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CLUBE DESPORTIVO DAS AVES grandes Um lugar entre os CLUBE DESPORTIVO DAS AVES grandes Um lugar entre os entre MARGENS BIMENSÁRIO | 11 MAIO 2017 | N.º 582 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Andreia Neto retoma a ideia da ponte do lugar de Cense, em Vila das Aves, a Rebordões AUTÁRQUICAS 2017 | PÁG.S 10 E 11 DESPORTO | PÁG. 17 Juniores do Aves garantem subida à primeira divisão Guitarrista dos quatro cantos do mundo no festival de Guitarra CULTURA | PÁG. 14 FOTO: VASCO OLIVEIRA

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CLUBE DESPORTIVO DAS AVES

grandesUm lugarentre os

CLUBE DESPORTIVO DAS AVES

grandesUm lugarentre os

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 11 MAIO 2017 | N.º 582 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Andreia Neto retoma a ideia daponte do lugar de Cense,em Vila das Aves, a Rebordões

AUTÁRQUICAS 2017 | PÁG.S 10 E 11DESPORTO | PÁG. 17

Juniores do Avesgarantem subida àprimeira divisão

Guitarrista dos quatrocantos do mundo

no festival de Guitarra

CULTURA | PÁG. 14

FOTO: VASCO OLIVEIRA

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Há pessoas que caem no esqueci-mento, mostrando, com alguma cru-eldade, uma realidade da vida. Umgrupo tanto pode ter imensa popula-ridade, com milhões de discos ven-didos, como, anos mais tarde, pou-cos se lembrarem dele. Quase duvi-damos do estrelato passado. Muitospodem encaixar neste contexto. Umdeles tem este infeliz nome: Blood,Sweat & Tears. Assim, este texto atéparece um resgate das cinzas.

A capa de “Blood, Sweat & Tears”mostra nove músicos, o que nos pa-rece uma multidão. O mesmo já ti-nha acontecido com “Child Is FatherTo The Man”. Já não vemos as mes-mas caras, desaparecendo, por exem-plo, Al Kooper, o anterior vocalista.Aliás, a ficha técnica do álbum deestreia inclui Tim Buckley, uma figurade peso do folk-rock americano. Nosegundo registo, de 1969, a voz ficaa cargo do cantor canadiano DavidClayton-Thomas. Quem manuseia acapa do vinil logo percebe, sem ou-vir, o que o espera: um “casamento en-

tre o rock e o jazz”. O primeiro escon-de-se timidamente, enquanto o se-gundo ganha força, alavancado pelaforça dos metais. Trombone, saxofo-ne e trompetes são a força motriz quenos conduzem por ambientes quasesempre tranquilos. “Blues – Part II” éuma excepção. A sua complexidadeconvive com uma construção fragmen-tada, como uma manta de retalhos.A parte inicial do órgão conecta-nosaos posteriores Emerson, Lake & Pal-mer. Progredimos para solos gradu-almente a crescer de qualidade (bai-xo, bateria e saxofone) e, já perto dofinal, ouvimos uns soluços instrumen-tais que nos recordam os contempo-râneos Cream. A sonoridade exube-rante e tropical incluída em “God BlessThe Child” é flanqueada por vocaisquentes, com a alma exigida pelo ori-ginal de Billie Holiday. “Sometimes inWinter” é uma melodia a encaixar emNeil Hannon ou em Scott Walker. Fi-camos com a sensação de que há tam-bém muita graciosidade neste traba-lho. A nossa audição termina comocomeçou: “Variations On A ThemeBy Erik Satie” homenageia elegante-mente o compositor francês do iní-cio do século XX. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017

Do estrelato aoesquecimento

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de maio foi o nosso estimado assinante

Joaquim Neto Pacheco, residente na rua de Ringe, em Vila das Aves.

O cineclube de Guimarães exi-be este domingo o filme “Ele-mentos Secretos”, realizado porTheodore Melfi. Vencedor dacategoria principal dos prémiosdo Sindicato de Atores de Hol-lywood, “Elementos Secretos”conta a história de mulheresmatemáticas afro-americanascujos cálculos ajudaram a NASAa colocar os primeiros homensno espaço.

Início da década de 1960.Os EUA e a União Soviéticaencontram-se em plena Guer-ra Fria. A disputa pela corridaespacial entre as duas potên-cias é uma evidência e nenhumdos países está disposto a per-der a oportunidade de colo-car o primeiro homem no espa-ço. Katherine Johnson, DorothyVaughan e Mary Jackson sãotrês mulheres afro-americanascujos cérebros brilhantes lhesvaleram cargos na NASA, ape-sar da segregação racial e se-xual ser ainda uma realidade.Numa época em que os com-putadores eram ainda muitorudimentares, foram as suas ex-traordinárias capacidades decálculo matemático que defini-ram as complexas trajectóriasque tornaram possível colocarna órbita da Terra o astronau-ta John Glenn, no dia 20 defevereiro de 1962.

O filme é exibido às 21h45deste domingo, dia 14, nogrande auditório do CentroCultural Vila Flor. |||||

GUIMARÃES | CINEMA

Cálculosmatemáticose históriasde mulheres

VILA DAS AVES | CONTO A CONTO

Dentro de portas -“Blood, Sweat & Tears”

Um grupo tanto podeter imensa popula-ridade, com milhõesde discos vendidos,como, anos mais tarde,poucos se lembraremdele. Quase duvidamosdo estrelato passado.Um deles tem esteinfeliz nome: Blood,Sweat & Tears”.

“Conto a Conto”, projeto de anima-ção à leitura promovido pela Câma-ra Municipal de Santo Tirso, traz aoCentro Cultural de Vila das Aves ocontador de histórias Rui Ramos. Oencontro, destinado a toda a família,está marcado para as 16 horas destesábado, 13 de maio.

Rui Ramos e o seu “Baú de Con-tos” prometem trazer segredos deespantar, histórias de encantar e ou-tras de assustar; contos antigos eoutros modernos, uns falados, ou-tros cantados, ou por vezes acompa-nhados por instrumentos musicaisbem originais.

Rui Ramos é natural do Porto.Geólogo de formação, é contador dehistórias por vocação, sendo aindaautor nomeado e premiado de con-tos e banda desenhada, bem comoilustrador, formador. Considera-se“falcoeiro, viajante mouro, descobri-

dor renascentista, pirata, ferreiro ealquimista em recriações históricas”.

Saltimbanco versátil, multifacetadoe improvisador, percorre as estradasde norte a sul de Portugal, estimu-lando a imaginação e a boa disposi-ção a miúdos e graúdos, dos 0 aos100 anos, através de contos narra-dos acompanhados por instrumen-tos musicais, livros ilustrados bastan-te originais, fantoches e outros mais.Viaja até onde uma história precisaser contada, para grupos pequenosou multidões, nos mais variados ti-pos de espaços, abertos ou fechados,públicos ou privados.

Valoriza a criação de laços com opúblico e acredita que, através doscontos, se pode inspirar alguém a sermelhor. Pelo menos, foi isso que lheaconteceu, depois de ter assumidoesta profissão de contador de histó-rias a tempo inteiro. |||||

Há um contador dehistórias à sua esperano Centro CulturalRUI RAMOS CONTA-NOS HISTÓRIAS A PARTIR DAS 16HORAS DESTE SÁBADO, NO CENTRO CULTURAL

SEXTA, DIA 12 SÁBADO, DIA 13Aguaceiros. Vento moderado.Max. 19º / min. 11º

Aguaceiros. Vento moderado.Máx. 19º / min. 10º

Aguaceiros. Vento moderado.Máx. 20º / min. 11º

DOMINGO, DIA 14

ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017 | 03

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

GUIMARÃES | NOVO CIRCO

FAMALICÃO | MÚSICA“NÉBULA” DO ARTISTA BRASILEIRO RAFAEL DE PAULA É UM DOSGRANDES DESTAQUES DE UM PROGRAMA QUE CONSTITUIUM ABORDAGEM IMPRESCINDÍVEL AO UNIVERSO DO NOVO CIRCO.

Guimarães dedicafim de semanaao Novo Circo

Nasceu no Brasil em 1984. Com 21 anosdescobre o circo e frequenta, durantequatro anos, a Escola Popular de Circode Belo Horizonte. Muda-se, com 25anos, para França onde prossegue a suaformação no Centre National des Artsdu Cirque de Châlons-en-Champagne.Rafael de Paula, de quem se fala, é hojeum dos nomes de maior destaque dochamado Novo Circo. Em 2012 fundoua Compagnie du Chaos, com a qual seapresenta este sábado, 13 de maio, no

grande auditório do Centro Cultural VilaFlor, em Guimarães, com o espetáculo“Nebula”. A peça cruza o circo e as artesdigitais e testa os limites da gravidadecom dois artistas que se digladiam numduelo dançado no mastro chinês. Umacoreografia, refere a organização “dese-nhada em cima das linhas da intimida-de”, na qual “os corpos unem-se ou apar-tam-se, como um impulso magnético queora atrai ora repele. Embrulham-se umno outro ou fogem, partilham alegrias e

receios, sorrisos, vitórias e fracassos”.A apresentação de “Nebula” de

Rafael de Paula é um dos momentosfortes da programação deste fim desemana do Centro Cultural Vila Florque se tem afirmado pela sua aposta,de certa forma ainda solitária, noNovo Circo. Um programa assenteem alguns dos laureados doCircusNext; projeto europeu de apoioaos jovens autores nesta área, queconta com A Oficina como único par-ceiro português.

O programa arranca amanhã, sex-ta-feira, às 18h30, com um workshopcom Rafael de Paula em que se expe-rienciam diferentes estados, como alentidão ou a velocidade, levando osparticipantes e o próprio artista a criardiferentes estados emocionais. Inti-tulado “Awakening”, o workshop pre-tende tornar experiências por vezescontraditórias (como a ternura e a vi-olência) fisicamente experimentáveis.

No sábado, pelas 16h00, realiza-se um debate sobre a realidade atuale futura do circo contemporâneo emPortugal. Um encontro para agregartodas as forças do universo do circocontemporâneo e lançar bases de co-operação nas várias frentes da for-mação, criação e circulação.

Às 18h30, o pequeno auditóriodo CCVF recebe o primeiro espetácu-lo deste programa, protagonizadopela artista Iona Kewney que apre-senta “Black Regent”, um “solo visce-ral e frenético que perpassa váriosestados de espírito: o amor, o medo,a histeria, o caos, a urgência do ago-ra. Iona Kewney executa movimentosúnicos que emanam uma força epoder tremendos mas que, ao mes-mo tempo, expõem as maiores fragi-lidades do ser humano”.

A iniciativa termina às 21h30, como já referido espetáculo da Compa-gnie du Chãos, realizando-se no fi-nal do mesmo uma conversa entreo público e os artistas presentes nes-te programa. Mais informação em:www.ccvf.pt |||||

“O Amor Não Mata” é o título doprimeiro trabalho de originais do gru-po Filtro. Naturais de Vila Nova deFamalicão, os seus quatro elementos,imbuídos no espírito rock que osmove e caracteriza, apresentam aovivo, esta sexta, às 21h30, na Casadas Artes de Famalicão, os temasdeste disco gravado em estúdio porVítor Neves, e cantado totalmente emlíngua portuguesa.

Para a estreia, o grupo – constitu-ído por Pedro Maceiras (guitarra evoz), Pedro Semina (guitarra e voz),Pedro Araújo (baixo) e Ricardo Cam-pos (bateria), conta com as participa-ções especiais de José Cid, um dosmaiores ícones da música e do rockportuguês, e de Rui Mesquita, um dosmaiores nomes da música emFamalicão, aos quais se junta tambémLiliana Ferreira (backvocals). A entra-da é livre, sujeita à lotação da sala. |||||

José Cid emconcertodos FiltroBANDA DE FAMALICÃOAPRESENTA DISCODE ESTREIA ESTA SEXTA

“NEBULA” DERAFAEL DE PAULA,É APRESENTADOESTE SÁBADO,ÀS 21H30, NOCENTRO CUL-TURAL VILA FLOR

Fraco é o maio quenão rompe uma croça

04 | ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017

DESTAQUEDESPORTO | CLUBE DESPORTIVO DAS AVES

||||| TEXTO E FOTOS: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Onze e quinze da manhã. Domingo,trinta de abril de dois mil e dezassete.Sentia-se um murmúrio no ar. A ân-sia de algo que era provável, mas nãocerto. Um ponto. Um único e singeloponto separava sonho de realidade.Disputava-se longe. A mais de mil e du-

grandesPELA QUARTA VEZ NA SUA HISTÓRIA, O CLUBE DESPORTIVO DASAVES VAI COMPETIR NO PRINCIPAL CAMPEONATO DO FUTEBOLPORTUGUÊS. O PASSADO DIA 30 DE ABRIL SERÁ PARA SEMPRERECORDADO COMO HISTÓRICO, NÃO SÓ POR UM CLUBE, MAS PORUMA COMUNIDADE QUE VEIO PARA A RUA E ENTREGOU-SE DEALMA E CORAÇÃO AOS SEUS NOVOS HERÓIS.

