provas

Dado o curto espaço de tempo entre a tomada de posse da nova Direcção e

o início da época 2017, não será fácil introduzir alterações significativas neste

primeiro ano de mandato, mas fica desde já o registo da nossa vontade em

organizar as provas desportivas fora do período de 15 de Julho a 15 de

Setembro e também de “ligar” as provas de equipas às provas de pares

similares (por exemplo, Equipas Mistas e Pares Mistos a serem jogados no

mesmo espaço temporal).

3- Arbitragem

O tema da arbitragem é da maior relevância e não haverá política desportiva

bem-sucedida sem que haja um reforço do papel do árbitro.

Este é, em cada prova, o embaixador da Instituição, o elo entre praticantes

e dirigentes com deveres e poderes que vão muito para além da condução

técnica da prova.

Numa relação estreita com o Conselho de Arbitragem da FPB, a Direcção da

ARBL irá exigir aos directores de torneio requisitos que não têm sido

observados em muitas situações.

Falamos da condução disciplinar dos torneios, em que se exige uma muito

maior assertividade por parte dos árbitros, não permitindo e não deixando

passar em claro atitudes, infelizmente recorrentes, de desrespeito para com

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parceiros, adversários e os próprios árbitros, que vão desde o elevado

número de decibéis até ao insulto grosseiro.

Factos que todos testemunhamos e que têm de merecer uma atitude firme

do árbitro no próprio momento para, a posteriori, serem incluídos nos

respectivos relatórios.

A Direcção estará particularmente atenta a este aspecto e desenvolverá

todas as acções permitidas pelas suas competências para resolver este

problema.

4- Folha de Convenções

Ao longo do mandato, e no caso de caso sermos eleitos, assumimos o

compromisso de resolver, de uma vez por todas, a questão das folhas de

convenções. Desde há muito que as folhas de convenções são obrigatórias

em provas oficiais. Mas só no papel. Na prática, poucos são os pares que se

apresentam com a respectiva folha.

Na primeira época iremos não só incentivar esta prática, através de acções

informativas junto dos praticantes, como disponibilizar mecanismos que

permitam agilizar a sua implementação.

Assim, para além de disponibilizarmos serviços que permitam ajudar ao seu

preenchimento, vamos criar um modelo pré-preenchido que permita aos

praticantes introduzir de forma fácil as alterações que desejarem.

Será ainda criada uma base de dados onde serão arquivadas as folhas de

convenções e que serão disponibilizadas a todos os pares participantes nas

provas da ARBL.

A partir da primeira época não serão aceites inscrições de pares ou equipas

nas provas da ARBL sempre que não estejam disponíveis as respectivas

folhas de convenções.

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5- Questões específicas Provas ARBL – Reg. Equipas / Pares por IMP’s

Sobre a regulamentação das provas foram identificadas três que requerem

uma especial atenção:

Campeonato Regional Equipas.

Trata-se da prova mais importante do calendário da ARBL. Acontece que esta

prova tem vindo a sofrer um desinteresse crescente dos praticantes. Nos

últimos 3 anos, de forma gradual, perdeu mais de 30% de equipas.

Não existe uma razão única para esta realidade, mas os números

preocupam-nos. Em nosso entender, um factor que muito contribuiu para

esta situação prende-se com o formato da prova.

Ao longo dos anos fomos passando da divisão por séries para a criação de

duas divisões, para o formato suíço, divisão em duas séries e, no último ano

um regresso a múltiplas séries com poucas equipas em cada série.

Estas decisões muito tiveram a ver com problemas de calendário e de

instalações, e menos com critérios desportivos. Entendemos que, dada a

importância da prova no nosso panorama desportivo, estas condicionantes

têm de desaparecer e teremos de encontrar o formato que seja

desportivamente mais atractivo e mais eficaz.

Campeonato Pares por Imp’s

Sabendo-se que na próxima época deixará de haver apuramentos para

provas nacionais homólogas, são vários os cenários possíveis para esta

prova, desde a reformulação do formato e/ou do método de classificação,

até à sua substituição por outra prova também em Imp’s, mas com uma

filosofia diferente.

