DESTAQUE Grupo Cereal e Mercedes-Benz Juntos na maior … · na secagem e no armazenamento de...

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DESTAQUE Grupo Cereal entra para o Mercado Livre de Energia e reduz gastos com energia elétrica Entrevista com o novo presidente do Sindicato Rural, Luciano Guimarães CONHECENDO O GRUPO CEREAL PÁG 08, 09 E 10 PAG 11 NOTÍCIAS DO AGRONEGÓCIO Grupo Cereal e Mercedes-Benz Juntos na maior rota do agronegócio brasileiro PÁG 06 E 07

Transcript of DESTAQUE Grupo Cereal e Mercedes-Benz Juntos na maior … · na secagem e no armazenamento de...

D E S T A Q U E

Grupo Cereal entra para o Mercado Livre de Energia e reduz gastos com energia elétrica

Entrevista com o novo presidente do Sindicato Rural, Luciano Guimarães

C O N H E C E N D O O G R U P O C E R E A L

PÁG 08, 09 E 10 PAG 11

N O T Í C I A S D O A G R O N E G Ó C I O

Grupo Cereal e Mercedes-BenzJuntos na maior rota do agronegócio brasileiro PÁG 06 E 07

C O N S E L H O E D I T O R I A LAdriano Barauna, Evaristo Barauna, Evaristo Barauna Júnior, Elder Simm

J O R N A L I S T A R E S P O N S Á V E LAnielle Morais - MTb 12.730 JP/MG

C O O R D E N A Ç Ã ODep. de Marketing Grupo Cereal

E D I T O R A Ç Ã OPagotto Comunicação

C I R C U L A Ç Ã OSudoeste Goiano, colaboradores e clientes

T I R A G E M3000 exemplares

I M P R E S S Ã OGráfica Art3

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16Dirigir uma empresa é um grande desafio em qualquer área, in-dependentemente do ramo de atuação e do segmento em que ela

está inserida. Depois de anos de tra-jetória, todo empreendedor percebe a necessidade de mostrar às pessoas de que maneira a empresa tem con-tribuído para a economia e para o crescimento do município ou do es-tado em que está instalado.

Assim, com este informativo, sempre tornamos públicas nossas ações, anunciamos a chegada e a pro-moção de novos projetos, comparti-lhamos com nosso parceiro e cliente o que acontece em nossa empresa, pois para ele é importante saber sobre nossas metas e programas de gestão. Buscamos, através de nosso veículo, levar uma informação de qualidade ao produtor rural, com números e dados consistentes, assuntos rele-vantes que interferem no dia a dia do nosso leitor.

Nesta edição especial do Informe Grupo Cereal, apresentamos novida-des que impactam diretamente no custo e na atividade do produtor. Fa-lamos sobre a entrada do Grupo Ce-real para o Mercado Livre de Energia, uma opção rentável e sustentável para o consumo de energia elétrica.

Sabemos que a tecnologia deixa marcas positivas na produtividade e, por isso, anunciamos três novos pro-dutos da Cereal Nutrição Animal em

parceria com a Cargill-Nutron para gado em sistema de confinamento. Novas opções em nutrição animal, com maior qualidade e excelente cus-to-benefício.

Além disso, temos uma matéria sobre a compra de 20 caminhões Actros, da Mercedes-Benz, que pro-moveram a otimização logística da Transportadora Cereal Log. É o Grupo Cereal acelerando na rota do agrone-gócio brasileiro e internacional.

E a partir desta edição, abrimos espaço para mostrar o trabalho de instituições importantes da nos-sa cidade e do nosso estado. Para inaugurar este espaço, trazemos uma entrevista com o presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Lucia-no Guimarães, que nos conta sobre o sério trabalho desenvolvido pela insti-tuição que ele dirige.

Desejamos a você uma excelen-te leitura!

Sr. Evaristo Barauna

e v e n t o s g r u p o c e r e a l

Equipe das unidades armazenadoras em treinamento ITSS AGRO Reunião anual dos representantes da Cereal Nutrição Animal.

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Comemoração do aniversário de nosso fundador Evaristo Lira Barauna.

Grupo Cereal recebe clientes da região do Prata - MG.

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No treinamento, os colaboradores vivenciaram um resgate com a maca Sked.

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A Cipa promoveu mais um treinamento vi-sando ao bem-estar do colaborador do Grupo Cereal. Desta vez, o evento apre-

sentou métodos e técnicas de resgate com as novas macas envelope Sked, compradas recentemente pela em-presa. O treinamento foi direcionado a colaboradores brigadistas da sede e das unidades e envolveu também o Departamento de SGI (Sistema de Gestão Integrado). Na ocasião, os par-ticipantes vivenciaram a simulação de um acidente em um silo, seguido da prática de resgate com a maca.

