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01Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

versão web

02 Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

03Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

A s perspectivas para 2015, aquelas que se referem ao cenário eco-nômico, não são as mais favoráveis. Os economistas projetam um ano de baixo crescimento para a economia brasileira, juros

e inflação em alta. Um ambiente que pede cautela aos empresários. As ações ou projetos que envolvem riscos ou novos investimentos devem ser avaliados e planejados com cautela. Esse é o alerta da nossa repor-tagem de capa, que além da visão do especialista trouxe a opinião de líderes empresariais do comércio varejista.

Embora concordem que o próximo ano não será fácil para a econo-mia brasileira, os empresários entrevistados acreditam que é preciso ter mais empenho, inovando e buscando novas alternativas, para crescer em cenário de crise. Nós, da Fecomércio-BA, também acreditamos que a criatividade, a inovação e o trabalho podem superar qualquer crise ou instabilidade. Temos uma pauta extensa de ações e projetos para 2015 e vamos em frente, seja qual for o ambiente político ou econômico.

Este ano foi desafiador para o varejo brasileiro. Na Bahia, sentimos o reflexo dos feriados, Copa do Mundo, eleições. Mas em momento algum desanimamos e há exemplos de superação. Foi um ano em que a economia baiana viveu intensamente o movimento de interiorização. Não por acaso, o Prêmio Comerciante do Ano 2014 foi merecido pelo empresário feirense, Luís Henrique Mercês, devido à sua trajetória de anos de trabalho e dedicação, que lidera a rede de lojas Mersan.

A diretoria se concentra em algumas prioridades. Promessa de campanha, o processo de reforma do estatuto da Federação já come-çou e segue seu curso ao longo de 2015. O trabalho de aprimoramen-to da gestão também ocorre ao longo dos próximos meses e seguiu intenso este ano. Em agosto, a E&Y foi contratada para realizar um diagnóstico do Sistema Fecomércio-BA. Os resultados desta consul-toria nortearão o desenvolvimento sustentável e eficiente, dando o reforço necessário aos setores administrativamente mais importantes das entidades que formam o Sistema Fecomércio-BA.

Outro destaque foi a criação da Câmara do Jovem Empresário, em outubro, demonstrando que o apoio à formação de jovens lideranças é mesmo uma das prioridades da diretoria. A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista Baiano (PCCV), lançada em setembro, é fruto de uma parceria entre a Fecomércio-BA, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) e a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia (SICM).

O fortalecimento dos 29 sindicatos filiados à entidade também faz parte dos planos da nova diretoria. Há ainda a perspectiva da criação de novas câmaras setoriais no curto prazo: da mulher em-presária e dos empresários de shoppings.

A Fecomércio-BA consolidou e ampliou parcerias como a Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB), Federação da Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Associação Comercial da Bahia (ACB), Câmara dos Dirigentes Lojistas da Bahia (CDL) e Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FDL), fortalecendo representações empresariais.

De janeiro a dezembro de 2015, teremos um cronograma extenso de ações e projetos. Seja qual for o cenário econômico, não nos falta otimismo e ânimo para o trabalho.

Boa leitura e bons negócios no Ano Novo!Carlos Andrade, presidente da Fecomércio-BA

MensageM do Presidente

Foto: Divulgação

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suMário

entrevista p.06Os planos de Luís Henrique Mercês, Comerciante do ano 2014, projeta crescimento para a rede Mersan

senaC p.26senac-Ba atende a mais de mil alunos por ano através do ensino a Distância

PassOs CertOs p.16Thiago andrade, presidente da Câmara do Jovem empresário, está pronto para novos desafios

sesC p.28Dicas para tornar sua noite de réveillon inesquecível no sesc Piatã ou no Grande Hotel de itaparica

sinDiCatOs p.22sincomércio de ilhéus planeja alçar novos voos no ano que vem

feCOMérCiO p.24sistema fecomércio-Ba lança campanha natal solidário, beneficiando 14 instituições baianas

05Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

CAPA p.14as projeções de baixo crescimento da economia em 2015 vão exigir criatividade do varejo para vencer os desafios

Curtas p.08

insiGHtsPor Eduardo Athaydea sustentabilidade ainda é possível? p. 18

Por Alberto Serrentino Ciclos recentes e perspectivas para o varejo p. 19

Por Eneida Leite impactos do regime desubstituição tributária iCMs-stp. 20

Por Ewerton Visco interiorizaçãodos shopping centers na Bahiap. 21

CuLtura p.30Programação cultural e dica de leitura

Presidente da Fecomércio-BACarlos de souza andradeVice-Presidentes1º Kelsor Gonçalves fernandes, 2º José Carlos Moraes Lima, 3º Benedito vieira dos santos, Carlos fernando amaral, francisco de assis ferreira, isaque neri santiago neto, Luiz fernando Coelho Brandão, Marcos anto-nio Lamego Mendonça, roberto Brasileiro LimaDiretores-Secretários1º Juranildes Melo de Matos araújo, 2º Herivaldo Bittencourt nery, 3º João Luiz dos santos JesusDiretores-Tesoureiros1º arthur Guimarães sampaio, 2º antonio augusto de Oliveira Lopes e Costa, 3º antonio Chaves rodriguesDiretoresalberto vianna Braga neto, américo soares sales Campos, ana Lúcia Dias dos santos, antonio Pithon Barreto neto, avani Perez Duran, Carlos alberto souto silva, Cíntia freitas Lima Modesto, Claudênio Barbosa de sou-za, edvaldo Lima de Oliveira, Hilton Morais Lima, Jesonias telles Bastos, João arthur Prudêncio rêgo, José Carlos Boulhosa Baqueiro, Marcelo ferraz nascimento, Maria da Conceição Gomes Cardoso valente, Maria José Carneiro Lima, raimundo Jorge Dresselin, raul Boullosa Y Baqueiro, sérgio da silva sampaioSuperintendente da Fecomércio-BAPaulo studartSesc Bahia

Presidente do ConselhoCarlos de souza andradeDiretora RegionalCélia BatistaSenac Bahia

Presidente do ConselhoCarlos de souza andradeDiretora RegionalMarina almeida

REALizAçãoGerente de Comunicação e Marketing Fecomércio-BAMarcos Maciel

Assessora de Comunicação Fecomércio-BADélia Coutinho

Auxiliar Administrativaeunice ribeiro

Produção EditorialQualidade.Com Marketing e Comunicação

Sindicatos filiadossindicato do Comércio atacadista de Gêneros alimentícios da Cidade do salvador, sindicato do Comércio varejista de Gêneros, alimentícios da Cidade do salvador, sindicato do Comércio atacadista de Materias de Construção da Cidade do salvador, sin-dicato do Comércio atacadista de Drogas e Medicamentos da Cidade do salvador, sindicato do Comércio Patronal de Camaçari e região , sindicato do Comércio atacadista de salvador, sindicato do Comércio atacadista de tecidos, armarinhos e vestuário da Cidade do salvador, sindicato dos salões de Barbeiros, Cabeleireiros, institutos de Beleza e similares da Cidade do salvador, sindicato do Comércio armazenador do estado da Bahia, sindicato dos Lojistas do Comércio, sindicato dos representantes Co-merciais do estado da Bahia, sindicato dos vendedores ambulantes e dos feirantes da Cidade do salvador, sindicato dos Conces-sionários e Distribuidores de veículos no estado da Bahia, sindicato do Comércio varejista e dos feirantes de Jequié, sindicato do Comércio varejista de irecê e região, sindicato do Comércio varejista de Material elétrico e aparelhos de eletrodoméstico da Cidade do salvador, sindicato do Comércio varejista de santo antônio de Jesus, sindicato Patronal do Comércio varejista de ribeira do Pombal e região, sindicato Patronal do Comércio varejista de Jacobina e região, sindicato do Comércio de feira de santana, sindicato do Comércio varejista de alagoinhas e região, sindicato do Comércio varejista de Porto seguro, santa Cruz de Cabralia e Belmonte, sindicato das empresas de Compra, venda, Locação e administração de imóveis da Cidade do salvador, sindicato do Comércio de vitória da Conquista, sindicato do Comércio varejista de ilhéus, sindicato Patronal do Comércio de Paulo afonso e região, sindicato do Comércio varejista de santo amaro, sindicato do Comércio varejista dos feirantes e dos vendedores ambulantes de ilhéus, sindicato do Comércio varejista de Produtos farmacêuticos do estado da Bahia

Contatos e sugestões: 71 [email protected]

avenida tancredo neves, nº 1.109, ed. Casa do Comércio, 9º andar, Pituba. CeP: 41820-210 salvador - Bahia - Brasil

exPediente

Projeto Gráfico e DiagramaçãoPerson Design

Capaadrien ami tournillon

RevisãoCarlos amorim

Tiragem 1.000 exemplares

06 Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

entrevista

06 Revista do Sistema Fecomércio- BAdezeMbro 2014

os Passos da Mersan

plano de expansão das lojas Mersan a médio prazo engloba outras cidades do interior. na capital continuamos como franqueados da marca internacional Levi’s nos três principais shopping centers. a médio prazo não temos a inauguração de lojas Mersan planejadas para o mercado de salvador.

