Diagnóstico Perícia Criminal

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    Diagnstco da

    Percia Criminalno Brasil

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    MINISTRIO DA JUSTIA

    SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANA PBLICA

    DIAGNSTICO DA PERCIA

    CRIMINAL NO BRASIL

    BRASLIA

    2012

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    Presidenta da Repblica

    Dilma Rousseff

    Ministro da Justia

    Jos Eduardo Cardozo

    Secretria Executiva

    Mrcia Pelegrini

    Secretria Nacional de Segurana Pblica

    Regina Maria Filomena de Luca Miki

    Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao e Desenvolvimento

    de Pessoal em Segurana Pblica

    Isabel Seixas de Figueiredo

    Diretor do Projeto de Cooperao Tcnica Internacional BRA/04/029

    Segurana Cidad

    Guilherme Zambarda Leonardi

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    MINISTRIO DA JUSTIA

    SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANA PBLICA

    DIAGNSTICO DA PERCIA

    CRIMINAL NO BRASIL

    BRASLIA

    2012

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    SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANA PBLICA

    Departamento de Pesquisa, Anlise da Informao e Desenvolvimento de Pessoal emSegurana Pblica

    Esplanada dos Ministrios, Bloco T, edifcio sede, 5 andar, sala 504

    Telefone de contato: (61) 2025.3333E-mail: [email protected]

    2012 Ministrio da Justia

    Todos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial ou total desta obra,desde que citada a fonte e que no seja para venda ou qualquer fim comercial.

    Tiragem:

    Impresso no Brasil

    ORGANIZAO E REVISO

    Isabel Seixas de Figueiredo

    Ana Carolina Cambeses Pareschi

    PROJETO GRFICO, CAPA E DIAGRAMAO

    Filipe Marinho de Brito CBMGO

    Robson Niedson de M. Martins PMGO

    COORDENAO GERAL

    Isabel Seixas de Figueiredo

    COORDENAO METODOLGICA

    Ana Carolina Cambeses Pareschi Luciane Patrcio Braga de Moraes

    COORDENAO TCNICA

    Sara Las Rahal Lenharo

    CONSULTORES PNUD

    Aggeu Lemos Bezerra Neto

    Alberi Espindula

    Fernando de Jesus Souza

    Keli Rodrigues Andrade

    Roberta Redorat

    COLABORAO

    Ronis ZainaRene Carvalho de Brito

    Cristina NemeMarcelo Sabino Martins

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    Sumrio

    APRESENTAO

    INTRODUO ......................................................................................................... 01

    ASPECTOS METODOLGICOS .................................................................................. 03

    1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................... 04

    1.1. reas Periciais ........................................................................................ 05

    1.2. Especialidades Desenvolvidas ................................................................. 07

    1.3. Interiorizao e Cobertura dos Servios Periciais ..................................... 12

    2. GESTO DA INFORMAO .................................................................................. 18

    2.1. Acesso Internet .................................................................................... 18

    2.2. Sistemas de Gesto ................................................................................. 21

    2.3. Digitalizao dos Arquivos das Unidades de Identificao ....................... 27

    3. RECURSOS MATERIAIS ........................................................................................ 30

    4. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................ 36

    5. FUNCIONAMENTO .............................................................................................. 63

    6. PROCESSOS DE TRABALHO .................................................................................. 70

    6.1. Cadeia de Custdia ................................................................................. 70

    6.2. Padronizao de Procedimentos Operacionais ........................................ 74

    6.3. Avaliao Interna dos Laudos .................................................................. 80

    7. PRODUTIVIDADE ................................................................................................ 82

    7.1. Produo em 2011 .................................................................................. 83

    7.2. Demandas recebidas e atendidas em 2011 .............................................. 87

    7.3. Passivos .................................................................................................. 101

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    Lista de Figuras, Grficos, Mapas e Tabelas

    FIGURAS

    1. Capacitaes mais demandadas, por temas, 2011

    GRFICOS

    1. Existncia e abrangncia dos sistemas informatizados, em porcentagem, nas unidades pesquisadas,2011

    2. Formao dos peritos criminais, percentual, por UF, 2011

    3. Tempo de servio dos peritos criminais, percentual, por UF, 2011

    4. Tempo de servio dos mdicos legistas, percentual, por UF, 2011

    5. Tempo de servio dos papiloscopistas, percentual, por UF, 2011

    6. Tempo de servio dos peritos criminais, percentual, Brasil, 2011

    7. Tempo de servio dos mdicos legistas, percentual, Brasil, 2011

    8. Tempo de servio dos papiloscopistas, percentual, Brasil, 2011

    9. Salrio inicial dos profissionais de percia, em reais, por UF, 2011

    10. Salrio final dos profissionais de percia, em reais, por UF, 2011

    11. Salrio inicial dos profissionais de percia, mdia nacional, em reais, 2011

    12. Salrio final dos profissionais de percia, mdia nacional, em reais, 2011

    13. Evoluo salarial dos profissionais de percia, mdia nacional, em reais, 2011

    14. Percentual de unidades de Criminalstica cujos profissionais participaram de cursos de capacitao ouatualizao, por UF, 2011.

    15. Percentual de unidades de Medicina Legal cujos profissionais participaram de cursos de capacitaoou atualizao, por UF, 2011.

    16. Percentual de unidades de identificao cujos profissionais participaram de cursos de capacitao ouatualizao, por UF, 2011.

    17. Percentual de laboratrios autnomos cujos profissionais participaram de cursos de capacitao ouatualizao, por UF, 2011

    18. Percentual de laboratrios de DNA cujos profissionais participaram de cursos de capacitao ouatualizao, por UF, 2011

    19. Temas mais abordados nos processos de capacitao/atualizao, 2011.

    20. Tipos de escala de planto nas unidades centrais de Criminalstica, por UF, 2011.

    21. Tipos de escala de planto nas unidades centrais de Medicina Legal, por UF, 2011.

    22. Tipos de escala de planto nas unidades centrais de Identificao, por UF, 2011.

    23. Tempo semanal para confeco de laudos nas unidades centrais de Criminalstica, por UF, 2011.

    24. Tempo semanal para confeco de laudos nas unidades centrais de Medicina Legal, por UF, 2011.

    25. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos sobre coleta de vestgios nas unidadescentrais de Criminalstica, 2012.

    26. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos sobre coleta de vestgios nas unidadesde Medicina Legal, 2012.

    27. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos sobre coleta de vestgios nas unidadescentrais de Identificao, 2012.

    28. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos sobre coleta de vestgios nosLaboratrios Autnomos, 2012.

    29. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos sobre coleta de vestgios nosLaboratrios de DNA, 2012.

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    30. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos de processamento de vestgios nasunidades centrais de Criminalstica, 2012.

    31. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos de processamento de vestgios nasunidades centrais de Medicina Legal, 2012.

    32. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos de processamento de vestgios nas

    unidades de Identificao, 2012.33. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos de processamento de vestgios nos

    Laboratrios Autnomos, 2012.

    34. Percentual de existncia de padronizao de procedimentos de processamento de vestgios nosLaboratrios de DNA, 2012.

    35. Percentual de atendimento da demanda de casos de 2011 no prprio ano nas unidades deCriminalstica, por UF, 2011.

    36. Percentual de atendimento da demanda de casos de 2011 no prprio ano nas unidades de MedicinaLegal, por UF, 2011.

    37. Percentual de atendimento da demanda de exames de eficincia balstica de casos de 2011 noprprio, por UF, 2011.

    38. Percentual de atendimento da demanda de exames de confronto balstico de casos de 2011 noprprio ano, por UF, 2011.

    39. Percentual de atendimento da demanda de exames de local de crimes violentos de casos de 2011 noprprio ano, por UF, 2011.

    40. Percentual de atendimento da demanda de exames de necropsia de casos de 2011 no prprio ano,por UF, 2011.

    MAPAS

    1. Vinculao da atividade de percia criminal nas unidades federadas, 20112. Vinculao dos laboratrios nas unidades federadas, 20113. Existncia e vinculao dos laboratrios de DNA, 20114. Especialidades de papiloscopia atendidas nas unidades de identificao, 20115. Interiorizao das unidades de criminalstica nas unidades federativas, 20116. Interiorizao das unidades de IML nas unidades federativas, 20117. Acesso internet nas unidades de criminalstica pesquisadas, 20118. Acesso internet nas unidades de medicina legal pesquisadas, 20119. Acesso internet nas unidades de identificao pesquisadas, 201110. Sistemas de gesto da informao, unidades de criminalstica, Capitais, 201111. Sistemas de gesto da informao, unidades de medicina legal, Capitais, 201112. Sistemas de gesto da informao, unidades de identificao, Capitais, 201113. Digitalizao dos arquivos datiloscpicos, por UF, 201114. Existncia e situao do AFIS nas unidades de identificao, por UF, 201115. Existncia de plano de carreira para peritos criminais, por UF, 201116. Existncia de plano de carreira para mdicos legistas, por UF, 201117. Existncia de plano de carreira para papiloscopistas, por UF, 201118. Existncia de planto 24 horas na unidade central de criminalstica, por UF, 201119. Existncia de planto 24 horas na unidade central de medicina legal, por UF, 201120. Existncia de planto 24 horas na unidade central de identificao, por UF, 2011.

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    TABELAS

    1. Especialidades atendidas nas unidades de criminalstica das capitais, por UF, 20112. Especialidades atendidas nas unidades de medicina legal das capitais, por UF, 20113. Especialidades atendidas pelos laboratrios das capitais, por UF, 20114.

