DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições...

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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Rua Dr. Roberto Frias, s/n 4200-465 Porto PORTUGAL VoIP/SIP: [email protected] ISN: 3599*654 Telefone: +351 22 508 14 00 Fax: +351 22 508 14 40 URL: http://www.fe.up.pt Correio Electrónico: [email protected] MESTRADO EM ENGENHARIA SEGURANÇA E HIGIENE OCUPACIONAIS Tese apresentada para obtenção do grau de Mestre Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E TRANSPORTE EM PEDREIRAS A CÉU ABERTO Ana Sofia Moreira Coelho Orientador: Professor Doutor João Manuel Abreu dos Santos Baptista (FEUP) Coorientador: Professora Maria Luísa Pontes da Silva Ferreira de Matos (FEUP) Arguente: Professor Doutor José Augusto Abreu Peixoto Fernandes (ISEP) Presidente do Júri: Professor Doutor Miguel Fernando Tato Diogo (FEUP) _____________________________________________________________ 2012

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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Rua Dr. Roberto Frias, s/n 4200-465 Porto PORTUGAL

VoIP/SIP: [email protected] ISN: 3599*654

Telefone: +351 22 508 14 00 Fax: +351 22 508 14 40

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MESTRADO EM ENGENHARIA

SEGURANÇA E HIGIENE OCUPACIONAIS

Tese apresentada para obtenção do grau de Mestre

Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM

CICLOS DE CARGA E TRANSPORTE EM

PEDREIRAS A CÉU ABERTO

Ana Sofia Moreira Coelho

Orientador: Professor Doutor João Manuel Abreu dos Santos Baptista (FEUP)

Coorientador: Professora Maria Luísa Pontes da Silva Ferreira de Matos (FEUP)

Arguente: Professor Doutor José Augusto Abreu Peixoto Fernandes (ISEP)

Presidente do Júri: Professor Doutor Miguel Fernando Tato Diogo (FEUP)

_____________________________________________________________

2012

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

i

AGRADECIMENTOS

Aos meus orientadores, Professora Luísa Matos e Professor Doutor João Baptista, pela

enorme disponibilidade sempre demonstrada, pelo apoio e provimento de todas as

condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do documento,

proporcionando assim a melhor orientação que poderia pedir.

A todos os elementos da empresa onde foi feito o levantamento de dados, pela forma como

me receberam e acolheram, pela disponibilidade e apoio prestado.

A todos os meus professores, do ISEP e da FEUP, que ao longo do decorrer da minha vida

académica contribuíram para o meu crescimento pessoal quer em termos de conhecimento

quer em termos de valores.

Às minhas amigas do coração, Matilde, Sara, Marta, Queirós, Lia, Patrícia e Cristina, por

todos os momentos que passamos e pelos que ainda iremos passar sempre juntas. Mesmo

passando meses ou até anos sem nos vermos a nossa amizade fica ainda mais forte e a isso

se chama uma amizade verdadeira.

A toda a minha família, especialmente aos meus pais, Américo e Fernanda, por me

apoiarem em tudo ao longo da minha vida e pelo esforço que fizeram para me darem um

futuro melhor.

Para terminar, ao meu futuro marido, Joaquim Coelho, por todo o amor, amizade, apoio e

força ao longo do meu percurso académico e por ter estado presente nos bons momentos e

por não me ter deixado desistir nos mais difíceis.

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iii

RESUMO

Debatendo-nos nesta área das pedreiras a céu aberto com um défice na análise e deteção de

padrões pretende-se com este estudo realizar a deteção de padrões de ruído associado a

dois tipos de ciclos típicos da indústria extrativa a céu aberto, ciclos de carga e transporte.

A finalidade da deteção desses padrões será na perspetiva de que poderão auxiliar à tomada

de decisão e classificações posteriores em áreas como a segurança e higiene ocupacional e

produtividade.

Essa relação foi encontrada a partir de medições dos níveis de pressão sonora, no interior

das cabines de uma Pá Carregadora e de um camião rígido (Dumper), tendo sido tratadas

de forma a relacionar o ruído com o processo produtivo.

Como objetivo secundário para este trabalho, estabeleceu-se fazer a avaliação do posto de

trabalho dos manobradores destes tipos de veículos de modo a verificar se o nível da sua

exposição estava dentro dos limites admissíveis.

A adoção do procedimento de medição teve em conta as principais etapas, sugeridas pela

legislação e normalização em vigor, acompanhado pela análise do conteúdo de trabalho,

seleção da estratégia de medição, medições propriamente ditas, tratamento de erros e

avaliação de incertezas, cálculos e apresentação de resultados.

Da análise em frequência dos dados provenientes das medições e respetivo tratamento, foi

possível detetar padrões de ruído na operação de carga relativo ao Dumper e à Pá

Carregadora. Quanto à avaliação do posto de trabalho do manobrador verifica-se que

todos os valores obtidos para o ruído no interior da cabine destes veículos, com janelas e

porta fechadas, encontram-se dentro dos limites legais.

Palavras-chave: ruído, padrões de ruído, pedreiras a céu aberto, Dumper, Pá Carregadora.

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v

ABSTRACT

Struggling in this area of open pit quarries with a deficit in the analysis and detection of

patterns intends to carry out this study the detection of noise patterns associated with two

kinds of typical cycles of open pit quarries, cycles of loading and transport. The purpose of

detection of these patterns is the perspective of which may assist in decision making and

subsequent ratings in areas such as occupational safety and hygiene and productivity.

This relation was found from measurements of sound pressure levels inside the cabins oh

Wheel Loader and Dumper was treated to associate the noise to the production process.

As a secondary objective for this study was established to make the assessment of the job

of workers of these types of vehicles to ascertain whether the level of their exposure was

within permissible limits.

The adoption of the measurement procedure took into account the main steps, suggested by

legislation and international regulations, followed by analysis of work content, selection of

measurement strategy, actual measurements, error handling and assessment of

uncertainties, calculations and presentation of results.

From frequency analysis of the data from the measurements and respective treatment, it

was possible to detect the noise patterns on load operation on the Dumper and Wheel

Loader. As for the evaluation of the job it is verified that all the values obtained for the

noise in the vehicle cab with windows and door closed are within the legal limits.

Keywords: noise, noise patterns, open pit quarries, Dumper, Wheel Loader.

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vii

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1

2 ESTADO DA ARTE ...................................................................................................... 3

2.1 Enquadramento legal .............................................................................................. 3

2.2 Revisão da literatura ............................................................................................... 6

2.3 Referenciais técnicos ............................................................................................ 11

2.3.1 Operação de Transporte ................................................................................. 12

2.3.2 Operação de Carga......................................................................................... 15

3 OBJETIVOS E METODOLOGIA ............................................................................... 17

3.1 Objetivos ............................................................................................................... 17

3.2 Metodologia global de abordagem ....................................................................... 17

3.3 Materiais e Métodos .............................................................................................. 18

3.3.1 Sonómetro ...................................................................................................... 18

3.3.2 Métodos ......................................................................................................... 19

4 ANÁLISE DE DADOS E TRATAMENTO ................................................................ 25

4.1 Análise de dados ................................................................................................... 25

4.2 Tratamento ............................................................................................................ 28

4.2.1 Dumper .......................................................................................................... 29

4.2.2 Pá Carregadora .............................................................................................. 33

5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................................................ 39

5.1 Dumper ................................................................................................................. 39

5.2 Pá Carregadora ...................................................................................................... 51

6 CONCLUSÕES ............................................................................................................ 61

6.1 Padrões de Ruído .................................................................................................. 61

6.1.1 Dumper .......................................................................................................... 61

6.1.2 Pá Carregadora .............................................................................................. 62

6.2 Avaliação do Posto de Trabalho ........................................................................... 63

6.2.1 Dumper .......................................................................................................... 63

6.2.2 Pá Carregadora .............................................................................................. 64

7 PERSPECTIVAS FUTURAS ....................................................................................... 65

8 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 67

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ix

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Estrutura do modelo legal .................................................................................... 3

Figura 2 – Frequência ............................................................................................................ 6

Figura 3 – Análise por frequência ......................................................................................... 7

Figura 4 – Ciclo do Dumper ................................................................................................ 13

Figura 5 – Dumper TEREX TR45 ....................................................................................... 14

Figura 6 – Pá Giratória CAT 374DL ................................................................................... 14

Figura 7 – Operação de carga do Dumper ........................................................................... 14

Figura 8 – Pá Carregadora de rodas CAT 966H .................................................................. 15

Figura 9 – Carga de um camião ........................................................................................... 16

Figura 10 – Arrumação dos materiais na zona das pilhas de stock ..................................... 16

Figura 11 – Instalação de Britagem Móvel ......................................................................... 16

Figura 12 – Lavagem e crivagem de inertes (areias) ........................................................... 16

Figura 13 – Sonómetro 01dB Solo MASTER ..................................................................... 19

Figura 14 – Interior da cabine da Pá Carregadora CAT 966H (ficha técnica) .................... 20

Figura 15 – Colocação do sonómetro na cabine da Pá Carregadora ................................... 21

Figura 16 – Gráfico do histórico no tempo de espectro da amostra L69 (Dumper) ............ 26

Figura 17 – Gráfico do histórico no tempo de espectro da amostra L7 (Pá Carregadora) .. 26

Figura 18 – Gráfico da amostra L69 com identificação das tarefas do Dumper ................. 28

Figura 19 – Gráfico da amostra L11 com identificação das tarefas da Pá Carregadora ...... 28

Figura 20 – Comparação do terceiro e sétimo ciclo da amostra L69 (Dumper) ................. 30

Figura 21 – Terceira operação de carga da amostra L7 da Pá Carregadora ........................ 34

Figura 22 – Gráfico da amostra L69 com identificação das tarefas e o número de ciclos

(Dumper) ............................................................................................................................. 39

Figura 23 – Correspondência dos valores pico ao número de baldes descarregados

(Dumper) ............................................................................................................................. 40

Figura 24 – Distribuição de amplitude em dB(A) de cada operação (Dumper) .................. 41

Figura 25 – Análise por frequência em dB(A) (Dumper) ................................................... 45

Figura 26 – Análise por frequência em dB (Dumper) ......................................................... 46

Figura 27 – Comparação das tarefas que constituem o ciclo de transporte ......................... 47

Figura 28 – Ajuste da linha tendência de cada tarefa (Dumper) ......................................... 48

Figura 29 – Comparação de cada tarefa com a situação de paragem (Dumper) ................. 49

Figura 30 – Variância de cada tarefa (Dumper) .................................................................. 50

Figura 31 – Gráfico da amostra L7 com a identificação das tarefas (Pá Carregadora) ....... 51

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x

Figura 32 – Correspondência dos valores mais baixos ao número de baldes descarregados

............................................................................................................................................. 51

Figura 33 – Distribuição de amplitude em dB(A) de cada operação (Pá Carregadora) ...... 53

Figura 34 – Análise por frequência em dB(A) (Pá Carregadora) ....................................... 56

Figura 35 – Análise por frequência em dB (Pá Carregadora) ............................................. 57

Figura 36 – Gráficos de dispersão em dB para cada tarefa (Pá Carregadora) .................... 58

Figura 37 – Variância de cada tarefa (Pá Carregadora) ...................................................... 59

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xi

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Valores limite de exposição e valores de ação .................................................... 5

Tabela 2 – Medidas de redução de exposição ao ruído ......................................................... 5

Tabela 3 – Medidas de proteção individual ........................................................................... 5

Tabela 4 – Filtro de ponderação A ........................................................................................ 7

Tabela 5 – Níveis de ruído em dB(A) na Pá Carregadora ..................................................... 9

Tabela 6 – Níveis de ruído em dB(A) no Dumper com capacidade de 50 ton e 30 ton ........ 9

Tabela 7 – Níveis de ruído, em dB(A), a que estão expostos os operadores de Dumpers .. 10

Tabela 8 – Operações associadas à laboração da pedreira .................................................. 12

Tabela 9 – Características das Pás Carregadoras................................................................. 14

Tabela 10 - Configuração do Sonómetro 01dB Solo MASTER ......................................... 19

Tabela 11 – Ficha de levantamento de dados do Dumper (página 1/1) .............................. 22

Tabela 12 – Ficha de levantamento de dados da Pá Carregadora (página 1/2) ................... 23

Tabela 13 – Ficha de levantamento de dados da Pá Carregadora (página 2/2) ................... 24

Tabela 14 – Resumo dos resultados de medição do Ruído na cabine do Dumper .............. 25

Tabela 15 – Resumo dos resultados de medição do Ruído na cabine da Pá Carregadora... 25

Tabela 16 – Valores de LAeq por períodos da amostra L69 ................................................. 27

Tabela 17 – Folha de cálculo da exposição pessoal diária ao ruído no Dumper ................. 30

Tabela 18 – Folha de cálculo da incerteza associada à medição do ruído no Dumper ....... 31

Tabela 19 – Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído no Dumper (página 1/2)

............................................................................................................................................. 32

Tabela 20 - Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído no Dumper (página 2/2)

............................................................................................................................................. 33

Tabela 21 – Folha de cálculo da exposição pessoal diária ao ruído na Pá Carregadora ..... 34

Tabela 22 – Folha de cálculo da incerteza associada à medição do ruído no Dumper ....... 35

Tabela 23 – Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído na Pá Carregadora

(página 1/2) .......................................................................................................................... 36

Tabela 24 - Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído na Pá Carregadora

(página 2/2) .......................................................................................................................... 37

Tabela 25 – Quadro resumo em função da amostra L69 (Dumper) .................................... 42

Tabela 26 – Quadro resumo em função das operações (Dumper) ....................................... 43

Tabela 27 – Comparação dos níveis de ruído a que estão expostos os operadores dos

Dumpers .............................................................................................................................. 44

Tabela 28 – Quadro resumo em função da amostra L7 (Pá Carregadora) .......................... 54

Tabela 29 – Quadro resumo em função das tarefas (Pá Carregadora) ................................ 55

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xiii

SIGLAS/ABREVIATURAS

SHST Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;

DL Decreto-Lei;

L Lei;

LA nível de pressão sonora, ponderado A;

LA,eq nível de pressão sonora contínuo equivalente, ponderado A;

Leq nível de pressão sonora contínuo equivalente (é a sigla definida no

sonómetro e software);

LAeq,Te nível de pressão sonora contínuo equivalente, ponderado A, para a

duração efetiva do dia de trabalho;

LAeq,Tn nível de pressão sonora contínuo equivalente, ponderado A, da amostra

n;

LEX,8h nível de exposição ao ruído, ponderado A, normalizado para um valor de

exposição diária de 8h de trabalho;

LCpico nível de pressão sonora de pico, ponderado C;

Te representa a duração efetiva da exposição durante um dia de trabalho,

expressa em horas;

T0 duração de referência, T0 = 8h;

n número da amostra do posto de trabalho;

N representa o número total de amostras do posto de trabalho;

U incerteza expandida;

K fator de expansão associado ao intervalo de confiança;

VAS Valores de Ação Superiores;

VAI Valores de Ação Inferiores;

VLE Valores Limites de exposição;

Hz Hertz, unidade de frequência.

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xv

GLOSSÁRIO

Posto de Trabalho

Atividade profissional geral que é realizada por um trabalhador,

composto por todas as tarefas desempenhadas pelo trabalhador durante

todo o dia de trabalho1.

Tarefa Parte distinta da atividade profissional do trabalhador1.

Pedreira Conjunto formado pela área de extração e zonas de defesa, pelos

depósitos minerais extraídas, estéreis e terras removidas e, bem assim,

pelos seus anexos2.

Desmonte Operação de extração de matéria-prima mineral, vulgarmente com

explosivos, de modo a desagregar o maciço remanescente, destacando a

rocha, que entre outras finalidades, no caso em estudo será para a

produção de agregados.

Escombro Material proveniente do desmonte.

Instalação de Britagem

Conjunto de equipamentos necessários para o processamento de

matérias-primas minerais nos vários estágios (britagem, separação e

tratamento).

Britador Primário

Equipamento situado no início da instalação de britagem e utilizado para

fragmentar a matéria-prima mineral proveniente diretamente da pedreira.

Produz uma regularização do calibre para a alimentação britagem

secundária.

Agregados britados

Material proveniente do desmonte, que já foi processado e transformado

no produto final, que possui uma granulometria especifica e ao qual é

estipulado um valor comercial.

Pilha stock Pilha de materiais armazenados. Pode haver diferentes pilhas de acordo

com a granulometria e/ou tipo de material.

1 NP EN ISO 9612:2011

2 Decreto-Lei nº 270/2001, de 6 de Outubro

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 1

1 INTRODUÇÃO

Os padrões detetados para o parâmetro avaliado – ruído, poderão auxiliar à tomada de decisão e

classificações posteriores em áreas como a segurança e higiene ocupacional e produtividade.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial da Saúde

(OMS), a saúde e segurança no trabalho (SST) concentra-se essencialmente na promoção e

manutenção do desenvolvimento físico, mental e bem-estar social dos trabalhadores em todas as

profissões, manter a saúde e a proteção dos trabalhadores no local de trabalho, adaptar o local de

trabalho ao trabalhador no que diz respeito à sua fisiologia e capacidades psicológicas e conciliar

o equilíbrio entre o trabalho e vida pessoal3.

O direito do trabalho europeu sobre a saúde e segurança é caracterizado pela identificação e

avaliação dos riscos, com a responsabilidade pelo controle dos mesmos. A avaliação de riscos

deve, segundo a legislação em vigor, identificar os riscos significativos decorrentes do trabalho,

permitir que o empregador identifique e priorize as medidas que precisam de ser tomadas para

dar cumprimento à disposição legal, e ser adequado à natureza do trabalho e de tal ordem que

permaneça válida por um período razoável de tempo.

“A situação da segurança e saúde no trabalho, na União Europeia é afetada por muitos fatores, entre os quais a

alteração da estrutura demográfica, a disseminação das novas tecnologias e a diminuição da importância de

sectores económicos anteriormente dominantes, como a indústria e a exploração mineira. Estes fatores estão a

induzir mudanças, tanto no número como no tipo de postos de trabalho existentes em cada sector. O perfil etário da

força de trabalho está a mudar. As novas tecnologias estão a criar novas categorias de emprego. A globalização

implica que, ameaças à saúde outrora distantes, se propaguem agora facilmente por todo o planeta num curto

espaço de tempo”. [OSHA 2009]

Nos dias de hoje, onde a crise económica se faz sentir em vários sectores da atividade económica

de Portugal e restantes países da Europa, a melhoria da segurança e da saúde no local de trabalho

é frequentemente desvalorizada e associada a um custo.

“Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais têm custos elevados para as empresas. A informação e

conhecimento dos efeitos futuros das decisões, de preferência expressos em termos monetários, ajudam as entidades

empregadoras a tomar decisões. O verdadeiro valor da avaliação económica reside no facto de esta influenciar as

convicções dos decisores e responsáveis políticos. A avaliação económica deverá ser uma atividade levada a cabo

conjuntamente por todos os interessados de forma a obter-se o máximo de eficácia neste domínio. Um meio eficaz

para atingir este fim é a realização de estimativas financeiras ou económicas, oferecendo-se uma visão de conjunto

realista dos custos totais dos acidentes, bem como das vantagens decorrentes da sua prevenção.”[OSHA - Facts28

2002]

Segundo a Agência Europeia para a segurança e saúde no trabalho (OSHA), a Indústria Extrativa

é um dos sectores de atividade económica considerado com maiores níveis de problemas

auditivos relacionados com o trabalho[OSHA 2009].

3 Fonte: http://www.eurofound.europa.eu/areas/industrialrelations/dictionary/definitions/healthandsafety.htm

acedido em 04-05-2012

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

2 Introdução

Em 2005, a perda auditiva foi uma das doenças mais registadas na UE. Analisando as doenças

profissionais por atividade económica, constata-se que a taxa de incidência mais elevada está

associada à Indústria Extrativa. Mas é importante referir que a rápida redução da dimensão do

sector mineiro inflaciona as taxas de incidência de doenças profissionais deste sector [OSHA

2009].

Estudos recentes nos EUA revelaram que cerca de 90 % dos operadores de máquinas estavam

expostos a níveis de ruído acima dos limites de exposição diária admissíveis [Goswami 2012].

Uma máquina com um nível elevado de ruído significa que os manobradores, geralmente

expostos por períodos longos de tempo, sofrem de fadiga ou problemas de audição. Devido a

esse problema, ter no interior da cabine um baixo nível de ruído, torna-se um aspeto vantajoso a

nível de competitividade das empresas [Sung-Hee 2012].

O presente trabalho realizou-se numa empresa com a atividade de exploração de pedreiras e

produção de agregados britados. O caso de estudo foca-se na medição dos níveis de ruído no

interior das cabines de veículos de carga e transporte, tais como de um camião rígido (Dumper)

cuja função está ligada às operações de transporte do material desmontado e de Pás

Carregadoras cuja tarefa está ligada às operações de carga do material já processado e

transformado no produto final (agregados britados). Este estudo tem como finalidade detetar a

existência de padrões de ruído ocorridos nos ciclos de carga e transporte que diariamente são

efetuados de forma rotineira entre a zona do desmonte e a instalação de britagem da pedreira.

As medições do ruído não serão, no entanto, tratadas numa perspetiva tradicional cuja finalidade

é avaliar o risco da perda auditiva mas sim do ponto de vista de relacionar o ruído com o

processo produtivo de uma pedreira a céu aberto. Para encontrar essa relação, relativamente ao

Dumper e à Pá Carregadora, é fundamental fazer-se uma análise por frequência dos níveis de

ruído medidos.

Realizada a recolha de dados, procedeu-se à avaliação do posto de trabalho dos manobradores

destes tipos de veículos de modo a verificar se o nível da sua exposição está dentro dos limites

admissíveis.

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Coelho, Ana 3

2 ESTADO DA ARTE

2.1 Enquadramento legal

Uma forma de descrever o enquadramento legal é apresentada na Figura 1, que representa

a estrutura do modelo legal, onde é possível identificar uma estrutura de classificação dos

diversos diplomas inerentes ao exercício duma determinada atividade económica e que

constitui o modelo legal do sistema de gestão da prevenção de riscos profissionais da

atividade em causa [Diogo et al. 2005].

Figura 1 – Estrutura do modelo legal

A atividade económica em causa enquadra-se numa dimensão organizacional em função da

prevenção, no âmbito da segurança e saúde no trabalho através da Lei nº 102/2009, de 10

de Setembro, que estabelece o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no

trabalho.

A atividade económica “Extração de saibro, areia e pedra britada” (CAE-Rev.3: 08121)

enquadra-se numa dimensão organizacional em função da atividade económica através do

Decreto-Lei nº 270/2001, de 6 de Outubro, (alterado pelo Decreto-Lei nº 340/2007, de 12

de Outubro) que aprova o regime jurídico da pesquisa e exploração de massas minerais

(pedreiras).

As massas minerais (pedreiras) são recursos geológicos do domínio privado cujo

aproveitamento legal passa obrigatoriamente pela obtenção prévia de uma licença de

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4 Estado da Arte

exploração, vulgarmente conhecida como licença de exploração de pedreira, e que é

emitida pela Direção Regional de Economia ou pela Câmara Municipal. São exemplos de

massas minerais, todos os tipos de rochas ornamentais, as rochas industriais destinadas às

indústrias da construção civil e obras públicas, tais como calcários, granitos e rochas

similares, areias e seixos, e ainda outros recursos destinados à indústria transformadora

(argilas vermelhas, calcário para cal e cimento, gesso, etc.) 4.

