DEZEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · DEZEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Ano 1 -...

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DEZEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Ano 1 - nº 12 Horto Florestal LESTE Um projeto social incentivando nossas crianças e jovens na preser- vação ambiental e colaborando com a produção de mudas de arvores nativas e frutíferas para replantio. Um projeto social com a finalidade de preservação de um remanescente de Mata Atlântica e de um lago e riacho existente no Bairro Pousada do Vale, na Zona Leste de São José dos Campos– SP– Brasil Planta Brasil” um projeto de educação ambiental e reflorestamento = www.plantabrasil.brazi.us EDUCANDO e CRIANDO NOSSOS FILHOS Página 5 Nosso Projetos: www.gazetavaleparaibana.com www.redevalecomunicacoes.com www.redefonetelemensagens.com www.conelestepaulista.brazi.us www.melhoridade.brazi.us www.vidanova.com.br www.plantabrasil.brazi.us Projetos amigos: www.abrigojoaopauloii.org.br www.clubeca.brazi.us ESTATUTO DO IDOSO... Códigos de defesa... Lei seca... (...) A SABEDORIA DE “CONFÚCIO” PÁGINA 3 O poder terapêutico das pedras. Página 4 Página 5 Comportamento “João Ramalho”. A confissão Página 6 Página 7 Terceira Idade, a melhor idade PLANTANDO EM SOLO FÉRTIL Nossos nobres deputados. Hortas Urbanas. Faça uma horta em sua varanda. Saiba tudo sobre a simbologia da árvore de natal, o porque do pinheirinho; arvores de natal ao redor do mundo; enfeites e seus significados, etc... COINHEÇA: www.melhoridade.brazi.us CIDADES Aniversariantes Taubaté Bragança Paulista Aparecida Guarulhos

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  • DEZEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Ano 1 - nº 12

    Horto Florestal LESTE

    Um projeto social incentivando

    nossas crianças e jovens na preser-vação ambiental e colaborando com

    a produção de mudas de arvores nativas e frutíferas para replantio. Um projeto social com a finalidade

    de preservação de um remanescente de Mata Atlântica e de um lago e

    riacho existente no Bairro Pousada do Vale, na Zona Leste de São José

    dos Campos– SP– Brasil

    “Planta Brasil” um projeto de educação ambiental e reflorestamento = www.plantabrasil.brazi.us

    EDUCANDO e CRIANDO NOSSOS FILHOS Página 5

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    ESTATUTO DO IDOSO... Códigos de defesa...

    Lei seca... (...)

    A SABEDORIA DE “CONFÚCIO” PÁGINA 3

    O poder terapêutico das pedras. Página 4

    Página 5 Comportamento

    “João Ramalho”. A confissão Página 6

    Página 7 Terceira Idade, a melhor idade

    PLANTANDO EM SOLO FÉRTIL Nossos nobres deputados. Hortas Urbanas. Faça uma horta em sua varanda.

    Saiba tudo sobre a simbologia da árvore de natal, o porque do pinheirinho; arvores de natal ao redor do

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    Brasil! - Como vamos e para onde vamos.

    Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 2

    A dúvida de Joãozinho Joãozinho, volta da aula de catecismo e pergunta para o pai: - Pai, porque é que Jesus quando ressuscitou, a-pareceu primeiro para a mulher e não para seus discípulos homens? - Sei, não, meu filho! Vai ver que é porque ele que-ria que a notícia se espalhasse mais depressa !

    Queremos dedicar esta nossa missiva a to-dos os Papais Noeis do Mundo, a todos aqueles que verdadei-ramente cumprem o significado do Natal e da solidariedade, em todos os dias de suas vidas. Papai Noel neste Natal desejamos que a Paz, o Amor e Harmo-nia encontre moradia em todos os corações deste País mas, que se instalem de tal forma, que sejam lembrados, vividos e colocados em prática em todos os dias, neste ano que termina e no que se irá iniciar; Que a Esperança seja um sentimento constante de cada ser que habita este Planeta, onde se vislumbrem ações de respei-to mútuo entre todos os seres humanos e destes para com a nossa mãe natureza; Que o amor, a amizade a responsabilidade social permaneça em todos os corações e acima das coisas materiais; Que tristezas, mágoas e rancores, sejam sentimentos banidos de todos os corações, dando lugar à alegria, ao carinho e ao amor solidário; Que as dores físicas, de quem sofre, sejam amenizadas e que Deus esteja ao lado de todos, dando-lhes força para buscarem a cura; Que a solidão seja extinta, dando lugar a amizades verdadei-ras, ao companheirismo e a ações de voluntariado na ajuda e no amparo a esta nossa sociedade tão necessitada; Que as pessoas procurem olhar mais à sua volta e, não tanto para si mesmas; Que a humildade e o respeito residam na Alma de Todos e que em suas mentes se instalem valores sociais mais profundos; Que o sofrimento causado por incautos atos de busca ganan-ciosa de lucros, por parte dos poderosos deste mundo, atinja profundamente suas consciências, fazendo com que olhem mais para o seu próprio planeta e seu futuro; Que Deus, esteja ao lado de nossos irmãos brasileiros e de todo o mundo afetado pelas catástrofes (naturais...), dando-lhes força para recomeçar e sobretudo boca para denunciar atos de vandalismo ambiental; Que nossos governantes, sejam providos de consciência ci-dadã e olhem mais em sua volta e menos para si próprios. Nós da Gazeta Valeparaibana, temos fé em dias melhores, a certeza da possibilidade de uma sociedade mais justa e solidária e, que este ano de 2009, seja um inicio de concretização de ideais para fecharmos uma década de espe-rança e reiniciarmos a década que se aproxima com mais paz, amor, respeito pela natureza e fraternidade universais. Filipe de Sousa Feliz Natal e Um Ano Novo mais limpo.

    Planta Brasil Um projeto de Educação Ambiental

    e de Reflorestamento

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    Houveram épocas em que ser culto, mestre ou mesmo nobre, não era, na verdade objetivos com os quais os homens de negócios se relacionavam ou mantinham afinidades. Hoje, por interesse ou necessidade de atender aos clamores da sociedade para o assunto, sociedade essa que são seus clientes. Cada vez um maior numero de Empresários está associando à sua marca ou ao seu negócio, slogans dirigidos aos temas mais divulgados pela mídia escrita e falada, como Educação, Ações Sociais e Ecologia. Assim, associando a sua marca a Educação, Ecologia, e Projetos Sociais dirigidos a Cidadania, ás Artes e Ecologia, o consumidor, lhes traz a resposta imediata ás suas necessidades mercadológicas. Regionalmente é positivo e comprovado o efeito positivo da divulgação de atos e eventos, do patrocínio de ações culturais, conquistando com isso a simpatia e a admiração de seus clientes. Não estamos mais no século XIX ou mesmo no século XX. Hoje mundialmente a responsabilidade social é tarefa para todos. Estamos numa época em que a necessidade de preservar o meio ambiente e as tradições são um clamor da sociedade mundial ao qual a brasileira não é exceção. Por isso adicione cultura, educação e meio ambiente á sua marca. Patrocine e incentive estas iniciativas sociais.

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    Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 3

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    Grandes Nomes - Grandes Obras “A SABEDORIA DE CONFÚCIO” Iremos começar mais uma biografia e desta vez pe-la atualidade de suas ações; esco-lhemos Confúcio, sábio educador e músico inspirado , um gênio no campo intelectual, como exemplo social e também como ícone inspi-rador para educadores e mestres.

    Se nos deparássemos nos dias de hoje com esta admirável pessoa, achar-lhe-íamos uma pessoa de fisiono-mia um tanto cômica; de narinas largas, olhos oblíquos, com uma protuberância no alto da cabeça, a barba e o bigode ca-indo em três largas franjas. Vestia uma túnica que lembrava um quimono japo-nês. Era um homem de elevada estatura e de compleição vigorosa. Caçador incansável, músico inspirado, foi sobretudo um gênio no campo inte-lectual. Embora o Mundo Ocidental não tenha ainda alcançado todo o valor de sua perspicaz sabedoria, Confúcio ocupa

    um lugar destacado em toda a História da Humanidade. Foi o único homem que conseguiu moldar, com a sua influência, o pensamento e os hábitos de uma na-ção. Confúcio viveu na China mais de qui-nhentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo, estima-se entre o o ano 551 e 479 a.C. Foi um dos mais notáveis mestres da ar-te de viver, e exerceu o magistério com singeleza insuperável. Não foi santo nem profeta. Não possuía a chave dos segre-dos do Universo. Embora se diga com freqüência que as suas teorias influíram na religião da China, a verdade é que se preocupou pouco com a religião ou com o conceito de vida eterna. O seu empe-nho mais ardente era conseguir que o homem agisse moralmente bem. Confúcio reuniu a sua doutrina num pre-ceito, uma norma fundamental de condu-ta que tem o seu equivalente no Evange-lho: “Não faças aos outros o que não que-res que te façam a ti “. Por vezes, os ensinamentos de Confúcio revelam-se singularmente análogos aos contidos nas Sagradas Escrituras. Esta similaridade deu, aliás, matéria para um livro em que se estabelecem as analogias e as diferenças entre uns e outros. Por exemplo, o mandamento cristão: “Não julgues, se não quiseres ser julga-do” equivale à sentença de Confúcio se-gundo a qual, para julgarmos os outros, devemos servir-nos do nosso foro íntimo como termo de comparação. Não poderí-amos ter nós cometido o mesmo peca-do? Por outro lado, a contrastar com o preceito cristão de contribuir com o bem a quem nos faz mal, Confúcio sustentava

    que se devia responder: “ao mal com a justiça e ao bem com a bondade”. Confúcio mostrou, desde criança, grande inclinação para toda a espécie de ritos e cerimônias. Apreciava a música e sabia cantar e tocar alaúde e citara. ALAÚDE CÍTARA