    Quantidade de unidades de criminalstica, por UF, 2011

    5. Quantidade de unidades de medicina legal, por UF, 20116. Equipamentos em uso nas unidades de criminalstica e laboratrios, por UF, 20117. Equipamentos em uso nas unidades de medicina legal, por UF, 20118. Nmero de cmaras de refrigerao, de cmaras frias e de vagas para cadveres nas unidades de

    medicina legal, por UF, 2011

    9. Quantidade de viaturas operacionais (rabeces), por UF, 201110. Equipamentos em uso nas unidades de identificao, por UF, 201111. Quantidade total de profissionais de percia, por UF, 201112. Distribuio dos peritos criminais, por UF, 201113. Distribuio dos mdicos legistas, por UF, 201114. Distribuio dos papiloscopistas, por UF, 201115. Distribuio dos auxiliares de percia nos Institutos de Criminalstica, por UF, 201116. Distribuio dos auxiliares de necropsia, por UF, 201117. Quantidade de peritos criminais por rea prioritria de atuao, por UF, 201218. Elementos da cadeia de custdia nas unidades centrais de Criminalstica, 2012.19. Elementos da cadeia de custdia nas unidades centrais de Medicina Legal, 2012.20. Elementos da cadeia de custdia nas unidades centrais de Identificao, 2012.21. Elementos da cadeia de custdia nos Laboratrios Autnomos, 2012.22. Elementos da cadeia de custdia nos Laboratrios de DNA, 2012.23. Existncia de mecanismo de avaliao interna da qualidade dos laudos periciais, 2012.24. Responsvel pela avaliao interna da qualidade dos laudos, percentual, 2012.25. Quantidade de laudos avaliados, percentual, 2012.26. Percentual de laudos expedidos pelas unidades de Criminalstica, por tipo, por UF, 2011.27. Percentual de laudos expedidos pelas unidades de Medicina Legal, por tipo, por UF, 2011.28. Atividades executadas pelas unidades de Identificao, por tipo, por UF, 2011.29. Quantidade de laudos expedidos pelos Laboratrios Autnomos, por tipo, por UF, 2011.30. Quantidade de laudos expedidos pelos Laboratrios de DNA, por tipo, por UF, 2011.31. Requisies recebidas e laudos expedidos pelas unidades de Criminalstica- casos de 2011, por UF,2011.32. Requisies recebidas e laudos expedidos pelas unidades de Medicina Legal- casos de 2011, por UF,

    2011.

    33. Requisies de exame de eficincia balstica recebidas e laudos expedidos - casos de 2011, por UF,2011.

    34. Requisies de exame de confronto balstico recebidas e laudos expedidos - casos de 2011, por UF,2011.

    35. Requisies de exame de local de crime violento recebidas e laudos expedidos - casos de 2011, porUF, 2011.

    36. Requisies de exame de necropsia recebidas e laudos expedidos - casos de 2011, por UF, 2011.37. Passivo de laudos nas unidades de criminalstica, por tipo, por UF, 2011.

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    38. Passivo de exames nas unidades de criminalstica, por tipo, por UF, 2011.39. Passivo de armas existentes nas unidades de criminalstica para exame de eficincia ou confronto

    balstico, por UF, 2011.

    40. Passivo de laudos nas unidades de medicina legal, por tipo, por UF, 2011.41. Passivo de atividades nos institutos de identificao, por tipo, por UF, 2011.42. Passivo de exames e laudos nos laboratrios autnomos, por tipo, por UF, 2011.43. Passivo de exames e laudos nos laboratrios de DNA, por tipo, por UF, 2011.

    Lista de Abreviaturas e Siglas

    AFIS Sistema Automatizado de Identificao de Digitais (em ingls Automated FingerprintIdentification System)

    DNA cido Desoxirribonucleico (em ingls Deoxyribonucleic Acid)

    IC Instituto de Criminalstica

    II Instituto de Identificao

    IML Instituto Mdico Legal

    Senasp Secretaria Nacional de Segurana Pblica

    UF Unidade da Federao

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    APRESENTAO

    A Secretaria Nacional de Segurana Pblica do Ministrio da Justia tem como uma de suas

    atribuies fomentar e realizar estudos e pesquisas voltados para a produo de conhecimento em

    temas relacionados segurana pblica. Dentre estas pesquisas, a realizao de diagnsticos

    nacionais sobre instituies de segurana pblica das unidades federativas destaca-se como uma

    ao permanente, que visa subsidiar a formulao, o monitoramento e a avaliao dos programas e

    projetos desenvolvidos pela Senasp.

    Neste sentido, com muito orgulho que apresentamos este primeiro diagnstico nacional sobre a

    percia criminal.

    O reconhecimento da importncia do investimento da percia como fator fundamental para

    realizao de investigaes inteligentes e profissionais, que resultem na identificao do criminoso e

    na produo de provas que possibilitem sua condenao uma das principais pautas da Senasp

    neste governo. E, para aprimorar a qualidade dos investimentos que vem sendo feitos pelo governo

    federal, fundamental conhecer melhor o perfil das instituies de percia e mapear mais

    precisamente suas demandas.

    A Senasp agradece profundamente todos os dirigentes e tcnicos que contriburam para a realizao

    deste trabalho, atendendo diligentemente nossa equipe e os consultores que foram a campo e

    respondendo nossos infindveis questionamentos.

    Temos a certeza de que este trabalho passo importante para otimizar os trabalhos desenvolvidos

    pela Senasp na rea e, consequentemente, fortalecer o processo de produo da prova material e de

    esclarecimentos dos crimes, elementos fundamentais para realizao de Justia.

    Boa leitura.

    Regina Maria Filomena De Luca Miki

    Secretria Nacional de Segurana Pblica

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    INTRODUO

    O trabalho que ora se apresenta constitui o primeiro diagnstico da percia criminal

    no Brasil. Foi elaborado com o propsito de subsidiar as aes de fortalecimento da percia

    forense que compem parte do Programa Brasil Mais Seguro, iniciativa do governo federal

    voltada reduo da criminalidade violenta que tem como foco central a reduo da

    impunidade e prioriza o aprimoramento da produo da prova tcnica.

    O diagnstico possibilitou Secretaria Nacional de Segurana Pblica Senasp

    ajustar sua atuao pertinente ao tema, bem como sistematizar e aprofundar o

    conhecimento sobre a estrutura, o funcionamento e as necessidades das instituies de

    percia criminal das Unidades da Federao.

    Este trabalho no foi realizado sem dificuldade. A percia no Brasil carece de uma

    estrutura minimamente padronizada, o que faz com que se desenhe de forma diferente em

    cada Estado e no Distrito Federal. A escassez de dados sistematizados mostrou-se como

    regra e chamou-nos a ateno como os prprios gestores, muitas vezes, desconhecem suas

    instituies.

    Assim, em que pese que as informaes aqui apresentadas tenham sido fornecidas

    pelas prprias instituies, necessrio que os dados sejam lidos com ressalvas. Por mais

    que tenha se tentado garantir a consistncia dos dados, em alguns casos isso no foi possvel

    e eis a o primeiro ponto relevante do diagnstico, o desconhecimento que a percia

    criminal do Brasil tem de si mesma, no apenas no mbito nacional, mas tambm no local.

    Buscou-se levantar dados sobre o investimento feito nas percias pelas UFs, mas,

    surpreendentemente, constatou-se o desconhecimento do oramento ou a ausncia de

    acompanhamento da execuo oramentria na maioria dos Estados. Somente quatro

    Estados mostraram no somente conhecer o oramento e acompanhar sua execuo como

    tambm o utiliz-lo como instrumento de gesto.

    Tambm chamaram a ateno as informaes pertinentes s escalas de trabalho e ao

    tempo reservado para confeco de laudos. As escalas de trabalho so totalmente diversas

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    nas diferentes UFs e no raro encontram-se escalas que transformam a atividade pericial em

    quase um servio extra, no qual o profissional de percia comparece em seu local de

    trabalho uma vez por semana. A ausncia de previso de tempo para confeco de laudos

    no ambiente de trabalho, e no em casa tambm no rara, o que uma das causas parao nmero considervel de exames e laudos pendentes existente em quase todas as UFs.

    Se h carncia de pessoal, de equipamentos e de capacitao, mais do que tudo, a

    principal constatao deste diagnstico aponta para a necessidade de reformulao da

    gesto da criminalstica, sem o que o pas seguir carente de servio to fundamental para a

    proteo dos direitos humanos (das vtimas, dos acusados e dos criminosos) e para o

    fortalecimento do arcabouo probatrio e a consequente reduo da impunidade.

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    ASPECTOS METODOLGICOS

    O desenvolvimento deste trabalho combinou estratgias qualitativas e quantitativas

    de coleta de dados. Para sua realizao foram contratados, em parceria com o Programa das

    Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), consultores que, em conjunto com a Senasp

    elaboraram, testaram e revisaram instrumentos de coleta de dados e roteiros de entrevistas

    e/ou visitas tcnicas que subsidiaram o levantamento de informaes nos 26 Estados e no

    Distrito Federal.

    Foram elaborados cinco questionrios diferentes que atenderam s especificidades

    das unidades de Criminalstica, Medicina Legal, Identificao, Laboratrios e Laboratrios de

    DNA (quando separados das estruturas da Criminalstica e/ou da Medicina Legal) e quatro

    roteiros, para entrevistas com o Dirigente Geral de Percia, com os Chefes de Unidades de

    Percia, com peritos, mdicos e papiloscopistas e um roteiro de visita s unidades.

    Foram visitadas as unidades de percia de todas as capitais e foram aplicados

    questionrios que levantaram informaes no apenas destas unidades, mas de toda a

    Unidade da Federao. Os dados foram coletados at o final de maio de 2012, porm o

    processo de anlise verificou no apenas a existncia de lacunas importantes como tambm

    de falhas na formulao de algumas questes. Assim, foram realizados dois processos de

    recoleta de informaes, por e-mail e telefonemas, que ocorreram na segunda quinzena de

    julho e no final de agosto e comeo de setembro de 2012.

    Inicialmente os dados foram analisados por um dos consultores, contratado

    especificamente com essa funo, e posteriormente foram revistos e reanalisados pela

    prpria equipe da Senasp, que a responsvel pelo texto que ora se apresenta.

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    1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    A estrutura organizacional, referente tanto subordinao da atividade pericial como

    s atividades realizadas pelos rgos de percia criminal dos Estados e do Distrito Federal foi

    o primeiro aspecto a ser pesquisado. Nesse sentido, buscou-se identificar: a) a vinculao da

    atividade pericial em relao s demais estruturas da Unidade da Federao e da segurana

    pblica; b) a existncia de uma unidade central responsvel por coordenar as atividades de

    percia nas unidades federadas; e c) as atribuies e atividades desenvolvidas pelos rgos

    periciais das Unidades da Federao.

    Com relao subordinao e autonomia da funo pericial (Mapa 1), verifica-se que

    a atividade pericial em maior parte do pas vinculada diretamente s Secretarias de

    Segurana Pblica, porm em 11 Estados a percia ainda integra a estrutura da Polcia Civil.