Um lugarentre os

zentos quilómetros. Mas também per-to, junto de cada um que assistia aoencontro pela televisão ou ouvia asvozes trémulas na rádio. Na manhãdaquele domingo, tudo o que podiaacontecer, aconteceu.

Antes de a partida sequer come-çar, Quim, capitão e ídolo da equipalesiona-se e tem que ser substituídopor Marco Pinto. Oito minutos apóso apito inicial do árbitro e o desfazerdo sonho apareceu, inóspito e repen-tino. Um a zero para os da casa. Asmás notícias para os forasteiros suce-diam-se. Contudo, o Éden continua-va ali à distância de um remate certei-ro. O empate era o suficiente. O pro-blema é que em competição, o ad-versário tem ambições próprias e aosvinte minutos um segundo golo co-locava um muro entre os desejosavenses e a realidade tangível queos rodeava. A primeira metade che-gava ao fim e quarenta e cinco minu-tos depois, tudo estava em suspenso.

ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017 | 05

O objetivo parecia adiado.A etapa complementar iniciou-se

e a catástrofe pareceu iminente. Porduas ocasiões a vantagem dos dacasa não se dilatou para númerosmais expressivos e abriu uma réstiade esperança na formação avense.Daqueles momentos aflitos em dian-te, o Aves não mais olhou para trás.Foi para cima do adversário, deste-mido, com sentido de missão. Embusca da terra prometida.

Aos setenta e três minutos, Barrynum lance confuso na grande áreareduz e meros cinco minutos depois,no seguimento de uma jogada decontra-ataque, Guedes traz o marca-dor de volta à igualdade e provisori-amente o Desportivo das Aves na 1ªLiga. Até ao final da partida a equipade José Mota não cedeu à pressãoque o momento impunha. E quandoo árbitro apitou para o término dapartida a explosão de alegria atraves-sou o oceano e uniu, num estadosuperior, equipa e adeptos, lá comocá. Os cerca de cinquenta que fize-ram a viagem até à Madeira aos mi-lhares que se juntaram na fan zonecom o ecrã gigante montado pelacâmara municipal junto ao Estádiodo Desportivo das Aves.

A LONGA NOITEA chegada da equipa estava previstapara as vinte e duas horas ao aero-porto Francisco Sá Carneiro, sendoque cerca de mil adeptos avenses sedeslocaram à cidade do Porto parareceberem os jogadores entusiastica-mente. O surrealismo daquele mo-mento não passou ao lado dos re-pórteres dos meios de comunicaçãonacionais que, ao longo do dia, fo-ram aprendendo por osmose as par-ticularidades do clube e da vila querepresenta. A freguesia da zona nas-cente do concelho de Santo Tirso,entre o Ave e o Vizela, com poucomais de oito mil habitantes, estavaem todos os canais, em direto, simul-taneamente.

Pode dizer-se, porventura que oadiamento da subida por uma sema-na e a deslocação ao arquipélagomadeirense criou uma tempestadeperfeita, distância e antecipação, ofe-recendo à Vila das Aves um tempode antena que de outro modo nãoseria possível. Até no aspeto comu-nicacional, a ‘subida’ foi um sucessomarcante.

Da euforia desmedida no aero-porto, à ânsia pela chegada da equi-pa ao coração dos seus adeptos. Jápassava da meia-noite quando o trioelétrico que transportava os jogado-

res e a equipa técnica se começou avislumbrar ao cimo da rua, antes defazer o seu triunfal trajeto por entreos milhares que dali não arredarampé a noite inteira. Do concerto deQuim Barreiros que aqueceu as vo-zes, até ao momento de êxtase total,em que os heróis de dois mil edezassete desceram a rua AntónioMartins Ribeiro e subiram ao palco,um a um, recebidos com fogo-de-ar-tifício e uma moldura humana ímpar.

Os cânticos que toda a gente sa-bia foram entoados em plenos pul-mões. A bandeira da Força Avenseelevada em palco pela mão dos jo-gadores. Momentos de simbiose per-feita. Um uníssono singular.

A celebração continuou. Pela noi-te fora, madrugada dentro. O públi-co foi-se dispersando, transportandoos festejos consigo, nas camisolas ecachecóis erguidos como se o ama-nhã não existisse. E na verdade, oferiado ajudou às pretensões. No diaseguinte, tudo pareceria um sonhofebril. Intenso, mas distante e irrepe-tível. Ficam as memórias fragmenta-das, que a cada dia que passa, seenvolvem naquele material de que anostalgia é feita.

Passou pouco mais de uma sema-na e a realidade assentou. Mas den-tro de cada um dos avenses ficouum pedaço daquela noite, pura e cris-talina. Para sempre guardada. |||||

O surrealismo do mo-mento não passouao lado da comunica-ção nacional. A fregue-sia da zona nascentedo concelho de SantoTirso, entre o Ave e oVizela, com pouco maisde oito mil habitantes,estava em todos oscanais, em direto,simultaneamente.

AOS JOGADORES, EQUIPA TECNICA E DIRIGENTES DO CLUBE, MUITOSFORAM OS ADEPTOS QUE SE JUNTARAM À FESTA DA SÚBIDA.ATÉ O PODER LOCAL SE FEZ REPRESENTAR E NEM QUIM BARREIROS,CONVIDADO PARA ANIMAR A FESTA, DEIXOU DE DAR OS PARABÉNS AO CLUBE

06 | ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017

OPINIAO

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 582 - 11 MAIO 2017

Mais que texto de opinião, pretendoque estas palavras que aqui deixo,sejam mensageiras de paz e de espe-rança, recordando e dando voz a Ho-mens de Paz.

Portugal viverá, neste maio, a ale-gria da visita de um Papa a Fátima. Éjá a quinta vez!

Paulo VI foi o primeiro, em 1967,cinquentenário das aparições, e es-teve cá na qualidade de peregrino,nesse tempo em que se vivia a guer-ra do Ultramar, e o Governo da al-tura não concordava com as críticasdo Vaticano. Homens, sede homens.Homens, sede bons, sede cordatos,abri-vos à consideração do bem to-tal do mundo. Homens, não penseisem projetos de destruição e de mor-te, de revolução e de violência; pensaiem projetos de conforto comum ede colaboração solidária, disse o Papadurante a homília, na Cova da Iria.

João Paulo II veio a Fátima pelaprimeira vez em 1982. Ele, que foium grande devoto de Nossa Senho-ra de Fátima, quis vir até nós para lheagradecer a sua recuperação após oatentado que tinha sofrido a 13 demaio de 1981, tendo visto nesta co-incidência de datas um chamamentoespecial para vir rezar a seus pés. Efê-lo com estas palavras: Venho hojeaqui porque exatamente neste mes-

A mensagem deFátima e os Papas

O meu campeão

Há várias laias de campeões.Há os que se limitam a usar os

talentos ou aptidões com que a sorteos brindou.

Há os que os adubam e multi-plicam com suor e empenho.

E há os que sem talento ou apti-dões especiais, mesmo assim, ama-nham, regam e adubam, incansavel-mente, o pouco que lhes coube emsorte.

E há, finalmente, aqueles a quema sorte, o destino, ou o que se lhequiser chamar, os acorrentam a múl-tiplas e severas limitações físicas, in-telectuais ou até as duas em conjun-to, que os atiram inexoravelmentemuito para trás das linhas de partida,mas que apesar de tudo, contra to-das as expectativas e prognósticos,lutam contra a sorte, contra o precon-ceito, a sobranceria e a burrice, e lu-tam, lutam..., reerguendo-se sempre,teimosa e incansavelmente após ca-da queda e cada ‘derrota’, perdendobatalhas, mas nunca a guerra. Estes

Felisbela Freitas

mo dia do mês, no ano passado, sedava, na Praça de São Pedro, em Roma,o atentado à vida do papa, que mis-teriosamente coincidia com o aniver-sário da primeira aparição em Fátima,a 13 de maio de 1917. Era o períododa Guerra Fria, e o Papa pediu à Se-nhora que livre o Mundo da fome,da guerra e da guerra nuclear; e aosfiéis fez um apelo à penitência e àconversão. Em 1991, continuava Timorsubjugado pela ocupação militar daIndonésia, o Papa mais uma vez veioa Fátima e falou do seu desejo decontribuir para um mundo de rostohumano, uma sociedade fundadasobre o respeito de Deus e do próxi-mo; e disse que todos os dias rezavapelos timorenses. Em 2000, ano emque procedeu à beatificação de Fran-cisco e Jacinta, já visivelmente debili-tado pela doença, João Paulo II este-ve, pela última vez, em Fátima.

Bento XVI, esteve aqui, em 2010,nessa que foi a sua única visita aonosso país. Na sua condição de teó-logo, antes de ser Papa, já se tinhadebruçado sobre os acontecimentosde 1917. Sobre os três segredos deFátima, disse que significavam umaexortação à oração como caminhopara a salvação e o apelo à penitên-cia e conversão. E escreveu que nãose trata de aparições, mas de visões,o que não significa que sejam delíri-os. Em determinadas ocasiões, umapessoa pode ter experiências visio-nárias divinas.

A propósito dos problemas que aIgreja vivia na altura, ouvimo-lo dizerque a maior perseguição à Igreja nãovem de inimigos de fora, mas do pe-cado da Igreja e que, por isso, a Igre-

ja tem uma profunda necessidade dereaprender a penitência, aceitar a pu-rificação e implorar o perdão.

Verdades difíceis de ouvir, mas quecontinuam atuais, diremos nós osque somos Igreja, se formos capazesde reconhecer que nem sempre ama-mos Deus e o próximo, e que somosfracos para vencer o nosso orgulho.

O Papa Francisco chegará, dia 12,a Fátima, para a comemoração do cen-tenário das Aparições (leia-se Visões),a que acrescentou, há dias, a canoni-zação dos pastorinhos. Também eledevoto de Maria, recebeu uma ima-gem de Nossa Senhora de Fátima, emBuenos Aires, quando era Bispo erezou Querida Mãe: Bem-vinda a casa!Ensina-nos que Jesus está vivo, queo sintamos vivo no meio de nós. En-sina-nos a linguagem da ternura. Bem-vinda a casa, Mãe! Olha para a mi-nha família, sabeis do que necessita.Em diversas outras ocasiões, demons-trou a sua fé à Senhora de Fátima, no-meadamente quando recebeu, a 12de outubro de 2013, a sua imagem,ida da capelinha, na Cova da Iria, pa-ra Basílica de S. Pedro. Em maio doano passado, numa audiência no Va-ticano, lembrou aos fiéis para “multi-plicar os gestos diários de veneraçãoe imitação da Mãe de Deus”, e recor-dou o Papa que esteve por três vezesna Cova da Iria: A exemplo de SãoJoão Paulo II, grande devoto de Nos-sa Senhora de Fátima, coloquemo-nosatentamente à escuta da Mãe de Deuse imploremos a paz para o mundo.

Rezar, escutando e imitando Ma-ria (a bem-aventurada por todas asgerações), no seu amor a Deus e aopróximo, é o caminho a percorrer. |||||

sim, são os verdadeiros campeões...Tenho a honra de conhecer um

destes raros campeões...Sorve sofregamente a vida como

a dádiva preciosa e única que é... en-quanto a maioria de nós a vai viven-do como se de um fardo se tratasse...

Mau grado alguns estúpidos sor-risos paternalistas, partilha alegre-mente e sem qualquer rebuço osprojetos de sonho que permanen-temente o arrebatam...

Distribui gestos de afeto comose não houvesse amanhã, sem quealguns olhares desconcertados oafetem minimamente...

Olha o mundo e as pessoas coma pureza das crianças, surpreenden-do e despindo tantas vezes as nos-sas incongruências e hipocrisias...

E como se isto tudo não fossesuficiente, o meu campeão deslum-brou o mundo com a conquista dotítulo de vice-campeão do mundode futsal para atletas com síndromede Down, defendendo a baliza danossa seleção nacional.

O síndrome de Down, faz parteda vida do meu campeão, mas nãoo vergou, nem dominou nunca...

Apesar do seu arrasador arse-nal, a trissomia 21 nunca conse-guiu impedi-lo de viver uma vidaplena, preenchida e feliz...

