Df>aai,3»r3cjeTxxvx.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1881_02357.pdf · dem. e Iodas as...

4
ANNO XII . ASSIONAUMIAS: s«-'>'R*>lre sanou r;lnio*urò;1^.00(1 Porto franco puni ii. siib.t.-ripiii fs dontr.i do' Inipeti.ít*-'), ! ^•T*^_____'¦__.-»••¦,-,, |dtòjBT.A.L .DO ÜOMMEBCIO, L-A.VOTT_R._a. E3 riSTJDi NUMERO 2357 PIJnblCA-BK Torloi dins, n tardo, oxccplo os di! saiiciiiiniiiu ou fartado, U*3T_R,I_A. Propriedade de uma EMPREZA. EPHEMERIDES. Miuanhão- Snhhndo, _Í5 do .Juulio do 1881. Redacçao r, da Palmn u. G. "* w;cf -SI- !m Junho -30 dias, "TTF"TT"5 i ' i ' i P i I ¦ 8*- a -i 2 I a .*_ J i .s ,' a, . *_ iT í]1TT •" li 7 8*í ',1 I lll 11 12 13 . lii ; Ili I it ; |S ¦IP .2.0- -I ii 23 | i>i I -2ii 20 27 28 20 I 30 ' Li | SECÇA0 GERAL Fabrica Apollo. Tive hoje oceasião de visitar esle im- portanto estabelecimento de benolicinr lumos. do Sr. Antônio Pereira da Cunha cujo senhor com toda a solicitude e ama' - bihdado so prestou a acompanhar-mo du- runte a visita a que allmlo. A fabrica Apollo póde ser classificada como a primeira em seu gênero na Ame- rica do Sul; pois havendo"ouiros eslabe- lecimentos talvez de maior movimento nenhum se avantnja a este quanto á pors- pectiva. elegância e boa ordem. O edifício da fabrica Apollo exterior- mente observado,, apresenta uma vislo agradabilissima, e podemos garantir qne e igual aospalaceles que geralmente se edificam no Rio dn Prata, onde a edi- ficação é sobremodo Original;' levando a palma neste ponto nos outros paizes sul americanos. O interior do edifício stirprebende a quem nelle entro á primeira vez. Tal é a forma por que tudo alli se encontra liem disposto. Todos os principaes trabalhos desta fabrica são executados a vapor, o se al- guns ainda o não suo é devido si falta de maebinismos a propriados. A força da machina motora é de 8 a IO çavallos, superior a lodns que tenho visto empregadas nos fabricos de fumo, Df>aai,3»r3cjeTxxvx. IZA (G6 cuju mnchimi sondo principalmente pnrn esto mislor, movo lambem ;. lilogrnpliln. que trabalha oxcliisivamoiilo pnrn nines nio oslnbòlòclinoiilo; A boa ordoin o disciplina quo se no- lum nos trabalhadores o mnis omprogn* dos desta fabrica, que excedem sem oxngoro no imporianto numero 200. ú a mais evidente prova minha rosu- miilsi o passageiro apreciação. Desde o oscriplorio ato ao mais dimi-. nulo compariimonto da fabrica ,l/)o/fo nota-se lim rogimoni espociuh somente posto om pratica por, um lioinem dotn j do de Conliocimoiitbs o prática o supe- 1'ipro's nos que goralinonto se oncoiilrn nn Ainorica do Sul sondo sobreliido.se-! citiiilailos pur Capitães rolnlivo. a uma empreza de ial ordem. Cliamóü-iiie lambem a nllonçáo um trilho dc Cerro em cujo gira um carro próprio para transportar os fumos de umu ,i outra extremidade, que muilo con- corre pnrn a presteza o larga vantagem com que se executam todos os trabalhos desta fiingnillca fabrica. •Não é o meu intuito, nem ns iniiili is forças o periiiiiie.il. fazer unia prolixa descripção da fabrica >|po//õ; |.oreiu te- nho firmo certeza de que um curioso, •'"ino um prolissional umu vez qno Ipiíham visitado esle estabeleeinienlo, não deixo- rão de concordai* um que a minha apre- ciação está muilo aqucin dáqiiillò que roa Inibi, to a. 0 Sr. Cunha deve orgulhar-se de pos- s.uir um estabelecimento onde se encon- tra a ho;. ordem, tnácliinas ás mais aper- feiçoadas, matéria prima de primeira or- dem. e Iodas as coiiiinodidudes deseja- dus para uma empreza lão importunie. O caracter a bons inaneirns de quo é dotado o Sr. Cunha, fazem com que o homem mais concentrado e exigente fi que desde o primeiro instante sytnp.iti sanjlo com o dono tln fabrica e eslabele- cimento de fumos e charutos denomina- dos Apollo. llop.-li.ulo o qiiojú acima disse, posso afiançar que o eslolíelecimònio do Si*. Cunha está acima tle quantos lenho vislo uns principaes cidades do Brazil e do llio da prata, adequados ao fabrico dos fumos, como poderão asseverar outras pessons que, como eu, tenham examina- do (K estabelecimentos desta ordem uns cidndos a cujas mo refiro. , Pernambuco, 13 de Junho tle 1881. Franeist-o A. Vieira Guimarães sócio da lirma Francisco Guimarães A- c Ao ooi-po oloitoral VOI) ALEXIS '3DUVXSR. CIIIIIE DJl RUA IMMl IX ONDE ANDRÉ HOtJDAII PASSAVA AS Í-OITKS. —Què me quer? —Senta-te, peço*te. Ella sentou-se, olhou para elle obser- vando-o.: elle disse-lhe': —Minha querida Cecília, peciso ter contigo Uma entrevista seria. , —Estou ás suas ordens... —Peço te que não me interrompas... alguns mezes que estamos casados, e eu não te tenho apoquentado. Sobre os terríveis acontecimentos que me revê- laste, tenho guardado a maior reserva... Entretanto, não é por um dia que a gente se casa, é por toda vida, e é pre- ciso que conversemos a esse respeito. Sobre o passado não fallemos; não eras casada", tivesfe nm amante, eras livre... dentro em pouco serás mãi: essa paler- nidade a qtie não posso esquivar-me, ac- ceito:a sem recriminações. Imagino que me casei cdhi uma viuva... Tudo que acontece ó sempre para melhor I Agora. .combinado/isto; continuaremos a viver separados1'' —E'.istoo que linha a dizer-me? —Sim, disse ell.! sorprèheiidido com o tom-de sua mulher;* creio ser concilia- dor-..": —Edg.na-sé... continuaremos assim: quando a mira,, bem sabe que não me casei comsigo; estou condemna'da a viver era'sua companhia, é verdade; mas não serei sua mulher. Quiz tomar um logar oecupado; esse logar bn de sempre per- tencer a quem eu o tinlia dado. Não é por mim que acceita a situação; ó arrastado pela forç.u dns circiiinslnncins.. Se revê- lasse o (pie se passa aqui, tornar-se-hía ridículo.. André enrugou a testa; os lábios con- •trahirain-se e respondeu seccamente: --Sim, sou ridículo, por isso estou decidido, custe o que custar, si uão con- limiar n sel-o. - Que quei' dizer ? —Quero dizei' que és rainha mulher, e que por bem ou por mal... —Enloquecou! disse Cecília correndo paru o seu quarto. Mais rápido do que passagem o coin o —Que misernvcl! scenu do oulro dia ? —Sim; querias ir buscar o leu rewol- ver; vamos acubemos com esta comediu: minha mulher, é hora de dormir: ha de dormir quarto de seu marido. —Prefiro matar-mo. E dizendo eslas palavras, procurava desembaraçar-se de André,que a tinha abraçado e que a levava paru o camapó! Cecília era nova e robusta: debatia-se, o com os dedos apertava a garganta de seu marido, o qual por um momento sol- focado, puchou o braço que o eslrangu- lava, e rasgou o penteador que cobria a Com esla epigraplie remollomos á pu- blicução ti ni arligo quo ò Diário nos fez o favor de acceitar. Nesse nttigo chamamos n allenção do corpo eleiloral para que com acerto os- colha quòilí deve preencher a vaga de senador, E, procurando contribuir com as uossns fracas luzes para que tal acer- lo se dè, ou, no menos, para que o elei- (orado lenha, couio estamos cerlo terá, a disposição de votar livre a conscieiicio samente, expressando assim a vontade, da provincia, mostramos que. muita vez um candidato parece no caso. como ,. oxm. sr. ha chapei Felippe Franco de o, entretanto, os fartos voin provar quu e um engano em que se laboro. Do forma alguma procuramos ollender ao illustrado candidato: apoiias. mostra ii do qne tal engano se pode dai', entra- mos em algumas considerações geraes sobre publica, talhando carapuças pura as cabeças apropriadas a ollas, 'o lormi- nuiiios com n demonstração de que não bastam o talento, a illustração, o bonés- lidado paru o desempenho .ruma tarefa lão importante, dillicil e melindrosa pnra ás províncias, porticulnrisando a nossa, pnra que... escrevemos, como a de sena- dor; cargo quo lamentamos ser, eiii nosso pniz, vitalício e sujeito d escolha do mo- narcha. Nesla maneira do pensar esla- iiios de accordo com illustrados publi cistas modernos, quer nacionaes quer estrangeiros, o com o mui douto tribuno brazileiro o exm. sr. conselheiro Gaspar da Silveira Martins qne, apezar de oc- Clipar, mui .'ciilamoiile, nma cadeira no senado, estamos convencido, ainda a con- serva cnn ;. independência de caracter c hombridade que iodos Ibe reconhi;- cem. 'E, finalmente, tomando o exm sr. bn- chnrel F. F. de Sü, como exemplo de nossa criteriosa ossorção, dissemos: lem Iodos aquelles doles. mus fnllo-llio a ba- bilidndo para o enrgo. habilidade qno nos lem. coiicliidehtoiiiotiie, provadoinflo possuir, pois quo nom um beneficio con- seguiu fazer ,i nossa provincia no longo lapso do tempo do duas legislaturas, em que lom oecupado o cargo do nosso le- gisln.dor gernl o provin ial. Ern Isto o que, em synlliese. um bo- moin cotisciencioso dovin Inferir do nosso artigo E. esisiinos suppoíido, será islo o quo inferi.,". .leilo o lalunloso candidato referido, vislo que o lomos eni conta de: sensato. Não entendoram, porem, assim, Jn- vcrl a o Maranhense vCrdãdoiroque,nos seus nrligos insorlos no Paiz Aa I" do junho corrente, tomaram a nuvem por! Juiio o, ;i maneira do estudante, do aca* (lenha ou de bacharel, pouco estudioso.! sabido hu p meo de seus bancos, esle ul- limo vem niiolysondo § por § do com- penilio, dizemos, do nosso arligo. refe riudo-os todos, coin a sua sapiência a omniseiencia. ao honesto candidato, •já por vozòs, referido; pondo assim na ca beca do s. exc. Iodas aquellas nossa- mal tecidas carapuças que, corto, s. oxc não quererá ncceitnr, e mesmo nós, co- mo confessamos quasi no llual tio nosso artigo, acham s quo nem Iodas ellas ser- viriníii a s. exc. Maiis defensores teve o exm. sr. ha- p Chorei F. F. Ao. I Estornos convicto que s. exc. não cou- sentiria que tnes artigos, por insensatos, vissem n luz da publicidade, se estivesse nn provincia, Fornin dous verdadeiros Tàcitos-man- cos do nOsso artigo", Deram-lho um pae diverso verdade I que mui honroso pnra nós que o reco- j nheceinos ser um dos bonitos talentos j de nossa provincia) e, sem demonstra* I rem ser inverdade o que dissemos, apre- sentando qualquer beneficio real feilo pelo exm. sr. bacharel F. F; do á nossa provincia. desenvolvem; cm plirn- isesincoiniiieiliilas. nmu animadVersão, filha do cnpriclios políticos, si que arras- j lum o.s seniiiiieiitos mesquinhos qiit! re- s diiiiduin no egoisníio. j Eis ahi como »o ciira dos interesses j dn pátria; eis ahi o que é o patriotismo enlre nús: eis nhi em que consiste a nos- èlla, tomou-lhe a fechou n portu. vai recomeenr a moça. A vergonha, a raiva deram á in- feiiz Cecília novas forças: conseguio fu- gir-.lhe; elle porem correu sobre ella. agarrou-a brutalmente, sem cuidado, e atirou-a para cima do camapé: apenas coberta pelas roupas rasgadas, com os cubellos soltos, louca, desvairada, senlin- do-se vencida Cecília, grilava: —Magoa-me... Acudam-W !... Soe- corro I Bateram com força na porta; a moça. fazendo um supremo esforço, repelliu o miserável. André nada ouvia, dizia: -Has de ceder I repente soltou Cecília, levantando* se aprossadamonle, e fez-se livido. Acu-! hnvn de ouvir; Km nome da lei—obra i Estos pnvrus arrefecerani o ardor de! André. O rosto, brilhando de luxnria; tran.slbriiinrn-se-lhe subitamente; -licou; incerto; aterrado, diante da sun victimn ! Cecília, solta, encolhera-se n'nm canto do canapé, fazendo se pequena, procurai)'., do cobrir-se com os braços, porque, o dissemos, na Iucta seu marido arran-1 cára-lho, rnsgnmlo-os sobre o corpo, o penteado!' e a camisa que a cobriam. De fora, os ngentes bateram na porta, André não ouviu: não abriram e os agen- tes ouvindo os moveis cabirem na Iucta que Cecília sustentava com seu marido, julgaram que aquelle que procuravam es- lava al.avancado a porta, Foi enlão què: baltemlo com mais força gritaram: «Emi nome da lei abra.» A creada ouvira então, e assustada veio abrir: os agentes precipitaram se na sala ás escurais; e, julgando que lhes que- riam fugir, guiados pelu luz que sabia pelas juntas da porta, áb"riram-n'á, Jul- gue-su do seu espanto vendo umn mulher quasi nua refugir-se aterrado no vão de umn janella. O ngente Ilurel, olhando eu. torno de si, franziu a testo: viu-se sobre o tapeto ns roupus rusgadas dn moça : por toda a porte os moveis atirados ao chão, como por uma Iucta, e em umn dus mãos de André, nreso no engaste de um anel uma porção *e cabellos escuros, e aquellu mulher aterrada pela sun pre- sençu, e que entretanto paru elles olha- va escondida atraz das grandes cortinas, parecendo libertada por elles. O agente Hurel disse de si para si, que alguma cousa extraordinário se pas- saro alli e reservou para mais tarde in- formar-se a esse respeito: dirigindo-se paro Houdard disse-lhe. —André Houdard? —Sou eu! bolbnciou André ! —Em nome da lei está preso, disse Huret pondo-lhe a mão no hombro è em- purrando-o para os agentes. Mostrou.Cecília e perguntou: Quem ó aquèlja mulher 1 Recuperando o sangue frio, André en- direiloii-se e disse: —E' minha mulher ! 0 seu dever é prender-me, o nodà tem com o que aqui se passa. foi bastante iticpiiyeiiienlu que entrassem po u maneira por que o fizeram. Saiam que eu os sigo. -Poderia ter evitado quii entrássemos ilu modo tão brusco se nos tivesse aberto n poria quando balemos, disse Hurel en- colhendo os hombros; mus reconheceu- do a procedência dn queixa o obdeceiuio, disse. —Saiamos: E empurrando André, levado pelos ngentes. voliou-se anles de subir e disse: Peço-lhe desculpa minha senhora Sahiu:,'i poria fechou-se. Cccilia vestiu- se iminedialamente si pressa, e voltou para o gabinete; encoslou-so á porta procurando ouvir o colloquio de seu má- rido com os agentes. Nada pôde ouvir excepto quando n portu dn escada se abriu; a voz do agente dizia: —Se qui/er despedir-se de sun mulher. —E' inútil, respondeo André, que ac crescentou. sem duvida porque a suu resposta causou admiração: -O erro de que sou viclima, será de- pressa reconhecido do modo que a mi- nha ausência não será sentida. Em seguida u porta fechou se. A criada veio então com as feições alteradas, pnrn perguntar a Cccilia, se piecisava d'elln, mns esperando princi- pnlmente que a aniu lhe falasse da pri- são. Ceciliu respondeu-lhe com calma.. que podia deitar-se e n criada retirou-se. Ficando só, a moça deixou-se cabir em uma cadeira; eslava extenuada, èxhausja; a scena odiosa, a tentaiiva de que aca- bava de milagrosamente escapar, passo- ram-lhe por diante dos olhos; via em tor- no de si os moveis derribados, as roupas rasgadas; que força tinha ella tido para resistir ? O amor ainda ardente por Man- ricio. Mas era protegida: Deus auxilia- va-a na luta contra aquelle homem; por- que no instante supremo, quando venci- su inor.-ilid.ido politica: em descomposlu- ros o termo) mnis próprias de borda- longos do que do homens quo preznin- de iiítulligentos o desejam, ou preleu* dom desejar, o bem-ser A:\ Nnção de quo são membros. Não é nosso empenho defender o exm. sr. doutor José Joaquim Távoros Belfort, n quem pnrecem referir-se ns incrilerio- zas allusões desses niaMti.ormndos arti- ciilislas, nem s. exc. do nosso exforço está no caso dc precisar, mas não pode- mos tombem consentir que alguém in- crèpó a s. exc. por aclo que nós prati- cihnps. Se o.s articulistas dessem, como deviam, credito ao digno sr. redactor do 0/orio quu não linha necessidade dc, em seu noticiário disor uma cousa por ou- Ira, alem de s>ar disso incapaz, não leri- am agora de lamentara snn irrellexão em oltribuir n autoria do nosso arligo no exm sr. doutor Belfort. Mns nãu: proc pilados e. portanto, im- prudentes, atiraram suns bestas (vá o lodo pela parle como foz o poeta arlicil- lista —Maranhense verdadeiro—i sobre s. exc. que nem, se quer, soube que lal arligo fura escriplo e viria a luz Foi, pois, o sirticiil SM quem errou o nlvo e uno lios que não procuramos sis n issas considerações sensatas outro alvo senão o bem-ser da nossa provincia. Ailinirar-se-ia o maranhense vordadei- ro >ie havei' maranhense que, sem ser candidato, nem ser interessado na esoo- lha lieste ou íCaquelle, sem ler a menor prevenção contra o exm. sr. bacharel F. F. de Sá, procure, com os meios ao seu alcance, promover o progresso de sua provincia, para julgar bvpocritas as nos- sas palavras e podól-as referir a um oulro candidato ? Então, tenha paciência, tire o qnalifi- Cativo que juntou ao nome de marmlien- se: esse verdadeiro é falso. E tire-o, porque, com essa sua admi- ração, nos faz s. s. crer que pertence aquellu escola polilica do egoísmo que conde.lundmos tio antemão sem querer- uns conliccel-a, a menos que não queira desmentir n maxima-o bom julgador por si julga os outros—paru acceitar a de Ç dAvaloii que cita: «nous nous par- donoiis iam ei ncii auxaulres liomines**, da eslava em seu poder, quasi desfalle- da sobre o canapé, ia ser victirna do mi- seravel, esle recuara atterrado pelas pa- avras que acabava de ouvir li.ni nome da lei». Tinha sido salva; conservava se digna de Maurício! Deos tinha-lho pon- pado aquello, vergoniin. aquella nodoo. l-stnvn Ioda entregue no perigo de que tinha escapado. Nem mn segundo, a itleia tle que sen marido; de cujo nome usava. acabava de ser proso, a atormentou; vio rum ni'i'uhcal-0, no meio do seu nltenla- do, de cimo de sua viclima. prenderam- iro, levai.)iiHi'o. e Cecília nada mais pro- curava saber. Não indagava mesmo, qual podia ser o motivo da prisão, aquella bo- ra: livra se do miserável e apezar de seu atordboiiienlo, julgava-se feliz, livre. Por iim momento lembrou-se de qne André poderia voltar; dissera, no ino- iiienio du partir, que n sun ausência se- ria lão ciírla qne ninguém daria por ella. Podia, pois, voltar e esperava que seria breve. Alé aquellu Oceasião a moça Iucta- ra, se n'nquelJc diu ainda fora salva, li- nlia-o sido graças á nma circumslancia providencial: tinha vislo qne estava de- cidido a ludo, dissern-o para acabar com uma situação que nnoacatuiva Umu nova tentativa poderia ser coroada de exilo; demais, agora que o vira em acção brutal, grosseiro, linha medo, c resolveu vislo presentár-sea oceasião, aproveitai-a pnra romper... Não tinha que recuar diun- te do escândalo: elle ern a causa de tudo ella pelo contrario, serin lastimada e es- limada. Tocou a campainha; a criada veio despida, ellu disse-lhe. —Julicln, vislá-se outra vez. minha fi- lha; não sei o que aconteceu, mus estou com medo. Faça uma troxa da roupa, amanhã virá buscar o resto. Vamos para casu de meu pai. (Continua); ¦ ' ' ¦ w"' . I ,*/K' ¦:¦'"- ¦ d ¦'-'. «.. ..»wi*—¦__'.¦ v-.****•'.•-•¦ ..«as:»-,.,. ^^v^9í.:')m--^^^^V.*^Kt^^iê'l^>>->r^ri.-T~*-*-¦,:*.. -'a***W-,,-.

