Dezembro 2012

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Revista SBOT GO dezembro 2012

Transcript of Dezembro 2012

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| 3questão de princípios

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AnsiedAde, expectAtivA… dever cumprido!!Paulo Silva

PreSidente da SBot-Go

Há dois anos atrás eu me preparava para assumir um dos grandes desafios de minha vida: presidir a SBOT-GO. A ansiedade era enorme, afinal nossa querida Regional tem mais de 40 anos de uma história de sucesso, união e reconhecimento nacional. Naturalmente, a expectativa de todos os colegas com a entrada de uma nova diretoria é que estejamos em um patamar cada vez mais alto e que isto reflita em melhores condições profissionais para todos.

Graças ao apoio recebido, não apenas de meus colegas de diretoria e das comissões, mas também de todos os ortopedistas goianos, dos presidentes das outras Regionais do Centro-Oeste e dos dois presidentes da SBOT Nacional neste período, Osvandré Lech e Geraldo Motta, agora posso afirmar com tranquilidade que a sensação é de dever cumprido!

Cientificamente, conseguimos manter todas as reuniões de subespecialidades em plena atividade e com surgimento de novas lideranças contribuindo na coordenação. O Congresso Goiano pela primeira vez foi realizado fora da capital, cabendo à cidade de Anápolis esta honra. Tivemos um histórico COTCOB no Rio Quente Resorts, com uma programação científica e social marcantes e ainda por cima um resultado financeiro expressivo. Os simulados para o TEOT reforçaram ainda mais a união do Centro-Oeste.

Na Defesa Profissional, se não tivemos grandes avanços, também não tivemos grandes retrocessos, o que em um mundo globalizado em crise pode ser considerado um bom resultado.

Administrativamente, estamos entregando a SBOT-GO com toda a parte jurídica e financeira, como atas, estatuto, regimento, balancetes, etc. totalmente legalizados e aqui cabe um agradecimento ao Departamento Jurídico da SBOT Nacional na pessoa da advogada Adriana Joubert, que nos deu integral assistência. Se há seis anos, quando nossa sede foi inaugurada, existia alguma dúvida em relação à sua viabilidade e importância, os números atuais provam que estamos institucionalmente mais valorizados e patrimonial e financeiramente mais sólidos.

No plano nacional, estamos ampliando nossa participação em importantes cargos de diretoria e comissões da SBOT e aproveito para agradecer o apoio incondicional que recebi dos colegas do Centro-Oeste em minha indicação para participar da diretoria eleita para 2015, que terá o Dr. Marco Antônio Percope (MG) na presidência.

Em nome de toda a diretoria da SBOT-GO 2011/2012, agradeço ao apoio e colaboração de todos e desejo aos nossos sucessores Grimaldo Ferro e José Umberto de Siqueira muito sucesso na condução do futuro de nossa querida e respeitada regional!

Dois anos de dedicação integral nos levam a dizer que estamos satisfeitos com os rumos tomados pela nossa gestão. Agradeço a todos que nos ajudaram a percorrer este caminho

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Atualização em Fraturas em crianças e Adolescentes

No dia 1º de dezembro membros da SBOT-GO se reuniram para um Curso de Fraturas - Atualização em Trauma Infantil, para o qual foi convidado chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná e médico o Hospital Pediátr ico Pequeno Príncipe, o ortopedista pediátrico Luiz Antônio Munhoz da Cunha. O palestrante abordou o tema Fratura Supracondiliana do Úmero, que, segundo ele, é extremamente

prevalente em crianças e uma fratura extremamente rara na infância, que é a fratura do colo do fêmur.

A l ém d i s s o , Lu i z An tôn i o discorreu sobre fraturas em crianças e adolescentes causadas por maus tratos e o que o ortopedista deve fazer quando existe esta suspeita. “A segunda lesão mais frequente em maus tratos é a fratura. Fraturas em colo do fêmur em crianças, por exemplo, são de alto risco para maus tratos”, alerta. “Toda fratura em crianças abaixo de

O ortopedista pediátrico Luiz Antônio Munhoz da Cunha,

chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital das Clínicas

da Universidade Federal do Paraná ministrou uma

palestra sobre diversos assuntos ligados à área

3 anos são bastante indicativas de maus tratos. Fraturas múltiplas em diferentes estágios de consolidação também podem ser indicativas de maus tratos. Quando a história clínica é bastante bizarra por parte dos pais, o ortopedista pode estar diante de uma história de maus tratos”, complementa, orientando que se o diagnóstico for este, o Conselho Tutelar deve ser oficialmente notificado.

A ortopedista pediátrica Adriana Sabatinni foi uma das participantes do

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evento e afirma que curso foi importante para a atualização de conhecimentos. “A programação abrangeu vários aspectos e isto é muito bom. A variedade dos assuntos é bastante importante para a nossa prática clínica diária”, frisa.

Congresso e Candidatura

O ortopedista Luiz Antônio Cunha aproveitou a ocasião para divulgar o 45º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, que será realizado em Curitiba de 13 a 16 de novembro de

2013, e sua candidatura à presidência da Sbot nacional para 2014. “Vim também para fazer um pouco de política. Aqui foi o primeiro lugar em que lancei minha candidatura. Estou trabalhando pela ortopedia há quase 30 anos e existe um anseio da Regional do Paraná de ter um presidente na Nacional. Venho participando das diversas diretorias e tenho a intenção de manter a continuidade dos programas da Sociedade, que comprovam que ela é uma entidade vencedora”, destaca.

No final do curso, os participantes foram até à Fazenda Botafogo para um churrasco, que rendeu inesquecíveis momentos de confraternização.

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MELHOR DO QUE TODOS OS PRESENTES POR BAIXO DA ÁRVORE DE NATAL É A PRESENÇA DE

UMA FAMÍLIA FELIZ.

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“O Clube do Joelho é o grupo científico mais antigo da especialidade, temos tido sempre um bom número de participantes e temos atingido nossos objetivos, que é fazer um evento de disseminação científica e ao mesmo tempo de confraternização dos cirurgiões de joelho”, afirma o especialista do joelho Ricardo José do Couto, que tem contribuído na organização das reuniões mensais, auxiliando o também especialista do joelho, Halley Paranhos. “Temos nos esforçado para trazer convidados nacionais e internacionais para discutir as novidades científicas”, frisa Ricardo.

