Deus Revela à Daniel o Sonho de Nabucodonosor

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Mateus 25:14-30 1. Introdução Você seria capaz de fazer uma viagem e colocar sua casa e todos os seus bens sob a administração de outra pessoa? Certamente só faríamos isso se esta pessoa fosse de confiança. A parábola dos talentos conta a história de uma pessoa que fez isso. Ele queria viajar, então chamou seus servos, que Ele considerava de confiança, e entregou os seus bens em suas mãos. Cada servo recebe quantidades diferentes de talentos do seu Senhor para administrar. Mais tarde aquele Senhor retorna, e chama os seus servos para que estes prestem conta do que fizeram com os bens que receberam de seu Senhor. Deus fez exatamente isso. Nos entregou os seus bens. Colocou os bens do seu reino a nossa disposição. Mas que bens são estes? Os dons do Espírito, talentos e habilidades diferentes. Deus nos deu responsabilidades em seu reino. Alguns são chamados para o ministério do louvor, outros dirigem departamentos, outros gostam de ajudar lideres, outros se identificam com o ministério da intercessão, cada um de nós e chamado por Deus para ser um cooperador em uma área especifica no corpo de Cristo. Esta parábola nos mostra que Deus nos dá dons e talentos para que assumamos responsabilidades com o seu reino. Somos responsáveis por usar bem aquilo que Deus nos deu. 2. A primeira observação importante desta parábola é que “….a um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um….”. A questão aqui mais importante não é o quanto cada um recebeu, mas como usamos aquilo que recebemos de Deus. De que maneira temos usados nossos talentos? Para promover mais a Deus, ou deixamos que nossa inteligência, e habilidades sejam totalmente aplicados em objetivos de vida diferentes do plano de Deus para nós. Observe que dois servos usaram seus talentos para ganhar mais. Um dos servos fez o contrário, enterrou o seu talento, não o usou. Prestaremos contas a Deus, pelo modo como utilizaremos em seu reino os dons e talentos que temos recebido do Senhor. Tenho visto pessoas talentosas dentro da Igreja enterrando seus dons, porque foram magoados por alguém, ou porque

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Mateus 25:14-30 1. Introdução Você seria capaz de fazer uma viagem e colocar sua casa e todos os seus bens sob a administração de outra pessoa? Certamente só faríamos isso se esta pessoa fosse de confiança. A parábola dos talentos conta a história de uma pessoa que fez isso. Ele queria viajar, então chamou seus servos, que Ele considerava de confiança, e entregou os seus bens em suas mãos. Cada servo recebe quantidades diferentes de talentos do seu Senhor para administrar. Mais tarde aquele Senhor retorna, e chama os seus servos para que estes prestem conta do que fizeram com os bens que receberam de seu Senhor. Deus fez exatamente isso. Nos entregou os seus bens. Colocou os bens do seu reino a nossa disposição. Mas que bens são estes? Os dons do Espírito, talentos e habilidades diferentes. Deus nos deu responsabilidades em seu reino. Alguns são chamados para o ministério do louvor, outros dirigem departamentos, outros gostam de ajudar lideres, outros se identificam com o ministério da intercessão, cada um de nós e chamado por Deus para ser um cooperador em uma área especifica no corpo de Cristo. Esta parábola nos mostra que Deus nos dá dons e talentos para que assumamos responsabilidades com o seu reino. Somos responsáveis por usar bem aquilo que Deus nos deu. 2. A primeira observação importante desta parábola é que “….a um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um….”. A questão aqui mais importante não é o quanto cada um recebeu, mas como usamos aquilo que recebemos de Deus. De que maneira temos usados nossos talentos? Para promover mais a Deus, ou deixamos que nossa inteligência, e habilidades sejam totalmente aplicados em objetivos de vida diferentes do plano de Deus para nós. Observe que dois servos usaram seus talentos para ganhar mais. Um dos servos fez o contrário, enterrou o seu talento, não o usou. Prestaremos contas a Deus, pelo modo como utilizaremos em seu reino os dons e talentos que temos recebido do Senhor. Tenho visto pessoas talentosas dentro da Igreja enterrando seus dons, porque foram magoados por alguém, ou porque estão desanimados, ou sem tempo por causa da vida profissional. Conheço pessoas que no passado eram uma benção. Hoje estão desestimulados, desanimados e se transformaram em crentes que não usam mais seus talentos. Minha esperança é que a palavra do Senhor possa ressuscitar sentimentos que estão mortos. Meu desejo é que seu coração seja revigorado, renovado pelo poder do Espírito, de modo que você volte a usar seus dons e talentos no reino de Deus.

3. Atente para uma outra observação importante que encontramos nos versos seguintes:

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“ 24 Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, 25 receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. 26 Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? 27 Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. 28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. 29 Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.” (Mateus 25:24-29 RA) O servo que enterra seus talentos tenta se justificar perante Deus. Mas, o Senhor não aceita suas justificativas. E este servo inútil perde tudo que tem. Seu talento é tirado e dado ao que tem dez talentos. Aprendo duas coisas importantes aqui: Primeiro. Não há justificativas para a nossa omissão em deixar de fazer a obra. Não fazer a obra de Deus, quando sabemos que temos dons, que recebemos talentos, é algo que leva o cristão a pecar contra Deus, por negligencia. Segundo. Quando enterramos os nossos talentos, perdemos até os dons e bênçãos que temos. O servo negligente perdeu seu talento, e este foi dado ao servo que tinha dez talentos. Lembremos do que o Senhor diz ao servo que não se compromete: “28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. 29 Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.” Eu tenho aprendido que por mais que eu tenha talentos, ou dons, se eu me omitir do meu dever de fazer a obra, outro a fará em meu lugar. Deus levantará outro, o capacitará com os talentos que eu tenho, e ele prosseguirá em realizar a obra de Deus. E se eu for negligente e omisso, perderei as bênçãos de Deus, e verei outro irmão crescendo, e prosperando através de seu serviço no reino de Deus. 4. Conclusão Quero me dirigir àqueles que desejam servir a Deus, àqueles que desejam ser vasos usados nas mãos do oleiro, aos que querem produzir frutos, àqueles que desejam servir ao reino de Deus, dizendo que existem promessas, recompensas e galardão para os usam seus dons e talentos para servir a Deus. Haverá um dia em os olhos de Deus estarão sobre nós. Se tivermos agido como bons servos, que se preocuparam em produzir frutos, ouviremos as seguintes palavras(Mateus 25:23): “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” Se queremos conquistar as grandes bênçãos do reino, sejamos fieis nas pequenas tarefas que Deus coloca em nossas mãos, para que mais tarde sejamos colocados em posição de honra. Honremos a Deus com nossas habilidades, inteligência, dons e talentos para que sejamos honrados pelo Senhor. Quem honra será honrado.

