Diagnóstico Socioeconômico do Projeto de Assentamento Moreno Maia
Transcript of Diagnóstico Socioeconômico do Projeto de Assentamento Moreno Maia
ZONEAMENTO ECONÔMICO AMBIENTAL SOCIAL E
CULTURAL (ZEAS) –
DIAGNÓSTICO SÓCIOECONÔMICO DO PROJETO DE
ASSENTAMENTO MORENO MAIA Junho de 2008
Coordenação: Doutor Raimundo Cláudio Gomes Maciel
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Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
DDDIIIAAAGGGNNNÓÓÓSSSTTTIIICCCOOO SSSÓÓÓCCCIIIOOO---EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO DDDAAA PPPRRROOODDDUUUÇÇÇÃÃÃOOO
FFFAAAMMMIIILLLIIIAAARRR RRRUUURRRAAALLL NNNOOO PPP...AAA... MMMOOORRREEENNNOOO MMMAAAIIIAAA
Realização e Execução:
- Zoneamento Econômico Ambiental Social e Cultural de Rio Branco –
Eixo Sócioeconômico
Equipe do ZEAS - SÓCIOECONOMIA
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO ÓRGÃO
Raimundo Cláudio G.
Maciel
Economista/Dr. Coordenador UFAC
José F. do Rêgo Economista/Msc Consultor PMRB
Amanda Leão Economista Entrevistadora UFAC/Economia
Ana Claudia Felix Rossetto Graduanda Bolsista/Entrevistadora UFAC/Economia
Francisco de Assis
Medeiros Junior
Graduando Bolsista/Entrevistador UFAC/Economia
Keyze Pritih da Costa
Campos
Graduanda Bolsista/Entrevistadora UFAC/Economia
Machael Bezerra de Lima Graduando Bolsista/Entrevistador UFAC/Economia
Plínio Mendonça
Alexandrino
Graduando Bolsista/Entrevistador UFAC/Economia
Rosimeire Pacheco Cientista Social Entrevistadora UNINORTE/Ciências
Sociais
Saulo Alberto Santos de
Araújo
Graduando Bolsista/Entrevistador UFAC/Economia
Sidney M. de Azevedo Graduando Entrevistador UFAC/Economia
Valcimar Meireles da Costa Graduado Entrevistador UFAC/Economia
Valdeci A. Gusmão Junior Graduando Bolsista UFAC/ Sist. de Inf.
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Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
LLLIIISSSTTTAAA DDDEEE GGGRRRÁÁÁFFFIIICCCOOOSSS
Gráfico 1 – Composição das famílias por faixa etária, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil...................................................................................................................... 24
Gráfico 2 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil...................................................................................................................... 25 Gráfico 3 - Educação Formal por faixa etária, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil ............................................................................................................................... 26 Gráfico 4 – Percentual de Famílias que tem algum membro que recebeu treinamentos e
capacitações, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ............................................. 27 Gráfico 5 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade,
P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ................................................................... 27 Gráfico 6 – Principais profissões relatadas por UPF (%), P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil...................................................................................................................... 28 Gráfico 7 – Ocorrência de doenças por UPFs (%), P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil ............................................................................................................................... 29 Gráfico 8 - Principais doenças relatadas, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil .. 29 Gráfico 9 – Ocorrência de doenças crônicas por UPF (%), P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil .................................................................................................. 30 Gráfico 10 – Principais doenças crônicas, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil 30
Gráfico 11 - Local de tratamento de doenças, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil ............................................................................................................................... 31
Gráfico 12 – Situação do Desenvolvimento Infantil por UPF (%), P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil .................................................................................................. 32
Gráfico 13 – Principais destinos do esgoto, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
2005/2006, Acre-Brasil .................................................................................................. 33 Gráfico 14 – Principais origens da água consumida, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil ............................................................................... 33 Gráfico 15 – Principais tratamentos da água consumida, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil ............................................................................... 34 Gráfico 16 – Acesso a energia elétrica por UPF (%), P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil...................................................................................................................... 35 Gráfico 17 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), P.A
Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil........................................................................... 35 Gráfico 18 – Principais formas de acesso à terra, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil ............................................................................................................................... 36
Gráfico 19 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil .................................................................................................. 37 Gráfico 20 – Índice mediano de Capitalização (IK) das UPFs, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre, Brasil .................................................................................................. 38 Gráfico 21 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas,
equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil. ................................................................................................. 38 Gráfico 22 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em
mais da metade das UPFs, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ........................ 39
Gráfico 23- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais
da metade das UPFs, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ................................. 39
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Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 24 – Percentual de UPFs que pegaram algum tipo de crédito bancário, P.A
Moreno Maia 2005/2006, Acre-Brasil............................................................................ 40 Gráfico 25 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas
entre as UPFs financiadas, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ........................ 40 Gráfico 26 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos
pelas UPFs, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ............................................... 41 Gráfico 27 - Relação entre Renda Bruta Total, Custo Total, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil .................................................................................................. 42 Gráfico 28 - Ocorrência dos tipos de renda por UPFs (%), P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil .................................................................................................. 42
Gráfico 29 – Principais componentes do Custo Total (CT) mediano, por UPF, P.A
Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil........................................................................... 43 Gráfico 30- Percentual de ocupação da força de trabalho familiar, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil .................................................................................................. 44 Gráfico 31 – Percentual de famílias que tiveram algum membro se assalariando fora da
UPF, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre, Brasil ......................................................... 44 Gráfico 32 - Linha de Dependência do Mercado, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil ............................................................................................................................... 45 Gráfico 33 - Composição da Linha de Dependência do Mercado, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil .................................................................................................. 46 Gráfico 35 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha
de Dependência do Mercado (LDM), P.A Figueira, 2005/2006, Acre-Brasil ................ 47
Gráfico 36 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes,
P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ................................................................... 51 Gráfico 37 – Percentual de UPFs que têm o dobro de vantagens em relação às
desvantagens de ativos e capacitações competitivas, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil...................................................................................................................... 52 Gráfico 38 – Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), P.A Moreno
Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ........................................................................................ 52 Gráfico 39 – Principais Vantagens competitivas relatadas por UPF (%), P.A Moreno
Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ........................................................................................ 53