Viva o André, o meu campeão... |||||

Adélio Castro

CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017 | 07

A questão da atenção

Se o leitor acompanhar este textoaté ao fim, sem consultar as notifi-cações do Facebook, dar uma esprei-tadela ao Instagram, verificar o What´sApp ou simplesmente enviar umasms, então, provavelmente, o seu es-tilo cognitivo será ainda o da aten-ção profunda mas, se fez algumadas atividades que acima referi, podeestar a caminho da hiperatenção.

Os conceitos “atenção profunda”e “hiperatenção” foram apresenta-dos por Katherine Hayles, uma pro-fessora norte americana com forma-ção inicial em química, mas especi-alizada em crítica literária, num arti-go escrito em 2007. Nesse texto a“atenção profunda” é definida como“a habilidade de concentrar-se so-bre um único objeto (por exemploler uma obra de Charles Dickens) porum longo período de tempo, igno-rando estímulos externos enquantoconcentrado, preferindo um fluxo deinformações único e tendo uma altatolerância para longo tempo defoco”. Hayles defende que esta “aten-ção profunda” vem progressivamente

Há quem diga que há dois tipos deárvores segundo a sua origem: as sel-vagens e as domesticadas, tal como osanimais, aliás. Esta classificação estáligada, como sempre, à convicção deque tudo o que existe está depen-dente dos critérios e dos interesses hu-manos, seres que se apossaram da Terrae se julgam donos e senhores dela.

Interessa-me aqui falar das árvo-res domesticadas segundo os inte-resses dos humanos.

Todos as conhecemos porque ha-bitam os nossos quintais, os nossoscampos e as nossas povoações. A es-tas últimas há quem lhes chamemcitadinas – árvores citadinas.

Há um século atrás, mais ou me-nos, começou a haver árvores dessasaqui nas Aves. Eram árvores que habi-tavam os poucos largos que entãohavia e entravam nas preocupações econtas da então denominada Juntada Parochia. Eram árvores que rendi-am uns cobres através da sua poda…

Com o andar do tempo, começoua haver algumas ruas, devidamente pa-vimentadas e nelas se foram plantan-do algumas árvores, mas que deixa-ram de ter aquele aproveitamento erentabilização. Os finais do séculopassado e o início do nosso séculomarcam o auge da plantação de ár-vores citadinas.

Em geral, foram plantadas semqualquer preocupação ou critério por-que, simplesmente, foram dadas. Ha-via que aproveitar…

Com o seu crescimento, começa-ram a aparecer alguns problemas,sendo o maior deles o seu volume eos danos que causavam nos pavi-mentos e “passeios pedonais”.

Como freguesia pouco relevante(até agora) na eleição do “estadomaior” concelhio, foi fácil ir resolven-

O que são asárvores‘citadinas’?

do esses problemas, através do abatepuro e simples das mesmas ou o “dei-xa andar” (salvo uma ou outra inter-venção mais elaborada) que mantémuma série de vias importantes comoautênticas ratoeiras para os peões.

Hoje, entretanto, é suposto quehaja nas Câmaras Municipais gentecom habilitações e conhecimentos ca-pazes de perceber que não podemser citadinas quaisquer árvores e desaber tratar devidamente as que es-colhem não só para embelezarem, mastambém para darem sombra e torna-rem mais naturais as ruas em quevivemos. Gente que sente que as ár-vores são seres vivos também (nemdigo – como nós – porque, se calhariria indignar muita gente…) e, comotal, devem ser tratadas.

Hoje, qualquer autarquia que sepreze, tem cuidado com aquilo quemanda fazer, também no que toca àescolha e tratamento das árvores ci-tadinas porque contrata gente quesabe (porque estudou e está habili-tado) tratar delas.

Infelizmente, a prática, dá a ideiaque numa Câmara Municipal há maisgente que percebe de paralelos e gui-as do que de árvores e de jardins…

Será porque ando bastante a pépor estas ruas e caminhos?... |||||

José Machado

Maria Antónia Brandão

Foram plantadas árvo-res sem qualquerpreocupação ou critério.

sendo substituída pela hiperaten-ção”, um estilo cognitivo acentua-damente diferente “caracterizadopela rápida mudança de foco entrediferentes tarefas, preferindo múlti-plos fluxos de informações, buscan-do altos níveis de estimulação e ten-do uma baixa tolerância ao tédio”.

Por que trago o assunto à baila?Para melhor percebermos o que sepassa com a atenção dos nossosjovens. Raramente nos ouvem atéao fim, distraem-se, olham para oecrã do telemóvel quando falamconnosco, desconectam das nossaspalavras. Que pai ou mãe não sen-tiu isto? Que educador/professornão se questiona sobre como co-nectar (o uso deste palavra é propo-sitado) com os seus alunos? Quan-ta angústia associada!

Julgo que ambos os estilos cogni-tivos têm vantagens, a atenção pro-funda permite resolver problemascomplexos, com concentração total,mas perde em flexibilidade e em capa-cidade de alerta. Os nossos antepas-sados não podiam dar-se a esse lu-xo, tinham de estar permanentementealerta para os múltiplos perigos queos espreitavam, assim, em temos evo-lutivos a hiperatenção surgiu primei-ro, a sua grande desvantagem é aimpaciência… vemos isso nos nossosjovens. Sempre saltando de tarefaem tarefa, muitas vezes não comple-tando nenhuma, facilmente entedia-

dos… chamam-lhes também a Gera-ção M (de media) pois passam gran-de parte do seu dia, e noite, em al-guns casos, a jogar, a ver vídeos noyoutube, a ouvir música, a fazer scroll(fazer scroll é passar o dedo no ecrãdo seu telemóvel), enfim, em liga-ção direta com os media.

Os jovens são multitasking (fa-zem muitas tarefas ao mesmo tem-po) pois apreciam muita estimulaçãosimultânea, ao contrário da maiorparte dos adultos (em que não meincluo) e, enquanto esses jovens ca-da vez mais se movem para a hipera-tenção, os educadores enfrentamuma escolha: mudar os estudantespara que se ajustem ao ambienteeducacional, ou mudar o ambienteeducacional para que se ajuste aosestudantes. É ai que estamos! É ahora de fazer escolhas. |||||

Nota: O artigo Hyper and Deep Attention:The Generational Divide in CognitiveModes, de Katherine Hayles pode serconsultado em https://goo.gl/yMoidx

“Que educador/profes-sor não se questionasobre como conectar(o uso deste palavraé propositado) com osseus alunos? Quantaangústia associada!

“Apesar do seu arrasador arsenal,a trissomia 21 nunca conseguiuimpedi-lo de viver uma vida plena,preenchida e feliz...”ADÉLIO CASTRO

08 | ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017

ATUALIDADE

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VILA DAS AVES | REDE VIÁRIA

ESTRADA DA BARCA ENTRE VILA DAS AVES E RIBA D’AVE É UMACONSTANTE DOR DE CABEÇA PARA A POPULAÇÃO QUE ANSEIAPELA CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS. OS ACIDENTES SÃO CONSTANTES

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

FOTOS: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Quando o presidente da Câmara, Joa-quim Couto, esteve em Vila das Aves,em 2014, para uma das reuniões des-centralizadas mais participadas de sem-pre, a população chegou a convidá-lo para conhecer, a pé, a situação “pe-rigosa” da estrada que liga a Quintados Pinheiros a Riba de Ave. Se opresidente já fez o percurso não pode-mos garantir, mas o Entre Margens re-solveu fazê-lo e a experiência foi, nomínimo, sinuosa.

Numa tarde de sol de sexta-feira,fomos conhecer o problema do qualse fala por Vila das Aves há anos. Cha-mam-lhe Estrada da Barca e ao longoda caminhada até ao extremo comRiba de Ave cruzamo-nos com váriaspessoas que faziam o caminho na nos-sa direção e na oposta. E se diz o velhoditado que o caminho se faz cami-nhando, neste caso faz-se caminhandode olhos e ouvidos bem abertos, com

“É preciso fazeralguma coisa, nóspertencemosa Vila das Aves”

atenção aos pés e muito cuidado.Do centro da vila à igreja não há

dificuldades, basta seguir o passeioque se alinha em ambas as margensda estrada. O pior é mesmo depoisda Quinta dos Pinheiros, onde de-correm já as obras daquele que seráo Centro de Estágios do Clube Des-portivo das Aves. Já não há passeiose há buracos na estrada.

Amélia Dias e a irmã, Helena Dias,cruzam-se connosco ali mesmo, logoapós o cruzamento. “O problema é queos carros passam muito rápido, pen-sam que isto aqui é uma autoestradae não é”, conta-nos Amélia Dias, “estáassim cheia de buracos e quando cho-ve é péssima porque os carros pas-sam, fazem charcos de água e toma-mos banho”. Garante haver vários aci-dentes na rua, especialmente nas cur-vas. “Aqui não há passeios”, continua,“às vezes tentamos fugir e ainda le-vamos com os espelhos do carro, játem acontecido, já levou ela, já levei eue decerto mais pessoas”. José Macha-

do foi outra dessas pessoas, ficou como braço partido. “O carro bateu-me,fez muito barulho porque me partiu obraço, partiu o retrovisor mas seguiuviagem, nunca soube quem era”, lem-bra. Garante que ainda hoje há mui-ta gente a fazer a estrada a pé: “nor-malmente à tardinha passam semprepessoas que andam a fazer as suascaminhadas”. A estrada, assegura,“sempre foi assim e continua a ser,hoje contínua sem passeios”. “Tem-se feito várias observações à junta”,adianta, lamentando, ainda assim apouca ação na zona. “É muito para-da, eles não querem saber, até nalimpeza das ruas, nas valetas há ra-mos por aí fora que é uma coisa in-crível”, refere acrescentando entre ri-sos que com a chegada das eleições“é possível que a coisa melhore”.

O caminho pela berma da estradanem sempre é fácil. Há zonas onde oespaço fora da faixa de rodagem é es-casso, outras onde havendo espaçoestá cheio de ervas e é preciso perí-cia para colocar os pés. As curvassão as zonas piores. Os carros pas-sam a uma distância muito curta, o

impacto causado pela passagem doscamiões faz, por vezes, estremecer.“Acho uma estrada muito perigosa,naquelas curvas quando a gente vai apé eu tenho que parar senão é mui-to vento por causa da velocidade”,adiantava Alzira Ferreira quando jáestávamos próximos da fronteira deVila das Aves. “É preciso fazer algumacoisa, nós pertencemos a Vila das Aves,não a Riba de Ave”, continua. Do ou-tro lado vive Ângelo Costa. É naturalde Vila das Aves, vive logo a seguir àplaca de Riba de Ave e usa a estradacom frequência. “Sempre foi assim, commuito trânsito e as condições do asfal-to não são as mais propícias”, diz, salien-tando, ainda assim, não ter conheci-mento de acidentes na zona. “Todaa estrada que tenha circulação pedo-nal mas não tenha passeios é um pro-blema”, sublinha, “até mesmo para osautomobilistas é mais di-fícil, qualquerultrapassagem ou coisa do género éperigoso, é sempre perigoso”.

“UM PERIGO CONSTANTE”A presidente da Junta, Elisabete Ro-que Faria, tem perfeita noção dos pro-

SE, DIZ O VELHO DITA-DO, O CAMINHO SE FAZCAMINHANDO, NESTECASO FAZ-SE CAMINHAN-DO DE OLHOS E OUVI-DOS BEM ABERTOS, COMATENÇÃO AOS PÉSE MUITO CUIDADO.

www.ortoneves.pt

ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017 | 09

blemas que a via apresenta. “Começapelo estado da estrada que permitevelocidade, depois passa pelos pas-seios, é fundamental ali haver pelomenos um espaço dedicado só paraos peões porque aquilo é muito pe-rigoso e não tendo passeios, a bermatambém é muito estreita e tem ervase silvas”. Elisabete Roque Faria acre-dita que as várias situações fazem “da-quela estrada um perigo constante”,especialmente nos dias de chuva. Aestrada é municipal e à junta cabe lim-pá-la duas vezes por ano. “Limpamosmais do que duas vezes ao ano masé necessário limpar muito mais vezesdo que aquilo que esta no protoco-lo”, adianta. De todos os problemas,a presidente considera mais impor-tante resolver é a construção de pas-seios. “Recebemos um ofício a dizerque iriam deitar uma camada de al-catrão naquela rua, comunicamos queestávamos de acordo mas que não seesquecessem de construir os passei-os para proteger os peões”, explica,sublinhando que o presidente da Câ-mara já adiantou “que está a tratar doassunto do estudo para executar os

passeios só de um lado até à Barca”.A junta, garante, tem conhecimen-

to de vários acidentes na zona quercom peões, quer com carros e motase Elisabete Roque Faria assegura quea zona mais complicada é entre ocomplexo desportivo e os apartamen-tos, pelo elevado número de pesso-as que ali circulam a pé, e acreditaque a situação irá piorar. “Cada vezmais as pessoas andam a pé, cada vezmais miúdos vão para a escola a pé,cada vez mais se veem pessoas a le-var as compras pelo que, alcatroando-se a estrada, muito mais vontadehaverá de acelerar, tornando-a ain-da mais perigoso”, conclui.