A regulamentação referente às prescrições mínimas de segurança em função da atividade

económica em causa, enquadra-se numa dimensão técnica através dos seguintes diplomas:

Decreto-Lei nº 162/90, de 22 de Maio, que aprova o regulamento geral de

segurança e higiene no trabalho nas minas e pedreiras;

Portaria nº 198/96, de 4 de Junho, que regula as prescrições mínimas de segurança

e de saúde nos locais e postos de trabalho das indústrias extrativas a céu aberto ou

subterrâneas.

O Decreto-Lei nº 162/90, de 22 de Maio, destaca aspetos importantes quanto às máquinas

(Capítulo XVI) e ao equipamento de extração e às operações de carga e descarga do

material de desmonte (do artigo 134º ao artigo 138º).

Tendo em conta que o agente físico em estudo neste trabalho é o ruído associado às

operações de carga e transporte, o decreto acima referido, refere que devem ser adotadas

medidas adequadas à eliminação, redução e propagação dos ruídos, não podendo ser

ultrapassado o valor de 85 dB(A) (nº 1 do artigo 149º). É interessante comparar o valor

limite definido neste Regulamento com o valor limite da exposição diária de 90 dB(A)

estipulado pela legislação que entraria em vigor em 1992 e indicado na alínea i) do artigo

2º do Decreto Regulamentar nº 9/92, que regulamenta o DL 72/92 de 28 de Abril, que

estabelece o quadro geral de proteção dos trabalhadores contra os riscos decorrentes da

exposição ao ruído durante o trabalho, que atualmente se encontra revogado pelo Decreto-

Lei 182/2006, de 6 de Setembro. Assim, verifica-se que o DL 162/90, sendo um diploma

mais antigo que o decreto regulamentar, demonstra ser mais limitativo em relação ao valor

limite de exposição ficando demonstrado desta forma, o protecionismo desta atividade

industrial relativamente à saúde dos trabalhadores, no que se refere à exposição ao ruído

nos locais de trabalho.

O diploma relativo às componentes materiais do trabalho em relação ao agente físico

(ruído) tratado nesta dissertação, enquadra-se numa dimensão universal através do

Decreto-Lei nº 182/2006, de 6 de Setembro, que regula as prescrições mínimas de

segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos

agentes físicos (ruído).

4 Fonte: www.dgge.pt , acedido em 02-12-2011

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Coelho, Ana 5

A regulamentação do ruído nos locais de trabalho é assegurada pelo Decreto-Lei nº

182/2006, de 6 de Setembro, encontrando-se no artigo 3º definidos os valores limite de

exposição e os valores de ação (ver Tabela 1).

Tabela 1 – Valores limite de exposição e valores de ação

Designação Exposição Pessoal Diária e Nível de Pressão Sonora de Pico

Valor Limite de Exposição LEX,8h = 87 dB(A)

LCpico = 140 dB(C)

Valor de Ação Superior LEX,8h = 85 dB(A)

LCpico = 137 dB(C)

Valor de Ação Inferior LEX,8h = 80 dB(A)

LCpico = 135 dB(C)

Este decreto-lei é aplicável em todas as atividades dos sectores privado e das demais

pessoas coletivas de direito público, bem como a trabalhadores por conta própria (nº 2 do

artigo 1º).

Um dos deveres do empregador é assegurar a redução da exposição dos trabalhadores ao

ruído como é referido no artigo 6º e resume-se na Tabela 2.

Tabela 2 – Medidas de redução de exposição ao ruído

Nº Medidas

1 Rotatividade dos postos de trabalho.

2 Escolha de equipamentos ergonomicamente bem concebidos e que produzam o mínimo de ruído.

3 Conceção, disposição e organização dos locais e postos de trabalho.

4 Informação e formação dos trabalhadores para utilização correta e segura do equipamento.

5 Medidas técnicas: barreiras acústicas, encapsulamento, revestimento com material de absorção sonora,

amortecimento e isolamento.

6 Manutenção dos equipamentos de trabalho.

7 Organização do trabalho com limitação da duração e da intensidade.

8 Horários de trabalho adequados, incluindo períodos de descanso.

9 Sinalização de acordo com a legislação, dos locais de trabalho onde os trabalhadores possam estar expostos a níveis

de ruído acima dos VAS.

Nas situações em que os riscos resultantes da exposição ao ruído não possam ser evitados,

o empregador deve colocar à disposição dos trabalhadores equipamentos de proteção

individual de acordo com a legislação aplicável (artigo 7º) e aplicar as medidas

enumeradas na Tabela 3.

Tabela 3 – Medidas de proteção individual

Condição Medidas

LEX,8h > VLE Tomar medidas construtivas e organizacionais.

LEX,8h ≥ VAS Assegurar a utilização pelos trabalhadores de protetores auditivos individuais.

LEX,8h > VAI Colocar à disposição dos trabalhadores protetores auditivos individuais.

O empregador deve ainda assegurar que os protetores auditivos selecionados permitam

eliminar ou reduzir ao mínimo o risco para a audição e medidas que garantam a utilização

pelos trabalhadores.

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2.2 Revisão da literatura

É fundamental fazer uma pequena abordagem sobre o ruído de modo a conhecer alguns

termos técnicos que serão falados ao longo desta dissertação.

“O ruído constitui uma causa de incómodo para o trabalho, um obstáculo às

comunicações verbais e sonoras, podendo provocar fadiga geral e, em casos extremos,

trauma auditivo e alterações fisiológicas. Quando o ruído atinge determinados níveis, o

aparelho auditivo apresenta uma fadiga que, embora inicialmente seja suscetível de

recuperação, pode em casos de exposição prolongada a ruído intenso transformar-se em

surdez permanente devido a lesões irreversíveis do ouvido interno.”[Miguel 2010]

A intensidade do ruído é medida em decibéis (dB). A escala de decibéis é logarítmica, pelo

que um aumento de três decibéis no nível sonoro representa o dobro da intensidade do

ruído. O ouvido humano tem sensibilidades diferentes para diferentes frequências e a força

ou a intensidade do ruído é geralmente medida com uma ponderação (dB (A)). Não é

apenas a intensidade que determina se o ruído é perigoso, a duração da exposição é

também muito importante. Para ter isso em conta, ponderado no tempo, são usados os

níveis sonoros médios. Para fazer a avaliação do ruído no local de trabalho, este baseia-se

normalmente num dia de trabalho de 8 horas5.

Ao considerar um ponto da onda sonora, verifica-se que a pressão oscila um determinado

número de vezes por segundo à volta da pressão atmosférica. O número de flutuações ou

períodos por segundo (hertz) define a frequência [Braga 2011], representado na Figura 2.

Figura 2 – Frequência

Fonte: [Braga 2011]

Para se ter uma noção exata da composição do ruído é necessário determinar o nível

sonoro para cada frequência. Este tipo de análise chama-se análise espectral ou análise por

frequência e costuma ser representada graficamente num sistema de eixos onde as

frequências se situam no eixo das abcissas e os níveis sonoros no eixo das ordenadas

5 Fonte: http://osha.europa.eu/en/topics/noise acedido em 20-04-2012

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Coelho, Ana 7

(Figura 3). A gama audível está dividida em 10 grupos de frequências designados por

oitavas [Miguel 2010].

Existem vários tipos de filtros de ponderação normalizados que respondem de uma forma

não linear. O mais importante a nível de ruído industrial é o filtro de ponderação A que

traduz aproximadamente a resposta do ouvido humano. Os valores das medições feitas

através do filtro A são seguidos pela designação decibel A, dB(A), tal como na Tabela 4

[Miguel 2010].

Figura 3 – Análise por frequência

Fonte: [Braga 2011]

Tabela 4 – Filtro de ponderação A

Frequência Central de Oitava, Hz 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000

Atenuação (filtro A), dB - 26,2 - 16,1 - 8,6 - 3,2 0 + 1,2 + 1,0 - 1,1

Fonte: [Miguel 2010]

A pesquisa feita sobre o tema deste trabalho, na sua especificidade sectorial da exploração

de pedreiras a céu aberto, incidiu na procura de estudos desenvolvidos a nível nacional e

internacional. Atendendo ao facto de o caso em estudo se desenvolver em território

nacional, os valores encontrados para os níveis sonoros serão comparados com a legislação

e normalização portuguesas.

No processo produtivo tradicional aplicado na indústria extrativa é muito frequente o

recurso a máquinas que transmitem níveis elevados de ruído devido ao seu elevado porte e

potência instalada. Por esta razão, no caso estudado, analisaram-se os equipamentos de

carga (Pás Carregadoras) e de transporte (Dumpers).

Segundo o estudo publicado no artigo “Ruído e Indústria Extractiva”, a metodologia

utilizada pelos autores para avaliação de níveis de ruído associado à operação de remoção

(carga e transporte do material desmontado) obteve resultados compreendidos entre 65 e

85 dB [Ferreira and Guerreiro 2010]. Tendo em vista que os níveis de ruído obtidos nesta

publicação foram medidos junto do equipamento mas fora da cabine, não permite

compará-los com os valores obtidos no caso em estudo.

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No que concerne a doenças e acidentes de trabalho, embora não seja o objetivo principal

do presente trabalho mas é importante para perceber a sua evolução, [Matos 2001] defende

que:

“Sendo a evolução dos processos industriais, hoje em dia muito rápida, traduz-se numa

alteração constante das condições de trabalho. Nessa perspetiva, existe cada vez mais a

necessidade de se proceder a um estudo aprofundado sobre as causas e os efeitos dos

riscos associados aos locais de trabalho, no sentido de poder adotar para cada caso as

medidas de segurança mais apropriadas, tendo como objetivos principais de minimizar os

riscos de acidentes e de doenças profissionais.”

A mesma análise [Matos 2001] mostra que as operações de Carga e Transporte são as que

possuem uma percentagem menor de postos de trabalho sujeitos a níveis superiores a 90

dB(A). Mas entretanto a legislação em vigor em 2001 (DL 72/92 e DR 9/92) foi revogada

(pelo DL 182/2006) notando-se uma diminuição do valor de ação inferior, valor de ação

superior e do valor limite de exposição (VAI, VAS e VLE). Assim, com a entrada em

vigor do novo diploma, houve um aumento significativo no número de trabalhadores

(aumento de 6% nas operações de carga e transporte) considerados expostos a níveis de

ruído superior ao VLE (87 dB(A)) [Matos 2007].

O mesmo autor concluiu também [Matos 2001] que a evolução tecnológica, nas operações

de carga e transporte, permitiu associar a um posto de trabalho uma cabine que funciona

como equipamento de proteção individual devido às suas características de insonorização.

Há autores que distinguem dois tipos de ruído que contribuem para o ruído no interior da

cabine: o ruído do ar no seu interior e o da própria estrutura [Sung-Hee 2012]. O objetivo

desse trabalho citado foi estabelecer um procedimento de previsão do ruído no interior da

cabine de equipamentos utilizados na construção como por exemplo de uma Pá

Carregadora. Este tipo de veículos tem vários tipos de ruído e fontes de vibração tal como

o motor, sistemas de refrigeração, bombas hidráulicas, o que dificulta a determinação da

principal fonte de ruído no interior da cabine [Sung-Hee 2012]. No entanto,

independentemente disso, cada tipo de origem do ruído contribui para o ruído no seu

interior. O procedimento de estudo do ruído no interior de cabines, sugerido nesse artigo,

baseou-se na análise por frequência.

Da pesquisa levada a efeito, encontrou-se outro caso que apresenta uma metodologia,

através da análise por frequência, para a previsão de ruído de máquinas em explorações a

céu aberto onde ficou evidente que a Pá Carregadora produz níveis de ruído superior ao

limite definido nesse estudo [Nanda and Tripathy 2010].

A análise por frequência foi certamente um dos métodos a utilizar neste trabalho para

detetar padrões de ruído.

Foi publicado recentemente um estudo realizado na Índia que teve o objetivo de avaliar o

nível de ruído em várias explorações de carvão a céu aberto [Goswami 2012]. O estudo

revela os níveis de ruído a que estão expostos os operadores de vários equipamentos

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Coelho, Ana 9

pesados presentes nesta atividade tais como a Pá Carregadora (Tabela 5) e Dumper

(Tabela 6).

A avaliação teve em conta, entre outras, as seguintes condições de operação:

Porta da cabine aberta;

Porta da cabine fechada;

Deslocação carregado;

Descarga.

Tabela 5 – Níveis de ruído em dB(A) na Pá Carregadora

Condições de operação Mínimo Máximo Média Leq

Parado 85,4 89,2 87,075 ± 1,66 86,45

Cabine com porta aberta 82,2 88,4 85,525 ± 2,875 84,5

Cabine com porta fechada 78.4 80,2 79,375 ± 0,767 79,33

Cabine com porta aberta 86,4 89,8 88,05 ± 1,502 87,8

Cabine com porta fechada 79,2 82,7 80,95 ± 1,524 81,7

Cabine com porta aberta 89,2 91,5 90,55 ± 1,034 90,34

Cabine com porta fechada 80,2 85,4 83,35 ± 2,288 83,7

Com Dumper a 2,5m de distância 92,0 94,2 93,325 ± 0,956 93,13

Fonte: [Goswami 2012]

Tabela 6 – Níveis de ruído em dB(A) no Dumper com capacidade de 50 ton e 30 ton

Condições de operação Mínimo Máximo Média Leq Mínimo Máximo Média Leq

Dumper com capacidade de 50 Ton Dumper com capacidade de 30 Ton

Parado 82,4 84,3 83,475±0,853 83,63 83,7 86,5 84,974±1,187 84,5

Transporte com carga 86,5 88,6 87,55±0,903 87,62 90,6 92,2 91,4±0,73 91

Transporte 87,9 90,4 89±1,128 89,35 89,8 94,3 92,425±1,95 91,9

Descarga 90,5 93,4 91,92±41,281 91,37 91,6 94,7 93,05±1,377 93,6

Fonte: [Goswami 2012]

As condições de operação que foram consideradas neste artigo, serão comparáveis com as

apresentadas nesta dissertação no que diz respeito à cabine com a porta fechada.

Em relação às Pás Carregadoras, comparando com os valores admissíveis em Portugal,

verifica-se que na situação da cabine com a porta fechada (a mesma condição avaliada no

presente trabalho) apresenta níveis entre 79,3 dB(A) e 83,7 dB(A) (valor abaixo do VAS:

85 dB(A)) [Goswami 2012]. Contudo, caso o operador realizasse o seu trabalho com a

porta aberta teria de usar proteção auditiva individual (PAI). No Dumper, o artigo não

especifica as condições em que foram realizadas as medições (cabine com a porta fechada

ou aberta) e tendo em conta que o artigo se refere também a ruído ambiental, os valores

apresentados não são válidos para comparação com os valores obtidos no caso de estudo

apresentado neste trabalho.

Em 2006, foi publicado um “Case Study” sobre o desenvolvimento de um modelo empírico

de propagação do ruído em minas a céu aberto na Turquia [Sensogut and Cinar 2007]. Esse

estudo de caso reflete-se em três grupos principais de equipamentos: Pás Carregadoras de

Rastos, Dumpers e Máquinas de Perfuração. No caso do Dumper, foram tidas em

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consideração duas situações distintas de exposição ao ruído para o condutor, com a janela

aberta e fechada. Os níveis de pressão sonora, em dB(A), aos quais os condutores se

encontravam expostos durante o tempo total de um ciclo de deslocação foram transcritos

para a Tabela 7.

Verifica-se que os níveis de pressão sonora contínuo equivalente a que os operadores de

Dumpers estão expostos durante um ciclo de atividade completo são de 89,2 dB(A) com a

janela aberta e 73,3 dB(A) com a janela fechada [Sensogut and Cinar 2007].

Tabela 7 – Níveis de ruído, em dB(A), a que estão expostos os operadores de Dumpers

Posição Tempo médio (s) Janela fechada Janela aberta

Parado 51 66,0 85,5

Manobra ao lado da Pá 48 72,3 89,7

Parado ao lado da Pá 111 70,3 82,8

Carga 138 72,5 86,1

Transporte com carga 82 77,1 95,7

Manobras 36 74,0 90,8

Descarga 30 76,0 94,2

Transporte vazio 98 77,8 94,7

Nível de ruido equivalente para um ciclo (Leq) 73,3 89,2

Fonte: [Sensogut and Cinar 2007]

Também em Portugal foi desenvolvido um estudo com o objetivo de analisar o padrão da

exposição ao ruído dentro de cabines de Dumpers e Pás Carregadoras durante dias típicos

de trabalho com práticas normais por parte dos operadores. E verificou-se que os valores

obtidos para o ruído, no interior da cabine com as janelas fechadas, encontravam-se dentro

dos limites legais [Ferreira et al. 2011].

A nível do tratamento de dados é de referir que foi desenvolvido um modelo estatístico

para a previsão da exposição ao ruído de operadores de máquinas utilizadas nas minas de

carvão subterrâneas [Pandey et al. 2011]. Neste caso a idade da máquina foi considerada

como uma variável que está diretamente relacionada com o aumento da exposição ao

ruído. A metodologia utilizada para desenvolver o modelo estatístico foi através da análise

de regressão de dados obtidos através de um dosímetro (equação polinomial de 5ª ordem).

Apesar de se tratar de uma atividade económica e de um equipamento de medição do ruído

diferente do referido no presente estudo, considera-se que com a mesma metodologia de

análise de dados pode-se chegar ao objetivo pretendido.

Também fruto da pesquisa bibliográfica, os autores [Costa and Arezes 2012], concluíram

que muitos dos artigos ou trabalhos publicados sobre a avaliação da exposição ao ruído

ocupacional apresentam resultados que não incluem os dois dados mais úteis em termos de

qualificação dos mesmos do ponto de vista metodológico: a rastreabilidade dos dados e a

incerteza das medições. Sem eles, os resultados desses artigos têm, portanto, algum défice

de qualidade e não serão fiáveis não podendo ser comparados com outros resultados [Costa

and Arezes 2012]. As medidas que devem ser impostas, de modo a alcançar resultados de

qualidade independentemente da estratégia utilizada são: apresentar sempre a metodologia

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Coelho, Ana 11

de avaliação, os resultados "brutos" obtidos (anteriores à análise estatística e respetivas

correções) e as incertezas de medição correspondentes [Costa and Arezes 2012].

Embora se verifique na Indústria Extrativa um progresso no controlo e avaliação de riscos

para a saúde, ainda há muito espaço de manobra para a sua redução, aplicando-se estes

princípios especialmente a riscos de lesões traumáticas, riscos ergonómicos e de exposição

ocupacional ao ruído[Matos et al. 2011].

Quanto à relação entre o ruído e as variáveis do processo produtivo na indústria extrativa a

céu aberto, os autores concluem que o ruído durante o exercício de uma atividade

profissional pode ser causa de perda de audição, pelo que o seu controlo e posterior

redução assumem importância geral e crescente, tendo em vista a saúde dos trabalhadores.

Nesta linha, defendem a importância do estabelecimento de metodologias que quando

implementadas, conduzam a uma significativa redução dos níveis de ruído existentes e,

consequentemente a uma melhoria das condições de trabalho[Matos, Baptista and Diogo

2011].

Este trabalho insere-se na crescente importância da deteção de padrões no âmbito da

classificação e tomada de decisão na sociedade. Importância tal que vem crescendo ao

longo dos últimos anos dando origem à criação de associações como AERFAI 6

(Associación Española de Reconocimiento de Formas y Análisis de Imágenes), IAPRE 7

(International Association for Pattern Recognition), APRP 8 (Associação Portuguesa de

Reconhecimento de Padrões), entre outras, cujo objetivo consiste na promoção e

divulgação de avanços de cariz científico, teórico ou práticos, na deteção de padrões. As

áreas abordadas incluem biometria, o reconhecimento alvo, taxonomia biológica,

meteorologia, ciência espacial, classificação de métodos, reconhecimento de caracteres,

processamento de imagem, aplicações industriais, computação neuronal, e muitos outros.

2.3 Referenciais técnicos

A empresa onde foi desenvolvido o trabalho, é uma empresa com cerca de 35 anos de

existência e possui mais de 200 trabalhadores. Uma das suas principais atividades

caracteriza-se pela exploração de pedreiras (extração de granito e rochas afins) para

produção essencialmente de agregados britados e enrocamento para proteção costeira. As

áreas de atuação da empresa são as obras marítimas e portuárias, agregados, betão,

ambiente e energia, infraestruturas e captação de águas.

A pedreira executa o processo produtivo da extração da massa mineral. Após o desmonte,

efetua-se a seleção do material para enrocamentos, que se encontra armazenado por classes

6 Fonte: http://aerfai.org/p/aerfai/ acedido em 11-07-2012

7 Fonte: http://www.iapr.org/ acedido em 11-07-2012

8 Fonte: http://www.aprp.pt/ acedido em 11-07-2012

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12 Estado da Arte

de peso. O material excedente é encaminhado para as unidades de transformação

automatizadas, onde é sujeito a diversos estágios de fragmentação e classificação.

Nesta última fase, são obtidas as diferentes granulometrias que são armazenadas,

prioritariamente, em silos de grande capacidade. Finalmente, um sistema de carga por

correia transportadora, também automatizado, operacionaliza a fase de expedição. Este

sistema tem como possibilidades, a carga individual (lote a lote), efetuar misturas com

homogeneização (a partir de composições predefinidas) e ainda efetuar a lavagem do

agregado.

As principais fontes de ruído associadas à laboração da pedreira encontram-se nas

operações ligadas à exploração da pedreira e à produção de agregados britados,

representadas na Tabela 8.

Tabela 8 – Operações associadas à laboração da pedreira

Exploração da pedreira Agregados britados

Perfuração Instalações de Britagem

Detonação

Carga

Transporte

Como o estudo realizado está focado na deteção de relações entre os de níveis de ruído e os

sistemas de carga e transporte, serão abordados nos pontos seguintes alguns termos

técnicos associados aos equipamentos de movimentação de terras utilizados na indústria

extrativa.

2.3.1 Operação de Transporte

O transporte de produtos desmontados é uma operação que é efetuada com o recurso a um

Dumper.

O Dumper foi o veículo utilizado para transporte de escombro, possuidor de uma caixa

basculante onde transportava o material proveniente do desmonte para o Britador Primário

ou para a pilha de stock. De acordo com a sua capacidade de carga e percurso a percorrer,

variam os tempos de ciclo e a produtividade da pedreira.

O ciclo de transporte está associado ao percurso que é feito nas operações de remoção do

material desmontado e que inclui as seguintes etapas que estão representadas na Figura 4:

Carga – operação de carga do Dumper com o material proveniente do desmonte,

com uma Pá Carregadora Giratória;

Transporte – viagem em carga entre a frente de desmonte e o britador primário;

Descarga no Britador Primário ou na pilha de stock;

Regresso - viagem em vazio até ao local de carga onde inicia um novo ciclo.

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Coelho, Ana 13

Figura 4 – Ciclo do Dumper

Em que:

A – Local onde é feita a carga do Dumper;

B – Local onde é feita a descarga;

C – Local onde se dá início à viagem de regresso.