E foi o que ocorreu no dia 8 de novembro, na COT, quando os especialistas receberam o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho, Ricardo Cury. “Nossa intenção foi trazer para a última reunião do ano um convidado de muita expressão, que abrilhantasse o evento. Depois da parte cientí f ica, houve um congraçamento para comemorar o ano, que foi muito produtivo”, destaca.

Ricardo Cury compartilhou as experiências do Grupo de Joelho da Santa Casa de São Paulo no tratamento das lesões do ligamento cruzado posterior e das lesões associadas. “Falamos sobre o que temos feito para a reconstrução deste ligamento, usando dois túneis no fêmur, que chamamos de duplo túnel femoral. É uma lesão não tão frequente, mas de difícil tratamento. Geralmente as pessoas buscam tratamento nos grandes centros, nos hospitais escolas e isso faz com que a gente tenha uma maior experiência nesta lesão”, declara.

Para ele, as reuniões mensais são uma iniciativa excelente, porque diminui a distância e resulta numa melhor socialização entre os ortopedistas. Ricardo fala também sobre o aspecto científico, já que muitos cirurgiões do joelho não têm contato com hospital escola,

clube do joelho

especialistas recebem o presidente da sociedade de cirurgia do JoelhoRicardo Cury veio falar sobre o tratamento das lesões do ligamento cruzado

posterior de acordo com as condutas realizadas na Santa Casa de São Paulo

o que faz com que as reuniões se tornem um momento primordial de troca de experiência e de conceitos.

Ao ser perguntado sobre a ortopedia praticada em Goiânia, Ricardo Cury avalia que, antigamente, a boa ortopedia se concentrava nos grandes centros, mas hoje a ortopedia tem um nível excelente em todo o Brasil. “Existe uma condição bastante igual. Centro-Oeste sempre teve destaque, mas hoje temos cirurgiões excelentes mesmo em Estados menos favorecidos economicamente, como no Nordeste. O conhecimento está difundido, não tem barreiras e temos uma ortopedia excelente em todo o Brasil”, analisa.

Ricardo do Couto lembra que, atualmente, são três gerações de cirurgiões de joelho atuando em Goiânia e que isso reforça a necessidade de troca de experiências e de conhecimentos científicos. Para o próximo ano, o grupo pretende manter as reuniões mensais, sempre com a discussão de temas pré-estabelecidos e sempre que possível trazendo pessoas de renome para partilhar suas experiências. “Agradecemos a participação do presidente da SBOT-GO, Paulo Silva. A Sociedade tem nos dado sempre uma grande força pra que continuemos esse trabalho”, destaca.

riCardo Cury, riCardo Couto e Paulo silva

Há 10 anos, o Crer vem ajudando a transformar a vida de milhares de pessoas com deeciências física e auditiva. E foi com a ajuda de muitas pessoas e empresas que o Crer também se transformou. Hoje com novas instalações, o Crer está ainda mais preparado para oferecerum um atendimento especializado, humanizado e de qualidade para toda a sociedade.

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por um trânsito mais seguroSBOT-GO participa de campanha nacional para alertar sobre os riscos de álcool e direção

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) promoveu, no dia 12 de outubro, a campanha nacional Álcool x Direção. Em Goiás a ação foi realizada das 9h às 12h em duas barreiras da Polícia Militar, na saída para Inhumas e saída para Bela Vista, após o autódromo. Ortopedistas, residentes de ortopedia e alunos de medicina (Liga do Trauma da UFG) distribuíram folderes e alertaram aos motoristas sobre o risco de ingerir bebidas alcoólicas e pegar o volante, além de outras orientações vitais para uma direção segura. Foram colocadas também faixas com o slogan “Se beber não dirija, uma campanha da SBOT-GO” em pontos estratégicos para a visão dos motoristas e passageiros.

Um dos ortopedistas participantes, Frederico Barra de Moraes, comenta que foram escolhidas estas duas barreiras em devido ao intenso fluxo na GO 020, que dá acesso as cidades de Caldas Novas e Três Ranchos, e na GO 070, que dá acesso à Cidade de Goiás e Aruanã. “A importância está na maior quantidade de usuários que receberá a mensagem de conscientização”, pontua, destacando a fundamental cooperação da Polícia Militar do Estado de Goiás, que forneceu apoio logístico para a realização da campanha.

Segundo Frederico, a receptividade dos motoristas foi muito boa. “Houve, inclusive, sugestões de campanhas permanentes, pois quem dirige defensivamente não quer colocar sua vida ou a de seus familiares e amigos a mercê de motoristas irresponsáveis embriagados”, avalia. Para ele, a participação dos ortopedistas

foi importante para mostrar para a população que não adianta apenas estar disponível nos hospitais o médico que tratará as vítimas de acidentes de trânsito, que o mais importante é preveni-las, uma vez que muitos irão morrer ou ficar com sequelas, apesar de todo o tratamento já existente.

Frederico diz ainda que, além da fiscalização contínua e mais rígida por parte dos órgãos governamentais, como a polícia militar e agências de trânsito, é outro fator que pode contribuir para a diminuição dos acidentes de trânsito relacionados à ingestão de bebidas alcóolicas é a inclusão no currículo escolar da educação de trânsito, começando com os jovens que ainda não têm habilitação.