Vocês têm uma marca muito forte, principalmente, no interior do estado. Como se deu a estratégia de marketing de fortalecimento da marca? entre os fatores que fortalecem a marca Mer-san, no interior do estado, estão a localização privilegiada das lojas, a presença constante nos eventos relevantes para as comunidades em que estamos inseridos (através de patrocí-nios); uma excelente equação entre qualidade dos produtos, preço e facilidade de pagamento (principalmente através do crediário próprio); e uma presença constante na mídia através de campanhas veiculadas em rádio e televisão.

A pós receber o título de Comerciante do ano 2014, pelas mãos da fecomércio-Ba, o feirense Luís Henrique Mercês planeja crescimento: “nos

próximos dois anos devemos inaugurar mais dez lojas entre Mersan e marcas que somos franqueados”.

Qual o diferencial competitivo da Mersan?a Mersan trabalha arduamente para ser a melhor rede de lojas de calçados do estado. Parcerias com os principais fornecedores garantem o lançamento das melhores marcas em primeira mão em nossas lojas. O investimento nas pessoas torna nosso atendimento diferenciado, além da facilidade de crédito através do CredMais Mersan, crediá-rio próprio da empresa.

Em seu discurso depois de receber o título de Comercian-te do Ano, você disse que ficava muito feliz em receber o prêmio, principalmente, por ser do interior. A força eco-nômica da Bahia está realmente no interior? Existe uma vontade empresarial de ampliar a marca na capital?a economia do interior do estado está cada vez mais forte e pulsante. as cidades médias têm cada vez maior poder de consumo e uma demanda reprimida. nosso

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“Foi com muito orgulho que recebemos esse reconhecimento da Fecomércio”

O varejo passa por um momento de mudança de comportamento: se antes o ideal era abrir muitas lojas para aproveitar a ascensão da classe C, hoje se percebe uma concentração das lojas que focam mais no crescimento de unidades pontuais. Não se abre tantas lojas como antes, o ideal é focar a produtividade. Vocês notam essa mudança no setor? Como vocês avaliam isso dentro da Mersan?na realidade, temos que trabalhar nas duas frentes. Melhorar o resultado de cada loja, trabalhando com as equipes de cada indicador e aperfeiçoando todos os processos, do planejamento de demanda de pro-dutos à finalização de cada venda. Mas a abertura de novas lojas também está no plano e ajuda esse resultado. realmente, o tamanho médio de nossas lojas vem aumentando, seja com inaugurações de lojas maiores ou com ampliação de lojas existentes.

Vocês tem 32 unidades. Planejam crescer mais? sim. Para os próximos dois anos deveremos inaugurar mais dez lojas entre Mersan e mar-cas que somos franqueados.

O varejo passou por um ano difícil devido à Copa do Mundo e as eleições. Como foi o 2014 da Mersan?apesar de ser um ano muito mais difícil que os outros, por conta de vários fatores externos, como eleições, Copa do Mundo e greve da polícia no mês de abril, que impactou negativamente no resulta-do, temos conseguido um resultado positivo no ano. fechamos 2014 com a inauguração da segun-da loja na cidade de serrinha no mês de novembro e, para 2015, temos um foco em três inaugurações de lojas novas e muitas reformas e ampliações.

Fale um pouco sobre o prêmio de comerciante do ano recebido pela Mersan.foi com muito orgulho que recebemos esse reconhe-cimento da fecomércio, essa entidade que represen-ta tão bem o comércio baiano. ele premia o trabalho de toda nossa equipe que se esforça dia a dia para superar qualquer dificuldade e se diferenciar em relação ao mercado, oferecendo em cada uma de nossas lojas as melhores opções para os consumido-res. Gostaria de estender o agradecimento também as outras entidades de classe que somos associados: sindicato do Comércio, associação Comercial e CDL, por entender, que só através da participação e união dessas entidades, podemos conquistar avanços no setor, principalmente através pleitos de melhorias de condições de trabalho junto ao poder público.

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curtas

PROGRAMA MESA BRASIL SESC REÚNE DOADORES PARA BALANÇO ANUALO sesc Bahia, através do Programa Mesa Brasil, arrecadou cer-ca de 950 toneladas de alimentos em 2014. esse e outros dados serão divulgados no 11º encontro anual de Doadores e insti-tuições sociais do Programa Mesa Brasil sesc, que acontecerá no dia 28 de janeiro de 2015, a partir das 17 horas, no teatro sesc Casa do Comércio. O evento tem como principal objetivo realizar a prestação de contas do programa, além de promover o encontro de doadores, parceiros voluntários e instituições receptoras ao longo do ano de 2014. O programa tem como objetivo contribuir para a promoção da cidadania e a melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de pobreza, em uma perspectiva de inclusão social. ao final da programação, o público poderá assistir ao show da cantora baiana Carla visi, cantando a Bahia de Caymmi à Clara.

SISTEMA FECOMÉRCIO-BA PARABENIZA INSTRUTORES DO SENAC POR PRÊMIO INTERNACIONAL

O presidente do sistema fecomércio-Ba, Carlos andrade, e a diretora regional do senac, Marina almeida, prestaram home-nagem aos instrutores de Cozinha do res-taurante escola senac Casa do Comércio. Os instrutores de gastronomia uelcimar santos, andré Batista e Cristiano santos, do curso de formação de cozinheiro do segmento de gastronomia do senac, re-ceberam o título ProChef, concedido pelo Culinary institute of america (Cia). ao entregar o certificado, o presidente da fe-comércio Bahia, Carlos de souza andrade, parabenizou os instrutores e ressaltou a importância da qualificação profissional e o excelente desempenho. realizada pela Cia, dos estados unidos, em parceria com o Departamento nacional do senac, a certificação tem o objetivo de promover o aprimoramento e a padronização das téc-nicas internacionais de cozinha na institui-ção e reconhece a proficiência dos instruto-res em técnicas de cozinha clássica.

Kelsor Fernandes, André Gomes (instrutor), Carlos Andrade, Cristiano Ribeiro (instrutor) e D. Marina Almeida

Foto: Divulgação

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Fridolino Rêgo, Roberto Brasileiro Lima e Carlos Andrade

‘TRABALHO E SAÚDE’ FOI O TEMA DE PALESTRA GRATUITA NA CASA DO COMÉRCIO

a fecomércio-Ba, em parceria com a Qualicorp e a affinity, realizou no dia 7 de novembro, na Casa do Comércio, a palestra “saúde e Qualida-de de vida – Como utilizar a saúde para alavan-car seus negócios”, com a médica psicanalista e docente da ufba, Dra. Mônica véras. voltado para a relação trabalho x saúde, o evento foi gratuito e destinado aos empresários do co-mércio de bens, serviços e turismo e demais interessados. uma das questões abordadas foi o estresse no ambiente de trabalho e como os profissionais devem lidar com o problema no dia a dia. “a Qualicorp é a empresa parceira da fecomércio-Ba na comercialização de pla-nos de saúde por adesão. a maioria dos nos-sos 29 sindicatos filiados aderem aos produtos da Qualicorp”, informou o superintendente da fecomércio-Ba, Paulo studart, que fez a aber-tura da palestra junto com a superintendente da Qualicorp, Patrícia Ponciano.

Foto: Divulgação

FecoMÉrcio e sincoFarba HoMenageiaM o dr. FridoLino rÊgo

a fecomércio-Ba e o sincofarma-Ba prestaram homena-gem ao sr. fridolino rêgo durante almoço realizado no dia 17 de outubro, no restaurante do senac Casa do Co-mércio. O evento teve como objetivo homenageá-lo pelos mais de 60 anos dedicados ao comércio farmacêuticos. na oportunidade, foi-lhe entregue um quadro fotográ-fico alusivo à farmácia Chile, que pertencia à família rêgo, além de uma placa comemorativa. Carlos andrade, presidente da fecomércio-Ba, destacou a importância do Dr. fridolino no início da sua carreira no mercado far-macêutico, e agradeceu por toda a sua contribuição para o segmento. “Quem não valoriza o passado, esquece o futuro. a farmácia Chile foi um marco na nossa história da Bahia e não se trata de um favor, mas de uma home-nagem à família rêgo. é um reconhecimento da feco-mércio-Ba e do sincofarba às pessoas que plantaram a semente para o surgimento do sindicato há 40 anos”, destacou. João arthur rêgo, diretor-administrativo e financeiro da Multmais, filho do Dr. fridolino, aprovei-tou a ocasião para comunicar a produção de um livro que vai contar a história da farmácia Chile. “trata-se de um registro de extrema importância para o segmento farma-cêutico da Bahia. estamos muito felizes com a oportu-nidade de prestar mais essa homenagem ao meu pai e a todos aqueles fazem parte dessa história”, declarou.