    Detectou-se uma nica situao em que a atividade de percia vinculada diretamente ao

    governador do Estado, caso do Amap. Quase todas as UFs tem um rgo central

    responsvel por coordenar as atividades das diversas unidades periciais.

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    Mapa 1 VINCULAO DA ATIVIDADE DE PERCIA CRIMINAL NAS UNIDADES FEDERADAS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    1.1. reas Periciais

    Tambm se buscou mapear como os Estados e o Distrito Federal esto organizados

    para executar as anlises periciais divididas em 3 grandes reas Criminalstica, Medicina

    Legal e Identificao. Identificou-se que as estruturas organizacionais de cada UF so

    distintas, mas que em linhas gerais, a maioria trabalha com todas essas reas, sendo

    marcante a necessidade de desenvolvimento da rea de DNA, ainda inexistente em 6

    Estados.

    Todas as UFs desenvolvem dentro da percia atividades de Criminalstica e Medicina

    Legal, mas as atividades de Identificao (papiloscopia) nem sempre so vinculadas percia,

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    como ocorre em Roraima, no Par, em So Paulo e em Minas Gerais, cuja unidade de

    Identificao vinculada diretamente Polcia Civil.

    Constatou-se que 11 Estados separaram a atividade laboratorial das demais

    atividades da criminalstica (Mapa 2) e que no Paran existe laboratrio tambm na unidade

    de Medicina Legal. Na rea de DNA, 5 Estados e o Distrito Federal criaram uma estrutura

    autnoma em relao s demais reas periciais e 6 Estados afirmaram que no realizam esse

    tipo de atividade (Mapa 3).

    Mapa 2 - VINCULAO DOS LABORATRIOS NAS UNIDADES FEDERADAS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Mapa 3 - EXISTNCIA E VINCULAO DOS LABORATRIOS DE DNA, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    1.2. Especialidades Desenvolvidas

    Foram coletados dados relacionados s atividades desenvolvidas pelas unidades de

    percia das capitais dos Estados, que so as mais estruturadas e, consequentemente,

    trabalham com maior nmero de especialidades periciais do que as unidades eventualmente

    existentes no interior dos Estados. As unidades do interior tendem a ter menor nmero de

    profissionais e casustica reduzida, conforme se ver adiante. Com relao ao DF essa

    distino no se faz pertinente posto que a estrutura centralizada.

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    Constatou-se que as especialidades atendidas pelas unidades de Criminalstica de

    todas as UFs so: local de crime, documentoscopia, balstica, identificao veicular e exames

    em veculos (Tabela 1).

    No que se refere Medicina Legal, as atividades desenvolvidas por todas as 27 UFs

    so apenas a realizao de exames de necropsia (tanatologia forense) e os exames de leso

    corporal. H um nmero consideravelmente baixo de UFs que trabalham com a parte de

    psicologia e psiquiatria forense (Tabela 2).

    O nico exame laboratorial executado por 26 UFs so as anlises qumicas (Tabela 3).

    Embora em Alagoas a competncia para realizao de percias laboratoriais seja do Instituto

    de Criminalstica, o Estado no tem de fato laboratrio. O exame toxicolgico, fundamental

    para detectar o uso de drogas ou veneno no realizado por 6 Estados. Em que pese o

    Estado de So Paulo ter informado que no realiza esse tipo de exame, possivelmente trata-

    se de um equvoco no preenchimento do questionrio, uma vez que o Estado tem um ncleo

    especializado nessa atividade.

    Em relao s atividades de papiloscopia (Mapa 4), em que pese que as unidades de

    Identificao realizam tambm atividades de natureza civil e no somente criminal,

    selecionou-se as trs principais atividades de natureza criminal para identificar quais so

    atendidas pelas UFs percias em documentos (confrontos de identidade), percias em locais

    ou materiais (levantamento de impresses latentes) e percias necropapiloscpicas

    (identificao datiloscpica de cadveres).

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    9

    TABELA 1 - ESPECIALIDADES ATENDIDAS NAS UNIDADES DE CRIMINALSTICA DAS CAPITAIS,

    UFLocal de

    Crime

    Documen-

    toscopiaBalstica

    Identifica-

    o Veicular

    Exames em

    Veculos

    Grafos-

    copia

    Inform-

    tica

    Audio-

    visualFontica

    Meio

    AmbienteEngenharia

    Con

    lid

    AC Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - - Sim Sim

    AL Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - - - -

    AM Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    AP Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    BA Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    CE Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - Sim S

    DF Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    ES Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - S

    GO Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - Sim -

    MA Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    MG Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    MS Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    MT Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    PA Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    PB Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - SPE Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - -

    PI Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    PR Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    RJ Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    RN Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - - S

    RO Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - S

    RR Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    RS Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    SC Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    SE Sim Sim Sim Sim Sim Sim - Sim - - -

    SP Sim Sim Sim Sim Sim - Sim Sim Sim Sim Sim S

    TO Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim S

    TOTAL 27 27 27 27 27 26 26 25 23 22 19 1

    Inclui local de crime contra a vida, contra a pessoa e contra o patrimnio, bem como local de acidentes com veculos

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    10

    Tabela 2 - ESPECIALIDADES ATENDIDAS NAS UNIDADES DE MEDICINA LEGAL DAS CAPITAIS,

    UFTanatologia

    (Necropsia)

    Leses

    CorporaisTraumatologia Sexologia Antropologia Odontologia Psiquiatria Radiologia Psicolo

    AC Sim Sim Sim Sim Sim - Sim Sim -

    AL Sim Sim Sim Sim - Sim - - -

    AM Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - -AP Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - -

    BA Sim Sim Sim Sim Sim Sim - Sim -

    CE Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - -

    DF Sim Sim Sim Sim Sim - Sim - Sim

    ES Sim Sim Sim Sim Sim - - - -

    GO Sim Sim Sim Sim Sim - - - -

    MA Sim Sim Sim Sim - Sim - - -

    MG Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    MS Sim Sim - Sim - - - Sim -

    MT Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    PA Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    PB Sim Sim Sim Sim Sim Sim - - -

    PE Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    PI Sim Sim Sim - - Sim - - -

    PR Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    RJ Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    RN Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    RO Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - -

    RR Sim Sim Sim Sim Sim Sim - Sim -

    RS Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    SC Sim Sim Sim Sim - Sim - - Sim

    SE Sim Sim Sim Sim Sim Sim - - -

    SP Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    TO Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim - Sim

    TOTAL 27 27 26 26 22 22 16 13 11

    Psiquiatria+psicologia

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    11

    Tabela 3 - ESPECIALIDADES ATENDIDAS PELOS LABORATRIOS DAS CAPITAIS, POR U

    UF Qumica Toxicologia Bioqumica DNA Sorologia Fsica Entomologia Zoologia Bromatologia B

    AC Sim Sim Sim - - - - - -

    AL - - - - - - - - -

    AM Sim Sim Sim Sim - - - - -

    AP Sim Sim - Sim Sim - Sim Sim -

    BA Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

    CE Sim Sim Sim Sim - - - - -

    DF Sim Sim Sim *** Sim - Sim Sim -

    ES Sim - - *** - - - - -

    GO Sim Sim Sim Sim - - - - -

    MA Sim Sim - - - - Sim - -

    MG Sim Sim Sim Sim - Sim - - -

    MS Sim Sim Sim Sim - - - Sim Sim

    MT Sim Sim - *** - - - - -

    PA Sim Sim Sim Sim Sim Sim - - -PB Sim Sim Sim Sim Sim Sim - - -

    PE Sim Sim Sim - - Sim - - Sim

    PI Sim - Sim - Sim - - - -

    PR Sim Sim Sim Sim Sim Sim - -

    RJ Sim - Sim *** - Sim Sim Sim Sim

    RN Sim Sim Sim Sim Sim - - - -

    RO Sim Sim Sim *** Sim - - - -

    RR Sim Sim Sim Sim - Sim Sim

    RS Sim Sim - Sim Sim - - - -

    SC Sim Sim Sim Sim Sim - - - -

    SE Sim - - - - - - - -

    SP Sim - Sim Sim - Sim Sim Sim -

    TO Sim Sim - *** - Sim - - -

    TOTAL 26 21 19 15 11 9 7 6 5

    *** UFs com laboratrios autnomos de DNA

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica /Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    MAPA 4 - ESPECIALIDADES DE PAPILOSCOPIA ATENDIDAS NAS UNIDADES DE IDENTIFICAO, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    1.3. Interiorizao e Cobertura dos Servios Periciais

    Detectadas as atividades realizadas pelos rgos de percia, buscou-se mapear a

    interiorizao e a cobertura dos servios periciais em relao ao territrio dos entes

    federados.

    A maioria das UFs demonstrou ter algum processo de interiorizao da atividade de

    Criminalstica (Mapa 5 e Tabela 4), com exceo de Roraima, Amazonas, Piau, Alagoas e

    Sergipe, que no possuem unidades no interior, o que pode significar pelo menos trs

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    cenrios distintos: a) que a atividade pericial no realizada no interior do Estado; b) que a

    atividade pericial realizada no interior do Estado por peritos lotados na Capital; e c) que a

    atividade pericial realizada no interior do Estado por peritos nomeados ad hoc.

    Se a interiorizao da criminalstica bastante reduzida na maioria dos Estados,

    importante atentar para a interiorizao da Medicina Legal (Mapa 6 e Tabela 5) . Quatro

    Estados, dentre eles o Amazonas, com toda sua extenso territorial, tem IML to somente na

    capital. Acre e Alagoas tem duas unidades de Medicina Legal para atender todo o Estado

    (Rio Branco e Cruzeiro do Sul no primeiro e Macei e Arapiraca no segundo) e o Maranho,

    com mais de 330 mil km2 de rea, trs unidades (So Lus, Imperatriz e Timon).