O coronel da Polícia Militar Avelar Lopes de Viveiros, comandante do Policiamento Rodoviário, considera de suma importância estas campanhas, principalmente quando antecedem e durante os feriados prolongados e no período de férias escolares, quando existe um aumento do fluxo de veículos nas rodovias goianas que dão acesso as principais cidades turísticas de Goiás. “Notadamente os números nos contradizem, porque as quantidades de acidentes só aumentam, contudo isto não é por falta do nosso trabalho que é desempenhado com afinco, o que ocorre é um aumento substancial na quantidade de veículos em circulação, sem um correspondente aumento da malha viária, o que coloca em confronto os motoristas que teimam em não respeitarem a legislação e nossas orientações, causando cada vez mais óbitos e feridos no trânsito”, critica.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a utilização de bebidas alcoólicas é responsável por 30% dos acidentes de trânsito. Segundo o Ministério da Saúde, metade das mortes está relacionada ao uso do álcool por motoristas.“Um dos maiores perigos do álcool é o fato da pessoa acreditar que está bem, com reflexos e reações normais. Isso ocorre devido à falsa sensação inicial de leveza e bem-estar que o álcool proporciona”, destaca o presidente da SBOT-GO, Paulo Silva, lembrando que os ortopedistas brasileiros ficam na linha de frente dos prontos-socorros em todo o Brasil e atendem milhares de vítimas de acidentes de trânsito que, apesar do tratamento, morrem ou apresentam sequelas permanentes.

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Há cerca de três anos, com muita surpresa e alegria, fui presenteado com um convite para integrar a Comissão de Educação Continuada (CEC) da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Como o próprio nome diz, a CEC/SBOT é responsável por elaborar projetos que estimulem e forneçam ferramentas para que o ortopedista brasileiro tenha condições de se manter atualizado em um mundo globalizado no qual o volume de informações é infinito e o tempo cada vez mais escasso. A cada ano, três novos membros são indicados pelo presidente da SBOT Nacional e referendados pela Comissão Executiva para um mandato de três anos, renovando continuamente 1/3 de seus nove membros.Ao fazer um balanço destes três anos de atuação, enxergo um saldo altamente positivo, tanto do ponto de vista pessoal como institucional. Pessoalmente, fiz grandes amizades e tive o privilégio de conviver com colegas altamente gabaritados, de várias regiões do país e que muito me ensinaram sobre ortopedia, gestão, organização e planejamento. Institucionalmente, tentei inserir, nos grandes projetos científicos da Sociedade, não apenas os colegas de Goiás e do Centro-Oeste, mas também os ortopedistas jovens de todo o país. Isto possibilitou que vários colegas de nossa região e da nova geração pudessem demonstrar, por meio de capítulos de livros, aulas online e aulas no CBOT, que fazemos uma ortopedia de ponta não somente nos grandes centros de referência. Agradeço publicamente ao amigo Santili por esta oportunidade e espero ter correspondido à confiança, lealdade e expectativas geradas quando de minha indicação.

três anos de cec/sBotPor Sandro reGinaldo

registro da última reunião da CeC em 2012

sandro reginaldo e santili

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O calendário científico foi aberto com a realização do Clube do Joelho, no dia 22 de março de 2011. A reunião foi coordenada por Edmundo Medeiros Teixeira, que é o representante da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho em Goiás. No dia 5 de abril, o Auditório Dr. Cláudio Borges na sede da SBOT-GO recebeu a Reunião do Membro Superior, coordenada pelo ortopedista Sandro Reginaldo.

O evento maior da SBOT-GO, o X Congresso Goiano de Ortopedia, foi realizado nos dias 20 e 21 de maio, em Anápolis, sob a coordenação de Joellington Dias Batista, congresso este que, pela primeira vez, foi realizado fora de Goiânia com o propósito de integrar o interior à SBOT-GO.

A reunião do Grupo do Quadril foi realizada no dia 26 de maio, na churrascaria Lancaster Grill, e foi abrilhantada por uma conferência ministrada pela ortopedista Márcia Uchoa, que abordou Os Aspectos de Tratamento Não Cirúrgico das Artroses.

No dia 7 de junho, a sede da SBOT-GO foi palco de mais uma reunião do Membro Superior, coordenada pelos ortopedistas Carlos Garcia e Flávio Kuroki. Junto com a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), foi realizada, no dia 17 de junho, a reunião do Clube do Pé. Coordenado pelo ortopedista Edegmar Nunes Costa, o encontro contou com a participação dos convidados nacionais Túlio Diniz Fernandes (SP) e Marcos Andrade Corsato (SP).

No dia 6 de julho, foi aplicada, também na sede, um simulado especial para 34 residentes – dos Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo), Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC/ UFG), Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG) e Hospital Ortopédico de Goiânia (HOG) – com o objetivo de prepará-los para a prova do TEOT.

A sexta edição do Congresso de

dois anos de intensa atuaçãoAcompanhe as diversas atividades desenvolvidas pela gestão desde o início

de 2011. Foram dois anos de grandes batalhas e relevantes eventos científicos

Presidentes das regionais da sBot

Traumatologia e Ortopedia do Centro-Oeste do Brasil (COTCOB), sediada em Goiás de 11 a 14 de agosto, inaugurou os acontecimentos científicos do segundo semestre. Pensando em integrar ciência e lazer para um melhor aprendizado, foi escolhido o Rio Quente Resorts. O evento contou com a presença internacional do espanhol Miguel Pons, vindo de Barcelona especialmente para o congresso. Com mais de 200 inscritos, os três dias do congresso foram marcados por uma participação ativa de todos os congressistas e foi coroado por uma inesquecível programação social.

A c e l e b r a ç ã o d o D i a d o Ortopedista, cuja data é 19 de setembro, começou no dia 18 de setembro, com a Campanha pela Redução dos Acidentes de Trânsito, tendo como tema “Juntos Podemos Salvar Milhões de Vidas”. No dia 23,

foi realizado no Castro’s Park Hotel um memorável jantar, quando foram homenageados cinco profissionais de destaque da ortopedia goiana e lançado o livro “A História da Ortopedia na Universidade Federal de Goiás”, escrito pelos professores universitários Edegmar Nunes e Sandro Reginaldo.

No dia 1º de outubro foi promovido o Fórum de Defesa Profissional, que contou com a presença dos presidentes do Simego e Cremego, dos representantes das Comissões de Defesa Profissional da SBOT, tanto regional, quanto nacional e reuniu uma numerosa plateia de especialistas.

De 13 a 15 de novembro, em Pirenópolis foi realizado o Simulado Integrado do Centro-Oeste, que reúne, desde 2005, os preceptores e residentes dos serviços de ortopedia de Goiás, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal.