Foto: Divulgação

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curtas

3ª Turma do Curso de Gestão Sindical

Com o objetivo de fomentar o interesse pelo sindicalis-mo patronal e a formação de novas lideranças sindicais no interior da Bahia, a fecomércio-Ba promoveu o curso de Gestão sindical na cidade de ilhéus, com aulas no sin-dicato do Comércio varejista de ilheús. a solenidade de entrega de certificados ocorreu no dia 15 de outubro, na sede do sindicato, contando com as presenças do vice--presidente da fecomércio-Ba, Kelsor fernandes; do presidente do sindicato do Comércio varejista de ilhéus, antonio Costa; da superintendente do senac, Liana Brandão; e da gerente sindical da fecomércio-Ba, Cris-tina Maeda. O evento foi prestigiado pelos secretários municipais roberto Garcia e Jamil Chagouri Ocké.

EMPRESÁRIOS PARTICIPAM DO CURSO DE GESTÃO SINDICAL DA FECOMÉRCIO-BA

Foto: Divulgação

sesc Piatã recebe 10 MiL Pessoas no dia do coMerciárioPara festejar o Dia dos Comerciários, o sesc Bahia realizou, no dia 20 de outubro, uma grande festa na unidade sesc Piatã. a abertura da tradicional comemoração contou com a presença do presidente do sistema fecomércio-Ba, Carlos de souza andrade, que iniciou o evento com o hasteamento das bandeiras em companhia da diretora do sesc Bahia, Célia Batista. a festa desse ano teve como tema o Centenário de Dorival Caymmi. Durante o dia, diversas atividades foram oferecidas aos comerciários e suas famílias, como aulas de ritmos, torneios esportivos, oficina de slackline e shows com a cantora Ludmillah anjos e o músico Luiz Caldas. Com os festejos voltados também para a comemoração do Dia das Crianças, o sesc disponibilizou opções de entretenimento para o público infantil, como oficinas de bonecos, pinturas faciais, contação de histórias e sorteio de brindes. a final do concurso top Model sesc também fez parte da pro-gramação e teve como vencedores nas categorias feminino e masculino, respectivamente rose Medeiros e erick veiga, ambos de vitória da Conquista. Como prêmio, eles receberam o troféu, bolsa para curso de modelo/manequim e r$ 3.500,00 em dinheiro cada um deles.

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no mês de outubro, o senac Bahia foi homena-geado pelo Comando da 6ª região Militar pelos serviços prestados ao exército no estado. a ho-menagem aconteceu na sede do Comando e a as-sessora especial angélica Leahy, representando a instituição, recebeu das mãos do comandante da 6ª região Militar, general artur Costa Moura, o Diploma de Amigo da 6ª Região Militar e Botom, em cerimônia realizada no Quartel General desse Comando. segundo angélica Leahy, que é respon-sável no senac pelo relacionamento com órgãos públicos e privados, a parceria entre o senac e o exército começou há pelo menos duas décadas. “ao longo desses anos, atendemos as necessida-des de capacitação profissional do exército em di-versas áreas de informática à cozinha. atualmen-te, o principal projeto é o soldado-Cidadão, no qual oferecemos cursos aos jovens militares que serão licenciados por término do tempo de ser-viço Militar e precisam estar preparados para in-gressar no mercado de trabalho”, conta angélica.

SENAC BAHIA RECEBE ‘DIPLOMA DE AMIGO’ DO EXÉRCITO BRASILEIRO

APRESENTAÇÃO DA PEQUISA CONJUNTURAL DO COMÉRCIO VAREJISTAFábio Pina, James Correia, Carlos Andrade, José Luiz Santos e Armando Avena

a fecomércio-Ba apresentou em 14 de outubro, durante evento na Casa do Comércio, a primeira PCCv (Pesquisa Conjuntural do Comércio varejista) da Bahia. fruto do acordo de cooperação técnica entre a federação, a sefaz-Ba (secretaria estadual da fazenda) e a sicm-Ba (se-cretaria da indústria, Comércio e Mineração da Bahia), a PCCv analisa diferentes segmentos varejistas presentes em todo o estado. a mesa diretora do evento contou com as presenças do presidente do sistema fecomércio-Ba, Carlos de souza andrade; do secretário da indústria e Comércio, James Correia; e do superintendente da fazenda do estado, José Luiz santos, representando o secretário Manoel vitório. Me-diada pelo economista baiano armando avena, a apresentação da PCCv da Bahia foi feita pelo economista fábio Pina da ffa Consultoria, empresa de são Paulo responsável pela compilação e análise dos dados. a PCCv baiana passará a ser divulgada mensalmente. O presidente da fecomércio–Ba, Carlos de souza andrade, ressaltou a importância da iniciativa e da contribuição que a parceria entre a federação e o Po-der executivo estadual trará para o desenvolvimento do estado. “Captamos com fidedignidade os dados do varejo no estado. temos certeza que fizemos um excelente trabalho num tempo recorde de quatro meses” declarou andrade.

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curtas

carLos andrade, Presidente da FecoMÉrcio-ba, toMa Posse coMo vice-Presidente da cncO presidente da fecomércio-Ba, Carlos andrade, tomou posse como vice-presidente na nova diretoria da CnC (Confederação nacional do Comércio de Bens, serviços e turismo), no dia 19 de novembro, em cerimônia realizada em Brasília. O presidente da CnC, antonio Oliveira santos, reeleito para o cargo, ficará à frente da entidade representativa dos 2,2 milhões de empresas do comércio de bens, serviços e turismo brasileiro, no mandato 2014-2018. também da Bahia, o ex-presidente da fecomércio-Ba, Carlos fernando amaral, integra a chapa eleita da Confederação no rol de diretores. na ocasião, antonio Oliveira santos saudou os diretores eleitos para o novo mandato, e destacou a importância da continuidade do trabalho de fortalecimento das entidades que integram o sicomércio (sistema Confederativo da representação sindical do Comércio), com-posto por 34 federações e cerca de 1.000 sindicatos.

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José Evaristo dos Santos, presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás; José Gilton Pereira Lima, vice-presidente da Federação de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas; Ari Faria Bitterncourt, 1º vice-presidente da Federação do Comércio do Estado do Paraná; Hermes Martins da Cunha, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso e Carlos Andrade, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia.

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O “i Passeio Ciclístico da tancredo neves”, promovido pela associação empresarial tancredo neves (aetn) em parceria com o movimento salvador vai de Bike, da prefei-tura municipal, com apoio da fecomércio/Ba e outras entidades, foi realizado no dia 23 de novembro em salvador. O evento teve como finalidade estimular hábitos saudáveis e conscientização contra o câncer de prós-tata. aproximadamente 800 ciclistas, entre homens, mulheres e crianças com as cores da Campanha novembro azul, fizeram o per-curso de 17,4 km passando pelas avenidas Magalhães neto e Manoel Dias da silva, em direção ao largo de amaralina e retornando pela Octavio Mangabeira e Magalhães neto com chegada no estacionamento do restau-rante Barbacoa. foram arrecadados cerca de 1.600 kg de alimentos que serão doados a quatro instiuições filantrópicas.

FECOMÉRCIO-BA APOIA I PASSEIO CICLÍSTICO DA TANCREDO NEVES

14 Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

caPa

varejo Precisa inovar Para crescer no PróxiMo anoCENáRIO ECONôMICO DIFÍCIL VAI ExIGIR EFICáCIA, REDUÇÃO DE CUSTOS, CRIATIVIDADE E CAUTELA NOS PROJETOS DE ExPANSÃO

T enha cautela e acompanhe o cená-rio político-econômico com muita atenção em 2015. esse é o conse-

lho do economista, fabio Pina, para os lí-deres empresariais do comércio varejista e para empreendedores de todos os setores. Consultor de empresas na área de inteli-gência em negócios e gerente da assesso-ria econômica da federação do Comércio do estado de são Paulo (fecomercio-sP), fabio Pina é graduado em engenharia e economia pela universidade de são Paulo (usP), e tem mestrado em economia e Política pela saint John’s university em nova York, estados unidos.

