Despertar Do Cristo Interno

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O DESPERTAR DO CRISTO INTERNO 20/05/1998 O tema desta noite é "O Despertar do Cristo interno", meta tão importante e tão maravilhosa ao ser alcançada. Quem dera todos nós saíssemos daqui, hoje, com o nosso Cristo interno já desperto. Mas é um começo, para aqueles que já estão trabalhando tal dádiva já há algum tempo, terão a oportunidade de sentir um pouco mais do contato. E para quem está iniciando ou quem nunca conheceu, vai ter a oportunidade de perceber, de ter contato com algo incomum, porque a idéia de Cristo que até agora nós sabíamos, geralmente, é associada a Jesus, um ser que veio à carne, veio ao mundo material já há algum tempo e que mudou toda a nossa História, principalmente a ocidental. Então, hoje, quero mostrar que o aspecto crístico não é apenas aquele trazido por Jesus, mas aquele que, nessa fase tão importante que o Planeta está vivendo, será marcado em cada um de nós que nos auto-aprimorarmos nessa fase de transição planetária. O despertar do Cristo interno é um meta que tem sido almejada por seres aqui na terra desde os primórdios das civilizações que surgiram e que desapareceram, ressurgiram. O Cristo é uma coisa pouco conhecida hoje, mal compreendida, mal interpretada. Vejam que Jesus, de forma bem direcionada, veio trazer a mensagem do que é o Cristo há, praticamente, dois mil anos. Outros seres, antes dele, também vieram até aqui dar a sua vivência - não apenas a sua mensagem, mas a sua vivência - a respeito da personificação do amor, da justiça, da sabedoria e do poder. Personificação essa que se manifesta como Cristo. O nível existencial, o nível consciencial da personificação do Cristo é irradiada de mundos mais sutis para o mundo físico. Nós temos no corpo humano diversas coisas que desconhecemos, porque, na escola, estudamos que bem aqui, no coração, nós temos um centro de força cardíaco. Esse centro de força é sede do nosso sentimento. Muitas pessoas desejam desenvolver o seu cardíaco, o seu amor. No entanto, não podemos esquecer que o centro de força cardíaco não é meramente uma porta de entrada de energias ou uma porta de saída de energias psíquicas. Para quem nunca estudou sobre os chakras, ao longo do nosso corpo, existem mais de dois mil pontos energéticos que concentram energia, absorvem energia, transmitem energia e circulam energia. Os hindus os chamam de chakras ou rodas. Nós, aqui do Ocidente, usamos muito o nome de centro de força, centro de energia. Ao longo do corpo, temos mais de dois mil e escolhemos principalmente sete. Temos aqui, na base, na região sexual, o chakra chamado chakra base, de onde vem a energia vital que irriga de vitalidade todo o nosso corpo, o Kundalini. Depois, temos, na altura do intestino, do umbigo, o chakra umbilical. Esse chakra umbilical é responsável pela energização dos nossos órgãos do aparelho digestivo. Ele, associado a outro chakra ou centro de força do plexo solar, que fica no estômago. No entanto, por enquanto, o chakra que vamos explorar não são esses. Visto que o nosso tema é Cristo Interior, vamos ver de onde é que se irradia tal força crística em nosso corpo: no coração, o chakra cardíaco, sede de todos os nossos sentimentos elevados. No chakra cardíaco se manifesta a vibração de quatro planos. O primeiro plano, a que estamos mais acostumados, é o plano físico, o nível da dimensão física. Essa dimensão física, ao gostarmos de alguém, de alguma coisa, ao desejarmos ter um ente querido preservado de qualquer dor, de qualquer sofrimento, ao desejarmos que tal pessoa seja feliz, pelo prazer ou pelo contentamento físico que tal pessoa ou bem ou objeto ou ser, seja vegetal, animal ou

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  • O DESPERTAR DO CRISTO INTERNO20/05/1998

    O tema desta noite "O Despertar do Cristo interno", meta to importante e to maravilhosa ao ser alcanada. Quem dera todos ns sassemos daqui, hoje, com o nosso Cristo interno j desperto. Mas um comeo, para aqueles que j esto trabalhando tal ddiva j h algum tempo, tero a oportunidade de sentir um pouco mais do contato. E para quem est iniciando ou quem nunca conheceu, vai ter a oportunidade de perceber, de ter contato com algo incomum, porque a idia de Cristo que at agora ns sabamos, geralmente, associada a Jesus, um ser que veio carne, veio ao mundo material j h algum tempo e que mudou toda a nossa Histria, principalmente a ocidental.Ento, hoje, quero mostrar que o aspecto crstico no apenas aquele trazido por Jesus, mas aquele que, nessa fase to importante que o Planeta est vivendo, ser marcado em cada um de ns que nos auto-aprimorarmos nessa fase de transio planetria. O despertar do Cristo interno um meta que tem sido almejada por seres aqui na terra desde os primrdios das civilizaes que surgiram e que desapareceram, ressurgiram. O Cristo uma coisa pouco conhecida hoje, mal compreendida, mal interpretada. Vejam que Jesus, de forma bem direcionada, veio trazer a mensagem do que o Cristo h, praticamente, dois mil anos.Outros seres, antes dele, tambm vieram at aqui dar a sua vivncia - no apenas a sua mensagem, mas a sua vivncia - a respeito da personificao do amor, da justia, da sabedoria e do poder. Personificao essa que se manifesta como Cristo. O nvel existencial, o nvel consciencial da personificao do Cristo irradiada de mundos mais sutis para o mundo fsico.Ns temos no corpo humano diversas coisas que desconhecemos, porque, na escola, estudamos que bem aqui, no corao, ns temos um centro de fora cardaco. Esse centro de fora sede do nosso sentimento. Muitas pessoas desejam desenvolver o seu cardaco, o seu amor. No entanto, no podemos esquecer que o centro de fora cardaco no meramente uma porta de entrada de energias ou uma porta de sada de energias psquicas. Para quem nunca estudou sobre os chakras, ao longo do nosso corpo, existem mais de dois mil pontos energticos que concentram energia, absorvem energia, transmitem energia e circulam energia. Os hindus os chamam de chakras ou rodas. Ns, aqui do Ocidente, usamos muito o nome de centro de fora, centro de energia. Ao longo do corpo, temos mais de dois mil e escolhemos principalmente sete. Temos aqui, na base, na regio sexual, o chakra chamado chakra base, de onde vem a energia vital que irriga de vitalidade todo o nosso corpo, o Kundalini. Depois, temos, na altura do intestino, do umbigo, o chakra umbilical. Esse chakra umbilical responsvel pela energizao dos nossos rgos do aparelho digestivo. Ele, associado a outro chakra ou centro de fora do plexo solar, que fica no estmago.No entanto, por enquanto, o chakra que vamos explorar no so esses. Visto que o nosso tema Cristo Interior, vamos ver de onde que se irradia tal fora crstica em nosso corpo: no corao, o chakra cardaco, sede de todos os nossos sentimentos elevados. No chakra cardaco se manifesta a vibrao de quatro planos. O primeiro plano, a que estamos mais acostumados, o plano fsico, o nvel da dimenso fsica. Essa dimenso fsica, ao gostarmos de algum, de alguma coisa, ao desejarmos ter um ente querido preservado de qualquer dor, de qualquer sofrimento, ao desejarmos que tal pessoa seja feliz, pelo prazer ou pelo contentamento fsico que tal pessoa ou bem ou objeto ou ser, seja vegetal, animal ou