No per íodo de 25 e 26 de novembro, ocorreu o II Curso de Doenças Osteometabólicas de Goiás, no Conselho Regional de Medicina. Com o tema “Atua l i zação em Osteoporose”, o evento foi presidido por Lindomar Guimarães. No dia 29 de novembro, aconteceu mais

reunião do Membro superior em 2011

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uma reunião do Membro Superior, coordenada pelo ortopedista Mário Kuwae na churrascaria Lancaster Grill.

2012No dia 11 de janeiro, todos os

presidentes das regionais da SBOT vis i taram a sede administrat iva da Sociedade Nacional, em São Paulo. Após a vis i ta à sede, os líderes foram para Campinas, onde acompanhamos o Exame para Obtenção de Título de Especialista.

Na primeira edição do Clube do Quadril no ano, coordenada por Leandro Alves e realizada no dia 20 de março no Restaurante Candeeiro da T-4, houve a apresentação de dois artigos científicos dos serviços credenciados de especialização em Cirurgia do Quadril e logo após discussões de casos clínicos.

O primeiro Clube do Joelho do ano foi realizado no dia 12 de junho na Clínica do Atleta e contou com a presença ilustre do ortopedista francês Pierre Chambat, um dos maiores cirurgiões do joelho no planeta, criador da técnica cirúrgica de Ligamento Cruzado Anterior do Joelho.

Neste ano, o Fórum da SBOT, que congrega as principais lideranças da ortopedia nacional e é realizado há oito anos, aconteceu de 12 a 15 de abril em Angra dos Reis, RJ. Nos dias 20 e 21 de abril foi realizado no auditório do Crer, o Curso de Atualização em Ortopedia. A programação científica contemplou diversos temas, tanto em ortopedia geral, quanto nas subespecialidades.

No dia 1º de junho, na sede da regional, aconteceu o Clube do Pé, coordenado pelos ortopedistas Márcio Benevento e Jorge Mitsuo Mizusaki e com palestras dos médicos paulistas

Osny Salomão, Eduardo Moreira e Rafael Trevisan Ortiz, todos de São Paulo. O evento faz parte do calendário oficial da nacional e é realizado em 39 cidades brasileiras.

No dia 10 de junho, os ortopedistas de Anápolis se reuniram para prestigiar uma palestra de Paulo Silva sobre Artroplastia Total do Quadril na Protrusão Acetabular. Ainda em junho a Comissão de Campanhas Públicas, com apoio do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da UFG realizou duas campanhas, uma no Hospital das Clínicas da UFG e a outra no hospital público de Trindade-GO, para prevenção, diagnóstico e tratamento da osteoporose masculina, coordenada por Frederico Barra de Moraes.

No dia 3 de julho foi convocada uma Assembleia Extraordinária para que os membros da entidade pudessem discutir uma solicitação da SBOT Nacional de adequar os regimentos das regionais ao seu estatuto.

O ú l t imo Curso de Ombro fo i r ea l i z ado no aud i tó r io do Crer nos dias 3 e 4 de agosto, organizado por Jaime Guiotti Filho e Sandro Reginaldo, com o apoio da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo. O tema abordado foi Tratamento Cirúrgico Artroscópico do Ombro e contou com a apresentação de cirurgias ao vivo, transmitidas para o anfiteatro, seguidas de calorosos debates.

De 31 de agosto a 2 de setembro ocorreu a 7ª Jornada de Ortopedia e Traumatologia (Jotrahc) do Hospital das Clínicas da UFG na Pousada dos Pirineus. Presidida por Ricardo Pereira da Silva, a jornada reuniu mais

de 100 especialistas, que estiveram acompanhados de seus familiares.

Nos dias 14 e 15 de setembro foi realizado, com o apoio da SBOT-GO, o Curso de Patolog ias da Mão do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer). Novidade na ortopedia goiana, o encontro debateu os efeitos da Paralisia Cerebral, Artrite Reumatoide, Síndromes Compressivas e Lesões do Plexo Braquial na Saúde da Mão.

No dia 4 de setembro os membros do Clube do Joelho se reuniram no Hospital dos Acidentados/ Clínica Santa Izabel para ouvir a palestra do alagoano Sérgio Canuto sobre as Artroplastias Unicompartimentais P r i m á r i a s e a s R e v i s õ e s d e Artroplastias Unicompartimentais.

Em comemoração ao Dia do Ortopedista foi promovida uma campanha nac iona l , no d ia 12 de outubro, intitulada Álcool x Direção. Aqui, a ação foi realizada das 9h às 12h em duas barreiras da Polícia Militar, na saída para Inhumas e saída para Bela Vista, após o autódromo.

O Clube do Joelho se reuniu no dia 8 de novembro, na COT, quando os especialistas receberam o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Joelho, Ricardo Cury, que compartilhou as experiências do Grupo de Joelho da Santa Casa de São Paulo no tratamento das lesões do ligamento cruzado posterior e das lesões associadas.

No dia 27 de novembro, a última Reunião do Membro Superior ocorreu na Churrascaria Lancaster Grill, sob a coordenação de Mário Kuwae, contando com apresentação de diversos casos clínicos.

ortopedistas goianos com Pierre ChaMBat em 2012

visita ao hugo em 2011 Clube do Quadril 2012

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Membro Superior encerra 2012 com evento prestigiado

No dia 27 de novembro foi realizada a Reunião do Membro Superior no Lancaster Grill. Cerca de 40 cirurgiões se reuniram para discutir doenças relacionadas à mão e ao ombro. O coordenador do evento, o ortopedista Mário Kuwae, conta que os sete casos clínicos apresentados suscitaram calorosos debates. “Foi uma reunião muito proveitosa. Encerramos o ano com um excelente evento de atualização”, afirma. A reunião teve o patrocínio da Sanofi Aventis, Salvapé e Prisma.