Na recolha de algumas amostras, ocorreu durante o ciclo de transporte, uma tarefa que foi

a descarga de água. Esta etapa esporádica, definida nos procedimentos da empresa, é

necessária sempre que o material ao ser carregado levar consigo juntamente grandes

quantidades de água devido ao desmonte ser executado após ou durante dias de chuva.

Trata-se de uma tarefa que consiste em o Dumper descarregar a água antes de efetuar a

descarga do material proveniente do desmonte no britador primário de modo a evitar o

encravamento deste.

Ao longo da preparação das medições de ruído a efetuar no Dumper, teve-se em atenção

alguns fatores que pudessem interferir na qualidade das mesmas, tais como: as condições

atmosféricas e o estado das vias de circulação que são normalmente em terra batida

podendo ter irregularidades que dificultem a movimentação dos veículos.

O Dumper, pelas suas características pode incluir-se no grupo de camiões rígidos ou

articulados, diferenciando entre eles apenas o modo de movimentação da caixa de carga e

sistema de suspensão.

O Dumper, onde foram feitas as medições de ruído, é um camião rígido da marca/modelo

TEREX TR 45, conforme a Figura 5. Na sua ficha técnica, não apresenta informações

quanto à insonorização (ver Anexo I).

A

B C

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14 Estado da Arte

Figura 5 – Dumper TEREX TR45

A Pá Carregadora Giratória (Figura 6) foi o veículo genericamente usado em operações

de carga da rocha desmontada, constituído por uma caçamba ou balde. Este veículo é uma

das variáveis do caso de estudo pois interfere diretamente na operação de carga do

Dumper, visível na Figura 7, podendo conforme o tipo de pá utilizada poder fazer variar o

nível sonoro emitido e medido dentro da cabine do Dumper.

A Tabela 9 apresenta algumas características dos vários modelos de Pás Carregadoras que

operaram ao longo das medições e que interferiram nas operações de transporte avaliadas.

Tabela 9 – Características das Pás Carregadoras

Marca/Modelo Rastos/Rodas Cabine Capacidade do Balde (m3)

CAT 374DL Rastos Sim 4,6

HITACHI 650 Rastos Sim 2,5 – 3,5

KOMATSU PC340 Rastos Sim 2,32

CAT 980H Rodas Sim 4,5 – 6,1

Figura 7 – Operação de carga do Dumper Figura 6 – Pá Giratória CAT 374DL

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Coelho, Ana 15

2.3.2 Operação de Carga

Nas ações ligadas a esta operação, na pedreira onde foi realizado o estudo, deve-se ter em

conta que a circulação é feita numa área em que poderá haver simultaneamente circulação

de pessoal e viaturas ligeiras.

A Pá Carregadora como o próprio nome indica é o veículo relacionado com as operações

de carga de camiões associado à fase de expedição do material final, quer como efetuar o

armazenamento de materiais com produção excedentária. O modelo da Pá, que fez parte do

estudo referido neste trabalho, foi uma Pá Carregadora de rodas CAT 966H (Figura 8).

Esta Pá tem como funções na pedreira:

fazer a carga dos camiões associados à fase de expedição de diversos tipos de

material (Figura 9);

arrumar os materiais em pilhas de stock (Figura 10);

colocar o material na alimentação do britador da instalação de britagem móvel

(Figura 11) e na alimentação da instalação de lavagem de areias (Figura 12).

Figura 8 – Pá Carregadora de rodas CAT 966H

Por vezes descolocava-se para a zona da instalação nova, onde os materiais estão

armazenados em silos, para dar apoio a outro tipo de tarefas como por exemplo rasar os

camiões que carregaram o material pretendido diretamente dos silos.

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16 Estado da Arte

A capacidade do balde da Pá Carregadora varia entre 3,5 a 4,8 m3 (ver Anexo II).

Segundo o catálogo do equipamento, no que se refere à insonorização:

O nível de ruído para o operador, medido conforme os procedimentos especificados

pela norma ISO 6394:1998, é de 69 dB(A) para a cabine quando corretamente

instalada, mantida e testada com as portas e vidros fechados;

A proteção auricular pode ser necessária ao operar com a cabine aberta ou cabine

fechada (quando não for mantida de modo adequado ou com as portas/vidros

abertos) durante períodos prolongados ou em ambientes ruidosos;

O nível de ruído para as pessoas no exterior conforme a norma da União Europeia

2000/14/EC é de 107 dB(A).

Nota: ISO 6394:1998 – “Acoustics Measurement at the operator’s position of noise emitted

by earth-moving machinery - Stationary test conditions” atualizada pela ISO 6394:2008 –

“Earth-moving machinery – Determination of emission sound pressure level at operator’s

position – Stationary test conditions”

Figura 10 – Arrumação dos materiais na zona

das pilhas de stock

Figura 9 – Carga de um camião

Figura 11 – Instalação de Britagem Móvel Figura 12 – Lavagem e crivagem de inertes

(areias)

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 17

3 OBJETIVOS E METODOLOGIA

3.1 Objetivos

O objetivo do presente trabalho é detetar padrões de ruído associado ao ciclo de carga e

transporte numa pedreira a céu aberto. Para concretizar esse objetivo efetuaram-se

medições no interior da cabine de um camião rígido (Dumper) e de uma Pá Carregadora

que foram tratadas de forma a relacionar o ruído com o processo produtivo.

Já existem alguns estudos a nível nacional e internacional que abordam este tema (ver

ponto 2.2) mas pretende-se descriminar ainda mais os dados recolhidos de forma a

demonstrar claramente os padrões de ruído a partir de uma análise de frequências.

As medições do ruído não serão tratadas numa perspetiva tradicional cuja finalidade é

avaliar o risco da perda auditiva mas uma vez realizada a recolha de dados, quer-se

também fazer a avaliação do posto de trabalho dos manobradores destes tipos de veículos

de modo a verificar se o nível da sua exposição está dentro dos limites admissíveis. Com

esta avaliação, pretende-se obter dados para preencher o quadro individual de avaliação de

exposição pessoal diária de cada trabalhador durante o seu trabalho, tendo em conta as

prescrições mínimas definidas pela legislação em vigor.

3.2 Metodologia global de abordagem

Inicialmente, foi feita a consulta aos trabalhadores que iriam estar sujeitos à avaliação

através de um pequeno questionário de forma a obter informação técnica relevante, sobre a

sua atividade, para o estudo. Após a consulta foram informados sobre quais seriam os

procedimentos e objetivos do trabalho.

Para relacionar os parâmetros do processo produtivo com a metodologia de medição é

imprescindível a observação e a análise das condições de exposição, de modo a poder

controlar a qualidade das mesmas.

Surgiu assim a necessidade de criar uma ficha de apoio às medições a realizar no campo

com o intuito de anotar todos os fatores relevantes para o trabalho. Essa ficha designa-se

neste documento como “ficha de levantamento de dados”. Foram criadas duas fichas de

levantamento de dados, uma adaptada ao levantamento associado às operações realizadas

pelo Dumper e outra associada às operações realizadas pela Pá Carregadora.

A determinação dos padrões concretiza-se através da medição do nível de ruído no interior

da cabine do Dumper e da Pá Carregadora e a correspondente análise dos dados.

As operações associadas ao Dumper baseiam-se na carga do material proveniente do

desmonte, no transporte, descarga no britador primário ou pilha de Stock (no caso de

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18 Objetivos e Metodologia

seleção de enrocamento para obras marítimas) e no regresso que constituem um ciclo de

transporte como já foi definido anteriormente.

As tarefas realizadas pela Pá Carregadora englobam a carga dos camiões que

operacionaliza a fase de expedição, a arrumação das pilhas de stock de material de

diferentes granulometrias e alimentação de britadores.

A análise dos dados, do Dumper e da Pá, foi feita através dos passos seguintes:

Resumo dos resultados obtidos (em função de cada amostra e em função de cada

tarefa);

Análise dos gráficos de cada amostra antes do tratamento;

Análise, depois da identificação das tarefas, dos gráficos de cada amostra;

Identificação da frequência onde melhor se distinguem as tarefas;

Análise de regressão, para cada tarefa, através do ajuste de uma linha tendência;

Análise por frequência em dB(A) e em dB de cada tarefa.

O preenchimento o quadro individual de avaliação de exposição pessoal diária de cada

trabalhador durante o seu trabalho, foi feito segundo a legislação em vigor (DL 182/2006,

de 6 de Setembro).

3.3 Materiais e Métodos

Para realizar as medições dos níveis de ruído no interior das cabines foi usado um

sonómetro e adotado um protocolo de medição de acordo com a normalização em vigor

(NP EN ISO 9612:2011).

3.3.1 Sonómetro

O sonómetro utilizado foi o Sonómetro 01dB Solo MASTER, apresentado na Figura 13.

Trata-se de um equipamento com classe de exatidão I, aprovado em Diário de República,

com o Despacho de aprovação de modelo nº 245.70.04.03.55 que se encontra no Anexo III

do presente trabalho.

Devido à sua versatilidade, este sonómetro analisa em tempo real com as bandas de 1/1

oitava ou 1/3 oitava normalizadas que permite resultados Leq em bandas de frequência.

Assim, o sonómetro é totalmente configurável e expansível de forma rápida e fácil, tanto a

nível de software, como de hardware.

Em relação à regulamentação em vigor para as medições, o sonómetro SOLO atende aos

requisitos do Decreto-Lei nº 182/2006.

O software para tratamento dos dados foi o “dBTrait 5.3” que permite gerir as medições

feitas e obter um relatório rápido e simples.

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Coelho, Ana 19

Figura 13 – Sonómetro 01dB Solo MASTER

Antes da realização das medições foi necessário programar as configurações do sonómetro,

apresentadas na Tabela 10 e que permitiram obter os resultados pretendidos.

As leituras instantâneas são feitas em ponderação linear e o software converte para a

ponderação A ou C, exigida pela legislação em vigor.

Tabela 10 - Configuração do Sonómetro 01dB Solo MASTER

Configurações Opções

Modo Arquivo Completo

Sensores Sensores

Campo livre

Microfone

sim

Entradas AC 10Hz

Saídas

Saída AC Nível AC

Saída DC

Resultado DC

Não 0 dB

Não

Leq

Arquivamento

Leq

Lpk

Leq 1-1

LAeq

Espectro 1/1

LCpk

63 Hz – 8 KHz

Parâmetros Tipo Modo BE

BE duração

Leq (A) Real

10 s

Transferência Protocolo Blue Solo

3.3.2 Métodos

O método de medição escolhido é normalizado e baseia-se na NP EN ISO 9612:2011.

Antes de selecionar um protocolo de medição foi fundamental a observação e a análise das

condições de exposição, de modo a poder controlar-se a qualidade das medições.

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20 Objetivos e Metodologia

O protocolo adotado foi, segundo a norma, a estratégia de medição baseada no posto de

trabalho (ou atividade) onde foi retirado um número de amostras aleatórias do nível de

pressão sonora durante a realização da sua atividade.

O princípio deste método normalizado de medição consiste em retirar amostras aleatórias

da exposição ao ruído, através da medição do LAeq durante a realização das atividades

identificadas aquando da análise do conteúdo de trabalho (NP EN ISO 9612:2011).

A recolha das amostras teve início em Dezembro de 2011 e terminou em Março de 2012

com períodos de amostragem de duração variada. O software permite tratar todas as

amostras na íntegra, com a duração total das mesmas, ou separadamente por cada ciclo

entretanto definido pela observação in loco das atividades.

O primeiro dia de medição (amostra L60) foi muito importante para aferir a metodologia

de medição no Dumper tendo em conta a observação e a análise das condições de

desenvolvimento do trabalho como foi referido anteriormente. Inicialmente colocou-se o

sonómetro num ponto estratégico dentro da cabine do Dumper mas verificou-se que sofria

muitas oscilações o que poderia influenciar a qualidade dos resultados. A partir desta

primeira experiência optou-se por segurar o sonómetro com a mão colocando-o o mais

perto possível (entre 10 e 30 cm) da orelha mais exposta do trabalhador.

A amostra L6 (primeiro dia de medição na Pá Carregadora) foi igualmente importante

para aferir a metodologia de medição dentro da cabine. Neste posto de trabalho,

inicialmente optou-se por usar a mesma metodologia usada no Dumper, segurando o

sonómetro com a mão, mas visto que o veículo não apresenta condições para transportar

mais uma pessoa para além do manobrador (ver Figura 14) optou-se por usar outra

estratégia quanto ao local de fixação do equipamento. Perante esta situação, a melhor

opção foi colocar o sonómetro colado ao braço da cadeira do manobrador tal como é

apresentado na Figura 15. Às medições foram anexados os apontamentos, feitos na ficha

de levantamento de dados, das observações de todas as tarefas efetuadas pela Pá

Carregadora. As observações foram feitas a partir de um local na pedreira onde foi

possível ver todo o trajeto e operações executadas pela mesma.

Figura 14 – Interior da cabine da Pá Carregadora CAT 966H (ficha técnica)

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Coelho, Ana 21

Figura 15 – Colocação do sonómetro na cabine da Pá Carregadora

Quanto ao local estratégico de fixação do sonómetro, surgiu a hipótese da utilização de um

dosímetro mas não se optou pelo seu uso pois o único disponível (para o MESHO) não se

adequa aos objetivos do presente trabalho, na medida em que apenas fornece o valor final

do nível de exposição ao ruído. Como tal, não permitiria analisar as frequências na

perspetiva de deteção de padrões de ruído.

Como anteriormente citado, foi criada uma ficha de levantamento de dados, fruto das

observações das condições em que o trabalho se desenvolvia, onde eram anotados todos os

acontecimentos relevantes para o estudo tais como:

Características do posto de trabalho e operador;

Características do local/percurso;

Condições atmosféricas;

Identificação do instrumento de medição;

Valor do desvio da Calibração do sonómetro no início e fim do dia de trabalho;

Duração de cada operação que constitui o ciclo e/ou operação;

Tipo de material transportado, movido ou armazenado nos stocks;

Acontecimentos não imputáveis ao posto de trabalho em análise.

Pode ser observado na Tabela 11 um exemplo de uma ficha de levantamento de dados do

dia 11 de Janeiro relativa às medições efetuadas no Dumper. Na Tabela 12 e 13 observa-se

um exemplo de uma ficha de levantamento de dados relativa às medições feitas na Pá

Carregadora. O conjunto total das fichas encontra-se no Anexo IV e V do presente

documento.

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22 Objetivos e Metodologia

Tabela 11 – Ficha de levantamento de dados do Dumper (página 1/1)

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: 10:10:00 Hora: 13:50

T ºC 10,2 Humidade 50,3 T ºC 12,7 Humidade 62,6 T ºC Humidade

Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 13:52:37 Fim 16:16:36

Tarefas

Carga 13:52:39 14:04:55 14:17:42 14:29:24 14:42:43 14:55:32 15:08:54 15:22:00 15:34:46 15:48:00 16:07:38

Transporte 13:55:38 14:07:29 14:20:25 14:32:39 14:45:46 14:58:28 15:11:53 15:25:16 15:37:47 15:51:00 16:10:55

Desc. água - - - - - - - - - - -

Descarga B.

Primário 13:59:59 14:11:56 14:24:46 14:37:37 14:50:07 15:03:39 15:16:29 15:29:27 15:42:28 15:55:27 16:16:35

Regresso 14:00:50 14:12:55 14:25:18 14:38:27 14:51:05 15:04:30 15:17:30 15:30:12 15:43:19 15:56:12 -

Fim ciclo 14:02:53 14:15:35 14:27:25 14:40:35 14:53:37 15:06:38 15:19:54 15:32:31 15:45:32 16:03:56

nº de baldes 7 5 6 7 7 7 7 7 7 7 7

Duração ciclo 0:10:14 0:10:40 0:09:43 0:11:11 0:10:54 0:11:06 0:11:00 0:10:31 0:10:46 0:15:56 0:08:57

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 11-01-2012

Verificado Validado Aprovado

O material é mais fino e provoca menor nível de ruído durante a carga.

Pessoas

responsáveis

16:34

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

4 minutos parado devido ao rebentamento

Pá giratória de rastos CAT 374 DL (c/ esta pá a duração de cada ciclo é menor)

- 0,3 dB

+ 0,0 dB

Data: Data: Data:

8121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

DumperEquipamento

1,14

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério

0:11:00

pouco húmido com troços de inclinação acentuada

Condições Atmosféricas

Hora:

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 8

+/- 5

0,6

Tempos

Do fim de ciclo até ao início de nova carga o dumper faz o percurso de marcha-atrás.

01 dB Solo

9:17

L 69

2:00:58

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Coelho, Ana 23

Tabela 12 – Ficha de levantamento de dados da Pá Carregadora (página 1/2)

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 52

Altura Peso 52

Marca CAT Modelo 966H

Nº anos de

serviço

empresa

26 24

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: Hora:

T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 14:20:02 Fim 16:31:21

Banda oitava:

Calibração

FinalCorreção Hora

Hora:

Queixas de ordem física Tendinite e dor de costasAno Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Local/Percurso

Manobrador

Pá CarregadoraEquipamento

Operador

Nº anos no posto de

trabalho

Estado do

equipamento

Ruído no Posto de Trabalho

Pessoas

responsáveisContactos

Elaborado

Data: 28-03-2012

Verificado Validado Aprovado

16:42

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

- 0,2 dB

- 0,2 dB

Data: Data:

1,52

B

9:43

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

Data:

Seco

Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock

Resultado

1 KHz

Condições Atmosféricas

Observações:

V (Km/h) 2 a 10

01 dB Solo

L 9

os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de

transporte/carregamento

Medição do Ruído

SolSol

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24 Objetivos e Metodologia

Tabela 13 – Ficha de levantamento de dados da Pá Carregadora (página 2/2)

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 14:20:02 Fim 16:31:21

Calibração

FinalCorreção Hora

Data: 28-03-2012 Data: Data: Data:

- 0,2 dB 16:42

Elaborado Verificado Validado Aprovado

16:00:49 camião 0/4 4

15:51:48 stock 0/40 -

15:50:38 alimentação areias -

15:36:24 stock 0/4 -

15:32:38 camião 0/40 4

15:26:38 I.Britagem Nova - -

15:22:26 camião 0/4 4

15:18:50 camião razar -

15:11:58 stock 0/4 -

15:10:48 britador rachão -

15:09:19 stock 0/40 -

15:02:55 camião 4/8 8

15:01:25 stock rachão -

14:59:15 stock 0/40 -

14:56:20 camião razar -

14:51:55 camião 0/40 7

14:45:19 stock 0/40 -

14:43:24 alimentação areias -

14:39:34 britador rachão -

14:34:46 camião 0/40 7

Resultado

Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações

Medição do Ruído

01 dB Solo

- 0,2 dB 9:43

L 9

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Coelho, Ana 25

4 ANÁLISE DE DADOS E TRATAMENTO

4.1 Análise de dados

Apresenta-se na Tabela 14 e 15, um resumo dos resultados de medição dos níveis de ruído

em função dos parâmetros com maior importância.

As leituras da amostra L60 da Tabela 14 e as leituras da amostra L6 da Tabela 15, não

serão sujeitas a tratamento por se tratarem das primeiras leituras realizadas, quando ainda

não estava definida uma metodologia de recolha.

Na Tabela 14, o valor LCpico=135,9 dB(C) correspondente à amostra designada por L68,

não será tido em linha de conta para o cálculo do resultado final visto que a

responsabilidade deste valor elevado ser imputável ao abrir e fechar de portas da cabine do

Dumper.

Tabela 14 – Resumo dos resultados de medição do Ruído na cabine do Dumper

L60 L61 L62 L63 L65 L66 L67 L68 L69 L70 L71 L72

06-12-2011 07-12-2011 07-12-2011 07-12-2011 10-01-2012 10-01-2012 10-01-2012 11-01-2012 11-01-2012 12-01-2012 12-01-2012 12-01-2012

Dumper marca/modelo TEREX TR45

Pá Carregadora marca/modelo CAT 980H

duração d 1h 43min 1h 8min 52min 20min 1h 38min 9min 1h 31min 1h 39min 2h 9min 1h 19min 2h 13min

ciclos nº 8 5 4 2 8 1 9 10 11 1 7 11

LAeq (dB (A)) 76,3 73,6 73,6 73,2 73,5 73,5 73,6 74,0 74,8 77,5 75,7 77,4

LAeq máx (dB (A)) 93,0 93,4 89,7 86,2 91,2 85,5 86,6 93,0 86,4 85,0 86,6 90,1

LAeq min (dB (A)) 64,0 62,5 63,2 63,2 62,4 63,2 63,8 61,8 63,5 64,8 62,0 63,7

Lcpico (dB (C)) 137,6 128,6 123,8 120,5 131,4 119,9 120,8 135,9 118,1 114,8 119,5 130,1

Operação

Correspondente

Descarga

água (3º

ciclo)

Carga (2º

ciclo)

Carga (3º

ciclo)

Carga (2º

ciclo)

Carga (2º

ciclo)Carga

Carga (4º

ciclo)

Abrir e

fechar

porta

(2vezes)

Carga (10º

ciclo)Carga

Carga (2º

ciclo)

Abrir e

fechar

porta

(1vez)

nível de pressão sonora

de pico

nível sonoro contínuo

equivalente

Parâmetros

Resumo dos resultados de medição do Ruído

CAT 374 DL

TEREX TR45

CAT 374 DL

TEREX TR45

HITACHI 650

TEREX TR45

KOMATSU PC 340

TEREX TR45

Leituras

Tabela 15 – Resumo dos resultados de medição do Ruído na cabine da Pá Carregadora

L6 L7 L8 L9 L10 L11

27-03-2012 27-03-2012 28-03-2012 28-03-2012 29-03-2012 29-03-2012

Pá Carregadora marca/modelo

duração d 1:46:12 1:59:40 1:39:54 1:25:21 1:21:42 2:01:15

LAeq (dB (A)) 75,3 72,7 72,4 72,5 71,7 73,1

LAeq máx (dB (A)) 99,9 96,5 94,5 94,4 93,9 96,2

LAeq min (dB (A)) 61,8 58,5 60,2 62,7 58,7 53,7

Lcpico (dB (C)) 131,5 131,7 130,2 129,1 130,1 131,6

Operação

Correspondente

Abrir/Fechar

porta

Abrir/Fechar

porta

Abrir/Fechar

porta

Abrir/Fechar

porta

Abrir/Fechar

porta

Abrir/Fechar

porta

nível de pressão sonora

de pico

nível sonoro contínuo

equivalente

Parâmetros

Resumo dos resultados de medição do Ruído

CAT 966HCAT 966HCAT 966H

Leituras

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26 Análise de Dados e Tratamento

A título de exemplo apresenta-se a Figura 16 e 17 que representam a amostra L69

recolhida no Dumper e amostra L7 recolhida na Pá Carregadora, respetivamente, antes de

serem sujeitas a tratamento.