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LLLIIISSSTTTAAA DDDEEE FFFIIIGGGUUURRRAAASSS
Figura 1 – Mapa de Rio Branco ..................................................................................... 18
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LLLIIISSSTTTAAA DDDEEE TTTAAABBBEEELLLAAASSS
Tabela 1 - Indicadores Demográficos, 2000 - 2004, Acre-Brasil ................................... 18 Tabela 2 – Área, População residente, sexo e situação do domicílio, Acre e
Mesorregiões, 2000 ........................................................................................................ 19 Tabela 3 - Produto Interno Bruto, Vale do Acre, 2005, Acre-Brasil, Valores em R$
1.000,00, exclusive PIB_Per Capita ............................................................................... 20 Tabela 4 – Principais produtos por valor da produção, Rio Branco, 1996-2006, Ac-
Brasil, Valores em R$1.000,00 ....................................................................................... 21
Tabela 5 - Número de estabelecimentos e área dos estabelecimentos agropecuários por
utilização das terras, Acre, 1996 e 2006 ......................................................................... 22 Tabela 6 - Número de estabelecimentos agropecuários e efetivo de animais por espécie
de efetivo, 1996 e 2006................................................................................................... 22 Tabela 7 – Caracterização da População e Amostra pesquisadas no Vale do Acre,
2005/2006, Acre-Brasil .................................................................................................. 23 Tabela 8 – Evolução da Geração de Renda Bruta por linha de exploração, P.A Moreno
Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ........................................................................................ 48 Tabela 9 – Evolução do desempenho econômico dos principais produtos, P.A Moreno
Maia, 2005/2006, Acre-Brasil ........................................................................................ 49 Tabela 10 – Desempenho Econômico mediano por UPF, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil...................................................................................................................... 50
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RRREEESSSUUUMMMOOO DDDAAASSS CCCOOONNNDDDIIIÇÇÇÕÕÕEEESSS DDDEEE VVVIIIDDDAAA EEE PPPRRROOODDDUUUÇÇÇÃÃÃOOO
NNNOOO PPP...AAA...MMMOOORRREEENNNOOO MMMAAAIIIAAA
Indicador Dados Período Tendência Situação Página
Analfabetismo 7% 2006/2007 26
Percentual de Analfabetos
Dificuldades de Acesso a Escola 4,35% 2006/2007 – – 32
Percentual de crianças fora da escola
Conhecimento Profissional e
Tradicional
35%
2006/2007 – – 27
Percentual da população total
Doenças Crônicas 52% 2006/2007 – – 30
Percentual da população total
Assalariamento fora da
Unidade Produtiva
59,09%
2006/2007 – – 44
Percentual de famílias que
tiveram algum membro se
assalariando fora da UPF
Transferência de Renda 52,17% 2006/2007 – – 42
Percentual de famílias que
recebem algum benefício
governamental
Margem Bruta Familiar
Mensal
R$ 184,34
2006/2007 45 e 50
Valor Mediano
Gastos com Consumo no
Mercado
4%
2006/2007 46
Percentual de Famílias Satisfeitas
em suas necessidades
Vantagens Competitivas 38,18% 2006/2007 – – 52
Percentual de Famílias com o
dobro de vantagens em relação às
desvantagens em ativos e
capacitações
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SSSUUUMMMÁÁÁRRRIIIOOO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9 2. CARACTERIZAÇÕES DO ESTUDO ................................................................... 10
3. CARACTERIZAÇÕES DO ESTUDO - CONTINUAÇÃO ................................... 11 4. CARACTERIZAÇÕES DO ESTUDO – CONTINUAÇÃO .................................. 12
5. METODOLOGIA – PRINCIPAIS MEDIDAS DE DESEMPENHO ECONÔMICO
13
6. METODOLOGIA – PRINCIPAIS MEDIDAS DE DESEMPENHO ECONÔMICO
(CONTINUAÇÃO) ........................................................................................................ 14
7. METODOLOGIA – PRINCIPAIS MEDIDAS DE DESEMPENHO ECONÔMICO
(CONTINUAÇÃO) ........................................................................................................ 15 8. METODOLOGIA - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR RURAL –
IDF-R .............................................................................................................................. 16 9. METODOLOGIA – AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA ........................................... 17
10. RIO BRANCO – SOBRE A REGIÃO .................................................................... 18 11. VALE DO ACRE - PRODUTO INTERNO BRUTO ............................................. 19 12. VALE DO ACRE - VALOR DA PRODUÇÃO ..................................................... 21 13. ESTADO DO ACRE – CENSO AGROPECUÁRIO ............................................. 22
14. AMOSTRA DA PESQUISA ................................................................................... 23 15. DADOS GERAIS DAS FAMÍLIAS PESQUISADAS ........................................... 24
16. SITUAÇÃO DA VULNERABILIDADE DAS FAMÍLIAS .................................. 25
17. SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO FORMAL ............................................................. 26
18. SITUAÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL E TRADICIONAL ........ 27 19. SITUAÇÃO DO SETOR DE SAÚDE .................................................................... 29
20. SITUAÇÃO DESENVOLVIMENTO INFANTIL ................................................. 32 21. SITUAÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS .................................................. 33 22. SITUAÇÃO DAS CONDIÇÕES HABITACIONAIS ............................................ 35
23. SITUAÇÃO DO ACESSO AOS RECURSOS NATURAIS .................................. 36 24. SITUAÇÃO DO CAPITAL DAS UNIDADES PRODUTIVAS FAMILIARES .. 38
25. SITUAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO – RENDA BRUTA TOTAL vs.
CUSTO TOTAL ............................................................................................................. 42
26. SITUAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO – OCUPAÇÃO DA FORÇA DE
TRABALHO .................................................................................................................. 44
27. SITUAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO – LINHA DE DEPENDÊNCIA
DO MERCADO ............................................................................................................. 45 28. SITUAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO – RENDA BRUTA TOTAL vs.
LINHA DE DEPENDÊNCIA DO MERCADO ............................................................. 47 29. SITUAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO – GERAÇÃO DE RENDA
BRUTA ........................................................................................................................... 48 30. SITUAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO – PRINCIPAIS PRODUTOS 49 31. SITUAÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO DAS UNIDADES DE
PRODUÇÃO .................................................................................................................. 50 32. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO FAMILIAR RURAL (IDF-R) -
RESULTADOS .............................................................................................................. 51 33. AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA - RESULTADOS ................................................ 52
34. BIBLIOGRAFIA BÁSICA .................................................................................... 54
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Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111... IIINNNTTTRRROOODDDUUUÇÇÇÃÃÃOOO
Devido à falência do sistema extrativista e, conseqüentemente, dos seringais
acreanos, uma nova política de desenvolvimento econômico foi implantada na região
acreana no inicio da década de 70. Com a implantação desta política muitas famílias
foram pressionadas pelos grandes fazendeiros que aqui se instalaram a saírem de suas
terras. O resultado desta migração campo-cidade foi o inchaço populacional ocorrido
em Rio Branco em que o número de habitantes salta de menos de 50.000 na década de
70 para cerca de 200.000 na década de 90. Outro grande problema que ocorreu em
virtude desse processo de migração campo-cidade é que Rio Branco não tinha as
devidas estruturas para receber tamanho contingente populacional. Assim sendo, esse
crescimento irracional e desordenado ocasionou a formação de muitos bairros carentes
de serviços essenciais e com problemas comuns à maioria das cidades brasileira.
Diante desta situação fez-se necessária a criação de uma política pública que
atendesse as necessidades destas famílias de ex-seringueiros e agricultores. Foi então
que, no ano de 1993, o prefeito Jorge Viana lançou a proposta de criação dos Pólos
Agroflorestais. Esta proposta visava assentar as famílias de ex-seringueiros e
agricultores, que estivessem dispostas a voltar a produzir no meio rural, em áreas
desapropriadas nas proximidades das vias de circulação com fácil trafegabilidade
(rodovias federais e estaduais).
A seleção das famílias foi feita de acordo com alguns critérios como: ter aptidão
para o trabalho com a terra; morar em áreas de ocupação irregular ou com risco de
alagamento, desbarrancamento e deslizamento e que estejam dispostas a voltar a viver
no meio rural; não ter emprego no setor público ou privado; ter disponibilidade de mão-
de-obra familiar.