CLUBe dO QUAdRiL diSCUTe ARTROSe e inFeCçãO de PRóTeSe de QUAdRiL

No dia 25 de outubro especialistas do quadril e residentes se reuniram no Restaurante Candeeiro para mais um Clube do Quadril. As discussões giraram em torno dos temas tratamento de artrose de quadril, infecção de prótese de quadril e edifisiólise. O evento contou com a apresentação de quatro casos clínicos referentes aos assuntos debatidos. “Foi muito proveitoso. Além de estar sempre aprendendo, tem o entrosamento entre os colegas, que é muito bom de se vivenciar”, destaca o ortopedista José Vinícius Tronconi, de Anápolis. A reunião foi coordenada por Leandro Alves e teve como palestrante o presidente da SBOT-GO, Paulo Silva.

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No dia 8 de novembro os cirurgiões de mão estiveram reunidos para tratar sobre os novos rumos da especialidade. “Há tempos a cirurgia da mão tem se tornado cada vez mais conhecida não só entre as demais especialidades médicas como também na sociedade em geral, uma vez que é crescente o número de pessoas que procuram o especialista ou mesmo através de encaminhamentos dos colegas. A especialidade desempenha um importante papel sócio econômico, já que a modernidade traz consigo um número assustador de acidentes envolvendo as mãos de trabalhadores”, relata o presidente da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBOT-GO e cirurgião da mão, Flávio A. Kuroki Borges.

Segundo ele, na tentativa de buscar a valorização da classe junto às operadoras de saúde, os cirurgiões de mão traçaram como principais objetivos, na ocasião, o reajuste de honorários e a readequação e a modernização dos materiais de órteses e próteses. Ele diz ainda que os especialistas em cirurgia da mão, junto com os demais especialistas quer, por meio da união, do consenso e do bom senso dos colegas e da comunidade resgatar o prestígio e lutar contra a defasagem dos honorários perdidos ao longo dos anos. “Com dignidade e coragem é preciso, às vezes, tomarmos duras decisões contra as operadoras de planos de saúde para que no futuro próximo ou mesmo no presente não sejamos taxados de meros prestadores de serviço de saúde com salários irrisórios”, convoca. Ele aproveita a oportunidade para publicar um agradecimento especial a Thaís Santos representante do laboratório Mantecorp Farmasa, empresa que tem sido parceira nos eventos da especialidade e nos eventos de educação continuada.

cirurgiões da mão convocam à lutaem reunião, os especialistas traçaram como objetivos batalhar em conjunto pelo reajuste de honorários e a readequação e a modernização dos materiais de órteses e próteses

FlÁvio KuroKi: “com dignidade e coragem é preciso, às vezes, tomarmos duras decisões contra as operadoras de planos de saúde para que no futuro próximo ou mesmo no presente não sejamos taxados de meros prestadores de serviço de saúde com salários irrisórios”

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Proximidade com a SBOTDesde que terminei minha residência, comecei a me envolver com a instituição. Fiz parte da diretoria presidida pelo Newton Tristão como tesoureiro. E tenho sempre participado dos eventos e atividades da entidade. Como estou à frente do serviço de residência do IOG, estou sempre envolvido com os eventos científicos. Também participei de algumas comissões relaciona-das às subespecialidades de pé e pediatria.

Regras estatutárias e transiçãoExiste uma orientação dentro da SBOT de fazer uma sequência de presidentes. O próximo presidente é o atual vice. Já fui eleito presidente de 2013/14 quando fui escolhido o vice do Paulo Silva em 2011/12. O José Umberto é o meu vice e consequentemente será o próxi-mo presidente no período daqui a dois anos. Aliás, este é o último ano em que a direção da SBOT-GO será com mandato de dois anos. A partir do José Umberto será anual, à semelhança do que acontece com a nacional. É uma orientação da Sociedade nacional para que as regionais também se enquadrem neste período.

Planos para 2013/14Atualmente, o relacionamento entre a regional e a nacio-nal é muito bom e queremos mantê-lo e intensificá-lo. Temos atualmemente uma boa participação de goianos na Nacional como o Sandro Reginaldo, Ricardo Esperidião, Paulo Silva e há, ainda, o Robson Paixão, responsável pela Defesa Profissional da entidade. Além do relacionamento científico, que é bastante profícuo, queremos continuar com as atividades paralelas das subespecialidades. Temos, para maio do ano que vem, o Congresso Goiano de Or-topedia. Faremos um curso de atualização em ortopedia e ainda queremos realizar um evento comemorativo para o Dia do Ortopedista, que acontece em outubro. Estamos trabalhando para montar uma melhor gestão para a nossa sede, uma melhor forma de aproveitá-la.

encontro

continuidade é o lema do presidente 2013/2014

Como o estatuto da SBOT estabelece que o presidente seja o vice-presidente da gestão anterior, isso possibilita que quem vai assumir a gestão seguinte conheça a fundo a Sociedade e entenda como é estar à frente de uma entidade. Esta é a avaliação do ortopedista Grimaldo Martins Ferro, que assume a regional goiana da SBOT no início de 2013. “Normalmente as pessoas que assumem a diretoria da SBOT, começam com um envolvimento com as outras diretorias. Com o passar do tempo, vai-se adquirindo experiência”, afirma. E é justamente este o caminho trilhado por Grimaldo Ferro. Confira a entrevista, na qual ele fala sobre este e muitos outros temas de interesse da especialidade.

Defesa profissionalEm relação a atuação da Comissão de Defesa Profissional o médico deve ser sempre bem assessorado pois às vezes ele entende bem de medicina mas deixa a desejar quantos aos aspectos políticos e administrativos. Como temos o goiano Robson Paixão à frente da mesma Comissão Nacional de Defesa Profissional, queremos manter uma relação próxima a ele para que possamos trabalhar a melhor forma de valorizar o trabalho do ortopedista. Todo o ortopedista quer uma par-ticipação ativa da SBOT e é isso que queremos fazer: buscar melhores condições de trabalho e remuneração para o profis-sional. Mas não é tão simples. Não é papel apenas da regional, temos que nos inserir no conjunto. Assim, de forma efetiva podemos conseguir algo. É uma eterna discussão que acaba sempre chegando ao aspecto político. Temos que ter uma representatividade política para obtermos conquistas, para as quais é importante também a união das subespecialidades.