O especialista projeta um cenário difícil, de baixo crescimento, para a economia brasileira no próximo ano. segundo ele, “a inflação deve chegar a um patamar elevado e o PiB (Produto interno Bruto) deve crescer entre 0,5% e 1%, no máximo”. no entanto, o economista alerta que a questão central não é o baixo crescimento, mas o tipo de cresci-mento. fazendo um exercício de futurologia, Pina traça dois cenários prováveis.

no primeiro deles, o ano começaria ruim e terminaria ruim. “seria um desempenho ruim por maus motivos: com a manutenção do descontrole fiscal, o excesso de interferência do estado na economia e o aperto inflacionário.” no outro cenário possível, o ano começaria ruim e terminaria melhor, “caminhando para o ajuste fiscal, com o governo lançando mão de privatizações para conseguir recursos e assim realizar obras de infraestrutura, preparando o país para voltar a crescer”, diz Pina.

não dá Para errarQuando a economia está crescendo, o empresário pode arriscar mais, pois os mercados em crescimento absorvem al-guns erros. “Mas em momentos como esse é necessário planejar e analisar mais, além de buscar ganhos de produtividade e enxu-gar os custos”, ensina o especialista.

ele lembra que o varejo brasileiro cresceu muito nos últimos cinco anos, houve intensa ex-pansão de grandes redes, motivadas em grande parte pelas políticas governamentais de estí-mulo ao consumo. “Mantivemos a festa longa demais e agora a conta de quem expandiu mais do que deveria será cobrada”, alerta. ele lembra que a oferta de financiamento à produção está caindo e os juros seguem a tendência de alta, encarecendo o crédito direto ao consumidor, e há uma perspectiva de redução do consumo.

O presidente da associação Bahiana de supermercados (abase-Ba), João Claudio nunes, concorda que o cenário econômico para 2015 pede cautela, mas ressalta que em tem-pos de crise o empresário não pode abrir mão da criatividade para continuar crescendo. “O varejo não pode parar. O empreendedor terá de inovar mais para reduzir custos, aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, conquistar os clientes”, diz. ele ressalta: “se eu parar de investir no meu ponto-de-venda, se não criar estratégias de crescimento e adotar uma pos-tura pessimista, com medo da crise, aí eu corro o risco de fechar as portas”, diz. ele também acredita que, no próximo ano, haverá redução do consumo. “Por isso mesmo teremos de tra-balhar mais, se as pessoas vão comprar menos

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e há grande oferta de lojas vai ganhar dinheiro quem conseguir ser mais atrativo para o cliente”, ensina.

O empresário, Wanderley rey, destaca os desafios deste ano: “a economia andou em marcha lenta e a Copa do Mundo trouxe poucos resultados positivos para o varejo de salvador”. Para o diretor geral da rede Leão de Ouro, 2015 será tão difícil quanto 2014 “devi-do à sinalização do governo para o aumento nas tarifas públicas, diversos feriados e elevação crescente da taxa de juros”. apesar do cenário complicado, a rede planeja a abertura de lojas em shoppings de recife e aracaju.

alexandre Cohim Moreira, presidente da asso-ciação dos Comerciantes de Material de Constru-ção, compartilha da opinião de Wanderley. Cohim cortou qualquer investimento para o ano que vem e pretende guardar dinheiro. “tivemos um ano com quatro meses com possibilidade de vendas expres-sivas, setembro, outubro e novembro tiveram bons rendimentos, mas dezembro foi abaixo do esperado”, diz. “isso indica que 2015 será um ano complicado e, dificilmente, conseguiremos recuperar as perdas do período da Copa do Mundo”, completa.

a FecoMÉrcio não ParaO presidente da fecomércio-Ba, Carlos andrade, des-taca que a entidade vai seguir com uma pauta intensa de ações e projetos, independentemente de qualquer cenário econômico ou político. Promessa de campa-nha, o processo de reforma do estatuto da federação já começou e segue ao longo de 2015. eleito presidente para o mandato 2014-2018, andrade prossegue com o trabalho de aprimoramento da gestão. em agosto, a e&Y foi contratada para realizar um diagnóstico do sistema fecomércio-Ba. Com ênfase na melhoria da produtivida-de, o trabalho foi concluído no último trimestre de 2014.

Outro destaque foi a criação da Câmara do Jovem empresário em setembro, demonstrando que o apoio à formação de jovens lideranças é mesmo uma das priori-dades da diretoria. fruto de uma parceria entre a feco-mércio-Ba, a secretaria da fazenda (sefaz) e a secretaria da indústria, Comércio e Mineração da Bahia (siCM), a Pesquisa Conjuntural do Comércio varejista Baiano (PCCv) foi lançada em setembro. O estudo apontou que o primeiro semestre de 2014 terminou em desaceleração para o faturamento do varejo da Bahia.

Foto: Divulgação

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Passos certos

o jovem empresário do estado da Bahia, contribuindo para sua for-mação como líder.

Quais as suas prioridades e principais desafios como presidente da Câmara do Jovem Empresário?vou priorizar o planejamento estratégico e a organização do grupo fundador do CJe. a partir daí, vamos trabalhar a realização de projetos com foco na formação de jovens lideranças empresariais, no estímulo ao networking e a geração de negócios, no fomento a participação de jovens empresários em sindicatos patronais. Os prin-cipais desafios passam pela cultura associativa, a identificação e o pre-paro de jovens empresários para assumir responsabilidades como líderes e o nível de envolvimento e interesse do jovem empresário.

Esse desafio o deixa motivado?sem dúvida. eu sempre fui um en-tusiasta da cultura empreendedora e do movimento associativista. ainda estudante de administra-ção, coordenei o D.a. da faculdade ruy Barbosa. Por convite de um amigo, me envolvi com a aJe Bahia e vi ali a oportunidade de continuar empreendendo fora do ambiente acadêmico. Hoje, tanto o CJe da fecomercio como o CJLi da fieb são projetos que tiveram como nascedouro a aJe Bahia. Co-meçamos a funcionar efetivamente a partir da primeira reunião de trabalho, que está agendada para o dia 23 de setembro.

O presidente da recém-criada Câmara do Jovem empresário (CJe) da fecomércio-Ba , thiago andrade, está motivado para formar uma nova geração de líderes empresariais. ele

destaca o mérito da federação ao criar a primeira câmara com esse propósito e espera que o exemplo seja replicado em outras federações do Brasil. Graduado em administração de empresas pela faculdade ruy Barbosa, em salvador, trabalhou por dois anos, nos estados uni-dos, como assistente do professor e ex-ministro roberto Mangabeira unger, na universidade de Harvard. fez mestrado em finanças e estratégia, pela universidade de vanderbilt, em nashville, tennessee. atualmente, faz parte do time de executivos do Grupo Petrobahia.

A Fecomércio Bahia é a primeira do Brasil a criar uma Câmara do Jovem Empresário (CJE). Qual a importância dessa inovação?a criação da CJe foi motivada por dois fatores: a visão estratégica e de longo prazo de Carlos andrade e a importância de formar jovens lide-ranças empresariais, que serão os futuros líderes do comércio baiano. a prioridade dada por ele à criação dessa Câmara demonstra a seriedade com que trata a temática do associativismo jovem. fui presidente da aJe Bahia, em 2008, e sei bem como é difícil levantar um movimento associativista jovem no estado. a CJe nasce em uma nova realidade. Os desafios são diferentes. Com casa própria, e apoio total da Diretoria da fecomercio, vamos fortalecer a Bahia com mais uma organização empresarial jovem, em parceria com a Confederação nacional de Jovens empresários (COnaJe), a associação de Jovens empreendedores da Bahia (aJe Bahia), e o CJLi fieb. temos como propósito representar

Presidente da câmara do jovem empresário está pronto para os desafios

Foto: Divulgação

THIAGO ANDRADE RECONHECE O MÉRITO DA FEDERAÇÃO, AO CRIAR A PRIMEIRA CâMARA COM O PROPóSITO DE FORMAR NOVAS GERAÇõES DE LÍDERES EMPRESARIAIS

17Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

O Sistema CNC-Sesc-Senactem o compromisso de promover o desenvolvimento do turismo no Brasil.

Afinal, quando o turismo cresce, o país cresce junto.

www.cnc.org.br | www.facebook.com/sistemacnc | www.twitter.com/sistemacnc

18 Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

insigHts

Q uando o físico José Goldemberg, um dos mais renomados cien-

tistas brasileiros, foi convidado para assumir a presidência do Conselho de sustentabilidade da federação do Co-mércio de Bens, serviços e turismo do estado de são Paulo (fecomercio-sP), a entidade deu o tom e a dimensão do que pretendia realizar.

reconhecido e respeitado em todo o mundo, Goldemberg foi pre-sidente da sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, presidente da Companhia energética de são Paulo, reitor da universidade de são Paulo (usP), secretário de Meio ambiente e de Ciência e tecnologia de são Paulo, secretário do Meio ambiente da presidência da repúbli-ca e ministro de estado da educação. ele foi também professor da univer-sidade de Paris (frança) e Princeton (estados unidos) e recebeu o prêmio “Blue Planet Prize” da asahi Glass foundation (Japão). uma escolha visionária, ousada e acertada.

ao questionar “a sustentabilidade ainda é possível?”, o relatório esta-do do Mundo – livro de consulta do professor Goldemberg – produzido pelo WWi-Worldwatch institute, um dos mais renomados institutos de pesquisa do mundo, sediado em Washington, considerado pela im-prensa internacional como a “Bíblia da sustentabilidade”, aborda na última edição eixos principais, como Métri-cas da sustentabilidade e Chegando à verdadeira sustentabilidade. Os 17 capítulos oferecem um panorama da situação atual do mundo e o que é preciso fazer, imediatamente, para reverter essa realidade.