    Na idade madura, quis adestrar-se em tudo o que tivesse relação com a arte de viver; abandonou, então, a sua província natal de “Lu” e partiu para a capital, afim de estudar com aplicação “as leis da mú-sica e da etiqueta”. Confúcio ganhava a vida como mestre. Não cobrava dos seus alunos uma impor-tância fixa e ensinava gratuitamente os jovens pobres mais dotados. O que che-gou até nós de sua doutrina devemo-lo às extensas compilações feitas pelos seus discípulos, sob a forma de máximas soltas e traços de conversas. Infelizmen-te não formam um conjunto relacionado com a história da sua vida, como é o ca-so de Jesus, e de fato torna menos inte-ressante a sua leitura. Também lhes falta a eloqüência dos Evangelhos cristãos; mas Confúcio desconfiava dela: “Em ma-téria de linguagem”, sustentava, “o que importa é exprimir a idéia”. A sua prosa é, de fato, sempre tão linear e límpida como a destes ditames:

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  • Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 4

    O Livro das Pedras “Mitologia; Lendas - Metais e Pedras Preciosas”

    Mudando um pouco do tema primário e mitológico, iremos entrar no tema que fala sobre a terra, seus compo-nentes e sua influência, na vitalidade, eloqüência, coragem, equilíbrio físico e mental e autoconfiança, na interação com o ser humano. As pedras, chamadas de preciosas ou não, encontradas em várias cores, têm grande poder de cura; trabalham os chakras e agem, conforme a cor e composição no intelecto e no físico de cada criatura e, em crianças, são usa-das como proteção contra diversos males. As pedras também têm a função de Tonificar e Revigorar o corpo, a mente e o espírito do humano. Matéria retirada do site: www.salves.com.br/repedras.htm

    Pedras

    ÁGATA Vitalidade, eloqüên-cia, coragem, está ligada á terra; ajuda no equilíbrio físico e mental, melhorando a auto-confiança. Aperfeiçoa o ego e auto-estima, fortale-ce o coração, ilumi-

    na a mente, atraí heranças. Protege contra roubos, afasta tempestades e ajuda nos partos. Encontradas em vá-rias cores, têm grande poder de cura, trabalha com os chakras e age confor-me a cor; em crianças é usada como proteção. Tonifica e Revigora o corpo. Ajuda a despertar e abrir o seu interi-or. É uma gema usada para obtenção de vigor físico, coragem, longevidade, amor, cura e proteção.

    ÁGUA-MARINHA Também pertence ao grupo do BERILO. A energia áurica desta gema traz ao usuário a força dos vencedo-res, aqueles que que-

    rem ser os primeiros, desbravadores de novos caminhos. É usada no Cha-kra Laríngeo, estimulando a voz, a co-municação e facilitando o alcance de altas oitavas. Aumenta o poder psíqui-co, suaviza e acalma os problemas emocionais, traz alegria e felicidade essencialmente nos relacionamentos. Reduz os temores.

    ALBITA A Albita não é p ro p r i am en te c o n s i d e r a d a uma pedra pre-ciosa; seu valor comercial não é

    tão elevado no entanto, como mineral, alivia a pressão. Estimula o sistema imunológico e respiratório. Diminui estados de estresse mental, fortalece o baço e o timo. Ajuda a reconstruir a mente, corpo e o espírito após trau-mas recentes.

    ALEXANDRITA Traz benefícios pa-ra o baço e o pân-creas. Traz o equilí-brio emocional e mental. É uma pe-

    dra com poderes regenerativos. Cria uma ligação mental, emocional e dos corpos etéreos, levando a um estado maior de equilíbrio. Combate a baixa estima e desordem do sistema nervo-so. Inspira felicidade, criatividade, ex-pansão da consciência e o amor pela vida. Pedra preciosa com alto valor comercial.

    AMAZONITA Cor verde-azulada, ali-nha os corpos elétrico e mental. Revi-gora todos os m e r i d i a n o s .

    Atrai dinheiro, assegura o sucesso, traz alegria, acalma o sistema nervoso. Amplia os pensamentos. Pode ser u-sado no Chakra Laríngeo.

    ÂMBAR Não é um mineral, mas uma resina fossilizada oriun-da de antigos pi-nheiros. Tem o poder de afastar doenças do cor-po. Estabiliza e desperta Kundali-

    ni. Traz benefícios, quando colocada em contato com o corpo em desequilí-brio ou doloroso. Ela absorve a energi-a negativa e, ajudará o corpo a resta-belecer-se. Também é indicada para pessoas com tendências suicidas ou auto-destrutivas. Um colar ou pingente de âmbar protege a saúde. Ajuda con-tra a perda de memória, na dificuldade em tomar decisões, ansiedade e com-portamento excêntrico. Pode ser usa-

    do no Chakra Esplênico, Plexo Solar. AMETISTA Quartzo Púrpu-ra ou Pedra da Alma; pedra utilizada para a abertura do chamado 3º.

    Olho, é também a Pedra da Paz, acal-ma a vibração trazendo tranqüilidade para o interior da mente. Libera a ten-são. Mexe com o corpo mental, prote-ge contra doenças e tranqüiliza. É usa-da para insônia e enxaqueca. Atua so-bre o sistema circulatório, imunológi-co e metabólico. Acalma a mente, au-mentando a memória e a motivação. Auxilia no alivio do estresse e dos me-dos. Eleva o espírito e promove a espi-ritualidade. Ajuda a controlar os vícios e os maus hábitos. Eleva o estado me-ditativo, a generosidade e a consciên-cia de Deus. Poderosa cura para doen-ças dos olhos, pele, cérebro e sistema imunológico. Pode ser usada no Cha-kra Coronário, Frontal e Laríngeo.

    AZURITA Sua radiante tonali-dade azul escura tem a capacidade de des-locar pensamentos subconscientes para o consciente, purifica a mente e a alma.

    Motiva o raciocínio mais elevado eno-brecendo o espírito. Pode ser aplicada em qualquer parte do corpo em que haja bloqueio ou congestionamento físico.

    CALCITA Calcita se forma em grandes gru-tas úmidas. Tem função de am-pliar os pensa-mentos, aumen-

    tando a capacidade mental para a pro-jeção astral. Estimula os rins melho-rando assim a eliminação das toxinas do corpo. Traz um certo alívio para as sensações de medo. Pode ser usada no Chakra Esplênico.

    CITRINO Citrino é uma das muitas formas com que se nos apresenta o mineral Quartzo. Sua energia nos a-quece, penetra e e-nergiza a vida. O do-mínio deste Chakra é

    poderosíssimo; mexe com o corpo

    físico, ligado a negócios e ao poder. Mineral apropriado para desintoxifica-ção do intestino. Amplia o pensamen-to, pode ser usada na meditação para rejuvenescer o físico e eliminar formas tóxicas de pensamentos. Produz auto-confiança e aumenta o contato com o interior do ser humano e o alinhamen-to entre todos os corpos energéticos. Pode ser usado no Chakra Esplênico e no Coronário.

    CORAL Não É uma pe-dra e sim um vegetal rema-nescente de um organismo marinho. Silen-cia as emo-

    ções e alivia as preocupações. O seu uso eleva as vibrações para uma me-lhor sintonia com a natureza e as for-ças criativas. Boa na ajuda curativa de problemas ósseos; revigora o coração e aumenta a concentração. Usada co-mo colar, no pescoço tem forte influ-ência na cura da anemia e a debilidade corporal; promove a paz, a sabedoria e a sintonia com a natureza. Pode ser usado no Chakra Esplênico.

    CORNALINA Indicada PARA pessoas distraí-das ou descon-centradas. Ajuda a fixar a mente no momento pre-sente. Útil em

    casos de impotência ou fraqueza se-xual. Deve ser utilizada por pessoas tímidas ou desprovidos de coragem; para declarações amorosas ou pedi-dos em geral. Fortalece a voz e a auto-confiança. Acalma a raiva, o ciúme, a inveja, o ódio e casos depressivos. Promove a paz e a boa harmonia entre os seres humanos, envergonhados e tímidos. Abre o Chakra Cardíaco. Pode ser usada nos Chakras Esplênico, Ple-xo Solar.

    CRISOCOLA É uma pedra femi-nina, que represen-ta a água e a lua do passivo e do emo-cional. É ideal no caso de perturba-

    ções tipicamente femininas, tais como desconforto menstrual ou lombar. Ali-via medos, culpas e ilusões. Ajuda a acabar com desequilíbrios mentais. Nas mulheres pode ser usada nos Chakras Cardíaco e Laríngeo.

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    Terceira idade? - Será que no Brasil é o ciclo de vida denominado “Melhor Idade”? - conheça: www.melhoridade.brazi.us

  • Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 5

    Comportamento “UM BOM EXEMPLO É O MELHOR SERMÃO” Benjamim Franklin

    Coisas que aprendi com você.

    Quando você pensa-va que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro de-senho que fiz e pren-dê-lo na geladeira, e, imediatamente, tive vontade de fazer ou-

    tros para você. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua, e aprendi que é legal tratar bem os animais. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito e aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida. Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazer uma oração, e aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em quem eu posso sempre confiar. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer comida e levar para uma amiga que estava doente, e a-prendi que todos nós temos que ajudar a tomar conta uns dos outros. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem não tem nada. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu percebi você me dando um beijo de boa noite e me senti uma pessoa amada e segura. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta de nos-sa casa e de todos nós, e aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas que gostamos. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e prendi que eu tinha que ser responsável quando crescesse. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você se desculpar com uma amiga, embora tivesse razão, e aprendi que às vezes vale a pena abrir mão de um ponto de vista para preservar a amizade e o bem-estar nos relacionamentos. Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem ne-nhum problema a gente chorar. Quando você pensava que eu não estava

    olhando, eu percebi você cuidando de vo-vô com carinho e atenção, e aprendi que devemos tratar bem e respeitar aqueles que nos cuidaram na infância. Quando você pensava que eu não estava olhando, foi que aprendi a maior parte das lições que precisava para ser uma pessoa boa e produtiva quando crescesse. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria lhe dizer: “Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pen-sava que eu não estava olhando”.