O papel da SociedadeA Sociedade não pode se furtar de estar presente em tudo o que envolve o profissional. Tanto no aspecto político, adminis-trativo, defesa profissional, bem como investir cada vez mais na área científica. Temos que agir junto às outras entidades, como associações médicas e de hospitais para trabalharmos juntos.

Congresso GoianoQuando o Paulo Silva assumiu a presidência, realizamos o Con-

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gresso Goiano em Anápolis, para prestigiar o interior, mas este ano, traremos de volta para Goiânia. Queremos trazer pessoas de fora que representem a melhor qualidade da ortopedia em cada área, mesclando com a participação dos especialistas de Goiás.

Educação continuadaQueremos manter as atividades das subespecialidades e de suas comissões. Não queremos deixar lacunas. Para isso, manteremos um representante para cada subespecialidade para que consi-gamos manter todos os clubes de forma organizada. Temos muitas atividades que envolvem não apenas a regional Goiás, mas todas as regiões do país. Temos que respeitar o calendário da nacional. Escolheremos as melhores datas para que nossos eventos não se choquem com os demais.

Ações junto à comunidadeA regional normalmente segue o cronograma da sociedade brasileira. Nossas ações regionais possuem respaldo nacional. As regionais são os braços da nacional para que as campanhas tenham peso em todo o território. Temos uma reunião anual dos presidentes das regionais com a direção da nacional. Ano que vem acontecerá, no dia 9 de janeiro, antecedendo o TEOT de Campinas. É importante que toda entidade, e isso vale para todas as instituições, não se prenda apenas em ações em seu interior. Apesar de ter uma retórica política, tudo deve ter be-nefício para a população. É uma forma de valorizar não apenas o nosso trabalho mas a sociedade.

Princípios da gestãoQueremos realizar uma gestão eficiente. Queremos colocar representantes no interior de Goiás para unir os ortopedistas do interior conosco. Todos os ortopedistas goianos, sem exceção, devem-se sentir representados pela SBOT e devem ter liberdade para se manifestar. Às vezes sentimos que a direção da SBOT é um pouco solitária. O profissional fica envolvido com seu dia a dia, com sua subespecialidade e se distancia um pouco da dire-ção regional. Tentaremos que todos façam parte deste trabalho. A grande função da nossa regional é representar os ortopedistas. Queremos fazer que as vontades e anseios dos especialistas apareçam de alguma forma e lutaremos para realizá-los.

Gestão comandada por Paulo Silva Estive o tempo todo próximo do Paulo, que é uma pessoa franca e próxima dos ortopedistas. Ele esteve, neste dois anos, trabalhando por uma atualização científica forte. O Congresso Goiano e o Cotcob foram bem planejados. Tivemos um relacionamento com a nacional muito bom. Conseguimos um índice de aprovação excelente dos nossos serviços de residência. Foram realizados simulados para ajudar no treinamento dos residentes para presta-rem a prova de título. Manteremos isso nos próximos anos. Congregaremos as residências do Estado para que possamos manter um bom índice de aprovação como aconteceu nos anos anteriores. A gestão foi muito boa. A diretoria tentou ao máximo manter os ortopedistas os mais próximo possível. E é isso que queremos, que o ortopedista goiano sinta que vale a pena ser representado por uma SBOT regional.

JOSÉ HUMBERTO E OS PROJETOS PARA 2015Eleito em Assembleia como o próximo presidente da SBOT-GO, vice na gestão 2013/14 de Grimaldo Ferro, o ortopedista José Umberto Vaz de Siqueira diz que continuará atuando intensamente em prol do ortopedista goiano como tem visto todos os presidentes fazerem. “Para a minha gestão, o que eu espero é poder contar com a participação máxima possível dos ortopedistas, fazer uma chapa de união, de congraçamento, para elevar o nome da ortopedia goiana o mais alto possível”, convoca. Para ele, a SBOT-GO tem melhorado muito no aspecto da defesa profissional, mas ainda tem muito

a fazer. “Essa última gestão do Paulo Silva foi fantástica nesse aspecto. Ele contou com uma grande ajuda do Flávio Kuroki, que também fará parte da nossa diretoria. Além da parte científica, temos que estar atentos e priorizar também a questão da defesa profissional. Acredito que o Grimaldo cumprirá a próxima gestão com brilhantismo”, afirma, dizendo que, entre os projetos da próxima gestão estão o de inserir eventos que não estão no calendário para ampliar a parte científica e capacitar ainda mais o ortopedista.José Umberto diz ainda que a parte de confraternização é o carro-chefe para melhorar a afinidade entre os ortopedistas e lembra que muitas ações conjuntas são pensadas exatamente nesses momentos. “Tudo isso é muito importante para a nossa vida, não só profissional, mas pessoal também”, destaca.

O Serviço de Cirurgia de Ombro e Cotovelo do HC da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás comemorou em 2012 seus 25 anos de funcionamento. Suas atividades se iniciaram quando Ruy Rocha retornou de São Paulo em 1987, após um período de estágio no Hospital das Clínicas de São Paulo com Arnaldo Amado Ferreira Filho,

25 anos do serviço de ombro e cotovelo do Hc da uFG Fundado por Ruy Rocha, que estudou com

um dos pioneiros da cirurgia de ombro do

Brasil, Arnaldo Amado Ferreira Filho, o

serviço já especializou 12 ortopedistas

considerado um dos “Pais da Cirurgia do Ombro” no Brasil. O ambulatório de ombro e cotovelo do HC/UFG foi um dos primeiros a serem estruturados no país e Ruy Rocha um dos pioneiros da especialidade, inclusive sendo um dos 24 fundadores do Comitê de Ombro e Cotovelo durante o CBOT em Brasília no ano de 1988.

Em 1998, após passar um período acompanhando o Serviço da Santa Casa de São Paulo, coordenado por Sérgio Checchia, Sandro Reginaldo ficou um ano como estagiário do Serviço e imediatamente após foi convidado por Ruy Rocha a permanecer como membro da equipe. E foi justamente Sandro que sucedeu Ruy na Chefia do Grupo no ano de 2004, função que exerce até hoje. Em 2005 Jaime Guiotti Filho passou a fazer parte do grupo e mais recentemente também os colegas Leonardo Moraes e Marcelo Quitero.