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Acredito que Posso, Sabia que Podia

Presidente James E. Faust Segundo Conselheiro na Primeira Presidência

Embora nem todos tenhamos a mesma experiência, capacidade e força, (. . .) todos seremos considerados responsáveis pelo uso dos dons e oportunidades que nos foram concedidos. Meus queridos irmãos do santo sacerdócio, oro por sua compreensão ao dirigir-me a esta imensa congregação, nesta noite. Como Presidente da Igreja, o Presidente Gordon B. Hinckley realizou tarefas insuperáveis. Mas ele já foi um jovem portador do Sacerdócio Aarônico como muitos de vocês. Rapazes do Sacerdócio Aarônico, vocês serão os futuros líderes da Igreja. Esta noite quero falar principalmente para vocês. Vocês precisam compreender que o sucesso, tanto de vocês mesmos quanto da Igreja, depende de sua determinação em realizar o trabalho do Senhor. Cada um de vocês precisa ter fé e confiança para seguir adiante. Todo homem e rapaz que me ouve nesta noite recebeu o maior poder que existe na Terra: O santo sacerdócio de Deus. É o poder para agir com retidão em nome do Senhor para a edificação do reino de Deus na Terra. Lembro a todos que "os direitos do sacerdócio são inseparavelmente ligados com os poderes do céu e que os poderes do céu não podem ser controlados nem exercidos a não ser de acordo com os princípios da retidão".1 O Sacerdócio é a capacidade de agirmos como representantes do Senhor, e Ele nos considerará responsáveis pelo modo como usarmos essa grande autoridade. Ouvi pela primeira vez a história A Pequena Locomotiva que Podia quando tinha uns dez anos de idade. Sendo criança, fiquei muito interessado na história porque os vagões do trem estavam cheios de animais de brinquedo, palhaços de brinquedo, canivetes, quebra-cabeças e livros, bem como coisas deliciosas de se comer. Contudo, a locomotiva que puxava o trem montanha acima quebrou. A história conta que uma grande locomotiva de passageiros passou por ali e foi-lhe pedido que puxasse os vagões pela montanha, mas ela não quis se rebaixar a puxar aquele trenzinho. Outra locomotiva surgiu, mas ela não podia parar para ajudar o trenzinho a subir a montanha porque era uma locomotiva expressa. Uma velha locomotiva apareceu, mas ela não pôde ajudar porque, disse ela: "Estou cansada. Não consigo. Não consigo. Não consigo". Então, chegou pelos trilhos uma pequena locomotiva azul, e foi-lhe pedido que puxasse os vagões pela montanha, levando o trenzinho até as crianças que estavam do outro lado. A pequena locomotiva respondeu: "Não sou muito grande (. . .) e só sou usada para trocar os vagões no pátio de manobras. Nunca subi a montanha". Mas ela ficou preocupada com as crianças do outro lado da montanha, que ficariam decepcionadas se não recebessem todos aqueles presentes que estavam nos vagões. Então, disse: "Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso". E atrelou-se ao trenzinho. "Puf, puf, chuque, chuque", fez a pequena locomotiva azul. "Acho que posso. Acho que

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posso. Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso." Com essa atitude, a Pequena Locomotiva Azul chegou ao alto da montanha e começou a descer pelo outro lado, dizendo: "Achei que conseguia. Achei que podia. Achei que podia. Achei que podia. Achei que podia. Achei que podia."2 Todos nós ocasionalmente somos chamados a alongar nossos passos e fazer mais do que nos consideramos capazes. Lembro-me de uma frase espirituosa do Presidente Theodore Roosevelt: "Sou apenas um homem comum, mas pelos céus, eu trabalho mais nisso do que qualquer homem comum".3 Desenvolvemos nossos talentos, pensando primeiro que somos capazes de fazê-lo. Todos conhecemos a parábola dos talentos. O Mestre deu cinco talentos para um, dois para o outro, e um para o outro, "a cada um segundo a sua capacidade (. . .)". "O que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor." Depois de muito tempo, o Mestre pediu aos servos que prestassem conta de seus talentos. O que recebera cinco talentos relatou que ganhara outros cinco talentos, e foi elogiado: "Sobre o pouco foste fiel. Sobre o muito te colocarei". O que recebera dois talentos ganhara outros dois talentos e também recebeu a promessa de um domínio maior. Mas o que recebera um talento voltou com o seu único talento, dizendo: "Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; E, atemorizado, escondi na terra o teu talento".4 Ao prestar contas de sua mordomia, aquele servo preguiçoso imputou a seu mestre as suas próprias fraquezas.5 Ele podia ter ao menos colocado o dinheiro em circulação e recebido os juros, em vez de tê-lo enterrado no chão. Seu talento foi-lhe tirado e dado ao que tinha dez talentos. Então o Senhor disse: "Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado".6 Podemos questionar se foi justo tirar o talento do que tinha menos e dá-lo ao que tinha mais. Mas logo no princípio, o Senhor explicou que cada homem tinha sua capacidade.7 Alguns de nós estamos demasiadamente satisfeitos com o que já estamos fazendo. Temos uma atitude do tipo "comer, beber e ser feliz", quando existem inúmeras oportunidades de crescimento e desenvolvimento. Desperdiçamos oportunidades de edificar o reino de Deus porque temos a idéia passiva de que alguém irá cuidar disso. O Senhor diz que dará mais àqueles que forem solícitos. Eles serão magnificados em seu empenho, como a pequena locomotiva azul que puxou o trem montanha acima. Mas para aqueles que dizem: "Temos o suficiente, deles será tirado até o que possuem".8 O Senhor concedeu talentos espirituais a todos os Seus servos, inclusive todos os portadores do sacerdócio. O Senhor, que nos concede esses talentos, declara: "Acredito que vocês podem. Acredito

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que vocês podem". Embora nem todos tenhamos a mesma experiência, capacidade e força, temos diferentes oportunidades para empregar esses dons espirituais, e todos seremos responsáveis pelo uso dos dons e oportunidades que nos foram concedidos. A história da Igreja inclui incidentes envolvendo portadores do sacerdócio muito capazes. Alguns eram brilhantes, mas inconstantes e não confiáveis, de modo que perderam os dons e talentos espirituais com que foram tão ricamente dotados pelo Senhor. Quero falar-lhes sobre uma dessas pessoas. Samuel Brannan liderou alguns santos que contornaram o cabo Horn no navio Brooklyn. Fizeram uma breve parada no Havaí, antes de ancorarem na baía de São Francisco. Ele ficou convencido de que o grupo principal dos santos não devia estabelecer-se nas Montanhas Rochosas, mas, sim, na Califórnia. Por isso, viajou para o Leste e encontrou-se com o primeiro grupo de emigrantes que viajavam sob a liderança de Brigham Young, em Green River, Wyoming. Empregou todo o seu poder de persuasão para tentar convencer Brigham Young a tirar vantagem das oportunidades que ele achava que a Califórnia oferecia. Brigham Young respondeu: "Se formos para a Califórnia, não conseguiremos permanecer lá por mais de cinco anos; mas se formos para as montanhas, poderemos plantar nossas próprias batatas e consumi-las; e pretendo permanecer ali".9 Brannan permaneceu com o grupo principal dos santos por alguns dias, mas depois, como era teimoso e egocêntrico, voltou para a Califórnia em agosto de 1847. Como a grande locomotiva que não quis se rebaixar a puxar os vagões pela montanha, Sam Brannan não estava pensando na edificação do reino de Deus. Em vez disso, estava interessado nos negócios e em fazer dinheiro. Tornou-se o primeiro milionário da Califórnia, com várias empresas e grandes propriedades. Como ele tinha sido o líder daquele grupo de santos, o Presidente Young pediu-lhe que prestasse contas do dízimo que tinha recolhido dos membros da Igreja na Califórnia, inclusive dos que participaram da corrida do ouro, mas ele não o fez. Tampouco usou o dinheiro para estabelecer a Igreja ou para ajudar os membros locais. Por algum tempo, Brannan foi muito bem-sucedido no estabelecimento de empresas e na aquisição de terras para seu próprio benefício, mas no final acabou enfrentando dificuldades. Sua família não permaneceu unida. Quando ele morreu, estava sozinho, debilitado física, espiritual e financeiramente. Por 16 meses, ninguém reclamou seu corpo. Por fim, ele foi enterrado no Cemitério Mount Hope, em San Diego. Sam Brannan realizou muitas coisas em sua vida, mas no final pagou um preço terrível por não honrar sua mordomia no sacerdócio e por ter deixado de seguir o profeta de Deus.10 Aqueles que hoje têm as responsabilidades do sacerdócio desta Igreja precisam seguir e apoiar o nosso profeta, o Presidente Gordon B. Hinckley. Como a "Pequena Locomotiva que Podia", precisamos seguir pelo trilho certo e desenvolver nossos talentos. Precisamos lembrar que o sacerdócio só pode ser usado para propósitos justos. Quando usado

