Deus é nossa luz parte 1

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Redes Sociais: Testemunho, Comunhão e Alegria. 1João 1. 5-7 Deus é nossa luz! (1João 1. 5-6

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Redes Sociais: Testemunho, Comunhão e Alegria.

1João 1. 5-7

Deus é nossa luz!

(1João 1. 5-6)

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1.5 Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.

• É importante lembrar que João estava escrevendo sua carta à região da Ásia menor, mais especificamente à Éfeso, que na ocasião, estava sofrendo com a disseminação de doutrinas como o gnosticismo, o docetismo e o cerintianismo.

• Daí a ênfase de João em deixar registrado que suas recomendações prescritas na carta nada mais eram do que a palavra de Deus – e não a palavra de homens.

• Outro detalhe é que João, em sua própria carta, fala da importância do anúncio do evangelho, cumprindo assim a ordem de Jesus Cristo.

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Doutrinas que estavam sendo disseminadas na Ásia Menor:

• Gnosticismo: Chama-se com este nome a orientação de alguns grupos filosóficos que se difundiram nos primeiros séculos depois de Cristo. Eles propagavam uma filosofia baseada em elementos cristãos, míticos, neoplatônicos e orientais, afirmando que a condição de salvação só poderia ser alcançada através do conhecimento.

• Docetismo: Ensinavam que Cristo só tinha a aparência de ser humano. Sendo assim, a encarnação não aconteceu realmente e não houve um Salvador divino que pudesse morrer pelos pecadores.

• Cerintianismo: Eram doutrinas difundidas por Cerinto (um gnóstico) que não concebia Jesus Cristo como homem encarnado.

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1.5 Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.• Assim como em muitas outras passagens da Bíblia, temos, aqui,

uma metáfora: “Deus é luz”.• Mas qual é o sentido de luz que poderíamos atribuir a essa figura

de linguagem?• É preciso, antes de mais nada, perceber que nestes versículos, João

está dialogando com outros textos bíblicos, textos que trazem a ideia de luz como uma metáfora do próprio Deus. Mas antes de entendermos essa metáfora é preciso que retomemos à memória a passagem bíblica em que o termo luz é utilizado pelo próprio Deus pela primeira vez... Em Gênesis, no primeiro capítulo, nos versículos 3 e 4 podemos ler o discurso em que Deus, não apenas nomeia a substância como luz, mas também dá a ela existência, estabelecendo, assim, uma separação entre luz e trevas: "Disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas."

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1.5 Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.

• Esse, talvez, seja um bom ponto de partida para começarmos a entender a metáfora, principalmente porque foi o próprio Deus, o criador do mundo e, por assim dizer, o criador da luz, que fez questão de deixar registrado através das mãos de Moisés a separação e tensão existente entre luz e trevas - ou seja, a distinção entre aquilo que não existia, o vazio, daquilo que passou a existir - o cheio.

• A verdade é que, assim como Deus trouxe a luz ao mundo, da mesma forma é que trouxe luz aos nossos corações e passou a preencher nossa vida. Logo, deixamos de viver o vazio das trevas, para vivermos repletos de sua luz!

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1.6 Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.

• Ao contrário do que pregava as doutrinas da época seria, portanto, impossível, que um verdadeiro cristão não vivesse na prática dos ensinamentos de Jesus Cristo.

• A transformação a qual passamos nos faz, conseqüentemente, testemunhas vivas, tanto da palavra de Deus, quanto da obra de Jesus Cristo.

• E se não vivermos, assim, estaremos vivendo em mentira, escondendo a verdade daqueles que necessitam conhecê-la.