  • mineral, ao desejarmos o bem-estar de tais seres, estamos manifestando, se a fonte de tal bem-estar o contentamento de ter o contato fsico, estamos associados ao cardaco fsico, quer dizer, ao chakra cardaco modulado na vibrao do plano fsico, este plano em que estamos vivendo. Ainda no o Cristo, ainda no a manifestao de Cristo, quando o nosso amor manifesta-se apenas no nvel fsico, no nvel material, no nvel corporal.Quando comeamos a ter certa afinidade, certo sentimento, independente do contato corporal, mas ainda h o desejo de troca, onde voc ama uma pessoa e uma pessoa te ama e, a, voc se sente feliz e aumenta esse amor, ns estamos associados ao plano astral, ao chakra cardaco sintonizado ao plano astral.O plano etreo no vou mencionar muito, porque no um plano de manifestao nossa, humana. Quando desencarnamos, perdemos esse corpo material vamos no para o plano etreo, mas para o plano astral, o plano onde os espritos constituem colnias, cidades, pases, onde vivem aps desencarnarem.Ento, os sentimentos de amor, amor-afeto, est relacionado a esse plano, o plano astral. Ainda no a manifestao de Cristo. O que eu quero colocar aqui que, quando se fala a respeito de amor - muitas vezes, ns pensamos que o amor que um homem sente por uma mulher ou que a me sente por um filho - nem sempre esse amor crstico. Jesus manifestou um amor crstico. Buda manifestou um amor crstico. O Krishna manifestou. Vrios santos da histria de diversas religies, e at santos que no tinham religio - religio dessas preestabelecidas - manifestaram um amor crstico. Mas era um amor que no tinha tais caractersticas fsicas de: ter um bem que d prazer, faz amar, esse no crstico ainda. Ter um amor que tem afinidade, que tem uma troca de sentimento ainda no crstico.O amor crstico tem uma natureza. A natureza dele ser incondicional. O que quer dizer isso? No h troca. Qualquer amor em que haja troca no amor crstico. O amor crstico se d sem absolutamente nada desejar receber. No entanto, quando falamos que ele incondicional, estamos referindo ao fato de que ele no pede nada para se doar, no cobra nada, no deseja prmio. Ele incondicional nesse sentido, no entanto, tem algumas condies, mas no relacionadas a barganha, a troca. A condio do amor incondicional , em primeiro lugar, justia. Existem leis na vida que, mesmo que ningum aqui, na Terra, obedea isso no invalida as leis, isso no as torna injustas. Alis, o tema da prxima palestra, sobre as leis de ao e reao e a justia suprema. Mas essas leis de justia, quem quer manifestado em si o amor crstico precisar manifest-las. Ento, enquanto estamos apegados a receber para poder doar ou a doar com o intuito de receber, ns estamos vivendo o amor ainda astral, quando se trata de afinidade. como aquela histria: quando uma pessoa chega perto de voc e comea a te adular ou a te elogiar e, quando voc menos v, ela lhe pede alguma coisa, de forma sutil ou de forma declarada. Aquele amor que ela estava tentando demonstrar nada mais do que um desejo de troca. Isso no amor crstico. Quando uma me cuida de um filho com o desejo de ter o prazer de v-lo crescendo, de v-lo ser aquilo que ela acredita que ele deveria ser e que, quando o filho no reage na expectativa da me ou do pai, comea a sentir raiva, contrariedade, porque o amor que a me ou que o pai estava sentido no era crstico.Ns temos, saindo do Cardaco, a vibrao ou energia de ondas vibratrias do plano mental. Esse plano mental divide-se em quatro nveis. O primeiro nvel o crstico. O nvel crstico do Cristo interno em Cristo Externo. Depois, o nvel bdico, o nvel da sabedoria. Aqui, embaixo, o nvel do amor. Vejam bem que, a partir do Cristo, precisa haver um equilbrio

    Dani SantanaMarcador de texto

  • entre quatro foras: amor, justia, sabedoria, poder. Se no houver o equilbrio dessas foras, no forma-se a manifestao do Cristo.Mais acima do nvel mental, temos o nvel da justia e, depois, o nvel do poder. O poder o aspecto mximo. Por que ele o aspecto mximo? Porque para algum mover o poder preciso, antes de tudo, mover esse aspecto, que o Cristo ou o amor dosado de justia, dosado de sabedoria, dosado de poder. Sem amor no se tem sabedoria. Sem sabedoria no se tem justia. E sem justia no se tem poder.Muitas pessoas buscam o poder, seja o poder poltico, o poder religioso, o poder material, como o dinheiro, o poder da magia. Mas nenhum poder estar de fato completo ou ser absoluto, pleno enquanto a pessoa no tiver trs elementos precedendo o poder, os trs elementos que formam a manifestao crstica. Muitas pessoas alegam: "No, mas Cristo coisa do passado. Agora da sabedoria, agora de Buda, agora a era mental." S ficar para a era mental quem assimilar em si a era do sentimento. Quem no sabe amar no saber compreender, no saber entender as leis da vida, no ter sabedoria.Ento, no plano mental, o nvel crstico o primeiro que precisamos buscar. Agora, esse nvel do poder um nvel relacionado criao dos mundos, os mundos da forma so criados nos planos mentais, astrais, etricos e fsicos. Quando Cristo se manifesta, ele faz um fenmeno incrvel. Ele faz a agregao da vida, essas quatro foras. A agregao de quatro foras faz uma manifestao crstica. Do chakra cardaco, projeta-se personificao de justia. Do chakra cardaco projeta-se personificao do amor, da sabedoria, do poder. So arqutipos, so seres psquicos criados por ns. Tais seres se manifestam em ns como porta-vozes, porta-vozes do Cristo. Todo e qualquer lugar em que algum manifeste o Cristo, essa pessoa ter esses quatro elementos.No entanto, preciso lembrar-se de uma coisa: o Cristo composto de quatro, mas, dessas quatro, a fora predominante o amor. Quer dizer, a manifestao crstica meiga, doce, serena, terna, cheia de compaixo. Esta a manifestao de Cristo. Ela aquela que sente a vida de tudo pulsando em si mesmo.No entanto, quando a dor de ver a dor do prximo comea a crescer, uma fora precisa interceder para que a manifestao crstica no se auto-destrua pela dor daqueles que sofrem. Essa fora que intercede para proteo chama-se justia, compreenso da justia suprema. Um ser que ama extremamente a tudo que vive, quando v algum ser vivo sofrendo, sentindo a dor, a agonia, a desespero, a misria, s consegue permanecer em paz, em equilbrio, ao invs de desenvolver uma dor aguda, desenvolvendo uma compaixo serena, uma compaixo compreendida vinda da compreenso da justia, sabendo que nenhum ser sofre em vo, sabendo que existem leis que impulsionam a cada ser vivo, que est acertando, que est errando, a evoluir. E essas leis tanto podem proporcionar sofrimento como felicidade.Ento, o Cristo compreende isso. Por isso ele consegue suportar a dor de qualquer ser em si mesmo, sem entrar em desespero. Jesus teve esse dom. Um ser que conseguiu suportar a dor de muitos e no fugir, escondendo-se, e, sim, enfrentar e ajudar. Porque para quem comea a sentir o amor, ver algum sofrendo di, di no corao. uma dor profunda, que vai l no mago do ser e gera uma vergonha, uma vergonha de ver o sofrimento alheio e no fazer nada, porque a pessoa tem medo, no sabe como.Ento, um passo difcil da nossa evoluo, que a justia, ao dosarmos ali, junto com esse amor incondicional, comea a formar o Cristo. Ainda no est formado. S justia e amor ainda no formam o Cristo. preciso ter a sabedoria para discernir. Quem comea a desenvolver o Cristo e no o dosa, ele deixa de ser Cristo e pode entrar em desequilbrio. O