Figura 16 – Gráfico do histórico no tempo de espectro da amostra L69 (Dumper)

Figura 17 – Gráfico do histórico no tempo de espectro da amostra L7 (Pá Carregadora)

A Tabela 16 mostra todos os valores de LAeq por períodos correspondentes à leitura L69.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 27

Tabela 16 – Valores de LAeq por períodos da amostra L69

Períodos 1 minuto Ponderação A

Início 11-01-2012 13:52 Tipo de dados LAeq

Fim 11-01-2012 16:16 Unidade dB

Arquivo L69

Período

de inícioLAeq LAeqmin LAeqmax

Período

de inícioLAeq LAeqmin LAeqmax

Período

de inícioLAeq LAeqmin LAeqmax

13:52:37 71,0 68,6 79,8 14:38:37 77,2 72,6 82,1 15:24:37 76,8 70,0 83,6

13:53:37 72,1 70,3 79,7 14:39:37 75,7 68,1 82,9 15:25:37 76,7 73,1 81,9

13:54:37 72,8 68,0 81,4 14:40:37 70,7 67,3 77,3 15:26:37 77,2 72,8 82,0

13:55:37 81,6 71,1 84,9 14:41:37 68,8 67,6 71,2 15:27:37 75,5 72,7 79,3

13:56:37 79,6 72,6 84,8 14:42:37 71,7 68,0 76,8 15:28:37 75,1 69,1 77,9

13:57:37 75,4 73,5 79,1 14:43:37 71,7 66,6 80,3 15:29:37 73,1 66,1 78,0

13:58:37 75,9 69,3 80,5 14:44:37 71,8 69,2 79,0 15:30:37 76,9 72,3 80,3

13:59:37 74,6 67,5 81,2 14:45:37 81,0 71,8 86,4 15:31:37 74,4 65,9 80,4

14:00:37 75,9 67,1 82,6 14:46:37 78,9 72,0 85,2 15:32:37 70,6 67,7 74,8

14:01:37 76,4 69,3 82,4 14:47:37 75,2 73,3 80,3 15:33:37 71,7 68,1 75,8

14:02:37 72,8 69,2 79,5 14:48:37 76,9 67,2 82,4 15:34:37 70,5 68,6 76,6

14:03:37 70,7 68,0 76,1 14:49:37 75,5 69,3 80,3 15:35:37 71,5 68,1 81,9

14:04:37 70,7 69,2 77,0 14:50:37 72,7 68,6 79,3 15:36:37 70,1 68,6 79,4

14:05:37 71,5 69,8 79,7 14:51:37 76,9 73,0 82,3 15:37:37 77,7 69,8 81,8

14:06:37 73,6 70,6 82,6 14:52:37 74,5 69,8 81,1 15:38:37 78,3 72,8 82,6

14:07:37 79,1 74,0 82,3 14:53:37 70,3 68,1 72,3 15:39:37 76,1 72,5 80,0

14:08:37 78,0 72,6 82,5 14:54:37 70,4 67,8 77,4 15:40:37 75,9 73,1 80,2

14:09:37 75,8 74,2 78,2 14:55:37 69,9 67,1 76,2 15:41:37 74,4 68,4 79,0

14:10:37 76,5 68,7 80,1 14:56:37 70,4 68,2 78,0 15:42:37 72,0 63,5 77,0

14:11:37 73,4 66,5 78,9 14:57:37 71,6 68,4 79,8 15:43:37 75,4 71,1 79,8

14:12:37 71,3 66,2 78,1 14:58:37 77,5 73,7 80,8 15:44:37 73,4 67,6 80,0

14:13:37 75,5 72,9 80,4 14:59:37 78,8 72,4 81,8 15:45:37 71,9 66,6 76,5

14:14:37 72,7 67,4 77,1 15:00:37 76,4 72,5 81,0 15:46:37 69,0 66,9 71,3

14:15:37 69,9 67,8 72,2 15:01:37 76,5 72,2 80,5 15:47:37 71,2 66,5 79,8

14:16:37 69,6 67,7 72,8 15:02:37 73,1 67,3 77,6 15:48:37 72,8 69,8 84,5

14:17:37 71,2 68,9 79,4 15:03:37 70,2 66,7 74,2 15:49:37 73,2 70,8 81,1

14:18:37 72,9 69,9 84,1 15:04:37 74,6 68,7 79,2 15:50:37 75,6 67,8 79,3

14:19:37 73,7 70,1 83,4 15:05:37 74,5 67,9 80,1 15:51:37 75,4 72,1 79,0

14:20:37 78,8 73,3 84,4 15:06:37 70,3 67,4 74,8 15:52:37 75,3 72,7 78,8

14:21:37 76,2 71,4 81,9 15:07:37 69,0 67,4 70,5 15:53:37 75,1 73,2 78,4

14:22:37 74,8 73,5 76,8 15:08:37 69,8 66,5 78,2 15:54:37 74,5 67,9 78,0

14:23:37 75,8 66,9 80,5 15:09:37 69,3 66,7 79,0 15:55:37 72,0 66,4 77,7

14:24:37 74,5 66,1 78,4 15:10:37 69,3 67,5 76,7 15:56:37 73,7 66,1 80,5

14:25:37 77,2 72,7 82,8 15:11:37 77,5 67,5 81,6 15:57:37 67,8 65,4 72,1

14:26:37 74,7 68,0 82,1 15:12:37 77,1 72,2 81,8 15:58:37 69,6 67,0 74,0

14:27:37 70,6 66,9 77,6 15:13:37 77,1 73,3 82,6 15:59:37 68,1 65,8 69,8

14:28:37 70,7 67,3 75,8 15:14:37 76,0 73,0 80,3 16:00:37 68,8 66,2 74,6

14:29:37 70,3 69,1 75,1 15:15:37 75,9 67,6 82,5 16:01:37 75,1 66,3 81,5

14:30:37 71,6 69,1 78,8 15:16:37 73,9 70,1 78,7 16:02:37 75,6 69,2 80,5

14:31:37 72,9 70,5 81,1 15:17:37 75,9 67,4 81,2 16:03:37 70,1 66,8 74,4

14:32:37 80,4 68,5 83,2 15:18:37 76,9 71,1 81,5 16:04:37 68,5 65,8 71,8

14:33:37 80,0 73,1 83,8 15:19:37 72,0 67,4 79,9

14:34:37 75,3 73,2 78,7 15:20:37 68,9 67,6 71,2

14:35:37 76,2 69,3 79,6 15:21:37 70,4 67,3 76,8

14:36:37 76,8 68,1 81,7 15:22:37 71,3 67,9 79,8 LAeq LAeqmin LAeqmax

14:37:37 74,0 70,0 81,0 15:23:37 71,3 69,4 75,5 74,8 63,5 86,4Global

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28 Análise de Dados e Tratamento

4.2 Tratamento

Como o objetivo do trabalho foi definir ciclos e/ou operações e tentar detetar padrões de

propagação de ruído, os dados recolhidos foram discriminados e preparados para esse fim.

Nesse sentido em cada período de recolha de dados foram identificadas as diferentes

tarefas que constituem os ciclos de transporte do Dumper (Figura 18) e as tarefas

associadas à Pá Carregadora (Figura 19) de modo a permitir encontrar a sua relação com

o processo produtivo. Nestas figuras definiu-se por “Residual” o ruído associado às

manobras de posicionamento dos veículos em causa.

Figura 18 – Gráfico da amostra L69 com identificação das tarefas do Dumper

Figura 19 – Gráfico da amostra L11 com identificação das tarefas da Pá Carregadora

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Coelho, Ana 29

A identificação das diferentes tarefas dentro de cada período de amostragem foi feita

apoiada nas anotações da ficha de levantamento de dados de modo a também permitir que

passassem a ser tratados de uma forma individualizada. Assim para a deteção de padrões

de propagação de ruído nas diferentes tarefas foi feita uma análise dos gráficos em cada

uma das bandas de frequência de oitavas pré-definidas (63 Hz a 8 KHz).

A análise de regressão, feita através do ajuste de uma linha de tendência, e a análise por

frequência são apresentadas e discutidas no capítulo seguinte.

Como o objetivo foi também avaliar a exposição ao ruído dos manobradores, o cálculo do

parâmetro LEX,8h foi feito segundo a norma ( NP EN ISO 9612:2006). A determinação da

incerteza de medição foi feita segundo o “Anexo C” da NP EN ISO 9612:2011.

Conjuntamente com esta norma é fornecida um ficheiro excel que permite não só fazer o

cálculo automático da incerteza de medição como também a confirmação do valor de

LEX,8h . Com estes dados preencheu-se, para cumprimento da legislação em vigor, o quadro

individual de avaliação de exposição pessoal diária ao ruído durante o trabalho. É relevante

referir que esta norma, assim como qualquer outra, não estabelece qualquer obrigação mas

sim uma orientação. As fórmulas utilizadas são as mencionadas na norma e correspondem

ao exigido pela legislação aplicável (DL 182/2006, de 6 de Setembro).

4.2.1 Dumper

Depois de feita a identificação das tarefas de modo a permitir o tratamento de uma forma

individualizada, procedeu-se à deteção de padrões de propagação de ruído no Dumper. A

análise dos gráficos foi feita em cada uma das bandas de frequência de oitavas (63Hz a

8KHz). A Figura 20 representa a comparação do terceiro e sétimo ciclo de transporte do

Dumper (amostra L69) na banda de frequência de 125Hz.

Os gráficos com a totalidade das amostras encontram-se no Anexo VI do presente

documento.

O cálculo do parâmetro LEX,8h foi feito através da folha de cálculo apresentada na Tabela

17. A folha de cálculo para determinar a incerteza (U(LEX,8h)) e confirmação do valor de

LEX,8h é apresentada na Tabela 18. O valor da fonte de incerteza, relativo ao tempo de

exposição efetivo Te= 8 horas foi determinada por observação no local e a fonte de

incerteza padrão u2 devido ao equipamento de medição que é de classe 1 está estipulado

que seja o valor de 0,7, tal como apresentado na Tabela 18.

Estes dados foram utilizados para o preenchimento do quadro individual de avaliação de

exposição pessoal diária ao ruído durante o trabalho conforme a representada nas Tabelas

19 e 20.

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30 Análise de Dados e Tratamento

Figura 20 – Comparação do terceiro e sétimo ciclo da amostra L69 (Dumper)

Tabela 17 – Folha de cálculo da exposição pessoal diária ao ruído no Dumper

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Coelho, Ana 31

Tabela 18 – Folha de cálculo da incerteza associada à medição do ruído no Dumper

ISO 9612 Evaluation of measurement uncertainties (Annex C)

Job-based measurement and full day measurement

Calculations

(ISO references)

Parameters

Lp,A,eqT,1 73,6 To (h) = 8 (Eq. C.8) LEX,8h =74,9

Lp,A,eqT,2 73,6

Lp,A,eqT,3 73,2 (Eq. 11) Lp,A,eqTe = 74,9

Lp,A,eqT,4 73,5

Lp,A,eqT,5 73,5 Te = 8 (Eq. C.12) u1 = 1,59

Lp,A,eqT,6 73,6

Lp,A,eqT,7 74 (Table C.4 for N and u1) c1*u1 = 0,61

Lp,A,eqT,8 74,8

Lp,A,eqT,9 77,5 Combined standard uncertainty

Lp,A,eqT,10 75,7 Sources of uncertainty =

Lp,A,eqT,11 77,4 u2 = 0,7 1) Noise levels (c1*u1)2 = 0,37

Lp,A,eqT,12 2) Instrumentation Q2 (u2)2 = 0,49

Lp,A,eqT,13 3) Microphone position Q3 (u3)2 = 1

Lp,A,eqT,14

Lp,A,eqT,15 Sum (C.9) u2(LEX,8h) = 1,86

Lp,A,eqT,16 u(LEX,8h) = 1,4

Lp,A,eqT,17 u3 = 1

Lp,A,eqT,18 U(LEX,8h) = 1,65 * u(LEX,8h) = 2,2

Lp,A,eqT,19

Lp,A,eqT,20

N = 11 Daily noise exposure level 74,9 dB

Expanded uncertainty 2,2 dB

To enter data : use the yellow cells only

Number of

measured

values

Noise levels (dB)

Effective duration Te of the

working day (in hours)

Standard uncertainty of

measuring instrumentation

(Table C.5)

Standard uncertainty due to

imperfect selection of

measurement position

Measured

values

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

32 Análise de Dados e Tratamento

Tabela 19 – Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído no Dumper (página 1/2)

Empresa:

CAE Rev.3 :

Nome do trabalhador:

Número: 30 Data de nascimento: Sexo: M

Profissão:

Data de admissão na empresa:

2

L EX,8h = 74,9 ± 2,2 dB(A) L EX,8h,efect = - dB(A)

L --EX,8h = - dB(A) L Cpico = 131,4 dB(C)

Assinatura do trabalhador:

Data:

Data:

CAP:

Assinatura:

QUADRO INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PESSOAL DIÁRIA DE

CADA TRABALHADOR AO RUÍDO DURANTE O TRABALHO (Quadro I - Anexo III - DL 182/2006)

1/2

Sistema de segurança social:

Beneficiário nº:

Nº de página

Nº de processo

Pedreira x

08121

A

1974

Manobrador

Assinatura do empregador:

Tempo de serviço em ambiente ruidoso: Anos (estimativa)

1991

Data da avaliação: 11-01-2012

Nome do autor da avaliação: Ana Sofia Coelho

Sistema de medição util izado na avaliação:

Marca/Modelo:

Calibrador:

01dB Solo Master

RION NC-74

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 33

Tabela 20 - Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído no Dumper (página 2/2)

128,6

123,8

120,5

131,4

119,9

120,8

-

118,1

114,8

119,5

130,1

CAP:

Assinatura:

Nº de página 2/2

08121 Nº de processo

Exposição

pessoal diária

LEX,8h = 74,9 dB(A)

LCpico =

131,4 dB(C)

Nome do autor da avaliação: Ana Sofia Coelho

Tk Tempo de

Exposição (hora/dia)

ao ruído "k"

Nota: Quando seja

necessário medir

separadamente "k"

ruídos diferentes

será: Te = ∑ Tk

L Aeq, Te em dB(A)LCpico em

dB(C)

Descrição das

actividades do

trabalhador na

empresa,

estabelecimento ou

serviço

Nome da zona de

trabalho:

Pedreira

Tempo de

amostragem

(minuto)

na medição de

ruído

Te

VALORES FINAIS

Total de horas de

trabalho

T0 = 8 h/dia

a) condutor Dumper

9

98

20

52

68

74,8

73,2

91

99

120

73,6

73,6

74,0

73,5

73,5

73,6

77,5

75,7

77,4

9

79

133

8

QUADRO INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PESSOAL DIÁRIA DE

CADA TRABALHADOR AO RUÍDO DURANTE O TRABALHO (Quadro II - Anexo III - DL 182/2006)

Pedreira xEmpresa:

CAE Rev.3 :

4.2.2 Pá Carregadora

Para a Pá Carregadora seguiu-se o mesmo procedimento utilizado no tratamento dos

dados relativos aos do Dumper.

A Figura 21 representa a terceira operação de carga feita pela Pá Carregadora (amostra

L7) na banda de frequência de 1KHz.

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34 Análise de Dados e Tratamento

Figura 21 – Terceira operação de carga da amostra L7 da Pá Carregadora

A análise foi feita igualmente para as restantes operações de carga mas não eram

comparáveis pois o tempo de duração de cada uma delas é muito variável fazendo alterar a

escala do gráfico.

O cálculo do parâmetro LEX,8h foi feito através da folha de cálculo apresentada na Tabela

21. A folha de cálculo para determinar a incerteza (U (LEX,8h)) e confirmação do valor de

LEX,8h é apresentada na Tabela 22. O valor da fonte de incerteza, relativo ao tempo de

exposição efetivo Te= 8 horas foi determinada por observação no local e a fonte de

incerteza padrão u2 devido ao equipamento de medição que é de classe 1 está estipulado

que seja o valor de 0,7, tal como apresentado na Tabela 22.

Com estes dados preencheu-se também o quadro individual de avaliação de exposição

pessoal diária ao ruído durante o trabalho conforme a representada nas Tabelas 23 e 24.

Tabela 21 – Folha de cálculo da exposição pessoal diária ao ruído na Pá Carregadora

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 35

Tabela 22 – Folha de cálculo da incerteza associada à medição do ruído no Dumper

ISO 9612 Evaluation of measurement uncertainties (Annex C)

Job-based measurement and full day measurement

Calculations

(ISO references)

Parameters

Lp,A,eqT,1 72,7 To (h) = 8 (Eq. C.8) LEX,8h =72,5

Lp,A,eqT,2 72,4

Lp,A,eqT,3 72,5 (Eq. 11) Lp,A,eqTe = 72,5

Lp,A,eqT,4 71,7

Lp,A,eqT,5 73,1 Te = 8 (Eq. C.12) u1 = 0,51

Lp,A,eqT,6

Lp,A,eqT,7 (Table C.4 for N and u1) c1*u1 = 0,31

Lp,A,eqT,8

Lp,A,eqT,9 Combined standard uncertainty

Lp,A,eqT,10 Sources of uncertainty =

Lp,A,eqT,11 u2 = 0,7 1) Noise levels (c1*u1)2 = 0,10

Lp,A,eqT,12 2) Instrumentation Q2 (u2)2 = 0,49

Lp,A,eqT,13 3) Microphone position Q3 (u3)2 = 1

Lp,A,eqT,14

Lp,A,eqT,15 Sum (C.9) u2(LEX,8h) = 1,59

Lp,A,eqT,16 u(LEX,8h) = 1,3

Lp,A,eqT,17 u3 = 1

Lp,A,eqT,18 U(LEX,8h) = 1,65 * u(LEX,8h) = 2,1

Lp,A,eqT,19

Lp,A,eqT,20

N = 5 Daily noise exposure level 72,5 dB

Expanded uncertainty 2,1 dB

To enter data : use the yellow cells only

Number of

measured

values

Noise levels (dB)

Effective duration Te of the

working day (in hours)

Standard uncertainty of

measuring instrumentation

(Table C.5)

Standard uncertainty due to

imperfect selection of

measurement position

Measured

values

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

36 Análise de Dados e Tratamento

Tabela 23 – Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído na Pá Carregadora (página 1/2)

Empresa:

CAE Rev.3 :

Nome do trabalhador:

Número: Data de nascimento: Sexo: M

Profissão:

Data de admissão na empresa:

24

L EX,8h = 72,5 ± 2,1 dB(A) L EX,8h,efect = - dB(A)

L --EX,8h = - dB(A) L Cpico = 131,7 dB(C)

Assinatura do trabalhador:

Data:

Data:

CAP:

Assinatura:

QUADRO INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PESSOAL DIÁRIA DE

CADA TRABALHADOR AO RUÍDO DURANTE O TRABALHO (Quadro I - Anexo III - DL 182/2006)

1/2

Sistema de segurança social:

Beneficiário nº:

Nº de página

Nº de processo

Pedreira x

08121

B

1960

Manobrador

1986

Assinatura do empregador:

Tempo de serviço em ambiente ruidoso: Anos (estimativa)

Data da avaliação: 29-03-2012

Nome do autor da avaliação: Ana Sofia Coelho

Sistema de medição util izado na avaliação:

Marca/Modelo:

Calibrador:

01dB Solo Master

RION NC-74

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 37

Tabela 24 - Quadro individual de avaliação de exposição ao ruído na Pá Carregadora (página 2/2)

131,7

130,2

129,1

130,1

131,6

CAP:

Assinatura:

8

QUADRO INDIVIDUAL DE AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PESSOAL DIÁRIA DE

CADA TRABALHADOR AO RUÍDO DURANTE O TRABALHO (Quadro II - Anexo III - DL 182/2006)

Pedreira xEmpresa:

CAE Rev.3 :

72,7

72,4

72,5

71,7

73,1

a) condutor da Pá

Carregadora85,4

99,9

119,7

121,3

81,7

VALORES FINAIS

Total de horas de

trabalho

T0 = 8 h/dia

Tk Tempo de

Exposição (hora/dia)

ao ruído "k"

Nota: Quando seja

necessário medir

separadamente "k"

ruídos diferentes

será: Te = ∑ Tk

L Aeq, Te em dB(A)LCpico em

dB(C)

Descrição das

actividades do

trabalhador na

empresa,

estabelecimento ou

serviço

Nome da zona de

trabalho:

Pedreira

Tempo de

amostragem

(minuto)

na medição de

ruído

Te

Exposição

pessoal diária

LEX,8h = 72,5 dB(A)

LCpico =

131,7 dB(C)

Nome do autor da avaliação: Ana Sofia Coelho

Nº de página 2/2

08121 Nº de processo

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 39

5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Depois de identificar as tarefas em cada amostra, fez-se uma análise detalhada de forma a

detetar acontecimentos relevantes que definissem padrões. Após decomposição e estudo de

cada tarefa nas diferentes bandas de frequência de oitava, foi possível detetar padrões de

ruído na operação de carga realizada tanto pelo Dumper como pela Pá Carregadora.

Na continuação do trabalho foi necessário relacionar todos os valores e dados possíveis a

partir de cálculos e gráficos auxiliares que serão apresentados e discutidos nos pontos

seguintes.

5.1 Dumper

Em relação ao ciclo de transporte realizado pelo Dumper, da identificação das tarefas foi

possível detetar o número total de ciclos de transporte efetuados ao longo da amostra

recolhida. Na Figura 22, por exemplo, foi possível identificar 10 ciclos de transporte.

Figura 22 – Gráfico da amostra L69 com identificação das tarefas e o número de ciclos (Dumper)

Na Figura 20, que representa a comparação do terceiro e sétimo ciclo de transporte

(amostra L69) na banda de frequência de 125Hz, foi possível detetar que o número total de

valores mais altos corresponde ao número de baldes descarregados por uma pá (Figura 23).

Esses valores pico de ruído ocorreram sempre associados à tarefa de carga devido à queda

do material na báscula do Dumper. Este fenómeno foi também percetível noutro estudo,

[Ferreira, Branco and Baptista 2011]. A banda de frequência de 125Hz não foi escolhida ao

acaso mas sim por ser esta onde melhor se destaca este acontecimento, visto que o

discrimina melhor que qualquer outra banda de frequência.

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

40 Discussão dos Resultados

Figura 23 – Correspondência dos valores pico ao número de baldes descarregados (Dumper)

Na perspetiva de encontrar mais padrões de ruído, foi necessário recorrer a outros métodos

para além do apresentado.

Começou por se representar graficamente a distribuição de amplitude para cada tarefa em

dB(A) (Figura 24). Os gráficos apresentam, para a totalidade das amostras recolhidas, a

percentagem de vezes em que foram atingidos os diferentes níveis de pressão sonora

contínua equivalente, com ponderação em intervalos de 1 dB(A) entre 64 dB(A) e 84

dB(A). Da sua análise verifica-se que as tarefas de transporte, descarga no britador

primário, regresso e descarga de água apresentam uma distribuição mais simétrica do que

as restantes.

De seguida, fizeram-se quadros resumo, para cada amostra, especificando os seguintes

parâmetros:

LAeq (dB(A));

LAeq mínimo;

LAeq máximo;

Desvio padrão;

Duração acumulada;

Percentagem de tempo;

Percentagem de tempo em actividade produtiva; e

Percentagem de tempo em actividade não produtiva.

A “actividade produtiva” consiste no somatório das operações de carga, transporte,

descarga no britador primário e regresso. A “actividade não produtiva” representa o

somatório dos periodos de paragem, descarga de água e do residual.