Esse modelo de maca foi utilizado durante a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e a partir de então passou a

O colaborador homena-geado desta edição é duas vezes Palmeiren-se. Eliésio Rodrigues da Silva foi criado em Palmeiras de Goiás e

tem pelo local um enorme carinho e gratidão. Além disso, é torcedor fanáti-co do time paulista de mesmo nome da cidade onde vive, o Palmeiras.

No Grupo Cereal, ele tem a função de Operador: é responsável por todos os maquinários e pela padronização na secagem e no armazenamento de grãos da Unidade Armazenadora de Palmeiras. Também é um dos poucos colaboradores capacitados e autori-zados a emitir a PET (Permissão de Entrada e Trabalho), documento que estabelece as medidas adotadas para o trabalho em espaço confinado, de forma a garantir a saúde e a seguran-ça dos trabalhadores.

Além de Operador, Eliésio acumula

Eliésio Rodrigues da Silva

Palmeirense mesmo!

Mais segurança para o colaborador

e s p a ç o c I p a

e s p a ç o c o l a b o r a d o r

ser utilizado por empresas preocupa-das com a maior segurança de seus co-laboradores. O equipamento é feito de um material ultrafino e resistente e a vantagem é que, durante o resgate, a ví-tima é imobilizada sem necessidade de ataduras. Além disso, a maca permite a remoção do paciente na horizontal, o que garante mais conforto e, principal-

outras atividades na empresa. É mem-bro da Cipa desde 2008 e, em 2010, passou a fazer parte da Brigada de In-cêndio do Grupo Cereal. Considerado exemplo entre os colaboradores no que se refere a práticas de segurança, ele já participou de todos os programas de treinamento oferecidos pelo Grupo em sua área. O colaborador acumula sete dos nove bótons do Programa de Condecoração do Grupo Cereal. O pro-grama valoriza atitudes de destaque em três áreas do Sistema de Gestão Inte-grado (SGI): segurança, qualidade e meio ambiente.

Eliésio se sente feliz com o trabalho que exerce desde o seu primeiro dia no Grupo Cereal, há 10 anos: “Amo o que faço; a empresa nos oferece suporte e aqui os funcionários compõem uma fa-mília, uns ajudando os outros”.

Casado há 20 anos, o colaborador tem dois filhos. E enquanto o Grupo Cereal não solicita seu trabalho em

mente, segurança na hora do resgate. O Grupo Cereal adquiriu 10 ma-

cas Sked que serão distribuídas entre a sede e as unidades. O objetivo é re-plicar o treinamento para todas as uni-dades da empresa, pois quanto mais treinado o colaborador, menores são as chances de acidentes de campo.

Atualmente, o Grupo Cereal conta com uma equipe composta por cola-boradores suficientemente aptos a realizarem qualquer tipo de resgate em ambiente confinado, altura e si-tuação de incêndio.

O investimento em ferramentas e treinamentos de segurança faz parte de uma linha de trabalho do Grupo Cereal que privilegia ações eminentemente preventivas buscando atingir meta zero de acidentes e incidentes de trabalho.

outra unidade, a cidade de Palmeiras continuará sendo o reduto do duas vezes Palmeirense, Eliésio Rodrigues da Silva.

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Adeus à fabricação própria de ração

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O CRIADOR MIRON MACHADO LEÃO AGORA COMPRA A RAÇÃO BOI GORDO, DO GRUPO CEREAL,

E O RESULTADO É DE PESO.

A fábrica de ração do criador Miron Macha-do Leão, de Palmeiras de Goiás, é hoje um local com história para contar. Nos últi-

mos dois anos, ele deixou de fabricar ração em sua propriedade e passou a consumir o produto industrializado com as características que ele precisa-va para seu gado. Atualmente ele tra-ta sua criação de gado Nelore com a ração Boi Gordo, do Grupo Cereal, e não se arrepende de ter finalizado as atividades da antiga fábrica.

Segundo ele, as vantagens da ração pronta superam consideravelmente as vantagens de fabricar ração por conta própria. “A mão de obra para este tipo de trabalho é escassa e há sempre ris-cos de perda”. O criador conta que a decisão de trocar a própria ração por uma industrializada foi pensada e pas-sou por alguns critérios. “Fizemos uma pesquisa de mercado e o Grupo Cereal apareceu entre as melhores recomen-dações. Testamos a ração da empresa e observamos que o ganho de peso com ela foi semelhante ou maior do que o ganho proporcionado pela nossa ração. Então, optamos pela troca no manejo”, relata o criador.