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"em qualquer grau de iniqüidade, eis que os céus se afastam; o Espírito do Senhor se magoa e, quando se afasta, amém para o sacerdócio ou a autoridade desse homem".11 Para permanecermos no trilho certo, precisamos honrar e apoiar aqueles que possuem as chaves presidentes do sacerdócio. Somos lembrados que muitos são "chamados, mas poucos são escolhidos".12 Quando somos escolhidos? Somos escolhidos pelo Senhor somente depois de fazer o melhor que pudermos para levar adiante este trabalho sagrado por meio de nossos esforços e talentos consagrados. Nossos esforços sempre precisam ser guiados pelos princípios justos estabelecidos pelo Senhor na seção 121 de Doutrina e Convênios: "Nenhum poder ou influência pode ou deve ser mantido em virtude do sacerdócio, a não ser com persuasão, com longanimidade, com brandura e mansidão e com amor não fingido. Com bondade e conhecimento puro, que grandemente expandirão a alma, sem hipocrisia e sem dolo."13 O sacerdócio é concedido para abençoar a vida do próximo. O Presidente David O. McKay disse: "A própria essência do Sacerdócio é eterna. Ao ser expressa na vida ela manifesta poder. Podemos conceber o poder do Sacerdócio como algo que existe potencialmente, como um reservatório de água represada. Esse poder torna-se dinâmico e produz o bem somente quando a força liberada se torna ativa nos vales, campos, jardins e lares felizes; portanto, o princípio de poder manifesta-se apenas ao tornar-se ativo na vida dos homens, voltando seu coração e desejo para Deus, e incentivando o serviço ao próximo".14 Se não estivermos servindo o próximo, então o sacerdócio realmente não nos beneficia, porque não é um poder passivo. Irmãos, sejam generosos com o poder de bênção que recebemos por meio do sacerdócio, especialmente para com os membros de sua própria família. Lembrem-se de que o Senhor disse: "Quem abençoares eu abençoarei".15 Na preparação para a ocasião em que prestaremos contas de nossa própria mordomia do sacerdócio ao Senhor, onde estaremos? Lembrem-se de que "o guardião da porta é o Santo de Israel; e ele ali não usa servo algum".16 Espero que não sejamos como a grande locomotiva de passageiros: demasiadamente orgulhosos para aceitar as designações que recebemos. Oro para que não sejamos como a pessoa do conhecido poema, que disse: Pai, onde trabalharei hoje?E meu amor fluiu, cálido e abundante.Ele, então, apontou para um lugarzinho.E disse: "Cuide desse lugar para mim".Respondi, depressa: "Oh, não. Isso não!Ora, ninguém vai ver.Não importa quão bem eu realize meu trabalho;Não me dê um lugar tão pequeno assim".Ele, então, disse sem reprovação,Respondeu-me com ternura:

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"Ah, meu pequenino, examina teu coração.Estás trabalhando para eles ou para mim?Nazaré era um lugar pequeno.E a Galiléia também."17Espero também que não sejamos como a locomotiva expressa, que não estava disposta a seguir "a segunda milha". O Mestre nos ensinou: "Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas".18 Algumas das ocasiões mais recompensadoras de nossa vida são aquelas horas de "segunda milha" de serviço, quando o corpo diz que deseja descansar, mas nossa melhor parte diz: "Eis-me aqui. Envia-me".19 Ou, como a velha locomotiva, será que dizemos que estamos muito cansados, ou muito velhos? Lembro a todos que o Presidente Hinckley tem 92 anos e ainda está bem forte! Espero que todos sejamos como a "Pequena Locomotiva que podia". Ela não era muito grande, só tinha sido usada para trocar vagões e nunca tinha subido uma montanha, mas estava disposta. Aquela pequena locomotiva se atrelou ao trem quebrado, esforçou-se até o alto da montanha e desceu a montanha dizendo: "Achei que podia". Todos temos que subir montanhas que nunca escalamos antes. Irmãos, grandioso é nosso trabalho, e pesadas são nossas responsabilidades no sacerdócio. Espero e oro que consigamos seguir adiante com este santo trabalho, com humildade, fervor e unidos sob a orientação do Espírito do Senhor e a direção do Presidente Gordon B. Hinckley, em nome de Jesus Cristo. Amém.Preparar-se para a Exaltação."Lição 32: O Valor de uma Alma," Preparar-se para a Exaltação, (1999)ObjetivoPassar aos alunos a visão de seu valor infinito.Preparação1.Em espírito de oração, estude Éter 12:27; Doutrina e Convênios 18:10; 46:11–26 e Moisés 1:39.2.Para cada aluno, faça uma cópia da folha com Doutrina e Convênios 18:10, que se encontra no fim da lição. (Se não for possível fazer cópias, escreva a passagem numa folha para cada aluno.) Recorte cada cópia em seis pedaços para criar um quebra-cabeça. Corte os quebra-cabeças de modo que não haja dois iguais e que nenhuma peça de um dos quebra-cabeças se encaixe em outro.Abaixo estão algumas sugestões de como cortar os quebra-cabeças:Coloque cada quebra-cabeça num envelope separado.3.Materiais necessários:a.Giz de várias cores, se possível, para a atividade no quadro-negro. (Ver a página 186.)b.

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Escrituras e lápis de cor para cada aluno. Continue a incentivar os alunos a trazerem as próprias escrituras para a aula semanalmente.Nota para o professor Muitos jovens acham que não têm valor ou importância. A fim de sentirem-se importantes, alguns deles seguem os hábitos e modismos do mundo. Ajude os alunos a reconhecerem e apreciarem seu valor como filhos de nosso Pai Celestial. Ajude-os também a reconhecerem que cada um deles tem talentos e habilidades que podem abençoar a vida deles e de outras pessoas.Sugestões para a Apresentação da LiçãoCada Filho do Pai Celestial É de Grande ValorAtividadeDê a cada aluno um envelope que contenha seis peças de quebra-cabeça e expliquelhes que cada um contém uma mensagem especial do Senhor. Separe a classe em grupos de três ou quatro pessoas. Cada uma deverá colocar todas as suas peças, com exceção de duas, numa pilha. (Uma pilha separada para cada grupo.) Elas deverão misturar as peças e depois procurar as suas, formando a sua figura a partir das duas peças que guardaram.Quando os alunos tiverem terminado, pergunte:O que vocês vêem ao compararem seu quebra-cabeça com os outros? (Todos trazem a mesma mensagem: “Lembrai-vos de que o valor das almas é grande à vista de Deus”.O que significa ter valor? (Ser importante ou precioso.)Se a mensagem é a mesma em todos os quebra-cabeças, como vocês sabem quais peças pertenciam ao seu quebra-cabeça?Explique aos alunos que cada quebra-cabeça contém a mesma mensagem porque cada um de nós tem o mesmo valor infinito para nosso Pai Celestial e nosso Salvador, Jesus Cristo. Cada quebra-cabeça foi feito de peças de formato diferente porque cada um de nós é uma pessoa única com distintos pontos fortes e fracos.Recolha os quebra-cabeças ou peça aos alunos que os guardem caso queiram levá-los para casa.Cada um de Nós Tem Pontos Fortes e FracosNota para o professor ”Ao mostrarmos amor por nossos alunos, eles se tornarão mais receptivos ao Espírito. Demonstrarão mais entusiasmo pelo aprendizado e ficarão mais abertos. (…) Muitas vezes, são levados a uma nova percepção de seu valor eterno e passam a sentir um maior anseio de retidão.” (Ensino, Não Há Maior Chamado, pp. 31–32)Discussão•Diga uma coisa que torna você único e diferente dos demais alunos da classe. (Dê a cada aluno a oportunidade de responder.)Ressalte que, embora nossa aparência, voz e atitude sejam diferentes, somos todos importantes aos olhos de Deus. Ele concedeu a cada um de nós uma combinação única de pontos fortes e fracos.Discussão das escriturasPeça aos alunos que leiam e marquem Doutrina e Convênios 46:11–12.