    Pense nisso ! Esta é uma mensagem portadora de gran-des motivos de reflexão para todos os edu-cadores, pais e mestres que desejam atin-gir seus nobres objetivos no campo da educação. É uma mensagem importante porque nos faz pensar que nossos educandos estão nos olhando e memorizando mais o que fazemos do que o que dizemos. Nossos gestos e nossas ações produzem lições mais efetivas do que muitas pala-vras vazias, jogadas ao vento. Pense nisso ! E lembre-se sempre: “alguém está obser-vando e aprendendo algo com você, em todos os momentos”. Quando você não estava olhando ... A boa Comunicação é uma questão crucial para o futuro da humanidade, mas... -Pode levar à reconciliação ou à destrui-ção. -Pode trazer conhecimento, verdade e ins-piração, ou espalhar desinformação e men-tira. A Comunicação, seja por palavras, por ações, exemplos ou de forma escrita, traz grandes responsabilidades a todos aque-les que se podem e devem fazer ouvir, pa-ra o bem comum. A Comunicação verdadeira é tão essencial à qualidade de vida como a comida, a mo-radia, a saúde e a educação. A Comunicação, como a Educação é a ci-ência de se mostrar a vida, a quem ainda a não viu. A arte da Comunicação é fazer com que os povos olhem o mundo da forma mostrada e verem o que nunca viram. Pessoas to-mam conhecimento do seu mundo, e o mundo para elas se expande, fazendo-os ficar mais ricos interiormente e mais pre-parados para nele viverem.

    Filipe de Sousa

    Correio Popular - Campinas - SP - Brasil Autor: Não identificado Enviada por: Márcia Rocha Compreendo pais - e me encanto com eles - que desejariam dar o mundo de presente aos filhos. E, no entanto, abomi-no os que, a cada fim de semana, dão tudo o que os filhos lhe pedem, nos shoppings onde exercitam arremedos de paternidade. E não há paradoxo nisso. Dar o mundo é sentir-se um pouco como Deus, que é essa condição de um pai. Dar futilidades como barganha de amor é, penso eu, renunciar ao sagrado. Volto a narrar, por me parecer apropriado à croniqueta, o que me aconteceu ao ser pai pela primeira vez. Lá se vão, pois, 45 anos. Deslumbrado de paixão, eu olhava a me-nina no berço, via-a sugando os seis da mãe, esperneando na banheira, dormindo como anjo de carne. E, então, eu me pro-metia, prometendo-lhe: “Dar-lhe-ei o mundo, meu amor !” E não lho dei. E foi o que me salvou do egoísmo, da tola pre-tensão e da estupidez de confundir valo-res materiais com morais e espirituais. Não dei o mundo à minha filha, mas ela quis a lua. E não me esqueço de como ela pediu, a Lua, há anos já tão distantes. Eu a carregava nos braços, pequenina e ape-nas balbuciante, andando na calçada de nosso quarteirão, em tempos mais ame-nos, quando as pessoas conversavam às portas das casas. Com ela junto ao peito, sentia-me o ho-mem mais feliz do mundo, andando, can-tarolando cantigas de ninar em plena cal-çada, pois é a plenitude da felicidade um homem jovem poder carregar um filho como se acariciando as próprias entra-nhas. Minha filha era eu e eu era ela. E foi então, que conheci a impotência e os limites humanos. Pois a filhinha - a quem eu prometera o mundo - ergueu os bracinhos para o alto e começou a quase gritar, assanhada, deslumbrada: “Dá, dá, dá...” Ela descobrira a Lua e a queria para si, como ursinho de pelúcia, uma lumino-sa bola de brincar. Diante da magia do céu enfeitado de estrelas e de luar, minha filha me pediu a Lua e eu não lha pude dar. A certeza de meus limites permitiu, criar um pacto entre pai e filhos: se eles qui-sessem o impossível, fossem em busca. Eu lhes dera a vida, asas de voar, diretri-zes, crença no amor e, portanto, estímulo aos grandes sonhos. E o sonho da primo-gênita começou a acontecer, num simbo-lismo que, ainda hoje, me amolece o co-ração. Pois, ainda adolescente, lá se foi ela embora, querendo estudar no Exteri-or. Via-a embarcar, a alma sangrando-me de saudade, a voz profética de Kalil Gi-bran em sussurros de consolo: “Vossos filhos não são vossos filhos, mas são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Eles vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. (...) Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são

    arremessados como flechas vivas!”. Foi o que vivi, quando o avião decolou, minha criança a bordo. No céu, havia uma Lua enorme, imensa. A certeza da separa-ção foi dilacerante. Minha filha fora buscar a Lua que eu não lhe dera. E eu precisava conviver com a coerência do que transmitira aos filhos: “O lar não é o lugar de se ficar, mas para onde voltar” Que os filhos sejam preparados para i-rem-se, com a certeza de ter para onde voltar quando o cansaço, a derrota, ou o desânimo inevitável, lhes machucarem a alma. Ao ver o avião, como num filme de Spielberg, sombrear a Lua, levando-me a filha querida, o salgado das lágrimas se transformou em doçura de conforto com Kalil Gibran: como pai, não dando o mun-do, nem a Lua aos filhos, me senti arquei-ro e arco, arremessando a flecha viva em direção ao mistério. Ora, mesmo sendo avós, temos sim e ainda, filhos a criar, pois família é uma tribo em construção permanente. Pais envelhecem, filhos crescem, dão-nos ne-tos e isso é a construção, o centro do mundo onde a obra da criação se renova sem nunca contemplar-se. De guerreiros que foram, país se tornam Pajés. E mães, curandeiras de alma e de corpo. É quando a Tribo se fortalece com conse-lheiros, sábios que conhecem os misté-rios da grande arquitetura familiar, com régua, esquadro, compasso e fio de pru-mo. E com palmatória moral para ensinar o óbvio: se o dever premia, o erro cobra. Escrevo, pois, de angústias, acho que angústias de pajé, de índio velho. A nos-sa construção está ruindo, pois foi feita em areia movediça. É minúsculo o mundo que pais querem dar aos filhos: o dos shoppings. E não há mais crianças e adolescentes desejando a Lua como brinquedo ou co-mo conquista. Sem sonhos os tetos são baixos e o infi-nito pode ser comprado em lojas. Sem sonhos, não há necessidade de arquei-ros, arremessando flechas vivas. Na construção familiar, temos erguido paredes. Mas , dentro delas, haverá gente de verdade?

    A verdadeira felicidade está na forma de subir

    a Montanha.

    Educando nossos filhos “A LUA que não dei...”

  • Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 6

    O Berço de Nossa História, está aqui. “A confissão de João Ramalho” Continuação da confissão de

    João Ramalho...

    FUNDAÇÂO DE SÃO VICENTE Padre: em 1532, tenho eu uns 40 anos, ouço a nova que várias canoas grandes (assim os índios chamavam às Naus) com homens brancos a bordo, ti-nham fundeado junto à praia. E que Antó-nio Rodrigues, o “Bacharel da Cananéia”, em vão tentava interpor-se entre índios e brancos, guerra à vista. Com os meus ho-mens desço a serra, chego á praia. Co-manda a expedição Martim Afonso de Sou-sa, a quem El-Rei D. João III, concedera donatária com cem milhas de costa e to-das as terras que houvessem dentro, limi-tadas a norte e a sul por duas paralelas ao Equador. Se por um lado eu sou respeitado chefe tupiniquim, por outro, português continuo ainda a ser. A nadar assim por entre duas águas, só a paz poderá sossegar o meu tormento e trato de promovê-la. Em Tupy discurso para os índios e em português para os lusos. Digo-lhe que os brancos ocupem o Litoral, mas que deixem os ín-dios continuar nas suas fainas de pesca. Que uns não molestem os outros. Que iniciem o escambo do que uns têm a mais e outros a menos, e todos alcançarão seus proveitos. E assim se faz. Martim Afonso de Sousa e os seus dão 6 anzóis e 2 cu-nhas por 80 patos, e 2 cunhas grandes mais 29 punções e 4 tesouras por 2 antas, e 5 cunhas mais 5 anzóis, por 5 cargas de milho, e 100 facas por 200 rolas, e 15 cu-nhas mais 15 anzóis médios por 15 vea-dos, e 40 cunhas, mais 12 tesouras e 52 anzóis por 52 cabaças de mel em favo, e 2 tesouras mais 25 punções e 24 anzóis por 26 cargas de ostras. Portugueses e Tupini-quins ficavam todos muito contentes com o escambo, pois os brancos estão muito carenciados de mantimentos e, para os Índios, ferramentas de ferro é algo mila-groso. Mas se firma a paz e a boa amizade quan-do eu facilito mulheres para os portugue-ses solteiros e as cunhantãs até quedam muito felizes com o arranjo pois num re-pente melhoram de vida. Padre: podeis excomungar-me mas atentai que alcovitei-ro não fui eu, porém apaziguador de ven-davais. Com António Rodrigues e os meus filhos caribocas e muitos outros tupini-quins, ajudo os portugueses de Martim Afonso de Sousa a construir casario de