O Hospital das Clínicas da UFG é o único hospital universitário da região Centro-Oeste credenciado pela SBCOC para treinamento de cirurgia de ombro e cotovelo. São oferecidas duas vagas de treinamento avançado por ano, escolhidas por meio de seleção pública de acordo com as regras da Universidade. Os R4 frequentam o ambulatório semanal exclusivo da especialidade e também participam de atividades cirúrgicas não apenas no HC/UFG, mas também nos hospitais privados dos membros da equipe, com uma média de 25 a 30 cirurgias por mês. Para receber o certificado de conclusão do treinamento é obrigatória a apresentação de um trabalho científico para publicação. Até hoje 12 ortopedistas concluíram o treinamento na UFG.

Os 25 anos do grupo foram comemorados com um jantar de confraternização dia 19 de outubro em Goiânia, com as ilustres presenças do pioneiro Arnaldo Amado Ferreira Filho e de seu filho Arnaldinho, além de todos os membros da equipe, dos ex e atuais R4 e convidados especiais. Na ocasião foram feitas homenagens especiais ao fundador do Grupo Ruy Rocha e seu professor Arnaldo Filho.

Prof. arnaldo e o futuro presidente da sBCoC dr. arnaldo neto foram os convidados de honra do Jantar de 25 anos do grupo.

| 18off médicodata especial

eXPediente

Direção de Jornalismo: Tatiana CardosoRedação: Ana Maria Morais, Ana Paula Machado e Márcia FabianaArte Final: Ericson Bizinotto e Vinícius CarneiroFotografia: Contato Comunicação

diretoria executivaPresidente: Paulo SilvaVice-Presidente: Grimaldo Martins Ferro 1º Secretário: Rogério de Andrade Amaral 2º Secretário: Ricardo Pereira da Silva 1º Tesoureiro: Fernando de Oliveira Resende 2º Tesoureiro: Joellington Dias Batista

Comissão de Publicação e divulgaçõesCoordenador: Fabiano Inácio de SouzaLeandro KnewitzDalton Siqueira FilhoRodrigo Borges Di FerreiraJosé Vinicius Tronconi

PUBLICAÇÃO COM QUALIDADE:Distribuição: gratuita e dirigidaPeriodicidade: trimestralEndereço: Rua 27-A, nº 150, Setor AeroportoGoiânia-GO - CEP: 74075310 Telefone: 62 3224.3737 www.contatocomunicacao.com.br

