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01Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

VERSÃO WEB

02 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

03Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

H á quase 12 anos, assumi a presidência do Sistema Fecomércio do Estado da Bahia. Sonhei, planejei com meus companheiros de diretoria, executei e

agora vou partir, repetindo as palavras do Apóstolo Paulo, na Carta a Timóteo: “Combati o bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé”. Passo ao amigo e companheiro, Carlos Andrade, o mesmo encargo recebido quando o inesquecível Nelson Daiha inesperadamente faleceu. Fiz o que pude pela Federação, procurei da melhor forma corresponder à expecta-tiva dos que me escolheram para tão gratificante função.

Esta terceira edição da Revista do Sistema Fecomércio-BA sai neste momento de transição, por isto a matéria da capa apresen-ta um balanço do meu trabalho, destacadamente voltado para a expansão dos serviços prestados ao interior por esta entidade.

Na reportagem, o meu sucessor declara que dará continui-dade ao projeto de expansão para o interior, além de inovações que fará, sempre em vista à melhoria contínua do Sistema.

Nas próximas páginas, você vai aprender muito sobre o planejamento financeiro, com a entrevista de Gustavo Cerbasi, mestre em Administração e Finanças pela FEA/USP, autor de best sellers, como o premiado “Os Segredos dos Casais Inteli-gentes. Em 2009, Cerbasi foi eleito um dos 100 brasileiros mais influentes no País. Para ele, a sociedade brasileira tem dificulda-des de planejar o longo prazo, porque teve que aprender a reagir a muitas mudanças de regras e de cenários.

O especialista alerta que, quando buscamos uma redução de custos, preferimos eliminar centenas de pequenos gastos a apenas um gasto estrutural mais complexo e relevante. Nas empresas, a política de corte generalizado de custos cria incon-táveis dificuldades na rotina de trabalho e no relacionamento com clientes, piorando o ambiente de trabalho e criando má impressão para o cliente, quando muitas vezes seria mais eficaz mudar a operação para uma sede mais barata ou eliminar a atuação em frentes não rentáveis.

Em Passos Certos, você vai saber como é possível trans-formar um armarinho em uma das principais empresas do País no ramo do varejo. O segredo, a Le Biscuit não conta, mas o diretor-presidente da empresa, Álvaro Sant’Anna, dá uma pista do que faz uma loja crescer tanto: uma administra-ção empreendedora e constantes investimentos em setores como tecnologia, marketing e recursos humanos.

Finalmente, deixo a presidência; parto, mas fico na ami-zade dos meus colaboradores, daqueles que sempre estiveram ao meu lado, batalhando pelos mesmos objetivos. Fico na constante disponibilidade ao Sistema Fecomércio-BA, por quem muito me empenhei nestes 12 anos. A todos agradeço, alegre e feliz porque, como cantou o poeta Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

Desejo a todos uma boa leitura deste terceiro número da nossa revista.Carlos Fernando Amaral

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Foto: Edgar Marra

04 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

O Sistema CNC-Sesc-Senactem o compromisso de promover o desenvolvimento do turismo no Brasil.

Afinal, quando o turismo cresce, o país cresce junto.

www.cnc.org.br | www.facebook.com/sistemacnc | www.twitter.com/sistemacnc

05Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

O Sistema CNC-Sesc-Senactem o compromisso de promover o desenvolvimento do turismo no Brasil.

Afinal, quando o turismo cresce, o país cresce junto.

www.cnc.org.br | www.facebook.com/sistemacnc | www.twitter.com/sistemacnc

SUMÁRIO

Presidente da Fecomércio-BACarlos Fernando AmaralVice-Presidentes1º Carlos de Souza Andrade, 2º José Carlos Moraes Lima, 3º João Arthur Prudêncio Rêgo, Claudio Dantas Pinho, Herivaldo Bittencourt Nery, Luís Fernando Coelho Brandão, Marcos Antônio Lamego Mendonça, Roberto Brasileiro Lima, Sérgio da Silva SampaioDiretores-Secretários1º Arthur Guimarães Sampaio, 2º Bernardino Rodrigo Brandão Nogueira Filho, 3º Américo Soares Sales CamposDiretores-Tesoureiros1º Kelsor Gonçalves Fernandes, 2º José Carlos Boulhosa Baqueiro, 3º José Marinaldo MotaDiretoresAlberto Viana Braga Neto, Antônino Ferreira Nobre, Avani Perez Duran, Cíntia Freitas de Lima Modesto, Claudênio Barbosa de Souza, Carlos Alberto Luz Braga, Gustavo Andrade Santos, João Morais de Oliveira, José Afonso Ferreira, Joel Santos Lessa, Lise Weckerle, Maria José Carneiro Lima, Oswaldo Ottan Soares de Souza, Raimundo Jorge Dresselin, Raul Boullosa Y Baqueiro, Vicente de Paula Lemos Neiva, Wenceslau Seoane Carrera, Wilson RibeiroSuperintendente da Fecomércio-BAPaulo StudartSesc Bahia

Presidente do ConselhoCarlos Fernando AmaralDiretora RegionalCélia BatistaSenac Bahia

Presidente do ConselhoCarlos Fernando AmaralDiretora RegionalMarina Almeida

REALIZAÇÃOGerente de Comunicação e Marketing Fecomércio-BAMarcos Maciel

Assessora de Comunicação Fecomércio-BADélia Coutinho

Auxiliar AdministrativaEunice Ribeiro

Produção EditorialQualidade.Com Marketing e Comunicação

Sindicatos filiadosSindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros, Alimentícios da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Atacadista de Materias de Construção da Cidade do Salvador, Sin-dicato do Comércio Atacadista de Drogas e Medicamentos da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Patronal de Camaçari e Região , Sindicato do Comércio Atacadista de Salvador, Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos, Armarinhos e Vestuário da Cidade do Salvador, Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Institutos de Beleza e Similares da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Armazenador do Estado da Bahia, Sindicato dos Lojistas do Comércio, Sindicato dos Representantes Co-merciais do Estado da Bahia, Sindicato dos Vendedores Ambulantes e dos Feirantes da Cidade do Salvador, Sindicato dos Conces-sionários e Distribuidores de Veículos no Estado da Bahia, Sindicato do Comércio Varejista e dos Feirantes de Jequié, Sindicato do Comércio Varejista de Irecê e Região, Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico e Aparelhos de Eletrodoméstico da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio Varejista de Santo Antônio de Jesus, Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Ribeira do Pombal e Região, Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Jacobina e Região, Sindicato do Comércio de Feira de Santana, Sindicato do Comércio Varejista de Alagoinhas e Região, Sindicato do Comércio Varejista de Porto Seguro, Santa Cruz de Cabralia e Belmonte, Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis da Cidade do Salvador, Sindicato do Comércio de Vitória da Conquista, Sindicato do Comércio Varejista de Ilhéus, Sindicato Patronal do Comércio de Paulo Afonso e Região, Sindicato do Comércio Varejista de Santo Amaro, Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes e dos Vendedores Ambulantes de Ilhéus, Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado da Bahia

Contatos e Sugestões: 71 [email protected]

Avenida Tancredo Neves, nº 1.109, Ed. Casa do Comércio, 9º andar, Pituba. CEP: 41820-210 Salvador - Bahia - Brasil

EXPEDIENTE

ENTREVISTA p.06Gustavo Cerbasi, um dos maiores especialistas em gestão financei-ra do país, afirma que a socieda-de brasileira tem dificuldades de planejar o longo prazo

CURTAS p.08

PASSOS CERTOS p.14Como o Le Biscuit deixou de ser um armarinho e se transformou em uma das principais empresas do varejo brasileiro

CAPA p.16Momento de transição: um balanço da gestão de Carlos Amaral e as metas prioritárias de Carlos Andrade

INSIGHTSO trabalho decente no BrasilPor Antonio Oliveira Santosp. 20

A função da criatividade no mundo corporativoPor Eduardo Shinyashiki p. 21

Sozinhas ou bem acompanhadas?Por Horacio Nelson Hastenreiter Filho p. 22

Olhos abertos, muito abertos para o jovemPor Márcio Lopes p. 23

SINDICATOS p.24Segs encerra ciclo 2013 com número maior de sindicatos aderidos

CNC p.25Aprovado o texto base do Sim-ples Nacional

SENAC p.26Programa de qualificação pro-fissional para a Copa do Mundo cumpre metas

SESC p.28Turismo Social celebra 10 anos na Bahia

CULTURA p.30Programação cultural e dica de leitura

Projeto Gráfico e DiagramaçãoPerson Design

CapaFoto: Cesar Vilas Boas Criação: Person Design

RevisãoLucília Coimbra

Tiragem 1.000 exemplares

06 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

ENTREVISTA

M estre em Administração e Finanças pela FEA/USP e forma-do em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Gustavo Cerbasi é autor de best sellers, como o premia-

do “Os Segredos dos Casais Inteligentes”. Em 2009, Cerbasi foi eleito um dos 100 brasileiros mais influentes.