  • Cristo verdadeiro o equilbrio. Ento, Jesus, como um exemplo terrestre de ser que manifestou em si a personificao crstica - ele conseguiu juntar, de forma incrivelmente harmnica, as quatro foras: amor, justia, sabedoria e poder -, foi esquecido ou mal interpretado por diversas religies, que, ao se constiturem, acabaram cultuando bem mais a si mesmas do que ao Cristo ou, ento, cultuaram tanto Jesus que esqueceram a personificao de Cristo, coisa que Jesus tinha a inteno de que nunca fosse esquecida.Esse ser que muitos conheceram como Jesus hoje em dia no adota mais esse nome, a no ser para aqueles que o conhecem com tal nome. Ele continua existindo, continua governando o planeta Terra. Enquanto aqui estiver na era do amor, na era do Cristo, ele continuar governando o planeta. Ele irradia o seu amor para todos os seres. um amor pleno de sentimentos, pleno de justia, de sabedoria e de poder para atuar para que as leis da vida sejam cumpridas.Qual foi a misso de Jesus aqui na Terra? Est sendo. No foi com esse sentido de coisa do passado. Aqui est um ser humano. Um ser humano que tem no corao um microcosmo, um universo inteiro, com seres vivos manifestando-se. Aqui, desse microcosmo, no interior do corao do ser, projeta-se uma fagulha fina de energia. Essa fagulha vai para a sua essncia, sua Monada, esprito ou aquilo que ns, espiritualistas, muitas vezes chamamos de eu superior, eu interno. Hoje, vamos ver qual a diferena, se Cristo e eu superior so a mesma coisa. No so a mesma coisa.Ento, aqui temos o eu superior. Depois, temos aqui o Cristo csmico manifestado para a pessoa. Esse Cristo csmico recebe energia do Cristo planetrio. Quer dizer, esse Cristo que chamamos de csmico no csmico. Ele o Cristo do planeta Terra, que irradia-se sobre a cabea daquele que um iluminado. Irradia-se sobre o topo da cabea. Todo iluminado crstico, a partir do nvel crstico, se tivermos clarividncia ou depois que desencarnamos e vamos para uma dimenso astral mais sutil, podemos facilmente ver sobre a cabea de tais seres uma galxia flutuando acima da cabea, um disco galtico projetando um raio vertical, um raio luminoso vertical que desce sobre a cabea e em volta de todo o corpo do ser iluminado. Esse ser, esteja ele encarnado ou no, esta manifestao crstica existe visualmente nos mundos da forma, seja ele astral, etreo, mental. No fsico, raros so os casos, mas tambm pode se manifestar tal luz sobre um ser no fsico, dependendo do grau de iluminao e de materializao das energias vibracionais.Esta galxia que se manifesta sobre o topo da cabea do ser irradia energia crstica para o eu superior da pessoa. Mas, na verdade, o eu superior s comea a fazer a ponte de contato com a pessoa e da pessoa para o eu superior depois que despertamos em ns mesmos o Cristo interno, que desabrocha como uma rosa linda, que comea a girar como uma galxia bem no corao. Ao desabrocharmos o Cristo interno, ns fazemos uma ponte com um sol interno, a nossa essncia, despida de qualquer cor, seja ele astral, seja elemental. A nossa essncia faz a realimentao de energia crstica. E essa energia crstica vem de fora, do macrocosmo, do mundo exterior. A Terra o nosso grande Cristo. Jesus tambm absorvia energia da Terra, energia crstica. Ele no usou apenas o Cristo interno dele em sua misso. E no usa at hoje. Veja um ser crstico, agora, como se fosse uma antena. Uma antena que recebe amor de Deus. Quando falo Deus, no estou falando Deus, aquele senhor de idade, sentado na nuvem, assistindo a gente aqui e determinando: "Voc sofre. Voc no sofre. Voc, agora, vai se dar bem. Voc, agora, vai se dar mal, mesmo que no merea." Quando falo Deus, estou falando da essncia da vida que nos alimenta a todos. de onde a vida provm, em mim, em

  • voc, em tudo. Esse que o Deus de que falo. quando todos esses sis aqui se unem uns aos outros e formam um nico sol. a este Deus que me refiro. A essncia que existe aqui e existe alm daqui. O criador absoluto, transcendental.Ele est ao alcance de qualquer pessoa. Mas uma pessoa s vai alcan-lo quando alcanar o seu prprio Cristo interno no seu corao, quando desenvolver amor, justia, sabedoria e poder dentro de si mesma. A, sim, vai poder entrar em contato com o seu prprio eu interior e o seu eu interior vai gerar uma onda vibratria em volta do prprio corpo do ser, que far ele entrar em sintonia com o Cristo do macrocosmo. E, como no macrocosmo existe uma hierarquia, esse Cristo precisa ser numa voltagem vibratria. Vamos, agora, nos imaginar como um aparelho. Imagine o seguinte: o chakra cardaco,onde a manifestao crstica ir ocorrer. Digamos que esse chakra cardaco seja de 12 volts, voltagem vibratria daquele centro de fora. um centro de fora psquico que fica, energeticamente, no nosso corao. Os mdicos no vo conseguir achar esse centro de fora com ressonncia magntica, com esses aparelhos que pegam apenas um grupo etreo fsico. S vo conseguir encontrar o centro de fora quando analisarem a aura astral do ser ou o etrico astral. A, vai se poder encontrar o centro de fora. Enquanto no tiver equipamento para tal, no vai conseguir. Mas, em breve, vai ter. Quando recebemos energia crstica de ns mesmos, uma energia de 12 volts. Mas digamos que ns queiramos ser energizados por uma fora mais harmnica, mais plena dos quatro elementos crsticos e que queiramos receber a energia crstica do macrocosmo e esse macrocosmo vai se manifestar em ns atravs da energia crstica do planeta Terra. Quer dizer, o Cristo interno do planeta Terra, para ns, o Cristo que vem da essncia, do conjunto de microcosmo e macrocosmo. E ns recebemos a energia da Terra. A energia da Terra vem at ns e ns a recebemos. No entanto, faa de conta que, numa pessoa comum, seja apenas um volt crstico que tenha. No vai conseguir. Precisa, digamos, no mnimo, de 12 volts vibratrios para conseguir receber a energia crstica da Terra. Voc no vai conseguir receber de outro planeta mais evoludo do que a Terra e nem do Sol, porque a Terra recebe do Sol. O Sol irradia energia crstica para a Terra e ela decodifica tal energia para os seres encarnados.Agora, voc acha que todos ns, que estamos desenvolvendo ou buscando desenvolver o nosso Cristo interno, recebemos energia direto da Terra? No. No recebemos. Por que no? Um dado simblico, um nmero simblico: precisaramos ter 12 volts. Ns s temos 1, 2... Ento, preciso que outros seres faam tal trabalho. Desam na matria, reencarnando vindos de mundos muito mais sutis, e funcionem como verdadeiros transformadores de voltagens vivos. o que Jesus faz at hoje. O que ele fazia no passado e faz at hoje. Ele capta energia do Cristo planetrio para o eu superior dele, recebe do eu superior, do ego. O ego a que me refiro a manifestao do corpo visvel. No no sentido de coisas negativas, de eu inferior. Estou falando no sentido de um corpo visvel. A essncia de Deus no tem como ser vista fisicamente. Toda vez que um ser v um corpo fsico vai estar vendo apenas parte da manifestao de Deus e no em sua plenitude. Jesus recebia do cosmo, dos outros planetas que irradiavam junto com a Terra, que recebiam do Sol, que recebiam do centro da Galxia, da Via Lctea. Aqui no a Via Lctea. Aqui a manifestao do Cristo da Terra. porque o Cristo, um dos simbolismos dele em reinos acima do humano uma galxia, se manifestar como galxia ou constelao. Quando em meio fsico, se manifesta por smbolos mais humanos.Nesse caso, a pomba representava o Cristo tambm. Quando Jesus foi batizado por Joo Batista, a pomba que desceu foi a manifestao simblica do Cristo. J esto comeando a