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    14

    MAPA 5 INTERIORIZAO DAS UNIDADES DE CRIMINALSTICA NAS UNIDADES FEDERATIVAS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Tabela 4 - QUANTIDADE DE UNIDADES DE CRIMINALSTICA, POR UF, 2011

    UF Capital RM Interior TOTAL

    AC 1 0 3 4

    AL 1 0 0 1

    AM 1 0 0 1

    AP 1 * 4 5

    BA 1 ** 27 28

    CE 1 0 5 6

    DF 1 * * 1

    ES 1 * 3 4

    GO 1 0 13 14

    MA 1 * 2 3

    MG 1 0 61 62

    MS 1 * 11 12

    MT 1 0 9 10

    PA 1 0 4 5

    PB 1 0 2 3

    PE 1 0 3 4

    PI 1 0 0 1

    PR 1 0 9 10

    RJ 2 3 14 19

    RN 1 0 1 2

    RO 1 0 7 8

    RR 1 * 0 1

    RS 1 0 9 10

    SC 1 1 27 29

    SE 1 0 0 1

    SP 27 6 51 84

    TO 1 0 13 14TOTAL 54 10 278 342

    * No se apl ica

    ** No sabe/No respondeu

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012

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    Mapa 6 - INTERIORIZAO DAS UNIDADES DE MEDICINA LEGAL NAS UNIDADES FEDERATIVAS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Tabela 5 - QUANTIDADE DE UNIDADES DE MEDICINA LEGAL, POR UF, 2011

    UF Capital RM Interior TOTAL

    AC 1 * 1 2

    AL 1 ** 1 2

    AM 1 0 0 1AP 1 * 3 4

    BA 1 ** 29 30

    CE 1 ** 5 6

    DF 1 * 0 1

    ES 1 0 3 4

    GO 1 0 13 14

    MA 1 ** 2 3

    MG 1 7 56 64

    MS 1 ** 9 10

    MT 3 1 16 20

    PA 1 0 8 9

    PB 1 ** 3 4PE 1 2 2 5

    PI 1 0 0 1

    PR 1 * 17 18

    RJ 2 4 14 20

    RN 1 ** 2 3

    RO 1 0 7 8

    RR 1 * 0 1

    RS 1 3 36 40

    SC 1 1 25 27

    SE 1 0 0 1

    SP 6 11 53 70

    TO 1 0 12 13

    TOTAL 35 29 317 381

    * No se apli ca

    ** No sabe/No respondeu

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    2. GESTO DA INFORMAO

    Neste item, buscou-se identificar a utilizao e aplicao de sistemas de informao

    pelos rgos de percia das unidades federadas. Essa informao relevante porque a

    gesto da informao fundamental para a gesto da organizao como um todo: sistemas

    de gesto de informao so fundamentais para monitorar elementos como a produtividade

    dos profissionais, o tempo de realizao dos exames periciais e da produo de laudos e a

    demanda represada.

    Neste aspecto, duas notas se fazem necessrias para compreender os dados a seguir

    apresentados: a) o fato de que este item no foi pesquisado no que se refere aos

    laboratrios de DNA; e b) a possibilidade de que algumas UFs possam ter confundido

    sistemas de gesto da informao com a utilizao de programas de redao de texto ou de

    confeco de planilhas.

    2.1. Acesso Internet

    Antes de verificar a existncia de sistemas informatizados de gesto, levantou-se a

    existncia de acesso Internet e os Estados que mais se mostraram fragilizados nesse

    sentido foram o Amap e Roraima (Mapas 7, 8 e 9).

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    19

    Mapa 7 - ACESSO INTERNET NAS UNIDADES DE CRIMINALSTICA PESQUISADAS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Mapa 8 - ACESSO INTERNET NAS UNIDADES DE MEDICINA LEGAL PESQUISADAS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Mapa 9 - ACESSO INTERNET NAS UNIDADES DE IDENTIFICAO PESQUISADAS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    2.2. Sistemas de Gesto

    No h sistemas informatizados de gesto da Criminalstica em efetivo

    funcionamento nas Capitais de 11 Estados (Mapa 10). Tambm no h sistemas de gesto da

    Medicina Legal nas Capitais de 5 Estados (Mapa 11) e nos Institutos de Identificao de 3

    Estados (Mapa 12).

    Algumas unidades desenvolveram solues prprias que geralmente so focadas no

    gerenciamento e confeco de laudos, como ocorre, por exemplo, no Instituto de

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    22

    Identificao (II) e no Instituto Mdico Legal (IML) do Distrito Federal, no Instituto de

    Criminalstica (IC) na Bahia, no IML em Sergipe, no IC e no II de Minas Gerais, e no IML e no

    IC do Mato Grosso, no IC e no IML do Rio de Janeiro, no IC e no Laboratrio Central de

    Rondnia. A formulao e utilizao inteligente desse tipo de ferramenta possibilita maiorvelocidade de elaborao e disseminao da informao pericial, mas no constitui um

    sistema integral de gerenciamento de informao.

    Em relao s funes principais do sistema de gesto, as informaes obtidas

    (Grfico 1) apontam que:

    - A maioria das unidades de Criminalstica e de Medicina Legal pesquisadas no tem

    sistema que monitore a custdia de vestgios;

    - A maioria das unidades de Criminalstica e de Medicina Legal pesquisadas tem

    sistema de controle de requisies de exames, mas o mesmo no ocorre com as unidades de

    Identificao;

    - A maioria das unidades de Criminalstica, de Medicina Legal e de Identificao

    pesquisadas tem sistema de controle de documentos;

    - A maioria das unidades de Medicina Legal pesquisadas tem sistema de

    informatizao do laudo, mas o mesmo no ocorre com as unidades de Criminalstica e

    Identificao; e

    - A maioria das unidades de Criminalstica, de Medicina Legal e de Identificao

    pesquisadas no tem sistema de controle de insumos de laboratrio.

    O levantamento apontou que a maior parte dos profissionais so capacitados para

    utilizao dos sistemas informatizados existentes, mas que nem sempre existe uma rotina de

    anlise dos dados como forma de subsidiar a gesto.

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    Mapa 10 - SISTEMAS DE GESTO DA INFORMAO, UNIDADES DE CRIMINALSTICA, CAPITAIS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Mapa 11 - SISTEMAS DE GESTO DA INFORMAO, UNIDADES DE MEDICINA LEGAL, CAPITAIS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Mapa 12 - SISTEMAS DE GESTO DA INFORMAO, UNIDADES DE IDENTIFICAO, CAPITAIS, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Grfico 1 - EXISTNCIA E ABRANGNCIA DOS SISTEMAS INFORMATIZADOS, EM PORCENTAGEM, NAS UNI

    7

    48

    30

    15

    48

    11

    30

    11

    44

    15

    30

    11

    26

    33

    30

    11

    19

    63

    0

    19

    67

    19

    0

    15

    74

    7

    0

    19

    78

    11

    0

    11

    37

    44

    0

    19

    52

    30

    0

    19

    30

    48

    0

    2

    Sim

    No

    Noseaplica

    Norespondeu

    Sim

    No

    Noseaplica

    Norespondeu

    Sim

    No

    Noseaplica

    Norespondeu

    Sim

    No

    Noseaplica

    Norespondeu

    Custdia de Ve stgio Re quisie s de Ex ame s Pe ric iais/

    Papiloscpicos (protocolo)

    Co ntr ol e de D oc ume nto s P er ic iais In for mati za o do L audo

    IC IML II

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    2.3. Digitalizao dos Arquivos das Unidades de Identificao

    A digitalizao do acervo e a existncia de sistemas informatizados para cadastro de

    impresses digitais so fundamentais para a execuo das atividades das unidades de

    Identificao e foram, ao longo dos anos, financiados pela Senasp. Buscou-se aqui mapear

    como est esse processo de informatizao e como se d a diviso do acervo entre arquivo

    civil e criminal.

    Esto integral ou parcialmente digitalizados os arquivos datiloscpicos de 17 UFs e

    um informou no possuir arquivos (Mapa 13). Entretanto, verificando o Mapa 14, nota-se

    que o Estado informou ter sistema AFIS com base totalmente convertida.

    Alm da digitalizao do acervo, foram levantadas informaes sobre a instalao de

    sistemas automatizados de impresses digitais (AFIS), que possibilitam a comparao de

    dados (Mapa 14). Dezesseis Estados tm AFIS em funcionamento, com a base de dados

    parcial ou integralmente convertida. Cinco Estados tm acesso e utilizam o banco de dados

    do AFIS nacional, o que significa que esto cadastrando as informaes na medida em que

    fazem consultas (ou seja, no fizeram a converso da base de dados, mas esto inserindo no

    sistema os dados referentes a cada consulta realizada). So Paulo, Rio de Janeiro e Santa

    Catarina afirmaram no ter sistema automatizado.

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    Mapa 13 - DIGITALIZAO DOS ARQUIVOS DATILOSCPICOS, POR UF, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Mapa 14 - EXISTNCIA E SITUAO DO AFIS NAS UNIDADES DE IDENTIFICAO, POR UF, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    3. RECURSOS MATERIAIS

    Os equipamento e insumos representam parte importante no processo de realizao

    da percia. Este item aponta os recursos materiais existentes e leva em considerao: a)

    quantidade dos principais equipamentos por rea pericial (Tabelas 6, 7, 8 e 10); e b) a

    quantidade de veculos de transporte de cadveres (Tabela 9).

    A regularidade no fornecimento de reagentes importante para a continuidade dos

    exames e velocidade na apresentao dos resultados. Questes sobre esse tema apontaram

    que: a) a maioria dos Laboratrios que esto dentro das unidades de Criminalstica no tem

    problemas no recebimento de insumos; b) 5 Laboratrios dentro das unidades de Medicina

    Legal no recebem os reagentes de forma contnua; e c) 10 unidades de Identificao no

    recebem de forma contnua os reagentes necessrios ao desempenho de suas atribuies.

    A utilizao dos insumos gera resduos, e seu descarte deve receber manejo

    adequado. Especialmente as unidades de Medicina Legal devem ter normas e recolhimento

    especfico para o descarte de resduos hospitalares e materiais descartados. Com relao a

    este tema, verificou-se que, em geral, as unidades de Criminalstica, de Identificao e

    Laboratrios Autnomos utilizam o recolhimento de resduo comum. As unidades de

    Medicina Legal utilizam com maior frequncia recolhimento especializado e especfico. O

    Estado de So Paulo destacou-se por normatizar e estruturar o descarte de resduos.

    Tambm foi mapeada a existncia de equipamentos de proteo individual (EPIs). Os

    EPIs so importantes para a segurana pessoal da atividade pericial especialmente nos locais

    de crime, laboratrios, reas de necropsia e ambientes em que possa existir a contaminao

    pelo profissional de percia em sua atuao ou do ambiente para o profissional. Observou-se

    grande variabilidade nos estoques dos mesmos e em sua utilizao pelas unidades

    federativas, sendo constatada maior na distribuio dos equipamentos especficos para

    atuao nas unidades de Medicina Legal, tais como luvas, botas, macaces e mscaras.