O ensinamento básico para que se possa ser bem-sucedido financei-ramente é gastar menos do que ganha, investir parte e endividar-se pouco. No entanto, poucas pessoas conseguem atingir esta tríade. O que as atrapalha?O problema não está na falta de consciência sobre a importância do equilíbrio, mas, sim, na dificuldade de entender as consequências de qualquer redução de custos ou endividamento. A sociedade brasileira tem dificuldades de planejar o longo prazo porque teve que aprender a reagir a muitas mudanças de regras e de cenários. Quando buscamos uma redução de gastos, preferimos eliminar centenas de pequenos gastos a apenas um gasto estrutural mais complexo e relevante. Por exemplo, no universo das

4 PERGUNTAS PARA GUSTAVO CERBASI

06 Revista Fecomércio-BA DEZEMBRO 2013

Foto: Divulgação

07Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

famílias, é mais fácil cortar passeios, cuidados pesso-ais, pequenos caprichos e presentes do que se mudar para uma moradia 20% mais barata. Quem faz isso reduz seus gastos e cria dezenas de fontes de descon-forto. Nas empresas, a política de corte generalizado de custos cria incontáveis dificuldades na rotina de trabalho e no relacionamento com clientes, gerando desconforto, piora no ambiente de trabalho e má im-pressão do público cliente, quando muitas vezes seria mais eficaz mudar a operação para uma sede mais barata ou eliminar a atuação em frentes não rentáveis. Na prática, temos dificuldade de organizar o equilíbrio de gastos porque, sempre que fazemos isso, criamos um ambiente pior do que o anterior. E, também, por falta de visão de longo prazo, o endividamento acaba sendo uma solução rápida para resolver os problemas que nascem de falhas de planejamento de longo prazo.

Um dos grandes desafios das Federações do Co-mércio brasileiras é contribuir para a melhoria da gestão dos sindicatos. Muitos deles se esbarram ainda nas dificuldades financeiras e de gestão. Como aplicar os seus ensinamentos financeiros no dia a dia dos sindicatos?A formação técnica é fundamental. Pela experiência que tenho com sindicatos, geralmente são confiadas às funções financeiras pessoas com habilidades finan-ceiras e confiança, mas que raramente passaram por um programa de treinamento específico para a função. Quando essas pessoas deixam a função, todo o co-nhecimento e detalhes dos controles vão embora com ela. Quem assume cria seus próprios controles e, em pouco tempo, o controle financeiro vira uma colcha de retalhos. Por outro lado, se o profissional que assume a função gerencial passar por um treinamento de ges-tão financeira, trabalhará com controles padronizados que, na sua ausência, outro profissional submetido ao mesmo treinamento poderá dar continuidade.

Mais de 90% das empresas brasileiras carecem de uma gestão de finanças de qualidade. Isso também se aplica aos sindicatos? Quais os benefícios do planejamento financeiro, especialmente em insti-tuições sindicais?Sim, os sindicatos, como qualquer empresa, têm que lidar com as mesmas fragilidades e consequências da falta de um conhecimento preciso de sua operação. Dominar os números da empresa é a condição bási-ca para saber os limites saudáveis para a adoção de rotinas, iniciativas e práticas administrativas. Sem um controle eficiente, um sindicato funciona, mas com ineficiências e necessidades de correções e retraba-lhos que consomem recursos preciosos que poderiam

ser utilizados para aumentar o alcance de suas estratégias e de seus serviços. Eu gosto da metá-fora do avião que voa sem instrumentos precisos: manobras e pousos mais bruscos e imprecisos au-mentam seu custo de manutenção. Na prática, um sindicato com bons controles tem menos custos e traz mais benefícios a seus associados.

É mais feliz quem poupa? Não é o poupar que torna a pessoa mais feliz, mas, sim, a sensação de segurança e tranquilidade que decorre de uma vida mais planejada. Aquele que tem consciência de seu orçamento sabe quanto cus-tam as atividades que contribuem para seu bemes-tar, garante verbas para que essas atividades não faltem em sua vida e tem interesse verdadeiro em poupar para que esse bem estar não falte em sua vida. Já quem não é bem organizado, não entende exatamente o porquê da poupança. Eu diria que, na verdade, é mais feliz aquele que gasta com as coisas certas seu dinheiro, e que tende a poupar para não perder essa capacidade de gastar bem.

“Os sindicatos, como qualquer empresa, têm que lidar com as mesmas fragilidades e consequências da falta de um conheci-mento preciso de sua operação. Dominar os números da em-presa é a condição básica para saber os limites saudáveis para a adoção de rotinas, iniciativas e práticas administrativas”

08 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

Mais uma vez, o Senac atravessou fronteiras para divulgar a gas-tronomia baiana internacionalmente, desta vez, na cidade norte--americana de New Orleans, no estado da Louisiana. A convite do Departamento Cultural do Itamaraty e da Secult-BA, o Senac assi-nou o festival gastronômico Brazil Food Week – A taste of Bahia in New Orleans, entre os dias 25 e 27 de abril e de 2 a 4 de maio, no ho-tel Marriott New Orleans. O evento ocorreu em paralelo ao famoso festival anual, New Orleans Jazz & Heritage, que teve o Brasil como país-tema este ano. A diretora do Senac Bahia, Marina Almeida, e equipe composta por quatro instrutores de cozinha da instituição - Jesus Almeida, Uelcimar Cerqueira, Marcelo Ferreira e Josenilton Santos - participaram do evento. Todos os chefs já acumulam ex-periência em festivais internacionais. Entre os pratos do menu a la carte que atraiu muitos turistas e também brasileiros residentes na cidade americana estiveram quitutes tradicionais como acarajé, xinxim de frango, moqueca de peixe e quindim.

CURTAS

GASTRONOMIA BAIANA NO FESTIVAL DE JAZZ DE NEW ORLEANS

Presidente Dilma Rousseff e a superintendente de Educação Profissional do Senac, Liana Brandão

A diretora regional Marina Almeida ladeada pelos chefs do Senac que assinaram o festival

Foto: Divulgação

SENAC PARTICIPA DE CERTIFICAÇÃO DO PRONATEC EM FEIRA

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL É O GRANDE LEGADO DA COPA

O Senac participou da cerimônia de certificação do Pro-natec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), no dia 29 de abril, em Feira de Santana. O evento contou com as presenças da presidente da Re-pública, Dilma Rousseff, do governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, da superintendente de Edu-cação Profissional do Senac, Liana Brandão, da gestora do Senac Feira de Santana, Angélica Dias, da gerente de Planejamento de Desenvolvimento, Natalia Sudsilo-wsky, e da gerente de Tecnologia, Naira Duarte. A sole-nidade contou com aproximadamente 1.400 alunos das instituições ofertantes do Pronatec.

Em parceria com a Secopa, o Senac realizou cursos gra-tuitos de qualificação profissional para a Copa do Mun-do, atendendo a 1,4 mil participantes e comprovando que a capacitação é o grande legado do mundial esporti-vo. Os cursos de Qualidade em Serviços Turísticos foram dirigidos a guias de turismo náutico, seguranças de shop-pings centers, camareiras, atendentes de lojas, profissio-nais de receptivo, entre outros. O treinamento envolveu aulas de qualidade no atendimento turístico e de inglês instrumental, com destaque para o vocabulário básico de atendimento de cada ocupação. A parceria entre a Secopa e o Senac também incluiu a prestação de consultoria para empresas dos segmentos de turismo e serviços, especial-mente, micro e pequenas empresas.

NOVO eSOCIAL E CERTIFICAÇÃO DIGITAL

Modernização tecnológica e o fim da papelada. Esses são os propósitos em comum entre o novo eSocial - programa a ser implementado pelo Governo Federal, que vai compilar informa-ções das empresas brasileiras - e a Certificação Digital, que é um certificado para transações diversas, via internet, para pessoas física e jurídica. Para debater os dois assuntos, a Fecomércio-BA e a SRTE-BA (Superintendência do Trabalho e Emprego) promo-veram uma manhã de palestras no dia 30 de maio, com entrada franca, na Casa do Comércio. O assessor da CNC, Miguel Nicol-letti, e o chefe da seção de Inspeção do Trabalho da SRTE, Hono-rino Macedo, conduziram as apresentações.

Foto: Divulgação

09Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

Pesquisa vai gerar dados confiáveis do comércio varejista baiano

Marina Almeida com os três alunos vencedores por empate técnico na ocupação Serviço de Restaurante

Andeson de Almeida e Francisco Carlos, alunos do Senac Bahia, foram vencedores, na categoria Serviço de Restauran-te, da primeira eliminatória realizada pelo Departamento Nacional do Senac para selecionar os participantes da Worl-dSkills Internacional, a maior competição de educação pro-fissional do mundo, cuja próxima edição será em São Paulo, em 2015. A primeira das três fases eliminatórias ocorreu em Salvador, nas unidades Senac Aquidabã e Casa do Comércio, de 2 a 6 de junho. Andeson, ex-aluno do PSG (Programa Se-nac Gratuidade), já tem histórico de vitórias em competi-ções: foi medalha de ouro na WorldSkills Americas, realizada em abril, na Colômbia.