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•Por que cada um de nós recebe dons diferentes? (Para podermos partilhá-los e abençoar a vida uns dos outros.)Peça aos alunos que façam a leitura silenciosa de Doutrina e Convênios 46:13–26, marcando os versículos que acharem significativos.•Quais dons do Espírito são mencionados nesses versículos?À medida que forem citados, relacione-os no quadro-negro.AtividadeExplique aos alunos que, além dos dons do Espírito citados nesta passagem, podemos ter outras qualidades. Peça-lhes que pensem em outros talentos e virtudes ainda não relacionados no quadro-negro. Quando o quadro estiver cheio ou se esgotarem as sugestões, mande um aluno circular alguns dos dons e qualidades que possua. (Se os alunos hesitarem em falar de seus próprios talentos, proponha que circulem as qualidades uns dos outros.)Um exemplo:Peça a outro aluno que circule seus dons e pontos fortes (usando giz de cor diferente, se possível). Repita a atividade até que pelo menos três ou quatro alunos a tenham feito. Ressalte que, embora alguns dons sejam comuns a mais de um aluno, não há duas pessoas com um conjunto de talentos exatamente igual.Discussão das escriturasRessalte que, além dos talentos e dons, cada um de nós tem fraquezas. Peça à classe que leia e marque Éter 12:27.•Por que o Senhor nos dá fraquezas?•O que podemos fazer para receber o auxílio do Senhor para superarmos nossos pontos fracos?História e discussãoPara ilustrar a importância de empenharmo-nos ao máximo para sobrepujar nossas fraquezas e desenvolver nossos talentos, fale sobre Demóstenes, grande orador da Grécia antiga. Embora tivesse nascido com um grave defeito na fala, queria ser um ás da oratória. Para superar sua dificuldade, ia à praia e enchia a boca de pedras. Depois, gritava mais alto do que o murmúrio das ondas. Por meio da prática constante, aprendeu a falar tão bem que as pessoas vinham de longe para ouvir seus discursos eloqüentes. (Ver Encyclopaedia Britannica, 15ª edição, “Demosthenes”.)Peça aos alunos que falem a respeito de alguém que conheçam que tenha sobrepujado uma fraqueza, transformando-a em ponto forte. Mande os alunos identificarem na lista do quadro-negro os dons ou talentos que anteriormente eram imperfeições, mas que se tornaram qualidades.Desenvolver e Compartilhar os TalentosCitaçãoPeça a um aluno que leia a seguinte declaração feita pelo Élder Gordon B. Hinckley quando era do Quórum dos Doze Apóstolos:

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“O trabalho do mundo não é realizado por gênios intelectuais, mas por homens [e mulheres] de capacidade comum que fazem um uso extraordinário de suas habilidades.” (Conference Report, outubro de 1972, p. 107, ou Ensign, janeiro de 1973, p. 92)Discussão no quadro-negro•O que podemos fazer para descobrir nossos dons e talentos e tirar o máximo proveito possível deles?Apague o quadro-negro e escreva as sugestões dos alunos. Discuta como cada item da lista pode ajudar-nos a identificar e usar nossos dons e talentos.A lista pode conter o seguinte:Preparar-nos para receber a bênção patriarcal. Viver dignos da companhia do Espírito Santo. Cumprir chamados e responsabilidades na Igreja. Estudar as escrituras. Ouvir o profeta e outros líderes da Igreja. Ouvir os pais.Experimentar novas aptidões.Discussão das escriturasPeça aos alunos que leiam e marquem Moisés 1:39.•De acordo com essa escritura, qual é a principal preocupação do Pai Celestial?•Como podemos usar nossos dons e talentos para ajudar nessa obra?•De que forma o melhor uso de nossos dons e talentos pode aumentar nossa sensação de valor? (Se usarmos essas habilidades em retidão, poderemos ser um instrumento nas mãos do Senhor para ajudar as pessoas a regressarem a Ele. A consciência de estarmos ajudando na obra do Senhor pode aumentar nossa noção de valor.•Como podemos ajudar as pessoas a compreenderem quem são e como podem contribuir para sua família, a Igreja e a comunidade? (Possíveis respostas: partilhar nossos dons com elas; elogiar seus dons e talentos; conceder-lhes oportunidades de repartir seus dons e talentos com as pessoas.)CitaçãoMande um aluno ler a seguinte declaração feita pelo Élder Marvin J. Ashton quando era do Quórum dos Doze Apóstolos:“Como filhos de Deus, somos pessoas de valor. Para que Ele nos edifique, molde e magnifique, basta mantermos a cabeça erguida, os braços estendidos e andarmos com Ele. Que grande bênção é sermos criados à imagem Dele e conhecermos nosso verdadeiro potencial Nele e por meio Dele!” (Conference Report, abril de 1973, p. 21, ou Ensign, julho de 1973, p. 24)TestemunhoConforme a orientação do Espírito, preste testemunho do valor de cada pessoa e do plano de Deus para cada um de nós. Incentive os alunos a esforçarem-se para verem o próprio valor e o valor das outras pessoas à vista de Deus.

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Atividades ComplementaresCaso deseje, poderá utilizar uma ou mais destas atividades durante a aula:1.Antes da aula, faça listas individuais dos dons e talentos que você enxergar em cada aluno. Se possível, contate os pais de cada um deles durante a semana para conseguir mais informações. Durante a aula, entregue a cada aluno a respectiva lista.•O que acham das listas? Elas contêm mais talentos do que vocês esperavam? O que gostariam de acrescentar?Peça a cada aluno que escolha um dos talentos da lista e descreva como pode usá-lo para servir ao próximo.2.Conte a seguinte história:“Lembro-me da primeira vez que Jenni entrou em minha classe do seminário e me cumprimentou. Tinha muita dificuldade para falar; suas palavras eram confusas e de difícil compreensão. Ao tentar levar o frágil corpo em direção à carteira, percebi também que ela mancava. Na primeira semana de Jenni (…) em minha turma, ela parecia não se incomodar em ser praticamente ignorada pelos colegas, que por sua vez pareciam estar fazendo um enorme esforço para saber como interagir com ela.Jenni tentava falar, mas poucos colegas a compreendiam. (…) A maioria deles se distanciou dela tanto física como socialmente. Assim, educadamente passaram a ignorá-la.Contudo, não percebiam que, no interior do corpo defeituoso de Jenni havia uma mente perspicaz, um coração de ouro e um espírito incansável clamando para ser ouvido, compreendido, aceito e amado. Ela não queria ser ignorada, ainda que educadamente.Certo dia, Jenni pediu à professora para falar algo durante a aula. Pediu que um amigo se sentasse a seu lado no almoço. A classe ficou em silêncio por alguns instantes. Em seguida, uma menina chamada Treasure prontificou-se.‘Vou ser sua amiga, Jenni.’ (…) Isso (…) fez com que Wendy, amiga de Treasure, também tivesse coragem de levantar a mão e dizer a Jenni que seria sua amiga e se sentaria a seu lado no almoço todos os dias. (…)Percebi, com o passar dos dias e semanas, que Treasure e Wendy começaram a traduzir as palavras de Jenni quando não conseguíamos compreendê-la.Quando os alunos começaram a ver a pessoa bonita e inteligente que era Jenni, passaram a convidá-la para as atividades [e] auxiliá-la em suas dificuldades. (…) Ajudaram-na a perceber como era maravilhosa. Incluíram-na em seu círculo de amizades e ajudaram-na a sentir-se aceita; conseguiram enxergar além das deficiências e ver as necessidades especiais de seu coração—uma jovem que queria ser aceita e compreendida.” (Victor W. Harris, “The Miracle of Jenni”, New Era, março de 1996, pp. 12–14)•