Este novo modo de reforma agrária implantado em Rio Branco apresenta-se
numa forma viável de sustentabilidade uma vez que tanto o aspecto sócio-econômico
quanto o ambiental foram beneficiados com a introdução desta política de assentamento.
No tocante ao aspecto sócio-econômico há uma visível melhoria na qualidade de
vida das famílias assentadas. Estas famílias, que antes residiam na área periférica da
cidade, passaram a habitar o meio rural e puderam voltar às atividades produtivas a que
estavam acostumadas.
Com relação ao aspecto ambiental, pode-se dizer que este também foi
beneficiado, pois as áreas em que foram implantados os Pólos Agroflorestais eram áreas
em estado de degradação e, com a inserção dos sistemas agroflorestais, puderam ser
novamente cultivadas e recuperadas.
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Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222... CCCAAARRRAAACCCTTTEEERRRIIIZZZAAAÇÇÇÕÕÕEEESSS DDDOOO EEESSSTTTUUUDDDOOO
Utiliza-se como referência para o
levantamento das informações, o
calendário agrícola da região,
definido conjuntamente com as
próprias comunidades estudadas,
que refere-se ao período de maio
de um ano a abril do ano seguinte,
que engloba o conjunto de
atividades econômicas produtivas
das famílias.
Objeto do Estudo
- O objeto da
presente pesquisa é
a produção familiar
Rural em áreas
representativas da
realidade sócio-
econômica de Rio
Branco Acre.
Produção
Familiar
É uma forma de
organização
social da
produção na qual
a própria família
tem a posse dos
meios de
produção, além
de engendrar o
processo
produtivo.
Participação Comunitária
Todo o processo de pesquisa empreendido pelo
Zoneamento tem como caráter dominante a combinação do
conhecimento científico com o conhecimento tradicional
dos produtores rurais, tendo como principal exemplo a
elaboração do questionário, que expressa a metodologia
acadêmica desenvolvida, bem como as discussões feitas
com o próprio público-alvo das pesquisas.
Objetivos: Realizar o diagnóstico sócio-
econômico da produção rural de Rio
Branco, em particular nas áreas prioritárias
da produção familiar, notadamente, nos
pólos agroflorestais e na região do seringal
São Francisco do Espalha, nas Bacias do
Riozinho do Rola e Igarapé São Francisco;
Planejar o desenvolvimento sócio-
econômico das diversas áreas rurais,
obviamente incluídas a população rural
que nelas se encontram;
Elaborar Mapa de Gestão das áreas rurais
de Rio Branco.
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Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
333... CCCAAARRRAAACCCTTTEEERRRIIIZZZAAAÇÇÇÕÕÕEEESSS DDDOOO EEESSSTTTUUUDDDOOO ---
CCCOOONNNTTTIIINNNUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO
SISTEMA DE PRODUÇÃO SISTEMA
AGROFLORESTALL Compreende a associação de
culturas perenes (espécies frutíferas nativas) e espécies
florestais, constituindo um sistema do tipo silvoagrícola
consorciado, com a intercalação eventual de culturas
anuais alimentares e complementado ocasionalmente
pela criação de animais.
Neste sistema observa-se uma riqueza e diversidade
maior da comunidade de espécies do que nos sistemas
de produção agrícola, porém menor que nos sistemas
extrativistas. Supõe, portanto, alteração menos profunda
na estrutura do sistema ecológico original do que nos
sistemas agrícolas.
O plano de manejo é muito simples e o processo
técnico-material de produção compreende a
transformação principalmente de entradas naturais
(energia solar, água da chuva e nutrientes resultantes da
decomposição de restos vegetais depositados na
superfície do solo) e da energia humana em frutas
regionais destinadas ao mercado.
12
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
444... CCCAAARRRAAACCCTTTEEERRRIIIZZZAAAÇÇÇÕÕÕEEESSS DDDOOO EEESSSTTTUUUDDDOOO –––
CCCOOONNNTTTIIINNNUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO
Linha Mínima de Dependência do Mercado
A produção familiar rural depende parcialmente do
mercado para a aquisição de produtos ou bens e
serviços necessários à sua manutenção,
especialmente biológica, pois parte de suas
necessidades de consumo são satisfeitas com o
Autoconsumo e o restante é comprado no mercado.
Assim, define-se como linha mínima de
dependência do mercado os valores medianos
gastos com o consumo no mercado, adicionado das
compras relacionadas à reposição do capital fixo
(máquinas, equipamentos, ferramentas, benfeitorias
etc.) disponível para a manutenção dos meios de
produção existentes.
SISTEMA DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA – Consiste numa combinação
de culturas anuais alimentares (arroz, feijão, milho e mandioca) com a
criação de animais, principalmente bovinos, podendo ser caracterizado como
um sistema de cultivo múltiplo.
Nesse sistema de produção a funcionalidade é especificada por uma
pequena entrada de insumos modernos, expressa no uso de defensivos e
fertilizantes inorgânicos e pela contribuição dominante da energia humana.
Estes inputs associados às entradas naturais de energia solar, água das
chuvas e nutrientes das cinzas, resultantes das queimadas, propicia a
produção de grãos, raízes, leite e carne. Aqui a riqueza e diversidade da
comunidade de espécies são inferiores em relação aos outros sistemas
(extrativista e Sistema Agroflorestall).
Organizado na forma de produção familiar, o sistema de produção agrícola
caracteriza-se por um grande dispêndio de força de trabalho humana, pelo
uso ainda limitado de insumos modernos e baixa eficiência econômica. O
plano de manejo é, por conseqüência, bastante simplificado. Além disso, este
é o sistema que mais altera a estrutura do sistema ecológico.
13
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
METODOLOGIA
Para fazer a avaliação socioeconômica da
produção familiar rural da região de estudo,
trabalha-se com uma metodologia adequada e
específica a este tipo de produção, que está sendo
consolidada nos últimos 11 anos pelo projeto de
pesquisa denominado “Análise Econômica de
Sistemas de Produção Familiar Rural no Estado do
Acre” - ASPF.
Assim, para a consecução dos objetivos da
pesquisa, buscou-se trabalhar a metodologia a
partir de indicadores e índices socioeconômicos
que, por um lado, levem em consideração as
peculiaridades da região de estudo e, por outro,
sirvam como parâmetros para relacionar as
diversas regiões e determinadas formas de
organização produtiva dos produtos
comercializados, comparando-as entre si e
indicando as prioridades de atuação para um
efetivo desenvolvimento socioeconômico
sustentável.
A metodologia completa está disponível no site:
<http://www.ufac.br/projetos/aspf/index.htm>.
A ANÁLISE ECONÔMICA
compreende a determinação de
custos e de resultados
econômicos (medidas de
resultado econômico:
resultados brutos, resultados
líquidos e medidas de
eficiência ou de relação) de
cada sistema de produção no
ciclo da produção (o chamado
"ano agrícola"), a interpretação
dos resultados, a identificação
das causas de insuficiências de
desempenho e a proposta de
correções.