DA BAHIA PARA O MUNDO

TURNÊ DO SONORA BRASIL E PALCO GIRATÓRIO

Espetáculos acessíveis, de quali-dade e gêneros diversos, que fo-mentam a formação de público e o interesse por novas expressões da arte. Essa é a receita de dois gran-des projetos culturais do Sesc que percorrem todo o Brasil há mais de 15 anos: o Sonora Brasil e o Palco Giratório, que tiveram seus novos circuitos lançados no primeiro se-mestre. O lançamento nacional do Sonora Brasil, no dia 15 de abril, em Cuiabá (MT), contou com as pre-senças da coordenadora do projeto no Regional Bahia, Ana Paolilo, e da assessora de Comunicação da Feco-mércio-BA, Délia Coutinho. Sete cidades baianas (Barreiras, Feira de Santana, Jequié, Paulo Afonso, Santo Antônio de Jesus, Salvador, Vitória da Conquista) entraram no roteiro de apresentações do Sonora Brasil no primeiro semestre, que trouxe o tema ‘Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Con-temporânea’. Já a segunda etapa do Palco Giratório teve como atração o grupo Peleja (PE) com o espetáculo Gaiola de Moscas. As apresentações ocorreram em Salvador, Feira de Santana, Jequié, Santo Antônio de Jesus e Paulo Afonso.

PARCERIAS PARA CRIAR A PESQUISA DO COMÉRCIO BAIANOA Fecomércio-BA, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) e a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia (SICM) assinaram um acordo de cooperação técnica para desenvolver a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista Baiano (PCCV). A parceria é fruto da conver-gência de interesses da Federação e setor público, com o objetivo de produzir dados confiá-veis sobre o setor terciário de forma conjunta. O projeto também é um desdobramento do compromisso firmado na Política Estadual de Comércio e Serviços. Os investimentos para a operacionalização do projeto ficarão a cargo da Fecomércio, cabendo a SICM, por meio de sua Superintendência de Comércio e Serviços, a responsabilidade de identificar e costurar as parcerias institucionais necessárias para a estruturação das bases de dados. A Sefaz, respon-sável pela base de arrecadação do ICMS, contribuirá com informações de extrema relevância para o setor terciário. A pesquisa será assinada pela FFA Consultoria e Pesquisa Econômica, de São Paulo - o mesmo instituto que realiza as pesquisas e estudos encomendados pela Feco-mércio-SP e pela CNC (Confederação Nacional do Comércio). A PCCV é feita a partir da aná-lise dos dados de faturamento divididos por cada região do Estado, enviados pela Sefaz, que disponibiliza os dados de arrecadação do ICMS. A previsão é de que em até três meses a pri-meira pesquisa esteja pronta. A partir de então, as análises serão divulgadas mensalmente.

Foto: Divulgação

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10 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

CURTAS

A PAUTA É TRANSPORTE NA BAHIA

O ministro dos Transportes, César Borges (PR), fez palestra na reunião de diretoria da Fecomércio-BA, no dia 28 de abril, na Casa do Comércio. O evento foi também prestigiado por políticos, empresários e en-tidades coirmãs - CDL, FCDL e Associação Comercial da Bahia. Na oportunidade, o mi-nistro discorreu sobre as obras rodoviárias e ferroviárias em andamento no Estado e recebeu, ao final, uma homenagem da Feco-mércio-BA pelos serviços prestados à Bahia ao longo de sua vida pública.

BOAS NOVAS PARA O TURISMOO secretário de Turismo do Estado, Pedro Gal-vão, proferiu palestra na reunião da Câmara Empresarial de Turismo (CET), em 26 de março. Ele apresentou os projetos em andamento e os que estão previstos para a pasta que assumiu em janeiro deste ano. Captação de voos, aplicativo Reclame Turismo, promoção do São João, Copa do Mundo, convênio com o BID e o Salão do Turismo da Bahia estiveram entre os assuntos abordados. Uma das novidades foi o aplicativo para smartphone Reclame Turismo, que come-çou a funcionar durante o Carnaval e se tornou uma referência nacional. Por meio desse apli-cativo, foi possível identificar oportunidades de melhoria, a exemplo do serviço de táxi na cidade. No âmbito da promoção internacional, Galvão disse que vai empenhar-se na atração de novos voos da Europa e um do continente afri-cano, além de intensificar as novas operações da Air Europa para Salvador. O secretário descre-veu as ações previstas para promover o São João nacionalmente e também no mercado chileno, que agora conta com novos voos diretos para a capital baiana. Sobre as perspectivas de requali-ficação da Baía de Todos-os-Santos, o secretário destacou um convênio com o BID (Banco Inte-ramericano de Desenvolvimento), que prevê a liberação de R$ 210 milhões em investimentos. Com relação aos projetos futuros, Pedro Galvão destacou a Estrada Real da Bahia, na região da Chapada Diamantina, cujos recursos para os es-tudos preliminares estão sendo pleiteados junto ao Ministério do Turismo.

SEGURANÇA EM DEBATE NA CÂMARA DE TURISMO

A Câmara Empresarial de Turismo (CET) da Fecomércio-BA recebeu, dia 28 de maio, pela primeira vez, o secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, Maurício Barbosa, para falar sobre projetos e ações da pasta. “Se-gurança pública e turismo são assuntos intimamente ligados. Os empresá-rios do turismo baiano terão a oportunidade de levar suas reivindicações e sugestões diretamente ao secretário”, comentou o coordenador da CET, Giuseppe Belmonte, sobre a proposta do encontro. As reuniões da Câma-ra contam com a participação de representantes de cerca de 30 entidades baianas ligadas ao turismo e ao comércio. Desde o ano de 2011, quando foi instalada, a Câmara mantém uma agenda ativa de encontros mensais, reunindo os seus associados para debater temas de interesse da classe com representantes do poder público.

Foto: Divulgação

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11Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

SALÃO BAIANO DO TURISMOO Sistema Fecomércio-BA marcou presença no Salão Baiano do Turis-mo 2014, que aconteceu de 8 a 10 de maio, no Centro de Convenções da Bahia. Em sua terceira edição, o evento, promovido pela Setur-BA e Bahiatursa, foi o grande encontro anual do trade turístico baiano, reu-nindo estandes das zonas turísticas do Estado, rodadas de negócios, feirão de produtos turísticos, gastronomia, artesanato. Ocupando um dos maiores estandes da feira, o Senac divulgou ao público todas as ações voltadas para a educação profissional. Comercializou livros das Editoras Senac com 10% de desconto, além de divulgar material infor-mativo da Câmara de Turismo da Fecomércio-BA. A instituição tam-bém firmou parceria com a ABIH-BA (Associação Brasileira da Indús-tria de Hotéis - Bahia) e Abrasel para participar do Hotel Conceito e da Cozinha Show, respectivamente. Profissionais do Senac das áreas de Turismo & Hospitalidade estiveram presentes nos dois espaços. Já o Sesc exibiu o trabalho desenvolvido no Centro de Formação Artesanal, que oferece cursos gratuitos, na unidade da rua Chile.

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM FOCOO Grupo Técnico de Trabalho - Meio Ambiente, da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), se reu-niu dia 21 de março, na Casa do Comércio, para debater a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e as obri-gações geradas para as empresas do comércio de bens, serviços e turismo. O evento foi apoiado pela Fecomércio-BA. A 9ª reunião do GTTMA contou com a participação de cerca de 200 pessoas, entre empresários, especialistas da área ambiental e representantes de associações e do poder público, que debateram a logística reversa. Ações que garantam o retorno de produtos, embalagens e ma-teriais descartáveis ao fim do ciclo produtivo por meio da reciclagem e a responsabilidade compartilhada por empresas, governos e sociedade nesse processo foram alguns dos pontos abordados.

Fecomércio-BA sedia reunião do Grupo Técnico de Trabalho - Meio Ambiente

Trabalho em cerâmica, do Sesc, exibido no Salão do Turismo

Foto: Divulgação

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12 Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

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CURTAS

VISITA AO GRANDE HOTEL SESC ITAPARICA

EM DEFESA DOS INTERESSES DO SISTEMA CNC

Um famtour, realizado entre 23 e 27 de maio, reuniu coordenadores e técnicos do Turismo Social Sesc de 24 regionais e do Departamento Nacional, na Bahia. O grupo teve a oportunidade de conhecer roteiros da Ilha de Itaparica e toda a es-trutura e serviços do Grande Hotel Sesc Itaparica, incluindo rodadas de negócios com fornecedores locais, como agências de receptivo, empresas de transporte marítimo e empresas de ônibus. A via-gem de familiarização teve o intuito de ampliar a divulgação do novo hotel e do próprio destino Ilha de Itaparica, possi-bilitando a viabilização de pacotes. Na visita a Salvador, o grupo participou de um city tour turístico, que incluiu visita ao CFA (Centro de Formação Artesanal) do Sesc Bahia e almoço no Restaurante Escola Senac Pelourinho.

A Rede Nacional de Assessorias Legislati-vas (Renalegis) da CNC realizou, em 28 de março, no Grande Hotel Sesc Itaparica, a sua 5ª reunião extraordinária, introduzin-do uma nova experiência: a presença de diretores da Fecomércio-BA e de presiden-tes de sindicatos filiados. “O resultado foi melhor do que a nossa expectativa, pois recebemos muitas contribuições para a nossa ação no Congresso e pudemos com-partilhar nossas estratégias”, disse o chefe da Assessoria junto ao Poder Legislativo (Apel), Roberto Velloso. A Renalegis é um fórum que discute os principais projetos de lei em tramitação que envolvem o co-mércio, apontando estratégias de atuação na defesa de interesses do Sistema CNC. Pela primeira vez a Renalegis se reuniu na Bahia, tendo como anfitrião o presi-dente da Fecomércio-BA, Carlos Ama-ral. O encontro também contou com a presença do vice-presidente Financeiro da CNC, Gil Siuffo.