Sobre o assunto, a Câmara Muni-cipal explica que “no âmbito do Pla-no de Repavimentações das estradasnas freguesias do concelho, levada acabo pela Câmara Municipal de San-to Tirso, está prevista, em Vila dasAves, a reparação e conservação dospavimentos da Estrada Municipal 511,do Caminho Municipal 1109, dosarruamentos envolventes ao Estádiodo Clube Desportivo das Aves. A in-tervenção a realizar na EM511 situa-se na Vila das Aves e tem extensãode 2060 metros. Esta tem início jun-to ao cemitério de Vila das Aves eestende-se até ao limite do concelhode Santo Tirso”. “O CM 1109, tam-bém em Vila das Aves, contempla areparação do pavimento numa exten-são da Rua de Luvazim, a interven-ção nos arruamentos envolventes aoEstádio do Clube Desportivo dasAves, nomeadamente na Rua AntónioMartins Ribeiro e na Rua Luís Gon-zaga Mendes de Carvalho. Os pro-cessos encontram-se em fase de con-curso público, pelo que é expectávelo arranque das obras no início dejulho”, conclui. |||||

Obras na CamiloCastelo Brancopreocupamcomerciantes

A Associação Comercial e Indus-trial de Santo Tirso (ACIST) mos-trou, em comunicado enviado às re-dações, a preocupação com a situ-ação dos comerciantes das ruas D.Nuno Alvares Pereira, Praça CamiloCastelo Branco, Rua Ferreira de Le-mos e Rua das Rãs que, considera“deveras preocupante” em conse-quencia das obras a decorrer.

A Associação lembra que asobras tiveram inicio em setembrode 2016 e que não está “afixadana placa informativa das obras umadata prevista de finalização”. “Nes-tes sete meses do decurso das obras,segundo os comerciantes auscul-tados, a quebra de facturação ron-da os 50%, pondo em causa pos-tos de trabalho e a própria sobrevi-vência dos estabelecimentos comer-ciais, equacionando muitos o seuencerramento”, adianta a ACISTque, por isso mesmo elenca umasérie de questoes sobre o assunto.Quer saber qual a data da conclu-são da obra, da circulaçao automó-vel e como serão compensados oscomerciantes pelos prejuizos cau-sados pelas obras e deixa mesmoalgumas sugestões. “Dar primazia naobra aos arruamentos em detrimen-to dos passeios; colocar mais gen-

te a trabalhar na obra; inverter osentido do trânsito fazendo a en-trada em Santo Tirso pela Rua D.Nun’Alvres Pereira e não o contrá-rio como acontece agora; agendaruma visita da autarquia às obras paraauscultar “in loco” as preocupaçõesdos comerciantes”, são algumasdelas. Isso e a inclusão no cader-no de encargos das próximas in-tervenções no centro da cidade “doimpacto económico no comérciopara que este tipo de situações sejasalvaguardado no futuro”.

A autarquia diz-se “conscientede alguns incomodos causados”pelas obras que se encontram a de-correr na Praça Camilo Castelo Bran-co mas adianta, porém, que “depoisde concluídas, o local passará a eno-brecer uma das principais entradasda cidade, contribuindo e muitopara a dignificação dos estabeleci-mentos comerciais aí localizados”.Além disso, a autarquia lembra tam-bém que “estão a iniciar-se os tra-balhos relativos à requalificação doapelidado “prédio da vergonha”, re-solvendo de uma vez por todas umproblema com dezenas anos e quetambém irá contribuir para melho-rar a imagem do local, atraindo no-vos moradores e novos clientes”. |||||

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SANTO TIRSO ALERTA PARACONSTRANGIMENTOS CAUSADOS PELAS OBRAS

SANTO TIRSO | REDE VIÁRIA

“Às vezes tentamos fugire ainda levamos com osespelhos do carro, játem acontecido, jálevou ela, já levei eu edecerto mais pessoas”.AMÉLIA DIAS

O carro bateu-me, fez muito barulho porqueme partiu o braço, partiu o retrovisormas seguiu viagem, nunca soube quem era”JOSÉ MACHADO

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Disseram ter um ‘projeto estruturantepara o concelho’ para apresentar efoi na Fábrica do Rio Vizela, em Viladas Aves, que a coligação Por TodosNós deu a conhecer aquilo que cha-mou de ‘novas vias urbanas’ e queinclui soluções para alguns dos pro-blemas viários mais sensíveis e deba-tidos nos últimos anos.

Querem planificar e preparar San-to Tirso não para quatro mas para10, 15 anos e, por isso mesmo, acoligação liderada por Andreia Netoapresentou um conjunto de interven-ções que considera fundamentais pa-ra “ligar o concelho e aproximar aspessoas”. A requalificação da Nacio-nal 105, o novo acesso ao ParqueMunicipal Sara Moreira, a via Pano-râmica, a variante à Nacional 105, onó de Fradegas e a famosa ligaçãode Vila das Aves a Rebordões são acompilação de intervenções na “pri-meira linha estratégica” apresentadapela candidatura.

Sobre cada uma das propostas jámuito foi dito ao longo dos anos e a

Andreia Neto retomaideia de ponte deCense a RebordõesCOLIGAÇÃO POR TODOS NÓS APESENTOU AS VIAS URBANAS QUECONSIDERA FUNDAMENTAIS PARA O CONCELHO NUMA CONFERÊNCIADE IMPRENSA NA FÁBRICA DO RIO VIZELA, EM VILA DAS AVES, ONDE NÃOFALTOU A PRESIDENTE DA JUNTA, ELISABETE ROQUE FARIA.

coligação Por Todos Nós congrega-as agora numa só planificação queassume ser “fruto da auscultação devárias pessoas e também técnicosdesta área”. Adiantando desde logoque poderão existir outras linhasorientadoras em diferentes escalas,Andreia Neto sublinha também queesta “não pode e não deve ser en-tendida como uma política de betão,uma política de asfalto”. “Aquilo quepretendemos é que sejam, antes, po-líticas urbanas, políticas mais huma-nas”, adiantou a candidata explican-do que “a gestão municipal deve ori-entar sempre a tutela para chamar àatenção para a salvaguarda dos inte-resses dos munícipes, designadamen-te no que diz respeito às condiçõesde segurança, à própria sustentabilida-de, à qualidade de vida e também aopróprio ambiente urbano”.

NACIONAL 105 REQUALIFICADA EA PONTE PARA REBORDÕES“A função desta estrada não está bemdesempenhada”, defende AndreiaNeto no que se refere à Nacional 105.A candidata lembra tratar-se de umadas estradas com mais acidentes dopaís, que não tem passeios nemciclovia. Por outro lado, salienta que“esta estrada nacional desempenhaum papel essencial no suporte de to-da a dinâmica económica na região”e que atualmente tem sido deixadaao “abandono” quer da tutela, querpelo “alheamento que a gestão autár-quica tem assumido”. Andreia Netoquer, assim, corrigir os pontos maisnegros do traçado e dotar a via de“melhores condições de circulação,pavimentação e de medidas de acal-mia de velocidade, dotação de traves-

sias pedonais e de passeios em am-bos os sentidos para proteção depeões, estabelecer baías de seguran-ça e abrigos nas paragens de trans-portes coletivos”, “faixas cicláveis, ar-borização e mobiliário urbano”.

Paralelamente, surge a aposta emnovas vias complementares que con-sideram “indissociáveis a toda estaestratégia”. A primeira delas é a tãofalada ponte que ligaria Vila das Aves,no lugar de Cense, a Rebordões. Aideia da coligação tem, ainda assim,um ligeiro update relativamente aoque foi tantas vezes equacionado ecompila uma nova travessia rodoviá-ria com um acesso pedonal e ciclávelna cota baixa. Mais pormenores ain-da não há, por se tratar de “uma pri-meira linha orientadora que irá con-tinuar a ser estudada para encontrardepois a soluçao em concreto paraaquela zona”. Ainda assim, a presi-dente da Junta de Vila das Aves, Eli-sabete Roque Faria garante que dolado de Vila das Aves “já está tudopreparado”. “Já temos o terreno daparte de baixo, que foi adquirido naaltura com essa finalidade, por issodas aves está tudo preparado”.

Andreia Neto não tem dúvidas deque “esta travessa rodoviária vai permi-tir claramente aproximar os dois cen-tros urbanos de Vila das Aves e SantoTirso e vai tambem encurtar tempos deviagem”, criar condições mais atrati-vas para os investidores e para apo-pulação residente e, consequente-mente, o troço junto a S. Tomé de Ne-grelos ficará mais descongestionado.

VIA PANORÂMICA EACESSO À RABADAConhecido por diversos constrangi-mentos e acidentes é também o aces-so ao Parque da Rabada (ou ParqueMunicipal Sara Moreira) e AndreiaNeto quer ver o acesso melhorado ebeneficiado, através de “um novo ar-ruamento que passará junto à ETAR”.“Todos nós sabemos os graves pro-blemas que existem no acesso ao Par-que Municipal Sara Moreira, o enor-me congestionamento, até de veícu-los pesados de passageiros, os pró-prios autocarros com as excursões têmuma grande dificuldade em acederao parque municipal”.

Outra das apostas de Andreia Ne-to está já a concurso, a Via Panorâ-mica. “Impõe-se executar esta novavia panorâmica que se irá desenvol-ver junto às imediações do Mosteirode S. Bento”, adianta a candidata quequer “voltar o concelho e, em parti-cular, a cidade de Santo Tirso para oRio Ave e as vivências ribeirinhas”

O NÓ E A VARIANTEÉ, assegura, “uma estrategia de salva-guarda da requalificação da nacio-nal 105 em via urbana” mas o avan-ço de uma variante à Nacional emquestão é mais que isso. “Estamos afalar de mais ou menos seis quiló-metros que vão permitir, claramente,afastar todo o trânsito de pesados demercadorias desta via”, explica An-dreia Neto, adiantando ser imperiosoconstruir o troço. Não comprometen-do aglomerados urbanos e não afe-tando a qualidade de vida dos resi-dentes, a variante que foi interrompi-da na ‘Vidronorte’ e que estabelecealigação entre Santo Tirso e o nó deacesso à A41 e A42, em Água Lon-ga, “Vai benefiar claramente o tecidoeconómico que está instalado nestazona do vale do Leça”.

A última das estratégias prende-se com o nó da ponte de Frádegas eo que a coligação pretende é “umaentrada da cidade com um desenhourbano”, sanando alguns dos princi-pais constrangimentos da zona. “Ire-mos fazer todos os esforços junto datutela para que esta solução seja con-cretizada”, concluiu Andreia Neto. |||||

SANTO TIRSO | AUTÁRQUICAS 2017

ELISABETE FARIA, PRESIDENTE DAJUNTA DE VILA DAS AVES, LADEOUANDREIA NETO NA APRESENTAÇÃO DOSEU PROGRAMA

ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017 | 11

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Em comunicado, o Partido Socialistaafirma que a candidata do PSD/CDS“fez recentemente um puro exercíciode hipocrisia política ao vir ‘apresen-

PS/Santo Tirso acusaAndreia Neto de“apropriação” deideias socialistas

SANTO TIRSO | AUTÁRQUICAS 2017

EM CAUSA ESTÁ A RECENTE APRESENTAÇÃO DO PRIMEIRO PROJETOESTRUTURANTE POR PARTE DA CANDIDATA DA COLIGAÇÃO ‘POR TODOS NÓS’DENOMINADO “NOVAS VIAS URBANAS” QUE, SEGUNDO A CONCELHIA ROSAINCLUI VÁRIOS PROJETOS DE ORIGEM SOCIALISTA, ALGUNS JÁ EM EXECUÇÃO.