  • perceber que Cristo e Jesus so coisas diferentes. Jesus um ser como ns. No entanto, ele no tem s 1 volt ou meio volt. Ele tem 12 volts de vibrao crstica. (Esse nmero simblico. No podemos esquecer disso. No esse nmero. apenas para a gente compreender o processo vibratrio de Cristo). Jesus tinha essa fora de 12 volts, recebeu a energia direta da Terra e redirecionou para os seres humanos. Quer dizer que todo ser humano, naquela poca, recebeu diretamente a fora crstica, transformada de milhares ou milhes de volts para a voltagem da pessoa. Isso no maravilhoso? Ns no podamos ir at a fonte, porque a gente no tinha condies. Mas um ser foi na fonte, buscou aquilo que ns necessitvamos e nos doou, sem nada, absolutamente nada querer, porque o Cristo se doa. Ele no faz barganhas. Ele se doa completamente, com justia, sabedoria e com o poder.Jesus at hoje irradia a fora crstica para todo ser. Ele, como um avatar que . Muita gente pergunta: "Jesus est encarnado atualmente?" Para quem j conseguiu ter algum contato com um avatares no costuma fazer muito essa pergunta. Por qu? Porque um avatar consegue materializar corpo em que plano ele quiser - fsico, etreo, astral. Ento, ele pode estar encarnado na hora em que ele quiser e desencarnar na hora em que ele quiser. A, voc fala: "Mas, ento, por que crucificaram Jesus?" Mas nessa problemtica a existe uma coisa muito complexa que no vou nem falar. A questo no Jesus. A questo aqui o Cristo. Ele apenas est sendo citado porque foi e um grande representante da manifestao crstica. Ele transmite o Cristo para todos aqui da Terra e fora da Terra. Quem desejar desenvolver o seu Cristo interno ter o apoio dele. Se desejar desenvolver predominantemente a sabedoria, vai precisar ter um grau crstico x para poder trabalhar mais a sabedoria ou a justia ou o poder.O primeiro nvel o de Cristo, que j um nvel que a maioria dos habitantes da Terra sequer desenvolveu em si uma pequena fagulha. Mas o despertar desse Cristo interno ns podemos faz-lo. certo que no estamos com Jesus fisicamente aqui entre ns, mas o caminho j foi dado. A cada instante em que procurarmos no pensar s em ns mesmos e comear a pensar naqueles que vivem, todos que vivem, a partir do momento em que a pessoa comea a se perguntar "ser que a minha maneira de ser est atrapalhando algum, est fazendo algum sofrer?", "ah, se est, quero me educar", j Cristo se manifestando na pessoa. No pense que voc vai desenvolver o Cristo s quando Jesus chegar e impuser a mo dele em cima de voc e falar: "O Cristo, agora, um contigo, como um comigo". Se voc no estiver preparado, no vai sentir absolutamente nada, vai continuar sendo a mesma pessoa, sem nenhuma diferena.Portanto, mesmo Jesus, mesmo Buda, mesmo Krishna, mesmo os arcanjos e anjos e serafins e querubins e mestres ascensionados, mesmo que fizessem uma grande roda em volta de voc e irradiassem Cristo, se o seu Cristo interno no estiver desejando despertar, eles no conseguiriam acordar esse menino dorminhoco, porque s a essncia manifestada em ns consegue fazer isso. S a nossa prpria essncia.Gente, a Terra est precisando de Cristo em ns, porque aquele que no assumir Cristo em si, independente de religio. No estou combatendo nenhuma religio, nem incentivando alguma religio. Cristo independe disso. Cristo amor.Cada vez que voc deseja que todo mundo seja feliz, que todo mundo compreenda e conhea e respeite as leis da vida, no por temor mas por compreenso, vocs est sendo uma manifestao de Cristo. quando voc acorda pela manh e pensa "o que vou fazer de bom hoje pela vida, no s por mim?" Aquele ser que s pensa em si mesmo est muito longe do Cristo.