A Tabela 25 ilustra um exemplo de um quadro resumo da amostra L69. O conjunto total

dos quadros resumo em função de cada amostra no Dumper, segue no Anexo VII.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 41

0

5

10

15

20

25

30

35

40

%

dB(A)

Carga

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L70

L71

L72

0

5

10

15

20

25

30

%

dB(A)

Transporte

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L70

L71

L72

0

5

10

15

20

25

%

dB(A)

Descarga B.Primário

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L70

L71

L72

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

%

dB(A)

Regresso

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L71

L72

0

5

10

15

20

25

%

dB(A)

Paragem/Cruzamento

L61

L62

L63

L65

L690

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

%

dB(A)

Descarga Pilha de Stock

L61

L72

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

%

dB(A)

Descarga de água

L71

L72

Figura 24 – Distribuição de amplitude em dB(A) de cada operação (Dumper)

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42 Discussão dos Resultados

Tabela 25 – Quadro resumo em função da amostra L69 (Dumper)

Arquivo L69

Início 11-01-2012 13:52

Fim 11-01-2012 16:16

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 74,8 63,5 86,4 3,8

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 71,4 9,4 66,5 84,5 2,2 0:29:58 21%

Transporte 77,4 56,7 66,1 86,4 3 0:45:34 32%

Descarga B.Primário 72,8 3,8 63,5 81 3,1 0:08:35 6%

Regresso 75,5 18,8 65,4 82,9 3,1 0:23:23 16%

Rebentamento 68,7 0,8 65,4 74,6 1,6 0:04:43 3%

Residual 71,6 10,5 65,8 81,7 2,7 0:31:46 22%

Global 74,8 100 63,5 86,4 3,8 2:23:59 100%

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 75%

Actividade não produtiva 25%

L69

Leq

A

11-01-2012 13:52

11-01-2012 16:16

Dos quadros resumo em função de cada amostra, deteta-se que as percentagem do valor

residual variam entre as amostras recolhidas porque houve trajectos em que as manobras

de posicionamento do Dumper só podiam ser feitas de marcha-atrás e conforme se

avançava na remoção do material da frente de desmonte a distância a percorrer de marcha-

atrás aumentava. Logo, quanto maior for o valor residual (valor relativo às manobras de

posicionamento), maior a percentagem da actividade não produtiva.

Da Tabela 25 verifica-se que, o tempo de transporte é superior ao tempo de regresso pois a

viagem de transporte é feita com o Dumper cheio e como faz mais esforço demora assim

mais tempo, sendo exceção a amostra L61 (ver Tabela 26) porque é a amostra com maior

percentagem de paragem (14%) onde as paragens foram feitas durante a tarefa de regresso.

Para esta situação contribuiu o facto de durante da amostra L61 estarem dois Dumpers a

fazer o mesmo ciclo de transporte o que obrigava a tempos de paragem para ser possível o

cruzamento entre os dois veículos.

Tendo sido analisados os parâmetros, dentro da mesma amostra, posteriormente fez-se a

comparação destes parâmetros em cada tarefa definida, como se pode ver na Tabela 26.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 43

Tabela 26 – Quadro resumo em função das operações (Dumper)

Fonte Carga Fonte

Tipo de dados Leq Tipo de dados

Ponderação A Ponderação

Início Início

Fim Fim

Leq Duração Duração Leq Duração Duração

específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra

Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss

L61 73,3 63,7 93,4 4,3 32% 1:21:14 L61 75,2 62,8 82,2 3,3 18% 1:21:14

L62 71,7 64,3 89,7 3,6 35% 0:57:30 L62 75,1 63,9 84,6 3,7 32% 0:57:30

L63 72,2 64,5 86,2 3,3 35% 0:26:08 L63 74,8 63,6 81,6 3,4 15% 0:26:08

L65 70,6 63,3 91,2 3,2 33% 1:49:41 L65 76,3 63,9 85,4 3 26% 1:49:41

L66 70,8 65,7 85,5 2,8 33% 0:10:30 L66 76 68 80,7 2,3 32% 0:10:30

L67 71,7 63,8 86,6 3,6 34% 1:41:47 L67 75,7 64,4 83,4 2,5 32% 1:41:47

L68 71 64,5 85,7 2,6 25% 1:56:59 L68 76 64,1 84,1 2,6 35% 1:56:59

L69 71,4 66,5 84,5 2,2 21% 2:23:59 L69 77,4 66,1 86,4 3 32% 2:23:59

L70 73,1 64,8 80 1,8 34% 0:11:19 L70 79,9 68,5 85 3,2 45% 0:11:19

L71 73,3 62,1 85 2,7 29% 1:29:18 L71 77,6 64,2 85,6 3,2 25% 1:29:18

L72 75,2 64,6 90,1 2,9 29% 2:27:30 L72 79,6 65,1 87,4 3,3 26% 2:27:30

Fonte Fonte

Tipo de dados Tipo de dados

Ponderação Ponderação

Início Início

Fim Fim

Leq Duração Duração Leq Duração Duração

específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra

Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss

L61 72,7 62,5 79,7 3,2 9% 1:21:14 L61 74,5 64,2 83,3 3,7 24% 1:21:14

L62 74 64,5 81,7 3,9 7% 0:57:30 L62 74,5 64,2 84,5 3,5 18% 0:57:30

L63 72,4 65,4 78,1 3,3 5% 0:26:08 L63 73 65,4 76,8 2,5 15% 0:26:08

L65 70,7 62,4 78,1 3,1 6% 1:49:41 L65 74,3 63,8 84,8 3,7 18% 1:49:41

L66 70,2 63,2 74,1 2,7 7% 0:10:30 L66 73 66,3 79,7 3,1 21% 0:10:30

L67 71,5 64,4 77,6 2,8 7% 1:41:47 L67 74,1 65,5 81,5 2,6 17% 1:41:47

L68 71,8 61,8 79,9 3,1 7% 1:56:59 L68 74,8 64,9 83,2 3,1 17% 1:56:59

L69 72,8 63,5 81 3,1 6% 2:23:59 L69 75,5 65,4 82,9 3,1 16% 2:23:59

L70 73,1 67,5 79,8 2,2 8% 0:11:19 L70 - - - - - 0:11:19

L71 73,1 62 84,5 2,5 8% 1:29:18 L71 77,5 67,4 86,4 3,4 13% 1:29:18

L72 74,7 68,8 81 2,4 8% 2:27:30 L72 78,9 63,7 86,4 3,4 13% 2:27:30

Fonte Fonte

Tipo de dados Tipo de dados

Ponderação Ponderação

Início Início

Fim Fim

Leq Duração Duração Leq Duração Duração

específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra

Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss

L61 70,8 63,7 76,1 3,6 1% 1:21:14 L61 69,8 64,5 78,6 2,2 14% 1:21:14

L72 74,3 66,3 81,6 3,4 0% 2:27:30 L62 66,9 63,2 73,6 1,8 5% 0:57:30

L63 67,2 65,5 73,8 1,4 3% 0:26:08

Fonte L65 71,2 64,2 84,1 3,1 7% 1:49:41

Tipo de dados L66 - - - - - 0:10:30

Ponderação L67 - - - - - 1:41:47

Início L68 - - - - - 1:56:59

Fim L69 68,7 65,4 74,6 1,6 3% 2:23:59

Leq Duração Duração L70 - - - - - 0:11:19

específico Lmin Lmax parcial amostra L71 - - - - - 1:29:18

Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss L72 - - - - - 2:27:30

L71 75,3 63,2 86,6 3,9 17% 1:29:18

L72 76,2 65,5 86,5 3,1 14% 2:27:30

Leq

Transporte

07-12-2011 10:22

12-01-2012 16:06

Desvio

padrão

Desvio

padrão

12-01-2012 16:06

07-12-2011 10:22

A

Desvio

padrão

B.Primário

Leq

A

07-12-2011 10:22

12-01-2012 16:06

Desvio

padrão

Regresso

Leq

A

07-12-2011 10:22

12-01-2012 16:06

Desvio

padrão

Pilha de Stock

Leq

A

07-12-2011 10:22

12-01-2012 16:06

Desvio

padrão

Descarga de Água

Leq

A

07-12-2011 10:22

12-01-2012 16:06

Desvio

padrão

Paragem/Cruzamento

Leq

A

específico

dB

Da análise dos dois tipos de quadros resumo, em função da amostra e em função de cada

tarefa, verifica-se que todos os valores obtidos para o ruído no Dumper com janelas

fechadas e porta fechada, encontram-se dentro dos limites legais.

Perante estes resultados, fez-se uma comparação com o estudo realizado na Turquia

[Sensogut and Cinar 2007] relativo aos níveis de ruído a que estão expostos os operadores

dos Dumpers (janelas fechadas e porta fechada). Apresenta-se essa comparação na Tabela

27.

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

44 Discussão dos Resultados

Tabela 27 – Comparação dos níveis de ruído a que estão expostos os operadores dos Dumpers

Operação Autor: [Coelho 2012] Autor: [Sensogut and Cinar 2007]

LAeq [dB(A)] LAeq [dB(A)]

Carga 72,2 72,5

Transporte 76,7 77,1

Descarga 72,5 76,0

Regresso 75,0 77,8

Paragem 68,8 66

Ciclo completo 74,6 73,3

Da Tabela 27, verifica-se que os valores são relativamente idênticos. É importante referir

que nesta tabela apresentam-se apenas os parâmetros que existem em comum nos dois

estudos. Segundo [Sensogut and Cinar 2007] o “ciclo completo” é constituído por mais

parâmetros logo faz com que haja alguma diferença no nível de pressão sonora final.

A este tratamento feito aos dados recolhidos, seguiu-se a análise em frequência em dB(A)

sob a forma de gráficos apresentados na Figura 25 e em dB na Figura 26. Depois da sua

observação, conclui-se que os gráficos relativos à análise por frequência em dB(A)

apresentam uma configuração simétrica principalmente nas tarefas de transporte, descarga

no britador primário, descarga de água e regresso. A forma dos gráficos referentes à análise

por frequência em dB exibe um formato descendente pelo facto de os valores não serem

ponderados com o filtro A.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 45

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Carga

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L70

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Transporte

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L70

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Descarga Britador Primário

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L70

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Regresso

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Descarga Pilha de Stock

L61

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Descarga de Água

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Paragem/Cruzamento

L61

L62

L63

L69

L72

Figura 25 – Análise por frequência em dB(A) (Dumper)

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

46 Discussão dos Resultados

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Carga

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L70

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Transporte

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L70

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Descarga Britador Primário

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L70

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Regresso

L61

L62

L63

L65

L66

L67

L68

L69

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Descarga Pilha de Stock

L61

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Descarga de Água

L71

L72

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Paragem/Cruzamento

L61

L62

L63

L65

L69

L72

Figura 26 – Análise por frequência em dB (Dumper)

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 47

A análise por frequência teve como finalidade a deteção de padrões de ruído. Para obter

uma melhor perceção na deteção de padrões, fez-se uma análise através de gráficos de

dispersão para cada tarefa que constitui o ciclo de transporte feito pelo Dumper.

Nesta fase não tem relevância considerar o nível de pressão sonora com ponderação A pois

como já foi referido anteriormente, a ponderação A deve ser considerada essencialmente

na determinação do nível de exposição ao ruído do ser humano. Tendo este facto em

atenção, os gráficos de dispersão foram construídos com base nos valores do nível de

pressão sonora em linear (dB).

A Figura 27 apresenta a comparação das tarefas que constituem o ciclo de transporte do

Dumper. As tarefas foram agrupadas em três grupos, o grupo das situações em que o

Dumper está parado a executar uma tarefa (carga, descarga no britador primário, descarga

na pilha de stock e descarga de água), a situação em que está apenas parado, e o grupo das

situações em que está em movimento (transporte e regresso). De uma análise preliminar

desta figura não sobressai nenhuma distinção evidente entre os três grupos o que torna esta

análise não conclusiva.

30

40

50

60

70

80

90

100

50 500 5000

Leq

(dB

)

Frequência (Hz)

Ciclo do Dumper

Paragem a executar tarefa

Paragem sem tarefa

Transporte e Regresso

Figura 27 – Comparação das tarefas que constituem o ciclo de transporte

Dando continuidade na busca da deteção de padrões, procedeu-se a uma análise de

regressão na tentativa de ajustar uma linha de tendência.

A linha de tendência serve para verificar se as amostras divergem muito entre si, sendo

essa verificação feita através do cálculo do coeficiente de determinação R2. O valor de R

2

quanto mais próximo de 1 for, maior a reprodutividade, o que significa que o desvio é

menor.

A Figura 28 representa o ajuste de uma linha de tendência para cada tarefa constituinte do

ciclo de transporte feito pelo Dumper. A linha é do tipo logarítmica e apresenta, na maioria

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

48 Discussão dos Resultados

das tarefas, um coeficiente de determinação superior a 0,9 o que corresponde a um bom

ajuste da linha de dados.

R² = 0,9657

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequência (Hz)

Carga

Carga

Logarítmica (Carga)

R² = 0,896

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequência (Hz)

Transporte

Transporte

Logarítmica (Transporte)

R² = 0,9176

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequência (Hz)

Descarga Britador Primário

Descarga Britador Primário

Logarítmica (Descarga Britador Primário)

R² = 0,9467

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000Le

q (d

B)Frequências (Hz)

Descarga Pilha de Stock

Descarga Pilha de Stock

Logarítmica (Descarga Pilha de Stock)

R² = 0,8606

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequências (Hz)

Descarga de Água

Descarga de Água

Logarítmica (Descarga de Água)

R² = 0,913

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequências (Hz)

Paragem

Paragem

Logarítmica (Paragem)

R² = 0,9111

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequências (Hz)

Regresso

Regresso

Logarítmica (Regresso)

Figura 28 – Ajuste da linha tendência de cada tarefa (Dumper)

Verifica-se, da análise individual dos gráficos da Figura 28, que apesar de cada ajuste

apresentar um R2 elevado o ajuste não é o ideal, principalmente para os valores

correspondentes às frequências de 63 e 500 Hz. Considera-se que existe um bom ajuste não

só através do valor de R2 mas também quando a linha passa pelo centro do conjunto de

valores. A tarefa carga é a única em que se verifica essa situação. Nas tarefas de transporte,

descarga no britador primário, descarga de água, paragem e de regresso, verificou-se que

todos os valores correspondentes às frequências de 63 e 500 Hz encontram-se acima ou

abaixo da linha de tendência. Isto leva a concluir que perante estes valores, o ajuste da

linha de tendência não é suficientemente claro para definir padrões de ruído.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 49

Perante estes resultados, fez-se então uma comparação dos gráficos de dispersão das

diferentes tarefas. Considerando que a situação de paragem do Dumper é a situação em que

não há influência do meio envolvente, considerou-se esta tarefa como tarefa padrão para

comparar com as restantes, como se pode visualizar nos gráficos da Figura 29.

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequência (Hz)

Carga e Paragem

Carga

Paragem

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequência (Hz)

Transporte e Paragem

Transporte

Paragem

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequência (Hz)

Descarga Britador Primário e Paragem

Descarga Britador Primário

Paragem

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequência (Hz)

Descarga Pilha de Stock e Paragem

Descarga Pilha de Stock

Paragem

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequência (Hz)

Descarga de Água e Paragem

Descarga de Água

Paragem

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB)

Frequência (Hz)

Regresso e Paragem

Regresso

Paragem

Figura 29 – Comparação de cada tarefa com a situação de paragem (Dumper)

As ilações retiradas da análise, tanto da figura 28 como da figura 29, são:

Os valores apresentados nas tarefas de descarga no britador primário ou de água

são muito idênticos;

A tarefa descarga na pilha de stock apresenta níveis de ruído mais elevados do que

as outras tarefas que incluem operações de descargas, porque esta tarefa trata da

descarga de material de grandes dimensões (enrocamento para obras marítimas);

Nas baixas frequências, os níveis mais elevados foram atingidos com a operação de

carga e descarga na pilha de stock;

O transporte e o regresso são praticamente iguais talvez devido à velocidade de

circulação ser a mesma. Era esperada uma diferença mais notória devido ao facto

de uma situação ir em carga e regressar em vazio mas isso não se confirmou;

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

50 Discussão dos Resultados

Na generalidade, as tarefas apresentam uma amplitude de níveis de ruído maior nas

baixas frequências do que nas altas frequências.

Da comparação feita com a situação de paragem apresentada na Figura 29, nota-se que as

tarefas de Carga, Transporte e de Regresso apresentam níveis de pressão sonora

ligeiramente mais elevados. Apenas na frequência de 500 Hz nas tarefas de Transporte,

Descarga de Água e de Regresso se distingue perfeitamente o padrão de ruído. As

medições efetuadas em períodos de paragem do Dumper apresentam algumas oscilações e

o ideal seria observar os pontos coincidentes com a linha de tendência (ver Figura 28).

Essa oscilação faz com que haja sobreposição com os níveis das restantes tarefas não sendo

possível, em certas frequências, a sua distinção.

Perante estes resultados, procedeu-se ainda ao cálculo da variância para cada tarefa (Figura

30) mas conclui-se que em algumas frequências obteve-se variâncias altíssimas.

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Carga

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Transporte

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Descarga Britador Primário

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Descarga de Água

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Paragem

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Regresso

Figura 30 – Variância de cada tarefa (Dumper)

Perante esta análise, conclui-se que futuramente deveriam ser feitas medições nas situações

em que o Dumper esteja parado sem influência do meio ambiente. As medições realizadas

neste trabalho foram determinadas num contexto de um dia normal de trabalho na rotina

normal da atividade da pedreira o que implica que possam surgir sempre acontecimentos

que dificultaram a deteção dos padrões de ruído.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 51

5.2 Pá Carregadora

No ciclo de carga realizado pela Pá Carregadora, com a identificação das tarefas não foi

possível detetar o número de ciclos pois neste caso trata-se de uma operação que inclui

tarefas que dependem essencialmente da produção da pedreira e da expedição (ver Figura

31). É na banda de frequência de 1 KHz que melhor se destacam os valores pico de ruído,

ocorrendo estes valores associados à tarefa de carga dos camiões. Esses valores pico

correspondem ao abrir e fechar a porta da cabine para assinar uma guia de autorização de

carga. Concluiu-se também que o número total de valores mais baixos ocorridos em cada

carga efetuada corresponde ao número de baldes descarregados no camião, como se pode

ver na Figura 32 relativa à terceira carga da amostra L7.

Figura 31 – Gráfico da amostra L7 com a identificação das tarefas (Pá Carregadora)

Figura 32 – Correspondência dos valores mais baixos ao número de baldes descarregados

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

52 Discussão dos Resultados

A Figura 33 representa a distribuição de amplitude de cada tarefa, para a totalidade das

amostras recolhidas, onde se pode observar a percentagem de vezes em que foram

atingidos os diferentes níveis de pressão sonora contínua equivalente, com ponderação em

intervalos de 1 dB(A) entre 60 dB(A) a 87 dB(A). Neste caso nota-se que os gráficos

relativos às tarefas:

Abrir/fechar da porta, carga e alimentação de areias, apresentam uma configuração

típica de uma distribuição assimétrica positiva (uma medida de estatística);

Arrumação de stock, descarga no britador primário e deslocação à instalação de

britagem nova, mostram uma forma a tender para uma distribuição normal;

Paragem, não é conclusivo visto que só se encontra esta tarefa em apenas duas

situações.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 53

0

2

4

6

8

10

12

14

16%

dB(A)

Abrir/Fechar PORTA

L7

L8

L9

L10

L110

2

4

6

8

10

12

14

16

%

dB(A)

CARGA na Instalação de Britagem Móvel

L7

L8

L9

L10

L11

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

%

dB(A)

Arrumação de STOCK

L7

L8

L9

L10

L11

0102030405060708090

100

60,0

0 -6

1,00

62,0

0 -6

3,00

64,0

0 -6

5,00

66,0

0 -6

7,00

68,0

0 -6

9,00

70,0

0 -7

1,00

72,0

0 -7

3,00

74,0

0 -7

5,00

76,0

0 -7

7,00

78,0

0 -7

9,00

80,0

0 -8

1,00

82,0

0 -8

3,00

84,0

0 -8

5,00

86,0

0 -8

7,00

%

dB(A)

PARAGEM com motor ligado

L7

L10

L11

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

%

dB(A)

Descarga no Britador

L8

L9

L100

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

%

dB(A)

Alimentação Areias

L8

L9

L10

L11

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

%

dB(A)

INSTALAÇÃO DE BRITAGEM NOVA

L9

L10

L11

Figura 33 – Distribuição de amplitude em dB(A) de cada operação (Pá Carregadora)

A Tabela 28 ilustra o quadro resumo da amostra L7. A “actividade produtiva” consiste no

somatório das operações de carga na instalação móvel (Carga IM), descarga no britador

(Britador IM), alimentação na instalação de lavagem de areias (A. Areiras) e tarefas na

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

54 Discussão dos Resultados

instalação nova (IN). A “actividade não produtiva” representa o somatório dos periodos de

paragem, abrir/fechar porta e arrumação de stock na instalação móvel (Stock IM).

Tabela 28 – Quadro resumo em função da amostra L7 (Pá Carregadora)

Arquivo L7

Início 27-03-2012 14:03

Fim 27-03-2012 16:13

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 72,7 58,5 96,5 4,1

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Abrir/Fechar Porta 79,1 55,3 61 96,5 6,3 0:15:15 13%

Carga IM 70,2 33,4 58,5 83,6 3,1 1:11:01 59%

Stock IM 69,2 11 61,1 79,6 2,9 0:29:39 25%

Parado 61,2 0,2 60,8 61,7 0,1 0:03:45 3%

Global 72,7 100 58,5 96,5 4,1 1:59:40 100%

Actividade não produtiva

Actividade Produtiva 59%

41%

27-03-2012 16:13

27-03-2012 14:03

A

Leq

L7

Desvio

padrão

O operador da Pá Carregadora quando faz a carga dos camiões, abre sempre a porta para

receber e assinar a guia de autorização de carga emitida pelo responsável da balança que se

situa na entrada das instalações da pedreira. Este procedimento faz com que, na amostra L7

por exemplo, o operador esteja 13% do tempo total da amostragem a abrir e a fechar a

porta da cabine. Quanto maior for a percentagem de abrir/fechar a porta, maior a

percentagem de actividade não produtiva.

O conjunto total dos quadros resumo em função de cada amostra recolhida na Pá

Carregadora, seguem no Anexo VIII.

De seguida, apresenta-se a comparação de todos os parâmetros considerados na operação

de carga feita pela Pá Carregadora em função de cada tarefa detetada (Tabela 29).