Contundente no tom e na argumen-tação, e com espaço para a ironia, otexto difundido pelas redações refor-ça a ideia de que “a aproximação dacidade ao rio”, de que Andreia Netofala, “está a ser feita há mais de vinteanos”. A este propósito, o documen-to elenca todos os projetos, que nosúltimos anos foram concluídos comesse objetivo, bem como daqueles queestão em curso ou em vias de arran-car, do qual fazem parte a Via Pano-râmica e a resolução para o nó deFrádegas, citados pela deputada so-cial-democrata na sua apresentação.Mais, os socialistas acusam a campa-nha da coligação ‘Por Todos Nós’ de“impreparação, desconhecimento efalta de ideias para apresentar à po-pulação”, apontando o dedo a An-dreia Neto por, nos últimos três anose meio, “ter estado mais preocupadaem aparecer na fotografia” do queem “acompanhar a ação política dacâmara municipal” e classificandocomo “confrangedor o teor das in-tervenções públicas da candidata”.

O PS/Santo Tirso não esquece ain-da, que Andreia Neto foi “cúmplicedo cozinhado feito entre o anteriorgoverno e os municípios de Famali-

cão, Maia e Trofa para prejudicar San-to Tirso na construção da variantealternativa à Estrada Nacional 14”,interrogando a posição da candidata‘laranja’ em relação à “remodelaçãoda portagem da A3 em Santo Tirso,reivindicada pela câmara municipal,aquando do alargamento da auto-estrada entre a Maia e Famalicão.”

O comunicado ‘rosa’ fecha, suge-rindo a Andreia Neto que “leia ocompromisso eleitoral do PS apresen-tado em 2013, no qual estão os ei-xos estratégicos para o ciclo autárqui-co de que se tem indevidamente apro-priado”, assegurando que “gostariade, neste momento, estar a debaterideias e projetos alternativos” facto,no entanto, difícil de concretizar “por-que parece que debater os projetos(da coligação), significa estar a falardas nossas próprias ideias.” |||||

tar’ um pobre e batido plano para‘novas’ vias urbanas”. A concelhiatirsense considera o plano da coli-gação “um conjunto de chavões eclichés e, tão ou mais grave, a apro-priação de ideias e projetos do PS”.

O PS/Santo Tirso suge-re à candidata do PSD,Andreia Neto, a leiturado “compromissoeleitoral do PSapresentado em 2013”

||||| TEXTO E FOTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A empreitada orçada em 700 mileuros e adjudicada pelo valor de422 mil euros que foi inauguradano passado domingo, 30 de abril, é,segundo o presidente da câmara mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto“uma rua muito importante e estrutu-rante de Vila das Aves”, tendo sido“projetada para resolver um conjun-to de problemas que existiam.” O au-tarca está “convencido que a utiliza-ção desta nova infraestrutura vai serenaltecida pela população de Vila dasAves, sobretudo pelas pessoas quevêm ao mercado todos os sábados”.

A totalidade desta intervenção in-clui a requalificação do pavimento edos passeios, a correção das estrutu-ras de águas pluviais e esgotos, ilu-minação pública e colocação de novasinalização vertical.

A opinião de Elisabete Faria, pre-

ATUALIDADE12 | ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017

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‘Déjà-vu’ nainauguraçãoda Rua Silva AraújoEM MANHÃ DE FUTEBOL, A TEMPERATURA AQUECEU PRIMEIRO NA ARENAPOLÍTICA, COM MAIS UM EPISÓDIO NA RELAÇÃO MELINDROSA ENTRE ACÂMARA MUNICIPAL E JUNTA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES. AINAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA FASE DE REQUALIFICAÇÃO DA RUA SILVAARAÚJO DECORREU ENTRE CRÍTICAS E RECADOS DEIXADOS POR ELISABETEFARIA E JOAQUIM COUTO.

sidente da junta de freguesia de Viladas Aves, é bem diferente. A autarcalocal afirma que “não coloca em cau-sa a execução técnica da obra”, queconsidera “necessária e fundamen-tal” porque “constitui uma das viasprincipais de saída da freguesia”, maso facto de “sermos obrigados a virarà direita e de parte da rua, que élogo à entrada, ser de sentido único,não agrada de todo aos avenses.”

A presidente de junta questionaa posição da câmara municipal pe-rante as novas circunstâncias que sur-giram após a apresentação do proje-to. “Com a instalação da Hotelar naparte norte da Fábrica Rio Vizela, cer-tamente (esta rua) vai ter muito trân-sito de camiões”, sendo que a ruapode não ter “a largura suficiente parasatisfazer todas as condições”.

“A gente reclamou e ouviram, masnão adaptaram àquilo que nós dis-semos que era necessário. Qualquerpessoa reconhece ao olhar para a ruaque, parte dela, está muito estreita”,insistiu. “Será que está adaptada àsnovas necessidades que a rua vai exi-gir? Alguns moradores e comercian-tes que têm os carros estacionadosjá se queixaram de vidros e espelhosretrovisores partidos.”

Joaquim Couto considera “espan-toso que se utilize a inauguração deuma obra para criticar o investimen-to, ao invés de enaltecer as suas vir-tudes”. Nas palavras do presidenteda câmara, esta atitude de ElisabeteFaria terá “provavelmente influênciasou aconselhamentos partidários” e“não está a zelar pelos interesses dosavenses com este tipo de atitudes”.Garante, no entanto que, “não é porisso que a câmara municipal deixaráde tratar a população de Vila das Avesexatamente em condições de igual-dade com as outras freguesias.”

A segunda da obra ainda nãotem data prevista para arrancar, sen-do que Joaquim Couto adiantou queé provável que apenas em 2018 hajacondições para que tal aconteça. |||||

ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017 | 13

Estamos no salão nobre, e faztodo o sentido termos esteespólio neste espaço, nobre”.“JOÃO GOMES, FUNDADOR DA AVES TV

HENRIQUE PINHEIRO MACHADO TAMBÉM LEVANTOUQUESTÕES SOBRE O “NÓ DO BARREIRO” AFIRMANDOQUE A SOLUÇÃO ADOTADA “VAI PREJUDICAR, SENÃOMATAR, UM NÚCLEO IMPORTANTE DE ESTABELECIMENTOSCOMERCIAIS, UMA INDÚSTRIA DE MÉDIA DIMENSÃO EUMA ZONA RESIDENCIAL QUE VAI FICAR MAIS ISOLADA”.

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Com é sabido, o movimento “P’ra fren-te Santo Tirso” está representado naAssembleia Municipal por um únicodeputado, o negrelense Henrique Pi-nheiro Machado, que, apesar de iso-lado, tem sido um dos intervenientesmais ativos deste órgão e tem prota-gonizado algumas intervenções, vi-sando a câmara e a sua presidência,suscetíveis de criar alguma animosi-dade e desconforto. No ponto relati-vo à aprovação das contas munici-pais apresentou uma exaustiva aná-lise e, na hora da votação votou con-tra a aprovação por motivos queexplicitou em declaração de voto: pordiscordância com a política que con-siderou “despesista” da câmara noque respeita a aquisição de bens eserviços; porque a cobrança de im-postos atingiu um valor insustentá-vel; porque o investimento no con-celho “é um não investimento” e por-que “não estamos de acordo com apolítica social da câmara, porque éuma política que inverte as priorida-des”. As contas foram aprovadas pormaioria, contando com os votos fa-voráveis da bancada do Partido Soci-alista e com 18 abstenções, da parteda bancada do PSD / PPM, e com ojá referido voto contra.

Com uma ordem de trabalhos de25 pontos, alguns dos quais relati-vos a autorizações e a ratificações dedecisões do executivo, a sessão foiparca em motivos de debate sendode salientar, pelo que representa paraa zona nascente do concelho, a apro-

SANTO TIRSO | ASSEMBLEIA MUNICIPAL

‘P’rá frente SantoTirso’ protagonizao único voto contra ascontas do município

O espólio quepertenceaos avensesAS MAIS DE DUZENTAS HORAS DE EMISSÃO DA“AVES TV” ESTÃO, A PARTIR DO PASSADO DIA 28,DISPONÍVEIS PARA QUE TODOS OS AVENSESPOSSAM RECORDAR A VILA DE HÁ TRINTA ANOS.

ESPÓLIO | AVES TV ||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Uma cerimónia emocional. Pelo ato emsi mesmo, entregar à responsabilidade dajunta de freguesia e por sua vez à popu-lação de Vila das Aves, um patrimónioimaterial que é seu por direito, e pelarecordação daqueles que lhe deram tudo,presentes ou não, e de um tempo passa-do, mas graças às imagens, não perdido.

“Estamos no salão nobre, e faz todo osentido termos este espólio neste espa-ço, nobre”, palavras de João Gomes, umdos fundadores da Aves TV e responsá-vel pelo processo que ali culminou. “Apresiden-te da junta percebeu a impor-tância que este espólio, estes dois anosde imagens têm para a Vila das Aves”.

Para Elisabete Faria, presidente da jun-ta de freguesia, “só conhecendo, respei-tando e analisando o passado podemosconstruir um futuro melhor”, consideran-do ainda que “Vila das Aves está agoramais rica pelo espólio que agora lhe foientregue.”

O património estará exposto na en-trada principal da sede da junta de fregue-sia e poderá ser consultado sob supervi-são de um elemento da junta de fregue-sia para “evitar que as imagens são utili-zadas para outros fins que não a recorda-ção do passado”, garantiu a presidente.

Na sessão de entrega do espólio, ajunta de freguesia homenageou todosaqueles que se dedicaram a “este atonobre” merecendo o “nosso maior respei-to e gratidão” com medalhas comemora-tivas da ocasião, sendo ainda lembradosaqueles que não podem estar presentes.John Casanova, residente em Angola dei-xou uma mensagem em vídeo, mas o mo-mento mais comovente da noite perten-ceu a Vasco Oliveira e à sua sentida ho-menagem a Eugénio Rompante, membrofundador da Aves TV “o motor” de todoeste projeto.

Elisabete Faria deixou ainda um reptopara que se crie uma televisão ou umarádio na Vila das Aves pois, diz “atividadee notícias existem as suficientes”. Se a AvesTV em dois anos de existência “juntoutodo este espólio, imaginem se tivesse cáestado durante trinta anos”.

João Gomes conclui afirmando que “ofacto deste espólio se encontrar aqui, dis-ponível para qualquer avense, permitiráàs gerações vindouras perceber e enten-der a Vila das Aves de há três décadas.” |||||

vaçãodo pedido de “autorização paraa assunção de compromissos pluria-nuais” para a reformulação do cha-mado “Nó do Barreiro”. Esta obra foitambém motivo de intervenção deHenrique Pinheiro Machado aquan-do do primeiro ponto da ordem detrabalhos (apreciação da informaçãoprestada pelo presidente da câmaraacerca da atividade municipal).

Na sua intervenção, o deputadoindependente criticou a solução en-contrada, tendo em atenção o en-cerramento da rua do Espírito Santoao trânsito descendente, motivo por-que “os moradores, os comerciantese o industrial sedeados na Rua doEspírito Santo estão profundamenterevoltados com a situação de isola-mento em que os querem colocar”.Esta solução, disse ainda, vai preju-dicar, senão matar, um núcleo im-portante de estabelecimentos comer-ciais, uma indústria de média dimen-são e uma zona residencial que vaificar mais isolada. ||||||

Se a Aves TV em dois anosde existência “juntoutodo este espólio, imagi-nem se tivesse cá estadodurante trinta anos”.ELISABETE FARIA, PJ VILA DAS AVES

14 | ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017

CULTURAFestivalInternacional deGuitarra regressapara a 24ª edição

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Promovido pela câmara municipal deSanto Tirso e com direção artística daArtave, o festival vai voltar a trazer osmelhores executantes de guitarra domundo ao nosso país. Serão sete con-certos divididos por quatro palcos,dos mais variados géneros musicais.

A abertura do festival é da res-ponsabilidade do russo Rovshan Ma-medkuliev que se apresentará noauditório Padre António Vieira acom-panhado pela orquestra da Artave,dirigida pelo maestro Luís Machado.No dia seguinte, 20 de maio, sobemao palco da Biblioteca Municipal oduo de influência clássica Möller-Fraticelli, dos guitarristas suecosJohannes Möller e Laura Fraticelli quevão tocar reportório do seu mais re-cente trabalho com obras de JohannKaspar Mertz.

Com uma programação que se ex-pande por três fins-de-semana, no dia26 de maio novamente a BibliotecaMunicipal recebe o trio germânico

COM INÍCIO A 19 DE MAIO, A PRÓXIMA EDIÇÃO DOFESTIVAL INTERNACIONAL DE GUITARRAVAI JUNTAR AS NOVAS EXPRESSÕES E OCLÁSSICO EM QUATRO PALCOS DO CONCELHO.

Uwe Kropinski, sendo que vinte equatro horas depois o auditórioEurico de Melo acolhe o grupo ar-gentino-francês Tomás Gubitsch Trio.Já ao final da tarde de domingo, 28,o Centro Cultural Municipal de Viladas Aves será casa para o concertodos Lisboa String Trio, jazz com com-binação de três instrumentos portu-gueses, num fim-de-semana todo elededicado às novas expressões.