Transcript of Df>aai,3»r3cjeTxxvx.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1881_02357.pdf · dem. e Iodas as...

Page 1: Df>aai,3»r3cjeTxxvx.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1881_02357.pdf · dem. e Iodas as coiiiinodidudes deseja-dus para uma empreza lão importunie. O caracter a bons inaneirns

ANNO XII. ASSIONAUMIAS:

s«-'>'R*>lre sanour;lnio*urò; 1^.00(1

Porto franco puni ii. siib.t.-ripiiifs dontr.i do' Inipeti. ít*-'), !

^•T*^_____ '¦__.-» ••¦,-,,

|dtòjBT.A.L .DO ÜOMMEBCIO, L-A.VOTT_R._a. E3 riSTJDi

NUMERO 2357

PIJnblCA-BK

Torloi o» dins, n tardo, oxccplo osdi! saiiciiiiniiiu ou fartado,

U*3T_R,I_A.

Propriedade de uma EMPREZA.

EPHEMERIDES.

Miuanhão- Snhhndo, _Í5 do .Juulio do 1881. Redacçao r, da Palmn u. G.

"*

w;cf-SI- !m

Junho -30 dias,"TTF"TT"5 i

' i

' i P

i I ¦ 8*- a -i 2 Ia .*_ J i .s ,' a, . *_iT í]1TT

•" li 7 • 8*í ',1 I lll 11

12 13 Ií . lii ; Ili I it ; |S

¦IP .2.0- -I ii 23 | i>i I -2ii

20 27 28 20 I 30 '

i |

SECÇA0 GERALFabrica Apollo.

Tive hoje oceasião de visitar esle im-portanto estabelecimento de benolicinrlumos. do Sr. Antônio Pereira da Cunhacujo senhor com toda a solicitude e ama'- bihdado so prestou a acompanhar-mo du-runte a visita a que allmlo.

A fabrica Apollo póde ser classificadacomo a primeira em seu gênero na Ame-rica do Sul; pois havendo"ouiros eslabe-lecimentos talvez de maior movimentonenhum se avantnja a este quanto á pors-pectiva. elegância e boa ordem.

O edifício da fabrica Apollo exterior-mente observado,, apresenta uma visloagradabilissima, e podemos garantir qnee igual aospalaceles que geralmente seedificam no Rio dn Prata, onde a edi-ficação é sobremodo Original;' levando apalma neste ponto nos outros paizes sulamericanos.

O interior do edifício stirprebende aquem nelle entro á primeira vez. Tal é aforma por que tudo alli se encontra liemdisposto.

Todos os principaes trabalhos destafabrica são executados a vapor, o se al-guns ainda o não suo é devido si falta demaebinismos a propriados.

A força da machina motora é de 8 aIO çavallos, superior a lodns que tenhovisto empregadas nos fabricos de fumo,

Df>aai,3»r3cjeTxxvx.

IZA(G6

cuju mnchimi sondo principalmente pnrnesto mislor, movo lambem ;. lilogrnpliln.que trabalha oxcliisivamoiilo pnrn ninesnio oslnbòlòclinoiilo;

A boa ordoin o disciplina quo se no-lum nos trabalhadores o mnis omprogn*dos desta fabrica, que excedem semoxngoro no imporianto numero dú 200.ú a mais evidente prova dá minha rosu-miilsi o passageiro apreciação.

Desde o oscriplorio ato ao mais dimi-.nulo compariimonto da fabrica ,l/)o/fonota-se lim rogimoni espociuh somenteposto om pratica por, um lioinem dotn jdo de Conliocimoiitbs o prática o supe-1'ipro's nos que goralinonto se oncoiilrnnn Ainorica do Sul sondo sobreliido.se-!citiiilailos pur Capitães rolnlivo. a umaempreza de ial ordem.

Cliamóü-iiie lambem a nllonçáo umtrilho dc Cerro em cujo gira um carropróprio para transportar os fumos deumu ,i outra extremidade, que muilo con-corre pnrn a presteza o larga vantagemcom que se executam todos os trabalhosdesta fiingnillca fabrica.

•Não é o meu intuito, nem ns iniiili isforças o periiiiiie.il. fazer unia prolixadescripção da fabrica >|po//õ; |.oreiu te-nho firmo certeza de que um curioso,•'"ino um prolissional umu vez qno Ipiíhamvisitado esle estabeleeinienlo, não deixo-rão de concordai* um que a minha apre-ciação está muilo aqucin dáqiiillò queroa Inibi, to a.

0 Sr. Cunha deve orgulhar-se de pos-s.uir um estabelecimento onde se encon-tra a ho;. ordem, tnácliinas ás mais aper-feiçoadas, matéria prima de primeira or-dem. e Iodas as coiiiinodidudes deseja-dus para uma empreza lão importunie.

O caracter a bons inaneirns de quo édotado o Sr. Cunha, fazem com que ohomem mais concentrado e exigente fique desde o primeiro instante sytnp.itisanjlo com o dono tln fabrica e eslabele-cimento de fumos e charutos denomina-dos Apollo.

llop.-li.ulo o qiiojú acima disse, possoafiançar que o eslolíelecimònio do Si*.Cunha está acima tle quantos lenho vislouns principaes cidades do Brazil e dollio da prata, adequados ao fabrico dosfumos, como poderão asseverar outraspessons que, como eu, tenham examina-

do (K estabelecimentos desta ordem unscidndos a cujas mo refiro.