Adepto do sistema de terminação, o Sr. Miron termina cerca de 600 cabeças de gado anualmente. Após a mudança na alimentação bovina, cada animal passou a ser terminado e vendido com mais de 22 arrobas, peso considerado excelente na comercialização de gado de corte.

De acordo com Marcionílio Eduardo, representante de vendas do Grupo Cereal na região de Palmeiras de Goiás, a escolha da ração Boi Gordo foi feita com base nas necessidades relatadas pelo criador Miron Leão. Segundo o representante, antes de qualquer mudança, é preciso associar os objetivos às condições de manejo ofereci-das pela propriedade.

Miron Leão é uma das pessoas mais conhecidas da cidade de Palmeiras. Ele chegou à cidade ainda menino. Quando cresceu, passou a ajudar o pai com a criação de gado e aprendeu que para se dar bem nos negócios rurais é preciso cautela e muito trabalho. O criador sem-pre trabalhou junto aos funcionários na lida direta com o gado de sua fazenda. E faz isso até hoje, aos 68 anos de idade. Com uma vida intensa de trabalho, ele permanece na propriedade em Palmei-ras de segunda a sexta-feira. Somente aos fins de semana, ele volta à Goiânia, onde vive a família: esposa, três filhos e quatro netos.

“Fizemos uma pesquisa de mercado e o Grupo Cereal apareceu entre as melhores

recomendações”.

Miron Machado Leão termina aproximadamente 600 cabeças de gado anualmente com a ração Boi Gordo, do Grupo Cereal.p

O gado Nelore da propriedade é

vendido com mais de 22 arrobas.

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16 O Grupo Cereal e a Mer-cedes-Benz realiza-ram, em 22 de feve-reiro, um evento de demonstração pública do novo caminhão

extrapesado modelo Actros 2651. O evento recebeu 28 jornalistas de veí-culos especializados em transportes de todo o Brasil. Durante o dia de campo, foram feitas demonstrações com os caminhões Actros 2651, da Mercedes-Benz, adquiridos pelo Gru-po Cereal há cerca de um ano para o transporte de grãos, especialmente de milho e soja. Os jornalistas também realizaram visita guiada às instalações

Grupo Cereal e Mercedes-Benz juntos na maior rota do agronegócio brasileiro

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O GRUPO CEREAL ADQUIRIU 20 CAMINHÕES DO MODELO ACTROS PARA FAZER A INTERLIGAÇÃO DAS ÁREAS

DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA COM OS ARMAZÉNS DA EMPRESA E OS PORTOS DE PARANAGUÁ E DE SANTOS.

da empresa e fizeram uma entrevista coletiva com os gestores do Grupo Ce-real e da Mercedes-Benz.

No percurso de 45 quilômetros por asfalto e estrada de terra, os pro-fissionais avaliaram o desempenho do veículo. Os 20 caminhões Actros fazem parte de uma frota própria do Grupo Cereal que dispõe de 65 veícu-los, a maior parte graneleiros, além de tanque para transporte de óleo de soja gomado e silos de ração. O novos ca-minhões são utilizados na interligação das áreas de produção agrícola com os dez armazéns gerais da empresa e suas unidades industriais. Os veí-culos, além disso, percorrem longas

“O Actros fez a nossa empresa

crescer. Ficamos impressionados com

a força do motor de 510 cavalos do modelo 2651, sua

capacidade de carga, qualidade e

robustez”. evarIsto barauna, fundador do

Grupo Cereal

distâncias rodoviárias no transporte de grãos e de outros produtos para os portos de Paranaguá, no Paraná, e de Santos, no litoral paulista.

A eficiência, a produtividade e a rentabilidade do caminhão extrapesado Actros Mercedes-Benz para o transporte de grãos no Centro-Oeste, região que é a maior produtora do setor no país, ga-nharam importante reconhecimento do fundador da empresa, Evaristo Barauna. “O Actros fez a nossa empresa crescer. Ficamos impressionados com a força do motor de 510 cavalos do modelo 2651, sua capacidade de carga, qualidade e robustez, o que nos levou a adquirir 15 unidades há cerca de um ano”.

O fundador e conselheiro do Grupo Cereal, Evaristo Barauna, aponta a confiabilidade da marca Mercedes-Benz como fator principal na compra do Actros.