A fechar o programa, dois dosmaiores nomes em cartaz. A 2 dejunho no auditório Eurico de Melo,o cubano Manuel Barrueco, descritocomo uma dos mais importantes gui-tarristas do nosso tempo, apresenta-se com o reputado Beijing GuitarDuo com quem está em digressãopela Europa. No último dia de festi-val a Biblioteca Municipal terá a opor-tunidade de receber o virtuoso gui-tarrista espanhol Ricardo Gallén.

Segundo Joaquim Couto, presi-dente da câmara municipal de SantoTirso, “este é um festival firmado nopanorama da região norte, com umalongevidade assinalável no que dizrespeito a este tipo de festivais.

De assinalar ainda a componentepedagógica em que o Festival tem vin-do a apostar ao longo do tempo.Nesta edição, Johannes Möller seráo responsável por uma masterclassde guitarra clássica e um workshopde técnicas de improvisação na gui-tarra por Uwe Kropinski.

Os ingressos para os concertostêm o valor de 7,5 euros, com des-conto de cinquenta por cento paraestudantes e podem ser adquiridosnos locais dos concertos, na FNACde Matosinhos (Norteshopping) e doPorto (Santa Catarina) e nas instala-ções da Artave. |||||

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Há poucas coisas melhores que assis-tir a um concerto de alguém, que ain-da longe dos holofotes do grandepúblico, tenha tudo para dar certo. OsBlack Zebra já o tinham feito na aber-tura do Sonoridades, com a vanta-gem de estar a tocar em casa. Lince, afechar o ciclo de música moderna doCCMVA, confirmou-o, trazendo con-sigo o seu universo etéreo, delicadoe flutuante. Uma sonoridade para osnossos dias, íntima e compassada.

O auditório a meio gás do CentroCultural recebeu de forma calorosaa simpática figura de Lince, pseudó-nimo artístico de Sofia Ribeiro. Arma-da de um sentido de humor despre-tensioso e desarmante, rodeada pelopiano de cauda e pelos sintetizadoresmarcantes do seu universo sonoro,o espetáculo é sincero e arrebatadorpela simplicidade do act. O objetivo,mais do que impressionar à primeiravista, é criar um ambiente e um con-texto emocional. Oferecer uma expe-riência sensorial através de melodiasesvoaçantes ao piano e dos beats ele-trónicos sincopados, ao vivo, da res-ponsabilidade de Rui Sousa. A vozflutua docemente pelos refrões orelhu-dos, mas nunca óbvios, e o reverbacentuado torna-a espectral, como seexistisse dentro de cada um, ou mes-

A esvoaçanteintimidade deLinceO PROJETO A SOLO DE SOFIA RIBEIRO (EX “WE TRUST”),SUBIU AO PALCO DO CENTRO CULTURAL MUNICIPAL DEVILA DAS AVES (CCMVA) PARA ENCERRAR O CICLOSONORIDADES EM AMBIENTE COMPASSADO E INTIMISTA.

mo do além. Uma synth pop enraiza-da no universo alternativo.

Do alinhamento fizeram parte “CallMe Home” e “Earth Space”, temas jálançados e que integrarão o seu pri-meiro EP, do qual fará ainda parte“Puzzles”, faixa que tem rodado aovivo e, segundo a própria, será um dossingles do trabalho que brevementeestará disponível. Durante cerca de umahora, Lince entregou-se às teclas, dopiano ao sintetizador, “mudando decasa”, como confessava a certa altu-ra, aproveitando a oportunidade paraapresentar, em estreia absoluta, umanova canção, ainda sem título.

O concerto terminou com um en-core de “Puzzles”, deixando o parco,mas intenso público de sorriso noslábios. Lince deixou uma impressãopositiva, resta esperar pelo que virá aseguir. Se o espetáculo de sábado ànoite demonstrou algo, é que o fu-turo a solo parece promissor para SofiaRibeiro e a sua Lince.

Quanto ao Sonoridades, o balan-ço daquele que é um dos mais arro-jados e interessantes ciclos que aprogramação do CCMVA tem paraapresentar é francamente positivo. Aúnica coisa que se pode pedir é maispúblico. Iniciativas destas devem serincentivadas e, para tal, o público pre-cisa de aderir e comparecer. Concer-tos destes merecem-no. |||||

MÚSICA | SONORIDADES

MÚSICA | GUITARRA

ROVSHAN MAMEDKULIEVABRE, NO DIA 19 DE MAIO,MAIS UMA EDIÇÃO DOFESTIVAL INTERNACIONAL DEGUITARRA. O MÚSICO ATUARÁCOM A ORQUESTRA ARTAVE

ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017 | 15

Mário Francisco Ribeiro Almeida, 73anos, começou a trabalhar aos 12 anosna indústria metalúrgica numa épo-ca em que, na Vila das Aves, se produ-ziam teares mecânicos para as tece-lagens da região. Trabalhou depois,durante largos anos, na agência deserviços que criou e de que se aposen-tou recentemente. Cumpriu o serviçomilitar durante cinco anos, parte dosquais em Angola. Embora nascido emSão Tomé de Negrelos, foi nas Avesque se fixou desde muito novo, sen-do defensor acérrimo de tudo o quefaz mexer a freguesia. Foi um dos pre-cursores do voleibol na Vila das Aves,modalidade que praticou enquanto…árbitro, para o que fez diversas for-mações e foi um dos fundadores daAssociação Avense AA/78 e dirigen-te do Clube Desportivo das Aves, clu-be a que sempre esteve ligado.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Da igualdade de tratamento e trans-parência por parte do executivo ca-marário a todos os tirsenses.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Mais eventos de carácter recreativode acordo com o gosto de todos oshabitantes do concelho e não degostos duvidosos.

Qual das prometidas obras cama-rárias sente mais falta?De todas as prometidas nas Aves,algumas há trinta anos.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Como não faz falta… nunca mais?

Eu gostava de ser presidente da Câ-

INQUÉRITO A MÁRIO ALMEIDA, ANTIGO DIRIGENTE DO DESPORTIVODAS AVES E UM DOS FUNDADORES DA ASSOCIAÇÃO AVENSE

mara por um dia para…Um dia não chegava para repor aqui-lo a que o concelho tem direito.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Foi tempo em que aquele lugar erao ex-libris do concelho; hoje a Casade Chá é um desmaio…

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Se cumpria o que se prometia sobre-tudo a nível autárquico.

Eu faria um abaixo-assinado para…Para dar ao concelho o relevo que játeve e que merecem as suas gentesde todas as classes sociais.

Onde se comem os melhores jesuí-tas?Até a Pastelaria Moura já não é oque era…

Eu pagava para…...ver o início do Parque do Verdial.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Ainda não apareceu no concelho osocial-democrata com carisma! Masjá faltou mais…

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Com os atuais membros do executi-vo camarário

Com quem é que gostava de se coli-gar?Com todos aqueles que sentem ne-cessidade de ser felizes na sua terra.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Desconheço o nome e o currículo, maspela programação é desconhecida.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Nunca lá estive, em Rabada, nem te-nho interesse, agora que lhe chamamSara Moreira.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?O prometido Verdial.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Definitivamente! Os Coutos já foram.

A quem dava com um pau de selfie?Àqueles que ainda acreditam no mi-lagre de Santo Tirso.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Santo Tirso é “festa no couto” e édisso que o meu povo gosta…

A quem oferecia uma medalha demérito?A todos aqueles que tem coragemde enfrentar os covardes. |||||

“Dava com um paude selfie aos queainda acreditam nomilagre de Santo Tirso”

“Ainda não apare-ceu no concelhoo social-democratacom carisma!Mas já faltou mais...MÁRIO ALMEIDA

´INQUERITO

16 | ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017

DESPORTO2ª LIGA DE FUTEBOL - CDAVES, FUTEBOL SAD

17 - FAMALICÃO 47

18 - LEIXÕES 45

19 - FAFE 42

20 - VIZELA 4221 - FREAMUNDE 3922 - OLHANENSE 25

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - U. MADEIRA 58

10 - V. GUIMARÃES B 57

11 - PORTO B 57

12 - GIL VICENTE 56

13 - ACADÉMICA 56

15 - COVA DA PIEDADE 5214 - SPORTING B 54

5116 - AC VISEU

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - PORTIMONENSE 77

02 - CD AVES 75

03 - BENFICA B 6304 - PENAFIEL 6205 - VARZIM 61

07 - BRAGA B 5806 - SANTA CLARA 59

5808 - SPORTING COVILHÃ

FUTEBOL | DIVISÃO DEELITE PRO-NACIONAL

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FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Em ambiente festivo, os jogadores doPenafiel prestaram homenagem em for-ma de guarda de honra à equipa doDesportivo durante a entrada dos jo-gadores no relvado, gesto de assi-nalar dos visitantes que se encontra-vam em luta direta por esse preciosolugar de promoção. Com Quim ain-da de fora, Marco Pinto assumiu maisuma vez a titularidade no onze deJosé Mota.

Apesar do clima quente nas ban-cadas, o início de jogo foi morno comos primeiros vinte minutos a passa-rem-se em ritmo lento e se oportuni-dades de golo. Daí em diante, o CDAves tornou-se mais perigoso. Primei-ro numa jogada de envolvimentopela esquerda, com a bola a rodarrapidamente para o lado contráriosoltando João Amorim para um cru-zamento de primeira venenoso. Nasequência deste lance Xandão atiraao poste da baliza do Penafiel.

Cheirava a golo na Vila das Avese ao minuto 32’ uma tripla oportu-nidade de golo para os da casa, ondeo esférico chegou a beijar a linha debaliza, quase inaugurava o marcador.Facto que se consumou ao minuto42’ quando Guedes finalizou decabeça uma jogada velocíssima de

versário a uma excelente intervenção.Ao minuto 72’, em resultado de

mais uma jogada rapidíssima do ata-que do Desportivo, após um passelongo a abrir o jogo de Ericson, Balo-gun foge pela esquerda mais umavez e oferece de bandeja o golo aCaetano que ao segundo poste apa-rece de primeira e dilata o marcador.

Até ao final da partida o Penafielainda consegue reduzir por intermé-dio de Fábio Fortes que rematou co-locado no coração da grande área.2-1, resultado que para Paulo Alvesnão “transparece toda a justiça doencontro. Fizemos um bom jogo e aequipa bateu-se de igual para igual.”

José Mota considerou que a suaequipa podia “ter resolvido o encon-tro na primeira parte”, devido ao nú-mero de ocasiões criadas, “frente aum excelente adversário.” O treina-dor avense quer agora lutar pelo tí-tulo, “cumprir com a nossa obriga-ção” e esperar por um desaire doPortimonense. “Seria um prémio mui-to justo para a nossa equipa e paraos nossos adeptos”, confessou.

De destacar ainda as homenagensque decorreram durante o intervalo.Primeiro, foi chamado ao centro dorelvado André Mesquita, avense queno passado mês de abril se sagrouvice-campeão mundial de futsal adap-tado para jogadores com Síndromede Down, recebido com carinho ca-loroso pelos presentes nas bancadas.Depois foi a vez da equipa de sub-19 do CD Aves, que vinte e quatrohoras antes havia registado mais umfeito histórico para o clube, garantin-do a subida à 1ª Divisão do campe-onato nacional de juniores.

Dia de consagraçãocoroado com vitória

Femy Balogun que ultrapassou o seuadversário direto como se lá não esti-vesse e serviu o avançado para o 1-0.

O segundo tempo foi mais dividi-do, com o Penafiel a equilibrar o en-contro e a conseguir ter mais bola.No entanto, foram os avenses a criarmais oportunidades de golo. Logoaos 53’ Xandão de livre direto domeio da rua obrigou o guardião ad-

IMAGENS DO JOGO DODESPORTIVO DAS AVESCOM O PENAFIEL, REALI-ZADO NO DIA 7 DE MAIO,NO ESTÁDIO DO AVES

COM A SUBIDA AO PRIMEIRO ESCALÃO GARANTIDA, O ENCONTROFRENTE AO PENAFIEL SERVIU DE CONSAGRAÇÃO PERANTE OSADEPTOS E DE REAPROXIMAÇÃO AO LÍDER PORTIMONENSE. DOISPONTOS SEPARAM AS EQUIPAS NA LUTA PELO TÍTULO DA 2ª LIGA.