555... MMMEEETTTOOODDDOOOLLLOOOGGGIIIAAA ––– PPPRRRIIINNNCCCIIIPPPAAAIIISSS MMMEEEDDDIIIDDDAAASSS DDDEEE
DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO
Renda Bruta (RB): valor da produção
destinada ao mercado.
Renda Bruta Total (RBT): somatório
da renda Bruta (RB) da produção com a
renda oriunda das transferências de renda
(bolsa escola, família etc.) e do
assalariamento fora da UPF. A RBT é
calculada para o conjunto da UPF e dos
membros da família.
Renda Líquida (RL): é o valor
excedente apropriado pela unidade de
produção familiar, ou seja, a parte do
valor do produto que fica com a unidade
de produção familiar depois de serem
repostos os valores dos meios de
produção, dos meios de consumo e dos
serviços (inclusive salários) prestados à
produção. A renda líquida é o primeiro
indicador de eficiência econômica e das
possibilidades de reprodução da unidade
de produção familiar. Se RL 0 a
unidade de produção familiar se
reproduz sem afetar o seu patrimônio. Se
RL < 0 a unidade de produção familiar só se reproduz com perda de patrimônio.
Lucro da Exploração (LE): é o
chamado lucro puro. É a fração da renda
bruta que fica disponível depois de o
produtor pagou todos os custos reais, de ter
atribuído as remunerações julgadas normais
(custos de oportunidade) aos fatores
utilizados, mas não pagos: o seu próprio
trabalho (executivo e gerencial), o trabalho
familiar, os seus próprios capitais; e de ter
reservado determinada quantia para fazer
frente a prováveis riscos. Indica as
possibilidades de acumulação da unidade de
14
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
CUSTOS TOTAIS DE
PRODUÇÃO (CT), são todos
os encargos ou sacrifícios
econômicos suportados pelo
produtor para criar o valor
total do produto. Referidos a
um sistema de produção, os
custos eqüivalem ao valor
monetário das entradas
econômicas do sistema. Os
custos totais compreendem a
soma dos custos fixos (CF) e
dos custos variáveis (CV). Os
primeiros têm a sua magnitude
independente do volume da
produção, os segundos variam
com o volume da produção.
produção familiar.
666... MMMEEETTTOOODDDOOOLLLOOOGGGIIIAAA ––– PPPRRRIIINNNCCCIIIPPPAAAIIISSS MMMEEEDDDIIIDDDAAASSS DDDEEE
DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO (((CCCOOONNNTTTIIINNNUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO)))
Margem Bruta Familiar (MBF): é o resultado líquido específico e próprio para indicar
o valor monetário disponível para a subsistência da família, inclusive uma eventual
elevação do nível de vida, se o montante for suficiente. Em situações favoráveis, poderá
ser suficiente para ressarcir custos fixos, especialmente a exigência mínima de reposição
do patrimônio. Cumpridas estas funções, a disponibilidade restante pode ser usada como
capital de giro.
Nível de Vida (NV): é a totalidade do
valor apropriado pelo produtor familiar,
inclusive valores imputados, deduzidas
as obrigações financeiras com
empréstimos. É, portanto, o valor que
determina o padrão de vida da família.
Índice de Eficiência Econômica
(IEE): é a relação que indica a
capacidade de a unidade de produção
familiar gerar valor por unidade de
custo. É um indicador de
benefício/custo do conjunto da
unidade de produção. IEE > 1, a
situação é de lucro; IEE < 1, a situação
é de prejuízo; IEE = 1, a situação é de
equilíbrio.
Relação MBF/RB: é a relação mais apropriada para medir a eficiência econômica da
produção familiar, pois mostra que proporção de valor a unidade de produção tornará
disponível para a família por cada unidade de valor produzido. Uma relação superior a
50% é considerada favorável.
Relação MBF/Qh/d: é o índice de remuneração da força de trabalho familiar. Mostra a
quantia de margem bruta gerada por unidade de trabalho familiar (1 h/d = 1 jornada de
trabalho). O valor deve ser comparado com o preço de mercado da força de trabalho.
Qh/d = quantidade de força de trabalho utilizada no ciclo produtivo da linha de
15
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
exploração ou a quantidade total anual de força de trabalho familiar utilizada pela
unidade de produção.
777... MMMEEETTTOOODDDOOOLLLOOOGGGIIIAAA ––– PPPRRRIIINNNCCCIIIPPPAAAIIISSS MMMEEEDDDIIIDDDAAASSS DDDEEE
DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO (((CCCOOONNNTTTIIINNNUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO)))
Termos de Intercâmbio (TI): é a relação entre o valor dos bens de consumo
comprados e o valor total da produção. Indica qual a proporção da renda bruta, em bens
de consumo, precisa ser gasta para gerar o valor total da produção. Essa relação revela,
aproximadamente, em que medida o excedente produzido pelo pequeno produtor está
sendo apropriado na circulação, isto é, a montante e a jusante do processo de produção.
Índice de Trabalho Familiar (ITF): é a participação da força de trabalho familiar no
trabalho total. É considerada unidade de produção familiar aquela que apresenta ITF >
50%.
Índice de Capitalização (IK): é a relação que indica a intensidade de capital. Assim,
um IK > 1 significa que gasta-se no processo produtivo mais com capital fixo e
circulante do que com força de trabalho, familiar ou contratada.
Índice de Assalariamento (IA): é a proporção da força de trabalho familiar que se
assalaria fora da unidade de produção.
16
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
IDF-R = (IV+IE+IC+IT+IR+ID+IH+IA)/8
Sendo,
IV – Índice de ausência de vulnerabilidade:
fecundidade, idosos, dependência econômica,
presença dos pais;
IE – Índice de acesso ao ensino: analfabetismo e
escolaridade;
IC – Índice de acesso ao conhecimento profissional e
tradicional: qualificação profissional e habilidade
especial;
IT – Índice de acesso ao trabalho: disponibilidade de
trabalho;
IR – Índice de disponibilidade de recursos: pobreza e
capacidade de geração de renda;
ID – Índice de desenvolvimento infantil: trabalho
precoce, acesso e progresso escolar, mortalidade
infantil;
IH – Índice de condições habitacionais: domicílio,
acesso a água, esgoto, energia e bens duráveis;
IA – Índice de Condições Ambientais: recursos
hídricos, qualidade da água e destino de lixo e
esgoto;
888... MMMEEETTTOOODDDOOOLLLOOOGGGIIIAAA --- ÍÍÍNNNDDDIIICCCEEE DDDEEE
DDDEEESSSEEENNNVVVOOOLLLVVVIIIMMMEEENNNTTTOOO FFFAAAMMMIIILLLIIIAAARRR RRRUUURRRAAALLL –––
IIIDDDFFF---RRR
No tocante ao
desenvolvimento humano,
trabalha-se com um indicador
sintético, denominado Índice de
Desenvolvimento da Família
(IDF), originalmente
desenvolvido pelo IPEA
(Instituto de Pesquisas
Econômicas Aplicada), mais
adequado às diversas situações
sociais, buscando superar
algumas das principais
limitações do IDH,
especialmente, no tocante à
quantidade de indicadores
considerados na construção do
índice, além do levantamento de
informações em nível familiar.
Como o próprio título do
índice propõe, a unidade de
análise é a Unidade de Produção
Familiar Rural (UPF), cuja
composição é realizada pela
agregação das informações dos
integrantes da família que
moram na UPF.