, Pernambuco, 13 de Junho tle 1881.Franeist-o A. Vieira Guimarães sócio dalirma Francisco Guimarães A- c

Ao ooi-po oloitoral

VOI)

ALEXIS '3DUVXSR.

CIIIIIE DJl RUA IMMl

IX

ONDE ANDRÉ HOtJDAII PASSAVA AS Í-OITKS.

—Què me quer?—Senta-te, peço*te.Ella sentou-se, olhou para elle obser-

vando-o.: elle disse-lhe':—Minha querida Cecília, peciso ter

contigo Uma entrevista seria. ,—Estou ás suas ordens...—Peço te que não me interrompas...

Há alguns mezes que estamos casados, eeu não te tenho apoquentado. Sobre osterríveis acontecimentos que me revê-laste, tenho guardado a maior reserva...Entretanto, não é por um dia que agente se casa, é por toda vida, e é pre-ciso que conversemos a esse respeito.Sobre o passado não fallemos; não erascasada", tivesfe nm amante, eras livre...dentro em pouco serás mãi: essa paler-nidade a qtie não posso esquivar-me, ac-ceito:a sem recriminações. Imagino queme casei cdhi uma viuva... Tudo queacontece ó sempre para melhor I Agora.

.combinado/isto; continuaremos a viverseparados1''

—E'.istoo que linha a dizer-me?—Sim, disse ell.! sorprèheiidido como tom-de sua mulher;* creio ser concilia-dor-.. ":

—Edg.na-sé... continuaremos assim:quando a mira,, bem sabe que não mecasei comsigo; estou condemna'da a viverera'sua companhia, é verdade; mas não

serei sua mulher. Quiz tomar um logaroecupado; esse logar bn de sempre per-tencer a quem eu o tinlia dado. Não é pormim que acceita a situação; ó arrastadopela forç.u dns circiiinslnncins.. Se revê-lasse o (pie se passa aqui, tornar-se-híaridículo..

André enrugou a testa; os lábios con-•trahirain-se e respondeu seccamente:--Sim, sou ridículo, por isso estou

decidido, custe o que custar, si uão con-limiar n sel-o.

- Que quei' dizer ?—Quero dizei' que és rainha mulher,

e que por bem ou por mal...—Enloquecou! disse Cecília correndo

paru o seu quarto.Mais rápido do que

passagem o coin o pé—Que misernvcl!scenu do oulro dia ?

—Sim; querias ir buscar o leu rewol-ver; vamos acubemos com esta comediu:minha mulher, é hora de dormir: ha dedormir pò quarto de seu marido.

—Prefiro matar-mo.E dizendo eslas palavras, procuravadesembaraçar-se de André,que a tinha

abraçado e que a levava paru o camapó!Cecília era nova e robusta: debatia-se, ocom os dedos apertava a garganta deseu marido, o qual por um momento sol-focado, puchou o braço que o eslrangu-lava, e rasgou o penteador que cobria a

Com esla epigraplie remollomos á pu-blicução ti ni arligo quo ò Diário nos fezo favor de acceitar.

Nesse nttigo chamamos n allenção docorpo eleiloral para que com acerto os-colha quòilí deve preencher a vaga desenador, E, procurando contribuir comas uossns fracas luzes para que tal acer-lo se dè, ou, no menos, para que o elei-(orado lenha, couio estamos cerlo terá, adisposição de votar livre a conscieiiciosamente, expressando assim a vontade,da provincia, mostramos que. muita vezum candidato parece no caso. como ,.oxm. sr. ha chapei Felippe Franco de Sáo, entretanto, os fartos voin provar quue um engano em que se laboro.

Do forma alguma procuramos ollenderao illustrado candidato: apoiias. mostra iido qne tal engano se pode dai', entra-mos em algumas considerações geraessobre publica, talhando carapuças puraas cabeças apropriadas a ollas,

'o lormi-

nuiiios com n demonstração de que nãobastam o talento, a illustração, o bonés-lidado paru o desempenho .ruma tarefalão importante, dillicil e melindrosa pnraás províncias, porticulnrisando a nossa,pnra que... escrevemos, como a de sena-dor; cargo quo lamentamos ser, eiii nossopniz, vitalício e sujeito d escolha do mo-narcha. Nesla maneira do pensar esla-iiios de accordo com illustrados publicistas modernos, quer nacionaes querestrangeiros, o com o mui douto tribunobrazileiro o exm. sr. conselheiro Gasparda Silveira Martins qne, apezar de oc-Clipar, mui .'ciilamoiile, nma cadeira nosenado, estamos convencido, ainda a con-serva cnn ;. independência de caracterc hombridade que iodos Ibe reconhi;-cem.

'E, finalmente, tomando o exm sr. bn-chnrel F. F. de Sü, como exemplo denossa criteriosa ossorção, dissemos: lem

Iodos aquelles doles. mus fnllo-llio a ba-bilidndo para o enrgo. habilidade qnonos lem. coiicliidehtoiiiotiie, provadoinflopossuir, pois quo nom um beneficio con-seguiu fazer ,i nossa provincia no longolapso do tempo do duas legislaturas, emque lom oecupado o cargo do nosso le-gisln.dor gernl o provin ial.

Ern Isto o que, em synlliese. um bo-moin cotisciencioso dovin Inferir do nossoartigo E. esisiinos suppoíido, será islo oquo inferi.,". .leilo o lalunloso candidatoreferido, vislo que o lomos eni conta de:sensato.

Não entendoram, porem, assim, Jn-vcrl a o Maranhense vCrdãdoiroque,nosseus nrligos insorlos no Paiz Aa I" dojunho corrente, tomaram a nuvem por!Juiio o, ;i maneira do estudante, do aca*(lenha ou de bacharel, pouco estudioso.!sabido hu p meo de seus bancos, esle ul-limo vem niiolysondo § por § do com-penilio, dizemos, do nosso arligo. referiudo-os todos, coin a sua sapiência aomniseiencia. ao honesto candidato, •jápor vozòs, referido; pondo assim na cabeca do s. exc. Iodas aquellas nossa-mal tecidas carapuças que, corto, s. oxcnão quererá ncceitnr, e mesmo nós, co-mo confessamos quasi no llual tio nossoartigo, acham s quo nem Iodas ellas ser-viriníii a s. exc.

Maiis defensores teve o exm. sr. ha-p Chorei F. F. Ao. Sá I

Estornos convicto que s. exc. não cou-sentiria que tnes artigos, por insensatos,vissem n luz da publicidade, se estivessenn provincia,

Fornin dous verdadeiros Tàcitos-man-cos do nOsso artigo",

Deram-lho um pae diverso (é verdadeI que mui honroso pnra nós que o reco-j nheceinos ser um dos bonitos talentosj de nossa provincia) e, sem demonstra*I rem ser inverdade o que dissemos, apre-sentando qualquer beneficio real feilopelo exm. sr. bacharel F. F; do Sá ánossa provincia. desenvolvem; cm plirn-isesincoiniiieiliilas. nmu animadVersão, sófilha do cnpriclios políticos, si que arras-

j lum o.s seniiiiieiitos mesquinhos qiit! re-s diiiiduin no egoisníio.j Eis ahi como »o ciira dos interessesj dn pátria; eis ahi o que é o patriotismo'¦ enlre nús: eis nhi em que consiste a nos-

èlla, tomou-lhe afechou n portu.vai recomeenr a

moça. A vergonha, a raiva deram á in-feiiz Cecília novas forças: conseguio fu-gir-.lhe; elle porem correu sobre ella.agarrou-a brutalmente, sem cuidado, eatirou-a para cima do camapé: apenascoberta pelas roupas rasgadas, com oscubellos soltos, louca, desvairada, senlin-do-se vencida Cecília, grilava:—Magoa-me... Acudam-W !... Soe-corro I —

Bateram com força na porta; a moça.fazendo um supremo esforço, repelliu omiserável. André nada ouvia, dizia:

-Has de ceder IDé repente soltou Cecília, levantando*

se aprossadamonle, e fez-se livido. Acu-!hnvn de ouvir;

— Km nome da lei—obra iEstos pnvrus arrefecerani o ardor de!

André. O rosto, brilhando de luxnria;tran.slbriiinrn-se-lhe subitamente; -licou;incerto; aterrado, diante da sun victimn !Cecília, solta, encolhera-se n'nm canto docanapé, fazendo se pequena, procurai)'.,do cobrir-se com os braços, porque, jáo dissemos, na Iucta seu marido arran-1cára-lho, rnsgnmlo-os sobre o corpo, openteado!' e a camisa que a cobriam.

De fora, os ngentes bateram na porta,André não ouviu: não abriram e os agen-tes ouvindo os moveis cabirem na Iuctaque Cecília sustentava com seu marido,julgaram que aquelle que procuravam es-lava al.avancado a porta, Foi enlão què:baltemlo com mais força gritaram: «Eminome da lei abra.»

A creada ouvira então, e assustadaveio abrir: os agentes precipitaram se nasala ás escurais; e, julgando que lhes que-riam fugir, guiados pelu luz que sabiapelas juntas da porta, áb"riram-n'á, Jul-gue-su do seu espanto vendo umn mulherquasi nua refugir-se aterrado no vão deumn janella. O ngente Ilurel, olhando eu.torno de si, franziu a testo: viu-se sobreo tapeto ns roupus rusgadas dn moça :por toda a porte os moveis atirados aochão, como por uma Iucta, e em umndus mãos de André, nreso no engaste deum anel uma porção

*e cabellos escuros,e aquellu mulher aterrada pela sun pre-sençu, e que entretanto paru elles olha-va escondida atraz das grandes cortinas,parecendo libertada por elles.

O agente Hurel disse de si para si,que alguma cousa extraordinário se pas-saro alli e reservou para mais tarde in-formar-se a esse respeito: dirigindo-separo Houdard disse-lhe.

—André Houdard?—Sou eu! bolbnciou André !—Em nome da lei está preso, disse

Huret pondo-lhe a mão no hombro è em-purrando-o para os agentes.

Mostrou.Cecília e perguntou:

Quem ó aquèlja mulher 1Recuperando o sangue frio, André en-

direiloii-se e disse:—E' minha mulher ! 0 seu dever é

prender-me, o nodà tem com o que aquise passa. Já foi bastante iticpiiyeiiienluque entrassem po u maneira por que ofizeram. Saiam que eu os sigo.

-Poderia ter evitado quii entrássemosilu modo tão brusco se nos tivesse aberton poria quando balemos, disse Hurel en-colhendo os hombros; mus reconheceu-do a procedência dn queixa o obdeceiuio,disse.

—Saiamos:E empurrando André, levado pelos

ngentes. voliou-se anles de subir e disse:— Peço-lhe desculpa minha senhoraSahiu:,'i poria fechou-se. Cccilia vestiu-

se iminedialamente si pressa, e voltoupara o gabinete; encoslou-so á portaprocurando ouvir o colloquio de seu má-rido com os agentes. Nada pôde ouvirexcepto quando n portu dn escada seabriu; a voz do agente dizia:

—Se qui/er despedir-se de sun mulher.—E' inútil, respondeo André, que ac

crescentou. sem duvida porque a suuresposta causou admiração:

-O erro de que sou viclima, será de-pressa reconhecido do modo que a mi-nha ausência não será sentida.

Em seguida u porta fechou se.A criada veio então com as feições

alteradas, pnrn perguntar a Cccilia, sepiecisava d'elln, mns esperando princi-pnlmente que a aniu lhe falasse da pri-são. Ceciliu respondeu-lhe com calma..que podia deitar-se e n criada retirou-se.

Ficando só, a moça deixou-se cabir emuma cadeira; eslava extenuada, èxhausja;a scena odiosa, a tentaiiva de que aca-bava de milagrosamente escapar, passo-ram-lhe por diante dos olhos; via em tor-no de si os moveis derribados, as roupasrasgadas; que força tinha ella tido pararesistir ? O amor ainda ardente por Man-ricio. Mas era protegida: Deus auxilia-va-a na luta contra aquelle homem; por-que no instante supremo, quando venci-

su inor.-ilid.ido politica: em descomposlu-ros (ó o termo) mnis próprias de borda-longos do que do homens quo preznin-Sü de iiítulligentos o desejam, ou preleu*dom desejar, o bem-ser A:\ Nnção de quosão membros.

Não é nosso empenho defender o exm.sr. doutor José Joaquim Távoros Belfort,n quem pnrecem referir-se ns incrilerio-zas allusões desses niaMti.ormndos arti-ciilislas, nem s. exc. do nosso exforçoestá no caso dc precisar, mas não pode-mos tombem consentir que alguém in-crèpó a s. exc. por aclo que nós prati-cihnps.

Se o.s articulistas dessem, como deviam,credito ao digno sr. redactor do 0/orioquu não linha necessidade dc, em seunoticiário disor uma cousa por ou-Ira, alem de s>ar disso incapaz, não leri-am agora de lamentara snn irrellexão emoltribuir n autoria do nosso arligo noexm sr. doutor Belfort.