  • E no teremos como fazer contato com o nosso prprio eu superior sem desenvolver o Cristo interno. impossvel. Muitas pessoas clamam por Deus e outras dizem que ele no existe, que mera fico daqueles que sofrem. Mas Deus existe e est dentro de ns. Ele est fora de ns. Ele est alm de ns. Mas, para a gente sentir e ter esse contato maravilhoso com ele preciso que a gente desenvolva essas quatro foras dentro de ns. E, depois, poderemos receber essas foras do cosmo. O cosmo, o macrocosmo, o mundo exterior estar sempre nos irradiando mais fora crstica.Para ter idia do que a fora crstica: a fora que faz os tomos se agregarem. Isso que chamamos de gravidade, na verdade, Cristo. . Isso Cristo, amor. Como a Terra sabe que no temos condies de viver sem ela ainda, o amor dela nos atrai. E ns sabemos que no temos condio de viver sem ela - quando falo "ns", so nossas partculas, nossos tomos, nossa molculas - ela nos atrai, como ns nos atramos por ela.Acho que algum aqui j deve ter ouvido falar em levitao. Todo santo que est em xtase crstico pode levitar. Na Histria, registrou-se diversos santos que levitavam. Francisco de Assis um exemplo de santos que levitavam. Francisco de Assis, na vida como Francisco de Assis, teve uma ddiva: a ddiva de incorporar por um tempo considervel o Cristo. Ns podemos irradiar o Cristo. Agora, incorporar Cristo s quando um ser se renuncia, renuncia o prprio ego, renuncia seu nome, renuncia sua roupa carnal, seu corpo, renuncia seus interesses pessoais, seus apegos afetivos, renuncia sua me, seu pai, seus irmos, seus amigos, renuncia a tudo por amor crstico.Ao renunciar a tudo, o amor da pessoa tamanho que a terra observa que ele j sabe se cuidar. E ele deixa o apego morrer. E, a, a gravidade no tem mais poder sobre ele, porque ele j tem a sua prpria gravidade. Quer dizer, h a uma neutralidade de foras. A fora magntica do corpo da pessoa se transforma em uma com a fora magntica da Terra. No h mais atrao. Comea a haver at uma certa repulso, no por dio mas por estar similar, um magnetismo similar, e a pessoa levita.No caso de So Francisco de Assis, ele comeou despertando o Cristo interno, fazendo coisas amorosas, justas, sabias, usando o poder que tinha para o bem. Depois, com o passar do tempo, ele foi dando conta de incorporar o Cristo.Eu gostaria que ficassem distintos esses trs elementos. Primeiro, desenvolvemos o nosso Cristo interno. Depois, podemos estar com o Cristo em desenvolvimento, mas nem sempre ele est incorporado em ns, que dizer, se manifestando em ns. Ele pode ficar assim: o Cristo nos influencia e a gente faz por ele. Quando a gente desejar deixar que ele faa atravs de ns, a, a gente o incorpora. diferente de apenas desenvolv-lo e irradi-lo. Voc ele. Voc no um intermedirio dele. Ento, isso precisa ficar bem claro. A diferena entre voc ser um intermedirio.Digamos, o Cristo v uma pessoa sofrendo e d aquela irradiao de amor para voc e voc vai l e ajuda aquela pessoa que sofre por amor. Voc ainda no est incorporado pelo Cristo. Voc est sendo conduzido pelo Cristo, orientado. Agora, quando voc se entrega plenamente ao Cristo, no tem mais nenhum interesse pessoal, a, ele incorpora em voc. Quando ele incorpora em voc, voc entra em perfeita sintonia com o Cristo csmico e entra em xtase crstico, que chamamos tambm de Samadhi, estado de beatitude espiritual.Nesse estado maravilhoso, um ser pode dizer como Jesus: "No sou mais eu quem vivo e, sim, o Pai que vive em mim ou Deus que vivem em mim." Porque no era mais ele, o ego dele, o Jesus transitrio. Ali era o Cristo. Era a fora do amor, da justia, da sabedoria e do poder csmico. a fora que faz os tomos se agregarem. a fora que faz a Terra ter gravidade, que faz a Terra se movimentar em torno do Sol, que faz o Sol brilhar, que faz a

  • Galxia girar, que cria os mundos e que dilui os mundos. No existe fora superior do Cristo.Portanto, ns podemos despertar em ns. E, depois, poderemos at chegar ao nvel de Jesus, de sermos at confundido com o Cristo, Jesus Cristo, Jesus, aquele que assimilou em si o Cristo. E, a, amadurecer ao nvel bdico, que onde o amor j amadureceu totalmente e vai buscar um contato mais profundo com a essncia atravs da compreenso da vida. Depois da compreenso, vem a execuo da vida. A, se precisa do nvel da justia. E, nessa execuo, tambm se precisar do nvel do poder.O amor comea aqui, na Terra tambm. Aqui, na Terra, quando voc comea a ter um amigo, voc deseja que ele esteja sempre bem. Mas, a, voc comea a atritar com ele por causa dos seus pontos de vista, a dizer "Ah, muito meu querido, mas isso aqui eu no gosto, tem esse defeito" e atrita. Depois, voc vai ser me ou vai ser pai ou vai ser filho ou vai ser irmo e, a, vai comeando a desenvolver o amor. Inicialmente, o amor no vem com o Cristo. Mas voc precisa do elemento amor. Ento, voc ama, mas ainda sofre. Desenvolver o Cristo no fcil. algo que leva a algumas desistncias. Mas estamos tendo a ltima oportunidade, antes da transio planetria. Ento, no podemos perd-la. Qual a oportunidade? A oportunidade a de se levantar e escolher entre o que voc quer. Voc quer viver sendo sempre dominado pela iluso, pelo egosmo, de pensar s em voc, s no seu corpo, s na suas tentaes prazerosas? Ou voc quer viver com padres, onde busque aquilo que no tem como lhe ser tirado?Jesus veio trazer aqui para a Terra a mostra do que o Cristo. Antes dele, j estavam escritas coisas sobre o Cristo. J tinha o Bhagavad-Gita, por exemplo. J tinha o evangelho de Buda. J tinha diversas coisas que poderiam conduzir a humanidade rumo ao Cristo. Mas coisas escritas, papel, letras, nada de exemplo, teoria. A humanidade precisava de prtica, algum que mostrasse: "Olhem, assim que se faz".Uma teoria, quando uma pessoa isenta de Cristo pega, faz a teoria se enquadrar dentro das suas convenincias. Quer dizer; "No. O amor assim, porque assim bom para o meu ego, bom para o meu prazer. Simplesmente por isso que o amor tem que ser dessa forma. O Cristo..." Cristo, nada. Aquilo ali o ego da pessoa querendo que o poder dela aumente. o que as diversas religies fizeram no passado e que, hoje, no aprenderam a lio, mesmo Jesus vindo e mostrando: "Olha, gente, essa coisa de ficar lutando por poder, no. Vamos nos amar. Vamos dar o exemplo. Vamos procurar compreender as leis e viv-las. As leis de amor, as leis de justia, as leis de sabedoria. Usar o poder com esses trs elementos."Ento, quer desenvolver, despertar o seu Cristo interno? A primeira coisa: no pense s em voc. Se pensar s em voc, nada de Cristo. Depois: por que estamos aqui? Busque perguntas, que no so to superficiais: o que vou comer amanh? Onde vou morar amanh? Apenas. E o meu salrio? Como esse plano econmico, essa bolsa, a estabilidade econmica? Ser que vou ter o mesmo nvel de vida daqui a um ms, com o feijo dobrando o preo? Ficar s pensando nessas coisas no se desenvolve o Cristo. Jesus teve que vir e nascer com um corpo semelhante ao nosso para provar que, mesmo tendo que comer, tendo que trabalhar, tendo que fazer tudo que o corpo exige que faamos, possvel desenvolver a fora crstica em ns. Uma pessoa que tem em si manifestada a fora crstica estvel. No existe essa coisa de preocupaes exageradas. No existem perturbaes, ansiedades, sofrimentos, dificuldades intransponveis. No existe isso.aterialmente, a gente est vivendo uma fase extremamente instvel. As expectativas de vida esto diminuindo demais. As pessoas no tm aspiraes, porque a aspirao s coisa