    pedra e cal, também a igreja matriz e assim rompe a Vila de São Vicente. ESCRAVIDÃO: Então nos campos em redor de São Vicente, os portugueses começam a plantar cana de açúcar e a levantar engenhos e pedem-me que lhes forne-ça escravos para o trabalho na lavou-ra. Os tupiniquins não sabem o que isso seja, mas sei eu. Nas guerras que mantínhamos com os Tamoios e ou-tros Tapuias, fazíamos muitos prisio-neiros. E então ponho-me a pensar que mais vantajoso será vendê-los aos portugueses do que comê-los, costume que veramente me dá a volta ao estômago e à alma. Tento conciliar o inconciliável e assim ajudo a abrir as portas do inferno em que hoje vivem todos os índios, os Tapuias mas tam-bém os meus Tupis, porque os portu-gueses, a partir do momento a que passam a ter índios como escravos, e não querendo distinguir Tupis de Ta-puias, acham que todos os Índios de-vem ser escravos seus... Padre, por ora não estou a falar de vós nem dos outros missionários jesuítas, mas da-queles portugueses que vêm do Reino ao Brasil com a ambição de fazer for-tuna rápida e logo tornar à pátria. De-les também se queixa o padre Manoel da Nóbrega. Um dia ouço que se la-menta, embora aos solavancos, pois tartamudo ele é. - De quantos vieram lá do Reino, ne-nhum tem amor a esta terra. Todos querem fazer em seu proveito, ainda que seja à custa da terra, porque espe-ram de se ir. Não querem bem à terra, pois têm a sua afeição em Portugal, nem trabalham tanto para a favorecer, como para se aproveitarem de qual-quer maneira que puderem. Mas d’outra ouço que assopra aos missionários: -Se El-Rei quer ver os Índios todos convertidos, pois deve mandar sujeitá-los. Deve haver um protetor dos índios pra os fazer castigar, para não deixá-los comer carne humana, nem guerre-ar sem licença do Governador, fazer-lhes ter uma só mulher, vestirem-se pois têm muito algodão, fazê-los viver quietos sem se mudarem para outra parte. E eu já não sei, Padre, já não sei qual é a pior sujeição: Se a física ou a mental.

    Comedores de carne humana

    Sim padre, confesso que, embora a contra gosto, também eu fui um come-dor de cerne humana, em Roma sê romano. Não fique Vossa Reverendís-sima horrorizado que eu sei de horro-res maiores cometidos lá no Reino. Quando, numa guerra, os tupiniquins aprisionam um tapuia, não tratam mal o prisioneiro, até antes pelo contrário. Dão-lhe de comer e de beber, tudo quanto queira. Chegam mesmo a dar-lhe mulher que em tudo o serve. E quando amanhece o dia marcado para o sacrifício, empunhando o tacape, que é um pilão de guerra, o carrasco aproxima-se da vítima e diz-lhe: - Sim vou matar-te, pois a tua gente também matou e comeu muitos dos meus. Se o tapuia não tremer, não desfalecer de medo, se for homem de coragem, responderá: - Depois que eu for morto, os meus irão vingar-me, tu vais ver. Então o carrasco, com o tacape, acer-ta-lhe uma pancada na nuca e assim é morto o prisioneiro. Só depois come-çam a assar-lhe o corpo. E se ele foi homem de coragem, mais disputada é a sua carne, porque todos pensam partilhar assim de tal coragem. Padre, não me comove a vossa repugnância pois eu sei que no Reino agora a voga é, em nome de Deus, prender judeus e cristãos-novos e torturá-los até lhes partirem os ossinhos todos, é levá-los ainda em vida à fogueira, o que é gran-de maldade que não se usa por aqui. Assam-nos em vida e depois nem se-quer os comem, desperdício.

    SANTO ANDRÉ DA BORBA DO CAMPO

    Padre, em 1553, aproximadamente 20 anos depois de Martim Afonso de Sou-sa se ter ido embora eu com mais ou

    menos 60 anos, o seu primo Tomé de Sousa fundeia as suas naus ao Largo de São Vicente. Mas vem com o Go-vernador-Geral do Brasil, porque El-Rei tinha acabado com as donatarias, pois das 15 só 2 tinham resultado; a de São Vicente, por esforço meu, e a da Bahia por esforço de um Dom Álva-res Correia, a quem os Tupinambás do nordeste, com os quis vivia, chama-vam de Caramuru. Junto com Tomé de Sousa vinha o jesuíta Padre Manuel da Nóbrega, com a missão de evangelizar os Tupini-quins. Antipatiza logo comigo e quase me excomunga, já vos disse. Mas, em abono da verdade, devo acrescentar que, anos depois, para me safar de pecado mortal, tentará casar-me com Potira. Aviso-o que tenho mulher legí-tima no Reino. Escreve para Vouzela (Portugal) a saber novas de Catarina (esposa legítima), se ainda é viva ou já finada. Não vem resposta. Na dúvida, manda que eu acabe com a mancebia. Recuso; repudiar Potira eu cá não re-pudio. Para escândalo do Padre deci-do continuar a viver em pecado mor-

    tal ! ... Este Tomé de Sou-sa é homem decidi-do. Para evitar in-cursões dos france-ses que infestam as costas do Brasil, e os ataques Tupi-nambás de Ubatuba e da Guanabara à São Vicente, manda construir um forte

    na barra de Bertioga. E para congregar os colonos que andavam esparsos pelo Litoral ao sul de São Vicente, manda edificar a Vila de Conceição de Itanhaêm. Depois, para sustar o co-mércio dos moradores de São Vicente com os castelhanos de Assunção do Paraguai, na Serra de Paranapiacaba cega as veredas de acesso ao planalto e decide construir, lá no alto, uma vila cuja guarnição impeça a a passagem dos mercadores num e noutro sentido. A medida revolta a população de São Vicente que tem os seus interesses em tal comércio, mas foi pensado as-sim e se faz. E contra a opinião do Pa-dre Manoel da Nóbrega, sou eu o indi-cado para, lá na boca do sertão de Pi-ratininga, fundar a Vila de Santo André da Borda do Campo. Também sou eu o primeiro e único Alcaide-mor, pois a vila será extinta em 1560 pelo novo Governador-geral Mem de Sá.

    São Paulo de Piratininga

    CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

  • OUTUBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 7

    Terceira Idade www.melhoridade.brazi.us

    Validar alguém: Você já pensou o que pode in-serir esta frase.

    O poder da validação Por: Stephen Kanitz

    “Validação permite que pessoas se-jam aceites pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem”. Todo o mundo é inseguro, sem exceção. Os superconfiantes simplesmente disfar-çam melhor. Não escapam, pais, professo-res, educadores, chefes e colegas de tra-balho, políticos, mestres e por ai vai. Afi-nal, ninguém é de ferro. Paulo Autran, ícone do teatro brasileiro tremia nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça já tenha sido encenada mais de 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira ova-ção, da primeira reação do público, é que o ator relaxava e ai partia tranqüilo, para o resto da apresentação. Insegurança é o problema humano numero um. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir essa insegurança? Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais, resolve-riam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: se-gurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora de nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

    Segurança depende de um processo que c h a m o d e “validação”, embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação

    estatística significa certificar-se de que um

    dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Vali-dar alguém seria confirmar que essa pes-soa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Nin-guém pode autovalidar-se, por definição. Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: “Você tem significado para mim”. Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: “Gosto de você pelo que você é”. Quem cunhou essa frase “por trás de um grande homem existe uma grande mulher” ( e vice-versa) provavel-mente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amoro-sa e presente no dia-a-dia poderá dar. Um simples olhar, um sorriso, um singelo elo-gio são suficientes para você validar todo o mundo. Estamos tão preocupados com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão pre-ocupados em mostrar que somos o “máximo” que esquecemos de dizer a nos-sos amigos, filhos e conjugues que o “máximo” são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admi-ramos. Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou dominar os outros em busca do poder. Validação permite que pessoas sejam acei-tas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos. Se quisermos tornar o mundo menos insegu-ro e melhor, precisaremos treinar e exerci-tar uma nova competência: validar alguém todos os dias. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um “valeu! Ca-ra “valeu”. Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja. Matéria enviada por: Luciane Roberto

    Feliz Natal e um melhor Ano 2009.

    Existe uma relação entre crueldade com seres humanos e com

    animais?

    ‘Muitos assassinos em série começa-ram matando animais. Pesquisas nor-te-americanas mostram que a cruelda-

    de animal pode ser sintoma de uma mente doente”

    Em 1998, Russell Weston entrou no Capitólio, puxou uma arma e começou a atirar ao redor. Quando terminou, dois policiais estavam mortos e um visitante ferido. Poucas horas antes, Weston já havia atirado numa dúzia de gatos de rua alimentados por seu pai. Ally Walker, estrela da televisão norte-americana, tem certeza de que os dois acontecimentos estão relacionados e que Russel não é um caso isolado. Em um documentário na TV, ela procura esclarecer que a violência contra ani-mais, muitas vezes, antecede a violên-cia contra pessoas. Segundo dados do FBI, 80% dos as-sassinos começaram torturando ani-mais, afirma Ally. Para maiores detalhes e exemplos, o site http://www.taps.org.br/´Paginas/violartig, traz uma página com os mai-ores assassinos dos Estados Unidos, cujos crimes sucederam a anteriores violências contra animais. Entretanto, mais assustadoras ainda são os recentes tiroteios em diversos colégios dos Estados Unidos. Todos eles têm algo em comum: os adoles-centes criminosos já se haviam desta-cado anteriormente por violência con-tra animais. Encarregados da Proteção aos Animais estão cientes desta ten-dência. Em São Francisco, os funcio-nários já são orientados para reconhe-cerem o abuso infantil baseado na sua relação com o abuso animal. Segundo dados da Comissão de Combate ao Abuso Infantil, os moradores da cida-de muitas vezes denunciam com maior rapidez o abuso contra animais porque são visíveis. Segundo Ally Walker, “o abuso contra animais é um crime a ser levado a sé-rio com conseqüências graves para todos”. Em seu papel de apresentado-ra de TV, a atriz espera ajudar a cha-

    mar a atenção da população para si-nais precoces de comportamento as-sassino e, desta forma, salvar vidas - de animais e de pessoas. Fontes: PETA’S Animal Times The Cruelty Connection