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“O preço da nossa mercadoria é regulado pelo mercado internacional. Investir em bons e econômicos veículos nos ajuda a

controlar os custos”. adrIano barauna, presidente do Grupo Cereal

A compra dos caminhões faz par-te de um investimento visionário do Grupo Cereal no ramo de transportes. Há cerca de um ano, o Grupo inau-gurou a Cereal Transportadora, uma transportadora destinada a dar mais eficiência logística à empresa e criar maior independência em relação a transportadoras terceirizadas, cujos fretes oscilam muito. O investimento se justifica pelo crescimento dos negó-cios do Grupo e pelas expectativas de crescimento das safras de soja e milho na região Centro-Oeste.

“Trabalhamos com commodities e o preço da nossa mercadoria é regula-do pelo mercado internacional. Inves-tir em bons e econômicos veículos nos ajuda a controlar os custos”, afirma Adriano Barauna, presidente do Gru-po Cereal. Foi com esse objetivo que os gestores da empresa procuraram e encontraram, dentre os caminhões pesados 6x4, com potência na faixa dos 500cv, o Actros, referência em economia, segurança e conforto para os motoristas.

Após a aquisição dos caminhões, a empresa observou a redução de custos operacionais: economizou combustível e praticamente não gastou com ma-

nutenção. Evaristo Barauna conta que mesmo não tendo experimentado os caminhões na atividade, confiou no que foi prometido pela Mercedes-Benz. “Já trabalho com empresas alemãs na in-dústria e isso me fez confiar; o produto deles tem qualidade”, comenta.

Paulo Peres, responsável pela frota, diz que a meta era manter os custos de operação que já tinham e, se possível, baixá-los. “Os nossos caminhões per-corriam uma média de 2,30 km/l nas nossas rotas de 200 km. Os Actros estão fazendo entre 2,35 km/l e 2,40 km/l”, informa Peres.

O sistema viário no Brasil, de acor-do com Adriano Barauna, tem trecho longos, muitos deles sem asfalto ou em condições precárias de utilização. Por isso, a ideia era encontrar um caminhão com aplicação mix-road e que mantives-

se uma velocidade média satisfatória. Quando os caminhões foram compra-dos, a empresa realizou treinamentos com os motoristas a fim de que estes pudessem se beneficiar de todos os re-cursos do veículo, sempre visando ao melhor desempenho e à condução eco-nômica e segura.

Um grande diferencial do Actros no mercado brasileiro é a capacidade do seu tanque de combustível, que pode chegar a 1.080 litros. Esta é a maior capacidade do mercado no seg-mento 6x4, oferecendo muito mais autonomia e evitando paradas inde-sejadas ao motorista. Em longos traje-tos, o caminhão chega antes que seus concorrentes, pois não precisa parar para abastecer, proporcionando mais segurança, produtividade e rentabili-dade ao cliente.

O Grupo Cereal adquiriu 20 caminhões extrapesados Actros Mercedes-Benz para o transporte de grãos, principalmente soja e milho.t

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16 Já imaginou poder negociar o preço da energia elétrica que chega até a sua indústria? Para o Grupo Cereal isso é realidade desde o ano passado. Agora a empresa escolhe de quem com-

pra a energia elétrica. E melhor do que isso: pode negociar quanto paga por ela.

Mas como isso funciona? O raciocínio é simples. Hoje o mercado de energia no Brasil está dividido em ACR (Ambiente de Contratação Regulada), onde estão os consumidores cativos, e ACL (Ambiente de Contratação Livre), formado pelos con-sumidores livres. Consumidores cativos compram energia das concessionárias de distribuição (CELG, CEMIG, etc.) e as tarifas são reguladas pelo Governo. To-dos os consumidores residenciais estão

c o n h e c e n d o o g r u p o c e r e a l

Grupo Cereal entra para o Mercado Livre de Energia e reduz gastos

com energia elétricaA EMPRESA ESTÁ INVESTINDO EM MAIS TECNOLOGIA DE PONTA PARA REDUZIR O CUSTO

OPERACIONAL DE SUAS ATIVIDADES E GERAR MAIS VALOR A SEUS CLIENTES.

nesse mercado, assim como algumas empresas comerciais, indústrias e con-sumidores rurais.

Consumidores livres, por sua vez, compram energia diretamente dos gera-dores, negociando preço, prazo e outras questões. Neste caso, a CELG é respon-sável somente por transportar a energia que foi comprada de outro fornecedor. Uma das vantagens de ser um consumi-dor livre é que não há riscos associados a mudanças repentinas nas revisões de tarifas de energia.