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Por que a classe inicialmente ignorava Jenni?•O que os colegas descobriram ao conhecerem Jenni?•Como podemos aprender a enxergar além das diferenças físicas e compreender o valor de cada pessoa aos olhos de Deus? (Ver I Samuel 16:7.)Primária 7: O Novo Testamento"Lição 26: A Parábola dos Talentos," Primária 7: O Novo Testamento, (1998)PropósitoAjudar as crianças a terem o desejo de utilizarem os talentos que têm em benefício dos outros e de si mesmas.Preparação1.Em espírito de oração, estude Mateus 25:14–30 e Doutrina e Convênios 60:2–3, 82:3. Depois, estude a lição e decida como deseja ensinar a história das escrituras às crianças. (Ver “Preparação das Aulas”, p. vi, e “Ensinar Usando as Escrituras”, p. vii.)2.Escolha as perguntas do debate e as atividades complementares que envolvam as crianças e melhor as ajudem a alcançar o propósito da aula.3.Material necessário:a.Uma Bíblia ou um Novo Testamento para cada criança.b.Papeizinhos, cada um com o nome de um talento escrito, por exemplo: “Você tem talento para ser um bom violinista”, “Você tem talento para fazer amigos”, “Você tem talento para ser um bom orador”, “Você tem talento para ser um bom jogador de futebol”, “Você tem talento para ser um pacificador”, “Você tem talento para ser um bom líder”, “Você tem talento para ser um bom missionário”, “Você tem talento para fazer os outros ficarem contentes”, etc. Antes que as crianças entrem na sala, dobre os papéis e cole-os pela sala com fita adesiva para que elas os encontrem. Não identifique a que criança cada talento pertence.Sugestões para o Desenvolvimento da LiçãoConvide uma criança para fazer a primeira oração.Atividade MotivadoraDiga às crianças que há mensagens especiais escondidas pela sala. Peça a uma criança que encontre uma mensagem e a leia em voz alta. Depois peça a ela que diga o que poderia fazer para desenvolver esse talento. Dê uma vez a cada criança. Incentive o restante da turma a pensar em meios de cultivarem cada talento. Diga que nesta lição aprenderão a respeito da importância de desenvolvermos nossos talentos.História das Escrituras

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Recapitule a definição de parábola da lição 25. Ensine a parábola dos talentos, que está em Mateus 25:14–30, para as crianças. (Para sugestões de como ensinar as histórias das escrituras, ver “Ensinar Usando as Escrituras”, p. vii.) Nessa parábola, os talentos são dinheiro. Para nós, os talentos são as habilidades que podemos desenvolver para abençoar e ajudar outras pessoas.DebateAo preparar a aula, estude as seguintes perguntas e referências de escritura. Utilize as perguntas que mais ajudem as crianças a entender as escrituras e aplicar os princípios em sua vida. Ler as passagens de escritura indicadas durante a aula ajudará as crianças a passarem a compreender as escrituras.•Por que o senhor deu quantidades diferentes de talentos para cada servo? (Mateus 25:15) Como os seus talentos diferem dos talentos de seus amigos? Dos talentos de seus familiares? Por que o Pai Celestial concede dons diferentes a cada um de nós? (D&C 46:12) Como podemos demonstrar gratidão ao Pai a cada um dos talentos que Ele nos deu? (D&C 46:11)•O que o servo que recebeu cinco talentos e o que recebeu dois fizeram com o dinheiro? (Mateus 25:16–17) Como vocês acham que eles conseguiram dobrar o dinheiro que tinham? Como o trabalho árduo pode ser uma bênção para nós?•O que o servo que recebeu um talento fez com o dinheiro? (Mateus 25:18) Em sua opinião, por que ele fez isso? (Mateus 25:24–25) Em sua opinião, por que algumas pessoas não desenvolvem os talentos que têm? O que acontece aos talentos de uma pessoa que não os usa para nada?•Quando o senhor voltou e pediu aos servos que lhe prestassem contas, o que disse ao servo que recebera cinco talentos? (Mateus 25:21) O que disse ao servo que recebera dois talentos? (Mateus 25:23) De que forma empenhar-se muito em desenvolver os talentos nos abençoa? Que bênçãos vocês já receberam graças ao talento ou habilidade de outra pessoa?•Por que o senhor deu a mesma recompensa ao servo que ganhara cinco talentos e ao que ganhara dois? (Mateus 25:21, 23)•O que o senhor disse ao servo que recebera um talento? (Mateus 25:26–27) Por que o senhor ficou zangado com esse servo? Que castigo ele recebeu por esconder o talento? (Mateus 25:28, 30) Por que o modo como utilizamos nossas habilidades e talentos é mais importante que a quantidade de talentos que temos e que talentos são eles?•Em sua opinião, por que o senhor deu o talento do mau servo ao servo que tinha dez talentos? Isso foi justo? Por que? Diga que quanto

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mais utilizamos nossos talentos, mais talentos desenvolvemos. Se não fizermos nada com nossos talentos, iremos perdê-los. (Ver Mateus 25:29; D&C 60:2–3) Ajude as crianças a compreenderem que as pessoas que parecem ter menos talentos receberão todas as bênçãos se utilizarem os talentos que têm ao máximo.•O que vocês acham que Jesus estava tentando nos ensinar contando a parábola dos talentos? Ajude as crianças a compreenderem que o Senhor nos deu talentos, habilidades e oportunidades (como, por exemplo, a de pertencer a Sua Igreja). Ele espera que façamos uso de todas essas coisas para tornar nossa vida melhor e servir aos outros. Espera, também, que demonstremos gratidão desenvolvendo nossos talentos.•O que mais o Senhor espera de nós devido ao fato de sermos membros de Sua Igreja? (D&C 82:3)•Como as pessoas partilham os talentos que têm na Igreja? Como aceitar responsabilidades e designações na Igreja nos ajuda a aumentar nossos talentos? (Ver a atividade complementar 5.)•Quando e a quem prestaremos contas do que fizemos com os dons e talentos que recebemos? O que vocês querem poder dizer quando prestarem contas? O que vocês sentiriam se o Senhor lhes dissesse: “Bem está, servo bom e fiel”? (Mateus 25:21)Atividades ComplementaresVocê pode usar uma ou mais das atividades abaixo, em qualquer momento da aula, ou como recapitulação, resumo ou desafio.1.Peça às crianças que citem o maior número possível de talentos. Relacione os talentos no quadro conforme forem citados. Incentive as crianças a incluírem traços de caráter, tais como ser bom ouvinte, amar os outros, ser alegre, etc.2.Dê a cada criança um papel e um lápis e peça que faça uma lista dos próprios talentos. Diga-lhes para não deixarem que ninguém na sala veja a lista. Depois peça que cada aluno diga um talento de cada um dos outros alunos. Sugira que, à medida que os talentos de cada criança forem mencionados, elas acrescentem à própria lista os talentos que as outras crianças citarem e que ainda não estejam em sua relação. Depois faça as seguintes perguntas:•Se os outros alunos mencionarem algo a seu respeito que ainda não esteja em sua lista, o que vocês podem fazer para desenvolver o talento citado?•Se os outros alunos não mencionarem um talento que você escreveu, o que você pode fazer para o desenvolver?Desafie todas as crianças a escolherem um de seus talentos e decidir como desenvolvê-lo mais ou como utilizá-lo durante a semana.