a sustentabilidade ainda é possível?

em 2013, inovando o Conselho de sustentabilidade da fecomercio-sP, debruçou-se sobre a questão dos resí-duos sólidos, envolvendo o segmento de eletroeletrônicos, incluindo nego-ciações perante a legislação nacional. abraçou o tema de drenagem de águas pluviais, debateu o uso cres-cente do xisto e participou da Confe-rência Municipal de Meio ambiente e do Comitê de Bacias Hidrográficas do estado de são Paulo.

ao inserir a palavra “sustenta-bilidade” na sua missão, visando incentivar a inserção desse conceito na gestão empresarial e nas parce-rias entre governos, setor privado e cidadãos, a fecomerciosP, investindo no desenvolvimento dos setores de comércio de bens, serviços e turismo, também lançou o “Prêmio fecomercio de sustentabilidade”, visando destacar iniciativas inovadoras e práticas do varejo responsável. O prêmio, ilumi-nando resultados positivos para

os setores e para a sociedade em geral, já está na quarta edição, abran-gendo as categorias empresa (Micro-empresa, Pequena/Média empresa, Grande empresa, indústria e entidade empresarial), Órgão Público, academia (Professor e estudante), e reportagem Jornalística (rádio/tv, Jornalismo impresso e Jornalismo online).

O conceito de sustentabilidade também inspirou o Conselho de Desenvolvimento Local que, em 2013, realizou eventos sobre Mobilidade urbana, Plano de Bairros e turismo, promovendo diálogos entre a socieda-de civil e poder público, incentivando as comunidades a elaborar os planos de desenvolvimento urbano nos bairros

através da cartilha “Plano de Bairro: uma metodologia participativa”; conso-lidando a participação da fecomercio--sP na elaboração do Plano Diretor da cidade de são Paulo. seguindo a mesma direção, as federações do Comércio do rio Grande do sul e de santa Catarina inseriram em suas estruturas o Conse-lho de sustentabilidade.

na Bahia, a fecomercio lidera um processo novo integrando jovens empresários – que já operam no paradigma da sustentabilidade – na primeira a Câmara de Jovens em-presários (CJe), um fórum perma-nente de discussão fomentando o empreendedorismo. essa primeira CJe do país, estimulada pelo presi-dente da fecomercio Carlos andrade e criada com o apoio da associação de Jovens empresários (aJe Bahia) e da Confederação nacional de Jovens empresários (Conaje), tem pela frente os desafios de inovar na governança do comércio de bens, serviços e turismo na Bahia.

O jovem professor Goldemberg, do alto dos seus 85 anos, vem à Bahia falar de sustentabilidade. Para os jovens empresários, a sustentabilidade é definida como a chegada do futuro nas empresas – para Goldemberg, também.

Eduardo Athayde é diretor da Associação Comercial da Bahia e do WWI-Worldwatch Institute no Brasil

19Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

O processo de amadurecimento recente do varejo brasileiro

pode ser analisado a partir de ciclos, associados a momentos econômicos do país e seus impactos para o setor. a cada ciclo, o impacto de desempenho econômico, mudanças sóciodemográ-ficas, entrada de operadores interna-cionais e concentração e relação com o mercado de investimentos gerou transformações estruturais no varejo e levou as empresas a enfrentarem desafios distintos.

Os principais ciclos recentes podem ser agrupados em quatro períodos: “pré-abertura” (até 1992), “pós-real” (1994-2003), “boom de consumo” (2004-2012) e até o novo ciclo que se iniciou em 2013.

no período do “boom de consu-mo”, a combinação de ambiente ex-terno favorável, queda de desempre-go, aumento de renda das famílias, expansão de crédito e um estado de otimismo por parte dos consumi-dores levaram uma “década mágica” para o varejo. as taxas de crescimen-to foram, significativamente, maiores que as da economia. nesse cenário, as empresas se voltaram priorita-riamente para a expansão. Houve aceleração no número de abertura de novas lojas, entrada em novos canais e mercados, capitalização das empresas, e a busca por apropriação de oportunidades de crescimento.

Novo ciclo – a partir de 2013, houve mudanças no ambiente econômico, que levaram à desaceleração das taxas de crescimento do varejo. em 2013, o crescimento real foi de 4,3% contra

ciclos recentes e perspectivas para o varejo

8,4% em 2012. O número ainda é expressivo, porém foi a menor taxa de crescimento em dez anos. O cresci-mento acumulado em 12 meses até setembro de 2014 foi de 3,4%, o que sinaliza que o ano de 2014 poderá ter crescimento inferior ao de 2013.

a mudança de cenário se manifes-ta de diversas formas: desaceleração na expansão da renda, pressão infla-cionária – que reduz renda discricio-nária – desaceleração na expansão do crédito, aumento nos juros reais – que encarecem as parcelas de compras financiadas – e declínio no grau de oti-mismo e confiança dos consumidores.

O cenário atual torna-se mais desafiador para o varejo por dois as-pectos: de um lado, o mercado de tra-balho continua aquecido, com taxas de desemprego declinantes e aumento de custo e rotatividade de mão de obra; do outro, o mercado imobiliário ainda aquecido e entrada de operado-res internacionais leva a pressão sobre custos imobiliários. Com isso, o varejo confronta-se com desaceleração no crescimento da demanda e pressão sobre custos e despesas.

O novo cenário vem levando as empresas a conciliarem a expansão com aumento de eficiência e produti-vidade. Há maior cautela no processo de expansão, com foco em lojas que possam gerar retorno e lucratividade, e muita ênfase no melhor uso dos recursos, principalmente mão de obra e instalações de lojas.

Digital – O crescimento do comér-cio eletrônico, impulsionado pela democratização no acesso à internet

e proliferação de tablets e smartpho-nes, continuará sendo de duas a três vezes maior que o do varejo como um todo. Haverá três grandes desafios para as empresas de varejo brasileiras: alcançar massa crítica nas operações de comércio eletrônico (onde mui-tos ainda não atuam), desenvolver modelos de negócio omnichannel e confrontar-se com a amazon.com, que neste ano começou a operação de comércio eletrônico de produtos, por enquanto limitada a livros, mas que deverá expandir-se progressivamente.

a crescente relevância da presença internacional, participação de fundos de investimento em empresas e abertura de capital leva a um aumento de competitividade, acelera o grau de profissionalização e governança, permite incorporação de tecnologia, e nivela as práticas de gestão às boas práticas de mercados mais maduros.

Portanto, o varejo brasileiro é ma-duro e competitivo, possui relevante presença de operadores e investidores internacionais e elevado potencial de médio e longo prazos. O cenário atual, que caracteriza um novo ciclo para o setor, desafia as empresas a conti-nuarem seu processo de expansão, perseguindo simultaneamente maior eficiência e competitividade.

Alberto Serrentino é sócio fundador da Varese Retail

20 Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

insigHts

impactos do regime de substituição tributária, icMs-st

tais mudanças, na forma de cálculo, tornam a apuração do iCMs mais morosa e complexa, trazendo uma série de impactos não só para os contribuintes substitutos, que têm o dever de calcular o st e recolher, mas também para os demais participantes da cadeia de produção e venda.

O primeiro impacto vem da diversidade de forma de cálculo da própria modalidade de substituição tributária, onde cada estado possui sua particularidade. a Bahia adota, na sua maioria, o percentual de Mva, podendo também determinar a Pauta fiscal nos casos de recolhimento por antecipações do fato gerador.

Para dificultar o controle das apurações, além da Mva, que cons-tantemente sofre alterações dentro do mesmo produto, poderá haver tributações diversas. a Bahia, por exemplo, é signatária de um proto-colo onde o açúcar refinado entra no estado com a Mva de 10%, caso o açúcar seja do tipo cristal, a Mva é de 15% e, caso seja de outros tipos, a Mva será de 20%. Para brinquedos tipo patinete, o Mva será de 75,92%, com uma alíquota de 7% se nacional ou importado. Obedecidas certas ca-racterísticas, a Mva será de 81,59% com uma alíquota de 4%, e por ai vai.

agora, imagine as dificuldades para os contribuintes controlarem toda essa diversidade tributária. Hoje, a maioria dos cálculos do st é realizada por meio de planilha eletrônica ou ferramenta similar, gerando uma série de controles auxiliares e inserções manuais para preenchimento das obrigações

acessórias, lançamentos fiscais e contábeis. tais procedimentos têm gerado uma grande quantidade de erros de apuração do iCMs, tanto de recolhimento maior como menor.

e o que fazer para minimizar os riscos e dificuldades? O desafio é captar o extenso normativo legal que trata do tema, além de acompanhar as modificações editadas constante-mente. neste sentido, as empresas têm optado por buscar consultorias e ferramentas especializadas, não somente na apuração do iCMs--st, bem como na parametrização e atualização das regras fiscais, de acordo com a legislação. isso garan-te às empresas um maior controle sobre as operações e as tornam aptas para identificar oportunidades, com o gerenciamento dos impactos do iCMs-st nos seus resultados.