    AS CAUSAS DA VIOLÊNCIA

    Todos os dias somos confrontados com mais um caso de violência juvenil. Muitos procuram por respostas, mas procuram nos lugares errados. Alguns entendidos exigem novas pesquisas sobre as causas da violência e o “Conselho Nacional de Pesquisas” recomenda que os fatores ge-néticos e biológicos sejam excluídos des-ses estudos. Mas antes, porque não exami-narmos as pesquisas que já foram concluí-das? Já foram feitos estudos em ESCOLAS e CENTROS de detenção juvenil, tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos. Es-ses estudos demonstraram que uma ali-mentação, que elimina os aditivos e inten-sifica a nutrição, melhora significativamen-te tanto o comportamento quanto o desem-penho acadêmico. O Relatório Kellogg, um ponto de referên-cia desses estudos, concluiu: “Cerca de 15% dos jovens americanos de-monstram óbvios problemas de comporta-mento e aprendizado e os métodos atuais de tratamento não estão fazendo efeito. A nutrição, escolhas de estilo de vida e o estado do nosso meio ambiente, oferecem soluções para muitas das crises que asso-lam a sociedade”. O Relatório continua, afirmando que: “ Muitas pessoas que aceitam a relação en-tre alimentação e doenças cardíacas ou outros males físicos, têm dificuldade em acreditar que a nutrição possa ter um efei-to direto e determinante sobre o comporta-mento humano e disfunções de personali-dade”. O estudo observou que “FREUD” acredita-va que “o mental é baseado no orgânico”, mas poucos psiquiatras consideram a co-nexão entre tipo de alimentação e compor-tamento. Na velha tradição ocidental de resolver tudo rápida e facilmente, o receituário é a primeira arma do médico, quer o paciente seja um adulto que sofre de ansiedade ou uma criança hiperativa com transtorno de déficit de atenção. Está na hora de levarmos esses conceitos a sério. Mais pesquisas? Talvez. Enquanto isso, eliminar aditivos químicos desneces-sários e fazer escolhas alimentares mais sábias e naturais, não pode fazer mal, não custa mais e pode causar uma boa surpre-sa aos céticos. A solução é alimentação orgânica.

  • Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 8

    Cuidar é preciso...

    Este é um afluente de nosso Rio Paraí-ba. Este pequeno ribeirão, está situa-do no Bairro Pousada do Vale, na ci-dade da Tecnologia e da Aviação, São José dos Campos, no Estado de São Paulo - Brasil. Absolutamente eutrofi-zado, sem vida deságua num lago si-tuado nesse mesmo bairro (figura a-baixo), onde o mau cheiro e toda a

    espécie de insetos proliferam. Que como ele se encontra absoluta-mente abandonado pela Secretaria do Meio Ambiente, que recentemente re-cebeu um prêmio por se destacar na plantação de árvores e proteção de nossas nascentes. No entanto, o que adianta proteger as nascentes se o curso de água logo após elas, está completamente abandonado, cheio de lixo em suas margens e quase total-mente privadas suas águas da luz so-lar, pela infestação de gramíneas e algas. Não bastasse o esgoto deste Bairro e

    de outros periféricos, são despejados in-natura nestes córregos, muito em-bora se tenham gasto fortunas para a construção da rede de esgoto, incluin-do-se uma que deveria ser uma esta-ção de tratamento, que somente existe de fachada e já depredada.

    O abandono de nossos lagos, riachos comprometem de forma substancial qualquer iniciativa dos moradores lo-cais na defesa do meio ambiente e na Educação Ecológica de nossas crian-ças. Segundo a opinião geral e tam-bém de algumas lideranças de bairro, este abandono se deve ao fato de ser uma região com retorno eleitoral mui-to baixo, em virtude de ser um bairro composto por chácaras, com poucos habitantes votantes.

    No entanto, muito embora seja um bairro composto por chácaras resi-denciais, ele está inserido no Plano Diretor da Prefeitura de São José dos Campos como área urbana e seus moradores taxados com o IPTU “Imposto Territorial Urbano”. No en-tanto, muito embora exista lei munici-pal específica, animais andam soltos por todos os locais públicos, colocan-do em risco o trânsito nas vias públi-cas, inclusive na Estrada do Cajurú, estrada esta que liga a região central a estes bairros. Além disso, esses mes-mos animais, estão contribuindo para o agravamento da eutrofização de nossos córregos, ribeirões e lagoas.

    Filipe de Sousa

    É PRECISO CORAGEM PARA MUDAR. “Durante décadas, Cuba usou agrotóxi-

    cos e adubos químicos na agricultura. Hoje, quase toda a agricultura é orgânica, mostrando , como alimentar um mundo

    faminto.” Após a revolução cubana em 1959, quan-do Fidel Castro chegou ao poder, Cuba entrou em período de rápida moderniza-ção. A agricultura cubana foi industriali-zada, dominada por monoculturas de pro-dutos para o mercado (principalmente açúcar e fumo, mas também banana e café). Os Estados Unidos impuseram u embar-go econômico à Cuba Comunista, forçan-do a pequena nação a depender do co-mércio com a União Soviética e outros países do bloco comunista. Condições comerciais generosas, oferecidas pela União Soviética, permitiram que Cuba vendesse seu açúcar por cinco vezes mais o valor do mercado e com isso com-prasse petróleo e defensivos agrícolas a baixo custo. Cuba dependia da importa-ção de alimentos - comprando 100% do trigo, 90% do feijão e 50% do arroz con-sumido. Milhares de tratores foram comprados para substituir os tradicionais arados puxados a bois. O colapso da União Soviética em 1989 foi um desastre para Cuba. O cancelamento da ajuda soviética significou que 1.300.000 toneladas de adubo químico, 17.000 toneladas de herbicidas e 10.000 toneladas de agrotóxicos, não podiam mais ser importadas e o combustível dis-ponível para a agricultura diminuiu drasti-camente. Em um ano, Cuba perdeu mais de 80% de seu comércio e os preços do açúcar caíram. Pela primeira vez desde a revolução, o povo cubano enfrentou fome e desnutrição. Para fazer face a essa crise, o governo e o povo cubanos vêm trabalhando durante a última década com os recursos que restaram: gente, terra, animais, conheci-mentos e criatividade. Milhares de pequenos lotes de terra den-tro e nos arredores da Capital, Havana, foram distribuídos a moradores que os transformaram em hortas produtivas. Em 1998, já havia mais de 8.000 sítios urba-nos e hortas comunitárias cultivadas por mais de 30.000 pessoas. Hoje, essa agricultura supre boa parte da

    necessidade de alimentos de Cuba.

    As hortas urbanas de Cuba

    A quantidade de alimentos produzidos pela agricultura urbana aumentou de

    40.000 toneladas em 1995 para 115.000 toneladas em 1998.

    Em 1999 a agricultura urbana orgânica (principalmente em Havana)

    Produziram: 65% de todo o arroz consumido no país;

    46% dos vegetais frescos; 38% das frutas não cítricas;

    13% das raízes, tubérculos e bananas 6% dos ovos.

    Quase toda a produção desses sítios é orgânica, pois é proibido por lei usar a-grotóxicos dentro dos limites da capital. Os agricultores urbanos também desco-briram que os problemas com pragas diminuíram devido á grande diversidade das plantas cultivadas. “Estamos atingin-do o equilíbrio biológico”. “As pragas estão sendo controladas pela presença constante de predadores no ecossistema. Quase não preciso aplicar qualquer substância para o controle”, comenta o responsável por uma das hor-tas urbanas. No campo, criaram bois para substituir os tratores que se tornaram inúteis devido à falta de combustível e de peças de repo-sição. O esterco dos animais é usado para fertilizar e para formar a estrutura do solo. Um sistema integrado de controle de pragas está sendo desenvolvido para substituir os pesticidas que não estão mais disponíveis. Foram estabelecidos mais de 200 centros regionais para informar sobre o controle biológico de baixo custo para substituir os defensivos agrícolas. A broca da cana-de-açúcar é combatida com enxames de um tipo de mosca parasítica, a Lixopha-ga. As lagartas são combatidas por uma pequena vespa, a Tricograma, que se alimenta dos ovos das lagartas. Talos de bananeira são embebidos em mel para atrair formigas; estes talos depois, são colocados nas plantações de batata-doce, onde as formigas controlam a bro-ca da batata-doce - uma das grandes pra-gas. Utilizando com sucesso técnicas orgâni-cas em todo o país, Cuba virou a sabedo-ria convencional de cabeça para baixo. Mostrou que consegue alimentar sua po-pulação - neste caso 11 milhões de habi-tantes - sem precisar de produtos quími-cos caros. Mostrou, também, como a pro-dução em pequena escala pode ser efici-ente, com a maior produtividade vinda de várias hortas urbanas cultivadas pela população local. Trata-se de um estudo de um caso muito importante para o debate sobre a possibi-lidade de alimentar o mundo com formas corretas e ecológicas de agricultura.

    Hortas Orgânicas “A melhor e mais limpa saída...”

  • Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 9

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    Leis...Leis... Quantas Leis...