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3.Conte esta história sobre o Presidente Heber J. Grant:“Quando entrei para um clube de beisebol, os meninos de minha idade ou um pouco mais velhos do que eu jogavam no primeiro time [no melhor grupo de jogadores]; os mais novos do que eu jogavam no segundo, os que eram ainda menores jogavam no terceiro e eu jogava com eles. Um dos motivos era que eu não conseguia jogar a bola de uma base para a outra. Outro motivo era que eu não tinha força física para correr nem rebater bem. Quando eu pegava uma bola, geralmente os meninos gritavam: ‘Manda para cá, medroso!’Eram tantas as piadas que meus jovens companheiros faziam de mim, que eu fiz a promessa solene de que jogaria beisebol no primeiro time e venceria o campeonato do Território de Utah.(…) Economizei um dólar e investi-o em uma bola de beisebol. Passava horas e horas jogando a bola no celeiro do Bispo Edwin D. Woolley (…) Quase sempre o meu braço doía tanto que eu mal conseguia dormir à noite, mas continuei praticando e finalmente consegui entrar para o segundo time do clube. Logo a seguir, entrei para um clube melhor e acabei jogando no time que venceu o campeonato de território.” [Gospel Standards (Padrões do Evangelho), pp. 342–343.]4.A frase a seguir era um dos ditados prediletos do Presidente Heber J. Grant:“As coisas que persistimos em fazer tornam-se mais fáceis para nós. Não que a natureza da coisa em si mude, mas nossa capacidade de fazê-la aumenta.” (Gospel Standards, p. 355)5.Peça às crianças que pensem em algumas das responsabilidades que as pessoas recebem na Igreja. Distribua papeizinhos e lápis entre as crianças e peça-lhes que escrevam uma responsabilidade ou designação. (As crianças podem escrever mais de uma responsabilidade, uma em cada papel.) Peçalhes que coloquem os papéis em uma caixa ou vasilha. Depois, peça-lhes que cada uma tire um papel da caixa e diga que talentos poderia desenvolver cumprindo a designação ou responsabilidade. No quadro, faça uma lista dos talentos mencionados para ver quantos talentos diferentes as crianças conseguem identificar.6.Cante ou leia “Viver para Servir”. (Cante Comigo, G–19; ou no final deste manual.)ConclusãoTestemunhoPreste testemunho da alegria que vem de utilizarem-se os talentos que Deus nos deu para nos beneficiar e aos outros. Fale às crianças do quanto você deseja ter a alegria de voltar ao Pai Celestial como alguém que fez bom uso dos talentos que tem.Designação de Leitura SugeridaSugira às crianças que estudem, em casa, Mateus 25:14–30 para recapitularem a lição.

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Convide uma criança para fazer a última oração.

Observação: Para uma das atividades complementares da lição 27, é preciso pedir a um membro da presidência da Sociedade de Socorro ou do bispado que vá a sua sala de aula e fale para as crianças a respeito de como a Sociedade de Socorro presta serviço de solidariedade. Caso deseje utilizar essa atividade, convide uma dessas pessoas de antemão e explique-lhe sobre o que deseja que ela fale.“chegará o momento em que você terá de prestar contas de cada dia, cada hora, cada minuto de sua vida mortal”Reflexão: Será que lembramos o que é o mais importante nesta vida? Quais são as metas e valores que apreciamos para chegar ao nosso propósito?Todos nós possuímos dons e talentos, seja em escutar, em cantar, em escrever, aconselhar, espalhar alegria, não devemos nos julgar inferiores por não termos certos dons que outros possuem, para uns é fácil perguntar, para outros, a timidez atrapalha e assim, prefere somente responder, mas todos são pequenos dons, o que podemos fazer é desenvolver os dons que possuímos continuar atentos e confiantes na Palavra de Sabedoria, pois a medida que nos elevamos espiritualmente, nossos dons também se elevam. Seja qual for nosso talento, é o nosso melhor e seremos cobrados. Nossa vida se enriquece quando compartilhamos o que temos de melhor. Mateus 25:14-30: “Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos. Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu

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viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.D&C 42:68-69: “Portanto aquele que tem falta de sabedoria peça-a a mim; e dar-lhe-ei liberalmente e não o lançarei em rosto. Alegrai-vos e regozijai-vos, porque a vós foi dado o reino; ou, em outras palavras, as chaves da igreja. Assim seja. Amém.O propósito desta lição é ajudar-nos a descobrir, desenvolver e usar os talentos individuais e habilidades que nos foram dados por nosso Pai Celestial.Todos Possuem Talentos e HabilidadesO Presidente Spencer W. Kimball disse: “(…) Deus dotou-nos com talentos e tempo, com habilidades latentes e com oportunidades para usá-las e desenvolvê-las em Seu serviço. Ele, portanto, espera muito de nós, Seus filhos privilegiados”. [O Milagre do Perdão (1969), reimpresso em 1999, capítulo 7, p. 100]Se alguém perguntasse quais os talentos que possuímos, como responderíamos? Algumas de nós podem pensar que não têm talentos. Podemos não ser criativas nas áreas artísticas, como canto, dança, ou expressão escrita, mas podemos ter habilidades que não reconhecemos como talentos. Podemos possuir talentos especiais para organizar, fazer amigos, levar a paz, ensinar os outros ou cuidar de crianças.Ana, uma adolescente, sentia-se infeliz porque não possuía os talentos de suas irmãs mais velhas. Não recebia a mesma atenção e os mesmos elogios que elas. Em lágrimas, dirigiu-se à sua tia Susana, dizendo entre soluços: “Ninguém gosta de mim. Não sei fazer nada que preste”.Depois de acalmar Ana e pensar por um instante, sua tia respondeu: “Posso entender o que você sente, querida. Não é fácil viver com duas irmãs mais velhas tão populares e talentosas, pois isso pode fazer com que a gente se sinta inferior”. E acrescentou: “Ana, nosso Pai Celestial teve o grande cuidado de criar cada uma de nós individualmente. Não tente ser igual aos outros. Seja agradecida por seus próprios talentos e dons e faça o que puder para cultivá-los”.Tia Susana explicou que, graças à grande habilidade da jovem para cuidar de crianças, ela era considerada uma babá ideal. E continuou:“Tenho ouvido sua mãe dizer que você sempre faz bem e com boa vontade o trabalho que lhe é dado, e que isso contribui muito para tornar o seu lar um lugar melhor.Você já pensou, Ana, que quando alguém fica doente, você sabe exatamente o que fazer para lhe dar o máximo de consolo? Quando eu estive doente, foi você quem me ajudou, fazendo minhas compras, trazendo flores frescas para colocar ao lado de minha cama e me consolando com suas visitas. Você tem a mente alerta e sadia, Ana. (…) Você gosta de ir à escola e de dar o melhor de si em seus estudos. (…) Você possui muitos dons e talentos que a tornam especial, sendo bem assim como é”. Em seguida, a tia Susana perguntou à jovem se sabia que não existem