Eneida Leite é advogada tributarista, sócia da Tyno Consultoria

C om o objetivo de diminuir a evasão fiscal e facilitar a

fiscalização no âmbito do iCMs, os estados implementaram o regi-me de substituição tributária ou iCMs-st. é o sistema pelo qual a responsabilidade pelo iCMs devido, em relação às operações ou presta-ções de serviços, é transferida para outro contribuinte. O comerciante varejista nesse caso é o contribuinte substituído, porque foi substituído pela indústria ou pelo atacadista, enquanto o contribuinte substituto será o receptor do dinheiro na fonte, que é a indústria ou atacadista, devendo recolher o iCMs-st.

O regime st estabelece um método de apuração diferente do iCMs que, além de alterar o mo-mento da ocorrência do fato gera-dor, muitas vezes também modifi-ca a base de cálculo da operação. a responsabilidade pode ser atribuí-da em relação ao imposto inciden-te sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, subsequentes ou concomitantes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual, nas operações e prestações que destinem bens e serviços ao consumidor final, lo-calizado em outro estado que seja contribuinte do imposto.

sendo assim, figuras como a Margem de valor agregada (Mva) e a Pauta fiscal passam a fazer parte da rotina dos contribuintes, em especial os comerciantes varejistas, que adquirem para revenda uma diversidade grande de itens.

21Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

H á 15 anos, feira de santana e itabuna ganhavam seus primei-

ros shopping centers. O Boulevard e o Jequitibá inauguravam o processo de interiorização do segmento na Bahia, mostrando que o interior tinha potencial de mercado para crescer e se desenvolver economicamente. a aposta desses dois empreendimentos, hoje, se transformou numa realidade sólida e com boas perspectivas para o futuro da Bahia.

na última década, o mercado local de shoppings foi marcado pela consolidação do segmento em sal-vador e na região Metropolitana, com a inauguração de mais cinco empreendimentos. Já nos próximos dez anos, a tendência aponta para as cidades médias, que estão, final-mente, se estabelecendo na Bahia com uma economia local forte, com boa tradição no comércio de bens e serviços, e que deve centralizar uma nova onda de expansão dos shoppings em nosso estado.

além de feira de santana e itabuna, cidades como vitória da Conquista, alagoinhas, Candeias, Camaçari e Lauro de freitas estão entre os municípios com projetos de shoppings já anunciados ao mercado. a chegada desses empre-endimentos vai mudar a paisagem urbana dessas cidades, trazendo uma nova experiência de consumo, gerando empregos e fomentando a concorrência e o mercado local.

tudo isso deve ser acompanhado por uma onda de profissionalização no varejo, trazendo mais competitivi-dade ao nosso mercado e mostrando a força do empresário baiano.

interiorização dos shopping centers na bahia

e esse empresariado local vai encontrar um novo perfil de consu-midor que emergiu com a amplia-ção da classe média brasileira nos últimos anos. são consumidores mais exigentes, mais informados e mais conectados. são clientes ávidos por novidades e que têm uma demanda reprimida, pois, até agora eles pre-cisavam se deslocar para as capitais para ter acesso aos shopping centers.

Com essa mudança de paradig-ma, os shopping centers estão indo até esse novo cliente, dando acesso a produtos e marcas até então acessíveis apenas aos moradores das grandes cidades. além disso, a chegada dos shoppings no interior deve ter um impacto significati-vo em outros segmentos, como gastronomia, moda e lazer. O cinema, por exemplo, deve ganhar muito com os novos shoppings no interior, ampliando seu público e fortalecendo as bilheterias dos filmes nacionais e dos blockbusters.

Mas não são apenas os empre-sários que precisam estar prepa-rados para esse novo momento do varejo no interior. as cidades precisam oferecer condições de infraestrutura e logística para acompanhar o ritmo de crescimen-to e permitir a circulação de pesso-as e mercadorias. Quanto melhor for o cenário fora dos shoppings mais chance dos empreendimentos terem sucesso e um público fiel.

Para o governo do estado e as prefeituras das cidades beneficia-das, a interiorização também é benéfica, pois com o aumento do consumo, dentro do estado, cres-

cerá também a arrecadação de im-postos como iCMs e iss. Por isso, é preciso entender esse novo ciclo de desenvolvimento dos shoppings no interior como um agente de transformação social e econômica para os baianos.

Ewerton Visco é diretor da Aliansce Shopping Centers

“a chegada dos shoppings no interior deve ter um impacto significativo em outros segmentos, como gastronomia, moda e lazer”

22 Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

SICOMÉRCIO DE ILHÉUS PLANEJA-SE PARA ALÇAR PASSOS MAIORES NO ANO QUE VEM

sindicatos

ano que vem”, comenta o presi-dente. essa preparação já começa a gerar bons resultados. este ano, o número de associados aumentou 10%, segundo antonio Costa.

convenção coLetiva de trabaLHoConsiderada como um dos princi-pais trabalhos da entidade, a Con-venção Coletiva de trabalho é uma reunião realizada anualmente entre os sindicatos laboral e patronal. O sindicato de ilhéus ainda está em negociação para a realização da Convenção de 2014, quando serão traçadas as metas de trabalho para o ano que vem. “O sindicato tem o poder perante as empresas do comércio varejista de ilhéus, para fazer as negociações e fechamento da Convenção Coletiva, e é através dessa negociação que é definida a parte econômica e social das em-presas”, comenta o presidente.

C om a maturidade de uma entidade que acabou de completar 25 anos, o sindicato de ilhéus prepara-se para enfrentar os obstá-culos de 2015, ano apontado por economistas como desafiador

para o setor do comércio. nos planos, estão o início das obras da unidade do sesc no município e o aumento do número de cursos do senac.

Mais adiantado, o projeto de entrega do núcleo do senac conta com a busca de um terreno de 50 mil metros quadrados. Já a escola do sesc, com previsão de entrega para 2016, conta com investimento de r$ 16 milhões.

De acordo com o presidente da entidade antonio Costa, o sindi-cato atua em três principais áreas na busca de sua representativi-dade perante as empresas do comércio varejista de ilhéus. “temos um convênio com o senac desde 1999, com cursos voltados para comércio e hotelaria. Com eles, podemos atualizar a mão de obra para que tenham um melhor desempenho nos seus trabalhos”, diz. além da parceria, o presidente aponta a importância do programa Jovem aprendiz, que possibilitou a entrada de 300 alunos no mer-cado de trabalho do município, desde a implantação do programa em 2012. “através dessa qualificação, os associados acabam tendo profissionais dentro dos seus estabelecimentos, mais qualificados e preparados para um bom atendimento, o que proporciona aumento de vendas”, completa.

apesar dos planos de ampliação, 2014 foi um ano de planejamento e maturação para a entidade. “fizemos um curso de Gestão sindical que nos ajudou na melhora do nosso índice de representatividade, fizemos convênios com a Qualicorp e estamos nos preparando para o

em busca de maior representatividade

Foto: Divulgação

Liana Brandão, Afonso Rocha, Jabes Ribeiro (prefeito de Ilhéus), Carlos Andrade, Paulo Ganem (presidente da CDL de Ilhéus), Antonio Costa e Marina Almeida

23Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

É comum que a cada aniversário um balanço seja feito sobre o ano que se passou. Para o sindi-cato do Comércio de vitória da Conquista, este

balanço não é só positivo como também preparatório para o ano que se aproxima. Com seus recém 30 anos completados em 2014, a instituição busca ampliação do número de parceiros e de sua representatividade. Para os próximos dois anos, está prevista a construção de uma nova escola do sesc. é a segunda na cidade. O investimento está na ordem dos r$ 5 milhões.

as novidades foram ditas por João Luíz de Je-sus, presidente do sindicato. “Conseguimos junto à prefeitura a doação de um terreno de 5 mil metros”, conta João Luíz. “entre o fim de 2015 e o início de 2016, inauguraremos essa unidade, que ficará ao lado da primeira escola do sesc que já tem 10 mil metros quadrados”. a escola atenderá 600 alunos.

De acordo com o presidente, trazer o sesc e o senac para vitória da Conquista foi um dos maiores méritos do sindicato. a parceria com esses braços sociais, em especial com o senac, provocaram mudanças conside-ráveis na cidade. “Os cursos oferecidos pelo sistema qualificam a mão de obra da comunidade em geral e dos comerciários gerando emprego”, comenta. O senac de Conquista tem 210 mil alunos, mais de 80 funcionários e

sincomérciovc completa 30 anos com desafios à frente

atende 50 cidades adjacentes. O o sesc, por sua vez, com-pletou mais de 23 milhões de atendimentos em 2014.