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    31

    Tabela 6 - EQUIPAMENTOS EM USO NAS UNIDADES DE CRIMINALSTICA E LABORATRIOS,

    UFComparador

    balsticoGPS Luzes forenses

    Mquina

    Fotogrfica

    Trenas a

    Laser

    Cromatgrafo

    gasoso

    Sequencia

    DNA

    AC 2 10 1 16 5 0 1

    AL 1 20 10 15 10 0 0

    AM 2 15 0 9 8 0 1

    AP 1 14 64 11 10 0 1

    BA 4 38 191 44 31 4 0

    CE 2 25 26 43 25 2 1

    DF 3 33 10 70 28 2 2

    ES 3 6 0 17 0 1 1

    GO 2 40 2 75 27 0 2

    MA 2 17 90 22 18 1 0

    MG 4 145 147 228 168 1 1

    MS 3 15 19 38 16 0 1

    MT 1 22 18 41 23 0 1

    PA 2 47 177 52 47 2 1

    PB 2 20 160 22 20 2 2

    PE 3 40 40 57 40 1 1

    PI 2 5 5 8 5 0 0

    PR 4 61 400 92 50 2 3

    RJ 6 4 4 61 22 1 0

    RN 3 10 80 13 10 0 0

    RO 3 15 41 41 15 2 0

    RR 1 12 1 30 11 0 0

    RS 7 14 15 14 14 2 1

    SC 5 38 81 90 31 2 1

    SE 2 4 0 20 4 0 0

    SP 12 280 283 182 280 1 2

    TO 2 37 1 54 18 2 1

    Total 84 987 1866 1365 936 28 24

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    Tabela 7 - EQUIPAMENTOS EM USO NAS UNIDADES DE MEDICINA LEGAL, POR UF,

    UFAparelho de

    Raios X

    Mesas de

    Necropsia

    Mesas

    Ginecolgicas

    Aparelhos de

    EsterilizaoKits de Necropsia Macas Foco Cirrgico

    AC 2 3 2 1 5 5 1

    AL ** 2 1 2 1 ** **

    AM 1 0 0 0 0 0 1

    AP 0 5 3 0 1 0 0

    BA 5 38 25 5 27 58 **

    CE 6 25 5 ** 2 27 3

    DF 1 4 1 3 * 3 1

    ES 0 10 3 1 2 ** 1

    GO 2 30 13 1 63 18 4

    MA 1 12 3 0 0 5 3

    MG 10 65 48 0 0 10 0

    MS 2 9 6 0 7 24 2

    MT 1 5 4 0 4 9 0

    PA 4 13 5 4 10 1 2

    PB 4 16 4 0 25 6 4

    PE 5 17 2 1 50 10 0

    PI 0 2 1 0 1 1 0

    PR 3 41 14 3 20 55 **

    RJ 2 45 22 1 25 49 7

    RN 1 2 1 1 ** ** **

    RO 1 6 1 1 3 1 0

    RR 1 2 1 0 1 2 0

    RS 4 10 40 0 44 ** **

    SC 2 42 29 4 53 22 10

    SE 1 6 2 0 8 12 **

    SP 18 93 44 0 0 136 41

    TO 6 8 5 0 7 5 0

    Total 83 511 285 28 359 459 80

    * No se aplica .

    ** No sa be/No respondeu.

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    Tabela 8 - NMERO DE CMARAS DE REFRIGERAO, DE CMARAS FRIAS E DE VAGAS PARA CADVERES NAS UNIDA

    UFCmaras de

    refrigerao

    Cmaras-frias (que

    apenas congelam)

    Cmaras-frias (que

    congelam e resfriam)

    TOTAL DE CMARAS FRIAS E

    DE REFRIGERAO DA UF

    TOT

    CAD

    AC 0 0 2 2

    AL ** 3 ** 3

    AM 2 1 ** 3

    AP 7 0 ** 7

    BA 1 0 41 42

    CE 0 0 10 10

    DF 24 2 0 26

    ES 4 ** ** 4

    GO 0 0 26 26

    MA 0 0 3 3

    MG 0 2 0 2

    MS 3 3 0 6

    MT 2 0 0 2

    PA 1 0 1 2

    PB 0 0 28 28

    PE 4 1 ** 5

    PI 1 0 0 1

    PR * * 19 19

    RJ 41 0 34 75

    RN 4 ** ** 4

    RO 2 0 0 2

    RR 0 2 0 2

    RS * * 3 3

    SC 0 32 0 32

    SE 1 1 1 3

    SP 59 ** ** 59

    TO 0 4 0 4

    Total 156 51 168 375

    * No se apl ica.

    ** No sa be/No respondeu.

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    Tabela 9 - QUANTIDADE DE VIATURAS OPERACIONAIS (RABECES), POR UF, 2011

    UF Capital RM Interior Total

    AC 2 * 3 5

    AL 6 * 4 10

    AM 3 * * 3

    AP 1 * 1 2

    BA 3 ** 15 18

    CE 6 ** 10 16

    DF 7 * * 7

    ES 2 * 5 7

    GO 3 ** 22 25

    MA 3 * 4 7

    MG # 1 3 4

    MS 1 ** 0 1

    MT * 2 10 12

    PA 2 * 8 10

    PB 4 ** 4 8

    PE 6 * 7 13

    PI 1 0 0 1

    PR 4 ** 21 25

    RJ 0 ** ** **

    RN 3 ** 2 5

    RO 2 * 1 3

    RR 3 * * 3

    RS 0 0 0 0

    SC 2 ** 26 28

    SE 3 0 0 3

    SP 10 0 0 10

    TO 1 0 2 3

    Total 78 3 148 229

    # Os rabeces s o da Polcia Civil na Capital e no so gerenciados pelo IML

    * No se aplica. ** No sabe/No respondeu. Fonte:

    Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Tabela 10 - EQUIPAMENTOS EM USO NAS UNIDADES DE IDENTIFICAO, POR UF, 2011

    UFAparelho de luz

    forense

    Aparelho de luz

    UV/VisvelCmera fotogrfica

    Kit para levantamento

    de impresses

    latentes em local

    Cmara fumigadora

    para cianoacrilato

    Lupa com

    estativa

    AC 0 1 3 3 0 7AL 0 0 0 0 0 0

    AM 16 2 2 4 0 0

    AP 1 1 2 1 0 0

    BA 0 1 119 0 0 76

    CE ** ** 40 ** ** **

    DF 1 83 49 30 3 145

    ES 1 1 1 27 0 0

    GO 0 0 72 18 0 **

    MA ** ** ** ** ** **

    MG ** ** ** ** ** **

    MS 1 0 2 13 1 0

    MT ** ** ** ** ** **

    PA 0 0 6 2 0 0

    PB 0 0 13 0 0 0

    PE 1 4 9 18 2 **

    PI 0 0 1 1 0 0

    PR 0 0 51 10 0 0

    RJ 2 1 4 3 3 0

    RN * * * 1 * *

    RO 0 0 0 0 0 0

    RR 0 0 5 1 1 7

    RS 23 23 23 ** 1 15

    SC ** ** 4 7 1 **

    SE 0 0 0 0 0 0

    SP ** ** 1 2 0 60TO 0 19 25 19 3 0

    Total 46 136 432 160 15 310

    * No se aplica. ** No sabe/No respondeu Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    4. RECURSOS HUMANOS

    Os recursos humanos constituem a base do desenvolvimento organizacional e so

    fundamentais para a dos servios periciais. Este item busca descrever o perfil e a quantidade

    dos principais profissionais de percia.

    Em que pesem as diversas nomenclaturas adotadas pelas UFs para nomear os

    profissionais de percia, optou-se, com a finalidade de auxiliar na produo da informao,por padronizar as nomenclaturas, estabelecendo seguintes categorias profissionais: Perito

    Criminal, Perito Mdico Legista ou Mdico Legista, Papiloscopista, Auxiliar de Necropsia e

    Auxiliar de Percia.

    Das informaes apresentadas a seguir, chamam a ateno:

    - a insuficincia, ou mesmo ausncia, de profissionais de percia no interior dos

    Estados (Tabelas 12 a 16);

    - a quantidade de profissionais com mais de 20 anos de servio, ou seja, que esto

    prximos da aposentadoria: 29% dos peritos, 28% dos mdicos legistas e 36,4% dos

    papiloscopistas (Grficos 3 a 8);

    - a disparidade entre os salrios pagos s diferentes categorias em uma mesma UF e

    s mesmas categorias em UFs distintas (Grficos 9 a 13); e

    - a maior carncia de planos de carreira para os papiloscopistas (Mapas 15 a 17).

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    Tabela 11 - QUANTIDADE TOTAL DE PROFISSIONAIS DE PERCIA, POR UF, 2011

    UF Peritos Criminais Perito Mdico Legista Psiquiatra Odontolegista Papiloscopistas Aux iliar de Per

    AC 40 7 2 * 74 0

    AL 49 32 ** 5 5 0

    AM 142 44 1 5 0 0

    AP 71 20 1 6 50 31

    BA 317 193 ** 23 159 197

    CE 78 48 1 19 18 9

    DF 169 56 6 0 306 **

    ES 61 31 0 0 124 0

    GO 146 92 0 0 174 12

    MA 88 55 0 3 3 14

    MG 588 237 3 4 1 0

    MS 108 50 * * 164 0

    MT 133 32 2 5 136 14

    PA 306 108 6 * 183 81

    PB 116 43 0 33 49 37

    PE 153 88 * 1 349 45

    PI 24 23 0 2 33 0

    PR 195 73 ** 2 299 12

    RJ 296 310 * * 207 123

    RN 48 25 5 12 4 11

    RO 118 35 1 4 184 47

    RR 39 14 0 8 15 12

    RS 228 35 ** 11 175 7

    SC 182 83 0 2 33 43

    SE 14 10 0 1 10 35

    SP 1065 468 ** 0 277 0

    TO 151 67 0 2 143 0

    Total 4925 2279 28 148 3.175 730

    Inclui profissionais credenciados

    Inclui profissionais cedidos percia

    Inclui mdicos e odonto legistas

    Servidores ou terceirizados

    * No se aplica

    ** No sabe/No respondeu

    Peritos criminais e peritos adjuntos

    Servio de papiloscopia desempenhado por Peritos Criminai s

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    Tabela 12 DISTRIBUIO DOS PERITOS CRIMINAIS, POR UF, 2011