O IDF-R varia entre 0 e
1, o que significa que quanto
mais próximo de 1, melhores
serão as condições de vida de
família.
O IDF original considera seis dimensões básicas das condições de vida,
compreendendo um total de 48 indicadores, sendo adotado um sistema de pesos neutros
na composição dos indicadores. Na construção do IDF-R, uma das dimensões originais
(acesso ao conhecimento) foi transformada em duas (acesso ao ensino escolar e acesso
ao conhecimento profissional e tradicional). Ademais, foi acrescentada uma nova
dimensão relacionadas às condições ambientais, perfazendo um total de sete dimensões
consideradas. Além disso, alguns indicadores foram ajustados ao contexto rural. A
neutralidade dos pesos é mantida, ou seja, a síntese dos indicadores de cada dimensão,
bem como o IDF-R – resultado da síntese das dimensões –, será constituída pela média
aritmética simples dos referidos indicadores.
Classificação utilizada para
avaliação do IDF-R
Ruim – 0 < IDF-R ≤ 0,25
Regular – 0,25 < IDF-R ≤ 0,50
Bom – 0,50 < IDF-R ≤ 0,75
Ótimo – 0,75 < IDF-R ≤ 1
17
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
999... MMMEEETTTOOODDDOOOLLLOOOGGGIIIAAA ––– AAAVVVAAALLLIIIAAAÇÇÇÃÃÃOOO EEESSSTTTRRRAAATTTÉÉÉGGGIIICCCAAA
A sustentabilidade dos
resultados econômicos da
produção familiar rural, além
das alternativas produtivas a
serem introduzidas nesse
ambiente, depende de uma
correta avaliação das estratégias
competitivas utilizadas pelos
produtores, pois a manutenção
e/ou implementação das
alternativas produtivas
dependem do fortalecimento
dos recursos humanos, físicos,
financeiros, além dos ativos
intangíveis como, por exemplo,
a reputação, e das capacitações
ou habilidades/serviços
oriundos da combinação de tais
ativos.
A presente pesquisa
busca realizar uma avaliação
estratégica dos ativos e
capacitações disponíveis aos
produtores rurais familiares
estudados, como forma de
identificar os possíveis gargalos
que possam impactar na
sustentabilidade das estratégias
competitivas promovidas nesse ambiente de estudo, no sentido de orientar os gestores
dos empreendimentos acerca dos itens que precisam de uma maior atenção.
Assim, conforme literatura pertinente, utiliza-se indicadores que categorizam os
ativos e habilidades das famílias, que possam ser identificados como fonte de vantagens
competitivas sustentáveis, além de avaliar o desempenho de tais ativos e habilidades,
bem como das estratégias competitivas, agrupando-os em três grupos estratégicos:
inovação, qualidade e liderança de custos.
No primeiro grupo se encontram itens, tais como, habilidade em marketing,
desenvolvimento de novos produtos/processos, novas formas de comercialização etc. Os
itens classificados em relação à qualidade são: habilidade gerencial, pessoas treinadas
para o processo produtivo e em oferecer serviços de alta qualidade aos consumidores
etc. Com relação à liderança de custos, os itens constantes são: disponibilidade de
capital, liderança em plantas e equipamentos, acesso a matéria-prima de baixo custo,
acesso a trabalho de baixo custo etc.
ATIVOS E CAPACITAÇÕES PESQUISADOS
1. Disponibilidade de capital (Próprio)
2. Disponibilidade de capital (Crédito)
3. Liderança em Espaço
físico/equipamentos/facilidade de produção
4. Assistência técnica
5. Infra-estrutura (ramais, rio etc.)
6. Acesso a canais de distribuição de baixo custo
7. Acesso a trabalho de baixo custo
8. Flexibilidade para adaptar a novas tendências
do mercado e da indústria
9. Pessoas treinadas/capacitadas para a produção
dos produtos
10. Pessoas treinadas/capacitadas para a
comercialização dos produtos
11. Reputação pela qualidade
12. Diversificação de produtos
13. Característica do produto/diferenciação
14. Conhecimento do negócio
15. Pioneirismo
16. Localização
17. Acesso aos insumos
18. Participação em associações ou cooperativas
18
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111000... RRRIIIOOO BBBRRRAAANNNCCCOOO ––– SSSOOOBBBRRREEE AAA RRREEEGGGIIIÃÃÃOOO
Figura 1 – Mapa de Rio Branco
Tabela 1 - Indicadores Demográficos, 2000 - 2004, Acre-Brasil
Indicadores Demográficos 2000 2001 2002 2003 2004
Masculino 66,8 67,2 67,4 67,7 68
Feminino 71,8 72,2 72,5 72,8 73,2
Total 69,3 69,6 69,9 70,2 70,5
Esperança de vida aos 60 anos
Masculino 20,2 20,3 20,4 20,4 20,4
Feminino 20,9 21 21,1 21,2 21,3
Total 20,5 20,6 20,7 20,8 20,9
Razão da Dependência
Jovens 69,7 62 67,1 66 63,6
Idosos 9,8 9,7 9,8 9,8 9,8
Total 79,5 71,8 76,8 75,8 73,5
Fonte: SEPLANDS (2006)
19
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111111... VVVAAALLLEEE DDDOOO AAACCCRRREEE --- PPPRRROOODDDUUUTTTOOO IIINNNTTTEEERRRNNNOOO
BBBRRRUUUTTTOOO
Tabela 2 – Área, População residente, sexo e situação do domicílio, Acre e Mesorregiões, 2000
Municípios
Área (Km2)*
População residente, sexo e situação do domicílio
População de 10
anos ou mais de
idade
Total % do
Estado Total Homens Mulheres Urbana Rural Total
(%)
alfabe
tização
Acre
152.581
100 557.526 280.983 276.543 370.267 187.259 409.152 76,9
Mesorregião do Vale do
Acre
77.616
50,7
399.904
200.306
199.598
294.395
105.509
299.072
71,85
Manoel Urbano 9.387 6,20 6.374 3.375 2.999 3.281 3.093 4.304 54,6
Santa Rosa do Purus 5.981 3,90 2.246 1.163 1.083 518 1.728 1.368 42,5
Sena Madureira 25.278 16,50 29.420 15.283 14.137 16.155 13.265 20.802 67,3
Acrelândia 1.575 1,00 7.935 4.256 3.679 3.506 4.429 5.645 75,7
Bujari 3.468 2,30 5.826 3.171 2.655 1.628 4.198 4.204 63,7
Capixaba 1.713 1,10 5.206 2.841 2.365 1.521 3.685 3.643 64,3
Plácido de Castro 2.047 1,30 15.172 7.984 7.188 6.979 8.193 11.122 77,3
Porto Acre 2.985 2,00 11.418 6.191 5.227 1.293 10.125 8.257 70,9
Senador Guiomard 1.837 1,20 19.761 10.267 9.494 8.640 11.121 14.643 76,4
Rio Branco 2.876 1,90 3.490 1.820 1.670 2.151 1.339 2.519 71,8
Assis Brasil 9.223 6,00 253.059 123.248 129.811 226.298 26.761 193.088 87,1
Brasiléia 4.336 2,80 17.013 8.882 8.131 9.026 7.987 12.630 77,9
Epitaciolândia 1.659 1,10 11.028 5.617 5.411 7.404 3.624 8.141 77,6
Xapuri 5.251 3,40 11.956 6.208 5.748 5.995 5.961 8.706 71,9
Mesorregião do Vale do
Juruá
74.965
49,3
157.622
80.677
76.945
75.872
81.750
110.080
52,50
Cruzeiro do Sul 7.925 5,2 67.441 33.919 33.522 38.971 28.470 48.675 73,7
Mâncio Lima 4.672 3,1 11.095 5.753 5.342 5.794 5.301 7.863 70,2
Mal. Thaumaturgo 7.744 5,1 8.295 4.376 3.919 985 7.310 5.245 52,9
Porto Walter 6.136 4 5.485 2.891 2.594 1.441 4.044 3.552 51,9
Rodrigues Alves 3.305 2,2 8.093 4.255 3.838 2.632 5.461 5.413 52,1
Feijó 24.202 15,9 26.722 13.703 13.019 11.240 15.482 18.748 49,8
Jordão 5.429 3,6 4.454 2.348 2.106 863 3.591 2.727 42,2
Tarauacá 15.553 10,2 26.037 13.432 12.605 13.946 12.091 17.857 61,6
Fonte: Censo Demográfico de 2000 (IBGE, 2007)
* IBGE, Resolução nº 05 , de 10 de out. de 2002.