O Aves B averbou duas derrotas con-secutivas nas últimas duas jornadas ecomprometeu as aspirações de subi-da. Primeiro foi em Canelas, por 2-1,depois de ter estado em vantagem ede ter desperdiçado várias ocasiõesde ampliar a vantagem. Depois, em casacom o Maia Lidador, e apesar do mai-or número de oportunidades de con-seguir um resultado de acordo comas suas aspirações, perdendo pelamargem mínima de 1-0. Estes desai-res não vêm sós, porque a anunciadafalta de comparência do S.C. de RioTinto no jogo do próximo fim-de-se-mana coloca o clube de Canelas, Gaia,na posição de guia isolado da classi-ficação. Como é sabido, o jogo da pri-meira volta entre as duas equipas foisuspenso logo no início por agressãoao árbitro por parte de um jogador deCanelas e, na primeira fase do campe-onato foram várias as equipas que serecusaram defrontar os gaienses noseu estádio pela agressividade e ani-mosidade demonstradas em campo poraquela equipa. Assim, fatores alheiosà verdade desportiva irão certamenteinfluenciar as últimas jornadas.

O Aves B defronta o Rebordosa napróxima jornada (domingo, às 17 ho-ras, em Rebordosa), e desloca-se de-pois a Rio Tinto. Está ainda tudo emaberto mas o Canelas, com a vitóriana secretaria se se confirmar a falta decomparência prevista, fica em vantagempor jogar depois em casa com o Maia,sendo o seu último jogo com o Rebor-dosa. A fase final deste campeonatoparece destinada a despoletar um gran-de debate sobre os processos extra-desportivos utilizados por alguns paraobter resultados “desportivos”.

TIRSENSE ISOLADO. VILARINHOMANTÉM ESPERANÇASCom um total de cinco vitórias e umaderrota, o Tirsense mantém a lideran-ça isolada da fase de manutenção. OVilarinho subiu um lugar na tabela àcusta de uma vitória conseguida nareduto do último classificado, o Gon-domar B. Quando falta disputar qua-tro jornadas, o Vilarinho depende desi próprio para garantir a manutenção.O próximo jogo, a disputar com oBaião poderá mostrar o caminho a se-guira para as três jornadas finais. |||||

Duas derrotascomprometemsubida do Aves B

ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017 | 17

FUTSAL VOLEIBOL FEMININO

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

Depois de vencer em Tondela por 3bolas a uma, os juniores do ClubeDesportivo das Aves estiveram impa-ráveis no jogo na Ilha da Madeira con-tra o Marítimo, que venceram por 2-1.Com estes dois resultados ficou garan-tido o segundo lugar da classificaçãoda fase de apuramento e com ele asubida, na próxima época, à primeiradivisão nacional na categoria de sub-19. O Boavista é a outra equipa que játem lugar assegurado, como vencedorda série e Marítimo, Cesarense e Ton-dela disputam até ao último minuto dopróximo jogo o terceiro lugar, que tam-bém dá direito à promoção.

Os juniores do Desportivo das Aves

Juniores do Aves garantemsubida à primeira divisão

Em segundo lugar na sua série, com 30pontos, quando falta apenas disputar umajornada, a equipa campense já garantiua permanência no Campeonato de Por-tugal. Isto apesar de ter perdido com olíder Felgueiras na jornada do fim de se-mana passado, pelo resultado tangencialde 1-0. Na jornada anterior a equipa

Duas jornadas fora, menos con-seguidas, contrastam um poucocom o domínio anterior: um em-pate com o Caxinas (a zero) euma derrota em Viseu, frente aum adversário direto (5-1), nãoforam bastantes para dissipar to-do o avanço conseguido masresta apenas uma vantagem deum ponto, a uma jornada do fim.E é uma jornada em que o ad-versário dos avenses é o últimoclassificado, o que pode ajudara uma festa anunciada.

A pesada derrota na deslo-cação a Viseu pode deixar mar-cas. Frente ao inimigo númeroum nesta fase do campeonato, aequipa do Desportivo viu-se, noespaço de cinco minutos, ao cairdo pano do primeiro tempo, aperder por 3-0 (15’; 16’; 20’). Oarranque da etapa complemen-tar foi igualmente desastroso paraos avenses que sofreram maisdois golos (26’; 30’) e viram-senuma posição impossível de ul-trapassar. O melhor que conse-guiram foi reduzir o resultadoatravés de Vitó ao minuto 37’.

O Aves chega assim à últimajornada com vinte pontos, maisum que o Viseu 2001, precisan-do de vencer o Lamas Futsal, úl-timo classificado desta fase, emcasa para garantir a subida inédi-ta ao primeiro escalão.

A última jornada disputa-sea 20 de maio no pavilhão doDesportivo das Aves. |||||

NA DUPLA JORNADA DE APURAMENTO PARA A“FINAL 4” DO CAMPEONATO NACIONAL, AFORMAÇÃO AVENSE SAIU DERROTADA PELOARCOZELO NAS DUAS PARTIDAS.

Primeiras derrotas doano surgem nomomento errado

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Uma época irrepreensível caiu emvão. A equipa sénior do voleiboldo CD Aves perdeu no passadofim de semana a oportunidadede se apurar diretamente para afinal a quatro do campeonato na-cional da terceira divisão. As co-mandadas por Manuel Barbosaviram a sua sequência vitoriosaser quebrada por um SC Arcozelopraticamente em falhas, reforça-do à última hora por Marta Hurst,jogadora da seleção nacional.

A jogar a primeira mão emcasa, com uma moldura humanaadmirável, o set de abertura rapi-damente fugiu do controlo do CDAves. O parcial de 13-25 demons-tra a má entrada na partida e ototal aproveitamento das adversá-rias. O segundo set bem maisequilibrado, proporcionou algumaalternância no marcador, mas umasucessão de pontos para o Arco-zelo, definiu irremediavelmente apartida para as visitantes por 21-25. Já o terceiro e derradeiro set,apesar de uma entrada forte dasavenses que se adiantaram nomarcador cedo, o Arcozelo recu-perou a distância e tomou a lide-rança do marcador, fechando oencontro novamente por 21-25.

No dia seguinte, na casa das

de S. Martinho tinha ido vencer à Trofa,ajudando a colocar os trofenses em po-sição delicada pois, dependendo dosresultados da última jornada, poderãoter que jogar um play-off de repescagempara uma última oportunidade de ma-nutenção. O S. Martinho recebe o Mi-randela na derradeira jornada. |||||

S. Martinho assegura manutençãoCAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO FASE DE MANUTENÇÃO

demonstraram um alto nível de desem-penho que permitiu garantir, quase umasemana depois, uma nova festa dereceção no aeroporto de Sá Carneiro,num regresso a tempo da homenagemno intervalo do jogo Aves-Penafiel. Pa-rabéns a todos os jogadores, técnicose dirigentes ligados a este sucesso doClube Desportivo das Aves.

A próxima jornada disputa-se nopróximo sábado às 17 horas com oAves um Cesarense expectante do re-sultado do Boavista-Marítimo e com oTondela a jogar com o Fafe mas deouvidos nos outros dois jogos, pois amatemática ainda lhe dá algumas pro-babilidades de subida. |||||

A uma vitóriada subidaFUTSAL PREPARAAPURAMENTOHISTÓRICO PARA A 1ªDIVISÃO NACIONAL

oponentes, o CD Aves entrou emcampo para dar luta e equilibrara partida. O primeiro set caiu parao lado das avenses (20-25), co-locando a equipa de Arcozelo emsentido. A formação da casa, noentanto, empatou o encontro numsegundo parcial muito apertado,parciais de 25-23. O terceiro setfoi ainda mais renhido, sendo es-tendido para além dos vinte ecinco pontos regulamentares, aca-bando por pender para as joga-doras de Arcozelo por 27-25. Oplay-off ficou decidido na quartapartida por números mais esclare-cedores 25-18.

Negado o acesso direto à fi-nal a quatro para o apuramentodo campão nacional, o próximopasso para a equipa local será dis-putar a vaga em aberto num jogode repescagem frente ao CarnideClube, segundo classificado dasérie C Sul, no próximo sábado,13 de maio, pelas 15h30 no Pa-vilhão Municipal Eduardo Gomesem Pombal, terreno neutro. ||||||

O próximo passo pa-ra a equipa do Avesserá disputar a vagaem aberto num jogode repescagem frenteao Carnide Clube

CAMPEONATO NACIONAL II DIVISÃO SUB-19

18 | ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017

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CD Aves e AndréMesquita recebemvotos de louvor

André Mesquita, residente na Vila dasAves, sagrou-se no passado mês deabril vice-campeão mundial de futsaladaptado para jogadores com Síndro-me de Down, torneio disputado emViseu. A autarquia felicitou oficialmen-te o feito histórico do utente da CAID- Cooperativa de Apoio à Integraçãodo Deficiente.

Joaquim Couto, presidente da câ-mara, salientou que “são exemploscomo os de André Mesquita, entremuitos outros, que dão sentido aoprojeto de integração das pessoascom deficiência desenvolvido pelaCAID, a quem a Câmara estende ovoto de louvor, pelo trabalho e dedi-cação com mais de 20 anos postoao serviço de uma causa nobre”.

O autarca acrescentou ainda que“o feito de André Mesquita e da Se-leção Nacional é tanto mais merece-dor de louvor quanto foi conquista-do em circunstâncias de relativa desi-gualdade com outras equipas que parti-ciparam no Campeonato do Mundo,uma vez que, ao contrário de outrasseleções, Portugal teve apenas quatromeses de preparação da competição”.

O avense foi ainda consideradopela imprensa como segundo melhorguarda-redes do campeonato pelassuas prestações enquanto guardiãoda baliza da seleção das “quinas”.

VEREADORES DO MUNICÍPIO DE SANTO TIRSO SUBSCRE-VERAM VOTO DE LOUVOR AOS FEITOS ALCANÇADOS PORANDRÉ MESQUITA E PELO CLUBE DESPORTIVO DAS AVES.

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Na competição de 40 km o vence-dor foi José Oliveira da Longos BikeTeam, com o tempo de 1:57:16, se-guido de Nuno Torres com mais3:36 e de Jorge Santos da Pedalbikea 8:06 do líder da geral.

No que diz respeito aos 25 kmo pódio foi composto por três atle-tas da Mouquim Afacycles. A pri-meira posição foi para Pedro Fernan-des com o tempo de 1:32:02, emsegundo a 7:40, António Silva e afechar com mais 14 minutos que o

O trilho quepercorre o concelhoa partir de RorizA QUINTA EDIÇÃO DO TRILHO DOS CARRETEIROSJUNTOU MAIS DE DUZENTOS PRATICANTES, NUMPERCURSO QUE SAIU DE RORIZ E ATRAVESSOU A BELEZANATURAL QUE SANTO TIRSO TEM PARA OFERECER.

Relativamente ao Clube Desportivodas Aves, o executivo municipal enal-tece a subida à 1ª Liga de futebolcomo “um motivo de alegria e orgu-lho para o município de Santo Tirsoe para a freguesia de Vila das Aves”.

Segundo Joaquim Couto, “este é ummotivo de alegria e orgulho, como,aliás, ficou bem patente no entusias-mo com que jogadores, treinadorese dirigentes foram recebidos no está-dio no regresso do jogo na Madei-ra”, explicou o autarca. “Temos cons-ciência da importância do clube paraa promoção do concelho e da práti-ca desportiva, e por isso mesmo, nãopoderíamos deixar de nos associaraos festejos da subida que, no pas-sado domingo à noite, tiveram o seuponto alto com a receção da equipano estádio, apoiando logística e mate-rialmente a festa em nome dos obrei-ros da subida de divisão”, explicou.

Em comunicado, executivo felicitouainda todos os avenses por um feitoque “ficará marcado para sempre nopalmarés desportivo do emblema deVila das Aves e na memória do con-celho”, acrescentando que vai trazera uma próxima reunião de câmara,“uma proposta que aumenta para 120mil euros o apoio, no âmbito do con-trato-programa, a um dos clubes maisrepresentativos do município”. |||||

DESPORTO | VOTOS DE LOUVOR

Atletas doShotokanmedalhadosem FrançaLea Barros e Tânia Barros saírammedalhadas dos campeonatos na-cionais de França em juvenis e ca-detes respetivamente. As atletasdetêm dupla nacionalidade o quelhes permitiu participar numa com-petição fortíssima em termos dequalidade das atletas.

Lea Barros conquistou o 3º lu-gar em kumite juvenis femininomenos 50kg, realizando uma ex-celente prova. Já Emma Barros sa-grou-se vice-campeã nacional emkumite cadetes menos de 54kg.

O Mestre Joaquim Fernandesfoi figura de relevo no campeo-nato da Europa de Karaté realiza-do na Turquia. A 52ª edição jun-tou em Kocaeli, a cerca de 90kmde Istambul, 490 atletas de 43países e 95 árbitros de 30 na-ções para um fim-de-semana re-pleto de combates.