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dois diamantes iguais, e explicou ser essa razão por que o diamante é um dos bens terrenos de maior valor. Não há dois diamantes iguais, mas todos eles são jóias. Nunca se esqueça de que você é uma jóia, Ana”. [Ver Daryl V. Hoole e Donette V. Ockey, With Sugar’n Spice (1966), pp. 19–21.]Nossos talentos e habilidades são dons de nosso Pai Celestial. Toda pessoa possui alguns desses dons.Como Descobrir e Desenvolver Nossos TalentosÉ essencial que descubramos e desenvolvamos nossos talentos. O apóstolo Paulo disse: “Não desprezes o dom que há em ti”. (I Timóteo 4:14) No entanto, descobrir e melhorar nossos talentos exige esforço.•Como podemos descobri-los?Devemos orar, pedindo que nosso Pai Celestial nos guie ao procurarmos e tentarmos descobrir nossos talentos individuais. Podemos pedir a bênção especial para ajudar-nos a reconhecê-los. Se já fomos designadas para chamados na igreja, talvez alguns de nossos talentos tenham sido mencionados nessa ocasião, ou quando fomos desobrigadas. Podemos perguntar a nós mesmas: “Que qualidades tenho que me ajudaram a dar uma aula, proferir um discurso, trabalhar em um comitê, ou ajudar a planejar uma festa?” Devemos observar a vida daqueles a quem admiramos e então verificar por nós mesmas se temos algumas de suas boas qualidades, mesmo que em pequena extensão. Nossos pais ou outros parentes, amigos e professores, podem sempre nos ajudar a reconhecer e desenvolver nossos talentos.Onde existem estacas da Igreja, os membros dignos podem receber bênçãos do patriarca da estaca. Dons e talentos especiais são freqüentemente revelados na bênção patriarcal. Podemos usá-la como guia ao procurarmos e ao desenvolvermos nossos talentos. O Presidente Spencer W. Kimball disse: “Esperamos que todas as pessoas, incluindo os jovens, tenham a oportunidade de receber uma bênção patriarcal”. (“Os Fundamentos da Retidão”, A Liahona, fevereiro de 1978, p. 4)A irmã Nancy Seljestad, de Homer, Alaska, contou como descobriu seus talentos. Ela pedira ao marido que lhe desse uma bênção especial. Durante essa bênção, ele foi inspirado a dizer-lhe que, se ela não desenvolvesse logo os seus talentos, eles lhe seriam tirados e dados a outrem.Disse ela: “Fiquei chocada, amedrontada e bastante humilhada.Fez-me pensar! (…) Eu não parecia ter nenhum talento evidente. Como podia desenvolver o que não era capaz de reconhecer? Enterrados em algum lugar, dentro de mim, devia haver uma fonte inexplorada de dons desconhecidos, intatos, sem uso. (…)Como membro novo da Igreja, vejo pessoas talentosas que são membros desde que nasceram e que há muitos anos desenvolvem seus talentos em música, literatura e oratória. Entretanto, eu não possuía nenhum desses talentos.

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Subitamente, minha visão se abriu. Eu podia agir de acordo com os meus desejos e interesses, e, portanto, revelar e usar os meus talentos em menor proporção.Por meio da meditação e da oração, descobri que os meus desejos e interesses eram:Pessoas: Decidi levar avante as boas intenções que sempre tive, mas que raramente pusera em prática antes, a fim de tornar os outros mais felizes. Para começar, fiz uma torta para um menininho cuja mãe estava viajando.Música: Eu não sei ler notas ou tocar um instrumento, porém gosto muito de música. Entrei em contato com uma irmã que possui talento musical e lhe disse: ‘Eu gostaria de cantar um dueto com você’.Teatro: Ofereci-me para ser a encarregada de uma ‘Noite de Teatro’, cuja renda seria dada aos jovens de nosso ramo, para ajudá-los em sua excursão ao templo.Arte de escrever: Muitas vezes, quando me sinto tocada por algo que alguém diz ou faz, decido colocar meus sentimentos no papel no momento em que acontecem, enviando-os à pessoa que me inspirou.(…)Provavelmente nunca serei famosa. (…) Porém, o que é meu pode ser partilhado com aqueles que me são caros—minha família, os membros de nosso ramo, nossos vizinhos. Pequenos, talvez, porém de possível desenvolvimento, preciosos e dados por Deus—meus próprios talentos”. (“I Dug Up My Talents”, Ensign, março de 1976, p. 31)Nossos talentos podem ser pequenos de início, mas, com esforço, podem crescer. Ao desenvolvermos um talento, sempre propiciamos o desenvolvimento de outros. Treinamento especial ou educação formal nos ajudam a desenvolver muitas habilidades. Quando sobrepujamos dificuldades especiais ou deficiências, também podemos desenvolver novos talentos. Como membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, temos muitas oportunidades de descobrir e desenvolver novos talentos, quando aceitamos chamados. Muitas de nós somos chamadas, não por causa daquilo que podemos fazer, mas por aquilo que podemos nos tornar.O Élder Franklin D. Richards disse: “Freqüentemente, quando uma pessoa é chamada para aceitar uma responsabilidade na Igreja, acha-se propensa a dizer: ‘Ora, eu não sou capaz disso, não tenho a experiência daquela pessoa que está ocupando a posição!’ Mas com fé, estudo, esforço e oração, o Senhor nos tornará possíveis coisas que pareciam impossíveis”. (“A Edificação do Reino”, A Liahona, maio de 1975, p. 26)A irmã Maria Teresa P. de Paredes, mulher do ex-presidente da Missão de Veracruz México, testificou: “Sempre que uma mulher é ativa na Igreja, desenvolve talentos surpreendentes, que nem sequer sabia que possuía. Por meio do estudo do evangelho e da aplicação de princípios corretos à sua vida diária, ela se transforma numa mulher melhor, mais capaz de cumprir sua mordomia em seu lar e ajudar sua família e a comunidade”. (Citado por Carol Larsen, “The Gospel Counterculture”, Ensign, março de 1977, p. 23)