Presidente Carlos Amaral recebeu o vice-presidente financeiro da CNC, Gil Siuffo, no Grande Hotel Sesc Itaparica

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SESC LIDERA AS COMEMORAÇÕES NO DIA DO TRABALHOComo já é tradição, o Sesc Piatã, em Salvador, foi o grande epicentro dos festejos do Dia do Trabalho promovidos pelo Sesc (Serviço Social do Comércio), reunindo milhares de comerciários e suas famílias. Nem o mau tempo diminuiu o brilho da festa que homenageou a cultura afro-baiana, tendo como grande atração o Ilê Aiyê. A cerimônia de abertura contou com as presenças do presidente do Sis-tema Fecomércio-BA, Carlos Amaral, da diretora do Sesc Bahia, Célia Batista, e do vice-presidente do Sindicato dos Comerciários de Salvador, Ailton Plínio. O entretenimento prosseguiu ao longo do dia com diversas atividades, como o artesanato do Centro de Formação Artesanal do Sesc, torneio de futebol, opções de lazer infantil, e, é claro, muita música afro-baiana. Grupos de percussão e o cortejo do Afoxé Korin Nagô abriram alas para a grande atração da noite, o Ilê Aiyê, um dos mais representativos blocos afros do carnaval de Salvador, que completa este ano quatro décadas de existência.

Cerimônia de hasteamento das bandeiras com o presidente Carlos Amaral e a diretora do Sesc Célia Batista

MESA AO VIVO BAHIA: SUCESSO

O Senac Bahia e a Revista Pra-zeres da Mesa realizaram, de 31 de março a 2 de abril, na Casa do Comércio, o Mesa ao Vivo Bahia, evento que reuniu cerca de 1.500 pessoas durante três dias, atraídas pela oportunidade de aprender os truques e segredos de chefs como Guga Rocha (Homens Gourmet, da Fox Life), Felipe Bronze (o Mago da Cozinha, do Fantástico), Dalton Rangel (Fox Life), Paulo Martins (Txai Resort), Flávia Quaresma, Gabriel Lobo, Clodomiro Tavares, entre outros nomes conhecidos do mundo gourmet. Do time de che-fs da terra, passaram por lá Edinho Engel (Amado), Tereza Paim (Casa de Tereza), Beto Pimentel (Paraíso Tropical), entre outros mais. Mais de 100 profissionais de Turismo & Hospitalidade do Senac Bahia, além de 75 alunos de cozinha e serviço de restaurante, participaram do evento. Na programação, aulas na Cozinha Show e no formato Mão na Massa - os alunos cozinham com os instrutores -, palestras e degusta-ções fizeram parte do evento. A Edi-tora Senac também esteve presente com uma pop up store dos títulos de gastronomia. Todos os pratos pro-duzidos nas aulas serão registrados nas páginas da próxima edição da revista. A abertura dos trabalhos se deu com o Talk Show “Do coco ao Dendê”, que reuniu personalidades gastronômicas para discutir os in-gredientes típicos, sob a batuta do antropólogo e estudioso do tema, Raul Lody. Natural de São Tomé e Príncipe, o chef João Carlos Sil-va falou sobre a cozinha africana, apresentando iguarias como a fru-ta-pão e o exótico micocó, planta aromática considerada afrodisíaca. Todos os debatedores, como a chef Tereza Paim, foram unânimes em defender a manutenção da tradição das técnicas de preparo regionais. “Não podemos deixar a comida baiana morrer”, defendeu a chef baiana Tereza Paim.

INTERIORComerciários do interior da Bahia também desfrutaram de mo-mentos especiais promovidos pelo Sesc no Dia do Trabalho. Os eventos aconteceram nas unidades Sesc de Feira de Santana, Je-quié, Paulo Afonso, Santo Antônio de Jesus e Vitória da Conquista.

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C omo transformar um armarinho em uma das principais empresas do País

no ramo do varejo? O segredo, a Le Biscuit não conta, mas o diretor--presidente da empresa, Álvaro Sant’Anna, dá pistas do que fez a loja crescer tanto: “Uma adminis-tração empreendedora e constantes investimentos em setores como tecnologia, marketing e recursos humanos”. A empresa baiana, com origem em Feira de Santana, está presente em 12 estados, tem 12 lojas no Sudeste e 14 no Nordeste, fora a Bahia, onde tem 12 lojas.

Era 1968 quando Aristóteles San’Anna, pai de Álvaro abriu a primeira loja. Em Salvador, a primeira Le Biscuit foi inaugurada no bairro da Mouraria, em 1992. O começo do crescimento se deu 1994, com a entrada de Álva-ro, que percebeu que a empresa poderia vender mais se aumen-tasse em tamanho. Abriram outra loja, dessa vez com 1500 metros quadrados em Feira de Santana e depois, inauguraram uma loja em um grande shopping de Salvador.

A aposta da rede é na diversi-dade de vendas. As seções, que vão desde decoração, a utilidades para o

De Feira de Santana para o Brasil: o caso de sucesso da Le Biscuit

PASSOS CERTOS

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lar, passando por brinquedos, casa, mesa e banho, papelaria, festas, armarinho e bazar contemplam mais de 60 mil produtos. Em 2014, a empresa incluiu ainda o setor de telefonia. O vice-presidente da Le Biscuit diz que a missão da rede é ser o fast-fashion do lar. “Queremos ser a loja destino para a dona de casa que quer enfeitar a sua casa”, diz David Lee.

Para alcançar essa meta, a empresa aposta no atendimento diferenciado somado a qualidade dos produtos. “No exterior, existem muitos exemplos de varejo que são acessíveis para todas as classes e oferecem produtos de qualidade, aqui no Brasil vemos que ainda há essa brecha”, opina David Lee. A missão da Le Biscuit é aumentar a rentabilidade até 2016.

O atendimento a todas as lojas ganhou reforço com a inaugura-ção do Centro de Distribuição em Camaçari. O centro, que tem 18 mil metros quadrados, foi inau-gurado em maio e foi resultado de um investimento de 40 milhões de reais. Os números também são grandes no corpo de colabo-radores: ao todo, a Le Biscuit tem 2.600 funcionários.

Fotos: Divulgação

“Queremos ser o fast-fashion do lar”David Lee, vice-presidente da Le Biscuit

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A expansão dos serviços prestados pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac Bahia para o interior do estado e

o investimento na melhoria da gestão são apontados por Carlos Fernando Amaral como principais legados do seu trabalho na presidência da entidade (2002-2014). Apaixonado por literatura, ele cita Fernando

CAPA

A PARCERIA CONTINUA FORTEPRESIDENTE DA ENTIDADE POR MAIS DE UMA DÉCADA, CARLOS AMARAL FAZ BALANÇO DE SUA GESTÃO E DECLARA TOTAL APOIO AO SEU SUCESSOR, CARLOS ANDRADE

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Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, a fim de explicar que muitas vezes se esforçou ao máximo para cumprir as obrigações inerentes ao cargo. “Quando a gente compreende que servir traz alegria, fazemos de tudo, até sacrifícios, para cumprir nossa missão”, diz.

Foram quase 12 anos de trabalho árduo, com muitas via-gens que deixaram a esposa e os dois filhos preocupados. “Eles dizem que não tenho mais idade para trabalhar tanto e viajar sozinho, mas quando a gente se entusiasma por alguma coisa encontra forças para lutar”. Sob a gestão de Amaral, o Sistema Fecomércio-BA inaugurou unidades nos municípios de Paulo Afonso (2007), Jequié (2008), Santo Antônio de Jesus (2010), Porto Seguro (2010), Lençóis (2012), Barreiras (2013), Itapari-ca (2013) e Feira de Santana (2014). Há ainda projetos em cur-so nas cidades de Alagoinhas, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Teixeira de Freitas, Jacobina e Porto Seguro. “Neste momento, está em andamento o processo licitatório para a construção do Sesc de Ilhéus, cujo terreno já foi comprado. Já em Camaçari, a prefeitura nos doou um terreno onde pretendemos viabilizar o Sesc Senac do Litoral Norte”, conta Carlos Amaral sobre o andamento da expansão de unidades.

Além da interiorização do Sistema, através da constru-ção de sedes próprias, ele destaca “que foram ministrados, por meio de unidades montadas sobre carretas, centenas de cursos do Senac e atendimentos do Sesc em municípios dis-tantes da capital, onde a densidade demográfica não permite a abertura de uma sede”. Carlos Amaral fala com entusiasmo do trabalho realizado pelas seis unidades móveis do Senac, promovendo os mais diversos cursos profissionalizantes que beneficiam toda sociedade, principalmente a população de baixa renda, atendida pelos programas de gratuidade. “Essa foi uma das tônicas da minha gestão, levar para o interior a atuação dos nossos braços sociais”.

Nesse sentido, destaque, ainda, para a unidade móvel OdontoSesc, que disponibiliza atendimento em odonto-

Foto: César Vilas Boas

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CAPA

logia e serviços de educação em saúde gratuitos para vários municípios baianos. “No interior, a população de baixa renda é ainda mais desassistida no aspecto de saúde bucal”, comenta Amaral. Ele explica que intensificou a atuação das unidades móveis no interior, porque os comerciários que vivem fora das capitais têm rendimento em geral menor e precisam mais ainda do apoio do Sesc e Senac. No âmbito cultural, o Sesc ainda possui duas “bibliotecas volantes”, as unidades BiblioSesc, que promovem o acesso ao livro em bairros periféricos de Salvador. Em mais de 10 anos de estrada, o OdontoSesc percorreu cerca de 25 municípios, já ultrapassando a marca de 200 mil procedi-mentos clínicos gratuitos realizados.