  • material e o lado material est em declnio. Ento, precisamos almejar algo mais amplo. E esse algo mais amplo auto-realizao.Voc j se perguntou: Deus de fato existe? Eu, quando era criana, sabia que Deus existia, mas no acreditava que era aquela pessoa que a religio predominante dizia que era e que ele s est dentro de um templo, que ele no estava em todos os lugares. Muitas vezes, eu at, quando ia fazer uma "arte", pensava: "ih, Deus est vendo. Mesmo eu estando aqui, encoberto, sei que Deus est vendo." At que, depois de algum tempo, falei: "Gente, se Deus existe, onde ele est?" E sai numa busca determinada para achar Deus. Falei: "Onde ele estiver eu acho. Se ele est na morte, quando morrer, vou descobrir onde ele est. Eu vou achar e vou falar com ele." Porque eu no queria viver sozinho. Voc pode estar junto com a pessoa que voc ama, com o seu pai, com a sua me, com o seu marido, com a sua esposa, com seus irmos, mas tem determinadas coisas que eles no tm como compartilhar com voc. So coisas to ntimas que no tm como ser transmitidas ou recebidas por algum. E essas coisas eu queria transmitir para algum e queria receber de algum. Sabia que esse nico ser era Deus. E eu vivia perguntando: "Deus, por que eu existo? Quando eu surgi? Quando voc surgiu? Se voc me criou, quem criou voc? E quem criou quem te criou?" Isso, quando eu era criana. Meus pais, coitadinhos, sofriam, porque: "Quem criou Deus? Por que algum criou Deus? Por que ele nos criou?" Ento, ficava a maior coisa. At que tive um contato com Deus, um contato pessoal. Eu, que nunca ia igreja, no gostava daquele "senta, levanta", apesar de no ter nada contra a religio. Mas, quando a gente criana, a gente tambm no gosta de ficar sentando e levantado toda hora e abraando gente que a gente nunca viu - no ? -, braando uma pessoa que pode te assaltar no final da missa. Ento, achava aquilo muito estranho. Mas fugia. Nos domingos, arrumava sempre alguma coisa para no ter que encarar. Era chamado de ateu - eu me considerava " toa", no ateu - porque no queria saber de nada. Mas eu queria saber de Deus, mas ningum tinha como me apresentar a ele. Chegava no padre: "Me apresenta Deus." "Ah, Deus est ali..." Era coisa muito intelectual e eu no gostava. Chegava num esprita: "Onde est Deus?" "Deus amor". "Sim, mas eu no amo ainda." Chegava num budista: "Ah, Deus, voc vai compreender quando alcanar o Nirvana e estiver num estado de perfeio e de equilbrio." Mas e a motivao para alcanar o estado? A que est. Eles falavam assim: "Olhe, respeita as leis, desenvolve o eu superior." Mas e a motivao? Aqui, na vida, querendo ou no, a gente s funciona com motivao. Se voc no tem algo que tenha interesse em ir adiante, voc no vai adiante. Fica empacado ali, igual a uma mula. S naquilo que est mais conveniente.E, a, felizmente, ao invs de eu conseguir ir at Deus, ele veio at mim. E, numa voz sem som, pela primeira vez ele falou comigo: "Eu sempre estive com voc, falando com voc, transmitindo a vida para voc. Mas voc nunca me ouvia. Agora que voc me ouve e me atende, vou guiar seus passos, at que, um dia, sejamos um." Eu estou sonhando com esse dia em que sejamos um. Por enquanto, eu s fico ouvindo. A menor parte, eu cumpro. A maior, ainda no consigo, porque coisa demais. Deus, a essncia do eu superior - aqui, o Sol, que representa acima de ns, mas tambm pode ficar em ns - tem, no diria uma rigidez, mas ele cumpre as leis absolutamente e fica irradiando a conscincia das leis da vida para ns.A partir desse contato, eu ia trabalhar. No trabalho, eu prestava servios. A pessoa que me contratava para um servio eu observava: "Ah, eu posso cobrar tanto, porque a pessoa parece que pode pagar. Ento, vou cobrar mais." A, o eu superior dizia: "No est sendo justo com a pessoa. Voc tem que cobrar s aquilo que justo." "Ah, no. Mas olha, ele parece que

  • pode pagar..." "No. A questo no se ela pode pagar ou no. A questo que o justo no flexvel. Ento, seja justo." "Ah, no. Eu vou perder ou sou justo?" Isso, quem j estava falando era a justia, acompanhada do amor. A, eu: "Ah, ento, est bom. Ento, vou ser justo." De incio, assim, meio... Mas, depois, eu me sentia bem com aquilo. E, quando no era justo, eu me sentia mal com aquilo, porque eu sabia que quanto mais justo eu procurava ser nas minhas aes, mais eu estava de acordo com aquilo que a essncia me falava, a essncia amorosa.Depois, quando eu ia me relacionar afetivamente. Para quem mesmo j adulto ou adolescente, que est iniciando o lado afetivo, uma coisa: uma pessoa se aproxima, gostando de voc ou te amando, apaixonada, e voc no sente muita coisa pela pessoa. Mas voc est sozinho, no tem nada melhor para fazer. A, voc deixa a coisa acontecer. S que voc est brincando com o sentimento daquela pessoa. Nem sempre voc est deixando bem claro para ela o seu sentimento ou aquilo que voc no sente. Outras vezes, voc deixa, mas a pessoa "no, tudo bem", aceita. Mas voc vai fazer sofrer com isso. Voc pode no sofrer, mas ela vai. E no tem amor nisso. Amor justo, no tem. E, a: "Poxa, e agora? Nem namorar eu posso mais?" Eu fique, digamos, meio contrariado com o meu Cristo interno, quando ele comeou a desabrochar em mim. "Poxa, agora, pronto. O que vou fazer?" A, ele foi me educando, me educando em diversas coisas. E eu falei com ele: "Poxa, agora, no tenho mais nada para fazer. Se eu for assistir televiso, voc diz que esse programa no bom para mim, porque s est incentivando o lado inferior, o lado de desrespeito s leis da vida, a violncia, a agressividade, tudo que ruim. Ento, a que vou assistir, no tem nada de bom na TV?Ento, no fcil voc desenvolver o Cristo interno, despert-lo em voc, porque quer dizer o seguinte: voc vai ter que abrir mo de coisas. Mas eu s consegui fazer isso tambm quando comecei a perguntar por outras coisas. Comeou a me mostrar coisas maravilhosas. Mostrar as sensaes de existir com maior plenitude, de viver com maior plenitude.Outra coisa: um belo dia, eu acordei, depois de ter feito vrios meses de trabalho, muito disciplinado, 24 horas por dia, cada minuto de auto-vigilncia e auto-educao, numa bela manh, quando acordei, que tentei abrir os olhos: um claro. Um claro, assim, que falei: "Mas, gente, o que est acontecendo?" Aquele claro. Quando eu percebi, meu Cristo interno incorporou em mim. E quando ele incorporou em mim, tive um contato com uma essncia. Maravilhoso! Eu me senti um com Deus, um com a essncia. No sei quanto tempo, exatamente, durou isso. Entrei num xtase. Quando sai do xtase, parecia que eu estava dopado. Ento, estava assim... Eu estava aqui, mas no estava aqui. E numa paz. Eu no via as pessoas simplesmente como pessoas. Eu as via como pedaos de mim, como extenses de mim. Eu falei: "Gente, mas aquela pessoa sou eu. Eu sou aquela pessoa." Eu nunca sonhei que isso era possvel. No pode eu ser vocs e vocs serem eu. Isso inconcebvel para ns. Mas, quando voc sente o seu Cristo interno, em determinados momentos, voc no consegue ver ningum como sendo algum estranho, como sendo o outro, a outra pessoa. Voc v como sendo voc. A, nossa, no precisa nem falar que no tinha ningum que me tirasse do srio.Um dia, um marginal foi me assaltar. Eu fique, assim, to... que ele ficou at pensando: "Mas esse sujeito est bbado, s pode." Eu morava num lugar muito hostil. E, a, ele veio, mas perdeu a motivao e foi embora. Mas ele podia me assaltar, que eu no estava nem a, ficava pelado na rua, sem nenhum problema. Por qu isso? Porque a gente fica... Naturalmente, no estou mais nesse estado. Esse estado um estado transcendental que no consegui sustentar por muito tempo. Olha, haja disciplina. Eu ainda no tenho esse grau de