Para ficar mais claro, vamos exem-plificar. Em sua casa, você recebe ener-gia transmitida pela CELG. O preço que você paga inclui o valor da tarifa de ener-gia (fixada pelo Governo) o valor da en-trega (Tarifa de Uso do Sistema de Dis-

tribuição - TUSD -, cobrada pela CELG). E tudo isso é cobrado em apenas uma conta de energia. No Mercado Livre de Energia, o consumidor paga duas con-tas: uma para o fornecedor de energia (com o qual se negocia o preço) e a outra para a empresa que faz o transporte des-sa energia até o consumidor, no caso, a CELG, que cobra uma tarifa fixa.

E você agora deve estar pensando: Mas quem pode ser consumidor livre? O consumidor que tem demanda con-tratada maior ou igual a 500 kW pode migrar para o Mercado Livre de Energia. Atualmente, mais de 60% da energia consumida pelas indústrias do país é adquirida nesse ambiente.

As empresas que entram para este mercado buscam, principalmente, re-dução nos custos e previsibilidade na fatura de eletricidade. Desde 2003, o Mercado Livre proporcionou, em mé-dia, no Brasil, uma economia de 18% no consumo de energia em compara-ção ao mercado cativo.

Mais de 60% da energia consumida pelas indústrias do país é adquirida através do

Mercado Livre de Energia.

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“A ideia é que com esta economia, o Grupo busque mais competitividade, trazendo os melhores preços, tanto para o

produtor quanto para o consumidor final” adrIano JaJah barauna

ENERGIA LIVRE NO GRUPO CEREALEm novembro de 2016 o Grupo

Cereal passou a fazer parte do Mer-cado Livre de Energia. Naquele mês, a economia com a conta de energia chegou a 41%, um índice considera-do excelente pelos gestores. “A ideia é que com esta economia, o Grupo bus-que mais competitividade, trazendo os melhores preços, tanto para o produ-tor quanto para o consumidor final”, ressalta o presidente do Grupo Cereal, Adriano Jajah Barauna.

E para fazer a transição de consu-midor cativo para consumidor livre, o Grupo contratou uma empresa de con-sultoria, a BC Energia, especializada em estimular negócios no ambiente livre de energia. A contratação de uma empresa como essa é necessária, pois é preciso preencher alguns requisitos para a mu-dança de status de consumo.

O Grupo Cereal assinou um contra-to de três anos com o atual fornecedor de energia. De acordo com Adriano Barauna, a entrada do Grupo para este mercado se deu em um momento mui-to oportuno do mercado de energia:

“Entramos no Mercado Livre de Energia pagando um preço muito competitivo, de R$180/MWh. Esse é o valor que se pagava pela energia elétrica há cerca de cinco anos. Além disso, o aumento nes-se período seguirá apenas o índice de inflação, ou seja, não estamos mais re-féns de tarifas arbitrárias praticadas pelo governo”. Com o contrato, a empresa garante o fornecimento e a estabilidade de preço por três anos.

Mas para pagar barato na ener-gia elétrica é preciso estabelecer uma curva de carga baseada no histórico médio de consumo da unidade. Caso a empresa não consuma o volume contratado, para não obter prejuízo, ela pode revender a conta restante da energia não utilizada. E para efetuar a venda, existe um mercado de negocia-ção de energia em que são feitas todas

as negociações por membros partici-pantes do Mercado Livre.

No que se refere à parte operacio-nal da energia livre, o Grupo Cereal não precisou fazer grandes adaptações. Os medidores foram adequados ao pa-drão especificado pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia), uma exigência para consumidores livres. Agora, o Grupo Cereal disponibiliza um link com satélite ligado diretamente à CELG. Esse equipamento dispensa a leitura mensal feita por funcionários da distribuidora.

Reduzindo os gastos com eletrici-dade o Grupo fica mais competitivo em seus respectivos ramos de atividade e consegue repassar ao seu parceiro, atra-vés de preços, as vantagens de ser um consumidor com poder de escolha no quesito energia elétrica.

No Grupo Cereal, a economia já chegou a 41% com a conta de

energia.

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ENERGIA LIVRE PARA TODOS

De acordo com a legislação atual, o poder concedente pode diminuir os requisitos de demanda para elegibili-dade do Mercado Livre. O Projeto de Lei 1.917/2015, que tramita na Câma-ra dos Deputados, e o Projeto de Lei 232/2016, que tramita no Senado,

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preveem a expansão do Mercado Livre de Energia brasileiro por meio da ado-ção da portabilidade para todos. Ou seja, há a possibilidade de que todos os con-sumidores escolham o próprio fornece-dor de energia, independentemente do montante contratado.

Em vigor na maior parte dos Esta-dos Unidos e em toda a Europa, essa sistemática permite a redução dos custos para os consumidores finais, ao mesmo tempo em que promove importante aumento da concorrência e da eficiência setorial.