Mns nãu: proc pilados e. portanto, im-prudentes, atiraram suns bestas (vá lá olodo pela parle como foz o poeta arlicil-lista —Maranhense verdadeiro—i sobres. exc. que nem, se quer, soube que lalarligo fura escriplo e viria a luz

Foi, pois, o sirticiil SM quem errou onlvo e uno lios que não procuramos sisn issas considerações sensatas outro alvosenão o bem-ser da nossa provincia.

Ailinirar-se-ia o maranhense vordadei-ro >ie havei' maranhense que, sem sercandidato, nem ser interessado na esoo-lha lieste ou íCaquelle, sem ler a menorprevenção contra o exm. sr. bacharel F.F. de Sá, procure, com os meios ao seualcance, promover o progresso de suaprovincia, para julgar bvpocritas as nos-sas palavras e só podól-as referir a umoulro candidato ?

Então, tenha paciência, tire o qnalifi-Cativo que juntou ao nome de marmlien-se: esse verdadeiro é falso.

E tire-o, porque, com essa sua admi-ração, nos faz s. s. crer que pertenceaquellu escola polilica do egoísmo queconde.lundmos tio antemão sem querer-uns conliccel-a, a menos que não queiradesmentir n maxima-o bom julgadorpor si julga os outros—paru acceitar ade Ç dAvaloii que cita: «nous nous par-donoiis iam ei ncii auxaulres liomines**,

da eslava em seu poder, quasi desfalle-da sobre o canapé, ia ser victirna do mi-seravel, esle recuara atterrado pelas pa-avras que acabava de ouvir li.ni nome

da lei». Tinha sido salva; conservava sedigna de Maurício! Deos tinha-lho pon-pado aquello, vergoniin. aquella nodoo.l-stnvn Ioda entregue no perigo de quetinha escapado. Nem mn segundo, a itleiatle que sen marido; de cujo nome usava.acabava de ser proso, a atormentou; viorum ni'i'uhcal-0, no meio do seu nltenla-do, de cimo de sua viclima. prenderam-iro, levai.)iiHi'o. e Cecília nada mais pro-curava saber. Não indagava mesmo, qualpodia ser o motivo da prisão, aquella bo-ra: livra se do miserável e apezar de seuatordboiiienlo, julgava-se feliz, livre.

Por iim momento lembrou-se de qneAndré poderia voltar; dissera, no ino-iiienio du partir, que n sun ausência se-ria lão ciírla qne ninguém daria por ella.Podia, pois, voltar e esperava que seriabreve. Alé aquellu Oceasião a moça Iucta-ra, se n'nquelJc diu ainda fora salva, li-nlia-o sido graças á nma circumslanciaprovidencial: tinha vislo qne estava de-cidido a ludo, dissern-o para acabar comuma situação que nnoacatuiva Umu novatentativa poderia ser coroada de exilo;demais, agora que o vira em acção brutal,grosseiro, linha medo, c resolveu vislopresentár-sea oceasião, aproveitai-a pnraromper... Não tinha que recuar diun-te do escândalo: elle ern a causa de tudoella pelo contrario, serin lastimada e es-limada. Tocou a campainha; a criadaveio despida, ellu disse-lhe.

—Julicln, vislá-se outra vez. minha fi-lha; não sei o que aconteceu, mus estoucom medo. Faça uma troxa da roupa,amanhã virá buscar o resto. Vamos paracasu de meu pai.

(Continua); •¦ ' ' ¦

w"'. I ,*/K' ¦:¦'"- ¦ d ¦'-'.

«.. ..»wi*—¦__'.¦ v-.****•'.•-•¦ ..«as:»-,.,. ^^v^9í.:')m--^^^^V.*^Kt^^iê'l^>>->r^ri.-T~*-*-¦,:*.. -'a***W-,,-.

Page 2: Df>aai,3»r3cjeTxxvx.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1881_02357.pdf · dem. e Iodas as coiiiinodidudes deseja-dus para uma empreza lão importunie. O caracter a bons inaneirns

DIA. RI ü DO MA ÜA Ml AO.fz^mí ^^mm*TZmTZ£T^.^T%r&;*iifi^r*- - "j v*"r,' * ,,**.¦-.*' ;i* :.-v;- ;.-*. .tí,y,%^, ¦

n qual cabo, porfoilnmonlo, nn progr.im*ma dn referida escola.Mas nós fòromos jusliça a s, s.. poisi|uu não queremos pnrn nòs o que con*

siiramos nus ontrus—• a iiisonsiiii;/.. S, süsorovoii sob a pressão do rancor quoguarda ao exm. sr, doutor llelfurl. o, en-Wó, não cuidou senão em Impropériospara 1'uril-o. pouco iuiporlaiiilo-su com asidéias qiiu manifestava professar um seuartigo; Meias as mais atrasados possíveisotn socialogia

V,' assim quo se ostnbolocormos todasas premissas a quo arrasta o principioque S. s. acceila do que o homem ndopensa como quer mas como pode, che-gariiunos por diversos conclusões lógicasao despotismo, quo é o funesto resulladodn tal escola do egoísmo.

Mas não nos cabo neste artigo, cujamira principal, e quasi exclusiva, ô sus-luiiiar o (pio dissemos em o anterior, en-Irar senão em mui ligeiras ponderaçõesa tal respeito.

Porquo não pensa o homem como quer,mas como pode ? Sorã porque o Estadoou a sociedade civil limita a liberdade dohomem ?

Esla llieoria não é exacla.Ella lira ao povo :i sua autonomia pnra

a cóllocar nas mãos do 'govorno (pie po-dori.i. facilmente, se tornai dospolico.

A tendência de quem lom o poder. j;ío reconhecia Monlesquieii b abusar dei-le; e quanto maior íi o poder concedido,tanto maior ó o mal que do seu abusoresulla.

0 Eslado, ou o poder político, nãopode limitar a liberdade do homem, aocontrario ello devi; garnnlil-n.

Fura da sociedade civil não lia direilonem liberdade, porquo, como diz um no-laud pliilosopho, «a liberdade e o direiloSuo-o principio como o lim da sociedade!civil i)

lisse estudo de natureza imaginadopor Rousséati. Ilpbbes, Rendiam o ou*tros, como o etn quu o homem gosnvade plena liberdade, e ao qual o primeiroaconselhava o povo a voltar quando o

s:ai»i.'Bigsy.jg«**'--'»Ts*ng!

(178-187.)s do iiiiiíinliã. 0.1Depois do aiuaiiliã. *-/

S.ín /.oilo; São l.ailislan.São Aniceto,

Bui.ru-mtir: I II

préa-mar',

iu. da;it) a «

íí 'i *Ml

manhãlardeinaiiliãnoile.

em o torròno (Ia civilidiiilo. boa educa-ção. moralidade euiliin Fòiíi desta os*pliorn não voltaremos decididamente

Miios defensores tovn o exm, sr.bacharel V. V. de Sil! lim nada n ilofúii-ileraiu das poucas considerações que II*zeutos para uioslrar a iiicoiiveuiencia liasua candidatura e das de Iodos os qüoestiverem no caso de s exc. sem teremserviços prestados ao pa/, O nenhum 1)0* j080 Francisco Artelro.—Falleceuindicio leito ii uossa provincia mil Lisboa onde residia desde IHÍiH. de*

K nem o podiam defender ponpie ussa J pois du longos SOlTrllilClllüs. de teimosafaltados exc. eslá na consciência de j paralisia, esle ciiviiliuiiro (pie foi nego-todos os niiiranlieiises. Para Biicoiilriii** |'çslanlu «Io nossa |iraça por muitos annosmos os serviços dos exc. Vaco'' nosL sempre ostillinilo 0 considorndo. pelomanda OS aiinnes do parlamento e o mir- si;ll caracter bondoso, franco e cavalbei-datleiro maranhense diz que s. exc. não h-oscoexige a exhiblção de seus serviços: uuisj |)oixou testamento, cuja siiinuia |)U*quer corramos para os annáes rpior | hUcon o nosso collega do Pai: dondeacreditemos no quu esto nos di/„ fivà-Umos ti ver navios Nada. nada descobrimos que desabone, de modo poroinplo*rio, aquella proposição que avançámos o. jsinceramente declaramos, estimaríamosnão ler lido razão para a formulai', porisso quo,como dissemos, não lentos a. .menor prevenção conlra o illustrado can-1 "•'didato.

Estimaríamos aló que os defensores jde s. exc. nus coiifiindissein, mostrando, jrepelimos, a inverdade do quo dissemos,e apresentando as provas das suas dofe-zas

Portanto, não obslanle o MaranhenseVerdadeiro qualificar tle disparate, porlingir se ignorante üo sentido i

Eitudnnte do marinha.-Foi man(Indo matricular nu I" anuo da escola¦Id marinha o csiuilaiile iiiaranheiise Vic*lor imarie llnll, que foi approvatlo no

i exame do collegio naval.O sonador Luiz rolippe.--.N-» vil*

! por Pará seguira nu (lie I i tio Peruam*jliuco para O Itio, o senador Luiz Felippo

| de Souza Leão.Alfândega do Porá -Ao rosporllvo

luiiaitla-mór. Josíi JO!U|Ulm da dama mi-clior. furam concedidos li me/.es de li-

i cença. com vencimentos.vlco-conculado, -O sr. Arthur lan*

sen da Serra Lima entrou boje no exer*cicio ilo cargo de vice-cônsul dn lloptt*blica (irienial do Uruguay.

Fostn religiosa -Termino nniniilifl,ranscrovoinos o 6 a seguinte. om s All,,,nj((i „ ¦Ij,|„lp comoçado liou-

«Declina ler lido casa comniercial lia] |(.m.cldadn de 8. Luiz dn Maranhão, o que |)0.l0i,s da missa, quoscrii rezada pelaretirando-se para Lisboa om 1808. dei- mniilifi por S. Km;. Ilevm*. ailiiiíiiislrarnmui salisfeilo.s todos ns rillliproiilissos, II- pites o Sacramento da Coiilinunllün.ean.lo contas para receber, as, .p ia os.se*

Bühete8 de bondB falsos-Foi-onshoje apresentado milbilliclo de bonil lal-

. , ., so, dado em pagamento, por ÍÍUÜ reis,tl,!l'"';i líq»i'i«das. _ _ ün;umncnsa do retalho.

('ouio este consta que muitos

Vtpconceiios; Hccorrido Jaymo Candid»

ile Froilns. A" *'' Mt•M,e'!,'s•

POBsnaeiros.-Hntra.lo» Ne ™™l™(Ipiranga».

De Coxias. —Juli» criada d» Mo II.

,la VilíHlo o i lilhos. I escravo do lm.li. ,,. ..im L. Ferreira, sim siílfliora

JfosS'* NI de Oliveira, Fi*llr*"' •',.,„„ , Victoria escrava a enlrogar.

D C^lú-JacobiP* pi»lo;ílI^""lhor, Decleciamin V, Mnrquos. « escra*vos.

Do Cndó.—Flrinítío do Queiroz M.

Do Pirapoma.--.Manuel V. C, llayma..

Do llapoctirú: -Dr. Joat|UÍm da CostaBarradas.

Do llosario.—Joaquim l. da 0. San-tos e escravo.^

^IditaesSECRETARIA DK POLICIA: - ;

t pagas na dala do sou tai-tocimohlo o seu loslnniniileiro as consi-

que devo «»¦?» liiinnY BO-injs, conti-! mais ; acçons da

Diz ler depositadas no banco Lusitano-.'DO acções. tios ba ticos Lisboa A Açores,Coiiiiiiercial, Ullramarihn e banco Ln.sl-laiio, a mais 200 obrigações dos cami-nhos de ferro do .Minho o Douro: empo*der de seu compadre sr. Manuel Itodri-

iitl íriscripçüos de 1:0000 o,, „„... . ... . _a ; companhia das águas

s,r ,-;„,„ a ,-;„!;, „,„ ,i„s iriim». .-.onn-|||n valop ^ 2:0()0^; (lc|xa 0 lw„fraótó'd0! 12 inscripções de 1:0000 a sen sobrinho

,-.,. ,,,... iJosé Francisco Artelro, e por lalleciuien*'lo deste passarão ao hospital da Misori*cordia da Povoa do Varzitn; a seu irmãoo sr. Antônio Francisco Arleiro O USU-IVliclo do 10 inscripções de 1:0000, quepor sou fallecimento e de sua mulher se-tão divididas por suas í (Ilhas; a Mia ir-

oulroslem apparecnlo.

Previiiain-se os abusos de taes ccontra essa esperteza quo bem precisali íi i remédio.

itiianios a dizer ao (,orpo eleitoral qtieexm. sr. bacharej F. F de Sá, tendo ialento, illuslraçãoe lioneslidadctodavia, a precisa habilidade para o cargo vitalício du Senador, pois qno a nãoteve para o de deputado, que é lempo-rario e dependente de vossa reeleição.

Ii' quo «nem ludo ê para todos, nemtodos são para tudo.»