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 55

Tabela 29 – Quadro resumo em função das tarefas (Pá Carregadora)

Fonte Abrir/Fechar Porta Fonte

Tipo de dados Leq Tipo de dados

Ponderação A Ponderação

Início Início

Fim Fim

Leq Duração Duração Leq Duração Duração

específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra

Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss

L7 79,1 61 96,5 6,3 13% 1:59:40 L7 70,2 58,5 83,6 3,1 59% 1:59:40

L8 79,7 60,2 94,5 6,3 7% 1:39:54 L8 70,9 60,9 85,8 3,2 35% 1:39:54

L9 78,7 63,6 94,4 5,9 9% 1:25:21 L9 70,4 62,7 79,3 2,9 32% 1:25:21

L10 79,1 62,7 93,9 6,4 3% 1:21:42 L10 71,2 59 84,6 3,8 16% 1:21:42

L11 78,2 54 96,2 6,3 9% 2:01:15 L11 72,9 61,8 92,9 4,1 29% 2:01:15

Fonte Fonte

Tipo de dados Tipo de dados

Ponderação Ponderação

Início Início

Fim Fim

Leq Duração Duração Leq Duração Duração

específico Lmin Lmax parcial amostra específico Lmin Lmax parcial amostra

Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss

L7 69,2 61,1 79,6 2,9 25% 1:59:40 L7 61,2 61 96,5 6,3 3% 1:59:40

L8 71 62,4 82,9 3 24% 1:39:54 L10 60,9 58,7 62,2 0,3 2% 1:21:42

L9 71,4 63,2 93,6 3,2 37% 1:25:21 L11 60,4 53,7 73,9 4,3 4% 2:01:15

L10 70,9 62,8 76,8 2,5 14% 1:21:42

L11 71,8 54,4 94,6 4,2 21% 2:01:15 Fonte

Tipo de dados

Fonte Ponderação

Tipo de dados Início

Ponderação Fim

Início Leq Duração Duração

Fim específico Lmin Lmax parcial amostra

Leq Duração Duração Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss

específico Lmin Lmax parcial amostra L8 70,7 63,5 78,2 2,9 7% 1:39:54

Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss L9 70,6 64,7 77,6 3,1 5% 1:25:21

L8 71,3 62,6 82,5 3,3 13% 1:39:54 L10 70,4 63 78,3 2,8 4% 1:21:42

L9 70,7 62,7 78,5 3,3 12% 1:25:21 L11 71 62,6 82 3,1 17% 2:01:15

L10 70,7 62,9 80,9 2,7 23% 1:21:42

Fonte

Fonte Tipo de dados

Tipo de dados Ponderação

Ponderação Início

Início Fim

Fim Leq Duração Duração

Leq Duração Duração específico Lmin Lmax parcial amostra

específico Lmin Lmax parcial amostra Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss

Arquivo dB dB dB dB % hh:mm:ss L9 69,4 62,7 78,3 2,7 5% 1:25:21

L8 70,2 62,7 80,6 2,9 14% 1:39:54 L10 71,6 59 93,1 3 39% 1:21:42

L11 70,7 62 88,2 3 11% 2:01:15 L11 73,5 54,4 94,6 4,2 9% 2:01:15

Carga IM

Leq

A

27-03-2012 14:03

29-03-2012 16:20

Desvio

padrão

Stock IM

Leq

A

27-03-2012 14:03

Desvio

padrão

29-03-2012 12:01

Desvio

padrão

Parado

Leq

A

27-03-2012 14:03

29-03-2012 16:2029-03-2012 16:20

Desvio

padrão

Britador IM

Leq

A

28-03-2012 10:08

Alimentação Areias

Leq

A

28-03-2012 10:08

29-03-2012 16:20

Desvio

padrão

27-03-2012 14:03

29-03-2012 16:20

Desvio

padrão

IN

Leq

A

27-03-2012 14:03

29-03-2012 16:20

Desvio

padrão

Carga S

Leq

A

28-03-2012 10:08

29-03-2012 16:20

Desvio

padrão

Da análise dos quadros resumo, em função da amostra e em função de cada operação,

verifica-se que todos os valores obtidos para o ruído no Pá Carregadora com janelas

fechadas e porta fechada, encontram-se dentro dos limites legais.

Comparando com os resultados obtidos (ver Tabela 5 na página 9 do presente trabalho) no

estudo realizado em explorações de carvão a céu aberto na Índia [Goswami 2012],

publicado recentemente, verifica-se que o operador da Pá Carregadora avaliado neste

estudo, encontra-se exposto a níveis sonoros ainda mais baixos.

Na perspetiva de detetar padrões de ruído nos dados recolhidos na avaliação da Pá

Carregadora, fez-se análise por frequência em dB(A) (Figura 34) e em dB (Figura 35).

Estes gráficos não apresentam uma configuração bem definida.

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

56 Discussão dos Resultados

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Abrir/Fechar Porta

L7

L8

L9

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

CARGA na Instalação Móvel

L7

L8

L9

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Arrumação de STOCK

L7

L8

L9

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

PARAGEM com motor ligado

L7

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Descarga no britador

L8

L9

L10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Alimentação Areias

L8

L9

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

CARGA na zona de Stock

L8

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

[dB(

A)]

Frequência 1/1 oitava

Instalação de Britagem Nova

L9

L10

L11

Figura 34 – Análise por frequência em dB(A) (Pá Carregadora)

Page 75: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 57

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Abrir/Fechar Porta

L7

L8

L9

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

CARGA na Instalação Móvel

L7

L8

L9

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Arrumação de STOCK

L7

L8

L9

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

PARAGEM com motor ligado

L7

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Descarga no Britador

L8

L9

L10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Alimentação Areias

L8

L9

L10

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

CARGA na zona de Stock

L8

L11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

63 Hz 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

Leq

(dB)

Frequência 1/1 oitava

Instalação de Britagem Nova

L9

L10

L11

Figura 35 – Análise por frequência em dB (Pá Carregadora)

Page 76: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

58 Discussão dos Resultados

De forma a complementar a análise por frequência apresentam-se na Figura 36 os gráficos

de dispersão para cada tarefa que constitui o ciclo de carga feito pela Pá Carregadora com

base nos valores do nível de pressão sonora em linear (dB).

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB

)

Frequência (Hz)

Abrir/Fechar Porta

Abrir/Fechar Porta

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB

)

Frequência (Hz)

CARGA na Instalação Móvel

Carga na Instalação Móvel

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB

)

Frequência (Hz)

Arrumação de STOCK

Stock IM

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB

)

Frequência (Hz)

PARAGEM com motor ligado

Paragem

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB

)

Frequência (Hz)

Descarga no Britador

Britador IM

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB

)

Frequência (Hz)

Alimentação Areias

Alimentação Areias

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB

)

Frequência (Hz)

CARGA na zona de Stock

Carga S

30

40

50

60

70

80

90

50 500 5000

Leq

(dB

)

Frequência (Hz)

Instalação Nova

Instalação Nova

Figura 36 – Gráficos de dispersão em dB para cada tarefa (Pá Carregadora)

Aos gráficos representados na Figura 36, verificou-se, após várias tentativas e diferentes

tipos de ajustes, que não se ajusta nenhum tipo de linha de tendência, concluindo-se assim

que as amostras divergem muito entre si e notando-se também que em todas as tarefas,

com exceção da paragem, os níveis de ruído mais altos correspondem às frequências de 63

e 125 Hz.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 59

Durante a recolha de dados entre as anotações feitas na ficha de levantamento, encontra-se

o tipo de material que estava a ser carregado/trabalhado em relação a cada tarefa e a zona

em que se encontrava a Pá Carregadora, na prespectiva de encontrar divergências quanto

ao nível de ruído. No entanto, perante os resultados obtidos concluiu-se que não existe

diferença, como se pode ver através da comparação do gráfico da carga na instalação

móvel e da carga na zona de stock. Logo, o tipo de material carregado não é um parâmetro

que influencie os níveis sonoros produzidos.

No que respeita à análise da variância (Figura 37), verifica-se que apresenta valores

díspares.

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Abrir/Fechar Porta

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

CARGA na Instalação Móvel

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Arrumação de STOCK

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

PARAGEM com motor ligado

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Descarga no Britador

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Alimentação Areias

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

CARGA na zona de Stock

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

63Hz 125Hz 250Hz 500Hz 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz

Var

iânc

ia

Frequência 1/1 oitava

Instalação Nova

Figura 37 – Variância de cada tarefa (Pá Carregadora)

Page 78: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

60 Discussão dos Resultados

Segundo esta análise conclui-se que o número e o tipo de tarefas, realizadas pelo operador

da Pá Carregadora num dia de trabalho, são muito variáveis. Isto faz com que para a

deteção de padrões de ruído seja necessário, futuramente, uma campanha de recolha de

amostras superior.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 61

6 CONCLUSÕES

O principal objetivo deste trabalho foi detetar padrões de ruído, no interior da cabine do

Dumper e Pá Carregadora numa pedreira a céu aberto, apoiando-se numa base de dados

de níveis sonoros previamente recolhida e convenientemente preparada para esse fim.

Através dos dados recolhidos fez-se também a avaliação do posto de trabalho dos

manobradores desses veículos.

Este estudo foi bastante importante essencialmente do ponto de vista de contribuir para a

base de dados dos níveis de ruído no interior das cabines destes equipamentos.

Da análise em frequência dos dados provenientes das medições e respetivo tratamento,

conclui-se que foi possível detetar padrões de ruído na operação de carga relativo ao

Dumper e à Pá Carregadora. Quanto à avaliação do posto de trabalho do manobrador

verifica-se que todos os valores obtidos para o ruído no interior da cabine destes veículos

encontram-se dentro dos limites legais.

Nos pontos seguintes apresentam-se as conclusões obtidas neste estudo em relação a cada

um dos objetivos.

6.1 Padrões de Ruído

6.1.1 Dumper

Perante a análise feita aos gráficos individualizados de cada ciclo de transporte realizado

pelo Dumper concluiu-se que:

É na banda de frequência de 125 Hz que melhor é detetado o padrão de ruído para a

tarefa de Carga;

Na tarefa de Carga, o número total de valores pico corresponde ao número de

baldes descarregados no Dumper;

Os períodos de paragem do Dumper, com o motor ligado, são caracterizados por

níveis sonoros que variam entre 61,8 e 64,8 dB(A);

As condições atmosféricas interferem com a produtividade pois quando chove é

necessário descarregar a água que se encontra junto com o material carregado antes

de este ser depositado no britador primário;

Os gráficos relativos à distribuição de amplitude das tarefas de transporte, descarga

no britador primário, regresso e descarga de água apresentam uma configuração

mais simétrica do que as restantes;

O tempo de transporte é superior ao tempo de regresso pois a viagem de transporte

é feita com o Dumper cheio e como faz mais esforço demora assim mais tempo;

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

62 Conclusões

As percentagem do valor residual que é relativo às manobras de posicionamento,

variam com a localização da frente de desmonte;

A configuração dos gráficos relativos à análise por frequência em dB(A)

apresentam uma configuração simétrica principalmente nas tarefas de transporte,

descarga no britador primário, descarga de água e regresso;

A forma dos gráficos referentes à análise por frequência em dB exibe um formato

descendente devido aos valores não serem ponderados com o filtro A;

Na análise de regressão não houve um bom ajuste da linha de tendência para cada

tarefa constituinte do ciclo de transporte com exceção da carga onde o ajuste foi do

tipo logarítmica com um R2 igual a 0,96;

Os níveis de ruído apresentados nas tarefas de descarga no britador primário ou de

água são muito idênticos;

A descarga na pilha de stock apresenta níveis de ruído mais elevados do que nos

outros tipos de descargas porque esta tarefa trata da descarga de material de

grandes dimensões (enrocamento para obras marítimas);

Nas baixas frequências, os níveis mais elevados foram atingidos com a operação de

carga e descarga na pilha de stock;

O transporte e o regresso apresentam níveis de ruído praticamente iguais logo a

carga do Dumper não tem influência;

Os gráficos na generalidade, apresentam uma amplitude de níveis de ruído maior

nas baixas frequências do que nas altas frequências.

As medições efetuadas em períodos de paragem do Dumper apresentam algumas

oscilações e o ideal seria observar uma constante. Essa oscilação faz com que haja

sobreposição com os níveis das restantes tarefas não sendo possível, em certas frequências,

a sua distinção. A explicação para este acontecimento pode ser o facto de haver influência

do ruído residual do ambiente circundante.

Tendo em conta que as medições realizadas neste trabalho foram determinadas num

contexto de um dia normal de trabalho onde surgiram acontecimentos imprevisíveis,

apenas foi possível detetar padrões de ruído para a tarefa de carga na banda de frequência

de 125 Hz e na análise de regressão (equação logarítmica).

6.1.2 Pá Carregadora

Depois do estudo realizado com base nos gráficos individualizados de cada ciclo de carga

realizado pela Pá Carregadora concluiu-se que:

É na banda de frequência de 1 KHz que melhor é detetado o padrão de ruído para a

tarefa de Carga;

Na tarefa de carga, o número total de valores mais baixos corresponde ao número

de baldes descarregados nos camiões;

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 63

Os períodos de paragem da Pá Carregadora, com o motor ligado, são

caracterizados por níveis sonoros que variam entre 53,7 e 62,7 dB(A);

A condição de abrir/fechar a porta para assinar a autorização para a carga do

camião interfere com a produtividade;

Nos gráficos relativos à distribuição de amplitude, as tarefas de abrir/fechar a porta,

carga e alimentação na instalação de lavagem de areias apresentam uma

configuração típica de uma distribuição assimétrica positiva, e as tarefas de

arrumação de stock, descarga no britador primário e deslocação à instalação de

britagem nova, mostram uma forma a tender para uma distribuição normal;

Os gráficos relativos à análise por frequência em dB(A) e dB não apresentam uma

configuração tipicamente conhecida.

Na análise de regressão não foi possível ajustar nenhum tipo de linha de tendência,

de onde se conclui que as amostras são muito divergentes;

Em todas as tarefas, com exceção da paragem, os níveis de ruído mais altos

correspondem às frequências de 63 e 125 Hz;

O tipo de material tratado e a zona na pedreira não influencia o nível de ruído.

O número e o tipo de tarefas, realizadas pela Pá Carregadora num dia de trabalho

considerado normal, são muito variáveis e conclui-se que para a deteção de padrões de

ruído seja necessário, futuramente, uma campanha de recolha de amostras superior.

6.2 Avaliação do Posto de Trabalho

6.2.1 Dumper

Quanto à avaliação do posto de trabalho do manobrador verifica-se que todos os valores

obtidos para o ruído no Dumper com janelas fechadas e porta fechada, encontram-se dentro

dos limites legais.

Verificou-se que é durante a tarefa de carga que são encontrados os valores mais elevados

para o parâmetro LCpico.

Para uma duração efetiva da exposição durante um dia de trabalho Te = 8h, verifica-se que

o nível de exposição diária ao ruído no posto de trabalho (LEX,8h) em causa é igual a 74,9

dB(A) com uma incerteza expandida associada igual a 2,2 dB, para um intervalo de

confiança unilateral de 95% (k=1,65).

A situação mais desfavorável seria adicionando o valor da incerteza ao valor do nível de

exposição diária (LEX,8h + U (LEX,8h)), onde o valor de LEX,8h seria majorado para 77,1

dB(A). Foi este o critério usado para a comparação do valor medido com o limite legal.

Mesmo analisando a situação mais desfavorável, o valor obtido é inferior ao Valor de Ação

Inferior (VAI = 80 dB(A)). Assim sendo, pela aplicação da legislação em vigor, não se

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Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais

64 Conclusões

propõe nenhuma medida para a redução dos riscos ligados à exposição dos trabalhadores

ao ruído durante a sua atividade.

O nível mais elevado de pressão sonora de pico (LCpico) encontrado ao longo dos vários

dias de amostragem, mantendo a situação de análise, corresponde ao valor mais

desfavorável igual a 131,4 dB(C) sendo este também inferior ao Valor de Ação Inferior

(VAI = 135 dB(C)).

A partir da análise do conteúdo do trabalho, conclui-se que o nível de exposição ao ruído

dos manobradores de Dumper na pedreiras a céu aberto onde foi realizado o estudo, não

causa risco para a audição dos mesmos. Mas, mesmo perante o panorama encontrado, na

perspetiva da prevenção dos riscos para a saúde dos trabalhadores, é fundamental o

acompanhamento regular dos riscos e das medidas de controlo e a vigilância adequada da

saúde.

6.2.2 Pá Carregadora

Os valores obtidos para o ruído dentro da cabine da Pá Carregadora com janelas fechadas

e porta fechada, a que o manobrador está exposto, encontram-se dentro dos limites legais.

É durante a operação de abrir/fechar a porta, que está associada à tarefa de carga, que são

encontrados os valores mais elevados para o parâmetro LCpico.

Para uma duração efetiva da exposição durante um dia de trabalho Te = 8h, verifica-se que

o nível de exposição diária ao ruído (LEX,8h) dentro da cabine da Pá Carregadora é igual a

72,5 dB(A) com uma incerteza expandida associada igual a 2,1 dB, para um intervalo de

confiança unilateral de 95% (k=1,65).

Para a situação mais desfavorável (LEX,8h + U (LEX,8h)), onde o valor de LEX,8h seria

majorado para 74,6 dB(A), o valor obtido é inferior ao Valor de Ação Inferior (VAI = 80

dB(A)). Perante isto, não se propõe nenhuma medida para a redução dos riscos ligados à

exposição dos trabalhadores ao ruído durante a sua atividade. Mas propõe-se uma melhoria

que consiste em substituir o sistema de assinatura do operador nas guias de autorização de

carga pelo uso de um “PDA” onde este está em comunicação com o responsável da

balança. Assim diminuía-se o tempo de atividade não produtiva e evitava-se a exposição ao

ruído exterior quando se abre a porta.

O nível mais elevado de pressão sonora de pico (LCpico) encontrado ao longo dos vários

dias de amostragem corresponde ao valor mais desfavorável igual a 131,7 dB(C) sendo

este também inferior ao Valor de Ação Inferior (VAI = 135 dB(C)).

Perante esta análise, deve-se adotar as mesmas medidas em relação ao Dumper no que diz

respeito ao acompanhamento regular dos riscos e das medidas de controlo e a vigilância

adequada da saúde dos operadores das Pás Carregadoras.

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Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em Pedreiras a Céu Aberto

Coelho, Ana 65

7 PERSPECTIVAS FUTURAS

No futuro, poderá ser realizada a avaliação de exposição ao ruído noutros postos de

trabalho relativos à mesma atividade económica e respetiva análise de pormenor para

detetar padrões.

Poderá também ser realizada a avaliação de exposição ao ruído aos mesmos postos de

trabalho avaliados neste estudo mas relativos a outro tipo de empresas e/ou veículos de

marcas/modelos distintos de forma a obter valores que possam ser comparáveis.

Na perspetiva de continuar este estudo futuramente deveriam ser feitas medições nas

situações em que o Dumper esteja parado sem influência do meio ambiente de modo a

considerar esta tarefa como padrão para comparar com outras. Em relação à deteção de

padrões de ruído no interior da cabine da Pá Carregadora, deveria fazer-se uma campanha

de recolha de amostras superior.

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Coelho, Ana 67

8 BIBLIOGRAFIA

BRAGA, C. Ruído Ocupacional. In. FEUP, 2011.

COELHO, A.S.M. Deteção de Padrões de Ruído em Ciclos de Carga e Transporte em

Pedreiras a Céu Aberto. In MESHO. Porto-Portugal: FEUP, 2012.

COSTA, S. AND AREZES, P. 2012. A retrospective reflection/investigation on

occupational noise exposure. In Proceedings of the International Symposium on

Occupational Safety and Hygiene, Guimarães - Portugal2012, 161 - 162.

DIOGO, M.F.T., FREIXO, M.A.G. AND TEIXEIRA, M.A.M. A Gestão da Prevenção de

Riscos Profissionais. In.: Edições Universidade Fernando Pessoa, 2005, vol. 2, p. 224-237.

FERREIRA, C., BRANCO, J.C. AND BAPTISTA, J.S. 2011. Relação entre ruído e

variáveis do processo de carga e transporte na indústria extractiva a céu aberto. In

Proceedings of the 6º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia, Maputo2011.

FERREIRA, N. AND GUERREIRO, H. O Ruído e a Indústria Extractiva. In Boletim de

Minas. Lisboa: Direcção Geral de Energia e Geologia, 2010, vol. 45, p. 3-17.

GOSWAMI, S. Assessment and analysis of noise levels in and around Ib river coalfield,

Orissa, India. Journal of Environmental Biology - Trivani Enterprises, May 2012 2012.

MATOS, M.L. Análise da Exposição ao Ruído na Indústria Extractiva face à evolução

tecnológica. In.: Instituto Geológico e Mineiro, 2001, p. 49-55.

MATOS, M.L. Consequências da aplicação da nova legislação sobre ruído nos locais de

trabalho, à indústria extractiva. In O.D. ENGENHEIROS. 7º Congresso Internacional de

Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho. Porto - Portugual, 2007.

MATOS, M.L., BAPTISTA, J.D.S. AND DIOGO, M.T. Relação entre o Ruído e as

variáveis do processo produtivo na Indústria Extractiva a Céu Aberto. In.: FEUP, 2011.

MIGUEL, A.S.S.R. Manual de Higiene e Segurança do Trabalho. Edtion ed.: Porto

Editora, 2010.

NANDA, S.K. AND TRIPATHY, D.P. Machinery noise prediction in opencast mines

using CONCAWE model: A case study. In Noise & vibration worldwide. 2010, p. 26-32.

OSHA - FACTS28 Avaliação económica da prevenção dos acidentes de trabalho ao nível

das empresas 2002.

OSHA. Novos Riscos Emergentes para a Segurança e Saúde no Trabalho. In.: Agência

Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, 2009, p. 11-12.

PANDEY, R.K., THOTE, N.R. AND SINGH, T.N. Development of statistical model for

prediction of occupational noise exposure to SDL operators in Indian underground coal

mines. In Noise & vibration worldwide. 2011.

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cast mines – A case study. In ELSEVIER. www.elsevier.com/locate/apacoust, 2007, p.

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SUNG-HEE, K. Interior noise analysis of a construction equipment cabin based on

airborne and structure-borne noise predictions. Journal of Mechanical Science and

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ANEXOS

Anexo I – Ficha técnica Dumper TEREX TR 45

Anexo II – Ficha técnica Pá Carregadora CAT 966H

Anexo III – Despacho de aprovação do modelo do sonómetro

Anexo IV – Fichas de levantamento de dados no Dumper

Anexo V – Fichas de levantamento de dados na Pá Carregadora

Anexo VI – Gráficos de cada ciclo das amostras recolhidas no Dumper

Anexo VII – Quadros resumo em função de cada amostra (Dumper)

Anexo VIII – Quadros resumo em função de cada amostra (Pá Carregadora)

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ANEXOS

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ANEXO I

Ficha técnica Dumper TEREX TR45

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5

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6

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ANEXO II

Ficha técnica Pá Carregadora CAT 966H

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9

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10

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ANEXO III

Despacho de aprovação do modelo do sonómetro

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13

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14

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ANEXO IV

Fichas de levantamento de dados no Dumper

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17

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

T ºC 14,5 ºC Humidade 67% T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 10:22:15 Fim 11:43:29

Operações

Carga 10:22:00 10:34:45 10:51:00 11:07:50 11:33:57

Ida (cheio) 10:26:43 10:41:52 10:56:00 11:12:50 11:39:20

Desc. água - - - - -

Descarregar

Primário 10:30:10 10:45:00 11:00:45 11:16:40 11:43:25

Volta (vazio) 10:31:00 10:46:00 11:01:45 11:17:35 11:43:29

Fim ciclo 10:36:20 10:50:28 11:07:00 11:21:00 -

nº de baldes 12 15 13 14 14

Duração ciclo 0:14:20 0:15:43 0:16:00 0:13:10 0:09:32

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 07-12-2011

Verificado Validado Aprovado

enrocamento e a descarga foi feita na pilha de stock

Pessoas

responsáveis

16:50

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

corresponde a paragem de 1minuto

Pá giratória de rastos KOMATSU PC 340

+ 0,2 dB

- 0,5 dB

Data: Data: Data:

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

DumperEquipamento

Hora:

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério (ver planta)

0:13:45

húmido e muito pouca inclinação

Condições Atmosféricas

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 10

+/- 8

Hora:

Tempos

No mesmo percurso estavam 2 dumpers o que obrigava a paragens para se cruzarem.