Tal como no caso anterior, estas ideias serão postas em discussão pública

logo após a tomada de posse.

Campeonato Regional Equipas de Clubes

Defendemos o abandono do formato "Open vs 2ªs Categorias" e a

manutenção do modelo "1ª Divisão vs 2ª Divisão".

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6- Horários

Outro dos problemas tem a ver com a hora tardia a que terminam as provas.

As soluções possíveis passam por antecipar o horário de começo ou diminuir

o número de mãos por encontro.

7- Criação de um Conselho Consultivo

No seguimento da ideia de unidade e consenso que nos trouxe até aqui,

pretendemos envolver todos na vida desportiva. Para isso será criado um

Conselho Consultivo para o qual convidaremos todos os clubes da ARBL a

indicar um representante.

Este Conselho será chamado a pronunciar-se sobre toda a actividade

desportiva da ARBL e as suas recomendações serão estudadas, discutidas e

consensualizadas com a Direcção.

A ARBL é o somatório de todos os clubes que a ela pertencem. A opinião de

todos é importante e as diferentes realidades de cada um estarão sempre

presentes nas nossas decisões.

8- Inquéritos aos praticantes

Em todas as provas organizadas pela ARBL será disponibilizado aos

participantes um inquérito de satisfação, de preenchimento facultativo e

respeitando o anonimato das opiniões manifestadas.

O objectivo é introduzir o conceito de melhoria contínua na nossa

modalidade. A única maneira de o conseguir é envolver o maior número de

opiniões e trazer os praticantes para uma conversa franca e aberta com os

dirigentes.

Em resumo, entendemos que há muito trabalho a fazer na área desportiva. O

objectivo prioritário é o de aumentar o número de praticantes “activos”.

Para isso, além da estreita ligação que vai existir entre competição e formação,

temos de tornar mais atractivas as provas, garantir condições de conforto para os

praticantes num ambiente desportivo saudável e amigável, zelar pela qualidade do

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material desportivo e criar uma lista de requisitos para a direcção técnica dos

torneios.

Queremos chamar clubes e praticantes a um diálogo aberto sobre tudo o que diga

respeito à vida desportiva da ARBL, não abdicando do poder de decisão, mas

sabendo ouvir.

Em nosso entender, a gestão desportiva, para além dos aspectos técnicos que a

envolvem é, antes de mais, um exercício de bom senso e de consensos.

Sabemos que só conseguiremos alcançar estes objectivos com uma estreita

colaboração com todos os agentes envolvidos, a começar pelo mais importante de

todos: o praticante.

A rea Despõrtiva - Fõrmaça õ

Introdução

A área da formação é, seguramente, a parte mais importante de qualquer projecto

desportivo. O bridge não é excepção.

Após anos de completa apatia ou de projectos inconsequentes, entendemos que é

tempo de desenhar uma verdadeira política desportiva, que faça um levantamento

exaustivo dos pólos onde investir, que desenhe um programa pedagógico

consistente com monitores certificados e que seja suficientemente flexível para

abordar as diferentes situações.

Como base de trabalho elencámos um conjunto de acções que entendemos

prioritárias para pôr a máquina em movimento. Começámos por definir 4

realidades diferentes e que, por isso mesmo, requerem acções diferentes. A saber:

1- Clubes com instalações próprias e monitores certificados – nestes casos a

acção da ARBL irá ficar circunscrita ao incentivo aos clubes que promovam

acções dentro dos requisitos técnicos e pedagógicos que serão definidos.

Será um retorno financeiro a incidir sobre a receita de inscrições de novos

praticantes formados no clube em provas da ARBL no primeiro ano de

licenciamento do praticante. Esta verba será definida em função do estudo

a ser feito sobre a rentabilidade de cada prova, mas nunca inferior a 50% do

valor da respectiva inscrição. Além disto, a ARBL estará disponível para outro

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tipo de auxílios que sejam solicitados pelos clubes e que serão analisados

caso a caso.

2- Clubes com instalações próprias, mas sem monitores certificados – a ARBL

disponibilizará os contactos de monitores certificados e servirá, caso seja

necessário, de mediador na negociação entre clube e monitor. O incentivo

para os clubes neste grupo será idêntico ao definido no ponto anterior.