Mão sendo a no.ssa questão de iute-rosse pessoal uem pessoal, mas ile puroiiiloressi"lindo o

para a nossa província, e se-exemplo dos articulistas que. |

Eslado, em vez de limitar, conrclassohos censurando, nos acompanharam cona sua liberdade, esse eslado, dizemos, fumamos a assiguar-nosse fosso possível ler existido, não poderia ler sido senão o reinado da oppres-são, da anarchia. da (yramnia, ila desor-dem—bellum omnium contra omneS.

'isto Ficção, pois, não tem liojo ra-zão de ser, e o que nos diz A. Conile,inaugurado!' da escola moderna, é qne,por toda parle, se observa que o homemnasce membro duma nação, selváticaou civilisnda, como nasce membro d'iiinafamília. O listado, por lauto, não podolimitar a liberdade do cidadão, porqueelle, tpio ó a organisação política, nãopode se òppòr á organisação social, queé um facto natural, li' sobre a liberdadedo homem qne assenta a soberania po-pular. O limite unico que tem esla so-berauia, como o que tem a liberdade do

titã a sr." d. Itosa Margarida Arleiro ousufriicto de H inscripções de 1:000/5 e

| por seu follecimenlo uma a seu lilho José.duas a seu lilho Francisco, e ás li a sualilha Anua. a quem pertencerão lambemas de José e Francisco por fallecimentodesles; ao hospital dc S. José i inseri-peões de 1:000,5; ao seu afilhado José,lilho do sr. Manuel llodrigues Lima. duasinscripções de 1:000*5; a cada um dosseus criados que estiveram ao seu servi-ço pelo seu fallecimento 200-51; ao seubarbeiro sr. João Ferreira Pinto 200(5; a

No dia 22 de maio passou desta ávida ;,.,,,, enfermeiro S. José llodrigues deeterna o alferes José Anlonio de Sousana edade de 72 aunos. Üs seus últimos

Juiz do paz Entrou linjo em exercíciodn lugar de juiz d-: paz do I" dislricto eIVegue/.ia dó N- S da Victoria, o V' juizde paz, sr- João Coellio da Cunha.

Falloüir/tcntos -Smá M*piillml.i eslulanieiJ. Leopoldina Ayres da Moita, netado falleeido dezembargador Ayres doNascimento.

—De um ataque apopletico falleceu,no tlia (!. a bordo do vapor Piauhy; nadistancia de 20 léguas d.) Therezina. ocapilão Anlonio Rodrigues Teixeira e Sil-va, conimiindaiilo daiptolle vapor.

De ordem do exm. sr. desembargador chefe de policia, faço publico, paraconhecimento dos habitantes desta capi-lal. os seguintes artigos do código de

í posturas da câmara municipal, approva-Mb|!los

pela lei provincial n. 77,'i de 4 deju-llio de ISOli:

- Art. 10". Ficam proliibidos os fogosde artificio soltos pelas ruas e praçasdesta cidade e as rouquoiras.

. Aos conlravenlores a multa de trintamil reis e o dobro nas reincidências,alem do daniiio que tiverem de indem*uisar.

Arl. 108. Fica prohibido o fabrico,bem como a venda de fogo de artificiodenominado biiscapós.

Os contraventores serão multadas enidez mil reis e na reincidência no dobro

As noites de São João-IMivernm e quatro dias de prisão,»minto animadas especialmente a de 2.3, Soi,pfltaria de po|jcia ,|() Maranhão 21

Um maranhense.

Secret; junlic

no, João Baptista de Moraes fíego.

- .-**•!*> 4t**t*'*—

Tuicy-awsu.

em (iuu, como de costume, o povo se en- , , |«8l.-0 secretario interi-irega a divertimentos, toques e descan-,utj -",T ,,'Y,.,. ... „„.._ „„_tes. passando a noile nas ruas. Para ossilios foram inuilas familias. andandosempre cheios os bonds, que trasilarampara o Cotim.

Baile —Esteve imporia nte o que (leu o

ínoinettlos foram dolorosos, não obslan-le os carinhos e cuidados de sua alíecluo-sa familia o de seus numerosos amigosque lhe rodeavam o leilo da dôr, dispu-laudo o momento de prestar-lhe os .seusserviços. Prestavam elles jttsla liomemi-gem ao merecimento de tam respeitávelancião.

Liberal pronunciado, não deixou no

Carvalho. 200»?; a llermenegilda, lilha doseu amigo, snr. Anlonio Pereira lUlrigues, duas inscripções de 1:000(>; aosfilhos do sen amigo. snr. João Oonçal-ves Guimarães, residente no Maranhão,2:000(5 moeda brazileira e ao seu ami-go snr Sebastião Domingos Vianna. doPorto. ;>()0/>; ao sen amigo sr. João Ua-dich. 500/5; a Abel, lilho de seu amigosr. José da Silva Veiga, do Pará. 2 in*scripções de 1:000,5; o seu relógio aoseu amigo dr. Gaspar Gomes; ao seuamigo sí*. Bernardino da Costa Neves asua abotoadura com brilhantes, e botõesde punho do ouro; a seus afilhados, que

TIIliZOUUARIA DE FAZENDA.

Por esla repartição so faz publico, parasr. teiienle-coronel Caetano Brandão de conhecimento d'aquelles a qnem possaSouza para fostejòr o baplisado de seus. interessar, que no dia 30 do correntedois íilhinlios. O palacete, em que resi-1 termina o prazo marcado pela Circularde. estava brilhantemente adornado Reu-1 do Thezouro n. 37 de íi de julho do an-hirahi-se alii alem das principaes fami* i no passado para a substituição, sem des-lias, quasi todo o ftinccionalismo publico, 'conto, das notas de 100(5000 réis da 4.1

estampa, devendo começar do 1.° de ju'drigues

-A dada pelo sr. Fniiicisco Ito- „ - . . , impreleriveimòn-em seguida ao casamen- .. .' ., _... .,.. ,nn. ...' _.. ...

homem, eslá nos |irecetlos tpio a razão l 1( .jo 'y^ aciversò. uni unico (lesa

esclarecida indtiz dos phenonienos soei- fecl0 apes,„. ue ter no irajecto de suaaes, observados como necessários á or-; vida

' a[1.avcSsa(lo essas situações de ef-

derne progresso social, ou. na phrase ; fervesCÜ„cia., políticas Do seu parlidodos nietaphisicos, uos preceito "razão deduz do principiosolula e da moral iinivermem que tem liberdade, pensa corno pj-ociitònríõ entnnlo bem funecionar, ain-:(|c Varzim, 6:000,5 em inscripções. sen-

paiando-sc com os entendidos, a quemouvia.

; preceitos que a, recij|)(!,.a 0 encargo de desempenhar as ju|ga S01.ein 12, 200;5 a cada um; ás suaspio da justiço au- funeções.de ¦i:''supplenle (Io juiz muni- 'f-duas

Siígiindas sobrinhas, filhas do sr.-ersal. Logo, o llL>~ ] oípal Homem de poucos conhecinietilos. j|ailll(.| josé da Silva Junior, da Povoa

quer, porque, e ss. mesmo quem o diz—em contradição comsigo—è inqueslionavel que os manifestações exterioresdependem das resoluções intimas.

Pode o homem pensar como quer; odireilo ou o listado que o representa,só lem que vèr se o aclo que resulla doseu pensamento, se é que elle chega amanifestar-se exteriormente; offende a

riaaclo

UU > .11 /.II". "•"«"/¦ P"" ipppp«p'|'V"p»! p"-—

do os juros applicados á sua educação;ao seu criado, sr. Augusto Dias Ferrei-

liberdade, de oiitrein (pie elle e obrigadoa garantir; e desta arte a acção do lis-lado limita-se a manter .1 ordem pormeio do direito, mostrando a 11111 qne asua liberdade cessa onde a de oulro co-meça.

Querer limitar ou impedir a liberdadede pensar e ile manifestar os seus pen-sanientos, direilo natural ao homem...,só na Biissia.

Veja onde foi s. s. parar, arrastadopelo seu rancor I... Na Hussia. onde oslidalgos são egoístas e o monarcha des-polico, gemendo o povo sob a oppres-são da falta de liberdade até dc pensar! I

Ora, alli eslá porquês, s. que, seé|quem suppomos, é um moço de bem, |jovial e béin intencionado, não deveria:ter feito a defeza do exm sr. bacharel jF. F. de Sá. senão com calma, depois de!melhor informado do que foi pelo espião |de policia Jauert, am lermos babeis ecommedidos, como foram os que usa-mos.

Não teria, assim, nos mostrado que,quando se zanga, não se importa que onosso paiz seja governado como a Rus-sia, onde o homem não pensa como quer,mas como pode. De sorte que, governan-do s. s. o lugar do nosso paiz em quenós estivéssemos, nos obrigaria anãopensar mais, nem tão pouco, a manifes-tar livremente os nossos pensamentos,vislo que as manifestações exteriores de-¦pendem, das resoluções intimas.

Não entraremos em mais delida ana-lyse dos dous artigos, porque elles emnada destroem o que dissemos no nossoartigo anterior, nem são às suas alia-soes a nós feitas.

Além disto: só acceitamos discussão

Couto particular foi um verdadeirotreira, iü0,5; a sen cocbeiro Gabriel Machrislão, um dos homens mais prestimo-1 r*ia, igual quantia; ao hospital portuguezzos. Aos seus ouvidos não chegavam os|no Mjminlião 1:000,5 fracos; ao hospitalgemidos do infeliz, a quem elle não pio- jj., *\iisei*|õqiíiiu. deS. Luiz do Maranhão,curasse para amenisar-llie o infortúnio, ia sua ,.asa sjta „a rua do Trapiche.nem as manifestações do necessitado^, remiinescenle sei,'. t|ivi(]iclo pe|()s a-a (piem elle nao despensasse o possível;-^ 0 fiasas (]e ca,,idade desta c'idude. j,aux.l!l,p „ , ., lo„„ „ ,p,nc |llo ... vontade dos seus leslanienleiros qne são

A terra lhe seja leve, e Deus lhe ie- ^ í(fi f,nliel;inlinn Josè Ymm.A< Josô

Soiréeopes. .... .uS„,u« .... --••¦•-. le 0 dtiSCOnto dü ,0 o, mensaes no va

to de sua exm.'1 so br, ul. levo,b .11 n . > k subsliluidasconcorrência, condizendo com a bella; ......

disposiçã da casa e jardim que lhe ser-:ve cie entrada, adornados com bastantecuidado e i'Oslo.

Malas.—A administração tio correio cx- ° ''° escripturario,

pedirá as seguintes malas:Pelo vapor «Carolina», para Monção

e pontos de escala, amanhã ás II horasda manhã;

Pelo vapor «Ypiranga». para os mes-mos pontos, no dia il ás ri horas da pe °i'<lem do 1 Ira. Sr. Inspector, façolarde! ; publico que o Thesouro Nacional, pela'

Peío vapor «Caxiense», para Caxias e circular 11. 21 de 22 de Abril ultimo,pontos de escala no mesmo dia e ás mes-1 resolveumas horas.

i até o referido dia :10 do andaule mez.Thezouraria de Fazenda do Maranhão,

8 de junho de 1881.0 I.

Anlonio Leite de Moraes Rego.Secreiario da junta,

.pp.lOl.»'

cÒnipVnse as boas acções.12 de junho de 1881.

Bicbelidu.

—««r-aSj^G-CííSSa**--**---- -

TJUeátro £». Luiz-

O espectaculo annunciado para ama-nhã 26 do corrente, não pode ter lugar

por motivos superiores á vontade da com-

panhia dramática.Maranhão, 25 de junho de 1881

Antônio Gomes Bodrigues Sampaio.

NOTICIÁRIOAlmanaoh

junho, 30 dias,

(177-188)Amanhã, 20. A Pureza de Nossa Se-

nliora. São Virgílio; Sauta Perseveranda.

Baixa-mar: 15 m. da manhã.<r 45 * « tarde.

Prea-mar: 30 « manhã.0 « noite.

# Nova ás II ii. 11 m. da manhã.

os srs ConslantinoMaria de Lima, Manuel llodrigues Limae Joaquim Alves da Silva, e ao que seencarregar do cumprir estas disposiçõesterá a gratificação de 2:O0O,-5, e se seuirmão lhe sobreviver ser-lhe-ha enviadatoda a roupa do seu uso, e so tiver fallecido será dividida pelos pobres destacidade».

Viagens de vapores.—Segue ama-nhã, ás 10 horas da noite, levando umabarca n reboque, para Vianna e Monção,

Carolina;depois de amanhã, 27, ás 10 boras

da manhã parte para Monção o Ypiran-ga;

ás 10 e meia lioras da noite, do mos-mo dia o Caxiense, para Caxias e escala.

i

i Missa fúnebre. —Depois de amanhã,na Egreja do Carmo, será celebrada uma

I míssa por alma de Elltieredo Tancredoida Hocha Borba. •

Casamento.-Agora, alarde, na Egrc-ja de S. João será celebrado o casamen-lo do sr. João Sebastião da Serra com aexm.a sly1 d. Maria da Pureza de Lou-reiro Sequeira, íillia do finado João Ho-mem de Loureiro Sequeira

Nós os felicitamos.

Reunião do commercio.—A asso-ciação commercial convida o commercioimportador e exportador para uma re»un ão, no dia 30, ás 8 horas da manhã,afim de tratar dos meios que facilitem oserviço nos armazéns do thesouro, e deaccordo com o respectivo empresário.