ENERGIA INCENTIVADA

ENERGIA CONVENCIONALUsinas de grande porte

Solar Eólica BiomassaPequenas centrais hidrelétricas

Termelétricas Hidrelétricas Usinas nucleares

DE ONDE VEM A ENERGIA LIVRE?O consumidor livre pode optar

por duas formas de energia: a energia convencional e a energia incentivada. A energia convencional é provenien-te de fontes de geração convencio-nais, tais como grandes hidrelétricas e usinas termelétricas a gás natural,

carvão, óleo diesel, óleo combustível ou nuclear. Esse tipo de energia tem menor preço em relação à energia incentivada, porém, não garante o direito ao descon-to na tarifa de fio (TUSD).

Já a energia incentivada é gerada a partir de Pequenas Centrais Hi-drelétricas (PCH) e usinas termelé-

tricas à biomassa (bagaço de cana, resíduos de madeira, gás de aterro sanitário), usinas eólicas e usinas solar-fotovoltaica. A denominação ‘energia incentivada’ faz referên-cia aos descontos na TUSD, com valores de 50% ou 100%, confor-me estipulado pela ANEEL.

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Entrevistan o t í c I a s d o a g r o n e g ó c I o

t Luciano Guimarães foi eleito presidente do Sindicato Rural de Rio Verde com 385 dos 408 votos computados.

1. Informe Grupo Cereal: Qual o pa-pel do Sindicato Rural para os produto-res rurais associados e não associados de Rio Verde?

Luciano Guimarães: O Sindicato exerce a representação institucional dos produtores rurais de Rio Verde, com foco na orientação e na informa-ção, cuidando de interesses institucio-nais e políticos, prestando serviços de

forma eficiente, promovendo susten-tabilidade e uma política agrícola efe-tiva, justa e transparente.

2. Informe Grupo Cereal: Quais são as principais políticas de atuação do Sin-dicato hoje?

Luciano Guimarães: Atuamos jun-to à Federação da Agricultura (FAEG) com a realização de palestras técnicas, seminários e eventos relacionados ao agronegócio; oferecemos em Rio Ver-de cursos e treinamentos na área de formação profissional rural, promoção social e programas especiais. O Sindi-cato oferece aos associados laboratório de monitoramento de ferrugem asiáti-ca, brucelose, carrapatograma e andro-lógico. Temos veterinário à disposição dos associados com atendimentos clí-nicos e cirúrgicos, assessoria jurídica nas defesas processuais, orientações trabalhistas e agrárias, DIRF, RAIS, CAGED e ITR, certificação digital, as-sessoria técnica na área de crédito ru-ral, comercialização agrícola, gestão de custos e riscos na atividade agro-pecuária, além do programa Equote-rapia que atende aproximadamente 170 praticantes.

3. Informe Grupo Cereal: O que o produtor rural pode fazer para evitar ou minimizar impactos da crise?

Luciano Guimarães: O agronegó-cio é uma atividade extremamente dinâmica e, por isso, os picos e va-les de preço são variáveis e devem ser computados no risco da ativida-de, dia a dia. Ou seja, a mensuração de custos de produção é a principal

Nesta edição do In-forme Grupo Cereal trazemos uma entre-vista com o novo pre-sidente do Sindicato Rural, Luciano Gui-

marães, eleito para o cargo em agosto de 2016. Junto com o vice-presidente, Ênio Fernandes, Luciano Guimarães tem a missão de comandar o Sindi-cato por três anos. A chapa dos elei-tos obteve 385 do total de 408 votos computados.

Nesta gestão, Luciano Guima-rães dará continuidade ao trabalho que já vinha desenvolvendo como vice-presidente na gestão anterior, de Walter Baylão Júnior. Guimarães acumula ainda outras experiências: foi vice-presidente da ABAS (Asso-ciação Beneficente Alta de Sousa) e conselheiro da Cooperativa de Cré-dito Sicredi.

Com cerca de mil associados, o Sindicato Rural de Rio Verde exerce forte representatividade em todas as cadeias de produção agrícola, desde o complexo grãos, passando pela pecuária leiteira, corte, suínos, aves, dentre outras.

arma que o produtor tem para evitar o que chamamos de efeito monta-nha russa para todas as commodities agrícolas.

4. Informe Grupo Cereal: Qual a maior necessidade do homem do cam-po hoje?

Luciano Guimarães: O homem do campo precisa de informação, pois observamos que ainda há muita ca-rência no que se refere a cursos, trei-namentos e capacitação. E é isso que o Sindicato busca fazer com excelên-cia. Nós nos unimos às instituições que nos oferecem apoio para levar as melhores informações sobre o mun-do do agronegócio ao produtor rural. Entre os nossos parceiros estão as Secretarias locais de Meio Ambiente, de Agricultura e de Transporte, além da Emater e do Senar.