20
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Tabela 3 - Produto Interno Bruto, Vale do Acre, 2005, Acre-Brasil, Valores em R$
1.000,00, exclusive PIB_Per Capita
Unidade Agropecuária Indústria Serviços Impostos PIB Total População PIB _ Per
Capita
Acre 822.201,72 473.244,72 2.811.121,88 375.179,18 4.481.747,50 669.736,00 6.691,81
Vale do Acre 610.405,79 414.742,52 2.230.273,70 336.751,79 3.592.173,80 476.232,00 7.542,91
Manoel Urbano 7.451,63 1.607,58 21.387,89 820,67 31.267,78 7.636,00 4.094,78
Santa Rosa do Purus 3.667,57 732,75 10.588,39 332,36 15.321,07 3.395,00 4.512,83
Sena Madureira 103.831,44 11.494,00 109.795,71 9.260,20 234.381,35 32.989,00 7.104,83
Acrelândia 56.291,90 11.083,95 39.296,49 7.677,20 114.349,53 11.451,00 9.985,99
Bujari 49.723,95 1.761,23 25.699,01 1.466,95 78.651,14 8.423,00 9.337,66
Capixaba 42.649,10 6.667,78 24.546,38 4.525,88 78.389,15 7.067,00 11.092,28
Plácido de Castro 70.520,13 5.811,16 58.688,29 4.794,70 139.814,28 16.691,00 8.376,63
Porto Acre 39.644,57 1.888,04 30.032,27 1.146,48 72.711,36 12.085,00 6.016,66
Senador Guiomard 40.092,73 20.304,22 67.003,57 10.217,17 137.617,69 20.505,00 6.711,42
Rio Branco 90.284,32 336.239,95 1.664.739,06 280.043,41 2.371.306,74 305.731,00 7.756,19
Assis Brasil 9.203,98 1.853,27 17.666,82 1.573,54 30.297,60 5.063,00 5.984,12
Brasiléia 40.714,37 6.665,42 63.997,67 6.147,82 117.525,28 17.721,00 6.631,98
Epitaciolândia 26.463,66 4.732,36 51.460,04 5.507,56 88.163,62 13.782,00 6.397,01
Xapuri 29.866,45 3.900,81 45.372,12 3.237,86 82.377,23 13.693,00 6.016,01
Vale do Juruá 211.795,93 58.502,21 580.848,18 38.427,38 889.573,70 193.504,00 4.597,19
Cruzeiro do Sul 56.499,45 32.784,39 277.804,59 24.854,16 391.942,59 84.335,00 4.647,45
Mâncio Lima 11.724,60 2.563,77 34.219,68 1.196,68 49.704,73 12.747,00 3.899,33
Mal. Thaumaturgo 11.461,48 1.359,00 24.277,10 547,24 37.644,82 8.455,00 4.452,37
Porto Walter 9.474,38 965,11 15.079,22 406,49 25.925,20 4.962,00 5.224,75
Rodrigues Alves 21.946,10 1.913,11 26.706,55 901,86 51.467,62 9.796,00 5.253,94
Feijó 35.154,40 9.185,77 96.379,84 4.256,57 144.976,57 38.241,00 3.791,13
Jordão 8.209,18 858,99 14.328,87 408,23 23.805,28 4.633,00 5.138,20
Tarauacá 57.326,33 8.872,08 92.052,33 5.856,16 164.106,90 30.335,00 5.409,82
Fonte: IBGE, 2007
21
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111222... VVVAAALLLEEE DDDOOO AAACCCRRREEE --- VVVAAALLLOOORRR DDDAAA PPPRRROOODDDUUUÇÇÇÃÃÃOOO
Tabela 4 – Principais produtos por valor da produção, Rio Branco, 1996-2006, Ac-
Brasil, Valores em R$1.000,00
Rio
Bra
nco
- A
C
Tipo de Produto 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Extrativismo Vegetal
Madeira em tora 1.200 1.084 1.103 1.155 1.253 1.352 2.102 1.323 2.276 2.280 1.853
Castanha-do-Pará 145 131 110 127 152 159 284 277 499 3.896 3.438
Borrachas 111 107 84 95 165 290 356 449 761 484 510
Pecuária
Leite - - - - - - 3.171 4.173 6.018 6.418 5.590
Ovos de galinha - - - - - - 1.136 1.351 785 775 568
Agricultura (Lavoura Permanente)
Banana 1.506 1.192 1.192 662 1.390 432 2.715 2.570 1.124 844 1.196
Café
(beneficiado) 29 29 26 34 36 101 20 10 107 98 86
Laranja 118 124 147 150 165 170 255 252 336 174 120
Mamão 46 28 90 108 130 108 65 75 106 83 77
Borracha (látex
coagulado) - - - - - - 52 62 116 68 84
Tangerina 100 131 117 122 113 118 125 120 142 79 60
Agricultura (Lavoura Temporária)
Mandioca 1.868 928 2.295 4.793 3.595 3.420 8.151 4.396 2.764 3.931 3.948
Milho (em grão) 617 586 770 801 822 400 844 491 405 378 525
Arroz (em casca) 346 363 308 861 854 206 660 928 856 485 655
Fonte: SIDRA/IBGE (2007)
22
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111333... EEESSSTTTAAADDDOOO DDDOOO AAACCCRRREEE ––– CCCEEENNNSSSOOO
AAAGGGRRROOOPPPEEECCCUUUÁÁÁRRRIIIOOO
Tabela 5 - Número de estabelecimentos e área dos estabelecimentos agropecuários por
utilização das terras, Acre, 1996 e 2006
Mesorregião
Geográfica
Utilização das
terras
Ano Var (%)
1996 2006
Vale do Acre - AC
Total 13.495 17.361 29%
Lavouras 11.881 17.568 48%
Pastagens 11.583 14.535 25%
Matas e florestas 12.442 14.325 15%
Rio Branco - AC
Total 8.439 7.335 -13%
Lavouras 4.098 2.972 -27%
Pastagens 2.062 2.315 12%
Matas e florestas 2.279 2.048 -10%
Fonte: SIDRA/IBGE (2007)
Tabela 6 - Número de estabelecimentos agropecuários e efetivo de animais por espécie
de efetivo, 1996 e 2006
Mesorregião
Geográfica
Espécie de
efetivo
Ano Var (%)
1996 2006
Vale do Acre - AC
Total 1.676.946 2.652.031 58%
Bovinos 736.496 1.559.539 112%
Bubalinos 140 467 234%
Caprinos 3.804 5.836 53%
Ovinos 30.409 34.293 13%
Suínos 78.711 69.530 -12%
Aves (galinhas,
galos, frangas e
frangos) 827.386 982.366 19%
Rio Branco - AC
Total 381.862 526.181 38%
Bovinos 158.398 454.728 187%
Bubalinos 22 408 1755%
Caprinos 476 1.729 263%
Ovinos 5.212 9.539 83%
Suínos 12.642 13.534 7%
Aves (galinhas,
galos, frangas e
frangos)
205.112
46.243 -77%
23
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Fonte: SIDRA/IBGE (2007)
111444... AAAMMMOOOSSSTTTRRRAAA DDDAAA PPPEEESSSQQQUUUIIISSSAAA
Tabela 7 – Caracterização da População e Amostra pesquisadas no Vale do Acre,
2005/2006, Acre-Brasil
Sistema de Produção Local Município Amostra
Famílias
Assentadas Área (ha)
Data da
Criação
Agrícola
P.A. Figueira Rio Branco 23 354 25.567,3805 29/1/1987
P.A. Carão Rio Branco 28 260 11.161,35 11/07/1191
P.A. Benfica Rio Branco 37 493 6.827 29/12/1994
P.A. Moreno
Maia Rio Branco 23 468 20.684,84 30/10/1997
P.A. Itamaraty Rio Branco 12 120 8.736,14 15/9/2004
Fonte: SDM/INCRA2007
24
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111555... DDDAAADDDOOOSSS GGGEEERRRAAAIIISSS DDDAAASSS FFFAAAMMMÍÍÍLLLIIIAAASSS
PPPEEESSSQQQUUUIIISSSAAADDDAAASSS