    UF Capital RM Interior Total

    AC 40 * * 40

    AL 49 * * 49

    AM 142 * * 142AP 56 * 15 71

    BA 186 ** 131 317

    CE 61 3 14 78

    DF 169 * * 169

    ES 48 * 13 61

    GO 83 * 63 146

    MA 66 * 22 88

    MG 219 46 323 588

    MS 58 ** 50 108

    MT 76 ** 57 133PA 189 * 117 306

    PB 69 * 47 116

    PE 130 0 23 153

    PI 24 0 0 24

    PR 128 * 67 195

    RJ 135 70 91 296

    RN 41 0 7 48

    RO 58 * 60 118

    RR 39 * * 39

    RS 178 * 50 228

    SC 76 7 99 182

    SE 14 * * 14

    SP 406 114 545 1065

    TO 75 * 76 151

    Total 2815 240 1870 4925

    * No se apl ica

    ** No s abe/No respondeu

    Peritos cri minais e peritos adj untos

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Tabela 13 - DISTRIBUIO DOS MDICOS LEGISTAS, POR UF, 2011

    UF Capital RM Interior Total

    AC 4 * 3 7

    AL 17 ** 15 32

    AM 44 * * 44

    AP 18 * 2 20

    BA 81 ** 112 193

    CE 28 ** 20 48

    DF 56 * * 56

    ES 19 * 12 31

    GO 29 ** 63 92

    MA 34 ** 21 55

    MG 56 34 147 237

    MS 28 ** 22 50

    MT 30 * 2 32

    PA 51 * 57 108

    PB 17 ** 26 43

    PE 69 * 19 88

    PI 16 0 7 23

    PR 43 ** 30 73

    RJ 117 96 97 310

    RN 13 ** 12 25

    RO 20 * 15 35

    RR 14 * * 14

    RS 35 ** ** 35

    SC 9 4 70 83

    SE 10 0 0 10

    SP 140 53 275 468

    TO 22 0 45 67

    Total 1020 187 1072 2279

    * No se apli ca

    ** No sabe/No respondeuFonte:

    Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Tabela 14 - DISTRIBUIO DOS PAPILOSCOPISTAS, POR UF, 2011

    UF Capital RM Interior Total

    AC 54 * 20 74

    AL 5 0 0 5

    AM 0 0 0 0

    AP 42 * 8 50

    BA 126 3 30 159

    CE 9 1 8 18

    DF 306 * * 306

    ES 93 18 13 124

    GO 82 ** 92 174

    MA 3 0 0 3

    MG 1 0 ** 1

    MS 66 3 95 164

    MT 87 8 41 136PA 170 0 13 183

    PB 40 0 9 49

    PE 328 8 13 349

    PI 33 0 ** 33

    PR 209 2 88 299

    RJ 207 ** ** 207

    RN 4 * * 4

    RO 118 * 66 184

    RR 15 * 0 15

    RS 100 17 58 175SC 8 0 25 33

    SE 10 * ** 10

    SP 264 3 10 277

    TO 88 * 55 143

    Total 2468 63 644 3.175

    Servio de papilosc opia desempenhado por Peritos Criminais

    * No se apli ca

    ** No sa be/No respondeu

    Fonte:

    Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Tabela 15 - DISTRIBUIO DOS AUXILIARES DE PERCIA NOS ICs, POR UF, 2011

    UF Capital RM Interior Total

    AC 0 * * 0

    AL 0 * * 0

    AM 0 * * 0

    AP 28 * 7 31

    BA 47 ** 150 197

    CE 16 * 0 9

    DF ** ** ** **

    ES 0 * 0 0

    GO 12 ** 0 12

    MA 13 ** 1 14

    MG 0 0 0 0

    MS * ** * 0

    MT 8 ** 10 14

    PA 15 * 66 81

    PB 25 * 12 37

    PE 39 0 6 45

    PI 0 0 0 0

    PR 12 * ** 12

    RJ 0 86 37 123

    RN 18 0 ** 11

    RO 21 * 26 47

    RR 12 * * 12

    RS 10 * 0 7

    SC 20 1 28 43

    SE 35 * * 35

    SP 0 0 0 0

    TO 0 * 0 0

    TOTAL 331 87 343 730

    * No se apl ica

    ** No sabe/No respondeu Fonte:

    Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    Tabela 16 - DISTRIBUIO DOS AUXILIARES DE NECROPSIA, POR UF, 2011

    UF Capital RM Interior Total

    AC 8 * 1 9

    AL 10 ** ** 10

    AM 39 * * 39

    AP 17 * 2 19

    BA 15 ** 40 55

    CE 13 ** 6 19

    DF 37 * * 37

    ES 22 * 12 34

    GO 22 ** 58 80

    MA 6 * 1 7

    MG 14 0 0 14

    MS * ** 1 1

    MT 14 * 2 16

    PA 20 * 40 60

    PB 7 ** 16 23

    PE 22 * 32 54

    PI 6 0 0 6

    PR 16 ** 25 41

    RJ 120 74 63 257

    RN 20 ** 8 28

    RO 20 * 15 35

    RR 15 * * 15

    RS ** ** **

    SC 9 0 39 48

    SE 8 0 0 8

    SP 78 30 178 286

    TO 24 0 43 67

    Total 582 104 582 1268

    * No se apli ca

    ** No sabe/No respondeu

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    Grfico 2 - FORMAO DOS PERITOS CRIMINAIS, PERCENTUAL, POR UF, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Tabela 17 - QUANTIDADE DE PERITOS CRIMINAIS POR REA PRIORITRIA DE ATUAO, P

    UF Informtica Qumica Gentica Local de CrimeBalstica e Caract

    Fsica de Mate

    AC 1 2 0 26 2

    AL 1 2 0 35 4

    AM 6 17 7 69 6

    AP 4 0 4 172 3

    BA 5 5 10 41 13

    CE 2 1 3 26 2

    DF 3 11 9 74 8

    ES 2 4 4 27 5

    GO 5 7 4 36 7

    MA 1 6 2 28 4

    MG 3 32 12 50 9

    MS 4 8 4 13 4

    MT 3 63 18 88 61

    PA 7 33 6 69 17PB 3 4 8 34 9

    PE 5 15 4 58 7

    PI 2 3 1 6 2

    PR 10 6 4 51 16

    RJ 5 24 8 124 75

    RN 4 1 2 16 5

    RO 1 7 3 65 2

    RR 1 2 2 11 1

    RS 4 10 12 74 21

    SC 4 15 4 79 7

    SE 0 0 0 8 2

    SP 33 37 11 0 **

    TO 3 5 2 95 3

    Total 122 320 144 1375 295

    ** No sabe/No respondeu

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Bra

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

    59/121

    45

    Grfico 3 - TEMPO DE SERVIO DOS PERITOS CRIMINAIS, PERCENTUAL, POR UF, 2

    1,46,3

    0,6

    33,3

    63,5

    23,6 24,2

    43,1 41,5

    51,7

    16,3

    58,5

    44,1

    19,3

    40,9

    8,8

    47,8 47,8

    26,4

    0,0

    33,7

    7,1

    53,1

    16,8

    16,0

    17,5

    6,8

    3,7

    26,6

    37,3

    29,9

    19,3

    9,5

    78,1

    27,9

    23,8

    13,1

    52,8

    60,0

    69,7

    45,128,6

    39,1

    55,3

    6,4 14,4

    23,6

    51,4

    37,3

    47,6

    18,3

    35,7

    46,9

    6,6 7,5

    22,5

    6,1

    11,8

    21,8

    9,2

    24,7

    8,54,2

    20,9

    39,8

    30,4

    52,2

    14,3

    26,0

    21,9 20,2

    AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO

    Menos de 01 ano De 01 a 05 anos De 06 a 10 anos De 11 a 20 anos M

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Bra

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

    60/121

    46

    Grfico 4 - TEMPO DE SERVIO DOS MDICOS LEGISTAS, PERCENTUAL, POR UF, 20

    4,0 4,35,9

    57,161,4

    25,5

    52,1

    29,5

    52,0

    35,9

    58,2

    40,0 29,4

    70,6

    1,1

    58,8

    24,1

    6,1

    28,6

    78,1

    0,0

    75,0 26,0

    39,6

    23,1 1,1

    60,3

    28,0

    6,3

    2,4

    2,0

    5,9

    1,2 48,2

    12,0

    8,2

    14,3

    29,2

    47,4

    24,0

    15,2

    20,0

    30,4

    24,0

    43,5

    98,9

    29,4

    26,5

    32,1

    16,0

    81,6

    21,9

    38,6

    25,0

    19,3

    8,3

    20,0

    43,5

    21,8

    9,3 8,0

    93,8

    18,8

    27,5

    5,9

    48,2

    19,7

    72,0

    4,1

    AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO

    Menos de 01 ano De 01 a 05 anos De 06 a 10 anos De 11 a 20 anos Mais

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Bra

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

    61/121

    47

    Grfico 5 - TEMPO DE SERVIO DOS PAPILOSCOPISTAS, PERCENTUAL, POR UF, 20

    2,4

    20,0

    0,4

    100,0

    23,3

    12,8

    24,4

    16,7 18,4

    34,8

    51,2

    100,0

    7,8

    16,8

    28,7

    21,8

    8,2

    32,9

    60,0

    50,0

    65,9

    16,7

    28,0

    14,6

    29,7

    33,3

    15,2

    29,1

    16,9

    100,0

    40,0

    50,0

    3,0

    83,3

    40,0

    100,0

    32,3

    48,5 50,0

    73,5

    50,0

    80,0

    19,7

    49,8

    AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN

    Menos de 1 ano De 01 a 05 anos De 06 a 10 anos De 11 a 20 anos Mais de

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Bra

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    48

    Grfico 6 - TEMPO DE SERVIO DOS PERITOS CRIMINAIS, PERCENTUAL, BRASIL, 2011

    1

    22

    16

    31

    29

    Menos de 01 ano De 01 a 05 anos De 06 a 10 anos De 11 a 20 anos Mais de 20 anos

    Fonte:

    Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    Grfico 7 - TEMPO DE SERVIO DOS MDICOS LEGISTAS, PERCENTUAL, BRASIL, 2011

    0,5

    19,2

    23,4

    28,3

    28,5

    Menos de 01ano De 01 a 05 anos De 06 a 10 anos De 11 a 20 anos Mais de 20 anos

    Fonte:

    Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

    63/121

    49

    Grfico 8 - TEMPO DE SERVIO DOS PAPILOSCOPISTAS, PERCENTUAL, BRASIL, 2011

    0,3

    20,8

    14,4

    28,1

    36,4

    Menos de 1 ano De 0 1 a 05 anos De 06 a 10 anos De 11 a 20 anos Mais de 20 anos

    Fonte: Secretaria

    Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

    64/121

    50

    Grfico 9 - SALRIO INICIAL DOS PROFISSIONAIS DE PERCIA, EM REAIS, POR UF, 2

    0,00

    2.000,00

    4.000,00

    6.000,00

    8.000,00

    10.000,00

    12.000,00

    14.000,00

    16.000,00

    AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN

    Perito Criminal Mdico L egista Papiloscopista

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Bra

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    51

    Grfico 10 - SALRIO FINAL DOS PROFISSIONAIS DE PERCIA, EM REAIS, POR UF, 2

    0,00

    5.000,00

    10.000,00

    15.000,00

    20.000,00

    25.000,00

    AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN R

    Pe rito Cr iminal Mdic o Legista Papiloscopista

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Br

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    53

    Grfico 13 - EVOLUO SALARIAL DOS PROFISSIONAIS DE PERCIA, MDIA NACIONAL, EM REAIS, 2011

    5.699,41

    9.649,87

    5.733,11

    9.042,37

    2.851,09

    5.369,66

    0,00

    2000,00

    4000,00

    6000,00

    8000,00

    10000,00

    12000,00

    Salrio Inicial Salrio Final

    Perito Criminal Mdico Legista Papiloscopista

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    54

    Mapa 15 - EXISTNCIA DE PLANO DE CARREIRA PARA PERITOS CRIMINAIS, POR UF, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    55

    Mapa 16 - EXISTNCIA DE PLANO DE CARREIRA PARA MDICOS LEGISTAS, POR UF, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    56

    Mapa 17 - EXISTNCIA DE PLANO DE CARREIRA PARA PAPILOSCOPISTAS, POR UF, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    57

    Grfico 14 PERCENTUAL DE UNIDADES DE CRIMINALSTICA CUJOS PROFISSIONAIS PARTICIPARAM DE

    CURSOS DE CAPACITAO OU ATUALIZAO, POR UF, 2011

    3,70

    29,63

    59,26

    3,70 3,70

    Todos os profissionais

    Totalidade ou parte dos profissionais com nvel operacional

    Totalidade ou parte dos profissionais com nvel de chefia e com nvel operacional

    No, nenhum profissional participou de cursos de capacitao e/ou atualizao

    Outra situao

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    58

    Grfico 15 - PERCENTUAL DE UNIDADES DE MEDICINA LEGAL CUJOS PROFISSIONAIS PARTICIPARAM DE

    CURSOS DE CAPACITAO OU ATUALIZAO, POR UF, 2011

    7,41

    3,70

    11,11

    44,44

    33,33

    Todos os profissionais

    Totalidade ou parte dos profissionais com nivel de chefia

    Totalidade ou parte dos profissionais com nivel operacional

    Totalidade ou parte dos profissionais com nivel de chefia e n vel operacional

    No, nenhum profissional participou de cursos de capacitao e/ou atualizao

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

    73/121

    59

    Grfico 16 - PERCENTUAL DE UNIDADES DE IDENTIFICAO CUJOS PROFISSIONAIS PARTICIPARAM DE

    CURSOS DE CAPACITAO OU ATUALIZAO, POR UF, 2011

    3,70

    25,93

    37,04

    29,63

    3,70

    Sim, todos ou parte dos profissionais com nivel de chefia

    Sim, todos ou parte dos profissionais com nivel operacional

    Sim, parte dos profissionais com nivel de chefia e nvel operacional

    No, nenhum profissional participou de cursos de capacitao e/ou atualizao

    Outra situao

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

    74/121

    60

    Grfico 17 - PERCENTUAL DE LABORATRIOS AUTNOMOS CUJOS PROFISSIONAIS PARTICIPARAM DE

    CURSOS DE CAPACITAO OU ATUALIZAO, POR UF, 2011

    10,00

    20,00

    40,00

    30,00

    Todos os profissionais

    Totalidade ou parte dos profissionais com nvel operacional

    Totalidade ou parte dos profissionais com nvel operacional e de chefia

    No, nenhum profissional participou de cursos de capacitao e/ou atualizao

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    Grfico 18 - PERCENTUAL DE LABORATRIOS DE DNA CUJOS PROFISSIONAIS PARTICIPARAM DE CURSOS DE

    CAPACITAO OU ATUALIZAO, POR UF, 2011

    14,29

    71,42

    14,29

    Sim, parte dos profissionais com nvel de chefia e com nvel operacional

    No, nenhum profissional participou de cursos de capacitao e/ou atualizao

    Sim, todos ou parte dos profissionais com nvel de chefia

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    61

    Grfico 19 - TEMAS MAIS ABORDADOS NOS PROCESSOS DE CAPACITAO/ATUALIZAO, 2011

    3

    3

    3

    3

    4

    5

    5

    5

    6

    6

    8

    9

    13

    Percia Necroscpica

    Traumatologia

    Odontologia Forense

    Necropapiloscopia

    Antropologia Forense

    Informtica

    Perc ias de Exames laboratriais

    Percias Contbeis

    Utilizao de Materiais

    Retrato Falado

    Percia Documentoscpicas

    AFIS

    Pesquisa Papiloscpica em Locais de Cr ime

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    62

    Figura 1 - CAPACITAES MAIS DEMANDADAS, POR TEMAS, 2011

    Percia em Loc ais de Crime

    Percias de Informtica

    Acidentes de TrnsitoCriminalstica

    Percia Necroscpica

    Sexologia Forense

    Antropologia ForenseMedicina Legal

    Pesquisa Papiloscpica em Locais de Crime

    Percias Necropapiloscpicas

    AFISIdentificao

    Toxicologia Forense

    Gentica Forense

    Qumica ForenseLaboratrio

    Gentica Forense

    Estatstica aplicada gentica forense

    Atualizao PCR tempo realDNA

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    63

    5. FUNCIONAMENTO

    Este item apresenta o mapeamento feito acerca da dinmica de funcionamento dos

    horrios de atendimento pericial das unidades de percia.

    Embora exista planto 24 horas em quase todas as unidades de Criminalstica e de

    Medicina Legal, isso no ocorre em 9 unidades de Identificao, o que pode indicar que no

    h atendimento de boa parte das percias externas ou que ele insuficiente (Mapas 18 a

    20).

    No h nenhum tipo de padronizao entre as UFs das escalas de servio e do tempo

    reservado confeco de laudos. A regra geral a existncia de escalas que implicam 24

    horas seguidas de trabalho, o que pode ser prejudicial no apenas qualidade do trabalho,

    mas tambm qualidade de vida dos profissionais (Grficos 20 a 22). No h tambm

    padronizao do tempo reservado confeco de laudos (Grficos 23 e 24).

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    64

    Mapa 18 EXISTNCIA DE PLANTO 24 HORAS NA UNIDADE CENTRAL DE CRIMINALSTICA, POR UF, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    65

    Mapa 19 EXISTNCIA DE PLANTO 24 HORAS NA UNIDADE CENTRAL DE MEDICINA LEGAL, POR UF, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    Mapa 20 EXISTNCIA DE PLANTO 24 HORAS NA UNIDADE CENTRAL DE IDENTIFICAO, POR UF, 2011

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    67

    Grfico 20 TIPOS DE ESCALA DE PLANTO NAS UNIDADES CENTRAIS DE CRIMINALSTICA, POR UF, 2011

    6

    1

    11

    2

    2

    5

    12x36 ou 12x48 24x36 24x72 24x96 24x120 outros

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    Grfico 21 TIPOS DE ESCALA DE PLANTO NAS UNIDADES CENTRAIS DE MEDICINA LEGAL, POR UF, 2011

    1

    10

    3

    12

    1

    24x36 24x72 24x96 Outros No sabe/No respondeu

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    68

    Grfico 22 TIPOS DE ESCALA DE PLANTO NAS UNIDADES CENTRAIS DE IDENTIFICAO, POR UF, 2011

    1

    10

    4

    3

    2

    7

    24x36 24x72 24x96 outros No se aplic a No sabe/No respondeu

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    Grfico 23 - TEMPO SEMANAL PARA CONFECO DE LAUDOS NAS UNIDADES CENTRAIS DE CRIMINALSTICA,

    POR UF, 2011

    1

    3

    11

    3

    5

    4

    Na folga 0 horas entre 4 e 16 horas

    entre 20 e 24 horas mais do que 40 horas No sabe/No respondeu

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    69

    Grfico 24 - TEMPO SEMANAL PARA CONFECO DE LAUDOS NAS UNIDADES CENTRAIS DE MEDICINA LEGAL,

    POR UF, 2011

    11

    19

    1

    1

    4

    Durante o planto 0 horas entre 4 e 16 horas

    entre 20 e 24 hor as mais do que 40 horas No sabe/No respondeu

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    70

    6. PROCESSOS DE TRABALHO

    Este item avaliou a realizao dos trabalhos periciais no que concerne a aspectos

    fundamentais como: a cadeia de custdia dos vestgios, a padronizao dos procedimentos

    operacionais e a avaliao interna dos laudos produzidos. Em ltima anlise, so todos

    elementos fundamentais para assegurar a qualidade do trabalho pericial.

    6.1. Cadeia de Custdia

    Um dos elementos fundamentais para se compreender os processos de trabalho da

    atividade pericial a existncia e o funcionamento da cadeia de custdia dos vestgios. Ela

    essencial para a validao da prova tcnica uma vez que possibilita a rastreabilidade do

    vestgio, ou seja, assegura o vnculo entre o material periciado e o fato investigado. A cadeia

    de custdia tambm possibilita documentar a cronologia da evidncia e quem foram os

    responsveis por seu manuseio.