3- Clubes sem instalações próprias e sem recursos humanos – destina-se

fundamentalmente aos clubes fora da área de Lisboa. Para estes a ARBL

promoverá a organização de cursos de formação online com pelo menos 3

workshops no local ao longo de cada acção de formação, com monitores

credenciados. Para estes casos a ARBL comparticipará nas despesas de

formação em proporções idênticas aos valores a encontrar para os pontos

anteriores.

4- Identificadas as realidades dos clubes já existentes, o desafio maior será o de

criar novos pólos de formação que possam dar origem a novos clubes ou à

integração de novos praticantes nos clubes já existentes. Nesta área

definimos também prioridades para a nossa acção:

a. Universidades Seniores – existem dezenas de Universidades Seniores

só na região de Lisboa com um imenso potencial para o

desenvolvimento de projectos de bridge. Existem mesmo algumas

experiências isoladas, mas há que criar uma estrutura com bases

institucionais.

b. Universidades – o bridge universitário tem um enorme potencial para

o desenvolvimento de programas de bridge. Porém, precisamos de um

programa institucionalizado, de desenvolver acções de divulgação, de

insistir e persistir e não desistir aos primeiros insucessos.

c. Grupos profissionais e Academias Militares – o exemplo do Clube de

Bridge da Ordem dos Engenheiros tem de chegar a outras Ordens.

Sabemos que é possível, mas para isso é necessário ir à origem,

apresentar projectos, promover acções de divulgação. As Instituições

militares serão outro pólo importante da nossa acção.

d. Reactivação de clubes já existentes – ao longo dos anos fomos vendo

desaparecer pólos de bridge que desempenharam um papel

importante na divulgação da modalidade fora de Lisboa. Recordamos

o Clube Setubalense, o grupo de Sines e os diferentes pólos de bridge

no Algarve que, entregues a si próprios, acabaram por desaparecer

quando se afastaram os respectivos “carolas”. Um projecto credível

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de formação precisa de muito mais do que a carolice de alguns,

sempre benvinda, mas insuficiente.

e. Integração dos novos praticantes – este é um problema sério, uma vez

que as múltiplas acções de formação produzem muito poucos novos

praticantes em provas da ARBL. Muita desta realidade tem a ver com

a dificuldade em integrar um novo praticante num universo

competitivo que, em muitos casos, lhe é hostil.

Para além dos cuidados que todos os agentes desportivos têm de ter

relativamente a novos praticantes, há que criar condições para a

evolução destes praticantes em ambiente amigável. Desta forma

estamos a estudar a possibilidade de organizar provas paralelas às

provas oficiais com os novos praticantes a jogarem entre si, mas a

terem uma comparação com o que vai acontecendo na prova oficial.

O desafio é enorme, o projecto é ambicioso, mas a nossa determinação é grande.

Sabemos que sem uma política eficaz de formação o bridge tem tendência a

definhar. Reconhecemos o importante papel que clubes e formadores têm

desempenhado nesta área nos últimos anos.

O papel da ARBL será o de acarinhar estas iniciativas, de apoiar quem já está no

terreno. Mas precisamos de muito mais: precisamos de maior e mais diversificada

oferta, de ir à procura de novos pólos, de novos clubes de mais, muitos mais,

praticantes.

Cõmunicaça õ e Marketing

O pelouro da Comunicação e Marketing é reconhecidamente um dos mais críticos

e aquele que irá requerer muitos dos esforços e recursos da futura Direcção por

forma a estancar a actual perda de praticantes.

A situação herdada exige uma intervenção de fundo, assente numa estratégia de

Comunicação e Activação que divulgue, promova e actualize todas as actividades

desenvolvidas sob a égide da ARBL (provas, festivais, calendários, formações,

actividades dos clubes, rankings, históricos, álbuns, banco de dados, folhas de

convenções)

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A estratégia passa, em primeiro lugar, por políticas pró-activas de informação e

divulgação assentes num mix de meios variado (online e offline) e que inclui o site

da ARBL, as redes sociais, newsletters, mensagens por sms ou por mail, contacto

telefónico e outros suportes físicos considerados adequados a cada situação (ex:

flyers, dísticos).