Gráfico 1 – Composição das famílias por faixa etária, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil
25
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111666... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDAAA VVVUUULLLNNNEEERRRAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE DDDAAASSS
FFFAAAMMMÍÍÍLLLIIIAAASSS
Gráfico 2 - Situação das Vulnerabilidades das famílias, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil
26
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111777... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDAAA EEEDDDUUUCCCAAAÇÇÇÃÃÃOOO FFFOOORRRMMMAAALLL
Gráfico 3 - Educação Formal por faixa etária, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil
27
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111888... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO CCCOOONNNHHHEEECCCIIIMMMEEENNNTTTOOO
PPPRRROOOFFFIIISSSSSSIIIOOONNNAAALLL EEE TTTRRRAAADDDIIICCCIIIOOONNNAAALLL
Gráfico 4 – Percentual de Famílias que tem algum membro que recebeu treinamentos e
capacitações, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
Gráfico 5 – Principais tipos de Treinamentos ou Capacitações recebidos por atividade,
P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
28
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 6 – Principais profissões relatadas por UPF (%), P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil
29
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
111999... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO SSSEEETTTOOORRR DDDEEE SSSAAAÚÚÚDDDEEE
Gráfico 7 – Ocorrência de doenças por UPFs (%), P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil
Gráfico 8 - Principais doenças relatadas, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
30
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 9 – Ocorrência de doenças crônicas por UPF (%), P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil
Gráfico 10 – Principais doenças crônicas, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
31
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 11 - Local de tratamento de doenças, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil
32
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222000... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDEEESSSEEENNNVVVOOOLLLVVVIIIMMMEEENNNTTTOOO
IIINNNFFFAAANNNTTTIIILLL
Gráfico 12 – Situação do Desenvolvimento Infantil por UPF (%), P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil
33
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222111... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDAAASSS CCCOOONNNDDDIIIÇÇÇÕÕÕEEESSS
AAAMMMBBBIIIEEENNNTTTAAAIIISSS
Gráfico 13 – Principais destinos do esgoto, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
2005/2006, Acre-Brasil
Gráfico 14 – Principais origens da água consumida, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil
34
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 15 – Principais tratamentos da água consumida, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil 2005/2006, Acre-Brasil
35
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222222... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDAAASSS CCCOOONNNDDDIIIÇÇÇÕÕÕEEESSS
HHHAAABBBIIITTTAAACCCIIIOOONNNAAAIIISSS
Gráfico 16 – Acesso a energia elétrica por UPF (%), P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil
Gráfico 17 – Ocorrência dos principais itens de bens duráveis por UPF (%), P.A
Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
36
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222333... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO AAACCCEEESSSSSSOOO AAAOOOSSS RRREEECCCUUURRRSSSOOOSSS
NNNAAATTTUUURRRAAAIIISSS
Gráfico 18 – Principais formas de acesso à terra, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil
37
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 19 – Percentual dos principais tipos de uso da terra, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil
38
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222444... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO CCCAAAPPPIIITTTAAALLL DDDAAASSS UUUNNNIIIDDDAAADDDEEESSS
PPPRRROOODDDUUUTTTIIIVVVAAASSS FFFAAAMMMIIILLLIIIAAARRREEESSS
Gráfico 20 – Índice mediano de Capitalização (IK) das UPFs, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre, Brasil
Gráfico 21 – Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – máquinas,
equipamentos e ferramentas em mais da metade das UPFs, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil.
39
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 22 - Percentual de ocorrência dos tipos de capitais circulantes – insumos, em
mais da metade das UPFs, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
Gráfico 23- Percentual de ocorrência dos tipos de capitais fixos – benfeitorias, em mais
da metade das UPFs, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
40
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 24 – Percentual de UPFs que pegaram algum tipo de crédito bancário, P.A
Moreno Maia 2005/2006, Acre-Brasil
Gráfico 25 – Percentual de ocorrência das principais linhas de créditos identificadas
entre as UPFs financiadas, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
41
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 26 – Principais linhas de Exploração beneficiadas pelos financiamentos obtidos
pelas UPFs, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
42
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222555... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO
EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO ––– RRREEENNNDDDAAA BBBRRRUUUTTTAAA TTTOOOTTTAAALLL vvvsss...