AMPLIAÇÃO DOS SERVIÇOS NA CAPITALEm outubro de 2013, o Centro de Educação Profissional Nelson Daiha foi inaugurado na Rua Chile. A unidade do Senac que atende aos programas PSG (Programa Senac de Gratuidade) e Pronatec oferece educação profissional gratuita à população de baixa renda e ainda tem especial relevância por contribuir para revitalizar uma importante área comercial do centro antigo. Além dela, o presidente Amaral inaugurou, no centro histórico de Salvador, o Senac Praça da Sé (especializado no programa Jovem Aprendiz) e o Museu da Gas-tronomia Baiana, o único do gênero, que fica anexo ao complexo Sesc Senac do Pelourinho. Houve ainda, em 2012, a abertura do Senac Pi-tuba, voltado à área de informática e tecnologia, e, no início de 2014, a primeira unidade Sesc totalmente dedicada à educação infantil, a Escola Sesc Zilda Arns, no bairro de Nazaré, sem falar nos projetos de modernização e ampliação de infraestrutura de diversas unidades.

CHOQUE DE GESTÃOA Fecomércio-BA deu início a uma revolucionária reformulação administrativa em 2012, capitaneada por um comitê executivo de diretores. Uma consultoria externa foi contratada para fazer um diagnóstico e, a partir dele, elaborar um planejamento estratégi-co capaz de assegurar o desenvolvimento sustentável da insti-tuição. “A estruturação dos setores jurídico, sindical, financeiro, a ativação do setor de comunicação e marketing e a contratação do superintendente Paulo Studart são as principais contribuições desse trabalho”, comenta Amaral. Ele ressalta, ainda, a contrata-ção de uma auditoria contábil para a entidade, “garantindo maior transparência e profissionalismo”.

NOVA DIRETORIA, MOTIVAÇÃO EM DOBROEleito presidente para o mandato 2014-2018, Carlos Andrade afirma que vai dar continuidade ao trabalho de aprimoramento da gestão e manter vivo o projeto de expansão do atendimento para o interior. Baiano de Amargosa, farmacêutico e comerciante há mais de três décadas, ele participou ativamente do processo de modernização do Sistema Fecomércio-BA, como integrante do comitê executivo na gestão de Carlos Amaral.

“Vamos trilhar o caminho já percorrido e avançar em outras frentes de trabalho. Estou traçando metas para a nova gestão com base no planejamento estratégico que nós já fizemos”, afirma An-

Linha do Tempo Gestão Carlos Amaral

OUTUBRO DE 2003Lançamento do programa Mesa Brasil Sesc na Bahia

JANEIRO DE 2004 Inauguração da quadra poliesportiva coberta e do parque aquático no Sesc Piatã

DEZEMBRO DE 2005 Inauguração do complexo esportivo e do ginásio de esportes do Sesc Aquidabã

AGOSTO DE 2006 Inauguração do Museu da Gastronomia Baiana, no Senac Pelourinho

SETEMBRO DE 2006 Aprovação do PDI (Plano Diretor de Investimentos) 2006-2010, com o objetivo de expandir o Sesc na Bahia

FEVEREIRO DE 2007 Inauguração do Sesc Ler, em Paulo Afonso

FEVEREIRO DE 2008 Inauguração do Sesc Jequié

ABRIL DE 2008Carlos Amaral recebe o Título de Cidadão da Cidade do Salvador

SETEMBRO DE 2008 Inauguração do Senac Praça da Sé

MAIO DE 2010 Inauguração do Sesc Santo Antônio de Jesus

SETEMBRO DE 2010 Inauguração do Senac Porto Seguro

OUTUBRO DE 2011 Instalação da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio-BA

DEZEMBRO DE 2011 Carlos Amaral recebe a Comenda da Ordem Nacional do Mérito Comercial

FEVEREIRO DE 2012 Inauguração do Senac Pituba

MAIO DE 2012Recebe o Titulo de Cidadão Portossegurense

ABRIL DE 2013 Criação do PDG (Programa de Desenvolvimento Gerencial), dirigido aos funcionários da Fecomércio-BA, e do GT Sindical, grupo que une líderes da Federação, Sesc, Senac e sindicatos

OUTUBRO DE 2013 Inauguração do Grande Hotel Sesc Itaparica e do Senac Rua Chile

DEZEMBRO DE 2013 Inauguração do Sesc Barreiras

JANEIRO DE 2014 Inauguração da Escola Sesc Nazaré Zilda Arns

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Comércio e Mineração), a fim de criar a Pesquisa Conjun-tural do Comércio Varejista Baiano. “A geração de pesqui-sas e estudos confiáveis também está em nossos planos”, destaca Andrade. A pesquisa local será realizada pela FFA Consultoria, empresa de São Paulo que assina as pesqui-sas da Fecomércio-SP e da própria CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

RUMO AO INTERIORO novo presidente vai reforçar ainda mais a presença do Sistema Fecomércio-BA no interior, ampliando o tra-balho do Sesc e Senac nas principais regiões do estado. “Quero acelerar o processo de obras das unidades que já temos confirmadas: Senac e Sesc em Irecê e as do Sesc em Feira de Santana, Teixeira de Freitas, Alagoinhas, Ilhéus, Jacobina e Porto Seguro, além dos projetos de modernização das unidades que já possuímos”, diz. Ademais, ele pretende fortalecer a gestão dos sindica-tos do interior, transformando-os em prestadores de serviços para os empresários. “A ampliação da base de sindicatos associados também é um dos meus objeti-vos, principalmente no interior”, diz.

A nova diretoria vai priorizar a educação, com atenção especial para a expansão das ações do Senac no interior, e o esporte via Sesc. “Quero criar um campeo-nato esportivo estadual dos comerciários, do qual par-ticiparão times representantes das principais regiões da Bahia. Além de promover a integração entre os partici-pantes, teremos uma grande premiação em Salvador”, adianta Andrade, adepto da prática de esportes. Para o futuro presidente, duas palavras definem os parâmetros de sua gestão: união e trabalho.

Seu antecessor, Carlos Amaral, declara total apoio ao grupo: “Estarei aqui sempre que for chamado, ajuda-rei no que for necessário”. E completa: “Sei que poderia ter feito mais do que fiz, porém, na medida do meu es-forço, eu lhe confesso que fiz o que pude”. Sem deixar a poesia de lado, ele cita a Carta de São Paulo a Timóteo, do Novo Testamento: “Quanto a mim, chegou o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a minha carreira e guardei a fé”.

Fotos: Divulgação

(esq. para dir.) O lançamento da nova marca da Fecomércio-BA, em sintonia com a nova identidade visual da CNC, marcou a gestão de Amaral em 2012; Carlos Amaral e o presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos: gestão de parceria com a confederação nacional; Carlos Andrade

participa do curso de Gestão Sindical no Senac Vitória da Conquista; Carlos Andrade discursa na abertura da Escola Sesc Nazaré Zilda Arns

drade. Ele explica que o fortalecimento dos 29 sindi-catos filiados à Fecomércio está entre as prioridades. “Estamos prontos para oferecer apoio aos sindicatos, seja nas áreas de gestão, prestação de serviço, capital humano, finanças ou qualquer outra”, garante o pre-sidente eleito. Ele planeja desenvolver vários projetos de qualificação profissional envolvendo o Senac, além de ações de esporte e cultura por meio do Sesc. “Para os sindicatos, imagine que podemos oferecer treina-mento na área de atendimento, vendas, exposição de mercadoria, contabilidade, enfim, oferecer suporte para que a entidade preste serviços e promova o de-senvolvimento do associado”.

O presidente eleito planeja investir na criação de novas câmaras setoriais: do jovem empresário, da mulher empresária e dos empresários de shoppings. A ideia consiste em aproximar esses líderes empresarias da entidade, promovendo fóruns de discussões. “Num primeiro momento, vamos entender as necessidades desses grupos e, a partir daí, disponibilizar serviços para atendê-los”, explica Andrade.

Outra meta é promover a aproximação entre o Sistema Fecomércio-BA e entidades como a Faeb (Fe-deração da Agricultura e Pecuária da Bahia), a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), a ACB (Associação Comercial da Bahia) e a Fieb (Federação das Indús-trias do Estado da Bahia). “Juntos somos mais fortes e temos maior condição de estimular políticas públi-cas que atendam aos anseios do setor produtivo”.

REFORMA ESTATUTÁRIA E PESQUISAPara Carlos Andrade, chegou o momento de rever o estatuto da Federação. “Quero estabelecer apenas uma reeleição para o presidente, oito anos de gestão são su-ficientes para implantar um belo trabalho. As mudan-ças são bem-vindas e têm o poder de revigorar”.