Os números de atendimento e matrículas do sesc e senac de vitória da Conquista, segundo o presidente do sindicato, só perdem para os de salvador. “vitória da Conquista é uma referência e, nós do sindicato, somos entusiastas dessa parceria com os sistemas”, comenta João Luíz.

reunião itineranteno dia 28 de novembro, mesmo dia em que o sinco-merciovc completou 30 anos, foi realizada a reunião itinerante da federação do Comércio da Bahia em vitória da Conquista. a cidade foi escolhida para sediar o encontro pela segunda vez – geralmente essas reuniões são realizadas na capital. estiveram presentes o presidente Carlos andrade e diretores. foi o momento propício para planejar 2015.

“Queremos manter tudo funcionando e me-lhorar. este é um desafio grande porque demanda custo operacional e representatividade. Queremos buscar junto ao poder municipal todas as deman-das que o comércio deseja, mas sabemos que será um ano difícil para o setor, pois já estamos nos preparando”, comenta o presidente.

SINDICATO DE VITóRIA DA CONQUISTA PLANEJA A INAUGURAÇÃO DE UMA NOVA ESCOLA DO SESC PARA O FIM DE 2015

Foto: Divulgação

Para 2015, sindicato prevê a

construção de uma nova escola do

Sesc. Investimento está na ordem dos

R$ 5 milhões

24 Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

FecoMÉrcio

Fantasia de Papai noel

D ezembro começou com a esperança de que 2015 pode ser um ano melhor. O espírito de altruísmo, comum nessa época, chegou

mais cedo com a primeira edição da campanha natal solidário, realizada pelo sistema fecomércio-Ba, que beneficia 14 instituições de todo o estado. Chamado por doações, começou no dia 1º de dezembro e vai até o dia 6 de janeiro de 2015.

Com programação gratuita, o natal solidário é voltado para toda a família. a campanha tem como objetivo arrecadar alimentos não perecíveis, brinquedos, material de higiene pessoal e roupas para crianças e idosos.

a ideia de fazer o natal solidário surgiu a partir da vontade de promover assistência aos menos favorecidos, segundo o presidente do sistema fecomércio-Ba, Carlos de souza andrade. “acre-

Fotos: Divulgação

SISTEMA FECOMÉRCIO-BA LANÇA CAMPANHA NATAL SOLIDáRIO QUE BENEFICIA 14 INSTITUIÇõES BAIANAS

dito na força dessa campanha e tenho certeza de que esse será apenas o primeiro ano de muitos. O primeiro passo, que é o mais importante, já foi dado”, afirmou Carlos andrade, durante a abertura da campanha.

Dentre as instituições assistidas pela campanha, está o Grupo de apoio a Crianças com Câncer (GaCC), entida-de filantrópica que há mais de 25 anos atende menores carentes, dando suporte e evitando o abandono do tra-tamento da doença. “essa é a época do ano em que nós estamos precisando de mais doações”, diz Márcia Lacene, coordenadora do programa voluntariado do GaCC. “Por causa do período de férias e os gastos de fim de ano, as doações entre dezembro e fevereiro caem muito. O natal solidário é muito bem-vindo”, completa.

além do GaCC, também serão atendidas as seguintes instituições: Creche emanuel, instituto Pré-amar, se-mentes da Mangadas, abrigo Dom Pedro ii, Creche Con-

25Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

Fotos: Divulgação

ceição Macedo, Projeto Crescer, Casa da Misericórdia, associação Doutores D´alma, Lar da Criança, asilo frei Lucas, instituição Levanta-te e anda e os abrigos são Gabriel e são francisco.

todos juntos PeLa caMPanHaa abertura do projeto natal solidário foi realizado na fecomér-cio-Ba, no dia 1º de dezembro, e contou com as apresentações dos corais infantil Zilda arns e idosos do sesc fonte de vida. no dia 19 de dezembro, o público pôde conferir a apresentação da Orques-tra irmã Dulce, que se apresenta no teatro sesc Casa do Comércio.

estavam presentes o presidente do sistema fecomércio-Ba, Carlos de souza andrade, e autoridades, como o prefeito aCM neto; a secretária de Ordem Pública, rosemma Maluf; o presi-dente do sistema fieb, ricardo alban; o superintendente do Pro-con, ricardo Mauricio; e os presidentes dos sindicatos patronais.

Os postos para doações podem ser encontrados em todas as unidades do sesc e senac em salvador, além dos shoppings iguate-mi e salvador ou na própria Casa do Comércio.

“acredito na força dessa campanha e tenho certeza de que esse será apenas o primeiro ano de muitos. o primeiro passo, que é o mais importante, já foi dado”

Carlos Andrade, presidente da Fercómércio-BA

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senac

Foto: Valter Pontes

O era 1946, e os efeitos do fim da guerra já começavam a aparecer no Brasil. a necessi-dade primordial era profissionalizar o país

para torná-lo mais forte economicamente. O senac surgia nesse contexto e usava as frequências do rádio, melhor ferramenta de disseminação de conteúdo da época, para fazer com que cursos técnicos chegassem ao maior número de pessoas. Quase 70 anos depois, a eaD, promovida pelo sistema, deixou o rádio de lado e se adaptou ao longo do tempo, e, atualmente, na Bahia oferece cursos em vitória da Conquista, Porto seguro e salvador para mais de mil alunos por ano.

“nós já utilizamos o telefone para que o aluno tirasse dúvidas, o correio para enviar tarefas, o fax... a eaD do

de olho no futuroSENAC-BA ATENDE A MAIS DE MIL ALUNOS POR ANO ATRAVÉS DO ENSINO A DISTâNCIA EM TRÊS MUNICÍPIOS DO ESTADO

senac acompanhou as mídias vigentes da época”, diz Kátia Lucena, gestora do senac/Pituba, e que está à frente das ações de eaD do regional Bahia. ela conta que foi em 2012 que a internet entrou de vez no siste-ma. “foi quando criamos e começamos a usar o portal e desenvolvemos uma rede de eaD entre todas as re-gionais brasileiras”, completa. O portal do senac eaD abriga todos os níveis de cursos, desde os cursos livres até os de pós-graduação, passando pelos técnicos.

Os números positivos de matrículas nesse tipo de curso reafirmam o crescimento da educação a distância no Brasil. segundo dados do Censo da associação Brasileira de educação a Distância (abed), entre 2010 e 2011 as inscrições em cursos a distância

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aumentaram em 58%. a gestora vê com bons olhos esse interesse pela eaD. “trabalhamos com um perfil de aluno que trabalha muito durante o dia. são pessoas que têm uma intensa jornada de trabalho. O curso a distância possibilita que o aluno organize seu tempo, seja autônomo”, ava-lia. O dia-a-dia corrido é um dos motivos para que 20% das pesso-as desistam dos cursos, segundo dados do senac. “Mas percebe-mos que este índice vem caindo, porque os cursos estão cada vez mais personalizados, a aceitação dos certificados a distância pelo mercado está cada vez maior, e a dificuldade de locomoção faz com que as pessoas optem por fazer um curso sem ter que sair de casa. a inclusão da tecno-logia no ensino é um caminho sem volta”, argumenta.

em recente balanço anual do senac, constatou-se que 13,4% dos nordestinos se in-teressariam em fazer um curso em eaD. este número é 3,4% maior do que a média brasi-leira. O número aumenta para 63% quando se pergunta se há interesse em fazer um curso a distância pelo senac.

“temos muito cuidado com o preparo dos tutores, eles precisam ser da área em que vão ensinar”, conta Kátia. “Quando se trata dos cursos de nível supe-rior, seguimos todas as exigên-cias do Ministério da educação, no que diz respeito à titulação desses professores”, completa.

Os interessados, em fazer cursos a distância pelo senac, podem acessar o endereço www.ead.senac.br e tirar todas as dúvidas. “a nossa intenção com o portal é oferecer cursos de qualidade, com a marca do senac, e colocar pessoas mais preparadas no mercado”, con-clui Kátia Lucena.