CCCUUUSSSTTTOOO TTTOOOTTTAAALLL
Gráfico 27 - Relação entre Renda Bruta Total, Custo Total, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil
Gráfico 28 - Ocorrência dos tipos de renda por UPFs (%), P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil
Obs.: CT – Custo Total; RT – Renda de Transferências Governamentais; RA – Renda de Assalariamento;
RB – Renda Bruta
Obs.: RB – Renda Bruta; RA – Renda de Assalariamento; RT – Renda de Transferências
Governamentais
43
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 29 – Principais componentes do Custo Total (CT) mediano, por UPF, P.A
Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
Obs.: CF – Custo Fixo; CV – Custo Variável
44
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222666... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO
EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO ––– OOOCCCUUUPPPAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDAAA FFFOOORRRÇÇÇAAA DDDEEE
TTTRRRAAABBBAAALLLHHHOOO
Gráfico 30- Percentual de ocupação da força de trabalho familiar, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil
Gráfico 31 – Percentual de famílias que tiveram algum membro se assalariando fora da
UPF, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre, Brasil
Obs.: FTFO – Força de Trabalho Familiar Ocupada; FTFO+ - Utilização da Força de Trabalho
Familiar Além da Disponibilidade
45
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222777... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO
EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO ––– LLLIIINNNHHHAAA DDDEEE DDDEEEPPPEEENNNDDDÊÊÊNNNCCCIIIAAA DDDOOO
MMMEEERRRCCCAAADDDOOO
Gráfico 32 - Linha de Dependência do Mercado, P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-
Brasil
Obs:MBF – Margem Bruta Familiar; LDM – Linha de Desenvolvimento do Mercado
46
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 3334 - Composição da Linha de Dependência do Mercado, P.A Moreno Maia,
2005/2006, Acre-Brasil
Obs.: BCC-M – Bens Comprados no Mercado; BCC-S – Serviços Comprados no Mercado; CF
– Custo Fixo
47
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222888... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO
EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO ––– RRREEENNNDDDAAA BBBRRRUUUTTTAAA TTTOOOTTTAAALLL vvvsss...
LLLIIINNNHHHAAA DDDEEE DDDEEEPPPEEENNNDDDÊÊÊNNNCCCIIIAAA DDDOOO MMMEEERRRCCCAAADDDOOO
Gráfico 35 - Relação entre Renda Bruta Total (RB+RA+RT), Custo Total (CT) e Linha
de Dependência do Mercado (LDM), P.A Figueira, 2005/2006, Acre-Brasil
Obs.: LDM – Linha de Dependência do Mercado; CT – Custo Total; RT – Renda de Transferências
Governamentais; RA – Renda de Assalariamento
48
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
222999... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO
EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO ––– GGGEEERRRAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDEEE RRREEENNNDDDAAA BBBRRRUUUTTTAAA
Tabela 8 – Evolução da Geração de Renda Bruta por linha de exploração, P.A Moreno
Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
Linha de Exploração Geração de Renda Bruta (%)
P.A. Moreno Maia
Agricultura 56.986, 51%
BANANA 32.270, 29%
MACAXEIRA 18.936, 17%
MILHO 3.980, 4%
Outros 1.800, 2%
Criações 52.342, 47% CRIAÇÃO DE BOIS/Leite/Queijo 43.764, 39%
CRIAÇÃO DE AVES/Ovos 6.868, 6%
Outros 1.710, 2%
Extrativismo 1.650, 1%
CARVÃO 900, 1%
CASTANHA 750, 1%
49
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
333000... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO
EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO ––– PPPRRRIIINNNCCCIIIPPPAAAIIISSS PPPRRROOODDDUUUTTTOOOSSS
Tabela 9 – Evolução do desempenho econômico dos principais produtos, P.A Moreno
Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
Linha de Exploração MBF/Qh/d
(R$) MBF/RB IEE
Custo
Unitário
(R$)
Preço
(R$) Qtde Pict
BANANA 90,53 0,96 2,13 1,88 4,00 600,00 171,895
FARINHA DE MANDIOCA 6,50 0,69 0,37 2,53 0,80 1.000,00 5470,69
MILHO 6,64 0,85 0,15 2,75 0,40 1.500,00 6743,95
CRIAÇÃO DE BOIS 54,57 0,82 0,80 376,40 280,00 4,50 5,23939
CRIAÇÃO DE AVES 32,63 0,90 1,18 15,78 10,00 42,50 39,0464
CASTANHA 26,99 0,88 0,90 11,39 10,00 37,50 40,5621 Obs.: MBF/Qh/d - Remuneração diária da força de trabalho familiar; MBF - Margem Bruta Familiar; RB - Renda
Bruta; IEE - Índice de Eficiência Econômica; S - Solteira
50
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
333111... SSSIIITTTUUUAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOO DDDEEESSSEEEMMMPPPEEENNNHHHOOO
EEECCCOOONNNÔÔÔMMMIIICCCOOO DDDAAASSS UUUNNNIIIDDDAAADDDEEESSS DDDEEE PPPRRROOODDDUUUÇÇÇÃÃÃOOO
Tabela 10 – Desempenho Econômico mediano por UPF, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil
Indicadores Econômicos Unidade Agricultura
RB R$/mês 304,17
RL R$/mês 78,18
MBF R$/mês 184,34
AC R$/mês 176,42
NV R$/mês 333,17
IEE und. 0,54
MBF/RB und. 0,82
MBF/Qh/d R$/dia 21,57
Obs.: Resultados medianos por UPF; RB – Renda Bruta; RL – Renda
Líquida; MBF – Margem Bruta Familiar; AC – Autoconsumo; NV –
Nível de Vida; IEE – Índice de Eficiência Econômica; - MBF/Qh/d -
Índice de Remuneração da Força de Trabalho Familiar
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Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
333222... ÍÍÍNNNDDDIIICCCEEE DDDEEE DDDEEESSSEEENNNVVVOOOLLLVVVIIIMMMEEENNNTTTOOO
FFFAAAMMMIIILLLIIIAAARRR RRRUUURRRAAALLL (((IIIDDDFFF---RRR))) --- RRREEESSSUUULLLTTTAAADDDOOOSSS
Gráfico 36 - Índice de Desenvolvimento Familiar Rural (IDF-R) e seus componentes,
P.A Moreno Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
Obs.: ID – Índice de Desenvolvimento Infantil; IT – Índice de Acesso ao Trabalho; IA – Índice
de Condições Ambientais; IV – Índice de Ausência de Vulnerabilidade; IH – Índice de
Condições Habitacionais; IE – Índice de Acesso ao Ensino; IC - Índice de Acesso ao
Conhecimento Profissional e Tradicional; IR - Índice de Disponibilidade de Recurso; IDF-R –
Índice de Desenvolvimento Familiar Rural
52
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
333333... AAAVVVAAALLLIIIAAAÇÇÇÃÃÃOOO EEESSSTTTRRRAAATTTÉÉÉGGGIIICCCAAA ---
RRREEESSSUUULLLTTTAAADDDOOOSSS
Gráfico 37 – Percentual de UPFs que têm o dobro de vantagens em relação às
desvantagens de ativos e capacitações competitivas, P.A Moreno Maia, 2005/2006,
Acre-Brasil
Gráfico 38 – Principais desvantagens competitivas relatadas por UPF (%), P.A Moreno
Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
53
Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
Gráfico 39 – Principais Vantagens competitivas relatadas por UPF (%), P.A Moreno
Maia, 2005/2006, Acre-Brasil
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Zoneamento Econômico Ambiental e Cultural de Rio Branco/AC – Maio de 2008
333444... BBBIIIBBBLLLIIIOOOGGGRRRAAAFFFIIIAAA BBBÁÁÁSSSIIICCCAAA
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