  • disciplina. Mas eu j pude experimentar essa substncia que o Cristo. E digo uma coisa: maravilhoso. Maravilhoso sentirmos a vida fluindo atravs de cada poro de nosso corpo e entrando em ns pelo ar, pela luz, pela irradiao. Gente, eu falei: "Meu Deus, eu sempre me senti sozinho. No consigo mais viver sem voc." Isso, eu conversando com Deus. "No. No se afaste de mim, no. Seno, no dou conta." Porque em todos os momentos tristes ele era quem me alegrava. Em todos os momentos em que parecia que no tinha sada, ele era quem me fazia renascer das cinzas.No pensem que a vida de algum aqui, na Terra, fcil, porque no . Desde a criana at o idoso, a vida de todo mundo aqui tem dificuldades, tem obstculos que, muitas vezes, parece que no conseguimos transpor. E o Cristo a fora que ns faz vencer qualquer coisa. Voc pode ser humilhado, voc pode ser trado, voc pode ser desrespeitado, agredido, violado, mas o Cristo te dar um amor que voc no ver, em nada, dio. Voc ver mas no sentir. A que est a grande questo. Uma pessoa pode te agredir. Se voc estiver com Cristo, voc no vai sentir a agresso dela. como se voc no visse a raiva que ela est sentindo, o dio que ela est sentindo. Voc no sente aquilo. Aquilo no consegue te alcanar. A sua vibrao outra.Mas isso comea nas pequenas coisas. Seja tolerante, seja compreensivo, seja paciente. Busque a essncia da vida dentro dos corpos transitrios. Seja imparcial sempre, no tome partido, seja justo, deseje o bem de todo mundo. O erro um erro, seja para o seu filho, para a sua me, continua sendo um erro. A injustia, mesmo que seja seu ente mais querido, continua sendo injustia, no passa a ser certo. Assuma isso como uma atitude de vida e o Cristo se desenvolver em voc. Voc sentir um amor de tamanha fora fluindo de dentro de voc que no ter a nenhuma fora capaz de te derrubar, a no ser a falta de Cristo. Cristo humildade. Toda vez que uma pessoa se sente mais do que outra, ela se afasta da percepo do amor e da justia. No se sinta mais do que ningum e no se ponha em situao acima de qualquer pessoa. Mesmo que voc comece a desenvolver a sua pequena fagulha crstica, no se sinta mais privilegiada da vida do que aquele que nem uma fagulha tenha e nem se sinta inferior quele que j um sol crstico.Todos ns temos nosso Cristo adormecido. Ele no algo que voc vai criar. algo que voc vai despertar. Voc no vai fazer ele existir. Ele j existe. Voc que no o aceitou. Precisa aceit-lo. A partir do momento em que voc comea a ouvi-lo e a atend-lo. Quando a gente agride alguma lei da vida, muitas vezes tem uma pequena voz, quando a pessoa j no amarrou a boca de Cristo e ele no fala mais. Mas enquanto a boca ainda tem como falar, mesmo apertada, por uma beirada, assim: "Olha, isso a est errado, viu?" A, a gente: "Cala a boca, cala a boca." "No, mas est errado." "Cala a boca." . A, a gente manda calar a boca e ele vai calando e chega a um ponto em que ele no fala mais. E a gente s escuta: "No est certo." Mesmo estando errado, pensa que est certo. No tem mais a chamada conscincia. Conscincia crstica.Portanto, seja imparcial, procurar no se colocar acima de ningum, absolutamente. No apontar os defeitos de ningum, no depreciar ningum, no satirizar ningum, no ironizar ningum. Procurar ajudar na evoluo da vida. Procurar compreender o seu papel diante da vida. No o seu papel transitrio apenas, mas o seu papel imortal.E mos obra. Procurar viver fazendo o bem. um profissional? Trabalhe com justia. No fique l enrolando o tempo, para ganhar um salrio no final do ms sem ter feito aquilo a que se props, a que se comprometeu a fazer. Se um empresrio, no veja os seus funcionrios como meros seres que esto ali para te servir e que voc vai extrair o mximo deles, sendo

  • injusto. No. Seja justo com eles. No entanto, justo no no sentido de ser mole, de deixar eles serem injustos com voc, mas ser justo ao ponto de no explor-los e no deixar ser explorado por eles.Familiarmente. Trate com decncia, com respeito todos os seres da sua famlia, porque o familiar aquele que est sempre com voc. Ele conhece seus defeitos e voc conhece os dele. Qualquer coisinha, aquele olhar agressivo. Ento, evitar essa gana, essa agonia de no aceitar.Vamos, agora, fazer uma rpida meditao, antes das perguntas, para estimularmos o nosso chakra cardaco. Quem no quiser fazer, no precisa, mas quem quiser, pode fazer.Vou pedir para fazermos trs mantras Om, para melhorarmos a nossa vibrao. Depois, vamos fazer uma visualizao. Para quem nunca fez um Om, vou fazer rapidamente. No v fazer como em outras vezes, em trs etapas. Faa naturalmente, sem visualizar trs etapas, mas com uma mo sobre o corao, para voc sentir o seu corao batendo e a sua respirao, enquanto voc faz. Vou fazer um e, depois, faremos trs, juntos.* * *Agora, visualizemos que entre os nossos braos forma-se uma rosa, como se uma grande rosa fosse abraada por ns, uma rosa orvalhada, cor de rosa, com seu aroma agradvel. Ns abraamos.Agora, visualize que essa rosa cresce e que ns ficamos sentados em uma de suas ptalas. E, agora, imaginem uma pessoa que voc ama muito, algum que voc ama muito, sentado ao seu lado, seja um filho, uma me, um irmo, um pai, marido, esposa, amigo, amiga. Visualize algum que voc ama muito, sentado ao seu lado, na prxima ptala. E voc abraa essa pessoa com carinho, com ternura, evitando qualquer sentimento sensual, buscando um sentimento fraterno, o amor fraterno que h em relao a essa pessoa.Agora, visualizem mais algum, uma outra pessoa que voc ama muito, do seu outro lado. E voc estende um brao tambm para essa pessoa e abraa as duas pessoas ternamente, com carinho, com amor. Sinta o seu corao pulsando, o ar entrando em seus pulmes e respire o sentimento de amor que h entre voc e as pessoas queridas, a ternura, o bem-estar.Agora, imagine que em cada ptala dessa rosa vai surgir um ente querido seu. Lembre-se das pessoas que voc ama. Agora, sinta e pense nessas pessoas e sinta o amor que voc tem por elas. Todos os seus amigos, amigas, todos os entes queridos, familiares.Agora, imagine que essa rosa vai ficando pequena e vai ficando cada vez menor, na altura do seu corao, como se ela brotasse do seu corao. No entanto, como se ela fosse, agora, de luz. Luz que irradia para fora do seu corpo.Agora, imagine que cada ser humano aquela pessoa que voc ama, a juno do amor de todos os entes que voc quer bem. Imagine que qualquer pessoa que voc veja, que voc tenha contato aquela pessoa que voc tanto ama. No entanto, imagine tambm que voc ser justa com essa pessoa, que ela nunca estar acima das leis da vida, mesmo voc a amando muito e que ningum est acima das leis da vida, da justia, mesmo voc amando tanto. Procure compreender, ouvindo a voz sem som que fala em sua conscincia, a voz que o convida a se auto-aprimorar. Procure perdoar a todos aqueles que te ofenderam, que te magoaram, que te fizeram sofrer. No queira educ-los atravs de faz-los sofrer tambm. Entregue para a vida a educao deles e deseje que a felicidade logo venha em suas vidas. Perdoe. No se sinta superior a ningum. Busque aquela sensao onde veja todo mundo com igualdade, no importa o grau de conhecimento, de inteligncia, de bens materiais, de