5. Informe Grupo Cereal: Existe al-gum comprometimento do novo gover-no municipal em relação ao investimen-to no agronegócio rio-verdense?

Luciano Guimarães: A aproxima-ção com o governo municipal é sem-pre salutar às entidades de represen-tação, seja, na indústria, no comércio ou no setor produtivo. Reuniões es-tão sendo realizadas constantemente para melhorias, como por exemplo nas estradas, sejam elas vicinais e ou estaduais. Estamos informados de que, após várias reivindicações, o governo começou a asfaltar a GO 401, na região de Rio Preto, e irão concluí-la até à rodovia que liga Qui-rinópolis a Caçu.

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M e r c a d o d e a t u a ç ã o

Camas sobrepostas trazem mais tecnologia ao manejo

na suinoculturaO SISTEMA APONTA PARA A MAIOR PRODUTIVIDADE NA CRIAÇÃO DE SUÍNOS

E JÁ É REALIDADE NO GRUPO CEREAL.

A suinocultura brasilei-ra passou e continua a passar por mudanças nos últimos anos na tentativa de se adequar aos melhores índices

de produtividade. Dentre as mudanças observadas destacam-se as modificações em sistemas, tipos e escalas de produ-ção, com predomínio de uma produção vertical em grande escala nas grandes propriedades.

Sistemas de produção mal proje-tados ou mal conduzidos acabam por gerar grandes quantidades de resíduos e se tornam alvo fácil da fiscalização ambiental. Por isso, é tão importante investir em boas práticas de manejo que garantam a sustentabilidade ambiental na criação de suínos e proporcionem a

saúde e a longevidade dos animais. Pensando nisso, o Grupo Cereal

instaurou, na Fazenda Rio Verdinho, o sistema de criação de suínos por meio de camas sobrepostas. Nele, o leito é formado por casca de arroz, onde os de-jetos são misturados ao substrato e sub-metidos ao processo de compostagem dentro da própria edificação. Além da casca de arroz, também são opções para constituição das camas, a serragem, a palha ou o sabugo de milho triturado.

Para o manejo das camas sobrepos-tas, a empresa investiu em um modelo de edificação aberto nas laterais, que proporciona bastante ventilação e mais bem-estar aos animais confinados. O piso do local é composto por terra com-pactada. E próximo a ele, são instalados bebedouros e comedouros higienizados

com frequência. Com o sistema, obser-vou-se uma redução considerável da emissão de amônia e de odores graças ao processo aeróbio de compostagem.

MANEJO DA CAMAO número de animais por baia de-

pende do fluxo de produção da granja, sempre obedecendo a densidade reco-mendada para a criação em cama so-breposta (1,2 m2/suíno) e a diferença de idade máxima entre os animais, que precisa ser de uma semana.

A cama deve ter altura entre 25 a 30cm para regiões quentes, pois, assim, a temperatura da mesma se mantém adequada, favorecendo o conforto e a performance produtiva dos animais.

De acordo com o Diretor de Pecuá-ria, Mário Celso de Lima, ao fazer a troca

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M e r c a d o d e a t u a ç ã o

Menor custo de investimento em edificações (20 a 40% de redução);

Sistema de cama sobreposta na Fazenda Rio Verdinho tem espaço aberto para ventilação.

No sistema de camas sobrepostas, os animais têm mais conforto e bem-estar.

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Melhor conforto e bem-estar animal;

CONHEÇA AS PRINCIPAIS VANTAGENS DA CAMA SOBREPOSTA PARA SUINOCULTURA:

Maior expressão de potencial genético dos animais;

Utilização da cama como fertilizante agrícola, devido à grande concentração de nutrientes e redução da água contida nos dejetos;

Redução em mais de 50% da emissão de amônia (NH3);

Redução dos gases de efeito estufa (CH4, CO2, N2O) e dos odores em geral;

Maior aproveitamento de resíduos existentes nas zonas de produção;

Otimização da limpeza e do manejo;

Maior número de animais por baia;

Menor custo de armazenamento, transporte e distribuição dos resíduos;

Melhor conforto térmico ambiental devido calor gerado pelo processo de compostagem;

Menor uso de água e desinfetantes para higienização das instalações.

da cama, é importante manter parte da mesma misturada à nova; as bactérias ali presentes precisam ser conservadas já que serão elas as responsáveis por dar o “start” no processo de compostagem. Com esta manutenção, problemas com pó, comuns nos primeiros lotes em ca-mas novas, são eliminados.