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NISULID. Nimesulida - 100 mg comprimidos - 100 mg comprimidos dispersíveis - 100 mg / envelope granulado - 50 mg/ml gotas - 10 mg/ml suspensão oral - uso oral - 100 mg supositórios - uso retal - uso adulto e pediátrico - MS – 1.0573.0301 INDICAÇÕES: Indicado em condições clínicas que requeiram atividade antiinflamatória, analgésica e antipirética. CONTRA-INDICAÇÕES: Hipersensibilidade à nimesulida ou a qualquer outro componente do medicamento; história de hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINES. Pacientes com úlcera péptica em fase ativa, ulcerações recorrentes ou com hemorragia gastrintestinal; paciente com distúrbios de coagulação grave; pacientes com insuficiência cardíaca grave; pacientes com disfunção renal grave; pacientes com disfunção hepática; crianças menores de 12 anos. A nimesulida não deve ser administrada durante a gravidez ou em mulheres que estejam amamentando. CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS: Raramente nimesulida foi relatada estar associada com reações hepáticas sérias, incluindo casos fatais. Pacientes que apresentaram sintomas compatíveis com dano hepático durante o tratamento com nimesulida (por exemplo, anorexia, náusea, vômitos, dor abdominal, fadiga, urina escura ou icterícia) devem ser cuidadosamente monitorados. A administração concomitante com drogas hepatotóxicas conhecidas e abuso de álcool, devem ser evitados durante o tratamento com nimesulida. Pacientes que apresentaram testes de função hepática anormais devem descontinuar o tratamento e não devem reiniciar o tratamento com a nimesulida. Em raras situações, onde ulcerações ou sangramentos gastrintestinais ocorrem em pacientes tratados com nimesulida, o medicamento deve ser suspenso. Em pacientes com insuficiência renal ou cardíaca, cuidado é requerido, pois o uso de AINES pode resultar em deterioração da função renal. Pacientes idosos são particularmente sensíveis às reações adversas dos AINES, incluindo hemorragia e perfuração gastrintestinal, dano das funções renal, cardíaca e hepática. O uso prolongado de AINES em idosos não é recomendado. A nimesulida deve ser usada com atenção em pacientes com história de ulceração péptica ou inflamações intestinais. Como os AINES podem interferir na função plaquetária, eles devem ser usados com cuidado em pacientes com hemorragia intracraniana e alterações da coagulação, como por exemplo, hemofilia e predisposição a sangramento. As drogas antiinflamatórias não-esteroidais podem mascarar a febre relacionada a uma infecção bacteriana subjacente. Com relação ao uso da nimesulida em crianças, foram relatadas algumas reações graves, incluindo raros casos compatíveis com síndrome de Reye. O uso concomitante de outros antiinflamatórios não-esteroidais durante a terapia com nimesulida não é recomendado. Como os outros antiinflamatórios não-esteroidais, a nimesulida deve ser usada com cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, prejuízo da função renal ou depleção do volume extracelular, que são altamente suscetíveis a uma redução no fluxo sangüíneo renal. Por ser a eliminação do fármaco predominantemente renal, o produto deve ser administrado com cuidado a pacientes com prejuízo da função hepática ou renal. Em pacientes com clearance de creatinina de 30-80 ml/min, não há necessidade de ajuste de dose. Em caso de disfunção renal grave o medicamento é contra-indicado. Em pacientes com história de perturbações oculares devido a outros AINES, o tratamento deve ser suspenso e realizado exames oftalmológicos caso ocorram distúrbios visuais durante o uso da nimesulida. Pacientes com asma toleram bem a nimesulida, mas a possibilidade de precipitação de broncoespasmo não pode ser inteiramente excluída. Os riscos de uso por via de administração não-recomendada são: a não-obtenção do efeito desejado e ocorrência de reações adversas. Atenção diabéticos: contém açúcar (nas apresentações da suspensão oral (300 mg/ml), granulado (1,774 g por envelope) e gotas (300 mg/ml)). GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: Categoria de risco de gravidez C: este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: A potencial interação com glibenclamida, teofilina, varfarina, digoxina, cimetidina e uma preparação antiácida (ou seja, uma combinação de hidróxido de magnésio e alumínio) foram estudadas in vivo. Nenhuma interação clínica significante foi observada. A nimesulida pode antagonizar os efeitos dos diuréticos e em particular bloquear o aumento da atividade da renina plasmática induzida pela furosemida. O uso concomitante de furosemida e nimesulida requer cautela em pacientes renais ou cardíacos suscetíveis. A administração concomitante de nimesulida com anticoagulantes (varfarina) ou ácido acetilsalicílico pode causar efeitos aditivos (aumento do risco de complicações de sangramento). Portanto, esta combinação não é recomendada e é contra-indicada em pacientes com distúrbios de coagulação graves. Se a combinação não puder ser evitada, a atividade antricoagulante deve ser cuidadosamente monitorada. Se nimesulida for prescrita para um paciente sob terapia com lítio, os níveis de lítio devem ser monitorados cuidadosamente.Deve-se ter cuidado com pacientes que apresentem anormalidades hepáticas, particularmente se houver intenção de administrar nimesulida em combinação com outras drogas potencialmente hepatotóxicas. Não há evidência de que a nimesulida afete a glicemia em jejum ou a tolerância à glicose em pacientes diabéticos tratados com sulfoniluréias. Pode haver potencialização da ação da fenitoína. Embora não tenham sido relatados especificamente com a nimesulida, foram documentadas interações entre antiinflamatórios não-esteroidais e lítio, metotrexato, probenecida e nimesulida. Portanto, recomenda-se cuidado na administração concomitante de nimesulida com qualquer uma destas drogas, devido ao aumento do risco de hemorragias gastrintestinais. Devido ao seu efeito sobre as prostaglandinas renais, os inibidores da prostaglandina-sintetase como a nimesulida podem aumentar a nefrotoxicidade das ciclosporinas. Recomenda-se tomar NISULID após as refeições. Não se aconselha a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento. REAÇÕES ADVERSAS: Pele e tecidos subcutâneos: prurido, rash e sudorese aumentada. Gastrintestinais: diarréia, náusea e vômito. Hepatobiliar: alterações dos parâmetros hepáticos (transaminases), geralmente transitórias e reversíveis. Casos isolados de hepatite aguda, falência hepática fulminante (algumas fatalidades foram relatadas), icterícia e colestase. Sistema nervoso: tonturas e vertigens. Sistemas visual e auditivo: raramente visão borrada. Sistema cardiovascular: hipertensão. Renais: raramente: disúria, hematúria e retenção urinária. Sistema sangüíneo e linfático: raramente: anemia e eosinofilia. Sistema imunológico: raramente hipersensibilidade. Sistema endócrino: raramente hipercalemia. Respiratórios: casos isolados de reações anafiláticas como dispnéia, asma e broncoespasmo, principalmente em pacientes com histórico de alergia ao ácido acetilsalicílico e a outros AINES. Distúrbios gerais: edema. POSOLOGIA: USO PARA ADULTOS E CRIANÇAS ACIMA DE 12 ANOS Comprimidos: 50 - 100mg (1/2 a 1 comprimido tomado com ½ copo de água) duas vezes ao dia, podendo alcançar até 200 mg duas vezes ao dia. A administração é por via oral. Comprimidos dispersíveis: 100mg (1 comprimido) duas vezes ao dia, podendo alcançar até 200 mg duas vezes ao dia. Dissolver o comprimido em ½ copo de água (100 mL) ou, se preferir, o comprimido poderá ser deglutido inteiro, sem a necessidade de dissolução prévia. A administração é por via oral. Granulado: 50 a 100mg (1/2 a 1 envelope dissolvido em um pouco de água ou suco) duas vezes ao dia, podendo alcançar até 200mg duas vezes ao dia. A administração é por via oral. Supositórios: 1 supositório de 100mg duas vezes ao dia, podendo alcançar até 200mg (2 supositórios de 100mg) duas vezes ao dia. Aplicar o supositório por via retal. Gotas: administrar 1 gota (2,5mg) por kg de peso, duas vezes ao dia, diretamente na boca da criança ou se preferir diluída em um pouco de água açucarada. Lembramos que cada gota contém 2,5mg de nimesulida e cada mL de NISULID contém 50mg de nimesulida. Cada mL do produto contém 20 gotas. Suspensão: a posologia recomendada é de 5mg/kg/dia - fracionada a critério médico em duas administrações. Agitar antes de usar. Colocar a dose recomendada no copo-medida que acompanha o produto e pedir para a criança tomar pela boca (1mL da suspensão contém 10mg de nimesulida). Pacientes com insuficiência da função renal: não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal moderada. Em casos de insuficiência renal grave o medicamento é contra-indicado. Pacientes com insuficiência hepática: contra-indicado em pacientes com insuficiência hepática. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, OMÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO Material técnico científico de distribuição exclusiva à classe médica - Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação. MB_ 05 SAP4094207(A)09/09

Outubro/2012

Contraindicação: crianças menores de 12 anos. Interação medicamentosa: Não se aconselha usar medicamentos que provoquem irritação no estômago durante o tratamento com NISULID® (nimesulida).

Referências Bibliográficas: 1) BIANCHI, M; BROGGINI, M. A randomised, double-blind, clinical trial comparing the efficacy of nimesulide, celecoxib and rofecoxib in osteoarthritis of the knee. Drugs, v.63, suppl.1, p. 37-46, 2003. 2) Bula do Produto NISULID:comprimidos dispersíveis. Responsável Técnico: Dr. Wilson R. Farias. Guarulhos, SP. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.