  • evoluo espiritual. Pea sua essncia que lhe d mais uma oportunidade de ouvi-la, de segui-la, de senti-la.E, agora, sinta como se a vida lhe abraasse, suavemente, como uma brisa refrescante e leve, como se o prprio Deus, a prpria essncia absoluta envolvesse todo o seu ser, no apenas o corpo mas tambm a alma, o esprito e lhe desse a segurana de saber que voc amado. E a prova desse amor voc sempre existir. Voc foi criana e existia. adulto e existe. ou ser idoso e continuar existindo. Perder essa roupa de carne e continuar existindo. Os milnios se colocaro sua frente e atrs de voc como se voc continuar existindo. Essa a fora do amor da essncia por voc, de uma ddiva perptua, vida em plena intensidade.Procure agradecer sua prpria essncia a oportunidade de buscar um contato mais profundo com ela. Suavemente, v entregando a sua vida essncia.Vamos, agora, suavemente, cessando a nossa meditao, visualizando e agradecendo a Deus essa oportunidade de estarmos aqui, juntos, buscando sentir o que tem de melhor em ns e o que tem de melhor na vida, de mais sublime, de mais puro, de mais sutil.Para finalizar, gostaria de falar que o tema da prxima palestra "As Leis de Ao e Reao da Justia Suprema". Quem no pegou o volante, pode apanhar na sada. Tem tambm, nesse prximo final de semana, um curso falando sobre os trs nveis da sexualidade. Esse curso interessante, no sentido de que a pessoa vai compreender um pouco mais como se processa a evoluo sexual, para que ela busque os pontos de equilbrio e de harmonia e compreenda a si mesma nessa fora to forte, poderosa que guia as nossas vidas e saber um pouco mais como lidar com ela. O curso no sbado e no domingo, pela manh e tarde.E tambm teremos 10 minutinhos para perguntas por escrito. s levantar a mo ou o brao que ser entregue papel para ser feita a anotao da pergunta. Quem quiser j ir, pode, se sentir livre para ir embora, j desejando uma boa noite.

  • PERGUNTAS Uma pessoa est falando que, durante a meditao, foi tomada por lgrimas. Por que isso?Ns choramos, geralmente, por dois motivos: de tristeza ou de alegria, de algo que nos contraria ou de algo que muito nos agrada. O chorar de sentimento est associado ao fato de que a pessoa no influencia um sentimento de amor na intensidade do que est acontecendo naquele momento.Quando uma pessoa se acostuma muito a amar, cada vez mais a sentir Cristo se manifestando no corao dela isso vai afastando as lgrimas. O incio, a pessoa chora. Depois, vai se acostumando. Quando tem contato porque a pessoa teve contato com o sentimento de amor dela. Foi isso que a fez chorar ou lgrimas - quando falo chorar lgrimas. Sobrecarrega o chakra cardaco, que repercute no chakra larngico, dando uma pequena sobrecarga vibratria, energtica no larngico e, a, produz-se o choro.Essa sobrecarga pode ser gerada por presso energtica tanto de energia positiva como de energia negativa. Quando a pessoa est com uma energia negativa muito grande pressionando o peito dela, repercute no larngico e ela chora. Mas, a, chorar de dor, de sofrimento. Quando a pessoa sente um amor muito grande no cardaco dela, pode chorar porque a sobrecarga do larngico veio em funo do seu sentimento.O ideal no haver sobrecarga. Mas, no caso do amor, s no haver depois que a pessoa j tiver chorado bastante e amado bastante. A, o corao se acostumar e o larngico se acostumar.Atingir o Cristo na plenitude, para Jesus, foi possvel, naquela encarnao como Jesus. No entanto, ele no tinha comeado tal trabalho naquela encarnao e, sim, em dezenas, centenas de encarnaes anteriores. E o nosso caso no diferente. Se algum, nesta encarnao, j est desfechando o trabalho de incorporar o Cristo em si mesmo, a, poder. Agora, se no estiver, ela no vivenciar ainda nesta existncia em sua plenitude, apenas em estgios iniciais. Portanto, depende muito de quanto tempo ou quantas encarnaes a pessoa j vem trabalhando o Cristo interno.Com a transio planetria to prxima, h tempo suficiente para se acordar o Cristo interno?Aqueles que, antes de encarnar, j vinham fazendo um trabalho nesse sentido tero a oportunidade. Agora, aqueles que, j h bastante tempo, desde outras encarnaes tem dito no, no, no, mesmo assim, se nesta comear a despertar, j uma grande vitria. No entanto, h um problema: se em outras no teve oportunidade, agora, que as foras anti-crsticas esto extremamente declaradas, a dificuldade agora ser maior do que no passado, porque as foras que calam o Cristo, atualmente, so bem mais manifestantes - no digo poderosas, mas digo manifestantes.Ter o Cristo interno fundamental para permanecer na Terra?Pelo menos uma fagulhazinha necessria. No existe meio termo. Isso precisa ficar claro. Aquele que no despertar em sim nem que seja uma fagulha crstica porque est contra o Cristo. exatamente aquela separao que foi profetizada no final dos tempos, de que seria separado o joio do trigo - aqueles esto direita do Cristo e esquerda do Cristo. Quer dizer, no quem est sentado do lado esquerdo de Jesus ou do lado direito de Jesus. quem est a favor, atravs de vivenciar pelo menos o incio do Cristo e aquele que no vivencia nada. Essa a questo.Sabendo que nos resta muito pouco tempo, como alcanar o nvel crstico em meio a tantas atribulaes?Essas atribulaes so matrias-primas para despertarmos o Cristo. Se todo mundo lhe

  • agrada, como voc vai precisar perdoar ou tolerar algum? Se todo mundo faz aquilo que voc quer, voc no vai precisar se esforar para tolerar, perdoar, no ser conivente com erros, nem atacar o erro de quem seja maledicente? Portanto, dentro das atribulaes que aprendemos a perdoar, a amar. matria-prima. No veja como um obstculo. "Ah, mas na televiso violncia, traio, promiscuidades diversas. Na rua, a mesma coisa. A escola incentiva a gente para isso. A sociedade incentiva." Sim, mas voc quer servir a quem? A essa sociedade que est agonizando, moribunda, perto da auto-destruio? Ou voc quer servir quele que sempre existiu e sempre existir? preciso escolher de que lado voc est. No h meio termo.Encerramos desejando uma boa noite a todos. E at a prxima palestra.