Destrinchando o livro "Richthofen - o assassinato dos pais de Suzane"

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Destrinchando “O Assasinato dos pais de Suzane” Amanda Sávia

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Trabalho da jornalista Amanda Sávia sobre o livro "Richthofen - o assassinato dos pais de Suzane", de Roger Franchini

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Destrinchando “O Assasinato dos pais de Suzane”

Amanda Sávia

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Richthofen – O Assasinato dos Pais de Suzane Livro – reportagem com mesclas de ficção Leva o leitor à cena policial e aos problemas

enfrentados pela família Richthofen Acontece durante nove dias entre o

assassinato e a prisão dos acusadosConflito de interesses dentro da própria

políciaDepoimentos policiais e dos assassinos

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Narrativa Texto narrativo, em narrador-observador. Mescla ficção com realidade, mas o autor

ressalta que nada que foi inserido foi inventado, apenas artifício para facilitar que o leitor entenda o que lhe foi exposto pela imprensa.

Inicia capítulos com trechos do livro “O Homem Delinquente”, de Cesar Lombroso

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Roger FranciniAdvogado e trabalhou como investigador na Polícia

Civil de São Paulo por seis anos. Autor também de Toupeira, Amor Esquartejado e

Ponto de QuarentenaPremiado pelo roteiro do curta-metragem

“Inquérito Policial”

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O QUÊ? “ Um casal de bacanas foi encontrado morto na

cama. Os filhos tinham saído e quando voltaram, encontraram os corpos. Parece que foram mortos a pauladas.”

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QUEM? MANFRED VAN RICHTHOFEN- “(...) Uma

prateleira dedicada ao dono da casa,ora morto. Eduardo jurava ter conhecido as pessoas que o abraçavam em vários retratos: senadores, deputados, homens de perfil elevado, que encaravam o fotógrafo com ar arrogante. (...) O ruivo era engenheiro do DERSA.

MARISIA VAN RICHTHOFEN – “ A jovem Marísia era admirada por famílias ricas, como a dela. Na Alemanha, por faltar-lhe fidalguia, era vista como índia”

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ONDE?“ Um muro alto de tijolo à vista era

complementado por um portão de metal grosso de toda a extensão frontal da residência. (...) Logo na entrada, um caminho de pedras dividido por um canteiro central terminava numa garagem bem mais distante aos fundos. Puderam ver à direita a grande piscina com água suja, cuja bordas chegavam a poucos metros da porta da casa.”

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COMO ?“ – Como está?

– Tá foda doutor. Parece que foram mortos a pauladas.”

“ (...) Jazia o corpo de um homem com a barriga para cima e as pernas cruzadas, vestindo pijama de malha cinza. Um pano grosso fora colocado na sua cabeça.”

“Impulsionado pelo temor do sogro acordar, desferiu o primeiro golpe no homem. A segunda, atingiu o lado esquerdo do rosto, fazendo-a girar para o lado de Marísia.”

“Acho que uns cinco(golpes). Meu irmão deve também ter dado o mesmo tanto.

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QUANDO? “ Pouco depois das dez e trinta da noite de

outubro de 2002, Suzane, Daniel e Andreas passeavam no carro e fumavam maconha como se era de costume (...) Às uma e meia da manhã, o segurança da rua, Zacarias Goés acordou em sua cabine,incomodado com o farol do Gol. Abriu o portão e voltou ao cochilo.”

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POR QUE?“ Eu acho que foi por amor, né”.

“ Os pais eram muito violentos quando bebiam, batiam na filha.”

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Personagens Principais Família Richthofen (Manfred Albert, Marísia,

Andreas Albert e Suzane Louise)Irmãos Cravinhos (Daniel e Cristian)Delegado Rubens e agentes do 27° DP

(Investigador ,Rodrigo e Eduardo)Delegado Noberto e Agentes do DHPP

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Polêmica “A perigosa relação da imprensa com a polícia e o

judiciário é a mais polêmica. É a mídia que escolhe, entre outros milhões, qual crime deverá ser investigado, qual pessoa deverá ser condenada, quem será o inocente e o vilão.” (Roger Franchini)

Filha mandante do assassinato dos próprios paisMudança de regras no judiciário em cima do caso

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CRÍTICA

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“Ao ler ou ver uma notícia, nunca diga uma palavra sobre se aqueles fatos são verídicos, ou se a conduta dos envolvidos é certa ou errada. Espere você mesmo ter acesso aos autos do processo ou a uma conversa sincera com os envolvidos. Até lá, guarde seus julgamentos apenas para você. Ao confiar no que você recebe pela imprensa, correrá o risco de reproduzir as opiniões de outras pessoas. Pessoas estas que tem interesses políticos e econômicos próprios, quase sempre contrários aos seus”.

Roger Franchini