    O Brasil no tem uma normativa geral sobre cadeia de custdia e o mesmo ocorre na

    grande maioria dos Estados, que ainda encontram fragilidades na gesto da atividade

    pericial. Apesar da ausncia de normas formalizadas possvel, porm, identificar elementos

    que demonstram a existncia mais ou menos consistente de cadeia de custdia nas

    atividades periciais.

    As tabelas seguintes versam sobre esses elementos e apontam para a fragilidade dos

    procedimentos pertinentes custdia dos vestgios na grande maioria das UFs.

    Mais da metade das unidades centrais de Criminalstica (Tabela 18) de Medicina Legal

    (Tabela 19) e de Identificao (Tabela 20) responderam que os vestgios no so lacradosquando coletados no local de crime e no so guardados em local seguro e que preserve

    suas caractersticas. No h tambm rastreabilidade dos vestgios na maioria dessas

    unidades. Em conjunto, esses dados apontam para a inexistncia de procedimentos de

    cadeia de custdia na Criminalstica. O que funciona, enfim, to somente a parte

    burocrtica pertinente ao protocolo de recebimento e encaminhamento dos vestgios

    dentro das unidades. A exceo diz respeito aos laboratrios de DNA, que por serem mais

  • 7/27/2019 Diagnstico Percia Criminal

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    71

    recentes e melhor estruturados apontam um pouco mais de robustez nos procedimentos

    pertinentes cadeia de custdia, conforme se verifica na Tabela 22.

    As unidades centrais de Criminalstica e Identificao tambm foram perguntadas

    sobre a existncia de material adequado para acondicionamento dos vestgios. Somente 5

    unidades centrais de Criminalstica e 1 de Identificao apontaram que esse material existe

    sempre.

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    Tabela 18 ELEMENTOS DA CADEIA DE CUSTDIA NAS UNIDADES CENTRAIS DE CRIMINAL

    H registro numrico da evidncia no local de crime?As evidncias so lacradas no local de crime?

    H protocolo de recebimento e encaminhamento de evidncias dentro da Unidade?

    H local seguro para guarda das evidncias?

    O local da guarda preserva as caractersticas das evidncias?

    O manuseio das evidncias feito apenas por profissionais responsveis pela cadeia?

    Existe rastreabilidade do manuseio das evidncias (registro formal)?

    Os procedimentos da cadeia de custdia so de conhecimento dos peritos?

    Perguntas

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Br

    Tabela 19 - ELEMENTOS DA CADEIA DE CUSTDIA NAS UNIDADES CENTRAIS DE MEDICINA

    Sim

    H registro numrico da evidncia no local de crime? 4

    As evidncias so lacradas no local de crime? 5

    H protocolo de recebimento e encaminhamento de evidncias dentro da Unidade? 16

    H local seguro para guarda das evidncias? 8

    O local da guarda preserva as caractersticas das evidncias? 9

    O manuseio das evidncias feito apenas por profissionais responsveis pela cadeia? 12

    Existe rastreabilidade do manuseio das evidncias (registro formal)? 7

    Os procedimentos da cadeia de custdia so de conhecimento dos mdicos e odonto legistas? 17

    Perguntas

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    Tabela 20 - ELEMENTOS DA CADEIA DE CUSTDIA NAS UNIDADES CENTRAIS DE IDENTIFIC

    Sim No

    Existe registro numrico da evidncia papiloscpica no local de crime? 9 15

    Evidncias papiloscpicas so lacradas no local de crime? 7 17

    H protocolo de recebimento e encaminhamento de evidncias papiloscpicas dentro da Unidade? 15 9

    H local seguro para guarda das evidncias papiloscpicas? 6 18

    Existe o local da guarda para preservar as caractersticas das evidncias papiloscpicas? 9 15

    O manuseio das evidncias papiloscpicas feito apenas por profissionais responsveis pela cadeia? 13 11

    Existe rastreabilidade do manuseio das evidncias papiloscpicas (registro formal)? 8 16

    Os procedimentos da cadeia de custdia so de conhecimento dos papiloscopistas? 16 6

    Perguntas

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Br

    Tabela 21 - ELEMENTOS DA CADEIA DE CUSTDIA NOS LABORATRIOS AUTNOMOS

    Sim No No re

    H registro numrico da evidncia no local de crime? 0 10

    As evidncias so lacradas no local de crime? 0 10

    H protocolo de recebimento e encaminhamento de evidncias dentro da Unidade? 9 2

    H local seguro para guarda das evidncias? 6 5

    O local da guarda preserva as caractersticas das evidncias? 7 4

    O manuseio das evidencias feita apenas por profissionais responsveis pela cadeia? 7 4

    Existe rastreabilidade do manuseio das evidncias (registro formal)? 7 4

    Os procedimentos da cadeia de custdia so de conhecimento dos peritos? 8 0

    Pergunta

    1. Duas UFs responderam que os peritos conhecem parcialme nte os procedimentos da cadeia de custdia.

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Br

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    Tabela 22 - ELEMENTOS DA CADEIA DE CUSTDIA NOS LABORATRIOS DE DNA, 2012

    Sim No

    H registro numrico da evidncia no local de crime? 0 6

    As evidncias so lacradas no local de crime? 0 6

    H protocolo de recebimento e encaminhamento de evidncias dentro da Unidade? 3 3

    H local seguro para guarda das evidncias? 2 4

    O local da guarda preserva as caracter sticas das evidncias? 2 4

    O manuseio das evidencias feita apenas por profissionais responsveis pela cadeia? 4 2

    Existe rastreabilidade do manuseio das evidncias (registro formal)? 4 2

    Os procedimentos da cadeia de custdia so de conhecimento dos peritos? 5 1

    PerguntasRespostas

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    6.2. Padronizao de Procedimentos Operacionais

    A cadeia de custdia de extrema importncia, mas por si no assegura a qualidade

    no processamento do vestgio. Para tanto necessria a padronizao dos procedimentos

    operacionais e a existncia de um sistema de aferio da qualidade dos equipamentos

    utilizados. A padronizao de procedimentos determina a forma correta de se realizar um

    exame e possibilita que eles sejam realizados sempre da mesma forma, ou seja, que possam

    ser repetidos por diferentes profissionais e cheguem ao mesmo resultado. Para isso,

    tambm necessria a aferio da qualidade dos equipamentos, que assegura a sua

    preciso. Este ltimo item no foi objeto deste diagnstico.

    Com relao existncia de procedimentos operacionais padronizados, verifica-se

    nos grficos a seguir que as unidades centrais de Criminalstica, Medicina Legal e

    Identificao, bem como os Laboratrios autnomos e os Laboratrios de DNA j contam

    com alguma coisa produzida, seja em relao coleta de vestgios, seja em relao ao seu

    processamento.

    O maior avano constatado nos Laboratrios de DNA e supe-se que isso se d pelo

    fato de ser especialidade relativamente nova e que vem sendo implementada nos Estados

    com a participao de uma rede nacional de peritos, o que auxilia que os procedimentos

    desenvolvidos em uma UF seja socializado com as demais.

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    Grfico 25 PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS SOBRE COLETA DE

    VESTGIOS NAS UNIDADES CENTRAIS DE CRIMINALSTICA, 2012

    4%

    18%

    78%

    Sim, para todas as atividades Sim, para algumas atividades No

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    Grfico 26 - PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS SOBRE COLETA DE

    VESTGIOS NAS UNIDADES DE MEDICINA LEGAL, 2012

    26%

    22%

    48%

    4%

    Sim, para todas as atividades Sim, para algumas atividades

    No No respondeu

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Grfico 27 - PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS SOBRE COLETA DE

    VESTGIOS NAS UNIDADES CENTRAIS DE IDENTIFICAO, 2012

    15%

    69%

    12%4%

    Sim, para todas as atividades No No respondeu No se aplic a

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    Grfico 28 - PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS SOBRE COLETA DE

    VESTGIOS NOS LABORATRIOS AUTNOMOS, 2012

    55%36%

    9%

    Sim, para algumas atividades No No se aplica

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Grfico 29 - PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS SOBRE COLETA DE

    VESTGIOS NOS LABORATRIOS DE DNA, 2012

    50%50%

    Sim, para algumas atividades No se aplica

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    Grfico 30 - PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS DE PROCESSAMENTO DE

    VESTGIOS NAS UNIDADES CENTRAIS DE CRIMINALSTICA, 2012

    4%

    37%

    59%

    Sim, para todas as atividades Sim, para algumas atividades No

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Grfico 31 - PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS DE PROCESSAMENTO DE

    VESTGIOS NAS UNIDADES CENTRAIS DE MEDICINA LEGAL, 2012

    15%

    11%

    63%

    4%7%

    Sim, para todas as atividades Sim, para algumas atividadesNo No respondeuNo se aplica

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    Grfico 32 - PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS DE PROCESSAMENTO DE

    VESTGIOS NAS UNIDADES DE IDENTIFICAO, 2012

    15%

    8%

    66%

    7% 4%

    Sim, para todas as atividades Sim, para algumas atividades

    No No respondeu

    No se aplica

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    Grfico 33 - PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS DE PROCESSAMENTO DE

    VESTGIOS NOS LABORATRIOS AUTNOMOS, 2012

    27%

    55%

    18%

    Sim, para todas as atividades Sim, para algumas atividades No

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

    Grfico 34 - PERCENTUAL DE EXISTNCIA DE PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS DE PROCESSAMENTO DE

    VESTGIOS NOS LABORATRIOS DE DNA, 2012

    50%

    17%

    33%

    Sim, para todas as atividades Sim, para algumas atividades No

    Fonte: Secretaria Nacional de Segurana Pblica/Ministrio da Justia - Diagnstico da Percia Criminal no Brasil, 2012.

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    6.3. Avaliao Interna dos Laudos

    A avaliao interna dos laudos periciais um item importante para assegurar sua

    qualidade, uma vez que executada por meio de um processo de reviso em que os

    prprios profissionais de percia repassam o trabalho sistematizado por seus colegas,

    visando identificar eventuais incorrees. As visitas feitas s unidades de percia

    identificaram que no h na maioria das UFs a rotina de avaliao dos laudos com critrios

    de qualidade. Grande parte das unidades avaliavam somente os aspectos formais.

    As respostas s questes sobre o tema apontam no mesmo sentido e sugerem um

    sistema frgil de controle interno de qualidade, conforme se percebe nas tabelas seguintes.

    Constata-se que as uni