Exames geraes—Inscreveram-se hoje.Francez. . •

llaiuinndo firmino d'Assis.llaul d'Almcida Azedo.Haimundo Ií. Goínís Pinheiro.

Latim.Alarico Alves Costa.Justino Augusto da Silva Moura.Haimundo Nina llodrigues.Justo Jansen Ferreira.

Francez.Haimundo da Silva Perdigão.

ArillinieUca,Huimiiridü E. Gomes Pinheiro.

Álgebra,Fernando Hibeiro do Amaral Junior.

Geometria.Fernando Hibeiro do Amaral Junior,José Haimundo do Lago,

Geographia.José Parga Nina.

Bhelorica.Acacio Feliciano d'Araujo.José da Costa Carvalho Junior. -.

Historia.Alarico Alves Costa.

Philosophia.João da Hocha Sábios Sobrinho.

Revistas distribuídas.—Em sessãodo dia 4 do corrente 110 S. T. da Justiçaforam feitas estas dislribuibões:

Revista crime. --N. 2,408. S. Luiz. Re-corrente o desembargador promotor dajustiça; Recorrido Estevão, ex escravo deManuel Cuelho da Silva Barbosa. Ao sr.Sayão Lobato.

Revista commercial.—N. 9,740. S. LuizRecorrida Benedicta Rosa Ferreira de

a substituição das notas de20/500D 1 eis da 0a estampa; devendocomeçar em l.° de janeiro de 1882 emdiante o desconto de to °|0 mensaes novalor das que não tiverem sido substitui-das até 31 de Dezembro anterior.

Tliesouraria de Fazenda do Maranhão.30 de maio de -1881. * •

0 1.° EscripturarioAntonio Lede de Moraes Rego

secretario da junla

SECÇrO comaiercialNoticias commerciaes.flio, 9 de.junho.

ESTADO DA PRAÇA.

Continuam avultadas' as entradás;'décafé da safra de 1880, vindas dr/inte-rior, apparecendo já algumas reínessasda safra do 1881; o termo na^dio diáriode entradas durante a ultima quinzenafoi de 10,200 saccas. o a/existencia' emdeposito è de 214,000/Tem continuadoas boas noticias da Europa e as vendaspara esse djstino, /tias as noticias dosEstados-Unidos nao melhoram, e a ex-portação para e/se paiz está um poucoparalysada. Assevera-se mesmo quòal-gumas casas .costumadas a fazer encom-mendas para/ nossa praça, as mudarampata o México. Os preços em nosso mer-cado' conservam se fracos e riãò se po-dem considerar sustentados, como severá da seguinte tabeliã;

Qualidades Por arroba Por kiloLavado..... 8#800 a 90000 394 a 613Fino e supe-

rior..... 7^1100 a 7(S50O 483 a 510Ia boa....; 60500 a 60600 442 a 449Primeira.... 50900 a 60100 401 a 415

' lm

Page 3: Df>aai,3»r3cjeTxxvx.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1881_02357.pdf · dem. e Iodas as coiiiinodidudes deseja-dus para uma empreza lão importunie. O caracter a bons inaneirns

DIAIUO DO MARANHÃO."T-IT—"'"*'""""¦"t ^

Regular... M200 a 50(100 534 a 3812» boa.... 4^300 a 40700 303 a 3202» ordinária 30000 a 40000 245 a 272M+^fetM

MAHANI.AO, 20 DK JUNIlo DK 1881.

, CâmbiosSão estai as cotações do merendo:

S|l.ondros-22 d por IA a 1)0 riiv,SiPortugnl—140 a 143'i, 00 ihv.França-ilü u 440-90 d|v.

Alfândega do Maranhio, 2.1 de junhode 1881,

SKMANA DK 27 I»K JUNHO A 2 I)K .111.110

Alteração havida nos preços dos goneros de oxportação:Algodão 440Arroz graudo 170

,< com casca (10Assucar refinado 305

<« branco 300.1 bruto 140

Gomma do peixe t#S3()Cacáo 380Café 300Carne soeca 530 >¦Couros do boi seccos 5(10 «

« do veado 20100 um« espichados 40250 um

Farinha d'agua 45 kilo

ro A Marquos, I onc. I d.; a Padre Ml-rasol, I sc. milho, I d,; a J. A. C. Mo-jreira, 13 galinhas: a P. A. G. Moreira. I-cx. carne, a I). M. Sardinha, fl capões; a;.1. ll Guilhon, I cx, corno; A.C Canta-:nliode, 30 aiianasos. 12 galinhas, o C. J.lCouto, I cx.; n J. G. (lo Jesus. I ox. |

| carne; a .1. G. Machado. I sc. arroz.

Carga da barca Arary, a reboque do va-por Ipiranga.Do Codó.—A M. J. da Silva A- C, It)

80. algodão; Dr. Eduardo L. Lobão, 42sc. carrapato o 20 pnn. d . I forno cobre

I taxo d.; li. A. 12. Vianna, in sc algo-dão. 2 «I. arroz o l pau.. 10 aves, 2 grf.azeite; a J. G do Jesus. 3 sc. arroz; aVinhaes A Coulo. ÜOÜ alq. arroz, lüi .1

¦ ,. é. ii ».it ...

''^m&-WBmP

Empreza Moreira tiaSilva & (X

Parti Viittttttt e Monção.

O vapor ,.Carolina» comninndanlo Je-•/.ti* seguirá no dia 20 dn corrente mezás io horas da riirild lovandii a reboque

I barca.Ilecrbe-ío carga até ás 12 horas dure-

r'i i«ld dia e fecha se •» expedienle ás 4da lar le.

MmWÍWW*">ti "\iY'-i~Y'• TOl$$ÍBiIWPrMpP

LEÍLÕE

-. (|;k rmtv*,mn0mumj*

Etagói'é8 do vidro.Para adornos de motas.

VENDEMAntônio Alberto A Neves.

li*...

FUNILAKIA

XAVIER.

kilo,i

d

„il

,.I((

milho, a L. M. de Souza Filho. BO sc,caroço algodão; a S. Lima A Valente, i202 i.lq milho: a F. P. do Souza, 1001 '$Í$J8Êm* d«» martello.gerinuius; ll. J Nunes, 12 sc. farinha, .1, colos carne: a M .1. Eivorlon. 13 sc. (JonilMllülll UC MVegaÇHO ilmilho, 2 couros; a J. J. L. da Silva. t ,.^sc. algodão. I couro. 4 sc milho; a CSantos A C. 7 pau. milho: a A. 11. Pe

I reira, I burro; a L. II. Leite. 2 carnei

A' rua do Quebra Costa, entre o bancoHypothecario o a pharmacia do

ar. Abrou Sobrinho, oasa n. 3.Vende-se o seguinte, (eilo com perftMçftoe

d 9..,.i.i*. I ones Porreira lará leilão de solidez: candieiros de ferro para kerozene doU agente topes le.rniM lart ei ao ... alr0 |U7.e8 »Uordu-peliscoB de arame,

algumas caixas cm latas do manteiga d« KJJJ^J S»8w do todos os tumanbos7, 2, I o l|2 kilos; venderá tambom al-i' .' , ' , ... .......................,.,.gutnas latas com banha, indo ao correr

Leilão de latas com manteiga.Terça loira 28 do corrente.

Fumo em rolo 550Milho 0t>Feijão e favas 110Gergelim em gráo 090Sabão d'andiroba 100Polvilho 055Solla

i ros I colo olhos dc aiianaos.

Carga da barca Cuman, a reboquevapor Vpiranga.

: Do Caxias.—A Ribeiro A Moura,SC. algodão, 20 d. dito. 110 couros: a

vapor do MarauhaoPara .notação.

do

«

Seguirá no riia 27 do corrente ás 1(11,2 horas da manhã o vapor dpyranga.»

Recebe so encommendas ate ás 3 horasria tar,!" do dia 25 n fecha-se o expedi-ente no dia ria sabida ás S boras do dia.

A's ll botas.

ovaei o redondos do dilo, lanternas prova devento, (uiiulieiros do dito lu/. grande, retretusde folha obra f rle o pintura solida, malas,nas mesmas condições gaiolas para pnssari-nhos de todos os tamanhos. —'

MOCOTÓ Para Homens.ou

MÃO DEVACCADomingo, 20 do corrente

No—Hotel Central

Dirootorias.

(Semani de 27 a 30 de junho,IIanco oo Maranhão.

Franklin Jansen Serra Lima

da Costu Nunes. 1 banca; a Thomaz P.Lima, 28 se. milho; M S. A Vianna, 20sc tiiilho; n l'\ Miraiiriu.2 sc, urro/., 'i laiasazeite; a Manuel J. ria S. AC.. 33 sc.algodão, 44 couros, lo sc milho, ti!»alq. arroz d 5 pan dito; a II. Dias, Irmão

10110meioLc., H sc. algodão;;. BrittoPJIrmão, 10sc. algodão: a R. Guilhon, 5 d. arroz, 5

pan. milho; a L J. Vianna, 3 capões; udr. Sardinha, I sc. milho; a d. Rosa S.Vianna, IO sc. algodão, I d. arroz; a J.C.Vaz Júnior. 22"sc. algodão; 3 d. arroz,I .1. milho: a Jorge A Santos, 10 pan. e

Agostinho Coelho Fragoso.BANCO COMMERCIAL.

João Ribeiro de Moura.Januário Pereira Guimarães,

IIanco Hypothecario.Jusé Pedro Ribeiro.Domingos Gonçalves da Silva,

Caixa Econômica.Adriano do Britto Pereira.

Alfândega.Rendimento de 1 a 23 de junho 18i:849$8G3

Thesouro provincial.Rendimento de 1 a23 de junho. 20:747^061

Importação.

Carga do vapor Garupa entrado ante-hontem.

0 sc. milho: a Manuel da S Rodrigues5 pan. milho; n R. de S. Dias A C, '.!

alq. e 20 pan. dilo: a F. G. Macedo, 4 se.milho. 2 d. arroz: M. Irmãos A C, 148alq. dilo: a José .1. L. dn Silva, 20 alq.8 sc. milho. 8 pau. arroz.

Grande variedade de chapeos de csstoi,' feltro, nianinha e palha.

Variedade do CAMIZAS. brancas e dei eòr.

Punhos, colarinhos e gravatas.Pannos pretos, cazemiras pretas u de

LARGODOOARMO.|* ,Dl'rinó' bombazioa, alpacão e Ius-

! trim.. -. Brim preto, branco; o de cores. -. A AsSOCiaçaO doininercial, cortes dB brhà o angolmha um liJOOO

l|2 horas «In noule o vapor uC.xieuse... Uw„ poça, convida aos srs. importado I Qortos de cazemiras um 40500.Recehe-s.'encommetirias até ás2 Imras r(!S t. ,)X|M,ii;„|(,res ri'a.-su.'.ar. para cotn-i ^vU6 ju eòr. cruas e brancas com

.ia tardo o fecha se o expediente ás 3. parecerem na sala das sessões «lesta asso- j amc\i de seda.i ciação no riia 30 ri., corrente, pulas 8 ho profuzão riu botões para colerinbo, pei-

Para o Ceara e eacttltt. ri)8 dil inauh9} alim de combinar. d'accor- [Q e pUn|)l)S,Seguirá no riia 1." rio julho ás 7 horas I «Io com o empresário dos arma/eus d.., Peilos empregados e bordados para ca-

ria inanbã. .. vapor Colombo. Ihe/onio publico provincial, medidas que Ig^

Recebe, ^rgas ale o dia '.8 an meio tendam a facilitar o serviço nos respeeli-j TaülbeiU. paru Crianças:dia e fecha-sti u expediente na gerencia vps a.rmaxens, com relação aos gêneros ^ ^ fmQ ^j, <t cazemira<no dia 30, ás ',! horas da tarde. an depositados. ^ A6 0»\\m branca, preta e escura.

Maranhão. 23 do junho do 1881. j Bone,g (lü pannos enfeitados.José Alves ii'Oliveira Neves. \ Meias d» cores. b.ancas e cuas, entre

3! alias——as 15 do linho abertas, cons,. chick.Turio á venda, no estabelecimento «te

Para VttJriatt e «¦«<•«#«.SÒRiiIrá no dia 27 do co.ret.tn ás 1.01

Vapores a sahir.

Para «¦ Petlreirau e euealttB. í

Seguirá no dia 28 do corrente, ao meiodia o vapor «Itapecurú »

Receba-se eiicominendas até ás 3 horas da lanle rio riia 27. e (e.-ba-se o ex-'

1° secretario.

10

Do Pará.—A J. Ameios bre. castanhas,

do Valle A C*. 5cx. miudezas; a

Vianna e Monção—-llarolinn—amanhã áshoras da manhã.

Monção—Ipvranga-em 27 ás 10 l|2 li. tu.Caxias-Caxiense—em 27 ás 10 1|2 h du n.Pedreiras—Itapecurú—em 28 ao meio dia.Portos do Sul-Perniimhhco-cm 28,Parnnhyba-Jeune Amiral-em 29.