Ao chegar à conclusão de que o comércio local carece de pesquisas e estatísticas seguras, funda-mentais para a tomada de decisão, o Sistema Fecomér-cio-BA firmou uma parceria com a Sefaz-BA (Secretaria Estadual da Fazenda) e a SICM (Secretaria da Indústria,

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O trabalho decente no Brasil

cio que estimule o investimento, a iniciativa empresarial, os direitos dos trabalhadores, o crescimento e a ma-nutenção de empresas sustentáveis. O conceito de empresa sustentável vai além das questões de natureza ambiental, requerendo a integração e o equilíbrio, no médio e longo prazo, entre três importantes pilares do desenvolvimento: econômico, social e ambiental. O trabalho decente requer, portanto, a geração de empregos que somente podem ser ofertados por em-presas economicamente sustentáveis.

Para tanto, o diálogo social, instrumento de maior importância, vem na construção de estratégias de melhoria dos institutos, tais como, da segurança e saúde do trabalho, da negociação coletiva e da legislação

trabalhista, adequando-se aos an-seios da relação do trabalho, dentro de um formato acordado diretamente entre as partes interessadas.

O trabalho decente, prática ética e obrigatória no meio empresarial, aliado às empresas sustentáveis, sig-nifica um passo maior para a geração de empregos produtivos e de quali-dade, inclusive permitindo inserir o jovem no mercado de trabalho.

Empresas sustentáveis são, portanto, fonte de crescimento, riqueza e trabalho decente. Para promover sua atuação, é necessário um ambiente de negócios saudável e propício ao empreendedorismo, marcado pela clareza e previsibili-dade das regras. Um ambiente de insegurança jurídica, excesso de burocracia e elevada carga tributária deteriora a competitividade e afeta negativamente as condições de operação empresarial. Além disso, modelos de governança que estabe-lecem um permanente diálogo com a sociedade favorecem a atuação de empresas sustentáveis.

Antonio Oliveira Santos é presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e TurismoArtigo publicado no Jornal do Commércio de 8 de maio de 2014

INSIGHTS

M uito se vem discutindo sobre o “Trabalho Decente”, embora

não haja na literatura jurídica um con-ceito preestabelecido ou de consenso entre os atores sociais. Para a Orga-nização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho decente vem sendo entendido como trabalho “produtivo e adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade de organi-zação sindical e negociação coletiva, equidade e segurança, sem qualquer forma de discriminação, e capaz de garantir uma vida digna a todas as pessoas que vivem de seu trabalho”.

Assim, pode-se afirmar que o tra-balho decente pressupõe a existência de um elo, de um equilíbrio de forças com as empresas sustentáveis, visan-do adotar uma política democrática condizente com o desenvolvimento econômico e social de um País.

Aduz-se que, a promoção do trabalho decente requer, neces-sariamente, a participação e o compromisso do governo com as organizações de empregadores e de trabalhadores em permanente e contínuo exercício de diálogo social.

Entretanto, é de suma importân-cia contar com um ambiente propí-

“É de suma importância contar com um ambiente propício que estimule o investimento, a iniciativa empresarial, os direitos dos trabalhadores, o crescimento e a manutenção de empresas sustentáveis”

21Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

P arte do processo de desenvol-vimento das competências

profissionais, a criatividade é algo presente em todos os seres humanos. Mesmo que sua manifestação varie de indivíduo para indivíduo, ela pode ser melhorada e potencializada a cada dia.

No contexto histórico, a palavra “criar” vem do latim “creare”, que se traduz em erguer, produzir; mas também está relacionada a “crescere”, ou seja, crescer, aumentar. No grego, a palavra “krainen” (criatividade) signi-fica realizar, desempenhar, preencher.

Dentro das empresas, a criativida-de ocupa um papel central na busca de soluções originais e inovadoras, por isso, ela é hoje considerada e tratada no contexto empresarial como patrimônio e recurso estratégico para o desenvolvimento e sucesso da empresa e cada vez mais objeto de formação e treinamentos, pois “anda” de mão dada com a inovação.

O processo criativo no âmbito profissional acontece por meio da qualidade dos nossos pensamentos, que direcionam as decisões e as ações. Criar processos e definir novos horizontes são ações estratégicas para desenvolver aptidões em todo o grupo, o que possibilita projetar resultados positivos para equipe.

O matemático Henri Poincaré definiu em 1929 um significado para a palavra criatividade: capacidade de unir os elementos preexistentes em combinações novas, que sejam úteis. Isso desmitifica a ideia de que ela seja

A função da criatividade no mundo corporativo

algo que nasça do nada, um momen-to de genialidade incontrolado, e passe a ser algo mais concreto.

Ser criativo exige igualmen-te algumas competências como flexibilidade, foco, determinação, persistência, curiosidade e autodis-ciplina. Desse modo, a essência do pensamento criativo permite quebrar regras existentes para criar outras que funcionem melhor ou encontrar uma aplicação nova às já existentes.

Para inovar, ou seja, desenvolver uma ideia nova e transformá-la em um processo ou produto, é necessá-rio primeiramente ter tido a ideia. Afinal, criatividade e inovação podem ser consideradas as faces de uma mesma moeda e valores fundamen-tais na cultura corporativa, mas para potencializar seu processo criativo, é preciso estar aberto ao novo, superar a resistência à mudança e ir além dos esquemas mentais habituais.

Eduardo Shinyashiki é palestrante, consultor organizacional, especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Trei-namentos, Eduardo também é escritor e autor de importantes livros como Transforme seus Sonhos em Vida, da Editora Gente, sua publicação mais recente. www.edushin.com.br.

“Criatividade e inovação podem ser consideradas as faces de uma mesma moeda e valores fundamentais na cultura corporativa, mas para potencializar seu processo criativo, é preciso estar aberto ao novo, superar a resistência à mudança e ir além dos esquemas mentais habituais”

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INSIGHTS

A s micro e pequenas empresas brasileiras apresentam proble-

mas de competitividade, devido a fatores diversos que abrangem desde a falta de perfil empreendedor dos seus sócios, até as características estruturais da economia brasileira e o arcabouço regulatório nacional, cujas regras, apesar de transversalmente impactantes, são mais sentidas pelas empresas de menor porte. No entan-to, tão representativas quanto esses fatores, outras questões agravam sobremaneira a competitividade das empresas menores que encontram limitantes importantes para o seu crescimento, impostos pelas dificulda-des naturais de aprendizado, cresci-mento e de limitada força de mercado, decorrentes da falta de escala e das pequenas relevâncias individuais.

As questões da falta de esca-la e de relevância individual, no entanto, apresentam possibilida-des de soluções mitigadoras que são absolutamente ignoradas ou desconsideradas como opção pelas empresas baianas de menor porte. A cooperação interorganizacional, apoiada extensivamente como ins-trumento de políticas públicas em países desenvolvidos, envolvendo, sobretudo, empresas relacionadas à economia criativa, apresenta, também no Brasil, casos de inques-tionável sucesso, sobretudo no sul do País. No Rio Grande do Sul, onde mais de 250 redes de coopera-ção foram formadas e apoiadas nos últimos 15 anos, podem ser encon-tradas redes ligadas aos setores de restaurantes, hotéis, floriculturas, materiais de construção, oficinas

Sozinhas ou bem acompanhadas?

mecânicas, farmácias, supermer-cados de bairro, dentre diversos outros que possuem ao menos uma rede em operação no estado.

Com frequência, o argumento mais convincente para a formação de uma rede de cooperação é o ganho de escala, propiciado pela compra conjunta. A redução dos custos unitários, viabilizados pela agregação das demandas conjuntas de diferentes empresas se traduz em ganhos tangíveis e imediatos. No entanto, à medida que as empresas aumentam o nível de confiança e de articulação, novas práticas coletivas são agregadas às redes, as quais se mostram ainda mais relevantes e impactantes para as empresas-mem-bro. A contratação de consultorias coletivas, a capacitação conjunta, a prospecção compartilhada de novos mercados, a criação de identidade vi-sual comum são apenas algumas das práticas coletivas que se estabelecem no âmbito das redes de cooperação. Além dessas, as redes terminam por criar processos específicos de apren-dizagem comum, os quais envolvem difusão de boas práticas, auditorias coletivas e fóruns de discussão sobre as temáticas de interesse das empre-sas de um determinado setor.

Alunos da Universidade Federal da Bahia vêm realizando uma pes-quisa para explicar o baixo nível de cooperação verificado entre as micro e pequenas empresas baianas. Os resultados ainda não são definiti-vos, mas já é possível observar que há uma contradição importante a ser superada para que a cooperação interorganizacional tenha mínimas

chances de vingar no nosso estado. Uma expressiva maioria dos entre-vistados atribui elevada relevância, como fatores de alavancagem da competitividade, à maioria das práticas coletivas relacionadas na pesquisa, mas, ainda assim, atribui baixa probabilidade à formação de redes de cooperação envolvendo em-presas que atuam nos seus respecti-vos setores. Se fatores conjunturais e estruturais não vêm ajudando a melhoria do cenário competitivo das micro e pequenas empresas, cabe a essas buscar intervir naquilo que está ao seu alcance. A coope-ração horizontal pode ter impacto distinguível e relevante nos fatores de natureza empresarial que afetam a competitividade nas empresas de menor porte. Em um mundo cada vez mais conectado e interdepen-dente e no cenário competitivo atu-al, não pega bem para uma empresa ser vista sempre desacompanhada.