Em locais quentes, como Rio Ver-de e grande parte do estado de Goiás, recomenda-se o uso de aspersores e ventiladores para a promoção de maior bem-estar animal. Entretanto, para a introdução dessas ferramentas, deve-se seguir orientação técnica para que o sis-tema de aspersão seja efetivo e não umi-difique ou molhe a cama.

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Grupo Cereal amplia parceria com a Cargill-Nutron Alimentos

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O PORTFÓLIO DA EMPRESA AGORA CONTA COM A RAÇÃO PERFORMANCE CONFINA 16%, SAL ADITIVADO

PERFORMANCE PASTO E PROTEICO ENERGÉTICO PERFORMANCE PE.

No mês de março o Gru-po Cereal realizou um evento para lançamento de três novos produtos em parceria com a Car-gill-Nutron Alimentos: a

Ração Performance Confina 16%, o Sal Aditivado Performance Pasto e o Protei-co Energético Performance. Na ocasião, foi oferecido um workshop para os re-presentantes comerciais do Grupo, com o objetivo de apresentar a tecnologia, as características e a finalidade dos no-vos produtos.

O evento teve a presença do funda-dor do Grupo Cereal, Evaristo Barau-na, e do vice-presidente da empresa,

Evaristo Júnior Barauna, que frisaram a importância de o Grupo Cereal ter co-laboradores unidos e motivados a aten-der cada vez melhor os seus clientes e parceiros.

Além deles, também participaram do workshop o Coordenadores Técni-co-Comerciais da Cargill-Nutron Ali-mentos, Virgílio Cruvinel e Welton de Carvalho Altero Pino. Os profissionais fizeram uma apresentação detalhada so-bre os novos produtos e tiraram dúvidas dos participantes.

TECNOLOGIA DE PONTAOs três novos itens do portfólio

de Nutrição Animal do Grupo Cereal

foram especialmente pensados e de-senhados para atender às exigências nutricionais de bovinos em sistema de confinamento no período das águas e de transição. Eles fornecem minerais, proteína e energia em proporções ade-quadas para otimizar a atividade dos mi-cro-organismos ruminais e incrementar o desempenho animal.

O Coordenador Técnico Comercial da Cargill-Nutron, Welton Pino, res-ponsável pela formulação dos produtos, explica que a composição da ração, do proteico energético e do sal aditivado considera o que há de mais moderno e tecnificado no ramo de nutrição animal.

Segundo o profissional, o Sal Adi-

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Grupo Cereal amplia sua linha de Nutrição Animal em parceria com a Cargill-Nutron.p

tivado Performance Pasto, do Grupo Cereal, é formulado com flavomicina, promotor de crescimento que atua po-sitivamente no desempenho animal promovendo o ganho médio de 80g/dia para cada animal durante o perío-do das águas. A flavomicina não limi-ta o consumo animal e o sal aditivado pode ser utilizado em fase final ou du-rante a recria.

O Proteico Energético Perfor-mance PE também tem flavomici-na em sua composição e apresenta, além dela, ureia protegida, que evita intoxicação e mantém o nível de ni-trogênio constante no rúmen. O ni-trogênio é um importante substrato para bactérias responsáveis pela fer-

mentação e saúde ruminal. O protei-co comercializado pelo Grupo Cereal é desenvolvido com fonte de proteína verdadeira, farelo de soja, e pode ser ministrado em fase final de termina-ção ou de recria.

A Ração Performance Confina 16% é indicada para gado bovino em fase de terminação, semi-confinamen-to e de confinamento. Esse alimento foi formulado levando-se em conta as necessidades nutricionais dos animais em fase final de desenvolvimento. Por esta razão, tem 16% de proteína. De acordo com Welton Pino, a grande exigência de proteína para o cresci-mento animal é na fase inicial e na fase intermediária. Conforme o con-

finamento avança, o animal precisa de menos proteína e de mais energia. “Na terminação o produtor não deve fornecer ração com muita quantidade de proteína, pois isso onera o custo. Formulamos uma ração que alia qua-lidade nutricional e níveis de garantia a preços competitivos”, comenta Pino.

A parceria entre o Grupo Cereal e a Cargill-Nutron teve início no ano passado, com o lançamento de produ-tos para gado de leite. As empresas já fecharam agenda para todo o ano de 2017 e têm previsão de lançamento de produtos altamente tecnológicos e com aditivos de referência no merca-do. Basta esperar para conferir o que vem por aí!

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