01 dB Solo

9:54

L 61

1:08:45

Hora:

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18

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

T ºC 14,5 ºC Humidade 67% T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 14:46:10 Fim 15:43:40

Operações

Carga 14:46:42 15:01:57 15:19:32 15:34:37

Ida (cheio) 14:51:00 15:06:59 15:24:27 15:39:10

Desc. água - - - -

Descarregar

Primário 14:55:00 15:11:30 15:28:42 15:43:33

Volta (vazio) 14:56:22 15:12:12 15:29:37 15:43:54

Fim ciclo 15:00:06 15:17:22 15:33:57 -

nº de baldes 14 14 14 13

Duração ciclo 0:13:24 0:15:25 0:14:25 0:09:17

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 07-12-2011

Verificado Validado Aprovado

ida à oficina

Pessoas

responsáveis

16:50

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

corresponde a paragem de 1minuto

Pá giratória de rastos KOMATSU PC 340

+ 0,2 dB

- 0,5 dB

Data: Data: Data:

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

DumperEquipamento

Hora:

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério (ver planta)

0:13:08

húmido e muito pouca inclinação

Hora:

Condições Atmosféricas

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 10

+/- 8

Hora:

Tempos

No mesmo percurso estavam 2 dumpers o que obrigava a paragens para se cruzarem.

01 dB Solo

9:54

L 62

0:52:31

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19

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

T ºC 14,5 ºC Humidade 67% T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 16:00:45 Fim 16:26:53

Operações

Carga 16:01:17 16:17:15

Ida (cheio) 16:06:16 16:22:25

Desc. água - -

Descarregar

Primário 16:10:33 -

Volta (vazio) 16:11:26 -

Fim ciclo 16:16:10 -

nº de baldes 14 12

Duração ciclo 0:14:53 0:05:10

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 10

+/- 8

Hora:

Tempos

01 dB Solo

9:54

L 63

0:20:03

Hora:

Equipamento

Hora:

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério (ver planta)

0:10:01

húmido e muito pouca inclinação

Condições Atmosféricas

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

Dumper

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Data: Data: Data:

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 07-12-2011

Verificado Validado Aprovado

corresponde a paragem de 1minuto

Pessoas

responsáveis

16:50

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

No mesmo percurso estavam 2 dumpers o que obrigava a paragens para se cruzarem.

Pá giratória de rastos KOMATSU PC 340

+ 0,2 dB

- 0,5 dB

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20

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: 10:12:00 Hora: 11:45:00

T ºC 13 Humidade 46,1 T ºC 27,5 Humidade 22,4 T ºC Humidade

Nebulosi. não Chuva não Nebulosi. não Chuva não Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 10:05:50 Fim 11:55:31

Operações

Carga 10:06:27 10:19:57 10:38:00 10:50:39 11:11:57 11:24:02 11:35:46 11:46:50

Ida (cheio) 10:11:50 10:31:25 10:43:05 10:56:00 11:16:23 11:28:12 11:39:48 11:50:38

Desc. água - - - - - - - -

Descarregar

Primário 10:15:30 10:34:40 10:46:35 10:59:40 11:20:00 11:31:50 11:43:14 11:54:20

Volta (vazio) 10:16:35 10:35:13 10:47:21 11:00:30 11:20:48 11:32:37 11:44:00 11:55:15

Fim ciclo 10:18:50 10:37:10 10:49:36 11:07:45 11:22:55 11:34:50 11:45:57 -

nº de baldes 12 9 11 11 11 10 10 10

Duração ciclo 0:12:23 0:17:13 0:11:36 0:17:06 0:10:58 0:10:48 0:10:11 0:08:25

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 10-01-2012

Verificado Validado Aprovado

rebentamento posicionamento da pá

Pessoas

responsáveis

16:20

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

Pá giratória de rastos HIATCHI 650

menos carga e não arrancou de imediato porque não ouviu o sinal

- 0,3 dB

- 0,5 dB

Data: Data: Data:

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

Dumper

Hora:

Equipamento

0,33

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério

0:12:20

pouco húmido com troços de inclinação acentuada

Condições Atmosféricas

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 8

+/- 5

0,71

Tempos

01 dB Solo

9:41

L 65

1:38:40

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21

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 14:04:19 Fim 14:14:49

Operações

Carga 14:04:55

Ida (cheio) 14:08:25

Desc. água -

Descarregar

Primário 14:11:49

Volta (vazio) 14:12:36

Fim ciclo 14:14:49

nº de baldes 9

Duração ciclo 0:09:54

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 8

+/- 5

Hora:

Tempos

01 dB Solo

9:41

L 66

0:09:54

Equipamento

Hora:

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério

0:09:54

pouco húmido com troços de inclinação acentuada

Hora:

Condições Atmosféricas

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

Dumper

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Data: Data: Data:

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 10-01-2012

Verificado Validado Aprovado

Pessoas

responsáveis

16:20

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

Pá giratória de rastos HIATCHI 650

no final do ciclo houve rebentamento numa bancada superior

- 0,3 dB

- 0,5 dB

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22

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: 14:30:00 Hora: 14:30:00

T ºC 20,2 Humidade 35% T ºC 20,2 Humidade 35% T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 14:25:06 Fim 16:06:53

Operações

Carga 14:25:35 14:36:24 14:47:26 14:59:03 15:10:13 15:22:26 15:34:11 15:45:59 15:57:39

Ida (cheio) 14:29:01 14:40:05 14:51:26 15:02:31 15:14:30 15:26:06 15:37:58 15:49:41 16:01:45

Desc. água - - - - - - - - -

Descarregar

Primário 14:32:30 14:43:35 14:55:00 15:05:59 15:18:06 15:29:44 15:41:36 15:53:24 16:05:54

Volta (vazio) 14:33:12 14:44:17 14:55:46 15:06:53 15:18:56 15:30:36 15:42:27 15:54:13 16:06:48

Fim ciclo 14:35:17 14:46:16 14:57:46 15:09:00 15:21:14 15:32:47 15:44:34 15:56:18 -

nº de baldes 9 9 9 9 10 9 9 9 9

Duração ciclo 0:09:42 0:09:52 0:10:20 0:09:57 0:11:01 0:10:21 0:10:23 0:10:19 0:09:09

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 8

+/- 5

0,6

Tempos

01 dB Solo

9:41

L 67

1:31:04

Equipamento

0,8

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério

0:10:07

pouco húmido com troços de inclinação acentuada

Condições Atmosféricas

Hora:

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

Dumper

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Data: Data: Data:

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 10-01-2012

Verificado Validado Aprovado

Pessoas

responsáveis

16:20

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

Pá giratória de rastos HIATCHI 650

- 0,3 dB

- 0,5 dB

Page 110: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

23

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: 10:10:00 Hora: 13:50:00

T ºC 10,2 Humidade 50,3% T ºC 10,2 Humidade 62,6% T ºC Humidade

Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 9:55:40 Fim 11:52:39

Operações

Carga 9:56:01 10:07:03 10:18:24 10:29:50 10:41:03 10:52:40 11:04:31 11:17:21 11:30:27 11:42:56

Ida (cheio) 9:58:41 10:09:48 10:20:52 10:32:24 10:43:50 10:55:40 11:07:24 11:21:11 11:33:30 11:46:25

Desc. água - - - - - - - - - -

Descarregar

Primário 10:02:37 10:13:43 10:25:01 10:36:20 10:47:50 10:59:36 11:11:35 11:25:28 11:37:40 11:51:07

Volta (vazio) 10:03:24 10:14:37 10:25:46 10:37:06 10:48:37 11:00:38 11:12:30 11:26:12 11:38:30 11:52:10

Fim ciclo 10:05:27 10:16:47 10:27:40 10:39:20 10:50:50 11:02:46 11:15:18 11:28:30 11:40:45 -

nº de baldes 7 7 7 6 6 7 7 8 7 7

Duração ciclo 0:09:26 0:09:44 0:09:16 0:09:30 0:09:47 0:10:06 0:10:47 0:11:09 0:10:18 0:09:14

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 11-01-2012

Verificado Validado Aprovado

O material é mais fino o que provoca menor nível de ruído durante a carga.

Pessoas

responsáveis

16:34

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

ao 4ºminuto abriu e fechou as 2portas blocos maiores

Pá giratória de rastos CAT 374 DL (c/ esta pá a duração de cada ciclo é menor)

- 0,3 dB

+ 0,0 dB

Data: Data: Data:

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

DumperEquipamento

1,14

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério

0:09:56

pouco húmido com troços de inclinação acentuada

Hora:

Condições Atmosféricas

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 8

+/- 5

0,6

Tempos

Do fim de ciclo até ao início de nova carga o dumper faz o percurso de marcha-atrás.

01 dB Solo

9:17

L 68

1:39:17

Page 111: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

24

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: 10:10:00 Hora: 13:50

T ºC 10,2 Humidade 50,3 T ºC 12,7 Humidade 62,6 T ºC Humidade

Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. pouco Chuva não Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 13:52:37 Fim 16:16:36

Tarefas

Carga 13:52:39 14:04:55 14:17:42 14:29:24 14:42:43 14:55:32 15:08:54 15:22:00 15:34:46 15:48:00 16:07:38

Transporte 13:55:38 14:07:29 14:20:25 14:32:39 14:45:46 14:58:28 15:11:53 15:25:16 15:37:47 15:51:00 16:10:55

Desc. água - - - - - - - - - - -

Descarga B.

Primário 13:59:59 14:11:56 14:24:46 14:37:37 14:50:07 15:03:39 15:16:29 15:29:27 15:42:28 15:55:27 16:16:35

Regresso 14:00:50 14:12:55 14:25:18 14:38:27 14:51:05 15:04:30 15:17:30 15:30:12 15:43:19 15:56:12 -

Fim ciclo 14:02:53 14:15:35 14:27:25 14:40:35 14:53:37 15:06:38 15:19:54 15:32:31 15:45:32 16:03:56

nº de baldes 7 5 6 7 7 7 7 7 7 7 7

Duração ciclo 0:10:14 0:10:40 0:09:43 0:11:11 0:10:54 0:11:06 0:11:00 0:10:31 0:10:46 0:15:56 0:08:57

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 8

+/- 5

0,6

Tempos

Do fim de ciclo até ao início de nova carga o dumper faz o percurso de marcha-atrás.

01 dB Solo

9:17

L 69

2:00:58

Equipamento

1,14

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério

0:11:00

pouco húmido com troços de inclinação acentuada

Condições Atmosféricas

Hora:

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

Dumper

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Data: Data: Data:

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 11-01-2012

Verificado Validado Aprovado

O material é mais fino e provoca menor nível de ruído durante a carga.

Pessoas

responsáveis

16:34

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

4 minutos parado devido ao rebentamento

Pá giratória de rastos CAT 374 DL (c/ esta pá a duração de cada ciclo é menor)

- 0,3 dB

+ 0,0 dB

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25

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: 10:10:00 Hora: 13:55:00

T ºC 12,4 Humidade 52,1% T ºC 14,7 Humidade 57,6% T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 9:59:03 Fim 10:10:22

Operações

Carga 9:59:11

Ida (cheio) 10:02:59

Desc. água -

Descarregar

Primário 10:08:06

Volta (vazio) 10:09:01

Fim ciclo -

nº de baldes 7

Duração ciclo 0:09:50

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 8

+/- 5

0,92

Tempos

01 dB Solo

9:22

L 70

0:09:50

Equipamento

0,6

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério

0:09:50

pouco húmido com troços de inclinação acentuada

Hora:

Condições Atmosféricas

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

Dumper

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Data: Data: Data:

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 12-01-2012

Verificado Validado Aprovado

No final do ciclo, a remoção do material de desmonte mudou para outra frente.

Pessoas

responsáveis

16:17

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

Pá giratória de rastos CAT 374 DL

- 0,2 dB

- 0,3 dB

Page 113: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

26

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: 10:10:00 Hora: 13:55:00

T ºC 12,4 Humidade 52,1% T ºC 14,7 Humidade 57,6% T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 10:24:17 Fim 11:53:35

Operações

Carga 10:24:18 10:36:21 10:48:56 11:02:14 11:14:57 11:28:37 11:43:00

Ida (cheio) 10:27:35 10:39:50 10:52:41 11:04:39 11:18:47 11:32:39 11:46:54

Desc. água 10:30:22 10:42:43 10:55:37 11:08:21 11:22:07 11:36:02 11:49:57

Descarregar

Primário 10:32:42 10:44:47 10:57:41 11:10:27 11:24:09 11:38:35 11:51:42

Volta (vazio) 10:33:35 10:45:44 10:58:34 11:11:37 11:25:21 11:39:42 11:52:17

Fim ciclo 10:35:21 10:47:32 11:00:17 11:13:47 11:27:32 11:41:17 -

nº de baldes 7 7 7 6 7 7

Duração ciclo 0:11:03 0:11:11 0:11:21 0:11:33 0:12:35 0:12:40 0:09:17

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 12-01-2012

Verificado Validado Aprovado

Carga de material com blocos maiores e com água.

Pessoas

responsáveis

16:17

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

A operação de "Desc. Água" demora +/- 1min e o resto é posicionamento do dumper.

Pá giratória de rastos CAT 374 DL

- 0,2 dB

- 0,3 dB

Data: Data: Data:

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

DumperEquipamento

0,6

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério

0:11:23

pouco húmido com troços de inclinação acentuada

Hora:

Condições Atmosféricas

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 8

+/- 5

0,92

Tempos

01 dB Solo

9:22

L 71

1:19:40

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27

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 38

Altura Peso 87

Marca Terex Modelo TR45

Nº anos

de serviço

empresa

21 2

Ago-07

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: 10:10:00 Hora:

T ºC 12,4 Humidade 52,1% T ºC 14,7 Humidade 57,6% T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 13:39:13 Fim 16:06:43

Operações

Carga 13:39:18 13:51:59 14:05:54 14:19:03 14:32:03 14:45:39 14:59:55 15:11:17 15:25:19 15:40:42 15:54:55

Ida (cheio) 13:45:28 13:55:52 14:09:38 14:22:53 14:35:15 14:49:34 15:03:05 15:14:15 15:28:43 15:44:33 15:58:52

Desc. água - 13:58:38 14:12:53 14:26:13 14:38:58 14:53:13 - 15:17:49 15:32:33 15:47:48 16:02:04

Descarregar

Primário 13:48:33 14:02:03 14:14:58 14:27:56 14:41:00 14:55:41 15:07:06 15:20:08 15:35:38 15:50:43 16:04:53

Volta (vazio) 13:49:13 14:03:11 14:15:58 14:29:01 14:42:01 14:56:38 15:08:02 15:21:07 15:36:58 15:51:48 16:06:32

Fim ciclo 13:50:58 14:05:03 14:17:53 14:30:43 14:44:03 14:58:38 15:09:53 15:23:43 15:39:03 15:53:13 -

nº de baldes 12 6 7 7 5 6 6 6 7 6 7

Duração ciclo 0:11:40 0:13:04 0:11:59 0:11:40 0:12:00 0:12:59 0:09:58 0:12:26 0:13:44 0:12:31 0:11:37

Duração Total

da Leitura

Calibração

FinalCorreção Hora

V.ida

(Km/h)

V.volta

(Km/h)+/- 8

+/- 5

0,92

Tempos

A operação de "Desc. Água" demora +/- 1min e o resto é posicionamento do dumper.

01 dB Solo

9:22

L 72

2:13:38

Equipamento

0,6

Local/Percurso

Frente desmonte p/ B.Primério

0:12:09

pouco húmido com troços de inclinação acentuada

Hora:

Condições Atmosféricas

Observações:

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Operador

Queixas de ordem físicapor vezes, dores de costas

1,73

A

Estado do

equipamento

Manobrador

Dumper

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

2007

Contactos

Data: Data: Data:

Ruído no Posto de Trabalho

Elaborado

Data: 12-01-2012

Verificado Validado Aprovado

enrocamento e a descarga foi feita na pilha de stock

Pessoas

responsáveis

16:17

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

2minutos para l impar os espelhos

Pá giratória de rastos CAT 374 DL

- 0,2 dB

- 0,3 dB

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ANEXO V

Fichas de levantamento de dados na Pá Carregadora

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Page 118: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

31

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 52

Altura Peso 52

Marca CAT Modelo 966H

Nº anos de

serviço

empresa

26 24

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: Hora:

T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 10:16:42 Fim 12:02:53

Banda oitava:

Calibração

FinalCorreção Hora

L 6

os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de

transporte/carregamento

Nº anos no posto de

trabalho

Medição do Ruído

Estado do

equipamento

SolSol

Hora:

Queixas de ordem física Tendinite e dor de costas

1,52

B

9:41

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Local/Percurso

Manobrador

Pá CarregadoraEquipamento

Operador

Ruído no Posto de Trabalho

Pessoas

responsáveisContactos

Elaborado

Data: 27-03-2012

Verificado Validado Aprovado

16:33

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

- 0,3 dB

- 0,2 dB

Data: Data: Data:

Seco

Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock

Resultado

1 KHz

Condições Atmosféricas

Observações:

V (Km/h) 2 a 10

01 dB Solo

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Page 120: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

33

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 52

Altura Peso 52

Marca CAT Modelo 966H

Nº anos de

serviço

empresa

26 24

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: Hora:

T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 14:03:28 Fim 16:13:06

Banda oitava:

Calibração

FinalCorreção Hora

Hora:

Data:

Posto de Trabalho

Local/Percurso

Manobrador

Pá CarregadoraEquipamento

Operador

Queixas de ordem física Tendinite e dor de costas

1,52

B

Nº anos no posto de

trabalho

Estado do

equipamento

Ruído no Posto de Trabalho

Pessoas

responsáveisContactos

Elaborado

Data: 27-03-2012

Verificado Validado Aprovado

16:33

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

- 0,3 dB

- 0,2 dB

Data: Data:

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Seco

Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock

Resultado

1 KHz

Condições Atmosféricas

Observações:

V (Km/h) 2 a 10

01 dB Solo

9:41

L 7

os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de

transporte/carregamento

Medição do Ruído

SolSol

Page 121: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

34

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 14:03:28 Fim 16:13:06

Calibração

FinalCorreção Hora

16:44:00 camião 0/40 7

16:20:00 - - - I. Britagem Nova

14:51:00 stock 0/4 - No cimo da pilha de stock

15:01:00 camião 0/4 5 às 15h05 recebe a guia

14:56:00 camião 0/4 7 às 15h recebe a guia

15:42:00 camião 0/40 2

Medição do Ruído

Resultado

Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações

01 dB Solo

- 0,2 dB 9:41

L 7

14:14:00 stock 0/4 - No cimo da pilha de stock

14:12:00 stock 0/4 - No cimo da pilha de stock

14:21:00 stock 4/8 -

14:15:00 camião 0/40 7

14:27:00 camião 4/8 4

14:24:00 stock 0/4 -

14:36:00 camião 0/40 8

14:32:00 camião 0/40 8

15:06:00 camião 0/40 6

15:11:00 stock 0/4 -

15:15:00 camião 0/40 6 recebeu a guia às 15:32

15:29:00 camião 0/4 8

15:25:00 stock 0/4 -

15:53:00 stock 0/4 - No cimo da pilha de stock

15:42:00 camião 0/4 2

16:44:00 camião 0/4 7

17:49:00 camião 0/40 6

16:01:00 camião 0/40 7

15:56:00 camião 0/40 6

Data: 27-03-2012 Data: Data: Data:

- 0,3 dB 16:33

Elaborado Verificado Validado Aprovado

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35

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 52

Altura Peso 52

Marca CAT Modelo 966H

Nº anos de

serviço

empresa

26 24

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: Hora:

T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 10:08:24 Fim 12:00:27

Banda oitava:

Calibração

FinalCorreção Hora

SolSol

Hora:

Queixas de ordem física Tendinite e dor de costasAno Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Local/Percurso

Manobrador

Pá CarregadoraEquipamento

Operador

Nº anos no posto de

trabalho

Estado do

equipamento

Ruído no Posto de Trabalho

Pessoas

responsáveisContactos

Elaborado

Data: 28-03-2012

Verificado Validado Aprovado

16:42

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

- 0,2 dB

- 0,2 dB

Data: Data:

1,52

B

9:43

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

Data:

Seco

Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock

Resultado

1 KHz

Condições Atmosféricas

Observações:

V (Km/h) 2 a 10

01 dB Solo

L 8

os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de

transporte/carregamento

Medição do Ruído

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36

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 10:08:24 Fim 12:00:27

Calibração

FinalCorreção Hora

Data: 28-03-2012 Data: Data: Data:

- 0,2 dB 16:42

Elaborado Verificado Validado Aprovado

11:44:00 stock 0/4 -

11:40:00 camião 0/4 4

11:37:00 camião 0/4 5

11:31:00 camião 0/4 6

11:29:00 britador rachão -

11:24:00 camião 0/40 7

11:08:00 camião (Stock) 0/4 -

11:04:00 camião 4/12 6

11:00:24 camião 0/4 5

10:58:30 stock 0/4 -

10:56:13 stock 0/40 -

10:52:49 alimentação areias -

10:48:11 alimentação areias - passado 1min abriu a porta

10:45:00 stock 0/40 -

10:43:47 britador rachão -

10:41:07 stock 0/4 -

10:26:50 camião 0/40 6

10:37:11 britador rachão -

10:30:00 camião 0/40 7

10:21:09 britador rachão -

10:19:08 camião 0/4 4

Resultado

Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações

Medição do Ruído

01 dB Solo

- 0,2 dB 9:43

L 8

11:23:00 stock 0/4 -

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37

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 52

Altura Peso 52

Marca CAT Modelo 966H

Nº anos de

serviço

empresa

26 24

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: Hora:

T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 14:20:02 Fim 16:31:21

Banda oitava:

Calibração

FinalCorreção Hora

Hora:

Queixas de ordem física Tendinite e dor de costasAno Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Posto de Trabalho

Local/Percurso

Manobrador

Pá CarregadoraEquipamento

Operador

Nº anos no posto de

trabalho

Estado do

equipamento

Ruído no Posto de Trabalho

Pessoas

responsáveisContactos

Elaborado

Data: 28-03-2012

Verificado Validado Aprovado

16:42

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

- 0,2 dB

- 0,2 dB

Data: Data:

1,52

B

9:43

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

Data:

Seco

Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock

Resultado

1 KHz

Condições Atmosféricas

Observações:

V (Km/h) 2 a 10

01 dB Solo

L 9

os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de

transporte/carregamento

Medição do Ruído

SolSol

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38

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 14:20:02 Fim 16:31:21

Calibração

FinalCorreção Hora

Data: 28-03-2012 Data: Data: Data:

- 0,2 dB 16:42

Elaborado Verificado Validado Aprovado

16:00:49 camião 0/4 4

15:51:48 stock 0/40 -

15:50:38 alimentação areias -

15:36:24 stock 0/4 -

15:32:38 camião 0/40 4

15:26:38 I.Britagem Nova - -

15:22:26 camião 0/4 4

15:18:50 camião razar -

15:11:58 stock 0/4 -

15:10:48 britador rachão -

15:09:19 stock 0/40 -

15:02:55 camião 4/8 8

15:01:25 stock rachão -

14:59:15 stock 0/40 -

14:56:20 camião razar -

14:51:55 camião 0/40 7

14:45:19 stock 0/40 -

14:43:24 alimentação areias -

14:39:34 britador rachão -

14:34:46 camião 0/40 7

Resultado

Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações

Medição do Ruído

01 dB Solo

- 0,2 dB 9:43

L 9

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39

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 52

Altura Peso 52

Marca CAT Modelo 966H

Nº anos de

serviço

empresa

26 24

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: Hora:

T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 10:14:59 Fim 12:01:08

Banda oitava:

Calibração

FinalCorreção Hora

Data:

Seco

Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock

Resultado

1 KHz

Condições Atmosféricas

Observações:

V (Km/h) 2 a 10

01 dB Solo

9:44

L 10

os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de

transporte/carregamento

Medição do Ruído

SolSol

Ruído no Posto de Trabalho

Pessoas

responsáveisContactos

Elaborado

Data: 29-03-2012

Verificado Validado Aprovado

16:31

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

- 0,3 dB

- 0,3 dB

Data: Data:

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Hora:

Posto de Trabalho

Local/Percurso

Manobrador

Pá CarregadoraEquipamento

Operador

Queixas de ordem física Tendinite e dor de costas

1,52

B

Nº anos no posto de

trabalho

Estado do

equipamento

Page 127: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

40

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 10:14:59 Fim 12:01:08

Calibração

FinalCorreção Hora

Data: 29-03-2012 Data: Data: Data:

- 0,3 dB 16:31

Elaborado Verificado Validado Aprovado

11:45:54 stock 4/20 -

11:39:59 camião 0/4 4

11:34:06 I.Britagem Nova - -

11:22:30 stock rachão -

11:20:26 I.Britagem Nova - -

11:18:02 stock 4/20 -

11:15:05 stock rachão -

11:13:16 stock 4/20 -

11:09:21 alimentação areias -

11:07:45 stock 4/20 -

11:03:08 camião 0/4 4

11:01:23 britador rachão -

10:52:14 I.Britagem Nova - -

10:50:33 I.Britagem Nova razar -

10:38:39 I.Britagem Nova - -

10:37:01 I.Britagem Nova - -

10:31:59 camião 0/4 -

10:25:49 stock 0/40 -

10:24:00 britador rachão -

Resultado

Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações

Medição do Ruído

01 dB Solo

- 0,3 dB 9:44

L 10

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41

Empresa

CAE Rev 3 Observações

Função/Catego

riaNome Idade 52

Altura Peso 52

Marca CAT Modelo 966H

Nº anos de

serviço

empresa

26 24

Pneus Percurso

Cabine

Tempo

médio do

ciclo

FechadasTipo de

piso

Hora: Hora:

T ºC Humidade T ºC Humidade T ºC Humidade

Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva Nebulosi. Chuva

V. Vento (m/s) V. Vento V. Vento

Obs.: Obs.: Obs.:

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 13:50:07 Fim 16:20:49

Banda oitava:

Calibração

FinalCorreção Hora

Data:

Seco

Inst. Britagem - camiões ou pilha de stock

Resultado

1 KHz

Condições Atmosféricas

Observações:

V (Km/h) 2 a 10

01 dB Solo

9:44

L 11

os picos correspondem ao abrir e fechar da porta para recepção da guia de

transporte/carregamento

Medição do Ruído

SolSol

Ruído no Posto de Trabalho

Pessoas

responsáveisContactos

Elaborado

Data: 29-03-2012

Verificado Validado Aprovado

16:31

Pedreira X

Exploração para produção de agregados

- 0,3 dB

- 0,3 dB

Data: Data:

08121

Porta/Janelas abertas/fechadas

Ano Fabrico

Ano entrada ao serviço na empresa

Hora:

Posto de Trabalho

Local/Percurso

Manobrador

Pá CarregadoraEquipamento

Operador

Queixas de ordem física Tendinite e dor de costas

1,52

B

Nº anos no posto de

trabalho

Estado do

equipamento

Page 129: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

42

Sonómetro

Marca/Modelo

Calibração

inicialCorreção Hora

Leitura nº Início 13:50:07 Fim 16:20:49

Calibração

FinalCorreção Hora

Data: 29-03-2012 Data: Data: Data:

- 0,3 dB 16:31

Elaborado Verificado Validado Aprovado

16:05:51 stock areias -

16:04:37 stock areias -

15:45:29 stock areias -

15:44:11 camião 0/4 1

15:32:23 stock 0/40 -

15:24:24 camião 4/8 7

15:17:34 I.Britagem Nova - -

15:15:30 stock 0/40 -

15:05:27 I.Britagem Nova - -

14:58:36 stock 0/40 -

14:56:26 alimentação areias -

14:52:23 camião 8/20 5

14:49:00 camião 0/4 5

14:42:59 camião 8/20 7

14:38:45 stock 0/40 -

14:31:50 camião areias 6

14:22:47 camião 0/4 4

14:17:03 camião 0/4 7

14:11:11 camião 16/40 7

14:04:21 camião 0/4 6

13:59:49 camião 0/4 7

Resultado

Hora Operação Tipo de Material Nº Baldes Observações

Medição do Ruído

01 dB Solo

- 0,3 dB 9:44

L 11

Page 130: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

ANEXO VI

Gráficos de cada ciclo de amostras recolhidas no Dumper

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45

Figura 1 – Amostra L61, ciclo 1

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46

Figura 2 – Amostra L61, ciclo 2

Page 134: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

47

Figura 3 – Amostra L61, ciclo 3

Page 135: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

48

Figura 4 – Amostra L61, ciclo 4

Page 136: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

49

Figura 5 – Amostra L62, ciclo 1

Page 137: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

50

Figura 6 – Amostra L62, ciclo 2

Page 138: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

51

Figura 7 – Amostra L62, ciclo 3

Page 139: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

52

Figura 8 – Amostra L63, ciclo 1

Page 140: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

53

Figura 9 – Amostra L65, ciclo 1

Page 141: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

54

Figura 10 – Amostra L65, ciclo 2

Page 142: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

55

Figura 11 – Amostra L65, ciclo 3

Page 143: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

56

Figura 12 – Amostra L65, ciclo 4

Page 144: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

57

Figura 13 – Amostra L65, ciclo 5

Page 145: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

58

Figura 14 – Amostra L65, ciclo 6

Page 146: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

59

Figura 15 – Amostra L65, ciclo 7

Page 147: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

60

Figura 16 – Amostra L66, ciclo 1

Page 148: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

61

Figura 17 – Amostra L67, ciclo 1

Page 149: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

62

Figura 18 – Amostra L67, ciclo 2

Page 150: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

63

Figura 19 – Amostra L67, ciclo 3

Page 151: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

64

Figura 20 – Amostra L67, ciclo 4

Page 152: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

65

Figura 21 – Amostra L67, ciclo 5

Page 153: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

66

Figura 22 – Amostra L67, ciclo 6

Page 154: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

67

Figura 23 – Amostra L67, ciclo 7

Page 155: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

68

Figura 24 – Amostra L67, ciclo 8

Page 156: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

69

Figura 25 – Amostra L68, ciclo 1

Page 157: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

70

Figura 26 – Amostra L68, ciclo 2

Page 158: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

71

Figura 27 – Amostra L68, ciclo 3

Page 159: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

72

Figura 28 – Amostra L68, ciclo 4

Page 160: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

73

Figura 29 – Amostra L68, ciclo 5

Page 161: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

74

Figura 30 – Amostra L68, ciclo 6

Page 162: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

75

Figura 31 – Amostra L68, ciclo 7

Page 163: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

76

Figura 32 – Amostra L68, ciclo 8

Page 164: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

77

Figura 33 – Amostra L68, ciclo 9

Page 165: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

78

Figura 34 – Amostra L69, ciclo 1

Page 166: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

79

Figura 35 – Amostra L69, ciclo 2

Page 167: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

80

Figura 36 – Amostra L69, ciclo 3

Page 168: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

81

Figura 37 – Amostra L69, ciclo 4

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82

Figura 38 – Amostra L69, ciclo 5

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83

Figura 39 – Amostra L69, ciclo 6

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84

Figura 40 – Amostra L69, ciclo 7

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85

Figura 41 – Amostra L69, ciclo 8

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86

Figura 42 – Amostra L69, ciclo 9

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87

Figura 43 – Amostra L69, ciclo 10

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88

Figura 44 – Amostra L71, ciclo 1

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89

Figura 45 – Amostra L71, ciclo 2

Page 177: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

90

Figura 46 – Amostra L71, ciclo 3

Page 178: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

91

Figura 47 – Amostra L71, ciclo 4

Page 179: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

92

Figura 48 – Amostra L71, ciclo 5

Page 180: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

93

Figura 49 – Amostra L71, ciclo 6

Page 181: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

94

Figura 50 – Amostra L72, ciclo 1

Page 182: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

95

Figura 51 – Amostra L72, ciclo 2

Page 183: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

96

Figura 52 – Amostra L72, ciclo 3

Page 184: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

97

Figura 53 – Amostra L72, ciclo 4

Page 185: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

98

Figura 54 – Amostra L72, ciclo 5

Page 186: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

99

Figura 55 – Amostra L72, ciclo 6

Page 187: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

100

Figura 56 – Amostra L72, ciclo 7

Page 188: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

101

Figura 57 – Amostra L72, ciclo 8

Page 189: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

102

Figura 58 – Amostra L72, ciclo 9

Page 190: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

103

Figura 59 – Amostra L72, ciclo 10

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ANEXO VII

Quadros resumo em função de cada amostra no Dumper

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107

Arquivo L61

Início 07-12-2011 10:22

Fim 07-12-2011 11:43

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 73,6 62,5 93,4 4,2

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 73,3 30,1 63,7 93,4 4,3 0:26:03 32%

Transporte 75,2 25,9 62,8 82,2 3,3 0:14:44 18%

Descarga B.Primário 72,7 7,4 62,5 79,7 3,2 0:07:24 9%

Regresso 74,5 29,3 64,2 83,3 3,7 0:19:14 24%

Paragem/Cruzamento 69,8 5,9 64,5 78,6 2,2 0:11:31 14%

Descarga pilha stock 70,8 0,6 63,7 76,1 3,6 0:00:52 1%

Residual 69,8 0,7 64,5 75,9 2,7 0:01:26 2%

Global 73,6 100 62,5 93,4 4,2 1:21:14 100%

Actividade não produtiva

Actividade Produtiva 84%

16%

07-12-2011 11:43

07-12-2011 10:22

A

Leq

L61

Desvio

padrão

Arquivo L62

Início 07-12-2011 14:46

Fim 07-12-2011 15:43

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 73,6 63,2 89,7 4,3

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 71,7 22,8 64,3 89,7 3,6 0:20:05 35%

Transporte 75,1 44,6 63,9 84,6 3,7 0:18:13 32%

Descarga B.Primário 74 8,1 64,5 81,7 3,9 0:04:12 7%

Regresso 74,5 21,9 64,2 84,5 3,5 0:10:16 18%

Paragem/Cruzamento 66,9 1,1 63,2 73,6 1,8 0:02:53 5%

Residual 70,3 1,5 65,9 76,3 2,8 0:01:51 3%

Global 73,6 100 63,2 89,7 4,3 0:57:30 100%

Actividade Produtiva 92%

Actividade não produtiva 8%

Desvio

padrão

L62

07-12-2011 14:46

A

Leq

07-12-2011 15:43

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108

Arquivo L63

Início 07-12-2011 16:00

Fim 07-12-2011 16:26

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 73,3 63,2 86,2 3,7

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 72,2 27,4 64,5 86,2 3,3 0:09:13 35%

Transporte 74,8 20,9 63,6 81,6 3,4 0:03:52 15%

Descarga B.Primário 72,4 3,9 65,4 78,1 3,3 0:01:14 5%

Regresso 73 14,1 65,4 76,8 2,5 0:03:55 15%

Paragem/Cruzamento 67,2 0,8 65,5 73,8 1,4 0:00:53 3%

Residual 74,1 32,8 64,7 83,7 4 0:07:01 27%

Global 73,3 100 63,6 86,2 3,7 0:26:08 100%

Actividade Produtiva

Actividade não produtiva

Desvio

padrão

70%

30%

07-12-2011 16:00

A

Leq

L63

07-12-2011 16:26

Arquivo L65

Início 10-01-2012 10:05

Fim 10-01-2012 11:55

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 71,7 58,7 93,9 3,3

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 70,6 16,3 63,3 91,2 3,2 0:36:08 33%

Transporte 76,3 49,7 63,9 85,4 3 0:28:32 26%

Descarga B.Primário 70,7 3,1 62,4 78,1 3,1 0:06:30 6%

Regresso 74,3 21,9 63,8 84,8 3,7 0:20:03 18%

Paragem 71,2 4,1 64,2 84,1 3,1 0:07:43 7%

Residual 70,6 4,9 65,7 77,6 1,8 0:10:45 10%

Global 73,5 100 62,4 91,2 4,2 1:49:41 100%

10-01-2012 11:55

Desvio

padrão

17%

Actividade Produtiva 83%

Actividade não produtiva

L65

Leq

A

10-01-2012 10:05

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109

Arquivo L66

Início 10-01-2012 14:04

Fim 10-01-2012 14:14

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 73,5 63,2 85,5 3,9

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 70,8 18,2 65,7 85,5 2,8 0:03:31 33%

Transporte 76 57,6 68 80,7 2,3 0:03:24 32%

Descarga B.Primário 70,2 3,5 63,2 74,1 2,7 0:00:47 7%

Regresso 73 18,9 66,3 79,7 3,1 0:02:12 21%

Residual 68,3 1,7 67,2 69,8 0,7 0:00:36 6%

Global 73,5 100 63,2 85,5 3,9 0:10:30 100%

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 94%

Actividade não produtiva 6%

10-01-2012 14:04

A

Leq

L66

10-01-2012 14:14

Arquivo L67

Início 10-01-2012 14:25

Fim 10-01-2012 16:06

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 73,7 63,8 86,6 3,8

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 71,7 21,1 63,8 86,6 3,6 0:34:15 34%

Transporte 75,7 50,7 64,4 83,4 2,5 0:32:46 32%

Descarga B.Primário 71,5 4,4 64,4 77,6 2,8 0:07:24 7%

Regresso 74,1 18,1 65,5 81,5 2,6 0:16:48 17%

Residual 71 5,6 64,8 78,2 2,1 0:10:34 10%

Global 73,7 100 63,8 86,6 3,8 1:41:47 100%

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 90%

Actividade não produtiva 10%

L67

Leq

A

10-01-2012 14:25

10-01-2012 16:06

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110

Arquivo L68

Início 11-01-2012 9:55

Fim 11-01-2012 11:52

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 74 61,8 93 3,6

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 71 12,5 64,5 85,7 2,6 0:29:39 25%

Transporte 76 54,2 64,1 84,1 2,6 0:40:53 35%

Descarregar B.Primário 71,8 4,3 61,8 79,9 3,1 0:08:33 7%

Regresso 74,8 20,2 64,9 83,2 3,1 0:20:03 17%

abrir/fechar Portas 82,8 2 72,6 93 5,1 0:00:19 0%

Residual 70,6 6,8 64,6 85 2,2 0:17:32 15%

Global 74 100 61,8 93 3,6 1:56:59 100%

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 85%

Actividade não produtiva 15%

L68

Leq

A

11-01-2012 9:55

11-01-2012 11:52

Arquivo L69

Início 11-01-2012 13:52

Fim 11-01-2012 16:16

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 74,8 63,5 86,4 3,8

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 71,4 9,4 66,5 84,5 2,2 0:29:58 21%

Transporte 77,4 56,7 66,1 86,4 3 0:45:34 32%

Descarga B.Primário 72,8 3,8 63,5 81 3,1 0:08:35 6%

Regresso 75,5 18,8 65,4 82,9 3,1 0:23:23 16%

Rebentamento 68,7 0,8 65,4 74,6 1,6 0:04:43 3%

Residual 71,6 10,5 65,8 81,7 2,7 0:31:46 22%

Global 74,8 100 63,5 86,4 3,8 2:23:59 100%

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 75%

Actividade não produtiva 25%

L69

Leq

A

11-01-2012 13:52

11-01-2012 16:16

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111

Arquivo L70

Início 12-01-2012 9:59

Fim 12-01-2012 10:10

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 77,6 64,8 85 4

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 73,1 12,1 64,8 80 1,8 0:03:49 34%

Transporte 79,9 76,5 68,5 85 3,2 0:05:07 45%

Descarga B.Primário 73,1 2,9 67,5 79,8 2,2 0:00:55 8%

Residual 75,8 8,5 69,7 83,6 3,6 0:01:28 13%

Global 77,6 100 64,8 85 4 0:11:19 100%

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 87%

Actividade não produtiva 13%

L70

Leq

A

12-01-2012 9:59

12-01-2012 10:10

Arquivo L71

Início 12-01-2012 10:24

Fim 12-01-2012 11:53

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 75,7 62 86,8 3,6

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Carga 73,3 16,6 62,1 85 2,7 0:25:48 29%

Transporte 77,6 38,1 64,2 85,6 3,2 0:22:05 25%

Descarga B.Primário 73,1 4,2 62 84,5 2,5 0:06:54 8%

Regresso 77,5 18,9 67,4 86,4 3,4 0:11:13 13%

Descarga água 75,3 14,9 63,2 86,6 3,9 0:14:47 17%

Residual 74,5 7,2 66 81,4 3 0:08:31 10%

Global 75,7 100 62 86,6 3,6 1:29:18 100%

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 74%

Actividade não produtiva 26%

L71

Leq

A

12-01-2012 10:24

12-01-2012 11:53

Page 199: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

112

Arquivo L72

Início 12-01-2012 13:39

Fim 12-01-2012 16:06

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 77,4 63,7 90,1 3,6

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Paragem 71 0,3 69,5 82,9 1,2 0:02:01 1%

Carga 75,2 17,2 64,6 90,1 2,9 0:42:24 29%

Transporte 79,6 42,1 65,1 87,4 3,3 0:37:40 26%

Descarga B.Primário 74,7 4,1 68,8 81 2,4 0:11:20 8%

Regresso 78,9 18,4 63,7 86,4 3,4 0:19:14 13%

Descarga água 76,2 10,6 65,5 86,5 3,1 0:20:40 14%

Descarga pilha stock 74,3 0,2 66,3 81,6 3,4 0:00:39 0%

Residual 76,3 7 68,3 84,8 2,6 0:13:32 9%

Global 77,4 100 63,7 90,1 3,6 2:27:30 100%

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 75%

Actividade não produtiva 25%

L72

Leq

A

12-01-2012 13:39

12-01-2012 16:06

Page 200: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

ANEXO VIII

Quadros resumo em função de cada amostra na Pá Carregadora

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115

Arquivo L7

Início 27-03-2012 14:03

Fim 27-03-2012 16:13

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 72,7 58,5 96,5 4,1

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Abrir/Fechar Porta 79,1 55,3 61 96,5 6,3 0:15:15 13%

Carga IM 70,2 33,4 58,5 83,6 3,1 1:11:01 59%

Stock IM 69,2 11 61,1 79,6 2,9 0:29:39 25%

Parado 61,2 0,2 60,8 61,7 0,1 0:03:45 3%

Global 72,7 100 58,5 96,5 4,1 1:59:40 100%

27-03-2012 14:03

A

Leq

L7

Desvio

padrão

Actividade não produtiva

Actividade Produtiva 59%

41%

27-03-2012 16:13

Arquivo L8

Início 28-03-2012 10:08

Fim 28-03-2012 12:00

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 72,4 60,2 94,5 3,5

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Abrir/Fechar Porta 79,7 34,7 60,2 94,5 6,3 0:06:32 7%

Carga IM 70,9 24,3 60,9 85,8 3,2 0:34:42 35%

Stock IM 71 17,1 62,4 82,9 3 0:23:38 24%

Britador IM 71,3 10,3 62,6 82,5 3,3 0:13:14 13%

A.Areias 70,7 5 63,5 78,2 2,9 0:07:27 7%

Carga S 70,2 8,6 62,7 80,6 2,9 0:14:21 14%

Global 72,4 100 60,2 94,5 3,5 1:39:54 100%

L8

28-03-2012 10:08

A

Leq

28-03-2012 12:00

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 70%

Actividade não produtiva 30%

Page 203: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

116

Arquivo L9

Início 28-03-2012 14:20

Fim 28-03-2012 16:31

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 72,5 62,7 94,4 3,5

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Abrir/Fechar Porta 78,7 37,4 63,6 94,4 5,9 0:07:33 9%

Carga IM 70,4 19,6 62,7 79,3 2,9 0:27:05 32%

Stock IM 71,4 29,4 63,2 93,6 3,2 0:31:55 37%

Britador IM 70,7 7,8 62,7 78,5 3,3 0:10:07 12%

A.Areias 70,6 3,2 64,7 77,6 3,1 0:04:14 5%

IN 69,4 2,6 62,7 78,3 2,7 0:04:27 5%

Global 72,5 100 62,7 94,4 3,5 1:25:21 100%

28-03-2012 14:20

A

Leq

L9

28-03-2012 16:31

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 54%

Actividade não produtiva 46%

Arquivo L10

Início 29-03-2012 10:14

Fim 29-03-2012 12:01

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 71,7 58,7 93,9 3,3

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Abrir/Fechar Porta 79,1 16 62,7 93,9 6,4 0:02:24 3%

Carga IM 71,2 14 59 84,6 3,8 0:13:08 16%

Stock IM 70,9 11,2 62,8 76,8 2,5 0:11:05 14%

Britador IM 70,7 18 62,9 80,9 2,7 0:18:47 23%

A.Areias 70,4 3,1 63 78,3 2,8 0:03:26 4%

Parado 60,9 0,1 58,7 62,2 0,3 0:01:18 2%

IN 71,6 37,6 59 93,1 3 0:31:34 39%

Global 71,7 100 58,7 93,9 3,3 1:21:42 100%

L10

Leq

A

29-03-2012 10:14

29-03-2012 12:01

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 82%

Actividade não produtiva 18%

Page 204: DETEÇÃO DE PADRÕES DE RUÍDO EM CICLOS DE CARGA E ... · PEDREIRAS A CÉU ABERTO ... condições necessárias para a realização deste trabalho e desenvolvimento do ... SHST Segurança,

117

Arquivo L11

Início 29-03-2012 13:50

Fim 29-03-2012 16:20

Tipo Peso Unidade Leq Lmin LmaxDesvio

padrão

Leq A dB 73,1 53,7 96,2 4,8

Arquivo

Tipo de dados

Ponderação

Início

Fim

Leq Leq Duração Percentagem

específico (parcial) Lmin Lmax acumulada tempo

Fonte dB % dB dB dB hh:mm:ss %

Parado 60,4 0,2 53,7 73,9 4,3 0:05:11 4%

Abrir/Fechar Porta 78,2 30,5 54 96,2 6,3 0:11:22 9%

Carga IM 72,9 27,7 61,8 92,9 4,1 0:35:21 29%

Stock IM 71,8 15,6 61,3 83,5 3,2 0:25:29 21%

A.Areias 71 10,3 62,6 82 3,1 0:20:12 17%

Carga S 70,7 6,2 62 88,2 3 0:13:12 11%

IN 73,5 9,4 54,4 94,6 4,2 0:10:28 9%

Global 73,1 100 53,7 96,2 4,8 2:01:15 100%

29-03-2012 13:50

A

Leq

L11

29-03-2012 16:20

Desvio

padrão

Actividade Produtiva 65%

Actividade não produtiva 35%