Horacio Nelson Hastenreiter Filho é professor adjunto da Escola de Admi-nistração da Ufba e Coordenador do seu Núcleo de Extensão

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E m algumas aulas sempre que posso, faço uma pergunta para

os alunos: “Quem gosta de Políti-ca?” A maioria, diria quase 99% não levanta a mão. Lanço outra pergun-ta: “Quem entende os impactos que a Política pode trazer/levar à sua vida, negócio e carreira? Novamen-te, a maioria continua sem levan-tar a mão. Lanço outra pergunta: “Quem mora em Condomínio e vai para as reuniões? “Novamen-te, a grande maioria não levanta. Continuo sendo um pouco chato e faço mais uma pergunta: “Quem participa de entidades de classe: sindicatos, conselhos, associações, enfim? ”Continua com a mesma proporção, uma minoria minúscula levanta a mão, e muito mais por necessidade de ter uma certificação do que por opção própria.

Estamos perdendo cada vez mais a capacidade do associativismo, do poder do coletivo. Da força e im-portância do grupo para conquistas coletivas. O que vemos no dia a dia é sempre ter algum “maluco” que vai à frente e a grande maioria deixa ele ser o “boi de piranha” e aí, se der certo, darão apoio e consistência, se-não foi somente mais um “maluco” que tentou algo. Na história, sempre foi assim e vai continuar sendo. Mas, o que me preocupa é que a nova geração não está nem permi-tindo que isso aconteça. Pois cada vez menos encontramos “malucos” dispostos a lutar pelo coletivo.

O que hoje as Faculdades priva-das, as empresas de ações e investi-mento, entre outras estão fazendo? Buscando seus futuros clientes nas

Olhos abertos, muito abertos para o jovem

escolas de ensino fundamental e médio. Fazendo um trabalho de base, criando a cultura e acima de tudo, plantando uma semente para, no futuro, colherem. E por que as entidades de classe e aí incluo os sindicatos não fazem uma estraté-gia dessas, ou algo similar? Como o Sindicato está se aproximando das próximas gerações?

Estão promovendo eventos, festas, campeonatos, uma série de atividades para apresentar não só o seu produto, mas o seu posiciona-mento perante os futuros clientes-as-sociados. Ao fazermos isso com uma nova geração, começamos a trabalhar na base, na formação e, acima de tudo, no criterioso e diverso mundo de estímulos desta geração.

Ter o cuidado e atenção de apresentar a importância, seja como empresário ou empregado do fortalecimento e contribuição que um grupo pode ter na sociedade. Mas, entender e deixar um pouco de romantismo vazio de lado para tratarmos dos impactos positivos e, acima de tudo, contributivo que o associativismo e lideranças positivas podem causar em uma empresa, sociedade e cultura.

Estimular, sim, a participação no Grêmio Escolar, no Diretório Acadêmico, nas entidades, enfim nos grupos. E me perdoem o posiciona-mento político e filosófico, criar nas gerações um senso crítico real do que é melhor para a sociedade e não ficar na paralisia romântica de posiciona-mentos que travam ou pior levam uma empresa, um país e uma socie-dade à estagnação e ao retrocesso.

Marcio Lopes é headhunter, coach e consultor. Sócio-diretor da Organiza Consultoria de Gestão Empresarial

“Estamos perdendo cada vez mais a capacidade do associativismo, do poder do coletivo. Da força e importância do grupo para conquistas coletivas. O que vemos no dia a dia é sempre ter algum ‘maluco’ que vai à frente e a grande maioria deixa ele ser o ‘boi de piranha’ e aí, se der certo, darão apoio e consistência, senão foi somente mais um ‘maluco’ que tentou algo”

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SINDICATOS

U ma ferramenta que aumenta a autossustentabilidade dos sindicatos. Este é o papel do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), programa criado há seis

anos pela CNC que incentiva a excelência na gestão das Fede-rações e Sindicatos filiados ao Sicomércio e que completou, em maio deste ano, o ciclo de 2013.

Além de contribuir para a maturidade dos sindicatos sobre aspectos como associativismo e serviços oferecidos aos em-presários, o programa capacita líderes e executivos sindicais para melhor atuarem em prol dos interesses das empresas que representam. À frente das Relações Sindicais da Fecomércio-BA, Cristina Maeda explica que o sistema é executado anualmente. “É um treinamento para capacitar o sindicato”, explica. “Nós te-mos várias aplicações, projetos para alavancar a gestão sindical, é como um programa de qualidade que exige várias etapas para que o sindicato cresça e vá pontuando”, completa.

O sistema trouxe uma direção para o Sindicato do Comércio Patronal de Camaçari (Sincomcam), de acordo com a presidente Ju-ranildes Araujo. “Estamos há três anos no Segs e, no começo, éramos um sindicato novo e não entendíamos muito da parte administra-tiva e o sistema nos deu esse norte”, conta. Entre as ferramentas

Segs encerra ciclo 2013 com número maior de sindicatos aderidos

(acima) Oficina de Plano de Negócios foi uma das atividades do Segs em 2013. (ao lado) Cristina Maeda, gerente de Relações Institucionais e Sindicais, participa da dinâmica de treinamento do Segs, na CNC

propostas que foram implementadas no sindi-cato estão as planilhas de custo, a utilização de indicadores, além do crescimento da produtivi-dade e do treinamento.

A gerente de Relações Sindicais afirma que “hoje, os sindicatos tem outra visão, de que é preciso mudar, melhorar a gestão, eles estão mais interessados nisso”. Só em 2013, 17 novos sindicatos fizeram adesão ao Segs. O desafio, claro, aumenta. Ainda de acordo com Cristina, a equipe que coordena o Segs também trabalha para aumentar o espírito de representatividade dentro dos sindicatos.

Um dos maiores avanços foi a imple-mentação da oferta de serviços, como pla-nos de saúde, certificação digital e serviço de informações de crédito, que podem ser oferecidos pelos sindicatos à comunidade empresarial. De acordo com Cristina, isso traz uma maior independência ao sindica-to, que passa a se tornar um prestador de serviço. A atitude foi tomada, por exemplo, pelo Sindicato do Comércio de Feira de Santana. “No sindicato, oferecemos plano de saúde, descontos em faculdades e cursos de idiomas, só para citar alguns exemplos”, afirma o presidente José Carlos Moraes.

INTERCÂMBIO ENTRE FEDERAÇÕESApós uma visita técnica à Federação do Mara-nhão, que faz parte do processo de avaliação entre as federações previsto no Segs, Cristina Maeda voltou com bons exemplos na bagagem. Ela conta que a Federação maranhense, que tem como representante do Segs o superinte-dente João Neto, se destaca pelo trabalho de representação e boas práticas do Segs. O mes-mo processo foi realizado na Federação baiana pela representante do Segs na Fecomércio-PE, Jaqueline Oliveira. “O resultado da avaliação da Fecomércio da Bahia evidencia todo o trabalho de gestão sindical que vem sendo desenvol-vido”, pontuou Jaqueline durante a visita. As federações participantes do Segs são pontuadas em itens como Liderança, Clientes e Processos.

25Revista do Sistema Fecomércio | Sesc | Senac - BA JUNHO 2014

CNC

E m 07 de maio, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o texto base do PLP nº 221/2012, do Relator

Claudio Puty (PT-PA), que permite mudanças na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar nº 123/2006). Entre elas, destacam-se o fim da substituição tributária para alguns setores e a inclusão de novas cate-gorias no regime de tributação simplificada.

O substitutivo aprovado tem como prin-cipais pontos: disciplina o cadastro nacional único de contribuintes, de modo a simplifi-car a abertura e a baixa de pessoas jurídicas; torna obrigatória a previsão do tratamento diferenciado a que se refere o art. 179 da Constituição: toda nova obrigação que venha a afetar o pequeno deverá prever o tratamen-to diferenciado, sob pena de inexigibilidade; prevê tratamento diferenciado para multas contra pequenos, com redução de até 90%; amplia o sublimite estadual às faixas do Sim-ples Nacional; prevê tratamento diferenciado em matéria de depósito prévio para recurso à Justiça do Trabalho; entre outros.

A Câmara dos Deputados ainda deliberará sobre alguns destaques para votação em sepa-rado, em relação a alguns dispositivos do texto base. Após essa etapa, o PLP 221 será encami-nhado para deliberação do Senado Federal.

A CNC E AS EMPRESAS Os micros e pequenos empresários brasi-leiros têm buscado modificações, como a obrigatoriedade de tratamento diferenciado em todos os instrumentos legais; a univer-

Aprovado o texto base do Simples Nacional

LEI DA MICRO E PEQUENA EMPRESA TEVE TEXTO BASE APROVADO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS, PERMITINDO MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS PARA ESTAS EMPRESAS

salização do acesso ao Simples Nacional; a limitação da substi-tuição tributária do ICMS para optantes do Simples Nacional; o Cadastro único por CNPJ e restrição ao impedimento por outros cadastros. Esses pleitos estão nos Projetos de Lei Com-plementar 221 e 237, ambos de 2012.

Da mesma forma, o Sistema CNC é favorável à aprovação dos projetos, que permitirão melhores condições de desenvol-vimento dos pequenos negócios do setor de comércio de bens, serviços e turismo; e tem se empenhado para isso.

HISTÓRICO DO PRÓ-SUPERSIMPLES Em 9 de abril, durante a reunião da Comissão Geral convocada para discutir o tema no Plenário da Câmara, reunindo parlamen-tares, micros e pequenos empresários; entidades empresariais; o Sebrae Nacional, representado pelo seu presidente, Luiz Barreto; trabalhadores; estudantes; e federações da indústria e do comér-cio promoveram uma movimentação pró-Supersimples.