    ESTATUTO DO IDOSO: Que bom seria se vivêssemos em um país que não necessitasse fazer Leis para exigir respeito mútuo entre seus cidadãos. Esta é mais uma Lei que mostra para o Mundo como a Educa-ção no Brasil é falha e deficiente. Res-peito, consideração e educação cívica, deveriam também fazer parte do Orgu-lho Nacional, além da alegria, do car-naval e do futebol. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMI-DOR: Este é também mais um amontoado de Leis que deveriam fazer parte do Códi-go Civil e Criminal. Sobre a criação do PROCON até ai concordamos mas, com mais este volume de Leis não po-demos concordar. Talvez mais um ni-cho para dar opção de trabalho a tan-

    tos advogados desempregados. Quan-do ao PROCON esse sim, dada a falta de tempo de nossos juízes e ao acú-mulo de processos nas varas cíveis e criminais, uma simples reparação de abuso poderia levar até 10 anos para ser resolvida. Pelo menos por aqui (Procom) as coisas se têm mostrado mais rápidas, em suas soluções. LEI SECA Li esta semana nos jornais diários que a Lei seca será também aplicada a em-barcações no Litoral Paulista. Segundo o que está sendo falado, pi-lotos de Jet skis, lanchas e embarca-ções de veraneio terão o nível de álco-ol testado com o uso de bafômetros a partir deste mês de Dezembro do ano de 2008, em todo o Litoral do Estado de São Paulo.

    Segundo esse mesmo periódico o ob-jetivo da medida é diminuir o número de acidentes envolvendo banhistas e embarcações. A proibição de pilotar barcos alcoolizado já existe á dez a-nos... Estão brincando com nossa in-teligência ou então no mínimo estão querendo nos iludir. Segundo a Direto-ria de Portos e Costas, 65% dos aci-dentes têm causa humana. Dessa per-centagem 85% têm origem em viola-ções à Lei, como ingestão de álcool, por exemplo. OPINIÃO: Porque então, não se fiscali-za? Porque então não se responsabili-za e se cobra? Mais uma Lei... Mais uma intenção... Nós sugerimos o seguinte: Todo aque-le acidentado socorrido nos hospitais públicos e privados deveria ser feito

    exame de dosagem alcoólica. Caso o resultado se apresentasse positivo, seriam cobradas todas as despesas de socorro, transporte, internação, com base na tabela dos hospitais par-ticulares, além de serem aplicadas as devidas sanções constantes em mais este pacote de Leis. Será que não iriam pensar duas ve-zes? - Tudo bem, o socorro seria da-do, mas só sairia livremente do hospi-tal ou Pronto Socorro após o paga-mento e caso esse pagamento não tivesse como ser feito, pela vítima ou familiares, o causador do acidente, deveria ser obrigado a prestar servi-ços sociais, até que o valor das despe-sas, fosse totalmente compensado. -Que tal?

    Filipe de Sousa

    Você consegue entender isto ???

    Novas regras do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) co-meçam a valer hoje. As novas regras para atendimento ao cliente entram em vigor no dia de hoje, 01 de Dezembro de 2008, em todo o país. No entanto, segundo levantamen-to do PROCON, a maioria das empre-sas em São Paulo ainda não estão to-talmente prontas para adotar as mu-danças. Também segundo o PROCON quem desrespeitar as novas normas pode receber multa de até R$.: 3 mi-lhões. Ora meu Deus do céu, mais trabalho para os nossos queridos advogados. Se elas não estão prontas e se sabem que poderão levar tão pesadas multas, ignorantes e burras é que suas admi-nistrações não devem ser. Se ainda não se adequaram é porque sabem que têm como recorrer e ganhar. Sa-bem que em algum recanto de nossas Leis encontrarão brechas para não

    serem punidas. Além do mais como a maioria das outras Leis, com o tempo vão sendo esquecidas e, tudo voltará como era antes na casa do Abrantes... No entanto, vamos lá, vamos colabo-rar. ONDE RECLAMAR: PROCON - SP - Fone: 151 ou pelo site: www.procon.sp.gov.br; IDEC - Fax.: 11-3862.9844 ou pelo site www.idec.org.br; ANATEL: (Telecomunicações) telefo-ne: 0800 33 2001; ANVISA : (Planos de Saúde) - telefo-ne: 0800 61 1997; ANEEL: (Energia Elétrica) - telefone: 144.

    VIOLÊNCIA, SAÚDE, TRANSPORTE, EDUCAÇÃO... DIGNIDADE SOCIAL.

    Neste final de 2008, as expectativas para o novo ano que se inicia de 2009, são iguais ás expectativas de todos os outros anos. Acreditamos que tudo vai melhorar e desejamos a nossos ami-gos e familiares que tudo de bom se

    realize em suas vidas, no ano que vai nascer... Da minha parte desejo a todos os meus leitores, que continuem tendo paciência de me aturar, e, sobretudo que tenham tempo e disposição sufici-entes para lerem este jornal de cabo a rabo. No campo da violência social que a toda a hora nos assombra com novos fatos e outros que se vão tornando banais, nós só vemos duas saídas: Educação de qualidade e Dignidade de Vida para todos os cidadãos. Educa-ção de qualidade, onde além de prepa-rar o cidadão para o mercado de traba-lho o saiba preparar também para que possa desempenhar um papel harmo-nioso na sociedade, com respeito ás leis e a seus concidadãos. Dignidade Social é um dever do Estado propiciar a seus cidadãos com emprego e salá-rios dignos para todos e, não com es-molas, como cestas, vales e cartões cidadão.

    No caso Saúde também é um fator re-levante, pois ao invés de se preveni-rem as doenças, se corre atrás para curar o que desta forma nunca terá cura. Saúde Social, começa, com uma boa nutrição infantil, uma boa assis-tência infantil acessível a todos, com vacinas e acompanhamento nutricio-nal; depois, com uma família harmoni-osa e exemplar na formação de seus rebentos, onde exista paz, exemplos e o respeito seja praticado em toda a sua abrangência; depois uma Escola que priorize a boa educação, a boa formação moral e cívica, onde os mes-tres se possam dar ao respeito e se-jam respeitados, onde a hierarquia se-ja evidenciada para impor limites; de-pois um Estado, Governantes e Autori-dades sejam exemplos vivos de ho-nestidade e de patriotismo. Sonhar é possível... Fazer realizar ? -Depende de nós.

    Filipe de Sousa

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    A deterioração da família Vejam só o que eu li em um jornal diá-rio da nossa querida cidade de São Paulo, com distribuição gratuita tam-bém na nossa amada São José dos Campos. Não fosse pela profunda re-volta que me proporcionou, Jamais teria a coragem de vos falar sobre isto caros leitores. Mas, não consegui esconder minha

    revolta, meu total e absoluto descon-forto como educador e amante da paz, do respeito e da boa formação de nos-sas crianças. Meus amigos leitores, é no berço que aprendemos as lições mais valiosas e mais respeitadas por nós, na nossa caminhada por esta terra. Vejam se é possível uma coisa destas e mais uma Manchete como esta, que a seguir passo a expor.

    CRIANÇAS VÃO A PRESÍDIO COM CE-LULARES EM PERUCAS.

    AGENTES PENITENCIÁRIOS do presídio de Mirandópolis (SP) acharam partes de apa-relhos celulares e carregadores colados a perucas usadas por duas crianças, de 5 (cinco) e 6 (seis) anos, que, acompanhadas das mães foram visitar os pais que se en-contram presos nessa referida unidade. As mães dos garotos foram detidas. Segundo a polícia da cidade, os agentes

    desconfiaram do nervosismo das duas mulheres ao entrarem no presídio. Elas levariam os celulares para os maridos que cumprem pena por diversos crimes na pe-nitenciária. (...) Para descolar as perucas da cabeça das crianças, a polícia usou á-gua quente. Os menores passam bem... Será?

    Filipe de Sousa

  • Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 10

    Datas Importantes do mês 1 - Coroação de D. Pedro I, como Imperador do Brasil, na Capela Imperial, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no ano de 1822. 2 - Criação do Colégio D. Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no ano de 1837. 3 - Dia Internacional dedicado ás Pessoas com algum tipo de deficiência. 4 - Dia do Orientador Educacional. 5 - Aniversário de nossa co-irmã, cidade de Taubaté “Cidade Educacional por Excelên-cia”. (Página 15) - Dia Internacional dos Voluntários Soci-ais. - Fundação da Cruz Vermelha Brasileira, no ano de 1908, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). - Morte de D. Pedro II, no exílio na cidade de Paris (França), no ano de 1891. 8 - Aniversário de nossa co-irmã, cidade de Guarulhos. (Página 15) - Aniversário de inauguração da Av. Pau-lista, na cidade de São Paulo (SP), no ano de 1891. O maior centro financeiro da Amé-rica Latina. 10 - Dia Internacional dos Povos Indígenas; que suas culturas, crenças e territórios se-jam verdadeiramente respeitados. - Dia Internacional dos Direitos Huma-nos. 11 - Morte da nossa “Imperatriz Leopoldi-na”, primeira Imperatriz do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no ano de 1826. 15 - Aniversário da linda Bragança Paulista. (Página 15) 16 - O Brasil é elevado à categoria de “Reino Unido de Portugal e Algarves”, no ano de 1915. 17 - Aniversário de nossa Santa Cidade de Aparecida do Norte. Que nossa Senhora da Conceição Aparecida, continue olhando por todos nós. (Página 15) 21 - Inicio do Verão, no Hemisfério Sul. 24 - Dia Internacional do Perdão. 25 - Nascimento de Jesus Cristo (Natal). 27 - Nascimento da Marquesa de Santos, na cidade de São Paulo, no ano de 1797. 28 - Morte de Tereza Cristina, Imperatriz Brasileira, esposa de D. Pedro II, na cidade do Porto (Portugal), no ano de 1889. 31 - Passagem do Ano Velho Para o inicio de um Novo Ano. Esperamos sinceramente que este ano que vai nascer nos traga mais fé e esperança, nos traga mais amor e me-nos ódio, nos dê mais alegrias que tristezas e sobretudo muita responsabilidade social no trato com nossas crianças e com a mãe natureza.