O Mestre do Shotokan de Viladas Aves recebeu mais uma vez aconfiança da Comissão de Arbi-tragem, sendo nomeado Chefe deTatami e membro do Júri de Pro-testos, ajuizando várias finais du-rante todo o campeonato. |||||

KARATÉ

vencedor, Ricardo da Silva.A prova organizada pela associ-

ação Roriz Aventura, na enovoadamanhã de 30 de abril, teve comopontos de referência do percursopassagens pelo Mosteiro de Roriz,Monte da Assunção, Monte Padrão,Valinhas e a nascente do rio Leça.

A juntar à parte competitiva, comotem vindo a ser tradição, foi organi-zada uma caminhada com oito qui-lómetros de extensão dedicada àpopulação geral. O sucesso da or-ganização faz prometer mais e me-lhor para os anos vindouros. |||||

DESPORTO | TRILHO DOS CARRETEIROS

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

1992 - 2017Rua do Rio Ave, 4574795 - 107 VILA DAS AVES

email: [email protected]: 918 883 704

LIVRARIA E PAPELARIABRINQUEDOS E BIBLOTSLETLETLETLETLETIIIII

S. TOMÉ DENEGRELOS

Narciso da Silva Correia

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Monte Córdova, com 84 anos de idade, falecidono Hospital S. João do Porto no dia 26 de Abril de 2017. Ofuneral realizou-se no dia 27 de Abril, na Casa Mortuáriada Vila de S. Tomé de Negrelos, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila de S. Toméde Negrelos. Sua família renova os sinceros agradecimen-tos pela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

António Alves da Silva Pimenta

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de S. Simão de Novais - V.N.Famalicão, com 93 anosde idade, falecido no Hospital de V.N.Famalicão. O funeralrealizou-se no dia 25 de Abril, na Capela Mortuária de Viladas Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultarno Cemitério de S. Simão de Novais - V.N.Famalicão. Suafamília renova os sinceros agradecimentos pela participa-ção no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Carolina Ferreira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 63 anos de idade, falecida noHospital de Guimarães no dia 17 de Abril de 2017. O fune-ral realizou-se no dia 18 de Abril, na Capela Mortuária daVila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no Cemitério da Vila de Lordelo. Sua família re-nova os sinceros agradecimentos pela participação no fu-neral e missa de 7º. Dia..

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

REBORDÕES

Adelino Augusto Machado de Andrade

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Rebordões, com 69 anos de idade, falecido noHospital de S. Tirso. O funeral realizou-se no dia 16 deAbril, na Capela Mortuária da Vila de Rebordões, para aIgreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemitérioda Vila de Rebordões. Sua família renova os sinceros agra-decimentos pela participação no funeral e missa de 7º.Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Balbina Machado da Silva (Balbina Pedras)

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Gavião - V. N. Famalicão, com 91 anos deidade, falecida na sua residência no dia 13 de Abril de2017. O funeral realizou-se no dia 15 de Abril, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua famí-lia renova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

S. TOMÉ DENEGRELOS

António Martins Gomes

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Santo Tirso, com 77 anos de idade, falecido emVila do Conde no dia 2 de Abril de 2017. O funeral reali-zou-se no dia 4 de Abril, na Casa Mortuária da Vila de S.Tomé de Negrelos, para a Igreja Paroquial, indo de segui-da a sepultar no Cemitério da Vila de S. Tomé de Negrelos.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela parti-cipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Maria Arminda da Rocha Paiva

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 81 anos de idade, falecida na suaresidência. O funeral realizou-se no dia 16 de Abril, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paro-quial, indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

O Entre Margensendereça àsfamílias enlutadas assuas mais sentidascondolências.

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Na edição anterior deste jornal no texto de obituárioreferente a Alberto Carneiro e em legenda de fotogra-fia de obra deste escultor, referimos que se tratava deobra exposta na “extinta Casa da Galeria em Santo Tirso”.De Augusto Pais, diretor da Casa da Galeria, recebemoso esclarecimento de que “a Casa da Galeria não está

Retificaçãoextinta e que mantém vivos estatutos e perfil para quefoi vocacionada, tendo apenas suspendido a progra-mação regular por razões técnicas e de manutenção doedifício”. Com o nosso pedido de desculpas pelo lapsodeixamos votos de rápido regresso a uma programaçãoregular.

Adélio Castro | AdvogadoAdélio Castro | AdvogadoAdélio Castro | AdvogadoAdélio Castro | AdvogadoAdélio Castro | AdvogadoMudança de Instalações

Adélio Castro, advogado, informa queAdélio Castro, advogado, informa queAdélio Castro, advogado, informa queAdélio Castro, advogado, informa queAdélio Castro, advogado, informa quemudou as suas instalações para a Ruamudou as suas instalações para a Ruamudou as suas instalações para a Ruamudou as suas instalações para a Ruamudou as suas instalações para a RuaConde de S. Bento, 535 (por cima doConde de S. Bento, 535 (por cima doConde de S. Bento, 535 (por cima doConde de S. Bento, 535 (por cima doConde de S. Bento, 535 (por cima doBanco BIC, junto à antiga FBanco BIC, junto à antiga FBanco BIC, junto à antiga FBanco BIC, junto à antiga FBanco BIC, junto à antiga Fábrica do Dílio).ábrica do Dílio).ábrica do Dílio).ábrica do Dílio).ábrica do Dílio).

20 | ENTRE MARGENS | 11 MAIO 2017

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 25 de maio

CARISMA VICENTINO REFLETIDO, EM VILA DAS AVES, NOS300 ANOS DA SUA PRESENÇA EM PORTUGAL

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Os padres vicentinos estão a viverum duplo ano jubilar e como umaoportunidade de “olhar o passadocom gratidão, o presente com paixãoe o futuro com esperança”. Foi destaforma que o padre Fernando Soaresevocou a comemoração dos 300anos desta congregação em Portugale os 400 anos da sua fundação, porS. Vicente de Paulo, na reunião doConselho Pastoral Paroquial de Viladas Aves, no passado sábado.

“Não basta fazer o bem, é precisofazê-lo bem” foi com esta frase que opadre vicentino Fernando Soares sin-tetizou o carisma de S. Vicente de Pau-lo e da congregação que fundou e aque pertence. Este sacerdote, naturalde Felgueiras, evidenciou que foi acaracterística do seu fundador de ser“observador” que o convenceu queera necessário haver “formação naIgreja” para melhor exercer e desem-penhar o seu papel, por isso, formouos sacerdotes para o exercício do seumagistério e depois disso para com-bater a pobreza. S. Vicente de Paulopede aos seus seguidores “que se-jam previdentes e providentes”.

”S. Vicente de Paulo não fechouos olhos” e viu como “Deus nos falaatravés dos acontecimentos”, por isso,não devemos ficar insensíveis ao quese passa à nossa volta. É por issoque este santo francês do século XVIIfoi mais tarde designado comopatrono das obras de caridade.

O padre Fernando Soares disse

ainda, aos conselheiros avenses, queo seu fundador era um homem deintuições. A primeira intuição foiquando, em 25 de Janeiro de 1617,confessou um homem à beira da mor-te e que ele lhe disse que se não seconfessasse não se salvaria. Foi a par-tir daqui que começou a formar, a edu-car e a catequizar. A segunda intui-ção foi nesse mesmo Verão, quandoperante uma família necessitada reu-niu um conjunto de pessoas e de açõesque ajudaram essas pessoas a supriras suas necessidades. A partir daínasce a ideia de caridade organiza-da, daí a máxima de que “não bastafazer o bem, é preciso fazê-lo bem”.

JOVEM AVENSE NOS VICENTINOSOs vicentinos chegam a Portugal pre-cisamente 100 anos depois de seterem fundado, em 1717, com o Pa-dre Gomes da Costa que funda aprimeira casa. Hoje são dez as comu-nidades espalhadas pelo país epreten-de-se viver o presente com “paixão”,por isso, apesar de serem poucos,estão envolvidos em muitas dinâmi-cas na Igreja portuguesa. Em Lisboaestá o chamado estudantado, onde,curiosamente, ingressou em setem-bro passado, o jovem avense Alexan-dre Martins que busca a sua voca-ção. “Ele está com ânimo”, eviden-ciou o padre Fernando Soares paraquem a presença dele “faz olhar o futu-ro com esperança”. O carisma vicen-tino tem como lema ter o mundo nu-ma mão e o evangelho na outra, porisso, esta missão continua “a ser umanecessidade e o caminho da Igreja”,aliás, o sacerdote recordou as pala-vras do Papa Francisco, proferidasnesse mesmo dia no Egito, quandoafirmou que “o único extremismo queDeus permite é o da caridade”.

Da reunião do CPP, nota ainda paraa tomada de posse de Manuel Sam-pedro Carvalho, que agora assume aliderança da Associação de S. MiguelArcanjo e para a comunicação deque a paróquia de Vila das Aves teráa sua visita pastoral agendada parao dia 21 de Janeiro de 2018, com obispo auxiliar, D. Nuno Almeida. |||||

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A praça das Fontainhas será, entre 9 e18 de junho, o palco da primeira ativida-de da renascida Associação Avense. OAves Beach volley promete ser um even-to de voleibol de praia para todas asgerações. “Iremos criar vários campos devoleibol, um deles para a parte competiti-va”, explicou Cátia Magalhães, sublinhan-do que irão também ser criados torneirosde âmbito escolar e familiar.

Esta foi a grande novidade da ceri-mónia de reinauguração do Cubo dasArtes, no passado dia 6, e que marcou oarranque da renovada Associação Aven-se. O presidente da direção, Filipe Pedrosa,explicou que a prioridade dos novoscorpos sociais foi “dar andamento à rea-bilitação do Cubo das Artes”, tarefa quese revelou mais difícil do que esperavam.

Presentes estiveram também vários dosque, ao longo dos anos se mantiveramsócios da associação e que fizeram in-clusive parte dos corpos sociais. É o caso

“Não basta fazer o bem,é preciso fazê-lo bem”

VILA DAS AVES

Aves Beach Volleyno regresso daAssociação Avense

VILA DAS AVES

NASCEU EM 1978 E DESDE HÁ VÁRIOS ANOS TEMESTADO INATIVA. A ASSOCIAÇÃO AVENSE QUE DURANTEDÉCADAS DITOU MUITOS DOS DESTINOS CULTURAISE DESPORTIVOS E INCITOU À PARTICIPAÇÃOCÍVICA NO CONCELHO VOLTOU À VIDA E ASSINALOUA REINAUGURAÇÃO DO CUBO DAS ARTES.

de Américo Luís Fernandes, o primeiropresidente da associação que, diz agoraesperar que “todos quantos passaram poresta associação possam olhar para o novocaminho que ela toma como algo quenão tem de ser necessariamente a conti-nuação do percurso antigo, o caminhopode ser feito de forma diferente”.Américo Luís Fernandes lembrou a im-portância que a AA78 conquistou aolongo dos anos e sublinhou a capaci-dade de empreender o edifício do Cuboda Artes, “que foi um embrião e um ga-tilho para a construção deste centro cul-tural que esta aqui. Sem o Cubo das Ar-tes o Centro Cultural talvez não tivessepassado do projeto”.

Elisabete Roque Faria fez questão derealçar que a Junta de Freguesia de Viladas Aves irá prestar, dentro das suaspossibilidades, todo o apoio que preci-sarem. A presidente da Junta não duvi-da que os novos membros da associa-ção estão à altura do desafio e sublinha:“com a experiência dos que continua-ram e fizeram parte desta casa vão certa-mente elevar o nome da AssociaçãoAvense bem alto”.

“Fizeram uma belíssima transformaçãoneste edifício”, adiantou Tiago Araújoque juntamente com o colega de vereaçãoJosé Pedro Machado marcaram presen-ça no evento. Detentor do pelouro dacultura, Tiago Araújo mostrou disponi-bilidade da Câmara Municipal para apoiaras atividades da associação e equacionamesmo retirar o portão que se encontraentre o Centro Cultural e o Cubo dasArtes: “tornar este espaço aberto paratodos e tornar este local ainda mais agra-dável com a participação ativa das asso-ciações”, é o objetivo.

José Pedro Machado saudou a esco-lha de uma atividade desportiva para oarranque da associação e mostrou-seconvicto de que “será certamente umaatividade para o concelho e com certezapara os concelhos vizinhos”. |||||

NA IMAGEM,FILIPEPEDROSA, ATUALPRESIDENTE DADIREÇÃO DURANTE ACERIMÓNIA QUEMARCOU AREINAUGURAÇÃO DOCUBO DAS ARTES