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O Presidente Brigham Young disse: “Todas as realizações, o mais alto refinamento, todas as conquistas no campo da matemática, música, ciência ou arte pertencem aos santos”. [Discursos de Brigham Young, sel. John A. Widtsoe (1954), p. 252]O Presidente Spencer W. Kimball previu o dia em que os membros da Igreja seriam grandes artistas e peritos profissionais. Desafiou-nos a procurarmos a excelência no desenvolvimento de nossos talentos e habilidades. Ele nos advertiu a não ficarmos satisfeitos com o “bom”, mas trabalharmos para conseguir o “excelente”. Lembrou-nos de que aqueles que desenvolvem seus talentos com a ajuda do Espírito Santo, devem conseguir resultados superiores. (Ver “As Artes Vistas do Plano do Evangelho, A Liahona, abril de 1978, p. 2.•Mostre as gravuras 27-a, “Uma mulher usando um tear manual”, e 27-b, “Uma mulher aprendendo a tocar violão”.Devemos Usar Nossos Talentos, ou Iremos Perdê-losDepois de termos descoberto e desenvolvido nossos talentos, o Senhor espera que os usemos; caso contrário, acabaremos por perdê-los. O Senhor advertiu-nos:“Com alguns, porém, não estou satisfeito, porque não abrem a boca; mas escondem o talento que lhes dei, por causa do temor aos homens. Ai desses, porque contra eles está acesa a minha ira.E acontecerá que, se não forem mais fiéis a mim, deles será tirado até aquilo que têm”. (D&C 60:2–3)O Élder Richard L. Evans contou que certa mãe estava preocupada com o que sua filha estava ou não fazendo com os seus talentos e oportunidades. Certo dia, disse-lhe: “Eu lhe dei a vida. Agora veja o que você faz com ela!” O Élder Evans então disse: “Podemos imaginar o Pai de nós todos dizendo a mesma coisa: ‘Eu lhe dei a vida. Agora veja o que faz com ela! Espero que você faça o máximo. Dei-lhe tempo, inteligência, uma boa terra e tudo o que ela oferece—agora use tudo isso!’” (Conference Report, outubro de 1970, pp. 86–87; Improvement Era, dezembro de 1970, p. 88)A quantidade de talentos que temos é menos importante que a maneira como os usamos. O Senhor disse: “(…) a quem muito é dado, muito é exigido (…)”. (D&C 82:3)Conseguimos Felicidade por meio do Uso Correto dos TalentosO Senhor disse:“(…) procurai com zelo os melhores dons, lembrando sempre por que são dados; (…)

Pois em verdade vos digo: Eles são dados (…) para que sejam beneficiados todos os que (…) me pedem e que pedem não um sinal para satisfazer suas concupiscências”. (D&C 46:8–9)Os talentos e habilidades devem ajudar os outros, bem como a nós mesmas. Mostramos nossa gratidão ao Pai Celestial quando os utilizamos para iluminar, edificar e elevar os outros. Devemos usá-los para ensinar crianças e jovens e para inspirá-los a se esforçarem mais. Nossa família é abençoada quando usamos nossas habilidades em nosso lar. Ao aprendermos a costurar, cozinhar e manter nossa

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casa em ordem, podemos embelezar nossa vida e suavizar a carga alheia. Ao desenvolvermos uma natureza bondosa e amorosa, trazemos paz e harmonia ao nosso lar. Podemos estender nossos talentos para abençoar a vizinhança em que vivemos. Podemos levar alegria aos amigos que nos cercam, sempre que ajudarmos aqueles que de nós necessitam.Infelizmente, algumas pessoas descobrem um talento, desenvolvem-no bem, mas usam-no de um modo que não ajuda os outros. Aliás, existem aqueles que usam seus talentos para promover a injustiça. A pessoa que possui uma bela voz pode usá-la para cantar canções imorais. Outra, que tem o dom de escrever poesias inspiradoras, pode usar seu talento indevidamente, escrevendo literatura pornográfica. Um orador ou professor talentoso pode levar outros ao pecado. “O talento sem caráter deve ser mais temido do que estimado.” [Richard L. Evans, Thoughts for One Hundred Days (1966), p. 208]Noutra parte desta lição, falamos sobre a irmã Seljestad, que descobriu e desenvolveu diversos talentos novos. O presidente do ramo da irmã Seljestad pediu-lhe que fosse a diretora de relações públicas de seu ramo. Isso lhe deu a oportunidade de usar alguns de seus talentos recém-adquiridos. Ela entrou em contato com o editor do jornal local e ofereceu-se para escrever semanalmente uma coluna sobre religião. Isso lhe deu a oportunidade de conhecer e trabalhar com líderes de outras igrejas. Graças a essa coluna, disse ela, “tenho conseguido desfazer muitos mitos sobre a Igreja e distribuir exemplares do Livro de Mórmon”. (Ver “Calling Inspires New Talent, Church News, fevereiro de 1978, p. 14)O Élder Boyd K. Packer fez este desafio: “Portanto, comecem a trabalhar, vocês que possuem dons; cultivem-nos. Desenvolvam-nos de todas as formas. Se vocês possuem a habilidade e o desejo, procurem seguir uma carreira, empreguem seu talento como distração ou cultivem-no como passatempo. De qualquer maneira, usem-no para ajudar os outros. Estabeleçam um padrão de excelência. (…) Nunca usem seus dons indignamente”. [“The Arts and the Spirit of the Lord”, Speeches of the Year, 1976, p. 280; (1977), p. 280]ConclusãoTodos nós somos abençoadas com talentos e habilidades e com oportunidades de desenvolvê-los. O Pai Eterno espera que usemos nossos talentos para o benefício de outros, bem como para o nosso. Podemos ter muita alegria e proporcionar a felicidade aos que nos cercam quando usamos nossos talentos com propósitos justos. Quando os usamos corretamente, eles se expandem e desenvolvemos novas habilidades, por meio de novas oportunidades. É importante que nos lembremos de que nossos talentos são dons de Deus, e que somos responsabilizadas pelo que fazemos com eles.DesafioExamine seus interesses, procurando um novo talento e depois desenvolva-o. Encoraje os membros de sua família a descobrir e desenvolver seus talentos.Escritura Adicional

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•Mateus 25:14–30 (parábola dos talentos)Preparação da ProfessoraAntes de apresentar esta lição:1.Estude Princípios do Evangelho, capitulo 34, “Desenvolver Nossos Talentos”.2.Designe às irmãs a apresentação das histórias, escrituras e citações da lição. Acreditamos que todos temos talentos que foram nos dado por nosso Pai Celestial e temos a obrigação em reconhecer e desenvolve-los, usando-os para servir a Ele e outros. Qualquer talento que não utilizamos, acabamos perdendo. Conforme você usa os talentos que você tem, mais talentos irão surgir. Talentos são mais do que a habilidades em canto, jogar bola, falar uma lingua estrangeira, costurar, e etc. Nossos talentos podem incluir perdoar facilmente, ser um bom ouvinte, ter paciência, habilidade em ensinar, alegria, or compaixão.Nós também acreditamos que devemos usar nossos talentos por mais que enfrentemos críticas. Um pianista treina durante anos para aperfeiçoar suas técnicas e ele nunca aperfeiçoa seu talento sem tocar algumas notas erradas em frente uma multidão. Desenvolver seus talentos pode ser um processo difícil, mas vantajoso. Quando usamos nossos talentos, glorificamos nosso Pai Celestial. Nós não devemos esconder os talentos que recebemos, assim como o pianista não deve esconder seus talentos mesmo quando ele se sente intimidado por seus erros; futuramente estes talentos serão necessário. Nosso manual dos Princípios do Evangelho explica como desenvolver nossos talentos em seis passos: “Há certas coisas que devemos fazer para desenvolver nossos talentos. Primeiro, descobri-los. Devemos avaliar-nos, a fim de descobrir nossos pontos fortes e nossas aptidões. A família e os amigos podem ajudar-nos a fazer isso. Devemos também pedir ao Pai Celestial que nos ajude a desenvolvê-los. Segundo, devemos estar dispostos a despender tempo e esforço para desenvolver o talento que desejamos.Terceiro, devemos ter fé que o Pai Celestial nos ajudará e ter fé em nós mesmos.Quarto, devemos aprender as aptidões necessárias, fazendo um curso, pedindo a um amigo que nos ensine o que desejamos aprender ou lendo um livro.Quinto, devemos praticar nosso talento. Todo talento necessita de esforço e trabalho para desenvolver-se. O domínio de um talento deve ser aprendido. Sexto, devemos partilhar os talentos com os outros. É pelo uso que eles se desenvolvem (ver Mateus 25:29).”

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A combinação de todos os talentos dados aos filhos de Deus garante nossa sobrevivência e faz com que este seja um mundo maravilhoso e muito interessante.