    Um bom Ano Novo! Depende de nós !

    Bandeira do Brasil - Origens e história

    ... (continuação) A única alteração efetuada na bandeira imperial ocorreria já no Segundo Reina-do, quando, por volta de 1870, D. Pedro II resolveu acrescentar a vigésima estrela para adequar o pavilhão à Organização Territorial do Brasil, ato que careceu de instrumentação jurídica formal: a perda da Cisplatina foi compensada pela criação de duas províncias: Amazonas e Paraná, resultado da divisão das Províncias do Grão-Pará e São Paulo respectivamente. Ainda que seus significados tenham mu-dado, muitos dos elementos da Bandeira Imperial permaneceram após o advento da República.

    República do Brasil ( 1889 - )

    Após a proclamação da República, um dos líderes civis do movimento, o advoga-do Rui Barbosa, propôs um desenho para a Bandeira da Nova Nação, fortemente inspirado na bandeira do Estados Unidos da América. Hasteada apenas na redação do jornal “A Cidade do Rio” e no navio “Alagoas”, que conduziu a Família Imperi-al Brasileira ao Exílio; a bandeira propos-ta pelo Sr. Rui Barbosa foi usada somente durante quatro dias; de 15 de novembro a 19 de novembro de 1889, quando, num ato de respeito e patriotismo o Marechal Deodoro da Fonseca, vetou o desenho. Rui Barbosa, foi um monarquista durante toda a sua vida, aceitou e proclamou a República devido à instabilidade política que se desenhava. A bandeira apresenta-da por este advogado serviu de base pa-ra, primeiramente, a bandeira do Estado de Goiás, apesar de outras bandeiras Es-

    taduais serem ou se apresentarem seme-lhantes, como por exemplo as dos Esta-dos de Sergipe e Piauí.

    Outra Bandeira Republicana vetada foi a apresentada pelo abolicionista Julio Ri-beiro e que atualmente representa o Esta-do de São Paulo, criada no ano de 1888.

    Cabe aqui ressaltar, que durante os pri-meiros anos da República, não houve uma total uniformização do Estandarte pelo Território Brasileiro, havendo diver-sos exemplares com pequenas impreci-sões ou até mesmo outros completamen-te diferentes, criados de maneira informal. Dentre essas versões alternativas, as que mais foram usadas apresentavam uma Estrela Vermelha de cinco pontas - símbo-lo republicano da época - sobre o Brasão Imperial ou tomando todo o centro do losango amarelo.

    A atual Bandeira Nacional Brasileira man-tém, ainda que em proporções e tonalida-des cromáticas diferentes, o campo verde e o losango amarelo. Substituiu-se a esfe-ra armilar pelo circulo que, como a anteri-or, também representa a esfera celeste; a faixa eclíptica pela faixa azimutal e a Cruz

    da Ordem de Cristo pelo Cruzeiro do Sul. A idéia da atual Bandeira Brasileira foi

    desenvolvida por um grupo formado pelo positivista Raimundo Teixeira Mendes, vice-diretor do Apostolado Positivista do Brasil; Miguel Lemos, diretor do Aposto-lado Positivista do Brasil e, por Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro (RJ) - Brasil. O desenho do disco azul foi executado pelas mãos firmes do pintor Décio Vilares e, por indicação de Benjamim Constant, acrescentou-se em meio às estrelas a constelação do Cruzeiro do Sul, com as estrelas Acrux e Gacrux equilibradas no instante 13º. Sideral. Embora não houvesse mais modificações quanto ás dimensões e a suas formas, a Bandeira Brasileira, adotada pelo decreto nº. 4 de 19 de novembro de 1889, perma-nece intacta até aos dias de hoje, à parte o acréscimo de algumas estrelas, no cir-culo azul, representativas de novos Esta-dos, e leve alteração em suas posições para corresponderem corretamente às coordenadas astronômicas.

    SIGNIFICADO Apesar de muito se especular, o decreto que originalmente determina os símbolos da Nova Nação, assinado aos 18 de se-tembro de 1822, nada oficializa sobre os possíveis significados das formas e cores adotadas [3]. É difundido, todavia, a cren-ça de que, originalmente, a cor verde sim-boliza a Casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I de Portugal, em referên-cia ao Estandarte Pessoal de D. Pedro II de Portugal, ao passo que a amarela sim-bolizava a Casa de Habsburgo, da qual fazia parte Dª. Leopoldina. O losango é um símbolo heráldico ligado ao feminino, reforçando a associação á Imperatriz. Ainda hoje, não foi expedido decreto ou Lei que defina oficialmente os significa-dos de cada cor e formas, sendo, todavia, difundida a interpretação de que o verde representa as florestas, o amarelo os mi-nérios e o azul, o céu. As estrelas, que representam os Estados que formam a União da República Brasi-leira e a faixa branca, estão de acordo respectivamente, com os astros e o azi-mute no céu carioca na manhã do dia 15 de novembro de 1889, às 08,30 horas (doze horas siderais), e devem ser consi-deradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste. A inscrição “Ordem e progresso”, sem-pre em verde, é o lema político do Movi-mento positivista, forma abreviada do lema de autoria do Positivista Francês Auguste Comte: “O amor por principio e a ordem por base. ; o Progresso por fim”. Seu sentido é realização de ideais Repu-blicanos; a busca de condições sociais básicas (respeito aos seres humanos, salários dignos, etc...) e o melhoramento do País (em termos materiais, intelectuais e, principalmente, morais).

    CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

  • Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 11

    Ecossistemas “O Cerrado do Brasil” Fonte: portalbrasil.net

    Cerrado Brasileiro FINAL

    Clima e Relevo

    O Clima predominante do Domínio do Cerrado é o Tropical Sazonal, de Inverno Seco. A temperatura média anual fica em torno de 22 e 23°C, sendo que as médias men-sais apresentam pequena estacionalidade. As máximas absolutas mensais variam bastante, atingindo valores próximos ou até abaixo de zero, nos meses de maio, junho e julho. A ocorrência de geadas no Domínio do Cerrado não é fato comum, ao

    menos em sua porção austral. Em geral, a precipitação média anual fica entre 1200 e 1800 mm. Ao contrário da temperatura, a precipitação média mensal apresenta uma grande estacionalidade, concentrando-se nos meses de primavera e verão (outubro a março), que é a Estação Chuvosa. Curtos períodos de seca, cha-mados de “veranicos”, podem ocorrer em meio a esta estação, criando sérios proble-mas para a agricultura. No período de maio a setembro os índices pluviométricos mensais reduzem-se bastante, podendo chegar a zero. Disto resulta uma estação seca de 3 a 5 meses de duração. No inicio deste período a ocorrência de nevoeiros é comum nas primeiras horas das manhãs, formando-se grande quantidade de orvalho sobre as plantas e umedecendo o solo. Já no perío-do d tarde os índices de umidade relativa do ar caem bastante, podendo baixar a valores próximos a 15%, principalmente nos meses de julho e agosto. Água parece não ser um fator limitante para a vegetação do Cerrado, particular-mente para o seu estrato arbóreo-arbustivo. Como esta plantas possuem raízes pivotantes profundas, que chegam a 10, 15, 20 metros de profundidade, atingin-do camadas do solo permanentemente úmidas, mesmo na seca, elas dispõem sempre de algum abastecimento hídrico. No período de estiagem, o solo se desseca realmente, mas apenas em sua parte su-perficial (1,5 a 2 metros de profundidade). Conseqüência disto é a deficiência hídrica apresentada pelo estrato herbáceo-subarbustivo, cuja parte epigéia se desse-ca e morre, embora suas partes hipógeas se mantenham vivas, resistindo sob a terra

    às agruras da seca. Vários experimentos já demonstraram que, mesmo durante a seca, as folhas das árvo-res perdem razoáveis quantidades de água por transpiração, evidenciando sua dispo-nibilidade nas camadas profundas do solo. Muitas espécies arbóreas do Cerrado flo-rescem em plena estação seca como o Ipê-Amarelo, demonstrando o mesmo fato.

    A maior evidência de água não é o fator limitante do crescimento e produção do estrato arbóreo-arbustivo do Cerrado, é o fato de aí encontrarmos extensas planta-ções de Eucalyptus, crescendo e produzin-do plenamente, sem necessidade de irriga-ção. Outras espécies cultivados em Cerra-do, como mangueiras, abacateiros, cana-de-açúcar, laranjeiras, etc., fazem o mes-mo. A termo periodicidade diária e estacio-nal parece ser um fator de certa importân-cia para a vegetação do Cerrado, particu-larmente para o estrato herbáceo-subarbustivo. Geadas, todavia, prejudicam bastante as plantas, matando suas folhas, que logo secam e caem, aumentando e muito a serapilheira e os riscos de incên-dios. Ventos fortes e constantes não são uma característica geral do Domínio do Cerra-do. Normalmente a atmosfera é calma e o ar fica na maioria das vezes quase parado. Em agosto costumam ocorrer algumas ventanias, levando poeira e cinzas de quei-madas a grandes altitudes, através de re-demoinhos que podem ser visto a quilô-metros de distância. Ás vezes elas podem ser tão fortes que até mesmo grossos ga-lhos são arrancados das árvores e atira-dos à distância. A radiação solar no Domínio do Cerrado é geralmente bastante intensa, pode3ndo reduzir-se devido à alta nebulosidade, nos meses excessivamente chuvosos do ve-rão. Por esta possível razão, em certos anos, outubro costuma ser mais quente que dezembro ou janeiro. Como o inverno é seco, quase sem nuvens, e as altitudes são relativamente pequenas, a radiação solar nesta época também é intensa, mos-trando o seu pico por volta das 12 horas. Em agosto-setembro esta intensidade po-de-se reduzir um pouco, em virtude da abundância de névoa seca produzida pe-los incêndios e queimadas da vegetação, bastante freqüentes neste período do ano. Por esta característica de clima, o Domínio do Cerrado faz parte do Zonobioma II, na

    classificação de Heinrich Walter.