Lá, o maior militante do governo à causa, o ministro de Es-tado, Chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilher-me Afif Domingos, afirmou: “Esse projeto não é de iniciativa do Executivo; nasceu dentro do Parlamento. Estamos ouvindo cada estado, com as caravanas da simplificação”.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo também se fez presente, representada por três de seus vice-presidentes – Bruno Breithaupt, também presidente da Fecomércio-SC; Adelmir Santana, presidente da Fecomér-cio-DF; e o deputado Laércio Oliveira.

Foto: Edgar Marra

Breithaupt aponta mudanças, no plenário da Câmara, ao lado do ministro Afif e do presidente do Sebrae Nacional

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SENAC

Emerson é ex-aluno do curso de Garçom do Programa Senac de Gratuidade e hoje atua na área

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Foto: Divulgação/Senac

A Copa do Mundo serviu não só para atrair investimentos para o País, mas também como um impulsionador para a formação de milhares de novos profissionais. O baiano Emerson Teles é um

exemplo. Morador do bairro de Plataforma, em Salvador, o jovem de 26 anos sustentava a família trabalhando em eventos como garçom. Para sair da informalidade e migrar para o trabalho com carteira assinada, faltava a Emerson um certificado que comprovasse seu desempenho naquela função.

A oportunidade veio com o curso de Garçom do Programa Senac de Gratuidade (PSG). Emerson conta que passava cinco dias da semana por cinco meses aprendendo as técnicas que fazem um bom garçom. “As aulas terminaram em dezembro e em janeiro já estava trabalhando no Grande Hotel da Barra”, comemora. “Foi a segunda entrevista que fiz através do Banco de Oportunidades Senac e deu certo. Fiquei três dias em teste e logo depois fui efetivado”, conta.

Que venha a Copa do MundoSENAC CONCLUI PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O MUNDIAL DE 2014

Senac profissionalizou 21 mil profissionais em 2013 em 10 cursos de qualificação

Emerson é um dos 21 mil profissionais capacitados pelo Senac em 2013. A diretora regional do órgão, Marina Almeida, conta que parte dos cursos oferecidos contou com parceria com a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 (Secopa). “Foram mais de 10 cursos de qualificação, todos gratuitos e com foco na Copa, Qualidade em serviços turísticos com inglês, guia de turismo náutico e atendente de loja foram alguns deles”.

Emerson terminou o curso de garçom sabendo noções básicas de inglês, agora ele pode atender turistas sem maiores dificuldades. Ele pensa em continuar os estudos de língua estrangeira, investindo em cursos avançados de inglês e espanhol. “Também quero crescer na carreira com a ajuda do Senac. Posso chegar a Chefe de Fila, Maitre e Encarregado de Alimentos e Bebidas”, planeja ele.

Marina Almeida orgulha-se do desempenho do programa. “Uma boa notícia é saber que a maioria dos alunos participantes dos cursos está atuando no mercado de trabalho”. Emerson já entendeu a importância da preparação para o mundial. “Ser garçom não é apenas saber segurar uma bandeja. Importa muito é a postura perto do cliente”, diz.

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SESC

A os 66 anos, a aposentada Libúrcia Antonina já está arrumando as malas para a próxima viagem. O destino são as aprazíveis areias de Fortaleza, no

Ceará. Não faz nem um mês que retornou de uma viagem para Foz do Iguaçu, no estado do Paraná. A agenda atribu-lada de Libúrcia é resultado da atividade de Turismo Social oferecida pelo Sesc há dez anos em território baiano.

O programa visa proporcionar oportunidades de la-zer, integração pessoal e enriquecimento cultural para comerciários e seus dependentes, através de viagens e passeios por valores e condições de pagamento es-peciais. Até 2014 foram realizados 595 roteiros, entre outros países e estados brasileiros. Foram mais de 25 mil participantes em 10 anos.

De malas prontasPROGRAMA DO SESC COMPLETA DEZ ANOS NA BAHIA LEVANDO TRABALHADORES DO COMÉRCIO AOS QUATRO CANTOS DO MUNDO

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tendo acesso a muitas possibilidades e isso é muito gratificante”. Célia ainda explica que os pacotes são oferecidos praticamente completos, com direi-to a passagem aérea, ingressos para os atrativos turísticos do lugar, guia turístico e alimentação.

Presente desde o primeiro ano do programa na Bahia, Libúrcia conta os benefícios do Turismo Social. “O Turismo Social não é algo bom, é algo maravilho-so! Eu não preciso de analista ou de psicó-logo porque a cada viagem que eu faço, eu volto renovada”, conta animada.

(acima) Val Paraiso no Chile, set/13; Teatro em Manaus-AM, ago/12; Roteiro Linha Bonita em Gramado-RS, jan/11 (embaixo) Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu-PR, ago/13; Vale Nevado na Cordilheira dos Andes no Chile, set/13; Morro do Pai Inácio em Palmeiras-BA, jan/13

Segundo Maria Altair Paim, coor-denadora regional do Turismo Social, a atividade é benéfica para o trabalhador do comércio. “Eles carecem de lazer”, diz. “As pessoas têm que ter direito ao lazer para que se sintam bem. Eu vejo o Turismo Social como um tratamento de saúde”, completa.

O “tratamento de saúde” tem dado certo. De acordo com Célia Batista, diretora regional do Sesc Bahia, as estatísticas de adesão ao programa só têm crescido. “Temos levado um número imenso de pessoas, elas estão

Fotos: Divulgação

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Teatro Sesc Casa do Comércio100 DICAS DE COMO ARRANJAR UM NAMORADOData: 18, 19 e 20/07Horários: sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 20hIngressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)Classificação: 14 anos

E FORAM QUASE FELIZES PARA SEMPRE Data: 26 e 27/07Horários: 20hIngressos: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia)Classificação: 14 anos

HELLData: 1, 2 e 3/08 Horário: sexta e sábado, às 21h e domingo, às 20hIngressos: R$ 60,00 (sexta) e R$70,00 (sábado e domingo)Classificação: 14 anos

Os segredos da mente milionária de T. Harv Eker

A dica é de Kelsor Fernandes, diretor tesoureiro da Fecomércio-BA

CULTURA

A DIETA PARISIENSE

Dica de leitura

Programação Julho e AgostoOcteto do Polyphonia Khoros fará apresentação gratuita em Salvador, como parte do projeto Sonora Brasil

Recém-lançado pela Editora Senac, A Dieta Parisiense é um plano para perda de peso progressiva, que mantém sua motivação ao longo das fases Café, Bistrô e Gourmet até que você atinja seu peso ideal. Fortemente contrário a dietas “radicais” e ao ganho de peso ine-vitável que se segue, o Dr. Cohen propõe uma abordagem sensata e holística que leva em conta os fato-res físicos, psicológicos e culturais que afetam a capacidade humana de controlar a relação com a comida. Seu método estimula uma mudança global de atitude em rela-ção àquilo que comemos. Com base em hábitos e escolhas alimentares típicos do estilo de vida parisiense, os menus simples, deliciosos e satisfatórios enfatizam o uso de in-gredientes frescos e uma ingestão equilibrada de alimentos ao longo do dia. A Dieta Parisiense não é apenas uma moda, é uma nova maneira de abordar a alimentação e de celebrar a vida.

No mês de julho, o projeto Sonora Brasil Sesc aporta no Teatro Sesc Senac Pelourinho no formato de Mostra, reunindo, em quatro dias consecutivos, apresentações dos grupos Quinteto Brasília (DF), de instrumentos de sopro, o Quarteto Belmonte (RJ), com obra para cordas, o Octeto do Polyphonia Khoros (SC), de canto coral, e o Duo Cancionâncias (RS/MS), com violão e canto. Os grupos são unidos pelo tema Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea. Mais infor-mações: www.sesc.com.br/sonorabrasil

“Se algo não vai bem com a sua vida financeira, talvez esteja na hora de você refletir sobre o que T. Harv Eker chama de “o seu modelo de dinheiro” – um conjunto de crenças que cada um de nós alimenta desde a infância e que molda o nosso destino financeiro, quase sempre nos levando para uma situação difícil”.

Título: A Dieta Parisiense: como atingir seu peso ideal e mantê-loEditora: Senac Autor: Dr. Jean-Michel Cohen

CHAPEUZINHO VERMELHO EM O VALOR DE UM SORRISO Data: 2 e 3/08Horários: Sábado, às 16h, e domingo, às 11h e 16hIngressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)Classificação: Livre

PLUFT, O FANTASMINHAData: 16 e 17/08Horários: sábado, às 16h e 18h e domingo, às 11h e 16hIngressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)Classificação: Livre

AZUL RESPLENDORData: 29, 30 e 31/08Horários: Sexta e sábado, às 21h; e domingo, às 20hIngressos: R$ 70,00 (sexta) e R$ 80,00 (sábado e domingo)Classificação: 14 anos

Mostra Sonora Brasil no Teatro Sesc Senac Pelourinho

29 de julho QUARTETO BELMONTE (RJ)

30 de julho QUINTETO BRASÍLIA (DF)

31 de julho DUO CANCIONÂNCIAS (RS/MS)

01 de agosto OCTETO DO POLYPHONIA KHOROS (SC)

Todos os espatáculos começarãoàs 19h e serão gratuitos.

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