Vupores esperado*

Do Pará-Pernnmbuco—en» 28.De Perua ni btteo—Norsemnii- .Do Ceará e esculn—Alcântara—.

iVooios esperadosPorto c Coará—Maria Carolina-Moreira & Su

raiva.Do Uio—Galera portugtiOM—Cintra--.» bus-

tro Souza e C.Dc New-York—brigue Monitor—a José Mo-

reira da Silvá o

Bento José Soares deixa deras da lanle UO Oia z/. * .eena-s, O «•; ¦ m ,ksU (|a|a m (|ia|)le.pedionte no dia da sahtda as 10 horas30 '*J,„ (|ini ! Maranhão, 25 de junho do 1881.

— agente de leilões,Para o Parte e e$ealla.

,.,,,• ,., i, ,. Kr.raoi Joaquim Lopes Ferreira. —1Seguirá no «l.a 2 rie julho ás (. noras < '

____^_da manhã o vapor aGiirupy». ~"

Recebe cargas nté o dia 20 ao meio Saques.

Silva Neves A G.»-2 Rua do Sol n. 2.— —8

meiojdia. e fecha-se o expediente na gerencia |no dia 30 ás 3 horas da tardo,

$dfetfi*.lo<é Moreira ria Silva ria- saques

bre a praça d'i Rio (le Janeiro.Maranhüo, 25 ri.- junho do 1881,

so-

-3

Casiro S. & C\ 4 bre. grude; a FragozoA Ca, 1 ene; a A. S. Cruz, I cx. foguc-tinhos; a F. M. da Silva. I amr. saccos; mn m 01(YH#a J. J. Silva Pacheco, 2 cx.; a A. J. A |)o Ceará—patiicho.nacional—SylviaCa. II latas oteo. ! dem.

De Vizeu. -A A. J. A Ca, 0 cascos oleo,3 amr. couros; a D. Belchior A Ca, 11cascos oleo, 12 amr. cravo: a Ribeiro ACastro, t cx.

De Carutapera.-A A. Almeida A Ca,3 cof. peixe, 1 bre grude: a J. A. doValle A Cl, i cof. peixe, 1 vol. couros,1 cx. grude; a B. Pontes A Ca, 1 bre.grude, 1 amr. couros, 6 cof. peixe, I

grf; a Ester R. Quadros, 2 cof. peixe, Icx. gmde, 4 couros, 8 grf.

Do Tury-assú.-A Valle G. Novaes AC\ 10 cof. peixe, 17 sc algodão; a A.I..L:,... x. (¦* nn se. alüodão. 03 couros,

Navios ti carga.

Lisboa—Patacho portuguez—Angélica.Porto—Barca portugueza -Formosa.Purniihybi» e Cenrá—vapor—Colombo.Parnahyba—vupor -.1. Ainiral.Pará e oscata—vapor—Gurupy.

Navios em descarga.Türy-assii— Anjo da Victoria—d. {?•

Sitr/os no j.orlo. O. Mendes. Maranhão. Colombo.

Vupor llrazileiro.«

Para a Parnahiba.0 vapor francez «Jaine Ainiral» seguei

no -lia 29 quarta-feira pela manhã.Recebe carga alé 28, ao meio dia.Maranhüo. 2?> rie junho do 1881.

José Ferreira da Silva Júnior tf C:'—'i'

D. Ft.-iu-.isca Izabel Bello Boibá s.us li-lb,'S « i-unhailos, agradecem di* coração]as provas que durante ó püdècímento deiIillnere.il. Taticrerio Rocha Bo.ba, os hon-r.iram com suas visitas o ouiro sim asque se dignaram acorapanhir o seu cor !po á ultima morada; aprovúiiando aipriaesle entiejo, conviriam á assistira missaque ptií alma do linado mandam rosar se-gunda feira, ás 0 l|2 horas da manhã, naigreja do Carmo. (' I

Azeite doce—Herculano.Vendem Ferreira i Oliveira.

BECCO D-ALFANDEGA.

&7^^l^mWÊ$Ê&

cuios wmmROMEU «Sc SILVA.

Reconhecendo as vantagens que offere-cem ns enterros a carro lem deliberadomodificar os preços semi.) os constantesda tabeliã abaixo declarada.Carro fúnebre para adulto 1.' elase 505000Pilo , - » 2.' - 30&000

j Dito para anjo l.« classe 300000; oiip ,, 2' . 255000

Os enterramenios a cano tem a vaota-i gem de não ser preciso eracommodar mui-

3!:os amigos e até dispensa os convites pnr• 'cartas. ""'"'

Caixasenfeitadas

Júnior A Ca, 90 sc. algodão. 03 couros,2 amr. d„ 2 bre. azeite; a G. A .Carva-lho, 6 sc algodão; a A. Almeida A Ca, 8,

d-á F. Martins A Ca, 6 d., I amr. cou-rós; a Belchior. Irmão A Ca, 77 ene.coma, 1 sc. algodão; a L. Ralga AC,25 d. a R. Machado A Ca, 2 bri. azeile;

a Graça-A, Carvalho, 3 sc. algodão, 2

couros. 1 amr. d„ I bahú; a Fragozo A

Ca 40 couros; a Ferreira A Oliveira, 1

amr. couros, 4 se. carrapato, ) d. gorííftlim 1 d. grude; a Pereira A Irmão,

f 5. e 2 couros; a it. Coelho da Cn-

nha. 2 sc. algodão, 1 ene. grude. 3 cot.• SS xe; a Lázaro M.S. Filho A Ca, I bre.

Sebo; a EB. Barboza, 3 bri azeite; a

Valle G. A Novaes, 5 sc. algodão; a Gra-

ca A Carvalho, 2 sc. carrapato, 0 col.

peixe; a. Azevedo A Maia, 1 amr. cou-

ros- . „ •. í r,»Do Cururupü.-A Cunha Santos AC ,

12 vol. farinha. 40 sc dita. I brl. azeite,

grf d., i sc. algodão; a E B Bar-' boza. 2 vol. tapioca, 3 sc. algodão, 2

Smr couros, 82V farinha,! grf. aze,

te-a R Machado A Ça, 85 pan. farinha;a A J C. Marques, 8 cof; camarão; a

D. Borges A C\ 7 couros, 7 amr. d; a

j L. da Silva.24 pan. farinha; a C. San-

tos ATA 8 d., 5 d., tapioca. coL ca-

marüo, 1 d, peixe: a M. J. Maia A C,

S9DrBraf^A- Alipio S. da Fo.-seca 8 duz- taboas.

Carga do vapor Ipiranga entrado hoje.

De Caxias.-A M. G. Pedreiras, 1 cx.;

a J. M. de Souza A C, 1 ene; a Coquei-

Ypir.ij.nga.. Cnxieiise.

Maranhense,.ltiipéctirtí.

, „ Nbò-tiliô.« « Gurupy.„ Irancez leune Ainiral.

Cnnbtmheira Liimegi).Barca portugueza Formosa.Patucho portuguez. Angélica.Hiato brasileiro A. da Victor inPonlão Alliança.Ilarca de escavação.

UOs quatorze bilhetes da 1.loteria em beneficio du Snntu Casa da Misse- jricordin, desta «'.idade, de ns. 8154, 89%, i8Ü06. 8509. 8507 8631, 8502 8997, 8512,j851s4, 8156,8155,8516, 8517, pertencem |ao abaixo assignados, ficando em podor doprimeiro.

Antônio José de Almeida.Tertuliano da Costa.Augusto C. da Costa Ramos.Mtimiel Gonsalocs da Silva.Antônio José Guimarães.Adelaide Faustma G. Guimarães.-l

Silititi|||||S|Serviço para o

OTJT1M.Douiiugo, 26.

carros ásditos »dito "

'.) dites »

;i miosriilo

II ditos

IDAS.

5 30"'»

11 30"'4VOLTAS

S 20"'45'"

5 45m

da»»

manhã,riita.

D

tarde.

uianhã.tarde,dita.

SECÇÃO DE HNNUNCIOSWISO.

Carro sem passageiros fica na Estação,""" iiicia seguiiá mais cairos

ri'aquelle ponto.Maranhão, 25 de junho de. 1881.

O caixeiro da empreza,Joaquim Anlonia Moreira.

Para a Parnahiba.O biale «Cysue» subirá no dia 30 do

correnle;Recebe carga a beto reduzido, a tra-

lar com Fragoso A 0a ou João Lim Pe-teira Brandão.

IM K^ooít^::* isssawi *m *leria «lá Corte do Império, nao perlon-cem ao abaixo assignado e sim ao sr. An-tonio Thomaz Monteiro, residente nestafreguezia, 2" districto.

Icatú, 3 de junho do 1881.João Pires \Nuncs. (1

Fumo desfiadoEm latas do 5 e 10 kilos. Recebeu

Joaquim Gonçalves de Carvalho, e vendemuito em couta.—Becco da Alfândega—2

COM PASSAS ESGO-LHIDAS.

Grande quantidade, vende-sebarato.

NoBazarl.°deDesembro.

Azeile de deu-dê

PAPiACARüRUE VATAPÁ'Continua a vender-se.

No Basar ide Desembro. 4

ISIIIO.Vende-se um em muito bom

estado na rua Grande casa n.43- (4

LuvasDe pellica branca, pretas e du variadas co-;

Costureiras.sobrado de

Angélica para Lisboa.Segue no dia 28 do corrente; inda re-

cebe alguma carga; consigoatario.Agostinho Fragoso. —2

i,« r;„,-. --r Narua do Quebra Cosia, sres com 3,4c 5 botões, pan» senhoras. \w andares n, 2, preeisa-so de duas

De pellica branca, pretas o de variadas co- |?.(l,reira9i ,e enlen(,3m fle WSluras d<-

res pura homem. ¦-'-De retroz preto e de cores, pura senhoras

e meninas.Vendem Anlonio Alberto & Neves.

vestidos; e bem assim da uma negrinh;de 12 a 14 annos para recados, paga sebem. Na mesma casa faz-se pregas a

Queijos flamengos.Novos e masssios: vendem LUZO. IR-

MÁO A Ca, a rua Grande n. 44, canto.ri»da Cruz. 2l5

Leião todos.Para agradar o nosso estômago, esse ter-

rivel exigente do sor humano, procuráo-semeios de comer bom e para ler se bom nppeti-le bebe-se melhor. E' precisamente o queÕfferéceinos para as pessoas ínnatas dumbom pularia!' e conhecimento exacto do apre-ciacões finas, em nectnr que só pode ser com-parado com o que Bacclto regulava se nosseus dias festivos. «Ver para crer». E beberdo verdadeiro vinho COLLAKES na casa dosespecialistas n'este gênero

Marvão & Irmão

Luvas, Luvas, LuvasDe pelicp brancas, e de todas ns cores.

para homens e sr.as despacharão hoje Bn-

ptisla Ferreira A C.a loja

ESMERALDA, RUA DO SOL N. 7.

-alphssôes a razão de 30 reis o metro. -II NSo se dá para amostra.

^^.^^-.í***^^^^

Page 4: Df>aai,3»r3cjeTxxvx.memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1881_02357.pdf · dem. e Iodas as coiiiinodidudes deseja-dus para uma empreza lão importunie. O caracter a bons inaneirns

IIIAiUO 1)0 MAIIAMIAO........tm -'¦¦ -—y»:J: jjKJifc?

O abaixo assignado faz pu-bliO, que tendo llcdo com o «divo upassivo da oxiincla linn>. de li-unii» deAlmeida,A l,, silíi á rua ile NazàKdhdesta cida.l.!, cnulr,ihif. Iiuüsa mesmailaci.i ...nn nova s<ii'.i.mIiiIi< coin *ou ami-go sr. Manool .1'AÍniui.la Sanlos Junior,no ielo.ido MlilíolecIniPuto, cuja limagirara sob a ranín du

ALMKIDAiVSANTOSda qual umbus podei f.u mar. <

Miiraiihãu, 23 dfl junho de 1881.João de Aguiar Almeida.

-I

Ao commercio.0 abaixo assignado declara que tomou

por trespasse no sr. Josò Lopes Alves daSilva, a quitanda sita ii ru;. do Machadopraia do Cajii. e que associou ao rcfmi-do estabelecimento sen irmão JoaquimMartins Vianna, cuja li fina social será dühoje um diante—Marlins Vianna & C.*—da qual ambos poderão usar.

Maranhão, 22 dc junho de IH81.Theodoro Marlins Vianna, —I

HaiTisson AlexandèrCIHUHGIÃO DENTISTA

avisa a seus clientes queretira-se brevemente; portanto roga nos que não té-nliào ainda terminado coino trabalho principiado, devir o mais breve possivelafim de concluir.

No armazém de Cas-tro Souza 4 C.J, á ruu de Nnznròll. n, 17, on-conlri.o-se os sçgu|ntes gêneros, que vendema preços módicos:

Suecos grossos para assucar.Ditos finos.Estoupa grossa pura ensaccar algodão.Engenhos dc 18 serras, marca—Águia.Debulhadorcs dc milho.Farinha americana nn burricas.Dita Trieslro idem idem.Breu idem idem. —88

AGENCIAmm1® ífiii»

l>A!S

«lim MXBHTIMM IMffl-U Nmm.Nüo lia liada que seja mnis agradável e do

llclOBÒ para o cahello do que esta prcparaçfto¦lesiiiiadii a suprir em Ioda n pariu n faltatão sensível de um seguro <¦ ulllcn;, rcalouru»dor paru o cabelio, cujo enfeite nn poiwôii <-multo essenciiil á bôa apparencia o coiniiiodi»

¦ dado; concorre pnrn um bello penloi.do, lor»liando o cahello macio, brando, flexível, e

!d'um brilho admirável, quo o beijo sexo laníio aprecia.