O pilar de toda a comunicação oficial é o site da ARBL, no qual iremos potenciar as

melhorias já introduzidas no actual layout e tornar efectivas as funcionalidades

existentes e não utilizadas, ao mesmo tempo que desenvolveremos novas.

O trabalho passa por ter um site interactivo, amigável em termos de navegação,

com conteúdos relevantes para os praticantes e clubes, com informação

actualizada sempre disponível sobre as provas, datas, regulamentos e resultados.

O site será também a plataforma base para a disponibilização de um conjunto de

ferramentas úteis para clubes e praticantes, como são folhas de convenções,

manuais e módulos de formação, artigos técnicos, anúncio de provas, etc.

Os restantes meios servirão mais para uma divulgação personalizada e um call to

action às actividades previstas.

Em segundo lugar iremos potenciar as ferramentas do Marketing no sentido de:

Reforçar o relacionamento com os praticantes, procurando fidelizar os

actuais praticantes através de incentivos ao aumento do número de provas

em que participam e captando novos praticantes, numa accão conjugada

com a Formação, procurando canalizar para as actividades desportivas

aqueles são formados. Há muitos modelos de programas de relacionamento

e fidelização que estão testados e que funcionam, e nos quais nos iremos

inspirar.

Trabalhar o marketing directo (one-to-one approach) em função dos

diferentes targets, e através das ferramentas disponíveis (sms, contacto

telefónico, mail list) divulgando e promovendo as actividades da ARBL junto

dos respectivos público-alvo.

Potenciar a parte comercial estabelecendo parcerias com empresas e marcas

que possam ter interesse em se associar ao Bridge, e que permita ter

prémios diferenciadores, ou apoiar actividades de formação, ou patrocinar

provas. Implica desenvolver o merchandising da ARBL, seja da própria marca

em diversos suportes (canetas, p.ex.), seja de materiais necessários à prática

desportiva (carteiras, cartas, pantógrafos, etc)

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Trabalhar uma vertente institucional do marketing junto das diferentes

entidades procurando apoios nomeadamente na área da formação

Por forma a garantir que temos condições para cumprir os compromissos do nosso

Programa Eleitoral, iremos profissionalizar as partes de gestão das plataformas

digitais e do programa de relacionamento.

Põlí tica Financeira e Orçamental

A Direcção que se propõe a liderar o Bridge Desportivo da ARBL através da presente

candidatura, tem como pilares fundamentais da política financeira e orçamental o

respeito pelas regras estipuladas para as Federações Desportivas, Associações e

Agrupamentos de Clubes.

Nesse sentido, usará os meios contabilísticos (Orçamentos Anuais e Prestações de

Contas) de forma clara e equilibrada para traduzir a actividade desportiva e as

opções que forem tomadas nessa área.

Será sua preocupação permanente o equilíbrio dos meios financeiros obtidos e a

aplicação correcta desses mesmos meios segundo os sãos princípios contabilísticos

definidos por lei.

Esse respeito orçamental e contabilístico passará pela adopção de procedimentos

e a de soluções financeiras adequadas e correctas, ao serviço de todos os Clubes da

ARBL.

Organigrama prõpõstõ

Esta candidatura propõe uma Direcção da ARBL composta por 5 elementos com a

seguinte estrutura:

Presidente

Director Desportivo (Vice Presidente)

Director Financeiro

Director Formação

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Director Comunicação e Marketing

Lista dõs Candidatõs a Direcça õ

João Gomes da Costa (Presidente)

Luís Oliveira (Director Desportivo - VP)

Casimiro Talhinhas (Director Financeiro)

Pedro Morbey (Director Formação)

Pedro Salgueiro (Director Com. & Mkt)

Cõmpõsiça õ dõs Orga õs Sõciais

Mesa da Assembleia Geral

Presidente – José Alberto Oliveira

Secretário – José Júlio Martins

Secretário – Francisco Ramos

Conselho Fiscal

Presidente – Clotilde Saraiva

Secretário – Gonçalo Zanartu

Secretário – Germano Pó

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