Foto: Divulgação

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sesc

O s números são chocantes. um terço da produ-ção de alimentos no planeta é desperdiçado entre a colheita e a mesa do consumidor,

segundo dados de 2014 do Programa das nações unidas para o Meio ambiente (Pnuma). apesar de o Brasil ter saído do mapa da fome da Organização das nações unidas Onu, os dados de desperdício de alimentos aqui também são altos. estima-se que, pelo menos, 10% se perdem nas plantações. Do que sobra, 50% são perdidos na distribui-ção, no transporte e no abastecimento. e do restante, 40% se perdem na cadeia do consumo como nas feiras livres.

alguns desses alimentos são próprios para consumo, mas perderam seu valor comercial. O tomate que está levemente amassado, a banana que de tão madura seria

Pelo direito de comer adequadamente

rejeitada em um supermercado, ou a maçã que aca-bou sendo jogada fora porque não estava tão bonita como as outras. Para evitar o desperdício e colocar na mesa do brasileiro esses alimentos rejeitados pelas prateleiras dos mercados, o Mesa Brasil sesc existe há 14 anos. O programa é uma ação do sesc em parceria com o governo federal e a Companhia nacional de abastecimento (Conab), e atua em diversos estados brasileiros.

a nutricionista e coordenadora do programa na Bahia, Márcia Baptista, acredita que o progra-ma vai além do assistencialismo. “a doação do alimento é uma ação emergencial”, diz. “nós tra-balhamos com ações educativas, como cursos de

PROGRAMA DO SESC ALIMENTA 40 MIL PESSOAS NA BAHIA COM PRODUTOS PRóPRIOS PARA CONSUMO QUE IRIAM PARA O LIxO

29Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

empreendedorismo, justamen-te para buscar a autonomia das instituições”, completa. O Mesa Brasil sesc atende, em caráter emergencial, popula-ções vítimas de enchentes e alagamentos. Mas, primordial-mente, o programa atende a famílias e comunidades em si-tuação de pobreza. são pessoas que não estão inseridas em programas de proteção social e que são atendidas pelo Mesa Brasil sesc, sob a mediação de uma entidade responsável pelo cadastro, monitoramento e distribuição dos alimentos.

na Bahia, o programa aten-de a salvador há 11 anos, em feira de santana há dez, em vitória da Conquista há três, e as macrorregiões dessas três cidades são atendidas, em mé-dia, 40 mil pessoas em torno de 350 instituições.

a ajuda É beM-vindaPara que o alimento chegue à mesa das pessoas, o progra-ma conta com parcerias com entidades. “Para que o Mesa Brasil possa crescer, mais empresários do comércio e da indústria precisam aderir”, diz Márcia Baptista.

além do empresariado, o programa conta com o auxí-lio de voluntários. em 2013, segundo dados do site oficial do programa, o Mesa Brasil sesC contou com a partici-pação de 640 voluntários em todo país. são profissionais de áreas técnicas, administrativas e operacionais, que selecio-nam e higienizam alimentos, ajudam na entrega de doações, auxiliam em campanhas, na realização de cursos e oficinas e outras áreas educativas. Os voluntários também partici-pam de palestras, onde são orientados e treinados.

5 dicas Para evitar o desPerdício de aLiMentos

Não vá ao supermercado de barriga vaziaPessoas com fome compram mais comida. Compras desnecessárias tendem a gerar mais lixo e desperdício.

Faça uma lista de comprasEvite o consumo abusivo fazendo uma lista de compras antes de ir ao supermercado.

Reaproveite o almoçoAproveite as sobras das suas refeições e evite o desperdício. O resto pode contribuir para uma nova receita.

Coma tudo que está no pratoQuando for preparar seu prato antes das refeições, coloque apenas o que vai consumir.

Não jogue fora só porque está feioA banana que está muito madura, por exemplo, pode ser consumida de diversas formas. Não jogue fora!

RÉVEILLONa virada de um ano para o outro é um momento muito espe-cial para você passar sozinho. Por isso, programe-se. O sesc tem opções para tornar a sua noite de réveillon inesquecível!

Réveillon “Ciclo das Águas”se você mora em salvador, pode passar o réveillon com as melhores companhias na festa “Ciclo das Águas” no sesc Piatã. Com excelente infraestrutura, ótima lo-calização, em frente à praia, e todo o conforto em meio a umas das mais belas pai-sagens naturais de salvador. a festa começa às 20 horas e será comandada por um DJ, show musical com elaine fernandes e com direito a buffet e show pirotécnico. informações e reserva pelos telefones: 3367-8512 ou 3254-3963.

Réveillon “Magia & Encanto”Já imaginou celebrar o ano novo com as mais belas vistas da ilha de itaparica? O sesc promove no Grande Hotel de itaparica uma festa com muita energia e ale-gria. Para participar apenas da festa de réveillon, o hotel disponibiliza 300 ingres-sos individuais para comerciários/dependentes e usuários com direito a buffet e bebidas, como água, refrigerante, whisky importado e espumante. Cada ingresso dará direito a um lugar em mesas compostas de quatro, seis e oito lugares.

30 Revista do Sistema Fecomércio-BA dezembro 2014

raízes do brasil de sérgio buarque de Holanda

a dica é de drº athur sampaio, diretor financeiro da Fecomércio-ba

cuLtura

MANUAL DO GUIA DE TURISMO DA CHAPADA DIAMANTINA

Dica de leitura

a publicação tem o objetivo de instru-mentalizar os guias de turismo da região, além de servir como fonte de pesquisa para estudantes de turismo, história e demais interessados. O livro será distri-buído aos alunos do senac na Bahia.

Uma das obras fundadoras da moderna historio-grafia e das ciências sociais brasileiras. O livro pontua algumas das mazelas de nossa vida social, política e afetiva, entre elas a incapacidade secular para separar o espaço público do privado.

título: Manual do Guia de Turismo da Chapada Diamantinacoordenação editorial: Gerência de Marketing e Comunicação do Departamento Nacional do Senac colaboração: Margareth Branca Pires e Flora ComunicaçãoPesquisa histórica: Delmar Alves Araújo

Lançamento

esPetácuLo: aMigas Pero no MucHoComédia sobre quatro mulheres que mantêm uma relação de amor e ódio e conta a história do encontro das quatro amigas em uma tarde de sábado, onde exibem suas dissimulações, seus devaneios e dores, tudo isso com pitadas de muito humor, ironia e irreverência. no palco, além de andré Gonçalves, três atores baianos interpretarão as protagonistas agnaldo Lopes, Lucio tranchesi e Widoto Áquila.

Pré-estreia aberta ao públicodata: 09, 10 e 11 de janeiroHorário: 20hingressos: sexta r$ 1,00 (preço único) sábado e domingo r$ 2,00 (preço único)

data: 17 de janeiro a 29 de marçosábados e domingos Horário: 20hingressos: r$ 60,00 (inteira) e r$ 30,00 (meia) classificação: 14 anos

esPetácuLo: jingobeLa peça conta a história de uma solteirona que é abandonada por seu amante e tem seu relacionamento inesperadamente rompido por telefone. Deprimida e dominada pela fúria, ela acaba por transformar duas visitas inesperadas em reféns. Durante toda a noite, essas três mulheres passam por situações cômicas e mais que absurdas.

data: (sempre às sextas)16, 23 e 30 de janeiro 06, 20 e 27 de fevereiro 06, 13, 20 e 27 de marçoHorário: 21hingressos: r$ 50,00 (inteira) e r$ 25,00 (meia) classificação: 14 anos

cine teatro sesc casa do comércio

Projeto curta o verãoO teatro sesc-senac Pelourinho realiza em 2015 a 8ª edição do “Curta o verão”, projeto que busca oferecer ao público soteropolitano uma programação especial que privilegia a produção musical contemporânea dos artistas baianos. nos meses de janeiro e fevereiro, o teatro abre espaço para diferentes estéticas musicais e trará em sua programação shows como os das cantoras aiace, Luisa Meireles e Marcela Bellas, o estilo ímpar do cantor ramon Lima, o show do Grupo sertanília, entre outras atrações para o público adulto e infantil.

PrograMe-se!Horário: 20hingressos: r$ 20,00 (inteira) e r$ 10,00 (meia)

15/01 - raMon LiMa um swing ímpar, mistura de ritmos, estilos e músicas autorais, é tudo isso que você encontra no show como eu sou, nome homônimo do segundo álbum do cantor ramon Lima.

23/01 - Luisa MeireLLescantora, compositora e instrumentista que vem se destacando no cenário musical baiano. Luiza começou a estudar música desde cedo, aprimorando a habilidade no violão e no canto.

29/01 - MarceLa beLLasa cantora e compositora baiana Marcela bellas faz parte da nova geração da música pop brasileira, sendo reconhecida pelo público e crítica por sua voz singular e canções românticas e dançantes.

30/01 - aiace FeLixaiace vem desenvolvendo um trabalho musical sólido na capital baiana, como cantora e professora. graduanda em canto popular pela universidade Federal da bahia, atua como vocalista do grupo sertanília.

05/02 - sertaníLiaum grupo musical composto por aiace Félix (vocal), anderson cunha (viola, violões e bandolim) e augusto Pinto (percussão). Formado em 2010 com a proposta de fazer uma música essencialmente brasileira, tendo o sertão como tema, o grupo apresenta, além de canções autorais, músicas de grandes compositores brasileiros que invocam e traduzem o universo “sertanês”, como Lenine, elomar Figueira Mello e Luiz gonzaga.

teatro sesc senac Pelourinho

Ramon Lima e o grupo musical Sertanília

Fotos: Sidney Rocharte e Léo Monteiro

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