    O relevo do Domínio do Cerrado é em geral bastante é em geral bastante plano ou suavemente ondulado, estendendo-se por imensos planaltos ou chapadões. Cer-ca de 50% de sua área situa-se em altitu-des que ficam entre 300 e 600 metros aci-ma do nível do mar, apenas 5,5% vão além de 900 metros. As maiores elevações são o Pico do Itacolomi (1797 metros) na Serra do Espinhaço, o Pico do Sol (2070 metros) na Serra do Caraça e a Chapada dos Vea-deiros, que atinge 1676 metros. O bioma do Cerrado não ultrapassa geral-

    mente os 1100 metros de altitude. Acima desta altitude, principalmente em terrenos quatzíticos, pode-se encontrar os Campos Rupestres, já característicos de um Orobi-oma. Ao contrário das Matas Galeria, Vere-das e Varjões, que ocupam os fundos úmi-dos dos vales; o Cerrado situa-se nos in-terflúvios. Aqui podemos encontrar, tam-bém, manchas mais ou menos extensas de matas mesófilas sempre-verdes, semi-caducifólias ou caducifólias, que já ocupa-ram áreas bem maiores que as atuais, mas que foram reduzidas a relictos do homem, devido á boa qualidade das terras e à ri-queza das madeiras-de-lei. O Mato-Grosso-de-Goiás, hoje completamente devastado e substituído pela agricultura foi um bom exemplo das matas de interflúvlo, das quais restam apenas algumas fotos e lem-branças. Originando-se de espessas camadas de sedimentos que datam do Terciário, os solos do Bioma do Cerrado são geralmen-

    te profundos, azonados, de cor vermelha ou vermelha amarelada, po-rosos, permeá-veis, bem dre-nados e, por isto, intensa-mente lixivia-dos. Em sua textura predo-mina, em geral, a fração areia, vindo em segui-da a argila e por ultimo o silte. Eles são, por-

    tanto, predominantemente arenosos, are-no-argilosos, argilo-arenosos ou, eventual-mente, argilosos. Sua capacidade de re-tenção de água é relativamente baixa. O teor de matéria orgânica destes solos é

    pequeno, ficando entre 3 e 5%. Como o clima é sazonal, com um longo período de seca, a decomposição do húmus é lenta. Sua microflora e micro/mesoflora são ain-da muito pouco conhecidas. Todavia, acre-dita-se que elas devem ser bem caracterís-ticas ou típicas, o que, talvez, permitisse falar em “solo de cerrado” e não apenas em “solo sob cerrado”, como preferem alguns pesquisadores. Afinal, a flora e a fauna de um solo são partes integrantes dele e devem permitir distingui-lo de ou-tros tantos solos, física ou quimicamente similares. Quanto às suas características químicas, eles são bastante ácidos, com pH que po-de variar de menos de 4 a pouco mais de 5. Esta forte acidez é devida em boa parte aos altos níveis de A13+, o que os torna aluminotóxicos para a maioria das plantas agrícolas. Níveis elevados de íons Fe e de Mn também contribuem para a sua toxidez. Baixa capacidade de troca catiônica, baixa soma de bases e alta saturação por A13+, caracterizam estes solos profundamente distróficos e, por isto, impróprios para a agricultura. Correção de pH pela calagem (aplicação de calcário, de preferência o calcário dolomítico, que é um carbonato de cálcio e magnésio) e adubação, tanto com macro quanto com micronutrientes, podem torná-los férteis e produtivos, seja para a cultura de grãos ou de frutíferas. Esta é a forma que tornou possíveis as grandes culturas de soja, situadas em so-los do Cerrado de Goiás, Minas, Mato Grosso do Sul, etc. Culturas que, podem ser estendidas para outros grãos como milho, sorgo, feijão, e frutíferas como manga, abacate, abacaxi, laranja, etc.. Acrescentando-se a pecuária, também bastante explorada no Bioma Cerrado, com a plantação de gramíneas africanas, como a braquiária, o nosso Cerrado cada vez mais vai fazendo parte da história. Quando as pastagens nativas de cerrado são sobrepastejadas, o solo fica muito exposto e facilmente erodido. Devido às suas características texturais e estruturais ele é também freqüentemente sujeito à formação de enormes voçorocas. Estas características dos solos do Bioma do Cerrado permitem considerá-los como um Pedobioma, do Zonobioma II de Heinrich Walter. NA PRÓXIMA EDIÇÃO IREMOS ESTUDAR O SOLO DA REGIÃO SUL DO BRASIL E

    TAMBÉM O PORQUÊ DAS CATASTROFES DE SANTA CATARINA E DO NORTE FLU-

    MINENSE.

    PLANTA BRASIL Planta Brasil é um projeto que estamos implantando que tem por finalidade a educação ambiental em nossas crianças e jovens e a preservação de um mata re-manescente no Bairro Chácaras Pousada do Vale, na cidade de São José dos Cam-pos - SP. Trata-se de uma intenção anti-ga, ora posta em estudo.

    Conheça mais:

  • Dezembro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 12 Família - Escola e Cidadania

    “Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da

    educação, filosofia da educação - mas, por mais que me esforce,

    não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação,

    em qualquer deles.” Rubem Alves

    Qual o papel da Família e da Esco-la na formação do cidadão? A percepção de cidadania implica em re-fletirmos acerca dos direitos e deveres de cada um de nós possui no convívio social, e conseqüentemente essa reflexão nos mostra que precisamos parar para avaliar que regras sociais estão sendo introjeta-das por nossas crianças no decorrer do seu desenvolvimento emocional. O conceito educação nos remete a alguns questionamentos. Educar para quê? (veja mais sobre este assunto na página se-guinte) Para o convívio social, para o de-sempenho profissional, para a aquisição de uma consciência de viver em coletivi-dade... Quem deve educar nossas crian-ças? Todo o ambiente que as cerca, mas principalmente aqueles que lhe são, em geral, prioritariamente significativos - a família e a escola. Mas nem sempre a família e a escola pare-cem se dar conta que têm esse papel e assim o exercem independentemente de terem percepção disso ou assumirem li-vremente essa tarefa. Isso acontece por-que a educação das crianças e adolescen-tes se dá prioritariamente pelas relações interpessoais que se desenrolam nos es-paços sociais por eles vivenciados, ou seja, os seres humanos são informados pelos diálogos que travamos com eles, mas, acima de tudo são formados a partir dos comportamentos que eles observam e pela forma de nos relacionarmos com eles e com os outros. Em poucas palavras, o que ocorre com a criança nos seus ambientes familiar e es-colar pode favorecer ou desfavorecer o seu desenvolvimento psicológico, mas jamais tem efeito neutro sob o consciente e inconsciente do cidadão em formação. Cabe aqui lembrarmos uma citação de ‘Sartre de 1987’ “Eu sou aquilo que conse-gui fazer com o que eles fizeram de mim”.

    A criança e o adolescente aprendem a se relacionar, a introjetar noções do certo ou errado e, a adquirir regras de convívio social desde que nascem. Eles são muito sensíveis a mudanças bruscas de suas rotinas, como por exemplo a separação dos pais; a mudança de casa ou de esco-la; a troca de uma professora que lhes era querida; uma enfermidade... A essa altura podemos inferir a fundamental importân-cia da família e da escola em atuarem em conjunto na educação de nossos cida-dãos. Sem essa interação o processo edu-cacional da criança e do jovem pode ser muito prejudicada. A troca de informações acerca da criança ou do adolescente e a sintonia entre o que está sendo ensinado aos mesmos em ambos os ambientes po-de favorecer decisivamente para a forma-ção do cidadão. A escola não tem apenas a função de re-passar conteúdos programáticos específi-cos, mas de contribuir para a formação global de seus alunos. A essa altura não é possível concluir que ser educado sem violência física, sexual ou verbal e por adultos que não negligen-ciem suas necessidades mais íntimas e humanas no trajeto de se tornarem seres humanos saudáveis e cidadãos ativos, é um direito de nossas crianças e adoles-centes, o que torna país, mães, professo-res e todos aqueles que têm o dever de colaborar eficientemente com seu proces-so de desenvolvimento, co-responsáveis. Segurança, auto-estima, valorização pela vida, respeito pelos outros, disciplina, dedicação e fascínio por estar vivo são alguns dos ganhos que o ser humano ad-quire no decorrer de seu desenvolvimento emocional e nem a família ou escola con-seguirão resolver essa tarefa, eficiente-mente, se tentarem fazer isso separada-mente. Precisamos nos questionar. Quais atitu-des favorecem ou desfavorecem o desen-volvimento infantil nas diferentes faixas etárias? A escola tem algo a ver com a violência doméstica? Como a família pode influir nos rumos educacionais traçados pela escola? Como a escola pode influir nos rumos educacionais traçados pela família? Todas são questões relevantes para se-rem exploradas e acima de tudo incorpo-radas na rotina de todos aqueles que têm sob sua responsabilidade pessoal ou pro-fissional, a educação de crianças e ado-lescentes. Somos professores quando informamos algo, mas somos educadores apenas, quando formamos pelas atitudes que es-boçamos. Artenira da Silva e Silva Psicóloga Clínica Mestre em Saúde e Ambiente Profª. Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão

    Educação ambien-tal é um ramo de educação cujo objetivo é a disse-minação do co-nhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização susten-tável dos seus

    recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido ás grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas e mais recentemente no Brasil, como as de Santa Catarina e do Litoral Norte Fluminense. No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo sua orientação à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas trazendo para a sociedade a discussão sobre a necessidade de se implantar soci-edades sustentáveis. Mais do que um seg-