O TÔNICO MARANHENSE, 6 tio u... buuvís»| siino perfume, limpa porfoilamonlo na cuspas,forlIHcii as mulos dos cabellos o oviln u sua

1 (|ue.dii;e.ii|.rcgado no toilei, em logar dn oleosO pomadiis, llllo lein igual.

Qnciri usur do TÔNICO MAIIANHENSE jí.mais poderá lamentar n perda dos cu hei Iosiieiii seu encuneciinento

A' venda em lodás ns Pliármaclns-o lojasde perfumarias — Deposito geral- PliarmuciriPriincGüii.

Na casa á Praça d* Assem-bléa'n 2, precisa-se allugai'urna cosinheira. (2

aoLO

r-fa3

—i

fey

vK-m^^m^'*&m¦.-, t&v;• '•>'*\rní l«8y u

25000.

ac

/jURÜBEBAlmãi "' \VaBARTHOLOMEO-tC1» 1

Pharm. Pcrnambucu IH¦iGur.lo as Sozõea, a Iodas ;.s Tebrei lmm_\ lnturmlttentei. Iamfà\ IS ANNOS DE SUCCESSOI IM^\E3cigir a asaiç/natura/»

ADRIANO ARCHER DA SILVAunico iiüontü nesta província, auciorjsado pela cotnpHnhi» ís*iu irei', lem cons

Muni»i sr.Silí

DR. PALLAI1.CIRURr.lilÕ DEXTBSTU.

Chegado ulliraamenle da corte, nelu-snno seu gabinete íio Hotel d' Bü-ropa, para consultas o nperaçõesi den-tarias.

Colloca denles e dentaduras .1 7, e a8#000 reis, cada um .lente: trabalho polido e perfeito, por novos syslemos.A vista de preços tão commodos, quemprecisar dos seus serviços não deverá pei-der a opportunidade riu compor sèiiiipa-relho dentário, o mesmo prover-se donecessário à conservação cia bocca. Chiim-ba a ouro, mm lim e platina. Extraiu deu-tes e raizes por meio de apparolliós mo-demos, por preços relativos ans.dasdén-taduras.

Delerzivo.Prompto e agradável reii.e-ii" que cura

em dous minutos, dores ile dentes e ne-vralgia 00 rosto.

Dentiírice rose.Preparado que limpa e alveja os den-

tes e cura as moléstias das gengiVas.MACHINAS ELÉTRICAS.

Contra as moléstias nervosas, commuilo proveito adopiadas na corte, alémesmo contra o iheii.iiatis.no articular.

LIMAS CHYMICAS.Para extrahir callos alé ;i raiz, sem

dôr o sem damno algum ulterior, doauclor Pedro Mourtlu.

ÜN6UENTO SANTO.Alto preparado para a cura pffip.z dai

inpingeus, feridas novas e velhas, erysi-pella. hemerroida.s do botões, on infla-maçào. E' bom experimentar.

Os que precizarem dos servirços doannunciante poderão proc.ural-o, quanloantes, no seu gabinete, no HOTEL D'EU-ROPA, todos os dias das 7 horas dá ina-nhã ás 4 da tarde, pois que pouco tempose demorará n'esta capital. —7

Tanoaria.Na tanoaria á rua do Trapiche, defronte

dos srs. Martins Irmãos dr C.\ íende-se ar-cos íé ferro do iodas as larguras sendo tu-noi, meio dilo, pipas e barris, lanlo cm masaos como a retalho e preço aconlento do fre-güez; alem disso toda e qualquer obra leudente i arte acima. —15

Bazar Inglez.Para esle éslabolecimonlõ despacharão-se .

os sfguinles artigos, vindos ultimamente pelovapoi' *.ltruiis\vieku:

FITAS DE SEDA 1)12 TODAS AS CORES;DITAS APÜMPADOÜIt. IIIHM.TIRAS BORDADAS, R15NÜAS, ele.AGULHAS PARA MACHINAS.Vende-se ludo por preço módico, sem com-

pi-lidor.Rua I^ormos-m 11 3. j

untéménli! íl vèiid.. em seu è^iübòleciméntp n3p só iMcmnas para ciistuiviras eii.di.s.tfiaeS;(sap:ili!iio. corriçiro e alfaiate) cojno l*inb.*ni quslipier necessáriapara as mesmas, linhas, retro?., agulhas, coneias, oleo uíc. ele.

Para esclorecimunlo do público em geral o seu iiíterusse partiiiulai irnnsc.vvose o seguinte documento:

Nós abaixo assignados Lulgmvood Monufaçiurina n.impany l.imiied. iieg.r.n.le.s do Hio de J-iiiriro .• umeos ajjenlcS neste i npiiriil lio Brasil 1I.1 Suipei'ráçi.iry D.impany, fabriraiiles das 111ar.l111.as do Siiignr, temos .lesignado 1Adnaiio iVrcber, dn Sil1» unico auctüiisidu paiii as ('.ilidas das ma.tiiii..- -.•-gei ncslil provincia .lo Maranhão.

Estampilha.Matanhão, íí du maio de ISSO.

Litlgerwtfoil Maniif Compmy Limite».,/o/in t.idyenooo'1

IVeConheço verdadeira a assignatura suppra feita ,ii:t minha presença de qmdou 16. Maranhão, S de maio de USO

Em leslemunho de verdade.--O tabellião. Saturnino Bello.

Adriano Archer da Süva,AGENTE.

PREVENÇÃO

Liquidação.tam dn 0 metros du Iránjk d« wl» 'lo

coroí 1. "2^000Ditns (li- seis metro» di. leqiufi' M 8»'8UW

do Hi-tln 11 2*000. .niiDitai ilo ííl ni.'lros de liga up I»» li-"-'1» e

de cores 11 MIO. qftftDilas do 25 metros do irmmifilm do lon AOD.

Varimliido Infoniu üo mifolu;» üojan parovoslltlon, om possas do lb o de 2» irtelro»desde 300 o 2*000. , . ,

Vnrlododo de onfoi.es o roínlii» de croctiel11 preços redusidissiiiios.

OleoilQB parn bancas, o quo lia do mnlüorno mercado u 2*500 o melro.

Ilrins do linho do cores, laicndo uiultolim, o l^-iO» o ii.olro.

Ditos do linho du cores a 000 o metro.Ditos do linl.o tirnnco muilo uno a l#t)Uü.Diios de algodflo lirancn a 600 o metro.Panno prelo muito tino. melro 0*500.Dilo linisssiino in.-lro 7*000.niisoiiilri. scti.n lluissiiiiii metroDita tiicotet Ilua moiro 4*000.,Ilrilhnnlina brui.cn para vesli.los metro ;iOOCuinliraiiiB de cores, melro -'.110.lliaiiiidinii de seda prela, iíiPlro 1*000.Dila prela de ..Igodilo, melro '200.Chiipeos ilu selim piiin nrlniigftd aIlrins pardos,Chiliis poiiipiidour.Carlos de caíorijlni;niiseiiiiias de coros em pessiil-alolols d'ulpacn prolu e de cor''s.Collminlios de linho bordados e lisos para

sciilioriís.Diios ile algodão idem idem.Tuuens, snpiitintios e cmiisinhas para lm['-

tisi.dos.Tiras bordadas.Camisas para homem.Toalhas de rrochct para cadeiras o sofás,

e mil outros ur.igcs quo so vendom :. preçosadmiriivelinonlo baratos para liquidnr.iiius«só

A Dinheiro.rvm cio fVa^iirotli 27

Marcellino Passos.—1

Paios do Fumeiro.Eni latas de 1,2, o 4 kilos, vindos ago»

ia da Europa no vapor inglez ullraganza»coina muito bôa, assim como lingüiças

[dns conservoiri'8 Leal Castro & C", jáiiiiiilc. .'.onhecidos nesta praça., garante-sevendei mais liai ato d., ijdu em nutra i|ual-quer parle, aSSiltl r.ou.O muilos oulrosgêneros próprios do estabeleximento demolhados, .le Augusto Caetano da Silva

i liamos.' à calçada do Vira-Murido. fron»teiro a..s negociantes de ferragens os srs.Domingos Helclnor AvC': — I

Madeira de piqui.Prancliõcs de 20 11 32 palmos, vendem por

preço muito rasoavel Ferreira -i Oliveira.Becco iPalfandoga defronte do arsenal

velho. -1

ma\ preços redusidos.

I m "|í ím as ^ \i% |I ss mm-1 t; S u I » | Ifi

xll Rasa =3 1» tf) v§

-üo^ o Sitia Sil

r\ snaa DC M <• » a *» o A ' '-

« Q - St n? 1 § Ií ° J--a H gm^ ?S K fi-sí* os

CO 53 « W -sSS 8 ><üSZK. ^ -e £ • lu«§ t^ x . -' l S ^

É C^> li»5 ¦

, .,„ ¦! ¦-

I «ura mn mw m nm 1 ~PREPARADA POR íp í|

Cíisa

M6É

P0L7SiiRP0 JOSÉ PIHHBIROPharmaceutico peía imperial Faculdade de

Medicina da Baliia

Na rua de S. João, na casan. 84. teni um mulinn muito manso paravender. ~*-

Agulhas para machinaSinger, Ilannond.Wireller Wisson, PoUkSchmii, Groval 11 lc Soknian; em frenteao thealro vende B. Ribeiro .rAlmeida.

¦a- 8' #1

WjMèÊSê

Luvas de pelicaPara homem a 3*9000 e ;>ara s.ra, a

2/5ÍSOO, novas, brancas; em frenle ao lhe-atro vende B. Ribeiro do Almeida. .

FHAR1&LCX4. NORMALMaranhão.

IMSTA

v

"*ur

Adriaiío Archer da Silva, unico agente nVsla província paru a venda naschinas du custura de-SINGElt MANUFÀCTURING COMIWNY.-pnr contrai to Lenços de seda. gostos chi-celebrado com a mesma companhia; previne ao publico para quese não illnda Inezes.comas machinas á imitação das de Singer quu estão sendo expnstasá venda, nesta Linha de côreSi m -mmf,_cidade, pois qno as machinas de—Singer—verdadeiras ninguém as pode obter Tn.. ..,„ ,,;» ,\,,í,xni.,\.,.e vender aqui, senão elle, conforme é ler.minantemeiite expresso no contracto : iV .V/^Ae f

" alcoxoaüds¦ ... ."¦— , ,„„„ CACHIMBOS, de madeira a Dreçobarato.

Maranhão, l.u de outubro do loSO. T. , . . * , . .TirilS llürdílililS, de ponta e entro meio.colxetes, sortimento em caixinlias. ,

j RENDAS DE CROCHET, bons gosto? emcartões de 30 peças.

Vendam Fragoso & C." •—I

Vende-se n casa de canto na rua de'SantoAntônio canto da rua da Cruz, onde lem pa-dai ia osr. Manuel Pereira Botelho, a tratarcom José Antônio Celho dos Santos, rua doSol canto da da Cruz. —\

Calcado.No estabelecimento de calçado de JOR-

GE ev SILVA, ao Largo do Carmo, esqui-na Oa rua de Paz, auliga casa Villarinhoencontia-se constantemente a par de umbom sortimento de calçado para homem,..._.._ jmanufacti.ra.io a capricho em sua offici

MOleque l tm_ uma importante collecção de sapatosNa rua Grande n. 54, precisa-se com e botinas para senhoras e meninas, que

prar um de 14 annos para mais. —2jpromeitera vender em conta. —l)

Alugada.Na rua da Fonte das Pt-dras n. 17, (sobra-

do), precisa-se de uma rapariga do bons coslumes, para servir cm uma casa de pequenafamilia; paga-se bom jornal. — I

Precisa-se de um homempara serviço braçul. quem estiver nas circuns-landas dirija-se á rua de Sanl'Anna n 21para tratar de ajusto. —1

RiTTA EMILIA DA SILVtt100, RUA DOS ALGÍBEBÉâ

3. ANDAR. ESQUERDO /—LISBOA-Encarrega-se de toda e qualquer en-

cf.ranienda por mais difflcil que seja, egarante a -perfeição do seu trabalho. Pré-ços os mais ventajosos possíveis. Qliaiijuerpedido pode ser feito á annunciante conáa morada acima mencionada. ,

''.'—\

Tendo a Gamara Municifíáldesta capital me aulhorisado a proceder.ás diligencias judiciaes. aflm de ate serperpeloamenle aforado o terreno por eliapossuída em a rua da Alegria, esquinada do Marajá, venho por este meio pedira alguém que se julgar com melhor direi-to ao mesmo lerreno, qué dentro dé trin-ia dias e&hiba os seus títulos.

Maranhão, 20 de junho de 1881.Raimundo Juliâo do AmaHh -^-1

Typ..de Frias & Filho.—lmp. por Antonia J.de Barros Lima.

tf*